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drospirenona + etinilestradiol 

 
 
 
 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

3 mg + 0,02 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

drospirenona + etinilestradiol 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES 
 
APRESENTAÇÕES: 
Comprimido Revestido 3 mg de drospirenona + 0,02 mg de etinilestradiol: embalagens contendo 24 ou 72 comprimidos   
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
drospirenona......................................................................................................................................................................3 mg 
etinilestradiol................................................................................................................................................................0,02 mg 
excipientes* q.s.p................................................................................................................................................1 comprimido  
*lactose, amido, estearato de magnésio, crospovidona, povidona, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio e 
óxido de ferro vermelho. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
 
Contraceptivo  oral,  com  efeitos  antimineralocorticoide  e  antiandrogênico  que  beneficiam  também  as  mulheres  que 
apresentam retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas. 
Tratamento de acne vulgaris moderada em mulheres que buscam adicionalmente proteção contraceptiva. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez. 
Quando usados corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano. O índice de falha pode aumentar quando 
há esquecimento de tomada dos comprimidos ou quando estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômito 
dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como interações medicamentosas. 
 
Estudos Clínicos para Contracepção: 
No estudo preliminar de eficácia contraceptiva de drospirenona 3mg/etinilestradiol 0,02 mg, de até um ano de duração, 
foram recrutadas 1.027 pacientes, entre 17 e 36 anos, e 11.480 ciclos de 28 dias de uso foram completados. Destas, 87,8% 
eram  caucasianas,  4,6%  hispânicas,  4,3%  negras,  1,2%  asiáticas  e  2,1%  outras.  Mulheres  com  IMC  (Índice  de  Massa 
Corporal) maior que 35 foram excluídas do estudo. A taxa de gestações (índice de Pearl) foi de 1,41% mulheres/ano de 
uso  baseado  em  12  gestações  que  ocorreram  após  o  início  do  tratamento  e  dentro  dos  14  dias  após  a  última  dose  de 
drospirenona + etinilestradiol em mulheres com 35 anos de idade ou menos durante os ciclos nos quais nenhuma outra 
forma de contracepção foi utilizada. 
 
Estudos Clínicos para Acne: 
Em dois estudos multicêntricos, duplo-cego, radomizados, controlados com placebo, 889 pacientes com idade entre 14 e 
45 anos, com acne moderada receberam drospirenona + etinilestradiol ou placebo durante 6 ciclos de 28 dias. Os endpoints 
primários de eficácia foram a porcentagem de alteração das lesões inflamatórias, das lesões não inflamatórias, do total de 
lesões  e  a porcentagem  de  pacientes  com  índice  de  regressão  total ou  quase  total  na  avaliação  global  estabelecida pelo 
investigador (ISGA) no 15º dia do 6º ciclo, como apresentado na tabela a seguir: 

 

 

Estudo 1 

Estudo 2 

 

drospirenona (3 mg) 

+ etinilestradiol 

(0,02 mg) 

n=228 

 

Placebo 

n=230 

 

drospirenona (3 

mg) + 

etinilestradiol (0,02 

mg) 

n=218 

Placebo 

n=213 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

 

ISGA Porcentagem de Sucesso 

35 (15%) 

10 (4%) 

46 (21%) 

19(9%) 

Lesões Inflamatórias 

média basal 

média absoluta de redução (%) 

 

33 

15 (48%) 

 

33 

11 (32%) 

 

32 

16 (51%) 

 

32 

11 (34%) 

Lesões não inflamatórias 

média basal 

média absoluta de redução (%) 

 

47 

18(39%) 

 

47 

10(18%) 

 

44 

17(42%) 

 

44 

11(26%) 

Total de Lesões 

média basal 

média absoluta de redução (%) 

 

80 

33(42%) 

 

80 

21(25%) 

 

76 

33(46%) 

 

76 

22 (31%) 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 
Farmacodinâmica 
O efeito anticoncepcional dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de diversos fatores, sendo 
que os mais importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical. 
Em um estudo de inibição da ovulação de 3 ciclos comparando drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg com um COC 
contendo 3 mg de drospirenona/0,020 mg de etinilestradiol em um regime convencional de 21 dias, o regime de 24 dias de 
drospirenona  3  mg  +  etinilestradiol  0,02  mg  foi  associado  a  maior  supressão  do  desenvolvimento  folicular.  Após  a 
introdução intencional de erros de dosagem durante o terceiro ciclo de tratamento, uma maior proporção de mulheres no 
regime  de  21  dias  apresentou  atividade  ovariana,  incluindo  ovulações  de  escape,  em  comparação  com  as  mulheres  que 
tomaram drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg. 
Estudos  de  segurança  de  pós-comercialização  (PASS)  demonstraram  que  a  frequência  de  diagnóstico  de  TEV 
(Tromboembolismo Venoso) varia entre 7 e 10 por 10.000 mulheres por ano que utilizam COC com baixa dose de estrogênio 
(< 0,05 mg de etinilestradiol). 
Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 4 por 10.000 mulheres por 
ano em não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30 por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto. 
O risco aumentado de TEV associado ao uso de COC é atribuído ao componente estrogênico. Ainda há discussões científicas 
referentes  a  qualquer  efeito  modulador  do  componente  progestogênico  dos  COCs  sob  o  risco  de  TEV.  Estudos 
epidemiológicos que compararam o risco de TEV associado ao uso de etinilestradiol /drospirenona ao risco do uso de COCs 
contendo  levonorgestrel relataram resultados que variam de sem diferença no risco  a aumento de três vezes no risco. A 
maioria dos estudos avaliaram 3 mg drospirenona + 0,03 mg etinilestradiol. 
Dois estudos pós-aprovação foram concluídos especificamente para etinilestradiol 0,03 mg/drospirenona 3mg. Em um deles, 
estudo prospectivo de vigilância ativa, verificou-se que a incidência de TEV em mulheres com ou sem outros fatores de 
risco para TEV, que usaram etinilestradiol 0,03 mg/drospirenona 3mg, está na mesma faixa de usuárias de COCs com o 
componente  levonorgestrel  ou  de  outros  COCs  (de  várias  outras  marcas).  O  outro  estudo  prospectivo  e  controlado, 
comparando usuárias de etinilestradiol 0,03 mg/drospirenona 3mg a usuárias de outros COCS, também confirmou incidência 
similar de TEV entre todas as coortes. 
Além da ação contraceptiva, os COCs apresentam diversas propriedades positivas. O ciclo menstrual torna-se mais regular, 
a menstruação apresenta-se frequentemente menos dolorosa e o sangramento menos intenso, o que, neste último caso, pode 
reduzir a possibilidade de ocorrência de deficiência de ferro. 
Além da ação contraceptiva, a drospirenona apresenta outras propriedades benéficas: atividade antimineralocorticoide, que 
pode  prevenir  o  ganho  de  peso  e  outros  sintomas  causados  pela  retenção  de  líquido;  contrapõe-se  à  retenção  de  sódio 
relacionada ao estrogênio, proporcionando tolerabilidade muito boa e efeitos positivos na síndrome pré-menstrual (SPM). 
Em  combinação  com o  etinilestradiol,  a  drospirenona  exibe  um perfil  lipídico favorável,  caracterizado pelo  aumento  do 
HDL. A drospirenona exerce atividade antiandrogênica produzindo efeito positivo sobre a pele, reduzindo as lesões acneicas 
e a produção sebácea. Além disso, a drospirenona não se contrapõe ao aumento das globulinas de ligação aos hormônios 
sexuais (SHBG) induzido pelo etinilestradiol, o que auxilia a ligação e a inativação dos andrógenos endógenos. 
Em dois estudos multicêntricos, duplo-cego, randomizados, controlados com placebo sobre eficácia clínica e segurança de 
drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg como terapia para lesões acneicas em mulheres com acne vulgaris moderada, 
observaram-se efeitos antiacneicos clínica e estatisticamente significativos sobre todas as variáveis primárias de eficácia 
(lesão inflamatória, lesão não inflamatória, contagem total de lesões, número e porcentagem de pacientes com índice de 
regressão total ou quase total na avaliação global estabelecida pelo investigador (Investigator´s Stated Global Assessment - 
ISGA), bem como sobre a maioria das variáveis secundárias de eficácia. 
A drospirenona é desprovida de qualquer atividade androgênica, estrogênica, glicocorticoide e antiglicocorticoide. Isto, em 
conjunto com suas propriedades antimineralocorticoide e antiandrogênica, lhe confere um perfil bioquímico e farmacológico 
muito similar ao do hormônio natural progesterona. Além disso, há evidência da redução do risco de ocorrência de câncer 
de  endométrio  e  de  ovário.  Os  COCs  de  dose  mais  elevada  (0,05  mg  de  etinilestradiol)  têm  demonstrado  diminuir  a 
incidência de cistos ovarianos, doença inflamatória pélvica, doença benigna da mama, e gravidez ectópica. Ainda não existe 
confirmação de que isto também se aplique aos contraceptivos orais combinados de dose mais baixa. 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

Farmacocinética 
 
- Drospirenona 
Absorção

A drospirenona é rápida e quase que totalmente absorvida quando administrada por via oral. Os níveis séricos máximos do 
fármaco,  de  aproximadamente  35  ng/mL,  são  alcançados  cerca  de  1  a  2  horas  após  a  ingestão  de  dose  única.  Sua 
biodisponibilidade está compreendida entre 76 e 85%. A ingestão de alimentos não  influenciou na biodisponibilidade da 
drospirenona quando comparada com a ingestão do fármaco com estômago vazio. 
 
Distribuição: 
Após administração oral, os níveis séricos de drospirenona diminuem em duas fases que são caracterizadas por tempos de 
meias-vida de 1,6 ± 0,7 horas e 27,0 ± 7,5 horas, respectivamente. A drospirenona liga-se à albumina sérica e não à globulina 
de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) ou à globulina transportadora de corticosteroides (CBG). 
Somente 3 a 5% das concentrações séricas totais do fármaco estão presentes na forma de esteroides livres. O aumento da 
SHBG induzido pelo etinilestradiol não afeta a ligação da drospirenona às proteínas séricas. A média do volume aparente 
de distribuição da drospirenona é de 3,7 ± 1,2 L/kg. 
 
Metabolismo: 
A drospirenona é extensivamente metabolizada após administração oral. No plasma, seus principais metabólitos são a forma 
ácida  da  drospirenona,  formada  pela  abertura  do  anel  de  lactona,  e  o  4,5-di-hidro-drospirenona-3-sulfato,  formado  pela 
redução e subsequente sulfatação. A drospirenona está também sujeita ao metabolismo oxidativo catalisado pelo CYP 3A4.  
 
Eliminação: 
A taxa de depuração metabólica da drospirenona no soro é de 1,5 ± 0,2mL/min/kg. A drospirenona é excretada somente em 
pequenas  quantidades  na  forma  inalterada.  Seus  metabólitos  são  eliminados  com  as  fezes  e  urina  na  proporção  de 
aproximadamente 1,2 a 1,4. A meia-vida de eliminação dos metabólitos pela urina e fezes é de cerca de 40 horas. 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
Durante um ciclo de tratamento, a concentração sérica máxima da drospirenona no estado de equilíbrio de cerca de 60ng/mL 
é alcançada após aproximadamente 7 a 14 dias de uso.  
Como consequência da razão entre o tempo de meia-vida terminal e o intervalo de dose, os níveis séricos de drospirenona 
acumulam-se em um fator de aproximadamente 2 a 3.  
Acúmulos adicionais nos níveis de drospirenona foram observados entre os ciclos 1 e 6 e, posteriormente, não foram mais 
observados. 
 
Populações especiais: 
- Efeito na disfunção renal: os níveis séricos da drospirenona no estado de equilíbrio, em mulheres com alteração renal leve 
(depuração de creatinina CLcr, 50 a 80 mL/min), foram comparáveis aos níveis em mulheres com função renal normal (CLcr, 
> 80 mL/min). Os níveis séricos da drospirenona foram em média 37% mais elevados em mulheres com alteração renal 
moderada (CLcr, 30 a 50 mL/min) comparado aos níveis em mulheres com função renal normal. O uso de drospirenona foi 
bem  tolerado  em  todos  os  grupos  e  não  mostrou  qualquer  efeito  clinicamente  significativo  na  concentração  sérica  de 
potássio. 
 
-  Efeito  na  disfunção  hepática:  em  mulheres  com  alteração  hepática  moderada,  (Child-  Pugh  B)  os  perfis  de  tempo/ 
concentração sérica média da drospirenona foram comparáveis aqueles em mulheres com função hepática normal, durante 
as fases de absorção/distribuição, com valores similares de Cmax. A meia-vida terminal média da drospirenona foi 1,8 vezes 
maior  nas  voluntárias  com  alteração  hepática  moderada  do  que  nas  voluntárias  com  função  hepática  normal.  Uma 
diminuição  de  aproximadamente  50%  na  depuração  oral  aparente  (CL/f)  foi  verificada  nas  voluntárias  com  alteração 
hepática  moderada  quando  comparada  àquelas  com  função  hepática  normal.  A  diminuição  observada  na  depuração  da 
drospirenona  em  voluntárias  com  alteração  hepática  moderada,  comparada  às  voluntárias  normais,  não  se  traduziu  em 
qualquer diferença aparente nas concentrações séricas de potássio entre os dois grupos de voluntárias. 
Mesmo na presença de diabetes e tratamento concomitante com espironolactona (dois fatores que podem predispor uma 
usuária  à  hipercalemia),  não  foi  observado  aumento  nas  concentrações  séricas  de  potássio,  acima  do  limite  superior  da 
variação normal. Pode-se concluir que a drospirenona é bem tolerada em pacientes com alteração hepática leve ou moderada 
(Child-Pugh B). 
 
-  Grupos étnicos: o  impacto de  fatores  étnicos  na  farmacocinética da drospirenona  e do etinilestradiol foi avaliado após 
administração  de  doses  orais  únicas  e  repetidas  a  mulheres  jovens  e  saudáveis,  caucasianas  e  japonesas.  Os  resultados 
mostraram que as diferenças étnicas entre mulheres japonesas e caucasianas não tiveram influência clinicamente relevante 
na farmacocinética da drospirenona e do etinilestradiol. 
 
 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

- Etinilestradiol 
Absorção: 
O  etinilestradiol  administrado  por  via  oral  é  rápida  e  completamente  absorvido.  Picos  de  concentração  sérica  de 
aproximadamente 33 pg/mL são alcançados em 1 a 2 horas após administração oral única. A biodisponibilidade absoluta, 
como resultado da conjugação pré-sistêmica e metabolismo de primeira passagem, é de aproximadamente 60%. A ingestão 
concomitante  de  alimentos  reduziu  a  biodisponibilidade  do  etinilestradiol  em  cerca  de  25%  dos  indivíduos  estudados, 
enquanto nenhuma alteração foi observada nos outros indivíduos. 
 
Distribuição: 
Os níveis séricos de etinilestradiol diminuem em duas fases; a fase de disposição terminal é caracterizada por um tempo de 
meia-vida  de  aproximadamente  24  horas.  O  etinilestradiol  liga-se  alta  e  inespecificamente  à  albumina  sérica 
(aproximadamente 98,5%) e induz um aumento das concentrações séricas de SHBG. Foi determinado um volume aparente 
de distribuição de cerca de 5 L/kg. 
 
Metabolismo: 
O etinilestradiol está sujeito a um significativo metabolismo de primeira passagem no intestino e no fígado. O etinilestradiol 
e seus metabólitos oxidativos são conjugados primariamente com glicuronídeos ou sulfato. A taxa de depuração metabólica 
do etinilestradiol é de cerca de 5 mL/min/kg. 
 
Eliminação: 
O etinilestradiol não é significativamente eliminado na forma inalterada. Os metabólitos do etinilestradiol são eliminados 
na urina e bile na razão de 4:6. O tempo de meia-vida de eliminação do metabólito é de aproximadamente um dia. 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
As condições no estado de equilíbrio são alcançadas durante a segunda metade de um ciclo de utilização e os níveis séricos 
de etinilestradiol acumulam-se por um fator de cerca de 1,4 a 2,1. 
 
Dados de segurança pré-clínica 
Os dados pré-clínicos obtidos através de estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial 
carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para humanos. 
No entanto, deve-se ter em mente que esteroides sexuais podem estimular o crescimento de determinados tecidos e tumores 
dependentes de hormônio. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Contraceptivos orais combinados (COCs) não devem ser utilizados na presença das condições listadas abaixo. Se qualquer 
uma  destas  condições  ocorrer  pela  primeira  vez  durante  o  uso  de  COCs,  a  sua  utilização  deve  ser  descontinuada 
imediatamente. 
- presença ou história de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos como, por exemplo, trombose venosa 
profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral; 
-  presença  ou  história  de  sintomas  e/ou  sinais  prodrômicos  de  trombose  (p.  ex.:  episódio  isquêmico  transitório,  angina 
pectoris
); 
- um alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES); 
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais; 
diabetes mellitus com alterações vasculares; 
- doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal; 
- insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda; 
-  uso  de  medicamentos  antivirais  de  ação  direta  contendo  ombitasvir,  paritaprevir  ou  dasabuvir  e  associações  destes 
medicamentos (veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS); 
- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos); 
-  diagnóstico  ou  suspeita  de  neoplasias  malignas  dependentes  de  esteroides  sexuais  (p.  ex.,  dos  órgãos  genitais  ou  das 
mamas); 
- sangramento vaginal não diagnosticado; 
- suspeita ou diagnóstico de gravidez; 
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da 
utilização de COCs devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos 
com a mesma antes de optar pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou aparecimento 
pela primeira vez de qualquer uma dessas condições ou fatores de risco, a usuária deve entrar em contato com seu 
médico. Nestes casos, a continuação do uso do produto deve ficar a critério médico. 
 

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Distúrbios circulatórios 
Estudos  epidemiológicos  sugerem  associação  entre  a  utilização  de  COCs  e  um  aumento  do  risco  de  distúrbios 
tromboembólicos  e  trombóticos  arteriais  e  venosos,  como  infarto  do  miocárdio,  trombose  venosa  profunda,  embolia 
pulmonar e acidentes vasculares cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara. 
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo 
hormonal. Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um 
intervalo de 4 semanas ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte, 
prospectivo, de 3 braços sugerem que este risco aumentado está presente principalmente durante os 3 primeiros meses. O 
risco geral de TEV em usuárias de COCs contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três 
vezes maior que em não usuárias de COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor do que o risco associado à 
gravidez e ao parto. 
O TEV pode provocar risco para a vida da usuária ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos). 
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer 
durante o uso de qualquer COC. 
Em casos extremamente raros, tem sido observada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por exemplo, 
em veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas, em usuárias de COCs.  
 
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: 
inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da 
veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor aumentado 
na perna afetada, descoloração ou vermelhidão da pele da perna. 
 
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: 
início súbito inexplicável de dispneia ou taquipneia; tosse de início 
abrupto que pode levar a hemoptise; angina aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade; tontura severa 
ou  vertigem;  batimento  cardíaco  rápido  ou  irregular.  Alguns  destes  sintomas  (por  exemplo,  dispneia,  tosse)  não  são 
específicos e podem ser erroneamente interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo, infecções 
do trato respiratório). 
 
Um  evento  tromboembólico  arterial  pode  incluir  acidente  vascular  cerebral,  oclusão  vascular  ou  infarto  do 
miocárdio (IM). Sintomas de um acidente vascular cerebral podem incluir: 
diminuição da sensibilidade ou da força 
motora afetando, de forma súbita a face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; confusão súbita, dificuldade 
para  falar  ou  compreender;  dificuldade  repentina  para  enxergar  com  um  ou  ambos  os  olhos;  súbita  dificuldade  para 
caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação, cefaleia repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida, 
perda  de  consciência  ou  desmaio,  com  ou  sem  convulsão.  Outros  sinais  de  oclusão  vascular  podem  incluir:  dor  súbita, 
inchaço e cianose de uma extremidade, abdome agudo. 
 
Sintomas de IM podem incluir: 
dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito, braço ou 
abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços, estômago; sensação de saciedade, 
indigestão ou asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza extrema, ansiedade ou dispneia, batimentos cardíacos 
rápidos ou irregulares. 
 
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais. 
 
O  potencial  para  um  risco  sinérgico  aumentado  de  trombose  deve  ser  considerado  em  mulheres  que  possuem  uma 
combinação de fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser maior 
que um simples  risco cumulativo de fatores.  Um COC não deve ser prescrito em caso de uma avaliação risco-benefício 
negativa (veja item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 
 
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta 
com: 
- idade; 
- obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 kg/m2); 
-  história  familiar  positiva  (isto  é,  tromboembolismo  venoso  ou  arterial  detectado  em  um(a)  irmão(ã)  ou  em  um  dos 
progenitores em idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve 
ser encaminhada a um especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC; 
-  imobilização  prolongada,  cirurgia  de  grande  porte,  qualquer  intervenção  cirúrgica  em  membros  inferiores  ou  trauma 
extenso. Nestes casos, é aconselhável descontinuar o uso do COC (em casos de cirurgia programada com pelo menos 4 
semanas de antecedência) e não o reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento; 
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em mulheres 
com idade superior a 35 anos); 
- dislipoproteinemia; 
- hipertensão; 
- enxaqueca; 

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- valvopatia; 
- fibrilação atrial. 
 
Não  há  consenso  quanto  à  possível  influência  de  veias  varicosas  e  de  tromboflebite  superficial  na  gênese  do 
tromboembolismo venoso. 
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação veja 
o item Gravidez e lactação). 
Outras condições clínicas que também têm sido associadas aos eventos adversos circulatórios são: diabetes mellitus, lúpus 
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite 
ulcerativa) e anemia falciforme. 
Um  aumento  da  frequência  ou  da  intensidade  de  enxaqueca  durante  o  uso  de  COCs  pode  ser  motivo  para  a  suspensão 
imediata do mesmo, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral. 
Os fatores bioquímicos que podem indicar predisposição hereditária ou adquirida para trombose arterial ou venosa incluem: 
resistência à proteína C ativada (PCA), hiper-homocisteinemia, deficiências de antitrombina III, de proteína C e de proteína 
S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico). 
Na avaliação da relação risco-benefício, o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica pode 
reduzir o risco associado de trombose e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao uso de 
COCs de baixa dose (menor que 0,05 mg de etinilestradiol). 
 
Tumores 
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (Papiloma Vírus Humano). Alguns 
estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, 
mas continua existindo a controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos fatores confundidores 
(viéses),  por  exemplo,  da  realização  de  citologia  cervical  e  do  comportamento  sexual,  incluindo  a  utilização  de 
contraceptivos de barreira. Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos demonstrou que existe pequeno aumento do risco 
relativo (RR = 1,24) para câncer de mama diagnosticado em mulheres que estejam usando COCs. Este aumento desaparece 
gradualmente nos 10 anos subsequentes à suspensão do uso do COC. 
Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos, o aumento no número de diagnósticos de 
câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno, se comparado ao risco total de câncer de mama. Estes 
estudos não fornecem evidências de causalidade. O padrão observado de aumento do risco pode ser devido ao diagnóstico 
precoce de câncer de mama em usuárias de COCs, aos efeitos biológicos dos COCs ou à combinação de ambos. Os casos 
de câncer de mama diagnosticados em usuárias de que já utilizaram alguma vez os COCs tendem a ser clinicamente menos 
avançados do que os diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs. 
Foram relatados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em casos 
isolados,  estes  tumores  provocaram  hemorragias  intra-abdominais  com  risco  para  a  vida  da  usuária.  A  possibilidade  de 
tumor  hepático  deve  ser  considerada  no  diagnóstico  diferencial  de  usuárias  de  COCs  que  apresentarem  dor  intensa  em 
abdome  superior,  aumento  do  tamanho  do  fígado  ou  sinais  de  hemorragia  intra-abdominal.  Tumores  malignos  podem 
provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais. 
 
Outras condições 
A capacidade de excretar potássio pode estar limitada em usuárias com insuficiência renal. Em um estudo clínico, a ingestão 
de drospirenona não apresentou efeito sobre a concentração sérica de potássio em usuárias com insuficiência renal leve ou 
moderada. Pode existir risco teórico de hipercalemia apenas  em usuárias com insuficiência renal, cujo nível de potássio 
sérico,  antes  do  início  do  uso  do  COC,  encontre-se  no  limite  superior  da  normalidade  e  que  adicionalmente  estejam 
utilizando medicamentos poupadores de potássio. 
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar, podem apresentar risco aumentado de desenvolver pancreatite 
durante o uso de COCs. 
Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas usuárias de COCs, os casos de relevância 
clínica são raros. O efeito antimineralocorticoide da drospirenona pode neutralizar o aumento da pressão arterial induzido 
pelo etinilestradiol, observado em mulheres normotensas que utilizam outros COCs. Entretanto, no caso de desenvolvimento 
e manutenção de hipertensão clinicamente significativa, durante o uso de COC, é prudente que o médico descontinue o uso 
do produto e trate a hipertensão. Se for considerado apropriado, o uso do COC pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos 
se normalizem com o uso de terapia anti-hipertensiva. 
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de COC, 
no entanto, a evidência de uma associação com o uso de COC é inconclusiva: icterícia e/ou prurido relacionados à colestase; 
formação  de  cálculos  biliares;  porfiria;  lúpus  eritematoso  sistêmico;  síndrome  hemolítico-urêmica;  coreia  de  Sydenham
herpes gestacional; perda da audição relacionada com a otosclerose. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios 
exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. Os distúrbios agudos ou crônicos da função hepática 
podem requerer a descontinuação do uso de COC, até que os marcadores da função hepática retornem aos valores normais. 
A recorrência de icterícia colestática que tenha ocorrido pela primeira vez durante a gestação, ou durante o uso anterior de 
esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de COCs. 

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Embora os COCs possam exercer efeito sobre a resistência periférica à insulina e sobre a tolerância à glicose, não há qualquer 
evidência da necessidade de alteração do regime terapêutico em usuárias de COCs de baixa dose (menor que 0,05 mg de 
etinilestradiol)  que  sejam  diabéticas.  Entretanto,  deve-se  manter  monitoramento  cuidadoso  enquanto  estas  usuárias 
estiverem utilizando COCs.  
O uso de COCs foi associado à doença de Crohn e a colite ulcerativa. 
Ocasionalmente, pode ocorrer cloasma, sobretudo em usuárias com história de cloasma gravídico. Mulheres predispostas 
ao desenvolvimento de cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando COCs. 
 
Consultas/exames médicos 
Antes de iniciar ou retomar o uso do COC, é necessário obter história clínica detalhada e realizar exame clínico completo, 
considerando os itens descritos em “Contraindicações” e “Advertências e Precauções”; estes acompanhamentos devem ser 
repetidos  periodicamente  durante  o  uso  de  COCs.  A  avaliação  médica  periódica  é  igualmente  importante  porque  as 
contraindicações (p.ex., um  episódio  isquêmico  transitório, etc.) ou fatores de risco (p.ex., história familiar  de trombose 
arterial  ou  venosa)  podem  aparecer  pela  primeira  vez  durante  a  utilização  do  COC.  A  frequência  e  a  natureza  destas 
avaliações devem ser baseadas nas condutas médicas estabelecidas e adaptadas a cada usuária, mas devem, em geral, incluir 
atenção especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, incluindo citologia cervical. 
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV (AIDS) 
e outras doenças sexualmente transmissíveis. 
 
Redução da eficácia 
A eficácia dos COCs pode ser reduzida nos casos de esquecimento de tomada dos comprimidos (veja subitem “comprimidos 
esquecidos”), distúrbios gastrintestinais (veja subitem “Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais”) ou tratamento 
concomitante  com  outros  medicamentos  (veja  itens  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  e  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). 
 
Redução do controle de ciclo 
Como  ocorre  com  todos  os  COCs,  pode  surgir  sangramento  irregular  (gotejamento  ou  sangramento  de  escape), 
especialmente durante os primeiros meses de uso. 
Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será significativa após um intervalo de adaptação de cerca 
de três ciclos. 
Se  o  sangramento  irregular  persistir  ou  ocorrer  após  ciclos  anteriormente  regulares,  devem  ser  consideradas  causas  não 
hormonais e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação. 
Estas medidas podem incluir a realização de curetagem. 
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária ingeriu 
os comprimidos segundo as instruções descritas no item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, é pouco provável que esteja 
grávida. 
Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento por privação ou se 
não ocorrer sangramento por  privação em dois  ciclos consecutivos, deve-se excluir  a possibilidade de gestação antes de 
continuar a utilização do COC. 
 
Gravidez e lactação 
- Gravidez 
Este  medicamento  é  contraindicado  durante  a  gravidez.  Caso  a  usuária  engravide  durante  o  uso  de  drospirenona  + 
etinilestradiol,  deve-se  descontinuar  o  seu  uso.  Entretanto,  estudos  epidemiológicos  abrangentes  não  revelaram  risco 
aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COCs antes da gestação. 
Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação. 
Os dados disponíveis sobre o uso de drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg durante a gravidez são muito limitados 
para extrair conclusões sobre efeitos negativos do produto na gravidez, saúde do feto ou do neonato. Ainda não existem 
dados epidemiológicos relevantes. 
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência 
de  risco  para  o  feto  que  é  maior  do  que  qualquer  benefício  possível  para  a  paciente)  –  Este  medicamento  não  deve  ser 
utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.” 
- Lactação 
Os  COCs  podem  afetar  a  lactação,  uma  vez  que  podem  reduzir  a  quantidade  e  alterar  a  composição  do  leite  materno. 
Portanto, em geral, não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a amamentação 
do seu filho. Pequenas quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas com o leite 
materno. 
 
- Alterações em exames laboratoriais 
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo 
parâmetros bioquímicos das funções hepática, tireoidiana, adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), 
por  exemplo,  globulina  de  ligação  a  corticosteroides  e  frações  lipídicas/lipoprotéicas;  parâmetros  do  metabolismo  de 

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carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial 
considerado  normal.  A  drospirenona  provoca  aumento  na  aldosterona  plasmática  e  na  atividade  da  renina  plasmática, 
induzidos pela sua leve atividade antimineralocorticoide. 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas 
Não  foram  conduzidos  estudos  sobre  os efeitos  na  habilidade  de  dirigir  veículos ou  operar  máquinas.  Não  foram 
observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 
Efeitos de outros medicamentos sobre drospirenona + etinilestradiol
 
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar em 
aumento  da  depuração  dos  hormônios  sexuais  e  pode  produzir  sangramento  de  escape  e/ou  diminuição  da  eficácia  do 
contraceptivo oral.  
A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento. Geralmente, a indução enzimática máxima é 
verificada dentro de poucas semanas. Após a interrupção da administração do medicamento a indução enzimática pode ser 
mantida por cerca de 4 semanas. 
Usuárias  sob  tratamento  com  qualquer  uma  destas  substâncias  devem  utilizar,  temporária  e  adicionalmente,  um  método 
contraceptivo  de  barreira  ou  escolher  um  outro  método  contraceptivo.  O  método  de  barreira  deve  ser  usado 
concomitantemente, assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se a necessidade de utilização do método de 
barreira  estender-se  além  do  final  da  cartela  do  COC,  a  usuária  deverá  iniciar  a  cartela  seguinte  imediatamente  após  o 
término da cartela em uso, sem proceder ao intervalo de pausa habitual. 
 
Substâncias que aumentam a depuração dos COCs (eficácia dos COCs diminuída por indução enzimática), por 
exemplo: 
fenitoína,  barbitúricos,  primidona,  carbamazepina,  rifampicina  e  também,  possivelmente,  oxcarbazepina,  topiramato, 
felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João. 
 
Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo: 
Quando  coadministrados  com  COCs,  muitos  inibidores  das  HIV/HCV  proteases  e  inibidores  não  nucleosídeos  da 
transcriptase reversa podem aumentar ou diminuir  as  concentrações  plasmáticas de  estrogênios  ou progestógenos. Essas 
alterações podem ser clinicamente relevantes em alguns casos. 
 
Substâncias que diminuem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos) 
Inibidores potentes e moderados do CYP3A4 tais como antifúngicos azólicos (como por exemplo, itraconazol, voriconazol, 
fluconazol),  verapamil,  antibióticos  macrolídeos  (como  por  exemplo,  claritromicina,  eritromicina),  diltiazem  e  suco  de 
toranja (grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas de estrogênio ou progestógeno ou de ambos. 
Em  um  estudo  de  múltiplas  doses  com  uma  combinação  de  drospirenona  (3  mg/dia)/etinilestradiol  (0,02  mg/dia)  , 
coadministrada com cetoconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, por 10 dias, resultou em um aumento da ASC (0 – 24h) 
de 2,68 vezes (90% IC: 2,44 – 2,95) para drospirenona e 1,40 vezes (90% IC: 1,31 – 1,49) para o etinilestradiol. 
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe têm demonstrado aumento na concentração plasmática de etinilestradiol de 1,4 a 
1,6  vezes,  respectivamente,  quando  administradas  concomitantemente  com  um  contraceptivo  hormonal  combinado 
contendo 0,035 mg de etinilestradiol.  
 
Efeitos dos COCs sobre outros medicamentos: 
COCs  podem  interferir  no  metabolismo  de  outros  fármacos;  consequentemente,  as  concentrações  plasmática  e  tecidual 
podem aumentar (p.ex.: ciclosporina) ou diminuir (p.ex.: lamotrigina). 
A  drospirenona,  in  vitro,  é  capaz  de  inibir  fraca  a  moderadamente  enzimas  do  citocromo  P450,  CYP1A1,  CYP2C9, 
CYP2C19 e CYP3A4.  
 
Observou-se em estudos de interações in vivo, em voluntárias que utilizavam omeprazol, sinvastatina ou midazolam como 
substratos marcadores, que é pouco provável uma interação clinicamente relevante da drospirenona, em doses de 3 mg, com 
o metabolismo de outros fármacos mediados pelo citocromo P450. 
O etinilestradiol, in vitro, é um inibidor reversível do CYP2C19, CYP1A1 e CYP1A2, bem como um inibidor, baseado no 
mecanismo, do CYP3A4/5, CYP2C8 e CYP2J2. 
Em estudos clínicos, a administração de contraceptivos hormonais contendo etinilestradiol não levou a qualquer aumento 
ou  somente  um  discreto  aumento  das  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do  CYP3A4  (por  exemplo,  midazolam) 
enquanto  que  as  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do  CYP1A2  podem  aumentar  discretamente  (por  exemplo, 
teofilina) ou moderadamente (por exemplo, melatonina e tizanidina). 
 
 
 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

Interações farmacodinâmicas: 
A coadministração de medicamentos contendo etinilestradiol com medicamentos antivirais de ação direta, como ombitasvir, 
paritaprevir ou dasabuvir e combinações destes medicamentos, tem demonstrado aumento dos níveis de ALT maiores que 
20  vezes  o  limite  superior,  considerado  normal  para  mulheres  saudáveis  e  mulheres  infectadas  por  HCV  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Outras Interações: 
Potássio sérico: 
Existe um potencial teórico para aumento no potássio sérico em usuárias de drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg que 
estejam  tomando  outros  medicamentos  que  podem  aumentar  os  níveis  séricos  de  potássio.  Tais  medicamentos  incluem 
antagonistas do receptor de angiotensina II, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. Entretanto, em 
estudos  avaliando  a  interação  da  drospirenona  (combinada  com  estradiol)  com  um  inibidor  da  enzima  conversora  de 
angiotensina  ou  indometacina,  nenhuma  diferença  clínica  ou  estatisticamente  significativa  nas  concentrações  séricas  de 
potássio foi observada. 
Deve-se avaliar também as informações contidas na bula do medicamento utilizado concomitantemente a fim de identificar 
interações em potencial.  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
 
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). 
 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características Organolépticas 
Comprimido revestido, circular, biconvexo, rosa, sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
 
- Como usar drospirenona + etinilestradiol 
Uso oral 
A cartela de drospirenona + etinilestradiol contém 24 comprimidos revestidos. No verso da cartela encontram-se números 
ordinais, na sequência em que devem ser tomados, do 1º ao 24º. A usuária deve ingerir um comprimido revestido por dia, 
aproximadamente  à  mesma  hora,  com  auxílio  de  um  pouco  de  líquido,  se  necessário.  A  sequência  de  tomada  dos 
comprimidos  deve  seguir  a  direção  das  flechas,  do  1º  ao  24º  comprimido,  até  que  a  usuária  tenha  tomado  todos  os  24 
comprimidos. Cada nova cartela é iniciada após pausa de 4 dias sem a ingestão de comprimidos, durante a qual deve ocorrer 
sangramento por privação hormonal (geralmente, em 2-3 dias após a ingestão do último comprimido). Este sangramento 
pode não haver cessado antes do início de uma nova cartela. 
Sugere-se anotar a data de início do uso da cartela (dia do mês e da semana) no porta cartela, presente na embalagem do 
produto, a fim de evitar esquecimento de tomada. 
 
Início do uso de drospirenona + etinilestradiol  
-  Quando  nenhum  outro  contraceptivo  hormonal  foi  utilizado  no  mês  anterior  ao  uso  de  drospirenona  + 
etinilestradiol
 
No caso da usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo 
(1º dia de sangramento menstrual). 
 
-  Mudando  de  outro  contraceptivo  oral  combinado,  anel  vaginal  ou  adesivo  transdérmico  (contraceptivo)  para 
drospirenona + etinilestradiol
 
Se  a usuária  estiver  mudando  de  um  outro  COC,  deve  começar  preferencialmente  no dia posterior  à  ingestão do último 
comprimido ativo (contendo hormônio) do contraceptivo usado anteriormente ou, no máximo, no dia seguinte ao último dia 
de pausa ou de tomada de comprimidos inativos (sem hormônio). Se a usuária estiver mudando de anel vaginal ou adesivo 
transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia 
previsto para a próxima aplicação. 
 
 
 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

- Mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno (minipílula, injeção, implante ou Sistema 
Intrauterino com liberação de progestógeno) 
Se a usuária estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno [minipílula, injeção, implante 
ou sistema intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno], poderá iniciar o COC em qualquer dia no caso da minipílula, 
ou  no  dia  da  retirada  do  implante  ou  do  SIU,  ou  no  dia  previsto  para  a  próxima  injeção.  Nestes  casos  (uso  anterior  de 
minipílula, injeção, implante ou sistema intrauterino com liberação de progestógeno), recomenda-se usar adicionalmente 
um método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. 
 
- Após abortamento de primeiro trimestre: 
Após  abortamento  de  primeiro  trimestre,  pode-se  iniciar  o  uso  de  drospirenona  +  etinilestradiol  imediatamente,  sem 
necessidade de adotar medidas contraceptivas adicionais. 
 
- Após parto ou abortamento de segundo trimestre: 
Após parto ou abortamento de segundo trimestre, é recomendável iniciar o COC no período entre o 21º e o 28º dia após o 
procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira nos 7 dias 
iniciais de ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve se certificar de que a mulher não esteja grávida antes de iniciar 
o uso do COC ou, então, aguardar a primeira menstruação. 
Para amamentação, veja “Gravidez e lactação”, no item “5. Advertências e Precauções”. 
 
Comprimidos esquecidos 
Se houver transcorrido menos de 24 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A 
usuária deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual. 
Se houver transcorrido mais de 24 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste 
ciclo. Neste caso, deve-se ter em mente duas regras básicas: 1) a ingestão dos comprimidos nunca deve ser interrompida por 
mais de 7 dias (observar que o intervalo recomendado sem a ingestão de pílulas é de 4 dias); 2) são necessários 7 dias de 
ingestão  contínua  dos  comprimidos  para  conseguir  supressão  adequada  do  eixo  hipotálamo-hipófise-ovário. 
Consequentemente, na prática diária, pode-se usar a seguinte orientação:  

•  Dia 1-7 

Se o esquecimento ocorreu entre o 1° e 7° dia, a usuária deve ingerir imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo 
que  isto  signifique  a  ingestão  simultânea  de  2  comprimidos.  Os  comprimidos  restantes  devem  ser  tomados  no  horário 
habitual. Além disso, deve-se adotar um método de barreira (p.ex., preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver 
ocorrido relação sexual nos 7 dias anteriores, deve-se considerar a possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos 
forem esquecidos e mais perto estiverem do intervalo normal sem tomada de comprimidos (pausa), maior será o risco de 
gravidez. 

•  Dia 8-14 

Se o esquecimento ocorreu entre o 8° e 14° dia, a usuária deve tomar imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo 
que isto signifique a ingestão simultânea de dois comprimidos e deve continuar tomando o restante da cartela no horário 
habitual.  Se,  nos  7  dias  precedentes  ao  primeiro  comprimido  esquecido,  todos  os  comprimidos  tiverem  sido  tomados 
conforme as instruções, não é necessária qualquer medida contraceptiva adicional. Porém, se isto não tiver ocorrido, ou se 
mais do que um comprimido tiver sido esquecido, deve-se aconselhar a adoção de precauções adicionais por 7 dias.  

•  Dia 15-24 

Se o esquecimento ocorreu entre o 15° e 24° dia, o risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo 
sem ingestão de comprimidos (pausa). No entanto, ainda se pode evitar a redução da proteção contraceptiva ajustando o 
esquema de ingestão dos comprimidos. Se, nos 7 dias anteriores ao primeiro comprimido esquecido, a ingestão foi feita 
corretamente,  a  usuária  poderá  seguir  qualquer  uma  das  duas  opções  abaixo,  sem  precisar  usar  método  contraceptivo 
adicional. Se não for este o caso, ela deve seguir a primeira opção e usar medida contraceptiva adicional durante os 7 dias 
seguintes. 
1)  Tomar  o  último  comprimido  esquecido  imediatamente,  mesmo  que  isto  signifique  a  ingestão  simultânea  de  dois 
comprimidos e continuar tomando os comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim que 
acabar a cartela atual, isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento por 
privação até o final da segunda cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape. 
2)  Suspender  a  ingestão  dos  comprimidos  da  cartela  atual,  fazer  um  intervalo  de  pausa  de  até  4  dias  sem  ingestão  de 
comprimidos (incluindo os dias em que esqueceu de tomá-los) e, a seguir, iniciar uma nova cartela. 
Se  não  ocorrer  sangramento  por  privação  no  primeiro  intervalo  normal  sem  ingestão  de  comprimido  (pausa),  deve-se 
considerar a possibilidade de gravidez. 
 
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais 
No caso de distúrbios gastrintestinais graves, a absorção pode não ser completa e medidas contraceptivas adicionais devem 
ser tomadas. 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado 
no  item  “Comprimidos  esquecidos”. Se  a usuária não  quiser  alterar  seu  esquema habitual  de  ingestão,  deve  retirar  o(s) 
comprimido(s) adicional(is) de outra cartela. 
 
Informações adicionais para populações especiais 
- Usuárias pediátricas - Crianças e adolescentes 
Este medicamento é indicado apenas para uso após a menarca. Não há dados que sugerem a necessidade de ajuste de dose. 
 
- Pacientes idosas 
Não aplicável. drospirenona + etinilestradiol não é indicado para uso após a menopausa. 
 
- Pacientes com insuficiência hepática 
Este medicamento é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS. 
 
- Pacientes com insuficiência renal 
Este medicamento é contraindicado em mulheres com insuficiência renal grave ou com insuficiência renal aguda. Veja itens 
4. CONTRAINDICAÇÕES e 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS. 
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Resumo do perfil de segurança: 
As reações adversas relatadas mais frequentemente com drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg quando usado como 
contraceptivo  oral  ou  no  tratamento  da  acne  vulgaris  moderada  em  mulheres  que  buscam  adicionalmente  proteção 
contraceptiva são náuseas, dor nas mamas, sangramento uterino inesperado e sangramento não específico do trato genital. 
Estas reações ocorrem em 3% ou mais das usuárias.  
 
As reações adversas graves são tromboembolismo venoso e arterial. 
 
Resumo tabulado das reações adversas: 
A  frequência  das  reações  adversas  relatadas  nos  estudos  clínicos  com  medicamentos  contendo  etinilestradiol  0,02  mg  e 
drospirenona 3 mg ou etinilestradiol 0,02 mg, drospirenona 3 mg e levomefolato de cálcio 0,451 mg quando usados como 
contraceptivos orais e medicamentos contendo etinilestradiol 0,02 mg e drospirenona 3 mg no tratamento da acne vulgaris 
moderada em mulheres que buscam adicionalmente proteção contraceptiva (N = 3.565) está resumida na tabela abaixo. 
As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de acordo com cada grupo de frequência. As 
frequências são definidas como comum (≥1/100 a < 1/10), incomum (≥1/1.000 a <1/100) e rara (≥1/10.000 a <1/1.000).  
Reações adversas adicionais identificadas somente após a comercialização, e para as quais, portanto não se pode estimar 
uma frequência, estão descritas na coluna frequência desconhecida: 

 

Classificação por 
sistema corpóreo 
(MedRA versão 
12.1) 

Comum 

Incomum 

Rara 

Frequência 
desconhecida 

 
Distúrbios 
psiquiátricos 

Instabilidade emocional, 
depressão/estados 
depressivos 

Diminuição e 
perda da libido 

 

 

Distúrbios no sistema 
nervoso 

Enxaqueca 

 

 

 

Distúrbios vasculares 

 

 

Eventos 
tromboembólicos 
arteriais e venosos* 

 

Distúrbios 
gastrintestinais 

Náuseas 

 

 

 
 

Distúrbios cutâneos e 
nos tecidos 
subcutâneos 

 

 

 

Eritema 
multiforme 

Distúrbios no sistema 
reprodutivo e nas 
mamas 

Dor nas mamas, 

 

 

 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

sangramento uterino 
inesperado, sangramento não 
específico do trato genital 

 

As reações adversas provenientes de estudos clínicos foram descritas utilizando termo MedDRA (versão 12.1). Diferentes 
termos MedDRA que representem o mesmo fenômeno foram agrupados como uma única reação adversa para evitar diluir 
ou ocultar o verdadeiro efeito. * 
*  -  frequência  estimada,  a  partir  de  estudos  epidemiológicos  envolvendo  um  grupo  de  usuárias  de  contraceptivo  oral 
combinado. A frequência foi limítrofe a muito rara. 
-  “Eventos  tromboembólicos  arteriais  e  venosos”  resumem  as  seguintes  entidades  médicas:  oclusão  venosa  periférica 
profunda,  trombose  e  embolia  pulmonar  vascular  oclusiva,  trombose,  embolia  e  infarto  do  miocárdio,  infarto  cerebral  e 
acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico. 
 
Para  os  eventos  tromboembólicos  arteriais  e  venosos  e  enxaqueca  veja  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES. 
 
Descrição das reações adversas selecionadas: 
As  reações  adversas  com  frequência  muito  baixa  ou  com  início  tardio  dos  sintomas  relatadas  no  grupo  de  usuárias  de 
contraceptivo oral combinado estão listadas abaixo, veja também itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES. 
 
Tumores: 
- A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer de mama é raro 
em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade 
com uso de COC é desconhecida. 
- Tumores hepáticos (benigno e maligno). 
 
Outras condições: 
- eritema nodoso; 
- mulheres com hipertrigliceridemia (aumento do risco de pancreatite em usuárias de COCs); 
- hipertensão; 
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido 
relacionado à colestase; formação de cálculos biliares, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico urêmica, 
Coreia de Syndenham, herpes gestacional, otosclerose – relacionada à perda de audição;  
- em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema; 
- distúrbios das funções hepáticas; 
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica a insulina; 
- doença de Crohn, colite ulcerativa; 
- cloasma; 
- hipersensibilidade (incluindo sintomas como rash, urticária). 
 
Interações: 
Sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do contraceptivo oral podem ser resultado de interações medicamentosas 
entre contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.  
  
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  
 
10. SUPERDOSE  
 
Não  há  relatos  de  efeitos  deletérios  graves  decorrentes  da  superdose.  Os  sintomas  que  podem  ocorrer  nestes  casos  são: 
náuseas,  vômitos  e  sangramento  por  privação,  que  pode  ocorrer  até  em  meninas  antes  da  menarca,  se  elas  ingerirem 
acidentalmente o medicamento. Não existe antídoto e o tratamento deve ser sintomático. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
 

 
 
 
 
 
 
 
 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

DIZERES LEGAIS 
M.S.: 1.0043.1354 
Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/06/2023. 
 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,02mg_com rev_VPS_V01 

Histórico de Alteração da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

21/02/2022 

0632062/22-

10457 – 

SIMILAR 

-Inclusão 
Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

28/07/2021 

2937065/21-

1960 - 

GENERICO 
- Solicitação 

De 

Transferência 

De 

Titularidade 

De Registro 

(Cisão De 

Empresa) 

25/10/2021 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula 

VP/VPS 

3 MG + 0,02 

MG 

Comprimido 

revestido 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

8. Posologia e 

modo de usar 

Dizeres Legais 

VPS 

3 MG + 0,02 

MG 

Comprimido 

revestido 

 
 
 
 
 

 
 

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drospirenona + etinilestradiol 

 

Bula para o profissional de saúde 

Comprimido revestido 

3 mg + 0,03 mg 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

drospirenona + etinilestradiol 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 

APRESENTAÇÕES: 
Comprimido  Revestido  3  mg  de  drospirenona  +  0,03  mg  de  etinilestradiol:  embalagem  com  1  ou  3  blísteres  de  21 
comprimidos. 
 

 

USO ORAL 
 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
drospirenona........................................................................................................................................................................3 mg 
etinilestradiol.................................................................................................................................................................0,03 mg 
excipientes q.s.p....................................................................................................................................................1 comprimido 
Excipientes: lactose monoidratada, amido, crospovidona, povidona, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol, 
talco, óxido de ferro amarelo, álcool polivinílico. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÃO 
Contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico que beneficiam tanto as mulheres que apresentam 
retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas, como as que apresentam acne e seborreia.   
  
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez. Quando usados corretamente, o índice 
de  falha  é  de  aproximadamente  1%  ao  ano.  O  índice  de  falha  pode  aumentar  quando  há  esquecimento  de  tomada  dos 
comprimidos  ou  quando  estes  são  tomados  incorretamente,  ou ainda  em casos  de  vômitos dentro  de  3  a  4  horas  após  a 
ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como na vigência de interações medicamentosas.  
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Farmacodinâmica 
 
O efeito contraceptivo dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de diversos fatores, sendo que 
os mais importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical.  
Estudos  de  segurança  de  pós-comercialização  (PASS)  demonstraram  que  a  frequência  de  diagnóstico  de  TEV 
(Tromboembolismo Venoso) varia entre 7 e 10 por 10.000 mulheres por ano que utilizam COC com baixa dose de estrogênio 
(< 0,05 mg de etinilestradiol). Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 
4 por 10.000 mulheres por ano não usuárias de COCs e não grávidas.  Essa faixa está entre 20 a 30 por 10.000 mulheres 
grávidas ou no pós-parto.  
O risco aumentado de TEV associado ao uso de COC é atribuído ao componente estrogênico.  
Ainda há discussões científicas referentes a qualquer efeito modulador do componente progestogênico dos COCs sob o risco 
de TEV. Estudos epidemiológicos que compararam o risco de TEV associado ao uso de COCs contendo etinilestradiol / 
drospirenona  ao  risco  com  o  uso  de  COCs  contendo  levonorgestrel  relataram  resultados  que  variam  desde  nenhuma 
diferença no risco ao aumento de três vezes no risco. A maioria dos estudos avaliou etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 
3 mg.  
 
Dois estudos pós-aprovação foram concluídos especificamente para etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 3 mg. Em um 
deles, estudo prospectivo de vigilância ativa, verificou-se que a incidência de TEV em mulheres com ou sem outros fatores 
de risco para TEV, que usaram etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 3 mg, está na mesma faixa de usuárias de COCs com 
o  componente  levonorgestrel  ou  de  outros  COCs  (de  várias  outras  marcas).  O  outro  estudo  prospectivo  e  controlado, 
comparando usuárias de etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 3 mg a usuárias de outros COCs, também confirmou uma 
incidência similar de TEV entre todas as coortes.  
Além  da  ação  contraceptiva,  os  COCs  apresentam  diversas  propriedades  positivas  que  são  próximas  das  propriedades 
negativas (veja itens: “Precauções e advertências” e “Reações adversas”) e podem ser úteis na decisão do melhor método 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

contraceptivo.  O  ciclo  menstrual  torna-se  mais  regular,  a  menstruação  apresenta-se  frequentemente  menos  dolorosa  e  o 
sangramento menos intenso, o que, neste último caso, pode reduzir a possibilidade de ocorrência de deficiência de ferro.  
Além  da  ação  contraceptiva,  a  drospirenona  apresenta  outras  propriedades:  atividade  antimineralocorticoide,  que  pode 
prevenir o ganho de peso e outros sintomas causados pela retenção de líquido; neutraliza a retenção de sódio relacionada ao 
estrogênio, proporcionando tolerabilidade muito boa e efeitos positivos na síndrome pré-menstrual. Em combinação com o 
etinilestradiol,  a  drospirenona  exibe  um  perfil  lipídico  favorável  caracterizado  pelo  aumento  do  HDL.  Sua  atividade 
antiandrogênica  produz  efeito  positivo  sobre  a  pele,  reduzindo  as  lesões  acneicas  e  a  produção  sebácea.  Além  disso,  a 
drospirenona  não  se  contrapõe  ao  aumento  das  globulinas  de  ligação  aos  hormônios  sexuais  (SHBG)  induzido  pelo 
etinilestradiol, o que auxilia a ligação e a inativação dos andrógenos endógenos.  
A drospirenona é desprovida de qualquer atividade androgênica, estrogênica, glicocorticoide e antiglicocorticoide. Isto, em 
conjunto com suas propriedades antimineralocorticoide e antiandrogênica, lhe confere um perfil bioquímico e farmacológico 
muito similar ao do hormônio natural progesterona. Além disso, há evidência da redução do risco de ocorrência de câncer 
de endométrio e de ovário. Os COCs de dose mais elevada (0,05 mg de etinilestradiol) também diminuem a incidência de 
cistos ovarianos, doença inflamatória pélvica, doenças benignas de mama e gravidez ectópica. Ainda não existe confirmação 
de que isto também se aplique aos contraceptivos orais de dose mais baixa.  
  
Farmacocinética  
- drospirenona  
 
Absorção: 
 
A drospirenona é rápida e quase que totalmente absorvida quando administrada por via oral.  
Os níveis séricos máximos do fármaco, de aproximadamente 37 ng/mL, são alcançados 1 a 2 horas após a ingestão de uma 
dose única. Sua biodisponibilidade está compreendida entre 76 e 85% e não sofre influência da ingestão concomitante de 
alimentos.  
  
Distribuição:  
A  drospirenona  liga-se  à  albumina  sérica  e  não  à  globulina  de  ligação  aos  hormônios  sexuais  (SHBG)  ou  à  globulina 
transportadora de corticosteroides (CBG). Somente 3 a 5% das concentrações séricas totais do fármaco estão presentes na 
forma de esteroides livres, sendo que 95 a 97% encontram-se ligadas à albumina de forma inespecífica. O aumento da SHBG 
induzido pelo etinilestradiol não afeta a ligação da drospirenona às proteínas séricas. O volume aparente de distribuição da 
drospirenona é de 3,7 a 4,2 L/kg.  
  
Metabolismo:  
A  drospirenona  é  extensivamente metabolizada  após  a  administração  oral.  No plasma,  seus  principais  metabólitos  são  a 
forma ácida da drospirenona, formada pela abertura do anel de lactona e o 4,5-diidrodrospirenona-3-sulfato, formado pela 
redução e subsequente sulfatação.  
A drospirenona está também sujeita ao metabolismo oxidativo catalisado pelo CYP 3A4. A taxa de depuração sérica da 
drospirenona é de 1,2 a 1,5 ml/min/kg.  
  
Eliminação:  
Os níveis séricos da drospirenona diminuem em duas fases. A fase de disposição terminal é caracterizada por uma meia-
vida de aproximadamente 31 horas. A drospirenona não é eliminada na forma inalterada. Seus metabólitos são eliminados 
pelas vias biliar e urinária em uma proporção de aproximadamente 1,2 a 1,4. A meia-vida de eliminação dos metabólitos 
pela urina e fezes é de cerca de 1,7 dias.  
  
Condições no estado de equilíbrio:  
A farmacocinética da drospirenona não é influenciada pelos níveis de SHBG. Durante a ingestão diária, os níveis séricos do 
fármaco aumentam cerca de 2 a 3 vezes, atingindo o estado de equilíbrio durante a segunda metade de um ciclo de utilização.  
  
 Populações especiais:  
 

-Efeito na insuficiência renal: os níveis séricos da drospirenona no estado de equilíbrio, em mulheres com insuficiência 

renal leve (depuração de creatinina CLcr, 50 a 80 mL/min), foram comparáveis àquelas mulheres com função renal normal 
(CLcr, > 80 mL/min). Os níveis séricos da drospirenona foram em média 37% mais elevados em mulheres com insuficiência 
renal  moderada  (CLcr,  30  a  50  ml/min)  comparado  àquelas  mulheres  com  função  renal  normal.  O  tratamento  com 
drospirenona foi bem tolerado em todos os grupos e não mostrou qualquer efeito clinicamente significativo na concentração 
sérica de potássio.  
 
- Efeito na insuficiência hepática: em mulheres com função hepática moderada, (Child-Pugh B) os perfis de tempo da 
concentração sérica média da drospirenona foram comparáveis àquelas mulheres com função hepática normal, durante as 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

fases de absorção/distribuição, com valores similares de Cmax. A meia-vida terminal média da drospirenona foi 1,8 vezes 
maior nas voluntárias com insuficiência hepática moderada do que nas voluntárias com função hepática normal.   
Uma  diminuição  de  aproximadamente  50%  na  depuração  oral  aparente  (CL/f)  foi  verificada  nas  voluntárias  com 
insuficiência  hepática  moderada  quando  comparada  àquelas  com  função  hepática  normal.  A  diminuição  observada  na 
depuração da drospirenona em voluntárias com insuficiência hepática moderada, comparada às voluntárias normais, não foi 
traduzida em qualquer diferença aparente nas concentrações séricas de potássio entre os dois grupos de voluntárias. Mesmo 
na  presença  de  diabetes  e  tratamento  concomitante  com  espironolactona  (dois  fatores  que  podem  predispor  a  usuária  a 
hipercalemia),  não foi  observado  aumento  nas  concentrações  séricas de  potássio,  acima do  limite  permitido  da  variação 
normal. Pode-se concluir que a drospirenona  é bem  tolerada  em pacientes com  insuficiência hepática leve  ou moderada 
(Child-Pugh B).  
 
- Grupos étnicos: o impacto de fatores étnicos na farmacocinética da drospirenona e do etinilestradiol foi avaliado após 
administração  de  doses  orais  únicas  e  repetidas  a  mulheres  jovens  e  saudáveis,  caucasianas  e  japonesas.  Os  resultados 
mostraram que as diferenças étnicas entre mulheres japonesas e caucasianas não tiveram influência clinicamente relevante 
na farmacocinética da drospirenona e do etinilestradiol.  
  
- etinilestradiol  
 
Absorção
:  
O  etinilestradiol administrado por via oral é rápida e  completamente absorvido. Os níveis séricos máximos de 54 a 100 
pg/mL  são  alcançados  em  1  a  2  horas.  Durante  a  absorção  e  metabolismo  de  primeira  passagem,  o  etinilestradiol  é 
metabolizado extensivamente, resultando em biodisponibilidade oral média de aproximadamente 45%, com ampla variação 
interindividual de cerca de 20 a 65%. A ingestão concomitante de alimentos reduziu a biodisponibilidade do etinilestradiol 
em cerca de 25% dos indivíduos estudados, enquanto nenhuma alteração foi observada nos outros indivíduos.  
 
Distribuição:  
O  etinilestradiol  liga-se  alta  e  inespecificamente  à  albumina  sérica  (aproximadamente  98%)  e  induz  aumento  das 
concentrações séricas de SHBG. Foi determinado o volume aparente de distribuição de cerca de 2,8 a 8,6 L/kg.  
 
Metabolismo:  
O etinilestradiol está sujeito a um significativo metabolismo de primeira passagem no intestino e fígado. O etinilestradiol e 
seus metabólitos oxidativos são conjugados primariamente com glicuronídios ou sulfato. A taxa de depuração metabólica 
do etinilestradiol é de cerca de 2,3 a 7 mL/min/kg.  
 
Eliminação:  
Os níveis séricos de etinilestradiol diminuem em duas fases de disposição, caracterizadas por meias-vidas de cerca de 1 hora 
e 10 a 20 horas, respectivamente. O etinilestradiol não é eliminado na forma inalterada; seus metabólitos são eliminados 
com meia-vida de aproximadamente um dia. A proporção de excreção é de 4 (urina): 6 (bile).  
  
Condições no estado de equilíbrio:  
As condições no estado de equilíbrio são alcançadas durante a segunda metade de um ciclo de utilização, quando os níveis 
séricos de etinilestradiol elevam-se em 40 a 110%, quando comparados com dose única.  
  
- Dados de segurança pré-clínica  
Os dados pré-clínicos obtidos através de estudos convencionais de toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial 
carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para humanos.  
No entanto, deve-se ter em mente que esteroides sexuais podem estimular o crescimento de determinados tecidos e tumores 
dependentes de hormônio.  
  
 4. CONTRAINDICAÇÕES   
Os contraceptivos orais combinados (COCs) não devem ser utilizados na presença de qualquer uma das seguintes 
condições: - 
Presença ou história de processos trombóticos/tromboembólicos (arteriais ou venosos) como, por exemplo, 
trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral;  

- Presença  ou  história  de  sintomas  e/ou  sinais  prodrômicos  de  trombose  (p.ex.,  episódio  isquêmico  transitório,  angina 

pectoris);  

- Alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES);  
- História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais;   
Diabetes mellitus com alterações vasculares;  
- Doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal;  
- Uso de medicamentos antivirais de ação direta contendo ombitasvir, paritaprevir ou dasabuvir e combinações 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

destes medicamentos (veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS);  

- Insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda;  
- Presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos);  
- Diagnóstico ou suspeita de neoplasias malignas dependentes de esteroides sexuais (p.ex., dos órgãos genitais ou das mamas);   
- Sangramento vaginal não diagnosticado;   
- Suspeita ou diagnóstico de gravidez;   
- Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto.   

  
Se  qualquer  uma  das  condições  citadas  anteriormente  ocorrer  pela  primeira  vez  durante  o  uso  de  COCs,  a  sua 
utilização deve ser descontinuada imediatamente. 
 
  
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES   
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da utilização 
de COCs devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos com a mesma antes 
de optar pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou aparecimento pela primeira vez de qualquer 
uma dessas condições ou fatores de risco, a usuária deve entrar em contato com seu médico. Nesses casos, a continuação do 
uso do produto deve ficar a critério médico.  
  
Distúrbios circulatórios   
Estudos  epidemiológicos  sugerem  uma  associação  entre  a  utilização  de  COCs  e  um  aumento  do  risco  de  distúrbios 
tromboembólicos  e  trombóticos  arteriais  e  venosos,  como  infarto  do  miocárdio,  trombose  venosa  profunda,  embolia 
pulmonar e acidentes vasculares cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara.  
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo 
hormonal. Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um 
intervalo de 4 semanas ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte 
prospectivo, de 3 braços, sugerem que este risco aumentado está presente principalmente durante os 3 primeiros meses. O 
risco geral de TEV em usuárias de contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol) é 
duas  a três vezes maior que em  não  usuárias de  COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor  do que o risco 
associado à gravidez e ao parto.  
O TEV pode provocar risco para a vida da usuária ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos).  
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer 
durante o uso de qualquer COC.  
Em casos extremamente raros, tem sido relatada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por exemplo, 
em veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas em usuárias de COCs.  
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da veia 
da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor aumentado na 
perna afetada, descoloração ou hiperemia da pele da perna.  
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: início súbito e inexplicável de dispneia ou taquipneia, tosse de início 
abrupto que pode levar a hemoptise, angina aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade; tontura severa 
ou vertigem; taquicardia ou arritmia cardíaca. Alguns destes sintomas (p.ex., dispneia, tosse) não são específicos e podem 
ser erroneamente interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (p.ex., infecções do trato respiratório).  
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão vascular ou infarto do miocárdio (IM). 
Sintomas  de  um  acidente  vascular  cerebral  podem  incluir:  diminuição  da  sensibilidade  ou  da  força  motora  afetando,  de 
forma  súbita  a  face,  braço  ou  perna,  especialmente  em  um  lado  do  corpo;  confusão  súbita,  dificuldade  para  falar  ou 
compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, 
perda de equilíbrio ou de coordenação, cefaleia repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida, perda de consciência 
ou desmaio, com ou sem convulsão. Outros sinais de oclusão vascular podem incluir: dor súbita, inchaço e cianose de uma 
extremidade; abdome agudo.  
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento 
no peito,  braço  ou  abaixo  do  esterno;  desconforto  que  se  irradia  para  as  costas,  mandíbula,  garganta,  braços,  estômago; 
saciedade,  indigestão  ou  sensação  de  asfixia,  sudorese,  náuseas,  vômitos  ou  tontura,  fraqueza  extrema,  ansiedade  ou 
dispneia, taquicardia ou arritmia cardíaca.  
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais 
O  potencial  para  um  risco  sinérgico  aumentado  de  trombose  deve  ser  considerado  em  mulheres  que  possuem  uma 
combinação de fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser maior 
que um simples  risco cumulativo de fatores. Um COC não deve ser prescrito em caso de uma avaliação risco-benefício 
negativa (veja item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  
  
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta 
com: 
 

- Idade;  

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- Obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 kg/m2);  
- História  familiar  positiva  (isto  é,  tromboembolismo  venoso  ou  arterial  detectado  em  um(a)  irmão(ã)  ou  em  um  dos 

progenitores em idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve 
ser encaminhada a um especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC;  

- Imobilização  prolongada,  cirurgia  de  grande  porte,  qualquer  intervenção  cirúrgica  em  membros  inferiores  ou  trauma 

extenso. Nestes casos, é aconselhável descontinuar o uso do COC (em casos de cirurgia programada com pelo menos 4 
semanas de antecedência) e não reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento;  

- Tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em mulheres 

com idade superior a 35 anos);  

- Dislipoproteinemia;  
- Hipertensão;  
- Enxaqueca;  
- Valvopatia;  
- Fibrilação atrial.  

  
Não  há  consenso  quanto  à  possível  influência  de  veias  varicosas  e  de  tromboflebite  superficial  na  gênese  do 
tromboembolismo venoso.  
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação veja 
também  item  Gravidez  e  Lactação).  Outras  condições  clínicas  que  também  têm  sido  associadas  aos  eventos  adversos 
circulatórios  são:  diabetes  mellitus,  lúpus  eritematoso  sistêmico,  síndrome  hemolítico-urêmica,  patologia  intestinal 
inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite ulcerativa) e anemia falciforme.  
O aumento da frequência ou da intensidade de enxaquecas durante o uso de COCs pode ser motivo para a suspensão imediata 
do mesmo, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral.  
Os fatores bioquímicos que podem indicar predisposição hereditária ou adquirida para trombose arterial ou venosa incluem: 
resistência à proteína C ativada (PCA), hiper-homocisteinemia, deficiências de antitrombina III, de proteína C e de proteína 
S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico). Na avaliação da relação risco-benefício, 
o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica pode reduzir o risco associado de trombose 
e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao uso de COCs de baixa dose (menor que 0,05 
mg de etinilestradiol).  
  
Tumores   
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (papilomavírus humano). Alguns 
estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, 
mas continua existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos efeitos concorrentes, 
por exemplo, da realização de citologia cervical e do comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de 
barreira.  
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos demonstrou que existe pequeno aumento do risco relativo (RR = 1,24) para 
câncer de mama diagnosticado em mulheres que estejam usando COCs. Este aumento desaparece gradualmente nos 10 anos 
subsequentes à suspensão do uso do COC. Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos, 
o aumento no número de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno, se comparado 
ao risco total de câncer de mama. Estes estudos não fornecem evidências de causalidade. O padrão observado de aumento 
do risco pode ser devido ao diagnóstico precoce de câncer de mama em usuárias de COCs, aos efeitos biológicos dos COCs 
ou à combinação de ambos. Os casos de câncer de mama diagnosticados em usuárias que já utilizaram alguma vez os COCs 
tendem a serem clinicamente menos avançados do que os diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs.  
Foram relatados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em casos 
isolados, estes tumores provocaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da paciente. A possibilidade de 
tumor  hepático  deve  ser  considerada  no  diagnóstico  diferencial  de  usuárias  de  COCs  que  apresentarem  dor  intensa  em 
abdome superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal.  
Tumores malignos podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais.  
  
Outras condições   
A capacidade de excretar potássio pode estar limitada em pacientes com insuficiência renal. Em estudo clínico, a ingestão 
de drospirenona não apresentou efeito sobre a concentração sérica de potássio em pacientes com insuficiência renal leve ou 
moderada.  Pode  ser  assumido  risco  teórico  de  hipercalemia  apenas  em  pacientes  com  insuficiência  renal,  cujo  nível  de 
potássio sérico, antes do início do uso do COC, encontre-se no limite superior da normalidade e naquelas pacientes que 
estejam utilizando medicamentos poupadores de potássio.  
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar da mesma, podem apresentar risco aumentado de desenvolver 
pancreatite durante o uso de COCs. Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas usuárias 
de  COCs,  os  casos  de  relevância  clínica  são  raros.  O  efeito  antimineralocorticoide  da  drospirenona  pode  neutralizar  o 
aumento da pressão arterial induzido pelo etinilestradiol, observado em mulheres normotensas que utilizam outros COCs. 
Entretanto, no caso de desenvolvimento e manutenção de hipertensão clinicamente significativa, durante o uso de COC, é 

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prudente que o médico descontinue o uso do produto e trate a hipertensão. Se for considerado apropriado, o uso do COC 
pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos se normalizem com o uso de terapia anti-hipertensiva.  
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de COC, 
no entanto, a evidência de uma associação com o uso de COC é inconclusiva: icterícia e/ou prurido relacionados à colestase; 
formação  de  cálculos  biliares;  porfiria;  lúpus  eritematoso  sistêmico;  síndrome  hemolítico-urêmica;  coreia  de  Sydenham
herpes gestacional; perda da audição relacionada com a otosclerose. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios 
exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. Os distúrbios agudos ou crônicos da função hepática 
podem requerer a descontinuação do uso de COC, até que os marcadores da função hepática retornem aos valores normais. 
A recorrência de icterícia colestática que tenha ocorrido pela primeira vez durante a gestação, ou durante o uso anterior de 
esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de COCs.  
Embora os COCs possam exercer efeito sobre a resistência periférica à insulina e sobre a tolerância à glicose, não há qualquer 
evidência da necessidade de alteração do regime terapêutico em usuárias de COCs de baixa dose (menor que 0,05 mg de 
etinilestradiol) que sejam diabéticas. Entretanto, deve-se manter cuidadosa vigilância enquanto estas pacientes estiverem 
utilizando COCs.  
O uso de COCs tem sido associado à doença de Crohn e a colite ulcerativa.   
Ocasionalmente pode ocorrer cloasma, sobretudo em usuárias com história de cloasma gravídico. Mulheres predispostas ao 
desenvolvimento de cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando COCs.  
  
Consultas/exames médicos   
Antes de iniciar ou retomar o uso do COC, é necessário obter história clínica detalhada e realizar exame clínico completo, 
considerando os itens descritos em “Contraindicações” e “Advertências e Precauções”; estes acompanhamentos devem ser 
repetidos  periodicamente  durante  o  uso  de  COCs.  A  avaliação  médica  periódica  é  igualmente  importante  porque  as 
contraindicações (p.ex., episódio isquêmico transitório, etc.) ou fatores de risco (p.ex., história familiar de trombose arterial 
ou venosa) podem aparecer pela primeira vez durante  a utilização do COC. A frequência e a natureza destas avaliações 
devem ser baseadas nas condutas médicas estabelecidas e adaptadas a cada usuária, mas, em geral, devem incluir atenção 
especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, incluindo citologia cervical.  
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV (AIDS) 
e outras doenças sexualmente transmissíveis.  
  
Redução da eficácia  
A eficácia dos COCs pode ser reduzida nos casos de esquecimento de tomada dos comprimidos (veja subitem “Comprimidos 
esquecidos”),  distúrbios  gastrintestinais  (veja  subitem  “Procedimento  em  caso  de  distúrbios  gastrintestinais”)  durante  a 
tomada dos comprimidos ou tratamento concomitante com outros medicamentos (veja itens “Posologia e modo de usar” e 
“Interações medicamentosas”).  
  
Redução do controle do ciclo  
Como  ocorre  com  todos  os  COCs,  pode  surgir  sangramento  irregular  (gotejamento  ou  sangramento  de  escape), 
especialmente durante os primeiros meses de uso. Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será 
significativa após um intervalo de adaptação de cerca de três ciclos.  
Se  o  sangramento  irregular  persistir  ou  ocorrer  após  ciclos  anteriormente  regulares,  devem  ser  consideradas  causas  não 
hormonais e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação. 
Estas medidas podem incluir a realização de curetagem.  
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária ingeriu 
os comprimidos  segundo  as  instruções  descritas  no  item  8. POSOLOGIA  E MODOS DE USAR, é pouco  provável que 
esteja grávida. Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento por 
privação  ou  se  não  ocorrer  sangramento  por  privação  em  dois  ciclos  consecutivos,  deve-se  excluir  a  possibilidade  de 
gestação antes de continuar a utilização do COC.  
  
Gravidez e lactação   
Gravidez  
Este  medicamento  é  contraindicado  durante  a  gravidez.  Caso  a  paciente  engravide  durante  o  uso  de  drospirenona  + 
etinilestradiol,  deve-se  descontinuar  o  seu  uso.  Entretanto,  estudos  epidemiológicos  abrangentes  não  revelaram  risco 
aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COC antes da gestação. 
Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação.  
Os  dados  disponíveis  sobre  o  uso  de  drospirenona  +  etinilestradiol  durante  a  gravidez  são  muito  limitados  para  extrair 
conclusões  sobre  efeitos  negativos  do  produto  na  gravidez,  saúde  do  feto  ou  do  neonato.  Ainda  não  existem  dados 
epidemiológicos relevantes.  
 
Categoria X  
–  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  ou  que  possam  ficar  grávidas  durante  o 
tratamento.  

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Lactação  
Os  COCs  podem  afetar  a  lactação,  uma  vez  que  podem  reduzir  a  quantidade  e  alterar  a  composição  do  leite  materno. 
Portanto, em geral, não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a amamentação 
do seu filho. Pequenas quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas com leite.  
  
Alterações em exames laboratoriais   
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo 
parâmetros bioquímicos das funções hepática, tireoidiana, adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), 
por  exemplo,  globulina  de  ligação  a  corticosteroides  e  frações  lipídicas/lipoproteicas;  parâmetros  do  metabolismo  de 
carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. As alterações geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial 
considerado  normal.  A  drospirenona  provoca  aumento  na  aldosterona  plasmática  e  na  atividade  da  renina  plasmática, 
induzidos pela sua leve atividade antimineralocorticoide.  
  
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas  
Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas 
em usuárias de COCs.  
  
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS   
Efeitos de outros medicamentos sobre drospirenona + etinilestradiol.  
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais o que pode resultar em 
aumento  da  depuração  dos  hormônios  sexuais  e  pode  produzir  sangramento  de  escape  e/ou  diminuição  da  eficácia  do 
contraceptivo oral.   
A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento.  
Geralmente, a indução enzimática máxima é observada dentro de poucas semanas. Após a interrupção da administração do 
medicamento a indução enzimática pode ser mantida por cerca de 4 semanas.  
Usuárias  sob  tratamento  com  qualquer  uma  das  substâncias  acima  citadas  devem  utilizar  temporária  e  adicionalmente 
método  contraceptivo  de  barreira  ou  escolher  outro  método  contraceptivo.  O  método  de  barreira  deve  ser  usado 
concomitantemente, assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se o período de utilização do método de 
barreira  estender-se  além  do  final  da  cartela  do  COC,  a  usuária  deverá  iniciar  a  cartela  seguinte  imediatamente  após  o 
término da cartela em uso, sem proceder ao intervalo de pausa habitual.  
  
Substâncias  que  aumentam  a  depuração  dos  COCs  (eficácia  dos  COCs  diminuída  por  indução  enzimática),  por 
exemplo:  
 
A fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e também possivelmente com oxcarbazepina, topiramato, 
felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João.  
  
Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo:   
Quando  coadministrados  com  COCs,  muitos  inibidores  das  HIV/HCV  proteases  e  inibidores  não  nucleosídios  da 
transcriptase reversa podem aumentar ou diminuir  as  concentrações  plasmáticas de  estrogênios ou progestógenos. Essas 
alterações podem ser clinicamente relevantes em alguns casos.  
  

Substâncias que diminuem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos)   
Inibidores potentes e moderados do CYP 3A4 tais como antifúngicos azólicos (como por exemplo, itraconazol, voriconazol, 
fluconazol),  verapamil,  antibióticos  macrolídeos  (como  por  exemplo,  claritromicina,  eritromicina),  diltiazem  e  suco  de 
toronja (grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas do estrogênio ou progestógeno ou de ambos.  
Em  um  estudo  de  múltiplas  doses  com  uma  combinação  de  drospirenona  (3  mg/dia)  /  etinilestradiol  (0,02  mg/dia), 
coadministrada com cetoconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, por 10 dias, resultou em um aumento da ASC (0 – 24h) 
de 2,68 vezes (90%IC: 2,44 – 2,95) para drospirenona e 1,40 vezes (90%IC: 1,31 – 1,49) para o etinilestradiol.   
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe têm demonstrado aumento na concentração plasmática do etinilestradiol de 1,4 – 
1,6 vezes, respectivamente, quando administrado concomitantemente com um contraceptivo hormonal combinado contendo 
0,035 mg de etinilestradiol.  
  
Efeitos dos COCs sobre outros medicamentos:   
COCs podem afetar o metabolismo de alguns outros fármacos. Consequentemente, as concentrações plasmática e tecidual 
podem aumentar (p.ex., ciclosporina) ou diminuir (p.ex., lamotrigina). A drospirenona, in vitro, é capaz de inibir fraca a 
moderadamente  enzimas  do  citocromo  P450,  CYP1A1,  CYP2C9,  CYP2C19  e  CYP3A4.  Observou-se  em  estudo  de 
interações in vivo, em voluntárias que utilizavam omeprazol, sinvastatina ou midazolam como substratos marcadores, que é 
pouco provável uma interação clinicamente relevante da drospirenona, em doses de 3 mg, com o metabolismo de outros 
fármacos mediados pelo citocromo P450.   
O etinilestradiol, in vitro, é um inibidor reversível do CYP2C19, CYP1A1 e CYP1A2, bem como um inibidor, baseado no 
mecanismo do CYP3A4/5, CYP2C8 e CYP2J2. Em estudos clínicos, a administração de contraceptivos hormonais contendo 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

etinilestradiol não levou a qualquer aumento ou somente um discreto aumento das concentrações plasmáticas dos substratos 
do  CYP3A4  (por  exemplo,  midazolam)  enquanto  que  as  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do  CYP1A2  podem 
aumentar discretamente (por exemplo, teofilina) ou moderadamente (por exemplo, melatonina e tizanidina).  
  
Interações farmacodinâmicas  
A coadministração de medicamentos contendo etinilestradiol com medicamentos antivirais de ação direta, como ombitasvir, 
paritaprevir ou dasabuvir e combinações destes medicamentos, tem demonstrado o aumento dos níveis de ALT maiores que 
20  vezes  o  limite  superior,  considerado  normal  para  mulheres  saudáveis  e  mulheres  infectadas  por  HCV  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES).  
  
Outras interações:  
Potássio sérico:   
Existe um potencial teórico para o aumento no potássio sérico em usuárias de drospirenona + etinilestradiol que estejam 
tomando outros medicamentos que podem aumentar os níveis séricos de potássio. Tais medicamentos incluem antagonistas 
do  receptor  de  angiotensina  II,  diuréticos  poupadores  de  potássio  e  antagonistas  da  aldosterona.  Entretanto,  em  estudos 
avaliando a interação da drospirenona (combinada com estradiol) com um inibidor da enzima conversora de angiotensina 
ou indometacina, nenhuma diferença clínica ou estatística significativa nas concentrações séricas de potássio foi observada.  
Deve-se avaliar também as informações contidas na bula do medicamento utilizado concomitantemente a fim de identificar 
interações em potencial.  
  
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO   
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).   
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.  
  
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
  
Características do produto: Comprimido revestido, circular, biconvexo, amarelo, sem vinco.  
  
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  
  
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   
Os  comprimidos  revestidos  devem  ser  ingeridos  na  ordem  indicada  na  cartela,  por  21  dias  consecutivos,  mantendo-se 
aproximadamente o mesmo horário e, se necessário, com pequena quantidade de líquido. Cada nova cartela é iniciada após 
um intervalo de pausa de 7 dias sem a ingestão de comprimidos, durante o qual deve ocorrer sangramento por privação 
hormonal (em 2-3 dias após a ingestão do último comprimido). Este sangramento pode não haver cessado antes do início de 
uma nova cartela.  
  
Início do uso de drospirenona + etinilestradiol 

-Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior ao uso de drospirenona + etinilestradiol 

No caso da usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo 
(1º dia de sangramento menstrual).  
  

-Mudando de outro contraceptivo oral combinado (COC), anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo) para 

drospirenona + etinilestradiol 
A  usuária  deve  começar  preferencialmente  no  dia  posterior  a  ingestão  do último  comprimido  ativo  (último  comprimido 
contendo hormônio) do contraceptivo usado anteriormente ou, no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de 
tomada  de  comprimidos  inativos  (sem  hormônio).  Se  estiver  mudando  de  anel  vaginal  ou  adesivo  transdérmico,  deve 
começar preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a 
próxima aplicação.  
  
- Mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno (minipílula, injeção, implante) ou Sistema 
Intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno para drospirenona + etinilestradiol
 
A usuária poderá iniciar o COC em qualquer dia no caso da minipílula, ou no dia da retirada do implante ou do SIU, ou no 
dia  previsto  para  a  próxima  injeção.  Em  todos  esses  casos  (uso  anterior  de  minipílula,  injeção,  implante  ou  Sistema 
Intrauterino com liberação de progestógeno), recomenda-se usar adicionalmente um método de barreira nos 7 primeiros dias 
de ingestão de drospirenona + etinilestradiol.  
 
 
  

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

- Após abortamento de primeiro trimestre  

Pode-se iniciar o uso de drospirenona + etinilestradiolimediatamente, sem necessidade de adotar medidas contraceptivas 
adicionais.  
  

- Após parto ou abortamento no segundo trimestre  

Após parto ou abortamento de segundo trimestre, é recomendável iniciar o COC no período entre o 21º e o 28º dia após o 
procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira nos 7 dias 
iniciais de ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve certificar-se de que a mulher não esteja grávida antes de iniciar 
o uso do COC ou, então, aguardar a primeira menstruação.  
Para amamentação, veja “Gravidez e Lactação” no item “Advertências e Precauções”.  
  
Comprimidos esquecidos   
Se houver transcorrido menos de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A 
usuária deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual.  
Se houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. Nesse caso, deve-se ter 
em  mente  duas  regras  básicas:  1)  a  ingestão  dos  comprimidos  nunca  deve  ser  interrompida  por  mais  de  7  dias;  2)  são 
necessários 7 dias de ingestão contínua dos comprimidos para conseguir supressão adequada do eixo hipotálamo-hipófise-
ovário. Consequentemente, na prática diária, pode-se usar a seguinte orientação:  
  
- Esquecimento na 1ª semana  
A usuária deve ingerir imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de 
2 comprimidos. Os comprimidos restantes devem ser tomados no horário habitual. Além disso, deve-se adotar um método 
de barreira (p.ex., preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver ocorrido relação sexual nos 7 dias anteriores, deve-
se considerar a possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais perto estiverem do intervalo 
normal sem tomada de comprimidos (pausa), maior será o risco de gravidez.  
  
- Esquecimento na 2ª semana  
A usuária deve tomar imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de 
dois comprimidos e deve continuar tomando o restante da cartela no horário habitual. Se, nos 7 dias precedentes ao primeiro 
comprimido  esquecido,  todos  os  comprimidos  tiverem  sido  tomados  conforme  as  instruções,  não  é  necessária  qualquer 
medida contraceptiva adicional. Porém, se isto não tiver ocorrido, ou se mais do que um comprimido tiver sido esquecido, 
deve-se aconselhar a adoção de precauções adicionais por 7 dias.  
  
- Esquecimento na 3ª semana  
O risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo sem ingestão de comprimidos (pausa). No entanto, 
ainda se pode minimizar a redução da proteção contraceptiva ajustando o esquema de ingestão dos comprimidos. Se nos 7 
dias anteriores ao primeiro comprimido esquecido a ingestão foi feita corretamente, a usuária poderá seguir qualquer uma 
das  duas  opções  abaixo,  sem  precisar  usar  métodos  contraceptivos  adicionais.  Se  não  for  este  o  caso,  ela  deve  seguir  a 
primeira opção e usar medidas contraceptivas adicionais durante os 7 dias seguintes.  

1) 

Tomar o último comprimido esquecido imediatamente, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de dois 

comprimidos e continuar tomando os comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim que 
acabar a cartela atual, isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento por 
privação até o final da segunda cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape durante os dias de ingestão 
dos comprimidos.  

2) 

Suspender a ingestão dos comprimidos da cartela atual, fazer um intervalo de pausa de até 7 dias sem ingestão de 

comprimidos (incluindo os dias em que esqueceu de tomá-los) e, a seguir, iniciar uma nova cartela. 
Se  não  ocorrer  sangramento  por  privação  no  primeiro  intervalo  normal  sem  ingestão  de  comprimido  (pausa),  deve-se 
considerar a possibilidade de gravidez.  
  
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais   
No caso de distúrbios gastrintestinais graves, a absorção pode não ser completa e medidas contraceptivas adicionais devem 
ser tomadas.  
Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado 
no item  “Comprimidos esquecidos”.  Se  a usuária não quiser  alterar seu esquema habitual de  ingestão, deve retirar o  (s) 
comprimido (s) adicional (is) de outra cartela.  
  
Informações adicionais para populações especiais   

- Crianças e adolescentes  

Este medicamento é indicado apenas para uso após a menarca. Não há dados que sugerem a necessidade de ajuste de dose.  
  

- Pacientes idosas  

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

Não aplicável. drospirenona + etinilestradiolnão é indicado para uso após a menopausa.  
  

- Pacientes com insuficiência hepática  

Este  medicamento  é  contraindicado  em  mulheres  com  doença  hepática  grave.  Veja  itens  “Contraindicações”  e 
“Características Farmacológicas”.  
  

- Pacientes com insuficiência renal  

Este medicamento é contraindicado em mulheres com insuficiência renal grave ou com insuficiência renal aguda. Veja itens 
“Contraindicações” e “Características Farmacológicas”. 
  
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.  
  
9. REAÇÕES ADVERSAS   

- Resumo do perfil de segurança:  

As reações adversas relatadas mais frequentemente com drospirenona + etinilestradiol são náuseas e dor nas mamas. Estas 
reações ocorrem em mais de 6% das usuárias.  
  
As reações adversas graves são tromboembolismo venoso e arterial.  
  

- Resumo tabulado das reações adversas:  

A frequência das reações adversas relatadas nos estudos clínicos com drospirenona + etinilestradiol (n = 4.897) está resumida 
na tabela abaixo. As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de acordo com cada grupo de 
frequência. As frequências são definidas como comum (≥1/100 a < 1/10) e rara (≥1/10.000 a <1/1.000). Reações adversas 
adicionais identificadas somente após a comercialização, e para as quais, portanto não se pode estimar uma frequência, estão 
descritas na coluna “frequência desconhecida”.  

    

Classificação por 

sistema corpóreo 

(MedRA) 

Comum  

Rara  

Frequência  

desconhecida  

  

  

  

  

  

  

  

  

Distúrbios  

Instabilidade 

  

  

psiquiátricos  

  

  

  

  

  

emocional, 

depressão / estados 

depressivos, 

diminuição e perda 

da libido 

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

Distúrbios no sistema 

nervoso  

Enxaqueca  

  

  

  

  

  

Distúrbios  

  

Eventos  

  

vasculares  

  

  

  

  

  

tromboembólicos  

arteriais e 

venosos*  

  

  

  

Distúrbios 

gastrintestinais  

Náuseas  

  

  

  

  

  

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

Distúrbios cutâneos 

e nos tecidos  

subcutâneos  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

Eritema multiforme  

  

  

  

  

Distúrbios no  

Dor nas mamas,  

  

  

sistema  

sangramento  

  

  

reprodutivo e nas  

uterino  

  

  

mamas  

  

  

  

inesperado,  

sangramento não  

específico do trato 

genital  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

As reações adversas provenientes de estudos clínicos foram descritas utilizando termo MedDRA (versão 12.1). Diferentes 
termos MedDRA que representem o mesmo fenômeno foram agrupados como uma única reação adversa para evitar diluir 
ou ocultar o verdadeiro efeito.  
*  -  frequência  estimada,  a  partir  de  estudos  epidemiológicos  envolvendo  um  grupo  de  usuárias  de  contraceptivo  oral 
combinado. A frequência foi limítrofe a muito rara.   
-  “Eventos  tromboembólicos  arteriais  e  venosos”  resumem  as  seguintes  entidades  médicas:  oclusão  venosa  periférica 
profunda,  trombose  e  embolia/  oclusão  vascular  pulmonar,  trombose,  embolia  e  infarto/  infarto  do  miocárdio/  infarto 
cerebral/ e acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico.  
  
Para os eventos tromboembólicos arteriais e venosos e enxaqueca veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5.  
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.  
  
O termo MedDRA preferencial é usado para determinadas reações e seus sinônimos e condições relacionadas. As reações 
adversas foram baseadas na versão 12.1 do MedDRA.  
  
 Descrição das reações adversas selecionadas:  
As  reações  adversas  com  frequência  muito  baixa  ou  com  início  tardio  dos  sintomas  relatadas  no  grupo  de  usuárias  de 
contraceptivo  oral  combinado  estão  listadas  abaixo,  veja  também  itens  os  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.  
  
Tumores:  

- A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer de mama é raro 

em mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade 
com uso de COC é desconhecida.   

- Tumores hepáticos (benignos e malignos)  

  
Outras condições: - Eritema nodoso;   

- Mulheres com hipertrigliceridemia (aumento do risco de pancreatite em usuárias de COCs);  - Hipertensão;   
- Ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido 

relacionado à colestase; formação de cálculos biliares, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico urêmica, 
Coreia de Sydenham, herpes gestacional, otosclerose – relacionada à perda de audição;   

- Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema;   
- Distúrbios das funções hepáticas;   
- Alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica a insulina;   
- Doença de Crohn, colite ulcerativa;   
- Cloasma;   
- Hipersensibilidade (incluindo sintomas como rash, urticária).   

 
 
 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

Interações:  
Sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia contraceptiva podem ser resultado de interações medicamentosas entre 
contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.  
  
Em caso de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.    
  
10. SUPERDOSE   
Não existe ainda experiência clínica de superdose com drospirenona + etinilestradiol. Baseando-se na experiência geral com 
contraceptivos  orais  combinados,  os  sintomas  que  podem  ocorrer  nestes  casos  são:  náuseas,  vômitos e  sangramento  por 
privação, que podem ocorrer até em meninas antes da menarca, se elas ingerirem acidentalmente o medicamento. Não existe 
antídoto e o tratamento deve ser sintomático.  
  
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
  
DIZERES LEGAIS 
M.S.: 1.0043.1354 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/06/2023. 
 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 
 
 

 

 

 

 

 

 

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drospirenona+etinilestradiol_3mg+0,03mg_com rev_VPS_V01 

Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão 

eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expedient

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedient

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versõe

s (VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

21/02/20

22 

0632062/22

-3 

10457 – 

SIMILAR -

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

28/07/20

21 

2937065/21

-5 

1960 - 

GENERICO - 

Solicitação 

De 

Transferência 

De 

Titularidade 

De Registro 

(Cisão De 

Empresa) 

25/10/2021 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula 

VP/VP

3 MG + 0,02 

MG 

Comprimido 

revestido 

SIMILAR – 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências e 

Precauções 

8. Posologia e 

modo de usar 

Dizeres Legais 

VP 

3 MG + 0,02 

MG 

Comprimido 

revestido