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cloridato de remifentanila 

 
 
 
 
 

Bula para profissional de saúde 

 

Pó liofilizado para solução injetável 

2 mg

 

 

 

 

        

 

 

 
 
 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

cloridrato de remifentanila 

Medicamento genérico - Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÕES 

Pó liofilizado para solução injetável 2 mg: Embalagem com 5 ou 25 frascos-ampola. 

 

USO INTRAVENOSO 

USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO DE IDADE 

                         

COMPOSIÇÃO: 

Cada frasco-ampola contém: 

cloridrato de remifentanila ................................................................................................. ........................2,194 mg* 

excipientes** q.s.p ......................................................................................................... ...................1 frasco-ampola 

* Cada 2,194 mg de cloridrato de remifentanila equivalem a 2 mg de remifentanila 

**excipientes: glicina, ácido clorídrico e água para injetáveis 

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Este medicamento é indicado como agente analgésico na indução e/ou manutenção da anestesia geral durante procedimentos 
cirúrgicos,  entre  eles  a  cirurgia  cardíaca.  É  indicado  também  na  continuação  da  analgesia  durante  o  período  pós-operatório 
imediato, sob estrito controle, e durante a transição para a analgesia de longa duração. Este medicamento é igualmente indicado 
para promover analgesia e sedação em pacientes ventilados mecanicamente em unidade de terapia intensiva. 
 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
O  cloridrato  de  remifentanila  mostrou  ser  eficaz  na  sedação  analgésica  e  bem  tolerado,  apresentando  semelhança  de  efeitos 
adversos em comparação aos hipnóticos1. 
O cloridrato de remifentanila mostrou-se também eficaz na prevenção do aumento da pressão arterial média (sem efeitos adversos 
como a bradicardia2). 
O cloridrato de remifentanila, em associação com hipnóticos, reduz de forma significativa o tempo de ventilação mecânica3. 
O  cloridrato  de  remifentanila  é  eficaz  no  controle  da  dor  pós-operatória  depois  de  extubação  orotraqueal  e  não  causa 
comprometimento respiratório4. 
A infusão contínua de cloridrato de remifentanila é efetiva no controle da dor em pacientes extubados, após cirurgia cardíaca, 
sem resultar em complicações respiratórias4. 
 
1.  KARABINIS,  A.  et  al.  Safety  and  efficacy  of  analgesia-based  sedation  with  remifentanil  versus  standard  hypnotic-based 
regimens in intensive care unit patients with brain injuries: a randomised, controlled trial [ISRCTN50308308]. Crit Care, 8(4): 
R268-80, 2004. 
2.  WIEL,  E.  et  al.  Comparison  of  remifentanil  and  alfentanil  during  anaesthesia  for  patients  undergoing  direct  laryngoscopy 
without intubation. Br J Anaesth, 91(3):421-3, 2003. 
3.  MUELLEJANS,  B.  et  al.  Sedation  in  the  intensive  care  unit  with  remifentanil/propofol  versus  midazolam/fentanyl:  a 
randomised, open-label, pharmacoeconomic trial. Crit Care, 10(3): R91, 2006. 
4. STEINLECHNER, B. et al. Postoperative analgesia with remifentanil in patients undergoing cardiac surgery.  Anesth Analg, 
100(5): 1230-5, 2005 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 
Propriedades Farmacodinâmicas 
Grupo farmacoterapêutico: Anestésicos opioides. 
 

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Mecanismo de ação 
A remifentanila é um agonista μ-opioide seletivo de início rápido de ação e duração de ação muito curta. A atividade μ- 
opioide é antagonizada por antagonistas de opioides, como a naloxona. 
 
Efeitos farmacodinâmicos 
Testes de histamina feitos em pacientes e em voluntários normais demonstraram não haver elevação dessa substância após a 
administração de remifentanila em bolus de até 30 μg/kg. 
 
Propriedades farmacocinéticas  
Absorção 
Em toda a faixa de doses recomendadas, as concentrações plasmáticas de cloridrato de  remifentanila são proporcionais à dose 
utilizada. Para cada aumento de 0,1 μg/kg/min na velocidade de infusão, a concentração plasmática da remifentanila aumenta 
em 2,5 ng/mL. 
 
Distribuição 
O volume de distribuição central é de 100 mL/kg, enquanto o volume de distribuição no estado de equilíbrio é de 350 mL/kg. 
A remifentanila liga-se às proteínas plasmáticas em aproximadamente 70%. 
 
Metabolismo 
Opioide metabolizado por esterases, a remifentanila é suscetível à metabolização por esterases não específicas do sangue e dos 
tecidos. O metabolismo dessa droga resulta na formação de um metabólito ácido carboxílico essencialmente inativo (1/4.600 
vezes menos potente que a remifentanila), cuja meia-vida em adultos sadios é de 2 horas. 
Aproximadamente  95%  de  remifentanila  é  excretada  na  urina  na  forma  desse  metabólito.  Essa  droga  não  é  um  substrato  da 
colinesterase plasmática. 
 
Eliminação 
Após a administração das doses recomendadas, a meia-vida biológica efetiva de cloridrato de remifentanila é de 3 a 10 minutos. 
clearance médio desse fármaco em adultos jovens sadios é de 40 mL/kg/min. 
 
Grupos especiais  
Anestesia cardíaca 
O  clearance  da  remifentanila  se  reduz  em  até  20%  durante  o  bypass  cardiovascular  hipotérmico  (28ºC).  A  diminuição  da 
temperatura corporal também reduz o clearance em 3% por grau Celsius
 
Insuficiência renal 
A rápida recuperação da sedação e da analgesia induzidas pela remifentanila não é afetada pelo status renal. A farmacocinética 
da  remifentanila  não  é  significantemente  alterada  em  pacientes  com  diferentes  graus  de  insuficiência    renal,  mesmo  após  a 
administração do fármaco por até três dias em unidade de terapia intensiva. 
clearance do metabólito ácido carboxílico é reduzido nos pacientes com disfunção renal. Nos  pacientes internados em UTI 
com disfunção renal de moderada a grave a concentração do metabólito ácido carboxílico pode exceder 250 vezes o nível da 
remifentanila no estado de equilíbrio em alguns pacientes. Dados clínicos demonstraram que o acúmulo do metabólito não resulta 
em efeitos clinicamente relevantes dos μ-opioides nem mesmo após a administração de infusões de remifentanila por até três 
dias nesses pacientes. 
Não existem evidências de que a remifentanila seja eliminada durante a hemodiálise. O metabólito ácido carboxílico, por outro 
lado, é extraído na hemodiálise (30% no mínimo). 
 
Insuficiência hepática 
A farmacocinética da remifentanila não se altera em pacientes com insuficiência hepática severa que aguardam transplante , ou 
durante a fase anepática do transplante de fígado. Os pacientes com insuficiência hepática severa podem ser um pouco mais 
sensíveis ao efeito depressor respiratório da remifentanila. Esses pacientes devem ser monitorados de perto, ajustando-se a dose 
do anestésico a suas necessidades individuais. 
 
Pacientes pediátricos 
Em pacientes pediátricos de 5 dias a 17 anos de idade, o clearance médio e o volume de distribuição no estado de equilíbrio da 
remifentanila aumentam nas crianças mais jovens e diminuem nos adolescentes sadios de 17 anos. A meia-vida do fármaco não 
é significativamente diferente nos neonatos, e isso sugere que as alterações do efeito analgésico após as mudanças de velocidade 

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de  infusão  devem  ser  rápidas  e  similares  às  observadas  em  adultos  jovens  sadios.  A  farmacocinética  do  metabólito  ácido 
carboxílico em pacientes pediátricos de 2 a 17 anos de idade é similar à observada em adultos após a correção das diferenças de 
peso corporal. 
 
Pacientes idosos 
clearance da remifentanila se reduz levemente (cerca de 25%) nos pacientes idosos (maiores de 65 anos) em comparação aos 
mais jovens. A atividade farmacodinâmica desse anestésico aumenta com a idade. 
Os  pacientes  idosos  apresentam  CE50  (concentração  efetiva  de  50%)  da  remifentanila  para  a  formação  de  ondas  delta  no 
eletroencefalograma 50% menor que a dos pacientes mais jovens; portanto, a dose inicial de remifentanila deve ser reduzida em 
50% nesses pacientes e depois ajustada cuidadosamente a suas necessidades individuais. 
 
Transferência placentária e para o leite materno 
Em um ensaio clínico realizado com seres humanos, verificou-se que a concentração da remifentanila no sangue fetal atingia 
aproximadamente 50% da concentração desse anestésico no sangue materno. A relação da concentração arteriovenosa fetal da 
remifentanila foi de cerca de 30%, o que sugere a ocorrência de metabolização da droga pelo recém-nascido. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Como a glicina é utilizada em sua formulação, não se deve administrar cloridrato de remifentanila por via epidural nem intratecal. 
Este medicamento é contraindicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente da  formulação ou 
a outro análogo de fentanil. 
 
Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano de idade.  
 
Gravidez 
Este medicamento somente deve ser utilizado em mulheres grávidas quando, a critério médico, os benefícios potenciais para a 
mãe superarem os possíveis riscos para o feto. 
 
Lactação 
Não é conhecido se a remifentanila é excretada no leite materno. Contudo, uma vez que análogos da fentanila são excretados no 
leite materno e que o material derivado da remifentanila foi encontrado no leite de ratas tratadas com a droga, deve haver cautela 
na administração deste medicamento a mulheres que estejam amamentando. 
 
Categoria B de risco na gravidez. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Este  medicamento  deve  ser  administrado  somente  com  equipamentos  de  monitorização  e  suporte  da  função  respiratória  e 
cardiovascular e por pessoas treinadas no uso dos agentes anestésicos e no reconhecimento e gerenciamento das reações adversas 
esperadas de opioides potentes, incluindo ressuscitação respiratória e cardíaca. Esse treinamento deve abranger o estabelecimento 
e a manutenção de abertura das vias respiratórias e de ventilação assistida. 
Como ocorre com todos os opioides, não se recomenda o uso de cloridrato de remifentanila como agente único na            anestesia 
geral. 
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a opioides de diferentes classes podem apresentar reação após a administração de 
cloridrato  de  remifentanila.  Recomenda-se  cautela  antes  do  uso  de  remifentanila  nesses  pacientes  (ver  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Prevenção e controle da rigidez muscular 
Mesmo com o uso de doses recomendadas, pode ocorrer rigidez muscular. Como acontece com outros opioides, a incidência de 
rigidez muscular está relacionada com a dose e a velocidade de aplicação. Assim, a administração na forma de bolus deve ter 
duração de no mínimo 30 segundos. 
A rigidez muscular induzida pela remifentanila deve ser tratada com medidas de suporte adequadas, de acordo com a condição 
clínica do paciente. Deve-se tratar o excesso de rigidez muscular durante a indução da anestesia com a administração de um 
bloqueador neuromuscular e/ou de agentes hipnóticos adicionais. A rigidez muscular causada pelo uso de remifentanila como 
analgésico  pode  ser  tratada  com  a  interrupção ou  a diminuição  da  velocidade de  aplicação  da  droga.  A  resolução da  rigidez 
muscular ocorre alguns minutos após a descontinuação da infusão. 

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Uma  alternativa  possível  é  a  administração  de  um  antagonista  opioide.  Isso,  entretanto,  pode  reverter  ou  atenuar  o  efeito 
analgésico da remifentanila. 
 
Controle da depressão respiratória 
Como ocorre com todos os opioides potentes, a analgesia profunda é acompanhada de depressão respiratória marcante. Por isso, 
deve-se administrar remifentanila somente em locais onde haja disponibilidade de equipamentos de monitorização e tratamento 
da depressão respiratória. A ocorrência dessa condição deve ser tratada adequadamente, inclusive com redução da velocidade de 
infusão (50%) ou descontinuação temporária da infusão. Ao contrário de outros análogos da fentanila, a remifentanila não causa 
depressão respiratória recorrente ou tardia nem mesmo após administração prolongada. Entretanto, como muitos fatores podem 
afetar a recuperação pós-operatória, é importante que o paciente recupere plenamente a consciência e a respiração espontânea 
adequada antes de deixar a sala de recuperação. 
 
Efeitos cardiovasculares 
 
A hipotensão e a bradicardia (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS) podem ser controladas com a redução da velocidade de 
infusão de cloridrato de remifentanila e da dose dos anestésicos concomitantes ou com a administração intravenosa de líquidos 
e de drogas vasopressoras ou anticolinérgicas, conforme apropriado. 
Os pacientes debilitados, hipovolêmicos e idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos cardiovasculares da remifentanila. 
 
Cessação rápida da ação 
Devido à cessação rápida da ação de cloridrato de remifentanila, não haverá atividade opioide residual dentro  de 5 a 10 minutos 
após a descontinuação da administração. Aos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos nos quais se espera a ocorrência 
de  dor  pós-operatória,  deve-se  administrar  analgésicos  antes  ou  imediatamente  após  a  descontinuação  de  cloridrato  de 
remifentanila. Deve-se também esperar o tempo necessário para que os analgésicos de longa duração atinjam o efeito máximo. 
A escolha do analgésico deve adequar-se ao procedimento cirúrgico e ao nível de cuidados pós-operatórios. 
 
Descontinuação do tratamento 
Não houve relatos frequentes de sintomas como taquicardia, hipertensão e agitação com a interrupção abrupta do tratamento, 
particularmente  após  a  administração  prolongada de  remifentanila.  Quando  tais  sintomas  foram relatados,  a  reintrodução  e  a 
diminuição da infusão foram benéficas. 
 
Administração inadvertida 
Uma quantidade de cloridrato de remifentanila pode permanecer na linha IV e/ou na cânula do equipo de infusão em volume 
suficiente para provocar depressão respiratória, apneia e/ou rigidez muscular se a linha for utilizada para a introdução de fluidos 
intravenosos ou outras drogas. Pode-se evitar o problema pela infusão de cloridrato de remifentanila através de uma linha de 
fluxo  rápido  ou  exclusiva,  que  fica  isenta  de  resíduos  da  droga,  ou  removendo-se  o  dispositivo  após  a  descontinuação  do 
tratamento. 
 
Dependência 
Assim como ocorre com outros opioides a remifentanila pode causar dependência. 
 
Cuidados e advertências a populações especiais 
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco (ver item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). 
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 
O paciente só poderá dirigir veículos e operar máquinas quando tiver passado tempo suficiente após a administração de cloridrato 
de remifentanila, definido a critério médico. 
Se estiver prevista alta hospitalar antecipada após o uso de anestésicos, o paciente deve ser orientado a não dirigir ou operar 
máquinas, pois sua habilidade e sua atenção podem estar prejudicadas. 
 
 
Gravidez e lactação  
Gravidez 
Não existem estudos adequados e controlados sobre o uso de remifentanila durante a gravidez. 
Portanto, cloridrato de remifentanila somente deve ser utilizado em mulheres grávidas quando, a critério médico, os benefícios 
potenciais para a mãe superarem os possíveis riscos para o feto. 
 

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Parto 
Ainda não se demonstrou o perfil de segurança da remifentanila durante o parto, e não há dados suficientes para recomendar o 
uso de cloridrato de remifentanila no trabalho de parto nem na cesariana. 
A remifentanila atravessa a barreira placentária, e os análogos da fentanila podem causar depressão   respiratória na criança. 
 
Lactação 
Não se sabe, se a remifentanila é excretada no leite materno. Entretanto, uma vez que os análogos da fentanila são excretados no 
leite humano e que material derivado da remifentanila foi encontrado no leite de ratas tratadas com a droga, deve haver cautela 
na administração de cloridrato de remifentanila em mulheres que estejam amamentando. 
Categoria B de risco na gravidez. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Este produto contém remifentanila, que está incluído na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping. 
Este medicamento pode causar doping. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
A remifentanila não é metabolizada pela colinesterase plasmática, portanto não se esperam interações com drogas metabolizadas 
por essa enzima. 
Como ocorre com outros opioides, o uso de remifentanila reduz as quantidades ou doses de anestésicos inalatórios e intravenosos 
e de benzodiazepínicos necessárias para a anestesia. Se as doses de depressores centrais administradas concomitantemente não 
forem reduzidas, os pacientes podem apresentar aumento da incidência de efeitos colaterais associados a esses agentes. 
Os efeitos cardiovasculares de cloridrato de remifentanila (hipotensão ou bradicardia) podem exacerbar-se nos pacientes que 
recebem concomitantemente drogas depressoras cardíacas, como β-bloqueadores ou bloqueadores do canal de cálcio. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar  em  temperatura  ambiente  (entre  15°C  e  30°C).  O  prazo  de  validade  é  de  24  meses  a  partir  da  data  de  fabricação 
impressa na embalagem do produto. 
 
Com a reconstituição e a posterior diluição, cloridrato de remifentanila permanece estável por 24 horas em temperatura ambiente 
(entre 15°C e 30°C). 
As  condições  informadas  para  o  armazenamento  das  soluções  reconstituídas  e  diluídas  garantem  somente  os  aspectos  físico 
químicos  das  preparações.  Do  ponto  de  vista  microbiológico  elas  devem  ser  utilizadas  imediatamente  e  só  poderão  ser 
armazenadas conforme condições descritas, se forem manipuladas com técnicas assépticas controladas e validadas. A garantia 
das condições assépticas é de inteira responsabilidade do profissional de saúde/instituição. 
 
Características físicas e organolépticas 
-Antes da reconstituição: pó liófilo branco a quase branco. 
-Após reconstituição: solução límpida e incolor. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
MODO DE USO 
USO INTRAVENOSO 
Este medicamento deve ser utilizado somente por via intravenosa e não deve ser administrado por injeção epidural nem intratecal 
(ver item 4.CONTRAINDICAÇÕES). 
Este medicamento somente deve ser usado em ambientes completamente equipados para monitoramento e suporte das funções 
respiratórias e cardiovasculares por pessoas especializadas na administração de drogas anestésicas, capacitadas para reconhecer 
e controlar os efeitos adversos dos opioides potentes e preparadas, inclusive, para efetuar ressuscitação cardíaca e respiratória. É 
necessário também prever o estabelecimento e a manutenção das vias aéreas patentes e da ventilação assistida. 
Deve-se administrar infusões contínuas de cloridrato de remifentanila com equipamento calibrado para uma linha de infusão de 
fluxo rápido ou para uma linha exclusiva. A linha de infusão deve ser conectada ou estar próxima da cânula venosa para evitar 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

um possível espaço morto (ver, nesta seção, o item INSTRUÇÕES DE USO, inclusive as tabelas com exemplos de velocidades 
de infusão/peso corporal). 
Deve-se evitar a obstrução ou a desconexão das linhas de infusão, esvaziando-se adequadamente essas linhas para remoção de 
resíduos de cloridrato de remifentanila após o uso (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
INSTRUÇÕES DE USO 
Este  medicamento  permanece  estável  por 24 horas,  em  temperatura  ambiente  (entre 15°C  e  30°C),  após  a reconstituição  e  a 
posterior  diluição  entre  20  e  250  μg/mL  (50  μg/mL  é  a  diluição  recomendada  para  adultos  e  20-  25  μg/mL  para  pacientes 
pediátricos maiores de 1 ano de idade). Recomenda-se uma das seguintes soluções para administração intravenosa: 
-água estéril para injeção; 
-solução de glicose a 5%; 
-solução glicofisiológica (solução de glicose a 5% e de cloreto de sódio a 0,9%); 
-solução fisiológica (solução de cloreto de sódio a 0,9%). 
  
O cloridrato de remifentanila demonstrou ser compatível com os seguintes fluidos intravenosos quando administrado em infusão 
contínua IV concomitante: 
-ringer lactato; 
-ringer lactato com glicose a 5%. 
O cloridrato de remifentanila demonstrou também compatibilidade com o propofol quando ambos são administrados em infusão 
contínua intravenosa concomitante 
 
As condições informadas para o armazenamento das soluções reconstituídas e diluídas garantem somente os aspectos 
físico químicos das preparações. 
Do  ponto  de  vista  microbiológico  elas  devem  ser  utilizadas  imediatamente  e  só  poderão  ser  armazenadas  conforme 
condições descritas, se forem manipuladas com técnicas assépticas controladas e validadas. 
A garantia das condições assépticas é de inteira responsabilidade do profissional de saúde/instituição. 
 
INCOMPATIBILIDADES 
O cloridrato de remifentanila só deve ser administrado com as soluções para infusão mencionadas acima. 
O cloridrato de remifentanila não deve ser diluído ou misturado com solução de ringer lactato nem de ringer lactato com dextrose 
(glicose) a 5%. 
O cloridrato de remifentanila não deve ser misturado ao propofol na mesma bolsa de infusão previamente à administração. 
Não se recomenda a administração de cloridrato de remifentanila na mesma linha intravenosa com sangue, soro nem plasma. 
As esterases não específicas no sangue podem levar à hidrólise da remifentanila a seus metabólitos inativos.  
O cloridrato de remifentanila não deve ser misturado a outros agentes terapêuticos antes da administração. 
 
VELOCIDADE DE INFUSÃO 
As tabelas seguintes fornecem instruções sobre as velocidades de infusão de cloridrato de remifentanila. 
 
Tabela 1. Velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila injetável (mL/kg/h 

Velocidade de 

distribuição do 

medicament

(μg/kg/min) 

Velocidade de distribuição da infusão (mL/kg/h) em soluções com concentrações de: 

20 μg/mL 

1 mg/50 mL 

25 μg/mL 

1 mg/40 mL 

50 μg/mL 

1 mg/20 mL 

250 μg/mL 

10 mg/40 mL 

0,0125 

0,038 

0,03 

0,015 

Não recomendável 

0,025 

0,075 

0,06 

0,03 

Não recomendável 

0,05 

0,15 

0,12 

0,06 

0,012 

0,075 

0,23 

0,18 

0,09 

0,018 

0,1 

0,3 

0,24 

0,12 

0,024 

0,15 

0,45 

0,36 

0,18 

0,036 

0,2 

0,6 

0,48 

0,24 

0,048 

0,25 

0,75 

0,6 

0,3 

0,06 

0,5 

1,5 

1,2 

0,6 

0,12 

0,75 

2,25 

1,8 

0,9 

0,18 

1,0 

3,0 

2,4 

1,2 

0,24 

1,25 

3,75 

3,0 

1,5 

0,3 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

 
 
 

 
 
Tabela 2. Velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila injetável (mL/h) em uma solução de 20 μg/mL 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Tabela 3. Velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila injetável (mL/h) em uma solução de 25 μg/mL 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Tabela 4. Velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila injetável (mL/h) em uma solução de 50 μg/mL 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
Tabela 5. Velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila injetável (mL/h) em uma solução de 250μg/mL 

1,5 

4,5 

3,6 

1,8 

0,36 

1,75 

5,25 

4,2 

2,1 

0,42 

2,0 

6,0 

4,8 

2,4 

0,48 

Velocidade 

de  infusão 
(μg/kg/min

Peso do paciente (kg) 

10 

20 

30 

40 

50 

60 

0,0125 

0,188 

0,375 

0,75 

1,125 

1,5 

1,875 

2,25 

0,025 

0,375 

0,75 

1,5 

2,25 

3,0 

3,75 

4,5 

0,05 

0,75 

1,5 

3,0 

4,5 

6,0 

7,5 

9,0 

0,075 

1,125 

2,25 

4,5 

6,75 

9,0 

11,25 

13,5 

0,1 

1,5 

3,0 

6,0 

9,0 

12,0 

15,0 

18,0 

0,15 

2,25 

4,5 

9,0 

13,5 

18,0 

22,5 

27,0 

0,2 

3,0 

6,0 

12,0 

18,0 

24,0 

30,0 

36,0 

0,25 

3,75 

7,5 

15,0 

22,5 

30,0 

37,5 

45,0 

Velocidade 

de infusão 

(μg/kg/min) 

Peso do paciente (kg) 

10 

20 

30 

40 

50 

60 

70 

80 

90 

100 

0,0125 

0,3 

0,6 

0,9 

1,2 

1,5 

1,8 

2,1 

2,4 

2,7 

3,0 

0,025 

0,6 

1,2 

1,8 

2,4 

3,0 

3,6 

4,2 

4,8 

5,4 

6,0 

0,05 

1,2 

2,4 

3,6 

4,8 

6,0 

7,2 

8,4 

9,6 

10,8 

12,0 

0,075 

1,8 

3,6 

5,4 

7,2 

9,0 

10,8 

12,6 

14,4 

16,2 

18,0 

0,1 

2,4 

4,8 

7,2 

9,6 

12,0 

14,4 

16,8 

19,2 

21,6 

24,0 

0,15 

3,6 

7,8 

10,8 

14,4 

18,0 

21,6 

25,2 

28,8 

32,4 

36,0 

0,2 

4,8 

9,6 

14,4 

19,2 

24,0 

28,8 

33,6 

38,4 

43,2 

48,0 

Velocidade 

de infusão 

(μg/kg/min) 

Peso do paciente (kg) 

30 

40 

50 

60 

70 

80 

90 

100 

0,025 

0,9 

1,2 

1,5 

1,8 

2,1 

2,4 

2,7 

3,0 

0,05 

1,8 

2,4 

3,0 

3,6 

4,2 

4,8 

5,4 

6,0 

0,075 

2,7 

3,6 

4,5 

5,4 

6,3 

7,2 

8,1 

9,0 

0,1 

3,6 

4,8 

6,0 

7,2 

8,4 

9,6 

10,8 

12,0 

0,15 

5,4 

7,2 

9,0 

10,8 

12,6 

14,4 

16,2 

18,0 

0,2 

7,2 

9,6 

12,0 

14,4 

16,8 

19,2 

21,6 

24,0 

0,25 

9,0 

12,0 

15,0 

18,0 

21,0 

24,0 

27,0 

30,0 

0,5 

18,0 

24,0 

30,0 

36,0 

42,0 

48,0 

54,0 

60,0 

0,75 

27,0 

36,0 

45,0 

54,0 

63,0 

72,0 

81,0 

90,0 

1,0 

36,0 

48,0 

60,0 

72,0 

84,0 

96,0 

108,0 

120,0 

1,25 

45,0 

60,0 

75,0 

90,0 

105,0 

120,0 

135,0 

150,0 

1,5 

54,0 

72,0 

90,0 

108,0 

126,0 

144,0 

162,0 

180,0 

1,75 

63,0 

84,0 

105,0 

126,0 

147,0 

168,0 

189,0 

210,0 

2,0 

72,0 

96,0 

120,0 

144,0 

168,0 

192,0 

216,0 

240,0 

Velocidade 

de infusão 

(μg/kg/min) 

Peso do paciente (kg) 

30 

40 

50 

60 

70 

80 

90 

100 

0,1 

0,72 

0,96 

1,20 

1,44 

1,68 

1,92 

2,16 

2,40 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
POSOLOGIA 
A administração de cloridrato de remifentanila durante a anestesia geral deve ser individualizada de acordo com a resposta do 
paciente. Não se recomenda o uso de cloridrato de remifentanila como agente único em anestesia geral. 
 
ANESTESIA GERAL 
Anestesia geral 
A administração de cloridrato de remifentanila deve ser individualizada, de acordo com a resposta do paciente. 
Não é recomendado o uso de cloridrato de remifentanila como agente único em anestesia geral. 
 
ADULTOS 
A tabela seguinte resume a velocidade de infusão inicial e a dose. 
 
Orientação de dosagem para adultos 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

* CAM = concentração alveolar mínima. 
 
O  tempo  de  administração  de  cloridrato  de  remifentanila  como  bolus  na  indução  da  anestesia  não  deve  ser  menor  que  30 
segundos. 
 
Nas doses recomendadas, a remifentanila reduz significativamente a quantidade de hipnótico necessária para manter a anestesia. 
Portanto, o isoflurano e o propofol devem ser administrados como descrito acima para evitar anestesia excessivamente profunda 
(ver  item  6.  INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS).  Não  há  dados  disponíveis  sobre  as  dosagens  recomendáveis  para  uso 
simultâneo de outros hipnóticos e cloridrato de remifentanila. 
 
Indução da anestesia 
Este  medicamento  deve  ser  administrado  com  um  agente  hipnótico,  como  propofol,  tiopental  ou  isoflurano  para  indução  da 
anestesia. Pode-se administrar este medicamento com velocidade de infusão de 0,5 a 1 μg/kg/min, com ou sem bolus de infusão 
inicial de 1 μg/kg, por no mínimo 30 segundos. Se a previsão da entubação endotraqueal ultrapassar o período de 8 a 10 minutos 
após o início da infusão de cloridrato de remifentanila, então a infusão em  bolus não será  necessária. 
 

0,15 

1,08 

1,44 

1,80 

2,16 

2,52 

2,88 

3,24 

3,60 

0,2 

1,44 

1,92 

2,40 

2,88 

3,36 

3,84 

4,32 

4,80 

0,25 

1,80 

2,40 

3,00 

3,60 

4,20 

4,80 

5,40 

6,00 

0,5 

3,60 

4,80 

6,00 

7,20 

8,40 

9,60 

10,80 

12,00 

0,75 

5,40 

7,20 

9,00 

10,80 

12,60 

14,40 

16,20 

18,00 

1,0 

7,20 

9,60 

12,00 

14,40 

16,80 

19,20 

21,60 

24,00 

1,25 

9,00 

12,00 

15,00 

18,00 

21,00 

24,00 

27,00 

30,00 

1,5 

10,80 

14,40 

18,00 

21,60 

25,20 

28,80 

32,40 

36,00 

1,75 

12,60 

16,80 

21,00 

25,20 

29,40 

33,60 

37,80 

42,00 

2,0 

14,40 

19,20 

24,00 

28,80 

33,60 

38,40 

43,20 

48,00 

 
 

Indicação 

Bolus de infusão 

de cloridrato de 
remifentanila 

(μg/kg) 

Infusão contínua de 

cloridrato de remifentanila 

(μg/kg/min) 

Velocidade 

inicial 

Limites 

 

Indução da anestesia em pacientes ventilados 

(aplicar em no mínimo 30 

segundos) 

 

0,5 a 1 

 

Manutenção da anestesia em pacientes ventilados 

Óxido nitroso (66%) 

0,5 a 1 

0,4 

0,1 a 2 

Isoflurano (dose inicial de 0,5 CAM*) 

0,5 a 1 

0,25 

0,05 a 2 

Propofol (dose inicial de 100 μg/kg/min) 

0,5 a 1 

0,25 

0,05 a 2 

Anestesia com respiração espontânea 

Não recomendável 

0,04 

0,025 a 0,1 

Continuação da analgesia no pós-operatório 
imediato 

Não recomendável 

0,1 

0,025 a 0,2 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

Manutenção da anestesia 
Após a entubação endotraqueal, a velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila deve diminuir de acordo com a técnica 
anestésica, como indicado na tabela acima. Devido ao início rápido e à curta duração da ação de cloridrato de remifentanila,  a 
velocidade de administração durante a anestesia pode ser ajustada em incrementos de 25% a 100% ou em diminuições de 25% 
a  50%,  a  cada  2  a  5  minutos,  para  obter  o  nível  desejável  de  resposta  μ-opiácea.  Em  resposta  à  anestesia  leve,  infusões 
suplementares na forma de bolus podem ser administradas a intervalos de 2 a 5 minutos. 
 
Anestesia de pacientes com respiração espontânea e via aérea protegida (como por máscara laríngea) 
Nos pacientes anestesiados que respiram espontaneamente (com via aérea protegida) pode ocorrer depressão respiratória. Deve-
se ter cuidado especial para ajustar a dose às necessidades do paciente, e talvez seja preciso recorrer ao suporte ventilatório. A 
taxa de infusão inicial recomendável para analgesia suplementar de pacientes anestesiados que respiram espontaneamente é de 
0,04 μg/kg/min, com ajustes para obter o efeito desejado. Uma variação de velocidades de infusão de 0,025 a 0,1 μg/kg/min tem 
sido estudada 
Não se recomenda a administração em bolus em pacientes anestesiados que respiram espontaneamente. 
 
Continuação até o período pós-operatório imediato 
Caso não se inicie a analgesia de longa duração antes do final da cirurgia, pode ser necessária a administração de cloridrato de 
remifentanila para manter a analgesia durante o período pós-operatório imediato até que o analgésico de longa duração atinja o 
efeito máximo. 
Nos pacientes ventilados, a velocidade de infusão deve ser ajustada até que se atinja o efeito desejado. 
Nos pacientes em respiração espontânea, é necessário reduzir a velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila, inicialmente, 
para 0,1 μg/kg/min. Pode-se então aumentar ou diminuir a velocidade de infusão, no máximo em 0,025 μg/kg/min, a cada 5 
minutos,  para  ajustar  o  nível  de  analgesia  ou  a  frequência  respiratória  do  paciente.  Este  medicamento  somente  deverá  ser 
administrado em ambientes completamente equipados para monitoramento e suporte das funções respiratórias e cardiovasculares 
sob restrita supervisão de pessoas especificamente treinadas no reconhecimento e no controle dos efeitos adversos dos opioides 
potentes. 
O  uso  de  injeções  em  bolus  de  cloridrato  de  remifentanila  no  tratamento  da  dor  durante  o  período  pós-operatório  não  é 
recomendável para pacientes que respiram espontaneamente. 
 
Medicação concomitante 
Este  medicamento  diminui  as  quantidades  de  anestésicos  inalatórios,  hipnóticos  ou  benzodiazepínicos  necessárias  para  a 
anestesia (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
As doses de alguns agentes utilizados em anestesia, como isoflurano, tiopental, propofol e temazepam, reduziram- se em 75% 
quando usadas com a remifentanila. 
Descontinuação 
Devido à cessação rápida da ação de cloridrato de remifentanila, não restará nenhuma atividade opioide residual entre 5 e 10 
minutos após a descontinuação. Nos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos nos quais se espera a ocorrência de dor 
pós-operatória, deve-se administrar analgésicos antes ou imediatamente após a suspensão de cloridrato de remifentanila. 
Deve-se também esperar o tempo necessário para que os analgésicos de longa duração atinjam o efeito máximo. A escolha do 
analgésico deve adequar-se ao procedimento cirúrgico e ao nível dos cuidados pós-operatórios. 
 
CRIANÇAS DE 1 A 12 ANOS DE IDADE 
Indução da anestesia 
Não existem dados suficientes para fazer recomendações de dosagem. 
 
Manutenção da anestesia 
 
Orientação de dosagem para manutenção de anestesia de pacientes pediátricos (1-12 anos de idade) 

 
 

Agente anestésico concomitante 

 

Bolus de infusão 

de cloridrato de 
remifentanila 

(μg/kg) 

Infusão contínua de 

cloridrato de remifentanila 

(μg/kg/min) 

Velocidade 

inicial 

Velocidade de 

manutenção 

típica 

Óxido nitroso (70%) 

0,4 

0,4 a 3 

Halotano (dose inicial de 0,3 CAM) 

0,25 

0,05 a 1,3 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

 
 
 

 
Quando cloridrato de remifentanila é administrado em bolus, a infusão deve ser de no mínimo 30 segundos. A cirurgia somente 
deve começar pelo menos 5 minutos após o início da infusão de cloridrato de remifentanila caso não se administre uma dose em 
bolus simultânea. Deve-se monitorar os pacientes pediátricos, ajustando-se a dose para a profundidade de analgesia apropriada 
ao procedimento cirúrgico. 
 
Medicação concomitante 
Nas doses recomendadas acima, a remifentanila reduz significativamente a quantidade de hipnótico necessária para manter a 
anestesia. Portanto, o isoflurano, o halotano e o sevoflurano devem ser administrados de acordo com a tabela acima para evitar 
anestesia excessivamente profunda. Não há dados disponíveis sobre as dosagens recomendáveis para uso simultâneo de outros 
hipnóticos e remifentanila (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
 
Descontinuação 
Após  a  descontinuação  da  infusão,  a  finalização  do  efeito  analgésico  de  cloridrato  de  remifentanila  é  rápida  e  similar  à  dos 
pacientes adultos. Deve-se prever a necessidade e efetuar a administração de analgésicos apropriados no período pós-operatório 
(ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
 
NEONATOS E CRIANÇAS COM MENOS DE 1 ANO 
O perfil farmacocinético da remifentanila em neonatos e crianças menores de 1 ano é comparável ao observado nos pacientes 
adultos após as correções das diferenças de peso corporal. Entretanto, não existem dados clínicos suficientes para estabelecer 
dosagens adequadas para essa faixa etária. 
 
ANESTESIA CARDÍACA 
Adultos 
 
Orientação de dosagem para anestesia cardíaca 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Indução da anestesia 
Após a administração do hipnótico até o começo da perda da consciência, deve-se administrar cloridrato de remifentanila em 
velocidade inicial de infusão de 1 μg/kg/min. Não se recomenda a administração em bolus de cloridrato de remifentanila, durante 
a indução, em cirurgia cardíaca. A entubação endotraqueal só deve ser feita 5 minutos após o início da infusão. 
 
Manutenção da anestesia 
Após a entubação endotraqueal, deve-se ajustar a velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila de acordo com a condição 
do paciente. Doses suplementares em bolus também podem ser administradas conforme a necessidade. Para pacientes cardíacos 
de  alto  risco,  como  os  que  apresentam  função  ventricular  deficiente,  a  dose  máxima  em  bolus  deve  ser  de  0,5  μg/kg.  Essas 
recomendações  de  dosagens  também  se  aplicam  durante  o  bypass  cardiopulmonar  hipotérmico  (ver  item  3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Propriedades Farmacocinéticas). 
 
Medicação concomitante 

Sevoflurano (dose inicial de 0,3 CAM) 

0,25 

0,05 a 0,9 

Isoflurano (dose inicial de 0,5 CAM) 

0,25 

0,06 a 0,9 

Indicação 

Bolus de infusão de 

cloridrato de 

remifentanila (μg/kg) 

Infusão contínua de 
cloridrato de remifentanila 

(μg/kg/min) 

Velocidade 

inicial 

Velocidade de 

infusão típica 

Entubação 

Não recomendável 

Manutenção da anestesia 

 

 

 

•  Isoflurano (dose inicial de 0,4 CAM) 

0,5 a 1 

0,003 a 4 

•  Propofol (dose inicial de 50 

μg/kg/min) 
 

0,5 a 1 

0,01 a 4,3 

Continuação da analgesia pós-operatória 
antes da extubação 

Não recomendável 

0 a 1 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

Nas doses recomendadas acima, a remifentanila reduz significativamente a quantidade de hipnótico necessária para manter a 
anestesia.  Portanto,  o  isoflurano  e  o  propofol  devem  ser  administrados  conforme  a  tabela  acima  para  evitar  a  profundidade 
excessiva da anestesia. Não há dados disponíveis sobre dosagens recomendadas para uso simultâneo de outros hipnóticos com 
remifentanila (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
 
Manutenção da analgesia pós-operatória antes da extubação 
Recomenda-se a manutenção da infusão de cloridrato de remifentanila no nível final intraoperatório durante a transferência do 
paciente para a área de recuperação pós-anestésica. Ao chegar nesta área, o nível de analgesia e sedação do paciente deve ser 
cuidadosamente monitorado, ajustando-se a velocidade de infusão para entender as necessidades particulares do paciente. 
 
Descontinuação 
Antes  da  descontinuação  de  cloridrato  de  remifentanila,  recomenda-se  a  administração  de  agentes  sedativos  e  analgésicos 
alternativos  com  antecedência  suficiente.  A  escolha  e  a  dose  do  analgésico  devem  adequar-se  ao  nível  de  cuidados  pós-
operatórios necessários ao paciente (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
Recomenda-se a descontinuação da infusão de cloridrato de remifentanila reduzindo-se sua velocidade em 25%, em  intervalos 
de pelo menos 10 minutos, até a interrupção da infusão. 
Durante o desmame do ventilador mecânico, não se deve aumentar a infusão de cloridrato de remifentanila fazendo-se somente 
ajustes  de  diminuição,  suplementados  com  analgésicos  alternativos,  conforme  a  necessidade.  Recomenda-se  que  alterações 
hemodinâmicas, tais como hipertensão e taquicardia, sejam tratadas com agentes alternativos apropriados. 
 
Crianças 
Não existem dados suficientes para recomendar o uso de cloridrato de remifentanila durante cirurgias cardíacas pediátricas. 
 
USO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
Adultos 
Este  medicamento  pode  ser  usado  inicialmente  como  monoterapia,  para  promover  analgesia  e  sedação  em  pacientes   
mecanicamente ventilados em unidade de terapia intensiva (UTI). 
 
Recomenda-se que a administração de cloridrato de remifentanila seja iniciada na velocidade de infusão de 0,1 a 0,15 μg/kg/min. 
Essa velocidade deve ser ajustada em incrementos de 0,025 μg/kg/min até que se atinja o nível ideal de analgesia e sedação. 
Deve-se  manter  um  intervalo  mínimo  de  5  minutos  entre  os  ajustes  de  dose.  O  nível  de  analgesia  e  sedação  deve  ser 
cuidadosamente monitorado e reavaliado com regularidade, ajustando-se adequadamente a velocidade de infusão de cloridrato 
de remifentanila. Se o nível de sedação desejável não for alcançado com a velocidade de infusão de 0,2 μg/kg/min, recomenda-
se a administração de um agente sedativo apropriado. Deve-se ajustar a dose do agente sedativo até obter o nível ideal de sedação. 
Pode-se efetuar aumentos posteriores da velocidade de infusão de cloridrato de remifentanila em incrementos de 0,025 μg/kg/min 
caso seja necessária a analgesia adicional. 
O cloridrato de remifentanila tem sido estudado em pacientes de UTI em estudos clínicos bem controlados de até três dias. Os 
dados adicionais de estudos clínicos levados a efeito por períodos mais longos são limitados. 
A  tabela  abaixo  resume  a  velocidade  de  infusão  inicial  e  a  faixa  típica  de  dosagens  de  analgesia  e  sedação  para  cada                        
paciente. 
 
Orientação de dosagem para pacientes sob terapia intensiva 

 
 
 
 
 

Não se recomenda a administração de dose de cloridrato de remifentanila em bolus nas unidades de terapia intensiva. 
O uso de cloridrato de remifentanila irá reduzir a necessidade de administração concomitante de qualquer outro agente sedativo. 
As dosagens iniciais típicas de agentes sedativos, se necessários, são dadas abaixo. 
 
Dose inicial recomendada de agentes sedativos (se necessários) 

 
 
 
 

Infusão contínua μg/kg/min 

Velocidade inicial 
0,1 a 0,15 

Faixa 
0,006 a 0,74 

Agende sedativo 

Bolus (mg/kg) 

Infusão (mg/kg/h) 

Propofol 

Até 0,5 

0,5 

Midazolam 

Até 0,03 

0,03 

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Para efetuar o ajuste isolado dos agentes sedativos, não se deve administrá-los como mistura. A fim de permitir o ajuste individual 
dos respectivos agentes, agentes sedativos não devem ser preparados como uma mistura única na mesma bolsa de infusão. 
 
Analgesia adicional de pacientes ventilados submetidos a procedimentos estimulantes 
Pode  ser  necessário  aumentar  a  velocidade  de  infusão  preestabelecida  de  cloridrato  de remifentanila  para  fornecer  cobertura 
analgésica adicional a pacientes em ventilação mecânica submetidos a procedimentos estimulantes e/ou dolorosos, tais como 
sucção endotraqueal, troca de curativo e fisioterapia. 
Recomenda-se  manter  velocidade  de  infusão  de  cloridrato  de  remifentanila  de  pelo  menos  0,1  μg/kg/min,  no  mínimo  por  5 
minutos, antes do início do procedimento estimulante. Deve-se fazer ajustes de doses posteriores, a cada 2 a 5 minutos e em 
incrementos  de  25%  a  50%,  em  antecipação  ou  em  resposta  à  necessidade  de  analgesia  adicional.  Para  fornecer  anestesia 
adicional durante os procedimentos estimulantes, tem-se usado a velocidade de infusão média de 0,25 μg/kg/min e máxima de 
0,75 μg/kg/min. 
 
Descontinuação 
Antes da descontinuação de cloridrato de remifentanila, deve-se administrar agentes sedativos e analgésicos alternativos com 
antecedência suficiente. A escolha do agente apropriado e das doses deve ser efetuada e implementada antecipadamente. Para 
assegurar  a  superficialização suave  do  regime  à  base de  cloridrato  de  remifentanila,  recomenda-se  o  ajuste  da velocidade de 
infusão em estágios de 0,1 μg/kg/min, por até 1 hora, antes da extubação. 
Após a extubação, a velocidade de infusão deve ser reduzida em decréscimos de 25%, a intervalos de no mínimo 10 minutos, 
até a descontinuação completa. Durante o desmame do ventilador mecânico, a infusão de cloridrato de remifentanila não deve 
aumentar, fazendo-se somente ajustes de diminuição, suplementados com analgésicos alternativos, conforme a necessidade. 
 
Crianças 
Não estão disponíveis dados sobre o uso de cloridrato de remifentanila em pacientes pediátricos internados em UTI. 
 
Pacientes com insuficiência renal 
Não é necessário ajustes das doses recomendadas acima em pacientes com insuficiência renal, incluindo aqueles em terapia renal 
substitutiva, internados em UTI. 
 
POPULAÇÕES ESPECIAIS 
Pacientes idosos (maiores de 65 anos) 
 
Anestesia geral 
A  dose  inicial  de  cloridrato  de  remifentanila  administrada  a  pacientes  com  mais  de  65  anos  de  idade  deve  ser  metade  da 
recomendada a adultos. Como entre idosos é maior a sensibilidade aos efeitos farmacológicos deste medicamento, deve-se ajustar 
as doses de acordo com a necessidade individual de cada paciente. Esse ajuste de dose se aplica a todas as fases da anestesia, 
inclusive indução, manutenção e analgesia pós-operatória. 
 
Anestesia cardíaca 
Não é necessária a redução da dose inicial. 
 
Unidade de terapia intensiva 
Não é necessária a redução da dose inicial (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
 
Pacientes obesos 
Recomenda-se  a  redução  da  dose  de  cloridrato  de  remifentanila  para  pacientes  obesos  com  base  no  peso  corporal,  pois    o 
clearance e o volume de distribuição da remifentanila estão mais bem correlacionados com o peso corporal do que  com o peso 
corporal real nessa população. 
 
Pacientes com insuficiência renal 
Não é necessário, para os pacientes com insuficiência renal, ajuste das doses usadas em comparação à indivíduos adultos sadios, 
uma vez que o perfil farmacocinético da remifentanila permanece inalterado nessa população. 
 
Pacientes com insuficiência hepática 
Não é necessário, para os pacientes com insuficiência hepática, ajuste das doses usadas em comparação à adultos sadios, uma 
vez que o perfil farmacocinético de cloridrato de remifentanila permanece inalterado nessa população. Entretanto, os pacientes 

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com  comprometimento  hepático  severo  podem  ser  levemente  mais  sensíveis  ao  efeito  depressor  do  sistema  respiratório 
provocado pela remifentanila. Estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorados, ajustando-se as doses do medicamento 
às necessidades de cada indivíduo. 
 
Pacientes submetidos a neurocirurgia 
As  experiências  clínicas  com  pacientes  submetidos  a  neurocirurgia,  embora  limitadas,  mostraram  que  não  são  necessárias 
dosagens especiais. 
 
Pacientes Grau ASA III/IV 
Anestesia geral 
Uma vez que os efeitos hemodinâmicos dos opioides potentes podem ser mais pronunciados em pacientes ASA III/IV, deve-se 
ter cautela na administração de cloridrato de remifentanila a essa população. 
Recomenda-se redução da dose inicial e subsequente ajuste conforme o efeito. 
 
Anestesia cardíaca 
Não é necessária a redução da dose inicial (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, nesta seção). 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
Os eventos adversos abaixo são listados de acordo com a frequência e a classe do sistema órgão (SOC). As frequências são 
definidas como: 
 
Muito comum (> 1/10), Comum > 1/100 e < 1/10), Incomum > 1/1.000 e < 1/100), Rara (> 1/10.000 e < 1.000), Muito rara 
(<1/10.000) e Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). 
 
 

Classe de sistema de 

Órgão (SOC)  

Reação Adversa  

Frequência  

Distúrbios do sistema 
nervoso  

Rigidez da musculatura esquelética  

Muito comum  

Sedação (durante período de recuperação 
pós-anestesia geral).  

Rara  

Distúrbios cardíacos  

Bradicardia  

Comum  

Distúrbios vasculares  

Hipotensão  

Muito comum  

Hipertensão pós-operatória  

Comum  

Distúrbios  
respiratórios torácicos e 
do mediastino  

Depressão respiratória aguda e apneia  

Comum  

Hipóxia  

Incomum  

Distúrbios 
gastrointestinais  

Náusea e vômito;  

Muito comum  

Constipação  

Incomum  

Prurido  

Comum  

Tremores no período pós-operatório  

Comum  

Dores no período pós-operatório  

Incomum  

 
 

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Dados de estudos clínicos 
Os  eventos  adversos  mais  frequentemente  observados  com  o uso  de  cloridrato de  remifentanila  são  uma  extensão  direta  dos 
efeitos farmacológicos característicos dos agonistas μ-opioides. A incidência global de notificação, determinada a partir de todas 
as fases dos estudos controlados em anestesia nas doses recomendadas, é apresentada abaixo. 
Essas  reações  adversas  são  revertidas  minutos  após  a  descontinuação  ou  a  diminuição  da  velocidade  de  administração  da 
remifentanila. 
 
 
Dados do período pós-comercialização 
Os  eventos  adversos  e  frequências  listadas  abaixo  foram  determinados  a  partir  de  notificações  recebidas  durante  a  pós-
comercialização: 
 

Classe de sistema de 
Órgão (SOC) 
 

Reação Adversa  

Frequência  

Distúrbios do sistema 
imunitário  

Reações alérgicas, incluindo anafilaxia, 
foram relatadas em pacientes recebendo 
remifentanila em associação a um ou 
mais agentes anestésicos  

Rara  

Choque anafilático  

Desconhecida  

Distúrbios cardíacos  

Parada cardíaca/assistolia geralmente 
precedida de bradicardia foi relatada em 
pacientes recebendo remifentanila em 
associação a um ou mais agentes 
anestésicos  

Rara  

 
 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Sinais e sintomas 
Como ocorre com todos os analgésicos opioides potentes, as manifestações de superdosagem da remifentanila são uma extensão 
de seus efeitos farmacológicos previsíveis. 
Devido à ação muito curta de cloridrato de remifentanila, o potencial de efeitos nocivos causados pela superdosagem limita-se 
ao período imediatamente posterior à administração da droga. 
A resposta à descontinuação do medicamento é rápida, com retorno à condição basal em 10 minutos. 
 
Tratamento 
No caso de superdosagem ou suspeita de superdosagem, deve-se tomar as seguintes medidas: Interromper a administração de 
cloridrato de remifentanila, manter as vias respiratórias desobstruídas, iniciar ventilação assistida ou controlada com oxigênio e 
manter a função cardiovascular em níveis adequados. Se houver depressão respiratória associada com rigidez muscular, pode-se 
aplicar  um  bloqueador  neuromuscular  para  facilitar  a  respiração  assistida  ou  controlada.  É  possível  também  utilizar  fluidos 
intravenosos ou agentes vasopressores além de outras medidas apropriadas de suporte. 
Um antagonista opioide, como a naloxona, pode ser administrado por via IV como antídoto específico no controle da depressão 
respiratória severa e da rigidez muscular. 
É pouco provável que a depressão respiratória subsequente à superdosagem tenha duração mais prolongada que a da ação do 
antagonista opioides. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder. 
 
 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1327 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 
 

USO RESTRITO A HOSPITAIS 

ATENÇÃO:  ESTE  MEDICAMENTO  PODE  CAUSAR  DEPENDÊNCIA  FÍSICA  OU  PSÍQUICA.  VENDA  SOB 
PRESCRIÇÃO MÉDICA COM NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “A”. 
 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 22/08/2023. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° expediente 

Assunto 

Data do 

expedient 

N° 

expediente 

Assunto 

Data da 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 
 
 

1347339/21-5 

 
 

08/04/2021 

 

Inclusão Inicial de Texto de Bula 

- RDC 60/12 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

 
 

VP/VPS 

 

Pó Liofilizado para Solução 

Injetável 

2 mg 

 
 
 

24/01/2022 

 
 
 

0306772/22-1 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de Alteração de Texto de Bula 

– publicação no Bulário RDC 60/12 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 

Apresentações 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 
 
 

VPS 

 
 

Pó Liofilizado para Solução 

Injetável 

2 mg 

 
 
 
 
 
 
 
 

08/04/2022 

 
 
 
 
 
 
 
 

16712112/2-

 
 
 
 
 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de Alteração de Texto de Bula 

– publicação no Bulário RDC 60/12 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 

3. 

Características 

Farmacológicas 

 

4. 

Contraindicações 

 

5. 

Advertências E Precauções 

 

7. Cuidados De 

Armazenamento Do 

Medicamento 

 

8. Posologia E Modo De Usar 

 

9. Reações Adversas Dizeres 

Legais 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

VPS 

 
 
 
 
 
 
 

Pó Liofilizado para Solução 

Injetável 

2 mg 

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cloridrato_remifentanila_po_liof_VPS_V06 

 

 

12/12/2022  5040838/22-1 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de Alteração de Texto de Bula 

– publicação no Bulário RDC 60/12

 

6. Interações medicamentosas 

 

8. Posologia e modo de usar 

 

10. Superdose 

 

Dizeres Legais 

VPS

 

Pó Liofilizado para Solução 

Injetável 

2 mg

 

20/10/2023 

1133063233 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de Alteração de Texto de Bula – 

publicação no Bulário RDC 60/12 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências e Precauções 

8. Posologia e modo de usar 

9. Reações adversas 

Dizeres Legais 

VPS 

Pó Liofilizado para 

Solução Injetável 

2 mg 

10452 - GENÉRICO Notificação de Alteração 
de Texto de Bula – publicação no Bulário 
RDC 60/12 

 

 

11108 - 

RDC  

73/2016  

SIMILAR - 

Ampliação do  

prazo de  

validade do  

medicamento 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

VPS 

Pó Liofilizado para 

Solução Injetável 

2 mg