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drospirenona + etinilestradiol 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

3 mg + 0,03 mg 

 

 

 

       

 

 

 

 

 
 
 
 
 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

drospirenona + etinilestradiol 

Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 
APRESENTAÇÕES: 
Comprimido Revestido 3 mg de drospirenona + 0,03 mg de etinilestradiol: embalagem com 1 ou 3 blísteres de 21 comprimidos. 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
drospirenona....................................................................................................................................................................3 mg 
etinilestradiol.............................................................................................................. ................................................0,03 mg 
excipientes*...............................................................................................................................................q.s.p 1 comprimido 
*Excipientes: lactose monoidratada, amido, crospovidona, povidona, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol, 
talco, óxido de ferro amarelo, álcool polivinílico. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico que beneficiam tanto as mulheres que apresentam retenção 
de líquido de origem hormonal e seus sintomas, como as que apresentam acne e seborreia.  
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez. Quando usados corretamente, o índice de falha 
é de aproximadamente 1% ao ano. O índice de falha pode aumentar quando há esquecimento de tomada dos comprimidos ou quando 
estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômitos dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido ou diarreia 
intensa, bem como na vigência de interações medicamentosas. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Farmacodinâmica 
O efeito contraceptivo dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de diversos fatores, sendo que os mais 
importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical. 
Estudos de segurança de pós-comercialização (PASS) demonstraram que a frequência de diagnóstico de TEV (Tromboembolismo 
Venoso)  varia  entre  7  e  10  por  10.000  mulheres  por  ano  que  utilizam  COC  com  baixa  dose  de  estrogênio  (<  0,05  mg  de 
etinilestradiol). Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 4 por 10.000 mulheres 
por ano não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30 por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto. 
O risco aumentado de TEV associado ao uso de COC é atribuído ao componente estrogênico. 
Ainda há discussões científicas referentes a qualquer efeito modulador do componente progestogênico dos COCs sob o risco de 
TEV. Estudos epidemiológicos que compararam o risco de TEV associado ao uso de COCs contendo etinilestradiol / drospirenona 
ao risco com o uso de COCs contendo levonorgestrel relataram resultados que variam desde nenhuma diferença no risco ao aumento 
de três vezes no risco. A maioria dos estudos avaliou etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 3 mg. 
Dois  estudos  pós-aprovação  foram  concluídos  especificamente  para  etinilestradiol  0,03  mg  /  drospirenona  3  mg.  Em  um  deles, 
estudo prospectivo de vigilância ativa, verificou-se que a incidência de TEV em mulheres com ou sem outros fatores de risco para 
TEV,  que  usaram  etinilestradiol  0,03  mg  /  drospirenona  3  mg,  está  na  mesma  faixa  de  usuárias  de  COCs  com  o  componente 
levonorgestrel  ou  de  outros  COCs  (de  várias  outras  marcas).  O  outro  estudo  prospectivo  e  controlado,  comparando  usuárias  de 
etinilestradiol 0,03 mg / drospirenona 3 mg a usuárias de outros COCs, também confirmou que incidência similar de TEV entre 
todas as coortes. 
Além  da  ação  contraceptiva,  os  COCs  apresentam  diversas  propriedades positivas  que  são  próximas  das  propriedades  negativas 
(veja  os  itens:  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES  E  9.  REAÇÕES  ADVERSAS)  e  podem  ser  úteis  na  decisão  do  melhor 
método  contraceptivo.  O  ciclo  menstrual  torna-se  mais  regular,  a  menstruação  apresenta-se  frequentemente  menos  dolorosa  e  o 
sangramento menos intenso, o que, neste último caso, pode reduzir a possibilidade de ocorrência de deficiência de ferro. 
Além da ação contraceptiva, a drospirenona apresenta outras propriedades: atividade antimineralocorticoide, que pode prevenir o 
ganho  de  peso  e  outros  sintomas  causados  pela  retenção  de  líquido;  neutraliza  a  retenção  de  sódio  relacionada  ao  estrogênio, 
proporcionando tolerabilidade muito boa e efeitos positivos na síndrome pré-menstrual. Em combinação com o etinilestradiol, a 
drospirenona exibe um perfil lipídico favorável caracterizado pelo aumento do HDL. Sua atividade antiandrogênica produz efeito 

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positivo sobre a pele, reduzindo as lesões acneicas e a produção sebácea. Além disso, a drospirenona não se contrapõe ao aumento 
das globulinas de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) induzido pelo etinilestradiol, o que auxilia a ligação e a inativação dos 
andrógenos endógenos. 
A drospirenona é desprovida de qualquer atividade androgênica, estrogênica, glicocorticoide e antiglicocorticoide. Isto, em conjunto 
com suas propriedades antimineralocorticoide e antiandrogênica, lhe confere um perfil bioquímico e farmacológico muito similar 
ao do hormônio natural progesterona. Além disso, há evidência da redução do risco de ocorrência de câncer de endométrio e de 
ovário.  Os  COCs  de  dose  mais  elevada  (0,05  mg  de  etinilestradiol)  também diminuem  a  incidência  de  cistos  ovarianos,  doença 
inflamatória pélvica, doenças benignas de mama e gravidez ectópica. Ainda não existe confirmação de que isto também se aplique 
aos contraceptivos orais de dose mais baixa. 
 
Farmacocinética 
- drospirenona 
Absorção: 
A drospirenona é rápida e quase que totalmente absorvida quando administrada por via oral. 
Os níveis séricos máximos do fármaco, de aproximadamente 37 ng/mL, são alcançados 1 a 2 horas após a ingestão de uma dose 
única. Sua biodisponibilidade está compreendida entre 76 e 85% e não sofre influência da ingestão concomitante de alimentos. 
 
Distribuição: 
A drospirenona liga-se à albumina sérica e não à globulina de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) ou à globulina transportadora 
de  corticosteroides  (CBG).  Somente  3  a  5%  das  concentrações  séricas  totais  do  fármaco  estão  presentes  na  forma de  esteroides 
livres, sendo que 95 a 97% encontram-se ligadas à albumina de forma inespecífica. O aumento da SHBG induzido pelo etinilestradiol 
não afeta a ligação da drospirenona às proteínas séricas. O volume aparente de distribuição da drospirenona é de 3,7 a 4,2 L/kg. 
 
Metabolismo: 
A drospirenona é extensivamente metabolizada após a administração oral. No plasma, seus principais metabólitos são a forma ácida 
da drospirenona, formada pela abertura do anel de lactona e o 4,5-diidro-drospirenona-3-sulfato, formado pela redução e subsequente 
sulfatação. 
A drospirenona está também sujeita ao metabolismo oxidativo catalisado pelo CYP 3A4. A taxa de depuração sérica da drospirenona 
é de 1,2 a 1,5 ml/min/kg. 
 
Eliminação: 
Os níveis séricos da drospirenona diminuem em duas fases. A fase de disposição terminal é caracterizada por uma meia-vida de 
aproximadamente 31 horas. A drospirenona não é eliminada na forma inalterada. Seus metabólitos são eliminados pelas vias biliar 
e urinária em uma proporção de aproximadamente 1,2 a 1,4. A meia-vida de eliminação dos metabólitos pela urina e fezes é de cerca 
de 1,7 dias. 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
A farmacocinética da drospirenona não é influenciada pelos níveis de SHBG. Durante a ingestão diária, os níveis séricos do fármaco 
aumentam cerca de 2 a 3 vezes, atingindo o estado de equilíbrio durante a segunda metade de um ciclo de utilização. 
 
Populações especiais: 
-  Efeito  na  alteração  renal:
  os  níveis  séricos  da  drospirenona  no  estado  de  equilíbrio,  em  mulheres  com  alteração  renal  leve 
(depuração  de  creatinina  CLcr,  50  a  80  mL/min),  foram  comparáveis  àquelas  mulheres  com  função  renal  normal  (CLcr,  >  80 
mL/min). Os níveis séricos da drospirenona foram em média 37% mais elevados em mulheres com alteração renal moderada (CLcr, 
30 a 50 ml/min) comparado àquelas mulheres com função renal normal. O tratamento com drospirenona foi bem tolerado em todos 
os grupos e não mostrou qualquer efeito clinicamente significativo na concentração sérica de potássio. 
-  Efeito  na  insuficiência  hepática:  em  mulheres  com  alteração  hepática  moderada,  (Child-Pugh  B)  os  perfis  de  tempo  da 
concentração sérica média da drospirenona foram comparáveis àquelas mulheres com função hepática normal, durante as fases de 
absorção/distribuição,  com  valores  similares  de  Cmax.  A  meia-vida  terminal  média  da  drospirenona  foi  1,8  vezes  maior  nas 
voluntárias com insuficiência hepática moderada do que nas voluntárias com função hepática normal.  
Uma  diminuição  de  aproximadamente  50%  na  depuração  oral  aparente  (CL/f)  foi  verificada  nas  voluntárias  com  insuficiência 
hepática moderada quando comparada àquelas com função hepática normal. A diminuição observada na depuração da drospirenona 
em voluntárias com insuficiência hepática moderada, comparada às voluntárias normais, não foi traduzida em qualquer diferença 
aparente nas concentrações séricas de potássio entre os dois grupos de voluntárias. Mesmo na presença de diabetes e tratamento 
concomitante com espironolactona (dois fatores que podem predispor a uma usuária a hipercalemia), não foi observado aumento 
nas concentrações séricas de potássio, acima do limite permitido da variação normal. Pode-se concluir que a drospirenona é bem 
tolerada em pacientes com alteração hepática leve ou moderada (Child-Pugh B). 
-  Grupos  étnicos:  o  impacto  de  fatores  étnicos  na  farmacocinética  da  drospirenona  e  do  etinilestradiol  foi  avaliado  após 
administração de doses orais únicas e repetidas a mulheres jovens e saudáveis, caucasianas e japonesas. Os resultados mostraram 
que as diferenças étnicas entre mulheres japonesas e caucasianas não tiveram influência clinicamente relevante na farmacocinética 
da drospirenona e do etinilestradiol. 
 

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- etinilestradiol 
Absorção

O etinilestradiol administrado por via oral é rápida e completamente absorvido. Os níveis séricos máximos de 54 a 100 pg/mL são 
alcançados em 1 a 2 horas. Durante a absorção e metabolismo de primeira passagem, o etinilestradiol é metabolizado extensivamente, 
resultando em biodisponibilidade oral média de aproximadamente 45%, com ampla variação interindividual de cerca de 20 a 65%. 
A ingestão concomitante de alimentos reduziu a biodisponibilidade do etinilestradiol em cerca de 25% dos indivíduos estudados, 
enquanto nenhuma alteração foi observada nos outros indivíduos. 
Distribuição: 
O  etinilestradiol  liga-se  alta  e  inespecificamente  à  albumina  sérica  (aproximadamente 98%)  e  induz  aumento  das  concentrações 
séricas de SHBG. Foi determinado o volume aparente de distribuição de cerca de 2,8 a 8,6 L/kg. 
Metabolismo: 
O etinilestradiol está sujeito a um significativo metabolismo de primeira passagem no intestino e fígado. O etinilestradiol e seus 
metabólitos  oxidativos  são  conjugados  primariamente  com  glicuronídios  ou  sulfato.  A  taxa  de  depuração  metabólica  do 
etinilestradiol é de cerca de 2,3 a 7 mL/min/kg. 
Eliminação: 
Os níveis séricos de etinilestradiol diminuem em duas fases de disposição, caracterizadas por meias-vidas de cerca de 1 hora e 10 a 
20 horas, respectivamente. O etinilestradiol não é eliminado na forma inalterada; seus metabólitos são eliminados com meia-vida de 
aproximadamente um dia. A proporção de excreção é de 4 (urina): 6 (bile). 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
As condições no estado de equilíbrio são alcançadas durante a segunda metade de um ciclo de utilização, quando os níveis séricos 
de etinilestradiol elevam-se em 40 a 110%, quando comparados com dose única. 
 
- Dados de segurança pré-clínica 
Os  dados  pré-clínicos  obtidos  através  de  estudos  convencionais  de  toxicidade  de  dose  repetida,  genotoxicidade,  potencial 
carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para humanos. 
No  entanto,  deve-se  ter  em  mente  que  esteroides  sexuais  podem  estimular  o  crescimento  de  determinados  tecidos  e  tumores 
dependentes de hormônio. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Contraceptivos orais combinados (COCs) não devem ser utilizados na presença das seguintes condições: 
-  
Presença  ou  história  de  processos  trombóticos/tromboembólicos  (arteriais  ou  venosos)  como,  por  exemplo,  trombose  venosa 
profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral; 
- Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (p.ex., episódio isquêmico transitório, angina pectoris); 
- Alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES); 
- História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais;  
Diabetes mellitus com alterações vasculares; 
- Doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal; 
- Uso de medicamentos antivirais de ação direta contendo ombitasvir, paritaprevir ou dasabuvir e combinações destes medicamentos 
(veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS); 
- Insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda; 
- Presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos); 
- Diagnóstico ou suspeita de neoplasias malignas dependentes de esteroides sexuais (p.ex., dos órgãos genitais ou das mamas);  
- Sangramento vaginal não diagnosticado;  
- Suspeita ou diagnóstico de gravidez;  
- Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto.  
 
Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante o uso de COCs, a sua utilização 
deve ser descontinuada imediatamente. 
 
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência 
de  risco  para  o  feto  que  é  maior  do  que  qualquer  benefício  possível  para  a  paciente)  –  Este  medicamento  não  deve  ser 
utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.” 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da utilização de COCs 
devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos com a mesma antes de optar pelo 
início  de  sua  utilização.  Em  casos  de  agravamento,  exacerbação  ou  aparecimento  pela  primeira  vez  de  qualquer  uma  dessas 
condições ou fatores de risco, a paciente deve entrar em contato com seu médico. Nesses casos, a continuação do uso do produto 
deve ficar a critério médico. 

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Distúrbios circulatórios  
Estudos epidemiológicos sugerem associação entre a utilização de COCs e um aumento do risco de distúrbios tromboembólicos e 
trombóticos arteriais e venosos, como infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e acidentes vasculares 
cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara. 
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo hormonal. 
Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um intervalo de 4 semanas 
ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte prospectivo, de 3 braços, sugerem 
que  este  risco  aumentado  está  presente  principalmente  durante  os  3  primeiros  meses.  O  risco  geral  de  TEV  em  usuárias  de 
contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias 
de COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor do que o risco associado à gravidez e ao parto. 
O TEV pode provocar risco para a vida da usuária ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos). 
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer durante o 
uso de qualquer COC. 
Em casos extremamente raros, tem sido observada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por exemplo, em 
veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas em usuárias de COCs. Não há consenso sobre a associação 
da ocorrência destes eventos e o uso de COCs. 
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da veia da perna, 
dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor aumentado na perna afetada, 
descoloração ou hiperemia da pele da perna. 
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: início súbito e inexplicável de dispneia ou taquipneia, tosse de início abrupto 
que pode levar a hemoptise, angina aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade; tontura severa ou vertigem; 
taquicardia  ou  arritmia  cardíaca.  Alguns  destes  sintomas  (p.ex.,  dispneia,  tosse)  não  são  específicos  e  podem  ser  erroneamente 
interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (p.ex., infecções do trato respiratório). 
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão vascular ou infarto do miocárdio (IM). Sintomas 
de um acidente vascular cerebral podem incluir: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma súbita a face, 
braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; confusão súbita, dificuldade para falar ou compreender; dificuldade repentina 
para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação, cefaleia 
repentina, intensa ou prolongada, sem causa conhecida, perda de consciência ou desmaio, com ou sem convulsão. Outros sinais de 
oclusão vascular podem incluir: dor súbita, inchaço e cianose de uma extremidade; abdome agudo. 
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito, 
braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços, estômago; saciedade, indigestão 
ou  sensação  de  asfixia,  sudorese,  náuseas,  vômitos  ou  tontura,  fraqueza  extrema,  ansiedade  ou  dispneia,  taquicardia ou  arritmia 
cardíaca. 
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais
O potencial para um risco sinérgico aumentado de trombose deve ser considerado em mulheres que possuem uma combinação de 
fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser maior que um simples risco 
cumulativo  de  fatores.  Um  COC  não  deve  ser  prescrito  em  caso  de  uma  avaliação  risco-benefício  negativa  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta com: 
- Idade; 
- Obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 kg/m2); 
- História familiar positiva (isto é, tromboembolismo venoso ou arterial detectado em um(a) irmão(ã) ou em um dos progenitores 
em idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve ser encaminhada a um 
especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC; 
-  Imobilização  prolongada,  cirurgia  de  grande  porte,  qualquer  intervenção  cirúrgica  em  membros  inferiores  ou  trauma  extenso. 
Nestes  casos,  é  aconselhável  descontinuar  o  uso  do  COC  (em  casos  de  cirurgia  programada  com  pelo  menos  4  semanas  de 
antecedência) e não reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento; 
- Tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em mulheres com 
idade superior a 35 anos); 
- Dislipoproteinemia; 
- Hipertensão; 
- Enxaqueca; 
- Valvopatia; 
- Fibrilação atrial. 
 
Não  há  consenso  quanto  à  possível  influência  de  veias  varicosas  e  de  tromboflebite  superficial  na  gênese  do  tromboembolismo 
venoso. 

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Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação veja também 
item  Gravidez  e  Lactação).  Outras  condições  clínicas  que  também  têm  sido  associadas  aos  eventos  adversos  circulatórios  são: 
diabetes mellitus, lupus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal inflamatória crônica (doença de 
Crohn ou colite ulcerativa) e anemia falciforme. 
O aumento da frequência ou da intensidade de enxaquecas durante o uso de COCs pode ser motivo para a suspensão imediata do 
mesmo, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral. 
Os  fatores  bioquímicos  que  podem  indicar  predisposição  hereditária  ou  adquirida  para  trombose  arterial  ou  venosa  incluem: 
resistência  à  proteína  C  ativada  (PCA),  hiper-homocisteinemia,  deficiências  de  antitrombina  III,  de  proteína  C  e  de  proteína  S, 
anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico). 
Na avaliação da relação risco-benefício, o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica pode reduzir 
o risco associado de trombose e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao uso de COCs de baixa 
dose (menor que 0,05 mg de etinilestradiol). 
 
Tumores  
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (papilomavírus humano). Alguns estudos 
epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, mas continua 
existindo  controvérsia  sobre  a  extensão  em  que  esta  ocorrência  possa  ser  atribuída  aos  efeitos  concorrentes,  por  exemplo,  da 
realização de citologia cervical e do comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira. 
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos demonstrou que existe pequeno aumento do risco relativo (RR = 1,24) para câncer 
de mama diagnosticado em mulheres que estejam usando COCs. Este aumento desaparece gradualmente nos 10 anos subsequentes 
à suspensão do uso do COC. Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos, o aumento no número 
de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno, se comparado ao risco total de câncer de 
mama.  Estes  estudos  não  fornecem  evidências  de  causalidade.  O  padrão  observado  de  aumento  do  risco  pode  ser  devido  ao 
diagnóstico precoce de câncer de mama em usuárias de COCs, aos efeitos biológicos dos COCs ou à combinação de ambos. Os 
casos de câncer de mama diagnosticados em usuárias de alguma vez de COCs tendem a ser clinicamente menos avançados do que 
os diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs. 
Foram relatados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em casos isolados, 
estes tumores provocaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da paciente. A possibilidade de tumor hepático deve 
ser considerada no diagnóstico diferencial de usuárias de COCs que apresentarem dor intensa em abdome superior, aumento do 
tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal. 
Tumores malignos podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais. 
 
Outras condições  
A  capacidade  de  excretar  potássio  pode  estar  limitada  em  pacientes  com  insuficiência  renal.  Em  estudo  clínico,  a  ingestão  de 
drospirenona não apresentou efeito sobre a concentração sérica de potássio em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. 
Pode ser assumido risco teórico de hipercalemia apenas em pacientes com insuficiência renal, cujo nível de potássio sérico, antes 
do início do uso do COC, encontre-se no limite superior da normalidade e naquelas pacientes que estejam utilizando medicamentos 
poupadores de potássio. 
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar, podem apresentar risco aumentado de desenvolver pancreatite durante 
o uso de COCs. Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas usuárias de COCs, os casos de 
relevância clínica são raros. O efeito antimineralocorticoide da drospirenona pode neutralizar o aumento da pressão arterial induzido 
pelo  etinilestradiol,  observado  em  mulheres  normotensas  que  utilizam  outros  COCs.  Entretanto,  no  caso  de  desenvolvimento  e 
manutenção de hipertensão clinicamente significativa, durante o uso de COC,

 é prudente que o médico descontinue o uso do produto 

e trate a hipertensão. Se for considerado apropriado, o uso do COC pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos se  normalizem 
com o uso de terapia anti-hipertensiva. 
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de COC, no entanto, 
a  evidência  de  uma  associação  com  o  uso  de  COC  é  inconclusiva:  icterícia  e/ou  prurido  relacionados  à  colestase;  formação  de 
cálculos biliares; porfiria; lupus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica; coreia de Sydenham; herpes gestacional; perda 
da  audição  relacionada  com  a  otosclerose.  Em  mulheres  com  angioedema  hereditário,  estrogênios  exógenos  podem  induzir  ou 
intensificar os sintomas de angioedema. Os distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem requerer a descontinuação do 
uso de COC, até que os marcadores da função hepática retornem aos valores normais. A recorrência de icterícia colestática que tenha 
ocorrido pela primeira vez durante a gestação, ou durante o uso anterior de esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de 
COCs. 
Embora  os  COCs  possam  exercer  efeito  sobre  a  resistência  periférica  à  insulina  e  sobre  a  tolerância  à  glicose,  não  há  qualquer 
evidência  da  necessidade  de  alteração  do  regime  terapêutico  em  usuárias  de  COCs  de  baixa  dose  (menor  que  0,05  mg  de 
etinilestradiol) que sejam diabéticas. Entretanto, deve-se manter cuidadosa vigilância enquanto estas pacientes estiverem utilizando 
COCs. 
O uso de COCs tem sido associado à doença de Crohn e a colite ulcerativa.  

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Ocasionalmente,  pode  ocorrer  cloasma,  sobretudo  em  usuárias  com  história  de  cloasma  gravídico.  Mulheres  predispostas  ao 
desenvolvimento de cloasma devem evitar exposição ao Sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando COCs. 
 
Consultas/exames médicos  
Antes  de  iniciar  ou  retomar  o  uso  do  COC,  é  necessário  obter  história  clínica  detalhada  e  realizar  exame  clínico  completo, 
considerando  os  itens  descritos  nos  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES;  estes 
acompanhamentos  devem  ser  repetidos  periodicamente  durante  o  uso  de  COCs.  A  avaliação  médica  periódica  é  igualmente 
importante porque as contraindicações (p.ex., episódio isquêmico transitório, etc.) ou fatores de risco (p.ex., história familiar de 
trombose  arterial  ou  venosa)  podem  aparecer  pela  primeira  vez  durante  a  utilização  do  COC.  A  frequência  e  a  natureza  destas 
avaliações devem ser baseadas nas condutas médicas estabelecidas e adaptadas a cada usuária, mas, devem, em geral, incluir atenção 
especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, incluindo citologia cervical. 
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV (AIDS) e outras 
doenças sexualmente transmissíveis. 
 
Redução da eficácia 
A  eficácia  dos  COCs  pode  ser  reduzida  nos  casos  de  esquecimento  de  tomada  dos  comprimidos  (veja  item  8.  POSOLOGIA  E 
MODO  DE  USAR  -  Comprimidos  esquecidos),  distúrbios  gastrintestinais  (veja  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  - 
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais) durante a tomada dos comprimidos ou tratamento concomitante com outros 
medicamentos (veja itens 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
Redução do controle do ciclo 
Como  ocorre  com  todos  os  COCs,  pode  surgir  sangramento  irregular  (gotejamento  ou  sangramento  de  escape),  especialmente 
durante os  primeiros  meses  de  uso.  Portanto,  a  avaliação  de  qualquer  sangramento  irregular  somente  será  significativa  após  um 
intervalo de adaptação de cerca de três ciclos. 
Se o sangramento irregular persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares, devem ser consideradas causas não hormonais 
e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação. Estas medidas podem 
incluir a realização de curetagem. 
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária ingeriu os 
comprimidos segundo as instruções descritas no item 8. POSOLOGIA E MODOS DE USAR, é pouco provável que esteja grávida. 
Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento por privação ou se não 
ocorrer  sangramento  por  privação  em  dois  ciclos  consecutivos,  deve-se  excluir  a  possibilidade  de  gestação  antes  de  continuar  a 
utilização do COC. 
 
Gravidez e lactação  
Gravidez 
Este medicamento é contraindicado durante a gravidez. Caso a paciente engravide durante o uso de drospirenona + etinilestradiol, 
deve-se descontinuar o seu uso. Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações 
congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COC antes da gestação. Também não foram verificados efeitos 
teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação. 
Os dados disponíveis sobre o uso de drospirenona + etinilestradiol durante a gravidez são muito limitados para extrair conclusões 
sobre efeitos negativos do produto na gravidez, saúde do feto ou do neonato. Ainda não existem dados epidemiológicos relevantes. 
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência 
de  risco  para  o  feto  que  é  maior  do  que  qualquer  benefício  possível  para  a  paciente)  –  Este  medicamento  não  deve  ser 
utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.” 
Lactação 
Os COCs podem afetar a lactação, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Portanto, em 
geral, não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a amamentação do seu filho. Pequenas 
quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas no leite. 
 
Alterações em exames laboratoriais  
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo parâmetros 
bioquímicos  das  funções  hepática,  tireoidiana,  adrenal  e  renal;  níveis  plasmáticos  de  proteínas  (transportadoras),  por  exemplo, 
globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoproteicas; parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros 
da  coagulação  e  fibrinólise.  As  alterações  geralmente  permanecem  dentro  do  intervalo  laboratorial  considerado  normal.  A 
drospirenona provoca  aumento  na  aldosterona  plasmática  e  na  atividade  da  renina  plasmática,  induzidos  pela  sua  leve  atividade 
antimineralocorticoide. 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas 

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Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas em 
usuárias de COCs. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Efeitos de outros medicamentos sobre drospirenona + etinilestradiol. 
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais o que pode resultar em aumento 
da depuração dos hormônios sexuais e pode produzir sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do contraceptivo oral.  
A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento.

 

Geralmente,  a  indução  enzimática  máxima  é  observada  dentro  de  poucas  semanas.  Após  a  interrupção  da  administração  do 
medicamento a indução enzimática pode ser mantida por cerca de 4 semanas. 
Usuárias sob tratamento com qualquer uma das substâncias acima citadas devem utilizar temporária e adicionalmente um método 
contraceptivo de barreira ou escolher um outro método contraceptivo. O método de barreira deve  ser usado concomitantemente, 
assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se a necessidade de utilização do método de barreira estender-se além do 
final da cartela do COC, a paciente deverá iniciar a cartela seguinte imediatamente após o término da cartela em uso, sem proceder 
ao intervalo de pausa habitual. 
 
Substâncias que aumentam a depuração dos COCs (eficácia dos COCs diminuída por indução enzimática), por exemplo:  
A  fenitoína,  barbitúricos,  primidona,  carbamazepina,  rifampicina  e  também  possivelmente  com  oxcarbazepina,  topiramato, 
felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João. 
 
Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo:  
Quando  coadministrados  com  COCs,  muitos  inibidores  das  HIV/HCV  proteases  e  inibidores  não  nucleosídios  da  transcriptase 
reversa podem aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas de estrogênios ou progestógenos. Essas alterações podem ser 
clinicamente relevantes em alguns casos. 
 
Substâncias que diminuem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos

)  

Inibidores  potentes  e  moderados  do  CYP  3A4  tais  como  antifúngicos  azólicos  (como  por  exemplo,  itraconazol,  voriconazol, 
fluconazol),  verapamil,  antibióticos  macrolídeos  (como  por  exemplo,  claritromicina,  eritromicina),  diltiazem  e  suco  de  toronja 
(grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas do estrogênio ou progestógeno ou de ambos. 
Em um estudo de múltiplas doses com uma combinação de drospirenona (3 mg/dia) / etinilestradiol (0,02 mg/dia), coadministrada 
com cetoconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, por 10 dias, resultou em um aumento da ASC (0 – 24h) de 2,68 vezes (90%IC: 
2,44 – 2,95) para drospirenona e 1,40 vezes (90%IC: 1,31 – 1,49) para o etinilestradiol.  
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe têm demonstrado aumento na concentração plasmática do etinilestradiol de 1,4 – 1,6 vezes, 
respectivamente,  quando  administrado  concomitantemente  com  um  contraceptivo  hormonal  combinado  contendo  0,035  mg  de 
etinilestradiol. 
 
Efeitos dos COCs nos outros medicamentos:  
COCs podem afetar o metabolismo de alguns outros fármacos. Consequentemente, as concentrações plasmática e tecidual podem 
aumentar (p.ex., ciclosporina) ou diminuir (p.ex., lamotrigina). A drospirenona,  in vitro, é capaz de inibir fraca a moderadamente 
enzimas do citocromo P450, CYP1A1, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4. Observou-se em estudo de interações in vivo, em voluntárias 
que  utilizavam  omeprazol,  sinvastatina  ou  midazolam  como  substratos  marcadores,  que  é  pouco  provável  uma  interação 
clinicamente relevante da drospirenona, em doses de 3 mg, com o metabolismo de outros fármacos mediados pelo citocromo P450.  
O  etinilestradiol,  in  vitro,  é  um  inibidor  reversível  do  CYP2C19,  CYP1A1  e  CYP1A2,  bem  como  um  inibidor,  baseado  no 
mecanismo  do  CYP3A4/5,  CYP2C8  e  CYP2J2.  Em  estudos  clínicos,  a  administração  de  contraceptivos  hormonais  contendo 
etinilestradiol  não  levou  a  qualquer  aumento  ou  somente  um  discreto  aumento  das  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do 
CYP3A4  (por  exemplo,  midazolam)  enquanto  que  as  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do  CYP1A2  podem  aumentar 
discretamente (por exemplo, teofilina) ou moderadamente (por exemplo, melatonina e tizanidina).

 

 
Interações farmacodinâmicas 
A  coadministração  de  medicamentos  contendo  etinilestradiol  com  medicamentos  antivirais  de  ação  direta,  como  ombitasvir, 
paritaprevir ou dasabuvir e combinações destes medicamentos, tem demonstrado o aumento dos níveis de ALT maiores que 20 vezes 
o  limite  superior,  considerado  normal  para  mulheres  saudáveis  e  mulheres  infectadas  por  HCV  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Outras interações: 
Potássio sérico:  
Existe um potencial teórico para aumento no potássio sérico em usuárias de drospirenona + etinilestradiol que estejam tomando 
outros medicamentos que podem aumentar os níveis séricos de potássio. Tais medicamentos incluem antagonistas do receptor de 
angiotensina II, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. Entretanto, em estudos avaliando a interação da 

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drospirenona  (combinada  com  estradiol)  com  um  inibidor  da  enzima  conversora  de  angiotensina  ou  indometacina,  nenhuma 
diferença clínica ou estatística significativa nas concentrações séricas de potássio foi observada. 
Deve-se  avaliar  também  as  informações  contidas  na  bula  do  medicamento  utilizado  concomitantemente  a  fim  de  identificar 
interações em potencial. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características do produto: Comprimido revestido, circular, biconvexo, amarelo, sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Os  comprimidos  revestidos  devem  ser  ingeridos  na  ordem indicada  na  cartela,  por 21 dias  consecutivos,  mantendo-se  o  mesmo 
horário e, se necessário, com pequena quantidade de líquido. Cada nova cartela é iniciada após um intervalo de pausa de 7 dias sem 
a ingestão de comprimidos, durante o qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal (em 2-3 dias após a ingestão do último 
comprimido). Este sangramento pode não haver cessado antes do início de uma nova cartela. 
 
Início do uso de drospirenona + etinilestradiol 
- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior ao uso de drospirenona + etinilestradiol 
No caso da usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo (1º dia 
de sangramento menstrual). 
 
Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo) para drospirenona 
+ etinilestradiol 
A usuária deve começar preferencialmente no dia posterior a ingestão do último comprimido ativo (último comprimido contendo 
hormônio)  do  contraceptivo  usado  anteriormente  ou,  no  máximo,  no  dia  seguinte  ao  último  dia  de  pausa  ou  de  tomada  de 
comprimidos  inativos  (sem  hormônio).  Se  estiver  mudando  de  anel  vaginal  ou  adesivo  transdérmico,  deve  começar 
preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação. 
 
-  Mudando  de  um  método  contraceptivo  contendo  somente  progestógeno  (minipílula,  injeção,  implante)  ou  Sistema 
Intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno para drospirenona + etinilestradiol
 
A usuária poderá iniciar o COC em qualquer dia no caso da minipílula, ou no dia da retirada do implante ou do SIU, ou no dia 
previsto para a próxima injeção. Em todos esses casos (uso anterior de minipílula, injeção, implante ou Sistema Intrauterino com 
liberação  de  progestógeno),  recomenda-se  usar  adicionalmente  um  método  de  barreira  nos  7  primeiros  dias  de  ingestão  de 
drospirenona + etinilestradiol. 
 
- Após abortamento de primeiro trimestre 
Pode-se iniciar o uso de drospirenona + etinilestradiol imediatamente, sem necessidade de adotar medidas contraceptivas adicionais. 
 
- Após parto ou abortamento no segundo trimestre 
Após  parto  ou  abortamento  de  segundo  trimestre,  é  recomendável  iniciar  o  COC  no  período  entre  o  21º  e  o  28º  dia  após  o 
procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira nos 7 dias iniciais de 
ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve certificar-se de que a mulher não esteja grávida antes de iniciar o uso do COC ou, 
então, aguardar a primeira menstruação. 
Para amamentação, veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Gravidez e Lactação. 
 
Comprimidos esquecidos  
Se houver transcorrido menos de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A usuária 
deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual. 
Se houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. Nesse caso, deve-se ter em mente 
duas regras básicas: 1) a ingestão dos comprimidos nunca deve ser interrompida por mais de 7 dias; 2) são necessários 7 dias  de 
ingestão contínua dos comprimidos para conseguir supressão adequada do eixo hipotálamo-hipófise-ovário. Consequentemente, na 
prática diária, pode-se usar a seguinte orientação: 

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- Esquecimento na 1ª semana 
A  usuária  deve  ingerir  imediatamente  o  último  comprimido  esquecido,  mesmo  que  isto  signifique  a  ingestão  simultânea  de  2 
comprimidos. Os comprimidos restantes devem ser tomados no horário habitual. Além disso, deve-se adotar um método de barreira 
(p.ex., preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver ocorrido relação sexual nos 7 dias anteriores, deve-se considerar a 
possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais perto estiverem do intervalo normal sem tomada de 
comprimidos (pausa), maior será o risco de gravidez. 
 
- Esquecimento na 2ª semana 
A  usuária  deve  tomar  imediatamente  o  último  comprimido  esquecido,  mesmo  que  isto  signifique  a  ingestão  simultânea  de  dois 
comprimidos e deve continuar tomando o restante da cartela no horário habitual. Se, nos 7 dias precedentes ao primeiro comprimido 
esquecido, todos os comprimidos tiverem sido tomados conforme as instruções, não é necessária qualquer medida contraceptiva 
adicional. Porém, se isto não tiver ocorrido, ou se mais do que um comprimido tiver sido esquecido, deve-se aconselhar a adoção de 
precauções adicionais por 7 dias. 
 
- Esquecimento na 3ª semana 
O risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo sem ingestão de comprimidos (pausa). No entanto, ainda se 
pode minimizar a redução da proteção contraceptiva ajustando o esquema de ingestão dos comprimidos. Se nos 7 dias anteriores ao 
primeiro comprimido esquecido a ingestão foi feita corretamente, a usuária poderá seguir qualquer uma das duas opções abaixo, 
sem  precisar  usar  métodos  contraceptivos  adicionais.  Se  não  for  este  o  caso,  ela  deve  seguir  a  primeira  opção  e  usar  medidas 
contraceptivas adicionais durante os 7 dias seguintes. 
1) Tomar o último comprimido esquecido imediatamente, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de dois comprimidos e 
continuar tomando os comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim que acabar a cartela atual, 
isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento por privação até o final da segunda 
cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape durante os dias de ingestão dos comprimidos. 
2) Suspender a ingestão dos comprimidos da cartela atual, fazer um intervalo de pausa de até 7 dias sem ingestão de comprimidos 
(incluindo os dias em que esqueceu de tomá-los) e, a seguir, iniciar uma nova cartela. 
Se não ocorrer sangramento por privação no primeiro intervalo normal sem ingestão de comprimido (pausa), deve-se considerar a 
possibilidade de gravidez. 
 
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais  
No  caso  de  distúrbios  gastrintestinais  graves,  a  absorção  pode  não  ser  completa  e  medidas  contraceptivas  adicionais  devem  ser 
tomadas. 
Se ocorrerem vômitos dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado no 
item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  - Comprimidos esquecidos. Se a usuária não quiser alterar seu esquema habitual de 
ingestão, deve retirar o (s) comprimido (s) adicional (is) de outra cartela. 
 
Informações adicionais para populações especiais  
- Crianças e adolescentes 
Este medicamento é indicado apenas para uso após a menarca. Não há dados que sugerem a necessidade de ajuste de dose. 
 
- Pacientes idosas 
Não aplicável. Este medicamento não é indicado para uso após a menopausa. 
 
- Pacientes com insuficiência hepática 
Este  medicamento  é  contraindicado  em  mulheres  com  doença  hepática  grave.  Veja  os  itens  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS e 4. CONTRAINDICAÇÕES. 
 
- Pacientes com insuficiência renal 
Este medicamento é contraindicado em mulheres com insuficiência renal grave ou com insuficiência renal aguda. Veja os itens 3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e 4. CONTRAINDICAÇÕES 
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
- Resumo do perfil de segurança: 
As reações adversas relatadas mais frequentemente com drospirenona + etinilestradiol são náuseas e dor nas mamas. Estas reações 
ocorrem em mais de 6% das usuárias. 
 

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As reações adversas graves são tromboembolismo venoso e arterial. 
 
- Resumo tabulado das reações adversas: 
A frequência das reações adversas relatadas nos estudos clínicos com drospirenona + etinilestradiol (n = 4.897) está resumida na 
tabela abaixo. As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de acordo com cada grupo de frequência. 
As  frequências  são  definidas  como  comum  (≥1/100  a  <  1/10)  e  rara  (≥1/10.000  a  <1/1.000).  Reações  adversas  adicionais 
identificadas somente após a comercialização, e para as quais, portanto não se pode estimar uma frequência, estão descritas na coluna 
“frequência desconhecida”. 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

As reações adversas provenientes de estudos clínicos foram descritas utilizando termo MedDRA (versão 12.1). Diferentes termos 
MedDRA que representem o mesmo fenômeno foram agrupados como uma única reação adversa para evitar diluir ou ocultar o 
verdadeiro efeito. 

frequência estimada, a partir de estudos epidemiológicos envolvendo um grupo de usuárias de contraceptivo oral combinado. A 
frequência foi limítrofe a muito rara.  

-  “Eventos  tromboembólicos  arteriais  e  venosos”  resumem  as  seguintes  entidades  médicas:  oclusão  venosa  periférica 
profunda,  trombose  e  embolia/  oclusão  vascular  pulmonar,  trombose,  embolia  e  infarto/  infarto  do  miocárdio/  infarto 
cerebral/ e acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico. 

 
Para os eventos tromboembólicos arteriais e venosos e enxaqueca veja os itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES. 
 
O termo MedDRA preferencial é usado para determinadas reações e seus sinônimos e condições relacionadas. As reações adversas 
foram baseadas na versão 12.1 do MedDRA. 
 
Descrição das reações adversas selecionadas: 
As reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas relatadas no grupo de usuárias de contraceptivo 
oral  combinado  estão  listadas  abaixo,  veja  também  itens  os  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES. 
 
Tumores: 
- A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer de mama é raro em 
mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade com uso de 
COC é desconhecida.  
- Tumores hepáticos (benignos e malignos) 
 
Outras condições: 
- Eritema nodoso;  
- Mulheres com hipertrigliceridemia (aumento do risco de pancreatite em usuárias de COCs);  
- Hipertensão;  

Classificação por sistema 

corpóreo 

(MedRA) 

Comum 

Rara 

Frequência 

desconhecida 

Distúrbios psiquiátricos 

Instabilidade 

emocional, 

depressão/estados depressivos, 
diminuição e perda da libido 

 

 

Distúrbios 

no 

sistema 

nervoso 

Enxaqueca 

 

 

Distúrbios vasculares 

 

Eventos 
tromboembolíticos, 
arteriais e venosos* 

 

Distúrbios gastrintestinais 

Náuseas 

 

 

Distúrbios  cutâneos  e  nos 
tecidos subcutâneos 

 

 

Eritrema 

multiforme 

Distúrbios 

no 

sistema 

reprodutivo e nas mamas 

Dor  nas  mamas,  sangramento 
uterino 

inesperado, 

sangramento não específico do 
trato genital 

 

 

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- Ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido relacionado 
à colestase; formação de cálculos biliares, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico urêmica, Coreia de Sydenham
herpes gestacional, otosclerose – relacionada à perda de audição;  
- Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema;  
- Distúrbios das funções hepáticas;  
- Alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica a insulina;  
- Doença de Crohn, colite ulcerativa;  
- Cloasma;  
- Hipersensibilidade (incluindo sintomas como rash, urticária).  
 
Interações: 
Sangramento  de  escape  e/ou  diminuição  da  eficácia  contraceptiva  podem  ser  resultado  de  interações  medicamentosas  entre 
contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Não  existe  ainda  experiência  clínica  de  superdose  com  drospirenona  +  etinilestradiol.  Baseando-se  na  experiência  geral  com 
contraceptivos orais combinados, os sintomas que podem ocorrer nestes casos são: náuseas, vômitos e sangramento por privação, 
que  pode  ocorrer  até  em  meninas  antes  da  menarca,  se  elas  ingerirem  acidentalmente  o  medicamento.  Não  existe  antídoto  e  o 
tratamento deve ser sintomático. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1354 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi CRF-SP 41.116 

 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 30/06/2021. 
 

 

 

 
 
 
 
 
 

 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão 

eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

10457 – 

SIMILAR -

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

28/07/2021 

2937065/21-

1960 - 

GENERICO 
- Solicitação 

De 

Transferência 

De 

Titularidade 

De Registro 

(Cisão De 

Empresa) 

25/10/2021 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

VP/VPS 

3 MG + 0,03 MG 

Comprimido revestido 

 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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drospirenona + etinilestradiol 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

3 mg + 0,02 mg 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

drospirenona + etinilestradiol 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 
 

APRESENTAÇÕES 
Comprimido  Revestido 3 mg de drospirenona + 0,02 mg de etinilestradiol: Embalagens contendo 24 ou 72 comprimidos 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
drospirenona............................................................................................................................. ........................................................3 mg 
etinilestradiol..............................................................................................................................................................................0,02 mg 
excipientes* q.s.p........................................................................................................... ....................................................1 comprimido  
 
*lactose, amido, estearato de magnésio, crospovidona, povidona, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio e óxido de 
ferro vermelho. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
Contraceptivo  oral,  com  efeitos  antimineralocorticoide  e  antiandrogênico  que  beneficiam  também  as  mulheres  que  apresentam 
retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas. 
Tratamento de acne vulgaris moderada em mulheres que buscam adicionalmente proteção contraceptiva. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez. 
Quando  usados  corretamente,  o  índice  de  falha  é  de  aproximadamente  1%  ao  ano.  O  índice  de  falha  pode  aumentar quando  há 
esquecimento de tomada dos comprimidos ou quando estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômito dentro de 3 a 
4 horas após a ingestão de um comprimido ou diarreia intensa, bem como interações medicamentosas. 
 
Estudos Clínicos para Contracepção: 
No  estudo  preliminar  de  eficácia  contraceptiva  de  drospirenona  3mg/etinilestradiol  0,02  mg,  de  até  um  ano  de  duração,  foram 
recrutadas 1.027 pacientes, entre 17 e 36 anos, e 11.480 ciclos de 28 dias de uso foram completados. Destas, 87,8% eram caucasianas, 
4,6% hispânicas, 4,3% negras, 1,2% asiáticas e 2,1% outras. Mulheres com IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 35 foram 
excluídas do estudo. A taxa de gestações (índice de Pearl) foi de 1,41% mulheres/ano de uso baseado em 12 gestações que ocorreram 
após o início do tratamento e dentro dos 14 dias após a última dose de drospirenona + etinilestradiol em mulheres com 35 anos de 
idade ou menos durante os ciclos nos quais nenhuma outra forma de contracepção foi utilizada. 
 
Estudos Clínicos para Acne: 
Em dois estudos multicêntricos, duplo-cego, radomizados, controlados com placebo, 889 pacientes com idade entre 14 e 45 anos, 
com acne moderada receberam drospirenona + etinilestradiol ou placebo durante 6 ciclos de 28 dias. Os  endpoints primários de 
eficácia foram a porcentagem de alteração das lesões inflamatórias, das lesões não inflamatórias, do total de lesões e a porcentagem 
de pacientes com índice de regressão total ou quase total na avaliação global estabelecida pelo investigador (ISGA) no 15º dia do 6º 
ciclo, como apresentado na tabela a seguir: 

 

 

Estudo 1 

Estudo 2 

 

drospirenona (3 
mg) + 
etinilestradiol 
(0,02 mg) 
n=228 
 

Placebo 
n=230 
 

drospirenona 
(3 mg) + 
etinilestradiol 
(0,02 mg) 
n=218 
 

Placebo 
n=213 

ISGA 

Porcentagem 

de 

Sucesso 

35 (15%) 

10 (4%) 

46 (21%) 

19(9%) 

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Lesões Inflamatórias 
média basal 
média  absoluta  de  redução 
(%) 

 
33 
15 (48%) 

 
33 
11 (32%) 

 
32 
16 (51%) 

 
32 
11 (34%) 

Lesões não inflamatórias 
média basal 
média  absoluta  de  redução 
(%) 

 
47 
18(39%) 

 
47 
10(18%) 

 
44 
17(42%) 

 
44 
11(26%) 

Total de Lesões 
média basal 
média  absoluta  de  redução 
(%) 

 
80 
33(42%) 

 
80 
21(25%) 

 
76 
33(46%) 

 
76 
22 (31%) 

 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Farmacodinâmica 
O efeito anticoncepcional dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de  diversos fatores, sendo que os 
mais importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical. 
Em um estudo de inibição da ovulação de 3 ciclos comparando drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg com um COC contendo 
3 mg de drospirenona/0,020 mg de etinilestradiol em um regime convencional de 21 dias, o regime de 24 dias de drospirenona 3 mg 
+ etinilestradiol 0,02 mg foi associado a maior supressão do desenvolvimento folicular. Após a introdução intencional de erros de 
dosagem  durante  o  terceiro  ciclo  de  tratamento,  uma  maior  proporção  de  mulheres  no  regime  de  21  dias  apresentou  atividade 
ovariana, incluindo ovulações de escape, em comparação com as mulheres que tomaram drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 
mg. 
Estudos de segurança de pós-comercialização (PASS) demonstraram que a frequência de diagnóstico de TEV (Tromboembolismo 
Venoso)  varia  entre  7  e  10  por  10.000  mulheres  por  ano  que  utilizam  COC  com  baixa  dose  de  estrogênio  (<  0,05  mg  de 
etinilestradiol). 
Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 4 por 10.000 mulheres por ano em 
não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30 por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto. 
O  risco  aumentado  de  TEV  associado  ao  uso  de  COC  é  atribuído  ao  componente  estrogênico.  Ainda  há  discussões  científicas 
referentes a qualquer efeito modulador do componente progestogênico dos COCs sob o risco de TEV. Estudos epidemiológicos que 
compararam o risco de TEV associado ao uso de etinilestradiol /drospirenona ao risco do uso de COCs contendo levonorgestrel 
relataram resultados que variam de sem diferença no risco a aumento de três vezes no risco. A maioria dos estudos avaliaram 3 mg 
drospirenona + 0,03 mg etinilestradiol. 
Dois estudos pós-aprovação foram concluídos especificamente para etinilestradiol 0,03 mg/drospirenona 3mg. Em um deles, estudo 
prospectivo de vigilância ativa, verificou-se que a incidência de TEV em mulheres com ou sem outros fatores de risco para TEV, 
que usaram etinilestradiol 0,03 mg/drospirenona 3mg, está na mesma faixa de usuárias de COCs com o componente levonorgestrel 
ou de outros COCs (de várias outras marcas). O outro estudo prospectivo e controlado, comparando usuárias de etinilestradiol 0,03 
mg/drospirenona 3mg a usuárias de outros COCS, também confirmou incidência similar de TEV entre todas as coortes. 
Além  da  ação  contraceptiva,  os  COCs  apresentam  diversas  propriedades  positivas.  O  ciclo  menstrual  torna-se  mais  regular,  a 
menstruação apresenta-se frequentemente menos dolorosa e o sangramento menos intenso, o que, neste último caso, pode reduzir a 
possibilidade de ocorrência de deficiência de ferro. 
Além da ação contraceptiva, a drospirenona apresenta outras propriedades benéficas: atividade antimineralocorticoide, que pode 
prevenir o  ganho de  peso  e outros  sintomas  causados  pela retenção  de  líquido;  contrapõe-se  à  retenção  de  sódio  relacionada  ao 
estrogênio, proporcionando tolerabilidade muito boa e efeitos positivos na síndrome pré-menstrual (SPM). Em combinação com o 
etinilestradiol,  a  drospirenona  exibe  um  perfil  lipídico  favorável,  caracterizado  pelo  aumento  do  HDL.  A  drospirenona  exerce 
atividade antiandrogênica produzindo efeito positivo sobre a pele, reduzindo as lesões acneicas e a produção sebácea. Além disso, 
a drospirenona não se contrapõe ao aumento das globulinas de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) induzido pelo etinilestradiol, 
o que auxilia a ligação e a inativação dos andrógenos endógenos. 
Em  dois  estudos  multicêntricos,  duplo-cego,  randomizados,  controlados  com  placebo  sobre  eficácia  clínica  e  segurança  de 
drospirenona  3  mg  +  etinilestradiol  0,02  mg  como  terapia  para  lesões  acneicas  em  mulheres  com  acne  vulgaris  moderada, 
observaram-se  efeitos  antiacneicos  clínica  e  estatisticamente  significativos  sobre  todas  as  variáveis  primárias  de  eficácia  (lesão 
inflamatória, lesão não inflamatória, contagem total de lesões, número e porcentagem de pacientes com índice de regressão total ou 
quase total na avaliação global estabelecida pelo investigador (Investigator´s Stated Global Assessment - ISGA), bem como sobre a 
maioria das variáveis secundárias de eficácia. 
A drospirenona é desprovida de qualquer atividade androgênica, estrogênica, glicocorticoide e antiglicocorticoide. Isto, em conjunto 
com suas propriedades antimineralocorticoide e antiandrogênica, lhe confere um perfil bioquímico e farmacológico muito similar 
ao do hormônio natural progesterona. Além disso, há evidência da redução do risco de ocorrência de câncer de endométrio e de 
ovário.  Os  COCs  de  dose  mais  elevada  (0,05  mg  de  etinilestradiol)  têm  demonstrado  diminuir  a  incidência  de  cistos  ovarianos, 
doença inflamatória pélvica, doença benigna da mama, e gravidez ectópica. Ainda não existe confirmação de que isto também se 
aplique aos contraceptivos orais combinados de dose mais baixa. 
 

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Farmacocinética 
 
- Drospirenona 
Absorção

A drospirenona é rápida e quase que totalmente absorvida quando administrada por via oral. Os níveis séricos máximos do fármaco, 
de aproximadamente 35 ng/mL, são alcançados cerca de 1 a 2 horas após a ingestão de dose única. Sua biodisponibilidade está 
compreendida entre 76 e 85%. A ingestão de alimentos não influiu na biodisponibilidade da drospirenona quando comparada com 
a ingestão do fármaco com estômago vazio. 
 
Distribuição: 
Após administração oral, os níveis séricos de drospirenona diminuem em duas fases que são caracterizadas por tempos de meias-
vida de 1,6 ± 0,7 horas e 27,0 ± 7,5 horas, respectivamente. A drospirenona liga-se à albumina sérica e não à globulina de ligação 
aos hormônios sexuais (SHBG) ou à globulina transportadora de corticosteroides (CBG). 
Somente 3 a 5% das concentrações séricas totais do fármaco estão presentes na forma de esteroides livres. O aumento da SHBG 
induzido pelo etinilestradiol não afeta a ligação da drospirenona às proteínas séricas. A média do volume aparente de distribuição 
da drospirenona é de 3,7 ± 1,2 L/kg. 
 
Metabolismo: 
A drospirenona é extensivamente metabolizada após administração oral. No plasma, seus principais metabólitos são a forma ácida 
da  drospirenona,  formada  pela  abertura  do  anel  de  lactona,  e  o  4,5-di-hidro-drospirenona-3-sulfato,  formado  pela  redução  e 
subsequente sulfatação. A drospirenona está também sujeita ao metabolismo oxidativo catalisado pelo CYP 3A4.  
 
Eliminação: 
A taxa de depuração metabólica da drospirenona no soro é de 1,5 ± 0,2mL/min/kg. A drospirenona é excretada somente em pequenas 
quantidades na forma inalterada. Seus metabólitos são eliminados com as fezes e urina na proporção de aproximadamente 1,2 a 1,4. 
A meia-vida de eliminação dos metabólitos pela urina e fezes é de cerca de 40 horas. 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
Durante  um  ciclo  de  tratamento,  a  concentração  sérica  máxima  da  drospirenona no  estado  de  equilíbrio  de  cerca de  60ng/mL  é 
alcançada após aproximadamente 7 a 14 dias de uso.  
Como consequência da razão entre o tempo de meia-vida terminal e o intervalo de dose, os níveis séricos de drospirenona acumulam-
se em um fator de aproximadamente 2 a 3.  
Acúmulos  adicionais  nos  níveis  de  drospirenona  foram  observados  entre  os  ciclos  1  e  6  e,  posteriormente,  não  foram  mais 
observados. 
 
Populações especiais: 
-  Efeito  na  disfunção  renal:  os  níveis  séricos  da  drospirenona  no  estado  de  equilíbrio,  em  mulheres  com  alteração  renal  leve 
(depuração de creatinina CLcr, 50 a 80 mL/min), foram comparáveis aos níveis em mulheres com função renal normal (CLcr, > 80 
mL/min). Os níveis séricos da drospirenona foram em média 37% mais elevados em mulheres com alteração renal moderada (CLcr, 
30 a 50 mL/min) comparado aos níveis em mulheres com função renal normal. O uso de drospirenona foi bem tolerado em todos os 
grupos e não mostrou qualquer efeito clinicamente significativo na concentração sérica de potássio. 
 
- Efeito na disfunção hepática: em mulheres com alteração hepática moderada, (Child- Pugh B) os perfis de tempo/ concentração 
sérica  média  da  drospirenona  foram  comparáveis  aqueles  em  mulheres  com  função  hepática  normal,  durante  as  fases  de 
absorção/distribuição,  com  valores  similares  de  Cmax.  A  meia-vida  terminal  média  da  drospirenona  foi  1,8  vezes  maior  nas 
voluntárias  com  alteração  hepática  moderada  do  que  nas  voluntárias  com  função  hepática  normal.  Uma  diminuição  de 
aproximadamente 50% na depuração oral aparente (CL/f) foi verificada nas voluntárias com alteração hepática moderada quando 
comparada  àquelas  com  função  hepática  normal.  A  diminuição  observada  na  depuração  da  drospirenona  em  voluntárias  com 
alteração hepática moderada, comparada às voluntárias normais, não se traduziu em qualquer diferença aparente nas concentrações 
séricas de potássio entre os dois grupos de voluntárias. 
Mesmo na presença de diabetes e tratamento concomitante com espironolactona (dois fatores que podem predispor uma usuária à 
hipercalemia), não foi observado aumento nas concentrações séricas de potássio, acima do limite superior da variação normal. Pode-
se concluir que a drospirenona é bem tolerada em pacientes com alteração hepática leve ou moderada (Child-Pugh B). 
 
- Grupos étnicos: o impacto de fatores étnicos na farmacocinética da drospirenona e do etinilestradiol foi avaliado após administração 
de doses orais únicas e repetidas a mulheres jovens e saudáveis, caucasianas e japonesas. Os resultados mostraram que as diferenças 
étnicas entre mulheres japonesas e caucasianas não tiveram influência clinicamente relevante na farmacocinética da drospirenona e 
do etinilestradiol. 
 
- Etinilestradiol 
Absorção: 

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O etinilestradiol administrado por via oral é rápida e completamente absorvido. Picos de concentração sérica de aproximadamente 
33 pg/mL são alcançados em 1 a 2 horas após administração oral única. A biodisponibilidade absoluta, como resultado da conjugação 
pré-sistêmica e metabolismo de primeira passagem, é de aproximadamente 60%. A ingestão concomitante de alimentos reduziu a 
biodisponibilidade do  etinilestradiol  em  cerca  de  25%  dos indivíduos  estudados,  enquanto  nenhuma  alteração  foi observada  nos 
outros indivíduos. 
 
Distribuição: 
Os níveis séricos de etinilestradiol diminuem em duas fases; a fase de disposição terminal é caracterizada por um tempo de meia-
vida de aproximadamente 24 horas. O etinilestradiol liga-se alta e inespecificamente à albumina sérica (aproximadamente 98,5%) e 
induz um aumento das concentrações séricas de SHBG. Foi determinado um volume aparente de distribuição de cerca de 5 L/kg. 
 
Metabolismo: 
O etinilestradiol está sujeito a um significativo metabolismo de primeira passagem no intestino e no fígado. O etinilestradiol e seus 
metabólitos  oxidativos  são  conjugados  primariamente  com  glicuronídeos  ou  sulfato.  A  taxa  de  depuração  metabólica  do 
etinilestradiol é de cerca de 5 mL/min/kg. 
 
Eliminação: 
O etinilestradiol não é significativamente eliminado na forma inalterada. Os metabólitos do etinilestradiol são eliminados na urina 
e bile na razão de 4:6. O tempo de meia-vida de eliminação do metabólito é de aproximadamente um dia. 
 
Condições no estado de equilíbrio: 
As  condições  no  estado  de  equilíbrio  são  alcançadas  durante  a  segunda  metade de  um  ciclo  de  utilização  e  os  níveis  séricos  de 
etinilestradiol acumulam-se por um fator de cerca de 1,4 a 2,1. 
 
Dados de segurança pré-clínica 
Os  dados  pré-clínicos  obtidos  através  de  estudos  convencionais  de  toxicidade  de  dose  repetida,  genotoxicidade,  potencial 
carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para humanos. 
No  entanto,  deve-se  ter  em  mente  que  esteroides  sexuais  podem  estimular  o  crescimento  de  determinados  tecidos  e  tumores 
dependentes de hormônio. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Contraceptivos orais combinados (COCs) não devem ser utilizados na presença das condições listadas abaixo. Se qualquer uma 
destas condições ocorrer pela primeira vez durante o uso de COCs, a sua utilização deve ser descontinuada imediatamente. 
-  presença  ou  história  de  processos  trombóticos/tromboembólicos  arteriais  ou  venosos  como,  por  exemplo,  trombose  venosa 
profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral; 
- presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (p. ex.: episódio isquêmico transitório, angina pectoris); 
- um alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES); 
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais; 
diabetes mellitus com alterações vasculares; 
- doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal; 
- insuficiência renal grave ou insuficiência renal aguda; 
- uso de medicamentos antivirais de ação direta contendo ombitasvir, paritaprevir ou dasabuvir e associações destes medicamentos 
(veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS); 
- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos); 
- diagnóstico ou suspeita de neoplasias malignas dependentes de esteroides sexuais (p. ex., dos órgãos genitais ou das mamas); 
- sangramento vaginal não diagnosticado; 
- suspeita ou diagnóstico de gravidez; 
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da utilização 
de COCs devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos com a mesma antes 
de optar pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou aparecimento pela primeira vez de qualquer 
uma dessas condições ou fatores de risco, a usuária deve entrar em contato com seu médico. Nestes casos, a continuação do 
uso do produto deve ficar a critério médico. 
 
Distúrbios circulatórios 
Estudos epidemiológicos sugerem associação entre a utilização de COCs e um aumento do risco de distúrbios tromboembólicos e 
trombóicos arteriais e venosos, como infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e acidentes vasculares 
cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara. 
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo hormonal. 
Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um intervalo de 4 semanas 

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ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte, prospectivo, de 3 braços sugerem 
que  este  risco  aumentado  está  presente  principalmente  durante  os  3  primeiros  meses.  O  risco  geral  de  TEV  em  usuárias  de 
contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que em não usuárias 
de COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor do que o risco associado à gravidez e ao parto. 
O TEV pode provocar risco para a vida da usuária ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos). 
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer durante o 
uso de qualquer COC. 
Em casos extremamente raros, tem sido observada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por exemplo, em 
veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas, em usuárias de COCs.  
 
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir:  
inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da veia da 
perna,  dor  ou  sensibilidade  na  perna  que  pode  ser  sentida  apenas  quando  se  está  em  pé  ou  andando,  calor  aumentado  na  perna 
afetada, descoloração ou vermelhidão da pele da perna. 
 
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: 
início súbito inexplicável de dispneia ou taquipneia; tosse de início abrupto 
que pode levar a hemoptise; angina aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade; tontura severa ou vertigem; 
batimento  cardíaco  rápido  ou  irregular.  Alguns  destes  sintomas  (por  exemplo,  dispneia,  tosse)  não  são  específicos  e  podem  ser 
erroneamente interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo, infecções do trato respiratório). 
 
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão vascular ou infarto do miocárdio (IM). 
Sintomas de um acidente vascular cerebral podem incluir: 
diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de forma 
súbita  a  face,  braço  ou  perna,  especialmente  em  um  lado  do  corpo;  confusão  súbita,  dificuldade  para  falar  ou  compreender; 
dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou de 
coordenação,  cefaleia  repentina,  intensa  ou  prolongada,  sem  causa  conhecida,  perda  de  consciência  ou  desmaio,  com  ou  sem 
convulsão. Outros sinais de oclusão vascular podem incluir: dor súbita, inchaço e cianose de uma extremidade, abdome agudo. 
 
Sintomas de IM podem incluir: 
dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento no peito, braço ou abaixo do 
esterno;  desconforto  que  se  irradia  para  as  costas,  mandíbula,  garganta, braços,  estômago;  sensação  de  saciedade,  indigestão  ou 
sensação de asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza extrema, ansiedade ou dispneia, batimentos cardíacos rápidos 
ou irregulares. 
 
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais. 
 
O potencial para um risco sinérgico aumentado de trombose deve ser considerado em mulheres que possuem uma combinação de 
fatores de risco ou apresentem um fator de risco individual mais grave. Este risco aumentado pode ser maior que um simples risco 
cumulativo  de  fatores.  Um  COC  não  deve  ser  prescrito  em  caso  de  uma  avaliação  risco-benefício  negativa  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
O risco de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta com: 
- idade; 
- obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 kg/m2); 
- história familiar positiva (isto é, tromboembolismo venoso ou arterial detectado em um(a) irmão(ã) ou em um dos progenitores em 
idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve ser encaminhada a um 
especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC; 
-  imobilização  prolongada,  cirurgia  de  grande  porte,  qualquer  intervenção  cirúrgica  em  membros  inferiores  ou  trauma  extenso. 
Nestes  casos,  é  aconselhável  descontinuar  o  uso  do  COC  (em  casos  de  cirurgia  programada  com  pelo  menos  4  semanas  de 
antecedência) e não o reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento; 
- tabagismo (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-se ainda maior, especialmente em mulheres com 
idade superior a 35 anos); 
- dislipoproteinemia; 
- hipertensão; 
- enxaqueca; 
- valvopatia; 
- fibrilação atrial. 
 
Não  há  consenso  quanto  à  possível  influência  de  veias  varicosas  e  de  tromboflebite  superficial  na  gênese  do  tromboembolismo 
venoso. 
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação veja o item 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Gravidez e lactação). 
Outras  condições  clínicas  que  também  têm  sido  associadas  aos  eventos  adversos  circulatórios  são:  diabetes  mellitus,  lúpus 
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite ulcerativa) 
e anemia falciforme. 

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Um aumento da frequência ou da intensidade de enxaqueca durante o uso de COCs pode ser motivo para a suspensão imediata do 
mesmo, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral. 
Os  fatores  bioquímicos  que  podem  indicar  predisposição  hereditária  ou  adquirida  para  trombose  arterial  ou  venosa  incluem: 
resistência  à  proteína  C  ativada  (PCA),  hiper-homocisteinemia,  deficiências  de  antitrombina  III,  de  proteína  C  e  de  proteína  S, 
anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico). 
Na avaliação da relação risco-benefício, o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica pode reduzir 
o risco associado de trombose e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao uso de COCs de baixa 
dose (menor que 0,05 mg de etinilestradiol). 
 
Tumores 
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (Papiloma Vírus Humano). Alguns estudos 
epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, mas continua 
existindo a controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos fatores confundidores (viéses), por exemplo, 
da realização de citologia cervical e do comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira. Uma metanálise 
de  54  estudos  epidemiológicos  demonstrou  que  existe  pequeno  aumento  do  risco  relativo  (RR  =  1,24)  para  câncer  de  mama 
diagnosticado  em  mulheres  que  estejam  usando  COCs.  Este  aumento  desaparece  gradualmente  nos  10  anos  subsequentes  à 
suspensão do uso do COC. 
Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior a 40 anos, o aumento no número de diagnósticos de câncer 
de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno, se comparado ao risco total de câncer de mama. Estes estudos não 
fornecem evidências de causalidade. O padrão observado de aumento do risco pode ser devido ao diagnóstico precoce de câncer de 
mama  em  usuárias  de  COCs,  aos  efeitos  biológicos  dos  COCs  ou  à  combinação  de  ambos.  Os  casos  de  câncer  de  mama 
diagnosticados  em  usuárias  de  que  já  utilizaram  alguma  vez  os  COCs  tendem  a  ser  clinicamente  menos  avançados  do  que  os 
diagnosticados em mulheres que nunca utilizaram COCs. 
Foram relatados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em casos isolados, 
estes tumores provocaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da usuária. A possibilidade de tumor hepático deve 
ser considerada no diagnóstico diferencial de usuárias de COCs que apresentarem dor intensa em abdome superior, aumento do 
tamanho do fígado ou sinais de hemorragia intra-abdominal. Tumores malignos podem provocar risco para a vida da usuária ou 
podem ser fatais. 
 
Outras condições 
A capacidade de excretar potássio pode estar limitada em usuárias com insuficiência renal. Em um estudo clínico, a ingestão de 
drospirenona não apresentou efeito sobre a concentração sérica de potássio em usuárias com insuficiência renal leve ou moderada. 
Pode existir risco teórico de hipercalemia apenas em usuárias com insuficiência renal, cujo nível de potássio sérico, antes do início 
do uso do COC, encontre-se no limite superior da normalidade e que adicionalmente estejam utilizando medicamentos poupadores 
de potássio. 
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar, podem apresentar risco aumentado de desenvolver pancreatite durante 
o uso de COCs. 
Embora tenham sido relatados discretos aumentos da pressão arterial em muitas usuárias de COCs, os casos de relevância clínica 
são  raros.  O  efeito  antimineralocorticoide  da  drospirenona  pode  neutralizar  o  aumento  da  pressão  arterial  induzido  pelo 
etinilestradiol,  observado  em  mulheres  normotensas  que  utilizam  outros  COCs.  Entretanto,  no  caso  de  desenvolvimento  e 
manutenção de hipertensão clinicamente significativa, durante o uso de COC, é prudente que o médico descontinue o uso do produto 
e trate a hipertensão. Se for considerado apropriado, o uso do COC pode ser reiniciado, caso os níveis  pressóricos se normalizem 
com o uso de terapia anti-hipertensiva. 
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de COC, no entanto, 
a  evidência  de  uma  associação  com  o  uso  de  COC  é  inconclusiva:  icterícia  e/ou  prurido  relacionados  à  colestase;  formação  de 
cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica; coreia de Sydenham; herpes gestacional; perda 
da  audição  relacionada  com  a  otosclerose.  Em  mulheres  com  angioedema  hereditário,  estrogênios  exógenos  podem  induzir  ou 
intensificar os sintomas de angioedema. Os distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem requerer a descontinuação do 
uso de COC, até que os marcadores da função hepática retornem aos valores normais. A recorrência de icterícia colestática que tenha 
ocorrido pela primeira vez durante a gestação, ou durante o uso anterior de esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de 
COCs. 
Embora  os  COCs  possam  exercer  efeito  sobre  a  resistência  periférica  à  insulina  e  sobre  a  tolerância  à  glicose,  não  há  qualquer 
evidência  da  necessidade  de  alteração  do  regime  terapêutico  em  usuárias  de  COCs  de  baixa  dose  (menor  que  0,05  mg  de 
etinilestradiol)  que  sejam  diabéticas.  Entretanto,  deve-se  manter  monitoramento  cuidadoso  enquanto  estas  usuárias  estiverem 
utilizando COCs.  
O uso de COCs foi associado à doença de Crohn e a colite ulcerativa. 
Ocasionalmente,  pode  ocorrer  cloasma,  sobretudo  em  usuárias  com  história  de  cloasma  gravídico.  Mulheres  predispostas  ao 
desenvolvimento de cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando COCs. 
 
Consultas/exames médicos 
Antes  de  iniciar  ou  retomar  o  uso  do  COC,  é  necessário  obter  história  clínica  detalhada  e  realizar  exame  clínico  completo, 
considerando  os  itens  descritos  nos  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES;  estes 

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acompanhamentos  devem  ser  repetidos  periodicamente  durante  o  uso  de  COCs.  A  avaliação  médica  periódica  é  igualmente 
importante porque as contraindicações (p.ex., um episódio isquêmico transitório, etc.) ou fatores de risco (p.ex., história familiar de 
trombose  arterial  ou  venosa)  podem  aparecer  pela  primeira  vez  durante  a  utilização  do  COC.  A  frequência  e  a  natureza  destas 
avaliações devem ser baseadas nas condutas médicas estabelecidas e adaptadas a cada usuária, mas devem, em geral, incluir atenção 
especial à pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, incluindo citologia cervical. 
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV (AIDS) e outras 
doenças sexualmente transmissíveis. 
 
Redução da eficácia 
A  eficácia  dos  COCs  pode  ser  reduzida  nos  casos  de  esquecimento  de  tomada  dos  comprimidos  (veja  item  8.  POSOLOGIA  E 
MODO  DE  USAR  -  Comprimidos  esquecidos),  distúrbios  gastrintestinais  (veja  item  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  - 
Procedimento  em  caso  de  distúrbios  gastrintestinais)  ou  tratamento  concomitante  com  outros  medicamentos  (veja  itens  8. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 
Redução do controle de ciclo 
Como  ocorre  com  todos  os  COCs,  pode  surgir  sangramento  irregular  (gotejamento  ou  sangramento  de  escape),  especialmente 
durante os primeiros meses de uso. 
Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será significativa após um intervalo de adaptação de cerca de três 
ciclos. 
Se o sangramento irregular persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares, devem ser consideradas causas não hormonais 
e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia ou gestação. 
Estas medidas podem incluir a realização de curetagem. 
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária ingeriu os 
comprimidos segundo as instruções descritas no item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, é pouco provável que esteja grávida. 
Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento por privação ou se não 
ocorrer  sangramento  por  privação  em  dois  ciclos  consecutivos,  deve-se  excluir  a  possibilidade  de  gestação  antes  de  continuar  a 
utilização do COC. 
 
Gravidez e lactação 
- Gravidez 
A drospirenona + etinilestradiol  é contraindicado durante a gravidez. Caso a usuária engravide durante o uso de drospirenona + 
etinilestradiol, deve-se descontinuar o seu uso. Entretanto, estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram risco aumentado de 
malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COCs antes da gestação. 
Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental de COCs no início da gestação. 
Os dados disponíveis sobre o uso de drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg durante a gravidez são muito limitados para extrair 
conclusões sobre efeitos negativos do produto na gravidez, saúde do feto ou do neonato. Ainda não existem dados epidemiológicos 
relevantes. 
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco 
para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente) – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres 
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.” 
- Lactação 
Os COCs podem afetar a lactação, uma vez que podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno. Portanto, em 
geral, não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a amamentação do seu filho. Pequenas 
quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas com o leite materno. 
 
- Alterações em exames laboratoriais 
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo parâmetros 
bioquímicos  das  funções  hepática,  tireoidiana,  adrenal  e  renal;  níveis  plasmáticos  de  proteínas  (transportadoras),  por  exemplo, 
globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídicas/lipoprotéicas; parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros 
da  coagulação  e  fibrinólise.  As  alterações  geralmente  permanecem  dentro  do  intervalo  laboratorial  considerado  normal.  A 
drospirenona provoca  aumento  na  aldosterona  plasmática  e  na  atividade  da  renina  plasmática,  induzidos  pela  sua  leve  atividade 
antimineralocorticoide. 
 
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas 
Não foram conduzidos estudos sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Não foram observados 
efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Efeitos de outros medicamentos sobre drospirenona + etinilestradiol
 
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar em aumento 
da depuração dos hormônios sexuais e pode produzir sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do contraceptivo oral.  

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A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento. Geralmente, a indução enzimática máxima é verificada 
dentro de poucas semanas. Após a interrupção da administração do medicamento a indução enzimática pode ser mantida por cerca 
de 4 semanas. 
Usuárias  sob  tratamento  com  qualquer  uma  destas  substâncias  devem  utilizar,  temporária  e  adicionalmente,  um  método 
contraceptivo de barreira ou escolher um outro método contraceptivo. O método de barreira deve ser usado concomitantemente, 
assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se a necessidade de utilização do método de barreira estender-se além do 
final da cartela do COC, a usuária deverá iniciar a cartela seguinte imediatamente após o término da cartela em uso, sem proceder 
ao intervalo de pausa habitual. 
 
Substâncias que aumentam a depuração dos COCs (eficácia dos COCs diminuída por indução enzimática), por exemplo: 
fenitoína,  barbitúricos,  primidona,  carbamazepina,  rifampicina  e  também,  possivelmente,  oxcarbazepina,  topiramato,  felbamato, 
griseofulvina e produtos contendo Erva de São João. 
 
Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo: 
Quando  coadministrados  com  COCs,  muitos  inibidores  das  HIV/HCV  proteases  e  inibidores  não  nucleosídeos  da  transcriptase 
reversa  podem  aumentar  ou  diminuir  as  concentrações  plasmáticas  de  estrogênios  e  progestógenos.  Essas  alterações  podem  ser 
clinicamente relevantes em alguns casos. 
 
Substâncias que diminuem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos) 
Inibidores  potentes  e  moderados  do  CYP3A4  tais  como  antifúngicos  azólicos  (como  por  exemplo,  itraconazol,  voriconazol, 
fluconazol),  verapamil,  antibióticos  macrolídeos  (como  por  exemplo,  claritromicina,  eritromicina),  diltiazem  e  suco  de  toranja 
(grapefruit) podem aumentar as concentrações plasmáticas de estrogênio ou progestógeno ou de ambos. 
Em um estudo de múltiplas doses com uma combinação de drospirenona (3 mg/dia)/etinilestradiol (0,02 mg/dia) , coadministrada 
com cetoconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, por 10 dias, resultou em um aumento da ASC (0 – 24h) de 2,68 vezes (90% IC: 
2,44 – 2,95) para drospirenona e 1,40 vezes (90% IC: 1,31 – 1,49) para o etinilestradiol. 
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe têm demonstrado aumento na concentração plasmática de etinilestradiol de 1,4 a 1,6 vezes, 
respectivamente,  quando  administradas  concomitantemente  com  um  contraceptivo  hormonal  combinado  contendo  0,035  mg  de 
etinilestradiol.  
 
Efeitos dos contraceptivos sobre outros medicamentos: 
COCs  podem  interferir  no  metabolismo  de  outros  fármacos;  consequentemente,  as  concentrações  plasmática  e  tecidual  podem 
aumentar (p.ex.: ciclosporina) ou diminuir (p.ex.: lamotrigina). 
A drospirenona, in vitroé capaz de inibir fraca a moderadamente enzimas do citocromo P450, CYP1A1, CYP2C9, CYP2C19 e 
CYP3A4.  
 
Observou-se em estudos de interações in vivo, em voluntárias que utilizavam omeprazol, sinvastatina ou midazolam como substratos 
marcadores, que é pouco provável uma interação clinicamente relevante da drospirenona, em doses de 3 mg, com o metabolismo de 
outros fármacos mediados pelo citocromo P450. 
O  etinilestradiol,  in  vitro,  é  um  inibidor  reversível  do  CYP2C19,  CYP1A1  e  CYP1A2,  bem  como  um  inibidor,  baseado  no 
mecanismo, do CYP3A4/5, CYP2C8 e CYP2J2. 
Em estudos clínicos, a administração de contraceptivos hormonais contendo etinilestradiol não levou a qualquer aumento ou somente 
um  discreto  aumento  das  concentrações  plasmáticas  dos  substratos  do  CYP3A4  (por  exemplo,  midazolam)  enquanto  que  as 
concentrações plasmáticas dos substratos do CYP1A2 podem aumentar discretamente (por exemplo, teofilina) ou moderadamente 
(por exemplo, melatonina e tizanidina). 
 
Interações farmacodinâmicas: 
A  coadministração  de  medicamentos  contendo  etinilestradiol  com  medicamentos  antivirais  de  ação  direta,  como  ombitasvir, 
paritaprevir ou dasabuvir e combinações destes medicamentos, tem demonstrado aumento dos níveis de ALT maiores que 20 vezes 
o  limite  superior,  considerado  normal  para  mulheres  saudáveis  e  mulheres  infectadas  por  HCV  (veja  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES). 
 
Outras Interações: 
Potássio sérico: 
Existe um potencial teórico para aumento no potássio sérico em usuárias de drospirenona 3 mg + etinilestradiol 0,02 mg que estejam 
tomando  outros  medicamentos  que  podem  aumentar  os  níveis  séricos  de  potássio.  Tais  medicamentos  incluem  antagonistas  do 
receptor de angiotensina II, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. Entretanto, em estudos avaliando a 
interação  da  drospirenona  (combinada  com  estradiol)  com  um  inibidor  da  enzima  conversora  de  angiotensina  ou  indometacina, 
nenhuma diferença clínica ou estatisticamente significativa nas concentrações séricas de potássio foi observada. 
Deve-se  avaliar  também  as  informações  contidas  na  bula  do  medicamento  utilizado  concomitantemente  a  fim  de  identificar 
interações em potencial.  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

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Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). 
 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características Organolépticas 
Comprimido revestido, circular, biconvexo, rosa, sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
- Como usar drospirenona + etinilestradiol 
Uso oral 
A  cartela  de  drospirenona  3 mg  +  etinilestradiol 0,02  mg contém 24  comprimidos revestidos.  No  verso da  cartela  encontram-se 
números ordinais, na sequência em que devem ser tomados, do 1º ao 24º. A usuária deve ingerir um comprimido revestido por dia, 
aproximadamente à mesma hora, com auxílio de um pouco de líquido, se necessário. A sequência de tomada dos comprimidos deve 
seguir a direção das flechas, do 1º ao 24º comprimido, até que a usuária tenha tomado todos os 24 comprimidos. Cada nova cartela 
é iniciada após pausa de 4 dias sem a ingestão de comprimidos, durante  a qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal 
(geralmente, em 2-3 dias após a ingestão do último comprimido). Este sangramento pode não haver cessado antes do início de uma 
nova cartela. 
Sugere-se anotar a data de início do uso da cartela (dia do mês e da semana) no porta cartela, presente na embalagem do produto, a 
fim de evitar esquecimento de tomada. 
 
Início do uso de drospirenona + etinilestradiol  
- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior ao uso de drospirenona + etinilestradiol 
No caso de a usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo (1º dia 
de sangramento menstrual). 
 
- Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo transdérmico (contraceptivo) para drospirenona 
+ etinilestradiol
 
Se a usuária estiver mudando de um outro COC, deve começar preferencialmente no dia posterior à ingestão do último comprimido 
ativo  (contendo  hormônio)  do  contraceptivo usado  anteriormente  ou,  no  máximo,  no  dia  seguinte  ao  último  dia  de  pausa  ou  de 
tomada  de  comprimidos  inativos  (sem  hormônio).  Se  a  usuária  estiver  mudando  de  anel  vaginal  ou  adesivo  transdérmico,  deve 
começar preferencialmente no dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima 
aplicação. 
 
-  Mudando  de  um  método  contraceptivo  contendo  somente  progestógeno  (minipílula,  injeção,  implante  ou  Sistema 
Intrauterino com liberação de progestógeno) 
Se a usuária estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno [minipílula, injeção, implante ou sistema 
intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno], poderá iniciar o COC em qualquer dia no caso da minipílula, ou no dia da retirada 
do implante ou do SIU, ou no dia previsto para a próxima injeção. Nestes casos (uso anterior de minipílula, injeção, implante ou 
sistema intrauterino com liberação de progestógeno), recomenda-se usar adicionalmente um método de barreira nos 7 primeiros dias 
de ingestão. 
 
- Após abortamento de primeiro trimestre: 
Após abortamento de primeiro trimestre, pode-se iniciar o uso de drospirenona + etinilestradiol imediatamente, sem necessidade de 
adotar medidas contraceptivas adicionais. 
 
- Após parto ou abortamento de segundo trimestre: 
Após  parto  ou  abortamento  de  segundo  trimestre,  é  recomendável  iniciar  o  COC  no  período  entre  o  21º  e  o  28º  dia  após  o 
procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira nos 7 dias iniciais de 
ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve se certificar de que a mulher não esteja grávida antes de iniciar o uso do COC ou, 
então, aguardar a primeira menstruação. 
Para amamentação, veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Gravidez e lactação. 
 
Comprimidos esquecidos 
Se houver transcorrido menos de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A usuária 
deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual. 
Se houver transcorrido mais de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. 
Neste caso, deve-se ter em mente duas regras básicas: 1) a ingestão dos comprimidos nunca deve ser interrompida por mais de 4 

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dias;  2)  são  necessários  7  dias  de  ingestão  contínua  dos  comprimidos  para  conseguir  supressão  adequada  do  eixo  hipotálamo-
hipófise-ovário. Consequentemente, na prática diária, pode-se usar a seguinte orientação: se o esquecimento ocorreu entre o 1° e 7° 
dia, a usuária deve ingerir imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de 2 
comprimidos. Os comprimidos restantes devem ser tomados no horário habitual. Além disso, deve-se adotar um método de barreira 
(p.ex., preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver ocorrido relação sexual nos 7 dias anteriores, deve-se considerar a 
possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais perto estiver do intervalo normal sem tomada de 
comprimidos  (pausa),  maior  será  o  risco  de  gravidez.  Se  o  esquecimento  ocorreu  entre  o  8°  e  14°  dia,  a  usuária  deve  tomar 
imediatamente  o  último  comprimido  esquecido,  mesmo  que  isto  signifique  a  ingestão  simultânea  de  dois  comprimidos  e  deve 
continuar tomando o restante da cartela no horário habitual. Se, nos 7 dias precedentes ao primeiro comprimido esquecido, todos os 
comprimidos tiverem sido tomados conforme as instruções, não é necessária qualquer medida contraceptiva adicional. Porém, se 
isto não tiver ocorrido, ou se mais do que um comprimido tiver sido esquecido, deve-se aconselhar a adoção de precauções adicionais 
por 7 dias. Se o esquecimento ocorreu entre o 15° e 24° dia, o risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo 
sem ingestão de comprimidos (pausa). No entanto, ainda se pode evitar a redução da proteção contraceptiva ajustando o esquema 
de  ingestão  dos  comprimidos.  Se,  nos  7  dias  anteriores  ao  primeiro  comprimido  esquecido,  a  ingestão  foi  feita  corretamente,  a 
usuária poderá seguir qualquer uma das duas opções abaixo, sem precisar usar método contraceptivo adicional. Se não for este  o 
caso, ela deve seguir a primeira opção e usar medida contraceptiva adicional durante os 7 dias seguintes. 
1) Tomar o último comprimido esquecido imediatamente, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de dois comprimidos e 
continuar tomando os comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim que acabar a cartela atual, 
isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento por privação até o final da segunda 
cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape. 
2) Suspender a ingestão dos comprimidos da cartela atual, fazer um intervalo de pausa de até 4 dias sem ingestão de comprimidos 
(incluindo os dias em que esqueceu de tomá-los) e, a seguir, iniciar uma nova cartela. 
Se não ocorrer sangramento por privação no primeiro intervalo normal sem ingestão de comprimido (pausa), deve-se considerar a 
possibilidade de gravidez. 
 
Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais 
No  caso  de  distúrbios  gastrintestinais  graves,  a  absorção  pode  não  ser  completa  e  medidas  contraceptivas  adicionais  devem  ser 
tomadas. 
Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado no item 
acima “Comprimidos esquecidos”. Se a usuária não quiser alterar seu esquema habitual de ingestão, deve retirar o(s) comprimido(s) 
adicional(is) de outra cartela. 
 
Informações adicionais para populações especiais 
- Usuárias pediátricas - Crianças e adolescentes 
Este medicamento é indicado apenas para uso após a menarca. Não há dados que sugerem a necessidade de ajuste de dose. 
 
- Pacientes idosas 
Não aplicável. Este medicamento não é indicado para uso após a menopausa. 
 
- Pacientes com insuficiência hepática 
Este  medicamento  é  contraindicado  em  mulheres  com  doença  hepática  grave.  Veja  itens  4.  CONTRAINDICAÇÕES  e  3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS. 
 
- Pacientes com insuficiência renal 
Este  medicamento  é  contraindicado  em  mulheres  com  insuficiência  renal  grave  ou  com  insuficiência  renal  aguda.  Veja  itens  4. 
CONTRAINDICAÇÕES e 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS. 
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Resumo do perfil de segurança: 
As  reações  adversas  relatadas  mais  frequentemente  com  drospirenona  3  mg  +  etinilestradiol  0,02  mg  quando  usado  como 
contraceptivo oral ou no tratamento da acne vulgaris moderada em mulheres que buscam adicionalmente proteção contraceptiva são 
náuseas, dor nas mamas, sangramento uterino inesperado e sangramento não específico do trato genital. Estas reações ocorrem em 
3% ou mais das usuárias.  
 
As reações adversas graves são tromboembolismo venoso e arterial. 
 
Resumo tabulado das reações adversas: 
A frequência das reações adversas relatadas nos estudos clínicos com medicamentos contendo etinilestradiol 0,02 mg e drospirenona 
3 mg ou etinilestradiol 0,02 mg, drospirenona 3 mg e levomefolato de cálcio 0,451 mg quando usados como contraceptivos orais  e 

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medicamentos contendo etinilestradiol 0,02 mg e drospirenona 3 mg no tratamento da  acne vulgaris moderada em mulheres que 
buscam adicionalmente proteção contraceptiva (N = 3.565) está resumida na tabela abaixo. 
As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de acordo com cada grupo de frequência. As frequências 
são definidas como comum (≥1/100 a < 1/10), incomum (≥1/1.000 a <1/100) e rara (≥1/10.000 a <1/1.000).  
Reações  adversas  adicionais  identificadas  somente  após  a  comercialização,  e  para  as  quais,  portanto  não  se  pode  estimar  uma 
frequência, estão descritas na coluna frequência desconhecida: 
 

Classificação por 
sistema corpóreo 
(MedRA versão 
12.1) 

Comum 

Incomum 

Rara 

Frequência 
desconhecida 

 
Distúrbios 
psiquiátricos 

Instabilidade emocional, 
depressão/estados 
depressivos 

Diminuição e 
perda da 
libido 

 

 

Distúrbios no 
sistema nervoso 

Enxaqueca 

 

 

 

Distúrbios 
vasculares 

 

 

Eventos 
tromboembólicos 
arteriais e venosos* 

 

Distúrbios 
gastrintestinais 

Náuseas 

 

 

 
 

Distúrbios cutâneos 
e nos tecidos 
subcutâneos 

 

 

 

Eritema 
multiforme 

Distúrbios no 
sistema reprodutivo 
e nas mamas 

Dor nas mamas, 
sangramento uterino 
inesperado, sangramento 
não específico do trato 
genital 

 

 

 

 
As reações adversas provenientes de estudos clínicos foram descritas utilizando termo MedDRA (versão 12.1). Diferentes termos 
MedDRA que representem o mesmo fenômeno foram agrupados como uma única reação adversa para evitar diluir ou ocultar o 
verdadeiro efeito.* 
* - frequência estimada, a partir de estudos epidemiológicos envolvendo um grupo de usuárias de contraceptivo oral combinado. A 
frequência foi limítrofe a muito rara. 
-  “Eventos  tromboembólicos  arteriais  e  venosos”  resumem  as  seguintes  entidades  médicas:  oclusão  venosa  periférica  profunda, 
trombose  e  embolia  pulmonar  vascular  oclusiva,  trombose,  embolia  e  infarto  do  miocárdio,  infarto  cerebral  e  acidente  vascular 
cerebral não especificado como hemorrágico. 
 
Para os eventos tromboembólicos arteriais e venosos e enxaqueca veja itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES. 
 
Descrição das reações adversas selecionadas: 
As reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas relatadas no grupo de usuárias de contraceptivo 
oral combinado estão listadas abaixo, veja também itens 4. CONTRAINDICAÇÕES e 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES. 
 
Tumores: 
- A frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer de mama é raro em 
mulheres abaixo de 40 anos o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade com uso de 
COC é desconhecida. 
- Tumores hepáticos (benigno e maligno). 
 
Outras condições: 
- eritema nodoso; 
- mulheres com hipertrigliceridemia (aumento do risco de pancreatite em usuárias de COCs); 
- hipertensão; 
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido relacionado 
à colestase; formação de cálculos biliares, porfiria, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico urêmica, Coreia de Syndenham
herpes gestacional, otosclerose – relacionada à perda de audição;  
- em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema; 
- distúrbios das funções hepáticas; 

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- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica a insulina; 
- doença de Crohn, colite ulcerativa; 
- cloasma; 
- hipersensibilidade (incluindo sintomas como rash, urticária). 
 
Interações: 
Sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia do contraceptivo oral podem ser resultado de interações medicamentosas entre 
contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), veja item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.  
  
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  
 
10. SUPERDOSE  
 
Não há relatos de efeitos deletérios graves decorrentes da superdose. Os sintomas que podem ocorrer nestes casos são: náuseas, 
vômitos  e  sangramento  por  privação,  que  pode  ocorrer  até  em  meninas  antes  da  menarca,  se  elas  ingerirem  acidentalmente  o 
medicamento. Não existe antídoto e o tratamento deve ser sintomático. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
 
 
DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.1354 
 
Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 30/06/2021.  
 

Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

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Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

28/07/2021 

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1960 - 

GENERICO 
- Solicitação 

De 

Transferência 

De 

Titularidade 

De Registro 

(Cisão De 

Empresa) 

25/10/2021 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula 

VP/VPS 

3 MG + 0,02 MG 

Comprimido revestido