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cilostazol 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido  

50 mg e 100 mg 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

cilostazol 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
APRESENTAÇÕES 

Comprimidos com 50 mg de cilostazol: Embalagens contendo 30 ou 60 comprimidos. 

Comprimidos com 100 mg de cilostazol: Embalagens contendo 30 ou 60 comprimidos. 

 

USO ORAL 

USO ADULTO 

 

Composição: 

Cada comprimido de cilostazol 50 mg contém: 

cilostazol... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....... . . 50 mg 

excipiente q.s.p. . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... 1 comprimido 

Excipientes: azul de indigotina 132 laca de alumínio, estearato de magnésio, dióxido de silício, hipromelose, amido, 

celulose microcristalina. 

 

Cada comprimido de cilostazol 100 mg contém: 

cilostazol... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...... . . 100 mg 

excipiente q.s.p. . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... 1 comprimido 

Excipientes: carmelose cálcica, azul de indigotina 132 laca de alumínio, dióxido de silício, estearato de magnésio, 

celulose microcristalina 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

Tratamento de doença vascular periférica, para redução do sintoma da claudicação intermitente e na prevenção da 

recorrência de acidente vascular cerebral (AVC). 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Estudos duplo-cegos (placebo-controlados) demonstraram que este medicamento aumenta a distância caminhada sem dor 

em pacientes com claudicação intermitente estável em cerca de três a quatro semanas. A capacidade do cilostazol em 

aumentar a distância caminhada sem dor em pacientes com claudicação intermitente estável foi estudada em oito estudos 

clínicos, randomizados, placebo-controlados, duplo-cegos, com 12-24 semanas de duração, utilizando doses de 50-100 

mg/dia via oral (n = 303); 200 mg/dia via oral (n = 998) e placebo (n = 973). A eficácia foi determinada principalmente 

pela mudança na distância máxima caminhada em relação ao basal (comparada à alteração com placebo) em um dos vários 

testes padrão de exercício em esteira rolante. Comparados aos pacientes tratados com placebo, os pacientes tratados com o 

cilostazol 50 mg ou 100 mg, duas vezes ao dia por via oral, apresentaram aumento estatisticamente significante na distância 

caminhada tanto antes do início da dor de claudicação (distância caminhada livre de dor) quanto da distância antes dos 

sintomas limitantes do esforço sobrevirem (distância máxima caminhada). O efeito do cilostazol na distância caminhada 

foi observado já no primeiro ponto de observação da terapia de duas a quatro semanas após o início da análise. Por meio 

de oito ensaios clínicos, a taxa de aumento da distância máxima caminhada pelos pacientes tratados com cilostazol, 

expressos como porcentagem média em relação ao basal foi de 28% a 100%. As alterações correspondentes no grupo 

placebo foram de -10% a 41%; segundo Beebe et al. (1999ª), Dawson et al. (1989ª). 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Este medicamento tem como substância ativa o cilostazol, derivado quinolinônico inibidor da fosfodiesterase celular (mais 

especificamente da fosfodiesterase tipo III). Sua fórmula empírica é C

20H27N5O2 e seu peso molecular, 369,46. O cilostazol 

é 6-[4-(1-ciclohexil-1H-tetrazol-5-il)butoxi]-3,4-diidro-2(1H)-quinolinona. O cilostazol apresenta-se na forma de cristais 

brancos a quase brancos ou pó cristalino facilmente solúvel em etanol e metanol e praticamente insolúvel em água, ácido 

clorídrico 0,1 N e hidróxido de sódio. 

Seu mecanismo de ação se dá pela inibição da ação da fosfodiesterase III e supressão da degradação da adenosina 

monofosfato (AMP) cíclico, com o consequente aumento de sua concentração nas plaquetas e vasos sanguíneos, produzindo 

inibição da agregação plaquetária e vasodilatação. O cilostazol inibe reversivelmente a agregação plaquetária induzida por 

uma variedade de estímulos, incluindo trombina, adenosina difosfato (ADP), colágeno, ácido araquidônico, epinefrina e 

estresse de cisalhamento. 

Os efeitos do cilostazol sobre os níveis lipídicos do sangue foram analisados nos pacientes que tomaram a medicação tanto 

nos estudos gerais como em ensaios específicos. Após 12 semanas, em comparação ao placebo, o cilostazol promoveu 

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                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

redução nos triglicérides de 29,3 mg/dL (15%) e aumento de 4,0 mg/dL (cerca de 10%) na lipoproteína de alta densidade 

(HDL-colesterol), após uma dose oral diária de 200 mg de cilostazol. 

O cilostazol tem influência na função cardiovascular. Produz dilatação dos leitos vasculares de forma não homogênea, com 

maior dilatação na artéria femoral do que na vertebral e na carótida ou mesentérica superior. As artérias renais não foram 

responsivas aos efeitos do cilostazol. 

Foi observado que, em cachorros e macacos, essa substância aumentou os batimentos cardíacos, a força contrátil miocárdica 

e o fluxo sanguíneo coronário, bem como a automaticidade ventricular. A contratilidade ventricular esquerda foi aumentada 

nas doses requeridas para inibir a agregação plaquetária. A condução atrioventricular (AV) foi acelerada. Nos humanos, os 

batimentos cardíacos aumentaram proporcionalmente às doses em uma média de 5,1 a 7,4 batimentos/min em pacientes 

tratados com doses orais de 50 mg  e 100 mg, duas vezes ao dia, respectivamente. Em 264 pacientes avaliados com 

monitoração por Holter, mais pacientes tratados com cilostazol tiveram aumento de extrassístoles ventriculares e de 

episódios de taquicardia ventricular não sustentada, comparados ao grupo placebo. Esse aumento não foi relacionado às 

doses utilizadas. 

O cilostazol tem boa absorção após a administração oral. A presença de alimentos gordurosos aumenta sua absorção, com 

aumento aproximado de 90% na C

máx  e 25% na ASC. Sua biodisponibilidade absoluta não é conhecida. Ele é 

extensivamente metabolizado pelas enzimas hepáticas do citocromo P450, principalmente a CYP3A4, e em extensão menor 

pela CYP2C19, com os metabólitos basicamente excretados pela urina. Dois metabólitos são ativos, com um metabólito 

apresentando mínimo de 50% da atividade farmacológica após administração do cilostazol. Seu perfil farmacocinético é 

aproximadamente dose-proporcional. O cilostazol e seus metabólitos ativos têm meia-vida aparente de eliminação de 11-

13 horas. O cilostazol e seus metabólitos ativos se acumulam cerca de duas vezes com a administração crônica e alcançam 

níveis sanguíneos de estado de equilíbrio dentro de poucos dias. A farmacocinética do cilostazol e de seus metabólitos 

ativos principais foi similar em indivíduos saudáveis e em pacientes com claudicação intermitente devido à doença 

periférica arterial. A ligação do cilostazol às proteínas plasmáticas é de 95%-98%, predominantemente à albumina. A média 

porcentual de ligação para 3,4-deidro-cilostazol é de 97,4% e para o 4’-trans-hidroxi-cilostazol, de 66%. Insuficiência 

hepática leve não altera a ligação proteica. 

A fração livre de cilostazol foi 27% maior nos indivíduos com comprometimento da função renal do que em indivíduos 

normais. Seu deslocamento das proteínas plasmáticas pela eritromicina, quinidina, varfarina e omeprazol não foi 

clinicamente significante. 

O cilostazol é eliminado predominantemente por metabolismo e subsequente excreção urinária de seus metabólitos. Estudos 

in vitro demonstraram que as principais isoenzimas envolvidas no metabolismo do cilostazol foram do sistema CYP3A4, e 

em menor extensão, do CYP2C19. A enzima responsável pelo metabolismo do 3,4-deidro-cilostazol, o mais ativo dos 

metabólicos, não é conhecida. Após administração oral de 100 mg de cilostazol radiomarcado, 56% dos componentes 

encontrados no plasma foram o próprio cilostazol, sendo 15% como 3,4-deidro-cilostazol (4-7 vezes como ativo do 

cilostazol) e 4% como 4’-trans-hidroxi-cilostazol (um quinto como metabólito ativo). A principal via de eliminação foi pela 

urina (74%), com o remanescente excretado nas fezes (20%). Nenhuma quantidade mensurável de cilostazol inalterado foi 

excretada na urina, e menos de 2% da dose foi excretada como 3,4-deidro-cilostazol. Cerca de 30% da dose foi excretada 

na urina como 4’-trans-hidroxi-cilostazol. O remanescente foi excretado como outros metabólitos, nenhum deles excedendo 

5%. Não houve evidência de indução de microenzimas hepáticas. 

Idade e gênero: não foram identificadas diferenças significativas nos clearances orais do cilostazol e seus metabólitos, 

ajustados de acordo com o peso corpóreo, com relação à idade e/ou gênero nos pacientes na faixa etária de 50-80 anos. 

Tabagistas:  a análise farmacocinética populacional sugere que os fumantes apresentam redução de cerca de 20% da 

exposição ao cilostazol. 

Insuficiência hepática: a farmacocinética do cilostazol e de seus metabólitos foi similar em indivíduos com doença 

hepática leve em relação aos saudáveis. Pacientes com comprometimento hepático moderado a grave não foram avaliados. 

Insuficiência renal: a atividade farmacológica total do cilostazol e de seus metabólitos foi similar em indivíduos com 

insuficiência renal leve e moderada e em indivíduos normais. Na insuficiência renal avançada, ocorrem aumento dos níveis 

metabólicos e alteração da ligação proteica do composto principal e de seus metabólitos. A atividade farmacológica 

esperada, no entanto, baseada nas concentrações plasmáticas e na potência inibitória relativa do fármaco principal e de seus 

metabólitos mostrou-se pouco alterada. Pacientes em diálise não foram estudados, mas é improvável que o cilostazol possa 

ser removido eficientemente por diálise devido à sua alta ligação às proteínas plasmáticas (95%-98%). 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao cilostazol ou a qualquer componente de sua 

formulação. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência cardíaca, distúrbios hemostáticos, 

úlcera péptica hemorrágica ou hemorragia intracraniana. 

 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

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                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

As consequências do uso prolongado de inibidores da fosfodiesterase III em pacientes que não apresentam insuficiência 

cardíaca ainda não foram estabelecidas. Estudos com duração de cerca de seis meses mostraram que, nesse período, os 

pacientes permaneceram relativamente estáveis. O risco relativo calculado de morte de 1,2 apresentou limite de confiança 

de 95% (0,5-3,1). 

 

Este medicamento pode potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de 

arritmias ventriculares graves do tipo "torsades de pointes", que é potencialmente fatal (morte súbita). 

 

Foram reportados casos raros de trombocitopenia ou leucopenia evoluindo para agranulocitose quando o cilostazol não foi 

imediatamente descontinuado. A agranulocitose, no entanto, foi reversível com a descontinuação do cilostazol. 

É recomendado cuidado especial em pacientes com insuficiência hepática moderada e grave. 

 

Este medicamento pode causar hepatotoxicidade. Por isso, requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e 

acompanhado por controles periódicos da função hepática_durante todo o tratamento. 

 

Pacientes com insuficiência renal com clearance  de creatinina menor do que 25 mL/min  devem ser cuidadosamente 

acompanhados. 

Uso em idosos: em estudo realizado com um total de 2.274 pacientes, dos quais 56% acima de 65 anos de idade, e 16% 

acima de 75 anos, não foram observadas diferenças com relação à eficácia e à segurança entre esses indivíduos e indivíduos 

mais jovens. Outro estudo clínico não identificou diferença nas respostas entre pacientes idosos e jovens; porém, uma 

eventual maior sensibilidade em alguns idosos não pode ser descartada. Estudos farmacocinéticos não revelaram nenhum 

efeito relacionado à idade quanto à absorção, distribuição, metabolismo e eliminação do cilostazol e seus metabólitos. Este 

medicamento poderá ser utilizado em pacientes com mais de 65 anos, desde que observadas as contraindicações, 

precauções, interações medicamentosas e reações adversas. 

Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução: a administração de uma dieta contendo cilostazol em machos e fêmeas 

de ratos e camundongos por mais de 104 semanas com doses de 500 mg/kg/dia em ratos e 1.000 mg/kg/dia em camundongos 

não revelou nenhuma evidência de potencial carcinogênico. As doses máximas administradas tanto nos estudos com ratos 

quanto com camundongos foram, com base na exposição sistêmica básica, menores do que a exposição humana à dose 

máxima recomendada do fármaco. O cilostazol demonstrou-se negativo para mutação genética bacteriana, reparo de DNA 

bacteriano, mutação genética de células de mamíferos e ensaios in vivo de anomalia cromossômica em células de medula 

óssea de ratos, mas foi associado a aumento significante de anomalias cromossômicas em ensaios in vitro com células 

ovarianas de hamsters chineses. Não afetou a fertilidade ou o desempenho de acasalamento dos ratos machos e fêmeas em 

doses maiores como 1.000 mg/kg/dia. Nessa dose, as exposições sistêmicas (ASCs) do cilostazol livre foram menores do 

que 1,5 vez em machos e cerca de cinco vezes em fêmeas a exposição à dose máxima humana recomendada. 

 

Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Em estudo de desenvolvimento de toxicidade em ratos, a dose oral de 1.000 mg/kg/dia de cilostazol foi associada à redução 

do peso fetal e aumento da incidência de anomalias cardiovasculares, renais e esqueléticas (anomalias do septo ventricular, 

arco aórtico e da artéria subclávia, dilatação renal pélvica, 14ª costela e ossificação retardada). Nessa dose, a exposição 

sistêmica ao cilostazol livre em ratas não prenhas foi cerca de cinco vezes a exposição humana na dose máxima 

recomendada. Incidência aumentada de defeitos do septo ventricular e ossificação retardada foram também observadas com 

doses de 150 mg/kg/dia (cinco vezes a dose máxima recomendada em humanos com base na exposição sistêmica). Em 

estudo de toxicidade em coelhos, incidência aumentada de retardo da ossificação do esterno foi observada em doses tão 

baixas quanto 150 mg/kg/dia. Em coelhas não prenhas que receberam 150 mg/kg/dia, a exposição ao cilostazol livre foi 

consideravelmente mais baixa do que a observada nos humanos na dose máxima recomendada e a exposição ao 3,4-deidro-

cilostazol foi escassamente detectável. Quando o cilostazol foi administrado em ratos durante o final da gravidez e lactação, 

foi observada incidência aumentada de natimortos e redução de peso da prole nas doses de 150 mg/kg/dia (cinco vezes a 

dose máxima recomendada em humanos com base na exposição sistêmica). Não há estudos adequados e bem controlados 

em mulheres grávidas. 

Lactação: em experimentos animais (ratos), foi relatada a transferência do cilostazol para o leite. Por causa do risco 

potencial aos lactentes, deve ser avaliada a interrupção da amamentação ou a descontinuação do cilostazol. 

 

Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano: O uso deste medicamento no período da lactação 

depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista. 

Em caso de suspeita de dengue, ou quando associado a outros medicamentos que aumentem o efeito hemorrágico, a 

prescrição deste medicamento ou a manutenção do tratamento com ele deve ser reavaliada, devido a seu potencial 

hemorrágico. 

Atenção: Contém o corante azul de indigotina 132 laca de alumínio que pode, eventualmente, causar reações 

alérgicas. 

 

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                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

O cilostazol

 é extensivamente metabolizado pelas enzimas do citocromo P450. Deve-se ter cautela na coadministração com 

inibidores da CYP3A4 (como cetoconazol e eritromicina) ou inibidores da CYP2C19 (como omeprazol). O diltiazem 

aumenta a concentração plasmática do cilostazol e de seus metabólitos. Entretanto, o cilostazol parece não causar aumento 

dos níveis plasmáticos de fármacos metabolizados pelo CYP3A4. Pode ocorrer aumento de tendência hemorrágica com 

anticoagulantes, antiagregantes plaquetários, agentes trombolíticos e prostaglandina E

1. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (de 15ºC a 30ºC), protegido da umidade. 

Cilostazol 50 mg: Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.   

Cilostazol 100 mg: Este medicamento tem validade de 18 meses a partir da data de sua fabricação. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Os comprimidos de cilostazol 50 mg são circulares, azul claro, biconvexos e sem vinco. 

Os comprimidos de cilostazol 100 mg são circulares biconvexos azuis mesclados de branco e isentos de partículas visíveis. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

A dosagem recomendada é de 50 mg ou 100 mg, duas vezes ao dia, conforme orientação médica. 

Deve-se considerar a dose de 50 mg, duas vezes ao dia, quando houver coadministração com inibidores do CYP3A4, como 

cetoconazol, itraconazol, eritromicina e diltiazem, e com inibidores do CYP2C19, como omeprazol. Pacientes com 

insuficiência renal classe III ou mais avançada também devem utilizar a dose de 50 mg, duas vezes ao dia como padrão. 

Este medicamento deverá ser tomado com um copo de água em jejum ou respeitando o intervalo de meia hora antes ou 

duas horas após o café da manhã ou jantar, conforme orientação médica. 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Reações muito comuns (≥ 10%): cefaleia, diarreia. Dor abdominal, dor nas costas e infecção. Palpitação e taquicardia. 

Fezes amolecidas, dispepsia, flatulência e náusea. Edema periférico. Mialgia. Tontura e vertigem. Tosse aumentada, 

faringite e rinite. 

Reações comuns (≥ 1% e < 10%): calafrios, edema de face ou língua, febre, edema generalizado, mal-estar, rigidez do 

pescoço, dor pélvica e hemorragia retroperitoneal. Fibrilação atrial, flutter  atrial, infarto cerebral, isquemia cerebral, 

insuficiência cardíaca congestiva, parada cardíaca, infarto do miocárdio, isquemia miocárdica, arritmia nodal, edema 

periférico, hipotensão arterial, hipotensão postural, hemorragia, taquicardia supraventricular, síncope, varizes, 

vasodilatação, extrassistolias ventriculares e taquicardia ventricular. Anorexia, colelitíase, colite, úlcera duodenal, 

duodenite, hemorragia esofagiana, esofagite, aumento de gama GT, gastrite, gastrenterite, hemorragia gengival, 

hematêmese, melena, úlcera péptica, abscesso periodontal, hemorragia retal, úlcera gástrica e glossite. Diabetes mellitus

Anemia, equimose, anemia ferropriva, policitemia, eritrocitose e púrpura. Aumento de creatinina, gota, dislipidemia e 

hiperuricemia. Artralgia, dor óssea e bursite. Ansiedade, insônia e neuralgia. Asma, epistaxe, hemoptise, pneumonia e 

sinusite. Pele seca, furunculose, hipertrofia cutânea e urticária. Ambliopia, cegueira, conjuntivite, diplopia, dor de ouvido, 

hemorragia ocular, hemorragia retiniana e tinitus. Albuminúria, cistite, urgência urinária, hemorragia vaginal, vaginite e 

polaciúria. 

 

Relatos de eventos adversos pós-comercialização: dor, dor no peito e ondas de calor. Torsades de Pointes, prolongamento 

do intervalo QTc (ocorreram em pacientes cardíacos, como bloqueio atrioventricular

insuficiência cardíaca e bradiarritmia. 

O cilostazol foi utilizado em indicação não aprovada devido à sua ação inotrópica positiva). Trombose subaguda ocorreu 

em pacientes que utilizaram o cilostazol em indicação não aprovada para a prevenção de complicação trombótica após a 

colocação de stent  coronário. Hemorragia gastrintestinal. Disfunção hepática, anormalidades nos testes funcionais e 

icterícia. Agranulocitose, granulocitopenia, trombocitopenia, leucopenia e tendência hemorrágica. Hemorragia 

intracraniana e acidente vascular cerebral. Hemorragia pulmonar e pneumonia intersticial. Hemorragia subcutânea, prurido, 

erupções cutâneas incluindo síndrome de Stevens-Johnson, erupção farmacocutânea e dermatite medicamentosa. Em 

complicações de procedimento ou envenenamento foram descritos hematoma extradural e subdural. Foram citados ainda 

aumento da glicose sanguínea, do ácido úrico sanguíneo, redução da contagem de plaquetas, redução da contagem das 

células brancas, aumento da ureia sanguínea, hematúria e polaciúria. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Os dados sobre superdose do cilostazol em humanos são limitados. 

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background image

 

 

cilostazol_comp_VPS_V04                                   

 

 

                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

Os sinais e sintomas de sobre dose aguda podem ser antecipados pelos seguintes efeitos farmacológicos: cefaleia intensa, 

diarreia, hipotensão, taquicardia e possivelmente arritmias cardíacas. O paciente deve ser cuidadosamente observado, e se 

necessário, deve receber tratamento de suporte. A DL

50 oral em cães é maior do que 2,0 g/kg e em ratos é maior do que 

5,0g/kg. Devido a alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas é improvável que o cilostazol possa ser removido por 

hemodiálise ou por diálise peritoneal. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro: 1.0043.0992 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 

 

Registrado e produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565  

Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/03/2025. 

 

 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

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cilostazol_comp_VPS_V04                                   

 

 

                   VERSÃO 05 - Esta versão altera a versão 04

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedient

No do 

expedient

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaçõ

es 

relacionadas 

 

3/8/2016 

 

2143743/16-2 

10459 – Inclusão 

Inicial de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg 

 

17/08/2018 

 

0812193/18-1 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Composição 

4. Contraindicações 

8. Posologia e modo 

de usar 

9. Reações adversas 

    Dizeres legais 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg 

18/11/2020 

4065371/20-4 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas 

 

VPS 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg 

06/06/2022 

4259761/22-6 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

06/05/202

1421901/

20-8 

10992 - RDC 

73/2016 - 

GENÉRICO 

- Mudança 

maior de 

excipiente 

para formas 

farmacêutica

s sólidas 

10/05/2021 

Composição 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

     Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg 

13/05/2025 

0644147/25-3 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

9. Reações adversas 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

VPS 

Comprimido 

 

50 mg e 100 mg