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Astro® 

(azitromicina di-hidratada) 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido  

500 mg 

 

 

       

 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Astro

® 

azitromicina di-hidratada 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÃO  

Comprimido revestido 500 mg: embalagem com 2, 3 ou 5 comprimidos e embalagem fracionável com 60 comprimidos 

 

USO ORAL 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 45 KG 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido contém: 

azitromicina di-hidratada*............................................................................................................................................................... 524 mg 

excipientes** q.s.p. .............................................................................................................................................................. 1 comprimido 

* Cada 524 mg de azitromicina di-hidratada equivalem a 500 mg de azitromicina base.  

**Excipientes:  croscarmelose  sódica,  fosfato  de  cálcio  dibásico  di-hidratado,  amido,  estearato  de  magnésio,  dióxido  de  titânio, 

hipromelose, macrogol e óleo vegetal hidrogenado. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Astro® (azitromicina di-hidratada) é indicado em infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório 
inferior  incluindo  bronquite  e  pneumonia,  em  infecções  da  pele  e  tecidos  moles,  em  otite  média  aguda  e  infecções  do  trato 
respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite (A penicilina é o fármaco de escolha usual no tratamento de faringite 
devido à Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática. A azitromicina geralmente é efetiva na erradicação do 
estreptococos da orofaringe; porém dados que estabelecem a eficácia da azitromicina e a subsequente prevenção da febre reumática 
não estão disponíveis no momento).  
Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, Astro® (azitromicina di-hidratada) é indicado no tratamento de 
infecções  genitais  não  complicadas  devido  à  Chlamydia  trachomatis.  É  também  indicado  no  tratamento  de  cancro  devido  à 
Haemophilus  ducreyi,  e  em  infecções  genitais  não  complicadas  devido  à  Neisseria  gonorrhoeae  sem  resistência  múltipla. 
Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas.  
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Uso Pediátrico
 
 
A  partir  da  perspectiva  de  avaliar  ensaios  clínicos  pediátricos,  dados  dos  Dias  11-14  são  fornecidos  para  orientação  clínica. 
Avaliações dos dias 24-32 foram consideradas o desfecho do teste primário de cura. 
 
Otite média aguda 
 
Eficácia utilizando azitromicina por 5 dias (10mg/kg no Dia 1 seguido por 5 mg/kg nos Dias 2 - 5)1  
 
Protocolo 01
 
Em um estudo controlado, duplo-cego, de otite média aguda realizado nos Estados Unidos, a azitromicina (10 mg/kg no Dia 1, 
seguido por 5 mg/kg nos Dias 2-5) foi comparada a amoxicilina/clavulanato de potássio (4:1). Entre os 553 pacientes que foram 
avaliados  quanto  à  eficácia  clínica,  a  taxa  de  sucesso  clínico  no  Dia 11  foi  de  88% para azitromicina  e  de  88% para  o  agente 
controle. Entre os 521 pacientes avaliados na visita do Dia 30, a taxa de sucesso foi de 73% para azitromicina e de 71% para  o 
agente controle. 
 
Protocolo 02 
Em  um  estudo  clínico  e  mircrobiológico  não  comparativo  realizado  nos  Estados  Unidos,  onde  foram  encontradas  taxas 
significativas de produção de organismos beta-lactamase (35%), 131 pacientes foram avaliados para eficácia clínica. Na visita do 
dia 11, a taxa de sucesso clínico combinado (ou seja, cura e melhoria) foi de 84% para azitromicina. Para os 122 pacientes que 

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foram avaliados no dia 30 da visita, a taxa de sucesso clínico foi de 70% para azitromicina. 
 
As determinações microbiológicas foram feitas na visita pré-tratamento. A microbiologia não foi reavaliada em visitas posteriores. 
As seguintes taxas de sucesso clínico foram obtidas a partir do grupo avaliado: 
 

Patógeno 

 

 

 

Dia 11 

Dia 30 

 

azitromicina 

azitromicina 

S. pneumoniae 

61/74 (82%) 

40/56 (71%) 

H. influenzae 

43/54 (80%) 

30/47 (64%) 

M. catarrhalis 

28/35 (80%) 

19/26 (73%) 

S. pyogenes 

11/11 (100%) 

7/7 (100%) 

Total 

177/217 (82%) 

97/137 (73%) 

 
Protocolo 03 
Em  outro  estudo  clínico  biológico,  comparativo,  controlado  de  otite  média  realizado  nos  Estados  Unidos,  de  azitromicina  (10 
mg/kg no dia 1, seguindo por 5 mg/kg nos dias 2-5) comparado com amoxicilina/clavulanato potássio (4:1). Este estudo utilizou 
dois dos mesmos investigadores do Protocolo 02 (acima), e esses dois investigadores inscreveram 90% dos pacientes no Protocolo 
03. Assim, o Protocolo 03 não foi considerado um estudo independente. Foram encontrados resultados significativos de produção 
de organismos beta-lactamase (20%). Noventa e dois pacientes foram avaliados para eficácia clínica e microbiológica. A taxa de 
sucesso clínico combinado (ou seja, cura e melhora) dos pacientes com baseline patógena na visita do dia 11 foi de 88% para 
azitromicina versus 100% para o controle. Na visita do dia 30, a taxa de sucesso clínico foi de 82% para azitromicina versus 80% 
para o grupo de controle. 
 
As  determinações  microbiológicas  foram  feitas  na  visita  de  pré-tratamento.  A  microbiologia  não  foi  reavaliada  em  visitas 
posteriores. Nos dias de visita 11 e 30, as seguintes taxas de sucesso clínico foram obtidas a partir do grupo avaliado: 
 

 

 

Dia 11 

 

Dia 30 

Patógeno 

azitromicina  

controle 

azitromicina 

azitromicina 

controle 

S. pneumoniae 

25/29 (86%)   

26/26 (100%) 

22/28 (79%) 

22/28 (79%) 

18/22 (82%) 

H. influenzae 

9/11 (82%)   

9/9 (100%) 

8/10 (80%) 

8/10 (80%) 

6/8 (75%) 

M. catarrhalis 

7/7 (100%)   

5/5 (100%) 

5/5 (100%) 

5/5 (100%) 

2/3 (66%) 

S. pyogenes 

2/2 (100%)   

5/5 (100%) 

2/2 (100%) 

2/2 (100%) 

4/4 (100%) 

Total 

43/49 (88%)   

45/45 (100%) 

37/45 (82%) 

37/45 (82%) 

30/37 (81%) 

 
Eficácia utilizando azitromicina por 3 dias (10 mg/kg/dia)2  
 
Protocolo 04
 
Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado de otite média aguda em crianças de 6 meses a 12 anos,  azitromicina (10 
mg/kg por dia, durante 3 dias) foi comparada a amoxicilina/clavulanato de potássio (7:1) a cada 12 horas, por 10 dias. Cada criança 
recebeu medicação e placebo para a comparação. 
 
Entre os 366 pacientes avaliados, a taxa de eficácia clínica (por exemplo, cura e melhora) após 12 dias do tratamento, foi de 83% 
para azitromicina e 88% para o agente controle. Entre os 362 pacientes avaliados após 24-28 dias de tratamento, a taxa de sucesso 
clínico foi de 74% para azitromicina e 69% para o agente de controle. 
 
Eficácia utilizando azitromicina 30 mg/kg administrada em dose única3  
 
Protocolo 05
 
Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado foi performado em nove centros clínicos. Pacientes pediátricos de 6 meses 
a  12  anos  de  idade  receberam  em  tratamento  1:1  com  azitromicina  (fixado  em  30  mg/kg  como  dose  única  no  Dia  1)  ou 
amoxicilina/clavulanato de potássio (7:1) dividido a cada 12 horas, por 10 dias. Cada criança recebeu medicação e placebo para a 
comparação. 
 
A resposta clínica (cura, melhora, falha) foi avaliada ao final da terapia (Dia 12 – 16) e teste de cura (Dia 28-32). A segurança foi 
avaliada durante todo o andamento do estudo para todos os indivíduos. Para os 321 indivíduos que foram avaliados ao fim do 
tratamento, a taxa de sucesso clínico (cura e melhora) foi de 87% para azitromicina e 88% para o controle. Para os 305 indivíduos 
que foram avaliados no teste de cura, a taxa de sucesso clínico foi de 75% para ambos, azitromicina e controle. 

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Protocolo 06 
Em um estudo clínico microbiológico não comparativo, 248 pacientes a partir dos 6 meses de idade até 12 meses com otite média 
aguda documentada, foram dosados com uma dose oral única de azitromicina (30 mg/kg no dia 1). 
Para os 240 pacientes que foram avaliados para clínica modificada intenção de tratar (MITT), a taxa de sucesso clínico (ou seja, 
da cura e melhora) no dia 10 foi de 89% e para os 242 pacientes avaliados entre os dias 24 e 28, a taxa de sucesso clínico foi de 
85%. 
 

Erradicação bacteriológica presumível 

 

Dia 10 

Dias 24-28 

S. pneumoniae 

70/76 (92%) 

67/76 (88%) 

H. influenzae 

30/42 (71%) 

28/44 (64%) 

M. catarrhalis 

10/10 (100%) 

10/10 (100%) 

Total 

110/128 (86%) 

105/130 (81%) 

 
Faringite/Tonsilite4 
 
Em três estudos controlados, duplo-cegos, conduzidos nos Estados Unidos, a azitromicina (12 mg/kg, 1 vez ao dia, por 5 dias) foi 
comparada à penicilina V (250 mg, 3 vezes ao dia, por 10 dias) no tratamento de faringite associada ao Grupo A streptococci beta-
hemolitico (GABHS – estreptococos beta-hemolíticos do grupo A – ou S. pyogenes). A azitromicina foi estatisticamente superior 
clinicamente e microbiologicamente à penicilina nos parâmetros clínico e microbiológico no Dia 14 e Dia 30, com o seguinte 
sucesso clínico (por ex. cura e melhora) e taxas de eficácia bacteriológica (para a combinação de pacientes avaliada documentada 
na GABHS): 
 

Três estudos americanos em faringite azitromicina vs penicilina V 

Resultados de Eficácia 

 

Dia 14 

Dia 30 

Erradicação bacteriológica: 

 

 

azitromicina 

323/340 (95%) 

255/330 (77%) 

penicilina V 

242/332 (73%) 

206/325 (63%) 

Sucesso clínico (cura com melhora): 

 

 

azitromicina 

336/343 (98%) 

310/330 (94%) 

penicilina V 

284/338 (84%) 

241/325 (74%) 

 
Aproximadamente 1% de S. pyogenes azitromicina-suscetíveis isolados foram resistentes à azitromicina no tratamento seguinte. 
 
Uso Adulto 
 
Exacerbação bacterial aguda de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 5
 
Em um estudo controlado, randomizado, duplo-cego de exacerbação bacteriana aguda de bronquite crônica, azitromicina (500 mg, 
1 vez ao dia, por 3 dias) foi comparada à claritromicina (500 mg, 2 vezes ao dia, por 10 dias). O principal endpoint deste estudo 
foi a taxa de cura clínica do Dia 21-24. Entre os 304 pacientes analisados na Intenção de Tratar Modificada (In The Modified Intent 
To Treat Analysis
) nas visitas do Dia 21-24, a taxa de cura clínica para 3 dias de azitromicina foi 85% (125/147) comparado a 82% 
(129/157) para 10 dias de claritromicina. 
 
Os  seguintes  dados  foram  as taxas  de  cura  clínica  nas  visitas  dos  Dias  21-24  dos pacientes  avaliados  bacteriologicamente  por 
patógeno: 
 

Patógeno 

azitromicina (3 dias) 

claritromicina (10 dias) 

S. pneumoniae 

29/32 (91%) 

21/27 (78%) 

H. influenzae 

12/14 (86%) 

14/16 (88%) 

M. catarrhalis 

11/12 (92%) 

12/15 (80%) 

 
Sinusite bacteriana aguda 
Em um estudo clínico duplo-cego controlado randomizado de sinusite bacteriana aguda, a azitromicina (500 mg, uma vez ao dia, 
por 3 dias) foi comparada com amoxicilina + clavulanato (500/125 mg, três vezes ao dia, por 10 dias). As avaliações das respostas 
clínicas foram realizadas nos dias 10 e 28. O primeiro endpoint deste estudo foi prospectivamente definido na taxa de cura clínica 
do dia 28. Para os 594 pacientes analisados na intenção modificada de tratamento na visita do dia 28, a taxa clínica de cura para 

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os 3 dias de azitromicina foi de 71,5% (213/298) comparada com 71,5% (206/288) com uma confiança de 97,5% do intervalo de 
– 8,4 a 8,3, para 10 dias de amoxicilina/clavulanato. 
 
Em um estudo clínico aberto não comparativo requerendo baseline punções de sinusite transantral, os seguintes resultados foram 
as taxas de sucesso clínico as visitas no dia 7 e no dia 28 para intenção de tratar pacientes administrando 500 mg de azitromicina 
uma vez por dia durante três dias para os seguintes patógenos: 
 

Índice de sucesso clínico de azitromicina (500 mg por dia durante 3 dias) 

Patógeno 

Dia 7 

Dia 28 

S. pneumoniae 

23/26 (88%) 

21/25 (84%) 

H. influenzae 

28/32 (87%) 

24/32 (75%) 

M. catarrhalis 

14/15 (93%) 

13/15 (87%) 

 
Tratamento de Doença Inflamatória Pélvica6 
Os resultados de um estudo aberto indicam que três esquemas terapêuticos (azitromicina versus azitromicina/metronidazol versus 
doxiciclina, metronidazol, cefoxitina e probenecida) foram comparáveis em termos de  eficácia e segurança para o tratamento de 
mulheres com doença inflamatória pélvica aguda. Os dados originados desse estudo mostram um índice de sucesso clínico global 
(cura + melhora) maior ou igual a 97% em todos os grupos terapêuticos ao final do tratamento, com 96% ou mais dos patógenos 
erradicados. No acompanhamento, um número equivalente ou maior que 90% dos patógenos foram erradicados. 
 
Referências 
 

1.  Azithromycin  in  the  treatment  of  acute  otitis  media  in  children.  A  multicenter  open-label  trial  employing 

amoxycillin/clavulanate potassium (Augmentin) as a comparative agent.  

 

2.  Dunne MW, Latiolais T, Lewis B, et al. Randomized, double-blind study of the clinical efficacy of 3 days of azithromycin 

compared with co-amoxiclav for the treatment of acute otitis media. J.Antimicrob Chemother. 2003 Sep; 52(3):469-72.  

 

3.  A double-blind, double-dummy, multicenter, randomized trial of single-dose azithromycin versus amoxicillin/clavulanate 

in the treatment of acute otitis media in children ages 6 months to 12 years.  

 

4.  Azithromycin in the Treatment of Streptococcal Pharyngitis in Children.  A Multicenter Double-Blind Trial Employing 

Penicillin V (V-Cillin K) as a Comparative Agent.  

 

5.  Swanson  RN,  Lainez-Ventosilla  A,  De  Salvo  MC,  et  al.  Once-daily  azithromycin  for  3  days  compared  with 

clarithromycin for 10 days for acute exacerbation of chronic bronchitis:a multicenter, Double-blind, randomized study. 
Treat Respir Med. 2005;4(1):31-9.  

 

6.  Bevan  CD,  Ridgway  GL,  Rothermel  CD.  Efficacy  and  Safety  of  Azithromycin  as  Monotherapy  or  Combined  with 

Metronidazole  Compared  with  Two  Standard  Multidrug  Regimens  for  the  Treatment  of  Acute  Pelvic.  J  Int  Med  Res 
2003; 31:45-54.  

 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 
Propriedades Farmacodinâmicas

 

Grupo farmacoterapêutico: macrolídeos, código ATC J01FA. 
Modo de ação 
A azitromicina é o primeiro antibiótico da subclasse dos macrolídeos, conhecida como azalídeos, e é quimicamente diferente da 
eritromicina. É obtida através da inserção de um átomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina A. O nome químico da 
azitromicina é 9-deoxi-9a-aza-9a-metil-9a-homoeritromicina A.  
O peso molecular é 749,0. A azitromicina liga-se ao 23S rRNA da subunidade ribossômica 50S. Desta forma, bloqueia a síntese 
proteica pela inibição do passo de transpeptidação/translocação da síntese proteica e pela inibição da montagem da subunidade 
ribossômica 50S. 
 
Eletrofisiologia cardíaca

 

O prolongamento do intervalo QTc foi estudado em um ensaio paralelo, controlado por placebo e randomizado em 116 indivíduos 
saudáveis, que receberam cloroquina (1000 mg) isoladamente ou em combinação com azitromicina (500 mg, 1000 mg e 1500 mg 
uma vez ao dia). A coadministração da azitromicina aumentou o intervalo QTc de maneira dependente da dose e da concentração. 
Em comparação à cloroquina isoladamente, as médias máximas (95% de limite superior de confiança) do aumento de QTcF foram 
5 (10) ms, 7 (12) e 9 (14) ms com coadministração de azitromicina 500 mg, 1000 mg e 1500 mg, respectivamente.

 

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Mecanismo de resistência 
Os dois mecanismos de resistência aos macrolídeos encontrados mais frequentemente, incluindo a azitromicina, são modificação 
de alvo (na maioria das vezes por metilação do 23S rRNA) e de efluxo ativo. A ocorrência destes mecanismos de resistência varia 
de espécie para espécie, e dentro de uma espécie, a frequência de resistência varia conforme a localização geográfica. 
 
A  modificação  ribossômica  mais  importante  que  determina  a  ligação  reduzida  dos  macrolídeos  é  pós-transcricional  (N6)-
dimetilação de adenina no nucleotídeo A2058 (sistema de numeração Escherichia coli) do 23S rRNA pelas metilases codificadas 
pelos  genes  erm  (eritromicina  ribossomo  metilase).  Frequentemente,  as  modificações  ribossômicas  determinam  a  resistência 
cruzada (fenótipo MLSB) para outras classes de antibióticos, cujos locais de ligação ribossômica se sobrepõem à dos macrolídeos: 
as lincosamidas (incluindo a clindamicina), e as estreptograminas (que incluem, por exemplo, o componente quinupristina de 
quinupristina/dalfopristina).  Diversos  genes  erm  estão  presentes  em  diferentes  espécies  bacterianas,  em  particular,  nos 
estreptococos e estafilococos. A suscetibilidade aos macrolídeos também pode ser afetada por alterações mutacionais encontradas 
menos frequentemente nos nucleotídeos A2058 e A2059, e em algumas outras posições de 23S rRNA, ou nas grandes subunidades 
ribossômicas das proteínas L4 e L22. 
 
As bombas de efluxo ocorrem em diversas espécies, incluindo as bactérias Gram-negativas, tais como Haemophilus influenzae 
[onde  podem  determinar  a  concentração  inibitória  mínima  (CIMs)  intrinsecamente  mais  elevada]  e  os  estafilococos.  Nos 
estreptococos e enterococos, uma bomba de efluxo que reconhece membros 14 - e 15- macrolídeos (que incluem, respectivamente, 
a eritromicina e azitromicina) é codificada por genes mef(A). 
 
Metodologia para a determinação da suscetibilidade in vitro de bactérias à azitromicina 
Os testes de suscetibilidade devem ser realizados utilizando métodos laboratoriais padronizados, tais como aqueles descritos pelo Clinical 
and Laboratory Standards Institute 
(CLSI). Estes incluem os métodos de diluição (determinação CIM) e métodos de suscetibilidade de 
disco. Ambos, o CLSI e o Comitê Europeu para Testes de Suscetibilidade Antimicrobiana (EUCAST) fornecem critérios interpretativos 
para estes métodos. 
Com base numa série de estudos, recomenda-se que a atividade in vitro da azitromicina seja testada no ar ambiente, para garantir um pH 
fisiológico do meio de crescimento. As tensões elevadas de CO2, muitas vezes usadas para estreptococos e anaeróbios, e ocasionalmente 
para outras espécies, resultam em uma redução do pH do meio. Isto tem um efeito adverso maior sobre a potência aparente da azitromicina 
do que sobre a de outros macrolídeos. 
Os  valores  limite de suscetibilidade CLSI,  com base na microdiluição  em  caldo ou  testes de diluição  em  Agar,  com  incubação  no  ar 
ambiente, se encontram na tabela abaixo. 
 
Critérios interpretativos CLSI de suscetibilidade de diluição 
 

 

Microdiluição em caldo CIM (mg/L) 

Organismo 

Suscetível 

Intermediário 

Resistente 

Espécies Haemophilus 

≤ 4 

-b 

Moraxella catarrhalis 

≤ 0,25 

Neisseria meningitidis 

≤ 2 

-b 

Staphylococcus aureus 

≤ 2 

≥ 8 

Estreptococos a 

  ≤ 0,5 

≥ 2 

a. Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos ß-hemolíticos e estreptococos viridans. 
b. A ausência atual de dados sobre cepas resistentes impede a definição de qualquer categoria diferente dos suscetíveis. Se as cepas 
alcançam resultados CIM diferentes de suscetível, devem ser enviadas a um laboratório de referência para testes adicionais. 
Incubação no ar ambiente. 
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute.  
CIM = Concentração inibitória mínima. 
Fonte: CLSI M45, 2015; CLSI M100, 2018. 
 
A  suscetibilidade  também  pode  ser  determinada  pelo  método  de  difusão  em  disco,  medindo  os  diâmetros  da  zona  de  inibição  após 
incubação no ar ambiente. Os discos de suscetibilidade contêm 15 μg de azitromicina. Os critérios de interpretação para as zonas de 
inibição, estabelecidos pelo CLSI com base em sua correlação com as categorias de suscetibilidade MIC, estão listados na tabela abaixo. 
 
Critérios de interpretação CLSI da zona do disco 
 

 

Diâmetro da zona de inibição do disco (mm) 

Organismo 

Suscetível 

Intermediário 

Resistente 

Espécies Haemophilus 

≥ 12 

Moraxella catarrhalis 

≥ 26 

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Neisseria meningitidis 

≥ 20 

-  

Staphylococcus aureus 

≥ 18 

14 - 17 

≤ 13  

Estreptococos a 

  ≥ 18 

14 - 17 

≤ 13  

a. Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos ß-hemolíticos e estreptococos viridans. 
Incubação no ar ambiente. 
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute.  
mm = milímetros. 
Fonte: CLSI M45, 2015; CLSI M100, 2018. 
 
A validade de ambos os métodos de teste de diluição e difusão de disco deve ser verificada usando cepas de controle de qualidade (CQ), 
como indicado pelo CLSI. Os limites aceitáveis para o teste de azitromicina contra esses organismos estão listados na tabela abaixo. 
 
Faixas de controle de qualidade para os testes de suscetibilidade da azitromicina (CLSI) 
 

Microdiluição em caldo  CIM 

Organismo 

Faixa de controle de qualidade (azitromicina mg/L) 

Haemophilus influenzae ATCC 49247 

1 - 4 

Staphylococcus aureus ATCC 29213 

0,5 - 2 

Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 

0,06 - 0,25 

Diâmetro da zona de inibição do disco (disco de 15 μg) 

Organismo 

Faixa de controle de qualidade (mm) 

Haemophilus influenzae ATCC 49247 

13 - 21 

Staphylococcus aureus ATCC 25923 

21 - 26 

Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 

19 - 25 

Incubação no ar ambiente. 
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute.  
CIM = Concentração inibitória mínima. 
mm = milímetros. 
Fonte: CLSI M100, 2018. 
 
O Comitê Europeu em Testes de Suscetibilidade Antimicrobiana (EUCAST) também tem valores limite de suscetibilidade estabelecidos 
para azitromicina, com base na determinação do CIM. Os critérios de suscetibilidade EUCAST estão listados na tabela abaixo. 
 
Valores limite de suscetibilidade EUCAST para a azitromicina 

 

 

CIM (mg/L) 

 

Suscetíveis 

Resistentes 

Espécies de Staphylococcus 

≤ 1 

> 2 

Streptococcus pneumoniae 

≤ 0,25 

> 0,5 

Estreptococos ß-hemolíticoa 

≤ 0,25  

> 0,5  

Haemophilus influenzae 

≤ 0,12 

> 4  

Moraxella catarrhalis 

≤ 0,25  

> 0,5 

Neisseria gonorrhoeae 

≤ 0,25  

> 0,5 

a. Inclui os Grupos A, B, C, G. 
EUCAST = Comitê Europeu para Testes de Suscetibilidade Antimicrobiana.  
CIM = Concentração inibitória mínima. 
Fonte: site EUCAST. 
EUCAST Clínica Breakpoint Tabela v 8.0, válido 2018-01-01 
www.eucast.org/.../EUCAST.../Breakpoint_tables/v_8.0_Breakpoint_Tables.pdf 
 
Espectro antibacteriano: 
A prevalência da resistência adquirida pode variar geograficamente e com tempo para espécies selecionadas e informações locais 
sobre a resistência são desejáveis, particularmente no tratamento de infecções graves. Se necessário o especialista deve ser avisado 
quando  a  prevalência  local  de  resistência  é  tão  grande  que  a  utilidade  do  agente  em  pelo  menos  alguns  tipos  de  infecções  é 
questionável. 
 
A  azitromicina  demonstra  resistência  cruzada  com  isolados  gram-positivos  resistentes  à  eritromicina.  Como  anteriormente 
discutido, algumas modificações ribossômicas determinam a resistência cruzada com outras classes de antibióticos cujos locais de 
ligação  ribossômica  se  sobrepõem  à  dos  macrolídeos:  as  lincosamidas  (incluindo  a  clindamicina),  e  estreptograminas  B  (que 

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incluem, por exemplo, o componente quinupristina de quinupristina/dalfopristina). Foi observada a diminuição da suscetibilidade 
do macrolídeo ao longo do tempo, em particular para Streptococcus pneumoniae Staphylococcus aureus, e também foi observado 
em estreptococos viridans e em Streptococcus agalactiae
Os organismos que comumente são sensíveis à azitromicina incluem: 
Bactérias  aeróbicas  e  facultativas  gram-positivas  (isolados  sensíveis  à  eritromicina):  S.  aureus,  Streptococcus  agalactiae*,  S. 
pneumoniae* 
e Streptococcus pyogenes*, outros estreptococos ß-hemolíticos (Grupos C, F, G), e estreptococos viridans. Isolados 
resistentes aos macrolídeos são encontrados com relativa frequência entre as bactérias aeróbicas e facultativas gram-positivas, em 
particular entre S. aureus resistente à meticilina (MRSA) e S. pneumoniae resistente à penicilina (PRSP). 
 

 

Bactérias  aeróbicas  e  facultativas  Gram-negativas:  Bordetella  pertussis,  Campylobacter  jejuni,  Haemophilus  ducreyi*
Haemophilus  influenzae*,  Haemophilus  parainfluenzae*,  Legionella  pneumophila,  Moraxella  catarrhalis*,  e  Neisseria 
gonorrhoeae*. As Pseudomonas spp. 
e a maioria das Enterobacteriaceae são inerentemente resistentes à azitromicina, embora a 
azitromicina tenha sido utilizada para tratar infecções por Salmonella enterica
Anaeróbios: Clostridium perfringens, Peptostreptococcus spp. Prevotella bivia
Outras  espécies  bacterianas:  Borrelia  burgdorferi,  Chlamydia  trachomatis,  Chlamydophila  pneumoniae*,  Mycoplasma 
pneumoniae*, Treponema pallidum 
Ureaplasma urealyticum. 
Patógenos oportunistas associados com infecção pelo HIV: MAC*, e os microorganismos eucarióticos  Pneumocystis jirovecii 
Toxoplasma gondii
 
* A eficácia da azitromicina contra as espécies indicadas tem sido demonstrada em estudos clínicos. 
 
Propriedades Farmacocinéticas 
 
Absorção 
Após  a  administração  oral  em  humanos,  a  azitromicina  é  amplamente  distribuída  pelo  corpo;  a  biodisponibilidade  é  de 
aproximadamente  37%.  A  azitromicina  administrada  sob  a  forma  de  cápsulas  após  uma  refeição  substanciosa  tem  a 
biodisponibilidade reduzida no mínimo em 50%. O tempo necessário para alcançar os picos de concentração plasmática é de 2 a 
3 horas. 
 
Distribuição 
Em  estudos  animais  foram  observadas  altas  concentrações  de  azitromicina  nos  fagócitos.  Em  modelos  experimentais, maiores 
concentrações  de  azitromicina  são  liberadas  durante  a  fagocitose  ativa  do  que  pelos  fagócitos  não  estimulados.  Em  modelos 
animais, isto resulta em altas concentrações de azitromicina sendo liberadas para os locais de infecção. 
Os estudos de farmacocinética em humanos demonstraram níveis acentuadamente maiores de azitromicina nos tecidos do que no 
plasma (até 50 vezes a concentração máxima observada no plasma), indicando que o fármaco se liga fortemente aos tecidos. A 
concentração nos tecidos-alvo, assim como pulmões, amígdalas e próstata, excede a CIM90 para a maioria dos patógenos após dose 
única de 500 mg. 
Após administração oral de doses diárias de 600 mg de azitromicina a Cmáx foi de 0,33 μg/mL e 0,55 μg/mL nos dias 1 e 22, 
respectivamente.  O  pico  médio  de  concentração  observado  em  leucócitos,  no  maior  local  de  disseminação  da  Mycobacterium 
avium-intracellulare
, foi de 252 μg/mL (± 49%) e acima de 146 μg/mL (± 33%) em 24 horas no estado de equilíbrio. 
 
Eliminação 
A meia-vida plasmática de eliminação terminal reflete bem a meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4 dias. 
Aproximadamente 12% da dose administrada intravenosamente é excretada na urina em até 3 dias como fármaco inalterado, sendo 
a  maior  parte  nas  primeiras  24  horas.  A  excreção  biliar  constitui  a  principal  via  de  eliminação  da  azitromicina  como fármaco 
inalterado  após  a  administração  oral.  Concentrações  muito  altas  de  azitromicina  inalterada  foram  encontradas  na  bile  de  seres 
humanos, juntamente com 10 metabólitos formados por N- e O- desmetilação, hidroxilação dos anéis de desosamina e aglicona e 
clivagem do conjugado de cladinose. A comparação das análises cromatográficas (HPLC) e microbiológicas nos tecidos sugere 
que os metabólitos não participam da atividade microbiológica da azitromicina. 
 
Farmacocinética em Pacientes do Grupo de Risco  
Idosos 
Em voluntários idosos (> 65 anos) foi observado um leve aumento nos valores da área sob a curva (ASC) após um regime de 5 
dias quando comparado ao de voluntários jovens (< 40 anos), mas este aumento não foi considerado clinicamente significativo, 
sendo que neste caso o ajuste de dose não é recomendado. 
 
Insuficiência Renal 
A farmacocinética da azitromicina em indivíduos com insuficiência renal leve a moderada (taxa de filtração glomerular 10 – 80 
mL/min)  não  foi  afetada  quando  administrada  em  dose  única  de  1  g  de  azitromicina  de  liberação  imediata.  Diferenças 
estatisticamente significativas na ASC0-120 (8,8 μg.h/mL vs 11,7 μg.h/mL), Cmáx (1,0 μg/mL vs 1,6 μg/mL) e clearance renal (2,3 

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mL/min/kg vs 0,2 mL/min/kg) foram observadas entre o grupo com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10 
mL/min) e o grupo com função renal normal. 
 
Insuficiência Hepática 
Em  pacientes  com  insuficiência  hepática  de  grau  leve  (classe  A)  a  moderado  (classe  B),  não  há  evidência  de  uma  alteração 
acentuada  na  farmacocinética  sérica  da  azitromicina  quando  comparada  a  pacientes  com  a  função  hepática  normal.  Nestes 
pacientes  o  clearance  de  azitromicina  na  urina  parece  estar  aumentado,  possivelmente  para  compensar  o  clearance  hepático 
reduzido. 
 
Dados de Segurança Pré-Clínicos 
Foi observada fosfolipidose (acúmulo intracelular de fosfolípides) em vários tecidos (por ex. olhos, gânglios da raiz dorsal, fígado, 
bexiga, rins, baço e/ou pâncreas) de ratos, camundongos e cachorros após doses múltiplas de azitromicina. A fosfolipidose foi 
observada  em  um  grau  similar  nos  tecidos  de  ratos  e  cachorros  neonatos.  Foi  demonstrado  que  o  efeito  é  reversível  após 
descontinuação do tratamento com azitromicina. A significância da descoberta para animais e humanos não é conhecida. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Astro® (azitromicina di-hidratada) é contraindicado a indivíduos com hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina, a qualquer 
antibiótico  macrolídeo,  cetolídeo  ou  a  qualquer  componente  da  fórmula  listado  no  item  I.  IDENTIFICAÇÃO  DO 
MEDICAMENTO - Composição. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Hipersensibilidade 
Assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos, foram relatadas reações alérgicas graves incluindo angioedema e 
anafilaxia (raramente fatal), e reações dermatológicas incluindo Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA), Síndrome 
de  Stevens-Johnson  (SSJ),  Necrólise  Epidérmica  Tóxica  (NET)  (raramente  fatal)  e  Reações  Adversas  a  Medicamentos  com 
Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS - Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms). Algumas destas reações 
observadas com o uso da azitromicina resultaram em sintomas recorrentes e necessitaram de um período maior de observação e 
tratamento. 
Se ocorrer alguma reação alérgica, o uso do medicamento deve ser descontinuado e deve ser administrado tratamento adequado. 
Os médicos devem estar cientes que os sintomas alérgicos podem reaparecer quando o tratamento sintomático é descontinuado. 
 
Hepatotoxicidade 
Uma vez que a principal via de eliminação da azitromicina é o fígado, a azitromicina deve ser utilizada com cautela em pacientes 
com disfunção hepática significativa. Foram relatadas alteração da função hepática, hepatite, icterícia colestática, necrose hepática 
e insuficiência hepática, algumas das quais resultaram em morte. 
A azitromicina deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de hepatite. 
 
Estenose hipertrófica pilórica infantil 
 
Estenose pilórica hipertrófica infantil vem sendo relada após o uso de azitromicina em neonatos (tratamento em até 42 dias de 
vida).  Parentes  e  cuidadores devem  ser  informados para  entrar  em  contato  com  o médico  caso  ocorra  vômito  ou  irritabilidade 
decorrente da alimentação. 
 
Derivados de ergotamina 
Em  pacientes  recebendo  derivados  do  ergôt,  o  ergotismo  tem  sido  acelerado  pela  coadministração  de  alguns  antibióticos 
macrolídeos. Não há dados a respeito da possibilidade de interação entre ergôt e azitromicina. 
Entretanto, devido à possibilidade teórica de ergotismo, Astro® (azitromicina di-hidratada) e derivados do ergôt não devem ser 
coadministrados. 
 
Superinfecção 
Assim  como  com  qualquer  preparação  de  antibiótico,  é  recomendável  a  constante  observação  dos  sinais  de  crescimento  de 
organismos não suscetíveis, incluindo fungos. 
 
Diarreia associada a Clostridium difficile 
Foi relatada diarreia associada a Clostridium difficile com a maioria dos agentes antibacterianos, incluindo azitromicina, que pode 
variar  de  diarreia  leve  a  colite  fatal.  O  tratamento  com  agentes  antibacterianos  altera  a  flora  normal  do  cólon  permitindo  o 
crescimento de C difficile
C. difficile produz toxinas A e B que contribuem para o desenvolvimento de diarreia associada. Hipertoxinas produzidas por 
cepas de C. difficile causaram aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a tratamento 
antimicrobiano e podem necessitar de colectomia. A diarreia associada a  C.difficile deve ser considerada em todos os pacientes 
que apresentam diarreia seguida do uso de antibióticos. 

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Houve relatos de diarreia associada a C. difficile até 2 meses após a administração de agentes antibacterianos, assim é necessária 
uma história médica cuidadosa. Nestes casos é necessário cuidado médico. 
 
Insuficiência renal 
Em pacientes com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10 mL/min) foi observado um aumento de 33% na 
exposição sistêmica à azitromicina (ver item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). 
 
Prolongamento do Intervalo QT 
Repolarização cardíaca e intervalo QT prolongados, levando a risco de desenvolvimento de arritmia cardíaca e Torsades de Pointes 
foram observados nos tratamentos com macrolídeos incluindo azitromicina, (vide item  9. REAÇÕES ADVERSAS). O médico 
deverá considerar o risco de prolongamento do intervalo QT, que pode ser fatal, ao pesar os riscos e benefícios de azitromicina 
para grupos de risco, incluindo: 

•  Pacientes com prolongamento do intervalo QT documentado ou congênito; 

•  Pacientes  atualmente  recebendo  tratamento  com  outros  medicamentos  que  prolongam  o  intervalo  QT,  tais  como 

antiarrítmicos das classes IA e III, agentes antipsicóticos, antidepressivos e fluoroquinolonas; 

•  Pacientes com distúrbios eletrolíticos, principalmente em casos de hipocalemia e hipomagnesemia; 

•  Pacientes com bradicardia, arritmia cardíaca ou insuficiência cardíaca clinicamente relevante; 

•  Pacientes idosos: pacientes idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos droga-associados no intervalo QT. 

 
Miastenia gravis

 

Exacerbações dos sintomas de miastenia gravis foram relatadas em pacientes em tratamento com azitromicina.

 

 
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas 
Não há evidências de que Astro® (azitromicina di-hidratada) possa afetar a habilidade do paciente de dirigir ou operar máquinas. 
 
Uso Durante a Gravidez e Lactação 
Gravidez
 
Estudos reprodutivos em animais foram realizados com doses até a concentração moderadamente tóxica para a mãe. Nestes estudos 
não  foram  encontradas  evidências  de  danos  ao  feto  devido  à  azitromicina.  No  entanto,  não  existem  estudos  adequados  e  bem 
controlados em mulheres grávidas. Como os estudos de reprodução em animais não podem sempre prever a resposta humana,  a 
azitromicina só deve ser usado durante a gravidez se houver clara necessidade. 
 
Lactação
 
 A informação limitada disponível na literatura publicada indica que a azitromicina está presente no leite humano com uma dose 
diária  média  estimada  de  0,1  a  0,7  mg/kg/dia.  Não  foram  observados  efeitos  adversos  graves  da  azitromicina  nos  lactentes 
amamentados. 
Deve ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapia com azitromicina, 
levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. 
 
Fertilidade 
Em  estudos  de  fertilidade  realizados  em  ratos,  foram  observados  redução  das  taxas  de  gravidez  após  a  administração  de 
azitromicina. A relevância desta descoberta para os seres humanos é desconhecida. 
 
Astro
®  (azitromicina  di-hidratada)  é  um  medicamento  classificado  na  categoria  B  de  risco  na  gravidez.  Portanto,  este 
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
antiácidos: 
um estudo de farmacocinética avaliou os efeitos da administração simultânea de antiácidos e azitromicina, não sendo 
observado  qualquer  efeito  na  biodisponibilidade  total;  embora  o  pico  de  concentração  plasmática  fosse  reduzido  em 
aproximadamente 24%. Em pacientes que estejam recebendo azitromicina e antiácidos, os mesmos não devem ser administrados 
simultaneamente. 
cetirizina: em voluntários sadios, a coadministração de azitromicina em um regime de 5 dias com 20 mg de cetirizina no estado 
de equilíbrio não resultou em interação farmacocinética nem em alterações significativas no intervalo QT. 
didanosina (dideoxinosina): a coadministração de 1200 mg/dia de azitromicina com 400 mg/dia de didanosina em 6 indivíduos 
HIV-positivos  parece  não  ter  afetado  a  farmacocinética  do  estado  de  equilíbrio  da  didanosina,  quando  esta  foi  comparada  ao 
placebo. 
digoxina e colchicina: tem sido relatado que a administração concomitante de antibióticos macrolídeos incluindo azitromicina 
com substratos de P-glicoproteína, tais como digoxina e colchicina, resultam em um aumento dos níveis séricos do substrato P-
glicoproteína.  Portanto,  se  a  azitromicina  e  substratos  P-gp,  como  digoxina,  são  administrados  concomitantemente,  deve  ser 

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considerada a possibilidade de elevadas concentrações de digoxina no soro. São necessárias a monitoração clínica dos níveis de 
digoxina no soro durante o tratamento com azitromicina e após a sua descontinuação. 
ergôt: existe uma possibilidade teórica de interação entre azitromicina e derivados do ergôt (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES). 
zidovudina: doses únicas de 1000 mg e doses múltiplas de 1200 mg ou 600 mg de azitromicina tiveram um pequeno efeito na 
farmacocinética plasmática ou na excreção urinária da zidovudina ou de seu metabólito glicuronídeo. Entretanto, a administração 
de azitromicina aumentou as concentrações do metabólito clinicamente ativo, a zidovudina fosforilada, nas células mononucleares 
do sangue periférico. O significado clínico deste resultado ainda não foi elucidado, porém pode beneficiar os pacientes. 
A azitromicina não interage significativamente com o sistema do citocromo P450 hepático. Acredita-se que não há participação 
da  azitromicina nas  interações  farmacocinéticas  medicamentosas  como  observado com a  eritromicina  e outros  macrolídeos.  A 
indução ou inativação do citocromo P450 hepático via complexo citocromo-metabólito não ocorre com a azitromicina.  
Foram  conduzidos  estudos  farmacocinéticos  entre  a  azitromicina  e  os  seguintes  fármacos  conhecidos  por  participarem 
significativamente no metabolismo mediado pelo citocromo P450: 
atorvastatina: a coadministração de atorvastatina (10 mg diários) e azitromicina (500 mg diários) não alterou as concentrações 
plasmáticas  da  atorvastatina  (baseado  em  testes  de  inibição  de  HMG-CoA  redutase).  No  entanto,  em  experiência  pós-
comercialização tem sido relatados casos de rabdomiólise em pacientes recebendo azitromicina com estatinas. 
carbamazepina: em um estudo de interação farmacocinética em voluntários sadios, não foram observados efeitos significativos 
nos  níveis  plasmáticos  da  carbamazepina  ou  de  seus  metabólitos  ativos  em  pacientes  que  receberam  azitromicina 
concomitantemente. 
cimetidina:  foi  realizado  um estudo  de  farmacocinética  para  avaliar os  efeitos  de  dose  única  de  cimetidina  administrada  duas 
horas antes da azitromicina. Neste estudo não foram observadas quaisquer alterações na farmacocinética da azitromicina. 
anticoagulantes  orais  do  tipo  cumarínicos:  em  um  estudo  de  interação  farmacocinética,  a  azitromicina  não  alterou  o  efeito 
anticoagulante  de  uma  dose  única  de  15  mg  de  varfarina,  quando  administrada  a  voluntários  sadios.  No  período  pós-
comercialização foram recebidos relatos de potencialização da anticoagulação, subsequente à coadministração de azitromicina e 
anticoagulantes orais do tipo cumarínicos. Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, deve-se levar em consideração 
a frequência com que é realizada a monitoração do tempo de protrombina quando a azitromicina é utilizada em pacientes recebendo 
anticoagulantes orais do tipo cumarínicos. 
ciclosporina: em um estudo de farmacocinética com voluntários sadios que receberam doses orais de 500 mg/dia de azitromicina, 
por 3 dias, e então dose única oral de 10 mg/kg de ciclosporina, a Cmáx resultante de ciclosporina e a ASC0-5 foram considerados 
significativamente elevados. Consequentemente, deve-se ter cuidado antes de considerar o uso concomitante destes fármacos. Se 
for necessária a coadministração, os níveis de ciclosporina devem ser monitorados e a dose deve ser ajustada adequadamente. 
efavirenz: a coadministração de uma dose única de 600 mg de azitromicina e 400 mg diários de efavirenz durante 7 dias não 
resultou em interações farmacocinéticas clinicamente significativas.  
fluconazol: a coadministração de uma dose única de 1200 mg de azitromicina não alterou a farmacocinética de uma dose única 
de 800 mg de fluconazol. A exposição total e a meia-vida da azitromicina não foram alteradas pela coadministração de fluconazol, 
porém foi observada uma diminuição clinicamente insignificante na Cmáx (18%) da azitromicina.  
indinavir: a coadministração de uma dose única de 1200 mg de azitromicina não produziu efeito clinicamente significativo na 
farmacocinética do indinavir quando administrado em doses de 800 mg, 3 vezes ao dia, durante 5 dias.  
metilprednisolona:  em  um  estudo  de  interação  farmacocinética  em  voluntários  sadios,  a  azitromicina  não  produziu  efeito 
significativo na farmacocinética da metilprednisolona. 
midazolam: em voluntários sadios, a coadministração de azitromicina 500 mg/dia, por 3 dias, não causou alterações clinicamente 
significativas na farmacocinética e na farmacodinâmica de uma dose única de 15 mg de midazolam. 
nelfinavir:  a coadministração de azitromicina (1200 mg) e nelfinavir no estado de equilíbrio (750 mg, a cada 3 vezes ao dia) 
resultou  num  aumento  da  concentração  de  azitromicina.  Nenhum  evento  adverso  clinicamente  significativo  foi  observado  e 
nenhum ajuste de dose foi necessário. 
rifabutina: a coadministração da azitromicina com a rifabutina não afetou as concentrações séricas dos fármacos. Foi observada 
neutropenia  em  indivíduos  tratados  com  azitromicina  e  rifabutina  concomitantemente.  Embora  a  neutropenia  tenha  sido 
relacionada ao uso da rifabutina, uma relação causal não foi estabelecida para o uso da combinação da rifabutina com a azitromicina 
(vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 
sildenafila: em voluntários masculinos normais e sadios não houve evidência de efeito da azitromicina (500 mg diários, por 3 
dias) na AUC e na Cmáx da sildenafila ou do seu principal metabólito circulante. 
terfenadina:  estudos  farmacocinéticos  não  demonstraram  evidência  de  interação  entre  a  azitromicina  e  a  terfenadina.  Foram 
relatados raros casos em que a possibilidade dessa interação não poderia ser totalmente excluída; contudo, não existem evidências 
consistentes de que tal interação tenha ocorrido.  
teofilina:  não  há  evidência  de  interação  farmacocinética  clinicamente  significativa  quando  a  azitromicina  e  a  teofilina  são 
coadministradas em voluntários sadios. 
triazolam: em 14 voluntários sadios, a coadministração de azitromicina 500 mg no dia 1 e 250 mg no dia 2 com 0,125 mg de 
triazolam no dia 2, não produziu efeito significativo em qualquer variável farmacocinética do triazolam comparada ao triazolam e 
placebo. 

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trimetoprima/sulfametoxazol: a coadministração de trimetoprima e sulfametoxazol (160 mg/800 mg) durante 7 dias, com 1200 
mg  de  azitromicina,  administrada  no  7º  dia  de  tratamento,  não  produziu  efeito  significante  nos  picos  de  concentrações,  na 
exposição total ou excreção urinária tanto de trimetoprima quanto de sulfametoxazol no 7° dia de tratamento. As concentrações 
séricas de azitromicina foram similares àquelas observadas em outros estudos.  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características do produto: Comprimido revestido, oblongo branco, biconvexo, com vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Astro® (azitromicina di-hidratada) deve ser administrado em dose única diária. O período de doseamento em relação à infecção é 
dado abaixo.

 

Os comprimidos de Astro® (azitromicina di-hidratada) podem ser tomados com ou sem alimentos. 
 
Uso em Adultos 
Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria 
gonorrhoeae 
suscetível, a dose é de 1000 mg em dose oral única. 
Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em doses 
diárias de 500 mg, durante 3 dias.  
 
Uso em Crianças 
A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. 
Astro® (azitromicina di-hidratada) comprimidos revestidos deve ser administrado somente em crianças pesando mais que 45 kg. 
Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento para faringite estreptocócica pediátrica deveria ser administrada 
sob diferentes esquemas posológicos (vide a seguir). 
A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias.  
Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30 mg/kg. 
Para o tratamento da faringite estreptocócica em crianças: foi demonstrada a eficácia da azitromicina administrada em dose 
única diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg por 3 dias; entretanto não se deve exceder a dose diária de 500 mg. Em estudos clínicos 
comparativos,  utilizando  esses  dois  regimes  de  dose,  foi  observada  uma  eficácia  clínica  similar.  Porém,  a  erradicação 
bacteriológica foi maior e mais evidente com a dose de 20 mg/kg/dia. Entretanto, a penicilina é geralmente o fármaco escolhido 
para o tratamento da faringite causada pelo Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática. 
 
Uso em Pacientes Idosos 
A mesma dose utilizada em pacientes adultos pode ser utilizada em pacientes idosos. Pacientes idosos podem ser 
mais  suscetíveis  ao  desenvolvimento  de  arritmias  Torsades  de  Pointes  do  que  pacientes  mais  jovens  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal 
Não  é  necessário  ajuste  de  dose  em  pacientes  com  insuficiência  renal  leve  a  moderada  (taxa  de  filtração  glomerular  10  –  80 
mL/min). No caso de insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10 mL/min), Astro® (azitromicina di-hidratada) deve 
ser  administrado  com  cautela  (ver  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  e  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
 
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática 
As  mesmas  doses  que  são  administradas  a  pacientes  com  a  função  hepática  normal  podem  ser  utilizadas  em  pacientes  com 
insuficiência hepática leve a moderada (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Posologia  para  pacientes  que  iniciaram  tratamento  com  azitromicina  di-hidratada  IV  -  Substituição  do  tratamento 
intravenoso pelo tratamento oral: 
Pneumonia adquirida na comunidade  

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A dose recomendada de azitromicina di-hidratada IV, pó para solução para infusão, para o tratamento de pacientes adultos com 
pneumonia adquirida na comunidade causada por organismos sensíveis é de 500 mg, em dose única diária, por via intravenosa, 
durante no mínimo 2 dias. O tratamento intravenoso deve ser seguido por Astro® (azitromicina di-hidratada), via oral, em dose 
única diária de 500 mg até completar um ciclo terapêutico de 7 a 10 dias. A substituição do tratamento intravenoso pelo tratamento 
oral deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta clínica. 
 
Doença inflamatória pélvica  
A dose recomendada de azitromicina di-hidratada IV é de 500 mg, em dose única diária, por via intravenosa, durante 1 ou 2 dias. 
A substituição do tratamento intravenoso para o tratamento oral deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta 
clínica. 
 
Dose Omitida 
Caso o paciente esqueça de administrar Astro® (azitromicina di-hidratada) no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. 
Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. 
Neste  caso,  o  paciente  não  deve  utilizar  a  dose  duplicada  para  compensar  doses  esquecidas.  O  esquecimento  da  dose  pode 
comprometer a eficácia do tratamento. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Astro® (azitromicina di-hidratada) é bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais. 
 
Em estudos clínicos foram relatados os seguintes efeitos indesejáveis: 
Distúrbios  do  Sistema  Sanguíneo  e  Linfático:  
episódios transitórios  de  uma  leve  redução  na  contagem de  neutrófilos  foram 
ocasionalmente observados nos estudos clínicos. 
Distúrbios  do  Ouvido  e  Labirinto:  disfunções  auditivas,  incluindo  perda  de  audição,  surdez  e/ou  tinido,  foram  relatados  por 
pacientes recebendo azitromicina. Muitos desses eventos foram associados ao uso prolongado de altas doses em estudos clínicos. 
Nos casos em que informações de acompanhamento estavam disponíveis, foi observado que a maioria desses eventos foi reversível. 
Distúbios Gastrintestinais: náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas, desconforto abdominal (dor/cólica) e flatulência. 
Distúbio Hepatobiliar: disfunção hepática
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo: reações alérgicas incluindo rash e angioedema. 
 
Em experiência pós-comercialização, foram relatados os seguintes efeitos indesejáveis: 
Infecções e Infestações: 
monilíase e vaginite. 
Distúrbios Sanguíneos e do Sistema Linfático: trombocitopenia. 
Distúrbio do Sistema Imunológico: anafilaxia (raramente fatal) (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
Distúrbio do Metabolismo e Nutrição: anorexia. 
Distúrbios Psiquiátricos: reação agressiva, nervosismo, agitação e ansiedade. 
Distúrbios  do  Sistema  Nervoso:  tontura,  convulsões,  cefaleia,  hiperatividade,  hipoestesia,  parestesia,  sonolência  e  desmaio. 
Casos raros de distúrbio de paladar/olfato e/ou perda foram relatados. 
Distúrbios do Ouvido e Labirinto: surdez, zumbido, alterações na audição, vertigem. 
Distúrbios  Cardíacos:  palpitações  e  arritmias  incluindo  taquicardia  ventricular  foram  relatadas.  Há  relatos  raros  de 
prolongamento QT e Torsades de Pointes (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
Distúrbio Vascular: hipotensão. 
Distúrbios  Gastrintestinais:  vômito/diarreia  (raramente  resultando  em  desidratação),  dispepsia,  constipação,  colite 
pseudomembranosa, pancreatite e raros relatos de descoloração da língua. 
Distúrbios  Hepatobiliares:  hepatite  e  icterícia  colestática  foram  relatadas,  assim  como  casos  raros  de  necrose  hepática  e 
insuficiência hepática, a qual resultou em morte (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
Distúrbios  da  Pele  e  Tecido  Subcutâneo:  reações  alérgicas  incluindo  prurido,  rash,  fotossensibilidade,  edema,  urticária  e 
angioedema. Foram relatados raros casos de reações dermatológicas graves, incluindo eritema multiforme, Pustulose Exantemática 
Generalizada Aguda (PEGA), síndrome de  Stevens-Johnson (SSJ), Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) e Reações Adversas a 
Medicamentos com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS - Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms).  
Distúrbio Musculoesquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia. 
Distúrbios Renais e Urinário: nefrite intersticial e disfunção renal aguda. 
Distúrbios Gerais: astenia, cansaço, mal-estar. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  

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Os eventos adversos observados com doses superiores às recomendadas foram similares aos eventos observados com as doses 
recomendadas. Na ocorrência de superdose, são indicadas medidas gerais de suporte e sintomáticas, conforme a necessidade. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.1167 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/12/2020.  

 

Fabricado e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP    
CNPJ: 61.190.096/0001-92  
Indústria Brasileira  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula  

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

04/03/2016 

 

1327629168 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

3. CARACTERÍSTICAS 

FARMACOLÓGICAS 

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

 

500 mg 

 

 

29/08/2016 

 

 

2228802163 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS 

Dizeres Legais  

 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

 

500 mg 

 

 

20/12/2016 

 

2621317166 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

APRESENTAÇÕES 

 

VP/VPS 

Comprimidos 

revestidos 

 

500 mg 

 

 

26/07/2017 

 

1555478/17-3 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

500 mg 

 

 

27/07/2018 

 

0601349/18-0 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Composição 

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS 

8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

500 mg 

 

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Astro®_com rev_V8_VPS 

 

                            

 

 

 

 

27/12/2019 

 

3584684/19-4 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

1. INDICAÇÕES 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

 

 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

500 mg 

 

22/04/2021 

1534522/21-0 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

500 mg 

 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Composição 

 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimidos 

revestidos 

500 mg