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DON 

(cloridrato de donepezila) 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido 

5 mg e 10 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Don_Bula_VPS                                                                                   Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Don 

cloridrato de donepezila 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
 
APRESENTAÇÕES 
 
Comprimido revestido 5 mg ou 10 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos. 
 
USO ORAL
 
 
USO ADULTO 
 

      

COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido de 5 mg contém: 
cloridrato de donepezila .................................................................................................... 5 mg* 
excipientes q.s.p................................................................................................................. 1 comprimido revestido 
* equivalente a 4,56 mg de donepezila 
Excipientes:  amido,  celulose  microcristalina,  hidroxipropilcelulose,  lactose  monoidratada,  estearato  de  magnésio, 
hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 
 
Cada comprimido revestido de 10 mg contém: 
cloridrato de donepezila ..................................................................................................... 10 mg** 
excipientes q.s.p.................................................................................................................. 1 comprimido revestido 
** equivalente a 9,12 mg de donepezila 
Excipientes:  amido,  celulose  microcristalina,  hidroxipropilcelulose,  lactose  monoidratada,  estearato  de  magnésio, 
hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido de ferro amarelo. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
Don (cloridrato de donepezila) é indicado para o tratamento sintomático da demência de Alzheimer de intensidade leve, 
moderadamente grave e grave.  O  diagnóstico da demência de Alzheimer deve ser realizado de acordo  com os critérios 
científicos aceitos, como DSM IV, ICD10. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Doença de Alzheimer Leve a Moderadamente Grave 1, 2, 3, 4, 5 
Em pacientes com demência de Alzheimer participantes de estudos clínicos, a administração de doses únicas diárias de 5 
mg ou 10 mg de cloridrato de donepezila provocou a inibição no estado de equilíbrio da atividade da acetilcolinesterase 
(medida  nas  membranas  dos  eritrócitos)  de  63,6%  e  77,3%,  respectivamente.  Demonstrou-se  que  a  inibição  da 
acetilcolinesterase  (AChE)  em  eritrócitos  pela  donepezila  está  correlacionada  a  alterações  da  Escala  de  Avaliação  da 
Doença de Alzheimer – Subescala Cognitiva (ADAS-Cog), uma escala sensível que avalia alguns aspectos da cognição. O 
potencial da donepezila de alterar o curso da neuropatologia subjacente ainda não foi estudado. 
 
Nos  estudos clínicos  com  pacientes com doença de Alzheimer  de grau leve  a moderadamente grave,  foi realizada uma 
análise  ao  final  de  6  meses  de  tratamento  com  o  cloridrato  de  donepezila  usando  uma  combinação  de  três  critérios  de 
eficácia: a ADAS-Cog, a CIBIC-plus (sigla em inglês para Impressão da Alteração com Base na Entrevista com o Médico 
com Informação dos Dados pelo Cuidador - medida de desempenho global) e as Atividades Combinadas dos Domínios de 
Atividades  Diárias  da  Escala  de  Graduação  da  Demência  Clínica  -  CDR  (medida  da  capacidade  de  relacionamento  na 
comunidade e em casa, hobbies e cuidado pessoal). 
 
Os  pacientes  que  atenderam  aos  critérios  apresentados  a  seguir  foram  considerados  respondedores  ao  tratamento  (vide 
Tabela 1). 
 
Resposta = 
Melhora da ADAS-Cog de, no mínimo, 4 pontos 

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Don_Bula_VPS                                                                                   Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 

Ausência de piora da CIBIC-plus 
Ausência de piora das Atividades Combinadas dos Domínios de Atividades Diárias da CDR 
 
Tabela 1. Porcentagem de Pacientes com Doença de Alzheimer leve a moderadamente grave julgados respondedores 
por grupo de tratamento 
 

Grupo de tratamento 

% de Resposta 

População ITT n=365 

População de Avaliação n=352 

Placebo 

10 

10 

donepezila 5 mg 

18* 

18* 

donepezila 10 mg 

21* 

22* 

*p < 0,05;**p < 0,01 
 
O cloridrato de donepezila promoveu aumento dose-dependente estatisticamente significativo da porcentagem de pacientes 
considerados respondedores ao tratamento. As porcentagens de pacientes randomizados que completaram o estudo foram: 
Placebo 80%, 5 mg/dia 85% e 10 mg/dia 68%. 
Tanto  os pacientes  designados  para  o  grupo  placebo  como  os para o  grupo  cloridrato  de  donepezila  apresentaram  uma 
ampla gama de respostas, mas os grupos com tratamento ativo apresentaram maior probabilidade de apresentar melhoras 
significativas. 
Quanto à distribuição de frequência de pontuações CIBIC-plus atingidas pelos pacientes designados para cada um dos três 
grupos de tratamento que completaram 24 semanas de tratamento, as diferenças médias entre o medicamento e o placebo 
nesses grupos de pacientes foram de 0,35 unidades e 0,39 unidades para 5 mg/dia e 10 mg/dia de cloridrato de donepezila, 
respectivamente. As diferenças foram estatisticamente significativas. Não houve diferença estatisticamente significativa 
entre os dois tratamentos ativos. 
 
Doença de Alzheimer Grave 6, 7, 8  
 
Estudo sueco de 6 meses 
A eficácia de cloridrato de donepezila no tratamento da doença de Alzheimer grave é demonstrada pelos resultados de um 
estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo conduzido na Suécia (estudo de 6 meses) em pacientes 
com  doença  de  Alzheimer  provável  ou  possível,  diagnosticada  pelos  critérios  NINCDS-ADRDA  e  DSM-IV,  MMSE: 
variação de 1-10. Duzentos e quarenta e oito (248) pacientes com doença de Alzheimer grave foram randomizados para 
cloridrato de donepezila ou placebo. Para os pacientes randomizados para cloridrato de donepezila, o tratamento foi iniciado 
com 5 mg uma vez ao dia durante 28 dias e depois houve aumento para 10 mg uma vez ao dia. No final do período de 
tratamento de 6 meses, 90,5% dos pacientes tratados com cloridrato de donepezila estavam recebendo a dose de 10 mg. A 
idade média dos pacientes era de 84,9 anos, com uma variação de 59 a 99. Aproximadamente 77% dos pacientes eram 
mulheres  e  23%  eram  homens.  Quase  todos  os  pacientes  eram  caucasianos.  A  doença  de  Alzheimer  provável  foi 
diagnosticada na maioria dos pacientes (83,6% dos pacientes tratados com cloridrato de donepezila e 84,2% dos pacientes 
tratados com placebo). 
 
Efeitos sobre a SIB (sigla em inglês para Bateria de Piora da Severidade): 
Após 6 meses de tratamento, a média de 
diferença na mudança dos escores da escala SIB para os pacientes tratados com cloridrato de donepezila comparada ao 
placebo foi de 5,9 unidades. O tratamento com cloridrato de donepezila foi, do ponto de vista estatístico, significativamente 
superior ao placebo. 
 
Efeitos sobre o ADCS-ADL-grave: 
Após 6 meses de tratamento, a diferença média nas classificações de alteração de 
ADCS-ADL-grave  para  pacientes  tratados  com  cloridrato  de  donepezila,  em  comparação  aos  pacientes  tratados  com 
placebo, foi de 1,8 unidades. O tratamento com cloridrato de donepezila foi, do ponto de vista estatístico, significativamente 
superior ao placebo. 
 
Estudo japonês de 24 semanas 
Em  estudo  de  24  semanas  de  duração,  conduzido  no  Japão,  325  pacientes  com  doença  de  Alzheimer  grave  foram 
randomizados para doses de 5 mg/dia ou 10 mg/dia de cloridrato de donepezila administradas uma vez ao dia, ou placebo. 
248  pacientes  completaram  o  estudo  com  proporções  similares  de  pacientes  completando  o  estudo  em  cada  grupo  de 
tratamento. A medida de eficácia primária do estudo foi avaliada pela SIB e CIBIC-plus. 
Após 24 semanas de tratamento, diferenças estatisticamente significativas no tratamento foram observadas entre as doses 
de 10 mg/dia de cloridrato de donepezila e placebo tanto no SIB quanto no CIBIC-plus. A dose de 5 mg/dia de cloridrato 
de donepezila demonstrou superioridade estatisticamente significativa em relação ao placebo na SIB, mas não na CIBIC-
plus. 

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Don_Bula_VPS                                                                                   Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 

 
Estudo multicêntrico em vários países em pacientes com doença de Alzheimer grave 
Um estudo multinacional, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, grupo-paralelo, de 24 semanas 
com pacientes com doença de Alzheimer grave também foi conduzido. Um total de 343 indivíduos foram randomizados, 
176  com  cloridrato  de  donepezila  e  167  com  placebo.  Os  pacientes  receberam  5  mg/dia  de  donepezila  (de  liberação 
imediata) nas primeiras 6 semanas, seguida de 10 mg/dia de cloridrato de donepezila no restante da fase duplo-cega do 
estudo. 
 
O cloridrato de donepezila foi do ponto de vista estatístico significativamente superior ao placebo na pontuação SIB no 
parâmetro para ambas as populações do ITT LOCF (diferença média do LS de 5,32 pontos; p = 0,0001). No CIBIC-plus, a 
diferença  favoreceu  o  tratamento  com  cloridrato  de  donepezila,  mas  não  atingiu  significância  estatística  (p  =  0,0905). 
Entretanto, após a queda do ponto 7 da escala para o ponto 3 (melhora, nenhuma mudança ou piora), houve diferenças 
estatisticamente significativas favorecendo o grupo de cloridrato de donepezila em relação ao grupo placebo para ambas as 
populações do ITT LOCF (p = 0,0156). 
 
Referências Bibliográficas 
1. Rogers SL, Doody RS, Mohs RC, et al. Donepezil improves cognition and global function in Alzheimer disease: a 15 
week, double-blind, placebo-controlled study. Donepezil Study Group. Arch Intern Med 1998 May11;158(9):1021-31. 
2. Rogers SL, Farlow MR, Doody RS, et al. A 24 week, double-blind, placebo controlled trial of donepezil in patients with 
Alzheimer’s disease. Donepezil Study Group. Neurology1998; 50(1):136-45. 
3. Rosen WG, Mohs RC, Davis KL. A new rating scale for Alzheimer’s disease. Amer J Psychiatr 1984;141:1356-64. 
4.  Joffres  C, Graham  J,  Rockwood  K.  Qualitative  analysis  of  the  clinical  interview  based  impression  of  change (Plus): 
methodological issues and implications for clinical research. Int Psychogeriatr 2000; 12:403-13. 
5. Morris J. The clinical dementia rating (CDR): Current version and scoring rules. Neurology 1993; 43:2412-14. 
6. Winblad B, Kilander L, Eriksson S, et al. Donepezil in patients with severe Alzheimer’s disease: double-blind, parallel-
group, placebo-controlled study. Lancet 2006; 367:1057–65. 
7. Black SE, Doody R, Li H, et al. Donepezil preserves cognition and global function in patients with severe Alzheimer’s 
disease. Neurology 2007; 69:459-69. 
8.  Homma  A,  Imai  Y,  Tago  H,  et  al.  Donepezil  treatment  of  patients  with  severe  Alzheimer’s  disease  in  a  Japanese 
population: results from a 24-week, double-blind, placebo-controlled, randomized trial. Dement Geriatr Cogn Disord 2008; 
25:399-407. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades Farmacodinâmicas 
 
Mecanismo de ação 
O cloridrato de donepezila é um inibidor seletivo reversível da enzima acetilcolinesterase, a colinesterase predominante no 
cérebro.  O  cloridrato  de  donepezila  é  cerca  de  1000  vezes  mais potente  como  inibidor  dessa  enzima em  comparação  a 
butirilcolinesterase, uma enzima que está presente principalmente, fora do sistema nervoso central (SNC). 
 
Farmacologia Clínica 
As teorias atuais sobre a etiologia patológica dos sinais cognitivos e dos sintomas da doença de Alzheimer atribuem alguns 
deles  a  uma  deficiência  da  neurotransmissão  colinérgica.  Acredita-se  que  o  cloridrato  de  donepezila  exerça  sua  ação 
terapêutica  incrementando  a  função  colinérgica.  Isto  se  dá  com  o  aumento  da  concentração  da  acetilcolina  através  da 
inibição reversível da hidrólise pela acetilcolinesterase. Não há comprovação de que a donepezila mude o curso do processo 
de demência subjacente. 
 
Farmacocinética 
Absorção 
Os níveis plasmáticos máximos são atingidos aproximadamente 3 a 4 horas após a administração oral de 5 mg e 10 mg 
comprimidos revestidos. As concentrações plasmáticas e a ASC aumentaram de forma proporcional à dose. A meia-vida 
de distribuição terminal é de aproximadamente 70 horas. Assim, a administração de doses únicas diárias múltiplas resulta 
em  aproximação  gradativa  do  estado  de  equilíbrio.  O  estado  de  equilíbrio  é  atingido  em  2-3  semanas  após  o  início  da 
terapia. Uma vez atingido o estado de equilíbrio, as concentrações plasmáticas do cloridrato de donepezila e a atividade 
farmacodinâmica relacionada mostram pouca variabilidade em relação ao decorrer do dia. 
 
Os alimentos não alteraram a absorção do cloridrato de donepezila. 
 
Distribuição 

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Don_Bula_VPS                                                                                   Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 

A donepezila apresenta taxa de ligação a proteínas plasmáticas humanas de 95%. Em um estudo de equilíbrio de massa 
conduzido  em  homens  voluntários  saudáveis,  240  h  após  a  administração  de  uma  dose  única  de  5  mg  de  cloridrato  de 
donepezila marcado com 14C, aproximadamente 28% do fármaco marcado permaneceu não recuperado. Isso indica que a 
donepezila e/ou seus metabólitos podem persistir no organismo por mais de 10 dias. 
 
Metabolismo: 
os metabólitos mais importantes da donepezila são o M1 e o M2 (via O-desalquilação e hidroxilação), o 
M11 e o M12 (via glicuronidação do M1 e do M2, respectivamente), o M4 (via hidrólise) e o M6 (via N-oxidação).  
 
Eliminação: a via predominante de eliminação da donepezila inalterada e seus metabólitos é renal, uma vez que 79% da 
dose  recuperada  foi  encontrada  na  urina  e  os  21%  restantes  nas  fezes.  O  fármaco-mãe  (donepezila)  é  o  produto  de 
eliminação predominante na urina. 
 
As concentrações plasmáticas da donepezila diminuíram com meia-vida de aproximadamente 70 horas. Sexo, raça e história 
de  tabagismo  não  influenciaram  de  modo  clinicamente  significativo  as  concentrações  plasmáticas  da  donepezila.  A 
farmacocinética da donepezila ainda não foi formalmente estudada em pacientes com doença de Alzheimer. No entanto, os 
níveis plasmáticos médios dos pacientes foram bem próximos dos observados em voluntários saudáveis. Dentro da variação 
de peso corpóreo de 50 a 110 kg, o clearance aumentou de 7,77 L/h para 14,04 L/h, com valor de 10L/h para indivíduos 
com 70 kg. 
 
Dados de Segurança Pré-Clínicos 
Geral
:  Extensos  testes  em  animais  experimentais  demonstraram  que  cloridrato  de  donepezila  causa  alguns  efeitos 
adicionais aos efeitos farmacológicos previstos com a sua ação como inibidor de colinesterase. 
 
Mutagenicidade: O cloridrato de donepezila não é genotóxico em mutação reversa bacteriana e ensaios de linfoma tk de 
camundongo.  Em  ensaios  in  vitro  de  aberração  cromossômica,  alguns  efeitos  clastogênicos  foram  observados  em 
concentrações  abertamente  tóxicas  para  as  células  e  3000  vezes  maior  que  as  concentrações  plasmáticas  no  estado  de 
equilíbrio  por  10  mg/dia.  No  entanto,  nenhum  potencial  clastogênico  foi  observado  no  modelo  de  micronúcleos  de 
camundongos in vivo e não foram observados danos no DNA em ensaios in vivo/in vitro UDS. Em resumo, a donepezila 
foi negativa numa bateria de ensaios de genotoxicidade (mutação bacteriana reversa in vitro, linfoma tk de camundongo in 
vitro, aberração cromossômica in vitro e micronúcleos em camundongos in vivo). 
 
Carcinogenicidade:  Não  há  evidência  de  potencial  efeito  carcinogênico  através  de  resultados  de  um  estudo  de 
carcinogenicidade  de  88  semanas  de  cloridato  de  donepezila  conduzido  em  camundongos  CD-1  em  doses  de  até  180 
mg/kg/dia  [aproximadamente  39  vezes  a  dose  máxima  estudada  em  humanos  (23  mg/dia)],  ou  no  estudo  de 
carcinogenicidade de 104 semanas em ratos Sprague Dawley com doses de até 30 mg/kg/dia (aproximadamente 13 vezes 
a dose máxima recomendada em humanos com base em mg/m2). 
 
Fertilidade:  A  administração  de  cloridrato  de  donepezila  em  machos  e  fêmeas,  antes  e  durante  o  acasalamento,  e 
continuando  na  fêmea  através  de  implante,  não  mostrou  efeito  na  fertilidade  nas  doses  maiores  que  10  mg/kg/dia 
[aproximadamente 4 vezes a dose máxima estudada em humano (23 mg/dia) em base mg/m2]. O cloridrato de donepezila 
não  foi  teratogênico  em  ratos  e  coelhos.  O  cloridrato  de  donepezila  teve  um  pequeno  efeito  sobre  os  natimortos  e  a 
sobrevivência  dos  filhotes  quando  administrados  em  ratas  grávidas  em  doses  de  até  10  mg/kg/dia  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Gravidez). 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Don  (cloridrato  de  donepezila)  está  contraindicado  em  pacientes  com  conhecida  hipersensibilidade  ao  cloridrato  de 
donepezila, derivados de piperidina ou qualquer excipiente usado na formulação. 
 
Categoria C de risco na gravidez. 
Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
  
Advertências 
 
Anestesia: 
o cloridrato de donepezila, como um inibidor da colinesterase, pode exacerbar o relaxamento muscular tipo 
succinilcolina durante anestesia (vide item 6. Interações Medicamentosas). 
 

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Don_Bula_VPS                                                                                   Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 

Condições  Cardiovasculares:  devido  a  sua  ação  farmacológica,  os  inibidores  da  colinesterase  podem  ter  efeitos 
vagotônicos sobre a frequência cardíaca (p.ex., bradicardia). O potencial desta ação pode ser particularmente importante 
em pacientes com alteração do nó sinoatrial ou outras de condução cardíaca supraventricular, como bloqueio sinoatrial e 
atrioventricular. 
 
Condições Gastrintestinais: 
os colinomiméticos podem promover produção ácida gástrica. Portanto, os pacientes devem 
ser cuidadosamente monitorados quanto a sintomas de sangramento gastrintestinal ativo ou ocultos, especialmente aqueles 
com  maior  risco  de  desenvolver  úlceras,  p.ex.  aqueles  com  história  de  doença  ulcerosa  ou  recebendo  drogas  anti-
inflamatórias não esteroides concomitantes (AINEs). Estudos clínicos de cloridrato de donepezila em doses de 5 mg/dia a 
10mg/dia não demonstraram aumento, em relação ao placebo, na incidência de doença ulcerosa péptica ou sangramento 
gastrintestinal. 
 
O cloridrato de donepezila, como consequência previsível de suas propriedades farmacológicas, pode produzir diarreia, 
náusea e vômito. Quando esses efeitos ocorrem, aparecem com mais frequência na dose de 10 mg/dia do que na dose de 5 
mg/dia.  
 
Na maioria dos casos, esses efeitos têm sido leves e transitórios, algumas vezes durando de 1 a 3 semanas, e têm se resolvido 
com  o  uso  continuado  de  cloridrato  de  donepezila.  Os  pacientes  devem  ser  cuidadosamente  observados  no  início  do 
tratamento e após o aumento da dose. 
 
Perda de peso 
Em um estudo de pacientes  com nível  moderadamente grave  a grave de doença de Alzheimer, 2,5% dos pacientes que 
permaneceram com dose diária de 10 mg/dia apresentaram perda de peso, sendo que 4,9% desses pacientes tiveram uma 
diminuição de peso ≥ 7% em comparação ao seu peso base, no final do estudo. 
 
Condições  Neurológicas:  
acredita-se  que  os  colinomiméticos  tenham  certo  potencial  para  causar  convulsões 
generalizadas. Entretanto, tal situação pode ser também uma manifestação da doença de Alzheimer. 
 
Condições Pulmonares: devido a suas ações colinomiméticas, os inibidores da colinesterase devem ser prescritos com 
cuidado a pacientes com história de asma ou doença pulmonar obstrutiva. 
 
Síndrome  Neuroléptica  Maligna  (SNM):  
existem  casos  muito  raros  de  relatos  pós-comercialização  de  síndrome 
neuroléptica  maligna  (SNM)  em  pacientes  tratados  com  o  cloridrato  de  donepezila  com  ou  sem  medicamentos 
antipsicóticos concomitantes. SNM é uma condição potencialmente fatal caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, 
instabilidade  autonômica  (por  ex.  pulso  ou  pressão  sanguínea  irregular,  taquicardia,  diaforese  e  disritmia  cardíaca), 
consciência  alterada  e  elevação  dos  níveis  séricos  de  creatinofosfoquinase  (CPK).  Sinais  adicionais  podem  incluir 
mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. 
Se um paciente desenvolver sinais e sintomas indicativos de SNM, ou apresentar febre alta inexplicável na ausência de 
manifestações clínicas adicionais de SNM, a terapia com o cloridrato de donepezila deve ser descontinuada. 
 
Rabdomiólise (Efeitos musculares)
: raros casos de rabdomiólise (incluindo insuficiência renal aguda) foram relatados em 
pacientes tratados com o cloridrato de donepezila, particularmente nos dias após o início da dose e aumento da dose. A 
maioria destes casos ocorreu independente da ocorrência de síndrome neuroléptica maligna (SNM). 
Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados para dor, sensibilidade ou fraqueza muscular, e escurecimento da 
urina, particularmente se acompanhado de mal-estar e febre. Os níveis sanguíneos de creatinofosfoquinase (CPK) devem 
ser avaliados nos pacientes que apresentam estes sintomas. A terapia com o cloridrato de donepezila deve ser descontinuada 
se forem medidos níveis acentuadamente elevados de CPK e/ou se o paciente desenvolver sinais e sintomas indicativos de 
rabdomiólise. Embora a decisão de descontinuar com o cloridrato de donepezila deva ser baseada na avaliação clínica do 
médico que acompanha o paciente, na maioria dos casos, a terapia deve ser interrompida quando os níveis de CPK forem 
iguais  ou  superiores  a  5  vezes  o  limite  superior.  Deve-se  ter  cuidado  particularmente  na  prescrição  do  cloridrato  de 
donepezila a pacientes com fatores de pré-disposição/risco tais como histórico de distúrbios musculares, hipotireoidismo 
não  controlado,  insuficiência  hepática  ou  renal,  e  em  pacientes  que  receberam  concomitantemente  medicamentos  que 
podem causar rabdomiólise (por ex. estatinas, antipsicóticos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina/inibidores de 
recaptação de serotonina e noradrenalina). 
 
Fertilidade, Gravidez e Lactação 
Gravidez 
Os  estudos,  para  avaliar  o  potencial  teratogênico,  conduzidos  em  ratas  prenhes  nas  doses  até  cerca  de  35  vezes  a  dose 
humana (com base no peso corpóreo) e em coelhas prenhes nas doses até aproximadamente 22 vezes a dose humana máxima 

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aprovada (23 mg/dia) não revelaram evidências de potencial teratogênico. No entanto, em um estudo no qual ratas prenhes 
receberam aproximadamente 22 vezes a dos e humana do dia 17 da gestação ao dia 20 pós-parto, houve pequeno aumento 
de  natimortos  e  pequena  diminuição  da  sobrevida  dos  filhotes  até  o  dia  4  pós-parto.  Não  foi  observado  efeito  na  dose 
seguinte mais baixa testada, aproximadamente 6,5 vezes a dose humana. 
 
Não há estudos adequados ou bem controlados em mulheres grávidas. O cloridrato de donepezila deve ser usado durante a 
gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais ao feto. 
 
Categoria C de risco na gravidez. 
Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista. 
 
Lactação 
Não se sabe se o cloridrato de donepezila é excretado no leite humano e não existem estudos em mulheres lactantes. 
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 
A demência pode causar comprometimento do desempenho da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Além 
disso, o cloridrato de donepezila pode causar fadiga, tontura e cãibras musculares, principalmente ao iniciar ou aumentar a 
dose. 
 
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem 
estar prejudicadas. 
Atenção: Este medicamento na concentração de 10 mg contém corantes que podem, eventualmente, causar reações 
alérgicas. 
 
Este medicamento pode causar doping.
 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Deve-se evitar a administração do cloridrato de donepezila concomitantemente a outros inibidores da colinesterase. 
O  cloridrato  de  donepezila  e  seus  metabólitos  não  inibem  o  metabolismo  da  teofilina,  varfarina,  cimetidina,  digoxina, 
tioridazina,  risperidona  e  sertralina  em  humanos.  O  metabolismo  do  cloridrato  de  donepezila  não  é  alterado  pela 
administração concomitante de digoxina, cimetidina, tioridazina, risperidona e sertralina. Em um estudo em pacientes com 
doença de Parkinson que receberam tratamento ideal com l-dopa/carbidopa, a administração do cloridrato de donepezila 
por 21 dias não teve efeitos sobre os níveis sanguíneos da l-dopa ou da carbidopa. Nesse estudo, não foram observados 
efeitos sobre a atividade motora. Os estudos in vitro demonstraram que a isoenzima 3A4 do citocromo P450, e em menor 
grau, a 2D6 estão envolvidas no metabolismo da donepezila. Os estudos de interação medicamentosa realizados in vitro 
demonstram que o cetoconazol e a quinidina, inibidores conhecidos da CYP3A4 e da CYP2D6, respectivamente, inibem o 
metabolismo  da  donepezila.  Portanto,  esses  e  outros  inibidores  da  CYP3A4,  como  o  itraconazol  e  a  eritromicina,  e  os 
inibidores da CYP2D6, como a fluoxetina, poderiam inibir o metabolismo da donepezila. Em um estudo em voluntários 
saudáveis, o cetoconazol aumentou as concentrações médias da donepezila em cerca de 30%. Esses aumentos são menores 
que  os  provocados  pelo  cetoconazol  para  outros  agentes  que  utilizam  a  mesma  via  da  CYP3A4.  A  administração  da 
donepezila não tem efeito sobre a farmacocinética do cetoconazol. 
 
Com  base  em  estudos  in  vitro,  a  donepezila  demonstra  pequena  ou  nenhuma  evidência  de  inibição  direta  da  CYP2B6, 
CYP2C8 e CYP2C19 em concentrações clinicamente relevantes. 
 
Os  indutores  enzimáticos  como  a  rifampicina,  a  fenitoína,  a  carbamazepina  e  o  álcool,  podem  reduzir  os  níveis  de 
donepezila. Como a magnitude do efeito inibitório ou indutor ainda é desconhecida, essas associações medicamentosas 
devem  ser  usadas  com  cautela.  O  cloridrato  de  donepezila  tem  potencial  para  interferir  com  medicamentos  com  ação 
anticolinérgica. Também há potencial para atividade sinérgica com o tratamento concomitante com medicamentos como a 
succinilcolina e outros bloqueadores neuromusculares, mas um estudo in vitro demonstrou que o cloridrato de donepezila 
apresenta efeitos mínimos sobre a hidrólise da succinilcolina. Também existe potencial para ação sinérgica com agonistas 
colinérgicos ou betabloqueadores que apresentam efeitos sobre a condução cardíaca. 
A donepezila não demonstrou ser substrato da glicoproteína-P em um estudo in vitro. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Don (cloridrato de donepezila) deve ser mantido em sua embalagem original, a temperatura ambiente (entre 15° e 30º C). 
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. 
 

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Características físicas/organolépticas do medicamento: 
Os comprimidos de Don (cloridrato de donepezila) 5 mg são brancos, biconvexos, revestidos, medindo 6,5 mm de diâmetro. 
 
Os  comprimidos  de  Don  (cloridrato  de  donepezila)  10  mg  são  amarelos,  biconvexos,  revestidos,  medindo  9,5  mm  de 
diâmetro. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
Modo de Usar 
Don (cloridrato de donepezila) deve ser administrado por via oral. 
 
Posologia  
Adultos/Idosos 
Don (cloridrato de donepezila) deve ser tomado por via oral, uma vez por dia. As doses clinicamente eficazes são 5 e 10 
mg nos pacientes com doença leve a moderadamente grave. A dose de 10 mg é a dose clinicamente eficaz nos pacientes 
com doença moderadamente grave a grave. A dose inicial é de 5 mg/dia e pode ser aumentada para 10 mg/dia após 4 a 6 
semanas. 
 
Tratamento de Manutenção 
O tratamento de manutenção pode ser mantido enquanto houver benefício terapêutico para o paciente. 
Com a descontinuação do tratamento, observa-se diminuição gradativa dos efeitos benéficos do cloridrato de donepezila. 
Não há evidências de efeito rebote ou de abstinência após a descontinuação repentina da terapia. 
 
Insuficiência Renal  
Os pacientes com insuficiência renal podem seguir um esquema posológico semelhante porque o clearance do cloridrato 
de donepezila não é significativamente alterado por essa condição. 
 
Insuficiência Hepática 
Os  pacientes  com  insuficiência  hepática  leve  a  moderada  podem  seguir  um  esquema  posológico  semelhante  porque  o 
clearance do cloridrato de donepezila não é significativamente alterado por essa condição. 
 
Pacientes pediátricos 
Não existem estudos adequados e bem controlados para documentar a segurança e a eficácia do cloridrato de donepezila 
em qualquer tipo da doença que ocorre em crianças. 
 
Dose Omitida 
Caso  o  paciente  se  esqueça  de  utilizar  Don  (cloridrato  de  donepezila)  no  horário  estabelecido,  deve  fazê-lo  assim  que 
lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e 
utilizar  a  próxima.  Neste  caso,  o  paciente  não  deve  utilizar  a  dose  duplicada  para  compensar  doses  esquecidas.  O 
esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
 
Estudos Clínicos 
 
Doença de Alzheimer Leve a Moderadamente Grave 
Os  eventos  adversos  mais  comuns  (frequência  >  5%  e  duas  vezes  a  frequência  de  placebo  em  pacientes  recebendo  10 
mg/dia) foram: diarreia, cãibra, fadiga, náusea, vômito e insônia (Tabela 2). 
 
Outras reações adversas comuns (frequência ≥ 5% e ≥ placebo) foram: cefaleia, dor, acidente, resfriado comum, distúrbio 
abdominal e vertigem. Casos de síncope, bradicardia, bloqueio sinoatrial, bloqueio atrioventricular e hipocalemia foram 

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observados.  Não  foram  observadas  anormalidades  relevantes  nos  valores  laboratoriais  associados  ao  tratamento,  com 
exceção dos pequenos aumentos das concentrações séricas de creatinofosfoquinase muscular. 
 
Tabela 2. Eventos adversos relatados nos estudos clínicos controlados em no mínimo 2% dos pacientes com doença 
de Alzheimer leve a moderadamente grave em uso de cloridrato de donepezila e com frequência mais alta que no 
grupo placebo. 

SISTEMA CORPÓREO / EVENTO ADVERSO 

donepezila 

(n=747) 

placebo 
(n=355) 

Porcentagem  de  Pacientes  com  Algum  Evento 
Adverso
 

74 

72 

Corpo como um todo 

 

 

Cefaleia 

10 

Dor, vários locais 

Acidentes 

Fadiga 

Sistema Cardiovascular 

 

 

Síncope 

Sistema Digestivo 

 

 

Náusea 

11 

Diarreia 

10 

Vômitos 

Anorexia 

Sistema Músculoesquelético 

 

 

Cãibras 

Sistema Nervoso 

 

 

Insônia 

Tontura 

Sintomas Psiquiátricos 

 

 

Sonhos anormais 

 
Doença de Alzheimer Grave 
Os  eventos  adversos  mais comuns  (frequência  >  5%  e  duas  vezes  mais frequente que placebo)  são:  diarreia, náuseas  e 
agressividade (Tabela 3). 
 
Tabela 3. Eventos adversos relatados nos estudos clínicos controlados em no mínimo 5% dos pacientes com doença 
de Alzheimer grave em uso de cloridrato de donepezila e com frequência mais alta que no grupo placebo. 

SISTEMA 

CORPÓREO 

EVENTO ADVERSO 

donepezila 

(n=573 randomizados)a  

% 

placebo 
(n=465)  

% 

Número  total  de  Pacientes  com 
eventos adversos (todas as causas)
 

80,8 

74,0 

Diarreia 

10,3 

4,1 

Queda 

10,1 

8,8 

Infecção do trato urinário 

8,2 

7,1 

Nasofaringite 

8,2 

6,2 

Vômito 

7,5 

3,9 

Agitação 

6,3 

6,5 

Náusea 

5,6 

2,6 

Cefaleia 

5,1 

3,0 

Agressão 

5,1 

2,4 

an=477 pacientes randomizados para 10 mg, n=96 pacientes randomizados para 5mg 
 
Experiência Pós-Comercialização 
Existem  relatos  pós-comercialização  de  alucinações,  agitação,  comportamento  agressivo,  convulsão,  hepatite,  úlcera 
gástrica, úlcera duodenal, hemorragia gastrintestinal, rabdomiólise e síndrome neuroléptica maligna (SNM). 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

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10. SUPERDOSE 
Dados de Estudos em Animais 
As doses letais medianas estimadas ou a dose letal do cloridrato de donepezila após a administração de uma dose única oral 
em camundongos, ratos e cães é de 45, 32 e 15 mg/kg, respectivamente, ou aproximadamente 98, 70 e 33 vezes a dose 
humana estudada máxima de 23 mg por dia. Foi observado em animais sinais de estímulo colinérgico relacionados à dose 
que  incluíram  movimento  espontâneo  reduzido,  posição  ventral,  marcha  cambaleante,  lacrimejamento,  convulsões 
clônicas,  depressão  respiratória,  salivação,  miose,  fasciculação,  tremores  e  diminuição  da  temperatura  da  superfície 
corpórea. 
 
Sintomas da Superdose 
A superdose com inibidores da colinesterase pode resultar em crise colinérgica caracterizada por náusea grave, vômitos, 
salivação,  sudorese,  bradicardia,  hipotensão,  depressão  respiratória,  colapso  e  convulsões.  Existe  a  possibilidade  de 
aumento da fraqueza muscular, que pode resultar em óbito se os músculos respiratórios forem envolvidos. 
 
Tratamento 
Como em qualquer caso de superdose, medidas gerais de suporte devem ser adotadas. Os anticolinérgicos terciários, como 
a atropina, podem ser eficazes na superdose com o cloridrato de donepezila. Não se sabe se o cloridrato de donepezila e/ou 
seus metabólitos podem ser removidos por diálise (hemodiálise, diálise peritoneal ou hemofiltração). 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
MS.: 1.0043.1199 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Fabricado por: 
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. 
Rod. Itapira - Lindóia, km 14 - Itapira - SP  
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS SA.
 
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP 
CNPJ 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 23/11/2020. 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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                Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expedient

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedient

N

o do 

expedient

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versõ

es 

(VP/V

PS) 

Apresentaçõe

relacionadas 

 

14/03/201

 

04025161/74 

Inclusão de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicáve

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 
 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 5 mg e 

10 mg 

 

22/11/201

 

3218979/19-6 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicáve

 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 
armazenamento do 
medicamento 
9. Reações 
Adversas  
Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 5 mg e 

10 mg mg/mL 

 

19/02/202

0514732/20-8 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicáve

 

Não 

aplicável 

Adequação da capa 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 5 mg e 

10 mg mg/mL 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicáve

 

Não 

aplicável 

 
2. Resultados de 
eficácia 
3. Características 
farmacológicas 
5. Advertências e 
precauções 
6. Interações 
medicamentosas 
8. Posologia e 
modo de usar 
9. Reações 
adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 5 mg e 

10 mg mg/mL