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D’ORTO 

 (risedronato sódico) 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 

 

Eurofarma Laboratórios S/A 

Comprimido revestido 

150 mg 

 
 
 
 

 
 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

D’Orto 

(risedronato sódico) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 APRESENTAÇÕES: 

Comprimido revestido 150 mg: embalagem com 1 comprimido. 

USO ORAL 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido contém: 
risedronato sódico*...................................................................................................................... ...................150 mg 
excipientes** q.s.p................................................................................................................1 comprimido revestido 
* Cada 150 mg de risedronato sódico equivale a 139,2 mg de ácido risedrônico. 
** hiprolose, celulose microcristalina, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de 
titânio, macrogol, talco, azul de indigotina, 123 laca de alumínio. 
 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
D`Orto (risedronato sódico)  é destinado ao tratamento da osteoporose em mulheres no período pós-menopausa com aumento no 
risco de fraturas. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
A eficácia de risedronato sódico 5 mg na redução do risco de fraturas vertebrais foi confirmada em estudos de fase III, VERT 
MN  e  NA,  que  demonstraram  redução  significativa  nesta  incidência  já  a  partir  de  6  meses  na  análise  combinada  de  ambos 
estudos.  A  redução  do  risco  de  fratura  não  vertebral  também  observada  no  estudo  VERT  NA  foi  ratificado  em  análise  de  4 
estudos combinados demonstrando eficácia precoce na redução do risco de fratura não vertebral, também em 6 meses. Redução 
do risco de fraturas de quadril foi demonstrada no estudo HIP, com significativa queda no risco, chegando a 60% em grupo de 
alto risco (Reginster J et al. 2000) (Harris ST, et al. 1999) (McClung MR, et al. 2001).  
 
Baseados nos resultados da média percentual de mudança na densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, o risedronato 
sódico 150 mg (n = 650), administrado uma vez ao mês, demonstrou ser equivalente ao risedronato sódico 5 mg (n = 642) diário 
em um estudo de um ano, duplo-cego, multicêntrico em mulheres com osteoporose no período pós-menopausa. Ambos os grupos 
tiveram um aumento estatisticamente significativo na média percentual a partir da linha de base até os meses 6, 12 e desfecho da 
densidade mineral óssea na coluna lombar (Delmas PD, et al. 2008).  
 
O programa de estudos clínicos do risedronato sódico, administrado uma vez ao dia, avaliou o efeito deste fármaco no risco de 
fraturas vertebrais e de quadril compreendendo mulheres no período precoce e tardio da pós-menoupausa, com ou sem fratura 
prévia. Doses diárias de 2,5 mg e 5  mg foram avaliadas e todos os grupos, incluindo os grupos controle, receberam  cálcio e 
vitamina D (se os níveis iniciais fossem baixos). Os riscos absoluto e relativo de novas fraturas vertebrais e de quadril foram 
estimados através do uso da análise do tempo para o primeiro evento.  
 
Dois estudos placebo-controlados (n = 3.661) incluíram mulheres no período pós-menopausa com idade inferior a 85 anos com 
fraturas vertebrais no momento inicial. Doses diárias de 5 mg de risedronato sódico administradas durante 3 anos reduziram o 
risco  de  novas  fraturas  vertebrais  quando  comparado  ao  grupo  controle.  A  redução  do  risco  relativo  foi  de  49%  e  41%  em 

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mulheres  com  pelo  menos  2  ou  1  fraturas  vertebrais,  respectivamente  (incidência  de  novas  fraturas  vertebrais  de  18,1%  e  11,3%  com 
risedronato  e  de  29,0%  e  16,3%  com  placebo,  respectivamente).  O  efeito  do  tratamento  foi  observado  antes  do  final  do  primeiro  ano  de 
tratamento. Os benefícios também foram demonstrados em mulheres com fraturas múltiplas no momento inicial. A administração diária de 5 
mg de risedronato sódico também reduziu a taxa anual da perda da altura, quando comparada ao grupo controle.  
 
Dois estudos placebo-controlados adicionais incluíram mulheres no período pós-menopausa com idade superior a 70 anos com 
ou sem fraturas vertebrais no momento inicial. Foram selecionadas mulheres entre 70-79 anos de idade apresentando densidade 
mineral óssea do colo do fêmur com escore T < - 3 DP (variação do fabricante, isto é, -2,5 DP utilizando NHAMES III) e pelo 
menos um fator de risco adicional. Mulheres com idade igual ou superior a 80 anos poderiam ser incluídas se apresentassem pelo 
menos  um  fator  de  risco  não-esquelético  para  fratura  de  quadril  ou  baixa  densidade  mineral  óssea  do  colo  do  fêmur.  A 
significância estatística da eficácia do risedronato sódico versus placebo só é alcançada quando os dois grupos de tratamento 
com 2,5 mg e 5 mg são agrupados. Os resultados a seguir são baseados apenas na análise posterior dos sub-grupos, definida pela 
prática clínica e definições atuais da osteoporose: 
No sub-grupo de pacientes com densidade mineral óssea com escore T ≤ -2,5 DP e pelo menos uma fratura vertebral no momento 
inicial, o risedronato sódico administrado durante 3 anos reduziu o risco de fraturas de quadril em 46% quando comparado ao 
grupo controle (incidência de fraturas de quadril de 3,8% nos grupos recebendo risedronato sódico 2,5 mg/5 mg combinados e 
de 7,4% no grupo tratado com placebo);  
Os dados sugerem que uma proteção mais limitada que está descrita acima pode ser observada nas mais idosas (≥ 80 anos) devido 
a elevada importância dos fatores não-esqueléticos para fraturas de quadril com o aumento da idade. Nestes estudos, os dados 
analisados como objetivo final secundário indicaram uma diminuição no risco das novas fraturas vertebrais em pacientes com 
baixa densidade mineral óssea do colo do fêmur sem fratura vertebral e em pacientes com baixa densidade mineral óssea do colo 
do fêmur com ou sem fratura vertebral (McClung MR, et al. 2001). 
5 mg de risedronato sódico administrado diariamente durante 3 anos aumentou a densidade mineral óssea nas vértebras lombares, 
colo do fêmur, trocânter femural e punho, e manteve a densidade óssea na diáfise do rádio.  
Durante  o  período  de  acompanhamento  de  1  ano  após  o  término  de  3  anos  de  tratamento  com  5  mg  de  risedronato  sódico 
diariamente, observou-se uma rápida reversibilidade da supressão do efeito do risedronato sódico na taxa de renovação óssea.  
Amostras de biópsia óssea de mulheres no período pós-menopausa tratadas com 5 mg de risedronato sódico diariamente durante 
2  a 3  anos,  mostraram  uma  diminuição  esperada  na  renovação  óssea.  O osso  formado  durante  o  tratamento  com  risedronato 
sódico foi de estrutura lamelar e de mineralização óssea normais. Estes dados, juntamente com a diminuição da incidência da 
osteoporose  relacionada  às  fraturas  vertebrais  em  mulheres  com  osteoporose  não  demonstraram  qualquer  efeito  prejudicial  à 
qualidade óssea (Crandall C. 2001).  
Achados  endoscópicos  em  pacientes  com  queixas  gastrintestinais  de  intensidade  moderada  a  severa,  tanto  em  pacientes 
recebendo tratamento com risedronato sódico quanto em pacientes controle, não demonstraram qualquer evidência de úlceras 
gástricas,  duodenais  ou  esofágicas  relacionadas  ao  tratamento  em  cada  grupo,  embora  duodenite  tenha  sido  incomumente 
observada no grupo tratado com risedronato sódico (Taggart H, et al. 2002).  

 

Referências Bibliográficas  
1-  Reginster  J,  et  al.  Randomized  trial  of  the  effects  of  risedronate  on  vertebral  fractures  in  women  with  established 

postmenopausal osteoporosis. Vertebral Efficacy with Risedronate Therapy (VERT) Study Group. Osteoporos Int. 2000: 
11(1):83-91.  

2-  Harris ST, et al. Effects of risedronate treatment  on vertebral and nonvertebral fractures in women with postmenopausal 

osteoporosis:  a randomized  controlled  trial.  Vertebral  Efficacy  with  Risedronate  Therapy  (VERT)  Study  Group.  JAMA. 
1999 Oct; 282(14):1344-52.  

3-  McClung MR, et al. Effect of risedronate on  the risk of hip fracture in elderly  women.  Hip Intervention Program  Study 

Group. N Engl J Med. 2001 Feb; 344(5):333-40.  

4-  Delmas PD, et al. Efficacy and safety of risedronate 150 mg once a month in the treatment of postmenopausal osteoporosis. 

Bone. 2008 Jan; 42(1):36-42.  

5-  McClung MR, et al. Effect of risedronate on the risk of hip fracture in elderly  women.  Hip Intervention Program  Study 

Group. N Engl J Med. 2001 Feb; 344(5):333-40.  

6-  Crandall C. The role of serial bone mineral density testing for osteoporosis. J Womens Health Gend Based Med. 2001 Nov; 

10 (9):887-95.  

7-  Taggart H, et al. Upper gastrointestinal tract safety of risedronate: a pooled analysis of 9 clinical trials.  Mayo Clin Proc. 

2002 mar; 77 (3):262-70. 

 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 

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Propriedades Farmacodinâmicas 
O risedronato sódico é um bisfosfonato piridinil que se liga a hidroxiapatita do osso e inibe a reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos. 
A  renovação  óssea  é  reduzida,  enquanto  a  atividade  osteoblástica  e  a  mineralização  óssea  são  preservadas.  Em  estudos  pré-clínicos,  o 
risedronato sódico demonstrou  potente atividade anti-osteoclástica e anti-reabsortiva, com aumento da massa óssea e da força esquelética 
biomecânica de modo dose-dependente. A atividade do risedronato sódico foi confirmada através de mensurações de marcador ósseo durante 
os estudos farmacodinâmicos e clínicos. Em estudos com mulheres no período pós-menopausa, foi observada diminuição nos 
marcadores bioquímicos de renovação óssea dentro de 1 mês de tratamento alcançando a diminuição máxima em 3-6 meses. Em 
um estudo com duração de 1 ano, a diminuição nos marcadores bioquímicos de renovação óssea (N telopeptídeo do colágeno-
NTX e fosfatase alcalina específica do osso) foram semelhantes com risedronato sódico 150 mg, administrado uma vez ao mês, 
e risedronato sódico 5 mg, administrado diariamente, em 24 meses. 
 
Tratamento  da  Osteoporose  na  Pós-Menopausa
:  há  inúmeros  fatores  de  risco  que  estão  associados  com  a  osteoporose  no 
período pós-menopausa, incluindo baixa massa óssea, baixa densidade mineral óssea, existência de fraturas prévias, menopausa 
precoce, fumo, consumo de álcool e história familiar de osteoporose. A consequência clínica da osteoporose é a fratura. O risco 
de fraturas aumenta com o número de fatores de risco.  
 
Propriedades Farmacocinéticas  
Absorção: após dose oral, a absorção é relativamente rápida (tmáx ~ 1 hora) e é independente da dose na variação estudada (dose 
única de 2,5 a 30 mg; doses múltiplas de 2,5 a 5 mg diariamente e até 150 mg administrado uma vez ao mês). A biodisponibilidade 
oral  média  dos  comprimidos  é  de  0,63%,  e  diminui  quando  o  risedronato  sódico  é  administrado  com  alimento.  A 
biodisponibilidade foi similar em homens e mulheres.  
Distribuição: em seres humanos, o volume médio de distribuição no estado de equilíbrio é de 6,3 L/kg. A ligação às proteínas 
plasmáticas é de aproximadamente 24%.  
Metabolismo: não há evidência de metabolismo sistêmico do risedronato sódico.  
Eliminação: aproximadamente metade da dose absorvida é excretada na urina dentro de 24 horas, e 85% da dose intravenosa é 
recuperada na urina em 28 dias. A média do clearance renal é 105 mL/min e a média do clearance total é 122 mL/min, com a 
diferença provavelmente atribuída ao clearance devido à adsorção óssea. O clearance renal não é dependente da concentração e 
existe uma relação linear entre o clearance renal e o clearance de creatinina. O fármaco não absorvido é eliminado de forma 
inalterada nas fezes. Após a administração oral, o perfil da concentração-tempo demonstra três fases de eliminação com meia-
vida terminal de 480 horas.  
 
Populações especiais  
Idosos:
 nenhum ajuste de dose é necessário.  
 
Usuários de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteroidais  
Entre os usuários regulares de ácido acetisalicílico e anti-inflamatórios não esteroidais (3 ou mais dias por semana), a incidência 
dos eventos adversos no trato gastrintestinal superior em pacientes tratados com risedronato sódico foi semelhante à dos pacientes 
controle.  
 
Dados  de  segurança  pré-clínica:
  nos  estudos  toxicológicos  realizados  em  ratos  e  cães,  foram  observados  efeitos  tóxicos 
hepáticos dose-dependentes do risedronato sódico, primariamente na forma de aumento das enzimas com alterações histológicas 
em ratos. A relevância clínica destas observações é desconhecida. A toxicidade testicular ocorreu em ratos e cães considerados 
em exposição excessiva considerando a exposição terapêutica humana.  As incidências de irritação das vias aéreas superiores 
relacionadas à dose foram frequentemente notadas em roedores. Efeitos similares foram observados  com outros bisfosfonatos. 
Efeitos  no  trato  respiratório  inferior  também  foram  observados  nos  estudos  a  longo  prazo  realizados  em  roedores,  embora  a 
significância clínica destes resultados não seja clara. Em estudos de toxicidade de reprodução, em exposições próximas às doses 
clínicas, foram observadas alterações de ossificação no esterno e/ ou crânio de fetos de ratas tratadas, além de hipocalcemia e 
mortalidade em fêmeas grávidas próximas ao parto. Não houve nenhuma evidência de teratogenicidade com 3,2 mg/kg/dia em 
ratos  e  com  10  mg/kg/dia  em  coelhos,  embora  os  dados  estejam  apenas  disponíveis  em  um  pequeno  número  de  coelhos.  A 
toxicidade  materna  impediu  testes  com  doses  mais  elevadas.  Os  estudos  atuais  em  genotoxicidade  e  carcinogênese  não 
demonstraram quaisquer riscos particulares para os seres humanos.  
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 

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O risedronato sódico é contraindicado para uso por:  
Pacientes com hipersensibilidade conhecida ao risedronato sódico ou a qualquer componente da fórmula;  
Pacientes com hipocalcemia (vide item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”);  
Na gravidez e lactação;  
Pacientes com insuficiência renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min);  
Pacientes com inabilidade de sentar ou ficar em pé por pelo menos 30 minutos devido ao aumento do risco de efeitos adversos 
esofágicos.  
 
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.  
Categoria de risco na gravidez: categoria C.  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.  
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência renal severa. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Alimentos, bebidas (exceto água) e medicamentos contendo cátions polivalentes (tais como: cálcio, magnésio, ferro e alumínio), 
podem interferir na absorção dos bisfosfonatos e não devem ser administrados concomitantemente ao risedronato sódico. Para 
alcançar a eficácia planejada, é necessária uma rigorosa adesão às recomendações de uso (vide item “8. POSOLOGIA E MODO 
DE USAR”). Para garantir os benefícios do risedronato sódico, os pacientes devem tomar o comprimido pelo menos 30 minutos 
antes  da  primeira  refeição  ou  bebida  (exceto  água)  do  dia,  ou  em  caso  de  outros  períodos  do  dia,  o  paciente  deve  ingerir  o 
comprimido duas horas antes de qualquer alimento ou bebida (exceto água). Não se deve comer ou beber duas horas antes ou 
após o uso do medicamento.  
 
A eficácia dos bisfosfonatos no tratamento da osteoporose está relacionada com a presença da baixa densidade mineral óssea 
e/ou fratura predominante.  
 
Fatores de risco clínico para fratura ou idade avançada isoladamente não são motivos para se iniciar o tratamento da osteoporose 
com um bisfosfonato.  
 
Em mulheres muito idosas (> 80 anos), a evidência de manutenção da eficácia de bisfosfonatos, incluindo risedronato sódico, é 
limitada (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Propriedades Farmacodinâmicas”).  
 
Uma  vez  que  alguns  bisfosfonatos  estão  relacionados  com  esofagites,  gastrites,  ulcerações  esofágicas  e  ulcerações 
gastroduodenais, os pacientes devem estar atentos às instruções de dose e avisar seu médico sobre qualquer sinal ou sintoma de 
possível reação no esôfago. Assim recomenda-se as seguintes precauções: 
Pacientes  que  apresentam  antecedentes  de  alteração  no  esôfago  que  retardam  o  trânsito  ou  o  esvaziamento  do  esôfago  (ex. 
estenose ou acalasia);  
Pacientes  com  problemas  de  esôfago,  em  atividade  ou  tratados  recentemente,  ou  mesmo  outros  problemas  gastrintestinais 
superiores (incluindo conhecido esôfago de Barrett);  
Pacientes que são incapazes de permanecer em posição ereta (sentados ou em pé) por pelo menos 30 minutos após a ingestão do 
comprimido.  
 
Os prescritores de risedronato sódico devem enfatizar aos pacientes a importância da atenção às instruções para administração e 
alertar para qualquer sinal ou sintoma de possível reação no esôfago. Os pacientes devem ser orientados a procurar atendimento 
médico  caso  venham  a  apresentar  sintomatologia  de  irritação  esofágica  como  disfagia,  dor  ao  engolir,  dor  retroesternal  ou 
aparecimento/piora da azia, especialmente se apresentarem histórico de doenças do trato gastrintestinal superior ou que estejam 
usando aspirina ou outros anti-inflamatórios não hormonais.  
 
Há muito pouca experiência com risedronato sódico em pacientes com doença inflamatória intestinal.  
 

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Na  experiência  pós-comercialização,  existem  relatos  de  dor  musculoesquelética  severa  em  pacientes  que  utilizam  medicamentos 
bisfosfonatos. O tempo para o aparecimento desses sintomas variou de um dia a vários meses após o início do tratamento. Caso se observe o 
aparecimento de sintomas graves, a descontinuação do tratamento deve ser considerada.  
 
O consumo de álcool e cigarro pode piorar seu problema ósseo, portanto evite seu consumo excessivo.  
 
A  hipocalcemia  e  outros  distúrbios  ósseos  e  do  metabolismo  mineral,  como  deficiência  de  vitamina  D  e  anormalidades  da 
paratireoide, devem ser tratados antes do início do tratamento com risedronato sódico. A ingestão adequada de cálcio e vitamina 
D  é  importante  para  todos  pacientes,  especialmente  naqueles  com  Doença  de  Paget  (doença  que  causa  o  enfraquecimento  e 
deformação dos ossos), nos quais a remodelação (renovação) óssea é significativamente elevada.  
 
Os pacientes devem receber suplementação de cálcio e vitamina D caso a ingestão na dieta seja inadequada.  
 
A  osteonecrose  de  mandíbula,  geralmente  associada  com  extração  dentária  e/ou  infecção  local  (incluindo  osteomielite)  foi 
relatada  em  pacientes  com  câncer  em  regimes  de  tratamento  incluindo,  principalmente,  administração  intravenosa  de 
bisfosfonatos. Muitos destes pacientes também estavam recebendo quimioterapia e corticosteroides. Osteonecrose de mandíbula 
também foi relatada em pacientes com osteoporose recebendo bisfosfonatos orais.  
 
Um exame dentário com foco preventivo apropriado deve ser considerado antes do tratamento com bisfosfonatos em pacientes 
com fatores de risco concomitantes (por exemplo, câncer, quimioterapia, radioterapia, corticosteroides, higiene oral inadequada).  
 
Durante  o  tratamento,  estes  pacientes  devem,  se  possível,  evitar  procedimentos  dentários  invasivos.  Para  pacientes  que 
desenvolvam osteonecrose de mandíbula durante a terapia com bisfosfonatos, uma cirurgia dentária pode exacerbar a condição. 
Para  pacientes  que  requeiram  procedimentos  dentários,  não  existem  dados  disponíveis  que  sugiram  se  a  descontinuação  do 
tratamento com bisfosfonatos reduz o risco de osteonecrose de mandíbula.  
 
O julgamento clínico do médico deve guiar o plano de administração de cada paciente baseado na avaliação de risco/benefício 
individual.  
 
A osteonecrose do canal auditivo externo foi relatada com bisfosfonatos, principalmente em associação com a terapia de longo 
prazo. Possíveis fatores de risco para osteonecrose do canal auditivo externo incluem o uso de esteroides e quimioterapia e/ou 
fatores  de  risco  locais,  tais  como  infecção  ou  trauma.  A  possibilidade  de  osteonecrose  do  canal  auditivo  externo  deve  ser 
considerada em pacientes recebendo bisfosfonatos que se apresentam com sintomas de ouvido, incluindo infecções de ouvido 
crônicas.  
 
Fraturas atípicas do fêmur  
Foram relatadas fraturas raras e atípicas do osso da coxa (Fêmur) com o uso de bisfosfonatos, principalmente em pacientes que 
receberam tratamento em longo prazo (mais que 5 anos) para a osteoporose. Essas fraturas oblíquas transversais ou curtas podem 
ocorrer em qualquer lugar ao longo do fêmur, mas em geral são mais comuns no meio do fêmur ou abaixo. Estas fraturas ocorrem 
após  o  mínimo  ou  nenhum  trauma.  Alguns  pacientes  experimentam  dor  na  coxa  ou  na  virilha,  muitas  vezes  associadas  às 
características de imagem de fraturas por estresse, semanas ou meses antes de apresentar a fratura femoral completa. As fraturas 
são muitas vezes bilaterais; portanto, o fêmur do outro lado também deve ser examinado em pacientes tratados com bisfosfonatos 
que  tenham  sofrido  uma  fratura  atípica  do  fêmur.  Cicatrização  deficiente  destas  fraturas  também  foi  relatada.  Deve  ser 
considerada a descontinuação do tratamento com bisfosfonatos em pacientes com suspeita de uma fratura atípica do fêmur, com 
base em uma avaliação benefício-risco individual. Durante o tratamento com bisfosfonatos, os pacientes devem ser orientados a 
relatar qualquer dor na coxa, quadril ou na virilha e qualquer paciente que apresente tais sintomas deve ser avaliado para uma 
fratura de fêmur incompleta.  
 
Não se sabe a que ponto outros agentes da classe de aminobisfosfonatos, incluindo o risedronato sódico pode ser associado a 
este evento adverso. Tratamento prévio com alendronato deverá ser motivo de vigilância adicional.  

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Pacientes com suspeita de fraturas por estresse devem ser avaliados, incluindo a avaliação de causas conhecidas e fatores de risco (como por 
exemplo, deficiência de vitamina D, má-absorção, uso de glicocorticoide, fratura por estresse prévia, artrite ou fratura dos membros inferiores, 
exercício  físico  intenso  ou  aumento  da  atividade  física,  diabetes  mellitus,  abuso  crônico  de  álcool),  e  devem  receber  cuidado  ortopédico 
apropriado.  
 
A descontinuação da terapia com bisfosfonato em pacientes com fraturas por estresse depende da avaliação do paciente, baseado 
no  risco/benefício  individual.  Causalidade  não  deverá  ser  excluída  quando  considerar  o  uso  de  bisfosfonatos  e  fraturas  por 
estresse.  
 
Gravidez e lactação
  
O  risedronato  não  foi  estudado  em  mulheres  grávidas,  por  isso,  deve  ser  usado  durante  a  gravidez  somente  se  o  potencial 
benefício justificar o potencial risco tanto para a mãe quanto para o feto. Se a administração de risedronato for feita durante a 
gravidez, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e uma suplementação de cálcio fornecida no final da gestação.  
 
Estudos em animais sugerem que a hipocalcemia materna peri-parto e efeitos na ossificação fetal podem ocorrer. Estudos em 
animais  têm  mostrado  que  o  risedronato  sódico  atravessa  a  placenta  de  ratas  num  grau  mínimo.  A  droga  não  tem  atividade 
teratogênica  em  ratos  ou  coelhos  em  doses  orais  superiores  a  80  e  10  mg/kg/dia,  respectivamente.  Contudo,  a  supressão  do 
crescimento fetal e o retardo da ossificação  foram observados nas doses mais altas em ratos. Quando administrados em ratos 
durante o final da gestação, morte materna e insuficiência no parto foram observadas com doses orais maiores que 2 mg/kg/dia. 
Estes efeitos, provavelmente, são secundários à hipocalcemia materna. Exposição sistêmica (AUC0-24 h) sem nível de efeito em 
ratos foi similar àquela em pacientes com doença de Paget, e aproximadamente 6 vezes maior que a apresentada em pacientes 
com osteoporose induzida por corticosteroide. Exposição sistêmica em coelhos não foi medida.  
 
O risedronato foi detectado em filhotes expostos a ratas lactantes por um período de 24 horas após a administração, indicando 
um pequeno grau de transferência láctea. Não é conhecido se o risedronato é excretado no leite humano. Devido ao potencial de 
reações adversas sérias causadas por bifofonatos em lactentes, a decisão de parar com a amamentação ou descontinuar o uso do 
medicamento deverá ser tomada levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.  
 
Como  com  outros  bisfosfonatos  em  modelos  pré-clínicos,  fetos  de  mães  tratadas  com  risedronato  mostraram  mudanças  na 
ossificação do esterno e/ou crânio em doses tão baixas quanto 3,2 mg/kg/dia. Isto é equivalente à  dose humana de 30 mg e 6 
vezes a dose humana de 5 mg baseada na área de superfície, mg/m2. O tratamento com risedronato durante a concepção e gestação 
em  doses  de  3,2  mg/kg/dia  resultou  em  hipocalcemia  peri-parto  e  mortalidade  de  ratos  recém-nascidos.  Não  existem  dados 
suficientes sobre o uso de risedronato sódico em mulheres grávidas. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. 
O potencial risco para o ser humano é desconhecido. Estudos em animais indicam que uma pequena quantidade de risedronato 
sódico passa para o leite materno.  
Risedronato sódico não deve ser usado durante a gravidez ou por mulheres que estão amamentando. 
 
Populações especiais  
Crianças e adolescentes  
A segurança e eficácia de risedronato sódico ainda não foram estabelecidas em crianças e adolescentes. Portanto, o risedronato 
sódico não é recomendado para uso em pacientes com menos de 18 anos de idade.  
Restrições a grupos de risco  
Insuficiência  renal:  nenhum  ajuste  de  dose  é  necessário  para  pacientes  com  insuficiência  renal  leve  a  moderada.  O  uso  do 
risedronato é contraindicado em pacientes com insuficiência renal severa.  
Insuficiência hepática: não foram realizados estudos para avaliar a segurança ou a eficácia do risedronato sódico nessa população. 
O  risedronato  sódico  não  é  metabolizado  através  do  fígado,  portanto,  não  há  ajuste  de  dose  em  pacientes  com  insuficiência 
hepática.  
 
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
  
Não existem estudos que demonstrem que o risedronato interfere na capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. 

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6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Interação Medicamento-Medicamento  
D`Orto (risedronato sódico) não é metabolizado sistemicamente, não interfere com as enzimas do citocromo P450 e apresenta baixa ligação 
proteica.  
 
Os pacientes em estudos clínicos foram expostos a uma ampla variedade de medicações utilizadas concomitantemente (incluindo 
AINES,  bloqueadores  H2,  inibidores  da  bomba  de  prótons,  antiácidos,  bloqueadores  dos  canais  de  cálcio,  betabloqueadores, 
tiazidas, glicocorticoides, anticoagulantes, anticonvulsivantes, glicosídeos cardíacos) sem evidência de interações clinicamente 
relevantes.  
Se considerado apropriado, o risedronato sódico pode ser utilizado concomitantemente com terapia de reposição hormonal.  
 
Não foram realizados estudos formais de interação, no entanto, não foram encontradas interações clinicamente relevantes com 
outros medicamentos durante os ensaios clínicos.  
 
A ingestão concomitante de medicamentos contendo cátions polivalentes (ex. cálcio, magnésio, ferro e alumínio) irá interferir 
na absorção do risedronato sódico. Esses medicamentos devem ser ingeridos em horários diferentes, assim como os alimentos.  
 
O uso concomitante com antiácidos pode reduzir a absorção do risedronato sódico. Portanto, esses  medicamentos devem ser 
administrados em diferentes períodos.  
 
Interação Medicamento-Alimento  
Alimentos e líquidos (exceto água) podem interferir na absorção do  D`Orto (risedronato sódico). Portanto, D`Orto (risedronato 
sódico) sódico deve ser administrado conforme descrito no item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
D’Orto (risedronato sódico) 150 mg deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da umidade.  
 
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.  
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Características físicas e organolépticas: 

D’Orto (risedronato sódico) apresenta-se como um comprimido revestido de coloração 

azul à coloração azul esbranquiçado, circular, biconvexo, liso nas duas faces. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Modo de usar 
Para assegurar a adequada absorção do risedronato sódico, os pacientes devem administrá-lo:  
- Antes do café da manhã: no mínimo 30 minutos antes da primeira refeição, outra medicação ou bebida (exceto água) do dia.  
 
A água é a única bebida que deve ser tomada com o risedronato sódico. Deve-se lembrar que algumas águas minerais possuem 
alta  concentração  de  cálcio  e  outros  minerais,  portanto,  não  devem  ser  utilizadas  (vide  item  “3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS - Propriedades Farmacocinéticas”).  
 
O paciente deve ficar em posição vertical e ingerir o comprimido com quantidade suficiente de água (pelo menos 120 mL), para 
facilitar o transporte até o estômago. O comprimido deve ser ingerido inteiro, sem ser mastigado ou sugado. O paciente não deve 
deitar por 30 minutos após a ingestão de risedronato sódico.  

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Caso o paciente opte por tomar o medicamento em outro horário, a tomada deve ser feita no mínimo 2 horas antes ou após a ingestão de 
qualquer alimento ou líquido, exceto água não mineral.  
 
Posologia  
Uso adulto: a dose recomendada é de 1 comprimido de risedronato sódico, por via oral, uma vez ao mês. O comprimido deve ser tomado no 
mesmo dia de cada mês.  
Posologia em populações especiais 
Pacientes  Idosos:  nenhum  ajuste  de  dose  é  necessário,  uma  vez  que  a  biodisponibilidade,  distribuição  e  eliminação  são 
semelhantes em idosos (> 60 anos de idade) comparado com indivíduos mais jovens. Isto também foi demonstrado em pacientes 
mais idosos, acima de 75 anos e na população na pós-menopausa.  
Pacientes com insuficiência renal: nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência renal leve a moderada 
(clearance de creatinina 30 a 60 mL/minuto). O uso do risedronato sódico é contraindicado em pacientes com insuficiência renal 
severa (clearance de creatinina menor que 30 mL/min.).  
Risco de uso por via de administração não recomendada  
Não há estudos dos efeitos de risedronato sódico administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir 
a eficácia deste medicamento, a administração deve ser exclusivamente por via oral, conforme recomendado pelo médico.  
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  
 
Conduta necessária caso haja esquecimento de administração  
Os pacientes que esquecerem a dose de risedronato sódico devem ser instruídos a proceder da seguinte forma:  
Se a dose do próximo mês estiver programada para um período maior que 7 dias, o comprimido deve ser tomado na manhã após 
o paciente ter relembrado. Os pacientes devem então retornar a administração de risedronato sódico no dia em que o comprimido 
é normalmente tomado. 
Se  a  dose  do  próximo  mês  estiver  programada  para  7  dias  ou  menos,  os  pacientes  devem  aguardar  até  o  dia  originalmente 
planejado para a próxima dose e então continuar tomando risedronato sódico no dia previamente definido.  
Não devem ser tomados dois comprimidos na mesma semana. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
O  risedronato  sódico  foi  avaliado  em  estudos  clínicos  fase  III  envolvendo  mais  de  15.000  pacientes.  A  maioria  das  reações 
adversas  observadas  nos  estudos  clínicos  foi  de  gravidade  leve  a  moderada  e  geralmente  não  requereu  a  interrupção  do 
tratamento.  
 
As experiências adversas relatadas em estudos clínicos fase III em mulheres com osteoporose no período pós-menopausa tratadas 
por até 36 meses com 5 mg/dia de risedronato sódico (n = 5.020) ou placebo (n = 5.048) e consideradas possível ou provavelmente 
relacionadas ao risedronato sódico estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção (incidências versus placebo estão 
demonstradas em parênteses): muito comum (≥1/10); comum (≥1/100; <1/10); incomum (≥1/1.000; <1/100); raro (≥1/10.000; 
<1/1.000); muito raro (<1/10.000). 
 
Distúrbios do sistema nervoso: 
Comum: cefaleia (1,8% vs. 1,4%). 
 
Distúrbios oculares: 
Incomum: irite* 
 
Distúrbios gastrintestinais: 
Comuns: constipação (5,0% vs. 4,8%), dispepsia (4,5% vs. 4,1%), náusea (4,3% vs. 4,0%), dor abdominal (3,5% vs. 3,3%), 
diarreia (3,0% vs. 2,7%). 
Incomuns:  gastrite  (0,9%  vs. 0,7%),  esofagite  (0,9%  vs.  0,9%),  disfagia  (0,4%  vs.  0,2%),  duodenite  (0,2%  vs.  0,1%),  úlcera 
esofágica (0,2% vs. 0,2%).  
Raros: glossite (<0,1% vs. 0,1%), estenose esofágica (<0,1% vs. 0,0%). 

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10 

 
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecidos conectivos:  
Comum: dor musculoesquelética (2,1% vs. 1,9%), artralgia e mialgia.  
Investigações (hepatobiliares):  
Raro: testes de função hepática anormais*.  
* Não houve incidência relevante nos estudos fase III para osteoporose; frequência baseada em eventos adversos/ laboratoriais / 
reintrodução em estudos clínicos precoces.  
 
A segurança geral e os perfis de tolerabilidade foram semelhantes em um estudo multicêntrico e duplo-cego com duração de 1 
ano, comparando risedronato sódico 5 mg administrado diariamente (n = 642) e risedronato sódico 150 mg mensal (n = 650), 
em mulheres com osteoporose no período pós-menopausa. As seguintes reações adversas adicionais consideradas possível ou 
provavelmente relacionadas ao fármaco relatadas pelos investigadores e em uma frequência de no mínimo 1% foram (incidência 
maior no grupo recebendo risedronato sódico 150 mg do que no grupo recebendo risedronato sódico 5 mg): vômitos (1,5% versus 
0,6%), artralgia (1,5% versus 0,9%) e mialgia (1,1% versus 0,3%).  
 
Distúrbios gerais:  
Comum: reações de fase aguda (febre e/ou sintomas semelhante a gripe).  
Relatos laboratoriais: foram observados em alguns pacientes leves diminuições nos níveis de cálcio e fosfato, as quais foram 
precoces, transitórias e assintomáticas.  
 
As seguintes reações adversas adicionais foram relatadas durante o uso pós-comercialização (frequência desconhecida):  
Distúrbios oculares:  
Irite, uveíte. 
 
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecidos conectivos:
  
Osteonecrose de mandíbula.  
 
Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo:  
Hipersensibilidade e reações cutâneas, incluindo angioedema, rash generalizado, urticária e reações bolhosas de pele, algumas 
severas incluindo relatos isolados de Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica e vasculite leucocitoclástica.  
Perda de cabelo.  
 
Distúrbios do sistema imunológico:  
Reações anafiláticas. 
 
Distúrbios hepatobiliares:  
Distúrbios hepáticos graves. Na maioria dos casos relatados os pacientes também foram tratados com outros produtos conhecidos 
por causar distúrbios hepáticos.  
 
Durante a experiência pós-comercialização, as seguintes reações foram relatadas:  
Raros: fraturas subtrocantérica atípica e femorais diafisárias (reação adversa da classe do bisfosfonato).  
Muito raros: osteonecrose do canal auditivo externo (reação adversa da classe do bisfosfonato).  
 
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a 
Medicamentos - VIGIMED, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância 
Sanitária Estadual ou Municipal 
 
10. SUPERDOSE  
Nenhuma informação específica está disponível sobre o tratamento de superdose aguda com risedronato sódico.  
 

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D’orto_risedronato_sódico_Bula_Profissional 

 

          

 

 

 

 

11 

Pode ocorrer diminuição no cálcio sérico em alguns pacientes após superdose substancial. Sinais e sintomas de hipocalcemia também podem 
surgir nesses pacientes.  
 
A administração de leite ou antiácidos contendo magnésio, cálcio ou alumínio podem ajudar a reduzir a absorção de risedronato sódico. Em 
casos de superdose substancial, a lavagem gástrica pode ser considerada para remover o risedronato sódico não absorvido. Procedimentos 
padrão que são efetivos para o tratamento da hipocalcemia, incluindo a administração de cálcio intravenoso, podem restabelecer 
as quantidades de cálcio ionizado e aliviar os sinais e sintomas da hipocalcemia.  
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
 
 

DIZERES LEGAIS 

M.S.: 1.0043.1288 

Farm. Resp.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

Venda sob prescrição médica.  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 04/10/2017.  

Fabricado por:  

Althaia S.A Indústria Farmacêutica 

Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 2756. 

São Paulo – SP 

Embalado por: 

Atibaia – SP  

 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 

 

 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alterações da Bula 

 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

 

 

N° 

expediente 

 

 

Assunto 

 

 

Data do 

expediente 

 

 

N° expediente 

 

 

Assunto 

 

 

Data da 

aprovação 

 

 

Itens de bula 

 

Versões 

(VP/VPS) 

 

 

Apresentações 

relacionadas 

 

 

 

 

06.12.2019 

 

 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VP/VPS  

  

Comprimido 

Revestido 150 

mg