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 VERSÃO 9 da RDC 47 - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 
 

 
 
 

 

Dejavú 

(citrato de sildenafila) 

Bula para o profissional de saúde 

Comprimido revestido 

50 mg 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Dejavú®  

citrato de sildenafila 

 
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
 
APRESENTAÇÕES 
Comprimidos revestidos contendo 50 mg de citrato de sildenafila: embalagens com 2 ou 4 comprimidos. 
 
USO ADULTO  
 
USO ORAL 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido contém: 
citrato de sildenafila* .................................................................................. 70,24 mg 
excipientes**. .............................................................................. q.s.p 1 comprimido 
 
*Cada 1,4048 mg de citrato de sildenafila equivalem a 1,00 mg de sildenafila base. 
**Excipientes:  celulose  microcristalina,  dióxido  de  silício,  croscarmelose  sódica,  fosfato  de  cálcio  dibásico, 
estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio e sicovit laca indigotina. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Dejavú® (citrato de sildenafila) está indicado para o tratamento da disfunção erétil, que se entende como sendo a 
incapacidade de atingir ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Para que Dejavú® 
(citrato de sildenafila) seja eficaz, é necessário estímulo sexual. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Em estudos clínicos, o citrato de sildenafila foi avaliado em relação a seu efeito, em homens com disfunção erétil 
(DE), na capacidade para realizar atividade sexual e em muitos casos, especificamente, ao efeito na capacidade de 
obter e manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória. O citrato de sildenafila foi avaliado 
primariamente  em  doses  de  25  mg,  50  mg  e  100  mg  em  ensaios  clínicos  randomizados,  duplo-cegos,  placebo-
controlados por até 6 meses de duração, usando vários desenhos de estudo (dose fixa, titulação, paralelo, cruzado). 
O citrato de sildenafila foi administrado para mais de 3.000 pacientes com idade de 19 a 87 anos, com DE de várias 
etiologias (orgânica, psicogênica, mista) com uma duração média de 5 anos. O citrato de sildenafila demonstrou 
melhora estatisticamente significativa comparada com placebo em todos os estudos. Os estudos que estabeleceram 
benefício demonstraram melhoras na taxa de sucesso para relações sexuais comparado com placebo. 
 
A  eficácia  do  citrato  de  sildenafila,  determinada  como  sendo  a  capacidade  de  alcançar  e  manter  uma  ereção 
suficiente para a relação sexual, foi demonstrada nos estudos e foi mantida nas extensões de estudo (um ano). Nos 
estudos de dose fixa, a proporção de pacientes que relataram que o tratamento melhorou a ereção foi de 62% (25 
mg), 74% (50 mg) e 82% (100 mg), em comparação a 25% para o placebo. Em adição à melhora da DE (disfunção 
erétil),  a  análise  do  IIFE  demonstrou  que  o  tratamento  com  citrato  de  sildenafila  também  melhorou  os  aspectos 
relacionados ao orgasmo, satisfação sexual e satisfação no geral. 
 
Ao longo dos estudos, a proporção de pacientes que relataram melhora com a utilização de citrato de sildenafila foi 
de 59% dos pacientes diabéticos, 43% dos pacientes que sofreram prostatectomia total e 83% dos pacientes com 
lesões na medula espinhal (versus 16%, 15% e 12% com placebo, respectivamente). 
 
Referências bibliográficas:  
•  Buvat J, Gingell CJ, Jardin A, et al. Sildenafil (Viagra™), an oral treatment for erectile dysfunction: a 1year, 
open-label, extension study. J Urol 1997;157(4 Suppl):204.  
•  Eardley I, Morgan RJ, Dinsmore WW, et al. UK-92,480, a new oral therapy for erectile dysfunction, a double-
blind, placebo controlled trial with treatment taken as required. J Urol 1996; 155(No 5, Suppl):495A.  
•  Gingell C, Jardin A, Olsson A, et al. UK-92,480, a new oral treatment for erectile dysfunction: a double-blind, 
placebo-controlled, once daily dose response study. J Urol 1996;155(No 5,Suppl):495A.  
•  Goldstein I, Lue TF, Padma-Nathan H, et al. Oral sildenafil in the treatment of erectile dysfunction. N Engl J 
Med 1998;338(20):1397-404.  
•  Morales A, Gingell, C, Collins M, et al. Clinical safety of oral sildenafil citrate (VIAGRA™) in the treatment of 

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

erectile dysfunction. Int J Impot Res 1998;10:69-74.  
•  Padma-Nathan  H,  Steers  WD,  Wicker  PA.  Efficacy  and  safety  of  oral  sildenafil  in  the  treatment  of  erectile 
dysfunction: a double-blind, placebo-controlled study of 329 patients. Int J Clin Prac 1998;52(6):1-5.  
•  Rosen RC, Riley A, Wagner G, et al. The International Index of Erectile Function (IIEF): A multidimensional 
scale for assessment of erectile dysfunction. Urology 1997;49(6):822-30.  
•  Steers W, Guay AT, Leriche A, et al. Assessment of the efficacy and safety of Viagra® (sildenafil citrate) in men 
with erectile dysfunction during long-term treatment. Int J Impot Res 2001;13:261-7.  
•  Jackson G, Gillies H, Osterloh I. Past, present, and future: a 7-year update of Viagra (sildenafil citrate). Int J 
Clin Pract. 2005 Jun;59(6):680-91.  
 
Desfechos de Eficácia em Ensaios Clínicos Controlados 
A eficácia de citrato de sildenafila foi avaliada na maioria dos estudos usando vários instrumentos de avaliação. A 
medida  primária  nos  principais  estudos  foi  um  questionário  de  função  sexual  (o  Índice  Internacional  de  Função 
Erétil  –  IIFE)  aplicado  durante  um  período  inicial  (run-in)  sem  tratamento,  de  4  semanas,  no  período  basal 
(baseline), em consultas de acompanhamento e no final do tratamento domiciliar duplo-cego, placebo-controlado. 
Duas das questões do IIFE serviram de desfechos primários do estudo; respostas categorizadas foram obtidas para 
questões sobre (1) a capacidade de obter ereções suficientes para ter relações sexuais e (2) a manutenção da ereção 
após a penetração. O paciente respondeu a ambas as questões na consulta final das últimas 4 semanas do estudo. As 
possíveis respostas categorizadas a estas questões foram (0) sem tentativa de relação sexual, (1) nunca ou quase 
nunca, (2) poucas vezes, (3) às vezes, (4) na maioria das vezes e (5) quase sempre ou sempre. 
Foram também coletadas outras informações como parte do IIFE sobre outros aspectos da função sexual, incluindo 
informações sobre a função erétil, orgasmo, desejo, satisfação com a relação sexual e satisfação sexual geral. Os 
dados de função sexual também foram registrados pelos pacientes em um diário. Além disto, a eficácia global foi 
questionada aos pacientes e opcionalmente foi administrado um questionário à parceira. 
 
Resultados de eficácia em estudos controlados 
O efeito em um dos principais desfechos, manutenção de ereções após a penetração, é mostrado na Figura 1, para 
os resultados combinados de 5 estudos de dose fixa, de dose-resposta de mais de um mês de duração, mostrando a 
resposta de acordo com a função no período basal (baseline). Os resultados com todas as doses foram combinados, 
mas os escores mostraram melhoras maiores com as doses de 50 e 100 mg do que com 25 mg. O padrão de respostas 
foi  semelhante  para  a  outra  questão  principal,  a  capacidade  de  obter  ereção  suficiente  para  a  relação  sexual.  Os 
estudos de titulação, nos quais a maioria dos pacientes recebeu 100 mg, mostraram resultados semelhantes. A Figura 
1 mostra que, independente dos níveis da função no período basal (baseline), a função subsequente em pacientes 
tratados com citrato de sildenafila foi melhor do que a vista em pacientes tratados com placebo. Ao mesmo tempo, 
a função durante o tratamento foi melhor em pacientes tratados e que apresentavam função  menos prejudicada no 
período basal (baseline). 
 
Efeito do citrato de sildenafila na manutenção da ereção por escore no período basal (baseline

 

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Efeito de placebo na manutenção da ereção por escore no período basal (baseline

 

Figura 1. Efeito do citrato de sildenafila e placebo na manutenção da ereção por escore no período basal (baseline
 
A frequência de pacientes relatando melhora de ereções em resposta a uma questão global em quatro dos estudos de 
dose  fixa,  randomizados,  duplo-cegos,  paralelos,  placebo-controlados  (1797  pacientes)  de  12  a  24  semanas  de 
duração  é  mostrada  na  Figura  2.  Estes  pacientes  tiveram  disfunção  erétil  no  período  basal  (baseline)  que  foi 
caracterizada por escores médios de 2 (poucas vezes) nas principais questões de IIFE. A disfunção erétil foi atribuída 
a etiologias orgânicas (58%, geralmente não caracterizadas, mas incluindo diabetes e excluindo lesões da medula 
espinal), psicogênicas (17%) ou mistas (24%). 63%, 74% e 82% dos pacientes com 25 mg, 50 mg ou 100 mg de 
citrato de sildenafila, respectivamente, relataram uma melhora das suas ereções comparado a 24% com placebo. 
Nos estudos de titulação (n = 644) (com a maioria dos pacientes eventualmente recebendo 100 mg) os resultados 
foram semelhantes. 

 

Figura 2. Percentual de pacientes relatando uma melhora de ereções 
 
Os pacientes nos estudos tiveram vários graus de DE. De um terço a metade dos pacientes nestes estudos relatou 
relações  sexuais  bem-sucedidas  pelo  menos  uma  vez  durante  um  período  inicial  (run-in)  sem  tratamento,  de  4 
semanas. 
 
Em  muitos  dos  estudos,  tanto  de  desenho  de  dose  fixa,  quanto  de  titulação,  foram  preenchidos  diários  pelos 
pacientes. Nestes estudos, envolvendo cerca de 1.600 pacientes, as análises dos diários dos pacientes não mostraram 
nenhum efeito do citrato de sildenafila no número de tentativas de relações sexuais (cerca de 2 por semana), mas 
houve uma clara melhora relacionada à função sexual: as taxas de sucesso semanais por paciente foram em média 
de 1,3 com 50-100 mg de citrato de sildenafila vs. 0,4 com placebo; de modo semelhante, as taxas médias de sucesso 
por grupo (total de sucessos dividido pelo total de tentativas) foram de cerca de 66% com citrato de sildenafila vs. 
cerca de 20% com placebo. 
 

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Durante 3 a 6 meses de tratamento duplo-cego ou estudos abertos de longo prazo (1 ano) poucos pacientes saíram 
do  tratamento  ativo  por  algum  motivo,  incluindo  falta  de  eficácia.  No  final  do  estudo  de  longo  prazo,  88%  dos 
pacientes relataram que o citrato de sildenafila tinha melhorado as suas ereções. 
 
Homens com DE não tratada tiveram escores do período basal (baseline) relativamente baixos para todos os aspectos 
da  função  sexual  medidos  (utilizando  uma  escala  de  5  pontos)  no  IIFE.  O  citrato  de  sildenafila  melhorou  estes 
aspectos da função sexual: frequência, rigidez e manutenção de ereções, frequência de orgasmos; frequência e nível 
de desejo; frequência, satisfação e prazer na relação sexual; e satisfação geral no relacionamento. 
 
Um  estudo  randomizado,  duplo-cego,  de  doses  flexíveis,  placebo-controlado  incluiu  somente  pacientes  com 
disfunção erétil atribuída a complicações do diabetes mellitus (n = 268). Como nos outros estudos de titulação, os 
pacientes eram iniciados com 50 mg e podiam ajustar a sua dose para cima para 100 mg ou para baixo para 25 mg 
de citrato de sildenafila. Todos os pacientes, entretanto, estavam recebendo 50 mg ou 100 mg no final do estudo. 
Houve uma melhora estatisticamente significativa nas duas principais questões do IIFE (frequência de penetração 
bem-sucedida durante a atividade sexual e manutenção das ereções após a penetração) com citrato de sildenafila 
comparado com placebo. Numa questão de melhora global, 57% dos pacientes de citrato de sildenafila relataram 
ereções melhores contra 10% dos pacientes de placebo. Os dados dos diários indicaram que com citrato de sildenafila 
48% das tentativas de relações sexuais foram bem-sucedidas versus 12% com placebo. 
 
Foi  conduzido  um  estudo  randomizado,  duplo-cego,  placebo-controlado,  de  doses  flexíveis  (até  100  mg)  de 
pacientes  com  disfunção  erétil  resultante  de  lesão  da  medula  espinal  (n  =  178).  As  alterações  do  período  basal 
(baseline) nos escores de duas questões de  desfecho (frequência de penetração bem-sucedida durante a atividade 
sexual e manutenção das ereções após a  penetração) foram altamente estatisticamente significativas em favor do 
citrato de sildenafila. Numa questão de melhora global, 83% dos pacientes relataram ereções melhores com citrato 
de sildenafila versus 12% com placebo. Os dados dos diários indicaram que com citrato de sildenafila, 59% das 
tentativas de relações sexuais foram bem-sucedidas em comparação com 13% com placebo. 
 
Em todos os ensaios, o citrato de sildenafila melhorou as ereções de 43% de pacientes de prostatectomia radical 
comparado a 15% com placebo. 
 
As análises de subgrupo de respostas a uma questão de melhora global em pacientes com etiologia psicogênica em 
dois estudos de dose fixa (n total = 179) e dois estudos de titulação (n total = 149) mostraram que 84% dos pacientes 
do citrato de sildenafila relataram melhoras nas ereções comparado com 26% dos pacientes de placebo. A alteração 
do  período  basal  (baseline)  nos  escores  nas  duas  questões  de  desfecho  (frequência  de  penetração  bem-sucedida 
durante a atividade sexual e manutenção de ereções após a penetração) foi estatisticamente significativa em favor 
do citrato de sildenafila. Os dados de diários em dois dos estudos (n = 178) mostraram taxas de relações sexuais 
bem-sucedidas por tentativa de 70% para citrato de sildenafila e 29% para placebo. 
 
Uma revisão de subgrupos populacionais demonstrou eficácia independente da gravidade, etiologia, raça e idade no 
período  basal  (baseline).  O  citrato  de  sildenafila  foi  efetivo  numa  ampla  faixa  de  pacientes  com  DE,  incluindo 
aqueles com uma história de doença arterial coronariana, hipertensão, outras doenças cardíacas, doença vascular 
periférica, diabetes mellitus, depressão, revascularização miocárdica, prostatectomia radical, ressecção transuretral 
da próstata (RTUP), lesão da medula espinal e em pacientes em tratamento com antidepressivos/antipsicóticos e 
anti-hipertensivos/diuréticos. 
 
A  análise  dos  dados  de  segurança  não  mostrou  nenhuma  diferença  aparente  no  perfil  de  efeitos  colaterais  em 
pacientes  tomando  citrato  de  sildenafila  com  e  sem  medicação  anti-hipertensiva.  Esta  análise  foi  realizada 
retrospectivamente e não tinha poder para detectar qualquer diferença pré-especificada em reações adversas. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades Farmacodinâmicas 
A sildenafila sob a forma de sal citrato, é uma terapia oral para a disfunção erétil. A sildenafila é um inibidor seletivo 
da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5), específica do monofosfato de guanosina cíclico (GMPc). 
 
Mecanismo de Ação  
O  mecanismo  fisiológico  responsável  pela  ereção  do  pênis  envolve  a  liberação  de  óxido  nítrico  nos  corpos 
cavernosos durante a estimulação sexual. O óxido nítrico, então, ativa a enzima guanilato ciclase,  que resulta no 
aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico (GMPc), produzindo um relaxamento da musculatura lisa 
dos corpos cavernosos, permitindo o influxo de sangue. A sildenafila não exerce um efeito relaxante diretamente 
sobre  os  corpos  cavernosos  isolados  de  humanos,  mas  melhora  o  efeito  do  óxido  nítrico  através  da  inibição  da 
fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), a qual é responsável pela degradação do GMPc nos corpos cavernosos. Quando a 
estimulação sexual causa a liberação local de óxido nítrico, a inibição da PDE5 causada pela sildenafila aumenta os 

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níveis de GMPc nos corpos cavernosos, resultando no relaxamento da musculatura lisa e no influxo de sangue nos 
corpos  cavernosos.  A  sildenafila,  nas  doses  recomendadas,  não  exerce  qualquer  efeito  sobre  a  ausência  de 
estimulação sexual. Estudos in vitro mostraram que a sildenafila é seletiva para a PDE5. Seu efeito é mais potente 
para a PDE5 quando comparado a outras fosfodiesterases conhecidas (10 vezes para a PDE6, > 80 vezes para a 
PDE1 e > 700 vezes para a PDE2, PDE3, PDE4, PDE7 e PDE11). A seletividade da sildenafila, aproximadamente 
4.000 vezes maior para a PDE5 versus a PDE3, é importante, uma vez que a PDE3 está envolvida no controle da 
contratilidade cardíaca. 
 
Estudos Clínicos 
 
Cardíacos 
Não foram observadas alterações clinicamente significativas no ECG de voluntários sadios do sexo masculino que 
receberam doses únicas orais de sildenafila de até 100 mg. O valor máximo médio de redução da pressão arterial 
sistólica na posição supina, após uma dose oral de 100 mg, foi de 8,3 mmHg. O valor correspondente da pressão 
arterial diastólica foi de 5,3 mm Hg. Um efeito mais significativo, porém, igualmente transitório na pressão arterial 
foi  observado  em  pacientes  recebendo  nitratos  e  citrato  de  sildenafila  concomitantemente  (vide  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES  e  vide  item  6.  INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS).  Em  um  estudo  dos  efeitos 
hemodinâmicos de uma dose única oral de 100 mg de sildenafila, em 14 pacientes com doença arterial coronária 
(DAC)  grave  (pelo  menos  uma  artéria  coronária  com  estenose  >  70%),  a  pressão  sanguínea  média  sistólica  e 
diastólica, no repouso, diminuiu 7% e 6%, respectivamente, comparada à linha de base. A pressão sanguínea sistólica 
pulmonar média diminuiu 9%. A sildenafila não apresentou efeitos sobre o débito cardíaco, não prejudicou o fluxo 
de sangue através das artérias coronárias com estenose e resultou em melhora (aproximadamente 13%) na reserva 
do fluxo coronário induzido por adenosina (tanto nas artérias com estenose como nas artérias de referência). Em um 
estudo duplo-cego, placebo-controlado, 144 pacientes com disfunção erétil e angina estável que estavam utilizando 
suas  medicações  antianginosas  usuais  (com  exceção  de  nitratos)  foram  submetidos  a  exercícios  até  o  limite  da 
ocorrência de angina. O tempo de exercício de esteira foi significativa e estatisticamente superior (19,9 segundos; 
intervalo de confiança de 95%: 0,9–38,9 segundos) nos pacientes avaliáveis que haviam ingerido uma dose única 
de 100 mg de sildenafila, em comparação aos pacientes que ingeriram placebo em dose única. O período médio de 
exercício (ajustado para a linha de base) para o início da angina limitante foi de 423,6 segundos para sildenafila e 
de 403,7 segundos para o placebo. Foi realizado um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, com dose 
flexível (sildenafila até 100 mg) em homens (n = 568) com disfunção erétil e hipertensão arterial tomando dois ou 
mais medicamentos anti-hipertensivos. A sildenafila melhorou as ereções em 71% dos homens comparado a 18% 
no grupo que recebeu placebo. Houve 62% de tentativas de relação sexual bem-sucedidas no grupo que recebeu a 
sildenafila  comparadas  a  26%  no  grupo  que  recebeu  placebo.  A  incidência  de  eventos  adversos  foi  consistente 
quando comparado a outras populações de pacientes, assim como em indivíduos que tomam três ou mais agentes 
anti-hipertensivos. 
 
Visual
  
Utilizando-se o teste de coloração de Farnsworth-Munsell 100, foi observado em alguns indivíduos alterações leves 
e transitórias na distinção de cores (azul/verde) 60 minutos após a administração de uma dose de 100 mg; após 120 
minutos  da  administração,  não  foram  observados  efeitos  evidentes.  O  mecanismo  aceito  para  essa  alteração  na 
distinção  de  cores  está  relacionado  à  inibição  da  fosfodiesterase-6  (PDE6),  que  está  envolvida  na  cascata  de 
fototransdução da retina. Estudos in vitro demonstram que a sildenafila é 10 vezes menos potente para a PDE6 do 
que  para  a  PDE5.  A  sildenafila  não  exerce  efeitos  sobre  a  acuidade  visual,  sensibilidade  de  contrastes, 
eletroretinogramas,  pressão  intraocular  ou  pupilometria.  Um  estudo  clínico  cruzado,  placebo-controlado,  com 
pacientes  com  degeneração  macular  precoce  comprovadamente  relacionada  à  idade  (n  =  9),  demonstrou  que  a 
sildenafila (dose única de 100 mg) foi bem tolerada e não demonstrou  alterações clinicamente significativas nos 
testes visuais conduzidos (acuidade visual, escala de Amsler, discriminação de cores, simulação de luzes de trânsito, 
perímetro de Humphrey e foto estresse). 
 
Propriedades Farmacocinéticas 
A  sildenafila  apresenta  uma  farmacocinética  dose-proporcional,  dentro  do  intervalo  de  doses  recomendadas.  A 
sildenafila é eliminada predominantemente através do metabolismo hepático (principalmente via citocromo P450 
3A4), e é convertida a um metabólito ativo com propriedades semelhantes à sildenafila inalterada. 
 
Absorção 
A sildenafila é rapidamente absorvida após administração oral, apresentando uma biodisponibilidade absoluta média 
de 41% (variando entre 25 - 63%). A sildenafila, a uma concentração equivalente a 3,5 nM, inibe em 50% a atividade 
da enzima humana PDE5, in vitro. Em homens, a média da concentração plasmática máxima de sildenafila livre, 
após  a  administração  de  uma  dose  única  oral  de  100  mg,  é  de  aproximadamente  18  ng/mL  ou  38  nM.  As 
concentrações plasmáticas máximas observadas são atingidas de 30 a 120 minutos (em média 60 minutos) após uma 
dose oral, em jejum. Quando a sildenafila é administrada com uma refeição rica em lípides, a taxa de absorção é 

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

reduzida, verificando-se um atraso médio de 60 minutos no Tmáx e uma redução média de 29% na Cmáx, contudo, a 
extensão de absorção não foi significativamente afetada (AUC diminuiu em 11%). 
 
Distribuição 
O volume médio de distribuição da sildenafila no estado de equilíbrio (Vss) (steady-state) é de 105 litros, indicando 
sua distribuição nos tecidos. A sildenafila e o seu principal metabólito circulante, o N-desmetil, apresentam uma 
ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 96%. A ligação proteica é independente da concentração total 
do fármaco. Com base nas medidas de sildenafila no sêmen de voluntários sadios, foi demonstrado que menos de 
0,0002%  (em  média  188  ng)  da  dose  administrada  estava  presente  no  sêmen  dos  pacientes,  90  minutos  após  a 
administração do fármaco. 
 
Metabolismo 
A  sildenafila  sofre  depuração  hepática  principalmente pelas  isoenzimas  microssomais  CYP3A4  (via  principal) e 
CYP2C9 (via secundária). O principal metabólito circulante, que mais tarde também é metabolizado, resulta da N-
desmetilação da sildenafila. Esse metabólito apresenta perfil de seletividade para as PDE semelhante a da sildenafila 
e potência de inibição in vitro para a PDE5 de aproximadamente 50% da verificada para o fármaco inalterado. As 
concentrações  plasmáticas  desse  metabólito  são  de  aproximadamente  40%  da  verificada  para  a  sildenafila  em 
voluntários  sadios.  O  metabólito  N-desmetil  é  amplamente  metabolizado,  apresentando  meia-vida  terminal  de 
aproximadamente 4 h. 
 
Eliminação 
O  clearance  total  da  sildenafila  é  de  41  L/h,  com  meia-vida  terminal  de  3-5  horas.  Após  administração  oral  ou 
intravenosa, a sildenafila é excretada sob a forma de metabólitos, predominantemente nas fezes (aproximadamente 
80% da dose oral administrada) e em menor quantidade na urina (aproximadamente 13% da dose oral administrada). 
 
Farmacocinética em grupos de pacientes especiais 
 
Idosos 
Voluntários sadios idosos (65 anos ou mais) apresentaram uma redução no clearance da sildenafila, resultando em 
concentrações plasmáticas aproximadamente 90% maiores de sildenafila e o metabólito ativo N-desmetil comparado 
àquelas  observadas  em  voluntários  sadios  mais  jovens  (18-45  anos).  Devido  a diferenças  de  idade na  ligação  às 
proteínas  plasmáticas,  o  aumento  correspondente  na  concentração  plasmática  da  sildenafila  livre  foi  de 
aproximadamente 40%. 
 
Insuficiência Renal 
Em voluntários com insuficiência renal leve (clearance de creatinina = 50-80 mL/min) e moderada (clearance de 
creatinina = 30-49 mL/min), a farmacocinética a uma dose única oral de sildenafila (50 mg) não foi alterada. Em 
voluntários  com  insuficiência  renal  grave  (clearance  de  creatinina  ≤  30  mL/min),  o  clearance  da  sildenafila  se 
mostrou reduzido, resultando em um aumento da AUC (100%) e da Cmáx (88%), quando comparado com indivíduos 
de  idade  semelhante,  sem  insuficiência  renal (vide  item 8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR).  Além  disso,  os 
valores  da  AUC  e  Cmáx  do  metabólito  N-desmetil  foram  significativamente  aumentados  em  200%  e  79%, 
respectivamente, em indivíduos com insuficiência renal grave comparado a indivíduos com função renal normal. 
 
Insuficiência Hepática 
Em voluntários com cirrose hepática (classe A e B de Child-Pugh) o clearance da sildenafila foi reduzido, resultando 
em  um  aumento da  AUC  (85%)  e  da  Cmáx  (47%),  quando comparado  com  indivíduos  de  idade  semelhante,  sem 
insuficiência  hepática  (vide  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR).  A  farmacocinética  da  sildenafila  em 
pacientes com insuficiência hepática grave (classe C de Child-Pugh) não foi estudada. 
Dados De Segurança Pré-Clínicos 
Nenhuma evidência de carcinogenicidade relacionada com a droga foi revelado em um estudo de 24 meses em ratos 
com doses até 42 vezes a dose máxima recomendada para humanos (DMRH) em uma base de mg/kg e cerca de 
cinco vezes a DMRH em uma base mg/m2 e em um estudo de 18-21 meses em camundongos com doses até 21 vezes 
a DMRH em uma base de mg/kg (aproximadamente duas vezes a DMRH com base em mg/m2).  
 
Testes bacterianos e de mutagenicidade in vivo foram negativos.  
 
Não houve efeito sobre a motilidade ou morfologia do espermatozoide após dose única oral de 100 mg de citrato de 
sildenafila em voluntários sadios. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
O uso de Dejavú® (citrato de sildenafila) é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco 
ou a qualquer componente da fórmula.  

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

 
Foi demonstrado que Dejavú® (citrato de sildenafila) potencializa o efeito hipotensor dos nitratos de uso agudo  e 
crônico,  estando,  portanto,  contraindicada  a  administração  a  pacientes  que  estejam  usando  concomitantemente 
qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos; tanto os de uso frequente quanto 
os de uso intermitente (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 
A coadministração de inibidores da PDE5, incluindo sildenafila, com estimuladores da guanilato ciclase, tais como 
riociguate, está contraindicada, uma vez que pode potencialmente levar a hipotensão sintomática. 
 
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes em tratamento com medicamentos que contenham 
qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. 
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
O conhecimento da história clínica e a realização de um exame físico completo são necessários para se diagnosticar 
a disfunção erétil, determinar as prováveis causas e identificar o tratamento adequado.  
 
Existe um grau de risco cardíaco associado à atividade sexual. Portanto, os médicos podem considerar uma avaliação 
da condição cardiovascular dos seus pacientes antes de iniciarem qualquer tratamento para a disfunção erétil.  
 
Os  agentes  para  o  tratamento  da  disfunção  erétil  não devem  ser  utilizados  em homens  para  os  quais  a  atividade 
sexual esteja desaconselhada.  
 
Foram relatados eventos cardiovasculares graves pós-comercialização, incluindo infarto do miocárdio, morte súbita 
cardíaca, arritmia ventricular, hemorragia cerebrovascular e ataque isquêmico transitório em associação temporal 
com o uso de citrato de sildenafila para a disfunção erétil. A maioria, mas não todos os pacientes, tinham fatores de 
risco cardiovascular preexistente. Foi relatado que muitos desses eventos ocorreram durante ou logo após a atividade 
sexual  e  poucos  foram  relatados  com  ocorrência  logo  após  o  uso  de  citrato  de  sildenafila  sem  atividade  sexual. 
Relatou-se que outros ocorreram horas ou dias após o uso de citrato de sildenafila e atividade sexual. Não é possível 
determinar  se  esses  eventos  estão  relacionados  diretamente  ao  uso  de  citrato  de  sildenafila  à  atividade  sexual,  a 
pacientes com doença cardiovascular de base, à combinação desses fatores ou outros fatores.  
 
Nos estudos clínicos, foi demonstrado que a sildenafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas que resultam 
em uma diminuição transitória na pressão sanguínea (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS). 
Este resultado traz pouca ou nenhuma consequência para a maioria dos pacientes. Entretanto, antes da sildenafila 
ser  prescrita,  os  médicos  devem  considerar  cuidadosamente  se  seus  pacientes  com  alguma  doença  preexistente 
poderiam ser afetados de maneira adversa por esse efeito vasodilatador, especialmente quando em combinação com 
a  atividade  sexual.  Pacientes  que  têm  alta  suscetibilidade  a  vasodilatadores  incluem  aqueles  que  apresentam 
obstrução do fluxo de saída do ventrículo esquerdo (por ex., estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva) 
ou aqueles com uma síndrome rara de atrofia de múltiplos sistemas, se manifestando como um controle autônomo 
da pressão sanguínea gravemente comprometida. 
 
Neuropatia óptica  isquêmica anterior não-arterítica  (NAION),  uma  condição rara  e  uma  causa  da  diminuição ou 
perda da visão, foi raramente relatada na pós-comercialização com o uso de todos os inibidores da PDE5, incluindo 
a  sildenafila.  A  maioria  destes  pacientes  apresentava  fatores  de  risco  como  baixa  taxa de  disco  óptico  (crowded 
disc
), idade superior a 50 anos, diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana, hiperlipidemia e tabagismo. Um 
estudo observacional avaliou se o uso recente de inibidores de PDE5, como classe, foi associado ao início agudo de 
NAION. Os resultados sugerem um aumento aproximado de duas vezes no risco de NAION dentro de 5 meia-vidas 
de uso do inibidor de PDE5. Com base na literatura publicada, a incidência anual de NAION é de 2,5-11,8 casos 
por 100.000 homens com idade ≥ 50 por ano na população geral. No caso de perda repentina da visão, os pacientes 
devem ser advertidos a interromper o uso de sildenafila e consultar um médico imediatamente. 
 
Os indivíduos que já apresentaram NAION têm risco aumentado de recorrência. Portanto, os médicos devem discutir 
esse  risco  com  esses  pacientes  e  se  eles  podem  ser  adversamente  afetados  pelo  uso  de  inibidores  de  PDE5.  Os 
inibidores de PDE5, incluindo a sildenafila, devem ser usados com cautela nesses pacientes e apenas quando os 
benefícios antecipados superarem os riscos. 
 
Recomenda-se cautela na administração concomitante de sildenafila em pacientes recebendo α-bloqueadores, pois 
a  coadministração  pode  levar  à  hipotensão  sintomática  em  alguns  poucos  indivíduos  suscetíveis  (vide  item  6. 
INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS).  A  fim  de  diminuir  o  potencial  de  desenvolver  hipotensão  postural,  o 
paciente deve estar estável hemodinamicamente durante a terapia com α-bloqueadores antes de iniciar o tratamento 

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

com sildenafila. Deve-se considerar a menor dose de sildenafila para iniciar a terapia (vide item 8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR). Além do mais, o médico deve alertar o que o paciente deve fazer caso ele apresente sintomas 
de hipotensão postural. 
 
Uma  minoria  dos  pacientes  que  têm  retinite  pigmentosa  hereditária  apresenta  alterações  genéticas  das 
fosfodiesterases da retina. Não existem informações relativas à segurança da administração de citrato de sildenafila 
a pacientes com retinite pigmentosa, portanto, o citrato de sildenafila deve ser administrado com precaução a esses 
pacientes. 
 
Estudos  in  vitro  com  plaquetas  humanas  indicam  que  a  sildenafila  potencializa  o  efeito  antiagregante  do 
nitroprussiato  de  sódio  (um  doador  de  óxido  nítrico).  Não  existem  informações  relativas  à  segurança  da 
administração de citrato de sildenafila a pacientes com distúrbios hemorrágicos ou com úlcera péptica ativa. Por 
esse motivo, o citrato de sildenafila deve ser administrado com precaução a esses pacientes. 
 
Os agentes para tratamento da disfunção erétil devem ser utilizados com precaução em pacientes com deformações 
anatômicas do pênis (tais como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes com condições 
que possam predispô-los ao priapismo (tais como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia). 
 
Ereções prolongadas e priapismo foram relatados com sildenafila em experiências pós-comercialização. Em caso de 
persistência de ereção por mais do que 4 horas, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. Se 
não for tratado imediatamente, o priapismo pode resultar em danos teciduais e impotência permanente. 
 
A  segurança  e  a  eficácia  das  associações  de  citrato  de  sildenafila  com  outros  inibidores  de  PDE5  ou  outros 
tratamentos  para  hipertensão  arterial  pulmonar  (HAP)  que  contenham  sildenafila,  ou  outros  tratamentos  para  a 
disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso dessas associações não é recomendado. 
 
Diminuição repentina ou perda de audição foram relatadas em pequeno número de pacientes na pós-comercialização 
e em estudos clínicos com o uso de todos os inibidores da PDE5, incluindo a sildenafila. A maioria destes pacientes 
apresentava fatores de risco para diminuição repentina ou perda de audição. Não foi identificada relação causal entre 
o uso de inibidores de PDE5 e diminuição repentina ou perda de audição. 
Em caso de diminuição repentina ou perda de audição, os pacientes devem ser advertidos a interromper o uso de 
sildenafila e a consultarem imediatamente um médico. 
 
Fertilidade, gravidez e lactação 
O Dejavú® (citrato de sildenafila) não está indicado para o uso em mulheres. 
Não foi encontrado efeito teratogênico, diminuição da fertilidade ou eventos adversos no desenvolvimento peri/pós-
natal em ratos e coelhos após administração oral de sildenafila.  
Não existem estudos adequados e bem controlados da sildenafila em mulheres grávidas e lactantes. 
 
Efeitos na habilidade de dirigir e de operar máquinas 
Como tonturas e alterações na visão foram relatadas em ensaios clínicos com sildenafila, os pacientes devem estar 
cientes de como reagem à sildenafila, antes de dirigir ou operar máquinas. Não foi estudado o efeito de sildenafila 
sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Efeitos de outros medicamentos sobre a sildenafila 
 
Estudos in vitro
 
O  metabolismo  da  sildenafila  é  mediado  principalmente  pelas  isoformas  do  citocromo  P450  (CYP),  3A4  (via 
principal) e 2C9 (via secundária). Portanto, inibidores dessas isoenzimas podem reduzir o clearance da sildenafila 
e os indutores podem aumentá-lo. 
 
Estudos in vivo 
Os dados farmacocinéticos populacionais de pacientes em estudos clínicos indicaram uma diminuição do clearance 
da sildenafila quando coadministrada com inibidores do citocromo CYP3A4 (tais como o cetoconazol, eritromicina 
ou cimetidina). 
A cimetidina (800 mg), um inibidor do citocromo P450 e um inibidor CYP3A4 não específico, causou um aumento 
de  56%  na  concentração  plasmática  da  sildenafila,  quando  coadministrada  com  citrato  de  sildenafila  50  mg  a 
voluntários sadios. 
 
Quando uma dose única de 100 mg de citrato de sildenafila foi administrada com eritromicina, um inibidor moderado 
do CYP3A4, no estado de equilíbrio (500 mg, 2 vezes por dia por 5 dias) houve um aumento de 182% na exposição 

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                           VERSÃO 9 da RDC 47 - - Esta versão altera a VERSÃO 8 

 

sistêmica à sildenafila (AUC). Além disso, a coadministração de sildenafila (100 mg em dose única) e saquinavir 
(um inibidor da protease HIV), que também é um inibidor do CYP3A4, no estado de equilíbrio (1.200 mg, 3 vezes 
por dia), resultou em um aumento de 140% na Cmáx e de 210% na AUC da sildenafila. A sildenafila não afetou a 
farmacocinética do saquinavir (vide item 8.  POSOLOGIA  E MODO DE  USAR). Espera-se que inibidores mais 
potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol e o itraconazol, apresentem efeitos maiores. 
 
A coadministração de sildenafila (100 mg em dose única) e ritonavir (um inibidor da protease HIV), que também é 
um potente inibidor do citocromo P450, no estado de equilíbrio (500 mg, 2 vezes por dia), resultou em um aumento 
de 300% (4 vezes) na Cmáx na sildenafila e de 1.000% (11 vezes) na AUC plasmática da sildenafila. Após 24 horas, 
os níveis de sildenafila no plasma ainda eram de aproximadamente 200 ng/mL, comparados a aproximadamente 5 
ng/mL quando a sildenafila foi administrada sozinha. Este dado é consistente com os efeitos marcantes do ritonavir 
em  um  espectro  variado  de  substratos  do  citocromo  P450.  A  sildenafila  não  apresentou  qualquer  efeito  sobre  a 
farmacocinética do ritonavir (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Quando a dose de sildenafila foi administrada, conforme recomendação, em pacientes recebendo inibidores potentes 
do citocromo CYP3A4, a concentração plasmática máxima de sildenafila livre não foi superior a 200 nM em todos 
os indivíduos avaliados, e foram, consistentemente, bem toleradas. 
 
Doses  únicas  de  antiácidos  (hidróxido  de  magnésio/hidróxido  de  alumínio)  não  afetam  a  biodisponibilidade  de 
citrato de sildenafila. 
 
Em  um  estudo  com  voluntários  saudáveis  do  sexo  masculino,  a  coadministração  do  antagonista  de  endotelina 
bosentana [um indutor do CYP3A4 (moderado), CYP2C9 e possivelmente do CYP2C19] no estado de equilíbrio 
(125 mg, duas vezes por dia) com sildenafila no estado de equilíbrio (80 mg, três vezes por dia) resultou em uma 
redução de 62,6% e 55,4% na AUC e na Cmáx da sildenafila, respectivamente. A sildenafila aumentou a AUC e a 
Cmáx do bosentana em 49,8% e 42%, respectivamente. Espera-se que a administração concomitante de indutores 
potentes  do  CYP3A4,  como  a  rifampicina,  cause  reduções  ainda  maiores  nas  concentrações  plasmáticas  da 
sildenafila. 
 
Os  dados  farmacocinéticos  dos  pacientes  incluídos  em  estudos  clínicos  não  demonstraram  qualquer  efeito  da 
medicação  concomitante  sobre  a  farmacocinética  da  sildenafila,  quando  essas  medicações  foram  agrupadas  da 
seguinte  forma:  inibidores  do  citocromo  CYP2C9  (tais  como  tolbutamida,  varfarina),  inibidores  do  citocromo 
CYP2D6  (tais  como  os  inibidores  seletivos  da  recaptação  de  serotonina,  antidepressivos  tricíclicos),  tiazidas  e 
diuréticos relacionados, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e bloqueadores de canais de cálcio. 
A AUC do metabólito ativo, N-desmetil sildenafila, estava aumentada em 62% por diuréticos de alça e poupadores 
de  potássio  e  102%  pelos  betabloqueadores  não  específicos.  Não  se  espera  que  estes  efeitos  sobre  o  metabólito 
tenham consequências clínicas. 
Em voluntários sadios do sexo masculino não existiram evidências sobre o efeito da azitromicina (500 mg diários, 
por 3 dias) na AUC, Cmáx, Tmáx, constante da taxa de eliminação ou na meia-vida da sildenafila ou de seu principal 
metabólito circulante. 
 
Efeitos de citrato de sildenafila sobre outros medicamentos 
 
Estudos in vitro
 
A sildenafila é um fraco inibidor das isoformas do citocromo P450, isoformas 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4 
(IC50 > 150 µM). Uma vez que o pico de concentração plasmática da sildenafila é de aproximadamente 1 µM após 
as doses recomendadas, é improvável que citrato de sildenafila altere o clearance dos substratos dessas isoenzimas. 
 
Estudos in vivo
  
Foi demonstrado que citrato de sildenafila potencializa o efeito hipotensor da terapêutica com nitratos, tanto de uso 
agudo quanto crônico. Portanto, o uso de qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitratos ou nitritos orgânicos, de 
uso regular ou intermitente com citrato de sildenafila é contraindicado (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Em 3 estudos específicos de interação fármaco-fármaco, o α-bloqueador doxazosina (4 mg e 8 mg) e a sildenafila 
(25 mg, 50 mg ou 100 mg) foram administrados simultaneamente a pacientes com hiperplasia prostática benigna 
(HPB) estável em tratamento com doxazosina. Foi observado, nesta população de estudo, que as reduções adicionais 
médias da pressão sanguínea na posição supina foi de 7/7 mmHg, 9/5 mmHg e 8/4 mmHg, e as reduções adicionais 
médias da pressão sanguínea em pé foi de 6/6 mmHg, 11/4 mmHg e 4/5 mmHg, respectivamente. 
Quando a sildenafila é coadministrada com doxazosina em pacientes estáveis em  terapia com doxazosina, houve 
relatos infrequentes de pacientes que apresentaram hipotensão postural sintomática. Estes relatos incluíram tontura 
e  sensação de  cabeça  vazia, mas sem desmaio. A  coadministração de  sildenafila a  pacientes em terapia  com α-

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bloqueadores  pode  levar  à  hipotensão  sintomática  em  alguns  poucos  indivíduos  suscetíveis  (vide  itens  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Não foi demonstrada interação significativa quando a sildenafila (50 mg) foi coadministrada com a tolbutamida (250 
mg) ou varfarina (40 mg), sendo que ambas são metabolizadas pelo citocromo CYP2C9. 
 
O citrato de sildenafila (100 mg) não afetou a farmacocinética do estado de equilíbrio dos inibidores da protease 
HIV,  saquinavir  e  ritonavir,  ambos  substratos  do  citocromo  CYP3A4  (vide  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS – Efeitos de outros medicamentos sobre a sildenafila). 
 
O citrato de sildenafila em estado de equilíbrio (80 mg, três vezes ao dia) resultou em um aumento de 49,8% na 
AUC  do  bosentana  e  um  aumento  de  42%  na  Cmáx  do  bosentana  (125  mg,  duas  vezes  ao  dia)  (vide  item  6. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS -  Efeitos de outros medicamentos sobre a sildenafila). 
 
O  citrato  de  sildenafila  (50  mg)  não  potencializou  o  aumento  no  tempo  de  sangramento  provocado  pelo  ácido 
acetilsalicílico (150 mg). 
 
O citrato de sildenafila (50 mg) não potencializou os efeitos hipotensores do álcool em voluntários sadios com níveis 
médios máximos de álcool no sangue de 0,08% (80 mg/dL). 
 
Não  foi  observada  interação  quando  a  sildenafila  (100  mg)  foi  coadministrada  com  anlodipino  em  pacientes 
hipertensos. A média da redução adicional da pressão arterial na posição supina foi de 8 mmHg (sistólica) e 7 mmHg 
(diastólica). 
 
A análise de dados sobre segurança não demonstrou qualquer diferença no perfil de efeitos colaterais em pacientes 
tratados com citrato de sildenafila, na presença e ausência de medicação anti-hipertensiva. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Dejavú® (citrato de sildenafila) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e 
umidade. 
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
Características do produto: comprimido pentagonal revestido, biconvexo azul. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Os comprimidos de Dejavú® (citrato de sildenafila) destinam-se à administração por via oral. 
 
Uso em Adultos 
Para  a  maioria  dos  pacientes,  a  dose  recomendada  é  de 50  mg  em  dose  única,  administrada,  quando  necessária, 
aproximadamente  1  hora  antes  da  relação  sexual.  De  acordo  com  a  eficácia  e  tolerabilidade,  a  dose  pode  ser 
aumentada para uma dose máxima recomendada de 100 mg ou diminuída para 25 mg. A dose máxima recomendada 
é de 100 mg. A frequência máxima recomendada de Dejavú® (citrato de sildenafila) é de 1 vez ao dia. 
 
Uso em pacientes com insuficiência renal 
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (clearance de creatinina = 30 
–  80  mL/min).  Uma  vez  que  o  clearance  da  sildenafila  é  reduzido  em  pacientes  com  insuficiência  renal  grave 
(clearance de creatinina < 30 mL/min), uma dose de 25 mg deve ser considerada. 
 
Uso em pacientes com insuficiência hepática 
Uma vez que o clearance da sildenafila é reduzido em pacientes com insuficiência hepática (classe A ou B de Child-
Pugh) (por ex.: cirrose), uma dose de 25 mg deve ser considerada. A farmacocinética da sildenafila em pacientes 
com insuficiência hepática grave (classe C de Child-Pugh) não foi estudada. 
 
Uso em pacientes que utilizam outras medicações 
Considerando a extensão da interação em pacientes em tratamento concomitante com sildenafila e ritonavir (vide 
item  6.  INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS),  recomenda-se  não  exceder  a  dose  única  máxima  de  25  mg  de 
sildenafila em um período de 48 horas. Uma dose inicial de 25 mg deve ser considerada em pacientes recebendo 

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terapia concomitante com inibidores da CYP3A4 (por ex.: eritromicina, saquinavir, cetoconazol, itraconazol) (vide 
item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
A fim de diminuir o potencial de desenvolver hipotensão postural, o paciente deve estar estável durante a terapia 
com α-bloqueadores antes de iniciar o tratamento com sildenafila. Além disso, deve-se considerar a menor dose de 
sildenafila  para  iniciar  a  terapia  (vide  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  e  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS).  
 
Foi  demonstrado  que  Dejavú®  (citrato  de  sildenafila)  potencializa  o  efeito  hipotensor  dos  nitratos.  Portanto,  a 
administração a pacientes que fazem uso de medicamentos doadores de óxido nítrico ou nitratos sob qualquer forma, 
é contraindicada. 
 
Uso em Crianças 
Dejavú® (citrato de sildenafila) não é indicado para o uso em crianças (< 18 anos). 
 
Uso em Idosos 
O ajuste de dose não é necessário para pacientes idosos. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Os eventos adversos foram, em geral, transitórios e de natureza leve a moderada. 
Em estudos de dose fixa, a incidência de alguns eventos adversos aumentou com a dose. A natureza dos eventos 
adversos em estudos de dose flexível, que refletem de forma mais adequada o regime posológico recomendado, foi 
semelhante àquela observada nos estudos de dose fixa. 
 
As reações adversas mais comumente relatadas foram cefaleia e rubor.  
 
Reações  adversas  por  Classe  de  Sistema  de  Órgãos  (SOC)  e  categoria  de  frequência  CIOMS  (Council  for 
International Organizations of Medical Sciences
) listada por ordem decrescente de gravidade médica dentro de cada 
categoria de frequência e SOC 
 

Classe de Sistema 
de Órgãos
 

Muito comum 

(≥ 1/10) 

Comum (≥ 1/100 e 

< 1/10) 

Incomum (≥ 1/1.000 e 

< 1/100) 

 

Rara (≥ 1/10.000 e 

< 1/1.000) 

Infecções e 
infestações 

 

 

Rinite 

 

Distúrbios do 
sistema imune 

 

 

Hipersensibilidade 

 

Distúrbios do 
sistema nervoso 

Cefaleia 

Tontura 

Sonolência 

Convulsão*, 

Recorrência de 

convulsão*, 

Síncope 

Distúrbios oculares 

 

Visão embaçada, 

Distúrbios visuais, 

Cianopsia 

Dor ocular, 

Fotofobia, Fotopsia, 

Cromatopsia, 

Hiperemia ocular, 

Ofuscamento visual 

Edema ocular, 

Inchaço ocular, 

Olho seco, 

Astenopia, Visão de 

halo, Xantopsia, 

Eritropsia, 

Distúrbio ocular, 

Hiperemia 

conjuntival, 

Irritação ocular, 

Sensação anormal 

nos olhos, Edema 

de pálpebra 

Distúrbios cardíacos 

 

 

Taquicardia, 

Palpitação. 

 

Distúrbios 
vasculares 

 

Ondas de calor, 

Rubor 

Hipotensão 

 

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Distúrbios 
respiratórios, 
distúrbios torácicos 
e do mediastino 

 

Congestão nasal 

Epistaxe, 

Congestão dos 

seios nasais 

Fechamento ou 

aperto na 

garganta, Secura 

nasal, Edema nasal 

Distúrbios 
gastrintestinais 

 

Náusea, Dispepsia 

Doença do refluxo 

gastroesofágico, 

Vômitos, Dor no 

abdômen superior, 

Boca seca 

Hipoestesia oral 

Distúrbios da pele e 
tecido subcutâneo 

 

 

Rash cutâneo 

 

Distúrbios 
musculoesqueléticos 
e do tecido 
conjuntivo 

 

 

Mialgia, Dor nas 

extremidades 

 

Distúrbios do 
sistema  reprodutivo 
e mama 

 

 

 

Priapismo*, 

Aumento da ereção 

Distúrbios gerais e 
condições no local 
de administração 

 

 

Sensação de calor 

Irritabilidade 

Exames 
laboratoriais 

 

 

Aumento da 

frequência cardíaca 

 

*Reação adversa identificada pós-comercialização. 
 
Nas doses acima da variação de dose recomendada, eventos adversos foram semelhantes àqueles detalhados acima, 
mas foram relatados com mais frequência. 
 
Após  a  análise  de  estudos  clínicos  duplo-cegos,  placebo-controlados,  envolvendo  mais  de  700  pessoas-ano  só 
utilizando placebo e mais de 1.300 pessoas-ano tratadas com sildenafila, observou-se que não há diferenças na taxa 
de incidência de infarto do miocárdio ou a taxa de mortalidade cardiovascular em pacientes tratados com sildenafila 
comparados àqueles recebendo placebo. A taxa de incidência de infarto do miocárdio foi de 1,1 por 100 pessoas-
ano, para homens recebendo tanto placebo quanto sildenafila. E a taxa de incidência de mortalidade cardiovascular 
foi de 0,3 por 100 pessoas-ano, para homens recebendo tanto placebo quanto sildenafila. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Em estudos realizados com voluntários sadios utilizando doses únicas de até 800 mg, os eventos adversos foram 
semelhantes àqueles observados com doses inferiores; no entanto, a taxa de incidência e gravidade foram maiores. 
Em casos de superdose, medidas gerais de suporte devem ser adotadas conforme a necessidade. 
Uma vez que a sildenafila se encontra fortemente ligada às proteínas plasmáticas e não é eliminada pela urina, não 
se espera que a diálise renal possa acelerar o clearance da sildenafila. 
 
 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1035 
 
Farm. Resp. Subs.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116 
 
Venda sob prescrição médica.
 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/11/2020.
 
 
Fabricado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi – SP 
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
 
 
Indústria Brasileira 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

25/07/2013 

 

0605623/13-7 

 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC  

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não  

aplicável 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

 

04/05/2015 

 

0382041/15-6 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

2.Resultados de 

eficácia 

5. Advertências 

e precauções 
6. Interações 

medicamentosas 

8.Posologia e 
modo de usar 

9.Reações 

adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

 

20/10/2015 

 

0923459/15-4 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

3.Características 

farmacológicas 

5.Advertências 

e precauções 
6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações 

adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

 

16/03/2016 

 

1364406/16-8 

 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

2.Resultados de 

eficácia 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

 

18/11/2016 

 

2501953/16-8 

 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

3.Características 

farmacológicas 

9. Reações 

Adversas 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

 

03/04/2017 

 

0530240/17-4 

 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

25/09/2018 

 

0928165/18-7 

 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. Advertências 

e precauções 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 –

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/125. 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 

Adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

50 mg