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Betina® 

(dicloridrato de betaistina) 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido 

 16 mg e 24 mg 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  

 

Betina® 

dicloridrato de betaistina 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

 

APRESENTAÇÕES 

Cada comprimido contém 16 mg e 24 mg de dicloridrato de betaistina em embalagens com 20 ou 30 comprimidos. 
 
USO ADULTO 
 
USO ORAL 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido de 16mg contém: 
dicloridrato de betaistina................................................................. 16,00 mg 
excipientes q.s.p. ............................................................................1 comprimido 
 
Cada comprimido de 24mg contém: 
dicloridrato de betaistina................................................................. 24,00 mg 
excipientes q.s.p. ...........................................................................1 comprimido 
 
Excipientes: celulose microcristalina, manitol, ácido cítrico, talco e dióxido de silício.  
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 
1. INDICAÇÕES 

Betina® (dicloridrato de betaistina) é indicado para: 

- Tratamento da Síndrome de Ménière caracterizada pela tríade de sintomas: 

 Vertigem (com náuseas e vômito); 

Zumbido nos ouvidos; 

Perda ou dificuldade de audição. 

- Tratamento sintomático da tontura de origem vestibular. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Estudo duplo-cego, controlado com placebo, no modelo “crossover”, foi conduzido em 18 clínicas de otorrinolaringologia 

com 82 pacientes que apresentavam vertigem de várias origens. No primeiro período de tratamento, os pacientes receberam 

betaistina (48 mg/dia) ou placebo por cinco semanas. No segundo período de tratamento, houve inversão da medicação que 

cada grupo receberia nas cinco semanas seguintes. Durante o primeiro período de tratamento, o grupo que recebeu betaistina 

demonstrou uma melhora estatisticamente significativa na frequência das crises quando comparada com o grupo placebo. 

Quando os pacientes deste grupo inverteram a medicação com o grupo placebo, houve um pequeno aumento na frequência 

de crises. 

Entretanto,  quando  os  pacientes  que  começaram  no  grupo  placebo  e  passaram  a  receber  betaistina,  uma  melhora  ainda 

melhor ocorreu.  Betina® (dicloridrato de betaistina) apresentou resultados significativamente melhores que o placebo na 

redução da severidade das crises1.  

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Em estudo multicêntrico, controlado com placebo, 144 pacientes recrutados em 11 centros e que apresentavam vertigem 

recorrente decorrente de Doença de Ménière ou vertigem paroxística posicional, receberam 16 mg de Betina® (dicloridrato 

de betaistina), 3 vezes ao dia ou placebo por 3 meses. O número mensal de crises de vertigem em pacientes com Doença 

de Ménière foi significativamente reduzido pelo Betina® (dicloridrato de betaistina) (de 6,70 crises para 2,06 crises depois 

de  3  meses),  quando  comparado  com  o  placebo  desde  o  primeiro  mês  e  durante  o  estudo  (p<  0,05).  As  escalas  de 

autopreenchimento para mensuração da intensidade das crises, duração e sintomas associados à vertigem (tinnitus, plenitude 

aural, náusea, vômito) mostraram uma melhora significativamente maior no grupo tratado com Betina® (dicloridrato de 

betaistina), quando comparado ao grupo tratado com placebo (p< 0,001 – p< 0,02).2 

Não foram observados efeitos adversos após administração por três meses de doses orais de até e acima de 250 mg/Kg de 

dicloridrato de betaistina em cachorros e ratos, respectivamente. Efeitos colaterais sobre Sistema Nervoso foram verificados 

em cachorros e babuínos após administração intravenosa de doses de e acima de 120 mg/Kg. Observou-se emese após doses 

orais e intravenosas de 300 mg/Kg e 120 mg/Kg, respectivamente, em cachorros e esporadicamente em babuínos.  

Betaistina demonstrou não ter efeitos mutagênicos. 

 

Referências bibliográficas 

1. OOSTERVELD, W.J.; BLIJLEVEN, W.; VAN ELFEREN, L.W.M. Betahistine versus placebo in paroxysmal vertigo; 

a double-blind trial. J Drug Ther Res., 14, p. 122-126, 1989. 

2.  MIRA,  E.;  GUIDETTI,  G.;  GHILARDI,  P.L.;  FATTORI,  B.;  MALANNINO,  N.;  MAIOLINO,  L.;  MORA,  R.; 

OTTOBONI, S.; PAGNINI, P.; LEPRINI, M.; PALLESTRINI, E.; PASSALI, D.; NUTI, D.; RUSSOLO, M.; TIRELLI, 

G.; SIMONCELLI, C.; BRIZI, S.; VICINI, C.; FRASCONI, P. Betahistine dihydrochloride in the treatment of peripheral 

vestibular vertigo. Eur Arch Otorhinolaryngol, 260(2), p. 73-77, 2003. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Farmacodinâmica 

O  mecanismo  de  ação  exato  da  betaistina  encontra-se  parcialmente  esclarecido.  Existem  várias  hipóteses  plausíveis 

suportadas por dados de estudos em animais e humanos:  

•  Betaistina afeta o sistema histaminérgico: 

Betaistina apresenta uma ação agonista parcial sobre os receptores histamínicos H1 e antagonista sobre os receptores H3 em 

tecido neuronal,  e  tem  atividade  negligenciável  sobre  os receptores  H2. A  betaistina  aumenta o  turnover  e  liberação  de 

histamina através do bloqueio de receptores pré-sinápticos H3 e indução da regulação do receptor H3. 

•  Betaistina pode aumentar o fluxo sanguíneo tanto para a região coclear como para todo o cérebro: 

Testes farmacológicos realizados em animais demonstram que Betina® (dicloridrato de betaistina) melhora a circulação 

sanguínea do ouvido interno, provavelmente por ação relaxante nos esfíncteres pré-capilares da microcirculação do ouvido 

interno. Betaistina também demonstrou aumentar o fluxo sanguíneo cerebral em humanos. 

•  Betaistina facilita a compensação vestibular: 

A betaistina acelera a recuperação do vestíbulo após neurectomia em animais, promovendo e facilitando a compensação 

vestibular. Este efeito, caracterizado por uma regulação no turnover e liberação de histamina, é mediado por antagonismo 

dos receptores H3. Em humanos, o tempo de recuperação depois de uma neurectomia vestibular foi reduzido quando tratados 

com betaistina. 

•  Betaistina altera a ativação neuronal no núcleo vestibular: 

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Determinou-se,  também, que  a betaistina  apresenta  um efeito  inibitório dose-dependente na geração do pico neural nos 

núcleos vestibulares lateral e médio.  

As propriedades farmacodinâmicas demonstradas em animais podem contribuir com o benefício terapêutico da betaistina 

no sistema vestibular. 

A eficácia da betaistina foi demonstrada em estudos com pacientes com vertigem vestibular e com a Síndrome de Ménière 

pela melhora da severidade e da frequência dos ataques de vertigem.  

Farmacocinética 

Absorção: betaistina administrada via oral é prontamente e quase completamente absorvido por todas as partes do trato 

gastrintestinal. Após absorção, a betaistina é rapidamente e quase totalmente metabolizada em ácido 2-piridilacético (2-

PAA). Os níveis plasmáticos de betaistina são muito baixos. Todas as análises farmacocinéticas são, portanto, baseadas em 

medidas de 2-PAA no plasma e urina.  

A concentração máxima (Cmax) de betaistina após a ingestão de alimentos é menor do que a observada quando em jejum. 

Entretanto, a absorção total de betaistina é semelhante nas duas condições, indicando que a ingestão de alimentos somente 

retarda sua absorção. 

Distribuição: A porcentagem da betaistina que é ligada à proteína plasmática sanguínea é menor que 5%. 

Biotransformação: Depois de absorvida, a betaistina é rapidamente e quase totalmente metabolizada em 2-PAA (que não 

apresenta  atividade  farmacológica).  Depois  da  administração  oral  de  betaistina  a  concentração  plasmática  máxima  (e 

urinária)  de  2-PAA  é  observada  após  uma  hora  da  administração  e  declina  com  meia-vida  de  eliminação  de 

aproximadamente 3,5 horas. 

Excreção: 2-PAA é rapidamente eliminado na urina. A dose de betaistina varia de 8 mg a 48 mg e cerca de 85% da dose 

original é encontrada na urina. A excreção renal ou fecal de betaistina é mínima. 

Linearidade: A taxa de recuperação é constante, ao longo da dose oral de 8-48 mg, indicando que a farmacocinética da 

betaistina é linear e sugerindo que as vias metabólicas envolvidas não são saturadas. 

 

Dados de segurança pré-clínicos 

Toxicidade Crônica 

Reações  adversas  no  sistema  nervoso  foram  observadas  em  cachorros  e  babuínos  depois  de  doses  intravenosas  de 

aproximadamente 120 mg/Kg. Estudos sobre toxicidade oral crônica de dicloridrato de betaistina foram realizados em ratos 

por um período de 18 meses e em cachorros por 6 meses. Doses de 500 mg/Kg em ratos e 25 mg/Kg em cachorros foram 

toleradas  sem  causar  alterações  nos  parâmetros  clínicos  hematológicos  e  químicos.  Não  existem  achados  histológicos 

relatados sobre o tratamento com essas dosagens. Depois de aumentar a dose para 300 mg/Kg os cachorros vomitaram. Em 

um  estudo  de  investigação  com  betaistina  e  ratos  durante  6  meses  com  39  mg/Kg  hiperemia  em  alguns  tecidos  foram 

reportados  na  literatura.  Os  dados  apresentados  na  publicação  são  limitados.  Portanto,  o  impacto  desses  achados  nesse 

estudo não é claro. 

 

Potencial mutagênico e carcinogênico 

Betaistina não tem potencial mutagênico. 

Estudos  especiais  de  carcinogenicidade  não  foram  realizados  com  dicloridrato  de  betaistina.  Entretanto,  em  estudos  de 

toxicidade  crônica  de  18  meses  em  ratos  não  houve  indicação  de  tumor,  neoplasias  ou  hiperplasias  nos  exames 

histopatológicos.  Portanto,  dicloridrato  de  betaistina  até  a  dose  de  500  mg/Kg  não  demonstrou  nenhuma  evidência  de 

potencial carcinogênico neste estudo limitado de 18 meses. 

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Toxicidade na reprodução 

Betaistina não tem efeitos sobre a fertilidade em ratos machos e fêmeas, e não é teratogênica em ratos e coelhos com doses 

≤ 1000 mg/kg para ratos e ≤ 75 mg/kg em coelhos. Em um estudo com ratas em desenvolvimento pré e pós-natal, com 

doses tóxicas de 1000 mg, foram observados filhotes F1 com menor peso, menor tamanho e menor viabilidade, e aumento 

da perda pós-implementação na geração F1. 

Foram observadas médias menores para o teste de resposta de sobressalto em filhotes F1 em grupos de dose de 300 e 1000 

mg/kg. Não foram observados efeitos no desenvolvimento pré e pós-natal em dosagem de 100 mg/kg. A relevância das 

mudanças observadas em doses mais elevadas para seres humanos é desconhecida. 

 
4. CONTRAINDICAÇÕES 

Betina® (dicloridrato de betaistina) é contraindicando para uso por pacientes com hipersensibilidade conhecida à substância 

ativa ou a qualquer um dos excipientes, e com feocromocitoma.  

 

5. ADVERTÊNCIAS 

Pacientes com asma brônquica e com história de úlcera péptica precisam ser cuidadosamente monitorados durante a terapia. 

Gravidez e Lactação 

Gravidez 

Não há dados adequados sobre o uso da betaistina em mulheres grávidas. Estudos com animais não indicam efeitos nocivos 

diretos ou indiretos em relação à toxicidade reprodutiva. Betaistina não deve ser usada durante a gravidez, a não ser que 

seja claramente necessário. O dicloridrato de betaistina está enquadrado na categoria de risco B. 

Lactação 

Não  está  estabelecido  se  a  betaistina  é  excretada  no  leite  humano.  Betaistina  é  excretado  no  leite  de  ratas.  Os  efeitos 

observados no pós-parto em estudos com animais foram limitados a doses muito elevadas. Antes de iniciar o tratamento 

com betaistina, recomenda-se avaliar os possíveis benefícios do tratamento com betaistina em mulheres amamentando e os 

possíveis riscos à criança. 

Fertilidade 

Estudos com animais não mostraram efeitos na fertilidade em ratos. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas 

Betaistina é indicado para Doença de Ménière, definida pela tríade de sintomas de vertigem, perda auditiva, zumbido, e 

para o tratamento sintomático de vertigem vestibular. Ambas as doenças podem afetar negativamente a habilidade de dirigir 

e  operar  máquinas.  Em  estudos  clínicos  desenhados  especificamente  para  investigar  a  habilidade  de  dirigir  e  operar 

máquinas a betaistina mostrou não ter efeito ou ter efeito insignificante nesta habilidade. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Não há dados de interação medicamentosa em estudos in vivo. Baseados em dados de estudos in vitro a inibição das enzimas 

do citocromo P450 in vivo, não é esperada. 

Dados  in  vitro  indicam  a  inibição  do  metabolismo  da  betaistina  por  drogas  que  inibem  monoamina-oxidase  (MAO), 

incluindo MAO subtipo B (por exemplo, a selegilina). Recomenda-se precaução quando usar concomitantemente betaistina 

e inibidores da MAO (incluindo MAO-B seletiva). 

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Como a betaistina é um análogo da histamina, a interação da betaistina com anti-histamínicos podem, em teoria, afetar a 

eficácia de um desses medicamentos. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar dicloridrato de betaistina em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e proteger 

da umidade. 

Se armazenado nas condições recomendadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de 

24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Os comprimidos de Betina® (dicloridrato de betaistina) são circulares, brancos e biconvexos. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

As doses recomendadas de Betina® (dicloridrato de betaistina) para adultos variam de 24-48 mg por dia, divididos em duas 

ou três tomadas de comprimidos por via oral. 

•  Betina® (dicloridrato de betaistina) 16 mg: metade ou um comprimido três vezes por dia; 
•  Betina® (dicloridrato de betaistina) 24 mg: um comprimido duas vezes ao dia. 

 

A dosagem deve ser individualmente adaptada de acordo com a resposta terapêutica. A melhora, algumas vezes, só pode 

ser observada após algumas semanas de tratamento. Em alguns casos os melhores resultados são obtidos após alguns meses. 

Existem evidências de que o tratamento realizado desde o início da doença previne a sua progressão e/ou a perda de audição 

em fases avançadas da doença. 

Idosos: 

Embora  existam  dados  limitados  de  estudos  clínicos  com  esse  grupo  de  pacientes,  a  extensa  experiência  pós-

comercialização sugere que o ajuste de dose não é necessário para idosos. 

Crianças: 

 Betina® (dicloridrato de betaistina) não é recomendado para menores de 18 anos devido às informações sobre segurança 

e eficácia serem insuficientes. 

Insuficiência renal e hepática: 

Não existem estudos clínicos disponíveis específicos com esse grupo de pacientes, porém de acordo com experiência pós-

comercialização o ajuste de dose parece não ser necessário. 

Conduta em casos de dosagem omitida 

Caso o paciente se esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido, oriente-o a ignorar a dose esquecida e tomar 

a próxima dose no horário indicado, continuando normalmente o esquema de dose recomendado. O paciente não deve tomar 

uma dose dupla para suprir a dose esquecida. 

 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado 

 

 

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9. REAÇÕES ADVERSAS 

As  seguintes  reações  adversas  foram  verificadas,  com  as  frequências  abaixo  indicadas,  em  estudos  clínicos  placebo-

controlados em pacientes tratados com betaistina: muito comuns (≥1/10); comuns (≥1/100 a < 1/10), incomuns (≥1/1.000 

a < 1/100), raras (≥ 1/10.000 a < 1/1.000) e muito raras (< 1/10.000). 

 

Reações comuns: 

- Distúrbios gastrintestinais: náusea e dispepsia. 

- Distúrbios do Sistema Nervoso: dor de cabeça. 

Adicionalmente  a  essas  reações  adversas  relatadas  durante  os  estudos  clínicos,  as  seguintes  reações  adversas  têm  sido 

relatadas espontaneamente durante uso pós-comercialização e em literatura científica. A frequência não pode ser estimada 

através dos dados disponíveis e, portanto, é classificada como “não conhecida”. 

- Distúrbios do Sistema Imunológico: reações de hipersensibilidade (por exemplo, anafilaxia). 

-  Distúrbios  gastrintestinais:  queixas  gástricas  leves  (por  exemplo,  vômito,  dor  gastrintestinal,  distensão  abdominal  e 

inchaço). Estes efeitos podem ser normalmente contornados administrando-se a dose durante as refeições ou reduzindo a 

dose. 

-  Distúrbios  da  pele  ou  tecido  subcutâneo:  reações  de  hipersensibilidade  cutânea  e  subcutânea,  em  particular,  edema 

angioneurótico, urticária, rash e prurido. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Há poucos casos relatados de superdose. Alguns pacientes apresentaram sintomas moderados com doses de até 640 mg, 

como náusea, sonolência e dor abdominal.  

Complicações mais sérias (por exemplo, convulsão e complicações cardíacas e pulmonares) foram observadas em casos de 

superdose intencional, especialmente em combinação com outros medicamentos administrados em superdose. O tratamento 

da superdosagem deve incluir medidas convencionais de suporte. 

 

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 

DIZERES LEGAIS  

 

M.S.: 1.0043.1088 

 

Farm. Resp. subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 03/11/2021. 
 

Fabricado e Registrado por:  

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 3.565 - Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 
 Indústria Brasileira

 

 

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Histórico de Alteração da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS

Apresentações 

relacionadas 

 

14/07/2014 

 

0555185/14-

10457 –

SIMILAR – 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

16 mg e 24 mg 

 

29/05/2017 

 

1037850/17-

10450 –

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Inclusão da frase de 

intercambialidade 

Apresentações 

comercializadas 

1. Indicações 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências 

6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações adversas 

10. Superdose 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

16 mg e 24 mg 

20/04/2021 

1510970/21-

10450 –

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas 

Dizeres legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

16 mg e 24 mg 

11/06/2021 

2260691/21-

10450 –

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

16 mg e 24 mg 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências 

Dizeres legais 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

16 mg e 24 mg