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Anastrozol 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido  

1mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

anastrozol 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999  

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimidos revestido 1mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos 

 

USO ORAL 

USO ADULTO 

 

Composição: 

Cada comprimido revestido contém: 

anastrozol . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 mg 

excipientes q.s.p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comprimido 

Excipientes: lactose, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

Tratamento do câncer de mama inicial em mulheres na pós-menopausa. 

Os benefícios do tratamento com anastrozol foram observados em pacientes com tumores receptor hormonal positivos. 

Redução da incidência de câncer de mama contralateral em pacientes recebendo anastrozol como tratamento adjuvante para 

câncer de mama inicial. 

Tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pós-menopausa. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Um programa extenso de estudos clínicos de fase III mostrou que anastrozol é um tratamento eficaz do câncer de mama 

inicial e do câncer de mama avançado, adequado para terapia endócrina, em mulheres na pós-menopausa. 

 

Tratamento adjuvante primário no câncer de mama inicial 

 Em um estudo amplo de fase III, conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama operável tratadas 

por 5 anos, foi demonstrado que anastrozol é estatisticamente superior ao tamoxifeno quanto à sobrevida livre de doença. 

Uma maior magnitude dos benefícios foi observada para sobrevida livre de doença a favor de anastrozol vs tamoxifeno na 

população receptor hormonal positiva prospectivamente definida. 

 

O anastrozol foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em relação ao tempo até a recorrência. A diferença foi de maior 

magnitude que a sobrevida livre de doença para ambas as populações de Intenção de Tratamento (IDT) e receptor hormonal 

positiva. 

 

O anastrozol foi estatisticamente superior ao tamoxifeno em termos de tempo até a recorrência a distância. Existe também 

uma tendência numérica a favor do anastrozol para sobrevida livre de doença a distância. 

 

A incidência de câncer de mama contralateral foi estatisticamente reduzida para anastrozol comparado com tamoxifeno. 

 

O benefício da sobrevida global do tamoxifeno foi mantido com anastrozol. Uma análise adicional do tempo até o óbito 

após a recorrência mostrou uma tendência numérica em favor de anastrozol comparada com tamoxifeno. 

 

Em geral anastrozol  foi bem tolerado. Os eventos adversos a seguir foram reportados independentes  da causalidade. 

Pacientes recebendo anastrozol tiveram uma diminuição dos fogachos, sangramento vaginal, corrimento vaginal, câncer 

endometrial, eventos venosos tromboembólicos e eventos cerebrovasculares isquêmicos comparados com pacientes que 

receberam tamoxifeno. Pacientes recebendo anastrozol tiveram um aumento nos distúrbios articulares (incluindo artrites, 

artroses e artralgia) e fraturas comparadas com pacientes recebendo tamoxifeno. Uma taxa de fratura de 22 para 1000 

pacientes por ano foi observada com anastrozol e 15 para 1000 pacientes por ano com o grupo de tamoxifeno em um 

seguimento mediano de 68 meses. A taxa de fraturas para anastrozol foi menor que a média de fraturas reportadas na 

população pós-menopáusica de idade semelhante. A combinação de anastrozol e tamoxifeno não demonstrou benefício em 

relação à eficácia em comparação com tamoxifeno em todas as pacientes como também na população receptor hormonal 

positiva.  Este braço de tratamento foi descontinuado do estudo. 

 

Tratamento adjuvante do câncer de mama inicial para pacientes em tratamento com tamoxifeno 

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Em um estudo de fase III (ABCSG 8), conduzido em 2579 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial receptor 

hormonal positivo, as pacientes que estavam em tratamento adjuvante com tamoxifeno tiveram uma sobrevida livre de 

doença superior quando substituíram o tratamento para anastrozol comparado com as que permaneceram com tamoxifeno. 

 

O tempo para qualquer recorrência, o tempo para recorrência local ou a recorrência a distância e o tempo até a recorrência 

a distância, confirmaram uma vantagem estatística para o anastrozol, consistente com os resultados de sobrevida livre de 

doença. A incidência de câncer de mama contralateral foi muito baixa nos dois braços de tratamento, com uma vantagem 

numérica para anastrozol. A sobrevida global foi similar para os dois grupos de tratamento. 

 

Outros dois estudos similares (GABG/ARNO95 e ITA) com anastrozol, assim como uma análise combinada do ABCSG 8 

e GABG/ARNO 95, suportam estes resultados. 

 

O perfil de segurança de anastrozol nestes três estudos foi consistente com o perfil de segurança conhecido estabelecido 

em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial receptor hormonal positivo. 

 

Estudo de anastrozol com o bifosfonado, risedronato (SABRE) 

Densidade Mineral Óssea (DMO) 

No estudo SABRE de fase III / IV, 234 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama inicial com receptor hormonal 

positivo tratadas com anastrozol  foram estratificadas em grupos de risco baixo,  moderado e alto de fratura. Todas as 

pacientes receberam tratamento com vitamina D e cálcio. As  pacientes do grupo de baixo risco receberam somente 

anastrozol, as pacientes do grupo de risco moderado foram randomizadas para receber  anastrozol mais bifosfonado ou 

anastrozol mais placebo e as pacientes do grupo de alto risco receberam anastrozol mais bifosfonado. A análise principal 

de 12 meses demonstrou que as pacientes que já possuíam risco moderado a alto de fratura tiveram sua saúde óssea (avaliada 

pela DMO e marcadores de formação e de reabsorção óssea) controlada com sucesso usando anastrozol em combinação 

com um bifosfonado. Além disso, não foram observadas alterações na DMO no grupo de baixo risco tratado somente com 

anastrozol e vitamina D e cálcio. Estes resultados foram espelhados na mudança da variável de eficácia secundária a partir 

dos parâmetros iniciais da DMO total do quadril em 12 meses. Este estudo fornece evidências de que mulheres na pós-

menopausa com câncer de mama inicial com programação de tratamento com anastrozol devem ter sua condição óssea 

controlada de acordo com as diretrizes de tratamento disponíveis para mulheres na pós-menopausa em risco semelhante de 

fratura. 

 

Lipídeos 

No estudo SABRE, houve um efeito neutro sobre os lipídeos no plasma tanto nas pacientes tratadas apenas com anastrozol 

quanto nas pacientes tratadas com anastrozol mais um bifosfonado. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Propriedades Farmacodinâmicas 

O anastrozol é um potente inibidor não-hormonal da aromatase e altamente seletivo. Em mulheres na pós-menopausa, o 

estradiol é produzido primariamente a partir da conversão da androstenediona em estrona através do complexo enzimático 

aromatase nos tecidos periféricos. Subsequentemente, a estrona é convertida em estradiol. Foi demonstrado que a redução 

dos níveis de estradiol circulante produz um efeito benéfico em mulheres com câncer de mama. Nas mulheres na pós-

menopausa, anastrozol em dose diária de 1 mg, produziu supressão do estradiol superior a 80%, usando-se um método 

altamente sensível. 

O anastrozol não possui atividade progestagênica, androgênica ou estrogênica. 

Doses diárias de anastrozol de até 10 mg não possuem nenhum efeito na secreção de cortisol ou de aldosterona medida 

antes ou depois do teste de estímulo com ACTH (hormônio adenocorticotrófico)  padronizado. Por essa razão, não é 

necessário administrar suplementos corticoides. 

 

Propriedades Farmacocinéticas 

A absorção de anastrozol é rápida e as concentrações plasmáticas máximas ocorrem tipicamente dentro de 2 horas a partir 

da administração (em condições de jejum). O anastrozol é eliminado lentamente, com  uma meia-vida de eliminação 

plasmática de 40 a 50 horas. A alimentação reduz levemente a taxa de absorção, mas não a extensão da absorção. Não se 

espera que uma pequena alteração na taxa de absorção resulte em um efeito clinicamente significativo nas concentrações 

plasmáticas no estado de equilíbrio dinâmico durante a administração de uma dose diária de anastrozol. Depois de 7 doses 

(dose de 1 mg/dia), são obtidos aproximadamente 90% a 95% das concentrações plasmáticas de anastrozol no estado de 

equilíbrio dinâmico. Não existem evidências de que os parâmetros farmacocinéticos de anastrozol dependam do tempo ou 

da dose. 

A farmacocinética do anastrozol é independente da idade em mulheres na pós-menopausa. 

Em meninos com ginecomastia na puberdade, o anastrozol foi rapidamente absorvido, amplamente distribuído e eliminado 

lentamente (meia-vida de cerca de 2 dias). Os parâmetros farmacocinéticos em meninos foram comparáveis àqueles de 

mulheres na pós-menopausa. A depuração do anastrozol foi menor e a exposição foi maior em meninas, com ampla 

distribuição e eliminação lenta (meia-vida estimada de aproximadamente 0,8 dias). 

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O anastrozol apresenta somente 40% de ligação às proteínas plasmáticas. 

O anastrozol é metabolizado extensivamente por mulheres na pós-menopausa sendo que menos de 10% da dose é excretada 

na urina sob forma inalterada em até 72 horas da administração. O metabolismo do anastrozol ocorre por N-desalquilação, 

hidroxilação e glicuronidação. Os metabólitos são excretados  primariamente através da urina. O triazol, o principal 

metabólito no plasma e na urina, não inibe a aromatase. 

A depuração oral aparente de anastrozol em voluntários com cirrose hepática ou insuficiência renal estável situou-se dentro 

do intervalo observado em voluntários normais. 

 

Dados de segurança pré-clínica 

Toxicidade aguda 

Nos estudos de toxicidade aguda em roedores, a dose letal mediana do anastrozol foi superior a 100 mg/kg/dia por via oral 

e superior a 50 mg/kg/dia por via intraperitoneal. No estudo de toxicidade aguda oral em cães, a dose letal mediana foi 

superior a 45 mg/kg/dia. 

 

Toxicidade crônica 

Os estudos de toxicidade de doses múltiplas utilizaram ratos e cães. Não foram estabelecidos níveis sem efeito para o 

anastrozol nos estudos de toxicidade, mas os efeitos que foram observados com a dose baixa (1 mg/kg/dia) e com doses 

médias (cães: 3 mg/kg/dia; ratos: 5 mg/kg/dia), relacionaram-se com as  propriedades farmacológicas ou indutoras 

enzimáticas do anastrozol e não foram acompanhadas por alterações tóxicas ou degenerativas. 

 

Mutagenicidade 

Os estudos de toxicologia genética com o anastrozol demonstram que ele não é mutagênico ou clastogênico. 

 

Toxicologia reprodutiva 

A administração oral de anastrozol em ratas e coelhas grávidas não produziu efeitos teratogênicos em doses de até 1,0 e 0,2 

mg/kg/dia, respectivamente. Os efeitos que foram observados (aumento da placenta em ratas e falha da gravidez em coelhas) 

estavam relacionados com a farmacologia do composto. 

A administração oral de anastrozol em ratas levou a alta incidência de infertilidade na dose de 1 mg/kg/dia e aumentou a 

perda pré-implantação na dose de 0,02 mg/kg/dia. Estes efeitos estavam relacionados com a farmacologia do composto e 

foram completamente revertidos após um período de 5 semanas sem o tratamento. 

A sobrevida das ninhadas das ratas que receberam anastrozol em doses ≥ 0,02 mg/kg/dia (a partir do 17° dia de gestação 

ao 22° dia após o parto) foi comprometida. Esses efeitos foram relacionados com os efeitos farmacológicos do composto 

no parto. Não houve reações adversas no comportamento ou desempenho reprodutivo da ninhada de primeira geração 

atribuível ao tratamento materno com anastrozol. 

 

Carcinogenicidade 

Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em ratos resultou em um aumento na incidência de neoplasias hepáticas e 

pólipos estromais uterinos nas fêmeas e adenomas da tireoide nos machos com a dose elevada (25 mg/kg/dia) somente. 

Essas alterações ocorreram com uma dose que representa uma exposição 100 vezes superior ao que ocorre com as doses 

terapêuticas em humanos, e não são consideradas de relevância clínica. 

 

Um estudo de dois anos sobre oncogenicidade em camundongos resultou na indução de tumores benignos de ovário e 

modificações na incidência de neoplasias linforeticulares (menos sarcomas  histiocíticos nas fêmeas e mais mortes 

resultantes dos linfomas). Essas alterações são consideradas  consequentes à da inibição específica  da aromatase em 

camundongo, sem relevância clínica no tratamento de pacientes com anastrozol.

 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

O anastrozol é contraindicado para grávidas, lactantes e pacientes com hipersensibilidade ao anastrozol ou a qualquer outro 

componente da fórmula. 

 

Categoria de risco na gravidez: X 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Não se recomenda o uso de anastrozol em crianças ou em mulheres na pré-menopausa porque a segurança e a eficácia não 

foram estabelecidas neste grupo de pacientes. Anastrozol não foi investigado em pacientes com insuficiência renal ou 

hepática severa. O risco/benefício potencial para tais pacientes deve ser cuidadosamente avaliado antes da administração 

de anastrozol. 

 

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Como anastrozol diminui os níveis de estrogênio circulante ele pode causar uma redução na DMO (densidade mineral 

óssea) e como uma possível consequência, o aumento do risco de fraturas. Este  possível aumento do risco deve ser 

controlado de acordo com as diretrizes de tratamento para o controle da saúde óssea em mulheres na pós-menopausa. 

 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: É improvável que anastrozol comprometa a capacidade das 

pacientes de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, tem sido descrita a ocorrência de astenia e sonolência com o uso deste 

medicamento. Na vigência desses sintomas, deve-se ter cautela quando se dirige ou se opera uma máquina. 

 

Categoria de risco na gravidez: X 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento 

 

O uso de anastrozol é contraindicado durante lactação. 

 

Este medicamento pode causar doping. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Os estudos de interação clínica com antipirina e cimetidina indicam que é improvável que a administração concomitante 

de anastrozol e outros fármacos resulte em interações medicamentosas clinicamente significativas mediadas pelo citocromo 

P450. 

Uma revisão da base de dados dos estudos clínicos sobre segurança não revelou evidências de interações clinicamente 

significativas em pacientes tratadas com anastrozol que também receberam outros fármacos geralmente prescritos. Não 

ocorreram interações clinicamente significativas com bifosfonados (vide RESULTADOS DE EFICÁCIA). O tamoxifeno 

e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem ser administrados concomitantemente com anastrozol, porque eles 

podem diminuir sua ação farmacológica.

 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Se o seu médico interromper o tratamento, os comprimidos devem ser 

descartados de modo apropriado. 

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

O comprimido revestido de anastrozol é circular de cor branca, biconvexo, liso dos dois lados 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

O comprimido de anastrozol deve ser ingerido inteiro com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. 

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

Adultos (incluindo idosas): 1 mg por via oral uma vez ao dia. 

 

Crianças: O uso de anastrozol não é recomendado em crianças, pois a eficácia não foi estabelecida nesta população. 

 

Insuficiência renal ou hepática: Não se recomenda nenhuma alteração posológica (vide  ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES).

 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

A menos que especificado de outro modo, as categorias de frequência a seguir foram calculadas a partir do número de 

eventos adversos relatados em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de 

mama operável tratadas por 5 anos. Não se levou em consideração a frequência dentro do grupo de tratamento comparativo 

ou em caso que o investigador tenha considerado a frequência relacionada ao medicamento do estudo 
 
 
 
 

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Frequência 

Sistemas 

 

 

 

Reações Adversas 

 

 

 

 

Muito comuns (

 10%) 

Vascular 

 

 

 

Fogachos*** 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Geral 

 

 

 

Astenia*** 

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

 

Artralgia 

enrijecimento*** 

das 

 

musculoesqueléticos, 

do 

articulações, artrite, 

osteoporose. 

 

 

 

 

 

tecido conjuntivo e ósseos 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios 

do  Sistema  Cefaleia*** 

   

 

 

 

 

nervoso 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

 

Náusea*** 

   

 

 

 

 

Gastrointestinais 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios 

de  pele  e  Erupção cutânea*** 

 

 

 

 

 

tecido subcutâneo   

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios 

psiquiátricos 

 

 

Depressão   

   

 

 

 

Comuns (

 1% e < 10%) 

Distúrbios 

de  pele  e  Queda de cabelo (alopécia)***, Reações 

 

tecido subcutâneo   

 

alérgicas   

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

 

Diarreia***, Vômito*** 

 

 

 

 

gastrointestinais 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios 

do  sistema 

Sonolência***, Síndrome do Túnel do 

 

nervoso 

 

 

 

Carpo*,  distúrbios  sensoriais  (incluindo 

 

 

 

 

 

parestesia, perda e alteração do paladar) 

 

 

Distúrbios hepatobiliares 

Aumento da fosfatase alcalina, da alanina 

 

 

 

 

 

aminotransferase 

 

da  aspartato 

 

 

 

 

 

aminotransferase 

   

 

 

 

 

Distúrbios 

do  sistema 

Secura 

vaginal***, 

Sangramento 

 

reprodutor e mamários 

 

vaginal**/*** 

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

do  Anorexia***, Hipercolesterolemia*** 

 

 

Metabolismo e nutrição 

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

 

Dor óssea   

   

 

 

 

 

musculoesqueléticos, 

do   

 

   

 

 

 

 

tecido conjuntivo e ósseos 

Mialgia   

   

 

 

 

Incomuns (

    0,1% e < 

Metabolismo e nutrição 

 

Hipercalcemia (com ou sem aumento de 

1%) 

 

 

 

 

hormônio paratireoidiano) 

 

 

 

 

Distúrbios hepatobiliares 

Aumento de gama GT e bilirrubina, 

 

 

 

 

 

Hepatite   

   

 

 

 

 

Distúrbios 

da  Pele  e  Urticária   

   

 

 

 

 

tecido subcutâneo   

 

 

 

   

 

 

 

 

Distúrbios   

 

 

Dedos em gatilho     

 

 

 

 

musculoesqueléticos, 

do   

 

   

 

 

 

 

tecido conjuntivo e ósseos 

 

 

   

 

 

 

Raras (

 0,01% e < 0,1%) 

Distúrbios 

de  pele 

e  Eritema 

multiforme, 

Reações 

 

tecido subcutâneo   

 

Anafilactoides, vasculite cutânea (incluindo 

 

 

 

 

 

relatos de Púrpura de Henoch-Schönlein) 

Muito raras (< 0,01%) 

Distúrbios 

de  pele 

e  Síndrome 

de 

Stevens-Johnson, 

 

tecido subcutâneo   

 

Angioedema   

 

 

 

* Em estudos clínicos, a Síndrome do Túnel do Carpo, foi relatada em maior quantidade em pacientes recebendo anastrozol, 

do que nas tratadas com tamoxifeno. Porém, a maioria desses eventos ocorreu  em pacientes com fatores de risco 

identificados para o desenvolvimento destas condições. 

** O sangramento vaginal foi comumente relatado, principalmente nas pacientes com câncer de mama avançado e durante 

as primeiras semanas após mudarem de um tratamento hormonal para o tratamento com anastrozol. Se o sangramento 

persistir, uma avaliação adicional deve ser considerada. 

*** As reações adversas foram principalmente leves ou moderadas, exceto a anorexia que foi leve. 

Em um amplo estudo de fase III conduzido em 9366 mulheres na pós-menopausa com câncer de mama operável tratadas 

por 5 anos, eventos de isquemia cardiovascular foram relatados com maior frequência nas pacientes tratadas com anastrozol 

comparado com as tratadas com tamoxifeno, apesar desta  diferença não ser estatisticamente significante. A diferença 

/storage/bulas_html/124-healthcare-548080f8e3139e95159140b8c20e7ec9f72b4f05/-html.html
background image

 

 

anatrozol_com rev_VPS_V07 

 

observada foi principalmente devido a mais relatos de angina pectoris e estava associada ao subgrupo de pacientes com 

doença isquêmica cardíaca pré-existente. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

A experiência clínica com a superdosagem acidental de anastrozol é limitada. Não existem relatos onde a paciente tenha 

tomado dose superior a 60 mg. Não foram observados efeitos tóxicos nem efeitos adversos clinicamente relevantes. 

Toxicidade aguda foi observada em animais com dose superior a 45 mg/kg (equivalente a 2,7 g). Foram realizados estudos 

clínicos com várias doses de anastrozol, até 60 mg em dose única, administrada em voluntários sadios do sexo masculino, 

e até 10 mg por dia, administrados em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado. Essas doses foram bem 

toleradas. Não foi estabelecida uma dose única de anastrozol que resulte em sintomas que ponham a vida em risco. 

Não existe nenhum antídoto específico contra a superdosagem e o tratamento deve ser sintomático. No tratamento de uma 

superdosagem, deve-se considerar a possibilidade de que múltiplos agentes possam ter sido tomados. Pode-se induzir o 

vômito, se a paciente estiver desperta. A diálise pode ser útil, porque anastrozol não apresenta uma elevada ligação às 

proteínas. Estão indicadas medidas gerais de suporte, incluindo a monitorização frequente dos sinais vitais e a observação 

estreita da paciente. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.0931 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

Venda sob prescrição médica. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 13/08/2021. 

 
Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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anatrozol_com rev_VPS_V07 

 

 

 

 

 

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

29/07/2013 

 

061514013

10459 –

GENÉRICO – 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

 

26/09/2013 

 

080559214

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

 

06/05/2015 

039534915

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

3.Característi

cas 

farmacológica

9. Reações 

adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

05/02/2016 

124853116

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. 

Advertências 

e Precauções 

 

Dizeres 

Legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

21/04/2021 

152334421

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9.Reações 

Adversas 

 

Dizeres 

Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

08/10/2021  3972139/21

-7 

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9.Reações 

Adversas 

 

Dizeres 

Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10452 –

GENÉRICO – 

Notificação de 

alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres 

Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg