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Alprazolam 

 
 
 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido 

1 mg e 2 mg 

 

 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

alprazolam 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

 

 

APRESENTAÇÕES 

Comprimido 1 mg: Embalagem com 30 comprimidos. 

Comprimido 2 mg: Embalagem com 30 comprimidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido de 1 mg contém: 

alprazolam. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 mg 

excipientes*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . .  q.s.p. 1 comprimido 

*Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício, docusato de 

sódio e benzoato de sódio. 

 

Cada comprimido de 2 mg contém: 

alprazolam. .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . .2 mg 

excipientes*. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  q.s.p. 1 comprimido 

*Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício, docusato de 

sódio e benzoato de sódio

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

O alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade. 

 

O alprazolam não deve ser administrado como substituição ao tratamento apropriado de psicose. 

Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: tensão,  medo, apreensão, intranquilidade, dificuldades de 

concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa, resultando em manifestações somáticas variadas. 

 

O alprazolam também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associado a outras condições, como a 

abstinência ao álcool. 

 

O alprazolam  também está indicado no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, cuja principal 

característica é a crise de ansiedade não esperada, um ataque súbito de apreensão intensa, medo ou terror. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

 

Estudos Clínicos 

Transtornos de Ansiedade 

O alprazolam foi comparado ao placebo em estudos duplo-cegos (doses de até 4 mg/dia) em pacientes com um diagnóstico 

de ansiedade ou ansiedade associada a sintomas de depressão. O alprazolam foi significativamente melhor do que o placebo 

para cada período de avaliação destes estudos de 4 semanas, conforme a observação de vários instrumentos psicométricos, 

como a Escala de Impressão Clínica Global - gravidade, Escala de Hamilton de Ansiedade, Escala de Impressão Clínica 

Global - melhora e Escala de auto avaliação dos sintomas. 

 

Transtorno do Pânico  

Três estudos de curto prazo (até 10 semanas), duplo-cegos, controlados por placebo, dão suporte ao uso de alprazolam no 

tratamento do transtorno de pânico, conforme diagnóstico estabelecido utilizando-se o critério do DSM-III-R para este 

transtorno. 

 

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A dose média de alprazolam foi de 5-6 mg/dia em dois destes estudos, e as doses foram fixadas em 2 e 6 mg/dia no terceiro 

estudo. Em todos os três estudos clínicos, o alprazolam demonstrou-se superior ao placebo na variável definida como “o 

número de pacientes com nenhum ataque de pânico” (37 a 83% dos pacientes alcançaram este critério), bem como na 

variável sobre o escore de melhora global. Em dois destes três estudos, alprazolam  foi superior ao placebo na mudança do 

número de ataques de pânico por semana em comparação à linha de base (que variou de 3,3 a 5,2) e, também na escala de 

fobia. Um subgrupo de pacientes que melhorou com o alprazolam durante o tratamento de curto prazo continuou em uma 

fase aberta de até 8 meses, sem perda aparente do benefício do medicamento. 

 

Referências 

1.  ELIE, R.; LAMONTAGNE, Y. Alprazolam and Diazepam in the Treatment of Generalized Anxiety. Journal of 

Clinical Psychopharmacology, v. 4, n. 3, 1984. 

2.  ANDERSCH et al. Efficacy and safety of alprazolam, imipramine and placebo in treating panic disorder. A 

Scandinavian multicenter study. Acta Psychiatrica Scandinavica, v. 83, n. 365, p. 18-27, 1984. 

3.  SHEEHAN, D. V.; RAJ, A. B.; HARNETT-SHEEHAN, K.; SOTO, S.; KNAPP, E. The relative efficacy of high-

dose buspirone and alprazolam in the treatment of panic disorder: a double-blind placebo-controlled study. Acta 

Psychiarica Scandinavica, v. 88, n.1, p. 1-11, 1993. 

4.  LYDIARD, R.; LESSER, I; BALLENGER, J; RUBIN, R.; LARAIA, M.; DUPONT, R. A Fixed-Dose Study of 

Alprazolam 2 mg, Alprazolam 6 mg, and Placebo in Panic Disorder. Journal of Clinical Psychopharmacology, v. 

12, n. 2, 1992. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Farmacodinâmica 

Agentes do sistema nervoso central da classe de 1,4-benzodiazepínicos, presumivelmente, exercem seus efeitos através da 

ligação com receptores estéreo-específicos em vários locais no sistema nervoso central. Seu mecanismo de ação exato é 

desconhecido. Clinicamente, todos os benzodiazepínicos causam um efeito depressor, relacionado com a dose, que varia 

de um comprometimento leve de desempenho de tarefas à sedação. 

 

Farmacocinética 

Absorção 

Após a administração oral, o alprazolam é prontamente absorvido. Os picos de concentração plasmática ocorrem em 1 h a 

2 h após a administração. As concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas; dentro do intervalo 

posológico de 0,5 mg a 3,0 mg, foram observados picos de 8,0 a 37 ng/mL. Com a utilização de uma metodologia de ensaio 

específico, foi observado que a meia-vida de eliminação plasmática média do alprazolam é de aproximadamente 11,2 h 

(variando entre 6,3 h – 26,9 h) em adultos saudáveis. 

Foram relatadas alterações na absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos benzodiazepínicos em uma variedade de 

doenças, incluindo alcoolismo, insuficiência hepática e insuficiência renal. Também foram demonstradas alterações em 

pacientes geriátricos. Em indivíduos idosos sadios, foi observado que a meia-vida média do alprazolam é de 16,3 h 

(variando de 9,0 – 26,9 h; n=16), comparado a 11,0 h (variando de 6,6 – 15,8 h; n=16) em indivíduos adultos sadios. Em 

pacientes com doença alcoólica do fígado, a meia-vida do alprazolam variou de 5,8 – 65,3 h (média de 19,7 h; n=17); 

quando comparado a 6,3h – 26,9 h em indivíduos sadios (média: 11,4 h; n=17). Em um grupo de indivíduos obesos a meia-

vida do alprazolam variou entre 9,9h e 40,4 h (média de 21,8 h; n=12); quando comparado a indivíduos sadios, cuja variação 

foi de 6,3h – 15,8 h (média de 10,6 h, n=12). 

Devido à sua semelhança com outros benzodiazepínicos, presume-se que o alprazolam atravesse a placenta e seja excretado 

pelo leite materno. 

 

Dados de segurança pré-clínica 

Mutagênese 

O alprazolam não foi mutagênico no teste in vitro de Ames. O alprazolam não produziu aberrações cromossômicas no 

ensaio in vivo de micronúcleo em ratos até a dose mais elevada testada de 100 mg/kg, que é uma dose 500 vezes a dose 

diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos. O alprazolam também não foi mutagênico no ensaio de diluição 

alcalina/lesão de DNA ou ensaio de Ames. 

 

Carcinogênese  

Não foram observadas evidências de potencial carcinogênico nos estudos de bioensaio de 2 anos do alprazolam em ratos 

que receberam doses de até 30 mg/kg/dia (150 vezes a dose diária máxima recomendada para humanos de 10 mg/dia) e em 

camundongos que receberam doses de até 10 mg/kg/dia (50 vezes a dose diária máxima de 10 mg/kg/dia recomendada para 

seres humanos). 

 

 

 

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Fertilidade 

O alprazolam não produziu comprometimento da fertilidade em ratos até a dose mais elevada testada de 5 mg/kg/dia, que 

é 25 vezes a dose diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos. 

 

Efeitos Oculares 

Quando ratos foram tratados oralmente com alprazolam, 3, 10 e 30 mg/kg/dia (15 a 150 vezes a dose diária máxima de 10 

mg/kg/dia recomendada para seres humanos) por dois anos, uma tendência para um aumento da dose relacionados no 

número de catarata (feminino) e vascularização corneana (machos) foi observada. Estas lesões não aparecem até depois de 

11 meses de tratamento. 

 

Efeito de medicamentos anestésicos e sedativos 

Pesquisas não-clínicas demonstraram que a administração de medicamentos anestésicos e de sedação que bloqueiam os 

receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) e/ou potencializam a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA) pode 

aumentar a morte celular neuronal no cérebro e resultar em déficits a longo prazo na cognição e no comportamento de 

animais juvenis quando administrados durante o período de pico do desenvolvimento cerebral. Com base em comparações 

entre espécies não-clínicas, acredita-se que a janela de vulnerabilidade do cérebro a esses efeitos correlaciona-se com 

exposições humanas no terceiro trimestre de gravidez até o primeiro ano de vida, mas pode se estender até aproximadamente 

3 anos de idade. Embora exista informação limitada sobre este efeito com o alprazolam, uma vez que o mecanismo de ação 

inclui a potencialização da atividade do GABA, um efeito semelhante pode ocorrer. A relevância desses achados não 

clínicos para o uso em humanos é desconhecida.

 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos, alprazolam, ou a 

qualquer componente da formulação desse produto, e em pacientes portadores de miastenia gravis ou glaucoma de ângulo 

estreito agudo. 

 

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

O uso concomitante de benzodiazepínicos e opioides pode resultar em sedação profunda, depressão respiratória, coma e 

morte. Limitar as dosagens e durações ao mínimo necessário. 

 

Recomenda-se atenção especial no tratamento de pacientes com insuficiência renal ou hepática. 

Habituação e dependência emocional/física podem ocorrer com benzodiazepínicos, inclusive com alprazolam . Assim como 

com todos os benzodiazepínicos, o risco de dependência aumenta com doses maiores e utilização em longo prazo, sendo 

ainda maior em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de substâncias. O abuso de substâncias é um risco conhecido 

para o alprazolam e outros benzodiazepínicos, e os pacientes devem ser monitorados adequadamente quando receberem 

alprazolam. O alprazolam pode ser sensível à  retirada. Há relatos de mortes relacionadas à superdosagem quando o 

alprazolam é utilizado com outros depressores do sistema nervoso central (SNC), incluindo opioides, outros 

benzodiazepínicos e álcool. Esses riscos devem ser considerados ao prescrever ou dispensar alprazolam. Para reduzir esses 

riscos, a menor quantidade apropriada deve ser usada e os pacientes devem ser aconselhados sobre o armazenamento e 

descarte adequados do medicamento não utilizado (vide item 8. Posologia e Modo de Usar, 9. Reações Adversas e item 10. 

Superdose). 

 

Sintomas de abstinência ocorreram após diminuição rápida ou descontinuação abrupta de benzodiazepínicos, inclusive de 

alprazolam. Esses sintomas podem variar de leve disforia e insônia a uma síndrome mais importante, que pode incluir 

cãibras musculares, cólicas abdominais, vômitos, sudorese, tremores e convulsões. Adicionalmente, crises epilépticas 

ocorreram com a diminuição rápida ou descontinuação abrupta do tratamento com alprazolam (vide item 8. POSOLOGIA 

E MODO DE USAR – Descontinuação do Tratamento e item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

 

Transtornos do pânico têm sido associados a transtornos depressivos maiores primários e secundários e a relatos crescentes 

de suicídio entre pacientes não tratados. Dessa forma, deve-se ter cautela quando doses mais altas de alprazolam forem 

utilizadas no tratamento de pacientes com transtornos do pânico, a exemplo do que ocorre no tratamento de pacientes 

deprimidos com fármacos psicotrópicos ou naqueles em que há razões para se presumir planos ou pensamentos suicidas 

omitidos. 

 

A administração a pacientes suicidas ou gravemente deprimidos deve ser realizada com as devidas precauções e com a 

prescrição de doses apropriadas. 

 

Episódios de hipomania e mania têm sido relatados em associação com o uso de alprazolam em pacientes com depressão. 

 

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A utilização de alprazolam não foi estabelecida em certos tipos de depressão (vide item 1. INDICAÇÕES). 

 

Uso durante a Gravidez  

Os dados relacionados à teratogenicidade e aos efeitos sobre o desenvolvimento e o comportamento pós-natais após 

tratamento com benzodiazepínicos são inconsistentes. Existem evidências de alguns estudos iniciais com outros membros 

da classe dos benzodiazepínicos em que a exposição in utero pode estar associada a malformações. Estudos posteriores 

com fármacos da classe dos benzodiazepínicos não forneceram evidência clara de qualquer tipo de defeito. 

Há descrições de crianças expostas aos benzodiazepínicos durante o fim do terceiro trimestre de gestação ou durante o parto 

que apresentaram tanto a síndrome da criança hipotônica (floppy infant syndrome) quanto sintomas neonatais de 

abstinência. Se alprazolam  for utilizado durante a gravidez, ou se a paciente engravidar enquanto estiver utilizando 

alprazolam, ela deve ser informada do dano potencial ao feto. 

 

O alprazolam é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não 

deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Uso durante a Lactação 

As concentrações de benzodiazepínicos, inclusive de alprazolam, são baixas no leite materno. No entanto, não se deve 

amamentar durante a utilização de alprazolam. 

 

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas 

Os pacientes devem ser advertidos sobre o uso de alprazolam durante a condução de veículos ou iniciar outras atividades 

perigosas até que seja provado que eles não se tornem debilitados ao receber o medicamento. 

 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem 

estar prejudicadas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos no SNC, incluindo depressão 

respiratória, quando coadministrados com opioides, álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema nervoso 

central (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

 

Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que interferem no seu 

metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P450 3A4) podem 

aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados obtidos a partir de estudos clínicos com 

alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam 

mostram interações de variados graus e possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. 

 

Baseando-se no grau de interação e no tipo de dados disponíveis, recomenda-se o seguinte: 

- A coadministração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos não é recomendada; 

 

-  Recomenda-se cautela e consideração de redução de dose quando alprazolam é coadministrado com nefazodona, 

fluvoxamina e cimetidina; 

 

- Também se recomenda cautela quando alprazolam é coadministrado com fluoxetina, propoxifeno, anticoncepcionais orais, 

diltiazem, ou antibióticos macrolídeos como eritromicina e troleandomicina; 

 

- As interações envolvendo inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (HIV) (por exemplo, ritonavir) e 

alprazolam são complexas e dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir resultaram em grande alteração do clearance 

de alprazolam, prolongaram sua meia-vida de eliminação e aumentaram seus efeitos clínicos. No entanto, sob exposição 

prolongada ao ritonavir, a CYP3A compensou essa inibição. Essa interação torna necessário um ajuste de dose ou a 

descontinuação de alprazolam; 

 

- Aumento nas concentrações de digoxina tem sido reportado quando alprazolam é administrado, especialmente em idosos 

(> 65 anos de idade). Pacientes que recebem alprazolam e digoxina devem, portanto ser monitorados em relação aos sinais 

e sintomas relacionados à toxicidade da digoxina. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30ºC). Proteger da umidade. 

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

comprimido de 1 mg de alprazolam, partido, é válido por 24 horas e deve ser acondicionado dentro da embalagem. 

 

comprimido de 2 mg de alprazolam, partido, é válido por 72 horas e deve ser acondicionado dentro da embalagem. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do produto alprazolam 1mg: Comprimido oval, branco, biconvexo, com vinco nas duas faces. 

Características do produto alprazolam 2mg

: Comprimido circular, branco, biconvexo, com vinco em cruz nas duas faces. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

A dose ótima de alprazolam deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta individual do 

paciente. Nos pacientes que requeiram doses mais elevadas, essas deverão ser aumentadas com cautela, a fim de evitar 

reações adversas. Em geral, os pacientes que não tenham sido  previamente tratados com medicamentos psicotrópicos 

necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com ansiolíticos menores, antidepressivos ou hipnóticos.

 

Recomenda-se que o princípio geral de usar a menor dose eficaz seja seguido,  especialmente em pacientes idosos ou 

debilitados, para evitar o desenvolvimento de sedação excessiva ou ataxia 

 

Duração do Tratamento  

Os dados disponíveis corroboram a utilização da medicação por até 6 meses para transtornos de  ansiedade e por até 8 

meses no tratamento dos transtornos de pânico. O risco de dependência pode aumentar com a dose e a  duração do 

tratamento, portanto, devem ser utilizadas a menor dose eficaz e a menor duração possível e, a necessidade de continuação 

do tratamento deve ser reavaliada frequentemente (vide item 5. Advertências e Precauções). 

 

Descontinuação do Tratamento  

Para descontinuar o tratamento com alprazolam, a dose deve ser reduzida lentamente, conforme prática médica adequada. 

É sugerido que a dose diária de alprazolam seja reduzida em não mais que 0,5 mg a cada 3 dias. Alguns pacientes podem 

necessitar de redução de dose ainda mais lenta (vide item 5. Advertências e Precauções). 

 

Uso em Crianças 

A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas. 

 

Dosagem Recomendada 

 

Indicação 

Dose inicial habitual 

(se ocorrerem efeitos 

colaterais, a dosagem deve 

ser diminuída) 

Intervalo da dose habitual 

Transtornos de 

ansiedade 

0,25 mg a 0,5 mg, 

administrados 3 vezes/dia 

0,5 mg a 4,0 mg ao dia, administrados em doses divididas. 

Transtorno do pânico 

0,5 mg a 1,0 mg antes de 

dormir ou 0,5 mg, 

administrados 3 vezes/dia 

A dose deve ser ajustada à resposta do paciente. Os ajustes 

de dose devem ser aumentados no máximo 1 mg a cada 3 

ou 4 dias. Com alprazolam, doses adicionais podem ser 

acrescentadas até que seja alcançada uma posologia de 3 ou 

4 vezes diariamente. 

A dose média em um grande estudo multiclínico foi 5,7 

± 2,27 mg, com pacientes necessitando, ocasionalmente, 

de um máximo de 10 mg diariamente. 

Pacientes geriátricos 

ou na presença de 

condições debilitantes 

0,25 mg administrados 2 

ou 3 vezes/dia 

 

0,5 mg a 0,75 mg ao dia, administrados em doses 

divididas; podem ser gradualmente aumentadas se 

necessário e tolerado. 

 

Recomenda-se que o comprimido seja partido manualmente, caso necessário. 

 

Dose Omitida 

Caso o paciente se esqueça de utilizar alprazolam no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a 

próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. 

 

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento. 

Este medicamento não deve ser mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Os eventos adversos de alprazolam, se presentes, geralmente são observados no início do tratamento e habitualmente 

desaparecem com a continuidade do tratamento ou diminuição da dose.

 

 

Os eventos adversos associados ao tratamento com alprazolam em pacientes participantes de estudos clínicos controlados 

e em experiências pós-comercialização são os seguintes: 

 

Tabela de Reações Adversas 

 

Classe de 

Sistema de 

Órgãos 

 

Muito Comum 

≥ 1/10 

Comum 

≥ 1/100 a < 

1/10 

Incomum 

≥ 1/1000 a < 

1/100 

Raro 

≥ 1/10000 a 

< 1/1 000 

Muito 

Raro 

< 1/10000 

 

Frequência 

desconhecida 

(não pode ser 

estimada pelos 

dados disponíveis) 

 

Distúrbios 

endócrinos 

 

 

 

 

 

 

Hiperprolactinemia* 

Distúrbios da 

nutrição e do 

metabolismo 

 

 

Diminuição 

do apetite 

 

 

 

 

 

Distúrbios 

psiquiátricos 

 

Depressão 

 

Estado de 

confusão, 

desorientação, 

diminuição da 

libido, 

ansiedade, 

insônia, 

nervosismo, 

aumento da 

libido* 

 

Mania* (vide 

item 5. 

Advertências 

Precauções), 

alucinações*, 

raiva*, 

agitação*, 

dependência 

a substâncias 

 

 

 

Hipomania*, 

agressividade*, 

hostilidade*, 

pensamento 

anormal*, e 

hiperatividade 

psicomotora*, 

abuso de 

substâncias 

*  

 

Distúrbios do 

sistema nervoso 

 

Sedação, 

sonolência, 

ataxia, 

comprometimento 

da memória, 

disartria, tontura e 

cefaleia  

 

Perturbação 

do equilíbrio, 

coordenação 

anormal, 

distúrbios de 

atenção, 

hipersonia, 

letargia e 

tremor  

 

Amnésia  

 

 

 

Desequilíbrio 

autonômico do 

sistema nervoso * e 

distonia* 

 

Distúrbios 

oculares 

 

 

Visão turva 

 

 

 

 

 

Distúrbios 

gastrointestinais 

 

Constipação e 

boca seca  

 

Náusea  

 

 

 

 

Distúrbios 

gastrintestinais* 

 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

 

 

* Reações Adversas identificadas pós-comercialização. 

 

Em muitos dos relatos de casos espontâneos de efeitos comportamentais adversos, os pacientes estavam recebendo outros 

fármacos de ação no sistema nervoso central concomitantemente e/ou tinham doenças psiquiátricas subjacentes. Pacientes 

que apresentam um distúrbio de personalidade limítrofe, história prévia de comportamento violento ou agressivo ou abuso 

de bebidas alcoólicas ou outras substâncias podem ser pacientes de risco para esses eventos. Foram relatados casos de 

irritabilidade, hostilidade e pensamentos intrusivos durante a interrupção da administração de alprazolam em pacientes com 

distúrbio de estresse pós-traumático. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

 

10. SUPERDOSE 

As manifestações de superdose do alprazolam são extensões da sua ação farmacológica e incluem sonolência, fala arrastada, 

comprometimento da coordenação motora, coma e depressão respiratória. Sequelas sérias são raras, exceto quando há 

ingestão concomitante de outros fármacos e/ou etanol. 

O tratamento de superdose é principalmente de suporte para a função respiratória e cardiovascular. Como em todos os casos 

de superdose, a respiração, o pulso e a pressão arterial devem ser monitorados. O valor da diálise não foi determinado. 

Como em todos os casos de superdose intencional de qualquer fármaco, deve-se ter em mente que múltiplos agentes podem 

ter sido ingeridos. 

O flumazenil pode ser usado como um adjuvante para a administração das funções respiratórias e cardiovasculares 

associadas a superdose. 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

 

 

Distúrbios 

hepatobiliares 

 

 

 

 

 

 

Hepatite*, função 

hepática anormal* e 

icterícia* 

 

Distúrbios da pele e 

tecido subcutâneo 

 

 

Dermatite* 

 

 

 

 

Angioedema* e 

reação de 

fotossensibilidade* 

 

Distúrbios 

musculoesqueléticos, 

do tecido conjuntivo 

e dos ossos  

 

 

 

Fraqueza 

muscular 

 

 

 

 

Distúrbios urinários 

e renais 

 

 

 

Incontinência 

urinária* 

 

 

 

Retenção urinária* 

 

Distúrbios do 

sistema reprodutivo 

e da mama  

 

 

Disfunção 

sexual* 

 

Irregularidades 

menstruais*  

 

 

 

 

Distúrbios gerais 

 

 

 

Fadiga e 

irritabilidade 

 

 

Síndrome de 

abstinência a 

substâncias * 

 

 

 

Edema periférico* 

 

Investigações 

 

Diminuição 

do peso e 

aumento do 

peso

 

 

 

 

Aumento da pressão 

intraocular* 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

DIZERES LEGAIS 

 
M.S.: 1.0043.1451 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete Aparecida Dias Assi – CRF-SP 41.116  

 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA. 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 18/10/2023. 

 

 

 

 

 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                                                            VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente

 

No do 

expediente

 

Assunto

 

Data do 

expediente

 

No do 

expediente

  Assunto 

Data de 

aprovação

 

Itens de bula

 

Versões 

(VP/VPS)

 

Apresentações 

relacionadas

 

03/05/2023  0442769/23-

10459 – 

GENÉRICO 

- Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

Não Aplicável 

VP/VPS 

1 MG COM CT 

BL AL AL X 

30 

 

2 MG COM CT 

BL AL AL X 

30 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

10452- 

GENÉRICO 

– Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

Não 

Aplicável 

1. Indicações 

5. Advertências e 

Precauções 

8. Posologia e modo 

de usar 

9. Reações adversas 

Dizeres Legais 

VPS 

1 MG COM CT 

BL AL AL X 

30 

 

2 MG COM CT 

BL AL AL X 

30