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Bicerto 

(cetoprofeno) 

 

Bula para profissional da saúde 

 

Comprimidos de liberação prolongada de 2 camadas 

 

 

 

 150mg 

 

 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bicerto (cetoprofeno)_com_lib_prol_VPS_V05                                                                                                                     
 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

cetoprofeno 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

APRESENTAÇÃO 

Comprimidos de liberação prolongada de 2 camadas, cada uma contendo 75 mg de cetoprofeno, totalizando 150 mg: Embalagem com 
10 comprimidos. 
 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido de liberação prolongada contém: 

cetoprofeno.....................................................................................................................................................................................150 mg 

excipientes* q.s.p..................................................................................................................................................................1 comprimido 

* fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, lactose monoidratada, amido, hietelose, óxido de ferro amarelo, dióxido de silício, estearato 

de magnésio. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 

1. INDICAÇÕES 

 Bicerto (cetoprofeno) possui atividade anti-inflamatória, analgésica e antitérmica e está indicado para o tratamento de: 

- Processos otorrinolaringológicos: sinusites, otites, faringites, laringites, amigdalites; 

- Processos ginecológicos-obstétricos: anexites, parametrites, endometrites, dismenorreia; 

- Processos urológicos: cólica nefrética, orquiepididimites, prostatites; 

- Processos odontológicos: periodontites, pulpites, abscessos, extrações dentárias; 

-  Processos reumáticos: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, gota, condrocalcinose, reumatismo psoriático, síndrome de 

Reiter, pseudo-artrite, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, periarterite nodosa, osteoartrite, periartrite escápulo-umeral, 

bursites, capsulites, sinovites, tenossinovites, tendinites, epicondilites; 

- Lesões ortopédicas: contusões e esmagamentos, fraturas, entorses, luxações; 

- Algias diversas: nevralgia cérvico-braquial, cervicalgia, lombalgia, dor ciática, pós-operatórios diversos, enxaqueca com ou sem 

aura (sintomas que precedem à enxaqueca e que variam consideravelmente entre os pacientes afetando principalmente, a visão e a 

audição). 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Flouvat, B et al (1983) estudaram a cinética da liberação do cetoprofeno, a partir da formulação de 150mg em um comprimido 

revestido de liberação prolongada constituído por duas camadas sobrepostas: uma camada de liberação rápida com 75 mg do 

cetoprofeno e uma camada gastrorresistente, de liberação prolongada, contendo também 75mg de cetoprofeno, em indivíduos 

saudáveis do sexo masculino com idade média de 24,9 ± (4,1) anos e de peso médio de 75,1 ± (9,5) kg. Tal estudo evidenciou que a 

liberação dos 75mg de cetoprofeno da camada de liberação imediata é boa, atingindo concentrações plasmáticas máximas já em 15 a 

30 minutos após a ingestão (Cmáx 15 – 30 min). 

Um estudo clínico, aberto, realizado por Addy (1985), avaliou o uso de cetoprofeno na dose de 50 mg 3 vezes ao dia durante o período 

menstrual, por 3 meses, em 42 mulheres com dismenorreia. Ao final do estudo 95% das mulheres retornaram às suas atividades 

normais e apresentaram uma boa tolerabilidade ao tratamento. 

Estudo realizado por Spongsveen et al. (1978) avaliou o uso do cetoprofeno na dose de 50 mg 3 vezes ao dia em pacientes com doenças 

osteoarticulares crônicas. Esses pacientes foram acompanhados por um período mínimo de 3 meses até 12 meses. O cetoprofeno 

promoveu melhora clínica na maioria dos pacientes, comprovando sua eficácia dentre os pacientes avaliados. O número de eventos 

adversos ocorreu em 13% dos pacientes, sendo os eventos gastrintestinais, principalmente a dispepsia, o mais frequente. Entretanto 

não houve nenhum evento considerado sério. 

Karvonen et al. (2008) realizaram estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado, com grupos paralelos onde foi avaliado o uso 

de paracetamol e cetoprofeno no controle de dor pós-operatório de 60 pacientes adultos submetidos a prótese total de quadril. O uso 

de cetoprofeno por via oral, na dose de 300 mg dia, reduziu em 22% o consumo de opioide no 1º dia de pós-operatório. 

Dib et al. (2002) realizaram estudo multicêntrico, duplo cego, cruzado, placebo controlado, avaliando eficácia e tolerabilidade do 

cetoprofeno e da zolmitriptana em pacientes com quadro agudo de migrânea. Foram utilizados cetoprofeno nas concentrações de 75 

e 150 mg, em forma de comprimido de duplo mecanismo de liberação e 2,5 mg de zolmitriptana. Foram incluídos nesse estudo 257 

pacientes com média de idade de 38,1 anos. O cetoprofeno mostrou ser efetivo no alívio do quadro de cefalgia nas duas dosagens 

utilizadas, alcançando sucesso no alívio da dor nas duas primeiras horas em 62,6% nos pacientes que receberam cetoprofeno 75 mg e 

61,6% com cetoprofeno 150 mg, assim a zolmitriptana (66,8% de sucesso no alívio da dor nas 2 primeiras horas). Ambas as drogas 

mostraram ser significativamente superiores ao placebo, mas sem diferenças entre si. Embora não houvera diferença entre as doses de 

cetoprofeno no alívio da dor nas duas primeiras horas, a dose de 150 mg mostrou-se mais efetiva em manter a analgesia por tempo 

mais prolongado em relação à dose de 75 mg. 

 

 

 

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Referências Bibliográficas 

1.Flouvat B, et al. Profil pharmacocinétique d’une formulation à libération prolongée de kétoprofène. Sem Hop. 1983 

Dec;59(46):3187-3190. 

2.Addy SK, Clinical experience with ketoprofen (“Orudis”) in primary dismenorrhoea. Obstetrics & Gynaecology. 1985:813-816. 

3.Spongsveen, ET AL. an interim report on an open multicentre long-term study of ketoprofen (Orudis) in rheumatic diseases. 

Rheumatol Rehabil. 1978; Suppl: 71-7 

4.Karvonen S, ET AL. Efficacy of Oral Paracetamol and ketoprofen for Pain Management after Major Orthopedic Surgery Methods 

Find Exp Clin Pharmacol 2008, 30(9): 703-706. 

5.Dib M, ET AL. Bi-Profenid Migraine Study Group. Efficacy of oral ketoprofen in acute migraine: a double- blind randomized 

clinical trial. Neurology. 2002;58(11):1660-5. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

 

Propriedades farmacodinâmicas 

O cetoprofeno é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), derivado do ácido arilcarboxílico, pertencente ao grupo do ácido 

propiônico dos AINEs. 

 

Este medicamento possui propriedades anti-inflamatória, antitérmica e apresenta atividade analgésica periférica e central. 

Inibe a síntese de prostaglandinas e a agregação plaquetária, no entanto, seu mecanismo de ação não está completamente elucidado. 

 

Propriedades farmacocinéticas 

Absorção 

A absorção do comprimido de cetoprofeno com 150 mg constituído por duas camadas de 75 mg sobrepostas foi comparada com a 

absorção de 150 mg de cetoprofeno na apresentação cápsulas. Concentrações plasmáticas máximas já são observadas em 15 – 30 

minutos após a administração do comprimido de dupla camada. 

 

A liberação do princípio ativo a partir da camada inferior (que contém 75 mg de cetoprofeno) se sobrepõe à liberação a partir da 

camada superior. As concentrações plasmáticas apresentam um platô, entre 45 e 90 minutos, e são superiores àquelas observadas com 

as cápsulas a partir da 3ª hora. 

 

Quando o cetoprofeno é administrado junto com alimentos, a taxa de absorção é reduzida provocando um atraso e uma diminuição do 

pico plasmático (Cmáx). No entanto, a biodisponibilidade total não é modificada. 

 

Distribuição 

O cetoprofeno encontra-se 99% ligado às proteínas plasmáticas. Difunde-se pelo líquido sinovial, tecidos intra-articulares, capsulares, 

sinoviais e tendinosos e atravessa a barreira placentária e hematoencefálica. A meia-vida de eliminação plasmática é de 3-4 horas. 

 

Metabolismo 

A biotransformação de  cetoprofeno é caracterizada por dois principais processos: por hidroxilação e por conjugação com ácido 

glicurônico, sendo esta a principal via no homem. 

A excreção de cetoprofeno na forma inalterada é muito baixa (menos de 1%). Quase toda dose administrada é excretada na forma de 

metabólitos na urina, dos quais 65 a 85% da dose administrada são excretados como metabólito glicuronídeo. 

 

Eliminação 

Cinquenta por cento (50%) da dose administrada é excretada na urina dentro de 6 horas após a administração do medicamento. Durante 

5 dias após a administração oral, aproximadamente 75 a 90% da dose é excretada principalmente pela urina. A excreção fecal é muito 

pequena (1 a 8%). 

 

Populações especiais 

 

Pacientes idosos:  a absorção do cetoprofeno não é modificada; há aumento da meia-vida (3 horas) e diminuição do clearance 

plasmático e renal. 

 

Pacientes com insuficiência hepática: não ocorrem alterações significativas do clearance plasmático e da meia- vida de eliminação. 

No entanto, a fração não ligada às proteínas encontra-se aproximadamente duplicada. 

 

Pacientes com insuficiência renal:  há diminuição do clearance  plasmático e renal e aumento da meia-vida de eliminação 

relacionados com a severidade da insuficiência renal. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Este medicamento não deve ser utilizado nos seguintes casos: 

- Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, como crises asmáticas ou outros tipos de reações 

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alérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais. Nestes pacientes foram relatados 

casos de reações anafiláticas severas, raramente fatais (vide “9. Reações Adversas”). 

- Pacientes com úlcera péptica/hemorrágica, ou com histórico. 

- Pacientes com histórico de sangramento ou perfuração gastrintestinal, relacionada ao uso de AINEs. 

- Pacientes com insuficiência cardíaca, hepática ou renal severas. 

- Mulheres no terceiro trimestre da gravidez. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca, hepática ou renal severas, pacientes 

com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs e por pacientes com 

úlcera péptica/hemorrágica, ou com histórico. 

 

Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Embora os AINEs possam ser requeridos para o alívio das complicações reumáticas que ocorrem devido ao lúpus eritematoso 

sistêmico (LES), recomenda-se extrema cautela na sua utilização, uma vez que pacientes com LES podem apresentar predisposição à 

toxicidade por AINEs no sistema nervoso central e/ou renal. 

As reações adversas podem ser minimizadas através da administração da dose mínima eficaz e pelo menor tempo necessário para 

controle dos sintomas. 

 

Reações gastrintestinais: 

Deve-se ter cautela em pacientes que fazem uso concomitante de cetoprofeno e medicamentos que possam aumentar o risco de 

sangramento ou úlcera, como corticosteroides orais, anticoagulantes como a varfarina, inibidores seletivos da recaptação de 

serotonina, agentes antiplaquetários como o ácido acetilsalicílico, ou nicorandil (vide “6.Interações Medicamentosas”). 

Sangramento, úlcera e perfuração gastrintestinais, que podem ser fatais, foram reportados com todos os AINEs durante qualquer 

período do tratamento, com ou sem sintomas ou histórico de eventos gastrintestinais graves. 

 

Reações cardiovasculares: 

Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de AINEs (exceto ácido acetilsalicílico), particularmente em doses 

elevadas e em tratamentos de longo prazo, pode ser associado a um risco aumentado de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, 

infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral). 

Assim como para os demais anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com 

hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou 

doença cerebrovascular, bem como antes de iniciar um tratamento de longo prazo em pacientes com fatores de risco para doenças 

cardiovasculares (ex. hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus e em fumantes). 

Um aumento do risco de eventos trombóticos arteriais tem sido relatado em pacientes tratados com AINEs (exceto ácido 

acetilsalicílico) para a dor perioperatória decorrente de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). 

 

Reações cutâneas: 

Reações cutâneas graves, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, 

foram reportadas muito raramente com o uso de AINEs. Existe um risco maior da ocorrência destas reações adversas no início do 

tratamento, a maioria dos casos ocorrendo no primeiro mês. 

 

Síndrome de Hipersensibilidade à Drogas com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS): 

Síndrome de Hipersensibilidade à Drogas com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS) foi relatada em pacientes fazendo uso de 

AINEs como cetoprofeno. Alguns desses eventos foram fatais ou ameaçaram a vida. Tipicamente, mas não exclusivamente, DRESS 

apresenta-se com febre, erupções, linfadenopatia, e/ou inchaço da face. Outras manifestações clínicas podem incluir hepatite, nefrite, 

anormalidades hematológicas, miocardite ou miosite. Às vezes, os sintomas do DRESS podem se assemelhar a uma infecção viral 

aguda. A eosinofilia está frequentemente presente. Como esse distúrbio é variável em sua apresentação, outros sistemas de órgãos não 

mencionados aqui podem estar envolvidos. É importante notar que manifestações precoces de hipersensibilidade, como febre ou 

linfadenopatia, podem estar presentes, mesmo que a erupção não seja evidente. Se tais sinais ou sintomas estiverem presentes, 

interrompa o uso de cetoprofeno e avalie o paciente imediatamente. 

 

Mascaramento de sintomas de infecções subjacentes: 

Este medicamento pode mascarar sintomas de infecção, o que pode levar ao atraso do início do tratamento apropriado e, assim, agravar 

a infecção. Isso foi observado na pneumonia bacteriana adquirida na comunidade e complicações bacterianas devido a varicela. 

Quando este medicamento é administrado para febre ou alívio da dor relacionado à infecção, é aconselhável monitorar essa infecção. 

Em ambientes não hospitalares, o paciente deve consultar um médico se os sintomas persistirem ou piorarem. 

 

Em pacientes que apresentam testes de função hepática anormais ou com histórico de doença hepática, os níveis de transaminases 

devem ser avaliados periodicamente, particularmente durante tratamento a longo prazo. Raros casos de icterícia e hepatite foram 

reportados com o uso de cetoprofeno. 

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Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão embaçada, o tratamento com cetoprofeno deve ser descontinuado. 

 

Oligoidrâmnio/Insuficiência Renal Neonatal  

O uso de AINEs, incluindo cetoprofeno, por volta da 13ª semana de gestação ou mais tarde na gravidez pode causar disfunção renal 

fetal, levando a oligoidrâmnio e, em alguns casos, insuficiência renal neonatal. Esses eventos adversos são observados, em média, 

após dias a semanas de tratamento, embora oligoidrâmnios tenham sido pouco frequentemente relatados com 48 horas após o início 

dos AINEs. 

 

O oligoidrâmnio é frequentemente, mas nem sempre, reversível com a descontinuação do tratamento. As complicações do 

oligoidrâmnio prolongado podem, por exemplo, incluir contraturas dos membros e atraso na maturação pulmonar. Em alguns casos 

pós-comercialização de insuficiência renal neonatal, foram necessários procedimentos invasivos, como exsanguineotransfusão ou 

diálise. 

 

Se o tratamento com AINEs for necessário entre a 13ª semana e 30ª semanas de gestação, ele deve ser controlado sob supervisão 

médica e limitar o uso de cetoprofeno à menor dose eficaz e duração mais curta possível. Considere o monitoramento por ultrassom 

do líquido amniótico se o tratamento com cetoprofeno se estender além de 48 horas. Interrompa cetoprofeno se ocorrer oligoidrâmnio 

e faça o acompanhamento de acordo com a prática clínica (ver seção “Gravidez e Lactação”). 

 

Gravidez e Lactação 

O uso de AINEs pode prejudicar a fertilidade feminina e não é recomendado em mulheres que estão tentando engravidar. 

Em mulheres com dificuldade de engravidar ou que estejam sob investigação de infertilidade, deve ser considerada a descontinuação 

do tratamento com AINEs. 

 

A inibição da síntese de prostaglandina pode afetar negativamente a gravidez e/ou o desenvolvimento do embrião/feto. Dados de 

estudos epidemiológicos levantam preocupações sobre o aumento do risco de aborto espontâneo e de malformação cardíaca e 

gastrosquise após o uso de um inibidor da síntese de prostaglandina no início da gravidez. O risco absoluto de malformação 

cardiovascular foi aumentado de menos de 1% para aproximadamente 1,5%. Acredita-se que o risco aumente com a dose e a duração 

da terapia. Em animais, a administração de um inibidor da síntese de prostaglandina demonstrou resultar em aumento da perda pré e 

pós-implantação e letalidade embrionária-fetal. 

 

Além disso, foi relatado um aumento na incidência de várias malformações, inclusive cardiovasculares, em animais que receberam 

um inibidor da síntese de prostaglandina durante o período organogenético. No entanto, não há evidência de teratogenicidade ou 

embriotoxicidade observada com o cetoprofeno em camundongos e ratos, embora tenha sido relatada uma leve embriotoxicidade 

provavelmente relacionada à toxicidade materna após o uso do cetoprofeno em coelhos. 

 

Durante o primeiro e segundo trimestres da gestação:  O uso de cetoprofeno deve ser evitado durante o primeiro e segundo 

trimestres da gravidez, a menos que seja claramente necessário. Se for usado cetoprofeno, a dose deve ser mantida a mais baixa 

possível e a duração do tratamento a mais curta possível. 

 

Durante o terceiro trimestre da gestação: 

Toxicidade fetal e neonatal 

Durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor o feto à:  

toxicidade cardiopulmonar (constrição/fechamento prematuro do canal arterial e hipertensão pulmonar), que se resolve após 

a interrupção do tratamento na maioria dos casos. O monitoramento pré-natal para a constrição do canal arterial deve ser 

considerado após a exposição ao cetoprofeno por vários dias a partir da 13ª semana de gestação. O uso de cetoprofeno deve ser 

descontinuado se for detectada constrição do canal arterial. 

disfunção renal, que pode progredir para insuficiência renal com oligoidrâmnio. 

 

O uso de AINEs, incluindo cetoprofeno, com cerca de 13 semanas de gestação ou mais tarde na gravidez, tem sido associado a casos 

de disfunção renal fetal levando a oligoidrâmnio e, em alguns casos, insuficiência renal neonatal (ver seção “5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES”). 

 

No final da gravidez, pode ocorrer aumento do tempo de sangramento da mãe e do feto. Portanto, cetoprofeno é contraindicado durante 

o último trimestre da gravidez. 

 

Categoria de risco de gravidez: D.  Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou. 

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Lactação: não existem dados disponíveis sobre a excreção de cetoprofeno no leite humano. O uso de cetoprofeno não é recomendado 

durante a amamentação. 

 

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Bicerto (cetoprofeno)_com_lib_prol_VPS_V05                                                                                                                     
 

Populações especiais 

 

Idosos 

É aconselhável reduzir a dose inicial e manter o tratamento na dose mínima eficaz. Um ajuste posológico individual pode ser 

considerado somente após o desenvolvimento de boa tolerância individual. 

A frequência das reações adversas aos AINEs é maior em idosos, especialmente sangramento e perfuração gastrintestinais, os quais 

podem ser fatais. 

 

Crianças 

A segurança e eficácia do uso de cetoprofeno em crianças não foram estabelecidas. 

 

Outros grupos de risco 

Deve-se ter cautela quando cetoprofeno for administrado em pacientes com histórico de doença gastrintestinal (colite ulcerativa, 

doença de Crohn), pois estas condições podem ser exacerbadas. 

 

No início do tratamento, a função renal deve ser cuidadosamente monitorada em pacientes com insuficiência cardíaca, cirrose e 

nefrose, naqueles que fazem uso de diuréticos, ou em pacientes com insuficiência renal crônica, principalmente se estes pacientes são 

idosos. Nesses pacientes, a administração do cetoprofeno pode induzir a redução no fluxo sanguíneo renal causada pela inibição da 

prostaglandina e levar à descompensação renal. 

 

Deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com histórico de hipertensão e/ou insuficiência cardíaca congestiva leve a 

moderada, uma vez que retenção de líquidos e edema foram relatados após a administração de AINEs. 

 

Aumento do risco de fibrilação atrial foi reportado em associação com o uso de AINEs. 

 

Pode ocorrer hipercalemia, especialmente em pacientes com diabetes de base, insuficiência renal e/ou tratamento concomitante com 

agentes que promovem a hipercalemia (vide “6. Interações Medicamentosas”). 

Os níveis de potássio devem ser monitorados sob estas circunstâncias. 

 

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. 

Os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de ocorrência de sonolência, tontura ou convulsão durante o tratamento com 

cetoprofeno e orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas caso estes sintomas ocorram. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

 

Associações medicamentosas não recomendadas 

- Outros AINEs (incluindo inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2), e altas dosagens de salicilatos: aumento do risco de ulceração e 

sangramentos gastrintestinais. 

- Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais, incluindo ulceração ou hemorragia; pode aumentar o risco de toxicidade hepática. 

- Anticoagulantes: aumento do risco de sangramento. 

- Heparina; 

- Antagonistas da vitamina K (como a varfarina); 

- Inibidores da agregação plaquetária (tais como ticlopidina, clopidogrel); 

- Inibidores da trombina (tais como dabigatrana); 

- Inibidores diretos do fator Xa (tais como apixabana, rivaroxabana, edoxabana). 

Se o tratamento concomitante não puder ser evitado, deve-se realizar cuidadoso monitoramento. 

- Lítio: risco de aumento dos níveis plasmáticos de lítio, devido a diminuição da sua excreção renal, podendo atingir níveis tóxicos. 

Realizar se necessário, um cuidadoso monitoramento dos níveis plasmáticos de lítio e um ajuste posológico do lítio durante e após 

tratamento com AINEs. 

- Outros medicamentos fotossensibilizantes: podem causar efeitos fotossensibilizantes adicionais. 

- Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/semana: aumento do risco de toxicidade hematológica do metotrexato, especialmente 

quando administrado em altas doses (> 15 mg/semana), possivelmente relacionado ao deslocamento do metotrexato ligado à proteína 

e à diminuição do seu clearance renal. 

- Colchicina: aumenta o risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal. A inibição da agregação plaquetária promovida por AINEs 

adicionada aos efeitos da colchicina nos mecanismos de coagulação sanguínea, pode aumentar o risco de sangramento em outros 

locais que não seja o trato gastrintestinal. 

 

Associações medicamentosas que requerem precauções 

- Categorias terapêuticas e medicamentos que podem promover hipercalemia (tais como, sais de potássio, diuréticos poupadores de 

potássio, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II, AINEs, heparinas (de baixo peso molecular ou não fracionada), 

ciclosporina, tacrolimo e trimetoprima): 

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Bicerto (cetoprofeno)_com_lib_prol_VPS_V05                                                                                                                     
 

O risco de hipercalemia pode aumentar quando os medicamentos mencionados acima são administrados concomitantemente (vide 

“5.Advertências e Precauções”). 

- Corticosteroides: aumento do risco de ulceração ou sangramento gastrintestinal (vide “5.Advertências e Precauções”). 

-  Diuréticos: pacientes utilizando diuréticos, particularmente os desidratados, apresentam maior risco de desenvolvimento de 

insuficiência renal secundária devido a diminuição do fluxo sanguíneo renal causada pela inibição de prostaglandina. 

Estes pacientes devem ser reidratados antes do início do tratamento concomitante e a função renal deve ser monitorada quando o 

tratamento for iniciado (vide “5.Advertências e Precauções”). 

- Inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: em pacientes com comprometimento da função renal (ex. pacientes desidratados 

ou pacientes idosos), a coadministração de um inibidor da ECA ou de um antagonista   da angiotensina II e de um agente que inibe a 

ciclo-oxigenase pode promover a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda. 

- Metotrexato em doses menores do que 15 mg/semana: durante as primeiras semanas de tratamento em associação, o hemograma 

completo deve ser monitorado uma vez por semana. Se houver qualquer alteração da função renal ou se o paciente é idoso, o 

monitoramento deve ser realizado com maior frequência. 

- Pentoxifilina: aumento do risco de sangramento. É necessário realizar um monitoramento clínico e do tempo de sangramento com 

maior frequência. 

- Tenofovir: a administração concomitante de fumarato de tenofovir disoproxil e AINEs pode aumentar o risco de insuficiência renal. 

- Nicorandil: em pacientes recebendo concomitantemente nicorandil e AINEs há um aumento no risco de complicações severas, tais 

como ulceração gastrintestinal, perfuração e hemorragia (vide “5.Advertências e Precauções”). 

- Glicosídeos cardíacos: a interação farmacocinética entre o cetoprofeno e a digoxina não foi demonstrada. No entanto, recomenda-se 

cautela, em particular em pacientes com insuficiência renal, uma vez que os AINEs podem reduzir a função renal e diminuir o 

clearance renal dos glicosídeos cardíacos. 

- Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade. 

- Tacrolimo: aumento do risco de nefrotoxicidade. 

 

Associações medicamentosas a serem consideradas 

-  Agentes anti-hipertensivos tais como betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, diuréticos: risco de 

redução do efeito anti-hipertensivo por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras pelos AINEs. 

- Trombolíticos: aumento do risco de sangramento. 

- Probenecida: a administração concomitante com probenecida pode reduzir acentuadamente o clearance plasmático do cetoprofeno. 

- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: aumento do risco de sangramento gastrintestinal. 

 

Alimentos 

O uso concomitante com alimentos pode retardar a absorção do cetoprofeno, entretanto não foram observadas interações clinicamente 

significativas. 

 

Exames de laboratório 

O uso de cetoprofeno pode interferir na determinação de albumina urinária, sais biliares, 17-cetosteroides e 17- hidroxicorticosteroides 

que se baseiam na precipitação ácida ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação. 

O comprimido partido é válido por 72 horas e deve ser acondicionado dentro do blíster e cartucho. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características do medicamento: Bicerto (cetoprofeno) apresenta-se como um comprimido oblongo, com vinco em uma das faces, 

dupla camada nas cores branco e amarelo. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no 

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Os comprimidos devem ser ingeridos por via oral com 1 copo de água durante as refeições. 

 

Geral 

Tratamento de ataque: 300 mg (2 comprimidos) por dia, divididos em 2 administrações. 

O tratamento de ataque deve ser utilizado pelo menor tempo possível, instituindo-se logo a seguir o tratamento de manutenção, a 

critério médico. 

Tratamento de manutenção: a posologia pode ser diminuída para 150 mg/dia (1 comprimido), em dose única. 

 Dose máxima diária recomendada: 300 mg. 

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Tratamento da enxaqueca 

Tomar 1/2 comprimido de cetoprofeno (75 mg) logo após o início da crise. Geralmente, uma melhora significativa dos sintomas já é 

percebida duas horas após a administração. 

Mesmo que o paciente não sinta alívio nos sintomas da enxaqueca após a primeira administração de cetoprofeno, uma segunda dose 

(75 mg ou 150 mg) não deve ser administrada durante a mesma crise. Nesse caso, deve-se administrar um outro medicamento que não 

seja um anti-inflamatório não esteroidal ou ácido acetilsalicílico. 

Se o paciente sentir-se aliviado após a primeira dose, mas os sintomas da enxaqueca reaparecerem ou uma nova crise ocorrer no 

mesmo dia, uma segunda dose (75 mg ou 150 mg) pode ser administrada. Entretanto, o intervalo mínimo para se tomar a segunda 

dose não deve ser menor que 12 horas. 

Caso a dose de 1/2 comprimido (75 mg) não seja suficiente para o alívio da crise, deve-se administrar 1 comprimido de cetoprofeno 

(150 mg) no início da próxima crise. 

Nunca exceda 300 mg/dia (2 comprimidos/dia). 

 

Populações especiais 

 

- Crianças: a segurança e eficácia do uso de cetoprofeno em crianças ainda não foram estabelecidas. 

 

- Pacientes com insuficiência renal e idosos: é aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes pacientes com a menor dose eficaz. 

Um ajuste posológico individual deve ser considerado somente após ter apurado boa tolerância individual (vide Advertências e 

Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”). 

 

- Pacientes com insuficiência hepática: estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorados e deve-se manter a menor dose eficaz 

diária (vide.Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”). 

 

Não há estudos dos efeitos de cetoprofeno administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia 

deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral. 

 

Este medicamento não deve ser mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Reação muito comum (≥ 1/10). 

Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10). 

Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100). 

Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000). 

Reação muito rara (< 1/10.000). 

Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). 

 

A lista a seguir de reações adversas está relacionada a eventos apresentados com o uso de cetoprofeno no tratamento de condições 

agudas ou crônicas: 

Distúrbios no sistema sanguíneo e linfático: 

-Rara: anemia hemorrágica 

-Desconhecida: agranulocitose, trombocitopenia, aplasia medular, anemia hemolítica, leucopenia. 

Distúrbios no sistema imune: 

-Desconhecida: reações anafiláticas, incluindo choque. 

Distúrbios psiquiátricos: 

-Desconhecida: depressão, alucinação, confusão, distúrbios de humor. 

Distúrbios no sistema nervoso: 

-Incomum: cefaleia, vertigem, sonolência. 

-Rara: parestesia. 

-Desconhecida: meningite asséptica, convulsões, disgeusia, vertigem. 

Distúrbios visuais: 

-Rara: visão embaçada, tal como visão borrada (vide “5.Advertências e Precauções”). 

Distúrbios auditivos e do labirinto: 

-Rara: tinido. 

Distúrbios cardíacos: 

-Desconhecida: exacerbação da insuficiência cardíaca, fibrilação atrial. 

Distúrbios vasculares: 

-Desconhecida: hipertensão, vasodilatação, vasculite (incluindo vasculite leucocitoclástica). 

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: 

-Rara: asma. 

-Desconhecida: broncoespasmo, principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílico e/ou a outros 

AINEs). 

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Distúrbios gastrintestinais: 

-Comum: dispepsia, náusea, dor abdominal, vômito. 

-Incomum: constipação, diarreia, flatulência e gastrite. 

-Rara: estomatite, úlcera péptica. 

-Desconhecida: exacerbação da colite e doença de Crohn, hemorragia e perfuração gastrintestinais, pancreatite. 

Distúrbios hepatobiliares: 

-Rara: hepatite, aumento dos níveis das transaminases. 

Distúrbios cutâneos e subcutâneos: 

-Incomum: erupção cutânea (rash), prurido. 

-Desconhecida: reação de fotossensibilidade, alopecia, urticária, angioedema, erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-

Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa aguda generalizada e Síndrome de Hipersensibilidade à drogas com 

Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos (DRESS). 

Distúrbios renais e urinários: 

-Desconhecida: insuficiência renal aguda, nefrite túbulo-intersticial, síndrome nefrótica e anormalidade nos testes da função renal. 

Distúrbios gerais: 

-Incomum: edema. 

Distúrbios do metabolismo e nutrição: 

-Desconhecida: hiponatremia, hipercalemia (vide.Advertências e Precauções” e “. Interações Medicamentosas”). 

Investigações: 

-Rara: ganho de peso. 

Infecções e infestações: 

-Desconhecida: mascaramento dos sintomas de infecção, o que pode levar ao atraso do início do tratamento apropriado e, assim, 

agravar a infecção (incluindo pneumonia bacteriana adquirida na comunidade e complicações bacterianas devido a varicela) (vide 

“Advertências e Precauções”). 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

 

Sintomas 

Casos de superdose foram relatados com doses de até 2,5 g de cetoprofeno. A maioria dos sintomas observados foram benignos e 

limitados à letargia, sonolência, náusea, vômito e dor epigástrica. 

 

Tratamento 

Não existe nenhum antídoto específico para superdose com cetoprofeno. Em caso de suspeita de superdose, recomenda-se lavagem 

gástrica, devendo-se instituir tratamento sintomático e de suporte visando compensar a desidratação, monitorar a excreção urinária e 

corrigir a acidose, se presente. 

 

Se ocorrer insuficiência renal, hemodiálise pode ser útil para remover o fármaco circulante. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.1249 

Farm. Resp. subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA .   

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 30/05/2023. 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira

 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

 

 

 

 

Dados da submissão 

eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente  N° expediente 

Assunto 

Data da 

aprovação 

Itens de 

bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresent

ações 

relacion

adas 

02/10/2018  0953218/18-8 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - 

RDC 60/12 

VP/VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg 

16/12/2020 

4451106/20- 

Notificação 

de Alteração 

de Texto  de 

Bula –RDC 

60/12 

 

5. advertências e 

precauções 

9. reações adversas 

VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg 

02/05/2022  2653801/22-1 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - 

publicação 

no Bulário 

RDC 60/12 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg 

13/05/2022  2722519/22-4 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula –RDC 

60/12 

4. Contraindicações 

VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg 

16/11/2022  4940900/22-3 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula –RDC 

60/12 

5. Advertências e Precauções 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - 

publicação 

no Bulário 

RDC 60/12 

4. Contraindicações 

 

5. Advertências e precauções 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

de liberação 

prolongada 

150mg