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 dienogeste 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido 

2 mg 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  
  

dienogeste  

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.  

APRESENTAÇÃO   

Comprimido revestido 2 mg: embalagem com 30 comprimidos. 

 USO ORAL  

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS 

COMPOSIÇÃO  

Cada comprimido revestido de 2 mg contém:  

dienogeste............................................................................................................. .............................................................2  mg 

excipientes* q.s.p. ...............................................................................................................................1 comprimido revestido  

*Excipiente:  dextroalfatocoferol,  croscarmelose  sódica,  hipromelose,  celulose  microcristalina,  lactose  monoidratada, 
amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco, óxido de ferro 
preto, corante laca amarelo de quinolina, mica e polissorbato 80.  

 INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

 

1. INDICAÇÃO  

Tratamento da endometriose.  

  
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Foi demonstrada a superioridade de dienogeste em relação ao placebo na redução da dor pélvica associada à endometriose 
(DPAE) e redução clinicamente significativa da dor comparada aos valores iniciais em um estudo de 3 meses incluindo 102 
pacientes com dienogeste.  
A DPAE foi medida com uma escala visual analógica (EVA) (0 – 100 mm). Após 3 meses de tratamento com dienogeste, 
foram demonstradas diferenças estatisticamente significativas em comparação ao placebo (Δ = 12,3 mm; IC de 95%: 6,4–
18,1; p < 0,0001) e redução clinicamente significativa da dor em comparação com os valores iniciais (redução média = 27,4 
mm ± 22,9). Após 3 meses de tratamento, foi alcançada redução da DPAE de cerca de 50% ou mais sem aumento relevante 
da  medicação  concomitante  para  dor  em  37,3%  das  pacientes  tratadas  com  dienogeste  (versus  placebo:  19,8%);  uma 
redução de DPAE de cerca de 75% ou mais sem aumento relevante da medicação para dor foi alcançada em 18,6% das 
pacientes tratadas com dienogeste (versus placebo: 7,3%).  
Este estudo controlado com placebo foi estendido de forma aberta e seus resultados demonstraram melhora contínua da 
endometriose associada à dor pélvica com uma duração de tratamento de até 15 meses (redução média ao final do tratamento 
= 43,2 ± 21,7 mm) da EVA.  
Adicionalmente, a eficácia na dor pélvica associada à endometriose foi demonstrada em um estudo comparativo de 6 meses 
com dienogeste comparado ao análogo do GnRH acetato de leuprorrelina (AL) incluindo 120 pacientes em tratamento com 
dienogeste.  A  DPAE  foi  também  foi  avaliada  por  meio  de  EVA  (0–100  mm).  Foi  observada  redução  clinicamente 
significativa da dor em comparação aos valores iniciais em ambos os grupos de tratamento (dienogeste: 47,5 ± 28,8 mm 
versus AL: 46,0 ± 24,8 mm). Foi demonstrada não-inferioridade de dienogeste versus o AL com base em uma margem pré-
definida de 15 mm (p < 0,0001).  

Três estudos incluindo um total de 252 pacientes que receberam diariamente 2 mg de dienogeste demonstraram redução 

substancial das lesões endometrióticas após 6 meses de tratamento.  

Em um estudo pequeno (n = 8 por grupo de dose), uma dose diária de 1 mg de dienogeste demonstrou induzir um estado 

anovulatório após 1 mês de tratamento. O dienogeste não foi testado para eficácia contraceptiva em estudos maiores.  

A  eficácia  de  dienogeste  foi  demonstrada  no  tratamento  dos  sintomas  relacionados  à  endometriose  (dor  pélvica, 

dismenorreia e dispareunia) em um estudo de 12 meses, com 111 meninas adolescentes (após menarca, entre 12 a 18 anos 

de idade). 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  

  

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Propriedades farmacodinâmicas  
O dienogeste é um derivado da nortestosterona com atividade antiandrogênica de aproximadamente um terço da atividade 
do acetato de ciproterona. O dienogeste liga-se ao receptor de progesterona no útero humano com apenas 10% da afinidade 
relativa da progesterona. Apesar de sua baixa afinidade pelo receptor de progesterona, o dienogeste apresenta potente efeito 
progestogênico  in  vivo.  O  dienogeste  não  apresenta  atividade  androgênica,  mineralocorticoide  ou  glicocorticoide 
significativa in vivo.  

  

Mecanismo de ação  
O dienogeste age na endometriose reduzindo a produção endógena de estradiol e desta forma, suprimindo os efeitos tróficos 
deste hormônio tanto sobre o endométrio eutópico quanto no ectópico. Quando administrado continuamente, o dienogeste 
leva  a  um  ambiente  endócrino  hipoestrogênico,  hipergestagênico,  causando  inicialmente  decidualização  do  tecido 
endometrial e, em seguida, de atrofia das lesões endometrióticas. Propriedades adicionais, tais como efeitos imunológicos 
e antiangiogênicos, parecem contribuir para a ação inibitória do dienogeste sobre a proliferação celular.  

  

Dados de segurança  
Os níveis de estrogênio endógeno são apenas moderadamente suprimidos durante o tratamento com dienogeste.  
A densidade mineral óssea (DMO) foi avaliada em 21 pacientes adultas antes e após 6 meses do tratamento e não houve 
redução na média da DMO. Em um estudo de 12 meses, envolvendo 103 adolescentes, a alteração relativa média na DMO 
da coluna lombar (L2-L4) a partir da linha de base foi de -1,2%. Em um subgrupo de pacientes DMO reduzida, foi realizada 
uma avaliação de acompanhamento seis meses após o fim do tratamento que mostrou aumento na DMO em direção aos 
valores basais. 
Não foi observado impacto significativo nos parâmetros laboratoriais padrão, incluindo hematologia, bioquímica do sangue, 
enzimas hepáticas, lipídeos e hemoglobina glicosilada (HbA1C) durante o tratamento com dienogeste até 15 meses (n = 
168).  

  

Propriedades farmacocinéticas  
Absorção  
O dienogeste administrado por via oral é rapidamente e quase completamente absorvido.  
Concentrações séricas máximas de 47 ng/mL são alcançadas em aproximadamente 1,5 horas após ingestão de dose única. 
A biodisponibilidade é de cerca de 91%. A farmacocinética do dienogeste é proporcional à dose dentro do intervalo de 1 a 
8 mg.  

  

- Distribuição  
O dienogeste liga-se à albumina sérica e não se liga a globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG) nem à globulina 
de ligação dos corticoides (CBG). Dez por cento do total das concentrações séricas do medicamento é representado pelo 
esteroide livre e 90% pelo esteroide ligado de forma não específica à albumina.  

  

O volume aparente de distribuição (Vd/F) do dienogeste é de 40 L.   

  

- Metabolismo / Biotransformação  
O  dienogeste  é  completamente  metabolizado pelas  vias  conhecidas  do metabolismo  dos  esteroides,  com  a  formação de 
metabólitos em sua maior parte endocrinologicamente inativos.  
Com base em estudos in vitro e in vivo, a enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4) é a principal enzima envolvida no 
metabolismo do dienogeste. Os metabólitos são excretados muito rapidamente e a fração predominante no plasma é a forma 
inalterada do dienogeste.  

  

A taxa de depuração metabólica sérica Cl/F é de 64 mL/min.  

  
- Eliminação / Excreção  

Os níveis séricos de dienogeste diminuem em duas fases. A fase de disposição terminal é caracterizada por meia-vida de 
aproximadamente  9  a  10  horas.  O  dienogeste  é  excretado  na  forma  de  metabólitos  que  são  excretados  em  uma  razão 
urina/fezes de cerca de 3:1, após administração oral de 0,1 mg/kg. A meia-vida de excreção urinária dos metabólitos é de 
14 horas. Após administração oral, aproximadamente 86% da dose administrada é eliminada dentro de 6 dias, a maior parte 
sendo excretada dentro das primeiras 24 horas, principalmente na urina.  

  
- Condições no estado de equilíbrio  
A  farmacocinética  do  dienogeste  não  é  influenciada  pelos  níveis  de  SHBG.  Após  ingestão  diária,  os  níveis  séricos  do 

medicamento aumentam cerca de 1,24 vezes, alcançando as condições do estado de equilíbrio após 4 dias de tratamento. A 
farmacocinética do dienogeste após administração repetida de dienogeste pode ser prevista a partir da farmacocinética de 
dose única.  

  

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Dados pré-clínicos de segurança  
Os dados pré-clínicos não revelaram risco especial para seres humanos com base em estudos convencionais de farmacologia 
de  segurança,  toxicidade  de  dose  repetida,  genotoxicidade,  potencial  carcinogênico  e  toxicidade  para  a  reprodução.  No 
entanto,  deve-se  ter  em  mente  que  esteroides  sexuais  podem  promover  o  crescimento  de  certos  tecidos  e  tumores 
dependentes desses hormônios.  

  

4. CONTRAINDICAÇÕES  
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  na  presença  de  qualquer  uma  das  condições  listadas  abaixo,  as  quais  são 
parcialmente  provenientes  de  informação  sobre  outros  medicamentos  contendo  somente  progestógeno.  Caso  a  paciente 
apresente qualquer uma dessas condições durante o uso de dienogeste, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente:  

- distúrbio tromboembólico venoso em atividade;  
- presença ou histórico de doença cardiovascular e arterial (por exemplo, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, 

doença cardíaca isquêmica);  

diabetes mellitus com envolvimento vascular;  
- presença ou histórico de hepatopatia grave enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal;  
- presença ou histórico de tumor hepático (benigno ou maligno);  
- suspeita ou diagnóstico de neoplasias dependentes de hormônios sexuais;  
- sangramento vaginal não diagnosticado;  
- hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos componentes da formulação.  
 

Categoria  B  –  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do 
cirurgião dentista. 
 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Antes  de  iniciar  o  tratamento  com  dienogeste,  deve-se  excluir  a  possibilidade  de  gravidez  (veja  o  item  logo  abaixo  – 
Gravidez e lactação).  
Durante o tratamento, as pacientes devem ser orientadas a utilizar métodos contraceptivos não hormonais (por exemplo, 
método de barreira), caso seja necessário prevenir a gravidez.  
O  dienogeste  não  foi  investigado  quanto  à  eficácia  contraceptiva,  mas  foi  demonstrado  em  um  estudo  envolvendo  8 
mulheres, que 1 mg de dienogeste é capaz de induzir a um estado anovulatório após 1 mês de tratamento.  

  

Gestações que ocorrem entre usuárias de contraceptivos contendo somente progestógeno (por exemplo, minipílula) têm 
maior probabilidade de serem ectópicas do que as gestações entre usuárias de contraceptivos orais combinados. Portanto, 
em mulheres com histórico de gravidez extrauterina ou de alteração da função das trompas, o uso de  dienogeste deve ser 
decidido apenas após cuidadosa avaliação da relação risco/benefício.  

  

O  dienogeste  é  um  medicamento  que  contém  somente  progestógeno,  portanto,  deve-se  considerar  que  as  precauções  e 
advertências para o uso de todos os medicamentos que contêm somente progestógeno são válidas também para o seu uso, 
embora  nem  todas  as  precauções  e  advertências  estejam  baseadas  em  achados  dos  estudos  clínicos  realizados  com 
dienogeste.  

  

Caso  qualquer  uma  das  condições/fatores  de  risco  descritos  abaixo  esteja  presente  ou  se  agrave,  deve-se  analisar 
individualmente a relação risco/benefício antes de iniciar ou continuar o tratamento com dienogeste.  

  

Distúrbios circulatórios  
A partir de estudos epidemiológicos, há pouca evidência de associação entre o uso de medicamentos contendo somente 
progestógeno  e  risco  aumentado  de  infarto  do  miocárdio ou  tromboembolismo  cerebral.  O  risco  de  eventos  cerebrais  e 
cardiovasculares está mais relacionado ao aumento da idade, hipertensão e tabagismo. Em mulheres com hipertensão, o 
risco de acidente vascular cerebral pode ser levemente aumentado por medicamentos contendo somente progestógeno.  

  

Alguns  estudos  indicam  que  pode  haver  risco  levemente  aumentado  de  tromboembolismo  venoso  (trombose  venosa 
profunda,  embolia  pulmonar),  sem  significância  estatística,  associado  ao  uso  de  medicamentos  contendo  somente 
progestógeno. Fatores de risco para tromboembolismo venoso (TEV) geralmente reconhecidos incluem: histórico pessoal 
ou  familiar  positivo  (TEV  em  um  irmão  ou  parente  em  idade  relativamente  jovem),  idade,  obesidade,  imobilização 
prolongada, cirurgia de grande porte ou trauma extenso. Em caso de imobilização prolongada, é recomendável descontinuar 
o uso de dienogeste (no caso de cirurgia eletiva, com pelo menos 4 semanas de antecedência) e não reiniciar o tratamento 
até que sejam decorridas 2 semanas após a recuperação completa da mobilidade.  

  

O risco aumentado de tromboembolismo no puerpério deve ser considerado.  
O tratamento deve ser interrompido imediatamente caso haja suspeita ou sintomas de evento trombótico venoso ou arterial.  

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Tumores  

Em uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos foi relatado leve aumento do risco relativo (RR = 1,24) de câncer de 
mama  diagnosticado  em  usuárias  de  contraceptivos  orais  (COs),  principalmente  aqueles  contendo  a  combinação 
progestógenoestrogênio. O excesso de risco desaparece gradualmente ao longo dos 10 anos subsequentes à suspensão do 
contraceptivo oral combinado (COC). Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o aumento 
de cânceres de mama diagnosticados em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno em relação ao risco global de câncer 
de  mama.  O  risco  de  ter  câncer  de  mama  diagnosticado  em  usuárias  de  pílulas  contendo  somente  progestógeno  é 
possivelmente  de  magnitude  semelhante  àquele  associado  ao  COC.  No  entanto,  para  medicamentos  contendo  somente 
progestógeno, a evidência é baseada em populações de usuárias muito menores e, portanto, é menos conclusiva do que para 
COCs. Estes estudos não fornecem evidência de relação causal. O padrão observado de aumento de risco pode ser devido 
ao diagnóstico mais precoce de câncer de mama em usuárias de COCs, aos efeitos biológicos dos COCs ou à combinação 
de  ambos.  Casos  de  câncer  de  mama  diagnosticados  em  usuárias  habituais  de  COCs  tendem  a  ser  clinicamente  menos 
avançados do que os diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs.  

  

Em  casos  raros,  tumores  hepáticos  benignos,  e  ainda  mais  raramente,  tumores  hepáticos  malignos  foram  relatados  em 
usuárias  de  substâncias  hormonais,  tais  como  a  contida  em  dienogeste.  Em  casos  isolados,  estes  tumores  provocaram 
hemorragias intraabdominais com risco para a vida da paciente. A possibilidade de tumor hepático deve ser considerada no 
diagnóstico diferencial em caso de dor abdominal superior intensa, hepatomegalia ou sinais de hemorragia intra-abdominal 
em usuárias de dienogeste.  

  
Alterações no padrão de sangramento  

O tratamento com dienogeste afeta o padrão de sangramento menstrual na maioria das mulheres (veja o item 9. REAÇÕES 
ADVERSAS).  

  

Sangramento uterino, por exemplo, em mulheres com adenomiose ou leiomiomatose uterinas, pode ser agravado pelo uso 
de dienogeste. Se o sangramento for intenso e contínuo, ao longo do tempo, pode levar à anemia (grave em alguns casos). 
Nestes casos, deve-se considerar a descontinuação de dienogeste.  

  
- Alterações na Densidade Mineral Óssea (DMO) 
O uso de dienogeste em adolescentes (12 a 18 anos), durante um período de tratamento de 12 meses, foi associado com 
uma redução média de 1,2% na Densidade Mineral Óssea (DMO) na coluna lombar. Após a interrupção do tratamento, a 
DMO voltou a aumentar nestas pacientes.  
A perda de DMO é particularmente preocupante durante a adolescência e início da fase adulta, período crítico de formação 
óssea. Não se sabe se a diminuição da DMO nesta população irá diminuir o pico de massa óssea e aumentar o risco de 
fraturas na vida adulta (veja itens “Posologia e modo de usar – Pacientes pediátricos” e “Características Farmacológicas – 
Propriedades farmacodinâmicas - Dados de segurança”).  
Portanto,  o  médico  deve  avaliar  os  benefícios  de  dienogeste  contra  os  possíveis  riscos  para  cada  paciente  adolescente 
individualmente, considerando também a presença de fatores de risco significativos para osteoporose (por exemplo, doença 
óssea metabólica, histórico familiar de osteoporose, índice de massa corporal baixo ou distúrbios alimentares, tais como 
anorexia  nervosa  ou  bulimia,  uso  crônico  de  medicamentos  que  podem  reduzir  a  massa  óssea,  por  exemplo 
anticonvulsivantes ou corticosteroides, fratura prévia por trauma leve, abuso de álcool e/ou tabagismo).  
A ingestão adequada de cálcio e vitamina D, seja a partir da dieta ou de suplementos, é importante para a saúde óssea de 
mulheres de todas as idades.  
Não foi observada diminuição da DMO em adultos (veja item “Características Farmacológicas”). 
 

Outras condições  
Pacientes  que  apresentam  histórico  de  depressão  devem  ser  cuidadosamente  observados  e  o  medicamento  deve  ser 
descontinuado em caso de agravamento da depressão.  

  

De modo geral, dienogeste parece não afetar a pressão arterial em mulheres normotensas.  
Entretanto,  caso  hipertensão  clinicamente  significativa  se  desenvolva  e  se  mantenha  durante  o  uso  de  dienogeste, 
recomenda-se descontinuar o uso do medicamento e tratar a hipertensão.  

  

Recorrência de icterícia colestática e/ou prurido que ocorreram durante gravidez ou uso anterior de esteroides sexuais requer 
a descontinuação de dienogeste.  

  

O dienogeste pode apresentar leve efeito sobre a resistência periférica à insulina e tolerância à glicose. Mulheres diabéticas, 
sobretudo aquelas com histórico de diabetes mellitus gestacional, devem ser cuidadosamente observadas durante o uso de 
dienogeste.  

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Ocasionalmente pode ocorrer cloasma, principalmente em mulheres com histórico de cloasma gravídico. Mulheres com 
tendência a cloasma devem evitar exposição ao sol à radiação ultravioleta durante o tratamento com dienogeste.  
Podem ocorrer folículos ovarianos persistentes (frequentemente referidos como cistos funcionais de ovário) durante o uso 
de dienogeste. A maioria destes folículos é assintomático, embora alguns possam estar acompanhados de dor pélvica.  

  
Exames médicos  

Deve-se obter histórico médico completo, bem como realizar exames físico e ginecológico antes do início ou reinstituição 
do  uso  de  dienogeste,  considerando  os  itens  descritos  nos  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES.  Estes  acompanhamentos  devem  ser  repetidos  regularmente  durante  o  tratamento  de  dienogeste.  A 
frequência  e  a  natureza  destas  avaliações  devem  ser  individualizadas  para  cada  mulher,  mas  em  geral,  devem  dedicar 
atenção especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, e incluir citologia cervical.  

  
Gravidez  

Dados sobre o uso de dienogeste em mulheres grávidas são limitados. Estudos em animais e dados de mulheres expostas 
ao dienogeste durante a gestação não revelaram riscos especiais para a gravidez, o desenvolvimento embrionário/fetal, o 
nascimento  ou  o  desenvolvimento  pós-natal  para  humanos  (veja  o  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS- 
Dados préclínicos de segurança).  
Entretanto,  dienogeste  não  deve  ser  administrado  a  mulheres  grávidas  uma  vez  que  não  há  necessidade  de  tratar  a 
endometriose durante a gravidez.  

  

Categoria  B  –  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do 
cirurgião dentista. 
 

  
Lactação  

O  tratamento  com  dienogeste  durante  a  lactação  não  é  recomendado.  Propriedades  físico-químicas  e  dados  de  animais 
indicam que o dienogeste é excretado no leite materno. Deve-se optar por descontinuar a amamentação ou o tratamento 
com dienogeste levando-se em consideração os benefícios da amamentação para a criança e os da terapia para a mulher.  

  
Fertilidade  

Com  base  nos  dados  disponíveis,  a  ovulação  é  inibida  na  maioria  das  pacientes  durante  o  tratamento  com  dienogeste. 
Entretanto, dienogeste não é um contraceptivo.  

  

Caso  seja  necessário  prevenir  a  gravidez,  deve-se  utilizar  um  método  contraceptivo  não-hormonal  (veja  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).   
Com  base  nos  dados  disponíveis,  o  ciclo  menstrual  retorna  ao  normal  no  período  de  2  meses  após  a  interrupção  do 
tratamento com dienogeste.  

  
Efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas  

Não são conhecidos.  

  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Deve-se  consultar  também  as  informações  contidas  na  bula  do  medicamento  utilizado  concomitantemente  para 
verificar possíveis interações
.  

  

Efeitos de outros medicamentos sobre dienogeste 
As progestinas, incluindo o dienogeste, são metabolizadas principalmente pela enzima 3A4 do sistema do citocromo P450 
(CYP  3A4)  localizado  na  mucosa  intestinal  e  no  fígado.  Portanto,  indutores  ou  inibidores  do  CYP3A4  podem  afetar  o 
metabolismo de um progestógeno.  

  

A depuração aumentada de hormônios sexuais devido à indução enzimática pode diminuir o efeito terapêutico de dienogeste 
e resultar em reações adversas, tais como, alterações no perfil de sangramento uterino.  

  

A  depuração  reduzida  de  hormônios  sexuais  devido  à  inibição  enzimática  pode  aumentar  a  exposição  ao  dienogeste  e 
resultar em reações adversas.  

  

- Substâncias que aumentam a depuração de hormônios sexuais (redução da eficácia pela indução enzimática), por 
exemplo: 
 
A  fenitoína,  barbitúricos,  primidona,  carbamazepina,  rifampicina  e  possivelmente  também  oxcarbazepina,  topiramato, 
felbamato, griseofulvina e produtos contendo erva-de-São João.  

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A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento. De modo geral, observa-se indução enzimática 
máxima  dentro  de  algumas  semanas.  Após  a  interrupção  do  tratamento  a  indução  enzimática  pode  ser  mantida  durante 
aproximadamente 4 semanas.   
O efeito indutor da rifampicina sobre o CYP3A4 foi estudado em mulheres sadias na pós-menopausa. A coadministração 
de  rifampicina  com  comprimidos  de  valerato  de  estadiol/dienogeste  causou  quedas  significativas  das  concentrações  no 
estado de equilíbrio e nas exposições sistêmicas do dienogeste. A exposição sistêmica ao dienogeste no estado de equilíbrio, 
medida pela área sob a curva (0 – 24h), foi diminuída em cerca de 83%.  

  
- Substâncias com efeitos variáveis na depuração de hormônios sexuais, por exemplo:   

Quando  coadministrados  com  hormônios  sexuais,  muitos  inibidores  das  proteases  e  inibidores  não  nucleosídeos  da 
transcriptase reversa dos vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da hepatite C (HCV), podem aumentar ou diminuir as 
concentrações plasmáticas da progestina. Em alguns casos, estas alterações podem ser clinicamente relevantes.   

  
- Substâncias que diminuem a depuração de hormônios sexuais (inibidores enzimáticos).  

O dienogeste é um substrato da enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP).   

  

Inibidores  potentes  e  moderados  do  CYP3A4,  tais  como  antifúngicos  azólicos  (por  exemplo,  itraconazol,  voriconazol, 
fluconazol), verapamil, macrolídeos (por exemplo, claritromicina, eritromicina), diltiazem e suco de toranja (grapefruit
podem aumentar as concentrações plasmáticas desta progestina.  
Em um estudo que investigou o efeito de inibidores do CYP3A4  (cetoconazol, eritromicina) na combinação valerato de 
estradiol/dienogeste, os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio de dienogeste aumentaram. A coadministração com o 
potente inibidor cetoconazol resultou em aumento de 2,86 vezes da ASC0-24 h) de dienogeste, no estado de equilíbrio para 
o dienogeste. Quando coadministrado com o inibidor moderado eritromicina, a  ASC (0-24 h) de dienogeste no estado de 
equilíbrio aumentou em 1,62 vezes. A relevância clínica destas interações é desconhecida.  

  
- Efeitos do dienogeste em outros medicamentos  

Com  base  em  estudos de  inibição  in vitro,  é  improvável que  haja  interação  clinicamente  relevante  entre  dienogeste  e o 
metabolismo de outros medicamentos mediado pelo citocromo P450.  

  
- Interações com alimentos  

Uma refeição padronizada com alto teor de gordura não afetou a biodisponibilidade de dienogeste.  

  
- Outras formas de interação  

O uso de progestinas pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos do 
fígado,  da  tireoide,  das  funções  renal  e  adrenal,  níveis  plasmáticos  de  proteínas  (carreadoras),  por  exemplo,  frações 
lipoproteicas/lipídicas, parâmetros do metabolismo de carboidratados e parâmetros da coagulação e fibrinólise. De modo 
geral, as alterações laboratoriais permanecem dentro da faixa normal.  

  

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.  
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.  

  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

  

O dienogeste é um comprimido revestido circular, biconvexo, verde brilhante e sem vinco.  

   

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   
Método de administração  
Uso oral  
A ingestão dos comprimidos de dienogeste pode ser iniciada em qualquer dia do ciclo menstrual.  

  

A dose de dienogeste é de um comprimido por dia sem intervalo de pausa, tomado, preferencialmente, no mesmo horário 
todos  os  dias,  com  um  pouco  de  líquido,  se  necessário.  Os  comprimidos  devem  ser  tomados  continuamente, 
independentemente de sangramento vaginal.  
Ao término de uma cartela, a próxima deve ser iniciada, sem interrupção.  

  

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A eficácia de dienogeste pode estar reduzida em caso de esquecimento da tomada de comprimidos, vômito e/ou diarreia (se 

ocorrer dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido). Em caso de comprimido(s) esquecido(s), a mulher deve 
tomar apenas um comprimido assim que se lembrar e continuar no dia seguinte a tomar os comprimidos no horário habitual. 
Um comprimido não absorvido devido a vômito ou diarreia deve ser igualmente substituído por outro comprimido.  

  

Informações adicionais para populações especiais  
  
Pacientes pediátricas  

Este  medicamento  não  é  indicado  para  crianças  e  jovens  antes  da  menarca.  A  segurança  e  eficácia  de  dienogeste  foi 
demonstrada no tratamento de dor pélvica associada a endometriose em pacientes adolescentes (menarca12 a 18 anos) não 
foi estabelecida.), com perfil geral de segurança e tolerabilidade favorável.  
O uso de dienogeste em adolescentes, durante um período de tratamento de 12 meses foi associado com uma redução média 
da  Densidade  Mineral  Óssea  (DMO)  da  coluna  lombar  de  1,2%.  Após  a  interrupção  do  tratamento,  a  DMO  voltou  a 
aumentar nestas pacientes. A perda da DMO é particularmente preocupante durante a adolescência e início da fase adulta, 
período crítico de formação óssea. Não se sabe se a diminuição da DMO nesta população irá diminuir o pico de massa óssea 
e aumentar o risco de fraturas futuras na vida adulta.  
Portanto,  o  médico  deve  avaliar  os  benefícios  de  dienogeste  contra  os  possíveis  riscos  para  cada  paciente  adolescente 
individualmente (veja itens “Advertências e Precauções” e “Características Farmacológicas”). 

  
População geriátrica  

Não há indicação relevante para o uso de dienogeste na população geriátrica.  

  
Pacientes com alteração hepática  

Este medicamento é contraindicado em pacientes com presença ou histórico de doença hepática grave (veja o item  
“Contraindicações”).  

  
Pacientes com alteração renal  

Não há dados que sugiram a necessidade de ajuste de dose em pacientes com alteração renal.  

  

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  

  

9. REAÇÕES ADVERSAS   
Resumo do perfil de segurança  
As reações adversas são mais frequentes durante os primeiros meses após o início da ingestão de  dienogeste e diminuem 
ao longo do tratamento. As seguintes reações adversas foram relatadas em usuárias de dienogeste.  

  

As  reações  adversas  relatadas  mais  frequentemente  durante  o  tratamento  com  dienogeste  que  foram  consideradas  pelo 
menos possivelmente relacionadas à dienogeste foram: cefaleia (9,0%), desconforto nas mamas (5,4%), humor deprimido 
(5,1%) e acne (5,1%).  

  

- Lista tabulada das reações adversas  
Tabela 1: Frequências das reações adversas ao medicamento de acordo com a classificação por sistema corpóreo (MedDRA 
SOCs) relatadas com dienogeste estão resumidas na tabela abaixo. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas 
estão apresentadas em ordem decrescente de frequência. As frequências são definidas como comum (≥ 1/100 a < 1/10) e 
incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100)*. As frequências estão baseadas nos dados agrupados de 4 estudos clínicos, incluindo 332 
pacientes (100,0%).  

  
Tabela 1: Frequência relativa categorizada de mulheres (número e % de mulheres) com reações adversas ao 
medicamento, por MedDRA SOC, grupo de 2 mg de dienogeste - com base em dados agrupados de quatro ensaios 
clínicos, incluindo 332 pacientes (100%). 

Classificação por sistema 

corpóreo  

Comum  

Incomum  

Distúrbios do sistema sanguíneo e 
linfático
 

 

Anemia (1; 0,3%) 

Distúrbios  

metabólicos 

nutricionais 

e  Aumento de peso (12; 3,6%) 

Diminuição de peso (1; 0,3%) Aumento de 
apetite (1; 0,3%) 

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Distúrbios psiquiátricos 

 

Humor deprimido (17; 5,1%) 
Distúbrios do sonoI (7; 2,1%) 
Nervosismo (5; 1,5%) 
Perda de libido (5; 1,5%) 
Humor alterado (4; 1,2%) 

Ansiedade (2; 0,6%) 
Depressão (2; 0,6%) 
Oscilações de humor (1; 0,3%) 

Distúrbios do sistema nervoso 

 

Cefaleia (30; 9,0%) Enxaqueca 
(4; 1,2%) 

Desequilíbrio do sistema nervoso autônomo 
(3; 0,9%) 
Distúrbio da atenção (2; 0,6%) 

Distúrbios oculares 

 

 

Ressecamento dos olhos (1; 0,3%) 

Distúrbios  

auditivos  

e 

labirinto 

do   

Zumbido (1; 0,3%) 

Distúrbios cardíacos 

 

Distúrbios inespecíficos do sistema 
circulatório (1; 0,3%) Palpitações (1; 0,3%) 

Distúrbios vasculares 

 

Hipotensão (1; 0,3%) 

Distúrbios  

respiratórios, 

torácicos e do mediastino 

 

Dispneia (1; 0,3%) 

Distúrbios gastrintestinais 

Náuseas (14; 4,2%) 
Dor abdominalII (12; 3,6%) 
Flatulência (10; 3,0%) 
Distensão abdominal (4; 1,2%) 
Vômitos (4; 1,2%) 

Diarreia (2; 0,6%) 
Constipação (2; 0,6%) 
Desconforto abdominal (2; 0,6%) 
Inflamação  

gastrintestinalIII  

(2; 

0,6%) 
Gengivite (1; 0,3%) 

Distúrbios da pele e dos tecidos 
subcutâneos
 

Acne (17; 5,1%) Alopecia 
(5; 1,5%) 

 

Pele seca (3; 0,9%) 
Hiperidrose (2; 0,6%) 
Prurido (2; 0,6%) 
Hirsutismo (1; 0,3%) 
Onicólise (1; 0,3%) 
Caspa (1; 0,3%) 
Dermatite (1; 0,3%) 
Crescimento anormal de pelos (1; 0,3%) 
Reação de fotossensibilidade (1; 0,3%) 
Distúrbio de pigmentação (1; 0,3%) 

Distúrbios músculoesqueléticos e 
do tecido conjuntivo
 

Dor nas costas (4; 1,2%) 

 

Dor óssea (1; 0,3%) 
Espasmos musculares (1; 0,3%) 
Dor na extremidade (1;0,3%) 
Peso nas extremidades (1; 0,3%) 

Distúrbios renais e urinários 

 

 

Infecção do trato urinárioIV (2; 0,6%) 

Distúrbios  

do  

sistema 

reprodutivo e das mamas 

Desconforto  

das   mamasV  

(18; 

5,4%) 
Cisto ovarianoVI (10; 3,0%) 
Ondas de calor (9; 2,7%) 
Sangramento  

uterino/vaginal 

incluindo gotejamento (spotting)VII 
VIII (5; 1,5%) 

Candidíase vaginal (3; 0,9%) 
Ressecamento vulvovaginalIX (3; 
0,9%) 
Corrimento genitalX (2; 0,6%) 
Dor pélvica (2; 0,6%) 
Vulvovaginite atrófica (1; 0,3%) 
Nódulo(s) mamário(s) (1; 0,3%) 
Doença fibrocística da mama (1; 
0,3) 
Endurecimento da mama (1; 0,3%) 

Distúrbios gerais e condições no 
local da administração
 

Condições astênicasXI (10; 3,0%) 
Irritabilidade (5; 1,5%) 

EdemaXII (2; 0,6%) 

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* Foi utilizado o termo MedDRA (versão 11.0) mais apropriado para descrever uma determinada reação adversa. Sinônimos 
ou condições relacionadas não estão listados, mas também devem ser considerados.  

  
I distúrbios do sono consistem em distúrbio do sono (5; 1,5%), insônia (2; 0,6%)   
II dor abdominal consiste em dor no abdome (5; 1,5%), dor no abdominal inferior (5; 1,5%), dor no abdominal superior (2; 
0,6%)  
III inflamação gastrintestinal consiste de inflamação gastrintestinal (1; 0,3%), gastrite (1; 0,3%)  
IV infecção do trato urinário consiste em infecção do trato urinário (1; 0,3%), cistite (1; 0,3%)  
V desconforto das mamas consiste em desconforto das mamas (11; 3,3%), ingurgitamento das mamas (4; 1,2%), dor nas 
mamas (3; 0,9%)  
VI cisto ovariano consiste em cisto ovariano (9; 2,7%), cisto ovariano hemorrágico (1; 0,3%)  
VII sangramento vaginal/uterino incluindo gotejamento (spotting) consiste de sangramento uterino disfuncional (1; 0,3%), 
metrorragia (1; 0,3%), menorragia (1; 0,3%), hemorragia uterina (1; 0,3%), hemorragia vaginal (1; 0,3%)  
VIII de acordo com os registros de sangramento, ocorreram irregularidades no sangramento menstrual mais frequentemente, 
mas de modo geral, não foram relatados como  reação adversa pelas pacientes. Vide texto abaixo da tabela 1 para mais 
informações.  
IX ressecamento vulvovaginal consiste de ressecamento vulvovaginal (2; 0,6%), ressecamento da mucosa vaginal (1; 0,3%)  
X corrimento genital consiste de corrimento genital (1; 0,3%) e corrimento vaginal (1; 0,3%)  
XI condições astênicas consistem em fadiga (6; 1,8%), astenia (2; 0,6%), mal-estar (2; 0,6%)  
XII edema consiste de edema (1; 0,3%), edema facial (1; 0,3%)  
  

Irregularidades do sangramento uterino  
Os  padrões  de  sangramento  menstrual  foram  avaliados  sistematicamente  utilizando  os  diários  das  pacientes,  e  foram 
analisados utilizando o método do período de referência de 90 dias (OMS). Durante o primeiro período de referência (por 
exemplo, primeiros 90 dias de tratamento com dienogeste: os seguintes padrões de sangramento foram observados (n = 
290;  100%):  amenorreia  (1,7%),  sangramento  pouco  frequente  (27,2%),  sangramento  frequente  (13,4%),  sangramento 
irregular  (35,2%),  sangramento  prolongado  (38,3%),  sangramento  normal,  isto  é,  nenhuma  das  categorias  anteriores 
(19,7%)XIII. Durante o quarto período de referência os seguintes padrões de sangramento foram observados (n = 149; 100%): 
amenorreia (28,2%), sangramento pouco frequente (24,2%), sangramento frequente (2,7%), sangramento irregular (21,5%), 
sangramento prolongado (4,0%), sangramento normal, isto é, nenhuma das categorias anteriores (22,8%)XIII. Alterações 
nos padrões de sangramento menstrual foram relatados apenas ocasionalmente como reações adversas pelas pacientes (veja 
Tabela 1).  
XIII  Totaliza  mais  de  100%  porque  uma  paciente  pode  ser enquadrada  em  mais  de  uma categoria  simultaneamente,  por 
exemplo,  
“sangramento frequente” e “sangramento irregular”.  
 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.   
 

10. SUPERDOSE   
Estudos de toxicidade aguda realizados com dienogeste não indicaram risco de efeitos adversos agudos em caso de ingestão 
inadvertida de múltiplas doses terapêuticas diárias. Não há antídoto específico. Vinte a 30 mg de dienogeste por dia (dose 
10 a 15 vezes mais elevada do que dienogeste) por mais de 24 semanas de uso foram muito bem toleradas.  

  

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

 

DIZERES LEGAIS  

M.S.: 1.0043.1109  

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.   

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 31/08/2021.   

Fabricado e registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 - Itapevi - SP    

CNPJ: 61.190.096/0001-92  

Indústria Brasileira  

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dienogeste_com_rev_VPS_V08 

                                                                                                         

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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dienogeste_com_rev_VPS_V08 

                                                                                                         

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão eletrônica

 

Dados da petição/notificação que altera bula

 

Dados das alterações de bulas

 

Data do 

expediente

 

N

o do 

expediente

 

Assunto

 

Data do 

expediente

 

N

o do 

expediente

 

Assunto

 

Data de 

aprovação

 

Itens de bula

 

Versões 

(VP/VPS)

 

Apresentações 

relacionadas

 

09/03/2015

 

0206163155

 

10459 - 

GENÉRICO -

 

Inclusão Inicial 

de Texto de

 

Bula - RDC

 

60/12

 

 

Não

 

aplicável

 

 

Não

 

aplicável

 

 

Não aplicável

 

 

Não

 

aplicável

 

 

Não aplicável

 

 
 

 

VPS

 

 

Comprimido 

revestido

 

2 mg

 

03/11/2016

 

2447683168

 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12

 

Não

 

aplicável

 

Não

 

aplicável

 

Não aplicável

 

Não

 

aplicável

 

O que devo saber 
antes de usar este 

medicamento

 

VPS

 

Comprimido 

revestido

 

2 mg

 

30/12/2016

 

2676062162

 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12

 

Não

 

aplicável

 

Não

 

aplicável

 

Não aplicável

 

Não

 

aplicável

 

2.Resultados de 

eficácia

 

3.Característica s 

farmacológicas

 

5.Advertências e 

precauções

 

6.Interações 

medicamentosas

 

9.Reações adversas

 

 

VPS

 

Comprimido 

revestido

 

2 mg

 

29/11/2019

 

3300813192

 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12

 

24/09/2018

 

0923480/18

 

-2

 

11106 – RDC

 

73/2016 - 

GENÉRICO -

 

Ampliação do 

prazo de

 

validade do 

medicamento

 

04/11/2019

 

7. Cuidados de 

armazenamento do

 

medicamento

 

VPS

 

Comprimido 

revestido

 

2 mg

 

24/01/2020

 

0236890201 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12

 

Não

 

aplicável

 

Não

 

aplicável

 

Não aplicável

 

Não

 

aplicável

 

3.Característica s 

farmacológicas

 

8. Posologia e modo 

de usar

 

9.Reações adversas

 

 

VPS

 

Comprimido 

revestido

 

2 mg

 

22/02/2021 

0706939211 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do

 

Medicamento 

9.Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido

 

2 mg 

28/10/2021 

 

4263855/21-3 

 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

- Identificação do 

medicamento 

2. Resultados de 

eficácia 

3. Características 

farmacológicas 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

8. Posologia e modo 

de usar 

9. Reações adversas 

- Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido

 

2 mg 

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dienogeste_com_rev_VPS_V08 

                                                                                                         

 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

10452 -

 

GENÉRICO -

 

Notificação de

 

Alteração de

 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

Não

 

aplicável 

4. Contraindicações 

- Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido

 

2 mg