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celecoxibe 

 

Bula para profissional de saúde 

Cápsula dura 

200 mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

celecoxibe 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
APRESENTAÇÕES  
Cápsulas duras 200 mg: Embalagens com 10 ou 30 cápsulas. 
 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL 
 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada cápsula dura de 200 mg contém: 
celecoxibe................................................................................................................... ...................................................200 mg 
excipientes* q.s.p........................................................................................................................................................1 cápsula 
* lactose monoidratada, croscarmelose sódica, povidona, laurilsufato de sódio, estearato de magnésio, dióxido de titânio, 
corante amarelo crepúsculo, e gelatina. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 
1. INDICAÇÕES 
O celexocibe está indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite (OA) e da artrite reumatoide (AR); alívio 
dos sinais e sintomas da espondilite anquilosante (EA); alívio da dor aguda (principalmente no pós-operatório de cirurgia 
ortopédica ou dental e em afecções musculoesqueléticas); alívio dos sintomas da dismenorreia primária e da lombalgia.  
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Osteoartrite (OA) 
O  celecoxibe  demonstrou  uma  redução  significativa  na  dor  articular  em  comparação  com  o  placebo.  O  celecoxibe  foi 
avaliado para o tratamento dos sinais e sintomas da osteoartrite do joelho e quadril em aproximadamente 4.200 pacientes 
de  estudos  clínicos  controlados  por  placebo  e  por  agente  ativo  com  até  12  semanas  de  duração.  Em  pacientes  com 
osteoartrite, o tratamento com celecoxibe 100 mg, duas vezes ao dia ou 200 mg, em dose única diária, resultou em melhora 
do índice de osteoartrite de WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities), um índice composto de dor, rigidez 
e medidas funcionais em osteoartrite. Em três estudos de 12 semanas de duração em osteoartrite acompanhada de dor e 
vermelhidão, as doses de celecoxibe de 100 mg, duas vezes ao dia ou 200 mg, duas vezes ao dia, proporcionaram redução 
significativa da dor dentro de 24 a 48 horas após o início da administração. Em doses de 100 mg duas vezes ao dia ou 200 
mg, duas vezes ao dia, a eficácia do celecoxibe mostrou ser semelhante à do naproxeno 500 mg, duas vezes ao dia. Doses 
de 200 mg, duas vezes ao dia, não proporcionaram benefício adicional acima do observado com 100 mg, duas vezes ao dia. 
Uma dose diária total de 200 mg mostrou ser igualmente eficaz quer seja administrada como 100 mg, duas vezes ao dia ou 
como 200 mg, em dose única diária. 
Foi alcançado alívio similar e significativo da dor com celecoxibe 100 mg ou 200 mg, duas vezes por dia, e naproxeno 500 
mg, duas vezes por dia em um ensaio de 12 semanas, controlado com placebo, de fase III. Foi alcançado alívio similar e 
significativo da dor com celecoxibe 100 mg ou 200 mg, duas vezes por dia, e naproxeno 500 mg, duas vezes por dia em 
1.003 pacientes com osteoartrite do joelho. Além de alívio da dor, houve melhora significativa no funcionamento físico e 
rigidez articular. 
 
Artrite Reumatoide (AR) 
O celecoxibe demonstrou uma redução significativa na sensibilidade/dor articular e no inchaço articular em comparação 
com o placebo. O celecoxibe foi avaliado para o tratamento dos sinais e sintomas de artrite reumatoide em aproximadamente 
2.100  pacientes,  em  estudos  clínicos  controlados  por  placebo  e  por  agente  ativo  com  até  24  semanas  de  duração.  O 
celecoxibe mostrou ser superior ao placebo nestes estudos, quando se utilizou o Índice de Resposta do American College 
of Rheumatology 
20 (ACR20), um índice composto de medidas clínicas, laboratoriais e funcionais da artrite reumatoide. 
As doses de celecoxibe 100 mg, duas vezes ao dia, e 200 mg, duas vezes ao dia, apresentaram eficácia semelhante e ambas 
foram comparáveis à eficácia do naproxeno 500 mg, duas vezes ao dia. 
Embora o celecoxibe nas doses de 100 mg duas vezes ao dia, e 200 mg duas vezes ao dia tenha proporcionado eficácia 
global semelhante, alguns pacientes obtiveram benefício adicional com a dose de 200 mg duas vezes ao dia. Doses de 400 
mg duas vezes ao dia, não proporcionaram benefício adicional acima do observado com 100 mg a 200 mg, duas vezes ao 
dia. 
O celecoxibe foi igualmente eficaz quanto o naproxeno e superior ao placebo na superação de sinais e sintomas da artrite 
reumatoide em um estudo multicêntrico, duplo-cego (n=1.149). O celecoxibe 100 mg duas vezes por dia, 200 mg duas 

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vezes por dia, 400 mg duas vezes por dia e naproxeno 500 mg, duas vezes por dia foram igualmente eficazes e superiores 
ao placebo na superação de sinais e sintomas da artrite reumatoide. O celecoxibe, em todas as doses, foi mais seguro do 
que o naproxeno no que diz respeito à ocorrência de úlceras gastrintestinais.  
 
Analgesia em dor aguda, incluindo Dismenorreia Primária 
Nos modelos de analgesia aguda de dor pós-cirúrgica oral, ortopédica e dismenorreia primária, o celecoxibe aliviou a dor 
classificada pelos pacientes como moderada a grave. Doses únicas de celecoxibe proporcionaram alívio da dor dentro de 
um período de 60 minutos (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
- Dor pós-operatória  

Em uma revisão sistemática de 10 estudos randomizados (9 dentais, 1 ortopédica; n=1.785 pacientes), significativamente 
mais pacientes tratados com uma dose única pós-operatória de celecoxibe 400 mg alcançaram pelo menos 50% de alívio 
da  dor  em  4  a  6  horas  (43%)  em  comparação  ao  celecoxibe  200  mg  (34%)  ou  placebo  (4,7%).  A  necessidade  para  a 
medicação de resgate foi reduzida em ambos os grupos de celecoxibe (400 mg: 63%; 200 mg: 74%; placebo: 91%).  
 

 - Dor aguda em lesão nos tecidos moles  

Os resultados de estudos mostraram que celecoxibe (dose de ataque de 400 mg seguida de 200 mg, duas vezes por dia) foi 
tão eficaz quanto os AINEs não seletivos no tratamento de dor aguda. Usando medidas de eficácia padrão, os grupos de 
tratamento de pacientes demonstraram uma redução clinicamente significativa na dor da linha de base e um rápido retorno 
à função normal.  

 
Espondilite Anquilosante (EA) 
O celecoxibe foi avaliado em pacientes com espondilite anquilosante em dois estudos clínicos controlados por placebo e 
por agente ativo (naproxeno ou cetoprofeno) com 6 e 12 semanas de duração. 
O celecoxibe nas doses de 100 mg, duas vezes ao dia, 200 mg em dose única diária, e 400 mg em dose única diária, mostrou 
ser  estatisticamente  superior  ao  placebo  nestes  estudos  para  todas  as  três  medidas  de  eficácia  primárias  que  avaliam  a 
intensidade  de  dor  global  (Escala  Visual  Analógica),  atividade  da  doença  global  (Escala  Visual  Analógica)  e 
comprometimento funcional (Índice Funcional de Espondilite Anquilosante de Bath). No estudo de 12 semanas, não houve 
diferença no nível de melhora entre as doses de 200 mg e 400 mg de celecoxibe em uma comparação de alteração média 
em relação ao basal, porém houve uma maior porcentagem de pacientes que responderam ao celecoxibe 400 mg (53%) do 
que ao celecoxibe 200 mg (44%), utilizando-se a Avaliação dos Critérios de Resposta de Espondilite Anquilosante (ASAS 
20). A ASAS 20 define resposta de um paciente ao tratamento como melhora em  relação ao basal de pelo menos 20%, e 
melhora  absoluta  de  pelo  menos  10  mm,  em  uma  escala  de  0  a  100  mm,  em  pelo  menos,  três  de  quatro  dos  seguintes 
domínios: avaliação global do paciente, dor, Índice Funcional de Espondilite Anquilosante de Bath e inflamação. A análise 
de resposta também demonstrou ausência de alteração nas taxas de resposta em períodos superiores a 6 semanas. 

O  celecoxibe  reduziu  significativamente  a  dor  e  incapacidade  funcional  associadas  com  espondilite  anquilosante  em 
comparação com o placebo, sem diferença na eficácia em comparação ao cetoprofeno, em um ensaio clínico randomizado, 
duplo-cego de 6 semanas.  

 
Estudos em Dismenorreia 
Dois estudos foram realizados para avaliar a eficácia do celecoxibe em dismenorreia, ambos randômicos, duplo-cegos, com 
3 braços cruzados, que compararam celecoxibe (n=253) a naproxeno (n= 51) e placebo (n=256). 
Nos  dois  estudos,  as  pacientes  receberam  a  dose  inicial  da  medicação  definida  randomicamente  (celecoxibe  400  mg, 
naproxeno  550  mg  ou  placebo)  no  primeiro  dia  do  ciclo  menstrual,  e  se  necessário,  doses  das  mesmas  medicações 
(celecoxibe 200 mg, naproxeno 550 mg e placebo) eram repetidas a cada 12 horas por 3 dias. 
Em todas as medidas de eficácia utilizadas (tempo até o alívio da dor, redução da intensidade da dor nas 8 e 12 horas após 
a dose inicial; manutenção da intensidade da analgesia durante os 3 dias de tratamento – quando necessário – e o uso de 
medicação  analgésica  de  resgate)  celecoxibe  e  naproxeno  foram  estatisticamente  superiores  ao  placebo  (p<0,001).  A 
avaliação do paciente em relação à eficácia do tratamento também foi superior (p<0,01) nos braços em que as medicações 
ativas foram usadas. 
Nestes dois estudos desenhados de forma idêntica em mulheres com idades entre 18 a 44 anos, o celecoxibe 400 mg (seguido 
de 200 mg cada 12h) foi mais eficaz, tal como medido utilizando os escores de dor, no tratamento da dismenorreia primária 
em comparação com placebo. Em cada estudo, os escores de medida de eficácia primária foram significativamente melhores 
com  celecoxibe  e  naproxeno  em  comparação  com  placebo.  Ambos  celecoxibe  e  naproxeno  foram  bem  tolerados  e 
forneceram alívio da dor menstrual dentro de 1 hora de administração.  
 
 
Lombalgia 
O celecoxibe foi utilizado para tratar pacientes que apresentavam lombalgia não neuropática preexistente de duração ≥ 12 
semanas.  Na  tabela  a  seguir,  os  resultados  de  eficácia  de  5  estudos  clínicos  são  apresentados  utilizando  a  Escala  de 

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Avaliação  da  Intensidade da Dor  do  Paciente  (escala  visual  analógica de  100  mm),  a  partir  da  linha  de base  ao fim  do 
tratamento: 
 
Tabela 1: Escala de avaliação da intensidade da dor do paciente em estudo clínico de lombalgia
 

Estudo ID (Duração)  
Tratamento (DDT)   

n 

Linha de base 

intensidade da dorc 

Alteração na 

intensidade da dorc 

Valor de p para diferença do 

tratamentoc 

Estudo 244 (12 semanas)a  
Placebo 
celecoxibe 200 mg   

177 
183 

76,6 
73,6 

-30,1 
-35,9 

-- 

0,0503 

Estudo 245 (12 semanas)a  
Placebo  
celecoxibe 200 mg   

191 
183 

75,7 
72,8 

-26,2 
-32,2 

-- 

0,0427 

Estudo 1.165 (6 semanas)b 
celecoxibe 400 mg  
tramadol 200 mg   

402 
389 

65,5 
66,1 

-34,6 
-30,4 

0,008 

-- 

Estudo 1.338 (6 semanas)b  
celecoxibe 400 mg  
tramadol 200 mg   

386 
385 

65,9 
66,6 

-34,8 
-34,4 

0,595 

-- 

Estudo 1.174 (4 semanas)  
Placebo 
celecoxibe 400 mg 
loxoprofeno 180 mg   

410 
410 
407 

65,1 
65,0 
65,6 

-26,2 
-31,7 
-29,3 

-- 

< 0,001 

Não avaliado 

N = Número de pacientes fornecendo dados na linha de base e final do tratamento. DDT = Dose diária total.  
aEscala de Avaliação da Intensidade da Dor do Paciente: medida de eficácia coprimária nesses estudos, juntamente com 
Avaliação  Global  do  Paciente  com  Lombalgia  (diferenças  significativas  no  tratamento  favoreceram  celecoxibe  sobre  o 
placebo nos Estudos 244 e 245) e o Questionário  Roland-Morris de Incapacidade (diferença significativa no tratamento 
favoreceu celecoxibe sobre o placebo no Estudo 244).  
bA medida de eficácia primária nesses estudos foi a porcentagem de pacientes que experimentaram um mínimo de 30% de 
melhora na Escala de Avaliação Numérica da Dor sendo que os resultados em ambos estudos mostraram superioridade 
estatística para celecoxibe sobre o tramadol.  
cBaseado no Método de Mínimos Quadrados de modelos de Análise de Covariância, com alterações na intensidade da dor 
calculadas  por  subtração  do  valor  na  linha  de  base  pelo  valor  do  fim  do  tratamento;  os  valores  de  p  foram  calculados 
baseados nas diferenças do Método de Mínimos Quadrados entre os grupos de tratamento. 
 

- Lombalgia aguda  
O celecoxibe proporciona alívio eficaz para a lombalgia aguda e é tão eficaz quanto diclofenaco com menor incidência de 
eventos adversos gastrintestinais.  
 

- Lombalgia crônica  

Dois estudos de 6 semanas compararam a eficácia analgésica, tolerabilidade e segurança de celecoxibe 200 mg, duas vezes 
por dia e um opioide, o cloridrato de tramadol 50 mg, quatro vezes ao dia em indivíduos com lombalgia crônica. No geral, 
o  celecoxibe  foi  mais  eficaz  do  que  o  tratamento  com  tramadol  para  lombalgia  crônica  com  menos  eventos  adversos 
relatados.  
 

Referências 

•  Derry S, Moore RA. Single dose oral celecoxib for acute postoperative pain in adults. Cochrane Database Syst 

Rev. 2013; 2013(10):1. 

•  Simon LS, Weaver AL, Graham DY, et al. Anti-inflammatory and upper gastrointestinal effects of celecoxib in 

rheumatoid arthritis. JAMA. 1999; 282(20):1921-1928. 

•  Bensen  WG,  Fiechtner  JJ,  McMillen  J,  et  al.  Treatment  of  osteoarthritis  with  celecoxib,  a  cyclooxygenase-2 

inhibitor: a randomized controlled trial. Mayo Clin Proc. 1999; 74:1095-1105. 

•  Dougados M, Behier J-M, Jolchine I, et al. Efficacy of celecoxib, a cyclooxygenase 2-specific inhibitor, in the 

treatment of ankylosing spondylitis. Arthritis and Rheum. 2001; 44(1):180-185. 

•  Daniels S,  Robbins J, West  CR, et  al.  Celecoxib in the  treatment of primary dysmenorrhea: results from two 

randomized, double-blind, active- and placebo-controlled, crossover studies. Clin Ther. 2009 Jun;31(6):1192-208. 

•  Cardenas-Estrada, E. et al. (2009) Efficacy and safety of celecoxib in the treatment of acute pain due to  ankle 

sprain in a Latin American and Middle Eastern population. J Int Med Res. 37. p.1937-1951. 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

•  Petri M. et al. (2004) Celecoxib effectively treats patients with acute shoulder tendinitis/bursitis. J Rheumatol. 31. 

p.1614-1620; 

•  RALHA,  L.  et  al.  (2008)  Efficacy  and  tolerability  of  celecoxib  versus  diclofenac:  Results  of  a  multicenter, 

randomized,  double  blind,  non-inferiority  study  in  subjects  with  acute  low  back  pain.  Revista  Brasileira  de 
Medicina. 65 (11). p.378-387; 

•  O'Donnell JB, Ekman EF, Spalding WM, et al. The effectiveness of a weak opioid medication versus a cyclo-

oxygenase-2 (COX-2) selective non-steroidal anti-inflammatory drug in treating flare-up of chronic low-back pain: 
results from two randomized, double-blind, 6-week studies. J Int Med Res. 2009 Nov-Dec; 37(6):1789-802. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades Farmacodinâmicas  
O mecanismo de ação do celecoxibe é via inibição da síntese das prostaglandinas, principalmente pela inibição da enzima 

ciclooxigenase 2 (COX-2). Em concentrações terapêuticas em humanos, celecoxibe não inibe a ciclooxigenase 1 (COX-1). 
A COX-2 é induzida em resposta a estímulos inflamatórios. Isto leva à síntese e ao acúmulo de prostanoides inflamatórios, 
em particular a prostaglandina E2, causando inflamação, edema e dor. O celecoxibe age como um agente anti-inflamatório, 
analgésico  e  antipirético  em modelos  animais pelo bloqueio  da  produção  de  prostanoides  inflamatórios, via  inibição da 
COX-2. Em modelos animais de tumores de colo, celecoxibe reduziu a incidência e a multiplicidade dos tumores.  

 
Estudos in vivo e ex vivo mostram que celecoxibe tem afinidade muito baixa pela enzima COX-1 de expressão constitutiva. 
Consequentemente, em doses terapêuticas, celecoxibe não tem efeito sobre prostanoides sintetizados pela ativação da COX-
1, não interferindo, portanto, nos processos fisiológicos relacionados à COX-1 nos tecidos, particularmente no estômago, 
intestino e plaquetas.  
  
Informações Adicionais de Estudos Clínicos  
Estudos endoscópicos 
As avaliações endoscópicas do trato gastrintestinal foram realizadas em mais de 4.500 pacientes com artrite, que foram 
admitidos em 5 estudos randomizados e controlados de 12 a 24 semanas de duração, que utilizaram agentes comparativos 
ativos, 2 dos quais também incluíram controles com placebo. Não houve relação consistente entre a incidência de úlceras 
gastroduodenais e a dose de celecoxibe dentro do intervalo estudado. 
A  Tabela  2  resume  a  incidência  de  úlceras  endoscópicas,  em  dois  estudos  de  12  semanas  de  duração,  que  admitiram 
pacientes cujas endoscopias basais revelaram inexistência de úlceras. 
 
Tabela 2 - Incidência de úlceras gastroduodenais nos estudos endoscópicos em pacientes com osteoartrite e artrite 
reumatoide 
     

 

Estudos de 3 Meses 

Estudo 1 (n = 1.108) 

Estudo 2 (n = 1.049) 

Placebo  
celecoxibe 50 mg, duas vezes ao dia  
celecoxibe 100 mg, duas vezes ao dia  
celecoxibe 200 mg, duas vezes ao dia  
celecoxibe 400 mg, duas vezes ao dia  
naproxeno 500 mg, duas vezes ao dia   

2,3% (5/217) 
3,4% (8/233) 
3,1% (7/227) 

5,9% (13/221) 

--- 

16,2% (34/210)* 

2,0% (4/200) 

--- 

4,0% (9/223) 
2,7% (6/219) 
4,1% (8/197) 

17,6% (37/210)* 

*p ≤ 0,05 versus todos os outros tratamentos.  
 
A Tabela 3 resume os dados de dois estudos de 12 semanas que incluíram pacientes cujas endoscopias basais revelaram 
ausência  de  úlceras.  Os  pacientes  foram  submetidos  a  intervalos  entre  as  endoscopias  a  cada  4  semanas  para  fornecer 
informações sobre o risco de úlcera em função do tempo.  
 
Tabela 3 - Incidência de úlceras gastroduodenais em estudos de endoscopias seriadas em 3 meses em pacientes com 
osteoartrite e artrite reumatoide 

 

Semana 4 

Semana 8 

Semana 12 

Final 

Estudo 3 (n=523) 
celecoxibe 
200 mg, duas vezes ao dia 

4,0% 

(10/252)* 

2,2% 

(5/227)* 

1,5% 

(3/196)* 

7,5% 

(20/266)* 

naproxeno 
500 mg, duas vezes ao dia 

19,0% 

(47/247) 

14,2% 

(26/182) 

9,9% 

(14/141) 

34,6% 

(89/257) 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Estudo 4 (n=1.062) 
celecoxibe 
200 mg, duas vezes ao dia 

3,9% 

(13/337)† 

2,4% 

(7/296)† 

1,8% 

(5/274)† 

7,0% 

(25/356)† 

diclofenaco 
75 mg, duas vezes ao dia 

5,1% 

(18/350) 

3,3% 

(10/306) 

2,9% 

(8/278) 

9,7% 

(36/372) 

ibuprofeno 
800 mg, três vezes ao dia 

13,0% 

(42/323) 

6,2% 

(15/241) 

9,6% 

(21/219) 

23,3% 

(78/334) 

*p ≤ 0,05 celecoxibe versus naproxeno com base nos intervalos e análises cumulativas.  
†p ≤ 0,05 celecoxibe versus ibuprofeno com base nos intervalos e análises cumulativas.  
 
Foi conduzido um estudo randomizado e duplo-cego de 6 meses de duração em 430 pacientes com artrite reumatoide, no 
qual  um  exame  endoscópico  foi  realizado  no  6º  mês.  A  incidência  de  úlceras  endoscópicas  em  pacientes  recebendo 
celecoxibe  200  mg,  duas  vezes  ao  dia,  foi  de  4%  versus  15%  para  pacientes  recebendo  diclofenaco  SR  (liberação 
prolongada) 75 mg, duas vezes ao dia (p < 0,001). 
 
Em 4 dos 5 estudos endoscópicos, aproximadamente 11% dos pacientes (440/4.000) estavam tomando ácido acetilsalicílico 
(≤ 325 mg/dia). Nos grupos celecoxibe, a taxa de úlcera endoscópica pareceu ser maior nos usuários de ácido acetilsalicílico 
do que nos não usuários. No entanto, a taxa aumentada de úlceras nestes usuários de ácido acetilsalicílico foi menor que a 
taxa de úlceras endoscópicas observada nos grupos com agentes comparativos ativos, com ou sem ácido acetilsalicílico. 
 
A correlação entre os achados dos estudos endoscópicos e a incidência relativa de eventos sérios clinicamente significativos 
no trato gastrintestinal superior não foi estabelecida. Sangramento sério clinicamente significativo no trato gastrintestinal 
superior foi observado, embora infrequentemente, em pacientes recebendo celecoxibe em estudos controlados e abertos 
[vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Efeitos Gastrintestinais (GI)]. 
 
Meta-análises em segurança gastrintestinal de estudos em osteoartrite e artrite reumatoide 
Uma análise de 31 estudos clínicos, controlados e randomizados em osteoartrite (OA) e artrite reumatoide (AR), envolvendo 
39.605 pacientes com osteoartrite (OA) (n = 25.903), artrite reumatoide (AR) (n = 3.232) ou pacientes com outras condições 
(n = 10.470), comparou a incidência de eventos adversos gastrintestinais em pacientes tratados com celecoxibe, a incidência 
em pacientes recebendo placebo ou AINEs (incluindo naproxeno, diclofenaco e ibuprofeno). A incidência clínica de úlcera 
e sangramento da úlcera com celecoxibe na dose diária total de 200 mg - 400 mg foi de 0,2%, comparada a incidência de 
0,6% com AINEs (RR = 0,35; IC 95% = 0,22- 0,56). 
 
Estudo  de  segurança  prolongada  do  celecoxibe  em  artrite  (CLASS)  incluindo  o  uso  concomitante  de  ácido 
acetilsalicílico 
Em  um  estudo  prospectivo  prolongado  de  resultados  da  segurança  conduzido  na  fase  pós-comercialização  em 
aproximadamente  5.800  pacientes  com  osteoartrite  e  2.200  pacientes  com  artrite  reumatoide,  os  pacientes  receberam 
celecoxibe  400  mg,  duas  vezes  ao  dia  (4  vezes  e  2  vezes as  doses  recomendadas  para osteoartrite  e  artrite  reumatoide, 
respectivamente, ibuprofeno 800 mg, 3 vezes/dia ou diclofenaco 75 mg, duas vezes ao dia (doses terapêuticas usuais). As 
exposições  medianas  para  o  celecoxibe  (n  =  3.987)  e  o  diclofenaco  (n  =  1.996)  foram  de  9  meses,  enquanto  com  o 
ibuprofeno (n = 1.985) foi de 6 meses. 
 
As taxas cumulativas de Kaplan-Meier em 9 meses são fornecidas para todas as análises. O desfecho primário deste estudo 
foi a incidência de úlceras complicadas (sangramento gastrintestinal, perfuração ou obstrução). Os pacientes podiam tomar 
ácido acetilsalicílico (AAS) em baixa dose concomitante (≤ 325 mg/dia) como profilático cardiovascular (CV) (subgrupos 
de  AAS:  celecoxibe,  n  =  882;  diclofenaco,  n  =  445;  ibuprofeno,  n  =  412).  As  diferenças  de  incidência  de  úlceras 
complicadas entre o celecoxibe e o grupo combinado de ibuprofeno e diclofenaco não foram estatisticamente significativas. 
Os  pacientes  recebendo  celecoxibe  e  AAS  em  baixa  dose  concomitante  apresentaram  taxas  4  vezes  maiores  de  úlceras 
complicadas em comparação com os que não receberam AAS [vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Efeitos 
Gastrintestinais (GI)]. Os resultados para celecoxibe encontram-se na Tabela 4. 
 
Tabela 4 - Efeitos da coadministração de ácido acetilsalicílico em baixa dose sobre as Taxas de úlcera complicada 
com celecoxibe 400 mg, duas vezes ao dia (taxas de Kaplan-Meier
 em 9 meses [%]) 

    

Não usuários de ácido acetilsalicílico  

n=3.105 

Usuários de ácido acetilsalicílico  

n=882 

 Úlceras Complicadas   

0,32 

1,12 

 
Função plaquetária 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Em voluntários sadios, o celecoxibe em doses terapêuticas e em doses múltiplas de 600 mg, duas vezes ao dia (três vezes a 
dose mais alta recomendada), não apresentou efeito sobre a agregação plaquetária e tempo de sangramento em comparação 
com  o  placebo.  Todos  os  controles  ativos  (inibidores  inespecíficos  da  COX)  reduziram  significativamente  a  agregação 
plaquetária e prolongaram o tempo de sangramento (vide Figura 1). 
 
Figura  1.  Efeito  da  alta  dose  de  celecoxibe  (600  mg,  duas  vezes  ao  dia)  na  agregação  plaquetária  e  tempo  de 
sangramento em indivíduos saudáveis 

 

 
 
Estudo  de  celecoxibe  versus  
omeprazol  e  diclofenaco  em  pacientes  sob  risco  de  osteoartrite  e  artrite  reumatoide 
(CONDOR) 
 
Neste estudo prospectivo, de 24 semanas em pacientes com idade ≥60 anos ou com histórico de úlcera gastroduodenal 
(excluindo  usuários  de  ácido  acetilsalicílico  em  baixa  dose),  a  porcentagem  de  pacientes  com  eventos  gastrintestinais 
clinicamente significativos (desfecho primário composto) foi menor em pacientes tratados com celecoxibe 200 mg, duas 
vezes ao dia, comparado aos pacientes tratados com diclofenaco SR (liberação prolongada) 75 mg, duas vezes ao dia + 
omeprazol 20 mg, uma vez ao dia. Este resultado é baseado na diminuição clinicamente significativa na hemoglobina (≥ 2 
g/dL) e/ou hematócrito (≥ 10%)  de origem gastrintestinal definida ou suposta. Os resultados dos desfechos individuais 
desse desfecho composto foram os seguintes: 
 

Desfecho composto 
gastrintestinal pré-

definido 

celecoxibe 200 mg, duas vezes ao dia 

(n = 2.238) 

diclofenaco SR 75 mg, duas vezes ao dia + 

omeprazol 20 mg, uma vez ao dia  

(n = 2.246) 

 Desfechos   

n (%) de pacientes 

Hemorragia gastroduodenal   

3 (0,1) 

3 (0,1) 

Hemorragia  do  intestino 
grosso  

1 (< 0,1) 

1 (< 0,1) 

Hemorragia  gastrintestinal 
aguda 

de 

origem 

desconhecida   

1 (< 0,1) 

0 (0,0) 

Diminuição 

clinicamente 

significativa 

na 

hemoglobina  (≥2g/dL)  e/ou 
hematócrito  (≥10%)  de 
origem 

gastrintestinal 

definida   

5 (0,2) 

24 (1,1) 

Diminuição 

clinicamente 

significativa 

na 

10 (0,4) 

53 (2,3) 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

hemoglobina  (≥2g/dL)  e/ou 
hematócrito  (≥10%)  de 
origem 

gastrintestinal 

supostamente oculta  

Total*  

20 (0,9) 

81 (3,6) 

 
Para os seguintes componentes do desfecho composto gastrintestinal pré-definido, não houve eventos em ambos os grupos 
de  tratamento:  obstrução  da  saída  gástrica;  perfuração  gastroduodenal,  do  intestino  delgado  ou  do  intestino  grosso; 
hemorragia do intestino delgado. Todos os eventos compreendendo o desfecho composto gastrintestinal foram avaliados 
por  um  grupo  de  especialistas  independente  que  não  tinha  conhecimento  de  qual  grupo  randomizado  de  tratamento  o 
paciente fazia parte. 
*Em uma análise de tempo para ocorrência de um desfecho, p < 0,0001 para a comparação entre o grupo de tratamento 
com celecoxibe e o grupo de tratamento com omeprazol + diclofenaco para este o desfecho. 
 
Segurança cardiovascular – estudos em longo prazo envolvendo pacientes com pólipos adenomatosos esporádicos 
Foram  conduzidos  dois  estudos  com  celecoxibe  envolvendo  pacientes  com  pólipos  adenomatosos  esporádicos  por  ex., 
estudo APC (Adenoma Prevention with Celecoxib) e o estudo PreSAP (Prevention of Spontaneous Adenomatous Polyps). 
No  estudo  APC,  houve  um  aumento  relacionada  à  dose  no  desfecho  composto  de  morte  cardiovascular  CV,  infarto  do 
miocárdio e acidente vascular encefálico (julgado) com celecoxibe comparado ao placebo por mais de 3 anos de tratamento. 
O estudo PreSAP não demonstrou um aumento de risco estatisticamente significativo para o mesmo desfecho. 
 
No estudo APC, os riscos relativos comparados ao placebo para o desfecho composto de morte CV, infarto do miocárdio 
ou acidente vascular encefálico (julgado) foram 3,4 (IC 95% = 1,4-8,5) com celecoxibe 400 mg, duas vezes ao dia e 2,8 
(IC 95% = 1,1-7,2) com celecoxibe 200 mg, duas vezes ao dia. As taxas cumulativas para o desfecho composto por mais 
de 3 anos de estudo foram de 3,0% (20/671) e 2,5% (17/685) para grupos de tratamento com celecoxibe 400 mg e 200 mg, 
duas vezes ao dia, respectivamente, comparadas a 0,9% (6/679) para o grupo placebo. Os aumentos para ambos os grupos 
de doses de celecoxibe versus placebo foram devidos principalmente ao infarto do miocárdio. 
 
No estudo PreSAP, o risco relativo comparado ao placebo para o mesmo desfecho composto foi de 1,2 (IC 95% = 0,6-2,4) 
com celecoxibe 400 mg, uma vez ao dia. As taxas cumulativas para o desfecho composto por mais de 3 anos foram de 2,3% 
(21/933) comparadas a 1,9% (12/628 indivíduos), para o grupo placebo. 
 
Segurança  cardiovascular  –  estudo  de  longa  duração  e  prevenção  da  doença  de  Alzheimer  com  uso  de  anti-
inflamatórios (ADAPT) 
Os dados do estudo ADAPT não apresentaram um aumento significativo do risco CVcom o celecoxibe 200 mg, duas vezes 
por dia em comparação com placebo. O risco relativo em comparação ao placebo para um desfecho semelhante (morte por 
alteração cardiovascular, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral – AVC) foi de 1,14 (IC 95% = 0,61-2,15) com 
celecoxibe 200 mg, duas vezes por dia. 
 
Segurança cardiovascular – Meta-análise de estudos com uso crônico 

Foi conduzida uma meta-análise dos dados de segurança (eventos adversos considerados sérios pelo investigador) de 39 
estudos clínicos completos com celecoxibe, de até 65 semanas de duração, representando 41.077 pacientes (23.030 (56,1%) 
pacientes expostos ao celecoxibe dose diária total de 200 mg a 800 mg, 13.990 (34,1%) pacientes expostos aos AINEs não 
seletivos e 4.057 (9,9%) pacientes expostos ao placebo].  
 

Nesta análise, a taxa de eventos considerados para o desfecho composto de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não 
fatal e acidente vascular encefálico não fatal foi similar entre celecoxibe (n=19.773; 0,96 eventos/100 pacientes-ano) e o 
tratamento  com  AINEs  não  seletivos  (n=13.990;  1,12  eventos/100  pacientes-ano)  (RR=0,90;  IC  95%  0,60-1,33).  Este 
padrão de efeito foi mantido com ou sem o uso do ácido acetilsalicílico (≤ 325 mg). Houve uma incidência maior de infarto 
do miocárdio não fatal (RR=1,76; IC 95% 0,93–3,35). Entretanto, houve uma tendência de acidente vascular encefálico 
não fatal menor (RR=0,51; IC 95% 0,23-1,10) e a incidência de morte CV foi similar (RR=0,57; IC 95% 0,28-1,14) para 
celecoxibe comparado aos AINEs não seletivos combinados. 
 
Nesta análise, a  taxa de eventos considerados do desfecho composto de morte cardiovascular, infarto do miocárdio não 
fatal e acidente vascular encefálico não fatal foram de 1,42/100 paciente-ano para o tratamento com celecoxibe (n=7.462) 
e 1,20/100 pacientes-ano para placebo (n=4.057) (RR=1,11; IC 95% 0,47-2,67). Este padrão de efeito foi mantido com ou 
sem o uso de ácido acetilsalicílico (≤ 25 mg). Houve uma tendência maior de incidência de infarto do miocárdio não fatal 
(RR=1,56; IC 95% 0,21-11,90) e de morte CV (RR=1,26; IC 95% 0,33-4,77), e a de acidente vascular encefálico não fatal 
foi similar (RR=0,80; IC 95% 0,19-3,31) para celecoxibe comparada ao placebo. 
 
 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Segurança cardiovascular 
Os resultados de segurança CV foram avaliados no estudo CLASS (veja acima descrição do estudo). As taxas cumulativas 
Kaplan-Meier  para  os  eventos  adversos  tromboembólicos  CV  sérios  relatados  pelo  investigador  (incluindo  infarto  do 
miocárdio,  embolia  pulmonar,  trombose  venosa  profunda,  angina  instável,  ataque  isquêmico  transitório  e  acidente 
cerebrovascular isquêmico) não demonstraram diferenças entre os grupos de tratamento com celecoxibe, diclofenaco ou 
ibuprofeno.  As  taxas  cumulativas  em  todos  os  pacientes  no  nono  mês  para  celecoxibe, diclofenaco  e  ibuprofeno  foram 
1,2%, 1,4% e 1,1% respectivamente. As taxas cumulativas em pacientes que não estavam utilizando o ácido acetilsalicílico 
no  nono  mês  em  cada  um  dos  3  grupos  de  tratamento  foram  menores  que  1%.  As  taxas  cumulativas  para  infarto  do 
miocárdio em pacientes não usuários de ácido acetilsalicílico no nono mês em cada um dos 3 grupos de tratamento foram 
menores que 0,2%. Não havia grupo placebo no estudo CLASS, o que limita a possibilidade de determinar se os 3 fármacos 
testados não tinham aumento de risco de eventos cardiovasculares ou se eles todos tiveram o risco aumentado em um grau 
similar. 
 

Avaliação  randomizada  prospectiva  da  segurança  integrada  de  celecoxibe  versus  ibuprofeno  ou  naproxeno 

(PRECISION)  

Desenho do estudo  
O estudo PRECISION foi um estudo duplo-cego de segurança cardiovascular em pacientes com OA ou AR com ou em alto 

risco de doença cardiovascular comparando celecoxibe (200-400 mg por dia) com naproxeno (750-1.000 mg por dia) e 
ibuprofeno (1.800-2.400 mg por dia). No desfecho primário, a utilização dos critérios de colaboração antiplaquetária de 
participantes  (APTC),  foi  um  composto  de  morte  cardiovascular  (incluindo  morte  hemorrágica)  julgado  de  forma 
independente, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal. O estudo foi planejado com 80% de 
poder  para  avaliar  a  não  inferioridade.  Todos  os  pacientes  receberam  o  esomeprazol  de  forma  aberta  (20-40  mg)  para 
proteção gastrintestinal. Os pacientes que estavam tomando aspirina de baixa dose foram autorizados a continuar a terapia.  

  

Outros  desfechos  secundários  e  terciários  independentemente  considerados  incluem  desfechos  cardiovasculares, 

gastrintestinais  e  renais.  Além  disso,  houve  um  subestudo  de  4  meses  com  foco  nos  efeitos  das  três  drogas  na  pressão 
arterial, conforme medido pelo monitoramento ambulatorial (MAPA).  

  

Resultados  

  

 Tabela 6 - População e Dose de Tratamento 

Conjunto de análise 

Celecoxibe 

100 – 200 mg 

duas vezes ao 

dia 

Ibuprofeno 

600- 800 mg três 

vezes ao dia 

Naproxeno 375 -50 

mg duas vezes ao 

dia 

Total 

Randomizado (ITT) 

8,072 

8,040 

7,969 

24,081 

Em tratamento (mITT)  

8,030 

7,990 

7,933 

23,953 

Dose média1 mg/dia  

209±37 

2.045±246 

852±103 

NA 

1Dose média dispensada.  

ITT – Intenção de tratar; todos os indivíduos randomizados.  
mITT – Intenção modificada de tratar: todos os indivíduos randomizados com pelo menos uma dose da medicação do 

estudo e uma visita após a linha de base. 

NA – Não aplicável.  

  

Desfecho primário  
O  celecoxibe,  em  comparação  com  naproxeno  ou  ibuprofeno,  atendeu  aos  quatro  requisitos  pré-especificados  de  não 

inferioridade (p<0,001 para não inferioridade em ambas as comparações). A não inferioridade é estabelecida quando a razão 
de risco (RR) ≤1,12 nas análises ITT e mITT e IC 95% superior ≤1,33 para análise ITT e ≤1,40 para análise mITT.  

As análises primárias para ITT e mITT estão descritas abaixo na Tabela 7.  

  

Tabela 7 - Análise primária do desfecho composto APTC  

Análise de intenção de tratar (ITT, até o mês 30)  

 

  

celecoxibe 100-200 mg, 

duas vezes ao dia  

ibuprofeno 600-800 mg, 

três vezes ao dia  

naproxeno 375-500 mg, duas vezes 

ao dia  

8,072  

8,040  

7,969  

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Indivíduos com eventos  

188 (2,3%)  

218 (2,7%)  

201 (2,5%)  

Comparação em pares  

celecoxibe vs. 

naproxeno  

celecoxibe vs. 

ibuprofeno  

ibuprofeno vs. naproxeno  

RR (IC 95%)  

0,93 (0,76, 1,13)  

0,86 (0,70, 1,04)  

1,08 (0,89, 1,31)  

Análise de intenção de tratar modificada (mITT, no tratamento até o 43º mês)  

 

  

celecoxibe 100-200 mg, 

duas vezes ao dia  

ibuprofeno 600-800 mg, 

três vezes ao dia  

naproxeno 375-500 mg, duas vezes 

ao dia  

N  

8,030  

7,990  

7,933  

Indivíduos com eventos  

134 (1,7%)  

155 (1,9%)  

144 (1,8%)  

Comparação em pares  

celecoxibe vs. 

naproxeno  

celecoxibe vs. 

ibuprofeno  

ibuprofeno vs. naproxeno  

RR (IC 95%)  

0,90 (0,72, 1,14)  

0,81 (0,64, 1,02)  

1,12 (0,889, 1,40)  

  

Principais desfechos secundários e terciários  
As análises dos principais eventos cardiovasculares adversos (MACE)* para mITT estão descritas abaixo na Tabela 8.  

  
Tabela 8 - Principais eventos adversos cardiovasculares adjudicados durante o tratamento  

  

celecoxibe 100-200 mg  

duas vezes ao dia  

ibuprofeno 600-800 mg  

três vezes ao dia  

naproxeno 375-500 mg duas vezes 

ao dia  

N  

8,030  

7,990  

7,933  

Número de indivíduos com eventos (%)  

MACE  

247 (3,1%)  

284 (3,6%)  

253 (3,2%)  

Morte cardiovascular  

35 (0,4%)  

51 (0,6%)  

49 (0,6%)  

Infarto do miocárdio não 
fatal  

58 (0,7%)  

76 (1,0%)  

53 (0,7%)  

Acidente vascular 
cerebral não fatal  

43 (0,5%)  

32 (0,4%)  

45 (0,6%)  

Hospitalização para 
angina instável  

46 (0,6%)  

49 (0,6%)  

44 (0,6%)  

Revascularização  

132 (1,6%)  

158 (2,0%)  

122 (1,5%)  

Hospitalização por AIT   

12 (0,1%)  

21 (0,3%)  

16 (0,2%)  

Comparação em  
pares RR (IC 95%)  

celecoxibe vs. 

naproxeno  

celecoxibe vs. 

ibuprofeno  

ibuprofeno vs. naproxeno  

MACE  

0,95 (0,80, 1,13)  

0,82 (0,69, 0,97)  

1,17 (0,98, 1,38)  

Morte cardiovascular  

0,69 (0,45, 1,07)  

0,64 (0,42, 0,99)  

1,08 (0,73, 1,60)  

Infarto do miocárdio não 
fatal  

1,06 (0,73, 1,54)  

0,72 (0,51, 1,01)  

1,48 (1,04, 2,11)  

Acidente vascular 
cerebral não fatal  

0,93 (0,61, 1,42)  

1,26 (0,79, 1,98)  

0,74 (0,47, 1,16)  

Hospitalização para 
angina instável  

1,02 (0,67, 1,54)  

0,89 (0,59, 1,33)  

1,16 (0,77, 1,74)  

Revascularização  

1,06 (0,83, 1,35)  

0,78 (0,62, 0,99)  

1,35 (1,07, 1,72)  

Hospitalização por  
AIT  

0,73 (0,35, 1,55)  

0,54 (0,26, 1,09)  

1,38 (0,72, 2,64)  

 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

*MACE = desfecho de composto APTC mais revascularização coronariana, ou hospitalização por angina instável, ou 

ataque isquêmico transitório.   

Na população ITT para o desfecho MACE não houve diferenças significativas nas comparações entre os regimes de 

tratamento.  

 
As análises dos eventos gastrintestinais para mITT estão descritos abaixo na Tabela 9.  

  

Tabela 9 - Desfechos gastrintestinais durante o tratamento  

  

celecoxibe 100-200 mg 

duas vezes ao dia  

ibuprofeno 600-800 mg 

três vezes ao dia  

naproxeno 375-500 mg duas vezes 

ao dia  

N  

8.030  

7.990  

7.933  

Número de indivíduos com eventos, n(%)  

 

CSGIE  

27 (0,3%)  

59 (0,7%)  

52 (0,7%)  

IDA de origem GI  

27 (0,3%)  

58 (0,7%)  

66 (0,8%)  

Comparação em 
pares RR (IC 
95%)
  

celecoxibe vs. 

naproxeno  

celecoxibe vs. 

ibuprofeno  

ibuprofeno vs. naproxeno  

CSGIE 

0,51 (0,32, 0,81)  

0,43 (0,27, 0,68)  

1,16 (0,80, 1,69)  

IDA de origem GI  

0,39 (0,25, 0,62)  

0,43 (0,27, 0,68)  

0,91 (0,64, 1,29)  

*CSGIE  (Eventos  gastrintestinais  clinicamente  significativos)  =  composto  dos  seguintes:  hemorragia 

gastroduodenal;  obstrução  da  saída  gástrica;  perfuração  gastroduodenal,  do  intestino  delgado  ou  do  intestino 
grosso;  hemorragia  do  intestino  grosso;  hemorragia  do  intestino  delgado;  hemorragia  gastrintestinal  aguda  de 
origem  desconhecida,  incluindo  hemorragia  presumida  do  intestino  delgado;  úlcera  gástrica  ou  duodenal 
sintomática.  

**IDA (Anemia por deficiência de ferro) = anemia por deficiência de ferro clinicamente significativa de origem 

gastrintestinal ou diminuição de Hct (hematócrito) e/ou Hgb (hemoglobina) (definida como Hct > 10 pontos e/ou 
Hgb > 2 g/dL a partir da linha de base).  

  

Na  população  ITT  para  o  desfecho  de  CSGIE  não  houve  diferenças  significativas  nas  comparações  entre  regimes  de 

tratamento  (dados  não  apresentados).  Para  o  desfecho  da  anemia  por  deficiência  de  ferro  de  origem  gastrintestinal, 
observaram-se  diferenças  significativas  (celecoxibe  vs.  naproxeno,  celecoxibe  vs.  ibuprofeno)  e  diferenças  não 
significativas (ibuprofeno vs. naproxeno) de forma consistente com os dados apresentados acima.   

  

As análises de eventos renais clinicamente significativos*, hospitalização para ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva) e 

hipertensão para mITT estão descritas abaixo na Tabela 10.  

  

Tabela 10 - Eventos renais, hospitalização por ICC e hipertensão adjudicados durante o tratamento  

  

celecoxibe 100-200 mg 

duas vezes ao dia  

ibuprofeno 600-800 mg 

três vezes ao dia  

naproxeno 375-500 mg duas vezes 

ao dia  

 

8.030  

7.990  

7.933  

Número de indivíduos com eventos, n (%)  

 Eventos renais  

42 (0,5%)  

73 (0,9%)  

62 (0,8%)  

Hospitalização por  
ICC  

28 (0,3%)  

38 (0,5%)  

35 (0,4%)  

Hospitalização por 
hipertensão  

25 (0,3%)  

37 (0,5%)  

32 (0,4%)  

Qualquer 

um 

dos 

eventos anteriores  

89 (1,1%)  

139 (1,7%)  

120 (1,5%)  

Comparação em 
pares RR (IC 95%)
  

celecoxibe vs. 

naproxeno  

celecoxibe vs. 

ibuprofeno  

ibuprofeno vs. naproxeno  

Eventos renais  

0,66 (0,44, 0,97)  

0,54 (0,37, 0,79)  

1,21 (0,86, 1,70)  

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Hospitalização por  
ICC  

0,77 (0,47, 1,27)  

0,70 (0,43, 1,13)  

1,12 (0,71, 1,77)  

Hospitalização por 
hipertensão  

0,76 (0,45, 1,28)  

0,64 (0,39, 1,07)  

1,18 (0,74, 1,90)  

Qualquer 

um 

dos 

eventos anteriores  

0,72 (0,55, 0,95)  

0,60 (0,46, 0,79)  

1,19 (0,93, 1,52)  

*N.B: Os eventos renais incluíram um composto de aumentos predefinidos nos níveis de creatinina (creatinina sérica 

verificada  de  ≥2,0  mg/dL  (177  μmol/L)  e  um  aumento  de  ≥0,7  mg/mL  (62  μmol/L)),  ou  a  hospitalização  por 
insuficiência renal aguda (definida como uma duplicação da creatinina sérica, ou confirmação de hipercalemia com ≥ 
50% de elevação na creatinina sérica), ou o início de hemodiálise ou diálise peritoneal.  

  

Na  população  de  ITT  para  o  desfecho  de  eventos  renais  clinicamente  significativos,  apenas  a  comparação  em  pares  de 

celecoxibe e ibuprofeno foi significativa, RR 0,61 (0,44, 0,85), e não foram observadas diferenças significativas entre os 
regimes de tratamento na incidência de hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva, e observou-se uma incidência 
significativamente menor de internação por hipertensão entre celecoxibe e ibuprofeno, RR 0,59 (0,36, 0,99).  

  

Mortalidade por todas as causas  
Nas populações de mITT, o celecoxibe, naproxeno e ibuprofeno foram associados a 53 (0,7%), 79 (1,0%) e 73 (0,9%) das 

mortes, respectivamente. Observaram-se diferenças significativas nas comparações entre celecoxibe e naproxeno RR 0,65 
(0,46, 0,92) ou celecoxibe e  ibuprofeno RR 0,68 (0,48, 0,97). Na população ITT, o celecoxibe, naproxeno e ibuprofeno 
foram associados a 132 (1,6%), 163 (2,0%) e 142 (1,8%) das mortes, respectivamente. Não foram observadas diferenças 
significativas nas comparações em pares entre os tratamentos.   

  

Subestudo ABPM  

No  subestudo  PRECISION-ABPM,  entre  o  total  de  444  pacientes  analisáveis,  no  mês  4,  os  pacientes  tratados  com 
celecoxibe apresentaram a menor alteração na pressão arterial sistólica ambulatorial (PAS) de 24 horas em comparação 
com  ibuprofeno  e  naproxeno:  o  celecoxibe  produziu  uma  ligeira  redução  de  0,3  mmHg,  enquanto  o  ibuprofeno  e  o 
naproxeno aumentaram a média de 24 horas da PAS em 3,7 e 1,6 mmHg, respectivamente. Essas alterações resultaram em 
uma  diferença  estatisticamente  significativa  e  clinicamente  significativa  de  -3,9  mmHg  (p=0,0009)  entre  celecoxibe  e 
ibuprofeno; uma diferença não significativa de -1,8 mmHg (p=0,119) entre celecoxibe e naproxeno e uma diferença não 
significativa de -2,1 mmHg (p=0,0787) entre naproxeno e ibuprofeno.  
 
Propriedades Farmacocinéticas 
Absorção 
A farmacocinética do celecoxibe foi avaliada em aproximadamente 1.500 indivíduos. Quando administrado em condições 
de jejum, o celecoxibe é bem absorvido atingindo concentrações plasmáticas máximas após aproximadamente 2-3 horas. 
A biodisponibilidade oral das cápsulas é de cerca de 99% em relação à administração em suspensão (forma farmacêutica 
oral de disponibilidade ideal). Em condições de jejum, tanto os níveis plasmáticos máximos (Cmáx) como as áreas sob a 
curva (ASC) são quase proporcionais à dose de até 200 mg, duas vezes ao dia; em doses mais altas, ocorrem aumentos 
menos proporcionais na Cmáx e ASC. 
 
Distribuição 
A  taxa  de  ligação  às  proteínas  plasmáticas,  que  é  independente  da  concentração,  é  de  cerca  de  97%  em  concentrações 
plasmáticas terapêuticas e o celecoxibe não se liga preferencialmente aos eritrócitos no sangue. 
 
Metabolismo 
O metabolismo de celecoxibe é mediado principalmente pela via citocromo P450 2C9. Foram identificados 3 metabólitos 
inativos, como os inibidores da COX-1 e COX-2, no plasma humano: álcool primário, o ácido carboxílico correspondente 
e seu glicuronídeo conjugado. 
 
A atividade do citocromo P450 2C9 é reduzida em indivíduos com polimorfismos genéticos que levam à atividade reduzida 
da enzima, tais como aquelas homozigóticas para o polimorfismo CYP2C9*3. 
 
Em um estudo farmacocinético de celecoxibe 200 mg, administrado  uma vez ao dia em voluntários sadios, genotipados 
como  CYP2C9*1/*1,  CYP2C9*1/*3  ou  CYP2C9*3/*3,  a  média  de  Cmáx  e  ASC0-24  de  celecoxibe  no  7º  dia  foi  de 
aproximadamente 4 vezes e 7 vezes, respectivamente, em indivíduos genotipados como CYP2C9*3/*3 comparados aos 
outros  genótipos.  Em  três  estudos  diferentes  de  dose  única,  envolvendo  um  total  de  5  indivíduos  genotipados  como 
CYP2C9*3/*3, ASC0-24 aumentada com dose única em aproximadamente 3 vezes comparado aos metabolizadores normais. 
É estimado que a frequência do genótipo homozigoto *3/*3 é 0,3-1,0% entre os diferentes grupos étnicos. 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

O celecoxibe deve ser administrado com cautela a pacientes com deficiência ou suspeita de deficiência de metabolizadores 
CYP2C9 baseados no histórico prévio/experiência com outros substratos CYP2C9. Considerar o início de tratamento com 
a metade da menor dose recomendada (vide itens 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e 8. POSOLOGIA E MODO 
DE USAR). 
 
Excreção 
O celecoxibe é eliminado predominantemente por metabolismo hepático, com menos de 1% da dose excretada inalterada 
na  urina.  Após  múltiplas  doses,  a  meia-vida  de eliminação é  de  8  a 12  horas  e o  clearance  é de  aproximadamente  500 
mL/min. Com administrações múltiplas, as condições do estado de equilíbrio são atingidas até o 5o dia. A variação dos 
parâmetros farmacocinéticos (ASC, Cmáx e meia-vida) entre indivíduos é da ordem de 30%. O volume médio de distribuição 
é  de  aproximadamente 500  litros  por  70  kg  em  indivíduos jovens  adultos  saudáveis,  indicando  extensa  distribuição  em 
todos os tecidos. Estudos pré-clínicos indicam que o celecoxibe atravessa a barreira hematoencefálica. 
 
Efeitos dos alimentos 
A administração com alimentos (refeição rica em gorduras) retarda a absorção do celecoxibe resultando em um Tmáx de 
cerca de 4 horas e aumenta a biodisponibilidade em cerca de 20% (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
Em voluntários adultos saudáveis, a exposição sistêmica global (ASC) de celecoxibe foi equivalente quando o celecoxibe 
foi administrado como cápsulas intactas ou cápsulas abertas cujo conteúdo foi misturado ao molho de maçã. Não houve 
alterações significantes no Cmáx, Tmáx ou T1/2 após a administração do conteúdo das cápsulas abertas misturadas ao molho 
de maçã
 
Populações Especiais 
Idosos: 
na população com idade > 65 anos, ocorre um aumento de 1,5 a 2 vezes a média de Cmáx e de ASC para o celecoxibe. 
Esta é uma alteração predominantemente relacionada ao peso em vez de ser relacionada à idade, os níveis de celecoxibe 
ficando  mais  altos  em  indivíduos  de  menor  peso,  e  consequentemente,  mais  altos  na  população  idosa,  que  geralmente 
apresenta peso médio inferior ao peso médio da população mais jovem. 
Portanto, as mulheres idosas tendem a apresentar concentrações plasmáticas do fármaco mais altas do que os homens idosos. 
Geralmente não é necessário ajuste de dose. No entanto, para pacientes idosos com menos de 50 kg, deve-se introduzir o 
tratamento com a menor dose recomendada. 
 
Raça: uma meta-análise de estudos farmacocinéticos sugeriu que a ASC de celecoxibe é aproximadamente 40% maior em 
pacientes da raça negra quando comparada a pacientes da raça branca. A causa e o significado clínico desse achado não são 
conhecidos. 
 
Insuficiência hepática: as concentrações plasmáticas de celecoxibe em pacientes com insuficiência hepática leve (classe 
A  de  Child-Pugh)  não  são  significativamente  diferentes  dos  controles  pareados  por  sexo  e  idade.  Em  pacientes  com 
insuficiência hepática moderada (classe B de Child-Pugh) a concentração plasmática de celecoxibe é cerca de 2 vezes a do 
grupo controle (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Insuficiência renal: a farmacocinética do celecoxibe em indivíduos idosos com redução do ritmo de filtração glomerular 
(RFG) relacionada à idade (RFG médio > 65 mL/min/1,73 m2) e em pacientes com insuficiência renal crônica estável (RFG 
entre  35  e  60  mL/min/1,73  m2)  foi  comparável  a  de  indivíduos  com  função  renal  normal.  Não  foi  descoberta  relação 
significante entre creatinina sérica (ou clearance de creatinina) e clearance de celecoxibe. Em insuficiência renal grave, 
não  é  esperada  uma  alteração  do  clearance  de  celecoxibe,  uma  vez  que  a  principal  via  de  eliminação  é  hepática  para 
metabólitos inativos. 
 
Efeitos  renais:  os  papéis  das  enzimas  COX-1  e  COX-2  na  fisiologia  renal  ainda  não  são  plenamente  conhecidos.  O 
celecoxibe reduz a excreção urinária de PGE2 e da 6-ceto-PGF1α (um metabólito da prostaciclina), mas não altera o nível 
sérico  de  tromboxano  B2  (TXB2),  e  a  excreção  urinária  de  11-deidro-TXB2,  um  metabólito  do  tromboxano  inalterado 
(ambos resultantes da atividade da COX-1). Estudos específicos demonstraram que celecoxibe não produz diminuição da 
taxa  de  filtração  glomerular  em  idosos  ou  em  pacientes  com  insuficiência  renal  crônica.  Estes  estudos  também 
demonstraram reduções transitórias na excreção fracionada de sódio. Nos estudos conduzidos em pacientes com artrite, 
uma incidência comparável de edema periférico foi observada em relação à verificada com inibidores inespecíficos da COX 
(que também apresentam atividade inibitória da COX-2). Isto foi mais evidente em pacientes recebendo terapia diurética 
concomitante.  No  entanto,  não  foram  observados  aumentos  das  incidências  de  hipertensão  e  insuficiência  cardíaca  e  o 
edema periférico foi leve e autolimitante. 
 
Dados de Segurança Pré-clínico 
Dados de segurança não clínicos revelaram a ausência de risco especial para humanos com base nos estudos convencionais 
de toxicidade de dose repetida, mutagenicidade ou carcinogenicidade.  

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O celecoxibe em doses orais ≥ 150 mg/kg/dia (aproximadamente 2 vezes a dose de exposição humana em 200 mg, duas 
vezes ao dia, conforme medido por ASC0-24), causou um aumento da incidência de defeitos do septo ventricular, um evento 
raro, e alterações fetais, tais como costelas fundidas, esterno fundido e esterno disforme quando coelhos foram tratados 
durante  toda  a  organogênese.  Foi  observado  um  aumento  dose-dependente  na  hérnia  diafragmática  quando  os  ratos 
receberam celecoxibe em doses orais ≥ 30 mg/kg/dia (aproximadamente 6 vezes a dose de exposição humana com base na 
ASC0-24 em 200 mg, duas vezes ao dia) durante toda a organogênese. Estes efeitos são esperados com a inibição da síntese 
de prostaglandinas. Em ratos, a exposição ao celecoxibe durante o desenvolvimento embrionário inicial, resultou em perdas 
pré-implantação e pós-implantação, e reduziu a sobrevivência embrionária/fetal. 
 
Toxicologia animal 
Um aumento na incidência de achados experimentais de espermatocele com ou sem alterações secundárias, assim como 
hipoespermia  epididimal  mínima,  assim  como  insignificante  dilatação  dos  túbulos  seminíferos  tem  sido  encontrado  em 
ratos  jovens.  Estes  achados  reprodutivos  aparentemente  relacionados  ao  tratamento,  não  aumentaram  a  incidência  ou 
severidade com dose, e podem indicar uma exacerbação de uma condição espontânea. Achados reprodutivos similares não 
foram observados em estudos com cachorros jovens e adultos ou em ratos adultos tratados com celecoxibe. A significância 
clínica desta observação é desconhecida. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
O celecoxibe é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao celecoxibe ou a qualquer componente da fórmula. O 
celecoxibe é contraindicado, também, a pacientes com hipersensibilidade a sulfonamidas. 
 
O celecoxibe não deve ser administrado a pacientes que tenham apresentado asma, urticária ou reações alérgicas após uso 
de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), incluindo outros inibidores específicos da 
cicloxigenase  2  (COX-2).  Reações  graves,  algumas  fatais,  foram  descritas  em  tais  pacientes  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Não deve ser administrado a pacientes com doenças hepáticas e com insuficiência renal grave. 
 
O celecoxibe é contraindicado no tratamento da dor peri-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização 
do miocárdio (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Este medicamento é contraindicado no tratamento da dor peri-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de 
revascularização do miocárdio (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Efeitos cardiovasculares  
Eventos cardiovasculares trombóticos: 
celecoxibe pode causar um aumento no risco de eventos CV trombóticos graves, 
infarto do miocárdio (IM) e acidente vascular encefálico, que pode ser fatal. Todos os anti-inflamatórios não esteroides 
podem ter um risco similar. Este risco pode aumentar com a dose e duração do tratamento. O aumento relativo desse risco 
parece ser similar naqueles com ou sem doença CV conhecida ou fatores de risco CV. Entretanto, pacientes com doença 
CV ou fatores de risco CV podem estar sob um risco maior em relação à incidência absoluta, devido ao aumento da taxa 
basal. Para minimizar o risco potencial para um evento adverso CV em pacientes tratados com celecoxibe, deve-se usar a 
menor dose eficaz pelo menor período possível. Médicos e pacientes devem permanecer alertas para o desenvolvimento de 
tais eventos, mesmo na ausência de sintomas CV prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e sintomas de 
toxicidade  CV  grave  e  as  medidas  a  serem  tomadas  se  estes  ocorrerem  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS - Propriedades Farmacodinâmicas). 
 
Foi observada incidência aumentada de infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico em dois grandes estudos clínicos 
controlados com um anti-inflamatório não esteroide, seletivo para COX-2 diferente de celecoxibe, para o tratamento da dor 
nos primeiros 10 a 14 dias após cirurgia de revascularização do miocárdio (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
 
O celecoxibe não é um substituto do ácido acetilsalicílico na profilaxia de doença CV tromboembólica devido à falta de 
efeitos sobre a função plaquetária. Uma vez que o celecoxibe não inibe a agregação plaquetária, a terapia antiplaquetária 
(por ex., ácido acetilsalicílico) não deve ser descontinuada. 
 

Hipertensão: assim como ocorre com todos os AINEs, celecoxibe pode levar ao início de uma nova hipertensão ou piora 
da hipertensão preexistente, das quais podem contribuir para um aumento na incidência de eventos CV. AINEs, incluindo 
celecoxibe, devem ser usados com cautela em pacientes com hipertensão. A pressão sanguínea deve ser cuidadosamente 
monitorada  no  início  e  durante  a  terapia  com  celecoxibe  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  - 
Informações Adicionais de Estudos Clínicos - Subestudo ABPM).  

  

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Retenção  hídrica  e  edema:  assim  como  ocorre  com  outros  medicamentos  inibidores  da  síntese  de  prostaglandinas, 
observou-se retenção hídrica e edema em pacientes recebendo celecoxibe. Portanto, pacientes com insuficiência cardíaca 
congestiva (ICC) ou hipertensão preexistente devem ser cuidadosamente monitorados. O celecoxibe deve ser usado com 
cautela em pacientes com função cardíaca comprometida, edema preexistente, ou outras condições que predisponham ou 
piorem a retenção hídrica, incluindo aqueles que fazem uso de diuréticos, ou sob risco de hipovolemia.  

  
Efeitos gastrintestinais (GI):  
Perfurações,  úlceras  ou  hemorragias  gastrintestinais  altas  e  baixas  ocorreram  em  pacientes  tratados  com  celecoxibe. 
Pacientes com maior risco para o desenvolvimento dessas complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes 
com  doença  CV,  pacientes  em  uso  concomitante  de  glicocorticoides,  medicamentos  antiplaquetários  (como  o  ácido 
acetilsalicílico) ou outros AINEs, pacientes que fazem uso de álcool ou pacientes com história de doença gastrintestinal 
prévia ou doença ativa, tais como úlceras, hemorragia gastrintestinal ou condições inflamatórias. A maior parte dos relatos 
espontâneos de eventos gastrintestinais fatais aconteceu em idosos ou pacientes debilitados 
Embora  se  tenha  demonstrado  redução  significativa  do  risco  de  desenvolvimento  de  complicações  gastrintestinais 
comumente associadas ao uso de anti-inflamatórios, este risco não é completamente eliminado pelo uso de celecoxibe. 
Para se reduzir o risco potencial de um efeito adverso GI, deve ser utilizada a menor dose eficaz durante o menor período 
de tempo possível. 
 
Efeitos renais:  
AINEs, incluindo celecoxibe, podem causar toxicidade renal. Estudos clínicos com celecoxibe mostraram efeitos renais 
similares àqueles observados com um AINEs comparativo. Pacientes sob um risco maior de toxicidade renal são aqueles 
com insuficiência renal, insuficiência cardíaca, disfunção hepática e os idosos. Tais pacientes devem ser cuidadosamente 
monitorados durante o tratamento com celecoxibe.  
Deve-se ter cuidado ao iniciar o tratamento em pacientes com desidratação. É aconselhável reidratar o paciente antes de 
iniciar o tratamento com celecoxibe. 
 
Doença renal avançada:  
A
 função renal deve ser cuidadosamente monitorada em pacientes com doença renal avançada em uso de celecoxibe (vide 
item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Reações anafilactoides:  
A
ssim como ocorre com AINEs em geral, reações anafilactoides ocorreram em pacientes expostos ao celecoxibe (vide item 
4. CONTRAINDICAÇÕES).  
 
Reações graves na pele:  
Reações  graves  na  pele,  algumas  delas  fatais,  incluindo  reação  ao  medicamento  com  eosinofilia  e  sintomas  sistêmicos 
(síndrome de DRESS), dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas 
muito raramente em associação ao uso de celecoxibe. Os pacientes parecem ter um risco maior para estes eventos logo no 
início da terapia, o início do evento ocorre na maioria dos casos dentro do primeiro mês de tratamento. O uso de celecoxibe 
deve  ser  descontinuado  ao  primeiro  aparecimento  de  rash  cutâneo,  lesões  nas  mucosas  ou  qualquer  outro  sinal  de 
hipersensibilidade. 
 

Efeitos hepáticos:  
Pacientes  com  insuficiência  hepática  grave  (classe  C  de  Child-Pugh)  não  foram  estudados.  O  uso  de  celecoxibe  em 
pacientes com insuficiência hepática grave não é recomendado. Pacientes com insuficiência hepática moderada deve utilizar 
celecoxibe  com  cuidado  (classe  B  de  Child-Pugh),  sendo  iniciado  com  a  menor  dose  recomendada  (vide  item  8. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR).  
 

Raros  casos  de  reações  hepáticas  severas,  incluindo  hepatite  fulminante  (algumas  com  consequência  fatal),  necrose  do 
fígado e falência hepática (algumas com consequências fatais ou que requerem transplante de fígado) foram relatados com 
celecoxibe. 
 
Um paciente com sinais e/ou sintomas de disfunção hepática, ou que tenha apresentado teste de função hepática anormal, 
deve ser monitorado cuidadosamente em relação à evidência de desenvolvimento de alteração hepática mais grave enquanto 
estiver em tratamento com celecoxibe. 
 
Uso com anticoagulantes orais:  
O  uso  concomitante  de  AINEs  com  anticoagulantes  orais  aumenta  o  risco  de  hemorragia  e  deve  ser  administrado  com 
cautela. Anticoagulantes orais incluem varfarina/tipo cumarínico e novos anticoagulantes orais (por exemplo, apixabana, 
dabigatrana  e  rivaroxabana).  Em  pacientes  em  terapia  concomitante  com  varfarina  ou  agentes  similares,  eventos 
hemorrágicos  sérios,  alguns  deles  fatais,  foram  relatados.  Uma  vez  que  aumento  do  tempo  de  protrombina  (INR)  foi 

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relatado, a anticoagulação/INR deve ser monitorada em pacientes utilizando varfarina/anticoagulante tipo cumarínico após 
o início do tratamento com celecoxibe ou após mudança de dose (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 
Geral:  
Por reduzir a inflamação, celecoxibe pode reduzir a utilidade de sinais diagnósticos, como febre, na detecção de infecções. 
 

O uso concomitante de celecoxibe e um AINE, diferente do ácido acetilsalicílico, deve ser evitado.  

 
Inibição do CYP2D6:  
O  celecoxibe  demonstrou  ser  um  inibidor  moderadamente  potente  do  CYP2D6.  Para  os  medicamentos  que  são 
metabolizados por CYP2D6, pode ser necessário uma redução da dose durante o início do tratamento com celecoxibe ou 
um aumento da dose após o término do tratamento com celecoxibe (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 
Uso em Crianças 
Não foram avaliadas a segurança e a eficácia em indivíduos abaixo de 18 anos de idade. 
 
Fertilidade 
Baseado no mecanismo de ação, o uso de AINEs, incluindo o celecoxibe, pode retardar ou prevenir a ruptura de folículos 
ovarianos, o que pode estar associado com a infertilidade reversível em algumas mulheres. Nas mulheres que apresentam 
dificuldade em engravidar ou que estão passando por uma investigação da infertilidade, a retirada de AINEs, incluindo o 
celecoxibe, deve ser considerada. 
 
Uso durante a Gravidez 
Não  existem  estudos  em  gestantes  humanas.  Estudos  em  animais  demonstraram  toxicidade  reprodutiva  (vide  item  3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Dados de Segurança Pré-clínico). A relevância destes dados para humanos 
não é conhecida. 
 
Assim  como  ocorre  com  outros  medicamentos  inibidores  da  síntese  de  prostaglandinas,  celecoxibe  pode  causar  inércia 
uterina e fechamento prematuro do ducto arterioso e deve ser evitado durante o terceiro trimestre da gravidez. 
O celecoxibe deve ser usado durante a gravidez apenas se, a critério médico, o potencial benefício justificar o risco potencial 
para o feto. 
 
A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar adversamente a gravidez. Dados de estudos epidemiológicos sugerem 
um risco aumentado de aborto espontâneo após o uso de inibidores da síntese de prostaglandinas no início da gravidez. Em 
animais, a administração de inibidores da síntese de prostaglandinas tem sido relacionada ao aumento de perda pré e pós-
implantação. 
 
Se  usado  durante  o  segundo  ou  terceiro  trimestre  da  gravidez,  os  AINEs  podem  causar  disfunção  renal  fetal  que  pode 
resultar na redução do volume de líquido amniótico ou oligoidrâmnio em casos graves. Tais efeitos podem ocorrer logo 
após o início do tratamento e são geralmente reversíveis após a descontinuação. As mulheres grávidas utilizando celecoxibe 
devem ser cuidadosamente monitoradas quanto ao volume de líquido amniótico. 
 
O celecoxibe é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não 
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Uso durante a Lactação 
Estudos  em  ratas  demonstraram  que  o  celecoxibe  é  excretado  no  leite  em  concentrações  semelhantes  às  do  plasma.  A 
administração de celecoxibe a lactantes apresentou baixa excreção de celecoxibe no leite materno. 
Devido  à  possibilidade  de  reações  adversas  em  lactentes  pelo  celecoxibe,  o  médico  deve  tomar  uma  decisão  quanto  a 
interromper o aleitamento ou suspender o uso do medicamento, considerando a importância desse para a mãe. 
 
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas 
O  efeito  de  celecoxibe  na  habilidade  de  dirigir  ou  de  operar  máquinas  não  foi  estudado,  mas,  considerando  suas 
propriedades farmacodinâmicas e perfil de segurança como um todo, é improvável que haja efeitos sobre essas habilidades. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Gerais 
O metabolismo do celecoxibe é mediado, predominantemente, pelo citocromo P450 (CYP)2C9 no fígado. Pacientes com 
deficiência ou suspeita de deficiência de metabolizadores CYP2C9, baseados no histórico prévio/experiência com outros 
substratos  CYP2C9,  devem  utilizar  celecoxibe  com  cautela,  uma  vez  que  podem  apresentar  níveis  plasmáticos  altos 
anormais  devido  à  redução  do  clearance  metabólico.  Considerar  o  início  do  tratamento  com  metade  da  menor  dose 

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recomendada  (vide  os  itens  3.  CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  -  Propriedades  Farmacocinéticas  – 
Metabolismo e 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
A  administração  concomitante  de  celecoxibe  com  inibidores  de  CYP2C9  pode  levar  a  aumentos  nas  concentrações 
plasmáticas  de  celecoxibe.  Portanto,  uma  redução  da  dose  de  celecoxibe  pode  ser  necessária  quando  o  celecoxibe  for 
coadministrado com inibidores de CYP2C9. 
A administração concomitante de celecoxibe com indutores de CYP2C9, como rifampicina, carbamazepina e barbitúricos, 
pode levar a uma diminuição nas concentrações plasmáticas de celecoxibe. Portanto, um aumento da dose de celecoxibe 
pode ser necessário quando o celecoxibe for coadministrado com indutores de CYP2C9. 
Estudo de farmacocinética clínica e estudos in vitro indicam que o celecoxibe, embora não seja um substrato, também é um 
inibidor do CYP2D6. Portanto, existe um potencial para interação medicamentosa  in vivo  com fármacos metabolizados 
pelo CYP2D6. 
 
Interações Específicas 
- Interação de celecoxibe com varfarina ou agentes similares: 
vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Uso 
com anticoagulantes orais. 
- lítio: Em indivíduos sadios, os níveis plasmáticos de lítio aumentaram aproximadamente 17% em indivíduos recebendo 
lítio associado ao celecoxibe. Pacientes sob tratamento com lítio devem ser monitorados cuidadosamente quando celecoxibe 
for introduzido ou retirado. 
- ácido acetilsalicílico: O celecoxibe não interfere no efeito antiplaquetário com baixas doses de ácido acetilsalicílico (vide 
item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Efeitos gastrintestinais). Por causa da ausência de efeitos sobre as plaquetas, 
celecoxibe não é um substituto para o ácido acetilsalicílico na profilaxia da doença CV. 
-  anti-hipertensivos,  incluindo  inibidores  da  enzima  conversora  de  angiotensina  (IECAs),  antagonistas  da 
angiotensina  II  (também  conhecidos  como  bloqueadores  do  receptor  da  angiotensina  [BRAs]),  diuréticos  e 
betabloqueadores:  
a  inibição  das  prostaglandinas  pode  reduzir  o  efeito  dos  anti-hipertensivos,  incluindo  inibidores  da 
enzima conversora de angiotensina IECAs e/ou BRAs, diuréticos e betabloqueadores. Essa interação deve ser considerada 
em pacientes que recebem celecoxibe juntamente com IECAs e/ou antagonistas da angiotensina II (BRAs), diuréticos e 
betabloqueadores. 
Em  pacientes  idosos,  com  depleção  de  volume  (incluindo  aqueles  em  tratamento  com  diuréticos)  ou  com  função  renal 
comprometida, a coadministração de AINEs, incluindo inibidores seletivos da COX-2, com inibidores da ECA, antagonistas 
da angiotensina II ou diuréticos, pode resultar na deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. 
Estes efeitos são geralmente reversíveis. Portanto, a administração concomitante desses medicamentos deve ser feita com 
cautela. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e a necessidade clínica de monitorar a função renal deve ser 
avaliada no início do tratamento concomitante e depois periodicamente. 
-  Resultados  do  estudo  com  lisinopril:  Em  um  estudo  clínico  de  28  dias  em  pacientes com  hipertensão  Estágio  I  e  II 
controlada com lisinopril, a administração de celecoxibe 200 mg, duas vezes ao dia, quando comparado ao tratamento com 
placebo,  não  resultou  em  aumentos  clinicamente  significativos  na  pressão  arterial  sistólica  ou  diastólica  média  diária, 
determinado por meio de monitoramento ambulatorial da pressão arterial por 24 horas. 
Entre os pacientes que receberam concomitantemente celecoxibe 200 mg, duas vezes ao dia, 48% foram considerados não 
responsivos ao lisinopril na visita clínica final (definido como pressão arterial diastólica medida com manguito > 90 mmHg 
ou pressão arterial diastólica medida com manguito aumentada em > 10% em relação à linha de base), em comparação com 
27% dos pacientes que receberam placebo concomitante; essa diferença foi estatisticamente significativa. 
ciclosporina: Devido ao seu efeito sobre as prostaglandinas renais, os AINEs podem aumentar o risco de nefrotoxicidade 
associada à ciclosporina. 
- fluconazol e cetoconazol: A administração concomitante de fluconazol, 200 mg/dia, resultou em um aumento de duas 
vezes  a  concentração  plasmática  de  celecoxibe.  Este  aumento  é  devido  à  inibição  do  metabolismo  do  celecoxibe  via 
CYP2C9 proporcionada pelo fluconazol. O celecoxibe deve ser introduzido com a menor dose recomendada em pacientes 
recebendo o inibidor da CYP2C9, fluconazol (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). O cetoconazol, um inibidor 
da CYP3A4, não mostrou inibição clinicamente relevante no metabolismo de celecoxibe.  
-  dextrometorfano  e metoprolol:  A  administração  concomitante  de  celecoxibe  200  mg  duas  vezes  ao  dia  resultou em 
aumento de 2,6 vezes e 1,5 vezes nas concentrações plasmáticas de dextrometorfano e metoprolol (substratos CYP2D6), 
respectivamente. Esses aumentos são devido à inibição do celecoxibe ao metabolismo do substrato CYP2D6 via CYP2D6. 
Portanto,  a  dose  de  medicamentos,  como  o  substrato  CYP2D6,  pode  precisar  ser  reduzida  quando  o  tratamento  com 
celecoxibe for iniciado ou aumentado quando o tratamento com celecoxibe terminar (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES – Uso com anticoagulantes orais). 
- diuréticos: Estudos clínicos mostraram que os AINEs podem reduzir o efeito natriurético da furosemida e tiazídicos em 
alguns pacientes através da inibição da síntese de prostaglandinas renais. 
- metotrexato: Não foram observadas interações farmacocinéticas e clinicamente importantes em um estudo clínico entre 
celecoxibe e metotrexato. 
-  contraceptivos  orais:  Em  um  estudo  de  interação,  celecoxibe  não  demonstrou  efeitos  clinicamente  relevantes  na 
farmacocinética de um protótipo de um contraceptivo oral combinado (1 mg noretindrona/0,035 mg etinilestradiol). 

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-  outros  medicamentos:  Não  foram  observadas  interações  clinicamente  importantes  no  uso  de  celecoxibe  e  antiácidos 
(alumínio e magnésio), omeprazol, glibenclamida (gliburida), fenitoína ou tolbutamida. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade. 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características físicas e organolépticas: 
O celecoxibe 200 mg apresenta-se como uma cápsula dura alongada de corpo branco opaco e tampa alaranjada, contendo 
pó de cor branca. 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
O celecoxibe nas doses de até 200 mg duas vezes ao dia pode ser administrado com ou sem alimentos. 
 
Uma vez que os riscos cardiovasculares (CV) de celecoxibe podem aumentar com a dose e a duração do tratamento, deve 
ser usada a menor dose diária eficaz durante o menor período possível. 
 
Uso em Adultos 
Uso para o tratamento de dor aguda: 
Analgesia aguda (pós operatório e doenças musculoesqueléticas, tais como, lombalgia, entorses, por exemplo): 
a dose 
recomendada de celecoxibe é de 400 mg, inicialmente, seguidos de uma  dose de 200 mg por via oral, após 12 horas se 
necessário,  no  primeiro  dia  do  tratamento.  Nos  dias  subsequentes,  administrar  200  mg,  duas  vezes  ao  dia,  conforme 
necessário. Nos estudos de eficácia e segurança nessas indicações a medicação foi utilizada por até 15 dias. 
 
Tratamento da dismenorreia primária: a dose recomendada de celecoxibe é de 400 mg, inicialmente, seguidos de uma 
dose de 200 mg, após 12 horas se necessário, por via oral, no primeiro dia do tratamento. Nos dias subsequentes, a dose 
recomendada é de 200 mg duas vezes ao dia, conforme necessário, o que geralmente são 3 dias. 
 

PRIMEIRO DIA DE 

TRATAMENTO 

DIAS SUBSEQUENTES 

400 mg (2 cápsulas de 200 mg) 

200 mg (se necessário) 

200 mg, duas vezes ao dia 

(conforme necessário) 

 
Uso para o tratamento de dor crônica: todo anti-inflamatório deve ser usado na sua menor dose diária eficaz durante o 
menor período possível, inclusive no manejo de doenças crônicas. O tempo adequado deve ser decisão do médico. 
 
Tratamento Sintomático da Osteoartrite (OA): a dose recomendada de celecoxibe é de 200 mg administrado em dose 
única ou 100 mg duas vezes ao dia, por via oral. 
 
Tratamento Sintomático da Artrite Reumatoide (AR): a dose recomendada de celecoxibe é de 100 mg ou 200 mg duas 
vezes ao dia, por via oral. 
 

Espondilite anquilosante (EA): a dose recomendada de celecoxibe é de 200 mg administrado em dose única ou 100 mg, 
duas vezes ao dia, por via oral. Alguns pacientes apresentaram benefícios com uma dose diária total de 400 mg.  

 
Deficiência de metabolizadores CYP2C9: o celecoxibe deve ser administrado com cautela a pacientes com deficiência 
ou  suspeita  de  deficiência  de  metabolizadores  CYP2C9  baseado  na  história  prévia/experiência  com  outros  substratos 
CYP2C9.  Considerar  o  início  de  tratamento  com  a  metade  da  menor  dose  recomendada  (vide  itens  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS  e  3.  CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  -  Propriedades  Farmacocinéticas  - 
Metabolismo).  
 
Lombalgia: a dose recomendada de celecoxibe é de 200 mg ou 400 mg diários, administrados como dose única de 200 mg, 
ou duas vezes ao dia, em doses de 100 mg ou 200 mg. Alguns pacientes podem se beneficiar de dose diária total de 400 
mg. 
 

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Uso em Idosos 
Geralmente, não há necessidade de ajuste de dose. No entanto, em pacientes idosos pesando menos de 50 kg é aconselhável 
iniciar a terapia com a menor dose recomendada. 
 
Insuficiência Hepática 
Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve (classe A de Child-Pugh). 
Iniciar celecoxibe com a menor dose recomendada em pacientes com artrite ou dor com insuficiência hepática moderada 
(classe B de Child-Pugh). 
 
Pacientes com insuficiência hepática grave (classe C de Child-Pugh) não foram estudados (vide item 5. ADVERTÊNCIAS 
E  PRECAUÇÕES).  O  uso  de  celecoxibe  em  pacientes  com  insuficiência  grave  não  é  recomendado  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Efeitos hepáticos). 
 
Insuficiência Renal 
Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. Não existe experiência clínica 
em pacientes com comprometimento renal grave (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Efeitos renais).  
 
Coadministração com fluconazol 
O celecoxibe deve ser iniciado com a menor dose recomendada a pacientes sob tratamento com fluconazol, um inibidor da 
CYP2C9.  Deve-se  ter  cautela  quando  outros  inibidores  da  CYP2C9  são  coadministrados  com  celecoxibe  (vide  item  6. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 
Uso em Pacientes Pediátricos 
O celecoxibe não foi estudado em pacientes menores de 18 anos de idade. 
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Experiência em Estudos Clínicos 
As seguintes reações adversas ao medicamento (RAMs) foram identificadas com taxas de incidência maiores que 0,01% 
no grupo do celecoxibe e maiores que aquelas relatadas no grupo placebo, durante 12 estudos clínicos controlados por ativo 
e/ou placebo com duração de até 12 semanas de tratamento, nas doses diárias de 100 mg até 800 mg em adultos.  
 
As frequências das reações adversas ao medicamento (RAMs) são atualizadas com base em um agrupamento mais recente 
de  dados  de  89  estudos  clínicos  controlados,  randomizados,  representando  a  exposição  clínica  em  38.102  pacientes 
recebendo celecoxibe. As frequências das reações adversas ao medicamento (RAMs) são definidas como: muito comuns 
(≥10%), comuns (≥1% e <10%), incomuns (≥0,1% e <1%), raras (≥0,01% e <0,1%) e muito raras (<0,01%). As reações 
adversas ao medicamento (RAMs) listadas na Tabela 11 estão listadas por classe de sistema de órgãos e são classificadas 
de acordo com a frequência na ordem decrescente. 
 
 

Tabela 11: Reações adversas ao medicamento (RAMs) em 12 estudos clínicos controlados por placebo e/ou com 
controle ativo e a frequência de reações adversas ao medicamento (RAMs) em 89 estudos clínicos controlados, 
randomizados, para dor e inflamação com doses diárias de 25 mg a 800 mg na população adulta 

Infecções e infestações 
Comum: 
 
Incomum: 
 

 
Bronquite,  sinusite,  infecções  do  trato  respiratório  superior, 
infecção do trato urinário 
Faringite, rinite 

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo 
Incomum: 
Rara: 

 
Anemia 
Trombocitopenia 

Distúrbios do sistema imune 
Incomum:  

 
Hipersensibilidade 

Distúrbios psiquiátricos 
Comum:  
Incomum:  
Raro 

 
Insônia  
Ansiedade 
Estado confusional 

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Distúrbios do sistema nervoso 
Comum:  

 

Incomum: 

 
Vertigem 
 
Hipertonia, sonolência 

Distúrbios da visão 
 
Incomum: 

 
Visão borrada 

Distúrbios do ouvido e labirinto  
Incomum: 

 
Zumbido 

Distúrbios cardíacos  
Incomum:  
Raro: 

 
Palpitação  
Insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, taquicardia 

Distúrbios vasculares  
Comum:  
Raro: 

 
Hipertensão (incluindo agravamento da hipertensão)  
Rubor 

Distúrbios  respiratórios,  torácicos  e  do  mediastino 
Comum: 

 
Tosse 

Distúrbios gastrintestinais  
Comum:  
Incomum:  
Raro:  
Muito raro: 

 

Vômito, dor abdominal, diarreia, dispepsia, flatulência  
Úlcera gástrica, doenças dentárias  
Úlcera duodenal, úlcera esofagiana  
Perfuração intestinal, pancreatite 

Distúrbios hepatobiliares 
Incomum: 

 
Aumento  das  enzimas  hepáticas  (inclui  aumento  de  alanina 
aminotransferase e aspartato aminotransferase) 

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo  
Comum:  
Incomum:  
Raro:  
Muito raro: 

 
Prurido (inclui prurido generalizado), rash  
Urticária, equimose  
Angioedema, alopecia  
Dermatite bolhosa 

Distúrbios gerais  
Comum:  
Incomum 

 
Edema periférico  
Edema facial, doença semelhante à gripe 

Lesão, envenenamento e condições de procedimento 
Incomum: 

 
Lesão 

 
As reações adversas ao medicamento (RAMs) adicionais da Tabela 12 foram identificadas com taxas de incidência maiores 
que do placebo nos estudos de longo prazo de prevenção de pólipos com duração de até 3 anos nas doses diárias de 400 mg 
até 800 mg (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  – Propriedades Farmacodinâmicas  – Segurança 
cardiovascular – Estudos em longo prazo envolvendo pacientes com pólipos adenomatosos esporádicos).  
 
As frequências das reações adversas ao medicamento (RAMs) da tabela 12 foram determinadas com base em estudos de 
longo prazo de prevenção de pólipos e são definidas como: muito comuns (≥10%) comuns (≥1% e <10%), incomuns (≥0,1% 
e <1%). As reações adversas ao medicamento (RAMs) estão listadas por classes de sistema de órgãos e classificadas de 
acordo com a frequência em ordem decrescente. 
 

Tabela 12 - Reações adversas de estudos clínicos para prevenção de pólipos com duração de até 3 anos e doses 
diárias de 400 mg-800 mg
  

 Infecções e infestações  
Comum:  
Incomum:  

  
 Otite, infecção fúngica**  

Infecção por Helicobacter, herpes zoster, erisipela, infecção em 
feridas, gengivite, labirintite, infecção bacteriana  

 Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas 
 Incomum: 

  
 Lipoma  

 Distúrbios psiquiátricos  
 
Incomum:  

  

 Distúrbios do sono  

Distúrbios do sistema nervoso  

  

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Incomum:  

Infarto cerebral  

Distúrbios da visão 
Incomum:  

  
Hemorragia conjuntival, depósitos no humor vítreo  

Distúrbios do ouvido e labirinto 
Incomum:  

  
Hipoacusia  

Distúrbios cardíacos 
Comum:  
Incomum:  

  

Infarto do miocárdio, angina pectoris  
Angina instável, insuficiência da valva aórtica, aterosclerose 
da artéria coronária, bradicardia sinusal, hipertrofia ventricular  

Distúrbios vasculares 
Muito comum:  
Incomum:  

  
Hipertensão*  
Trombose venosa profunda, hematoma  

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino 
Comum:  
 
Incomum:  

  
Dispneia  
Disfonia  

Distúrbios gastrintestinais 
Muito comum:  
Comum:  
  
Incomum:  

  
Diarreia*  
Vômito*, disfagia, síndrome do intestino irritável, doença do 
refluxo gastroesofágico, náusea, divertículo  
Hemorragia da hemorroida, evacuações frequentes, ulceração 
oral, estomatite  

Distúrbios hepatobiliares 
Comum:  

  
Aumento da enzima hepática (inclui aumento de alanina 
aminotransferase e aspartato aminotransferase)*  

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo 
Incomum:  

  
Dermatite alérgica  

Distúrbios musculoesqueléticos e tecido 
conjuntivo  
Comum:  
Incomum:  

 

  
 
Espasmos musculares  
Cisto sinovial  

Distúrbios renais e urinário 
Comum:  
Incomum:  

 

  
Nefrolitíase  
Noctúria  

Distúrbios do sistema reprodutivo e mama 
Comum:  
  
Incomum:  

 

  
Hemorragia vaginal, prostatite, hiperplasia prostática benigna  
 
Cisto ovariano, sintomas de menopausa, sensibilidade na mama, 
dismenorreia  

Distúrbios gerais 
Incomum:  

 

  
Edema  

Investigações laboratoriais 
Comum:  
  
 
Incomum:  

 

  
Elevação da creatinina sérica, elevação do antígeno prostático 
específico, aumento de peso  
 
Elevação do potássio e sódio sérico, redução da testosterona 
sérica, redução do hematócrito, aumento nos níveis de 
hemoglobina  

  Lesão,   envenenamento   e   complicações   do     

procedimento 
Incomum:  

 

Fratura do pé, fratura de membro inferior, fratura, epicondilite, 
ruptura do tendão  

*Hipertensão,  vômito,  diarreia  e  aumento da  enzima  hepática  estão  incluídos na  Tabela 12  acima  porque  esses  eventos 
foram relatados mais frequentemente nestes estudos, que tiveram 3 anos de duração, comparados à Tabela 11, que incluiu 
reações adversas de estudos de 12 semanas de duração. 

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**Infecções fúngicas foram principalmente infecções não sistêmicas. 
 
Experiência pós-comercialização 
Reações adversas identificadas pós-comercialização são fornecidas abaixo. Embora estas tenham sido identificadas como 
reações a partir de relatos pós-comercialização, os dados dos testes foram consultados para estimar a frequência. Conforme 
mencionado  acima,  as  frequências  são  baseadas  em  um  agrupamento  de  testes  representando  exposição  em  38.102 
pacientes. As frequências são definidas como: muito comum (≥10%), comum (≥1% e <10%), incomum (≥0,1% e <1%), 
raro (≥0,01% e <0,1%), muito raro (<0,01%), desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis). 
 

Distúrbios do sistema imune: Muito raro: reação anafilática.  
Distúrbios psiquiátricos: Raro: alucinação.  
Distúrbios do sistema nervoso: Muito raro: hemorragia cerebral, meningite asséptica, ageusia, anosmia.  
Distúrbios da visão: Incomum: conjuntivite.  
Distúrbios vasculares: Muito raro: vasculite.  
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: Raro: embolia pulmonar, pneumonite. 

Distúrbios gastrintestinais: Raro: hemorragia gastrintestinal.  

Distúrbios hepatobiliares: Raro: hepatite; Muito raro: insuficiência hepática, hepatite fulminante, necrose hepática (vide 
item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Efeitos hepáticos), colestase, hepatite colestática, icterícia.  
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo: Raro: reação de fotossensibilidade; Muito raro: síndrome de  Stevens-Johnson, 
eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), 
pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA), dermatite esfoliativa.  
Distúrbios renais e urinários: Raro: insuficiência renal aguda (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Efeitos 
renais), hiponatremia; Muito raro: nefrite túbulointersticial, síndrome nefrótica, glomerulonefrite por lesão mínima.  
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama: Raro: distúrbios menstruais; Desconhecido†: infertilidade feminina (redução 
da fertilidade feminina) (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Fertilidade).  
Distúrbios gerais: Incomum: angina.  
 † Mulheres com a intenção de engravidar foram excluídas de todos os estudos; portanto, a consulta do banco de dados de 
teste pela frequência desse evento não foi razoável.  

 
Outras reações adversas  
Nos estudos clínicos com controle por ativo ou por placebo, a taxa de interrupção devido aos eventos adversos foi de 7,1% 
para pacientes que receberam celecoxibe e 6,1% para os que receberam placebo. As razões mais comuns para interrupção 
devido a eventos adversos nos grupos de tratamento que receberam celecoxibe foram dispepsia e dor abdominal (citadas 
como  razões  para  interrupção  em  0,8%  e  0,7%  dos  pacientes  com  celecoxibe,  respectivamente).  Entre  os  pacientes 
recebendo placebo, 0,6% interromperam por causa de dispepsia e 0,6% foram afastados por dor abdominal.  
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
A experiência clínica referente à superdose é limitada. Doses únicas de até 1.200 mg e múltiplas doses de até 1.200 mg, 
duas vezes ao dia, foram administradas em indivíduos saudáveis sem efeito adverso clinicamente significante. Nos casos 
de  suspeita  de  superdose,  suporte  médico  apropriado  deve  ser  providenciado.  Diálise  provavelmente  não  é  um  método 
eficiente de remoção da droga por causa da alta ligação desta às proteínas plasmáticas. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1220 

Responsável Técnica. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi 
 CRF-SP 41.116 
 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 10/08/2021. 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

Histórico de Alteração de Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expedient

N

o do expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovaçã

Itens de bula 

Versões 

(VP/VP

S) 

Apresentações 

relacionadas 

20/02/201

0127266/18-7 

10459 –

GENÉRICO 

– Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VPS 

 

Cápsula dura 200 mg 

 

22/05/201

0408128/18-5 

10452 –

GENÉRICO 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados de 

eficácia 

3.Caracteristica

farmacológicas 

5. Advertências 

e precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do 

medicamento 

9. Reações 

Adversas 

10. Superdose 

Dizeres Legais 

VPS 

 

Cápsula dura 200 mg 

26/06/201

0559069198 

10452 –

GENÉRICO 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Advertências e 

precauções 

 

Interações 

medicamentosa

 

VPS 

Cápsula dura 200 mg 

10/12/202

4372768/20-9 

10452 –

GENÉRICO 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Resultados de 

eficácia 

 

Advertências e 

precauções 

 

Reações 

Adversas 

 

Dizeres legais 

VPS 

Cápsula dura 200 mg 

/storage/bulas_html/733-healthcare-6da824fff8d58fa2665ab69425bd629d75200dfa/-html.html
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celecoxibe_cap dura_VPS_V08 

 

 

24/06/202

2445467/21-7 

Não 

aplicável 

01/12/202

4238578/2

0-4 

11106 - 

RDC 

73/2016 

GENÉR

ICO - 

Ampliaç

ão do 

prazo de 
validade 

do 

medica

mento 

24/05/20

21 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do 

medicamento 

VPS 

Cápsula dura 200 mg 

05/10/202

3924133/21-2 

10452 –

GENÉRICO 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Identificação do 

medicamento 

 

5. Advertências 

e precauções 

VPS 

Cápsula dura 200 mg 

 Não 

aplicável 

Não aplicável 

10452 –

GENÉRICO 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

04/01/202

0050230/2

2-8 

 11112 - 

RDC 

73/2016 

GENÉR

ICO - 

Mudanç

a de 

condição 

de 

armazen

amento 

adiciona

l do 

medica

mento 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do 

medicamento 

 

Dizeres legais 

VPS 

Cápsula dura 200 mg