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cabergolina 

 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido 

0,5 mg 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

cabergolina 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
APRESENTAÇÕES  
Comprimido 0,5 mg: Embalagens contendo 2 ou 8 comprimidos.  
 
USO ORAL 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido contém: 
cabergolina....................................................................................................................................................................0,5 mg 
excipiente q.s.p. ........................................................................................................... .................................... 1 comprimido 
Excipientes: lactose e leucina. 

 

 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
A  cabergolina  é  indicada  para  o  tratamento  de  distúrbios  hiperprolactinêmicos,  idiopáticos  ou  devido  a  adenomas 
hipofisários. 
A  cabergolina  é  indicada  para  o  tratamento  de  disfunções  associadas  à  hiperprolactinemia,  como  amenorreia, 
oligomenorreia, anovulação e galactorreia. 
A cabergolina é indicada à pacientes com adenomas hipofisários secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), 
hiperprolactinemia idiopática, ou síndrome da sela vazia com hiperprolactinemia associada, que representam as patologias 
básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima. 
A cabergolina é também indicado em situações em que a inibição da lactação fisiológica imediatamente após o parto e/ou 
a supressão da lactação já estabelecida são clinicamente mandatórias. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
A  cabergolina  diminuiu  com  sucesso  os  níveis  de  prolactina  em  70%  das  pacientes  (23  pacientes)  com  prolactinomas 
resistentes a bromocriptina (n = 27; 19 pacientes com macro e 8 com microprolactinomas) e, adicionalmente, algumas 
resistentes a quinagolida (n = 20). As pacientes foram tratadas com cabergolina de 0,5 a 3 mg de 3 a 22 meses. Houve 
uma diminuição significativa  dos níveis de prolactina no grupo que se tratou com cabergolina em comparação com as 
terapias anteriores (p inferior a 0,01). 
 
Em  um  estudo  aberto,  randomizado,  a  administração  duas  vezes  por  semana  de  cabergolina  0,5  mg  foi  superior  à 
quinagolida 0.075 mg uma vez por dia na redução dos níveis de prolactina após 12 semanas de terapia em mulheres com 
hiperprolactinemia idiopática ou 6 pacientes eram amenorreicas, 6 oligomenorreicas e 10 apresentavam galactorreia. A 
normalização da prolactina foi vista com mais frequência nas pacientes que utilizaram cabergolina. A cabergolina também 
foi melhor tolerada do que quinagolida; significativamente mais pacientes tratadas com cabergolina permaneceram livres 
de efeitos adversos. 
 
20 pacientes (18 mulheres e 2 homens) com microprolactinoma hiperprolactinemia (8 com microprolactinomas, 6 com 
hiperprolactinemia idiopática e 6 com síndrome da sela turca vazia) foram tratados com quinagolida (75 mcg uma vez por 
dia) ou cabergolina (0,5 mg duas vezes por semana), em um estudo crossover randomizado com placebo entre ambas as 
drogas.  A  eficácia  clínica  de  ambos  os  tratamentos  foi  semelhante  em  termos  de  melhora  dos  sintomas:  amenorreia, 
oligomenorreia,  galactorreia,  e  impotência.  Este  estudo  indicou  que  o  grupo  tratado  com  cabergolina  apresentou  uma 
elevada percentagem de prolactina normal no final do tratamento. A resposta clínica e os efeitos colaterais foram similares 
em ambas as drogas. 
 
Em um estudo com 272 pacientes, cabergolina 1mg administrada em dose única no prazo de 27 horas após o parto foi 
tão  eficaz  quanto  o  esquema  com  bromocriptina  2,5  mg  duas  vezes  ao  dia durante  14  dias  para  inibir  a  lactação.  A 
eficácia  de  cabergolina  foi  significativamente  superior  ao de  bromocriptina  durante  o  período de  estudo  de  21  dias. 
Diminuições semelhantes em níveis séricos de prolactina ocorreram com cada regime, embora as reduções foram mais 
rápidas com cabergolina. Efeito rebote da prolactina foi maior no grupo que utilizou bromocriptina após o décimo quinto 

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dia, atingindo significância estatística no décimo oitavo dia. 
 
272 Mulheres foram incluídas num estudo multicêntrico duplo-cego para avaliar a eficácia e tolerabilidade da cabergolina 
vs bromocriptina em mulheres que já amamentavam por mais de 1 semana. A dose de cabergolina foi de 0,25 mg VO de 
12/12hs por 2 dias, seguidas de placebo de 12/12hs até completar 14 dias de tratamento. Bromocriptina 2,5 mg VO foi 
administrada de 12/12hs por 14 dias. Neste estudo não houve diferença estatística referente à eficácia ou tolerabilidade 
da cabergolina vs bromocriptina. Considerando a vantagem do menor período de tratamento, a cabergolina foi considerada 
uma opção ideal para a supressão da lactação já estabelecida. 
 
Referências 
1. Colao A, Di Sarno A, Sarnacchiaro F, et al: Prolactinomas resistant to standard dopamine agonists respond to chronic 
cabergoline treatment. J Clin Endocrinol Metab 1997; 82:876-883. 
2.  Giusti  M,  Porcella  E,  Carraro  A,  et  al:  A  cross-over  study  with  the  two  novel  dopaminergic  drugs  cabergoline  and 
quinagolide in hyperprolactinemic patients. J Endocrinol Invest 1994; 17:51-57. 
3.  De  Luis  DA  et  al:  A  randomized  cross-over  study  comparing  cabergoline  and  quinagolide  in  the  treatment  of 
hyperprolactinemic patients. J Endocrinol Invest. 2000 Jul-Aug;23(7):428-34. 
4.  Anon:  European  Multicentre  Study  Group  for  Cabergoline  in  Lactation  Inhibition:  Single  dose  cabergoline  versus 
bromocriptine  in  inhibition  of  puerperal  lactation:  randomised,  double-blind,  multicentre  study.  BMJ  1991;  302:1367-
1371. 
5. Cabergoline in the supression of stablished lactation: a comparative randomized multicenter study. Pharmacia Upjohn 
Study. Final report of the trial Protocol 21336/93APL037. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades Farmacodinâmicas 
A  cabergolina,  é  um  derivado  dopaminérgico  do  ergot, que  apresenta  uma  potente  e  prolongada  atividade  redutora  de 
prolactina  (PRL).  Ela  atua  por  estimulação  direta  dos  receptores  dopaminérgicos  D2  da  hipófise  lactotrófica,  inibindo 
assim a secreção de PRL. Em ratos, o composto diminui a secreção de PRL em doses orais de 3-25 mcg/kg, e in vitro na 
concentração de 45 pg/mL. Além disso, a cabergolina exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor 
D2, em doses orais mais altas que as eficazes na redução dos níveis séricos de PRL. O efeito redutor de PRL de longa 
duração da cabergolina é provavelmente devido à sua longa persistência no órgão alvo, conforme sugerido pela eliminação 
lenta da radioatividade total da hipófise após uma dose única oral em ratos (t1/2 de aproximadamente 60 horas). 
 
Os efeitos farmacodinâmicos da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis, mulheres puérperas e pacientes 
hiperprolactinêmicos. Após administração oral única de cabergolina (0,3-1,5 mg), uma redução significativa nos níveis 
séricos  de  PRL  foi  observada  em  cada  uma  das  populações  estudadas.  O  efeito  é  imediato  (dentro  de  3  horas  após  a 
administração) e persistente (até 7-28 dias em voluntários saudáveis e pacientes hiperprolactinêmicos, e até 14-21 dias em 
mulheres puérperas). O efeito redutor de PRL é relacionado à dose quanto ao grau do efeito e à duração da ação. 
 
Em relação aos efeitos endócrinos da cabergolina não relacionados ao efeito antiprolactinêmico, os dados disponíveis em 
humanos confirmam os dados experimentais em animais, indicando que a substância possui uma ação muito seletiva, sem 
nenhum  efeito  na  secreção  basal  de  outros  hormônios  hipofisários  ou  do  cortisol.  As  ações  farmacodinâmicas  da 
cabergolina  não  correlacionadas  ao  efeito  terapêutico  relacionam-se  apenas  à  redução  da  pressão  sanguínea.  O  efeito 
hipotensivo máximo de uma dose única de cabergolina ocorre geralmente durante as primeiras 6 horas após a ingestão do 
medicamento e é dose-dependente quanto à redução máxima e à frequência. 
 
Fibrose e valvulopatia 
Um estudo de coorte multicêntrico, retrospectivo, utilizando dados de prontuários e sistemas eletrônicos de dados no Reino 
Unido, Itália e Países Baixos, foi conduzido para avaliar a associação entre o novo uso de

 agonistas da dopamina incluindo 

a  cabergolina  (n=27.812)  para  doença  de  Parkinson,  hiperprolactinemia,  regurgitação  valvular  cardíaca  (RVC),  outras 
fibroses  e  outros  eventos  cardiopulmonares  até  o  máximo  de  12  anos  de  acompanhamento.  Na  análise  de  pessoas 
confinadas sob tratamento de hiperprolactinemia com agonista de dopamina (n=8.386), quando comparado ao não-uso 
(n=15.147), as pessoas expostas a cabergolina não apresentaram risco elevado de RVC (vide item 5.  ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES - Fibrose/Valvulopatia e item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 
 
 
 
Propriedades Farmacocinéticas 
A farmacocinética e o perfil metabólico da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis de ambos os sexos e em 
pacientes do sexo feminino hiperprolactinêmicas.  
Após administração oral do composto marcado, a radioatividade foi rapidamente absorvida do trato gastrintestinal, sendo 

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que o pico de radioatividade no plasma ocorreu entre 0,5 e 4 horas. 
 
Dez  dias  após  a  administração,  cerca  de  18%  e  72%  da  dose  radioativa  foi  recuperada  na  urina  e  nas  fezes, 
respectivamente. Dois a três por cento da dose foram excretadas na urina como fármaco inalterado.  
 
O principal metabólito identificado na urina foi a 6-alil-8β-carboxi-ergolina, que representou 4-6% da dose. Outros três 
metabólitos também foram identificados na urina e, juntos, corresponderam a menos de 3% da dose. Os metabólitos são 
muito menos potentes que a cabergolina na inibição da secreção de prolactina in vitro. A biotransformação da cabergolina 
também foi estudada no plasma de homens saudáveis tratados com [14C]-cabergolina: biotransformação rápida e extensiva 
da cabergolina foi demonstrada.  
 
A baixa excreção urinária da cabergolina inalterada foi confirmada também em estudos com o produto não radioativo. A 
meia-vida  de  eliminação  da  cabergolina,  estimada  através  das  taxas  de  excreção  urinária,  é  longa  (63  -  68  horas  em 
voluntários saudáveis – usando radioimunoensaio, 79  - 115 horas em pacientes hiperprolactinêmicos  – usando método 
HPLC).  
 
Baseando-se na meia-vida de eliminação, as condições do estado de equilíbrio (steady state) devem ser alcançadas após 4 
semanas, como confirmado pela média dos picos dos níveis séricos de cabergolina, obtidos após uma dose única (37 ± 8 
pg/mL) e após regime de dose múltipla de 4 semanas (101 ± 43 pg/mL).  
 
Experimentos  in  vitro  mostraram  que  41  a 42% do  fármaco,  em  concentrações  de  0,1  a  10  ng/mL,  liga-se  a  proteínas 
plasmáticas. Alimentos parecem não afetar a absorção e a distribuição da cabergolina. 
 
Dados de Segurança Pré-Clínicos 
Quase todos os achados observados ao longo das séries de estudos pré-clínicos de segurança são uma consequência dos 
efeitos dopaminérgicos centrais ou da inibição de longa duração da prolactina em espécies (roedores) com uma fisiologia 
hormonal específica, diferente do homem.  
 
Estudos pré-clínicos de segurança com a cabergolina indicam uma larga margem de segurança para este composto em 
roedores e macacos, assim como a ausência de potencial teratogênico, mutagênico ou carcinogênico. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente da fórmula ou a qualquer alcaloide do ergot. 
 
Pacientes com histórico de distúrbios fibróticos retroperitoneal, pulmonar e pericárdico (vide item 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES – Fibrose/Valvulopatia). 
 
Tratamento prolongado 
Evidências anatômicas de valvulopatia cardíaca de qualquer válvula determinada pela presença de lesão valvular (por ex., 
folheto valvular, restrição de válvula, estenose-restrição valvular mista) em ecocardiograma pré-tratamento (vide item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Fibrose/Valvulopatia). 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
 
Geral
 
Assim como outros derivados do 

ergot, a cabergolina deve ser administrada com cautela a pacientes portadores de doença 

cardiovascular severa, síndrome de Raynaud, úlcera péptica, hemorragia gastrintestinal ou com história de distúrbio mental 
grave, particularmente distúrbio psicótico.

 

 
Insuficiência Hepática 
Doses  menores  devem  ser  consideradas  em  pacientes  com  insuficiência  hepática  grave  que  recebem  tratamento 
prolongado com cabergolina. Comparados a voluntários normais e àqueles com graus mais leves de insuficiência hepática, 
um aumento da ASC (área sob a curva) foi observado em pacientes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child-
Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg. 
 
Hipotensão Postural
 
Pode  ocorrer  hipotensão  postural  após  a  administração  de  cabergolina.  Cuidados  adicionais  devem  ser  tomados  ao  se 
administrar cabergolina concomitantemente com outros fármacos que diminuem a pressão sanguínea. 
 
 

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Fibrose/Valvulopatia 
Assim  como  outros  derivados  do  ergot,  foram  relatados  derrame  pleural/fibrose  pulmonar  e  valvulopatia  após 
administração prolongada de cabergolina. Alguns relatos ocorreram em pacientes tratados previamente com agonistas 
dopamina-ergotínicos. Portanto, a cabergolina não deve ser usada em pacientes com histórico de, ou sinais e/ou sintomas 
clínicos  atuais  de  distúrbios  cardíacos  ou  respiratórios  associados  a  tecido  fibrótico.  A  taxa  de  sedimentação  de 
eritrócitos  (ESR)  mostrou-se  aumentada  anormalmente  em  associação  com  derrame  pleural/fibrose.  Recomenda-se 
exame de radiografia torácica em casos de aumentos inexplicáveis na taxa de sedimentação de eritrócitos com relação 
aos valores normais. Avaliação da creatinina sérica pode ser útil no diagnóstico de doença fibrótica. Foi relatado que a 
descontinuação  de  cabergolina  resulta  em  melhora  dos  sinais  e  sintomas  de  derrame  pleural/fibrose  pulmonar  ou 
valvulopatia após seu diagnóstico (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Tratamento prolongado 
Antes de iniciar o tratamento prolongado:  
Todos  os  pacientes  devem  ser  submetidos  à  avaliação  cardiovascular  –  incluindo  ecocardiograma  –  a  fim  de  avaliar 
potenciais valvulopatias assintomáticas. Também é apropriado realizar investigações iniciais da taxa de sedimentação de 
eritrócitos – ou outros indicadores inflamatórios – função pulmonar/radiografia torácica e função renal antes de iniciar a 
terapia. Em pacientes com regurgitação valvular, não se sabe se o tratamento com cabergolina pode piorar a doença de 
base.  Se  doença  valvular  fibrótica  for  detectada,  o  paciente  não  deve  ser  tratado  com  cabergolina  (vide  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES).  
 
- Durante o tratamento prolongado: 
Distúrbios fibróticos podem ter um início insidioso e os pacientes devem  ser  monitorados regularmente para possíveis 
manifestações de fibrose progressiva. Portanto, durante o tratamento, deve-se estar atento para sinais e sintomas de: 

•  Doença pleuro-pulmonar tais como dispneia, respiração curta, tosse persistente ou dor no peito. 
•  Insuficiência  renal  ou  obstrução  ureteral/abdominal  que  podem  ocorrer  com  dor  lombar/costela  e  edema  nos 

membros inferiores; ou aparecimento de massa ou aumento da sensibilidade abdominal que pode indicar fibrose 
retroperitoneal. 

•  Insuficiência cardíaca: fibrose valvular e pericardíaca podem se manifestar frequentemente como insuficiência 

cardíaca. Portanto, em casos em que a insuficiência cardíaca for diagnosticada entre os usuários de cabergolina, 
fibrose valvular (e pericardite constritiva) deve ser investigada. 

É essencial a monitorização do diagnóstico clínico, dos sinais e sintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após 
o  início  do  tratamento,  a  realização  do  primeiro  ecocardiograma  deve  ocorrer  dentro  de  3-6  meses.  Depois  disso,  a 
frequência  da  monitorização  ecocardiográfica  deve  ser  determinada  pela  avaliação  clínica  individual  apropriada  com 
ênfase particular nos sinais e sintomas acima mencionados, mas deverá ser repetido, pelo menos, a cada 6-12 meses. 
 
A cabergolina deve ser descontinuada se o ecocardiograma revelar manifestação nova ou piora de regurgitação valvular, 
restrição valvular ou espessamento do folheto valvular (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
 
A  necessidade  de  outras  vigilâncias  clínicas  (por  ex.,  exames  físicos  incluindo  auscultação  cardíaca,  radiografia  e 
tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente. 
Investigações adicionais apropriadas tais como taxa de sedimentação de eritrócitos e quantificação de creatinina sérica 
devem ser realizadas apenas se necessário, para confirmar um diagnóstico de distúrbios fibróticos. 
 
Sonolência/Sono Súbito 
A cabergolina foi associada à sonolência. Agonistas da dopamina podem ser associados com episódios de sono súbito em 
pacientes com doença de Parkinson. Pode ser considerada redução de dose ou descontinuação do tratamento (vide item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES -Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas). 
 
Inibição/Supressão da lactação fisiológica 
Assim como outros derivados do ergot, a cabergolina não deve ser utilizada em mulheres com hipertensão causada pela 
gravidez,  por  exemplo,  pré-eclâmpsia  ou  hipertensão  pós-parto,  a  menos  que  os  potenciais  benefícios  justifiquem  os 
possíveis riscos. 
 
Não se deve exceder a dose única de 0,25 mg de cabergolina em cada tomada em lactantes tratadas para supressão da 
lactação  estabelecida  para  se  evitar  potencial  hipotensão  postural  (vide  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  - 
Inibição/Supressão da lactação fisiológica - Hipotensão Postural). 
 
Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos 
Recomenda-se uma avaliação completa da função hipofisária antes de se iniciar o tratamento com cabergolina.  

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A cabergolina recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinêmico. Uma vez que a 
gravidez  poderia  ocorrer  antes  do  reinício  da  menstruação,  um  teste  de  gravidez  é  recomendado,  no  mínimo,  a  cada  4 
semanas,  durante  o  período  amenorreico  e,  após  o  reinício  da  menstruação,  cada  vez  que  o  período  menstrual  estiver 
atrasado  em  mais  de  3  dias.  Mulheres  que  não  desejam  engravidar  devem  ser  aconselhadas  a  utilizar  um  método 
contraceptivo  de  barreira  durante  e  após  o  tratamento  com  cabergolina  até  o  retorno  da  anovulação.  Como  medida 
preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, uma vez 
que, durante a gestação, pode ocorrer expansão de tumores hipofisários preexistentes. 
 
Psiquiátrico 
Transtornos do controle de impulsos, como jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade foram relatados em 
pacientes  tratados  com  agonistas  da  dopamina  incluindo  cabergolina.  Estes  relatos  foram  geralmente  reversíveis  após 
redução da dose ou descontinuação do tratamento. 
 
Gravidez e Lactação 
Estudos em animais não demonstraram efeito teratogênico ou efeito no desempenho reprodutivo global. Entretanto, não 
há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A cabergolina deve ser utilizada durante a gravidez apenas 
se claramente necessário. Considerar a suspensão de cabergolina se ocorrer gravidez durante o tratamento, após avaliação 
cuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. Devido à meia-vida prolongada e dados limitados de exposição 
em útero, recomenda-se que as mulheres que desejam engravidar descontinuem cabergolina um mês antes da concepção, 
para evitar possível exposição fetal ao fármaco, embora o uso de cabergolina nas doses de 0,5 a 2 mg/semana em distúrbios 
hiperprolactinêmicos  não  tenha  sido  associado  a  risco  aumentado  de  aborto,  partos  prematuros,  gravidez  múltipla  ou 
anormalidades  congênitas  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  -  Tratamento  de  distúrbios 
hiperprolactinêmicos). 
 
Em  ratas,  a  cabergolina  e/ou  seus  metabólitos  são  excretados  no  leite.  Como  não  há  informações  disponíveis  sobre  a 
excreção no leite de humanos, as mães devem ser alertadas para não amamentarem no caso de falha da inibição/supressão 
por cabergolina. Não administrar cabergolina às mães com distúrbios hiperprolactinêmicos que desejam amamentar seus 
filhos, pois o uso do medicamento inibe a lactação. 
 
Cabergolina é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não 
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas 
Pacientes tratados com cabergolina e que apresentam sonolência devem ser informados que não devem dirigir ou praticar 
atividades onde a falta de atenção possa colocar esses pacientes ou outros em risco de ferimento grave ou morte (por ex., 
operação  de  máquinas),  a  menos  que  os  pacientes  superem  essas  experiências  de  sonolência  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Sonolência/Sono Súbito). 
 
Este medicamento contém LACTOSE. 
 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Não  estão  disponíveis  informações  sobre  interação  entre  cabergolina  e  outros  alcaloides  do  ergot;  portanto,  o  uso 
concomitante desses medicamentos durante tratamentos prolongados com este medicamento não é recomendado. 
 
Uma  vez  que  a  cabergolina  exerce  seu  efeito  terapêutico  por  estimulação  direta  dos  receptores  dopaminérgicos,  esse 
fármaco não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que tenham atividade antagonista de dopamina 
(como  as  fenotiazinas,  butirofenonas,  tioxantinas,  metoclopramida),  pois  esses  podem  diminuir  o  efeito  redutor  de 
prolactina da cabergolina.  
Por analogia a outros derivados do ergot, a cabergolina não deve ser utilizada em associação a antibióticos macrolídeos 
(por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar a biodisponibilidade sistêmica da cabergolina 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Cuidados de conservação 
Os comprimidos de cabergolina 0,5 mg devem ser armazenados em sua embalagem original e em temperatura ambiente 
(entre 15ºC e 30ºC) e protegidos da luz e umidade. 
 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.  Guarde-o em sua embalagem original. 

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Características  físicas  e  organolépticas:  
comprimido  oblongo,  biconvexo,  de  cor  branca  a  levemente  amarelada,  com 
sulco em uma das faces. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
 
Gerais
 
A cabergolina deve ser administrada por via oral. Uma vez que a tolerabilidade dos agentes dopaminérgicos é aumentada 
quando administrados com alimentos, recomenda-se que a cebergolina seja administrada com as refeições. 
Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopaminérgicos, a probabilidade de eventos adversos pode 
ser minimizada pelo início da terapia com cabergolina em doses reduzidas (por exemplo: 0,25 mg uma vez por semana), 
com subsequente aumento gradual, até que a dose terapêutica seja alcançada. No caso de eventos adversos severos ou 
persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (por exemplo: incrementos de 0,25 mg 
por semana, quinzenalmente) pode resultar em melhor tolerabilidade. 
 
Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica 
- Para inibição da lactação: a dose recomendada de cabergolina é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em 
dose única no primeiro dia pós-parto. 
 
- Para supressão da lactação já estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a 
cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg) (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Inibição/Supressão da 
lactação fisiológica). 
 
Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES e item 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES -Tratamento prolongado) 
A  dose  inicial  recomendada  de  cabergolina  é  0,5  mg  por  semana,  administrado  em  uma  ou  duas  (metade  de  um 
comprimido de 0,5 mg) doses por semana (por ex., na segunda-feira e quinta-feira). A dose semanal deve ser aumentada 
gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica 
ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana, mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana. 
Doses  de  cabergolina  de  até  4,5  mg  por  semana  têm  sido  usadas  em  pacientes  hiperprolactinêmicos  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos).  
A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a 
tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas 
do que 1 mg por semana forem administradas. 
Os  pacientes  devem  ser  avaliados  durante  o  aumento  da  dose  para  a  determinação  da  menor  dose  capaz  de  produzir 
resposta terapêutica. A monitoração dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, 
quando se atinge o regime de dose terapêutica efetiva, a normalização da prolactina sérica é geralmente observada dentro 
de duas a quatro semanas. 
Após  a  suspensão  de  cabergolina,  geralmente  se  observa  a  recorrência  de  hiperprolactinemia.  No  entanto,  a  supressão 
persistente dos níveis de prolactina foi observada por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os 
ciclos ovulatórios persistem por, no mínimo, 6 meses após a descontinuação de cabergolina. 
 
Pacientes com Insuficiência Hepática Grave
 
Doses mais baixas de cabergolina devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave (vide item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Insuficiência Hepática). 
 
Crianças 
A segurança e a eficácia da cabergolina não foram estabelecidas em pacientes com idade inferior a 16 anos. 
 
Idosos
 
A cabergolina não foi formalmente estudado em pacientes idosos com distúrbios hiperprolactinêmicos. 
 
Este medicamento não deve ser mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Inibição/Supressão da lactação
 

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Cerca de 14% das mulheres tratadas nos estudos clínicos com dose única de 1 mg de cabergolina para inibição da lactação 
fisiológica  relataram  pelo  menos  um  evento  adverso.  Os  eventos  adversos  relatados  foram  transitórios  e  de  grau  leve  a 
moderado quanto à gravidade. Os eventos adversos mais frequentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea e dor 
abdominal. Palpitações, dor epigástrica, sonolência (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Sonolência/Sono 
Súbito e Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas), epistaxe e hemianopsia transitória também foram relatadas. 
 
Pode ocorrer hipotensão assintomática (redução da pressão arterial ≥ 20 mmHg sistólica e ≥ 10 mmHg diastólica) durante 
os primeiros 3-4 dias pós-parto.  
Eventos adversos foram observados em aproximadamente 14% das mulheres nutrizes tratadas com 0,25 mg de cabergolina 
a cada 12 horas por 2 dias para supressão da lactação. A maioria dos eventos adversos foi transitória e de grau leve a 
moderado  quanto  à  gravidade.  Os  eventos  adversos  mais  frequentes  foram:  tontura/vertigem,  dor  de  cabeça,  náusea, 
sonolência  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  -  Sonolência/Sono  Súbito  e  Efeitos  na  Habilidade  de 
Dirigir e Operar Máquinas) e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores também foram relatados. 
 
Distúrbios Hiperprolactinêmicos 
Os dados obtidos em um estudo clínico controlado de 6 meses de tratamento, com doses variando entre 1 e 2  mg por 
semana, em duas administrações semanais, indicam uma incidência de eventos adversos de 68% durante a terapia com 
cabergolina. Os eventos adversos foram geralmente de grau leve a moderado quanto à gravidade, surgindo principalmente 
durante as primeiras duas semanas de terapia. Na maioria, desaparecendo com a continuação da terapia. 
Foram relatados eventos adversos graves,  no  mínimo uma  vez durante a terapia, por 14% dos pacientes.  A terapia foi 
descontinuada  devido  aos  eventos  adversos  em  aproximadamente  3%  dos  pacientes.  A  remissão  das  reações  adversas 
ocorre normalmente poucos dias após a suspensão da cabergolina.  
Os eventos adversos mais comuns relatados em ordem decrescente de frequência foram: náusea, cefaleia, tontura/vertigem, 
dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor no peito, rubores, depressão e parestesia. 
 
Gerais 
Os eventos adversos são geralmente relacionados à dose (vide item 8.  POSOLOGIA E MODO DE USAR - Gerais). A 
cabergolina  geralmente  exerce  um  efeito  hipotensivo  em  pacientes  sob  tratamento  prolongado;  entretanto,  hipotensão 
postural  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  -  Hipotensão  Postural  e  Inibição/  Supressão  da  lactação 
fisiológica) ou desmaios foram relatados raramente.  
Sendo um derivado do ergot, a cabergolina também pode ter ação como vasoconstritor. Vasoespasmo digital e cãibras nas 
pernas foram relatados.  
Alterações em testes laboratoriais padrões são incomuns durante a terapia prolongada com cabergolina; uma diminuição 
nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorreia durante os  primeiros meses após o retorno da 
menstruação. 
 
Experiência Pós-comercialização 
Os  seguintes  eventos  foram  relatados  em  associação  com  cabergolina:  agressividade,  alopecia,  aumento  da  creatinina 
fosfoquinase  sanguínea,  delírios,  dispneia,  edema,  fibrose,  função  hepática  anormal,  reação  de  hipersensibilidade, 
transtornos do controle de impulsos como hipersexualidade, aumento da libido e jogo patológico, testes de função hepática 
anormais, transtorno psicótico, rash cutâneo, distúrbio respiratório, insuficiência respiratória e valvulopatia (vide item 4. 
CONTRAINDICAÇÕES e item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Fibrose/Valvulopatia e Psiquiátrico).  
A  prevalência  de  regurgitação  valvular  assintomática  é  significativamente  maior  do  que  aquela  com  agonistas 
dopaminérgicos  não-ergot  (vide  item  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  - 
Fibrose/Valvulopatia). 
 
Em  casos  de  eventos  adversos,  notifique  ao  Sistema  de  Notificação  de  Eventos  Adversos  a  Medicamentos  - 
VIGIMED,  disponível  em  http://portal.anvisa.gov.br/vigimed,  ou  para  a  Vigilância  Sanitária  Estadual  ou 
Municipal.
 
 
10. SUPERDOSE  
Sintomas de superdose seriam provavelmente aqueles de superestimulação de receptores dopaminérgicos, por ex. náusea, 
vômitos, queixas gástricas, hipotensão postural, confusão/psicose ou alucinações.  
Medidas gerais de suporte devem ser adotadas para remover qualquer medicamento não absorvido e para manter a pressão 
sanguínea, se necessário. Além disso, a administração de medicamentos antagonistas da dopamina pode ser recomendável. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
 

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DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1274 
 
Farm. Resp. subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Fabricado por: 

CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. 
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP 
 
Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/11/2017. 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VP

S) 

Apresentaçõe

s relacionadas 

04/09/2019 

2106629/19-9 

10459 - 

GENÉRICO - 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

- RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VPS 

Comprimido 

0,5 mg 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12  

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. CUIDADOS DE 
ARMAZENAMENTO 
DO MEDICAMENTO 

VPS 

Comprimido 

0,5 mg