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Doceuno® 

(docetaxel tri-hidratado) 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bula para Profissional de Saúde 

Solução Injetável 

20 mg/1,0 mL e 80 mg/4,0 mL 

 

 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

  

 

 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Doceuno®

  

(docetaxel tri-hidratado)  

  

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

  

 

APRESENTAÇÕES   
Concentrado para infusão 20 mg/1,0 mL (solução para administração parenteral após diluição): embalagem com 1 

frasco-ampola com 1,0 mL de solução injetável.   

Concentrado para infusão 80 mg/4,0 mL (solução para administração parenteral após diluição): embalagem com 1 

frasco-ampola com 4,0 mL de solução injetável. 

  

USO INTRAVENOSO   
USO ADULTO  
 

  

COMPOSIÇÃO  
20 mg/1,0 mL: 

Cada frasco-ampola contém:  

docetaxel tri-hidratado.............................................................................................................. ...................... 21,34 mg*  
excipientes q.s.p. .....................................................................................................................................................1 mL  
 

* Cada 21,34 mg de docetaxel tri-hidratado equivale a 20,00 mg de docetaxel.  

Excipientes q.s.p.: polissorbato 80, álcool etílico e ácido cítrico.  

  

80 mg/4,0 mL:  

Cada frasco-ampola contém:  

docetaxel tri-hidratado............................................................................................................................ 85,36 mg** 

excipientes q.s.p. .......................................................................................................... .....................................4 mL  

 

** Cada 85,36 mg de docetaxel tri-hidratado equivale a 80,00 mg de docetaxel.  

Excipientes q.s.p.: polissorbato 80, álcool etílico e ácido cítrico.  

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

1. INDICAÇÕES  

Este medicamento é destinado aos tratamentos de:   

Câncer  de  mama  adjuvante:  Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  doxorrubicina  e 
ciclofosfamida é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável com linfonodo 
positivo. Doceuno® ( docetaxel tri-hidratado) em associação com doxorrubicina e ciclofosfamida é indicado para o 
tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável, linfonodo negativo, com um ou mais fatores de 
alto risco: tamanho do tumor > 2 cm, idade < 35 anos, status de receptor hormonal negativo, tumor Grau 2 ou 3. 

Doxorrubicina  e  ciclofosfamida  seguida  de  Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  trastuzumabe 

(AC-TH)  é  indicado  para  o  tratamento  adjuvante  de  pacientes  com  câncer  de  mama  operável  cujos  tumores 
superexpressam HER2. 

  

Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  trastuzumabe  e  carboplatina  (TCH)  é  indicado  para  o 

tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável cujos tumores superexpressam HER2. 

  

  

Câncer de mama metastático   

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) em associação com doxorrubicina é indicado para o tratamento de pacientes com 

câncer de mama localmente avançado ou metastático que não receberam terapia citotóxica prévia para esta condição. 

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) em monoterapia é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama 

localmente  avançado  ou  metastático  após  falha  de  terapia  citotóxica.  Quimioterapia  prévia  deve  ter  incluído  a 
administração de antraciclina ou agente alquilante. 

  

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) em associação com capecitabina é indicado para o tratamento de pacientes com 

câncer de mama localmente avançado ou metastático após falha de quimioterapia citotóxica. Terapia prévia deve ter 
incluído a administração de antraciclina. 

  

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) em associação com trastuzumabe é indicado para o tratamento de pacientes com 

câncer de mama metastático cujos tumores superexpressam HER2 e que previamente não receberam quimioterapia 
para doença metastática.

  

- Câncer de pulmão de não-pequenas células   

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas 

células localmente avançado ou metastático, mesmo após falha de quimioterapia prévia. 

  

Doceuno® (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  cisplatina  é  indicado  para  o  tratamento  de  pacientes  com 

câncer de pulmão de não-pequenas células irressecável, localmente avançado ou metastático que não tenham recebido 
previamente quimioterapia para esta condição (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS e item 3. CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacodinâmicas). 

  

- Câncer de ovário   

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) é indicado para o tratamento de carcinoma metastático de ovário após falha de 

quimioterapia de primeira linha ou subsequente. 

  

- Câncer de próstata   

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) em associação com prednisona ou prednisolona é indicado para o tratamento de 

pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração. 

  

Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  combinação  com  terapia  de  privação  androgênica  (ADT),  com  ou  sem 

prednisona ou prednisolona, é indicado para o tratamento em pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-
sensível.

  

- Adenocarcinoma gástrico   

Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  cisplatina  e  fluoruracila  é  indicado  para  o  tratamento  de 

pacientes  com  adenocarcinoma  gástrico  avançado,  incluindo  adenocarcinoma  da  junção  gastroesofágica,  que  não 
receberam quimioterapia prévia para a doença avançada. 

  

- Câncer de cabeça e pescoço   

Doceuno®  (docetaxel  tri-hidratado)  em  associação  com  cisplatina  e  fluoruracila  é  indicado  para  o  tratamento  de 

indução de pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado na cavidade 
oral, orofaringe, hipofaringe e laringe.

  

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Os resultados de eficácia estão descritos no folheto de Instruções de Preparo.  

  

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades farmacodinâmicas   
Docetaxel tri-hidratado atua promovendo a agregação das tubulinas na formação de microtúbulos estáveis, inibindo 

a  sua  despolimerização,  o  que  promove  diminuição  expressiva  de  tubulina  livre.  A  ligação  de  docetaxel  aos 

microtúbulos não altera o número de protofilamentos.   

  

In  vitro, docetaxel  mostrou  romper  a  rede  de  microtúbulos nas  células,  essencial  para  as funções  celulares  vitais 

durante a interfase e mitose. 

  

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

O docetaxel mostrou ser citotóxico contra várias linhagens de células tumorais humanas e murinas in vitro, e contra 

células  tumorais  humanas  de  remoção  recente  em  ensaios  clonogênicos.  O  docetaxel  atinge  altas  concentrações 

intracelulares, com um longo período de permanência na célula. O docetaxel demonstrou ser ativo em algumas, mas 

não  em  todas,  as  linhagens  celulares  que  superexpressam  p-glicoproteína  codificada  pelo  gene  de  resistência  a 

múltiplos  fármacos.  In  vivo,  docetaxel  é  regime-independente  e  apresenta  um  amplo  espectro  de  atividade 

antitumoral experimental contra tumores murinos e tumores humanos xenotransplantados. 

  

  

Para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável com linfonodo positivo: o efeito benéfico 

de TAC (docetaxel tri-hidratado em associação com doxorrubicina e ciclofosfamida) não foi provado em pacientes 

com 4 nódulos ou mais (37% da população), embora tenha sido observada uma redução de 18% do risco de recidiva 

neste  grupo  de  pacientes.  O  benefício  de  TAC  nessas  pacientes  não  foi  inteiramente  definido  após  o 

acompanhamento de 55 meses do estudo TAX 316.   

  

 Propriedades farmacocinéticas   

  

A farmacocinética do docetaxel foi avaliada em pacientes com câncer após administração de 20 a 115 mg/m2 em 

estudos  de  Fase  I.  O  perfil  farmacocinético  do  docetaxel  é  dose-independente  e  consistente  com  um  modelo 

farmacocinético tricompartimental com meia-vida para as fases α, β, e γ de 4 min, 36 min e 11,1 h, respectivamente, 

quando  amostrado  por  até  24  horas.  Um  estudo  adicional  avaliando  a  farmacocinética  do  docetaxel  em  doses 

semelhantes  (35  –  100mg/m2)  em  pacientes,  mas  durante  um  intervalo  de  tempo  mais  longo  (mais  de  22  dias), 

encontrou uma meia-vida de eliminação terminal mais longa de 91 horas (intervalo de média de 61 a 120 horas) a 

fase tardia é devida, em parte, ao efluxo relativamente lento de docetaxel dos compartimentos periféricos.

  

Após administração de uma dose de 100 mg/m2 em infusão de 1 hora, obteve-se concentração plasmática média de 

3,7 µg/mL com ASC correspondente de 4,6.h µg/mL. Os valores médios de clearance corpóreo total e volume de 

distribuição no estado de equilíbrio foram de 21 L/h/m2 e 113 L, respectivamente. A variação interindividual do 

clearance corpóreo total foi de aproximadamente 50%. A ligação do docetaxel às proteínas plasmáticas é > 95%. 

  

  

Foi conduzido estudo realizado com C14-docetaxel em três pacientes com câncer. No período de 7 dias, o docetaxel 

foi  eliminado  na  urina  e  nas  fezes  após  sofrer  metabolismo  oxidativo  do  grupo  éster  terc-butila,  mediado  pelo 

citocromo P450. A excreção urinária e fecal foi de aproximadamente 6% e 75% da radioatividade administrada, 

respectivamente. Aproximadamente 80% da radioatividade recuperada nas fezes é excretada durante as primeiras 

48 horas na forma de um metabólito principal inativo, três metabólitos secundários inativos e uma quantidade muito 

pequena do fármaco inalterado. 

  

  

Uma análise populacional farmacocinética foi realizada em 577 pacientes que receberam docetaxel. Os parâmetros 

farmacocinéticos  estimados  neste  modelo  foram  muito  próximos  daqueles  obtidos  nos  estudos  de  Fase  I.  Os 

parâmetros  farmacocinéticos  do  docetaxel  não  sofreram  alteração  com  a  idade  ou  o  sexo  do  paciente.  Em  um 

pequeno número de pacientes (n = 23) com dados bioquímicos e clínicos indicadores de alteração leve a moderada 
da função hepática (TGP, TGO ≥ 1,5 vezes o limite superior da normalidade, associado com fosfatase alcalina ≥ 2,5 
vezes o limite superior da normalidade), o clearance total diminuiu em média 27% (vide item 8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR – Instruções de preparo). O clearance do docetaxel não foi alterado em pacientes com retenção 

hídrica leve a moderada; não existem informações disponíveis em pacientes com retenção hídrica severa. 

  

  

Quando utilizado em associação, docetaxel não influencia o clearance da doxorrubicina e os níveis plasmáticos do 

doxorrubicinol (um metabólito da doxorrubicina). Por outro lado, o clearance do docetaxel é aumentado enquanto 

sua eficácia é mantida. 

  

  

As farmacocinéticas de docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida estudadas em 30 pacientes com câncer de mama, 

não foram influenciadas por suas administrações concomitantes. 

  

  

Avaliando o efeito da capecitabina na farmacocinética do docetaxel e o efeito do docetaxel na farmacocinética da 

capecitabina nos estudos de Fase I, não foi observado nenhum efeito da capecitabina na farmacocinética do docetaxel 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

(Cmáx  e  ASC)  e  nenhum  efeito  do  docetaxel  na  farmacocinética  do  5’DFUR  (o  metabólito  mais  importante  da 
capecitabina).

  

   

clearance do docetaxel na terapia associada com cisplatina ou carboplatina foi semelhante àquele observado após 

a monoterapia com docetaxel. O perfil farmacocinético da cisplatina administrada logo após a infusão de docetaxel 

é semelhante àquele observado com a cisplatina isolada. 

  

  

O efeito da prednisona na farmacocinética do docetaxel administrado com pré-medicação padrão de dexametasona 

foi estudado em 42 pacientes. Não foi observado nenhum efeito da prednisona na farmacocinética do docetaxel.  A 

administração  combinada  de  docetaxel,  cisplatina  e  fluoruracila  nos  12  pacientes  com  tumores  sólidos  não 

apresentaram influência na farmacocinética de cada droga individualmente.   

  

•   Dados de segurança pré-clínica   

Carcinogênese   
O potencial carcinogênico do docetaxel ainda não foi estudado.   

  

Genotoxicidade  
O docetaxel mostrou ser genotóxico por um mecanismo aneugêncio em testes in vitro de micronúcleo e de aberrações 

cromossômicas em células CHO-K1 e em testes in vivo de micronúcleo em camundongo. Contudo, docetaxel não 

induziu  mutagenicidade  no  teste  de  Ames  ou  no  ensaio  de  mutação  gênica  CHO/HGPRT.  Estes  dados  são 

compatíveis com a atividade farmacológica do docetaxel. 

  

  

Alteração de fertilidade   
Estudos de toxicidade em roedores demonstraram efeitos adversos nos testículos, sugerindo que o docetaxel pode 

prejudicar a fertilidade masculina.  

  

4. CONTRAINDICAÇÕES  

Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) é contraindicado:

  

- Em pacientes com história de reações de hipersensibilidade severas ao docetaxel ou ao polissorbato 80;   

- Em pacientes com contagem neutrofílica basal < 1.500 células/mm3; 

  

- Quando houver contraindicações a outros fármacos, estas também são aplicáveis quando associados com docetaxel 

tri-hidratado.  

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos. 

  

Este medicamento é contraindicado para uso em mulheres grávidas;   
Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes com insuficiência hepática severa.   

  

Categoria  de  risco  na  gravidez:  D.  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem 

orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.  

  

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  

O docetaxel tri-hidratado deve ser administrado somente sob supervisão médica com experiência na utilização de 

agentes  quimioterápicos.  Deverão  estar  disponíveis  recursos  de  suporte  apropriados,  devido  à  possibilidade  da 

ocorrência  de  reações  de  hipersensibilidade.  Durante  a  infusão,  recomenda-se  a  realização  de  cuidadosa 

monitorização das funções vitais.  

  

Um corticosteroide oral (veja a seguir para câncer de próstata), como dexametasona 16 mg/dia (por exemplo: 8 mg, 

2 vezes ao dia) durante 3 dias, com início no dia anterior à administração de docetaxel tri-hidratado, a menos que 

contraindicado, pode reduzir a incidência e a severidade da retenção hídrica, assim como a severidade das reações 

de hipersensibilidade.   

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

O regime de pré-tratamento para câncer de próstata é dexametasona oral 8 mg, 12 horas, 3 horas e 1 hora antes da 

infusão de docetaxel tri-hidratado.   

  

Para  o  tratamento  adjuvante  de  pacientes  com  câncer  de  mama  operável  com  linfonodo  positivo:  na  análise  de 

acompanhamento de 55 meses do estudo clínico TAX 316, o  hazard ratio (HR) para período livre de doença de 

TAC  (docetaxel  tri-hidratado  em  associação  com  doxorrubicina  e  ciclofosfamida)  comparado  com  FAC 

(doxorrubicina em associação com fluoruracila e ciclofosfamida) foi de 0,72 (IC = 0,59  - 0,88; p = 0,0010) para a 

população global do estudo. Na análise de subgrupos nas pacientes com 1 a 3 linfonodos acometidos, o HR foi de 

0,61 (IC = 0,46 - 0,82; p = 0,0009), enquanto para 4 linfonodos ou mais, o HR foi de 0,82 (IC = 0,63  - 1,08; p = 

0,1629).  Pacientes  com  4  linfonodos  ou  mais:  o  efeito  benéfico  de  TAC  não  foi  provado  em  pacientes  com  4 

linfonodos ou mais (37% da população), embora tenha sido observada uma redução de 18% do risco de recidiva 

neste  grupo  de  pacientes.  O  benefício  de  TAC  nessas  pacientes  não  foi  inteiramente  definido  após  o 

acompanhamento de 55 meses do estudo TAX 316. 

  

  

Reações de hipersensibilidade   
Os pacientes devem ser atentamente observados quanto à ocorrência de reações de hipersensibilidade, especialmente 

durante a primeira e a segunda infusão. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade minutos após o início da infusão 

de  docetaxel  tri-hidratado,  sendo  que  devem  estar  disponíveis  recursos  para  o  tratamento  da  hipotensão  e 

broncoespasmo.  Foram  relatadas,  em  pacientes  que  receberam  pré-medicação,  reações  severas  tais  como 

rash/eritema  generalizados,  hipotensão  severa,  broncoespasmo  ou  muito  raramente  anafilaxia  fatal.  Reações  de 

hipersensibilidade  requerem  descontinuação  imediata  de  docetaxel  e  terapia  apropriada.  Pacientes  que 

desenvolveram reações de hipersensibilidade severa não devem ser retratados com docetaxel. 

  

Pacientes que previamente apresentaram reações de hipersensibilidade com paclitaxel, podem desenvolver reações 

de hipersensibilidade potencialmente fatais ao docetaxel.  

  

Neutropenia   
O  nadir  neutrofílico  ocorreu  com  uma  mediana  de  7  dias,  porém  este  intervalo  pode  ser  menor  em  pacientes 

extensivamente  pré-tratados.  Deve-se  realizar  frequente  monitorização  do  hemograma  completo  de  todos  os 

pacientes que estejam recebendo docetaxel. Os pacientes devem ser novamente tratados com docetaxel tri-hidratado 

somente quando a contagem de neutrófilos retomar um nível ≥ 1.500 células/mm3 (vide item 8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR – Instruções de preparo).

  

 Nos pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado em associação com cisplatina e fluoruracila (TCF) ocorreram 

neutropenia  febril  e/ou  infecção  neutropênica  nos  índices  mais  baixos  quando  pacientes  receberam  G-CSF 

profilático.  Os  pacientes  tratados  com  TCF  devem  receber G-CSF  profilático  para  aliviar  o  risco  de neutropenia 

complicada  (neutropenia  febril,  neutropenia  prolongada  ou  infecção  neutropênica).  Os  pacientes  recebendo  TCF 

devem ser rigorosamente monitorizados.   

  

Em  pacientes  tratados  com  docetaxel  tri-hidratado  em  associação  com  doxorrubicina  e  ciclofosfamida  (TAC), 

neutropenia febril e/ou infecção neutropênica ocorreram em níveis mais baixos quando os pacientes receberam G-

CSF profilático primário. Profilaxia primária com G-CSF deve ser considerada em pacientes que recebem terapia 

adjuvante com TAC para câncer de mama de modo a minimizar o risco de neutropenia complicada (neutropenia 

febril,  neutropenia  prolongada  ou  infecção  neutropênica).  Pacientes  recebendo  TAC  devem  ser  rigorosamente 

monitorizados  (vide  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  –  Instruções  de  preparo  e  item  9.  REAÇÕES 

ADVERSAS). 

  

  

Reações gastrintestinais   
Recomenda-se cuidado para pacientes com neutropenia, particularmente para o risco de desenvolver complicações 

gastrintestinais.  Pode-se  desenvolver  enterocolite  a  qualquer  momento,  podendo  levar  à  morte  logo  no  início  do 

tratamento.  Os  pacientes  devem  ser  cuidadosamente  monitorados  para  manifestações  recentes  de  toxicidade 

gastrintestinal severa.  

  

Reações cutâneas   

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

Observou-se eritema cutâneo localizado nas extremidades (palma das mãos e planta dos pés), com edema seguido 

por descamação.   

Foram relatadas reações adversas cutâneas graves (SCAR), como a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), necrólise 

epidérmica  tóxica  (NET)  e  a  pustulose  exantemática  generalizada  aguda  (AGEP)  associadas  ao  tratamento  com 

docetaxel.

  

Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e sintomas de manifestações cutâneas graves e monitorados de 

perto.  

Caso as SCARs sejam observadas, a descontinuação do tratamento deve ser considerada.  

  

Sistema nervoso   
O desenvolvimento de sinais e/ou sintomas neurossensoriais severos foi observado e requer uma redução de dose 

(vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR – Instruções de preparo). 

  

Foram relatados graves sintomas neurossensoriais, tais como parestesia, disestesia, dor, podendo ser necessária a 

redução da dose ou interrupção do tratamento.   

  

Toxicidade cardíaca   
Foi  observada  insuficiência  cardíaca  em  pacientes  que  receberam  docetaxel  tri-hidratado  em  associação  com 

trastuzumabe, particularmente após quimioterapia contendo antraciclina (doxorrubicina ou epirrubicina). Esta pode 

ser moderada a severa e foi associada com morte (vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

  

Arritmia ventricular incluindo taquicardia ventricular (algumas vezes fatal) foi relatada em pacientes tratados com 

docetaxel em combinação com tratamentos incluindo doxorrubicina, fluoruracila e/ou ciclofosfamida (vide item 9. 

REAÇÕES ADVERSAS). Recomenda-se avaliação cardíaca basal. 

  

  

Distúrbios oculares   
Edema Macular Cistoide (EMC) foi relatado em pacientes tratados com docetaxel, bem como com outros taxanos. 

Pacientes com visão comprometida devem ser submetidos tão logo a um exame oftalmológico completo. Em caso 

de  diagnóstico  de  EMC,  o  tratamento  com  docetaxel  deve  ser  descontinuado  e  tratamento  apropriado  deve  ser 

iniciado. 

  

  

Segunda Malignidade Primária  
Segundas malignidades primárias foram relatadas quando docetaxel foi administrado em associação com tratamentos 

anticâncer,  conhecidos  por  estarem  associados  a  segundas  malignidades  primárias.  Estas  (incluindo  leucemia 

mielóide  aguda,  síndrome mielodisplásica,  linfoma  não-Hodgkin  e  câncer  renal) podem ocorrer vários  meses  ou 

anos após o tratamento com docetaxel. Os pacientes devem ser monitorados para segundas malignidades primárias 

(vide item 9. REAÇÕES ADVERSAS).

  

  

Síndrome da Lise Tumoral 

  

Síndrome da Lise Tumoral foi relatada em pacientes tratados com docetaxel. Pacientes com risco de desenvolver 

Síndrome  da  Lise  Tumoral  (por  exemplo,  com  insuficiência  renal,  hiperuricemia,  tumor  volumoso)  devem  ser 

monitorados a fim de gerenciar devidamente esta síndrome. Correção da desidratação e tratamento de altos níveis 

de ácido úrico são recomendáveis antes do início do tratamento.  

 

 

 

Outros  
As medidas contraceptivas devem ser tomadas por mulheres durante o tratamento com docetaxel e por dois meses 

após a interrupção de docetaxel. As medidas contraceptivas devem ser tomadas por homens durante o tratamento 
com docetaxel e por quatro meses após a interrupção de docetaxel (vide Advertências e Precauções).  

 

Excipientes   

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

A  quantidade  de  etanol  no  docetaxel  tri-hidratado  pode  ser  prejudicial  em  pacientes  que  sofrem  de  alcoolismo  e 

também deve ser considerada em mulheres grávidas ou que estejam amamentando, em crianças e em  pacientes do 

grupo de risco, com insuficiência hepática ou epilepsia.   

Devem ser considerados possíveis efeitos sobre o Sistema Nervoso Central.   

A quantidade de etanol no docetaxel tri-hidratado pode alterar o efeito de outros medicamentos.   

A  quantidade  de  etanol  no  docetaxel  tri-hidratado  pode  prejudicar  a  capacidade  de  dirigir  veículos  ou  operar 

máquinas.   

  

Gravidez e lactação   
O docetaxel mostrou ser genotóxico por um mecanismo aneugênico. O docetaxel também mostrou ser embriotóxico 

e fetotóxico em coelhos e ratos; além de reduzir a fertilidade de ratos. O docetaxel pode causar dano fetal quando 

administrado  a  mulheres  grávidas.  Portanto,  docetaxel  tri-hidratado  não  deve  ser  utilizado  durante  a  gravidez. 

Mulheres em idade fértil que estejam em tratamento com docetaxel devem ser aconselhadas a evitarem a gravidez e 

a informarem imediatamente o médico caso isto ocorra (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 

  

Um método contraceptivo eficaz deve ser utilizado por mulheres durante o tratamento com docetaxel e dois meses 

após  o  tratamento  com  docetaxel.  Um  método  contraceptivo  eficaz  deve  ser  utilizado  por  homens  durante  o 

tratamento com docetaxel e quatro meses após o tratamento com docetaxel.   

Não  se  sabe  se  docetaxel  é  excretado  no  leite  materno.  Devido  as  potenciais  reações  adversas  do  docetaxel 

trihidratado em lactentes, a amamentação deve ser descontinuada durante o tratamento com docetaxel tri-hidratado.   

  

A  quantidade  de  etanol  no  docetaxel  tri-hidratado  pode  ser  prejudicial  em  mulheres  grávidas  ou  que  estejam 

amamentando.   

 

Fertilidade  
Em  estudos  pré-clínicos,  docetaxel  teve  efeitos  genotóxicos  por  um  mecanismo  aneugêncio  e  pode  alterar  a 

fertilidade  masculina  (vide  Características  Farmacológicas).  Portanto,  homens  em  tratamento  com  docetaxel  não 
devem ter filhos durante e por quatro meses após a interrupção de docetaxel e devem procurar aconselhamento sobre 
conservação de esperma antes do tratamento com docetaxel.  

 

  

Alteração na capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas   
Não foram conduzidos estudos para avaliar os efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.  A 

quantidade de etanol no docetaxel tri-hidratado e os efeitos colaterais do produto podem prejudicar a capacidade de 

dirigir veículos ou operar máquinas. Portanto, os pacientes devem ser avisados sobre o potencial impacto dos efeitos 

colaterais  do  produto  na  capacidade  de  dirigir  ou  operar  máquinas,  e  devem  ser  avisados  para  não  conduzirem 

veículos ou operarem máquinas se eles apresentarem esses efeitos colaterais durante o tratamento.  

  

Populações especiais   

  

Pacientes pediátricos   
Eficácia não foi estabelecida em crianças.   

  

Pacientes idosos   
Uma  análise  de  dados  de  segurança  em  pacientes  com  60  anos  de  idade  ou  mais,  tratados  com  a  associação  de 

docetaxel  tri-hidratado  e  capecitabina  mostraram  um  aumento  na  incidência  de  eventos  adversos  Grau  3  e  4 

relacionados ao tratamento, sérios eventos adversos relacionados ao tratamento e exclusão precoce do tratamento 

devido aos eventos adversos comparados aos de pacientes com menos de 60 anos de idade.   

  

A proporção de pacientes idosos foi de 5,5% e 6,6% nos regimes AC-TH e TCH, respectivamente e é muito limitado 

para permitir conclusões a respeito dos eventos adversos por idade (< 65 anos versus ≥ 65 anos).   

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

No estudo conduzido em pacientes com NSCLC que não receberam quimioterapia prévia (TAX 326), 148 pacientes 

no grupo docetaxel tri-hidratado + cisplatina tinham 65 anos de idade ou mais, e 15 pacientes tinham 75 anos de 

idade  ou  mais;  no geral  não  foi  observada  nenhuma  diferença  total  na  efetividade  quando  pacientes  mais  idosos 

foram comparados aos pacientes mais jovens. Nos pacientes idosos no grupo docetaxel tri-hidratado + cisplatina, 

houve  uma  maior  tendência  à  diarreia  e  neurotoxicidade  de  Grau  3/4  (ambas  mais  frequentes  e  severas)  em 

comparação ao grupo vinorelbina + cisplatina.   

  

De 333 pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado a cada 3 semanas no estudo de câncer de próstata (TAX 327), 

209 pacientes tinham 65 anos de idade ou mais e 68 pacientes tinham mais que 75 anos. Não foram identificadas 

diferenças na eficácia entre pacientes idosos e mais jovens. Em pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado a cada 

3 semanas, a incidência de anemia, infecção, alterações nas unhas, anorexia e perda de peso ocorreu em proporção 
≥ 10% maior que em pacientes com 65 anos ou mais comparados a pacientes mais jovens.   

  

No estudo CHAARTED, dos 790 pacientes com câncer de próstata metastático e tratados com docetaxel e ADT, ou 

ADT isolada a cada 3 semanas, 178 pacientes tinham 70 anos ou mais. No estudo STAMPEDE, dos 592 pacientes 
com  câncer  de  próstata  metastático  ou  localmente  avançado  (alto  risco)  que  foram  tratados  com  docetaxel  sob 
cuidados básicos a cada 3 semanas [cuidados básicos para pacientes metastáticos: terapia de privação androgênica 
(ADT)  por  pelo  menos  2  anos,  com  agonistas  ou  antagonistas  do  hormônio  de  liberação  de  gonadotrofina,  ou 
orquidectomia], 173 pacientes tinham 70 anos de idade ou mais. Nenhuma evidência de heterogeneidade no efeito 
do tratamento foi relatada nos dois estudos entre pacientes idosos e pacientes mais jovens.  

  

Dentre os 221 pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado em associação com cisplatina e fluoruracila no estudo 

do câncer gástrico (TAX 325), 54 tinham 65 anos de idade ou mais e 2 pacientes tinham mais de 75 anos de idade. 

Neste estudo, o número de pacientes que tinham 65 anos de idade ou mais foi insuficiente para determinar se eles 

reagem  diferentemente  dos  pacientes  mais  jovens.  Entretanto,  a  incidência  de  eventos  adversos  sérios  foi  mais 

elevada nos pacientes idosos comparada aos pacientes mais jovens. A incidência dos seguintes eventos adversos 
(todos os graus): letargia, estomatite, diarreia, neutropenia febril/infecção neutropênica ocorreram nos valores ≥ 10% 
mais elevado em pacientes que tinham 65 anos de idade ou mais comparado aos pacientes mais jovens. Os pacientes 

idosos tratados com TCF devem ser rigorosamente monitorizados.   

  

Entre 174 e 251 pacientes que receberam tratamento de indução com docetaxel tri-hidratado em associação com 

cisplatina e fluoruracila (TPF) para SCCHN nos estudos TAX 323 e 324, somente 18 (10%) e 32 (13%) dos pacientes 

tinham 65 anos de idade ou mais, respectivamente. O número de pacientes idosos que receberam esse regime não 

foi suficiente para determinar se pacientes idosos responderam diferentemente dos pacientes mais jovens. 

  

  

Outros grupos de risco   

  

Retenção hídrica   
Pacientes  com  retenção hídrica  severa  como  efusão  pleural,  efusão  pericárdica  e  ascite  devem  ser  rigorosamente 

monitorizados.   

  

Pacientes com insuficiência hepática   

Pacientes tratados com 100 mg/m2 de docetaxel em monoterapia, com níveis plasmáticos de transaminases (TGP 

e/ou TGO) > 1,5 vezes o limite superior da normalidade simultaneamente a níveis plasmáticos de fosfatase alcalina 

> 2,5 vezes o limite superior da normalidade, apresentam maior risco de desenvolver reações adversas severas como 

toxicidade  fatal  incluindo  sepse  e  hemorragia  gastrintestinal,  neutropenia  febril,  infecções,  trombocitopenia, 

estomatite e astenia. 

  

  

A dose  recomendada de docetaxel em pacientes com níveis elevados nos parâmetros de função hepática é de 75 

mg/m2. Deve-se realizar monitorização da função hepática no estado basal e antes do início de cada ciclo. 

  

  

Em pacientes com níveis plasmáticos de bilirrubina maiores que o limite superior da normalidade e/ou TGP e TGO 

> 3,5 vezes o limite superior da normalidade, simultaneamente aos níveis plasmáticos de fosfatase alcalina > 6 vezes 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

o  limite  superior  da  normalidade,  não  se  recomenda  a  realização  de  ajuste  posológico  e  docetaxel  não  deve  ser 

utilizado, salvo se estritamente indicado.  

   

Não existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática tratados com docetaxel em associação.   

  

A quantidade de etanol no docetaxel tri-hidratado deve ser considerada quando for administrado a pacientes com 

insuficiência hepática.  

  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Medicamento-medicamento:   
Estudos in vitro mostraram que o metabolismo do docetaxel pode ser modificado pela administração concomitante 

de  fármacos  que  induzem,  inibem  ou  são  metabolizados  pelo  citocromo  P450-3A,  tais  como  ciclosporina, 

terfenadina,  cetoconazol,  eritromicina  e  troleandomicina.  Como  consequência,  deve-se  ter  cautela  quando  da 

administração concomitante destas substâncias, visto que existe potencial para uma interação significativa.  

   

O  uso  concomitante  de  docetaxel  tri-hidratado  com  potentes  inibidores  da  CYP3A4  (como  por  exemplo: 

cetoconazol,  itraconazol,  claritromicina,  indinavir,  nefazodona,  nelfinavir,  ritonavir,  saquinavir,  telitromicina  e 

voriconazol) deve  ser  evitado.  No  caso  de  coadministração  com  inibidores  da  CYP3A4,  a  ocorrência  de  reações 

adversas de docetaxel tri-hidratado pode aumentar, como uma consequência da redução do metabolismo. Se o uso 

concomitante de um potente inibidor do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, 

nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) não pode ser evitado, é necessária uma 

supervisão médica rigorosa e ajuste de dose de docetaxel tri-hidratado durante o tratamento com o potente inibidor 

de CYP3A4 (vide item 5. ADVERTÊCIAS E PRECAUÇÕES). Em um estudo farmacocinético com 7 pacientes, a 

coadministração de docetaxel com o cetoconazol, potente inibidor da CYP3A4, levou a uma redução significativa 

do clearance de docetaxel em 49%. 

  

  

O  docetaxel  liga-se  altamente  às  proteínas  plasmáticas  (>  95%).  Embora  a  possibilidade  de  interação  in  vivo  de 

docetaxel com medicamentos administrados concomitantemente não tenha sido investigada formalmente, fármacos 

com alta ligação às proteínas in vitro, tais como eritromicina, difenidramina, propranolol, propafenona, fenitoína, 

salicilato, sulfametoxazol e valproato de sódio, não afetaram a ligação do docetaxel às proteínas plasmáticas. Além 

disto, a dexametasona não afetou a ligação do docetaxel às proteínas plasmáticas. O docetaxel não influenciou a 

ligação da digitoxina às proteínas plasmáticas. 

  

  

Outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem prescrição médica, podem interferir no efeito do docetaxel. O 

docetaxel tri-hidratado ou a outra medicação podem ter sua eficácia reduzida e o paciente pode estar mais suscetível 

a eventos adversos.  

  

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
O docetaxel tri-hidratado deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (inferior a 25°C), 

protegido da luz. O congelamento não afeta adversamente o produto. 

  

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

  

  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

  

Não é recomendado o contato do concentrado não diluído com equipamento ou dispositivos plastificantes de PVC 

utilizados para preparar soluções para infusão.   

  

Uma  vez  adicionada,  conforme  recomendações  à  bolsa  de  infusão,  a  solução  para  infusão  de  docetaxel 

trihidratado, se armazenada abaixo de 25°C, é estável por 6 horas. A solução deve ser utilizada dentro de 6 
horas (incluindo 1 hora de infusão intravenosa).  
 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

Adicionalmente,  a  estabilidade  física  e  química  da  solução  para  infusão  em  uso,  preparada  conforme 

recomendado, foi demonstrada em bolsas que não contêm PVC por até 48 horas quando armazenada entre 
2° e 8°C.  
 

A  solução  para  infusão  de  docetaxel  é  supersaturada,  desta  forma,  pode  cristalizar  com  o  tempo.  Se 

aparecerem cristais, a solução não deve mais ser utilizada, devendo ser descartada.   

  

Características físicas e organolépticas   
O docetaxel tri-hidratado é um líquido límpido, de coloração amarela pálida a amarela amarronzada.  

  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   
Instruções de preparo   
Recomendações para o manuseio seguro   
Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) é um agente antineoplásico, e assim como com outros compostos potencialmente 

tóxicos, deve-se ter cautela na manipulação e no preparo das soluções de docetaxel tri-hidratado. É recomendado o 

uso de luvas. 

  

  

Caso a solução de Doceuno® (docetaxel tri-hidratado) concentrado ou solução para infusão entre em contato com a 

pele, lave a região imediata e completamente com água e sabão. Caso a solução de Doceuno® (docetaxel trihidratado) 

concentrado ou solução para infusão entre em contato com membranas mucosas, lave-as imediata e completamente 

com água. 

  

  

Preparo da solução para administração intravenosa   
A) Preparo da Solução para Infusão:   
Pode ser necessário mais do que um frasco de docetaxel tri-hidratado concentrado para infusão para se obter a dose 

necessária ao paciente. Retire assepticamente a quantidade necessária de solução concentrada (20 mg/mL) utilizando 

uma seringa calibrada com agulha de 21G.   

  

Transfira este volume, através de uma injeção única, para uma bolsa ou frasco de infusão com 250 mL de solução 

glicosada a 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9%.   

  

Caso seja necessária uma dose maior que 200 mg de docetaxel tri-hidratado, utilize um volume superior de veículo 

de infusão, visando não exceder a concentração de 0,74 mg/mL de docetaxel tri-hidratado.   

  

Misture o conteúdo da bolsa ou frasco de infusão manualmente, utilizando movimento oscilante.   

  

A solução para infusão de docetaxel tri-hidratado deve ser administrada assepticamente por via intravenosa dentro 

de um período de 6 horas (incluindo 1 hora de infusão), em condições de temperatura ambiente abaixo de 25°C e 

luminosidade normal.   

O docetaxel tri-hidratado deve ser administrado separadamente de outros medicamentos.   

A solução para infusão de docetaxel é supersaturada, portanto, pode cristalizar com o tempo. Se aparecerem cristais, 

a solução não deve mais ser utilizada, devendo ser descartada.   

  

Todos os materiais utilizados na diluição e administração devem ser descartados, seguindo procedimentos padrões.   

  

Não é recomendado o contato do concentrado não diluído com equipamento ou dispositivos plastificantes de PVC 

utilizados para preparar soluções para infusão.   

  

POSOLOGIA   
Posologia recomendada   

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Informações Gerais  
Uma pré-medicação com corticosteroide (veja a seguir para câncer de próstata) como 16 mg/dia (por exemplo 8 mg, 

duas vezes ao dia) de dexametasona oral durante 3 dias, com início no dia anterior à administração de docetaxel, a 

menos que contraindicada, pode ser utilizada (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

  

Para  câncer  de  próstata  metastático  resistente  à  castração,  determinado  o  uso  associado  de  prednisona  ou 

prednisolona, o regime de pré-medicação recomendado é dexametasona oral 8 mg, 12 horas, 3 horas e 1 hora antes 

da infusão de docetaxel tri-hidratado. 

  

Para câncer de próstata metastático hormônio-sensível, independentemente do uso concomitante de prednisona ou 

prednisolona, a conduta pré-medicação recomendada é administração de dexametasona oral 8 mg, 12 horas, 3 horas 
e 1 hora antes da infusão de docetaxel tri-hidratado (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  

  

  

Pode ser utilizado o tratamento profilático com G-CSF para abrandar o risco de toxicidades hematológicas.   

  

O docetaxel é administrado por infusão de 1 hora a cada 3 semanas.   

  

Câncer de mama adjuvante   
No tratamento adjuvante do câncer de mama operável de linfonodo positivo e de linfonodo negativo, a posologia 

recomendada de docetaxel tri-hidratado é de 75 mg/m2, administrada 1 hora após a administração de doxorrubicina 

50 mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2, a cada 3 semanas durante 6 ciclos (regime TAC) (vide item 8. POSOLOGIA 

E MODO DE USAR – Ajuste posológico durante o tratamento). 

  

  

No tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável cujos tumores superexpressam HER2, a dose 

recomendada de docetaxel tri-hidratado é a seguinte: 

  

  

AC-TH:   

AC (ciclos 1 – 4): doxorrubicina (A) 60 mg/m2 seguida por ciclofosfamida (C) 600 mg/m2 administrada a cada três 

semanas por 4 ciclos. 

  

TH  (ciclos  5  –  8):  docetaxel  (T)  100  mg/m2  administrada  a  cada  três  semanas  por  4  ciclos  e  trastuzumabe  (H) 

administrada semanalmente conforme descrito abaixo: 

  

• 

Ciclo 5 (iniciando três semanas após o último ciclo de AC):   

Dia 1: trastuzumabe 4 mg/kg (dose de ataque)   

Dia 2: docetaxel 100 mg/m2 

  

Dias 8 e 15: trastuzumabe 2 mg/kg   

  

• 

Ciclos 6 – 8:   

Dia 1: docetaxel 100 mg/m2  e trastuzumabe 2 mg/kg 

  

Dias 8 e 15: trastuzumabe 2 mg/kg   

Três semanas após dia 1 do ciclo 8: trastuzumabe 6 mg/kg é administrado a cada três semanas.   

Trastuzumabe é administrado por um total de duração de 1 ano.   

  

TCH:   

TCH (ciclos 1 – 6): docetaxel (T) 75 mg/m2 e carboplatina (C) com ASC de 6 mg/mL/min administrado a cada três 

semanas e trastuzumabe (H) administrado semanalmente conforme descrito abaixo: 

  

  

• 

Ciclo 1:   

Dia 1: trastuzumabe 4 mg/kg (dose de ataque)   

Dia 2: docetaxel 75 mg/m2 e carboplatina com ASC de 6 mg/mL/min 

  

Dias 8 e 15: trastuzumabe 2 mg/kg   

  

• 

Ciclos 2 – 6:   

Dia 1: docetaxel 75 mg/m2 seguido de carboplatina com ASC de 6 mg/mL/min e trastuzumabe 2 mg/kg 

  

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Dias 8 e 15: trastuzumabe 2 mg/kg   

Três semanas após dia 1 do ciclo 6: trastuzumabe 6 mg/kg é administrado a cada três semanas.   

Trastuzumabe é administrado por um total de duração de 1 ano.   

  

Câncer de mama metastático   
Em  tratamento  de  primeira  linha  do  câncer  de  mama,  a  posologia  recomendada  de  docetaxel  é  de  75  mg/m2  na 

terapia associada com doxorrubicina 50 mg/m2. 

  

  

Para a associação de docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe, a posologia recomendada de docetaxel tri-hidratado é 

de 100 mg/m2 a cada três semanas, com trastuzumabe administrado semanalmente. Para a dosagem e administração 

de trastuzumabe, veja a bula do fabricante do produto à base de trastuzumabe. 

  

  

Em tratamento de segunda linha do câncer de mama, a posologia recomendada de docetaxel tri-hidratado é de 100 

mg/m2 em monoterapia. 

  

  

Para  pacientes  em  tratamento  de  câncer  de  mama,  a  posologia  recomendada  de  docetaxel  tri-hidratado  em 

monoterapia é de 100 mg/m2, administrada em infusão de 1 hora, a cada 3 semanas. 

  

  

A  dose  recomendada  de  docetaxel  tri-hidratado  é  de  75  mg/m2  a  cada  três  semanas,  quando  associada  com 

capecitabina administrada por via oral a 1.250 mg/m2, 2 vezes ao dia (dentro de 30 minutos após a refeição), durante 

2 semanas, seguida por um período de 1 semana de descanso. Para a dose de capecitabina calculada de acordo com 

a  área  da  superfície  corpórea,  veja  as  instruções  recomendadas  em  bula  pelo  fabricante  do  produto  à  base  de 

capecitabina. Em caso de terapia combinada, a posologia recomendada de docetaxel tri-hidratado é de 75 mg/m2 em 

associação com doxorrubicina (50 mg/m²) (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Ajustes Posológicos 

e Modo de usar – Instruções de Preparo).

  

 

Câncer de pulmão de não pequenas células   

Para os pacientes em tratamento de câncer de pulmão de não pequenas células, a posologia recomendada de docetaxel 

tri-hidratado é de 75 a 100 mg/m2 em monoterapia, e de no máximo 75 mg/m2 em caso de associação com derivados 

de platina, administrada em infusão de 1 hora, a cada 3 semanas. 

  

  

Câncer de ovário   
Para  pacientes  em  tratamento  de  câncer de  ovário,  a posologia  recomendada  de  docetaxel  tri-hidratado  é  de  100 

mg/m2,  administrada  em  infusão  de  1  hora,  a  cada  3  semanas  (vide  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR 

Ajustes Posológicos e Modo de usar – Instruções de preparo). Os pacientes devem ser rigorosamente monitorados 

principalmente durante a primeira e a segunda infusões de docetaxel tri-hidratado, devido ao risco de reações de 

hipersensibilidade (vide item 5.  ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

  

  

Câncer de próstata metastático resistente à castração  
A  dose  recomendada  de  docetaxel  é  75  mg/m2  a  cada  3  semanas.  Administrar  continuamente  prednisona  ou 

prednisolona 5 mg, via oral, duas vezes ao dia.

  

  

Câncer de próstata metastático hormônio-sensível  
A  dose  recomendada  de  docetaxel  é  de  75  mg/m2  a  cada  3  semanas  durante  6  ciclos.  Pode  ser  administrada 

continuamente prednisona ou prednisolona 10 mg por via oral diariamente.

  

  

Adenocarcinoma gástrico   
Para adenocarcinoma gástrico, a dose recomendada de docetaxel tri-hidratado é 75 mg/m2 com 1 hora de infusão, 

seguida por cisplatina 75 mg/m2, com 1 a 3 horas de infusão (ambos somente no dia 1), seguida por fluoruracila 750 

mg/m2 por dia, administrado com infusão contínua de 24 horas por 5 dias, iniciando no final da infusão da cisplatina. 

O  tratamento  é  repetido  a  cada  três  semanas.  Os  pacientes  devem  receber  pré-medicação  com  antieméticos  e 

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hidratação apropriada para a administração de cisplatina. O G-CSF profilático deve ser utilizado para aliviar o risco 

de toxicidades hematológicas (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR – Ajuste posológico durante o  

tratamento). 

  

  

Câncer de cabeça e pescoço   
Pacientes devem receber pré-medicação com antieméticos e hidratação apropriada (antes e após a administração de 

cisplatina).  A  profilaxia  para  as  infecções  neutropênicas  deve  ser  administrada.  Todos  os  pacientes  no  braço 

contendo docetaxel tri-hidratado dos estudos TAX 323 e TAX 324 receberam antibióticos profiláticos.   

  

• 

Indução por quimioterápicos seguida por radioterapia (TAX 323)   

Para  o  tratamento  de  indução  de  carcinoma  de  células  escamosas  de  cabeça  e  pescoço  inoperável  localmente 

avançado (SCCHN), a dose recomendada de docetaxel tri-hidratado é 75 mg/m2 por 1 hora de infusão seguida por 

cisplatina 75 mg/m2 superior a 1 hora no dia 1, seguida por fluoruracila em infusão contínua a 750 mg/m2 por dia, 

por 5 dias. Este regime é administrado a cada 3 semanas por 4 ciclos. Após a quimioterapia, os pacientes devem 

receber radioterapia. 

  

  

• 

Indução por quimioterápicos seguida por quimiorradioterapia (TAX 324)   

Para o tratamento de indução em pacientes com SSCHN localmente avançado (não ressecável, cura cirúrgica baixa 

ou  preservação  do  órgão),  a  dose  recomendada  de  docetaxel  tri-hidratado  é  75  mg/m2  por  1  hora  de  infusão 

intravenosa no dia 1, seguida de cisplatina 100 mg/m2 administrada por 30 minutos a 3 horas de infusão, seguida por 

fluoruracila 1.000 mg/m2/dia em infusão contínua do dia 1 ao dia 4. Este regime é administrado a cada 3 semanas 

por 3 ciclos. Após a quimioterapia, os pacientes devem receber quimiorradioterapia. 

  

Para modificações nas doses de cisplatina e fluoruracila, seguir as instruções da bula recomendadas pelo fabricante 

do produto.   

  

Não  há  estudos  dos  efeitos  de  docetaxel  tri-hidratado  administrado  por  vias  não  recomendadas.  Portanto,  por 

segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa.   

  

Ajuste posológico durante o tratamento   

  

Informações Gerais   

O docetaxel tri-hidratado não deve ser administrado até que a contagem neutrofílica seja ≥ 1.500 células/mm3. 

  

Os pacientes que apresentaram neutropenia febril, contagem de neutrófilos < 500 células/mm³ durante mais de uma 

semana, reações cutâneas severas ou cumulativas ou sinais e/ou sintomas neurossensoriais severos durante a terapia 

com docetaxel tri-hidratado, deverão ter a dose reduzida de 100 mg/m2 para 75 mg/m2 e/ou de 75 mg/m2 para 60 

mg/m2. Caso o paciente continue a apresentar as mesmas reações com a dose de 60 mg/m², o tratamento deve ser 

descontinuado.

  

  

Alternativamente,  pode-se  utilizar  tratamento  profilático  com  G-CSF  em  pacientes  com  neutropenia  febril  ou 

infecção severa anteriores, com o intuito de manter a intensidade da dose.   

  

Terapia associada com docetaxel tri-hidratado para câncer de mama   
Profilaxia primária com G-CSF deve ser considerada em pacientes que recebem terapia adjuvante com docetaxel 

trihidratado, doxorrubicina e ciclofosfamida (TAC) para câncer de mama. As pacientes que apresentam neutropenia 

febril e/ou infecção neutropênica devem ter suas doses de docetaxel tri-hidratado reduzidas a 60 mg/m2 em todos os 

ciclos subsequentes. As pacientes que apresentam estomatite de Grau 3 ou 4 devem ter suas doses diminuídas para 

60 mg/m2. 

  

  

As pacientes que receberam terapia adjuvante com AC-TH ou TCH para câncer de mama operável cujos tumores 

superexpressam  HER2  e  que  apresentam  um  episódio  de  infecção  ou  neutropenia  febril,  devem  receber  G-CSF 

profilático em todos os ciclos subsequentes. Para um segundo episódio de infecção ou neutropenia febril, as pacientes 

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devem continuar com G-CSF profilático e docetaxel tri-hidratado será reduzido de 100 mg/m2 a 75 mg/m2 (no regime 

AC-TH); docetaxel tri-hidratado será reduzido de 75 mg/m2 a 60 mg/m2 (no regime TCH). 

  

Entretanto, na prática clínica, a neutropenia poderia ocorrer no ciclo 1. Deste modo, G-CSF deve ser utilizado em 

consideração ao risco neutropênico da paciente nas recomendações atuais. Dependendo do regime de tratamento, as 

pacientes que apresentam estomatite de Grau 3 ou 4 devem ter sua dose diminuída de 100 mg/m2 para 75 mg/m2 (no 

regime AC-TH) ou de 75 mg/m2 para 60 mg/m2 (no regime TCH). 

  

  

Para as alterações na dose de capecitabina quando associada com docetaxel, veja as instruções recomendadas em 

bula pelo fabricante do produto à base de capecitabina. Para pacientes que estão desenvolvendo a primeira ocorrência 

de toxicidade de Grau 2 a qual persista até o próximo tratamento com docetaxel tri-hidratado/capecitabina, postergar 

o  tratamento  até  apresentar  toxicidade  de  Grau  0-1  e  retomar  100%  da  dose  original.  Para  pacientes  que  estão 

desenvolvendo a segunda ocorrência de toxicidade de Grau 2 ou a primeira ocorrência de toxicidade de Grau 3, em 

qualquer período durante o ciclo de tratamento, postergar o tratamento até apresentar toxicidade de Grau 0-1, depois 

retomar o tratamento com docetaxel tri-hidratado na dose de 55 mg/m2. 

  

Para  qualquer  ocorrência  subsequente  de  toxicidade  ou  qualquer  toxicidade  de  Grau  4,  descontinuar  a  dose  de 

docetaxel tri-hidratado.   

Para as alterações na dose de docetaxel tri-hidratado devido à insuficiência hepática, vide item 5. ADVERTÊNCIAS 

E PRECAUÇÕES. 

  

  

Associação com docetaxel tri-hidratado para câncer de pulmão de não pequenas células   
Para pacientes que receberam inicialmente docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 em combinação com cisplatina, e cujo 

nadir da contagem plaquetária durante o período anterior ao tratamento foi < 25.000 células/mm3 ou em pacientes 

que apresentaram neutropenia febril, ou em pacientes com toxicidades não hematológicas sérias, a dose de docetaxel 

trihidratado em ciclos subsequentes deve ser reduzida para 65 mg/m2. Para os ajustes de dose da cisplatina, seguir 

as instruções da bula recomendadas pelo fabricante do produto. 

  

  

Terapia associada de docetaxel tri-hidratado com cisplatina e fluoruracila para câncer gástrico ou câncer de 

cabeça e pescoço   

Os  pacientes  tratados  com  docetaxel  tri-hidratado  em  associação  com  cisplatina  e  fluoruracila,  devem  receber 

antieméticos e hidratação apropriada de acordo com as normas institucionais atuais. O G-CSF deve ser administrado 

para aliviar o risco de complicações relacionadas à neutropenia.   

  

Apesar da utilização do G-CSF, se ocorrer um episódio de neutropenia febril, neutropenia prolongada ou infecção 

neutropênica,  a  dose de docetaxel  tri-hidratado  deve  ser  reduzida de  75 para 60 mg/m2.  Caso  ocorram  episódios 

subsequentes de neutropenia complicada, a dose de docetaxel tri-hidratado deve ser reduzida de 60 para 45 mg/m2. 

No caso de trombocitopenia Grau 4, a dose de docetaxel tri-hidratado deve ser reduzida de 75 para 60 mg/m2. Os 

pacientes  não  devem  ser  tratados  novamente  com  ciclos  subsequentes  de  docetaxel  tri-hidratado  até  que  os 

neutrófilos  se  restabeleçam  para  um  nível  >  1.500  células/mm3  e  as  plaquetas  se  restabeleçam  para  um  nível  > 

100.000 células/mm3. Interromper o tratamento se estas toxicidades persistirem (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES). 

  

  

Modificações na dose recomendada para as toxicidades em pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado em 

associação com cisplatina e fluoruracila (5-FU):  

  

Toxicidade 

  

Ajuste na dose

  

Diarreia Grau 3 

  

Episódio 1: reduzir a dose 5-FU em até 20%  

Episódio 2: depois reduzir a dose de docetaxel tri-hidratado em até 20%

  

Diarreia Grau 4

  

Episódio 1: reduzir as doses de docetaxel tri-hidratado e 5-FU em até 20% 
Episódio 2: interromper o tratamento

  

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Estomatite/mucosite 
Grau 3

  

Episódio 1: reduzir a dose de 5-FU em até 20%   

Episódio 2: interromper apenas a dose de 5-FU em todos os ciclos subsequentes 
Episódio 3: reduzir a dose de docetaxel tri-hidratado em até 20%

  

Estomatite/mucosite 
Grau 4

  

Episódio 1: interromper apenas a dose de 5-FU em todos os ciclos subsequentes 
Episódio 2: reduzir a dose de docetaxel tri-hidratado em até 20%

  

  

Para ajustes na dose de cisplatina e fluoruracila, verificar na bula dos respectivos produtos.   

  

Populações especiais  
Pacientes com insuficiência hepática: com base nos dados farmacocinéticos obtidos com a administração de 100 

mg/m2  de  docetaxel  tri-hidratado  em  monoterapia,  a  dose  recomendada  para  pacientes  que  apresentam 

simultaneamente  aumento  de transaminases  (TGP  e/ou  TGO)  >  1,5 vezes  o  limite  superior  da  normalidade  e  de 

fosfatase alcalina > 2,5 vezes o limite superior da normalidade é de 75 mg/m2. Em pacientes com nível plasmático 

de bilirrubina maior do que o limite superior da normalidade e/ou níveis de TGP e TGO > 3,5 vezes o limite superior 

da normalidade, associado a níveis de fosfatase alcalina > 6 vezes o limite superior da  normalidade, não se deve 

realizar ajuste posológico e docetaxel tri-hidratado não deve ser utilizado, a menos que estritamente indicado. Não 

existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática tratados com docetaxel tri-hidratado em terapia 

combinada. 

  

  

Crianças:  a  eficácia  e  segurança  da  administração  de  docetaxel  tri-hidratado  em  crianças  ainda  não  foram 

estabelecidas. 

  

  

Idosos:  com  base  na  análise  farmacocinética  desta  população,  não  há  necessidade  de  instruções  especiais  na 

administração de docetaxel tri-hidratado em idosos. Para a redução na dose de capecitabina quando associada com 

docetaxel, ver as instruções recomendadas em bula pelo fabricante do produto à base de capecitabina.

  

  

9. REAÇÕES ADVERSAS   
As  reações  adversas  consideradas  possíveis  ou  provavelmente  relacionadas  à  administração  de  docetaxel  foram 

observadas em pacientes tratados em monoterapia ou em associação, com parâmetros da função hepática normais 

no estado basal.   

  

A seguinte taxa de frequência é utilizada para as reações adversas a seguir:   
Reação muito comum (≥ 10%), comum (≥ 1% e < 10%), incomum (≥ 0,1% e < 1%), rara (≥ 0,01% e <0,1%), 

muito rara (< 0,01%).   

  

Reações hematológicas   
Supressão da medula óssea e outras reações adversas hematológicas ao docetaxel incluem:   

  

•  Muito comuns: neutropenia (96,6% dos casos) foi a reação adversa mais frequente em pacientes que não 

receberam fator estimulador de colônias de granulócitos e mostrou-se reversível e não cumulativa [atingiu-

se o nadir em média no sétimo dia e a duração mediana da neutropenia severa (76,4%, < 500 células/mm3) 

foi  de  sete  dias];  neutropenia  Grau  3/4  (32%)  em  pacientes  tratados  com  docetaxel  trihidratado  e 

trastuzumabe; neutropenia febril (11,8%), episódios infecciosos (20%) e anemia (< 11g/dL): 90,4% foram 

relatadas em pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado em monoterapia na dose de 100 mg/m2; 

  

•  Comuns:  infecções  severas  (4,6%)  associadas  com  a  contagem  de  neutrófilos  <  500  células/mm3, 

trombocitopenia < 100.000 células/mm3 (7,8%), episódios de hemorragia (2,4%) [raramente associada com 

trombocitopenia severa (< 50.000 células/mm3)], episódios infecciosos severos (5,7%, incluindo sepse e 

pneumonia, fatal em 1,7%) e anemia severa [8,9% (< 8g/dL)] foram relatadas em pacientes tratados com 

docetaxel tri-hidratado em monoterapia na dose de 100 mg/m2; 

  

•  Incomum: trombocitopenia severa (0,2%).   

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Reações de hipersensibilidade   

•  Muito comuns: reações de hipersensibilidade (25,9%), ocorrendo geralmente dentro de  poucos minutos 

após  o  início  da  infusão  de  docetaxel  tri-hidratado,  usualmente  são  de  intensidade  leve a  moderada.  Os 

sintomas frequentemente relatados com o uso de docetaxel tri-hidratado em monoterapia na dose de 100 

mg/m2 foram rubor, rash com ou sem prurido, aperto no peito, dor lombar, dispneia e febre medicamentosa 

ou calafrio; 

  

•  Comuns: reações de hipersensibilidade severas (5,3%) que desapareceram após descontinuação da infusão 

e emprego de terapia apropriada.   

  

Reações cutâneas  

•  Muito  comuns:  alterações  nas  unhas  (27,9%),  caracterizadas  pela  hipo  ou  hiperpigmentação,  dor  e 

onicólise; reações cutâneas reversíveis (56,6%) geralmente consideradas de intensidade leve a moderada.   

As  reações  foram  caracterizadas  por  rash,  incluindo  erupções  localizadas  principalmente  nos  pés,  mãos 

(incluindo síndrome mão e pé severa), mas também nos braços, face ou tórax, e frequentemente associadas 

com  prurido.  Geralmente,  ocorreram  erupções  dentro  de  uma  semana  após  a  infusão  de  docetaxel 

trihidratado;   

•  Comuns: sintomas severos como erupção seguida por descamação, que raramente causaram a interrupção 

ou descontinuação do tratamento com docetaxel tri-hidratado em monoterapia na dose de 100 mg/m2, foram 

relatados com menor frequência (5,9%). 

  

  

Em  alguns  casos  vários  fatores  como  infecções  simultâneas,  uso  concomitante  de  medicamentos  e  doenças  pré-

existentes podem ter contribuído para o desenvolvimento destas reações.   

  

Retenção hídrica   
Reações adversas relacionadas à retenção hídrica foram obtidas de 92 pacientes tratados com 100 mg/m2 de docetaxel 

em  monoterapia,  que  também  receberam  3  dias  de  administração  de  pré-medicação,  por  meio  de  análise 

retrospectiva. 

  

•  Muito comum: retenção hídrica em 64,1% dos pacientes que receberam 3 dias de pré-medicação;   
•  Comum: retenção hídrica severa (6,5%) em pacientes que receberam 3 dias de pré-medicação.   

  

Foram relatados eventos como edema periférico e com menor frequência derrame pleural, derrame pericárdico, ascite 

e aumento de peso. O edema periférico geralmente inicia-se nas extremidades inferiores e pode generalizar-se com 

aumento de peso igual ou superior a 3 kg. A retenção hídrica é cumulativa em incidência e severidade (vide item 5.  

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).   

  

Em pacientes tratados com 100 mg/m2 de docetaxel tri-hidratado em monoterapia, a dose cumulativa mediana para 

interrupção do tratamento foi superior a 1.000 mg/m2 e o tempo mediano para a reversibilidade da retenção hídrica 

foi de 16,4 semanas (intervalo de 0 a 42 semanas). Em pacientes tratados com pré-medicação, o início da retenção 

moderada e severa é retardado (dose cumulativa mediana: 818,9 mg/m2), quando comparados aos pacientes sem pré-

medicação  (dose  cumulativa  mediana:  489,7  mg/m2);  contudo,  relatou-se  retenção  hídrica  em  alguns  pacientes 

durante os primeiros ciclos do tratamento. A retenção hídrica não tem sido acompanhada por episódios agudos de 

oligúria ou hipotensão. 

  

  

Reações gastrintestinais   
As  seguintes  reações  gastrintestinais  foram  relatadas  em  pacientes  que  receberam  docetaxel  tri-hidratado  em 

monoterapia na dose de 100 mg/m2. 

  

• 

Muito comuns: náusea (40,5%), vômito (24,5%), diarreia (40,6%), anorexia (16,8%), estomatite (41,8%), 

alteração do paladar (10,1%);   

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• 

Comuns: náusea severa (4%), vômito severo (3%), diarreia severa (4%), dor abdominal (7,3%, sendo 1% 

dos  casos  severa),  constipação  (9,8%),  estomatite  severa  (5,3%),  esofagite  (1%),  sangramento  intestinal 

(1,4%);   

• 

Incomuns: constipação severa (0,2%), esofagite severa (0,4%), sangramento intestinal severo (0,3%);   

• 

Rara: alteração severa do paladar (0,07%).   

  

Reações neurológicas   

• 

Muito comuns: sinais e/ou sintomas neurossensoriais de intensidade leve a moderada ocorreram em 50% 

dos  pacientes  no  braço  de  docetaxel  tri-hidratado  100  mg/m2  em  monoterapia;  eventos  neuromotores 

(13,8%) principalmente caracterizados por fraqueza; 

  

• 

Comuns: sintomas neurossensoriais severos (parestesia, disestesia, dor incluindo ardor) foram observados 

em 4,1% dos pacientes com câncer de mama metastático, necessitando interrupção do tratamento em 2% 

dos casos; eventos neuromotores severos (4% dos casos) principalmente caracterizados por fraqueza.   

  

Quando estes sintomas ocorrerem, a dose deve ser ajustada. Em caso de persistência dos sintomas, o tratamento deve 

ser interrompido (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). Pacientes que apresentaram neurotoxicidade 

nos estudos clínicos e para os quais a informação de acompanhamento sobre a resolução completa do evento está 

disponível, apresentaram reversão espontânea dos sintomas com uma média de 81 dias do início (variação: 0 a 741 

dias). 

  

  

Reações cardiovasculares   
Os  eventos  cardiovasculares  em  pacientes  que  receberam  docetaxel  tri-hidratado  100  mg/m2  em  monoterapia 

consistiram em: 

  

• 

Comuns: hipotensão (3,8%), disritmia (4,1%) e hipertensão (2,4%);  

• 

Incomuns:  insuficiência  cardíaca  (0,5%);  insuficiência  cardíaca  sintomática  (2,2%  das  pacientes  que 

receberam  docetaxel  tri-hidratado  e  trastuzumabe  comparado  a  0%  das  pacientes  tratadas  somente  com 

docetaxel tri-hidratado).   

  

No braço com docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe, 64% receberam anteriormente uma antraciclina como terapia 

adjuvante, comparada com 55% no braço com docetaxel em monoterapia.   

  

Reações Hepáticas   

• 

Comuns:  em  pacientes  tratados  com  100  mg/m2  de  docetaxel  tri-hidratado  em  monoterapia,  foram 

observados  aumentos  dos  níveis  plasmáticos  das  transaminases  (TGP/TGO),  bilirrubina  e  fosfatase 

alcalina, superiores a 2,5 vezes o limite superior da normalidade, em menos de 5% dos pacientes. 

  

  

Outros   
Em pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado 100 mg/m2 em monoterapia, foram relatadas as seguintes reações: 

  

• 

Muito comuns: alopecia (79%); astenia (62,6%, sendo severa em 11,2% dos casos); mialgia (20%); dispneia 

(16,1%); dor generalizada ou localizada (16,5%);   

• 

Comuns:  artralgia  (8,6%);  dispneia  severa  (2,7%);  dor  torácica  (4,5%)  sem  qualquer  envolvimento 

respiratório ou cardíaco; reações no local de infusão, geralmente leves, ocorreram em 5,6% dos pacientes 

e consistiram de hiperpigmentação, inflamação, vermelhidão ou secura da pele, flebite ou extravasamento 

e inchaço da veia;   

• 

Incomuns: alopecia severa (0,5%); dor generalizada ou localizada severa (0,8%); dor torácica severa (0,4%) 

sem qualquer envolvimento respiratório ou cardíaco.   

  

De uma forma geral, os padrões de eventos adversos observados nos pacientes tratados com docetaxel tri-hidratado 

em terapia combinada com doxorrubicina, são similares àqueles observados em pacientes tratados com docetaxel 

trihidratado em monoterapia. 

  

  

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Terapia  combinada  com  docetaxel  tri-hidratado,  no  tratamento  adjuvante  do  câncer  de  mama  operável 

linfonodo  positivo  e  linfonodo  negativo  de  alto  risco  –  Eventos  adversos  clinicamente  importantes 
relacionados ao tratamento em pacientes recebendo docetaxel tri-hidratado em associação com doxorrubicina 
e ciclofosfamida (TAX 316).  
 

Os dados a seguir referem-se a eventos adversos emergentes relacionados ao tratamento (TEAEs) observados durante 

o período de tratamento em 744 pacientes com câncer de mama linfonodo positivo, que foram tratados com docetaxel 

tri-hidratado  75  mg/m2 ,  a  cada  3  semanas,  em  associação  com  doxorrubicina  e  ciclofosfamida  (TAX  316).  Tais 

eventos estão classificados em quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4 (G3/4): 

  

  

• 

Muito comuns: anemia (92,1%), neutropenia (71,8%, G3/4: 65,3%), febre na ausência de infecção (36,6%), 

trombocitopenia  (39,5%),  infecção  (29,2%),  neutropenia  febril  (24,6%),  infecção  neutropênica  (17,3%), 

edema  periférico  (26,6%),  ganho  de  peso  (12,5%),  neuropatia  sensorial  periférica  (23,1%),  alopecia 

(97,7%), alterações cutâneas (16,1%), alterações ungueais (18,4%), náusea (80,4%), estomatite (68,4%), 

vômito (42,5%), diarreia (30,9%), alteração do paladar (27,3%), constipação (24,5%), anorexia (19,9%), 

amenorreia  (26,2%),  astenia  (79,2%;  G3/4:  11,0%),  mialgia  (22,8%),  artralgia  (15,1%),  lacrimejamento 

(10,1%), fogacho (21,4%);   

• 

Comuns:  reações  de  hipersensibilidade  (9,0%),  anemia  G3/4  (4,2%),  trombocitopenia  G3/4  (2,0%), 

infecção G3/4 (3,2%), neuropatia periférica motora (2,7%), náusea G3/4 (5,1%), estomatite G3/4 (7,1%), 

vômito  G3/4  (4,3%),  diarreia  G3/4  (3,2%),  anorexia  G3/4  (2,2%),  dor  abdominal  (6,5%),  tosse  (3,0%), 

arritmia  cardíaca  (2,8%),  hipotensão  (1,5%),  conjuntivite  (3,8%),  perda  de  peso  (2,6%);  infecção 

neutropênica G3/4  

(3,6%);   

• 

Incomuns: edema periférico G3/4 (0,4%), linfedema (0,3%), perda de peso G3/4 (0,3%), síncope (0,4%), 

alterações  cutâneas  G3/4  (0,7%),  alterações  ungueais  G3/4  (0,4%),  alteração  do  paladar  G3/4  (0,7%), 

constipação  G3/4  (0,4%),  dor  abdominal  G3/4  (0,5%),  arritmia  cardíaca  G3/4  (0,3%),  flebite  (0,9%), 

mialgia  G3/4  (0,8%),  artralgia  G3/4  (0,4%),  lacrimejamento  G3/4 (0,1%),  reações  de  hipersensibilidade 

G3/4 (0,9%), sonolência (0,3%), fogacho G3/4 (0,9%).   

  

Febre e Infecção   
Foram observadas as seguintes reações adversas nos pacientes do grupo TAC durante o período do estudo:  

•  Muito comuns: febre na ausência de infecção (36,6%), infecção (29,2%);   

• 

Comuns: infecção G3/4 (3,2%).   

Não houve óbito devido à sepse durante o período do estudo. 

  

  

Eventos gastrintestinais  
Além  dos  eventos  gastrintestinais  mencionados  acima,  7  pacientes  apresentaram  perfuração  intestinal 

ampla/enterite/colite. Dois desses pacientes requereram descontinuação do tratamento; não houve óbitos devido a 

esses eventos durante o período do estudo.   

  

Eventos cardiovasculares   
Foram relatadas as seguintes reações cardiovasculares emergentes devido ao tratamento durante o período de estudo:   

• 

Comuns:  arritmia,  todos  os  graus  (6,2%),  hipotensão,  todos  os  graus  (1,9%)  e  insuficiência  cardíaca 

congestiva (3,5%). Vinte e seis pacientes do grupo TAC desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva 

durante o período do estudo, sendo a maioria dos  casos reportada no período de acompanhamento. Dois 

pacientes do grupo TAC e 4 pacientes do grupo FAC faleceram devido à insuficiência cardíaca congestiva. 

O  risco  de  insuficiência  cardíaca  congestiva  foi  mais  alto  no  grupo  TAC  no  primeiro  ano  de  uso  do 

medicamento.   

  

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)/Síndrome Mielodisplástica   
Após 10 anos de acompanhamento do estudo TAX 316, LMA ocorreu em 3 dos 744 (0,4%) pacientes que receberam 

docetaxel tri-hidratado, doxorrubicina e ciclofosfamida e em 1 dos 736 (0,1%) pacientes que receberam fluoruracila, 

doxorrubicina  e  ciclofosfamida.  Um  paciente  do  grupo  TAC  faleceu  devido  a  LMA  durante  o  período  de 

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acompanhamento  (mediana  de  acompanhamento  de  8  anos).  Ocorreu  Síndrome  Mielodisplástica  em  2  dos  744 

(0,3%) pacientes que receberam docetaxel tri-hidratado, doxorubicina e ciclofosfamida e em um dos 736 (0,1%) 

pacientes que receberam fluoruracila, doxorubicina e ciclofosfamida.  

  

Outras reações persistentes   
No estudo TAX 316, os eventos adversos mais comuns que iniciaram durante o período de tratamento e persistiram 

até o período de acompanhamento do grupo TAC, estão descritos a seguir (mediana de acompanhamento de 8 anos). 

A  maioria  dos  eventos  adversos  persistentes  foram  resolvidos  durante  o  período  de  acompanhamento.  O  texto  a 

seguir apresenta a frequência das reações persistentes dos pacientes (n = 744) que receberam docetaxel tri-hidratado 

(75 mg/m2) em combinação com doxorrubicina (50 mg/m2) e ciclofosfamida (500 mg/m2) (TAX 316).

  

  

• 

Muito comuns: (Eventos persistentes do início do tratamento até o período de acompanhamento) alopecia: 

687  pacientes  (92,3%);  astenia:  236  pacientes  (31,7%);  amenorreia:  202  pacientes  (27,2%);  edema 

periférico:  119  pacientes  (16,0%);  neuropatia  sensorial  periférica:  84  pacientes  (11,3%).  (Eventos  em 

andamento até o fim do período de acompanhamento) amenorreia: 121 pacientes (16,3%).   

• 

Comuns: (Eventos persistentes do início do tratamento até o período de acompanhamento) linfedema: 11 

pacientes (1,5%). (Eventos em andamento até o fim do período de acompanhamento) alopecia: 29 pacientes 

(3,9%); astenia: 29 pacientes (3,9%); edema periférico: 19 pacientes (2,6%); neuropatia sensorial periférica:  

10 pacientes (1,3%).   

• 

Incomum:  (Eventos  em  andamento  até  o  fim  do  período  de  acompanhamento)  linfedema:  6  pacientes 

(0,8%).   

  

Eventos  adversos  clinicamente  importantes  relacionados  ao  tratamento  em  pacientes  recebendo  docetaxel 

trihidratado em associação com doxorrubicina e ciclofosfamida (GEICAM 9805).  

 

  

O texto a seguir apresenta eventos adversos emergentes relacionados ao tratamento (TEAEs) observados durante o 

período de tratamento em 532 pacientes com câncer de mama linfonodo negativo que foram tratados com docetaxel 

tri-hidratado 75 mg/m2, a cada 3 semanas, em associação com doxorrubicina 50 mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2 

(GEICAM 9805). Tais eventos estão classificados em quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4 (G3/4): 

  

  

• 

Muito comuns: anemia (94,7%), neutropenia (71,1%, G3/4: 50,8%), pirexia (febre na ausência de infecção) 

(17,9%),  trombocitopenia  (12,0%),  infecção  (15,4%),  edema  periférico  (16,4%),  neuropatia  sensorial 

periférica  (14,7%),  alopecia  (95,3%),  alterações  cutâneas  (16,5%),  alterações  ungueais  (19,7%),  náusea 

(70,7%), estomatite (54,5%), vômito (54,3%), diarreia (26,3%), disgeusia (15,8%), constipação (19,7%), 

anorexia (16,2%), dor abdominal (12,0%), amenorreia (20,3%), fogacho (13,3%), astenia (72,0%), mialgia 

(19,4%), artralgia (16,4%), conjuntivite (20,1%);   

• 

Comuns:  anemia  G3/4  (1,3%),  trombocitopenia  G3/4  (1,1%),  infecção  G3/4  (1,1%),  neutropenia  febril 

(9,6%), infecção neutropênica (6,6%, G3/4: 1,3%), reações de hipersensibilidade (3,6%), ganho de peso 

(3,4%), neuropatia motora periférica (2,3%), náusea G3/4 (4,9%), estomatite G3/4 (4,5%), vômito G3/4 

(4,1%), diarreia G3/4 (3,6%), tosse (2,1%), arritmia (2,1%), flebite (1,1%), astenia G3/4 (8,5%), aumento 

na lacrimação (5,1%);   

• 

Incomuns: reações de hipersensibilidade G3/4 (0,2%), linfedema (0,8%), perda de peso (0,8%), neuropatia 

sensorial periférica G3/4 (0,2%), sonolência (0,2%), neurotoxicidade (0,6%), síncope (0,6%), alopecia G3/4 

(0,2%),  alterações  cutâneas  G3/4  (0,6%),  alterações  ungueais  G3/4  (0,6%),  disgeusia  G3/4  (0,6%), 

constipação  G3/4  (0,8%),  anorexia  G3/4  (0,6%),  dor  abdominal  G3/4  (0,2%),  arritmia  G3/4  (0,2%), 

hipotensão (0,8%), mialgia G3/4 (0,6%), conjuntivite G3/4 (0,2%).   

  

Os dados a seguir demonstram que a incidência de neutropenia Grau 4, neutropenia febril e infecção neutropênica 

foi diminuída em pacientes que receberam profilaxia primária com G-CSF após obrigatoriedade desse tratamento 

no braço TAC.   

  

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Complicações  neutropênicas  em  pacientes  recebendo  TAC  com  ou  sem  profilaxia  primária  com  G-CSF 

(GEICAM 9805)   

Com profilaxia primária com G-CSF: n = 421, n (%):   

• 

Muito comum: neutropenia Grau 4: 135 (32,1%);  

• 

Comuns: neutropenia febril: 23 (5,5%); infecção neutropênica: 21 (5,0%); infecção neutropênica Grau 3/4: 

5 (1,2%).   

  

Sem profilaxia primária com G-CSF: n = 111, n (%):   

• 

Muito comuns: neutropenia Grau 4: 104 (93,7%); neutropenia febril: 28 (25,2%); infecção neutropênica: 

14 (12,6%);   

• 

Comum: infecção neutropênica Grau 3/4: 2 (1,8%).   

  

Dos 532 pacientes tratados com TAC, 28,2% apresentaram eventos adversos severos e relacionados ao tratamento. 

Reduções  de  dose  devido  à  toxicidade  hematológica  ocorreram  em  1,5%  dos  ciclos.  4,7%  dos  pacientes 

descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos; febre na ausência de infecção e neutropenia sendo as razões 

mais comuns para descontinuação. Não houve óbito no período de 30 dias após o último tratamento do estudo.  

Nenhum óbito foi considerado como relacionado a docetaxel tri-hidratado.   

  

Febre e infecção   
Não houve óbitos devido à sepse.   

  

Eventos gastrintestinais   
Não  foram  relatados  casos  de  colite/enterite/perfuração  ampla  do  intestino.  Outros  eventos  gastrintestinais  estão 

relatados acima.   

  

Eventos cardiovasculares   
Três pacientes (0,6%) desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva durante o período de acompanhamento. No 

final do período de acompanhamento (tempo mediano de acompanhamento de 10 anos e 5 meses). Nenhum paciente 

apresentou insuficiência cardíaca congestiva no grupo TAC e um paciente faleceu por causa da cardiomiopatia.   

  

Leucemia Aguda / Síndrome Mielodisplástica   
Durante o período de acompanhamento (tempo mediano de acompanhamento de 10 anos e 5 meses), leucemia aguda 

ocorreu em 1 de 532 (0,2%) pacientes no braço TAC. Não houve casos relatados de pacientes no braço FAC.  

Nenhum paciente foi diagnosticado com síndrome mielodisplástica em nenhum dos braços de tratamento.   

  

Reações persistentes   
No  estudo  GEICAM  9805,  os  eventos  adversos  mais  comuns,  que  iniciaram  durante  o  período  de  tratamento  e 

persistiram  no  período  de  acompanhamento  do  grupo  TAC,  foram  descritos  a  seguir  (mediana  de  tempo  de 

acompanhamento  10  anos  e  5  meses).  A  maioria  dos  eventos  adversos  persistentes  foram  resolvidos  durante  o 

período de acompanhamento. O texto a seguir apresenta a frequência das reações persistentes dos pacientes (n = 

532)  que  receberam  docetaxel  tri-hidratado  (75  mg/m2)  em  combinação  com  doxorrubicina  (50  mg/m2)  e 

ciclofosfamida (500 mg/m2) (GEICAM 9805).

  

  

• 

Comuns: (Eventos persistentes do início do tratamento até o período de acompanhamento) alopecia*: 49 

pacientes  (9,2%);  astenia:  12  pacientes  (2,3%);  amenorreia:  18  pacientes  (3,4%);  neuropatia  sensorial 

periférica:  10  pacientes  (1,9%).  (Andamento  durante  o  período  de  acompanhamento)  amenorreia:  7 

pacientes (1,3%);   

• 

Incomum: (Eventos persistentes do início do tratamento até o período de acompanhamento) linfoedema: 5 

pacientes  (0,9%);  edema  periférico:  4  pacientes  (0,8%).  (Andamento  durante  o  período  de 

acompanhamento) alopecia: 3 pacientes (0,6%); astenia 2 pacientes (0,4%); linfedema 4 pacientes (0,8%) 

e neuropatia sensorial periférica: 3 pacientes (0,6%);   

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• 

Muito raro: (Andamento durante o período de acompanhamento) alopecia: 3 pacientes (0,6%); astenia 2 

pacientes (0,4%); linfedema 4 pacientes (0,8%); neuropatia sensorial periférica: 3 pacientes (0,6%).   

  

Obs: Nenhum paciente apresentou edema periférico durante o período de acompanhamento: 0 pacientes (0,0 %).   

*Relacionada ao fármaco do estudo iniciou ou piorou durante o período de acompanhamento em 42 pacientes (7,9%).  

  

Terapia combinada com docetaxel tri-hidratado e capecitabina para câncer de mama   
Para  a  terapia  com  associação  de  docetaxel  tri-hidratado  e  capecitabina,  os  efeitos  indesejáveis  mais  frequentes 

relacionados ao tratamento (≥ 5%) relatados no estudo de Fase III em pacientes com câncer de mama com falha ao 
tratamento com antraciclina, estão apresentados a seguir:   

  

Resumo de eventos adversos ao menos remotamente relatados em ≥ 5% de pacientes tratados, em associação com 

docetaxel tri-hidratado e capecitabina em estudo com 251 pacientes. Tais eventos estão classificados em qualquer 

grau de evento e eventos de Grau ¾ (G3/4):   

  

• 

Muito comuns: estomatite (67%, G3/4: 18%), diarreia (64%, G3/4: 14%), náusea (43%), vômito (33%), 

constipação (14%), dor abdominal (14%), dispepsia (12%), síndrome mão-pé (63%, G3: 24%), alopecia 

(41%), alterações nas unhas (14%), astenia (23%), pirexia (21%), fadiga (21%), fraqueza (13%), alteração 

do  paladar  (15%),  parestesia  (11%),  anorexia  (12%),  diminuição  do  apetite  (10%),  lacrimejamento 

aumentado  (12%),  mialgia  (14%),  artralgia  (11%),  edema  do  membro  inferior  (14%),  dor  de  garganta 

(11%);   

• 

Comuns: náusea (G3/4: 6%), vômito (G3/4: 4%), constipação (G3/4: 1%), dor abdominal (G3/4: 2%), dor 

abdominal superior (9%), boca seca (5%), alopecia (G3/4: 6%), alterações nas unhas (G3/4: 2%), dermatite 

(8%), rash eritematoso (8%), descoloração das unhas (6%), onicólise (5%, G3/4: 1%), astenia (G3/4: 3%), 

pirexia (G3/4: 1%), fadiga (G3/4: 4%), fraqueza (G3/4: 1%), dor no membro (9%), letargia (6%), dor (6%), 

vertigem (9%), dor de cabeça (7%), neuropatia periférica (5%), anorexia (G3/4: 1%), desidratação (8%, 

G3/4: 2%), diminuição de peso (6%), mialgia (G3/4: 2%), artralgia (G3/4: 1%), dor nas costas (7%, G3/4: 

1%), edema do membro inferior (G3/4: 1%), dor de garganta (G3/4: 2%), dispneia (7%, G3/4: 1%), tosse 

(6%), epistaxe (5%), candidíase oral (6%); 

  

• 

Incomuns:  rash  eritematoso  (G3/4:  <  1),  dor  no  membro  (G3/4:  <  1),  alteração  do  paladar  (G3/4:  <  1), 

parestesia (G3/4: < 1), dor de cabeça (G3/4: < 1), tosse (G3/4: < 1), epistaxe (G3/4: < 1), candidíase oral 

(G3/4: < 1). 

  

  

As frequentes anormalidades de Grau 3 e 4, quando da combinação de docetaxel tri-hidratado e capecitabina, foram:   

• 

Muito comuns: neutropenia (63%), anemia (10%);   

• 

Comuns: trombocitopenia (3%), hiperbilirrubinemia (9%).   

  

Terapia combinada com docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe para câncer de mama   
Os dados a seguir mostram os eventos adversos (todos os graus), que foram relatados em ≥ 10% de pacientes 

tratados com docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe para câncer de mama metastático, em estudo com 92 
pacientes:  
   

• 

Muito comuns: astenia (45%), fadiga (24%), inflamação na mucosa (23%), pirexia (29%), dor (12%), dor 

no  peito  (11%),  influenza  como  doença  (12%),  calafrios  (11%),  alopecia  (67%),  alterações  nas  unhas 

(17%),  rash  (24%),  eritema  (23%),  edema  periférico  (40%),  aumento  de  peso  (15%),  linfedema  (11%), 

náusea (43%), diarreia (43%), vômito (29%), constipação (27%), estomatite (20%), dor abdominal (12%), 

dispepsia (14%), parestesia (32%), dor de cabeça (21%), disgeusia (14%), hipoestesia (11%), neutropenia 

febril*  ou  sepse  neutropênica  (23%),  nasofaringite  (15%),  mialgia  (27%),  artralgia  (27%),  dor  nas 

extremidades  (16%),  dor  nas  costas  (10%),  dor  óssea  (14%),  tosse  (13%),  dispneia  (14%),  dor 

faringolaríngea  (16%),  epistaxe  (18%),  rinorreia  (12%),  lacrimejamento  aumentado  (21%),  conjuntivite 

(12%), anorexia (22%), insônia (11%), toxicidade às unhas (11%);   

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• 

Comum: letargia (7%).   

  

Esses números incluem pacientes com termos preferidos neutropenia febril, sepse neutropênica ou neutropenia que 

foi associado com febre (e uso de antibiótico).   

  

Houve uma incidência aumentada de eventos adversos graves (EAGs) (40% versus 31%) e eventos adversos (EAs) 

de Grau 4 (34% versus 23%) no braço associado, comparado à monoterapia com docetaxel tri-hidratado.   

  

Toxicidade cardíaca   
Foi  relatada  insuficiência  cardíaca  sintomática  em  2,2%  das  pacientes  que  receberam  docetaxel  tri-hidratado  e 

trastuzumabe, comparado a 0% das pacientes tratadas somente com docetaxel tri-hidratado. No braço com docetaxel 

tri-hidratado e trastuzumabe, 64% receberam anteriormente uma  antraciclina como terapia adjuvante, comparada 

com 55% no braço com docetaxel isolado. 

  

  

Toxicidade hematológica   

Foi relatada neutropenia Grau 3/4 em 32% das pacientes tratadas com docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe.   

  

Terapia  combinada  com  docetaxel  tri-hidratado  para  o  tratamento  adjuvante  de  pacientes  com  câncer  de 

mama operável cujos tumores superexpressam HER2 e que receberam ou AC-TH ou TCH – Eventos adversos 
(EAs) relacionados ao tratamento do estudo, ocorrendo em qualquer período durante o estudo: segurança 
populacional (incidência ≥ 5% para os EAs não cardíacos; incidência  ≥ 1%  para os EAs cardíacos) .
  

  

Pacientes que receberam AC-TH:   

•  Muito  comuns:  alopecia  (98,0%),  hemoglobinab  (97,0%),  náusea  (87,2%),  leucócitosb  (87,0%,  G3/4: 

60,2%), neutrófilosb (86,3%, G3/4: 71,3%), fadiga (81,3%), estomatite/faringite (65,0%), vômito (55,3%), 

TGP (ALT)b  (54,2%), retenção hídricab,c (52,2%), mialgia (50,9%), diarreia (45,3%), neuropatia sensorial 

(44,8%), TGO (AST)b (42,5%), artralgia (39,7%), alterações nas unhas (39,6%), plaquetasb (32,8%), fluxo 

menstrual  irregular  (29,1%,  G3/4:  19,9%),  alteração  do  paladar  (27,2%),  constipação  (27,1%), 

rash/descamação (25,9%), fogachos/rubor (21,5%), lacrimejamento (21,3%), fosfatase alcalinab (19,3%), 

anorexia  (19,2%),  dispepsia/azia  (19,0%),  dor  de  cabeça  (16,4%),  dispneia  (15,5%),  aumento  de  peso 

(14,9%), infecção sem neutropenia (12,6%), dor abdominal ou cólica (12,4%), insônia (11,1%), neutropenia 

febril (10,9%, G3/4: 10,9%), febre (sem neutropenia) (10,9%); 

  

•  Comuns:  hemoglobinab  (G3/4:  3,2%),  náusea  (G3/4:  5,3%),  fadiga  (G3/4:  6,6%),  estomatite/faringite 

(G3/4: 3,0%), vômito (G3/4: 6,4%), TGP (ALT)b (G3/4: 1,8%), retenção hídricab,c (G3/4: 1,5%), mialgia 

(G3/4: 4,9%), diarreia (G3/4: 5,1%), neuropatia sensorial (G3/4: 1,9%), artralgia (G3/4: 3,0%), plaquetasb 

(G3/4:  1,2%),  rash/descamação  (G3/4:  1,3%),  dispneia  (G3/4:  1,5%),  infecção  sem  neutropenia  (G3/4: 

1,9%), reação alérgica/hipersensibilidade (9,8%, G3/4: 1,4%), dor óssea (9,7%), infecção com neutropenia 

(9,2%,  

G3/4: 9,2%), dord (8,1%), conjuntivite (8,1%), vertigem/tonteira (7,3%), creatininab (6,7%), reação mão-pé 

(6,7%, G3/4: 1,4%), epistaxe (6,7%), perda de peso (6,6%), pele seca (6,5%), tosse (6,2%), rinited (6,0%), 

tremor/calafrio (5,9%), infecção com contagem absoluta de neutrófilos desconhecida (5,5%, G3/4: 5,5%), 

neuropatia motora (5,3%), bilirrubinab (5,1%), reação no local da injeção (4,7%), boca seca (4,0%), função 

cardíaca ventricular esquerda (3,5%), palpitações (3,4%), taquicardia sinusal (1,8%); 

  

•  Incomuns: TGO (AST)b (G3/4: 0,8%), constipação (G3/4: 0,9%), lacrimejamento (G3/4: 0,3%), fosfatase 

alcalinab (G3/4: 0,3%), anorexia (G3/4: 0,5%), dispepsia/azia (G3/4: 0,3%), dor de cabeça (G3/4: 0,6%), 

aumento de peso (G3/4: 0,3%), dor abdominal ou cólica (G3/4: 0,4%), insônia (G3/4: 0,1%), febre (sem 

neutropenia)  (G3/4:  0,4%),  dor  óssea  (G3/4:  0,4%),  dord  (G3/4:  0,4%),  vertigem/tonteira  (G3/4:  0,7%), 

creatininab  (G3/4:  0,5%),  tosse  (G3/4:  0,2%),  rinited  (G3/4:  0,1%),  neuropatia  motora  (G3/4:  0,4%), 

bilirrubinab (G3/4: 0,4%), reação no local da injeção (G3/4: 0,1%), função cardíaca ventricular esquerda 

(G3/4: 0,5%), hipotensão (0,9%). 

  

  

Pacientes que receberam TCH:   

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•  Muito  comuns:  alopecia  (95,8%),  hemoglobinab  (96,3%),  náusea  (80,8%),  leucócitosb  (83,0%,  G3/4: 

48,0%), neutrófilosb (81,3%, G3/4: 65,9%), fadiga (80,4%), estomatite/faringite (51,8%), vômito (39,4%), 

TGP (ALT) b (53,1%), retenção hídrica b,c (51,0%), mialgia (33,4%), diarreia (55,8%), neuropatia sensorial 

(29,9%), TGO (AST)b (38,0%), artralgia (21,8%), alterações nas unhas (23,3%), plaquetasb (63,2%), fluxo 

menstrual  irregular  (32,2%,  G3/4:  21,4%),  alteração  do  paladar  (29,5%),  constipação  (22,0%), 

rash/descamação (22,8%), fogachos/rubor (18,2%), lacrimejamento (10,3%), fosfatase alcalinab (20,4%), 

anorexia  (21,0%),  dispepsia/azia  (20,0%),  dor  de  cabeça  (15,2%),  dispneia  (14,9%),  aumento  de  peso 

(14,6%), dor abdominal ou cólica (13,4%), reação alérgica/hipersensibilidade (13,2%); 

  

•  Comuns:  hemoglobinab  (G3/4:  5,8%),  náusea  (G3/4:  4,6%),  fadiga  (G3/4:  6,9%),  estomatite/faringite 

(G3/4: 1,4%), vômito (G3/4: 3,0%), TGP (ALT)b (G3/4: 2,4%), retenção hídricab,c (G3/4: 1,4%), mialgia 

(G3/4: 1,4%), diarreia (G3/4: 4,9%), TGO (AST)b (G3/4: 1,0%), artralgia (G3/4: 1,0%), plaquetasb (G3/4: 

5,4%), dispneia (G3/4: 1,7%), infecção sem neutropenia (9,3%, G3/4: 1,5%), insônia (8,8%), neutropenia 

febril (9,8%, G3/4: 9,8%), febre sem neutropenia (6,6%), reação alérgica/hipersensibilidade (G3/4: 2,5%), 

dor nos ossos (6,3%), infecção com neutropenia Grau 3/4 (7,7%, G3/4: 7,7%), dord (5,4%), conjuntivite 

(3,3%), vertigem/tonteira (6,6%), creatininab (9,7%), reação mão-pé (2,7%), epistaxe (9,8%), perda de peso 

(5,3%),  pele  seca  (3,9%),  tosse  (3,4%),  rinited  (4,5%),  tremor/calafrio  (5,1%),  infecção  com  contagem 

absoluta de neutrófilos desconhecida (3,6%, G3/4: 3,6%), neuropatia motora (3,6%), bilirrubinab (5,8%), 

reação  no  local  da  injeção  (5,8%),  boca  seca  (2,7%),  função  cardíaca  ventricular  esquerda  (1,4%), 

palpitações (4,5%), taquicardia sinusal (2,2%), hipotensão (1,2%); 

  

•  Incomuns: neuropatia sensorial (G3/4: 0,6%), constipação (G3/4: 0,6%), rash/descamação (G3/4: 0,4%), 

fosfatase alcalinab (G3/4: 0,3%), anorexia (G3/4: 0,5%), dispepsia/azia (G3/4: 0,4%), dor de cabeça (G3/4: 

0,3%),  aumento  de  peso  (G3/4:  0,2%),  dor  abdominal  ou  cólica  (G3/4:  0,5%),  febre  (sem  neutropenia) 

(G3/4: 0,3%), dor óssea (G3/4: 0,1%), vertigem/tonteira (G3/4: 0,4%), creatininab (G3/4: 0,6%), epistaxe 

(G3/4:  0,4%),  perda  de  peso  (G3/4:  0,1%),  neuropatia  motora  (G3/4:  0,3%),  bilirrubinab  (G3/4:  0,4%), 

reação no local da injeção (G3/4: 0,2%), função cardíaca ventricular esquerda (G3/4: 0,1%), hipotensão 

(G3/4: 0,2%). 

  

  

AC-TH = doxorrubicina e ciclofosfamida, seguida de docetaxel tri-hidratado em associação com trastuzumabe.   

TCH = docetaxel tri-hidratado em associação com trastuzumabe e carboplatina.   

 

Independente de causalidade. 

  

 

Eventos  adversos  (EAs)  retenção  hídrica  são  definidos  como  somente  edema  ou  somente  aumento  de  peso  ou 

somente edema pulmonar ou aumento de peso e edema ou edema e edema pulmonar ou edema + aumento de peso 

+ edema pulmonar. 

  

Retenção de líquido corresponde a inchaço no termo NCI-CTC.   

 

Termo COSTART. 

  

  

Os 3 anos de incidência cumulativa de todos os eventos cardíacos sintomáticos foi 2,36% e 1,16% nos braços AC-

TH e TCH, respectivamente (versus 0,52% no braço controle AC-T). Os 3 anos de incidência cumulativa de eventos 

ICC (insuficiência cardíaca congestiva) (Grau 3 ou 4) foi 1,9% e 0,4% nos braços AC-TH e TCH, respectivamente 

(versus 0,3% no braço controle AC-T).   

  

Terapia combinada com docetaxel tri-hidratado em câncer de pulmão de não-pequenas células (NSCLC) – 

Eventos adversos clinicamente importantes relacionados ao tratamento em pacientes com câncer de pulmão 
de células não-pequenas recebendo docetaxel tri-hidratado em associação com cisplatina (Cis). 
 

Os eventos adversos clinicamente importantes relacionados ao tratamento estão mostrados abaixo:   

No texto a seguir, estão incluídos os dados de segurança para um total de 807 pacientes com câncer de pulmão de 

não-pequenas células, não-ressecável, estágio IIIB ou IV e sem história de quimioterapia prévia, que foram tratados 

no braço com associação de docetaxel tri-hidratado do estudo controlado de 3 braços, randomizado e aberto. Estas 

reações  são  descritas  utilizando  os  Critérios  Comum  de  Toxicidade  (NCI)  e  são  considerados  possivelmente  ou 

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provavelmente relacionados ao estudo de tratamento, exceto para as toxicidades hematológicas ou como notado de 

outra maneira. 

  

  

•  Muito comuns: neutropeniad,c (91,1%, G3/4: 74,8%), anemia (88,6%), trombocitopeniac (14,9%), infecção  

(14,3%),  febre  na  ausência  de  infecção  (17,2%),  reação  de  hipersensibilidadea  (10,6%),  alterações  nas 

unhasb (13,3%),  pele  (11,1%),  retenção  hídricab (25,9%),  náusea/vômito  (73,9%,  G3/4:  12,1%),  diarreia 

(41,1%), anorexiab (28,8%), estomatite  (23,4%), neurossensorial (40,4%), neuromotor (12,8%), alopecia 

(73,6%), asteniab (51,5%), mialgiab (13,8%); 

  

•  Comuns: anemia (G3/4: 6,9%), trombocitopeniac (G3/4: 2,7%), infecção (G3/4: 5,7%), febre na ausência 

de infecção (G3/4: 1,2%), neutropenia febrilc (4,9%), reações de hipersensibilidadea (G3/4: 2,5%), diarreia 

(G3/4:  6,4%),  anorexiab  (todos  os  EAs  severos)  (4,9%),  estomatite  (G3/4:  2,0%),  constipação  (9,4%), 

neurossensorial (G3/4: 3,7%), neuromotor (G3/4: 2,0%), asteniab (todos os EAs severos) (9,9%), reações 

no local de infusão (6,2%), dor (5,4%); 

  

•  Incomuns: alterações nas unhasb (todos os EAs severos) (0,7%), retenção hídricab (todos os EAs severos) 

(0,7%), alopecia (G3: 0,7%), mialgiab (todos os EAs severos) (0,5%). 

  

 

Substitui o termo NCI “alergia”.   

 

Termo COSTART e sistema de graduação. 

  

 

Incidências são apresentadas independente de relação. 

  

 

Ciclos  onde  pacientes  receberam  G-CSF  foram  considerados  não  avaliáveis  para  neutropenia,  a  menos  que 

neutropenia fosse equivalente a Grau 4. 

  

  

Terapia associada com docetaxel tri-hidratado em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à 

castração – Eventos adversos clinicamente importantes relacionados ao tratamento, em pacientes com câncer 
de próstata que receberam docetaxel tri-hidratado em associação com prednisona ou prednisolona (TAX 327) 

 

Os seguintes dados estão baseados na experiência de 332 pacientes, que foram tratados com docetaxel tri-hidratado 
75 mg/m2, a cada 3 semanas, em associação com prednisona ou prednisolona 5  mg oral, duas vezes ao dia (TAX 
327). Tais eventos estão classificados em quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4 (G3/4): 

  

  

• 

Muito  comuns:  anemia  (66,5%),  infecção  (12,0%),  neutropenia  (40,9%;  G3/4:  32,0%),  retenção  hídrica 

(24,4%), neuropatia sensorial (27,4%), alopecia (65,1%), alterações nas unhas (28,3%), náusea (35,5%), 

diarreia  (24,1%),  estomatite/faringite  (17,8%),  distúrbios  do  paladar  (17,5%),  vômito  (13,3%),  anorexia 

(12,7%), fadiga (42,8%);   

• 

Comuns: anemia (G3/4: 4,9%), infecção (G3/4: 3,3%), trombocitopenia (3,4%), neutropenia febril (2,7%), 

epistaxe (3,0%), reações alérgicas (6,9%), neuropatia sensorial (G3/4: 1,2%), neuropatia motora (3,9%), 

rash/descamação (3,3%), náusea (G3/4: 2,4%), diarreia (G3/4: 1,2%), vômito G3/4 (1,2%), tosse  (1,2%), 

dispneia  (4,5%),  função  cardíaca  ventricular  esquerda  (3,9%),  fadiga  (G3/4:  3,9%),  mialgia  (6,9%), 

lacrimejamento (9,3%), artralgia (3,0%); 

  

• 

Incomuns: trombocitopenia (G3/4: 0,6%), reações alérgicas (G3/4: 0,6%), retenção hídrica (G3/4: 0,6%), 

rash/descamação (G3/4: 0,3%), estomatite/faringite (G3/4: 0,9%), anorexia (G3/4: 0,6%), dispneia (G3/4: 

0,6%), função cardíaca ventricular esquerda (G3/4: 0,3%), mialgia (G3/4: 0,3%), lacrimejamento (G3/4:  

0,6%), artralgia (G3/4: 0,3%). 

  

  

Terapia associada com docetaxel em pacientes com câncer localmente avançado e de alto risco ou câncer de 

próstata metastático hormônio-sensível  

Os seguintes dados estão baseados na experiência de 550 pacientes, que foram tratados com docetaxel 75 mg/m² a 

cada  3  semanas  em  combinação  com  prednisona  ou  prednisolona  e  sob  cuidados  básicos  (STAMPEDE  –  MRC 
PR08). Tais eventos adversos são, independentemente do relacionamento causal, de Grau 3 ou mais:  

  

• 

Muito comuns: distúrbio endócrinoa (incluindo impotência e fogachos) (10%), neutropenia febrila (15%), 

neutropeniaa (neutrofilia) (12%),

  

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• 

Comuns:  distúrbio  gerala  (incluindo  letargia,  febre  e  astenia)  (7%),  distúrbio  musculoesqueléticoa 

(incluindo  dor  no  osso  e  dor  generalizada)  (6%),  distúrbio  gastrintestinala  (incluindo  diarreia,  dor 

abdominal, constipação, e vômito) (8%), distúrbio renala (incluindo insuficiência renal e infecção no trato 

urinário)  (4%),  distúrbio  respiratórioa  (incluindo  dispneia,  infecção  no  trato  respiratório  superior)  (5%), 

distúrbio  cardíacoa  (incluindo  hipertensão  e  infarto  do  miocárdio)  (3%),  outros  distúrbios  do  sistema 

nervosoa (incluindo neuropatia periferal) (3%), alterações na unhaa (1%).

  

  

A análise foi feita pelo tratamento efetivo iniciado (independentemente do braço de estudo designado).  

 

Apenas Grau 3 ou maior foi relatado, e foram reportados os eventos adversos em todo o estudo, incluindo o período 

de

 acompanhamento.  

  

Terapia combinada com docetaxel tri-hidratado no adenocarcinoma gástrico – Eventos adversos clinicamente 

importantes  relacionados  ao  tratamento,  em  pacientes  com  adenocarcinoma  gástrico  recebendo  docetaxel 
trihidratado em combinação com cisplatina e fluoruracila (TAX 325).  
 

Os dados a seguir estão baseados na experiência de 221 pacientes com adenocarcinoma gástrico avançado e nenhuma 

história de quimioterapia prévia para a doença avançada, que foram tratados com docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 

em associação com cisplatina e fluoruracila (TAX 325). Tais eventos estão classificados em quaisquer eventos e 

eventos de Grau 3/4 (G3/4):

  

  

• 

Muito  comuns:  anemia  (96,8%;  G3/4:  18,2%),  neutropenia  (95,5%,  G3/4: 82,3%),  febre  na  ausência de 

infecção (30,8%), trombocitopenia (25,5%), infecção (16,7%, G3/4: 12,7%), neutropenia febril (15,9%), 

infecção neutropênica (14,1%), retenção hídrica (14,9%), letargia (56,1%, G3/4: 18,6%), neurossensorial 

(38,0%), alopecia (66,5%), náusea (71,9%, G3/4: 14,5%), vômito (61,1%, G3/4: 14,5%), anorexia (44,8%, 

G3/4: 10,4%), estomatite (59,3%, G3/4: 20,8%), diarreia (74,7%, G3/4: 19,5%), constipação (10,0%);  

• 

Comuns:  febre  na  ausência  de  infecção  (G3/4:  1,8%),  trombocitopenia  (G3/4:  7,7%),  reações  alérgicas 

(9,0%, G3/4: 1,8%), neurossensorial (G3/4: 7,7%), neuromotor (relacionado ao movimento) (6,3%, G3/4: 

1,8%),  tontura  (8,1%,  G3/4:  2,7%),  alopecia  (5,0%),  rash/coceira  (8,1%),  alterações  nas  unhas  (8,1%), 

descamação cutânea (1,8%), esofagite/disfagia/odinofagia (9,0%), dor abdominal / cãimbras (7,7%, G3/4: 

1,4%), disritmias cardíacas (1,8%), lacrimejamento (8,1%), audição alterada (4,1%); 

  

• 

Incomuns: rash/coceira (G3/4: 0,5%), constipação (0,9%), esofagite/disfagia/odinofagia (0,9%), disritmias 

cardíacas (G3/4: 0,9%). 

  

  

Neutropenia febril ou infecção neutropênica  

• 

Muito  comum:  a  neutropenia  febril  e/ou  infecção  neutropênica  ocorreram  em  28,6%  dos  pacientes, 

independente  da  utilização  do  G-CSF.  O  G-CSF  foi  utilizado  para  a  profilaxia  secundária  em  somente 

18,6% dos pacientes (10% dos ciclos) para o braço TCF. A neutropenia febril e/ou infecção neutropênica 

ocorreram em valores mais baixos, 12,2% quando os pacientes receberam G-CSF profilático e 26,9% sem 

G-CSF profilático.   

  

Terapia  combinada  com  docetaxel  tri-hidratado  para  câncer  de  cabeça  e  pescoço  (SCCHN)  –  Eventos 

adversos  clinicamente  importantes  relacionados  ao  tratamento,  em  pacientes  com  SCCHN  recebendo 
docetaxel tri-hidratado em associação com cisplatina e fluoruracila (TAX 323).  
 

São apresentados a seguir, os dados de segurança obtidos em 174 pacientes com carcinoma de células escamosas 

inoperável de cabeça e pescoço localmente avançado (SCCHN), que foram tratados com docetaxel tri-hidratado 75 

mg/m2 em associação com cisplatina e fluoruracila. 

  

  

• 

Muito  comuns:  neutropenia  (93,1%,  G3/4:  76,3%),  anemia  (89,1%),  trombocitopenia  (23,6%),  infecção 

(15,5%), febre na ausência de infecção (14,4%), infecção neutropênica (11,0%), retenção hídrica (20,1%), 

retenção  hídrica  (somente  edema)  (12,6%),  letargia  (37,9%),  neurossensorial  (16,7%),  alopecia  (79,9%, 

G3/4: 10,9%), náusea (43,7%), estomatite (42,0%), diarreia (29,3%), vômito (25,9%), anorexia (15,5%), 

alteração do paladar e do olfato (10,3%);   

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• 

Comuns: anemia (G3/4: 9,2%), trombocitopenia (G3/4: 5,2%), infecção (G3/4: 6,3%), neutropenia febrila  

(5,2%), alergia (2,9%), retenção hídrica (somente aumento de peso) (5,7%), letargia (G3/4: 3,4%), vertigem  

(1,1%), rash/coceira (8,6%), pele seca (5,2%), descamação (4,0%), estomatite (G3/4: 4,0%), diarreia (G3/4: 

2,9%),  constipação  (6,9%),  esofagite/disfagia/odinofagia  (5,7%),  dor  gastrintestinal/cólica  (5,2%),  azia 

(4,0%), sangramento gastrintestinal (1,1%), isquemia do  miocárdio (1,7%, G3/4: 1,7%),alteração venosa 

(1,1%),  mialgia  (6,3%),  dor  do  câncer  (1,1%),  lacrimejamento  (1,7%),  conjuntivite  (1,1%),  audição 

alterada (5,7%), perda de peso (9,8%); 

  

• 

Incomuns: febre na ausência de infecção (G3/4: 0,6%), alteração neurossensorial (G3/4: 0,6%), descamação 

(G3/4: 

0,6%), 

náusea 

(G3/4: 

0,6%), 

vômito 

(G3/4: 

0,6%), 

anorexia 

(G3/4: 

0,6%), 

esofagite/disfagia/odinofagia (G3/4:  0,6%),  sangramento gastrintestinal  (G3/4:  0,6%),  disritmia  cardíaca 

(0,6%, G3/4: 0,6%), alteração venosa (G3/4: 0,6%), mialgia (G3/4: 0,6%), dor do câncer (G3/4: 0,6%).   

a

 
Neutropenia febril: febre Grau ≥ 2 concomitante com neutropenia Grau 4, requerendo antibióticos IV e/ou 

hospitalização. 

  

  

Eventos adversos clinicamente importantes relacionados ao tratamento, em pacientes com SCCHN recebendo 

docetaxel tri-hidratado em associação com cisplatina e fluoruracila (TAX 324).   

São apresentados a seguir, os dados de segurança obtidos em 251 pacientes com tumor maligno de células escamosas 

de cabeça e pescoço localmente avançado, que foram tratados com docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 em associação 

com cisplatina e fluoruracila.

  

   

• 

Muito  comuns:  neutropenia  (94,8%,  G3/4:  83,5%),  anemia  (90,0%,  G3/4:12,4%),  trombocitopenia 

(27,5%), infecção (13,1%), febre na ausência de infecção (26,3%), neutropenia febrila (12,1%), retenção 

hídrica  (13,1%),  retenção  hídrica  (somente  edema)  (12,0%),  letargia  (58,6%),  alteração  neurossensorial 

(11,6%), alopecia (67,7%), rash/coceira (12,7%), náusea (75,7%, G3/4: 13,9%), estomatite (64,5%, G3/4: 

20,7%),  diarreia  (42,2%),  vômito  (56,2%),  anorexia  (37,8%,  G3/4:  12,0%),  constipação  (13,9%), 

esofagite/disfagia/odinofagia  (21,9%,  G3/4:  12,0%),  alteração  do  paladar  e  do  olfato  (19,5%),  audição 

alterada (11,2%), perda de peso (11,2%); 

  

• 

Comuns:  trombocitopenia  (G3/4:  4,0%),  infecção  (G3/4:  3,6%),  febre  na  ausência  de  infecção  (G3/4: 

3,6%),  infecção  neutropênica  (6,5%),  retenção  hídrica  (G3/4:  1,2%),  retenção  hídrica  (somente  edema) 

(G3/4: 1,2%), letargia (G3/4: 4,0%), alteração neurossensorial (G3/4: 1,2%), neuromotor (7,2%), vertigem 

(9,6%, G3/4: 2,0%), alopecia (G3/4: 4,0%), pele seca (2,8%), descamação (2,0%), diarreia (G3/4: 6,8%), 

vômito  (G3/4:  8,4%),  dor  gastrintestinal/cólica  (6,0%,  G3/4:  1,2%),  azia  (8,8%),  sangramento 

gastrintestinal  (2,0%),  disritmia  cardíaca  (3,2%),  mialgia  (5,2%),  dor  do  câncer  (3,2%,  G3/4:  1,2%), 

lacrimejamento (1,6%), audição alterada (G3/4: 1,2%);   

• 

Incomuns: alergia (0,4%), retenção hídrica (somente ganho de peso) (0,4%), neuromotor (G3/4: 0,4%), pele 

seca (G3/4: 0,4%), constipação (G3/4: 0,4%), azia (G3/4: 0,8%), sangramento gastrintestinal (G3/4: 0,4%), 

alteração  do  paladar  e  do  olfato  (G3/4:  0,4%),  disritmia  cardíaca  (G3/4:  0,2%),  isquemia  do  miocárdio 

(0,8%, G3/4: 0,8%), distúrbio venoso (0,8%, G3/4: 0,4%), mialgia (G3/4: 0,4%), conjuntivite (0,8%). 

  

Os TEAEs clinicamente importantes foram determinados baseados na frequência, severidade e impacto clínico do 

evento adverso.   

a

 
Neutropenia febril: febre Grau ≥ 2 concomitante com neutropenia Grau 4, requerendo antibióticos IV e/ou 

hospitalização. 

  

  

Experiência pós-comercialização   

  

Reações de Hipersensibilidade   
Foram relatados raros casos de choque anafilático. Estes casos, muito raramente, resultaram em um desfecho fatal 

em pacientes que receberam pré-medicação.   

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Reações de hipersensibilidade com desfecho potencialmente fatal (frequência desconhecida) foram reportadas com 

docetaxel em pacientes que previamente apresentaram reações de hipersensibilidade ao paclitaxel.  

  

Reações Cutâneas   

Casos de lúpus eritematoso cutâneo, erupções bolhosas como eritema multiforme, reações adversas cutâneas 
severas como a síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e pustulose exantemática generalizada 
aguda tem sido relatadas com docetaxel. Alterações parecidas com esclerodermia, usualmente precedidas por 
linfedema periférico, têm sido relatados com docetaxel tri-hidratado. Em alguns casos, vários fatores como 
infecções simultâneas, uso concomitante de medicamentos e doenças pré-existentes podem ter contribuído para o 
desenvolvimento destas reações. Foram reportados casos de alopecia permanente (frequência desconhecida). 

  

Retenção hídrica   
Desidratação e edema pulmonar têm sido raramente relatados.   

  

Reações gastrintestinais   
Enterocolite  (frequência  desconhecida),  incluindo  colite,  colite  isquêmica  e  enterocolite  neutropênica,  foram 

reportadas com desfecho potencialmente fatal (frequência desconhecida).   

Foram relatados raros casos de desidratação resultante de eventos gastrintestinais, incluindo enterocolite e perfuração 

gastrintestinal.   

Casos raros de obstrução intestinal e do íleo foram reportados.   

  

Reações neurológicas   
Observou-se raramente casos de convulsão ou perda transitória da consciência com a administração de docetaxel.  

Algumas vezes estas reações aparecem durante a infusão do medicamento.   

  

Reações cardiovasculares   
Foram relatados raros episódios de tromboembolismo venoso e infarto do miocárdio.   

Arritmia ventricular, incluindo taquicardia ventricular (frequência desconhecida) algumas vezes fatal, foi reportada 

em pacientes tratados com docetaxel em combinação com tratamentos incluindo doxorrubicina, fluoruracila e/ou 

ciclofosfamida.  

  

Reações hepáticas   
Foram  relatados  casos  muito  raros  de  hepatite,  algumas  vezes  fatal,  principalmente  em  pacientes  com  distúrbios 

hepáticos pré-existentes.   

  

Distúrbios auditivos e do labirinto   
Foram relatados raros casos de ototoxicidade, distúrbios auditivos e/ou perda na audição, incluindo casos associados 

com outras drogas ototóxicas.   

  

Distúrbios oculares   
Foram relatados raros casos de lacrimejamento, com ou sem conjuntivite, e muito raramente casos de obstrução do 

ducto lacrimal resultando no lacrimejamento excessivo, principalmente em pacientes recebendo terapia combinada 

com outros agentes antitumorais.  

  

Foram  relatados  raros  casos  de  distúrbios  visuais  transitórios  (flashes,  feixes  de  luz  e  escotomas),  ocorrendo 

tipicamente durante a infusão do medicamento e em associação com reações de hipersensibilidade. Estes raros casos 

foram reversíveis com a interrupção da infusão.   

  

Casos de Edema Macular Cistoide (EMC) têm sido reportados em pacientes tratados com docetaxel, bem como com 

outros taxanos.   

  

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal   

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Casos  de  síndrome  de  dificuldade  respiratória  aguda,  pneumonia  intersticial/pneumonite,  doença  intersticial 

pulmonar, fibrose pulmonar, insuficiência respiratória e fenômenos de reaparecimento dos efeitos da radiação foram 

relatados raramente, podendo ser fatais. Foram relatados raros casos de pneumonite actínica em pacientes recebendo 

radioterapia concomitante.   

  

Distúrbios gerais e condições dos locais de administração   
Reação recorrente no local de injeção (recorrência da reação cutânea em um local de extravasamento anterior após 

administração  de  docetaxel  em  um  local  diferente)  foi  observada  no  local  de  extravasamento  prévio  (frequência 

desconhecida).

  

  

Distúrbios sanguíneo e linfático   
Foi relatada coagulação intravascular disseminada (CID), geralmente em associação com sepse ou insuficiência de 

múltiplos órgãos.   

  

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) 

  

Segundas malignidades primárias (frequência desconhecida), incluindo linfoma não-Hodgkin e câncer renal, foram 

relatadas em associação com docetaxel quando administrado em combinação com outros tratamentos anticâncer, 

conhecidos  por  estarem  associados  a  segundas  malignidades  primárias.  Leucemia  mielóide  aguda  e  síndrome 

mielodisplásica  foram  relatadas  (frequência  incomum)  em  estudos  clínicos  pivotais  em  câncer  de  mama  com  o 

regime de TAC. 

  

  

Distúrbios renal e urinário   
Foram relatadas insuficiência renal e falência renal. A maioria desses casos foi associada com drogas nefrotóxicas 

concomitantes.   

  

Distúrbios do metabolismo e nutrição   
Casos  de  desequilíbrio  eletrolítico  foram  reportados.  Casos  de  hiponatremia  foram  reportados,  em  sua  maioria 

associados  com  desidratação,  vômitos  e  pneumonia.  Hipocalemia,  hipomagnesemia  e  hipocalcemia  foram 

observados,  usualmente  em  associação  com  distúrbios  gastrintestinais,  em  particular  diarreia.  Síndrome  de  lise 

tumoral, às vezes fatal, foi relatada.  

  

Distúrbios musculoesqueléticos 

  

Casos de miosite foram reportados com o uso de docetaxel.

  

  

Atenção:  este  produto  é  um  medicamento  que  possui  nova  indicação  terapêutica  no  país  e,  embora  as 

pesquisas  tenham  indicado  eficácia  e  segurança  aceitáveis,  mesmo  que  indicado  e  utilizado  corretamente, 
podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.

  

  
Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

  

10. SUPERDOSE   

Poucos casos de superdose com docetaxel tri-hidratado foram relatados. Em caso de superdose, o paciente deve ser 

mantido em unidade especializada com monitorização cuidadosa das funções vitais. Não existe antídoto que possa 

ser utilizado em caso de superdose com docetaxel tri-hidratado. As complicações primárias antecipadas da superdose 

consistem  em  supressão  da  medula  óssea,  neurotoxicidade  periférica  e  mucosite.  Os  pacientes  devem  receber 

tratamento com G-CSF o mais precocemente possível após o diagnóstico de superdose. Se necessário, devem ser 

empregadas outras medidas sintomáticas apropriadas.   

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 

 

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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - 
VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed,
 ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou 
Municipal. 

DIZERES LEGAIS  

  

M.S.: 1.0043.1257  

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP n.º: 41.116  

  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.   
USO RESTRITO A HOSPITAIS.  

  

Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565  
Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira  

  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 11/07/2022.

  

 

 

 
 
  

INSTRUÇÕES DE PREPARO PARA UTILIZAR 

 

DOCETAXEL TRI-HIDRATADO

 

 

 

  

20 mg/1,0 mL ou 80 mg/4,0 mL   

CONCENTRADO PARA INFUSÃO   

  

NÃO  utilize  a  formulação  contendo  dois  frascos-ampolas  (concentrado  para  infusão  e  diluente)  com  a 

formulação contendo apenas um frasco-ampola (concentrado para infusão).   

  

É IMPORTANTE QUE SE LEIA ATENTAMENTE ESTA INSTRUÇÃO NA SUA TOTALIDADE ANTES  

DO PREPARO DA SOLUÇÃO PARA INFUSÃO DE DOCETAXEL TRI-HIDRATADO 

  

  

1. FÓRMULA   
O  docetaxel  tri-hidratado  concentrado  para  infusão  é  um  líquido  límpido, de  coloração  amarela  pálida  a  amarela 

amarronzada, contendo 20 mg/mL de docetaxel em polissorbato 80, álcool etílico e ácido cítrico.  

  

2. APRESENTAÇÕES   
O docetaxel tri-hidratado é apresentado em frascos-ampolas.   

Cada embalagem contém um frasco-ampola de docetaxel tri-hidratado 20 mg/1,0 mL ou docetaxel tri-hidratado 80 

mg/4,0 mL solução concentrada para infusão.   

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O docetaxel tri-hidratado deve ser conservado em temperatura ambiente inferior a 25°C, protegido da luz. Nestas 

condições, o prazo de validade é de 24 meses.  

2.1. Frasco-ampola de 20 mg/1,0 mL   
• 

O frasco-ampola de docetaxel tri-hidratado 20 mg/1,0 mL é de vidro incolor de 6,5 mL, fechado com lacre 

de alumínio e tampa verde. 

  

• 

O frasco-ampola de docetaxel tri-hidratado contém 20 mg de docetaxel em 1,0 mL de solução de polissorbato 

80, álcool etílico e ácido cítrico.   

2.2. Frasco-ampola de 80 mg/4,0 mL:   
• 

O frasco-ampola de docetaxel tri-hidratado 80 mg/4,0 mL é de vidro incolor de 6,5 mL, fechado com lacre 

de alumínio e tampa laranja. 

  

• 

O frasco-ampola de docetaxel tri-hidratado contém 80 mg de docetaxel em 4,0 mL de solução de polissorbato 

80, álcool etílico e ácido cítrico.   

  

3. RECOMENDAÇÕES PARA O MANUSEIO SEGURO   
O docetaxel tri-hidratado é um agente antineoplásico, e assim como com outros compostos potencialmente tóxicos, 

deve-se ter cautela na manipulação e no preparo das soluções de docetaxel tri-hidratado. É recomendado o uso de 

luvas.   

Caso a solução de docetaxel tri-hidratado concentrado ou solução para infusão entre em contato com a pele, lave a 

região  imediata  e  completamente  com  água  e  sabão.  Caso  a  solução  de  docetaxel  tri-hidratado  concentrado  ou 

solução para infusão entre em contato com membranas mucosas, lave-as imediata e completamente com água.   

  

4. PREPARO DA SOLUÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA   
4.1. Preparo da solução para infusão   

4.1.1.  Pode  ser  necessário  mais  do  que  um  frasco  de 
docetaxel  tri-hidratado  concentrado  para  infusão  para  se 
obter a dose necessária ao paciente. Retire assepticamente a 
quantidade necessária de solução concentrada (20 mg/mL) 
utilizando uma seringa calibrada com agulha de 21G.

  

Figura 4.1.1.   

  

  

4.1.2. Transfira este volume, através de uma injeção única, 
para uma bolsa ou frasco de infusão com 250 mL de solução 
glicosilada a 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9%. Caso 
seja  necessária  uma  dose  maior  que  200  mg  de  docetaxel 
trihidratado,  utilize  um  volume  superior  de  veículo  de 
infusão, visando não exceder a concentração de 0,74 mg/mL 
de docetaxel tri-hidratado.

  

Figura 4.1.2. 

  

  

  

  

  

  

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4.1.3.  Misture  o  conteúdo  da  bolsa  ou  frasco  de  infusão 
manualmente, utilizando movimento oscilante. 

  

Figura 4.1.3.   

  

  

  

  

  

4.1.4.  Uma  vez  adicionada,  conforme  recomendações  à  bolsa  de  infusão,  a  solução  para  infusão  de  docetaxel 

trihidratado, se armazenada abaixo de 25°C, é estável por 6 horas. A solução deve ser utilizada dentro de 6 horas 

(incluindo 1 hora de infusão intravenosa). 

  

A estabilidade física e química da solução para infusão em uso, preparada conforme recomendado, foi demonstrada 

em bolsas que não contêm PVC por até 48 horas quando armazenada entre 2° e 8°C.   

  

4.1.5. A solução para infusão de docetaxel é supersaturada, portanto, pode cristalizar com o tempo. Se aparecerem 

cristais, a solução não deve mais ser utilizada, devendo ser descartada. 

  

  

5. INUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS   
Todos os materiais utilizados na diluição e administração de docetaxel tri-hidratado devem ser descartados seguindo 

procedimento padrão.  

  

6. RESULTADOS DE EFICÁCIA   

Câncer de mama   

Martin M, et al. N Engl J Med. 2005 Jun;352(22):2302-13. 

  

Estudo randomizado, aberto, multicêntrico suporta o uso de docetaxel tri-hidratado para o tratamento adjuvante nas 

pacientes  com  câncer  de  mama  operável  com  linfonodo  positivo.  1.491  pacientes  foram  randomizadas  para 

receber tanto docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2, administrado 1 hora após doxorrubicina 50 mg/m2 e ciclofosfamida 

500 mg/m2 (braço TAC) ou doxorrubicina 50 mg/m2 seguida de fluoruracila 500 mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2 

(braço  FAC).  Foi  demonstrada  uma  sobrevida  livre  de  doença  significativamente  mais  longa  para  o  braço  TAC 

comparado  com  o  braço  FAC.  A  sobrevida  global  também  foi  significativamente  maior  no  braço  TAC  com  as 

pacientes tratadas com TAC que apresentaram uma redução de 30% no risco de morte comparado ao FAC [hazard 

ratio = 0,70; 95% IC (0,53-0,91), p = 0,008]. 

  

  

(GEICAM 9805) N Engl J Med. 2010 Dec 2;363(23):2200-10.   
Estudo  randomizado,  aberto,  multicêntrico  (GEICAM  9805)  suporta  o  uso  de  docetaxel  tri-hidratado  para  o 

tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama operável linfonodo negativo com um ou mais fatores de 

alto risco (tamanho do tumor > 2 cm, idade < 35 anos, status negativo do receptor de hormônio, tumor Grau 2 ou 

3). 1.060 pacientes foram randomizadas para receber ou docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2, administrado 1 hora após 

doxorrubicina 50 mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2 (539 pacientes no braço TAC), ou doxorrubicina 50 mg/m2, 

seguida  de  fluoruracila  500 mg/m2 e  ciclofosfamida  500 mg/m2 (521  pacientes  no  braço  FAC).  Foi  demonstrada 

sobrevida livre de doença significativamente mais longa para o braço TAC  comparado ao braço FAC. Sobrevida 

global mediana também foi mais longa no braço TAC com pacientes tratadas com TAC apresentando uma redução 

de  24%  no  risco  de  morte  em  comparação  ao  FAC,  porém  sem  significância  estatística,  até  o  momento  do 

acompanhamento de follow-up do estudo (hazard ratio = 0,76, 95% IC (0,46-1,26), p = 0,29). 

  

  

Estudo BCIRG 006 – SABCS 2006, Abstract: 52 e Slamon D, et al. SABCS 2009. Abstract 62.  

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A  eficácia  e  segurança  de  docetaxel  tri-hidratado  em  associação  com  trastuzumabe  foram  avaliadas  no 

tratamento  adjuvante  para  pacientes  com  câncer  de  mama  operável  cujos  tumores  superexpressam  HER2  (com 

linfonodo positivo e linfonodo negativo de alto risco). Um total de 3.222 mulheres foram randomizadas no estudo e 

3.174 foram tratadas com AC-T, AC-TH ou TCH. Sobrevida Livre de Doença (DFS) foi o  endpoint primário e a 

Sobrevida  Global  (OS)  foi  o  endpoint  secundário.  O  docetaxel  tri-hidratado  e  trastuzumabe  administrados 

simultaneamente  como  parte  dos  regimes  de  tratamento  adjuvante  baseado  em  antraciclina  (AC-TH)  ou  sem 

antraciclina  (TCH)  prolongou  significativamente  e  estatisticamente  ambos  DFS  e  OS,  comparado  com  o  braço 

controle (AC-T). A redução relativa no risco de morte foi 42% (p = 0,0024) e 34% (p = 0,0182) para os braços AC-

TH e TCH, respectivamente, comparados com o braço AC-T. 

  

  

  

Nabholtz JM, et al. J Clin Oncol. 2003 May;21(6):968-75. 

  

Estudo  Fase  III  randomizado,  envolvendo  429  pacientes  com  câncer  de  mama  metastático  não  tratados 

previamente,  foi  realizado  com  doxorrubicina  (50  mg/m2) em  associação  com  docetaxel  (75  mg/m2)  (grupo  AT) 

versus  doxorrubicina  (60  mg/m2)  em  associação  com  ciclofosfamida  (600  mg/m2)  (grupo  AC).  O  tempo  para 

progressão foi significativamente mais prolongado no grupo do docetaxel comparado ao grupo controle, p = 0,0138. 

A taxa de resposta global foi significativamente maior no grupo do docetaxel (59,3%) comparado ao grupo controle 

(46,5%), p = 0,009. 

  

  

Jones SE, et al. J Clin Oncol. 2005 Aug;23(24):5542-51.   
Dois estudos comparativos, Fase III randomizados, envolvendo 326 pacientes com  câncer de mama metastático 

que falharam aos agentes alquilantes ou 392 que  falharam às antraciclinas. Em pacientes que falharam a agentes 

alquilantes, docetaxel foi comparado à doxorrubicina (75 mg/m2 a cada 3 semanas). O tempo de sobrevida global 

foi: docetaxel 15 meses versus 14 meses, p = 0,38. A taxa de resposta foi: docetaxel 52% versus 37%, p = 0,01. O 

tempo de resposta foi: docetaxel 12 semanas versus 23 semanas, p = 0,007. Em pacientes que falharam à antraciclina, 

docetaxel foi comparado a associação de mitomicina C e vinblastina (12 mg/m2, a cada 6 semanas e 6 mg/ m2, a 

cada 3 semanas): O tempo de sobrevida global foi: docetaxel 11 meses versus 9 meses, p = 0,01. A taxa de resposta 

foi: docetaxel 33% versus 12%, p = 0,0001. 

  

  

Um estudo de Fase III aberto, multicêntrico, randomizado foi conduzido para comparar docetaxel tri-hidratado e 

paclitaxel no tratamento do câncer de mama avançado nas pacientes cuja terapia prévia deveria ter incluído uma 

antraciclina. Um total de 449 pacientes foram randomizadas para receberem ou docetaxel tri-hidratado 100 mg/m2 

ou paclitaxel 175 mg/m2.

  

Endpoint 

  

docetaxel   

tri-hidratado   

100 mg/m2

  

paclitaxel   

175 mg/m2 

  

Valor de p (não 

ajustado) 

  

Mediana de sobrevida (meses)  
95% IC 

15,3  

(13,3 – 18,5)

  

12,7  

(10,5 – 14,8)

  

0,03

  

* Taxa de resposta global (ORR) (%)   

95% IC 

  

32,0  

(25,9 – 38,1)

  

25,0  

(19,3 – 30,7)

  

0,10

  

  

Endpoint estudo primário. 

  

  

Shaughnessy J, et al. J Clin Oncol. 2002; 20(12):2812-23.

  

Estudo  clínico  Fase  III  controlado,  randomizado,  multicêntrico  suportam  o  uso  de  docetaxel  tri-hidratado  em 

associação  com  capecitabina  para  o  tratamento  de  pacientes  com  câncer  de  mama  localmente  avançado  ou 

metastático, após falha de quimioterapia citotóxica, incluindo uma antraciclina. Neste estudo, 255 pacientes foram 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

randomizados para tratamento com docetaxel tri-hidratado e capecitabina. Foram randomizados 256 pacientes para 

o  

tratamento com docetaxel tri-hidratado em monoterapia. A sobrevida foi superior no grupo da associação docetaxel 

tri-hidratado + capecitabina (p=0,0126). Sobrevida mediana foi de 442 dias (docetaxel tri-hidratado + capecitabina) 

comparada  à  352  dias  (docetaxel  tri-hidratado  em  monoterapia).  A  taxa  de  resposta  objetiva  global  em  toda 

população randomizada (avaliação do investigador) foi de 41,6% (docetaxel tri-hidratado + capecitabina) comparado 

à  29,7%  (docetaxel  tri-hidratado  em  monoterapia);  p=0,0058.  Tempo  para  progressão  da  doença  ou  morte  foi 

superior na associação docetaxel tri-hidratado + capecitabina (p<0,0001). O tempo mediano para progressão foi 186 

dias (docetaxel tri-hidratado + capecitabina) comparado a 128 dias (docetaxel tri-hidratado em monoterapia). 

  

  

Marty M, et al. J Clin Oncol. 2005 Jul;23(19):4265-74.

  

Foi estudada a associação de docetaxel tri-hidratado com trastuzumabe para o tratamento de pacientes com câncer 

de mama metastático cujos tumores superexpressam HER2 e que previamente não receberam quimioterapia para 

doença metastática. 186 pacientes receberam docetaxel tri-hidratado com ou sem trastuzumabe; 60% das pacientes 

receberam anteriormente quimioterapia adjuvante baseada em antraciclina. Os resultados de eficácia estão resumidos 

na seguinte tabela:

  

  

Parâmetro 

  

docetaxel   

tri-hidratado   

em associação  com 

trastuzumabe1

  

docetaxel   

tri-hidratado  

n=941

  

Taxa de resposta (95% IC) 

  

61% (50-71)

  

34% (25-45)

  

Sobrevida mediana (meses) (95% IC) 

  

30,52 (26,8-ne)

  

22,12 (17,6-28,9)

  

 

 

1.Posição de análise completa (intenção de tratamento).   

2.Sobrevida mediana estimada.  

  

Câncer de pulmão de não-pequenas células   

Roszkowski K et al. Lung Cancer. 2000 Mar;27(3):145-57. 

  

Estudo Fase III comparando docetaxel adicionado a melhor tratamento de suporte (BSC) versus melhor tratamento 

de suporte à pacientes com doença localmente avançada (estágio IIIB) e metastática (IV). A sobrevida global foi 

significativamente  mais  prolongada  em  pacientes  no  grupo  do  docetaxel  (p=0,026)  comparada  aos  pacientes  do 

grupo que recebeu apenas BSC. A taxa de sobrevida de 1 ano foi de 25% para docetaxel comparado a 16% para 

BSC. A taxa de resposta global nos pacientes avaliáveis foi de 19,6% com uma duração mediana de resposta de 37,1 

semanas.   

  

Fossella F, et al. J Clin Oncol. 2003 Aug;21(16):3016-24.

  

Estudo Fase III, 1.218 pacientes com câncer de pulmão de não-pequenas células no estágio IIIB não ressecado ou 

IV e sem quimioterapia prévia foram randomizados para receber tanto docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 por infusão 

de  1  hora,  seguido  imediatamente  por  cisplatina  (Cis)  75  mg/m2  por  30-60  minutos,  a  cada  3  semanas,  quanto 

docetaxel  tri-hidratado  75  mg/m2  por  infusão  de  1  hora,  seguido  imediatamente  por  carboplatina  (Cb)  (ASC  6 

mg/mL.min) por 30-60 minutos, a cada 3 semanas ou vinorelbina (V) 25 mg/m2 administrado por 6-10 minutos nos 

dias 1, 8, 15, 22 seguido por Cis 100 mg/m2 administrado no dia 1 dos ciclos repetidos a cada 4 semanas. A sobrevida 

mediana no grupo docetaxel tri-hidratado + Cis foi de 11,3 meses comparado com 10,1 meses no grupo V + Cis, a 

taxa  de  sobrevida  em  2  anos  foi  21%  e  14%  respectivamente.  Hazard  ratio  foi  1,183  a  favor  de  docetaxel  tri-

hidratado + Cis (95% IC = 1,008 – 1,388). A taxa de resposta global foi mais elevada no grupo docetaxel tri-hidratado 

+  Cis  comparada  ao  grupo  vinorelbina  +  cisplatina  (31,6%  vs.  24,5%).  A  duração  mediana  de  resposta  foi 

comparável entre os 2 grupos (32 semanas vs. 34 semanas),  assim como o tempo para progressão mediano (22,0 

semanas vs. 23,0 semanas). 

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

  

Fossella F, et al. J Clin Oncol. 2000 Jun;18(12):2354-62.

  

Em um estudo multicêntrico Fase III, 373 pacientes foram randomizados em três grupos de tratamento: A) docetaxel 

100 mg/m2 (D/100) (n=125) por infusão IV de 1 hora a cada 3 semanas ou, B) docetaxel 75 mg/m2 (D/75) (n=125) 

por infusão IV de 1 hora a cada 3 semanas ou, C) de acordo com escolha do médico, tanto vinorelbina [30 mg/m2 

(n=89) por infusão IV nos dias 1, 8 e 15 repetidos a 3 semanas], quanto ifosfamida [2 g/m2 (n=34) nos dias 1, 2 e 3 

repetidos a cada 3 semanas]. A taxa de sobrevida em 1 ano é maior em cada grupo do docetaxel (32%) comparado 

a 10% no grupo controle de vinorelbina (V) ou isofosfamida (I). Entre os pacientes que foram acompanhados por 

no mínimo 1 ano antes de quimioterapia subsequente, a sobrevida em 1 ano foi significativamente diferente a favor 

do grupo do docetaxel (16% com vida) comparado ao grupo V ou I (5% com vida) (p=0,023). Taxa de resposta para 

o grupo D/100 foi significativa e estatisticamente maior que o grupo controle V/I na análise dos pacientes avaliáveis 

(11,9% versus 1,0%; p=0,001). No grupo D/75, a taxa de resposta foi também significativa e estatisticamente maior 

que o grupo controle V/I (7,5% versus 1,0%; p=0,036). 

  

 

Shepherd F, et al. J Clin Oncol. 2000 May;18(10):2095-103.

  

Em  um  segundo  estudo  multicêntrico  Fase  III,  204  pacientes  foram  randomizados  dentro  de  dois  grupos  de 

tratamento:  -  Docetaxel  100  (n=49)  ou  75  (n=55)  mg/m2  de  infusão  intravenosa  de  1  hora  a  cada  3  semanas, 

comparado a melhor tratamento de suporte (BSC) (n=100). A sobrevida mediana foi de 7,2 meses para os pacientes 

tratados nos grupos com docetaxel, comparado a 4,6 meses para os pacientes que receberam tratamento de suporte 

(p=0,14). No entanto, nos pacientes tratados com docetaxel a 75 mg/m2, a sobrevida global foi significativamente 

mais prolongada (p=0,016) em favor do grupo do docetaxel, comparado ao grupo BSC, com sobrevida mediana de 

9 meses versus 4,6 meses, respectivamente. A sobrevida em 1 ano foi também significativamente mais prolongada 

(p=0,016) com docetaxel (40%) comparada ao grupo BSC (16%). A taxa de resposta global foi 7,6% nos pacientes 

avaliáveis, e a mediana da duração de resposta foi de 26,1 semanas. 

  

  

Câncer de ovário   
Aapro MS, et al. Ann Oncol. 1994; 5(5):508 (abstract) / Francis P, et al. J Clin Oncol. 1994 Nov;12(11):2301-

8 / Piccart MJ, et al. Clin Cancer Res. 1995 May; 87(9):676-81 / Kavanagh JJ, et al. Clin Cancer Res. 1996 
May;2(5):837-42. 

  

A  segurança  e  eficácia  de  docetaxel  foi  avaliada  em  quatro  estudos  Fase  II  em  mulheres  com  câncer  de  ovário 

avançado refratário à platina. No total, 340 pacientes foram incluídas, todas tendo sido tratadas previamente 

com cisplatina ou carboplatina e portadoras de doença recorrente ou progressiva. As taxas de resposta global 

entre os quatro estudos clínicos individuais variaram de 26 a 40%. Quando os dados de resposta dos quatro estudos 

foram compilados, houve 14 respostas completas e 79 respostas parciais entre os 315 pacientes avaliáveis, resultando 

em uma taxa de resposta global de 30% (IC 95%: 19–36%) A duração mediana da resposta e a sobrevida mediana 

nos quatro estudos individuais variou de 4,5 a 6,7 meses e de 8,0 a 10,4 meses, respectivamente. 

  

  

Câncer de próstata   

Tannock IF, et al. N Engl J Med. 2004 Oct;351(15):1502-12.

 

a) Câncer de próstata metastático resistente à castração

  

Estudo Fase III (TAX327) multicêntrico randomizado de docetaxel tri-hidratado em associação com prednisona ou 

prednisolona em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração. Um total de 1.006 pacientes 
com KPS≥60 foram randomizados nos seguintes grupos de tratamento: A) docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 a cada 
3 semanas por 10 ciclos ou B) docetaxel tri-hidratado 30 mg/m2 administrado semanalmente nas 5 primeiras semanas 

em um ciclo de 6 semanas por 5 ciclos ou C) Mitoxantrona 12 mg/m2 a cada 3 semanas por 10 ciclos. Pacientes que 

receberam docetaxel a cada três semanas demonstraram significativo prolongamento da sobrevida global, comparada 

àqueles  tratados  com  mitoxantrona.  O  aumento  na  sobrevida  observado  no  grupo  semanal  de  docetaxel  não  foi 

estatisticamente significativo, comparado ao grupo controle mitoxantrona.  Endpoints de eficácia para o grupo do 

docetaxel tri-hidratado comparados ao grupo controle estão resumidos na tabela a seguir:

  

  

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

Endpoint 

  

docetaxel   

tri-hidratado a 

cada 3 semanas 

  

docetaxel   

tri-hidratado a 

cada semana 

  

mitoxantrona a cada  

3 semanas 

  

Mediana de sobrevida (meses)

  

18,9

  

17,4

  

16,5

  

Taxa de resposta PSA (%) 

  

45,4  

  

47,9  

  

31,7  

  

Taxa de resposta para dor (%) 

  

34,6  

  

31,2  

  

21,7  

  

Índice de resposta tumoral (%) 

  

12,1  

  

8,2  

  

6,6  

  

b) Câncer de próstata localmente avançado e de alto risco ou câncer de próstata metastático hormônio sensível  

Estudo Fase II-III (STAMPEDE – MRC PR08) multicêntrico randomizado de docetaxel tri-hidratado sob cuidados 

básicos em pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-sensível ou localmente avançado (alto risco). 

Um total de 2962 pacientes masculinos foram distribuídos em 4 grupos de tratamento, incluindo os seguintes grupos 

de tratamento de interesse: cuidados básicos + docetaxel 75 mg/m², administrado a cada 3 semanas por 6 ciclos, e 

cuidados básicos isolados.

  

O  regime  de  docetaxel  foi  administrado  em  combinação  com  prednisona  ou  prednisolona  10  mg  por  dia 

continuamente.  No  geral,  61%  dos  pacientes  que  receberam  docetaxel  em  combinação com  cuidados  básicos  ou 

cuidados básicos isolados, apresentavam câncer de próstata metastático.   

A sobrevida global mediana foi clinicamente e significativamente mais longa no grupo de tratamento de docetaxel 

do que no grupo cuidados básicos isolados, com uma média de sobrevida global de 10 meses a mais com a adição 

de docetaxel aos cuidados básicos (HR 0,78, p = 0,006). Em pacientes com câncer de próstata metastático, a média 

de  sobrevida  global  foi  significativamente  maior  no  grupo  de  tratamento  com  docetaxel  do  que  no  grupo  sob 

cuidados  básicos,  com  uma média  de  sobrevida global  15  meses  maior  com  a  adição  de  docetaxel  aos  cuidados 

básicos (HR 0,76, p = 0,005).  Endpoints  de eficácia para o braço docetaxel tri-hidratado versus o braço controle 

estão resumidos a seguir:

  

Endpoint

  

docetaxel + cuidados básicos

  

cuidados básicos isolado

  

Número de pacientes

  

592  

1184  

 

Mediana de sobrevida global (meses)

  

Todos os pacientes

  

81  

71  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,78  

-  

IC 95 %

  

(0,66 – 0,93)  

-  

p-valora

  

0,006  

-  

Pacientes com câncer de próstata 
metastático

  

60  

45  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,76  

 

IC 95 %

  

(0,62 – 0,92)  

 

p-valora

  

0,005  

 

 

b

 

Sobrevida livre de falha

  

Média (meses)

  

37  

20  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,61  

 

IC 95 %

  

(0,53 – 0,70)  

 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

p-valora

  

< 0,001

  

 

a.Teste de classificação log-rank

  

b.Sobrevida livre de falhas: tempo da randomização da primeira evidência até pelo menos uma das seguintes: falha 

bioquímica; progressão local, em gânglios linfáticos ou em metástases à distância; ou morte por câncer de próstata, 
onde a falha bioquímica foi definida como um aumento do PSA de 50 % acima do nadir dentro de 24 semanas e 
acima de 4 ng/mL e confirmado por reteste ou tratamento.

  

  

c) Câncer de próstata metastático hormônio-sensível  
A segurança e eficácia de docetaxel, administrada no início da terapia de privação androgênica (ADT) em pacientes 

com câncer de próstata sensível a hormônios metastáticos foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado 
de Fase III (CHAARTED - E3805). Um total de 790 homens foram alocados para os 2 grupos de tratamento: ADT 
+  docetaxel  75  mg/m²  administrado  no  início  da  ADT,  administrado  a  cada  3  semanas  durante  6  ciclos;  e  ADT 
isolada.  

A mediana da sobrevida global foi significativamente maior no grupo de tratamento com docetaxel do que no grupo 

de ADT isolada, com uma média de sobrevida global de 13,6 meses a mais com a adição do docetaxel à ADT (taxa 
de risco 0,61, p< 0,001). Os endpoints de eficácia para o braço docetaxel versus o braço controle, estão resumidos 
na tabela a seguir:

  

  

Endpoint

  

docetaxel + ADT

  

ADT isolada

  

Número de pacientes

  

397  

393  

Mediana de sobrevida global (meses)

  

Todos os pacientes

  

57,6  

44,0  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,61  

-  

IC 95 %

  

(0,47 – 0,80)  

-  

p-valora

  

< 0,001  

-  

Pacientes  com  doença  de  grande 
volumeb (meses)

  

49,2  

32,2  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,60  

-  

IC 95 %

  

(0,45 – 0,81)  

-  

p-valora

  

<0,001  

-  

Nível  de  PSA  <  0,2  ng/mL,  em  6 
meses – N(%)

  

127 (32,0)  

77 (19,6)  

p-valora

  

<0,001  

-  

Nível de PSA < 0,2 ng/mL, em 12 
meses – N(%)

  

110 (27,7)  

66 (16,8)  

p-valora

  

<0,001  

-  

Tempo do câncer de próstata metastático resistente à castraçãoc

  

Média (meses)

  

20,2  

11,7  

IC 95 %

  

(17,2 – 23,6)  

(10,8 – 14,7)  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,61  

-  

IC 95 %

  

(0,51 – 0,72)  

-  

p-valora

  

<0,001  

-  

Tempo de progressão clínicad

  

Média (meses)

  

33,0  

19,8  

IC 95 %

  

(27,3 – 41,2)  

(17,9 – 22,8)  

Taxa de risco (hazard ratio)

  

0,61  

-  

IC 95 %

  

(0,50 – 0,75)  

-  

/storage/bulas_html/751-healthcare-5fd9f1c86dd5e096decc99c0a162cde8ddda7d40/-html.html
background image

 
  

Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

p-valora

  

<0,001  

-  

a. Tempo para as variáveis do evento: teste de log-rank estratificado.

  

Variáveis da taxa de resposta: Teste exato de Fischer.  

b. A doença de grande volume foi definida como a presença de metástases viscerais, ou ≥ a 4 lesões ósseas e no 

mínimo uma lesão, além dos corpos vertebrais ou pelve em oposição à doença de baixo volume.  

c. O tempo para o câncer de próstata resistente à castração = tempo até a progressão clínica ou sorológica com um 

nível de testosterona inferior a 50 ng/dL (ou documentação de origem da castração médica ou castração cirúrgica). 
A progressão sorológica foi definida como um aumento no nível de PSA de mais de 50 % acima do nadir alcançado 
após o início da ADT, com dois aumentos com pelo menos 2 semanas de intervalo.  

d.  Progressão  clínica  =  aumento  dos  sintomas  das  metástases  ósseas;  progressão  de  acordo  com  os  Critérios  de 

Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos, versão 1.0; ou deterioração clínica devido ao câncer de acordo com a 
opinião do investigador.  

  

Outros parâmetros de benefício clínico  
Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos de tratamento para Qualidade Global de Vida no estudo 

TAX 327 (câncer de próstata metastático resistente à castração).  

  

Adenocarcinoma gástrico   

Van Cutsem E, et al. J Clin Oncol. 2006 Nov;24(31):4991-7. 

  

Um estudo randomizado, aberto, multicêntrico foi conduzido para avaliação de segurança e de eficácia de docetaxel 

trihidratado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma gástrico avançado, incluindo adenocarcinoma da 

junção gastroesofágica, que não receberam quimioterapia prévia para a doença avançada. Um total de 445 pacientes 

com KPS>70 foram tratados com docetaxel tri-hidratado (T) (75 mg/m2 no dia 1) em combinação com cisplatina (C)  

(75 mg/m2 no dia 1) e fluoruracila (F) (750 mg/m2 por dia por 5 dias) ou cisplatina (100 mg/m2 no dia 1) e fluoruracila 

(1.000 mg/m2 por dia por 5 dias). A sobrevida global foi significativamente mais longa (p=0,0201) a favor do braço 

TCF, com  um risco de redução de mortalidade de 22,7% (sobrevida global mediana de 9,2 meses no braço TCF 

versus 8,6 meses no braço CF). As taxas de resposta global (resposta completa + resposta parcial) foram 36,7% no 

braço  tratado  com  TCF  e  25,4%  no  braço  tratado  com  CF,  com  uma  diferença  estatisticamente  significante 

(p=0,0106). 

  

  

Câncer de cabeça e pescoço   

Vermoken J, et al. N Engl J Med. 2007 Oct;357(17):1695-704. 

  

A segurança e eficácia de docetaxel tri-hidratado no tratamento de indução de pacientes com carcinoma de células 

escamosas de cabeça e pescoço (SCCHN) foi avaliada no estudo Fase III, randomizado, aberto e multicêntrico (TAX 

323). Neste estudo, 358 pacientes com SCCHN inoperável localmente avançado e com estado de desempenho WHO 

0 ou 1, foram randomizados para um dos dois braços de tratamento. Os pacientes no braço docetaxel trihidratado 

receberam docetaxel tri-hidratado (T) 75 mg/m2 seguido de cisplatina (P) 75 mg/m2 no dia 1, seguido de fluoruracila 

(F) 750 mg/m2 por dia em infusão contínua nos dias 1-5. Os pacientes no braço comparador receberam cisplatina (P) 

100 mg/m2 no dia 1, seguido por fluoruracila (F) 1.000 mg/m2 em infusão contínua nos dias 1-5. O endpoint primário 

neste estudo, a sobrevida livre de progressão (PFS) foi significativamente maior no braço TPF comparado com o 

braço  PF,  p=0,0042  (PFS  mediano:  11,4  vs.  8,3  meses,  respectivamente)  com  um  tempo  de  acompanhamento 

mediano global de 33,7 meses. A sobrevida mediana global foi também, significativamente maior a favor do braço 

TPF comparado ao braço PF (OS mediana: 18,6 vs. 14,5 meses, respectivamente) com uma redução no risco de 

mortalidade de 28%, p=0,0128. 

  

  

Posner M, et al. N Engl J Med. 2007 Oct;357(17):1695-704.  
A segurança e eficácia de docetaxel tri-hidratado no tratamento de indução de pacientes com SCCHN localmente 

avançado  (não  ressecável,  cura  cirúrgica  baixa  ou  preservação  do  órgão)  foi  avaliada  num  estudo  Fase  III, 

randomizado, multicêntrico e aberto (TAX 324). Neste estudo, 501 pacientes, com SCCHN localmente avançado e 

um estado de desempenho WHO de 0 ou 1, foram randomizados para 1 dos 2 braços. Os pacientes do braço docetaxel 

tri-hidratado receberam docetaxel tri-hidratado (T) 75 mg/m2 por infusão IV no dia 1, seguido de cisplatina (P) 100 

mg/m2 administrada por infusão IV de 30 minutos a três horas, seguido por infusão contínua IV de fluoruracila (F) 

1.000 mg/m2/dia do dia 1 ao dia 4. Os pacientes no braço comparador receberam cisplatina (P) 100 mg/m2 por infusão 

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Doceuno_(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08 

 

                  

                      

  

IV de 30 minutos a 3 horas no dia 1, seguido por infusão contínua IV de fluoruracila (F) 1.000 mg/m2/dia do dia 1 

ao dia 5. O  endpoint de eficácia primário neste estudo, sobrevida global (OS), foi significativamente mais longo 

(teste  long-rank, p=0,0058) com o regime contendo docetaxel tri-hidratado comparado ao PF (mediana OS: 70,6 

versus 30,1 meses respectivamente), com redução do risco de 30% na mortalidade comparada ao PF [hazard ratio 

(HR) = 0,70, 95% intervalo de confiança (IC) = 0,54 – 0,90]. O endpoint secundário, PFS, demonstrou uma redução 

do risco de 29% de progressão ou morte e uma melhora de 22 meses no PFS mediano (35,5 meses para TPF e 13,1 

para PF). Isto também foi estatisticamente significante com um HR de 0,71; 95% IC = 0,56 – 0,90; teste de  log-

rank p=0,004.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Doceuno_Bula_Profissional(docetaxel)_sol_inj_VPS_V08

 

Histórico de Alterações da Bula 

Dados da submissão eletrônica  

Dados da petição / notificação que altera bula  

Dados das alterações de bulas  

Data do 

expediente  

  

N° expediente  

  

Assunto  

  

Data do 

expediente  

  

N° 

expediente  

  

Assunto  

  

Data da 

aprovação  

  

Itens de bula  

  

Versões  

(VP/VPS)  

  

Apresentações 

relacionadas  

  

12/11/2018 

1078214181 

10457 – 

SIMILAR - 

Inclusão Inicial 

de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

Aplicável 

Não  aplicável 

VPS 

Solução injetável 

20 mg/mL 

26/12/2018 

1207251186 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES 

9. REAÇÕES 
ADVERSAS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

21/03/2019 

0254623190 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

1. INDICAÇÕES 

5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES 

8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

15/07/2019 

0615580194 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES 

9. REAÇÕES 
ADVERSAS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

03/02/2020 

0336381203 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES 

9. REAÇÕES 
ADVERSAS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

18/03/2021 

1054744214 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

9. REAÇÕES 
ADVERSAS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

23/05/2022 

4190539228 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

Dizeres legais 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL 

Não  aplicável  Não  aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não  

aplicável 

Não  

aplicável 

Não   

aplicável 

Não   

aplicável 

3. 
CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS 

5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES 

DIZERES LEGAIS 

VPS 

Solução 

injetável  20 

mg/mL