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DACARB® 

(dacarbazina) 

 

Bula para o profissional da saúde 

Pó Liofilizado para Solução Injetável 

200 mg 

 

 
 

       

 

 

 

 

 

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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

DACARB® 

(dacarbazina) 

 

APRESENTAÇÃO: 

Pó liofilizado para solução injetável: embalagem com 1 frasco-ampola contendo 200 mg. 

 
USO INTRAVENOSO  
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE  
 
COMPOSIÇÃO: 

Cada frasco-ampola de Dacarb® (dacarbazina) 200 mg contém: 

dacarbazina............................................................................. 200 mg  

excipientes* q.s.p..................................................................... 1 frasco-ampola 

*Excipientes: ácido cítrico, manitol. 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

1. INDICAÇÕES 

Dacarb®  (dacarbazina)  é  indicado  no  tratamento  de  melanoma  maligno  metastático.  Além  disto,  Dacarb® 
(dacarbazina) é indicado na doença de Hodgkin, como uma terapia de segunda linha, quando em combinação com 
outros agentes eficazes. 
 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
•  Melanoma maligno  

 

A eficácia da dacarbazina no tratamento do melanoma metastático foi avaliada em vários estudos clínicos. Segundo 

a  revisão  de  Serrone  e  cols1,  a  monoterapia  com  dacarbazina  determina  uma  taxa  de  resposta  objetiva  de 
aproximadamente 20%, com uma duração de resposta mediana de 5 (cinco) a 6 (seis) meses e taxas de resposta 
completa de 5%. 

No estudo de Middleton e cols.2, a dacarbazina na dose inicial de 250 mg/m2/dia durante 5 (cinco) dias a cada 21 

(vinte e um) dias foi administrada a 149 (cento e quarenta e nove) pacientes ≥ 18 (dezoito) anos de idade portadores 
de melanoma metastático avançado cirurgicamente irresecável. Os pacientes deveriam ter doença mensurável e 
performance status (OMS)  2. Foram excluídos pacientes que já haviam recebido tratamento prévio para doença 
metastática (exceto radioterapia local), ou que apresentavam metástases em sistema nervoso central (SNC). Na 
população  com  intenção  de  tratamento  (ITT),  o  tempo  de  sobrevida  mediano  foi  de  6,4  meses  e  o  tempo  de 
sobrevida livre de progressão mediano foi de 1,5 meses. Resposta completa (RC), parcial (RP) e estabilização da 
doença foram observadas, respectivamente, em 2,7%, 9,4% e 15,8% dos pacientes tratados. Dentre os pacientes 
respondedores (RC e RP), o tempo de sobrevida global mediano foi de 20 (vinte) meses.  

Vários estudos avaliaram regimes de quimioterapia, ou bioquimioterapia, contendo dacarbazina. Legha e cols.3 

analisaram a atividade antitumoral e a toxicidade do regime, contendo cisplatina (20 mg/m2/d por 4 (quatro) dias), 
vinblastina (1,6 mg/m2/d por 4 (quatro) dias) e dacarbazina (800 mg/m2 IV no dia 1 (um)) em combinação com 
interferon alfa (5 x 106 U/m2/d SC por 5 dias) e interleucina-2 (9 x 106 UI/m2/d IV por infusão contínua, por 4 
(quatro) dias), repetidos a intervalos de 21 (vinte e um) dias, em 53  (cinquenta e três) pacientes portadores de 
melanoma metastático com lesões mensuráveis, performance status (ECOG)   2 e sem metástases sintomáticas 
em SNC. A resposta foi avaliada após dois ciclos, e os pacientes que responderam continuaram o tratamento até 

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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

um total de seis ciclos. Onze pacientes (21%) alcançaram RC e 23 (vinte e três) pacientes (43%) alcançaram RP, 
totalizando 64% de resposta objetiva global, a qual teve duração mediana de 6,5 meses. Considerando-se todos os 
pacientes, o tempo mediano para progressão da doença foi de 5 (cinco) meses e a sobrevida mediana foi de 11,8 
meses.  

Eton e cols.4 realizaram um estudo clínico de fase III para comparar os efeitos da quimioterapia com cisplatina, na 

dose de 20 mg/m2, nos dias 1- 4 e 22-25, vinblastina na dose de 2 mg/m2 nos dias 1-4 e 22-25 e dacarbazina 800 
mg/m2 nos dias 1 e 22 (CVD), com aqueles da bioquimioterapia sequencial, que consistia no regime CVD (com 
vinblastina na dose de 1,5 mg/m2) mais interleucina-2 administrada como infusão contínua em 24 (vinte e quatro) 
horas, na dose de 9 MUI/m2, nos dias 5-8, 17-20 e 26-29 e interferon alfa-2b, na dose de 5 MU/m2 SC, nos dias 5-
9, 17-21 e 26-30. Cada curso de tratamento consistia de dois ciclos de 21 (vinte e um) dias de quimioterapia dados 
em um período de 6 (seis) semanas. Os pacientes foram avaliados a cada 6 (seis) semanas e aqueles com evidência 
de redução tumoral repetiam o tratamento. Dentre os 190 (cento e noventa) pacientes incluídos, 91 (noventa e um) 
foram avaliáveis para o regime de bioquimioterapia e 92 (noventa e dois) para o regime de quimioterapia. As taxas 
de resposta foram de 48% para a bioquimioterapia e 25% para a quimioterapia (p=0,001), enquanto o tempo para 
progressão  mediano  foi  de  4,9  e  2,4  meses,  e  a  sobrevida  mediana  foi  de  11,9  e  9,2  meses,  respectivamente. 
Naqueles pacientes que apresentaram RC ou RP ao tratamento, a sobrevida mediana foi de 18,7 meses no grupo 
que recebeu bioquimioterapia e 15,4 meses no grupo que recebeu quimioterapia.  

Atkins e cols.5 randomizaram 395 (trezentos e noventa e cinco) pacientes portadores de melanoma metastático 

progressivo com doença mensurável e com performance status (ECOG) < 2 para receber o regime CVD (cisplatina 
20  mg/m2/d  nos  dias  1-4;  vinblastina  1,2  mg/m2/d  nos  dias  1-4;  dacarbazina  800  mg/m2  no  dia  1;  n=195) 
isoladamente, ou em combinação com interleucina-2 (9 MUI/m2 nos dias 1-4) e interferon alfa-2b (5 MU/m2 nos 
dias 1-5, 8, 10 e 12; n=200) a cada 21 (vinte e um) dias por um máximo de quatro ciclos. A resposta tumoral foi 
avaliada após os ciclos 2 (dois) e 4 (quatro) e, a seguir, a cada 3 (três) meses. A taxa de resposta foi de 19,5% no 
grupo que recebeu bioquimioterapia, e 13,8% no grupo CVD (p =0,140). A sobrevida livre de progressão mediana 
foi significativamente mais longa com o regime de bioquimioterapia que com o regime CVD (4,8 versus 2,9 meses; 
p = 0,015), embora isso não tenha se traduzido em vantagem na sobrevida global mediana (9,0 versus 8,7 meses), 
ou na porcentagem de pacientes vivos após 1 (um) ano (41% versus 36,9%).  

 
•  Doença de Hodgkin:  
A eficácia da dacarbazina, como parte do regime ABVD, foi avaliada em vários estudos clínicos, no tratamento 

da Doença de Hodgkin. Duggan e cols6 compararam o regime que alterna os esquemas MOPP (mecloretamina, 
vincristina,  procarbazina  e  prednisona)  e  ABV  (MOPP/ABV)  com  o  regime  ABVD  (doxorrubicina  25  mg/m2, 
bleomicina 10 mg/m2, vinblastina 6 mg/m2 e dacarbazina 375 mg/m2 nos dias 1 e 15) isoladamente em portadores 
de  Doença  de  Hodgkin  avançada.  Um  total  de  856  (oitocentos  e  cinqüenta  e  seis)  pacientes  com  doença 
histologicamente  confirmada  nos  estádios  III2A,  IIIB,  ou  IV,  ou  que  haviam  experimentado  recidiva  após 
radioterapia foram randomizados para uma das duas modalidades de tratamento. As taxas de remissão completa 
(76%  versus  80%),  sobrevida  livre  de  falência  em  5  (cinco)  anos  (63%  versus  66%)  e  sobrevida  global  em  5 
(cinco) anos (82% versus 81%) foram semelhantes entre os grupos ABVD e MOPP/ABV, respectivamente. Uma 
vez que o regime MOPP/ABV foi associado com maior incidência de toxicidade aguda pulmonar e hematológica 
(efeitos adversos de outras drogas antineoplásicas), síndrome mielodisplásica e leucemia,  os autores concluíram 
que o regime ABVD deveria ser considerado o regime padrão no tratamento da doença de Hodgkin avançada.  

Straus  e  cols7  tiveram  como  objetivo  determinar  se  a  combinação  de  quimioterapia  e  radioterapia  (terapia 

combinada) era superior à quimioterapia isoladamente em portadores de Doença de Hodgkin nos estádios IA, IB, 
IIA, IIB e IIIA sem massa tumoral. Os pacientes foram randomizados para receber seis ciclos do regime ABVD a 
cada 28 (vinte e oito) dias isoladamente ou seguido de radioterapia (3600 cGy). Dos 69 (sessenta e nove) pacientes 
avaliáveis em cada grupo, 94% alcançaram remissão completa. Em 60 (sessenta) meses, a duração da remissão 
completa e sobrevida global no grupo de terapia combinada versus ABVD isoladamente foram 91% versus 87% 
e 97% versus 90%, respectivamente, não se evidenciando diferenças estatisticamente significativas entre as duas 
modalidades de tratamento.  

Bonadonna e cols8 compararam o tratamento com quatro ciclos do regime ABVD seguido por irradiação nodal 

subtotal, ou por radioterapia da área envolvida em 136 (cento e trinta e seis) pacientes, com doença de Hodgkin 
nos estádios IA, IB e IIA. Remissão completa foi alcançada em 100% e 97% dos pacientes, e as taxas de sobrevida 
global foram de 96% e 94%, respectivamente. Os autores concluíram que o regime ABVD seguido por radioterapia 
da área envolvida pode ser considerado uma modalidade de tratamento efetiva e segura na Doença de Hodgkin 
inicial.  

Engert e cols9 compararam a terapia combinada (dois ciclos de ABVD seguidos por radioterapia estendida) com a 

radioterapia estendida isoladamente em 650 (seiscentos e cinquenta) pacientes com Doença de Hodgkin recém-

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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

diagnosticada nos estádios IA a IIB. Após um período de observação mediano de 87 (oitenta e sete) meses, não 
houve diferenças entre os dois grupos de tratamento, na taxa de RC (95% e 94%, respectivamente) e na sobrevida 
global (92% e 94%, respectivamente); porém, houve mais recidivas nos pacientes tratados apenas com radioterapia 
(22%) em relação aos que receberam terapia combinada (3%), o que demonstrou que esta última é mais eficaz que 
a radioterapia isolada.  

 
Os resultados do tratamento para Linfoma de Hodgkin em pediatria com esquemas quimioterápicos que incluem 

a dacarbazina tem se mostrado animadores.  

Weiner  et  al10  conduziram  um  estudo  randomizado  empregando  8  ciclos  de  MOPP  (mostarda  nitrogenada, 

vincristina, procarbazina e prednisona) e ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina), associado 
ou  não  a  radioterapia  em  baixas  doses,  em  183  crianças  e  adolescentes  com  estadio  IIB,  IIIA2,  IIIB  e  IV.  A 
remissão completa foi obtida em 90% dos casos após o término dos oito ciclos de quimioterapia. A sobrevida livre 
de eventos e a sobrevida global estimadas em 5 anos foi de 79% e 92%, respectivamente. A sobrevida livre de 
eventos  em  5  anos  para  o  grupo  que  recebeu  apenas  quimioterapia  foi  de  79%,  enquanto  para  aqueles  que 
receberam  também radioterapia  foi  de  80%,  sugerindo  que,  com  o  advento  da  quimioterapia  MOPP-ABVD,  a 
radioterapia em baixas doses não melhora a SLE e a SG nesses pacientes.  

Estudo retrospectivo brasileiro avaliou 69 crianças entre 2 e 18 anos (mediada de 11 anos) com doença de Hodgkin. 

Até 1996, a terapia utilizada era adriamicina, bleomicina, vimblastina e dacarbazina / vincristina, procarbazina, 
prednisona  e  adriamicina  (ABVD/OPPA).  Após  1996,  a  terapia  utilizada  foi  ABVD.  A  sobrevida  global  com 
resposta  completa  foi  de  94,2%,  a  SLE  foi  de  87%  e  a  duração  mediana  de  seguimento  de  82  meses  (12-332 
meses)11. 

A  tabela  abaixo  compila  os  resultados  do  tratamento  do  linfoma  de  Hodgkin  em  pacientes  pediátricos  com 

esquemas utilizando dacarbazina12. 

 
 

Tabela: Resultados do tratamento do linfoma de Hodgkin em pacientes pediátricos com esquemas 

utilizando dacarbazina 

Quimioterapia 

Radioterapia 

Estadio  

No. 

Pacientes 

Sobrevida 

livre 

de 

eventos 

Sobrevida 

livre 
 de doença  Sobrevida 

Stanford 

 

 

 

 

 

 

3 MOPP/3ABVD  Sim 

I–IV 

57 

96% 

— 

93% 

St. Jude 

 

 

 

 

 

 

4–5  COP(P)/3–4 

ABVD 

Sim 

II–IV 

85 

— 

93% 

93% 

Pediatric 

Oncology 
Group 

 

 

 

 

 

 

4 MOPP/4ABVD  Sim 

IIB,  IIIA2, 

IIIB–IV 

80 

80% 

— 

87% 

4 MOPP/4ABVD  Sim 

IIB,  IIIA2, 

IIIB, IV 

62 

77% 

— 

91% 

Children's 

Cancer Group 

 

 

 

 

 

 

6 ABVD 

Sim 

III–IV 

54 

87% 

— 

90% 

12 ABVD 

Sim 

III–IV 

64 

87% 

— 

89% 

SFOP MDH-82 

 

 

 

 

 

 

4 ABVD 

Sim 

I–IIA 

79 

— 

90% 

92% 

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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

2 MOPP/2ABVD  Sim 

I–IIA 

67 

— 

87% 

 

3 MOPP/3ABVD  Sim 

I–II 

31 

— 

89% 

 

3 MOPP/3ABVD  Sim 

III 

40 

— 

82% 

 

3 MOPP/3ABVD  Sim 

IV 

21 

— 

62% 

 

Adaptado de Hudson MM, Onciu M e Donaldson SD. Hodgkin Disease. Pizzo PA, Poplack DG, (edis.). Principles 

and practice of pediatric oncology. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers; 2010 acesso online 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
  

•  Farmacodinâmica 
 Embora o mecanismo de ação exato da dacarbazina seja desconhecido, existem três hipóteses prováveis: 
1 - Inibição da síntese de DNA pela ação como um análogo de purina; 
2 - Ação como um agente alquilante; 
3 - Interação com grupos SH. 
 
•  Farmacocinética  

Após  administração  intravenosa  de  dacarbazina,  o  volume  de  distribuição  excede  o  conteúdo  total  de  água 
corpórea,  o  que  sugere  a  localização  em  alguns  tecidos  corpóreos,  provavelmente  o  fígado.  A  curva  de 
desaparecimento  no  plasma  é  bifásica,  com  uma  meia  vida  inicial  de  19  (dezenove)  minutos  e  uma  meia-vida 
terminal de 5 (cinco) horas. Em um paciente com disfunções hepática e renal, as meias-vidas foram aumentadas 
para 55 (cinquenta e cinco) minutos e 7,2 horas, respectivamente. 

A  excreção  cumulativa  média  de  dacarbazina  inalterada  na  urina  é  40%  da  dose  injetada  em  6  (seis)  horas.  A 
dacarbazina está mais sujeita à secreção tubular renal do que à filtração glomerular. Em concentrações terapêuticas, 
a  dacarbazina  não  se  liga  apreciavelmente  às  proteínas  plasmáticas.  No  homem,  a  dacarbazina  é  amplamente 
degradada.  Além  da  dacarbazina  inalterada,  5-aminoimidazol-4-carboxamida  (AIC)  é  o  maior  metabólito  da 
dacarbazina excretado na urina. 

 
4. CONTRAINDICAÇÕES  

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida à dacarbazina e/ou aos demais 
componentes da formulação. 

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade. 
 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica.  Informe 

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
 
A depressão hematopoiética é a toxicidade mais comum com dacarbazina e envolve primariamente os leucócitos 

e  plaquetas,  embora  anemia  possa  ocorrer  algumas  vezes.  Leucopenia  e  trombocitopenia  podem  ser 
suficientemente graves, para causar a morte. Uma depressão da medula óssea requer cuidadosa monitorização das 
contagens de leucócitos, eritrócitos e plaquetas.  

A toxicidade hematopoiética pode justificar uma suspensão temporária, ou interrupção da terapia com Dacarb® 

(dacarbazina).  Toxicidade  hepática  acompanhada  por  trombose  da  veia  hepática  e  necrose  hepatocelular, 
resultando em morte foi relatada. A incidência de tais reações foi baixa, aproximadamente 0,01% dos pacientes 
tratados. Esta toxicidade foi observada principalmente quando a dacarbazina foi administrada concomitantemente 
com outras medicações antineoplásicas; entretanto, foi também relatada em alguns pacientes tratados somente com 
dacarbazina. Pode ocorrer anafilaxia após administração de Dacarb® (dacarbazina). 

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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

Hospitalização  não  é  sempre  necessária;  porém,  exames  laboratoriais  adequados  devem  estar  disponíveis.  O 

extravasamento subcutâneo da medicação durante a administração I.V. pode resultar em dano ao tecido e dor de 
forte intensidade. Dor local, sensação de ardência e irritação no local de injeção podem ser aliviados por aplicação 
local de compressa quente. 

A carcinogenicidade da dacarbazina foi estudada em ratos e camundongos. Lesões endocárdicas proliferativas, 

incluindo  fibrocarcinomas  e  sarcomas,  foram  induzidas  pela  dacarbazina  em  ratos.  Em  camundongos,  a 
administração de dacarbazina resultou na ocorrência de angiosarcomas do baço. 

 
É  recomendado  que  Dacarb®  (dacarbazina)  seja  administrado  sob  supervisão  de  um  médico  qualificado 

com experiência, no uso de agentes quimioterápicos. No tratamento de cada paciente, o médico deve estudar 
cuidadosamente a possibilidade de atingir o benefício terapêutico contra o risco de toxicidade. 

 
A dacarbazina demonstrou ser teratogênica em ratos quando administrada, em doses 20 (vinte) vezes a dose diária 

humana no 12º dia de gestação. A dacarbazina quando administrada em doses 10 (dez) vezes superiores a humana 
em  ratos  machos  (2  (duas)  vezes  por  semana  por  9  (nove)  semanas)  não  afetou  a  libido;  contudo,  as  fêmeas 
acasaladas tiveram maior incidência de reabsorção que os controles. Em coelhos, doses diárias de dacarbazina 7 
(sete)  vezes  a  dose  diária  humana  administrada  nos  6º  -  15º  dias  de  gestação  resultaram  em  anormalidade  no 
esqueleto  do  feto.  Não  existiram  estudos  adequados  e  bem  controlados  em  mulheres  grávidas.  A  dacarbazina 
somente deve ser usada durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Não se sabe se 
este fármaco é excretado no leite humano. Devido a vários medicamentos serem excretados no leite humano e ao 
potencial  para  tumorigenicidade  demonstrada  pela  dacarbazina  em  estudos  em  animais,  deve  ser  tomada  uma 
decisão entre continuar a amamentação, ou descontinuação do fármaco, levando-se em conta a importância da 
medicação para a mãe. 

 
Uso na gravidez 
Categoria de risco D
: O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano; no entanto, os benefícios 

potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves, 
ou que ameaçam a vida, e para as quais não existam outros fármacos mais seguros.  

 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas,  sem  orientação  médica.  Informe 

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.  

Efeitos sob a capacidade de dirigir ou operar máquinas 
 
A dacarbazina pode influenciar a habilidade de dirigir ou operar máquinas devido a seus efeitos sobre o sistema 

nervoso central e por seu potencial de causar náuseas e vômitos.  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 
Existem relatos de que a dacarbazina, bem como outros antineoplásicos, podem afetar o comportamento de vários 

fármacos, incluindo: digoxina, anticoagulantes orais, fenitoína, suxametônio, diminuição de resposta a vacinas. A 
dacarbazina reduz os efeitos da levodopa. Por meio de efeito sinérgico, a dacarbazina aumenta o risco de depressão 
da medula óssea, quando administrada concomitantemente com paclitaxel, teniposídeo, topotecana e vinorelbina. 
Recomenda-se cautela quando dacarbazina for administrada com algum desses medicamentos. A dacarbazina é 
metabolizada pelo citocromo P450 (CYP1A1, CYP1A2 e CYP2E1), o que deve ser levado em consideração se 
outros fármacos metabolizados por essas enzimas hepáticas forem co-administrados. Também deve ser evitado o 
consumo de erva de São João durante o tratamento com dacarbazina (pode causar fotossensibilidade).  

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2ºC a 8ºC). A solução deve ser protegida da luz. 

O prazo de validade do medicamento é de 24 (vinte e quatro) meses. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 

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Após reconstituição com água para injeção, o produto se mantém estável durante 8 (oito) horas se armazenado em 

temperatura ambiente (15ºC – 30ºC) e durante 36 (trinta e seis) horas se armazenado sob refrigeração (2ºC – 8ºC). 
A solução deve ser protegida da luz. 

 
Após reconstituído, o produto poderá ser diluído em soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%. Após diluição 

com soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%, o produto se mantém estável por 8 (oito) horas se armazenado 
em temperatura ambiente (15ºC – 30ºC) e durante 24 (vinte e quatro) horas se armazenado sob refrigeração (2ºC 
– 8ºC). A solução deve ser protegida da luz. 

 
Este  produto  apresenta-se  sob  a  forma  de  pó  liofilizado  branco  a  levemente  amarelado,  isento  de  partículas 

estranhas. Após reconstituição, apresenta-se sob a forma de solução límpida, incolor a levemente amarelada, isenta 
de partículas estranhas. 

 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
 
O frasco-ampola de 200 mg deve ser reconstituído com 19,7 ml de água para injeção USP (volume final de 20 

mL). A solução resultante apresenta pH de 3 a 4 e contém dacarbazina na concentração de 10 mg/mL. A dose 
calculada  da  solução  é  retirada  com  uma  seringa  e  administrada  somente  por  via  intravenosa.  A  solução 
reconstituída pode ser diluída posteriormente, com 200 a 500 mL de soro glicosado a 5% ou soro fisiológico 0,9% 
e administrada como uma infusão IV, durante um período de 30 (trinta) a 60 (sessenta) minutos. Infusões rápidas 
podem causar irritação venosa. A concentração da solução de dacarbazina infundida não pode ser maior do que 
10 mg/mL. 

 
Procedimento  para  o  manuseio  adequado  e  utilização  de  fármacos  antineoplásicos  devem  ser  considerados.  A 

solução de dacarbazina é quimicamente incompatível com heparina, hidrocortisona e L-cisteína. 

A dacarbazina não deve ser administrada por via oral, subcutânea, ou intramuscular, pois pode causar lesões e dor 

intensa nos locais de aplicação.  

A  reconstituição  e  o  manuseio  da  dacarbazina  devem  ser  feitos  por  pessoal  especializado  na  manipulação  de 

fármacos  antineoplásicos,  que  deverão  usar  vestimenta  apropriada,  como  aventais,  gorros,  máscaras  e  luvas 
descartáveis. Deverá ser designada uma área para reconstituição (preferivelmente sob um sistema de fluxo laminar 
vertical) e a superfície de trabalho deverá ser protegida com papel absorvente descartável. Todos os itens utilizados 
para reconstituição, administração ou limpeza deverão ser classificados de alto risco, devendo ser colocados em 
sacolas fechadas e incinerados. Funcionárias grávidas deverão ser excluídas da manipulação com este fármaco. Se 
houver contato do produto com a pele, lavar imediatamente com água e sabão. Se houver contato com membranas 
mucosas, lavar a região com água.  

 
Posologia 
 
•  Melanoma maligno:  
A dosagem recomendada é de 2 a 4,5 mg/kg/dia IV por 10 dias. O tratamento pode ser repetido em intervalos de 
4 (quatro) semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 250 mg/m2 dia IV por 5 (cinco) dias. O tratamento 
pode ser repetido a cada 3 (três) semanas. 

 

•  Doença de Hodgkin:  
A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin é 150 mg/m2 por 5 (cinco) dias, 

em combinação com outros fármacos eficazes. O tratamento pode ser repetido a cada 4 (quatro) semanas. Uma 
dosagem recomendada alternativa é de 375 mg/m2, em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1 e 15 do 
curso  de  tratamento.  O  tratamento  deve  ser  repetido  a  cada  4  (quatro)  semanas,  contando  a  partir  do  dia  1  de 
tratamento. 

 

 

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Populações especiais: 
Em  pacientes  com  insuficiência  renal  ou  hepática  leves,  não  é  necessário  ajuste  de  dose.  Em  pacientes  com 

insuficiência renal e hepática combinadas, a eliminação da dacarbazina é prolongada; no entanto, não há reduções 
de doses validadas. 

 
Uso em pacientes idosos: 
Dacarb® (dacarbazina) pode ser usada por pessoas acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade desde que sejam 

observadas as precauções comuns ao produto. 

 
Uso pediátrico (acima de 2 (dois) anos de idade) 
A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin na população pediátrica é de 375 

mg/m2, em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1 e 15 do curso de tratamento. O tratamento deve ser 
repetido a cada 4 (quatro) semanas, contando a partir do dia 1 de tratamento. 

 
9
REAÇÕES ADVERSAS 
 
As reações tóxicas mais frequentemente observadas são sintomas de anorexia, náusea e vômito. Mais de 90% dos 

pacientes são afetados com as doses iniciais. Os vômitos persistem por 1 (um) – 12 (doze) horas e são atenuados 
com  fenobarbital  e/ou  proclorperazina.  Raramente,  em  casos  de  náusea,  ou  vômito,  houve  necessidade  de 
descontinuação da terapia. É muito rara a ocorrência de casos de diarreia. Propõe-se a restrição ao paciente da 
ingestão de alimentos por 4 (quatro)  – 6 (seis) horas, antes do tratamento. A rápida tolerância a esses sintomas 
sugere que um mecanismo do SNC possa estar envolvido, e geralmente estes sintomas diminuem após o primeiro, 
ou segundo dia. Alguns pacientes experimentam sintomas semelhantes à gripe, com febre a 39°C, mialgias e mal-
estar.  Estes  sintomas  geralmente  ocorrem  após  administração  de  uma  dose  única  elevada;  podem  persistir  por 
vários  dias  e  podem  acontecer  com  tratamentos  sucessivos.  Alopécia,  rubor  facial  e  parestesia  facial  foram 
observados. Foram relatados poucos casos de anormalidades nos testes de função renal (achado anormal de exame 
químico  do  sangue,  não  especificado),  ou  hepática  em  seres  humanos,  após  a  administração  de  Dacarb® 
(dacarbazina).  Raramente,  podem  ocorrer  reações de fotossensibilidade.  Entretanto,  estas  anormalidades  foram 
constatadas mais frequentemente nos estudos em animais. Eritemas e exantema urticariforme foram observados 
com menor frequência, após administração de Dacarb® (dacarbazina).  

 
Os efeitos adversos da dacarbazina são apresentados em ordem de gravidade decrescente na tabela abaixo:   
 

Frequência das Reações Adversas  
Muito comuns  
> 1/10 (> 10%)  

Anorexia  
Náuseas e vômitos  

Comuns (frequentes) 
 > 1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%)  

Anemia, leucopenia, trombocitopenia  

Incomuns (infrequentes) 
 > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%)  

Sintomas semelhantes a gripe (Febre com calafrios; Mialgia) 
Alopecia  
Hiperpigmentação  
Fotossensibilidade 

Raras 
 > 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%)  

Irritação no local da aplicação  
Eritema, exantema, urticária  
Reações anafiláticas  
Insuficiência renal 
Elevação das enzimas hepáticas  
Necrose  hepática  devido  à  doença  venooclusiva  do  fígado 
Diarreia  
Rubor facial   
Pancitopenia (Hipoplasia medular) 
Agranulocitose  
Cefaleia  
Diminuição da acuidade visual  
Letargia  
Convulsões  

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Parestesia cutânea facial 

Muito raras 
 < 1/10.000 (< 0,01%)  

 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  

A  superdose  de  dacarbazina  caracteriza-se  por  sintomas  semelhantes  aos  eventos  adversos  causados  por  este 
medicamento, porém de intensidade mais grave: reações alérgicas, depressão da medula óssea, náuseas e vômitos, 
diarreia, anorexia, alopecia, rubor facial, parestesias cutâneasO tratamento da superdose deve ser feito com terapia 
de  suporte  e  monitorização  da  contagem  das  células  sanguíneas.  O  tempo  para  ocorrência  das  contagens  mais 
baixas de leucócitos e plaquetas é de 4 (quatro) semanas.  

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0636 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92  
Indústria Brasileira 
 
USO RESTRITO A HOSPITAIS. 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
 
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 28/03/2022. 
 
 

                          

 

Referências Bibliográficas
 
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Dacarb_pó liof inj_VPS_V3   

 

  

 

 

4. Eton O, Legha SS, Bedikian AY, Lee JJ, Buzaid AC, Hodges C, Ring SE, Papadopoulos NE, Plager C, East 

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(E3695): A Trial Coordinated by the Eastern Cooperative Oncology Group. J Clin Oncol 26:5748-54, 2008 

 
6. Duggan DB, Petroni GR, Johnson JL, Glick JH, Fisher RI, Connors JM, Canellos GP, Peterson BA Randomized 

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Intergroup Trial. J Clin Oncol 21:607-14, 2003 

 
7. Straus DJ, Portlock CS, Qin J, Myers J, Zelenetz AD, Moskowitz C, Noy A, Goy A, Yahalom J. Results of a 

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Followed by Radiation Therapy (RT) versus ABVD Alone for Stages I, II, and IIIA Nonbulky Hodgkin Disease. 
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Involved-Field Radiotherapy in Early-Stage Hodgkin’s Disease: Long-Term Results. J Clin Oncol 22:2835-41, 
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9. Engert A, Franklin J, Eich HT, Brillant C, Sehlen S, Cartoni C, Herrmann R, Pfreundschuh M, Sieber M, Tesch 

H,  Franke  A,  Koch  P,  de  Wit  M,  Paulus  U,  Hasenclever  D,  Loeffler  M,  Muller  R-P,  Muller-Hermelink  HK, 
Duhmke E, Diehl  V. Two Cycles of Doxorubicin, Bleomycin, Vinblastine, and Dacarbazine Plus Extended-Field 
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GHSG HD7 Trial. J Clin Oncol 25:3495-3502, 2007 

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pediatric patients: a Pediatric Oncology Group study. J Clin Oncol. 1997;15(8):2769-79. 

11. Morais A, Barros MHM, Rocio H et al. Número de áreas anatômicas envolvidas como preditor de risco no 

linfoma de Hodgkin em crianças: um estudo retrospectivo. J Pediatr. 2009;85(3):236-242 

12. Texto do Capítulo 23 (Linfoma de Hodgkin) – Hudson MM, Onciu M e Donaldson SD. Hodgkin Disease do 

livro Pizzo PA, Poplack DG, (edis.). Principles and practice of pediatric oncology. Philadelphia: Lippincott-Raven 
Publishers; 2010 acesso on line 

13. Texto do Capítulo 10 (General Principles of Chemotherapy) – Adamson PC, Balis FM, Berg S, Blaney SM – 

do livro Pizzo PA, Poplack DG, (edis.). Principles and practice of pediatric oncology. Philadelphia: Lippincott-
Raven Publishers; 2010 acesso on line 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Histórico de Alterações da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

24/6/2014 

 

0492144145 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Pó Liofilizado 

para Solução 

Injetável 

 

200 mg 

12/07/2016 

2061877/16-

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

Pó Liofilizado 

para Solução 

Injetável 

 

200 mg 

 

21/04/2021 

 

1523756/21-

 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

29/03/2019 

0291814/19-

11041 - RDC 

73/2016 - 

NOVO - 

Inclusão de 

local de 

fabricação de 
medicamento 

estéril 

18/01/2021 

 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do 

medicamento 

9. Reações 

Adversas 

Dizeres Legais 

VPS 

Pó Liofilizado 

para Solução 

Injetável 

 

200 mg 

28/03/2022 

Não 

aplicável 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

- Identificação 

do 

medicamento 

 

- Dizeres legais 

 

VP 

Pó Liofilizado 

para Solução 

Injetável 

 

1 frasco-

ampola 

200 mg