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Corretal  

(capecitabina) 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

150 mg e 500 mg 

 

 
 
 

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

Corretal 

(capecitabina) 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

APRESENTAÇÕES  

Comprimido revestido 150 mg: embalagens com 60 comprimidos. 

Comprimido revestido 500 mg: embalagens com 120 comprimidos. 

USO ORAL / USO ADULTO  

 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido de 150 mg de capecitabina contém: 
capecitabina...........................................................................................................................................................................150 mg 
excipientes* q.s.p. .......................................................................................................................................1 comprimido revestido 
 
Cada comprimido revestido de 500 mg de capecitabina contém: 
capecitabina...........................................................................................................................................................................500 mg 
excipientes* q.s.p. .......................................................................................................................................1 comprimido revestido 
 
*  lactose,  celulose  microcristalina,  hipromelose,  edetato  dissódico,  croscarmelose  sódica,  estearato  de  magnésio,  macrogol, 
dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

1. INDICAÇÕES 

Este medicamento é indicado para: 

Câncer de mama 

•  Corretal  (capecitabina)  em  combinação  com  docetaxel  é  indicado  para  o  tratamento  de  pacientes  com  câncer  de  mama 
metastático, após falha da quimioterapia citotóxica com antraciclina. 

• Corretal (capecitabina) em monoterapia é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático resistente 
a regimes de quimioterapia com paclitaxel e antraciclina ou resistente a paclitaxel para pacientes em que a terapia adicional com 
antraciclina não seria indicada, como pacientes que receberam doses cumulativas de 400 mg/m2 de doxorrubicina ou equivalente. 
Define-se resistência como progressão da doença na vigência do tratamento, com ou sem resposta inicial, ou recorrência em até 
6 meses do término do tratamento adjuvante com antraciclina ou regimes que contenham antraciclina. 

Câncer colorretal 

•  Corretal  (capecitabina)  é  indicado  para  o  tratamento  adjuvante  de  pacientes  com  câncer  colorretal  Dukes  C  (estágio  III), 
submetidos à ressecção completa do tumor primário, nos casos em que haja preferência para terapia com fluoropirimidinas. A 
capecitabina demonstrou não inferioridade ao 5-FU/LV (5- fluoruracila mais ácido folínico) no que se refere à sobrevida livre 
de doença. 

Embora nem a capecitabina nem a quimioterapia combinada prolonguem a sobrevida global, a quimioterapia combinada tem 
demonstrado uma melhor sobrevida livre de doença, se comparada ao 5-FU/LV. O médico deve considerar esses resultados ao 
prescrever Corretal (capecitabina) em monoterapia no tratamento adjuvante do câncer colorretal Dukes C. 

• Corretal (capecitabina) é indicado como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer colorretal metastático, nos casos 
em  que  haja  preferência  para  terapia  com  fluoropirimidinas.  A  quimioterapia  combinada  tem  demonstrado  benefício  na 
sobrevida se comparado à monoterapia com 5-FU/LV. A comparação entre capecitabina em combinação com oxaliplatina e 5-
FU/LV  em  combinação  com  oxaliplatina  para  assegurar  segurança  ou  a  manutenção  da  vantagem  de  sobrevida  não  foi 
adequadamente estudada. 

Corretal (capecitabina) combinado com oxaliplatina ou combinado com oxaliplatina e bevacizumabe é indicado para tratamento 
de primeira linha de câncer colorretal metastático. Corretal (capecitabina) também pode ser combinado com oxaliplatina para o 

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tratamento de segunda linha do câncer colorretal metastático em pacientes previamente tratados com irinotecano em combinação 
com um regime de fluoropirimidina como terapia de primeira linha. 

Câncer gástrico 

• Corretal (capecitabina) é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer gástrico em estágio avançado, 
desde que associada com compostos de platina, como a cisplatina ou oxaliplatina. 

 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Câncer colorretal 

Monoterapia em câncer colorretal adjuvante 

Um estudo clínico controlado de Fase III, multicêntrico, randomizado, em pacientes com câncer colorretal em estágio III (Dukes 
C) foi conduzido para estudar o uso da capecitabina como tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal (Estudo X-
ACT: M66001). Nesse estudo, 1.987 pacientes foram randomizados para receberem tratamento com capecitabina (1.250 mg/m2, 
duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido por período de descanso de uma semana, e administrado em ciclos a cada três 
semanas, durante 24 semanas), ou 5-FU e ácido folínico (esquema de tratamento Mayo: 20 mg/m2 de ácido folínico intravenoso 
(I.V.), seguido por 425 mg/m2 I.V. em bolus de 5-FU, nos dias 1 a 5, a cada 28 dias durante 24 semanas). A capecitabina foi 
pelo menos equivalente ao 5-FU/LV I.V. na sobrevida livre de doença (p = 0,0001, margem de não inferioridade de 1,2). Em 
toda a população randomizada, as diferenças entre  capecitabina e 5-FU/LV na sobrevida livre da doença e sobrevida global 
mostraram razão de risco de 0,88 (IC 95%, 0,77 – 1,01; p = 0,068) e 0,86 (0,74 – 1,01; p = 0,060), respectivamente. O tempo 
mediano de acompanhamento no momento da análise era de 6,9 anos.1 

Terapia combinada em câncer colorretal adjuvante 

A capecitabina em combinação com oxaliplatina para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer colorretal foi estudada 
em estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado de Fase III, em pacientes com câncer colorretal estágio III (Dukes C) 
(estudo NO16968).2 Nesse estudo, 944 pacientes foram randomizados para ciclos de três semanas, durante 24 semanas, com 
capecitabina (1.000 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas semanas, seguido por período de descanso de uma semana), em 
combinação  com  oxaliplatina  (infusão  intravenosa  de  130  mg/m2  durante  duas  horas  do  dia  1,  a  cada  três  semanas)  e  942 
pacientes  foram  randomizados  para  bolus  de  5-FU  e  ácido  folínico.  Na  análise  primária  para  sobrevida  livre  de  doença,  na 
população com intenção de tratamento (ITT), capecitabina + oxaliplatina mostrou-se significativamente superior a 5-FU/LV 
(razão de risco = 0,80, IC 95% = [0,69; 0,93], p = 0,0045). A taxa da sobrevida livre de doença de três anos foi de 71% para 
capecitabina + oxaliplatina versus 67% para 5-FU/LV. A análise para o objetivo secundário de sobrevida livre de recorrência 
apoia esses resultados com uma razão de risco de 0,78 (IC 95% = [0,67; 0,92], p = 0,0024) para capecitabina + oxaliplatina 
versus 5-FU/LV. A capecitabina + oxaliplatina mostrou uma tendência a sobrevida global superior, com uma razão de risco de 
0,87 (IC 95%= [0,72; 1,05], p = 0,1486) que se traduz em uma redução de 13% no risco de morte. A taxa de sobrevida global 
de cinco anos foi de 78% para capecitabina + oxaliplatina versus 74% para 5-FU/LV. Os resultados de eficácia baseiam-se em 
um tempo mediano de observação de 59 meses para a sobrevida global e 57 meses para a sobrevida livre de doença. A taxa de 
retirada do estudo devido a eventos adversos foi maior no braço de terapia combinada de capecitabina com oxaliplatina (21%) 
quando comparada com ao braço 5-FU/LV (9%) na população ITT, segundo estudo NO16968. 

Monoterapia em câncer colorretal metastático 

Dois  estudos  clínicos  com  desenho  idêntico,  multicêntricos,  randomizados,  controlados,  de  Fase  III  foram  conduzidos  para 
estudar o uso da capecitabina como tratamento de primeira linha no câncer colorretal metastático (SO14695; SO14796). Nesses 
estudos, 603 pacientes foram randomizados para o tratamento com capecitabina (1.250 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas 
semanas, seguido de período de descanso de uma semana, em ciclos de três semanas) e 604 pacientes foram randomizados para 
o tratamento com 5-FU e ácido folínico (esquema de tratamento Mayo: 20 mg/m2 de ácido folínico I.V., seguido de 425 mg/m2 
I.V. de 5- FU em bolus, nos dias 1 a 5, a cada 28 dias). 

Os índices de resposta objetiva global em toda a população randomizada (avaliação do pesquisador) foi 25,7% (capecitabina) 
versus 16,7% (esquema de tratamento Mayo); p < 0,0002. O tempo mediano até a progressão foi de 140 dias (capecitabina) 
versus 144 dias (esquema de tratamento Mayo). A sobrevida mediana foi de 392 dias (capecitabina) versus 391 dias (esquema 
de tratamento Mayo).3,4  

 

Terapia combinada no tratamento de primeira linha de câncer colorretal  

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Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado, de Fase III (NO16966) foi conduzido para o uso de capecitabina em 
combinação com oxaliplatina ou em combinação com oxaliplatina e bevacizumabe (BV) para o tratamento de primeira linha de 
câncer colorretal metastático.5 O estudo foi composto por duas partes: uma parte inicial com 2 braços na qual os pacientes foram 
randomizados  para  dois  grupos  diferentes  de  tratamento,  incluindo  capecitabina  +  oxaliplatina  ou  FOLFOX-4,  e  uma  parte 
subsequente fatorial 2x2 com 4 grupos distintos de tratamento, incluindo capecitabina + oxaliplatina + placebo (P), FOLFOX-
4 + P, capecitabina + oxaliplatina + BV e FOLFOX-4 + BV. Os regimes de tratamento estão resumidos na tabela a seguir: 

 

Tabela 1. Regimes de tratamento no estudo NO16966 

 

Tratamento 

Dose inicial 

Esquema 

FOLFOX-4 

Ou 

FOLFOX-4 + bevacizumabe 

Oxaliplatina 

 

85 mg/m2 IV 2 h 

 

Oxaliplatina no dia 1, cada 2 
semanas 

ácido folínico 

200 mg/m2 IV 2 h 

 

ácido folínico nos dias 1 e 2, 
cada 2 semanas 

5-Fluorouracil 

400 mg/m2 IV bolus, 

600 mg/m2 IV 22 h 

5-fluorouracil IV bolus/infusão, 
nos dias 1 e 2, cada 2 semanas 

Placebo ou bevacizumabe  5 mg/kg IV 30-90 minutos 

Dia 1, antes do FOLFOX-4, 
cada 2 semanas 

capecitabina + oxaliplatina  

Ou 

capecitabina + oxaliplatina +  
bevacizumabe 

Oxaliplatina 

130 mg/m2 IV 2 h 

Oxaliplatina no dia 1, cada 3 
semanas 

Capecitabina 

1.000 mg/m2 via oral, duas 
vezes ao dia 

capecitabina oral, duas vezes ao 
dia, por 2 semanas (seguido por 
1 semana sem tratamento) 

Placebo ou bevacizumabe  7,5 mg/kg IV 30 – 90 

minutos 

Dia 1, antes de capecitabina + 
oxaliplatina, cada 3 semanas 

5-fluorouracil: injeção IV bolus imediatamente após ácido folínico 

 

A  não  inferioridade  dos  braços  contendo  capecitabina  +  oxaliplatina  comparado  aos  braços  contendo  FOLFOX-4,  na 
comparação global, foi demonstrada nos termos de sobrevida livre de progressão (SLP) na população de pacientes elegível e na 
população com intenção de tratamento (ITT) (veja tabela a seguir). Os resultados indicam que capecitabina + oxaliplatina é 
equivalente a FOLFOX-4 no que se refere à sobrevida global. Uma comparação de capecitabina + oxaliplatina + bevacizumabe 
versus  FOLFOX-4  +  bevacizumabe  foi  uma  análise  exploratória  pré-especificada.  Na  comparação  desse  subgrupo  de 
tratamento, capecitabina + oxaliplatina + bevacizumabe foi similar a FOLFOX-4 + bevacizumabe no que se refere a sobrevida 
livre de progressão [razão de risco 1,01 (IC 97,5% - 0,84, 1,22)]. O acompanhamento mediano no tempo de análise primária na 
população  com  intenção  de  tratamento  foi  1,5  anos.  Os  dados  provenientes  de  análises  após  um  ano  adicional  do 
acompanhamento também foram incluídos na tabela a seguir. 

Tabela 2. Resultados de não inferioridade fundamentais para a análise primária e dos dados de acompanhamento de um 
ano (populações EPP e ITT, estudo NO16966) 

Análise primária 

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capecitabina + oxaliplatina / capecitabina + oxaliplatina + P/ 

capecitabina + oxaliplatina + BV 

(EPP*: n = 967; ITT**: n = 1.017) 

FOLFOX-4 / FOLFOX-4 + P / 

FOLFOX-4 + BV 

(EPP*: n = 937; ITT**: n = 1.017) 

População 

Mediana de tempo para o evento (dias) 

Razão de risco 

(IC 97,5%) 

Parâmetro: sobrevida livre de progressão 

EPP 

ITT 

241 

244 

259 

259 

1,05 (0,94; 1,18) 

1,04 (0,93; 1,16) 

Parâmetro: sobrevida global 

EPP 

ITT 

577 

581 

549 

553 

0,97 (0,84; 1,14) 

0,96 (0,83; 1,12) 

Um ano adicional do acompanhamento 

População 

Mediana de tempo para o evento (dias) 

Razão de risco 

(IC 97,5%) 

Parâmetro: sobrevida livre de progressão 

EPP 

ITT 

242 

244 

259 

259 

1,02 (0,92; 1,14) 

1,01 (0,91; 1,12) 

Parâmetro: sobrevida global 

EPP 

ITT 

600 

602 

594 

596 

1,00 (0,88; 1,13) 

0,99 (0,88; 1,12) 

*EPP = população de pacientes elegíveis; ** ITT = população com intenção de tratamento 

Terapia combinada no tratamento de segunda linha de câncer colorretal 

O  estudo  clínico  NO16967  Fase  III,  multicêntrico,  randomizado  e  controlado  estudou  a  utilização  de  capecitabina  em 
combinação com oxaliplatina para o tratamento de segunda linha de câncer colorretal metastático6. Nesse estudo, 627 pacientes 
com  carcinoma  colorretal  metastático,  e  previamente  tratados  com  irinotecano  em  combinação  com  um  regime  de 
fluoropimidina  como  terapia  de  primeira  linha,  foram  randomizados  para  tratamento  com  capecitabina  +  oxaliplatina  ou 
FOLFOX-4. Para o esquema de dose de capecitabina + oxaliplatina e FOLFOX-4 (sem adição de placebo ou bevacizumabe), 
vide  a  Tabela  1,  capecitabina  +  oxaliplatina  demonstrou  ser  não  inferior  a  FOLFOX-4  em  termos  de  sobrevida  livre  de 
progressão  na  população  per-protocolo  e  na  população  com  intenção  de  tratamento  (vide  a  tabela  a  seguir).  Os  resultados 
indicam que capecitabina + oxaliplatina é equivalente a FOLFOX-4 em termos de SG. O acompanhamento mediano até o tempo 
da  análise primária na população  com  intenção de  tratamento foi 2,1  anos. Os dados provenientes de uma análise após seis 
meses adicionais do acompanhamento também estão incluídos na tabela a seguir. 

Tabela  3.  Resultados  de  eficácia  /  não  inferioridade  fundamentais  para  a  análise  primária  e  dos  dados  de 
acompanhamento de seis meses do Estudo NO16967 (populações PPP e ITT) 

Análise primária 

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capecitabina + oxaliplatina  

(PPP*: n = 251; ITT**: n = 313) 

FOLFOX-4 

(PPP*: n = 252; ITT**: n = 314) 

População 

Mediana de tempo para o evento (dias) 

Razão de risco 

(IC 95%) 

Parâmetro: sobrevida livre de progressão 

PPP 

ITT 

154 

144 

168 

146 

1,03 (0,87; 1,24) 

0,97 (0,83; 1,14) 

Parâmetro: sobrevida global 

PPP 

ITT 

388 

363 

401 

382 

1,07 (0,88; 1,31) 

1,03 (0,87; 1,23) 

Seis meses adicionais do acompanhamento 

População 

Mediana de tempo para o evento (dias) 

Razão de risco 

(IC 95%) 

Parâmetro: sobrevida livre de progressão 

PPP 

ITT 

154 

143 

166 

146 

1,04 (0,87; 1,24) 

0,97 (0,83; 1,14) 

Parâmetro: sobrevida global 

PPP 

ITT 

393 

363 

402 

382 

1,05 (0,88; 1,27) 

1,02 (0,86; 1,21) 

*PPP = população per-protocolo; **ITT = população com intenção de tratamento 

Uma análise combinada dos dados de eficácia do tratamento de primeira-linha (estudo NO16966; parte inicial de 2 braços) e do 
tratamento  de  segunda-linha  (estudo  NO16967)  proporciona  suporte  adicional  aos  resultados  de  não  inferioridade  de 
capecitabina  + oxaliplatina versus FOLFOX-4, conforme  obtido nos estudos individuais: a sobrevida livre de  progressão na 
população per-protocolo [razão de risco 1,00 (IC 95%: 0,88; 1,14)] com uma mediana de sobrevida livre de progressão de 193 
dias  (capecitabina  +  oxaliplatina;  508  pacientes)  versus  204  dias  (FOLFOX-4;  500  pacientes).  Os  resultados  indicam  que 
capecitabina + oxaliplatina é equivalente a FOLFOX-4 em termos de SG [razão de risco 1,01 (IC 95%: 0,87; 1,17)] com uma 
mediana de SG de 468 dias (capecitabina + oxaliplatina) versus 478 dias (FOLFOX-4). 

Câncer gástrico 

Terapia combinada 

Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, controlado, de Fase III estudou a utilização de capecitabina para o tratamento 
de pacientes com câncer gástrico metastático ou avançado.7 Nesse estudo, 160 pacientes foram randomizados para tratamento 
com  capecitabina  (1.000  mg/m2,  duas  vezes  ao  dia,  por  duas  semanas,  seguido  por  período  de  descanso  de  uma  semana)  e 
cisplatina  (80  mg/m2  em  infusão  de  duas  horas,  a  cada  três  semanas).  Um  total  de  156  pacientes  foram  randomizados  para 
tratamento com 5-FU (800 mg/m2 por dia, infusão contínua dos dias 1 ao 5, durante três semanas) e cisplatina (80 mg/m2, em 
infusão no dia 1, a cada três semanas). O objetivo primário do estudo foi alcançado, capecitabina foi ao menos equivalente ao 
5-FU  em  combinação  com  cisplatina  no  que  se  refere  à  sobrevida  livre  de  progressão  (análise  realizada  na  população  per-
protocolo).  O  resultado  da  sobrevida  global  foi  similar  ao  resultado  da  sobrevida  livre  de  progressão  (Tabela  4),  ou  seja,  a 
combinação  de  capecitabina  e  cisplatina  foi  equivalente  à  combinação  de  5-FU  e  cisplatina  no  que  se  refere  à  mediana  de 
sobrevida global. 

Tabela 4. Resumo dos resultados dos principais parâmetros de eficácia (PPP, Estudo ML17032) 

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

Parâmetro 

Mediana (meses) (IC de 95%) 

Razão de risco 

(IC 95%)* 

capecitabina /  

cisplatina 

(n = 139) 

5-FU / cisplatina 

(n = 137) 

Sobrevida livre de 
progressão 

5,6 (4,9; 7,3) 

5,0 (4,2; 6,3) 

0,81 (0,63; 1,04) 

Sobrevida global 

10,5 (9,3; 11,2) 

9,3 (7,4; 10,6) 

0,85 (0,64; 1,13) 

* Efeito do tratamento não ajustado em modelo proporcional de Cox. 

Um estudo clínico multicêntrico, randomizado, de Fase III, comparando capecitabina com 5-FU e oxaliplatina com cisplatina 
em pacientes com câncer gástrico avançado foi conduzido para o tratamento de primeira linha de câncer gástrico avançado.8,9 
Nesse estudo, 1.002 pacientes foram randomizados em um desenho fatorial 2x2 para um dos quatro braços seguintes: 

– ECF: epirrubicina (50 mg/m2 em bolus no dia 1, a cada três semanas), cisplatina (60 mg/m2, por infusão de duas horas, no dia 
1, a cada três semanas) e 5-FU (200 mg/m2 por dia, administrado por infusão contínua por meio de um acesso central). 

– ECX: epirrubicina (50 mg/m2 em bolus, no dia 1, a cada três semanas), cisplatina (60 mg/m2 como uma infusão de duas horas 
no dia 1, a cada três semanas) e capecitabina (625 mg/m2, duas vezes por dia, continuamente). 

– EOF: epirrubicina (50 mg/m2 em bolus no dia 1, a cada três semanas), oxaliplatina (130 mg/m2 administrado em infusão de 
duas horas no dia 1, a cada três semanas) e 5-FU (200 mg/m2 diariamente administrado por infusão contínua por meio de acesso 
central). 

– EOX: epirrubicina (50 mg/m2 em bolus no dia 1, a cada três semanas), oxaliplatina (130 mg/m2 administrado em infusão de 
duas horas no dia 1, a cada três semanas) e capecitabina (625 mg/m2, duas vezes ao dia, continuamente). 

As  análises  de  eficácia  primária  na  população  per-protocolo  demonstraram  a  não  inferioridade  na  sobrevida  global  para  a 
capecitabina versus esquemas baseados no 5-FU (razão de risco 0,86, IC 95%: 0,80 a 0,99) e para a oxaliplatina versus esquemas 
baseados  na  cisplatina  (razão  de  risco  0,92,  IC  95%:  0,8  a  1,1).  A  sobrevida  média  global  foi  de  10,9  meses  em  esquemas 
baseados  na  capecitabina  e  9,6  meses  em  esquemas  com  5-FU.  A  sobrevida  média  global  foi  de  10,0  meses  em  esquemas 
baseados em cisplatina e 10,4 meses em esquemas baseados em oxaliplatina. 

A capecitabina também tem sido usada em combinação com oxaliplatina no tratamento do câncer gástrico avançado.10-12 

Câncer colorretal e gástrico avançado: meta-análise 

Uma  meta-análise  de  seis  estudos  clínicos  (SO14695,  SO14796,  M66001,  NO16966,  NO16967,  M17032)  avaliou  se 
capecitabina pode substituir 5-FU no câncer gastrintestinal.13,14 A análise conjunta inclui 3.097 pacientes tratados com esquemas 
que continham capecitabina e 3.074 pacientes tratados com esquemas que continham 5-FU. A razão de risco para a sobrevida 
global  foi  de  0,94  (IC  de  95%:  0,89  a  1,00,  p  =  0,0489),  indicando  que  os  esquemas  que  continham  capecitabina  são  não 
inferiores aos esquemas que continham 5-FU.  

Câncer de mama 

Terapia combinada 

A capecitabina para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático ou localmente avançado, em combinação com 
docetaxel,  após  insucesso  de  quimioterapia  citotóxica  incluindo  uma  antraciclina  foi  estudada  em  um  estudo  clínico 
multicêntrico,  randomizado,  controlado,  de  Fase  III.  Nesse  estudo,  255  pacientes  foram  randomizados  para  tratamento  com 
capecitabina  (1.250  mg/m2,  duas  vezes  ao  dia,  durante  duas  semanas,  seguido  por  período  de  descanso  de  uma  semana)  e 
docetaxel (75 mg/m2, por infusão intravenosa de uma hora, a cada três semanas). Um total de 256 pacientes foram randomizados 
para  tratamento  com  docetaxel  isoladamente  (100  mg/m2,  por  infusão  intravenosa  de  uma  hora,  a  cada  três  semanas).  A 
sobrevida foi superior no grupo tratado com a combinação capecitabina + docetaxel (p = 0,0126). A sobrevida mediana foi de 
442 dias (capecitabina + docetaxel) versus 352 dias (docetaxel isoladamente). Os índices de resposta objetiva global em toda a 
população randomizada (avaliação do pesquisador) foram 41,6% (capecitabina + docetaxel) versus 29,7% (docetaxel isolado); 
p  =  0,0058.  O  tempo  até  a  progressão  da  doença  ou  morte  foi  superior  no  grupo  tratado  com  a  combinação  capecitabina  + 
docetaxel (p < 0,0001). O tempo mediano até a progressão da doença foi de 186 dias (capecitabina + docetaxel) versus 128 dias 
(docetaxel isoladamente).15  

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

Monoterapia 

Dois estudos clínicos multicêntricos, de Fase II foram conduzidos para determinar o uso de capecitabina em monoterapia para 
o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático ou localmente avançado após insucesso com um taxano e de regime 
quimioterápico  com  antraciclina  ou  para  aqueles pacientes  nos  quais  a  terapia  adicional  com  antraciclina não  está  indicada. 
Nesses estudos, um total de 236 pacientes foi tratado com capecitabina (1.250 mg/m2, duas vezes ao dia, durante duas semanas, 
seguido por período de descanso de uma semana). Os índices de resposta objetiva global (avaliação do pesquisador) foram 20% 
(primeiro estudo) e 25% (segundo estudo). O tempo mediano até a progressão da doença foi de 93 e de 98 dias. A sobrevida 
mediana foi de 384 e de 373 dias.13, 16-18 

Referências bibliográficas 

1 Twelves C., Wong A., Nowacki M. P., et al. Capecitabine as Adjuvant Treatment for Stage III Colon Cancer. N Engl J Med; 
352:2696-2704, 2005. 

2 Haller DG, Cassidy J, Tabernero J, et al. Efficacy findings from a randomized phase III trial of capecitabine plus oxaliplatin 
versus bolus 5-FU/LV for stage III colon cancer (NO16968): No impact of age on disease-free survival (DFS). Presented at 
ASCO GI 2010 (abstract 284). 

3 Hoff PM, Ansari R, Batist G, et al. Comparison of Oral Capecitabine Versus Intravenous Fluorouracil Plus Leucovorin as 
First-Line Treatment in 605 Patients With Metastatic Colorectal Cancer: Results of a Randomized Phase III Study. J Clin Oncol: 
19:2282-2292, 2001. 

4 Van Cutsem E, Twelves C, Cassidy J, et al. Oral Capecitabine Compared With Intravenous Fluorouracil Plus Leucovorin in 
Patients With Metastatic Colorectal Cancer: Results of a Large Phase III Study. J Clin Oncol 19:4097-4106, 2001. 

5  Cassidy  J,  Clarke  S,  Diaz-Rubio  E,  et  al.  Randomized  phase  III  study  of  capecitabine  plus  oxaliplatin  compared  with 
fluorouracil/folinic acid plus oxaliplatin as first-line therapy for metastatic colorectal cancer. J Clin Oncol 26:2006-2012, 2008. 

6  Rothenberg  ML,  Cox  JV,  Butts  C,  et  al.  Capecitabine  plus  oxaliplatin  (XELOX)  versus  5-fluorouracil/folinic  acid  plus 
oxaliplatin (FOLFOX-4) as second-line therapy in metastatic colorectal cancer: a randomized phase III noninferiority study. 
Ann Oncol 19:1720-1726, 2008. 

7 Kang YK, Kang WK, Shin DB, et al. Capecitabine/cisplatin versus 5-fluorouracil/cisplatin as first-line therapy in patients 
with advanced gastric cancer: a randomised phase III noninferiority trial. Ann Oncol 20(4):666-73, 2009. 

8 Sumpter K, et al. Report of two protocol planned interim analyses in a randomised multicenter phase III study comparing 
capecitabine with fluorouracil and oxaliplatin with cisplatin in patients with advanced oesophagogastric cancer receiving ECF. 
Br J Cancer 2005; 92:1976-1983 (CDS Vs 5.0). 

9 Cunningham D, et al. Capecitabine and oxaliplatin for advanced esophagogastric cancer. N Eng J Med 358:36-46, 2008. 

10 Park YH, et al. Oxaliplatin and capecitabine combination chemotherapy for patients with advanced gastric carcinoma: A 
pilot study results. Proc Am Soc Clin Oncol 2005;23:357S, Abstract 4199 (CDS Vs 5.0). 

11 Park YH, et al. A phase II study of capecitabine plus 3-weekly oxaliplatin as first-line therapy for patients with advanced 
gastric cancer. Br J Cancer 2006;94(7):959-963 (CDS Vs 5.0). 

12 Park YH, et al. A phase II study of capecitabine plus oxaliplatin (XELOX) as first-line therapy for patients with advanced 
gastric cancer. ASCO Annual Meeting, Atlanta, Georgia, 02-06 June 2006. Poster associated with Abstract 4079 (CDS Vs 5.0). 

13 Meta-analysis of trials comparing capecitabine versus 5-FU in gastrointestinal malignancies. (CDS Vs 6.0) 

14 Cassidy J, Rothenberg M, Saltz L, et al. Efficacy of capecitabine vs. 5-FU in colorectal and gastric cancer: Metaanalysis of 
survival in 6 clinical trials. ASCO GI 2008 (abstract 340). 

15  O’Shaughnessy  J,  Miles  D,  VukeljaS,  et  al.  Superior  survival  with  capecitabine  plus  docetaxel  combination  therapy  in 
antracycline pretreated patients with advanced breast cancer: Phase III trial results. J Clin Oncol 20:2812- 23, 2002. 

16 Griffin T. and Burger H-U. An open-label randomized phase II study comparing the efficacy and safety of continuous therapy 
with capecitabine, intermittent therapy with capecitabine and intermittent therapy with capecitabine in combination with oral 
leucovorin as first line therapy in patients with advanced and/or metastatic colorectal carcinoma. (Protocol SO14797). Research 
Report N-139265, October 28, 1997 (CDS Vs 1.1). 

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17 Blum JL, Jones SE, Buzdar AU, et al. Multicenter phase II study of capecitabine in paclitaxel-refractory metastatic breast 
cancer. J Clin Oncol 17:485-493, 1999. 

18. Blum JL, Dieras V, Lo Russo PM, et al. Multicenter, phase II study of capecitabine in taxane-pretreated metastatic breast 
carcinoma patients. Cancer 92:1759–68, 2001. 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Farmacodinâmica 

Mecanismo de ação 

A  capecitabina  é  derivada  do  carbamato  de  fluoropirimidina,  um  agente  citotóxico  tumor  ativado  e  tumor  seletivo,  que  foi 
planejado para administração oral. A capecitabina é atóxica in vitro; in vivo, no entanto, é sequencialmente convertida para a 
fração  citotóxica  5-fluoruracila  (5-FU),  que,  por  sua  vez,  é  posteriormente  metabolizada.  A  formação  de  5-FU  ocorre 
preferencialmente  no  tumor  por  um  fator  angiogênico  associado  ao  tumor,  denominado  timidina  fosforilase  (dThdPase), 
minimizando assim a exposição dos tecidos sadios do organismo a 5-FU sistêmica. 

A  biotransformação  enzimática  sequencial  da  capecitabina  para  5-FU  leva  a  maiores  concentrações  de  5-FU  nos  tecidos 
tumorais. Após a administração oral de capecitabina para pacientes com câncer colorretal (n = 8), a razão entre a concentração 
de 5-FU nos tumores colorretais versus tecidos adjacentes foi de 3,2 (variação de 0,9 a 8,0). A razão entre a concentração de 5-
FU no tumor versus plasma foi de 21,4 (variação de 3,9 a 59,9), enquanto a razão entre os tecidos saudáveis e o plasma foi de 
8,9 (variação de 3,0 a 25,8). A atividade da timidina fosforilase foi quatro vezes maior no tumor colorretal primário do que no 
tecido adjacente normal. 

Diversos tumores humanos, como câncer de mama, gástrico, colorretal, colo de útero e ovariano, apresentam nível de timidina 
fosforilase maior [capaz de converter 5'-DFUR (5'-desoxi-5-fluorouridina) em 5-FU] do que os tecidos normais correspondentes. 

Tanto  as  células  normais  quanto  as  células  tumorais  metabolizam  o  5-FU  para  monofosfato  de  5-fluoro-2-desoxiuridina 
(FdUMP)  e  trifosfato  de  5-fluoruridina  (FUTP).  Esses  metabólitos  causam  danos  à  célula  por  meio  de  dois  mecanismos 
diferentes. Inicialmente, o FdUMP e o cofator folato N5-10-metileno-tetrahidrofolato ligam-se à timidilato sintetase (TS) para 
formar um complexo ternário covalente. Essa ligação inibe a formação de timidilato a partir do uracil. A timidilato é a precursora 
necessária do trifosfato de timidina, que por sua vez, é essencial para a síntese de DNA, de forma que uma deficiência desse 
composto pode inibir a divisão celular. Além disso, as enzimas nucleares de transcrição podem incorporar FUTP erroneamente, 
no lugar do trifosfato de uridina (UTP), durante a síntese de RNA. Esse erro metabólico pode interferir com o processamento 
do RNA e com a síntese proteica. 

Farmacocinética 

Absorção 

Após administração oral, a capecitabina é rápida e extensamente absorvida, seguida da extensa conversão nos metabólitos, 5’-
desoxi-5-fluorcitidina (5’-DFCR) e 5'-desoxi-5-fluorouridina (5’-DFUR). 

A administração com alimentos diminui a taxa de absorção da capecitabina, porém, com mínimo efeito sobre as áreas sob a 
curva (ASC) do 5’-DFUR e de seu metabólito subsequente, 5-FU. No décimo quarto dia de administração, após a ingestão de 
alimento, com a dose de 1.250 mg/m2, as concentrações plasmáticas máximas (Cmax em µg/mL) para a capecitabina, 5’-DFCR, 
5’DFUR, 5-FU e FBAL (α-fluoro-β-alanina, metabólito inativo do 5-FU) foram 4,47, 3,05, 12,1, 0,95 e 5,46, respectivamente. 
Os tempos para atingir as concentrações plasmáticas máximas (Tmáx em horas) foram 1,50, 2,00, 2,00, 2,00 e 3,34. Os valores 
da ASC0-∞ em µg*h/mL foram 7,75, 7,24, 24,6, 2,03 e 36,3. 

Distribuição 

Ligação proteica 

Estudos realizados com plasma humano in vitro determinaram que as ligações da capecitabina, 5’-DFCR, 5’-DFUR e 5-FU às 
proteínas, principalmente à albumina, foram de 54%, 10%, 62% e 10%, respectivamente. 

 

Metabolismo 

A capecitabina é metabolizada inicialmente, por meio da carboxilesterase hepática, para 5’-DFCR, que é convertida a seguir em 
5’-DFUR pela da citidina desaminase, localizada principalmente no fígado e nos tecidos tumorais. 

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A  formação  de  5-FU  ocorre  preferencialmente  no  tumor  pelo  fator  angiogênico  associado  ao  tumor,  dThdPase  (timidina-
fosforilase), minimizando assim a exposição sistêmica dos tecidos sadios do organismo a 5-FU sistêmica. 

A ASC plasmática de 5-FU é 6 a 22 vezes menor que aquela observada após a administração intravenosa em bolus de 5-FU 
(dose  de  600  mg/m2).  Os  metabólitos  da  capecitabina  tornam-se  citotóxicos  somente  após  sua  conversão  para  5-FU  e  para 
anabólitos de 5-FU (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Farmacodinâmica). 

O  5-FU  é  então  catabolizado,  dando  origem  aos  metabólitos  inativos  diidro-5-fluoruracila  (FUH2),  ácido  5-fluoro-
ureidopropiônico (FUPA) e α-fluoro-β-alanina (FBAL), via diidropirimidina desidrogenase (DPD), a qual é limitante da taxa. 

Eliminação 

As meias-vidas de eliminação (t½ em horas) da capecitabina, 5’-DFCR, 5’-DFUR, 5-FU e FBAL foram 0,85, 1,11, 0,66, 0,76 
e 3,23, respectivamente. A farmacocinética da capecitabina foi avaliada em uma faixa de dose de 502 a 3.514 mg/m2/dia. Os 
parâmetros da capecitabina, do 5’-DFCR e 5’-DFUR medidos nos dias 1 e 14 foram similares. A ASC de 5-FU foi de 30% a 
35% maior no dia 14, mas não aumentou nos dias seguintes (dia 22). Com doses terapêuticas, a farmacocinética da capecitabina 
e de seus metabólitos foi proporcional à dose, exceto para 5-FU. 

Após administração oral, os metabólitos da capecitabina são recuperados principalmente na urina, cerca de 95,5% da dose. A 
excreção fecal é mínima (2,6%). O principal metabólito excretado na urina é FBAL, que representa 57% da dose administrada. 
Aproximadamente 3% da dose administrada é excretada na urina como fármaco inalterado. 

Terapia combinada 

Em estudos Fase I, não foram demonstrados efeitos de capecitabina sobre a farmacocinética do docetaxel ou do paclitaxel (Cmáx 
e  ASC),  assim  como  nenhum  efeito  foi  observado  do  docetaxel  ou  do  paclitaxel  sobre  a  farmacocinética  do  5’-DFUR  (o 
metabólito mais importante da capecitabina). 

Farmacocinética em populações especiais 

A análise farmacocinética da população foi realizada após o tratamento de 505 pacientes, portadores de câncer colorretal, com 
capecitabina, na dose de 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia. Sexo, presença ou ausência de metástases hepáticas ao diagnóstico. 
Desempenho de Karnofsky, bilirrubina total, albumina sérica, TGO e TGP não tiveram efeito estatisticamente significativo sobre 
a farmacocinética do 5’-DFUR, 5-FU e FBAL. 

Insuficiência hepática em decorrência de metástases hepáticas 

Nenhum  efeito  clinicamente  significativo  foi  observado  na  bioativação  e  farmacocinética  da  capecitabina  em  pacientes 
portadores de câncer com insuficiência hepática leve a moderada devida a metástases hepáticas (vide item 8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR - Instruções especiais de dose). 
Nenhum estudo formal de farmacocinética foi realizado e nenhum dado farmacocinético populacional foi coletado em pacientes 
com insuficiência hepática. 

Insuficiência renal 

Com base em estudo farmacocinético em pacientes com câncer e insuficiência renal leve a grave, não há evidência de efeito da 
depuração  de  creatinina  sobre  a  farmacocinética  da  droga  intacta  e  de  5-FU.  Foi  constatada  que  a  depuração  de  creatinina 
influencia a exposição sistêmica ao 5’-DFUR (35% de aumento da ASC, quando a depuração de creatinina diminui em 50%) e 
ao FBAL (aumento de 114% da ASC, quando a depuração creatinina diminui em 50%). O FBAL é um metabólito sem atividade 
antiproliferativa; o 5’- DFUR é um precursor direto do 5-FU (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Instruções 
especiais de dose). 

População Geriátrica 

Com base na análise farmacocinética da população, incluindo pacientes com idades de 27 a 86 anos, sendo 234 (46%) pacientes 
com idade superior ou igual a 65 anos, a idade não teve influência na farmacocinética do 5’-DFUR e 5-FU. A ASC do FBAL 
aumentou com a idade (20% no aumento da idade resultou em 15% de aumento na ASC do FBAL). Esse aumento provavelmente 
é devido à alteração na função renal (vide item anterior - Insuficiência renal). 

 

Etnia 

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Baseado na análise farmacocinética da população, que incluiu 455 pacientes brancos (90,1%), 22 pacientes negros (4,4%) e 28 
pacientes de outra raça ou etnia (5,5%), não houve diferenças quanto à farmacocinética da capecitabina entre pacientes negros 
e brancos. 

Segurança não-clínica 
Carcinogenicidade 
Estudos de carcinogenicidade de dois anos conduzidos em ratos não revelaram nenhuma evidência de potencial carcinogênico 
para capecitabina. 
 
Genotoxicidade 
Capecitabina não se mostrou mutagênico in vitro para bactérias (teste de Ames) ou para células de mamíferos (ensaio de mutação 
do  gene  V79/HPRT  de  hamster  chinês).  Entretanto,  semelhantemente  a  outros  análogos  de  nucleosídeos  (isto  é,  5-FU), 
capecitabina foi clastogênico em linfócitos humanos (in vitro) e uma tendência positiva foi observada em testes do micronúcleo 
de medula óssea de camundongo (in vivo). 
 
Toxicidade reprodutiva 
A administração oral de capecitabina em fêmeas de camundongo prenhes durante o período de organogênese na dose de 198 
mg/kg/dia causou malformações e letalidade dos embriões. Em estudos farmacocinéticos separados, esta dose em camundongos 
produziu valores de ASC e 5’ -DFUR que foram aproximadamente 0,2 vezes os valores de ASC em pacientes recebendo a dose 
diária recomendada. A administração via oral de capecitabina em macacas prenhes durante o período de organogênese na dose 
de 90 mg/kg/dia, causou letalidade fetal. Esta dose produziu valores de ASC de 5’ -DFUR que foram aproximadamente 0,6 
vezes os valores de ASC em pacientes recebendo a dose diária recomendada. 
 
Comprometimento da fertilidade 
Em estudo de fertilidade e desempenho reprodutivo geral em camundongos, doses orais de 760 mg/kg/dia apresentaram efeito 
sobre o estro e, consequentemente, causaram a redução da fertilidade feminina. Nos camundongos que engravidaram, nenhum 
feto sobreviveu a essa dose. A perturbação no estro foi reversível. Nos machos, esta dose causou alterações degenerativas nos 
testículos, incluindo redução no número de espermatócitos e espermátides. Em estudos farmacocinéticos, esta dose produziu 
valores de ASC de 5’-DFUR cerca de 0,7 vezes os valores correspondentes em pacientes aos quais foi administrada a dose diária 
recomendada. 
 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Corretal  (capecitabina)  está  contraindicado  a  pacientes  com  hipersensibilidade  conhecida  à  capecitabina  ou  a  quaisquer 
excipientes da fórmula do produto. 

Corretal (capecitabina) está contraindicado a pacientes que apresentam história de reações graves e inesperadas à terapia com 
fluoropirimidinas ou com hipersensibilidade conhecida à fluoruracila. 

Corretal  (capecitabina)    é  contraindicado  em  pacientes  com  conhecida  ausência  completa  de  atividade  enzimática  da  DPD 
(diidropirimidina desidrogenase). 

Corretal  (capecitabina)  não  deve  ser  administrado  concomitantemente  com  sorivudina  ou  com  seus  análogos  quimicamente 
relacionados, como a brivudina (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30 
mL/min). 

Se existirem contraindicações para qualquer um dos agentes em combinação, o agente não deve ser utilizado. 

Categoria  de  risco  na  gravidez:  D.  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação 
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Geral:  Os  pacientes  tratados  com  Corretal  (capecitabina)  devem  ser  cuidadosamente  monitorados  quanto  à  toxicidade.  A 
maioria das reações adversas é reversível e não requer descontinuação permanente da terapia, embora a suspensão e o ajuste de 
dose possam ser necessários. 

Obstipação,  boca  seca  e  flatulência  são  eventos  gastrintestinais  comuns  à  terapia  combinada  de  capecitabina  com  outras 
medicações, como a oxaliplatina. 

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Diarreia: a capecitabina pode induzir diarreia, que pode ser grave. Os pacientes com diarreia grave devem ser monitorados 
cuidadosamente e,  se ficarem  desidratados, deverão receber  fluidos com reposição de  eletrólitos.  Tratamentos  antidiarreicos 
padrão (por exemplo, loperamida) devem ser instituídos, caso indicado, o quanto antes. Caso necessário, a redução de dose deve 
ser efetuada (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

Desidratação: a desidratação deve ser evitada ou corrigida no início. Os pacientes com anorexia, astenia, náusea, vômito ou 
diarreia podem ficar desidratados rapidamente. 

Desidratação pode causar insuficiência renal aguda, especialmente em pacientes com comprometimento preexistente da função 
renal ou quando a capecitabina é administrada concomitantemente com agentes nefrotóxicos conhecidos. Desfechos fatais de 
falência renal foram reportados nessas situações (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

Caso ocorra desidratação de grau 2 (ou maior), o tratamento com Corretal (capecitabina) deve ser imediatamente interrompido, 
e a desidratação deve ser corrigida. O tratamento não deve ser reiniciado até que o paciente esteja reidratado e todas as causas 
que levaram à desidratação tenham sido corrigidas ou controladas. As modificações de dose a serem aplicadas são aquelas para 
a reação adversa que causou a desidratação (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

Deficiência  de  DPD:    uma  toxicidade  grave,  inesperada  e  rara  (por  exemplo,  estomatite,  diarreia,  inflamação  das  mucosas, 
neutropenia  e  neurotoxicidade)  associada  com  5-FU,  foi  relacionada  a  uma  deficiência  da  atividade  da  diidropirimidina 
desidrogenase (DPD), uma enzima envolvida na degradação do fluorouracil.  

Pacientes com certas mutações homozigóticas ou certos componentes mutacionais heterozigotos no locus do gene DPYD que 
causam ausência completa ou quase completa da atividade da DPD, apresentam o maior risco de reações adversas graves, com 
risco à vida ou fatais, causadas pelo fluorouracil. Estes pacientes não devem ser tratados com Corretal (capecitabina). Nenhuma 
dose  provou  ser  segura  para  pacientes  com  ausência  completa  da  atividade  da  DPD.  Pacientes  com  determinadas  variantes 
heterozigóticas do DPYD (por exemplo, variante DPYD*2A) que podem causar deficiência parcial da DPD apresentaram risco 
aumentado de toxicidade grave quando tratados com capecitabina. Para pacientes com deficiência parcial da DPD em que os 
benefícios  da  capecitabina  são  considerados  superiores  aos  riscos  (tendo  em  conta  a  aplicabilidade  de  um  regime 
quimioterapêutico  alternativo  à  fluoropirimidina),  o  tratamento  deve  ser  feito  com  extremo  cuidado,  inicialmente  com  uma 
redução substancial da dose e subsequente acompanhamento frequente e ajuste de dose de acordo com a toxicidade. 

O teste para a deficiência da DPD deve ser considerado com base na disponibilidade local e diretrizes atuais. Em pacientes com 
deficiência  não  detectada  de  DPD  tratados  com  capecitabina,  bem  como  pacientes  com  resultados  negativos  para  variações 
específicas do DPYD, pode ocorrer toxicidade com risco à vida que se manifesta como superdose. Em caso de toxicidade aguda 
de grau 2 – 4, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente. A descontinuação permanente deve ser considerada com 
base na avaliação clínica inicial, duração e gravidade da toxicidade observada (vide item 10. SUPERDOSE). 

Precauções: O espectro da cardiotoxicidade observado com capecitabina é similar ao de outras pirimidinas fluoretadas. Isso 
inclui infarto do miocárdio, angina, arritmias, parada cardíaca, insuficiência cardíaca e alterações eletrocardiográficas. Essas 
reações adversas podem ser mais comuns em pacientes com história prévia de doença coronariana. 

A capecitabina pode provocar reações de pele graves, como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (NET) 
(vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS - Pós-comercialização). Corretal (capecitabina) deve ser permanentemente descontinuado 
em pacientes que apresentarem uma reação de pele grave possivelmente atribuída ao tratamento com capecitabina. 

A capecitabina pode induzir síndrome mão-pé [eritrodisestesia palmar-plantar ou eritema acral (das extremidades) induzido por 
quimioterapia]. É uma toxicidade cutânea, com gravidade variável, de grau 1 a 3 (em pacientes que recebem capecitabina em 
monoterapia no âmbito da doença metastática, o tempo mediano até início é de 79 dias, com variação de 11 a 360 dias). Síndrome 
mão-pé persistente ou grave (grau 2 ou maior) pode, eventualmente, levar à perda de impressões digitais, o que poderia impactar 
a identificação do paciente. 

O grau 1 da síndrome mão-pé é definido como dormência, disestesia/parestesia, formigamento ou eritema das mãos e/ou pés 
e/ou desconforto que não  interrompe  as  atividades  normais. A síndrome mão-pé grau 2  é definida como eritema doloroso e 
inchaço dos pés e/ou mãos e/ou desconforto que afeta as atividades diárias do paciente. A síndrome mão-pé grau 3 é definida 
como descamação úmida, ulceração, bolhas ou dor intensa nos pés e/ou mãos e/ou desconforto intenso que impede o paciente 
de trabalhar ou executar as atividades diárias normais. 

Se ocorrer síndrome mão-pé graus 2 ou 3, a administração de Corretal (capecitabina) deve ser interrompida até a resolução do 
evento  ou diminuição  da  intensidade  para grau  1.  Após  a ocorrência de  síndrome  mão-pé  grau  3,  as doses  subsequentes  de 
capecitabina devem ser diminuídas (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). Quando capecitabina e cisplatina são 
usados  em  combinação,  o  uso  de  vitamina  B6  (piridoxina)  não  é  aconselhado  para  tratamento  sintomático  ou  tratamento 
profilático secundário da síndrome mão-pé, uma vez que casos publicados relatam que o uso de vitamina B6 pode diminuir a 

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eficácia da cisplatina. Há evidências que dexpantenol é efetivo na profilaxia da síndrome mão-pé em pacientes em tratamento 
com capecitabina. 

A  capecitabina  pode  induzir  hiperbilirrubinemia.  A  administração  de  Corretal  (capecitabina)  deve  ser  interrompida  caso  as 
elevações de bilirrubina, relacionadas ao tratamento, sejam três vezes maiores que o limite superior de normalidade ou caso 
ocorram elevações das transaminases hepáticas (ALT, AST) relacionadas ao tratamento 2,5 vezes acima do limite superior de 
normalidade. O tratamento pode ser reiniciado quando a bilirrubina diminuir para ≤ 3 vezes o limite superior de normalidade 
ou quando as transaminases hepáticas diminuírem para ≤ 2,5 vezes o limite superior de normalidade. 

Deve-se ter cuidado quando capecitabina é coadministrada com medicamentos que são metabolizados pelo  citocromo P450, 
isoenzima 2C9, como por exemplo, varfarina ou fenitoína.  

Pacientes que tomam anticoagulantes orais derivados da cumarina concomitantemente com capecitabina devem ser monitorados 
regularmente em relação às alterações nos seus parâmetros de coagulação (TP ou INR), e a dose de anticoagulante deve ser 
ajustada  apropriadamente.  Pacientes  que  recebem  fenitoína  concomitantemente  com  capecitabina  devem  ser  regularmente 
monitorados  quanto  ao  aumento  das  concentrações  plasmáticas  de  fenitoína  (vide  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSA). 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. 

Não  foram  realizados  estudos  sobre  os  efeitos  de  capecitabina  sobre  a  capacidade  de  dirigir  veículos  ou  operar  máquinas. 
Corretal (capecitabina) tem influência moderada na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Os pacientes devem ser 
aconselhados a ter precaução ao dirigir veículos ou operar máquinas se ocorrerem reações adversas ao medicamento (RAMs) 
como tonturas, fadiga e/ou náusea durante o tratamento com Corretal (capecitabina) (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

Populações especiais 

Fertilidade, gravidez e lactação 

Fertilidade 

Com base em evidências de estudos em animais, capecitabina pode prejudicar a fertilidade em fêmeas e machos com potencial 
reprodutivo (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Toxicidade reprodutiva). 

Contracepção 

Mulheres 

Mulheres  em  idade  fértil  devem  ser  aconselhadas  a  evitar  gravidez  enquanto  estiverem  em  tratamento  com  Corretal 
(capecitabina).  Um  método  contraceptivo  eficaz  deve  ser  usado  durante  o  tratamento  e  por  6  meses  após  a  última  dose  de 
Corretal (capecitabina). Se a paciente engravidar durante o tratamento com Corretal (capecitabina), o potencial risco para o feto 
deve ser explicado. 

Homens 

Com base nos resultados de toxicidade genética, pacientes do sexo masculino com parceiras do sexo feminino em idade fértil 
devem utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento e por 3 meses após a última dose de Corretal (capecitabina). 

Gravidez  

Categoria  de  risco  na  gravidez:  D.  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação 
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

Não foram realizados estudos com mulheres grávidas em uso de capecitabina; porém, com base nas propriedades farmacológicas 
e toxicológicas de capecitabina, presume-se que capecitabina possa gerar dano para o feto se administrado a mulheres grávidas. 

Em  estudos  sobre  a  toxicidade  na  reprodução  em  animais,  a  administração  de  capecitabina  causou  embrioletalidade  e 
teratogenicidade. Esses achados são efeitos esperados de derivados das fluoropirimidinas. 

A capecitabina deve ser considerada potencialmente teratogênica em humanos. A capecitabina não deve ser utilizada durante a 
gravidez  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  -  Toxicidade  reprodutiva).  Se  capecitabina  for  usada 
durante a gravidez ou se a paciente ficar grávida enquanto estiver recebendo esse fármaco, ela deve ser advertida sobre o risco 
potencial para o feto. 

Lactação 

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

Não se tem conhecimento se capecitabina é excretada no leite humano.

 Não foram realizados estudos para avaliar o impacto de 

capecitabina na produção de leite ou sua presença no leite materno humano. Em um estudo com administração de dose única de 
capecitabina em ratas lactantes, uma quantidade significante de metabólitos da capecitabina foi detectada no leite. Tendo em 
vista que o potencial dano para o lactente é desconhecido, a amamentação deve ser descontinuada durante o tratamento com 
capecitabina e por 2 semanas após a última dose. 

Uso pediátrico 

A segurança e a eficácia de capecitabina em pacientes pediátricos menores de 18 anos ainda não foram estabelecidas. 

Uso geriátrico: a incidência de toxicidade gastrintestinal foi similar entre pacientes com câncer colorretal metastático com idade 
entre 60 – 79 anos utilizando capecitabina em monoterapia e a população em geral. Em pacientes com 80 anos de idade ou mais, 
uma porcentagem maior apresentou RAMs gastrintestinais reversíveis grau 3 ou 4 como diarreia, náusea e vômito (vide item 8. 
POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR).  Quando  a  capecitabina  foi  utilizada  em  combinação  com  outros  agentes,  pacientes 
geriátricos  (≥  65  anos)  apresentaram  mais  RAMs  grau  3 e  4  e  RAMs  que  levaram  à descontinuação  do que pacientes  mais 
jovens.  Uma  análise  de  dados  de  segurança  em  pacientes  com  60  anos  de  idade  ou  mais  tratados  com  capecitabina  em 
combinação  com  docetaxel  demonstrou  um  aumento  na  incidência de  RAMs  relacionados  ao  tratamento  grau  3  e 4,  RAMs 
graves relacionados ao tratamento e descontinuação prematura do tratamento devido a RAMs quando comparado a pacientes 
com menos de 60 anos de idade. 

Insuficiência renal: Corretal (capecitabina) deve ser administrado com cautela em pacientes com comprometimento da função 
renal. Como observado com 5-FU, a incidência de RAMs relacionados ao tratamento graus 3 ou 4 foi maior em pacientes com 
insuficiência renal moderada (depuração de creatinina 30 – 50 mL/min) (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

Insuficiência  hepática:  pacientes  com  insuficiência  hepática  devem  ser  monitorados  com  cautela  quando  Corretal 
(capecitabina) é administrado. O efeito da insuficiência hepática não relacionada a metástases no fígado ou insuficiência hepática 
grave  em  pacientes  utilizando  capecitabina  não  é  conhecido  (vide  itens  3.  CARACTERÍSTICAS  FARMACOLÓGICAS  - 
Farmacocinética e 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 

Até o momento, não há informações de que capecitabina possa causar doping. 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Anticoagulantes  cumarínicos:  parâmetros  de  coagulação  e/ou  sangramento  alterados  foram  relatados  em  pacientes  que 
utilizavam concomitantemente capecitabina e anticoagulantes derivados da cumarina como a varfarina e femprocumona. Esses 
eventos ocorreram dentro de alguns dias e até alguns meses após o início da terapia com capecitabina e, em alguns casos, um 
mês  após  a  interrupção  da  ingestão  de  capecitabina.  Em  um  estudo  clínico  de  interação,  após  uma  dose única  de  20  mg  de 
varfarina, capecitabina aumentou em 57% a ASC da S-varfarina, com um aumento de 91% do valor de INR. Esses resultados 
sugerem uma interação, provavelmente devida a uma inibição do sistema citocromo P450, isoenzima 2C9, por capecitabina. 
Pacientes  que  tomam  anticoagulantes  derivados  da  cumarina  concomitantemente  com  capecitabina  devem  ser  monitorados 
regularmente em relação às alterações nos seus parâmetros de coagulação (TP ou INR), e a dose de anticoagulante deve ser 
ajustada apropriadamente (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

Substratos do citocromo P450 2C9: não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com capecitabina e 
outros fármacos metabolizados pelo citocromo P450 isoenzima 2C9. Devem ser adotadas precauções quando capecitabina for 
coadministrado com esses fármacos. 

Fenitoína: o aumento na concentração plasmática de fenitoína foi relatado durante o uso concomitante com capecitabina. Não 
foram realizados estudos formais de interação medicamentosa com fenitoína, mas presume-se que o mecanismo de interação 
seja a inibição do CYP isoenzima 2C9 pela capecitabina. Pacientes que recebem fenitoína concomitantemente com capecitabina 
devem ser regularmente monitorados quanto ao aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. 

Interação fármaco/alimento: em todos os estudos clínicos, os pacientes foram instruídos a tomar capecitabina até 30 minutos 
após uma refeição. Considerando que os dados de segurança e de eficácia atuais são baseados na administração com alimentos, 
recomenda-se que Corretal (capecitabina) seja administrado com alimentos. 

Antiácidos:  o  efeito  dos  antiácidos  contendo  hidróxido  de  alumínio  e  hidróxido  de  magnésio  sobre  a  farmacocinética  de 
capecitabina  foi  investigado  em  pacientes  com  câncer.  Houve  um  pequeno  aumento  nas  concentrações  plasmáticas  de 
capecitabina e do metabólito 5'-DFCR; não houve nenhum efeito nos três principais metabólitos (5'-DFUR, 5-FU e FBAL). 

Ácido folínico: foi investigado o efeito de ácido folínico sobre a farmacocinética de capecitabina em pacientes com câncer. O 
ácido folínico não tem nenhum efeito na farmacocinética da capecitabina e de seus metabólitos. Entretanto, apresenta um efeito 
sobre a farmacodinâmica de capecitabina, que pode ter sua toxicidade aumentada pelo ácido folínico. 

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Sorivudina e análogos: foi descrita na literatura uma interação clinicamente significante entre sorivudina e 5-FU, resultante da 
inibição  da  diidropirimidina  desidrogenase  pela  sorivudina.  Essa  interação  acarreta  aumento  da  toxicidade  das 
fluoropirimidinas, que é potencialmente fatal. Portanto, Corretal (capecitabina) não deve ser administrado concomitantemente 
com sorivudina ou com seus análogos quimicamente relacionados, como a brivudina (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
Deve haver um período de espera de, no mínimo, quatro semanas entre o fim da terapia com sorivudinas ou com seus análogos 
relacionados, como a brivudina, e o início da terapia com Corretal (capecitabina). 

Oxaliplatina:  não  houve  diferenças  clinicamente  significativas  na  exposição  à  capecitabina  ou  seus  metabólitos,  livres  de 
platina ou platina total quando capecitabina e oxaliplatina foram administradas em combinação, com ou sem bevacizumabe. 

Bevacizumabe: não houve efeito clinicamente significativo de bevacizumabe nos parâmetros farmacocinéticos de capecitabina 
ou seus metabólitos. 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade. 

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida 

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, 
e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível. 

O manuseamento especial, utilizando equipamento apropriado e procedimentos de eliminação, deve ser tomado, uma vez que 
Corretal (capecitabina) é convertido in vivo ao agente citotóxico 5-fluoruracila (5-FU). Qualquer medicamento não utilizado 
ou resíduos devem ser eliminados de acordo com as orientações locais. 
 
Os comprimidos de Corretal (capecitabina) são revestidos oblongos de cor rosa claro e sem vinco. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, por via oral, pela manhã e à noite, até 30 minutos após as refeições. 

Ingerir os comprimidos com água. 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

Doses recomendadas 

Monoterapia 

- Câncer de mama e colorretal 

A  dose recomendada  para monoterapia  de  Corretal  (capecitabina)  é 1.250 mg/m2,  duas  vezes  ao  dia  (pela  manhã e  à  noite; 
equivalente a dose diária total de 2.500 mg/m2) durante 14 dias, seguidos por sete dias de descanso. 

Terapia combinada 

- Câncer de mama 

Em combinação com docetaxel, a dose recomendada de Corretal (capecitabina) é de 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia (pela manhã 
e  à  noite;  equivalente  a  dose  total  diária  de  2.500  mg/m2)  durante  14  dias,  seguidos  de  sete  dias  de  descanso,  associado  ao 
docetaxel, 75 mg/m2, por infusão intravenosa durante uma hora, a cada três semanas. A pré-medicação, de acordo com a bula 
de docetaxel, deve ser iniciada antes da administração de docetaxel para os pacientes que o estiverem recebendo em combinação 
com Corretal (capecitabina). 

- Câncer colorretal e gástrico 

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

No tratamento combinado, a dose inicial recomendada de Corretal (capecitabina) é de 800 a 1.000 mg/m2 administrada duas 
vezes ao dia durante duas semanas, seguida de um período de sete dias de descanso, ou 625 mg/m2 duas vezes ao dia quando 
administrada continuamente (vide item 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA). A inclusão de agentes biológicos em um esquema 
de combinação não tem efeito sobre a dose inicial de Corretal (capecitabina). O tratamento adjuvante em pacientes com câncer 
colorretal estágio III é recomendado por um período total de 6 meses. 

Pré-medicação para manter controlada a hidratação e antiemese, como descrito na bula da cisplatina e oxaliplatina, deve ser 
iniciada  antes  da  administração  de  cisplatina  para  os  pacientes  que  forem  submetidos  ao  tratamento  de  capecitabina  em 
combinação com cisplatina ou oxaliplatina. 

Cálculo de dose 

Corretal (capecitabina) é administrado de acordo com a superfície corpórea. As tabelas a seguir mostram exemplos de cálculos 
da dose recomendada e da dose reduzida (vide logo abaixo o item - Ajuste na dose durante o tratamento), para uma dose inicial 
de 1.250 mg/m2 ou 1.000 mg/m2. 

 

Tabela 5. Cálculo da dose de  Corretal (capecitabina), de acordo com a superfície corpórea, para uma  dose inicial de 
1.250 mg/m2 de Corretal (capecitabina) 

 

Dose de 1.250 mg/m2 (duas vezes ao dia) 

 

Dose completa 

1.250 mg/m2 

Número de 

comprimidos de 150 

mg e/ou 500 mg por 

administração (cada 

administração pela 

manhã ou à noite) 

Dose reduzida (75%) 

950 mg/m2 

Dose reduzida 

(50%) 

625 mg/m2 

Superfície corpórea 

            (m2) 

Dose por 

administração 

(mg) 

150 mg 

500 mg 

Dose por 

administração 

(mg) 

Dose por 

administração 

(mg) 

≤ 1,26 

1.500 

– 

1.150 

800 

1,27 – 1,38 

1.650 

1.300 

800 

1,39 – 1,52 

1.800 

1.450 

950 

1,53 – 1,66 

2.000 

– 

1.500 

1.000 

1,67 – 1,78 

2.150 

1.650 

1.000 

1,79 – 1,92 

2.300 

1.800 

1.150 

1,93 – 2,06 

2.500 

– 

1.950 

1.300 

2,07 – 2,18 

2.650 

2.000 

1.300 

≥ 2,19 

2.800 

2.150 

1.450 

 

Tabela 6. Cálculo da dose padrão e dose reduzida de Corretal (capecitabina) de acordo com a superfície corpórea, para 
uma dose inicial de 1.000 mg/m2 de Corretal (capecitabina) 

 

Nível de dose 1.000 mg/m2 (duas vezes ao dia) 

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Dose completa 

1.000 mg/m2 

Número de comprimidos de 

150 mg e/ou 500 mg por administração 

(cada administração pela manhã ou à 

noite) 

Dose reduzida 

(75%) 

750 mg/m2 

Dose reduzida 

(50%) 

500 mg/m2 

Superfície 

corpórea (m2) 

Dose por 

administração 

(mg) 

150 mg 

500 mg 

Dose por 

administração 

(mg) 

Dose por 

administração 

(mg) 

≤1,26 

1.150 

800 

600 

1,27 – 1,38 

1.300 

1.000 

600 

1,39 – 1,52 

1.450 

1.100 

750 

1,53 – 1,66 

1.600 

1.200 

800 

1,67 – 1,78 

1.750 

1.300 

800 

1,79 – 1,92 

1.800 

1.400 

900 

1,93 – 2,06 

2.000 

– 

1.500 

1.000 

2,07 – 2,18 

2.150 

1.600 

1.050 

≥2,19 

2.300 

1.750 

1.100 

 

Ajustes na dose durante o tratamento 

Geral:  a  toxicidade  causada  pela  administração  de  capecitabina  pode  ser  controlada  por  tratamento  sintomático  e/ou 
modificação da dose de Corretal (capecitabina) (interrupção do tratamento ou redução da dose). Depois de reduzida, a dose não 
deve ser aumentada posteriormente. 

No caso de toxicidades em que o médico considere que é improvável um agravamento ou risco de vida, o tratamento pode ser 
mantido com a mesma dose, sem redução ou interrupção. 

Não  são  recomendadas  modificações  de  dose  para  eventos  adversos  grau  1.  A  terapia  com  Corretal  (capecitabina)  deve  ser 
interrompida  se  ocorrer  reação  adversa  ao  medicamento  (RAM)  grau  2  ou  3.  Depois  de  solucionada  a  RAM  ou  que  a  sua 
intensidade for reduzida para grau 1, a terapia com Corretal (capecitabina) pode ser reiniciada com dose total ou conforme ajuste 
de dose descrito na Tabela 7. Em caso de RAM grau 4, a terapia deve ser descontinuada ou interrompida até que a RAM tenha 
sido solucionada ou diminuída para grau 1, quando a terapia deve ser reiniciada com 50% da dose original.  

Os  pacientes  tratados  com  Corretal  (capecitabina)  devem  ser  informados  sobre  a  necessidade  de  interromper  o  tratamento 
imediatamente se ocorrer toxicidade grave ou moderada. As doses de Corretal (capecitabina) não recebidas devido à toxicidade 
não são substituídas. 

Hematologia: os pacientes com contagem basal de neutrófilos < 1,5 x 109/L e/ou com contagem de plaquetas < 100 x 109/L 
não  devem  ser  tratados  com  capecitabina.  Caso  avaliações  laboratoriais  não  programadas  durante  um  ciclo  de  tratamento 
mostrem toxicidade hematológica de grau 3 ou 4, o tratamento com Corretal (capecitabina) deve ser interrompido. 

A tabela a seguir mostra as modificações de doses recomendadas após toxicidade relacionada a capecitabina. 

Tabela 7. Recomendação de redução de dose para Corretal (capecitabina) 

Toxicidade graus conforme o 

NCIC* 

Alteração de dose durante um ciclo 

de tratamento 

Ajuste de dose para o ciclo seguinte 

(% da dose inicial) 

· Grau 1 

Manter a dose 

Manter a dose 

· Grau 2 

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– 1ª ocorrência 

Interrompa até resolução para grau  

0 – 1 

100% 

– 2ª ocorrência 

75% 

– 3ª ocorrência 

50% 

– 4ª ocorrência 

Interrompa o tratamento 

definitivamente 

Não se aplica 

· Grau 3 

– 1ª ocorrência 

Interrompa até resolução para grau  

0 – 1 

75% 

– 2ª ocorrência 

50% 

– 3ª ocorrência 

Interrompa o tratamento 

definitivamente 

Não se aplica 

· Grau 4 

–1ª ocorrência 

Interrompa o tratamento 

definitivamente 

Ou 

Se o médico julgar ser do melhor 

interesse do paciente continuar, 

interrompa até a resolução para grau  

0-1 

50% 

– 2ª ocorrência 

Interrompa o tratamento 

definitivamente 

Não se aplica 

* De acordo com “National Cancer Institute of Canada Clinical Trial Group (NCIC CTG) Common Toxicity Criteria” (versão 
1) ou “Common Terminology Criteria for Adverse Events” (CTCAE) do Cancer Therapy Evaluation Program, US National 
Cancer Institute
 versão 3.0. Para síndrome mão-pé e hiperbilirrubinemia vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES. 

Terapia combinada 

Ao usar Corretal (capecitabina) em combinação com outros medicamentos, as modificações de dose de Corretal (capecitabina) 
devido à toxicidade devem ser efetuadas de acordo com a Tabela 7 e de acordo com a respectiva bula dos outros agentes. 

No início do ciclo de tratamento, caso seja indicado o adiamento do tratamento tanto para Corretal (capecitabina) como para 
outras medicações, a administração de todos os agentes deve ser postergada até que os requisitos para o reinício da administração 
de todos os fármacos sejam atendidos. 

Durante  um  ciclo  de  tratamento  em  que  as  toxicidades  não  sejam  consideradas  pelo  médico  como  relacionadas  à  Corretal 
(capecitabina), deve-se continuar o tratamento com Corretal (capecitabina) e a dose do outro agente deve ser ajustada de acordo 
com a bula do produto. 

Caso  haja  necessidade  da  descontinuação  permanente  do  outro  agente,  o  tratamento  com  Corretal  (capecitabina)  pode  ser 
recomeçado quando os requisitos para o reinício forem atendidos. 

Esta recomendação aplica-se a todas as indicações e todas as populações especiais. 

Instruções especiais de doses 

Uso pediátrico 

A segurança e a eficácia de Corretal (capecitabina) em crianças e adolescentes (<18 anos) não foram estabelecidas. 

Uso geriátrico 

-  Para  a  monoterapia  de  Corretal  (capecitabina)  não  são  necessários  ajustes  da  dose  inicial.  Entre  os  pacientes  com  câncer 
colorretal,  com  idades  entre  60  e  79  anos  que  recebiam  capecitabina  em  monoterapia  no  âmbito  da  doença  metastática,  a 
incidência de toxicidade gastrintestinal foi semelhante à da população geral. Em pacientes geriátricos, com 80 anos ou mais, 

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                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

uma porcentagem maior apresentou eventos adversos gastrintestinais reversíveis, grau 3 ou 4, como diarreia, náuseas e vômitos 
(vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Instruções especiais de dose). 

Quando  capecitabina  foi  usada  em  combinação  com  outros  agentes  antineoplásicos,  pacientes  geriátricos  (≥  65  anos), 
comparados  com  pacientes  mais  jovens,  tiveram  mais  reações  adversas  de  grau  3  ou  4  e  reações  adversas  que  levaram  à 
descontinuação do tratamento. Recomenda-se o monitoramento cuidadoso dos pacientes geriátricos. 

-  Em  combinação  com  docetaxel,  foi  observada  incidência  aumentada  de  reações  adversas  grau  3  ou  4  relacionados  ao 
tratamento e de reações adversas graves também relacionados ao tratamento que levaram à descontinuação em pacientes com 
60 anos de idade ou mais, comparada com os pacientes com menos de 60 anos de idade. Para pacientes com 60 anos de idade 
ou mais, tratados com a combinação capecitabina mais docetaxel, recomenda-se a redução da dose inicial de capecitabina para 
75% (950 mg/m2 duas vezes ao dia). 

Para o cálculo de dose, vide a Tabela 6. 

Insuficiência renal 

Em pacientes com insuficiência renal moderada [depuração de creatinina 30  – 50 mL/min (Cockroft e Gault)], na avaliação 
basal, recomenda-se reduzir a dose para 75% para uma dose inicial de 1.250 mg/m2. 

Em pacientes com insuficiência renal leve (depuração de creatinina 51 – 80 mL/min), não se recomendam ajustes da dose inicial. 
Recomenda-se monitoramento cuidadoso e interrupção rápida do tratamento caso o paciente desenvolva uma reação adversa de 
grau 2, 3 ou 4, com subsequente ajuste de dose, como definido na Tabela 7 (vide também item “Farmacocinética em situações 
clínicas especiais”). Caso a depuração de creatinina calculada diminua durante o tratamento para um valor abaixo de 30 mL/min, 
Corretal  (capecitabina)  deve  ser  descontinuado.  A  recomendação  de  ajuste  de  dose  para  pacientes  com  insuficiência  renal 
moderada se aplica tanto à monoterapia quanto ao uso em combinação. 

Para os cálculos de dose, vide tabelas 5 e 6. 

Insuficiência hepática 

Em pacientes com disfunção hepática leve a moderada devida a metástases hepáticas, nenhum ajuste da dose inicial é necessário. 
Porém, esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados (vide itens 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - 
Farmacocinética e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Não foram estudados pacientes com insuficiência hepática grave. 

9. REAÇÕES ADVERSAS  

Experiência dos estudos clínicos 

As reações adversas a medicamentos consideradas pelo investigador como possível, provável ou remotamente relacionadas com 
a administração de capecitabina foram obtidas a partir de estudos clínicos conduzidos com capecitabina em monoterapia (na 
terapia  adjuvante de  câncer colorretal,  terapia  de  câncer colorretal  metastático  e  câncer  de  mama  metastático)  e  em  estudos 
clínicos conduzidos com capecitabina em combinação com diferentes regimes quimioterápicos para múltiplas indicações. As 
reações  adversas  a  medicamentos  foram  divididas  em  categorias  apropriadas  nas  tabelas  a  seguir  de  acordo  com  a  maior 
incidência observada a partir da análise conjunta de sete estudos clínicos. Em cada grupo de frequência, as reações adversas 
estão dispostas em ordem decrescente em relação ao critério de gravidade. As frequências são definidas como muito comuns (≥ 
1/10), comuns (≥ 5/100 e < 1/10) e incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100). 

A capecitabina em monoterapia 

Os dados de segurança de capecitabina em monoterapia foram relatados para pacientes que receberam tratamento adjuvante 
para câncer colorretal e para pacientes que receberam tratamento para câncer de mama ou colorretal metastático. As informações 
de  segurança  incluem  dados  de  um  estudo  de  Fase  III  em  câncer  colorretal  em  adjuvância  (995  pacientes  tratados  com 
capecitabina e 974 tratados com 5-FU/LV intravenoso), quatro estudos Fase II em mulheres com câncer de mama (n = 319) e 
três estudos (um de Fase II e dois de Fase III) em pacientes com câncer colorretal (n = 630). O perfil de segurança de capecitabina 
em monoterapia em pacientes que receberam tratamento adjuvante para câncer colorretal é comparável àqueles que receberam 
tratamento para câncer de mama ou colorretal metastático. A intensidade de reações adversas foi graduada de acordo com as 
categorias de toxicidade do sistema de classificação NCIC CTC. 

Tabela 8. Resumo de reações adversas relatadas em ≥ 5% dos pacientes tratados com capecitabina em monoterapia. 

Reação adversa por sistema 

Muito comum (≥ 10 %) 

Comum (≥ 5% e < 10%) 

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Distúrbios do metabolismo e nutrição 

Anorexia (G3/4: 1%) 

Desidratação (G3/4: 3%) 

Diminuição do apetite (G3/4: <1%) 

Distúrbios do sistema nervoso 

 

Parestesia 

Disgeusia (G3/4: < 1%) 

Cefaleia (G3/4: < 1%) 

Tontura (excluindo vertigem) 

(G3/4: < 1%) 

Distúrbios oculares 

 

Aumento do lacrimejamento 

Conjuntivite (G3/4: < 1%) 

Distúrbios gastrintestinais 

Diarreia (G3/4: 13%) 

Vômito (G3/4: 4%) 

Náusea (G3/4: 4%) 

Estomatite (todos) * (G3/4: 4%) 

Dor abdominal (G3/4: 3%) 

Obstipação (G3/4: < 1%) 

Dor abdominal, região superior 

(G3/4: < 1%) 

Dispepsia (G3/4: < 1%) 

Distúrbios hepatobiliares 

 

Hiperbilirrubinemia (G3/4: 1%) 

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo 

Síndrome mão-pé** (G3/4: 17%) 

Dermatite (G3/4: < 1%) 

Rash cutâneo 

Alopecia 

Eritema (G3/4: 1%) 

Pele seca (G3/4: < 1%) 

Distúrbios  gerais  e  relacionados  ao 
local de administração 

Fadiga (G3/4: 3%) 

Letargia (G3/4: < 1%) 

Pirexia (G3/4: < 1%) 

Fraqueza (G3/4: < 1%) 

Astenia (G3/4: < 1%) 

* Estomatite, inflamação de mucosa, ulceração de mucosa, ulceração bucal. 

** Baseado na experiência pós-comercialização, síndrome mão-pé persistente ou grave pode eventualmente levar à perda de 
impressões digitais (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

Fissuras na pele foram relatadas como pelo menos remotamente relacionadas a capecitabina em menos que 2% dos pacientes 
em sete estudos clínicos concluídos (n = 949). 

As  seguintes  reações  adversas  representam  toxicidade  conhecida  da  terapia  com  fluoropirimidina  e  foram  relatadas  como 
remotamente relacionadas a capecitabina em menos 5% dos pacientes em sete estudos clínicos concluídos (n = 949): 

– Distúrbios gastrintestinais: boca seca, flatulência, reações adversas relacionadas à ulceração/inflamação das membranas das 
mucosas, como esofagite, gastrite, duodenite, colite e hemorragia gastrintestinal. 

– Distúrbios cardíacos: edema dos membros inferiores, dor torácica cardíaca, incluindo angina, cardiomiopatia, infarto/isquemia 
miocárdica,  insuficiência  cardíaca,  morte  súbita,  taquicardia,  arritmias  atriais,  incluindo  fibrilação  atrial,  e  extrassístoles 
ventriculares. 

– Distúrbios do  sistema nervoso:  insônia,  confusão,  encefalopatia  e  alteração dos  sinais  cerebelares, como  ataxia, disartria, 
alteração no equilíbrio e alteração na coordenação. 

– Infecções e infestações: reações adversas relacionadas à depressão da medula óssea, comprometimento do sistema imune e/ou 
rompimento da membrana mucosa, tais como infecções locais, infecções sistêmicas fatais (incluindo etiologias bacteriana, viral 
e fúngica) e sepse. 

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– Distúrbios do sangue e do sistema linfático: anemia, depressão da medula óssea e pancitopenia. 

– Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: prurido, esfoliação localizada, hiperpigmentação cutânea, distúrbios ungueais, reações 
de fotossensibilidade e síndrome da radiossensibilização. 

– Distúrbios gerais relacionados ao local de administração: dor nas extremidades e dor torácica (não cardíaca). 

– Olhos: irritação ocular. 

– Respiratórios: dispneia e tosse. 

– Musculoesqueléticos: dor lombar, mialgia e artralgia. 

– Distúrbios psiquiátricos: depressão. 

– Insuficiência hepática e hepatite colestática foram relatadas durante os estudos clínicos e após a comercialização, mas não foi 
estabelecida relação causal com o tratamento com capecitabina. 

A capecitabina em terapia combinada 

A  Tabela  9  apresenta  as  reações  adversas  a  medicamentos  associadas  ao  uso  de  capecitabina  em  terapia  combinada  com 
diferentes regimes quimioterápicos em múltiplas indicações, além das já relatadas em monoterapia e/ou em maior frequência. 
O perfil de segurança foi similar em todas as indicações e terapias combinadas. Essas reações ocorreram em ≥ 5% dos pacientes 
tratados com capecitabina em combinação com outros quimioterápicos. As reações adversas a medicamentos foram divididas 
em categorias apropriadas na tabela a seguir, de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos principais estudos 
clínicos. Algumas das reações adversas são comumente observadas em tratamentos com quimioterápicos (como a neuropatia 
sensorial periférica com o uso de docetaxel ou oxaliplatina) ou com bevacizumabe (por exemplo, hipertensão); entretanto, uma 
exacerbação dos sintomas devida à terapia com capecitabina não pode ser excluída. 

Tabela 9. Reações adversas muito comuns e comuns com capecitabina em combinação com diferentes quimioterápicos 
em adição àquelas apresentadas com capecitabina em monoterapia 

Reação adversa por sistema 

Muito comum (≥ 10 %) 

Comum (≥ 5% e <10%) 

Infecções e infestações 

 

Infecção+ 

Candidíase oral 

Distúrbios  do  sistema  sanguíneo  e 
linfático 

Neutropenia+ 

Leucopenia+ 

Neutropenia febril+ 

Trombocitopenia+ 

Anemia+ 

 

Distúrbios do metabolismo e nutrição 

Diminuição do apetite 

Hipocalemia 

Diminuição de peso 

Distúrbios psiquiátricos 

 

Insônia 

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Distúrbios do sistema nervoso 

Neuropatia periférica 

Neuropatia sensorial periférica 

Neuropatia 

Parestesia 

Disgeusia 

Disestesia 

Dor de cabeça 

Hipoestesia 

Distúrbios oculares 

Aumento do lacrimejamento 

 

Distúrbios vasculares 

Trombose / embolismo 

Hipertensão 

Edema dos membros inferiores 

 

Distúrbios  respiratórios,  torácicos  e 
do mediastino 

Disestesia faringeana 

Dor na garganta 

Epistaxe 

Disfonia 

Rinorreia 

Dispneia 

Distúrbios gastrintestinais 

Obstipação 

Dispepsia 

Boca Seca 

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo  Alopecia 

Distúrbio ungueal 

 

Distúrbios  musculoesqueléticos  e  dos 
tecidos conectivos 

Artralgia 

Mialgia 

Dor nas extremidades 

Dor no maxilar 

Dor nas costas 

Desordens  gerais  e  do  local  de 
administração 

Pirexia 

Astenia 

Fraqueza 

Intolerância à temperatura 

Febre+ 

Dor 

Frequências  baseadas  em  todos  os  graus,  exceto  quando  identificadas  com  o  sinal  +,  que  correspondem  apenas  a  reações 
adversas graus 3 e 4. 

Reações  de  hipersensibilidade  (2%)  e  isquemia/infarto  do  miocárdio  (3%)  foram  comumente  relatadas  com  o  uso  de 
capecitabina em combinação com outros quimioterápicos, mas em menos de 5% dos pacientes. 

Reações adversas raras ou incomuns relatadas com capecitabina em combinação com outros quimioterápicos são compatíveis 
com as reações adversas descritas com o uso de capecitabina em monoterapia ou dos produtos combinados em monoterapia (ver 
informações de prescrição para produtos combinados). 

Anormalidades laboratoriais 

A  tabela  seguinte  mostra  as  anormalidades  laboratoriais  observadas  em  995  pacientes  (no  tratamento  adjuvante  de  câncer 
colorretal) e 949 pacientes (no tratamento de câncer de mama ou colorretal metastático), independentemente da relação com a 
terapia com capecitabina. 

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Tabela 10. Anormalidades laboratoriaisa com uso de capecitabina em monoterapia no tratamento adjuvante de câncer 
colorretal, câncer de mama e colorretal metastático. 

Parâmetroa 

capecitabina 1.250 mg/m2 duas vezes ao dia intermitente 

 

Pacientes com anormalidade graus 

3 / 4 (%) 

Aumento da ALT (TGP) 

1,6 

Aumento da AST (TGO) 

1,1 

Aumento da fosfatase alcalina 

3,5 

Aumento de cálcio 

1,1 

Diminuição de cálcio 

2,3 

Diminuição de granulócitos 

0,3 

Diminuição de hemoglobina 

3,1 

Diminuição de linfócitos 

44,4 

Diminuição de neutrófilos 

3,6 

Diminuição de neutrófilos/granulócitos 

2,4 

Diminuição das plaquetas 

2,0 

Diminuição do potássio 

0,3 

Aumento da creatinina sérica 

0,5 

Diminuição do sódio 

0,4 

Aumento da bilirrubina 

20 

Hiperglicemia 

4,4 

a As anormalidades laboratoriais foram classificadas de acordo com as categorias do sistema de classificação NCIC CTC. 

Experiência pós-comercialização 

As reações adversas listadas a seguir foram identificadas durante a experiência pós-comercialização de capecitabina, com base 
em relatos de casos espontâneos e casos da literatura. As reações adversas são listadas de acordo a classe de sistemas de órgãos 
do  MedDRA  e  a  correspondente  categoria  de  frequência  para  cada  reação  adversa  é  baseada  na  seguinte  convenção:  muito 
comum (≥ 1/10), comum (≥ 5/100 e < 1/10) e incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); raro (≥ 1 / 10.000 a < 1 / 1.000); muito raro (≥ 1 
/ 1.000 a <1/100); desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). 

Tabela 11. Reações adversas ao medicamento (RAMs) identificadas durante a exposição pós-comercialização 

Classe de sistemas e órgãos 

Reações  adversas  ao  medicamento 
(RAMs) 

Frequência 

Distúrbios renais e urinários 

Insuficiência renal aguda secundária à 
desidratação (vide item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

Rara 

Distúrbios no sistema nervoso 

Leucoencefalopatia tóxica 

Desconhecida 

Distúrbios hepatobiliares 

Insuficiência hepática, hepatite colestática  Muito rara 

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Distúrbios metabólicos e nutricionais 

Hipertrigliceridemia 

Desconhecida 

Distúrbios no tecido subcutâneo e pele 

Lúpus eritematoso cutâneo, reações 
cutâneas graves como Síndrome de 
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica 
tóxica (NET), (vide item 5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

Muito rara 

Distúrbios nos olhos 

Estenose do ducto lacrimal, distúrbios de 
córnea incluindo ceratite 

Muito rara 

Distúrbios do sistema imune 

Angiodema* 

Desconhecida 

Este subtipo de reação de hipersensibilidade foi reportado durante a pós-comercialização 

Exposição a comprimidos de Corretal (capecitabina) esmagados ou cortados: 
No caso de exposição a comprimidos de Corretal (capecitabina) triturados ou cortados, foram relatadas as seguintes RAMs: 
irritação ocular, inchaço dos olhos, erupção cutânea, dor de cabeça, parestesia, diarreia, náuseas, irritação gástrica e vômitos. 
 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE  

As manifestações agudas de superdose incluem náusea, vômitos, diarreia, mucosite, irritação e sangramento gastrintestinal e 
depressão  da  medula  óssea.  A  conduta  médica  em  caso  de  superdose  deve  incluir  as  intervenções  médicas  de  tratamento  e 
suportes habituais, objetivando corrigir as manifestações clínicas presentes e prevenindo suas possíveis complicações. 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

M.S.: 1.0043.1210 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 27/10/2020.  

Fabricado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi – SP 
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  

CNPJ: 61.190.096/0001-92 
 
Indústria Brasileira 
 

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Corretal_bula_VPS_V9                                         

 

                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

 

Histórico de Alteração da Bula  

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

26/07/2017 

 

1559339/17-8 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

02/08/2017 

 

1617885/17-8 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

Composição 

 

 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

03/08/2017 

 

1622017/17-0 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

Substituição da 

bula enviada em 

02/08/2018 

 

 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

23/05/2018 

0413677/18-2 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

18/12/2018 

 

1189175/18-1 

10450 – 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

3. Características 

farmacológicas 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

8. Posologia e 

modo de usar 

9. Reações 

adversas 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

27/02/2019 

 

0183842/19-3 

 

10450 – 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

Houve alterações 

somente na bula 

do paciente 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

/storage/bulas_html/753-healthcare-56bf2b9755c19810f9fc0bf7d455e946a3c5621a/-html.html
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Corretal_bula_VPS_V9                                         

 

                                      VERSÃO 09 – Esta versão altera a VERSÃO 08                                                        

 

 

 

 

03/07/2019 

 

0584347/19-2 

10450 – 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

 

3. Características 

farmacológicas 

4.Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

9. Reações 

adversas 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

21/04/2020 

 

1222141/20-4 

10450 – 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

5. Advertências e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenagem 

8. Posologia e 

modo de usar 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

10450 – 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

9. Reações 

adversas  

VPS 

Comprimido 

revestido 

150 mg e 500 mg