background image

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

cloridrato de metilfenidato 

 

 

 
 

Bula para profissional da saúde 

Comprimidos  

10 mg 

 
 
 
 
 
 
 
 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

cloridrato de metilfenidato  

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
APRESENTAÇÕES 
Comprimido 10 mg: Embalagens com 30 comprimidos ou 60 comprimidos. 
 
USO ORAL 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido de 10 mg contém: 
cloridrato de metilfenidato ....................................................................................................................................................10 
mg  
excipientes* q.s.p......................................................................................................................................................1 
comprimido  
*Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, estearilfumarato de sódio e talco. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) 
O  TDAH  era  anteriormente  conhecido  como  distúrbio  de  déficit  de  atenção  ou  disfunção  cerebral  mínima.  Outros 
termos utilizados para descrever essa síndrome comportamental incluem: distúrbio hipercinético, lesão cerebral mínima, 
disfunção  cerebral  mínima,  disfunção  cerebral  menor  e  síndrome  psicorgânica  dos  pacientes.  O  cloridrato  de 
metilfenidato  é indicado como parte de um programa de tratamento amplo que tipicamente inclui medidas psicológicas, 
educacionais  e  sociais,  direcionadas  a  pacientes  estáveis  com  uma  síndrome  comportamental  caracterizada  por 
distractibilidade  moderada  a  grave,  déficit  de  atenção,  hiperatividade,  labilidade  emocional  e  impulsividade.  O 
diagnóstico deve ser feito de acordo com o critério DSM-IV ou com as normas na CID-10. Os sinais neurológicos não 
localizáveis (fracos), a deficiência de aprendizado e EEG anormal podem ou não estar presentes e um diagnóstico de 
disfunção do sistema nervoso central pode ou não ser assegurado. 
 
Considerações especiais sobre o diagnóstico de TDAH em crianças: 
A etiologia específica dessa síndrome é desconhecida e não há teste diagnóstico específico. O diagnóstico correto requer 
uma  investigação  médica,  neuropsicológica,  educacional  e  social.  As  características  comumente  relatadas  incluem: 
história de déficit de atenção, distractibilidade, labilidade emocional, impulsividade, hiperatividade moderada a grave, 
sinais neurológicos menores e EEG anormal. O aprendizado pode ou não estar prejudicado. O diagnóstico deve ser 
baseado na história e avaliação completas da criança e não apenas na presença de uma ou mais dessas características. 
O  tratamento  medicamentoso  não  é  indicado  para  todas  as  crianças  com  esta  síndrome.  Os  estimulantes  não  são 
indicados a crianças que apresentam sintomas secundários a fatores ambientais (em particular, crianças submetidas a 
maus tratos) e/ou distúrbios psiquiátricos primários, incluindo-se psicoses. Uma orientação educacional apropriada é 
essencial e a intervenção psicossocial é geralmente necessária. Nos locais em que medidas corretivas isoladas forem 
comprovadamente insuficientes, a decisão de se prescrever um estimulante deverá ser baseada na determinação rigorosa 
da gravidade dos sintomas da criança. 
 
Considerações especiais sobre o diagnóstico de TDAH em adultos: 
A etiologia específica da síndrome é desconhecida, e não há teste de diagnóstico único. Adultos com TDAH têm padrões 
de  sintomas  caracterizados  por  mudança  constante  de  atividades,  tornando-se  entediados  facilmente,  agitação, 
impaciência e desatenção. Sintomas como hiperatividade tendem a diminuir com o aumento da idade, possivelmente 
devido à adaptação, neurodesenvolvimento e automedicação. Sintomas de desatenção são mais importantes e têm um 
impacto maior em adultos com TDAH. O diagnóstico em adultos deve incluir uma entrevista estruturada do paciente 
para determinar os sintomas atuais. A pré-existência de TDAH na infância deve ser determinada retrospectivamente. O 
diagnóstico não deve ser feito apenas na presença de um ou mais sintomas. A decisão de usar um estimulante em adultos 
deve ser baseada em uma avaliação completa da gravidade e cronicidade dos sintomas e seu impacto sobre a rotina do 
paciente. 
 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Narcolepsia 
Apenas o cloridrato de metilfenidato é indicado no tratamento da narcolepsia em adultos. 
Os sintomas incluem sonolência durante o dia, episódios de sono inapropriados e ocorrência súbita de perda do tônus 
muscular voluntário. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
cloridrato de metilfenidato tem sido usado há mais de 50 anos no tratamento de TDAH. A sua eficácia no tratamento do 
TDAH está bem estabelecida. Além de melhorar os sintomas principais do TDAH, o metilfenidato também melhora os 
comportamentos associados com TDAH, tais como desempenho escolar prejudicado e função social.1-5 
Estudos publicados mostram que cloridrato de metilfenidato melhora significativamente a sonolência diurna e 
cataplexia 6-10. 
 
Crianças com TDAH 
 cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada foi avaliado em um estudo clínico randomizado, duplo-
cego, controlado por placebo, grupo paralelo no qual 134 crianças, com idades entre 6 a 12 anos, com diagnóstico DSM-
IV de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) receberam uma dose única de manhã de cloridrato de 
metilfenidato cápsula de liberação modificada no intervalo de 10 a 40 mg/dia, ou placebo, por até 2 semanas. As doses 
ideais estabelecidas para cada paciente foram determinadas em fase de titulação anterior à randomização11. 
A variável primária de eficácia foi a mudança da linha de base para a classificação final na escala para professores 
TDAH/DSM-IV  (CADS-T).  O  CADS-T  avalia  sintomas  de  hiperatividade  e  desatenção.  A  análise  da  variável  de 
eficácia  primária  mostrou  uma  diferença  de  tratamento  significativa  em  favor  do  tratamento  do  cloridrato  de 
metilfenidato cápsula de liberação modificada (p<0,0001). Um efeito estatisticamente significativo no tratamento para  
cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada em relação ao placebo também foi encontrado em todas as 
análises  dos  CADS  das  variáveis  de  eficácia  secundária,  bem  como  em  duas  análises  posthoc  para  os  subtipos  de 
diagnóstico de TDAH (tipo combinado, tipo desatento). Os resultados das análises de eficácia primária e secundária 
encontram-se resumidos na Tabela a seguir. 
 
Tabela 1: Escala para professores e pais TDAH/DSM-IV, alteração da linha de base (população ITT, análises 
LOCF) 
 

cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação 

modificada 

Placebo 

 

 

Mudança 

principal 1 

(SD2) 

 

Mudança 

principal 1 (SD2) 

Valor -p 

Subescala CADS-T 

 

 

 

 

 

Total 

623 

10,7 (15,7) 

703 

-2,8 (10,6) 

< 0,0001 

desatento 

62 

5,3 (8,25) 

70 

-1,5 (5,67) 

< 0,0001 

Hiperativa-impulsiva 

62 

5,4 (7,95) 

70 

-1,3 (5,93) 

< 0,0001 

Subescala CADS-T 

 

 

 

 

 

Total 

63 

6,3 (13,5) 

70 

0,5 (13,55) 

0,0043 

desatento 

63 

2,8 (7,28) 

70 

0,2 (6,4) 

0,0213 

Hiperativa-impulsiva 

63 

3,5 (6,87) 

70 

0,3 (7,66) 

0,0015 

1 pontuação no final do período placebo-washout menos pontuação final/ 
2 desvio padrão/ 
3 dois pacientes (um em cada grupo de tratamento) não tiveram valores basais CADS-T, mas tiveram valores após a randomização. Eles não foram, 
portanto, incluídos nas descrições estatísticas. 
 
Adultos com TDAH 
cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada foi avaliado em um estudo (RIT124D2302) randomizado, 
duplo-cego, placebo-controlado, multicêntrico, no tratamento de 725 pacientes adultos (395 homens e 330 mulheres) 
com diagnóstico de TDAH de acordo com critérios de TDAH do DSM-IV. O estudo foi projetado para 13-14: 
1)  Confirmar  o  intervalo  clinicamente  eficaz  e  seguro  de  dose  de  cloridrato  de  metilfenidato  cápsula  de  liberação 
modificada      para  adultos  (18  a  60  anos  de  idade)  em  um  período  de  grupos  paralelos  de  9  semanas,  duplo-cego, 
randomizado, controlado por placebo, (Período 1), constituído por uma fase de titulação de 3 semanas seguida por uma 
fase de dose fixa de 6 semanas (40, 60, 80 mg/dia ou placebo). Subsequentemente, os pacientes foram reajustados para 
sua dose ótima de cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada (40, 60 ou 80 mg /dia) durante um período 
de 5 semanas (Período 2). 
2) Avaliar a manutenção do efeito de cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada em adultos com TDAH 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

em um estudo de retirada de 6 meses, duplo-cego, randomizado (Período 3). 
 
A  eficácia  foi  avaliada  usando  a  escala  de  avaliação  DSM-IV  de  TDAH  (DSM-IV  TDAH  RS)  para  o  controle 
sintomático e Escala de Deficiência de Sheehan (SDS) para melhoria funcional como a mudança nas pontuações totais 
do início até o final do primeiro período, respectivamente. Todas as doses de cloridrato de metilfenidato  cápsula de 
liberação modificada   mostraram significativamente maior controle dos sintomas (p<0,0001 para todas as doses) em 
relação ao placebo, medido por uma redução na pontuação total no DSM-IV TDAH RS. Todas as doses de cloridrato 
de metilfenidato  cápsula de liberação modificada  mostraram significativa melhoria funcional (p = 0,0003 a 40 mg, p = 
0,0176 a 60 mg, p<0,0001 a 80 mg), em comparação com placebo, conforme medido pela redução na pontuação total 
SDS (vide tabelas abaixo). 
 
Foi demonstrada eficácia clínica significativa em todas as doses de cloridrato de metilfenidato  cápsula de liberação 
modificada  utilizando escalas médicas de classificação [Clinical Impression-Improvement (CGI-I) e Clinical Global 
Improvement-  Severity  (CGI-S)  (CGI-S)],  escalas  de  autoavaliação  [Adult  Self-Rating  Scale  (ASRS)]  e  escalas  de 
classificação de observação [Conners 'Adult ADHD Rating Scale Observer Short version (CAARS O: S)]. Os resultados 
foram consistentemente a favor do cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada em relação ao placebo 
em todas as avaliações no Período 1. 
 
Tabela 2: Análise de melhoria a partir do basal 1 até o fim do Período 1 na pontuação total DSM IV ADHD RS 
e pontuação total por tratamento / (LOCF *) SDS para o Período 1 
 

 

 

cloridrato de 

matilfenidato 

cápsula de 

liberação 

modificada           

40 mg 

 cloridrato de 

metilfenidato) 

cápsula de 

liberação 

modificada 60 mg 

 cloridrato de 

metilfenidato 

cápsula de 

liberação 

modificada         

80 mg 

Placebo 

Mudança 

no 

DSM-IV  TDAH 
RS  a  partir  do 
basal 

160 

155 

156 

161 

LS médio** 

15,45 

14,71 

16,36 

9,35 

Valor p 

<0,0001 

<0,0001 

<0,0001 

 

Nível de 

significância 

0,0167 

0,0208 

0,0313 

 

Mudança 

na 

pontuação  total 
SDS  a  partir  do 
basal 

151 

146 

148 

152 

LS médio 

5,89 

4,9 

6,47 

3,03 

Valor p 

0,0003 

0,0176 

<0,0001 

 

Nível de 

significância*** 

0,0167 

0,0208 

0,0313 

 

   * LOCF - última observação realizada na visita final para cada paciente com dados do estudo de 6 semanas de dose fixa do Período 1,  

** LS médio - Mínimos Quadrados de alterações médias no modelo de Análise de Covariância (ANCOVA) com o grupo de tratamento e centro como 
fatores e início pontuação total DSM-IV ADHD RS e pontuação total SDS como covariável,*** nível de significância = o nível final de dois lados 
de significância (alfa) para o teste seguindo o procedimento gatekeeping estendido. 
 
A manutenção de efeito de cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada foi avaliada pela medição da 
porcentagem de falha do tratamento com cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada em comparação 
com o grupo do placebo ao fim de um período de manutenção de 6 meses (vide Tabela abaixo). Uma vez que a dose de 
cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada foi otimizada no Período 2, cerca de 79% dos pacientes 
continuaram a manter o controle da doença por um período de pelo menos 6 meses (p<0,0001 vs placebo). Uma razão 
de probabilidade de 0,3 sugere que pacientes tratados com placebo tiveram uma chance três vezes maior de apresentar 
uma falha no tratamento em comparação com cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada. 
 
Tabela 3: Porcentagem de falhas do tratamento durante o Período 3 

 

cloridrato de metilfenidato cápsula de 

liberação modificada vs placebo 

 

cloridrato de            

metilfenidato 

cápsula de 

liberação 

modificada n=352 

n (%) 

Placebo 

n=115 

n (%) 

Razão de 

probabilidade 

(95% IC) 

Valor p* 

(nível de 

significância**) 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Falha no 

tratamento 

75 (21,3) 

57 (49,6) 

0,3 (0,2; 0,4) 

<0,0001 (0,0500) 

Sucesso do 

tratamento 

277 (78,7) 

58 (50,4) 

 

 

 
* Valor-p de dois lados baseado na comparação entre cada grupo cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada e placebo utilizando o 

modelo de regressão logística. 

** Nível de significância = o nível final de dois lados de significância (alfa) para o teste seguindo o procedimento gatekeeping estendido. 
 
Pacientes  que  entraram  no  Período  3  completaram  um  total  de  5  a  14  semanas  de  tratamento  com  cloridrato  de 
metilfenidato cápsula de liberação modificada   nos Períodos 1 e 2. Os pacientes do grupo placebo no Período 3 não 
apresentaram aumento nos sinais de abstinência e rebote em comparação com pacientes que continuaram o tratamento 
com cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada. 
 
O estudo realizado em adultos não sugere diferença na eficácia ou segurança entre os subgrupos de gênero (vide item 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
A eficácia e segurança de cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada a longo prazo em pacientes adultos 
foi avaliada em um estudo de extensão aberto, de 26 semanas, com cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação 
modificada  em  298  pacientes  adultos  com  TDAH  (RIT124D2302E1).  Somando  todos  os  pacientes  em  ambos  os 
estudos, um total de 354 pacientes receberam cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada continuamente 
por mais de 6 meses e 136 pacientes, por mais de 12 meses. 
O perfil de segurança de cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada não se alterou com a maior duração 
do tratamento em pacientes adultos com TDAH. O perfil de segurança observado no estudo RIT124D2302E1 foi similar 
ao observado no estudo RIT124D2302. 
Nenhuma reação adversa séria inesperada ou reações adversas foram observadas nesta extensão do estudo, e as reações 
adversas comumente observadas eram esperadas e impulsionadas pela atividade farmacológica. 
Além disso, o tratamento com cloridrato de metilfenidato cápsula de liberação modificada consistentemente demonstrou 
eficácia clínica durante o estudo, quando utilizado escalas de autoavaliação e escalas de avaliação pelo médico (ou seja, 
DSM-IV TDAH RS, CGI-I e CGI-S). Os resultados foram consistentemente em favor do tratamento com cloridrato de 
metilfenidato em todas as avaliações. Os pacientes continuaram a apresentar melhora sintomática e redução no prejuízo 
funcional ao longo do estudo, demonstradas pela alteração média na pontuação total DSM-IV TDAH de -7,2 pontos e 
a variação média na pontuação total SDS, de -4,8 pontos, quando avaliado em relação à extensão do basal. 15 
 
Referências Bibliográficas 
1. Wilens TE & Biederman J (1992). The stimulants. Pediatric Psychopharmacol;15(1):191-222 
2.Spencer T, Biderman J, Wilens T et al. (1996). Pharmacotherapy of attention-deficit hyperactivity disorder across the 
life cycle. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry;35(4):409-432 
3. Swanson JM, McBurnett K, Christian DL et al. (1995). Stimulant medications and the treatment of children with 
ADHD. Advance in Clinical Child Psychology; 17:265-322 
4. Swanson JM, McBurnett K, Wigal T et al. (1993) Effect of stimulant medication on children with attention deficit 
disorder: A” Review of reviews”. Exceptional Children;60(2):154-162 
5.  Greenhill  LI,  Halperin  JM  and  Abikofe  H  (1999).  Stimulant  medications.  Am  J  Acad  Child  Adolesc 
Psychiatry;38(5):503-512 
6. Wang R, Qin J, Liu X et al. (2003). Clinical and sleep EEG monitoring characteristics and long-term follow-up study 
on narcolepsy. Chin J Pediatr;41(1):11-13 
7. Francisco GE and Ivanhoe CB (1996). Successful treatment of post-traumatic narcolepsy with methylphenidate. A 
case reports. Am J Phys Med Rehabil;75:63-65 
8. Mitler MM, Shafor R, Hajdukovich R et al. (1986) Treatment of narcolepsy: objective studies on methylphenidate, 
pemoline and protriptyline. Sleep;9(1):260-264 
9. Honda Y, Hishikawa Y and Takahashi Y (1979). Long-term treatment of narcolepsy with methyphenidate (Ritalin®). 
Current Ther Res;26(2):288-298 
10.  Daly  DD  and  Yoss  RE  (1956).  The  treatment  of  narcolepsy  with  methyl  phenylpiperidylacetate:  a  preliminary 
report. Staff Meetings of the Mayo Clinic;31(23):620-626 
11. Yoss RE and Daly D (1959). Treatment of narcolepsy with Ritalin. Neurology 171-17312. Protocol 07 (2000) A 
multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled, parallel-group, evaluation of the safety and efficacy of a 
modified-release  oral  dosage  form  of  methylphenidate-HCl  (Ritalin-QD)  in  children  with  ADHD.  Novartis 
Pharmaceuticals Corp., East Hanover, USA. 08 Nov 00. (dados em arquivo) 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

13. Ritalin LA. Clinical Overview for adult ADHD patients. Novartis. 29-Nov-2012 (dados em arquivo) 
14. Ritalin LA. Summary of Clinical Efficacy for adult ADHD patients. Novartis. 26-Nov 2012 (dados em arquivo) 
15. Ritalin LA. Clinical Overview of long-term safety and efficacy in attention-deficit/hyperactivity disorder in adults. 
Novartis. 20-Aug-2013 (dados em arquivo) 
16.  [Berridge  CW,  Devilbiss  DM,  Andrzejewski  ME,  et  al  (2006)]  Methylphenidate  preferentially  increases 
catecholamine  neurotransmission  within  the  prefrontal  cortex  at  low  doses  that  enhance  cognitive  function.  Biol 
Psychiatry; 60(10):1111-20.  
17. [Hannestad J, Gallezot JD, Planeta-Wilson B, et al (2010)] Clinically relevant doses of methylphenidate significantly 
occupy norepinephrine transporters in humans in vivo. Biol Psychiatry; 68(9):854-60.  
18.  [Markowitz  JS,  Straughn  AB,  Patrick  KS  (2003)]  Advances  in  the  pharmacotherapy  of  attention-deficit-
hyperactivity disorder: focus on methylphenidate formulations. Pharmacotherapy; 23(10):1281-99.  
19.  [Schiffer  WK,  Volkow  ND,  Fowler  JS,  et  al  (2006)]  Therapeutic  doses  of  amphetamine  or  methylphenidate 
differentially increase synaptic and extracellular dopamine. Synapse; 59(4):243-51. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Grupo farmacoterapêutico: psicoestimulante. Código ATC: NO6B AO4. 
 
Mecanismo de ação/ farmacodinâmica 
cloridrato  de  metilfenidato  é  um  composto  racêmico  que  consiste  de  uma  mistura  1:1  de  d-metilfenidato  e  l-
metilfenidato. 
cloridrato de metilfenidato é  um  fraco  estimulante  do  sistema  nervoso  central,  com  efeitos  mais  evidentes  sobre  as 
atividades  mentais  do  que  nas  ações  motoras.  Seu  mecanismo  de  ação  no  homem  ainda  não  foi  completamente 
elucidado, mas acredita-se que seu efeito estimulante seja devido a uma inibição da recaptação de dopamina no estriado, 
sem disparar a liberação de dopamina. 
O mecanismo pelo qual cloridrato de metilfenidato exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não 
está  claramente  estabelecido, nem  há  evidência  conclusiva que  demonstre  como  esses  efeitos  se  relacionam  com  a 
condição do sistema nervoso central. 
O l-enantiômero parece ser farmacologicamente inativo. 
O efeito do tratamento com 40 mg de cloridrato de dexmetilfenidato, o d-enantiômero farmacologicamente ativo de 
cloridrato de metilfenidato no intervalo QT/QTc foi avaliado em um estudo com 75 voluntários sadios. O prolongamento 
máximo significativo dos intervalos QTcF foi < 5 ms, e o limite superior no intervalo de confiança de 90% foi inferior 
a  10  ms  para  todas  as  comparações  de  tempo  versus  o  placebo.  Este  é  inferior  ao  limiar  de  preocupação  clínica  e 
nenhuma relação de resposta à exposição foi evidente. 
 
Farmacocinética 
- Absorção 
Comprimidos: após administração oral, a substância ativa cloridrato de metilfenidato é rápida e quase completamente 
absorvida. Pelo extenso metabolismo de primeira passagem, sua biodisponibilidade absoluta foi de 22±8% para o d-
enantiômero e 5±3% para o l-enantiômero. A ingestão com alimentos aumentou a Cmax (23%) e a AUC (15%) do 
metilfenidato, mas não teve efeito na absorção (os alimentos aumentam o pico de concentração plasmática (Cmáx) em 
23%  e  a  área  sob  a  curva  concentração-tempo  (ASC)  em  15%).  Concentrações  plasmáticas  máximas  de 
aproximadamente 40 nmol/L (11 ng/mL) são obtidas em média 1 a 2 horas após a administração. As concentrações 
plasmáticas máximas variam acentuadamente entre os pacientes. A área sob a curva de concentração plasmática (ASC) 
e a concentração plasmática máxima (Cmáx) são proporcionais à dose. 
 
- Distribuição 
No sangue, o metilfenidato e seus metabólitos são distribuídos entre o plasma (57%) e os eritrócitos (43%). A ligação 
com as proteínas plasmáticas é baixa (10 a 33%). O volume de distribuição foi 2,65±1,11 L/kg para d-metilfenidato e 
1,80±0,91 L/kg para l-metilfenidato. 
A  excreção  de  metilfenidato  no  leite  materno  foi  observada  em  dois  casos  relatados  onde  a  dose  relativa  infantil 
calculada foi ≤ 0,2% do peso ajustado à dose materna. Eventos adversos não foram observados em crianças (de 6 meses 
a 11 meses de idade). 
 
- Biotransformação/metabolismo 
A biotransformação do metilfenidato pela carboxilesterase CES1A1 é rápida e extensiva. As concentrações plasmáticas 
máximas do principal metabólito diesterificado, o ácido alfa-fenil-2-piperidino acético (ácido ritalínico), são atingidas 
aproximadamente 2 horas após a administração e são 30 a 50 vezes mais altas do que as da substância inalterada. A 
meia-vida de eliminação do ácido alfa-fenil-2-piperidino acético é duas vezes mais rápida do que a do metilfenidato e 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

seu  clearance  (depuração)  sistêmico  médio  é  de  0,17  L/h/kg.  Apenas  pequenas  quantidades  dos  metabólitos 
hidroxilados (ex.: hidroximetilfenidato e ácido hidroxirritalínico) são detectáveis. A atividade terapêutica parece ser 
exercida principalmente pelo composto precursor. 
 
- Eliminação 
A meia-vida de eliminação média do metilfenidato leva cerca de 2 horas. O clearance (depuração) sistêmico é 0,40±0,12 
L/h/kg para d-metilfenidato e 0,73±0,28 L/h/kg para l-metilfenidato. Após a administração  oral, 78 a 97% da dose 
administrada é excretada pela urina e 1 a 3% pelas fezes sob a forma de metabólitos, em 48 a 96 horas. Apenas pequenas 
quantidades (<1%) de metilfenidato inalterado aparecem na urina. A maior parte da dose é excretada na urina como 
ácido alfa-fenil-2-piperidino acético (60-86%). 
Populações especiais 
- Efeito da idade: não há diferenças aparentes na farmacocinética do metilfenidato entre crianças hiperativas e 
voluntários adultos sadios. 
- Pacientes com insuficiência renal: dados de eliminação de pacientes com função renal normal sugerem que a excreção 
renal do metilfenidato inalterado dificilmente seria diminuída na presença de redução da função renal. Entretanto, a 
excreção renal do metabólito ácido alfa-fenil-2-piperidino acético pode ser reduzida. 
 
Dados de segurança pré-clínicos 
Toxicidade reprodutiva 
- Fertilidade 
O  metilfenidato  não  alterou  a  fertilidade  de  camundongos  machos  ou  fêmeas  que  foram  alimentados  com  dietas 
contendo  o  medicamento  em um  estudo  de 18  semanas  contínuas  de reprodução.  O  estudo foi  conduzido  em  duas 
gerações de camundongos que receberam doses de até 160 mg/kg/dia de metilfenidato de forma contínua (cerca de 90 
vezes maior do que a MRHD em mg/kg). 
 
- Carcinogenicidade 
Em um estudo de carcinogenicidade ao longo da vida realizado em camundongos B6C3F1, o metilfenidato causou um 
aumento de adenomas hepatocelulares (tumor benigno) e, somente em machos, levou a um aumento de hepatoblastomas 
(tumor maligno) em doses diárias de aproximadamente 60 mg/kg/dia, cerca de 35 vezes maior do que a dose máxima 
recomendada  a  humanos  (MRHD)  em  mg/kg.  Hepatoblastoma  é  um  tipo  de  tumor  maligno  relativamente  raro  em 
roedor.  Não  houve  um  aumento  generalizado  no  número  de  tumores  hepáticos  malignos.  A  cepa  de  camundongo 
utilizada é particularmente sensível ao desenvolvimento de tumores hepáticos. Pensa-se que os hepatoblastomas podem 
ser devido a mecanismos não genotóxicos, tais como aumento na proliferação de células hepáticas. Isto é consistente 
com o aumento do peso do fígado observado neste estudo de carcinogenicidade em ratos. 
O metilfenidato não causou qualquer aumento de tumores durante o estudo F344 de carcinogenicidade realizado em 
ratos; a dose mais elevada utilizada foi de aproximadamente 45 mg/kg/dia (cerca de 26 vezes maior do que a MRHD 
em mg/kg). 
 
- Genotoxicidade 
Em um estudo com metilfenidato in vitro com uma cultura de células ovarianas de hamsters chineses observou-se um 
aumento  nas  aberrações  cromossômicas  e  na  troca  das  cromátides-irmãs.  No  entanto,  não  se  observou  efeito  de 
genotoxicidade em vários outros estudos, incluindo efeitos mutagênicos em três testes in vitro (teste de mutação reversa 
de Ames, teste de mutação progressiva de linfomas de camundongos, teste de aberração cromossômica de linfócitos 
humanos) e não houve evidência de efeitos clastogênicos ou aneugênicos em dois estudos in vivo de micronúcleo da 
medula óssea de camundongo, com doses superiores a 250 mg/kg. Foram usados em um destes estudos ratos B6C3F1 
da mesma cepa que apresentou tumores hepáticos no bioensaio de câncer. Além disso, não houve potencial genotóxico 
como avaliado pela medição de mutações cII no fígado e nos micronúcleos em reticulócitos periféricos em ratos Big 
Blue, de micronúcleos em reticulócitos sanguíneo periférico, mutações HPRT e aberrações cromossômicas em linfócitos 
sanguíneos periféricos de macacos rhesus, mutações no locus pig-A em ratos adolescentes, frequência de reticulócitos 
de micronúcleos no sangue e danos no DNA nas células do sangue, cérebro e fígado de ratos machos adultos tratados 
durante 28 dias consecutivos, e através da medição de micronúcleos em eritrócitos sanguíneos periféricos de ratos. 
 
- Toxicidade juvenil 
Em um estudo convencional conduzido em ratos jovens, o metilfenidato foi administrado por via oral em doses de até 
100 mg/kg/dia durante 9 semanas, começando no início do período pós-natal (dia 7 após o nascimento) e continuando 
até a maturidade sexual (semana 10 pós-natal). Quando os animais foram testados quando adultos (13-14 semanas pós-
natal), foi observada uma diminuição da atividade locomotora espontânea em machos e fêmeas tratados previamente 
com 50 mg/kg/dia ou mais, e um déficit na aquisição de uma tarefa de aprendizagem especifica foi observado em fêmeas 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

expostas a uma dose mais elevada de 100 mg/kg/dia (cerca de 58 vezes maior que a MRHD em mg/kg). A relevância 
clínica destas descobertas é desconhecida. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
cloridrato de metilfenidato é contraindicado para pacientes com: 

  Hipersensibilidade ao metilfenidato ou a qualquer excipiente; 
  Ansiedade, tensão; 
  Agitação; 
  Hipertireoidismo; 
  Distúrbios  cardiovasculares  preexistentes  incluindo  hipertensão  grave,  angina,  doença  arterial  oclusiva, 

insuficiência cardíaca, doença cardíaca congênita hemodinamicamente significativa, cardiomiopatias, infarto 
do miocárdio, arritmias que potencialmente ameaçam a vida e canalopatias (distúrbios causados por disfunção 
dos canais iônicos); 

  Durante tratamento com inibidores de monoamino oxidase (MAO), ou dentro de no mínimo 2 semanas de 

descontinuação  do  tratamento,  devido  ao  risco  de  crises  hipertensivas  (vide  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS); 

  Glaucoma; 
  Feocromocitoma; 
  Diagnóstico ou história familiar de síndrome de Tourette. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Geral 
O tratamento com cloridrato de metilfenidato não é indicado em todos os casos de TDAH e deve ser considerado somente 
após levantamento detalhado da história e avaliação do paciente. A decisão de prescrever cloridrato de metilfenidato 
deve depender da determinação da gravidade dos sintomas e, em pacientes pediátricos, de sua adequação à idade da 
criança, não considerando somente a presença de uma ou mais características anormais de comportamento. Onde estes 
sintomas estiverem associados a reações de estresse agudo, o tratamento com cloridrato de metilfenidato usualmente não 
é indicado. 
 
Cardiovascular 
-  Anormalidades  cardíacas  estruturais  preexistentes  ou  outros  problemas  cardíacos  graves:  morte  súbita  foi 
relatada associada ao uso de estimulantes do sistema nervoso central em doses usuais em pacientes com anormalidades 
estruturais  cardíacas  ou  outros  problemas  graves.  Uma  relação  causal  com  medicamentos  estimulantes  não  foi 
estabelecida, uma vez que algumas dessas condições por si só podem levar a um maior risco de morte súbita. 
Estimulantes, incluindo cloridrato de metilfenidato geralmente não devem ser usados em pacientes com anormalidades 
estruturais cardíacas conhecidas ou outros distúrbios cardíacos graves que possam elevar o risco de morte súbita devido 
aos efeitos simpatomiméticos de um fármaco estimulante. Antes de iniciar o tratamento com o cloridrato de metilfenidato 
os pacientes devem ser avaliados quanto aos distúrbios cardiovasculares pré-existentes e ao histórico familiar de morte 
súbita e arritmias ventriculares (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
-  Condições  cardiovasculares  cloridrato  de  metilfenidato  é  contraindicado  em  pacientes  com  hipertensão  grave. 
cloridrato de metilfenidato aumenta o batimento cardíaco e a pressão sanguínea sistólica e diastólica. Portanto, requer-
se cautela no tratamento de pacientes cujas condições médicas submetidas possam estar conciliadas com o aumento da 
pressão  sanguínea  ou  batimento  cardíaco,  por  exemplo,  àqueles  com  hipertensão  preexistente.  Distúrbios 
cardiovasculares graves  são  contraindicados  (vide  item  4. CONTRAINDICAÇÕES).  A  pressão  sanguínea  deve  ser 
monitorada em intervalos apropriados em todos os pacientes que recebem cloridrato de metilfenidato, especialmente 
aqueles com hipertensão. Pacientes que desenvolverem sintomas sugestivos de doença cardíaca durante o tratamento 
com cloridrato de metilfenidato devem ser submetidos a uma avaliação cardíaca imediata. 
 
-  Abuso  e  eventos  cardiovasculares:  o  abuso  de  estimulantes  do  sistema  nervoso  central,  incluindo  cloridrato  de 
metilfenidato , pode estar associado com morte súbita e outros eventos adversos cardiovasculares sérios. 
 
Cerebrovascular 
- Condições cerebrovasculares: pacientes com anormalidades no sistema nervoso central (SNC) pré-existentes, por 
exemplo, aneurisma cerebral e/ou outras anormalidades vasculares como vasculite ou acidente vascular cerebral pré-
existente, não devem ser tratados com cloridrato de metilfenidato. Pacientes com fatores de risco adicionais (histórico 
de doença cardiovascular, uso concomitante de medicamentos que elevam a pressão sanguínea) devem ser avaliados 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

regularmente em relação aos sinais e sintomas neurológicos/psiquiátricos após o início do tratamento com cloridrato de 
metilfenidato  (vide  acima,  parágrafo  sobre  “Condições  cardiovasculares”,  e  o  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). 
 
Psiquiátrico 
Comorbidade de distúrbios psiquiátricos em TDAH é comum e deve ser considerada na prescrição de estimulantes. 
Antes de iniciar o tratamento com cloridrato de metilfenidato, os pacientes devem ser avaliados quanto aos distúrbios 
psiquiátricos preexistentes e ao histórico familiar de distúrbios psiquiátricos (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE 
USAR). 
O tratamento do TDAH com estimulantes, incluindo cloridrato de metilfenidato, não deve ser iniciado em pacientes com 
psicoses agudas, mania aguda ou tendência suicida aguda. Estas condições agudas devem ser tratadas e controladas 
antes de se considerar o tratamento para TDAH. 
Em casos de sintomas psiquiátricos emergentes ou exacerbação dos sintomas psiquiátricos preexistentes, cloridrato de 
metilfenidato não deve ser administrado ao paciente a menos que o benefício supere o potencial de risco. 
-  Sintomas  psicóticos:  sintomas  psicóticos,  incluindo  alucinações  visuais  e  táteis  ou  mania  foram  relatados  em 
pacientes  que  receberam  doses  usuais  prescritas  de  estimulantes,  incluindo  cloridrato de metilfenidato (vide  item  9. 
REAÇÕES ADVERSAS). Os médicos devem considerar a descontinuação do tratamento. 
- Comportamento agressivo: agressividade emergente ou uma exacerbação da agressividade normal foram relatadas 
durante a terapia com estimulantes, incluindo cloridrato de metilfenidato. Os médicos devem avaliar a necessidade do 
ajuste da posologia de tratamento em pacientes que apresentam estas mudanças comportamentais, tendo em mente que 
titulações de dose para cima ou para baixo podem ser apropriadas. A interrupção do tratamento pode ser considerada. 
- Tendência suicida: pacientes e cuidadores devem ser alertados sobre a necessidade de monitorar o agravamento 
clínico, comportamento ou pensamentos suicidas ou alterações incomuns no comportamento e procurar aconselhamento 
médico  imediatamente  se  esses  sintomas  aparecerem.  O  médico  deve  iniciar  o  tratamento  apropriado  da  condição 
psiquiátrica básica e considerar a possibilidade de descontinuação ou mudança do esquema de tratamento de TDAH. 
- Tiques: cloridrato de metilfenidato está associado ao aparecimento ou exacerbação de tiques motores ou verbais. A 
piora  da  síndrome  de  Tourette  também  foi  relatada  (vide  item  9.  REAÇÕES  ADVERSAS).  Antes  do  uso  de 
metilfenidato para tratamento da TDAH, deve-se observar o histórico familiar e realizar uma avaliação clínica dos tiques 
ou síndrome de Tourette em pacientes. cloridrato de metilfenidato é contraindicado em caso de diagnóstico ou história 
familiar  de  síndrome  de  Tourette  (vide  item  4.  CONTRAINDICAÇÕES).  Os  pacientes  devem  ser  regularmente 
monitorados em caso de emergência ou piora dos tiques durante o tratamento com cloridrato de metilfenidato. 
- Síndrome Serotoninérgica: foi relatada síndrome serotoninérgica quando o metilfenidato foi coadministrado com 
fármacos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e inibidores da recaptação 
da  serotonina-norepinefrina  (IRSNs).  O  uso  concomitante  de  metilfenidato  e  fármacos  serotoninérgicos  não  é 
recomendado,  uma  vez  que  pode  levar  ao desenvolvimento  de  síndrome  serotoninérgica.  Os  sintomas  da  síndrome 
serotoninérgica  podem  incluir  alterações  do  estado  mental  (por  exemplo,  agitação,  alucinações,  delirium  e  coma), 
instabilidade autonômica (por exemplo, taquicardia, pressão sanguínea lábil, tontura, diaforese, rubor,  hipertermia), 
sintomas neuromusculares (por exemplo, tremores, rigidez, mioclonia, hiperreflexia, incoordenação), convulsões e/ou 
sintomas gastrintestinais (por exemplo, náuseas, vômitos e diarreias). O reconhecimento imediato destes sintomas é 
importante  para  que  o  tratamento  com  metilfenidato  e  fármacos  serotoninérgicos  possa  ser  imediatamente 
descontinuado e instituído um tratamento adequado (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 

Glaucoma agudo de ângulo fechado: Houve relatos de glaucoma agudo de ângulo fechado associado ao tratamento 
com metilfenidato. Embora o mecanismo não seja claro, os doentes tratados com metilfenidato considerados com risco 
de glaucoma agudo de ângulo fechado (por exemplo, doentes com hipermetropia significativa) devem ser avaliados por 
um oftalmologista.  

  

Aumento da pressão intraocular e glaucoma: Houve relatos de elevação da pressão intraocular (PIO) e glaucoma 
(incluindo glaucoma de ângulo aberto e glaucoma de ângulo fechado) associados ao tratamento com metilfenidato (ver 
seção 7 Reações adversas medicamentosas). Recomenda-se um acompanhamento próximo dos doentes tratados com 
metilfenidato com antecedentes de aumento anormal da PIO ou glaucoma.  

 
Priapismo 
Foram notificadas ereções prolongadas e dolorosas, que por vezes requerem intervenções cirúrgicas, com medicamentos 
contendo  metilfenidato  tanto  em  pacientes  adultos  como  pediátricos.  O  priapismo  se  desenvolveu  geralmente  após 
algum tempo sob a droga, geralmente subsequentes a um aumento de dose. O priapismo também foi relatado durante 
um período de retirada de dose (férias medicamentosas ou durante descontinuação). Pacientes que desenvolvem ereções 
anormais ou frequentes e dolorosas, devem procurar atendimento médico imediato. 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

 
Retardo do crescimento 
Tem sido relatada uma moderada redução no ganho de peso e um leve retardo no crescimento com o uso prolongado 
de  estimulantes,  incluindo  cloridrato  de  metilfenidato  ,  em  crianças  (vide  item  9.  REAÇÕES  ADVERSAS).  O 
crescimento  deve  ser  monitorado  de  acordo  com  a  necessidade  clínica  durante  o  tratamento  com  cloridrato  de 
metilfenidato e pacientes que não estão crescendo, ganhando altura ou peso como o esperado, podem ter a necessidade 
de interrupção do tratamento. 
 
Convulsões 
 cloridrato de metilfenidato  deve ser usado com cautela em pacientes com epilepsia, já que a experiência clínica tem 
demonstrado que o medicamento pode causar um leve aumento na frequência das crises, em alguns destes pacientes. 
Se a frequência das crises aumentar, cloridrato de metilfenidato deve ser descontinuado. 
 
Abuso do medicamento e dependência 
O abuso crônico de cloridrato de metilfenidato pode conduzir à tolerância acentuada e dependência psicológica em graus 
variados de comportamentos anormais. Episódios de psicose franca podem ocorrer, especialmente com o abuso por via 
parenteral. Os dados clínicos indicam que as crianças que receberam cloridrato de metilfenidato não possuem maior 
probabilidade de dependência de medicamentos em relação aos adolescentes ou adultos. 
 Recomenda-se cautela em pacientes emocionalmente instáveis, tais como aqueles com história de dependência à drogas 
ou alcoolismo, pois eles podem aumentar a dose por iniciativa própria. 
 
Descontinuação 
É necessária supervisão cuidadosa durante a retirada do fármaco, uma vez que isso pode precipitar depressão, assim 
como  consequências  de  hiperatividade  crônica.  O  acompanhamento  a  longo  prazo  pode  ser  necessário  em  alguns 
pacientes. 
 
Efeitos hematológicos 
Os  dados  de  segurança  e  eficácia  a  longo  prazo  do  cloridrato de metilfenidato não  são  completamente  conhecidos. 
Consequentemente, os pacientes que necessitam de terapia a longo prazo devem ser cuidadosamente monitorados e 
submetidos,  periodicamente,  à  contagem  completa  e  diferencial  de  células  sanguíneas  e  de  plaquetas.  No  caso  de 
distúrbios  hematológicos,  deve-se  considerar  uma  intervenção  médica  apropriada  (vide  item  9.  REAÇÕES 
ADVERSAS). 
 
Pacientes pediátricos (abaixo de 6 anos) 
cloridrato de metilfenidato  não deve ser utilizada em crianças com menos de 6 anos de idade, uma vez que a segurança 
e a eficácia nessa faixa etária não foram estabelecidas. 
 
Gravidez, lactação, homens e mulheres com potencial reprodutivo 
Gravidez 
Sumário de risco 
Não existe experiência suficiente com o uso de metilfenidato em mulheres grávidas. cloridrato de metilfenidato   não 
deve  ser  administrado  a  gestantes,  a  menos  que  o  benefício  potencial  supere  o  risco  ao  feto.  O  metilfenidato  é 
potencialmente teratogênico em coelhos. 
Este medicamento pertence à categoria C de risco na gravidez. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Dados em animais 
O metilfenidato é considerado possivelmente teratogênico em coelhos. Espinha bífida com má rotação nos membros 
posteriores foi observada em duas diferentes ninhadas em que foi administrada dose de 200 mg/kg/dia. A exposição 
(ASC) nesta dose foi aproximadamente 5,1 vezes maior do que a exposição extrapolada da dose máxima recomendada 
humana (MRHD). Em exposição a uma dose inferior seguinte, de 0,7 vezes a exposição extrapolada da MRHD, não foi 
encontrada espinha bífida. Um segundo estudo foi conduzido com uma dose alta de 300 mg/kg, o qual foi considerado 
maternalmente tóxico. Nenhuma espinha bífida foi verificada em 12 ninhadas (92 fetos) sobreviventes. A exposição 
(ASC) a 300 mg/kg foi de 7,5 vezes a exposição extrapolada na MRHD. 
O metilfenidato não é teratogênico em ratos. Toxicidade no desenvolvimento fetal foi observada em uma dose alta de 
75 mg/kg [20,9 vezes maior que a exposição (ASC) na MRHD] e consistiu em um aumento em instância de fetos com 
ossificação retardada do crânio e do hioide tão bem quanto de fetos com a costela supernumerária curta. 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Quando o metilfenidato foi administrado em ratos durante a gravidez e lactação, em doses de até 45 mg/kg/dia (cerca 
de 26 vezes maior do que a MRHD em mg/kg), o ganho de peso corporal da prole foi diminuído com a dose mais 
elevada, mas não foram observados outros efeitos sobre o desenvolvimento pós-natal. 
 
Lactação 
Sumário de risco 
Relatos de casos demonstraram que o metilfenidato foi distribuído no leite materno atingindo uma razão leite/plasma 
de aproximadamente 2,5 (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). 
Uma  decisão  deve  ser  tomada  a  respeito  da  interrupção  da  amamentação  ou  do  tratamento  com  cloridrato  de 
metilfenidato levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapia para a mulher. 
Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano. 
 
Homens e mulheres com potencial reprodutivo 
Não existem dados para apoiar as recomendações especiais para mulheres com potencial para engravidar. 
 
Infertilidade 
Não existem dados disponíveis sobre o efeito do metilfenidato na fertilidade em humanos. O metilfenidato não alterou 
a fertilidade em camundongos machos ou fêmeas (vide - Dados de segurança pré-clínicos). 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas 
 cloridrato de metilfenidato pode causar tontura, sonolência, visão embaçada, alucinações ou outros efeitos adversos do 
SNC (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). Os pacientes que apresentarem esses efeitos devem evitar dirigir, operar 
máquinas ou envolver-se em outras atividades de risco. 
 
Atenção: contém 78,00 mg de lactose/comprimido. 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
 

O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas 
ou acidentes.  

Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas durante todo o tratamento, pois sua habilidade 
e capacidade de reação podem estar prejudicadas.  

Este medicamento pode causar doping. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Interações farmacodinâmicas 
- Medicamentos anti-hipertensivos 
cloridrato de metilfenidato pode diminuir a efetividade do medicamento utilizado para o tratamento da hipertensão. 
- Uso com medicamentos que elevam a pressão sanguínea 
cloridrato de metilfenidato deve ser utilizado com cautela em pacientes tratados com medicamentos que aumentam a 
pressão sanguínea (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Condições cerebrovasculares).  
Devido  à  possibilidade  de  crises  hipertensivas,  cloridrato  de  metilfenidato  é  contraindicado  em  pacientes  tratados 
(atualmente ou que já fazem uso há 2 semanas) com inibidores da MAO (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
- Uso com álcool 
O álcool pode exacerbar os efeitos adversos de fármacos psicoativos no SNC, inclusive de cloridrato de metilfenidato. 
É, portanto, recomendável que os pacientes abstenham-se de álcool durante o tratamento. 
- Uso com anestésicos 
Há o risco de aumento repentino na pressão sanguínea e frequência cardíaca durante cirurgias. Se uma cirurgia está 
planejada, cloridrato de metilfenidato não deve ser tomado no dia da cirurgia. 
- Uso com agonistas alfa-2 de ação central (ex.: clonidina) 
Eventos adversos sérios incluindo morte súbita foram relatados no uso concomitante com clonidina, apesar de não haver 
relações causais estabelecidas com a combinação. 
- Uso com medicamentos dopaminérgicos 
Como  um  inibidor  da  recaptação  da  dopamina,  cloridrato  de  metilfenidato  pode  estar  associado  com  interações 
farmacodinâmicas  quando  coadministrado  com  agonistas  dopaminérgicos  diretos  e  indiretos  (incluindo  DOPA  e 
antidepressivos tricíclicos) assim como os antagonistas dopaminérgicos (antipsicóticos, por ex.: haloperidol).  
 
 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

- Uso com antipsicóticos  
O uso concomitante de cloridrato de metilfenidato com antipsicóticos não é recomendada devido ao seu mecanismo de 
ação  contrário.  Se  após  avaliação  médica  a  combinação  for  considerada  necessária,  o  monitoramento  de  sintomas 
extrapiramidais (SEP) é recomendado, pois o uso concomitante de metilfenidato com antipsicóticos pode aumentar o 
risco de SEP quando há uma mudança (aumento ou diminuição) na dosagem de um ou ambos medicamentos.   
 
- Uso de fármacos serotoninérgicos 
O  uso  concomitante  de  metilfenidato  e  fármacos  serotoninérgicos  não  é  recomendado, uma  vez  que  pode  levar  ao 
desenvolvimento da síndrome serotoninérgica (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Foi demonstrado 
que metilfenidato aumenta a serotonina e norepinefrina extracelular e aparenta ter um fraco potencial de ligação em 
transportadores de serotonina. 
 
Interações farmacocinéticas 
cloridrato de metilfenidato não é metabolizado pelo citocromo P450 em extensão clinicamente relevante. Não se espera 
que indutores ou inibidores do citocromo P450 tenham qualquer impacto importante na farmacocinética do cloridrato 
de metilfenidato . Inversamente, o d- e l-enantiômeros do metilfenidato no cloridrato de metilfenidato não inibem de 
forma relevante o citocromo P450 1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A. 
A coadministração de cloridrato de metilfenidato não aumenta a concentração plasmática do substrato da desipramina 
CYP2D6.  
Estudos de caso sugerem um potencial de interação de cloridrato de metilfenidato com anticoagulantes cumarínicos, 
alguns anticonvulsivantes (ex.: fenobarbital, fenitoína, primidona), fenilbutazona e antidepressivos tricíclicos, mas as 
interações farmacocinéticas não foram confirmadas quando maiores quantidades de amostras foram analisadas. Pode 
ser necessária a redução da dose desses medicamentos. 
Uma interação com o anticoagulante etilbiscoumacetato em 4 pacientes não foi confirmada em um estudo subsequente 
com uma amostra maior (n=12). 
Não  foram  realizados  outros  estudos  de  interações  específicas  medicamento-medicamento  com  cloridrato  de 
metilfenidato in vivo. 
 
Testes laboratoriais/fármacos 
O metilfenidato pode induzir a resultados falso-positivos de testes laboratoriais para anfetaminas, particularmente com 
testes de imunoensaio por triagem. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da umidade.  
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.  
Caso seja necessário partir o comprimido para ajuste de dose, as metades não poderão ser consumidas após 24 horas. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Características: comprimido branco a quase branco, circular, com vinco em uma das faces. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Método de administração 
- Recomendações gerais 
Os  comprimidos  podem  ser  tomados  com  ou  sem  alimentos  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
 
Posologia 
A dose de cloridrato de metilfenidato deve ser individualizada de acordo com as necessidades e respostas clínicas dos 
pacientes. 
No tratamento do TDAH, procura-se adaptar a administração do medicamento aos períodos de maiores dificuldades 
escolares, comportamentais ou sociais para o paciente. 
O tratamento com cloridrato de metilfenidato deve ser iniciado com doses menores, com incrementos em intervalos 
semanais. 
Doses diárias acima de 60 mg não são recomendadas para o tratamento da narcolepsia ou do TDAH em crianças. 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Doses diárias acima de 80 mg não são recomendadas para o tratamento de TDAH em adultos. 
Se não for observada melhora dos sintomas posterior à titulação da dose após o período de um mês, o medicamento 
deve ser descontinuado. 
Se os sintomas se agravarem ou ocorrerem outras reações adversas, a dose deverá ser reduzida ou, se necessário, pode-
se descontinuar o medicamento. 
Se o efeito do medicamento se dissipar muito cedo ao cair da noite, poderá ocorrer um retorno dos distúrbios 
comportamentais e/ou dificuldade para dormir. Uma pequena dose do comprimido de cloridrato de metilfenidato, ao 
anoitecer, poderá ajudar a resolver o problema. 
 
- Avaliação pré-tratamento 
Antes de iniciar o tratamento com cloridrato de metilfenidato, os pacientes devem ser avaliados quanto aos distúrbios 
cardiovasculares e psiquiátricos preexistentes e ao histórico familiar de morte súbita, arritmias ventriculares e distúrbios 
psiquiátricos. 
Peso e altura também devem ser medidos antes de iniciar o tratamento e documentados em um gráfico de crescimento 
(vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES e item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
- Avaliação periódica do tratamento de TDAH 
O  tratamento  medicamentoso  não precisa  ser  indefinido. O  médico deve periodicamente  reavaliar o  tratamento  em 
períodos sem a medicação para avaliar o funcionamento do paciente sem a farmacoterapia. A melhora pode ser mantida, 
quando o fármaco é descontinuado temporária ou permanentemente. 
Quando usado em crianças com TDAH, o tratamento pode, geralmente, ser descontinuado durante ou após a puberdade. 
 
TDAH: 
- Crianças e adolescentes (6 anos de idade ou acima): 
Comprimidos: iniciar com 5 mg, 1 ou 2 vezes ao dia (por ex.: no café da manhã e no almoço), com incrementos 
semanais de 5 a 10 mg. A dose diária total deve ser administrada em doses divididas. 
 
Uma dose diária máxima de 60 mg não deve ser excedida. 
- Adultos 
Uma dose diária máxima de 80 mg não deve ser excedida. Não é recomendada nenhuma diferença na dosagem entre 
pacientes adultos do sexo feminino e masculino (vide item 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA). 
 
Narcolepsia: 
Apenas cloridrato de metilfenidato comprimido é aprovado no tratamento da narcolepsia em adultos. 
A dose média diária é de 20 a 30 mg, administrada em 2 a 3 doses divididas. 
Alguns pacientes podem necessitar de 40 a 60 mg diários, enquanto para outros, 10 a 15 mg diários serão adequados. 
Em pacientes com dificuldade para dormir, se a medicação for administrada ao final do dia, devem tomar a última dose 
antes das 18 horas. 
 
Uma dose diária máxima de 60 mg não deve ser excedida. 
 
Populações especiais 
- Insuficiência renal 
Não  foram  realizados  estudos  em  pacientes  com  insuficiência  renal  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
 
- Insuficiência hepática 
Não  foram  realizados  estudos  em  pacientes  com  insuficiência  hepática  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
 
- Pacientes geriátricos (65 anos ou mais) 
Não  foram  realizados  estudos  em  pacientes  com  mais  de  60  anos  de  idade  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS). 
 
Este medicamento não deve ser mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
O nervosismo e a insônia são reações adversas muito comuns que ocorrem no início do tratamento com cloridrato de 
metilfenidato, mas podem usualmente ser controladas pela redução da dose e/ou pela omissão da dose da tarde ou da 
noite. 
A diminuição de apetite é também muito comum, mas geralmente transitória. Dor abdominal, náusea e vômito são 
comuns  a  muito  comuns,  ocorrendo  usualmente  no  início  do  tratamento  e  podem  ser  aliviadas  pela  alimentação 
concomitante. 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

 
Tabulação das reações adversas 
As reações adversas (Tabela 5) estão classificadas pelo sistema de classe de órgão MedDRA. Dentro de cada sistema 
de classe de órgão as reações adversas estão relacionadas pela frequência, iniciando-se pelas mais frequentes. Dentro 
de  cada  grupo  de  frequência,  as  reações  adversas  estão  apresentadas  em  ordem  decrescente  de  gravidade. 
Adicionalmente, a categoria de frequência correspondente de cada reação adversa está baseada na seguinte convenção 
(CIOMS III): muito comuns > 1/10; comuns > 1/100 a < 1/10; incomuns > 1/1000 a < 1/100; raras > 1/10000 a < 
1/1000; muito raras < 1/10000. 
 
Tabela  5  -  Reações  adversas  relatadas  com  o  uso  de  cloridrato  de  metilfenidato  em  estudos  clínicos,  relatos 
espontâneos e na literatura 

Infecções e infestações 
Muito comum 

Nasofaringite*. 

Distúrbios do sangue e sistema linfático 
Muito raras 

Leucopenia, trombocitopenia, anemia 

Distúrbios do sistema imunológico 
Muito raras 

Reações  de  hipersensibilidade,  incluindo  angioedema***  e 
anafilaxia. 

Distúrbios do metabolismo e nutrição 
Muito comum 

Diminuição do apetite**. 

Rara 

Redução moderada do ganho de peso durante uso prolongado 
em crianças. 

Distúrbios psiquiátricos 
Muito comuns 

Nervosismo, insônia. 

Comuns 

Ansiedade*,  inquietação*,  distúrbio  do  sono*,  agitação*, 
depressão, agressão, bruxismo. 

Muito raras 

Hiperatividade,  psicose  (algumas  vezes  com  alucinações 
visuais e táteis), humor depressivo transitório. 

Distúrbios do sistema nervoso 
Comuns 

Discinesia, tremor*, cefaleia, sonolência, tontura 

Muito raras 

Convulsões, 

movimentos 

coreoatetoides, 

tiques 

ou 

exacerbação de tiques preexistentes  e síndrome de  Tourette, 
distúrbios cerebrovasculares incluindo vasculite, hemorragias 
cerebrais e acidentes cerebrovasculares. 

Distúrbios visuais 
Raras 

Dificuldades de acomodação da visão e visão embaçada. 

Distúrbios cardíacos 
Comuns 

Taquicardia,  palpitação,  arritmias,  alterações  da  pressão 
arterial e do ritmo cardíaco (geralmente aumentado). 

Rara 

Angina pectoris. 

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais 
Comum 

Tosse*. 

Distúrbios gastrintestinais 
Muito comuns 

Náusea**, boca seca**. 

Comuns 

Dor abdominal, vômito, dispepsia*, dor de dente*. 

Distúrbios hepatobiliares 
Muito raras 

Função hepática anormal, estendendo-se desde um aumento de 
transaminase até um coma hepático. 

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos 
Comuns 

Rash  (erupção  cutânea),  prurido,  urticária,  febre,  queda  de 
cabelo, hiperidrose*. 

Muito raras 

Púrpura  trombocitopênica,  dermatite  esfoliativa  e  eritema 
multiforme. 

Distúrbios dos tecidos musculoesquelético e conjuntivo 
Comum 

Artralgia 

Incomum 

Trismo* 

Muito raras 

Cãibras musculares. 

Distúrbios gerais e reações no local da administração 
Comum 

Sentir-se nervoso*. 

Rara 

Leve retardamento do crescimento durante o uso prolongado 
em crianças. 

Laboratorial 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Comum 

Diminuição do peso*. 

Distúrbios vasculares 
Comuns 

Fenômeno de Raynaud**, sensação de frio em extremidades 
do corpo**. 

 
*Reações  adversas  relatadas  em  estudos  clínicos  realizados  com  cloridrato  de  metilfenidato    cápsula  de  liberação 
modificada  em pacientes adultos para o tratamento para TDAH. 
**A frequência relatada das reações adversas foi baseada na frequência observada em estudos clínicos em pacientes 
adultos para o tratamento de TDAH que foi maior do que relatado anteriormente em crianças. 

*** Inclui edema angioneurótico.  

 
Há relatos muito raros de síndrome neuroléptica maligna (SNM) fracamente documentada. Na maioria destes relatos, 
os pacientes estavam também recebendo outros medicamentos. O papel do cloridrato de metilfenidato  nestes casos é 
incerto. 
 
Reações adversas a partir de relatos espontâneos e casos de literatura (frequência desconhecida) 
As seguintes reações  adversas foram  derivadas  da  experiência pós-comercialização com cloridrato de metilfenidato 
através de relatos de casos espontâneos e casos publicados na literatura. Uma vez que estas reações são voluntariamente 
relatadas a partir de uma população de tamanho incerto, não é possível estimar de uma forma confiável a sua frequência, 
que é, portanto, classificada como desconhecida. As reações adversas ao medicamento são listadas de acordo com o 
sistema de classe de órgão no MedDRA. Dentro de cada sistema de classe de órgão, as reações adversas são apresentadas 
por ordem decrescente de gravidade. 

Tabela 6 – Reações adversas a partir de relatos espontâneos e literatura (frequência desconhecida) 

Distúrbios hematológicos e linfáticos  
Pancitopenia 
 
Distúrbios psiquiátricos 
Disfemia, ideação ou tentativa suicida (incluindo suicídio completo), irritabilidade, instabilidade emocional, 
comportamento ou pensamento anormais, raiva, humor alterado, flutuações do humor, hipervigilância, mania, 
desorientação, alteração da libido1, apatia, estereotipia2, alteração na atenção sustentada3, estado de confusão, 
abuso de drogas4 e dependência de drogas4  
 
Distúrbios do sistema nervoso:   
Deficit neurológico isquêmico reversível, enxaqueca  
 
Distúrbios visuais  
diplopia, midríase, distúrbios visuais5  
 
Distúrbios do ouvido e do labirinto  

  

Edema auricular6  

  

 
Distúrbios cardíacos  

  

Parada cardíaca, infarto do miocárdio.  

  

 
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais   

  

Dor faringolaríngea7, dispneia 
 
 Distúrbios gastrintestinais  

  

diarreia, constipação.  

  

 
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo  

  

Eritema, eritema fixo8  

  

 
Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo e dos ossos  

  

Mialgia, contração muscular esporádica, trismo  

  

 
Distúrbios renais e urinários  

  

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Inclui diminuição da libido  

Inclui comportamentos repetitivos  

Inclui concentração excessiva e hiperfoco  

Foram descritos casos de abuso e dependência, mais frequentemente com formulações de liberação imediata  

Inclui perturbação visual  

Relacionado a reações de hipersensibilidade  

Inclui dor faringolaríngea  

Inclui erupção medicamentosa fixa  

 
Reações adversas adicionais relatadas com outros produtos contendo metilfenidato 
A lista abaixo mostra reações adversas não listadas para cloridrato de metilfenidato (vide Tabela 5) que foram relatadas 
com  outros  produtos  contendo  metilfenidato,  baseado  em  dados  de  estudos  clínicos  e  relatos  espontâneos  na  pós-
comercialização: 
 
Distúrbios renais e urinários: hematúria. 
 
Distúrbios gerais e condições do local de administração: morte cardíaca súbita. 
 
Laboratoriais: sopro cardíaco. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 
Sinais e sintomas 

 

Os sinais e sintomas de superdose aguda, causada principalmente pela superestimulação do sistema nervoso central e 
simpático, podem incluir: vômitos, agitação, tremores, hiperreflexia, espasmos musculares, convulsões (possivelmente 
seguidas  por  coma),  euforia,  confusão,  alucinações,  delírio,  sudorese,  rubor,  cefaleia,  hipertermia,  taquicardia, 
palpitação, arritmias cardíacas, hipertensão, midríase, secura das membranas mucosas e rabdomiólise. 
 
Procedimento 
O procedimento no tratamento consiste na aplicação de medidas de suporte e o tratamento sintomático dos eventos de 
risco à vida, por ex.: crises hipertensivas, arritmias cardíacas, convulsões. Para a orientação mais atual do tratamento 
dos  sintomas  da  superdose,  o  responsável  deve  consultar  um  Centro  de  Controle  de  Intoxicações  certificado  ou 
publicação toxicológica atualizada. 
Medidas  de  suporte  incluem  prevenir  o  paciente  contra  a  autoagressão  e  protegê-lo  dos  estímulos  externos,  que 
poderiam aumentar a hiperestimulação já presente. Se a superdose for oral e o paciente estiver consciente, o conteúdo 
gástrico deve ser esvaziado por indução de vômito, seguido da administração de carvão ativado. Lavagem gástrica com 
proteção do canal de ventilação é necessária em pacientes hiperativos ou inconscientes, ou aqueles com a respiração 
debilitada.  Deve  ser  ministrado  cuidado  intensivo  para  manter  adequadas  a  circulação  e  as  trocas  respiratórias; 
procedimentos de resfriamento externo podem ser necessários para reduzir a hipertermia. 
Não  foi  estabelecida  a  eficácia  da  diálise  peritoneal  ou  da  hemodiálise  para  se  tratar  a  superdose  de  cloridrato  de 
metilfenidato A experiência clínica com superdose aguda é limitada. Os pacientes que receberam doses mais elevadas 
do  que  as  recomendadas  devem  ser  cuidadosamente  monitorados.  Em  caso  de  superdose  levando  à  hipocalcemia 
clinicamente significativa, a reversão pode ser alcançada com a administração oral de suplementos de cálcio e/ou de 
uma infusão de gluconato de cálcio. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
 
 

Enurese  

  

 
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário  

  

Priapismo, disfunção erétil, ginecomastia  

  

 
Distúrbios gerais e condições do local de administração 
Dor no peito, fadiga  

  

 
Laboratoriais     
Aumento da pressão intraocular   

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1317 
 
Registrado e produzido por: 

 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565  

 

Itapevi – SP 

 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

 

Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO.

 

 

 

ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA. 

 

 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 17/12/2024. 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/3162-healthcare-ad4a3cf290585825e061af0386dace1c8bce79e6/-html.html
background image

 

 

Cloridrato de metilfenidato_comp_VPS_V05 

 

 

 

 

Histórico de Alteração da Bula  

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

 

N° expediente 

 

 

Assunto 

 

 

Data do 

expediente 

 

N° expediente 

 

 

Assunto 

 

 

Data da 

aprovação 

 

Itens de bula 

 

Versões 

(VP/VPS) 

 

Apresentações 

relacionadas 

 

05/05/2021 

 

1725318/21-7 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

VP/VPS 

comprimidos 

10 mg 

23/03/2022  1341528/22-7 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

 

6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações adversas 

 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

comprimidos 

10 mg 

04/05/2022  2671868/22-7 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

8. Posologia e modo 

de usar 

 

VPS 

 

comprimidos 

10 mg 

06/02/2023  0120032/23-6 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável 

2. Resultados e 

Eficácia 

 

3. Características 

Farmacológicas 

 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

comprimidos 

10 mg 

09/01/2024 

 

0022329/24-2 

 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável 

1. Indicações 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências e 

Precauções 

9. Reações adversas 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

comprimidos 

10 mg 

Não aplicável  Não aplicável 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável  Não aplicável 

5.Advertências e 

Precauções 

 

7. Cuidado de 

Armazenamento do 

Medicamento 

 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

comprimidos 

10 mg