A importância da boa alimentação à saúde

Entenda os componentes de cada alimento e adapte a sua rotina para cuidar da saúde.
Publicado em: 28 de junho de 2018  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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A rotina diária pode ser corrida, imprevisível e bastante puxada, mas existe a certeza de que a fome vai aparecer em algum momento – por ser uma necessidade fisiológica e também um hábito prazeroso ao ser humano. É importante atender ao pedido do corpo/mente, e muitas vezes por falta de tempo ingerimos alimentos prejudiciais à saúde, pois são opções mais rápidas e acessíveis.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), na última década o aumento de obesidade foi de 60%1. A convivência das pessoas com fast-foods, comidas industrializadas e até mesmo dietas restritivas mostra que a nossa relação com a alimentação já passou por diversas fases1. A melhor forma para atender às necessidades do nosso corpo é saber o que estamos ingerindo, e a função de cada componente no nosso organismo.

Carboidratos: são encontrados em massas, cereais, pães e doces, e fontes de energia para o corpo. O ideal é optar pelos carboidratos com alto teor de fibras como milho, ervilha, feijão, batata doce, pinhão e mandioca2;
Proteínas: reduzem a pressão arterial, influenciam funções físicas e cognitivas e tem ação antibacteriana. Encontradas em carnes, leites e ovos3;
Lipídios: fornecem energia alimentar e vitaminas A, D, E e K, além de reestruturar os tecidos4;
Fibras: as fibras são responsáveis pelo bom funcionamento do intestino, além de auxiliar no controle de diabetes e na área cardiovascular. Os alimentos que mais contém fibras são o feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, chia, linhaça e frutas como goiaba, maçã, pêra e abacate5;
Minerais: reduzem o risco de osteoporose e fortalecem o sistema imunitário. Alguns exemplos são o cálcio e magnésio3.

Existem alguns hábitos que ajudam a manter uma alimentação adequada2:

    • Consumir alimentos variados e fazer cerca de quatro refeições por dia;
    • Não pular refeições;
    • Fazer exercícios físicos todos os dias, nem que seja uma caminhada diária;
    • Ingerir frutas no dia a dia;
    • Reduzir o consumo de açúcar;
    • Evitar alimentos com muito sódio como comidas industrializadas com o objetivo de reduzir a ingestão do sal;
    • Optar por temperos naturais como alho, salsinha e cebolinha;
    • Substituir o uso de óleo de soja por azeite;
    • Ingerir bastante água ao longo do dia.



 

 

 

 

 

 

Fontes: 1. ANAD – Associação Nacional de Atenção ao Diabetes – Dia Mundial da alimentação: oportunidade de alerta sobre a relação com a comida. 2. SICHIERI, Rosely; COITINHO, Denise S.; MONTEIRO, Josefina B.; COUTINHO, Walmir F. Recomendações de Alimentação e Nutrição Saudável para a População Brasileira. 1999. 3. MARTINS F, Pinho O, Ferreira IMPLVO. Alimentos funcionais: conceitos, definições, aplicações e legislação. 4. LOPES, Aline C.S., CAIAFFA, Waleska T.; SICHIERI, Rosely; MINGOTI, Sueli A.; LIMA-COSTA, Maria F. Consumo de nutrientes em adultos e idosos em estudo de base populacional: Projeto Bambuí. 2004. 5. ANAD – Associação Nacional de Atenção ao Diabetes – Alimentos ricos em fibras: como as fibras agem no organismo.
Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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