background image

 
 
 
 

 

  

 

 

 

 

 

Acetilcisteína 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Xarope 

20 mg/ml e 40mg/ml 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

acetilcisteína 

Medicamento genérico  Lei nº 9.787, de 1999. 

APRESENTAÇÃO 

Xarope 20mg/mL: embalagem contendo 1 frasco com 120 mL + copo dosador. 

Xarope 40 mg/mL: embalagem contendo 1 frasco com 120 mL + copo dosador. 

 

USO ORAL 

 

USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS. 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada mL do xarope pediátrico (20mg/mL) contém: 

acetilcisteína .............................................................................................................. ......................................................................... 20mg 

excipientes* q.s.p. ............................................................................................................................................. .................................. 1 mL 

Excipientes:  carmelose,  edetato  dissódico,  benzoato  de  sódio,  sacarina  sódica,  ciclamato  de  sódio,  metilparabeno,  propilparabeno, 
sorbitol, glicerol, hidróxido de sódio, essência de framboesa líquida hidrossolúvel, álcool etílico e água purificada. 

 

 

USO ADULTO  

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada mL de xarope contém: 

Acetilcisteína .................................................................................................................................................... ............................... 40 mg 

excipientes* q.s.p. ................................................................................................ .............................................................................. 1 ml 

 

Excipientes:  carmelose,  edetato  dissódico,  benzoato  de  sódio,  sacarina  sódica,  ciclamato  de  sódio,  metilparabeno,  propilparabeno, 
sorbitol, glicerol, hidróxido de sódio, essência de morango líquida hidrossolúvel, álcool etílico e água purificada. 

 

Conteúdo de sorbitol e sacarina sódica: 

 

 

USO 

 

Apresentação 

Quantidade por mL do xarope: 

sorbitol 

sacarina sódica 

PEDIÁTRICO 

(Crianças acima de 2 anos) 

Xarope 20 mg/mL 

194,33mg 

4,00mg 

ADULTO 

Xarope 40mg/mL 

194,33mg 

4,00mg 

 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE                                                                                              

 

  
1.INDICAÇÕES 
Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como: bronquite crônica 
e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite aguda, pneumonia, colapso pulmonar/atelectasia e fibrose 
cística/mucoviscidose. Também é indicado como antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol. 
 
 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

2.RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Bronquite aguda 
Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de acetilcisteína 200 mg 3x/dia 
via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215 pacientes com bronquite aguda. Os participantes foram divididos em três 
grupos de acordo com a presença ou ausência de doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols, 1980). Os parâmetros avaliados (volume 
e  viscosidade  da  secreção  respiratória,  intensidade  da  tosse  e  pico  de  fluxo  expiratório)  evidenciaram  resultados  favoráveis  ao  uso  de 
acetilcisteína de modo significativo, em especial no grupo de participantes com bronquite aguda sem doença respiratória crônica prévia. 
Ressalta-se entre os dados do estudo o aumento inicial e transitório significativo de secreção respiratória entre os pacientes que utilizaram 
acetilcisteína. Entre os pacientes tratados apenas com antibióticos no grupo placebo, houve declínio gradual do volume de secreção desde 
o início do tratamento. Isso reforça a hipótese do efeito positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de acetilcisteína 
(Brocard H. e cols, 1980). 
 
Bronquite crônica 
Pacientes  com  bronquite  crônica  foram  avaliados  em  um  estudo  multicêntrico,  prospectivo  randomizado,  duplo-cego  e  controlado  por 
placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros estudados foram: quantidade e viscosidade da secreção respiratória, 
dificuldade de expectoração, intensidade da tosse e episódios de exacerbação em um período de 6 meses. Os resultados positivos foram 
estatisticamente significantes em favor do grupo que usou acetilcisteína 200 mg 2x/dia formulação granulada via oral em todos os itens 
analisados (Multicenter Study Group, 1980).  
Um outro estudo foi realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou 1392 pacientes (por 
protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de acetilcisteína 200 mg 3x/dia formulação granulada via oral por 2 meses. Foram 
analisados viscosidade e aspecto da secreção respiratória, dificuldade de expectoração e intensidade da tosse (Tattersall A. B. e cols, 1983). 
Após 2 meses de tratamento com acetilcisteína, observou-se uma melhoria na viscosidade da expectoração em 80% dos casos, do caráter 
da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em 74% e da gravidade da tosse em 71%. Os resultados confirmam a eficácia da 
acetilcisteína  sobre  os  parâmetros  relacionados  com  a  hipersecreção  brônquica.  Para  além  de  toda  a  sintomatologia  clínica  referida,  o 
desenvolvimento  da  bronquite  crônica  é  frequentemente  associado  à  existência  de  exacerbações  agudas  recorrentes  do  seu  processo 
brônquico, as quais determinam um agravamento da referida sintomatologia (Tattersall A. B. e cols, 1983). 
A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem bronquite crônica, 19 fumantes 
com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não fumantes saudáveis, através de broncoscopia e cultura de escovado 
brônquico com escova protegida. O uso de acetilcisteína por via oral foi considerado na análise. Não se verificou diferença estatisticamente 
significante em faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre os grupos. Entre os fatores analisados, o uso 
de acetilcisteína via oral foi o único fator independente a influenciar os resultados bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução 
crônica das vias aéreas em uso de acetilcisteína via oral teve uma porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas 
positivas quando comparado ao mesmo grupo que não fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994). 
 
A acetilcisteína na pediatria   
A acetilcisteína em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Este estudo avaliou 
a acetilcisteína via oral em 50 crianças com infecção aguda das vias respiratórias. Além do tratamento com antibiótico, as crianças recebiam 
acetilcisteína via oral na forma granulada com dose ajustada para idade (100 mg até 2 anos, 200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg acima de 4 
anos) ou placebo por 6 dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes dos parâmetros estudados (febre, ruídos respiratórios 
e tosse) em favor do uso da acetilcisteína (Biscatti G. e cols, 1972).   
Dentro do programa de desenvolvimento clínico, vários estudos examinaram a eficácia e a segurança da acetilcisteína oral em pacientes 
pediátricos.   
Miranda Ribeiro et al. estudaram o uso de acetilcisteína oral no tratamento de doenças brônquicas em pacientes pediátricos, utilizando um 
desenho de estudo aberto e não comparativo. Oitenta pacientes foram estudados. A média de idade foi de 2,9 anos (23 dias a 11 anos). A 
acetilcisteína foi administrada por via oral em 10-50 mg / kg / dia em 2 a 3 doses divididas por 7 a 110 dias (duração média de 26,7 dias). 
Resultados clínicos excelentes ou bons foram obtidos em 59 pacientes (88% da população avaliável) e bons resultados radiológicos em 55 
pacientes  (82%).  Os  resultados  clínicos  e  radiológicos  indicaram  que  a  acetilcisteína  oral  foi  muito  útil  no  tratamento  de  pacientes 
pediátricos com doenças respiratórias (Miranda Ribeiro et al., 1980).   
Nikolic avaliou a influência da acetilcisteína nas funções respiratórias em um estudo realizado em 20 pacientes de 3 a 14 anos com bronquite 
aguda recorrente. Antibióticos foram usados apenas na fase aguda da bronquite febril e nenhuma outra droga foi administrada d urante o 
tratamento com acetilcisteína, que foi administrada por via oral por 4 dias na dose de 100 ou 200 mg t.i.d. dependendo da idade. Alguns 
pacientes  realizaram  espirometria,  mas  alguns  não  cooperaram  e  foram  observados  apenas  clinicamente.  Os  resultados  obtidos  com 
acetilcisteína mostraram que a duração da inflamação catarral da garganta e os sinais clínicos de bronquite foram encurtados. A remoção 
do muco com acetilcisteína ajuda a curar o processo catarral. Após 4 dias de tratamento com acetilcisteína, os valores de capacidade vital 
e fluxo de ar pulmonar voltaram ao normal em pacientes com bronquite catarral simples ou recorrente e permaneceram inalterados  em 
pacientes com alergia brônquica (Nikolic P. et al., 1980).   
Rudnik et al. realizaram 3 ensaios não controlados para avaliar a eficácia e segurança da acetilcisteína oral (50 mg b.i.d. a 200 mg t.i.d.) 
por 4 semanas em 58 crianças com doença pulmonar crônica. Em particular, o primeiro estudo avaliou os achados clínicos do tórax e a 
radiografia  de  tórax  em  46  crianças  com  idade  entre  2  meses  e  12  anos.  Efeitos  favoráveis  foram  obtidos  em  41  crianças,  com 
desaparecimento dos sintomas clínicos em 17 e melhora em 24 crianças.  
 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

O desaparecimento ou redução dos achados patológicos na radiografia de tórax também foram relatados em 15 casos.  
Apenas em 5 crianças nenhuma melhora foi observada (Rudnik J. et al., 1980).   
Szekely tratou 20 crianças de 6 a 12 anos com bronquite crônica comprovada broncoscopicamente com 100 mg t.i.d. acetilcisteína por 37 
dias. Durante o estudo, nenhum outro medicamento foi administrado, exceto em caso de febre com antitérmicos. A tosse desapareceu em 
todos os pacientes no final da primeira semana de tratamento. A regressão da inflamação da membrana mucosa em 10 pacientes e a cessação 
da hipersecreção em 2 pacientes confirmaram a eficácia terapêutica da acetilcisteína oral (Szekely E. et al., 1980).

 

 
Intoxicação por paracetamol 

Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da acetilcisteína sobre o fígado dos pacientes intoxicados por paracetamol 
(Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981; Rumack B.H. e cols, 1981; Harrison P.H. e cols, 1990, Ibrahim, 2013). 
Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de 2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os pacientes foram tratados com 
uma dose oral inicial de 140mg/kg de acetilcisteína seguida por doses de 70 mg/kg a cada 4 horas por 3 dias. Hepatoxicidade foi verificada 
em  6,1%  dos  pacientes  que  tiveram  o  esquema  de  tratamento  de  acetilcisteína  por  via  oral  iniciado  até  10  horas  após  a  ingestão  de 
paracetamol e em 26,4% dos pacientes quando a acetilcisteína foi iniciada entre 10 e 24 horas. Entre os pacientes de alto risco que tiveram 
o esquema de acetilcisteína iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de paracetamol, 41% desenvolveram hepatoxicidade. Quando 
iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a acetilcisteína exerceu efeito hepatoprotetor independente da concentração sérica de 
paracetamol (Smilkstein MJ. e cols, 1988). 
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123 pacientes com exacerbação aguda 
de DPOC. Duas doses de acetilcisteína foram utilizadas (1200 mg/dia e 600 mg/dia) com o objetivo principal  de avaliar a proporção de 
pacientes com proteína C reativa (PCR) em níveis normais após 10 dias de tratamento. (Zuin R. e cols, 2005). 
Entre  os  pacientes  com  PCR  em  níveis  aumentados,  uma  maior  proporção  estatisticamente  significante  de  pacientes  que  tomaram 
acetilcisteína tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O uso de 1200 mg/dia de acetilcisteína foi mais eficaz que o 
uso de 600 mg/dia. Ambas as dosagens foram mais eficazes que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de 
fluxo expiratório. É especulado que o efeito de acetilcisteína nos marcadores inflamatórios pode ser devido às propriedades mucolítica e 
antioxidante (Zuin R. e cols, 2005). 
 
Fibrose Cística 
Pacientes  com  fibrose  cística  foram  avaliados  em  um  estudo  aberto  com  76  pacientes  entre  crianças  e  adultos.  Este  estudo  analisou  a 
utilização de acetilcisteína via oral em doses variadas de acordo com a idade após a utilização de acetilcisteína inalatória por pelo menos 1 
ano (Stephan U. e cols, 1980). 
Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e percentis de peso e altura. Concluiu-
se que após a troca da via de administração da acetilcisteína de inalatória para oral: 
-Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados; 
-A acetilcisteína via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando eficaz; 
-Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não inferior; 
-A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor custo e ausência dos eventos adversos 
comuns às medicações de uso inalatório. 
 
3.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Farmacodinâmica 

O  princípio  ativo  do  medicamento  é  a  acetilcisteína,  que  exerce  intensa  ação  mucolítico-fluidificante  das  secreções  mucosas  e 
mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteicos e os ácidos nucléicos que dão viscosidade ao escarro e às outras secreções, 
além de melhorar a depuração mucociliar. Estas atividades tornam acetilcisteína particularmente adequado para o tratamento das afecções 
agudas  e  crônicas  do  aparelho  respiratório  caracterizadas  por  secreções  mucosas  e  mucopurulentas  densas  e  viscosas  (Sheffner,  1963 
Sheffner, 1964; Thomas, 1966; Ziment, 1988; Tse, 2014). 
Além  disso,  a  acetilcisteína  exerce  ação  antioxidante  direta,  sendo  dotada  de  um  grupo  tiol  livre  (-SH)  nucleofílico  em  condições  de 
interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes (Park, 2015; Tse, 2014; Aruoma, 1989; Dekhuijzen, 2004; Aldini, 
2018; Zhang, 2018; Cazzola, 2017). De particular interesse é a recente demonstração de que a acetilcisteína protege a alfa-1-antitripsina, 
enzima  inibidora  da  elastase,  de  ser  inativada  pelo  ácido  hipocloroso  (HClO),  potente  agente  oxidante  que  é  produzido  pela  enzima 
mieloperoxidase dos fagócitos ativados (Repine, 1997; Cotgreave, 1997). A estrutura da sua molécula lhe permite, além disso, atravessar 
facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a acetilcisteína é desacetilada, ficando assim disponível a L-cisteína, aminoácido 
indispensável  para  a  síntese  da  glutationa  (GSH)  (Bridgeman,  1991).  O  GSH  é  um  tripeptídio  extremamente  reativo  que  se  encontra 
difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais e é essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade 
da  morfologia  celular,  pois  é  o  mecanismo  mais  importante  de  defesa  intracelular  contra  os  radicais  oxidantes  (tanto  exógenos  como 
endógenos) e contra numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o paracetamol  (Tse, 2014; Dawson, 1984). 
 
 
 
 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
O  paracetamol  exerce  sua  ação  citotóxica  pelo  empobrecimento  progressivo  de  GSH.  A  acetilcisteína  desempenha  seu  principal  papel 
mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a acetilcisteína é um antídoto específico para 
intoxicação por paracetamol (Atkuri, 2007; Burgunder, 1989). 
 

Farmacocinética  

Absorção 
Em  humanos,  a  acetilcisteína  é  completamente  absorvida  após  administração  oral  (Dekhuijzen,  2006;  De  Caro,  1989).  Devido  ao 
metabolismo na parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína ingerida oralmente é muito baixa 
(cerca de 10%) (Dekhuijzen, 2006; De Caro, 1989; Borgstrom, 1986; Olsson, 1988). Não foram referidas diferenças entre as várias formas 
farmacêuticas (De Caro, 1989; Holdiness, 1991). Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima 
no  plasma  é  obtida  entre  duas  e  três  horas  após  a  administração  e,  os  níveis  permaneceram  elevados  por  um  período  de  24  horas 
(Dekhuijzen, 2006; Rodenstein, 1978). 
 
Distribuição 
A  acetilcisteína  é  distribuída  tanto  na  forma  não  metabolizada  (20%)  quanto  na  metabolizada  -  ativa  (80%)  e,  pode  ser  encontrada 
principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas (Bridgeman, 1991; Pharmacokinetics, Internal Report). 
O volume de distribuição da acetilcisteína varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4 horas da administração 
da dose e cai para 20% em 12 horas (Borgstrom, 1986; Olsson, 1988; Holdiness, 1991). 
 
Metabolismo / Biotransformação 
A acetilcisteína passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a  administração oral (De Caro, 1989).O 
composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a acetilcisteína e a cisteína compartilham 
a mesma via metabólica (Sjodin, 1989). 
 
Excreção 
O  clearance  renal pode  representar  cerca  de  30%  do  clearance  total  do  organismo.  Após  a  administração oral  a  meia vida  terminal de 
acetilcisteína total é de 6,25 .(4,59 a 10,6) horas (Martindale, 2021; Olsson, 1988). 
 
Linearidade / não Linearidade 
A farmacocinética da acetilcisteína é proporcional à dose administrada no intervalo de doses entre 200-3200 mg / m2 para a área sob a 
curva de concentração plasmática / tempo (AUC) e Cmax (Pendyala, 1995). 
 
Dados Pré Clínicos 
Os  dados  não  clínicos não  revelam  riscos  especiais  para  o  ser  humano,  segundo  estudos  convencionais  de  farmacologia  de  segurança, 
toxicidade  de  dose  repetida,  genotoxicidade  e  toxicidade  para  a  reprodução  e  desenvolvimento  (Acute  Toxicity,  12-week,  52-week, 
Mutagenicity  Evaluation  of  NAC,  Reverse  mutation  in  Salmonella  typhimurium,  Mutation  in  L5178Y  TK+/-  mouse  lymphoma  cells, 
Internal Report). Tratamento com altas doses em ratas grávidas e os coelhos não revelaram evidência de fertilidade feminina prejudicada 
ou dano ao feto devido à acetilcisteína (Mutagenicity Evaluation of NAC, Reverse mutation in Salmonella typhimurium, Internal Report). 
O tratamento de ratos machos por 15 semanas com acetilcisteína em uma dose oral considerada suficientemente em excesso em comparação 
com a dose humana recomendada não afetou a fertilidade ou o desempenho reprodutivo geral dos animais (28-Week Toxicity, Internal 
Report). 
 
4.CONTRAINDICAÇÕES 

Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida à acetilcisteína e/ou demais componentes 
de sua formulação. 
 
Não há contraindicações para o tratamento de overdose de paracetamol com acetilcisteína. 
Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos. 

 
 
 
 
 
 
 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

5.ADVERTÊNCIA E PRECAUÇÕES 
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no mesmo. 
É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica ou histórico de úlcera, especialmente no caso de administração 
concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito irritativo à mucosa gástrica. 
A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume. 
Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas de 
drenagem de secreção. 
 
Uso em idosos 

Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais. 
 
Uso pediátrico 

Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às características fisiológicas das vias 
aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada. Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças 
com menos de 2 anos de idade.   

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos. 

Pacientes portadores de asma brônquica 

Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a acetilcisteína imediatamente e iniciar 
tratamento adequado. 
A acetilcisteína pode afetar moderadamente o metabolismo da histamina, portanto deve-se ter cautela quando administrar o produto para 
tratamento  a  longo  prazo  em  pacientes  com  intolerância  à  histamina,  uma  vez  que  os  sintomas  de  intolerância  podem  ocorrer  (dor  de 
cabeça, rinite vasomotora e prurido). 
O paciente que utiliza a acetilcisteína pode dirigir e operar máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do 
paciente. 
 
Gravidez e lactação 
 

Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais não sugerem nenhum 
efeito nocivo, direto ou indireto na toxicidade reprodutiva. 
Como medida de precaução é preferível evitar o uso de acetilcisteína durante a gravidez. 
Não há informações disponíveis sobre o efeito da acetilcisteína na fertilidade humana. Estudos em animais não indicaram efeitos nocivos 
com efeito à fertilidade em humanos nas dosagens recomendadas. 
Não há informações disponíveis sobre a excreção de acetilcisteína e seus metabólitos pelo leite materno. 
O risco para o lactente não deve ser excluído.   
O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.  
O risco para a criança amamentada não deve ser excluído. 

Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: a acetilcisteína em apresentação de uso oral pediátrico e adulto contém sódio. 
 
A  acetilcisteína  20mg/mL  e  40mg/mL  contém  sorbitol.  Estas  apresentações  não  devem  ser  utilizadas  em  pacientes  com  intolerância 
hereditária à frutose. Esta apresentação deve ser utilizada com cautela por pacientes diabéticos. 
 
A  acetilcisteína  20mg/mL  e  40mg/mL  contém  p-hidroxibenzoato  (metilparabeno  e  propilparabeno).  Estas  substâncias  podem  causar 
reações alérgicas (possivelmente tardias). 
 
 
6.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. 
A acetilcisteína não deve ser administrada concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo tussígeno pode levar 
ao acúmulo de secreções brônquicas. 
O uso de carvão (Chamberlain, 1993; Klein-Schwartz, 1981; Renzi, 1985) ativado pode reduzir o efeito da acetilcisteína. 
Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada. 
 
 
 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos in vitro onde as substâncias foram misturadas 
diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou 
depois da administração (Parry, 1977; Martindale, 2021; Lawson, 1965; Meyler´s Side Effect Drugs; Goswami, 2010). 
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e, aumento da dilatação da artéria temporal. 
Se  houver  necessidade  de  tratamento  concomitante  com  nitroglicerina  e  acetilcisteína,  os  pacientes  devem  ser  monitorados,  pois  pode 
ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias (Ardissino, 1997). 
O uso concomitante de acetilcisteína e carbamazepina podem resultar em níveis subterapêuticos de carbamazepina. 
 
Alterações de exames laboratoriais 

A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também, no teste  de cetona na 
urina (DRUGDEX® Acetylcysteine, 2015; Holcombe, 1994). 
 
Interações com alimentos 

Até o momento não foi relatada interação entre acetilcisteína e alimentos. Não há nenhuma indicação sobre a administração do  produto 
antes ou após as refeições. 
 
7.CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade. 
 
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

Após aberto, o medicamento é válido por 14 dias. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 
A acetilcisteína 20mg/mL apresenta-se na forma de xarope límpido incolor, leve odor sulfúreo, aroma de framboesa e isento de partículas 
estranhas.  
 
A acetilcisteína 40mg/mL apresenta-se na forma de xarope límpido incolor, leve odor sulfúreo, aroma de morango e isento de partículas 
estranhas. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
 
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 

 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
 
A acetilcisteína deve ser administrado somente por via oral. 
 
Posologia 
De maneira geral a posologia de acetilcisteína é de 9 a 15 mg/kg/dia. 
Nas formas agudas, o período de tratamento é de 5 a 10 dias; nas formas  crônicas, pode-se dar continuidade ao tratamento por alguns 
meses, a critério médico. 
As doses descritas a seguir poderão ser aumentadas até o dobro a critério médico. 

- Afecções pulmonares 

Pediátrico (crianças acima de 2 anos)  

 

 

 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

Adultos:  

A acetilcisteína – xarope 40 mg/mL, conforme as seguintes recomendações: 
 

Apresentação 

Dose 

Frequência 

Xarope 40 mg/mL 

600 mg (15 mL) 

1 vez ao dia, de preferência à noite 

 
 
Indicações específicas para adultos e pediátrico: 
 
-Complicação Pulmonar da Fibrose Cística 
Adultos: 200 mg (5 mL de xarope) a 400 mg (10 mL de xarope) a cada 8 horas;  
Crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (10 mL de xarope pediátrico) a cada 8 horas; 
A critério médico, estas doses acima podem ser aumentadas até o dobro. 
 
 
-Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol 

Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão do agente tóxico, seguidas 
de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3 dias. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 

A acetilcisteína é bem tolerada, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas. 
Os  eventos  adversos  mais  frequentemente  associados  com  a  administração  oral  de  acetilcisteína  são  gastrointestinais.  Reações  de 
hipersensibilidade  incluindo  choque  anafilático,  reação  anafilática/  anafilactóide,  broncoespasmo,  angioedema,  rash  e prurido  tem  sido 
reportados com menor frequência. 
 

Reações incomuns (> 1/1.000 e <1/100): hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito, diarreia, estomatite, dor 
abdominal, náusea, urticária, erupção cutânea, angioedema, prurido, pirexia (aumento da temperatura corpórea), e hipotensão. 
 
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): broncoespasmo, dispneia e dispepsia. 
 
Reações muito raras (<1/10.000): choque anafilático, reação anafilática/ anafilactóide e hemorragia. 
 
Reação com frequência desconhecida: edema de face. 

 

Em casos muito raros foi relatada a ocorrência de reações cutâneas graves, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de Lyell, com 
relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de pelo menos uma droga co-
suspeita na provocação da síndrome muco-cutânea relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração 
na pele ou em membranas mucosas, e a acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente. Também já foi descrita redução da agregação 
plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado clínico desta alteração ainda não está estabelecido. 
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico. 
 
Notificação de Evento Adverso 
Para  a  avaliação  contínua  da  segurança  do  medicamento  é  fundamental  o  conhecimento  de  seus  eventos  adversos.  Notifique  qualquer 
evento adverso a Central de Atendimento Eurofarma. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 
Os voluntários saudáveis receberam 11,2 g de acetilcisteína por dia durante três meses sem quaisquer efeitos indesejáveis graves. Doses 
orais de até 500 mg de acetilcisteína/kg de peso corporal foram toleradas sem quaisquer sintomas de intoxicação (Pendyala, 1995; Miller, 
1983). 
A superdosagem pode causar sintomas gastrintestinais, como náuseas, vômitos e diarreia. Não há antídoto específico para a acetilcisteína 
e o tratamento é sintomático. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica. 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1294 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete Aparecida Dias Assi - CRF-SP 41.116 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 11/03/2022.  

 

PARA 20mg/mL: 

 

Fabricado por: 

GEOLAB INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S/A 

CNPJ: 03.485.572/0001-04 

VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS GO 

Indústria Brasileira 

 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 - Itapevi - SP 

CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

PARA 40mg/mL: 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi - SP 

CNPJ 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
12-week toxicity study in the rat on N-acetyl-L-cysteine administered by oral route. Internal report. Zambon S.p.A. Milan (Italy). 
 
28-week toxicity study in male and female rats and fertility study in the male rat with N-Acetyl-L-Cysteine administered by oral route. 
Internal report. Zambon S.p.A Milano (Italy) 
 
52-week toxicity study of N-acetyl-L-cysteine by oral route to dogs. Internal report. Zambon S.p.A. Milan (Italy). Acute toxicity study of 
N-Acetyl-cysteine in rats and mice. Internal report. Zambon S.p.A. Milan (Italy). 
Aldini G, Altomare A, Baron G, Vistoli G, Carini M, Borsani L, Sergio F. N-Acetylcysteine as an antioxidant and disulphide breaking 
agent: the reasons why. Free radical research. 2018 Jul 3;52(7):751-62. 
 
Ardissino D, Merlini PA, Savonitto S, Demicheli G, Zanini P, Bertocchi F, Falcone C, Ghio S, Marinoni G, Montemartini C, Mussini A. 
Effect of transdermal nitroglycerin or N-acetylcysteine, or both, in the long-term treatment of unstable angina pectoris. J Am Coll Cardiol. 
1997 Apr;29(5):941- 7. 
  
Aruoma OI, Halliwell B, Hoey BM, Butler. The antioxidant action of N-Acetylcysteine: its reaction with hydrogen peroxide, hydroxyl 
radical, superoxide and hypochlorous acid. Free Radical Biol Med, 1989; 6: 593-597. 
 
Atkuri  KR,  Mantovani  JJ,  Herzenberg  LA  and  Herzenberg  LA.  N-Acetylcysteine  -  a  safe  antidote  for  cysteine/glutathione  deficiency, 
Current Opinion in Pharmacology 2007, 7: 355-359. 
 
Biscatti G, et al. Ricerca controllata sugli effetti clinici dell acetilcisteine per via orale nelle infezione respiratorie in pediatria. Minerva 
Pediatr. 1972 Jul 28;24 (26):1075-84. 
 
Borgstrom L, Kagedal B, Paulsen O. Pharmacokinetics of N-Acetylcysteine in man. Eur J Clin Pharmacol 1986; 31:217-222. 
 
Bridgeman MM, Marsden M, MacNee W, Flenley DC, Ryle AP. Cysteine and glutathione concentrations in plasma and bronchoalveolar 
lavage fluid after treatment with N-Acetylcysteine. Thorax 1991; 46(1):39-42. 
 
Brocard H, Charpin J, Germouty J. Multicenter, double-blind study of oral acetylcysteine vs. placebo. Eur J Respir Dis Suppl. 1980; 111:65-
9. 
 
Burgunder  JM,  Varriale  A,  Lauterburg  BH.  Effect  of  N-Acetylcysteine  on  plasma  cysteine  and  glutathione  following  paracetamol 
administration. Eur J Clin Pharmacol 1989; 36:127-131. 
 
Cattermole GN. Should N-acetylcysteine be administered orally or intravenously for the treatment of paracetamol overdose?.Hong Kong 
Journal of Emergency Medicine. 2009 Apr;16(2):106-16. 
 
Cazzola  M,  Calzetta  L,  Facciolo  F,  Rogliani  P,  Matera  MG.  Pharmacological  investigation  on  the  anti-oxidant  and  anti-inflammatory 
activity of N- acetylcysteine in an ex vivo model of COPD exacerbation. Respir Res. 2017 Jan 24;18(1):26. 
 
Cazzola M, Calzetta L, Page C, Jardim J, Chuchalin AG, Rogliani P, Matera MG. Influence of N-acetylcysteine on chronic bronchitis or 
COPD exacerbations: a meta-analysis. Eur Respir Rev. 2015 Sep;24(137):451-61. 
 
Chamberlain  JM,  Gorman  RL,  Oderda  GM,  Klein-Schwartz  W,  Klein  BL.  Use  of  activated  charcoal  in  a  simulated  poisoning  with 
acetaminophen: a new loading dose for N-Acetylcysteine? Ann Emerg Med 1993; 22: 1398-1402. 
 
Chiew AL, Gluud C, Brok J, Buckley NA. Interventions for paracetamol (acetaminophen) overdose. Cochrane Database Syst Rev. 2018 
Feb 23;2(2):CD003328. 
 
CHM Paracetamol overdose. New guidance on use of intravenous acetylcysteine. 03 September 2012. 
 
Cotgreave IA. N-Acetylcysteine: pharmacological considerations and experimental and clinical applications. Adv Pharmacol 1997; 38:205-
27. 
 
Dauletbaev N, Fischer P, Aulbach B, Gross J, Kusche W, Thyroff-Friesinger U, Wagner TOF, Bargon J. A phase II study on safety and 
efficacy of high dose N-Acetylcysteine in patients with cystic fibrosis. Eur J Med Res 2009; 14: 352-358. 
 
Dawson  JR,  Norbeck  K,  Anundi  I,  Moldeus  P.  The  effectiveness  of  N-acetylcysteine  in  isolated  hepatocytes,  against  the  toxicity  of 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

paracetamol, acrolein, and paraquat. Arch Toxicol 1984; 55: 11-15. 
 
De Caro L, Ghizzi A, Costa R, Longo A, Ventresca GP, Lodola E. Pharmacokinetics and bioavailability of oral acetylcysteine in healthy 
volunteers. Arzneimittelforschung. 1989 Mar;39(3):382-6. 
 
Dekhuijzen  PN.  Antioxidant  properties  of  N-Acetylcysteine:  their  relevance  in  relation  to  chronic  obstructive  pulmonary  disease. 
Eur.Respir.J 2004, 23(4): 629-636. 
 
Dekhuijzen PN, van Beurden WJ. The role for N-acetylcysteine in the management of COPD. International journal of chronic obstructive 
pulmonary disease. 2006 Jun;1(2):99. 
 
Demedts M, Behr J, Buhl R,  Costabel U, Dekhuijzen R, Jansen HM, MacNee W, Thomeer M, Wallaert B, Laurent F, Nicholson AG, 
Verbeken EK, Verschakelen J, Flower CDR, Capron F, Petruzzelli S, De Vuyst P, van den Bosch JMM, Rodriguez-Becerra E, Corvasce 
G, Lankhorst I, Sardina M, Montanari M. High-dose Acetylcysteine in idhiopatic pulmonary fibrosis. N Engl J Med 2005; 353: 2229-2242. 
 
DRUGDEX® Acetylcysteine, Drug Interactions, October 2015. 
 
Goswami M. et al. N-Acetylcysteine-Mediated Modulation of Bacterial Antibiotic Susceptibility. Antimicrob. Agents Chemother. August 
2010 vol. 54 no. 8 3529-3530. 
 
 
Harrison P.H. et al: Improvement outcome of paracetamol-induced fulminant hepatic failure by late administration of acetylcysteine". The 
Lancet. June 30,1990. 
 
Holcombe BJ, Messick CR. Drug-lab interactions: implications for nutrition support. Acetylcysteine interference with urine ketone test. 
Nutr Clin Pract 1994; 9: 196-198. 
 
Holdiness MR. Clinical pharmacokinetics of N-Acetylcysteine. Clin Pharmacokinet 1991; 20: 123-134. 
 
Horowitz RS, Dart RC, Jarvie DR, Bearer CF, Gupta U. Placental transfer of N-acetylcysteine following human maternal acetaminophen 
toxicity. J Toxicol Clin Toxicol. 1997; 35:447–451. 
 
Ibrahim T, Agnihotri S, Agnihotri AK. Paracetamol toxicity-an overview. Emergency Med. 2013;3(6):1-3. 
 
Iravani J, Melville GN, Horstmann G. N-Acetylcysteine and mucociliary activity in mammalian airways. Arzneimittel Forschung 1978; 
250-259. Iversen HK. N-acetylcysteine enhances nitroglycerin-induced headache and cranial arterial responses. Clin Pharmacol Ther. 1992 
Aug;52(2):125-33. 
Jeffery  PK.  Cigarette  smoke-induced  goblet  cell  hyperplasia  and  mucosal  permeability  in  the  rat:  a  synopsis  of  the  effects  of  N-
Acetylcysteine, S- carboxymethylcysteine and budesonide. Eur Respir Rev 1992; 2: 23-26. 
 
Kanter MZ. Comparison of oral and i.v. acetylcysteine in the treatment of acetaminophen poisoning. Am J Health Syst Pharm. 2006 Oct 
1;63(19):1821- 7. 
 
Klein-Schwartz W, Oderda GM. Adsorption of oral antidotes for acetaminophen poisoning (methionine and N-Acetylcysteine) by activated 
charcoal. Clin Toxicol 1981; 18: 283-290. 
 
Lawson D et al. N.A.C. and Antibiotics in Cystic Fibrosis. Br Med J. Jan 30, 1965; 1(5430): 317. 
 
Leitner R, Zoernpfenning E, Missbichler A. Evaluation of the inhibitory effect of various drugs / active ingredients on the activity of human 
diamine oxidase in vitro. 6th Drug Hypersensitivity Meeting (DHM 6). Bern, Switzerland. 9-12 April 2014. 
 
Maintz L and Novak N. Histamine and histamine intolerance. Am J Clin Nutr 2007;85:1185-96. 
 
Martindale. 

The 

Complete 

Drug 

Reference. 

Acetylcysteine.  Latest  modification 

on 

14-May2021.

 

Available 

at https://www.medicinescomplete.com/#/content/martindale/3701-r?hspl=Acetylcysteine 

 
Meyler’s Side effects of Drugs. The International Encyclopedia of Adverse Drug Reactions and Interactions. Fifteenth Edition. MHRA. 
Paracetamol overdose: new guidance on treatment with intravenous acetylcysteine. December 2014. 
MHRA – Paracetamol overdose: simplification of the use of iv nac 
 
Miller LF, Rumack BH. Clinical safety of high oral doses of acetylcysteine. Seminars in Oncology. 1983;10(1, Suppl 1):76-85. 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
Miranda  Ribeiro  T,  Cunha  LGT,  Santos  M,  Frenkiel  S.  Treatment  of  bronchial  diseases  in  paediatrics.  Results  of  the  use  of  oral 
Acetylcysteine in 80 cases. Eur J Respir Dis 1980; 61 (Suppl 111): 136-138. 
 
Multicenter Study Group. Long-term oral acetylcysteine in chronic bronchitis. A double-blind controlled study. Eur J Respir Dis. 1980; 61 
Suppl. 111: 93-108. 
 
 
Mutagenicity evaluation of N-Acetylcysteine (NAC) in the AMES Salmonella-Microsome plate test. Internal Report. Zambon S.p.A. Milan 
(Italy) 1991. 
 
Mutation in L5178Y TK+/- mouse lymphoma cells (fluctuation method). Internal Report. Zambon S.p.A. Milan (Italy); 2002. 
 
Nikolic P, Korac D. The influence of Acetylcysteine on respiratory functions in children with recurrent bronchitis. Eur J Respir Dis 1980; 
61 (Suppl 111): 141. 
 
Olivieri D, Marsico SA, Del Donno M. Improvement of mucociliary transport in smokers by mucolitics. Eur J Resp Dis 1985, 139:142-
145. 
 
Olsson B, Johansson M, Gabrielsson J, Bolme P. Pharmacokinetics and bioavailability of reduced and oxidized N-Acetylcysteine. Eur J 
Clin Pharmacol 1988; 34:77-82. 
 
Park BK, Dear JW, Antoine DJ. Paracetamol (acetaminophen) poisoning. BMJ Clin Evid. 2015 Oct 19;2015:2101. 
 
Pendyala l, Creaven PJ. Pharmacokinetic and pharmacodynamic studies of N-acetylcysteine, a potential chemopreventing agent during a 
phase I trial. Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention 1995, 4:245-251. 
 
Peterson RG, Rumack BH.Treating acute acetaminophen poisoning with acetylcysteine.JAMA. 1977 May 30;237(22):2406-7. 
 
Pharmacokinetics and metabolism of 35S N-acetyl-L-cysteine (Part II). Internal Report. Zambon S.p.A. Milan (Italy). 
 
Prescott LF, et al. Treatment of paracetamol (acetaminophen) poisoning with N-acetylcysteine. Lancet. 1977 Aug 27;2(8035):432-4. 
 
Prescott LF. Treatment of severe acetaminophen poisoning with intravenous acetylcysteine. Arch Intern Med. 1981 Feb 23;141(3 Spec 
No):386-9. 
 
Poole P, Sathananthan K, Fortescue R. Mucolytic agents versus placebo for chronic bronchitis or chronic obstructive pulmonary disease. 
Cochrane Database Syst Rev. 2019 May 20;5(5):CD001287. 
 
Qi Q, Ailiyaer Y, Liu R, Zhang Y, Li C, Liu M, Wang X, Jing L, Li Y. Effect of N-acetylcysteine on exacerbations of bronchiectasis 
(BENE): a randomized controlled trial. Respiratory Research. 2019 Dec 1;20(1):73. 
  
Renzi FP, Donovan JP, Martin TG, Morgan L, Harrison EF. Concomitant use of activated charcoal and N-Acetylcysteine. Ann Emerg Med 
1985; 14: 568-572. 
 
Repine JE, Bast A, Lankhorst I. Oxidative stress in chronic obstructive pulmonary disease. Oxidative Stress Study Group. Am J Respir 
Crit Care Med 1997; 156: 341-57. 
 
Reverse mutation in Salmonella typhimurium. Internal Report. Zambon S.p.A. Milan (Italy); 2001. 
 
Riise GC, et al. The intrabronchial microbial flora in chronic bronchitis patients: a target for N-acetylcysteine therapy? Eur Respir J. 1994 
Jan;7(1):94-101. 
 
Rodenstein D, De Coster A, Gazzaniga A. Pharmacokinetics of oral acetylcysteine: absorption, binding and metabolism in patients with 
respiratory disorders. Clinical Pharmacokinetics, 1978; 3: 247-254. 
 
Rogers  DF,  Turner  NC,  Marriott  C,  Jeffrey  PK.  Oral  N-Acetylcysteine  or  S-carboxymethyl  cysteine  inhibit  cigarette  smoke-induced 
hypersecretion of mucus in rat larynx and trachea in situ. Eur Resp J 1989; 955-960. 
 
Rudnik J, Gawel J, Haluszka J, Kurzawa R, Mielnicka B, Majewska-Zalewska H, Zielen B, Zebrak J. Oral Acetylcysteine treatment in 
children with chronic lung diseases. Eur J Respir Dis 1980; 61 (Suppl 111): 140. 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
Rumack  BH,  et  al.  Acetaminophen  overdose.  662  cases  with  evaluation  of  oral  acetylcysteine  treatment.  Arch  Intern  Med.  1981  Feb 
23;141(3 Spec No):380-5. 
 
Sheffner  AL,  Medler  EM,  Jacobs  LW,  Sarrett  HP.  The  in  vitro  reduction  in  viscosity  of  human  tracheobronchial  secretions  by 
acetylcysteine. Am Rev Respir Dis 1964; 90: 721-729. 
 
Sheffner AL. The reduction in vitro in viscosity of mucoprotein solutions by a new mucolytic agent, N-Acetyl-L-cysteine. Ann N Y Acad 
Sci 1963; 106: 298-310. 
 
Sjodin K, Nilsson E, Hallemberg A, Tunek A. Metabolism of N-acetyl-L-cysteine Biochem. Pharmacol. 1989; 38: 3981-3985. 
 
Smilkstein MJ, et al. Efficacy of oral N-acetylcysteine in the treatment of acetaminophen overdose. Analysis of the national multicenter 
study (1976 to 1985). N Engl J Med. 1988 Dec 15;319 (24):1557-62. 
 
Stav D, Raiz M. Effect of N-Acetylcysteine on air trapping in COPD. Chest 2009; 136; 381-386. 
 
Stephan U, et al. Acetylcysteine in the oral mucolytic treatment of cystic fibrosis. Eur J Respir Dis Suppl. 1980;111:127- 31. 
 
Szekely E, Farkas E. treatment of chronic bronchitis with oral Acetylcysteine in children. Eur J Respir Dis 1980; 61 (Suppl 111): 142. 
 
Tattersall AB, et al. Acetylcysteine (Fabrol) in chronic bronchitis--a study in general practice. J Int Med Res. 1983;11(5):279-84. 
 
Thomas PA, Treasure RL. Effect of N-Acetyl-L-cysteine on pulmonary surface activity. Am Rev Respir Dis 1966; 94: 175-180. 
 
Tirouvanziam R, Conrad CK, Bottiglieri T, Herzenberg LA, Moss RB, Herzemberg LA. High-dose oral N-acetylcysteine, a glutathione 
prodrug, modulates inflammation in cystic fibrosis. PNAS 2006; 103 (12): 4628-4633. 
 
Todisco T, Polidori R, Rossi F, Iannacci L, Bruni B, Fedeli L, Palombo R. Effect of N-Acetylcysteine in subjects with slow pulmonary 
mucociliary clearance. Eur J Resp Dis 1985; 66 (Suppl 139): 136-141. 
 
Tomioka  H,  Kuwata  Y,  Imanaka  K,  Hashimoto  K,  Ohnishi  H,  Tada  K,  Sakamoto  H,  Iwasaki  H.  A  pilot  study  of  aerosolized  N-
Acetylcysteine for idhiopatic pulmonary fibrosis. Respirology, 2005; 10: 449-455. 
 
Tse HN, Tseng CZ. Update on the pathological processes, molecular biology, and clinical utility of N-acetylcysteine in chronic obstructive 
pulmonary disease. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2014 Aug 6;9:825-36. 
 
Woodhead K, Foex BA. BET 1: In paracetamol overdose, is oral N-acetylcysteine as effective as intravenous N-acetylcysteine? Emerg 
Med J. 2018. 
 
Yarema MC, Johnson DW, Berlin RJ, Sivilotti ML, Nettel-Aguirre A, Brant RF, Spyker DA, Bailey B, Chalut D, Lee JS, Plint AC, Purssell 
RA, Rutledge T, Seviour CA, Stiell IG, Thompson M, Tyberg J, Dart RC, Rumack BH. Comparison of the 20-hour intravenous and 72-
hour oral acetylcysteine protocols for the treatment of acute acetaminophen poisoning. Ann Emerg Med. 2009 Oct;54(4):606-14. 
 
Zhang Q, Ju Y, Ma Y, Wang T. N-acetylcysteine improves oxidative stress and inflammatory response in patients with community acquired 
pneumonia: A randomized controlled trial. Medicine (Baltimore). 2018 Nov;97(45):e13087. 
 
Zhang JQ, Zhang JQ, Fang LZ, Liu L, Fu WP, Dai LM. Effect of oral N-acetylcysteine on COPD patients with microsatellite polymorphism 
in the heme oxygenase-1 gene promoter. Drug Des Devel Ther. 2015a Dec 7;9:6379-87. 
 
Zhang JQ, Zhang JQ, Liu H, Zhao ZH, Fang LZ, Liu L, Fu WP, Shu JK, Feng JG, Dai LM. Effect of N-acetylcysteine in COPD patients 
with different microsomal epoxide hydrolase genotypes. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2015 May 13;10:917-23. 
 
Ziment I. Acetylcysteine: a drug that is much more than a mucokinetic. Biomed & Pharmacother, 1988; 42: 513-520. 
 
Zuin R, et al. High-dose N-acetylcysteine in patients with exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. Clin Drug Investig. 
2005;25(6):401-8. 
 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 

Histórico de Alterações da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

Assunto 

Data da 

aprovação 

Itens de 

bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaçõ

es 

relacionadas 

29/05/2020 

1696767/2

0-4 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VP/VPS 

Xarope 40 

mg/mL 

23/04/2021 

1554035/21

-9 

10452 - 

GENÉRICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - 

publicação 

no Bulário 

RDC 60/12 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Não aplicável  Não aplicável 

 
 
 

VP 

Xarope 

120 mL – 

40 mg/mL 

 

28/04/2022 

 

2596588/22

-6 

10452 - 

GENÉRICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Não aplicável 

9. Reações 

adversas 

VP/VPS 

Xarope 40 

mg/mL 

10/05/2022 

2701877/22

-9 

10452 - 

GENÉRICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

 
 
 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Não aplicável 

2. Resultados de 

Eficácia 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências 

e Precauções 

6. Interações 

Farmacológicas 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do Medicamento 

8. Posologia e 

Modo de Usar 

9. Reações 

Adversas 

10. Superdose 

Referências 

Bibliográficas 
Dizeres legais 

VP/VPS 

Xarope 40 

mg/mL 

06/06/2022 

 
 
 
 
 
 

4257840/22

-6 

10452 - 

GENÉRICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

 
 
 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Não aplicável 

2. Resultados de 

Eficácia 

 

VP/VPS 

Xarope 40 

mg/mL 

/storage/bulas_html/6160-healthcare-7aa666cd736dd9a7e214e209f0c2837963f23748/-html.html
background image

 
 

acetilcisteína_xpe_20_e_40_mg_V05   

                                                    VERSÃO 05 - Esta versão altera a anterior 

 

 
 
  

 
  

Não aplicável 

Não 

aplicável 

10452 - 

GENÉRICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

 
 
 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Não aplicável 

 

Inclusão de nova 

concentração de 

20 mg/mL 

Apresentações 

2. Resultados de 

eficácia 

4. 

Contraindicaçõe

5. Advertência e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

8. Posologia e 

modo de usar 

 

Dizeres legais 

 
 

VPS 

Xarope 20 

e 40 

mg/mL