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Dugar® 

tigeciclina 

 

Bula para profissional da saúde 

Pó liofilizado para solução injetável 

50 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Dugar® 

(tigeciclina) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. 
 
APRESENTAÇÃO 
Pó liofilizado para solução injetável 50 mg: embalagem com 10 frascos-ampola. 

 

USO INTRAVENOSO 
 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada frasco-ampola contém: 
tigeciclina......................................................................................................................................................... 50 mg 
excipientes* q.s.p...............................................................................................................................1 frasco-ampola 
*Excipientes: lactose monoidratada, ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio (ajuste de pH). 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÃO 
Dugar® (tigeciclina) é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos microrganismos sensíveis mencionados abaixo, 
nas condições clínicas relatadas a seguir em pacientes com idade maior ou igual a 18 anos: 
 
Infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) causadas por Escherichia coli, Enterococcus faecalis (apenas isolados 
sensíveis à vancomicina), Staphylococcus aureus [isolados resistentes (MRSA) e sensíveis à meticilina], incluindo casos de 
bacteremia  concomitante,  Streptococcus  agalactiae,  Streptococcus  anginosus  (inclui  S.  anginosus,  S.  intermedius  e  S. 
constellatus), Streptococcus pyogenes, Enterobacter cloacae, Bacteroides fragilis e Klebsiella pneumoniae. 
 
Infecções intra-abdominais complicadas (IAIc) causadas por Citrobacter freundii, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, 
Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae (incluindo produtoras de ESBL), Enterococcus faecalis (apenas isolados sensíveis 
à  vancomicina),  Staphylococcus  aureus  (isolados  sensíveis  e  resistentes  à  meticilina)  incluindo  casos  de  bacteremia 
concomitante, Streptococcus anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S. constellatus), Bacteroides fragilis, Bacteroides 
thetaiotaomicron, Bacteroides uniformis, Bacteroides vulgatus, Clostridium perfringens e Peptostreptococcus micros. 
 
Pneumonia  adquirida na  comunidade (PAC)  causada por  Chlamydia pneumoniae,  Haemophilus  influenzae (isolados beta-
lactamase negativos), Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae, e Streptococcus pneumoniae (isolados sensíveis à 
penicilina), incluindo casos de bacteremia concomitante. 
 
Devem ser coletadas amostras adequadas para exame bacteriológico com o intuito de isolar e identificar o microrganismo 
causador e determinar a sua sensibilidade à tigeciclina. A tigeciclina pode ser iniciada como monoterapia empírica antes dos 
resultados desses testes serem conhecidos. 
Para reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes ao medicamento e manter a eficácia da tigeciclina e outros agentes 
antibacterianos, esse medicamento deve ser usado exclusivamente para tratar infecções comprovadamente causadas ou com 
fortes suspeitas de serem causadas por bactérias sensíveis. Assim que disponíveis, as informações da cultura e da sensibilidade 
devem ser consideradas na seleção ou na modificação da terapia antibacteriana. Na ausência desses dados, a epidemiologia 
local e os padrões de sensibilidade podem contribuir para a seleção empírica da terapia. 
A  tigeciclina não  é  indicada para  tratamento  de infecções de  feridas  no pé  de pacientes  diabéticos,  conhecidas  como  “pé 
diabético” (vide itens “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Mecanismo de Ação” e “2. RESULTADOS DE 
EFICÁCIA”). 
A tigeciclina não é indicada para o tratamento de pneumonia nosocomial ou associada a ventilação mecânica (vide item “5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). 
 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
Definições: 
1 – Resposta clínica ao teste de cura (TC): avaliação de eficácia clínica entre 7 e 23 dias após a última dose do medicamento 
em estudo; 
 
2 – População clinicamente avaliável (CA): população que recebeu pelo menos 1 dose do medicamento em estudo e que atendia 
aos critérios de inclusão/exclusão estabelecidos no protocolo do estudo; 
 
3 – População com intenção de tratamento clinicamente modificada (c-mITT): população que recebeu pelo menos 1 dose 
no  medicamento em estudo  e  apresentava evidência clínica da  doença  no  período de seleção; 
 
4 – População com intenção de tratamento microbiologicamente modificada (m-mITT): população que recebeu pelo menos 
1 dose do medicamento em estudo, apresentava evidência clínica da doença e que tinha 1 ou mais microrganismos isolados no 
período de seleção; 
 
5 – População microbiologicamente avaliável (MA): população que recebeu pelo menos 1 dose do medicamento em estudo, 
que apresentava critérios de inclusão/exclusão estabelecidos no protocolo do estudo, que foi suscetível aos medicamentos em 
estudo no período de seleção e que pôde ser clínica e microbiologicamente avaliada durante o teste de cura. 
 
Infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) 
A tigeciclina foi avaliada em adultos para o tratamento de infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) em dois 
estudos  randomizados,  duplo-cegos,  ativo-controlados,  multinacionais  e  multicêntricos.  Esses  estudos  compararam  a 
tigeciclina  (em  dose  inicial  IV  de  100  mg  seguida  de  50  mg  a  cada  12  horas)  com  a  vancomicina  (1  g  IV  a  cada  12 
horas)/aztreonam (2 g IV a cada 12 horas) por 5 a 14 dias. Foram admitidos nos estudos pacientes com infecções complicadas 
e profundas em partes moles, incluindo infecções de ferida e celulite (>10 cm, que requer cirurgia/drenagem ou com doença 
subjacente complicada), abscessos de grande porte, úlceras infectadas e queimaduras. O parâmetro primário de eficácia foi a 
resposta clínica na visita do teste de cura nas populações co-primárias de pacientes clinicamente avaliáveis (CA) e intenção de 
tratamento modificada clinicamente (c-mITT). Ver Tabela 1: 
 
Tabela  1.  Taxas  de  Cura  Clínica  de  Dois  Estudos  Importantes em  Infecção  de  Pele  e Partes Moles Complicadas  
(IPPMc) após 5 a 14 Dias de Terapia 
 

 

tigeciclinaa 

n/N (%) 

vancomicina/aztreonamb 

n/N (%) 

Clinicamente 

avaliáveis 

(CA) 

365/422 

(86,5) 

364/411 (88,6) 

Intenção  de  tratamento 
modificada 

clinicamente 

(c-mITT) 

429/538 

(79,7) 

425/519 (81,9) 

a Dose inicial de 100 mg, seguida de 50 mg a cada 12 horas 
b   vancomicina (1 g IV a cada 12 horas)/aztreonam (2 g IV a cada 12 horas) 
 
As  taxas  de  cura  clínica  no  teste  de  cura  (TC)  por  patógeno  em  pacientes  microbiologicamente avaliáveis  (MA)  com 
infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) são apresentadas na Tabela 2. 
 
Tabela  2.  Taxas  de  Cura  Clínica  por  Patógeno  Infectante  em  Pacientes  Microbiologicamente Avaliáveis (MA) 

com Infecções de Pele e Partes Moles Complicadas (IPPMc)a 
 

Patógeno 

tigeciclina 

n/N (%) 

vancomicina/aztreonam 

n/N (%) 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Escherichia coli 

29/36 

(80,6) 

26/30 (86,7) 

Enterobacter cloacae 

10/12 

(83,3) 

15/15 (100) 

Klebsiella pneumoniae 

12/14 

(85,7) 

15/16 (93,8) 

Enterococcus  faecalis  (apenas  os 
sensíveis à vancomicina) 

15/21 

(71,4) 

19/24 (79,2) 

Staphylococcus  aureus  sensível  à 

meticilina (MSSA)b 

124/137 

(90,5) 

113/120 (94,2) 

Staphylococcus aureus resistente à 

meticilina (MRSA)b 

79/95 

(83,2) 

46/57 (80,7) 

CA-MRSAc 

13/20 

(65,0) 

10/12 (83,3) 

Streptococcus agalactiae 

8/8 (100) 

11/14 (78,6) 

Grupo 

do 

Streptococcus 

anginosusd 

17/21 

(81,0) 

9/10 (90,0) 

Streptococcus pyogenes 

31/32 

(96,9) 

24/27 (88,9) 

Bacteroides fragilis 

7/9 (77,8) 

4/5 (80,0) 

a Dois estudos mais importantes em infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) e dois estudos de Fase 3 de Infecção por 
Patógeno Resistente. 
b  Inclui casos de bacteremia concomitante. 
c  CA-MRSA  =  adquirido  na  comunidade  (isolados  de  MRSA  portadores  de  marcadores  moleculares  e  marcadores  de  virulência 
frequentemente associados ao MRSA comunitário, incluindo o elemento do tipo IV SCCmec e o gene pvl). 
d  Inclui Streptococcus anginosus, Streptococcus intermedius e Streptococcus constel atus. 
 
A tigeciclina não atingiu os critérios de não-inferioridade em comparação com o ertapenem em estudo em pacientes  com 
infecção do pé diabético (vide tabela 3). Esse estudo foi randomizado, duplo-cego, multinacional, multicêntrico e comparou 
tigeciclina (150 mg a cada 24hs) com ertapenem (1 g a cada 24 horas, com ou sem vancomicina) por até 28 dias. O ponto 
de eficácia primária foi a resposta clínica na avaliação  do Teste  de Cura  (TC) em  populações  co-primária  Clinicamente 
Avaliáveis  (CA)  e com Intenção  de  Tratamento  Clinicamente Modificado (c-mITT). A  margem de  não-inferioridade foi 
-10% para diferença na taxa de cura entre os dois tratamentos. 
 
Tabela 3. Taxa de Cura Clínica em Pacientes com Infecção do Pé Diabético Depois de até 28 dias de Terapia. 

 

tigeciclinaa 

n/N (%) 

ertapenemb 

(± 

vancomicina) 

n/N (%) 

Clinicamente Avaliáveis (CA) 

316/408 

(77,5%)c 

334/405 

(82,5%)

c

 

Intenção 

de 

Tratamento 

Clinicamente 

Modificado (c-mITT) 

340/476 

(71,4%)

d

 

363/466 

(77,9%)

d

 

a  150 mg a cada 24 horas 
b  1 g a cada 24 horas 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

c  Diferença ajustada = -5,5; 95% CI = -11,0; 0,1 
d  diferença ajustada = -6,7; 95% CI = -12,3; -1,1 
 
Infecções Intra-abdominais Complicadas (IAI IIAc) 
A tigeciclina foi avaliada em adultos no tratamento de infecções intra-abdominais complicadas (IAIc IIAc) em dois estudos 
randomizados, duplo-cegos, ativo-controlados, multinacionais e multicêntricos. Esses estudos compararam a  tigeciclina (na 
dose inicial IV de 100 mg seguida de 50 mg a cada 12 horas) com imipenem/cilastatina (500 mg IV a cada 6 horas) por 5 
a  14  dias.  Foram  admitidos  nos  estudos  pacientes  com  diagnósticos  complicados  incluindo  apendicite,  colecistite, 
diverticulite,  perfuração  gástrica/duodenal,  abscesso  intra-abdominal,  perfuração  do  intestino  e  peritonite.  O  parâmetro 
primário de eficácia  foi  a  resposta  clínica  na  visita  do  teste  de  cura  para  as  populações  co-primárias  de  pacientes 
microbiologicamente avaliáveis (MA) e intenção de tratamento microbiologicamente modificada (mmITT). Ver Tabela 4. 
 
Tabela  4.  Taxas  de  Cura  Clínica de  Dois Estudos Mais Importantes em Infecções Intra-Abdominais  Complicadas 
(IAIc IIAc) 

 

tigeciclinaa 

n/N (%) 

imipenem/cilastatinab 

n/N (%) 

Microbiologicamente 
avaliáveis (MA) 

441/512 

(86,1) 

442/513 (86,2) 

Intenção 

de 

tratamento 

microbiologicamente 
modificada (m-mITT) 

506/631 

(80,2) 

514/631 (81,5) 

a

 Dose inicial de 100 mg, seguida de 50 mg a cada 12 horas 

b

 imipenem/cilastatina (500 mg a cada 6 horas) 

 
As  taxas  de  cura  (TC)  clínica  do  teste  de  cura  por  patógeno  em  pacientes  microbiologicamente avaliáveis  (MA)  com 
infecções intra-abdominais complicadas (IAIc) são apresentadas na Tabela 5. 
 
Tabela  5.  Taxas  de  Cura  Clínica  por  Patógeno  Infectante  em  Pacientes  Microbiologicamente  Avaliáveis  com 

Infecções Intra-Abdominais Complicadas (IAIc IIAc)a 

Patógeno 

tigeciclina  

n/N (%) 

imipenem/cilastatina  

n/N (%) 

Citrobacter freundii 

12/16 

(75,0) 

¾ (75,0) 

Enterobacter cloacae 

15/17 

(88,2) 

16/17 (94,1) 

Escherichia coli 

284/336 

(84,5) 

297/342 (86,8) 

Klebsiella oxytoca 

19/20 

(95,0) 

17/19 (89,5) 

Klebsiella pneumoniaeb 

42/47 

(89,4) 

46/53 (86,8) 

Enterococcus faecalis 

29/38 

(76,3) 

35/47 (74,5) 

Staphylococcus aureus sensível 
à meticilina (MSSA)c 

26/28 

(92,9) 

22/24 (91,7) 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Staphylococcus 

aureus 

resistente à meticilina (MRSA)c 

16/18 

(88,9) 

1/3 (33,3) 

Grupo 

do 

Streptococcus 

anginosusd 

101/119 

(84,9) 

60/79 (75,9) 

Bacteroides fragilis 

68/88 

(77,3) 

59/73 (80,8) 

Bacteroides thetaiotaomicron 

36/41 

(87,8) 

31/36 (86,1) 

Bacteroides uniformis 

12/17 

(70,6) 

14/16 (87,5) 

Bacteroides vulgatus 

14/16 

(87,5) 

4/6 (66,7) 

Clostridium perfringens 

18/19 

(94,7) 

20/22 (90,9) 

Peptostreptococcus micros 

13/17 

(76,5) 

8/11 (72,7) 

a Dois estudos mais importantes em infecções intra-abdominais complicadas (IAIc) e dois estudos de fase III de Patógenos Resistentes 
b

 

Inclui isolados produtores de beta lactamase de espectro estendido (ESBL) 

c

 

Inclui casos de bacteremia concomitante 

d

 Inclui Streptococcus anginosus, Streptococcus intermedius e Streptococcus constellatus 

 
Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) 
A  tigeciclina foi  avaliada em adultos para  o  tratamento da  pneumonia adquirida na  comunidade (PAC) em  dois  estudos 
randomizados,  duplo-cegos,  ativo-controlados,  multinacionais  e  multicêntricos  (Estudos  308  e  313).  Esses  estudos 
compararam a tigeciclina (dose inicial de 100 mg IV seguida de 50 mg a cada 12 horas) com levofloxacino (500 mg IV a 
cada 12 ou 24 horas). Em um estudo (Estudo 308), após pelo menos 3 dias de terapia IV, uma conversão para a levofloxacino 
oral (500 mg ao dia) foi permitida para ambos braços do tratamento. A terapia total foi de 7 a 14 dias. Os pacientes com 
pneumonia adquirida na comunidade (PAC) exigindo internação e terapia IV foram inscritos nos estudos. O parâmetro de 
eficácia primária foi a resposta clínica na visita de teste de cura (TC) na população co-primária de pacientes clinicamente 
avaliáveis (CA) e intenção de tratar clinicamente alterada (c-mITT). Vide Tabela 6. As taxas de cura clínica em teste de cura 
(TC) pelo patógeno em pacientes microbiologicamente avaliáveis (MA) são apresentadas na Tabela 7. 
 
Tabela 6. Taxas de Cura Clínica de Dois Estudos Mais Importantes de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) 
após 7 a 14 Dias da Terapia Total 

 

tigeciclinaa 

n/N (%) 

levofloxacinab 

n/N (%) 

Integrado 
  Clinicamente avaliável (CA)  

253/282 

(89,7) 

252/292 

(86,3) 

  Intenção  de  tratamento  modificada 
clinicamente (c-mITT)  

319/394 

(81,0) 

321/403 

(79,7) 

Estudo 308  
  Clinicamente avaliável (CA)  

125/138 

(90,6) 

136/156 

(87,2) 

  Intenção  de  tratamento  modificada 
clinicamente (c-mITT)  

149/191 

(78,0) 

158/203 

(77,8) 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Estudo 313  
  Clinicamente avaliável (CA)  

128/144 

(88,9) 

116/136 

(85,3) 

  Intenção  de  tratamento  modificada 
clinicamente (c-mITT)  

170/203 

(83,7) 

163/200 

(81,5) 

a Dose inicial de 100 mg seguida de 50 mg a cada 12 horas 
b levofloxacino (500 mg IV a cada 12 ou 24 horas); em um estudo (Estudo 308), após pelo menos 3 dias de terapia IV, uma conversão 
para a levofloxacino oral (500 mg ao dia) foi permitida para ambos braços de tratamento. 
 
Tabela 7.  Taxas de Cura Clínica por Patógeno Infectante em Pacientes  Microbiologicamente Avaliáveis (MA) com 

Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC)a 

Patógeno 

tigeciclina 

n/N (%) 

levofloxacino 

n/N (%) 

Chlamydia pneumoniae 

18/19 

(94,7) 

26/27 (96,3) 

Haemophilus influenzae 

14/17 

(82,4) 

13/16 (81,3) 

Legionella pneumophila 

10/10 

(100,0) 

6/6 (100,0) 

Mycoplasma pneumoniae 

37/39 

(94,9) 

44/48 (91,7) 

Streptococcus 

pneumoniae 

(somente 

suscetíveis à penicilina)b 

44/46 

(95,7) 

39/44 (88,6) 

a Dois estudos mais importantes de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) 
b

 Inclui casos de bacteremia concomitante 

 
Espécies de Enterococos Resistente à Vancomicina (VRE) e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) 
A  tigeciclina  foi  avaliada  em  adultos  para  o  tratamento  de  diversas  infecções  graves  (infecções  intra-abdominais  
complicadas  (IAIc),  infecções de pele e  partes moles complicadas (IPPMc) e outras infecções) em  razão  da  espécie  de 
enterococos resistente à vancomicinVRE) e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) no Estudo 307. 
 
O  Estudo  307  foi  um  estudo  randomizado,  duplo-cego,  ativo-controlado,  multinacional  e  multicêntrico  avaliando  a 
tigeciclina (dose inicial de 100 mg IV seguida de 50 mg a cada 12 horas) e vancomicina (1 g IV  a  cada  12  horas)  para  o 
tratamento  de  infecções  causadas  por  Staphylococcus  aureus  resistente  à meticilina  (MRSA)  e  avaliando  a  tigeciclina 
(dose inicial de 100 mg IV seguida de 50 mg a  cada 12 horas) e linezolida (600 mg IV a cada 12 horas) para o tratamento 
de infecções causadas por enterococos resistente   à   vancomic  (VRE)   por   7   a   28   dias.   Os pacientes  com  infecções 
intra-abdominais  complicadas  (IAIc),  infecções  de  pele  e  partes  moles  complicadas  (IPPMc)  e  outras  infecções  foram 
inscritos neste estudo. O parâmetro de eficácia primária foi a resposta clínica na visita de taxa de cura (TC) na população 
co-primária  de  pacientes  microbiologicamente  avaliáveis  (MA)  e  intenção  de  tratar microbiologicamente  alterada  (m-
mITT).  Para  taxas  de  cura  clínica  vide  Tabela  8  para  Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Tabela 9 
para espécie de enterococos resistente à vancvercina (ERV). 
 
Tabela 8. Taxas de Cura Clínica para Patógeno Resistente à Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) 

dª Estudo 307a após 7 a 28 Dias de Terapia 

 

tigeciclina 

n/N (%) 

vancomicina 

n/N (%) 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Estudo 307 

 

 

 Microbiologicamente avaliáveis (MA) 

70/86 

(81,4) 

26/31 (83,9) 

  Infecções  intra-abdominais  complicadas 
(IIAc) 

13/14 

(92,9) 

4/4 (100,0) 

Infecções de pele e partes moles complicadas 
(IPPMc) 

51/59 

(86,4) 

20/23 (87,0) 

  Intenção  de  tratar  microbiologicamente 
alterada (m-mITT) 

75/100 

(75,0) 

27/33 (81,8) 

Infecções 

intra-abdominais 

complicadas 

(IAIc) 

13/15 

(86,7) 

5/6 (83,3) 

Infecções de pele e partes moles complicadas 
(IPPMc) 

55/70 

(78,6) 

20/23 (87,0) 

a O  estudo incluiu pacientes com infecções intra-abdominais complicadas (IAIc), infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) 
e outras infecções 
b

 Dose inicial de 100 seguida de 50 mg a cada 12 horas 

c

 1 g IV a cada 12 horas 

 
Tabela 9. Taxas de Cura Clínica para Patógeno Resistente às Espécies de Enterococos Resistente à vveromicina (VRE 
do Estudo 307a após 7 a 28 Dias de Terapia 

 

tigeciclina 

n/N (%) 

linezolida 

n/N (%) 

Estudo 307 
  Microbiologicamente avaliáveis (MA)  

3/3 (100,0) 

2/3 (66,7) 

    Infecções  intra-abdominais  complicadas 
(IAIc)  

1/1 (100,0) 

0/1 (0,0) 

    Infecções de pele e partes moles complicadas 
(IPPMc)  

1/1 (100,0) 

2/2 

(100,0) 

  Intenção  de  tratar  microbiologicamente 
alterada (m-mITT) 

3/8 (37,5) 

2/3 

(66,7) 

    Infecções  intra-abdominais  comp½adas 
(IAIc) 

1/2 (50,0) 

0/1 (0,0) 

    Infecções  de  pele  e  partes  moles 
compl½das (IPPMc) 

1/2 (50,0) 

2/2 

(100,0) 

a O  estudo incluiu pacientes com infecções intra-abdominais complicadas (IAIc), infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc) 
e outras infecções 
b

 Dose inicial de 100 mg seguida de 50 mg a cada 12 horas 

c

 linezolida (600 mg IV a cada 12 horas) 

 
Patógenos Resistentes Gram-Negativos 
A tigeciclina foi avaliada em adultos para o tratamento de diversas infecções sérias (infecções intra-abdominais complicadas 
(IIAIc),  infecções  de  pele  e  partes  moles  complicadas  (IPPMc),  pneumonia  adquirida  na  comunidade  (PAC)  e  outras 
infecções) por patógenos resistentes gram-negativos no Estudo 309. 
 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

O Estudo 309 foi um estudo aberto, multinacional e multicêntrico avaliando a tigeciclina (dose inicial de 100 mg IV seguida 
de  50  mg  a  cada  12  horas)  para  o  tratamento de  infecções  em  razão  de  patógenos resistentes gram-negativos de 7 a 28 
dias.  Os  pacientes  com  infecções  intra-abdominais  complicadas  (IIAIc),  infecções  de  pele  e  partes  moles  complicadas 
(IPPMc), pneumonia adquirida na  comunidade (PAC)  e  outras  infecções  foram  inscritos  neste  estudo.  O  parâmetro  de 
eficácia  primária  foi  a  resposta  clínica  na  visita  de  taxa  de  cura  (TC)  na  população  co-primária  de  pacientes 
microbiologicamente avaliáveis (MA) e intenção de tratar microbiologicamente alterada (m-mITT). Vide a Tabela 10. 
 

Tabela  10.  Taxas  de  Cura  Clínica  para  Patógeno  Resistente  Gram-Negativoª do  Estudo  309a de após 5 a 28 Dias 
de Terapia 

 

 

tigecicl

ina b 

n/N 
(%)

 

tigeciclin

a b 

n/N (%)

 

tigeciclina 

b

 

n/N (%) 

Estudo 309 

Tod

os c 

E. coli 

Klebsiell

pneumon

iae 

Espécies 

de 

Enteroba

cter 

Microbiologicam
ente 

avaliáveis 

(MA)  

26/3

(72,

2) 

4/9 

(44¾ 

5/6 

(83,3) 

3/4 (75,0) 

  Infecções  intra-
abdominais 
complicadas 
(IAIc)  

2/2 

(100

,0) d 

1/1 

(100,0) 

1/1 

(100,0) 

  Infecções 

de 

pele  e  partes 
moles 
complicadas 
(IPPMc)  

20/2

(83,

3) 

3/5 

(60,0) 

3/3 

(100,0) 

3/3 

(100,0) 

  Pneumonia 
adquirida 

na 

comunidade 
(PAC)  

0/1 

(0,0) 

0/1 (0,0) 

Intenção de tratar 
microbiologicam
ente  alterada  (m-
mITT)  

40/7

(53,

3) 

5/10 

(50,0) 

9/13 

(69,2) 

8/15 

(53,3) 

  Infecções  intra-
abdominais 
complicadas 
(IAIc)  

6/9 

(66,

7) d 

2/2 

(100,0) 

1/1 

(100,0) 

1/1 

(100,0) d 

  Infecções 

de 

pele  e  partes 
moles 
complicadas 
(IPPMc)  

27/3

(71,

1) 

3/5 

(60,0) 

6/7 

(85,7) 

7/8 (87,5) 

  Pneumonia 
adquirida 

na 

comunidade 
(PAC)  

0/1 

(0,0) 

0/1 (0,0) 

a O estudo incluiu pacientes com infecções intra-abdominais complicadas (IAIc), infecções de pele e partes moles complicadas (IPPMc), 
pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e outras infecções 
b Dose inicial de 100 mg seguida de 50 mg a cada 12 horas 
c Inclui outros patógenos além de E. coli, Klebsiella pneumoniae e espécies de Enterobacter 
d Exclui os pacientes com controle inadequado de fonte 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

 
Infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido 
Em  estudos  clínicos  não-controlados  e  experiência  de  uso  compassivo  em  8  países,  52  pacientes  com  infecções 
micobacterianas de  crescimento rápido  (mais  frequentemente doença  p10iazepam10or  M. abscessus) foram tratados com 
tigeciclina, junto com outros antibióticos. As durações médias e medianas de  tratamento  foram  de  aproximadamente  5½ 
meses  e  3  meses,  respectivamente  (variação:  3  dias  em aproximadamente  3½  anos).  Aproximadamente  metade  dos 
pacientes obteve melhoria clínica (ou seja, melhoria nos  sinais  e  sintomas da  doença  pulmonar, ou  cicatrização de  lesão 
e  ferida,  ou  nódulos  na  doença  disseminada).  Aproximadamente  metade  dos  pacientes  exigiu  redução  de  dose  ou 
descontinuação do tratamento em razão de náusea, vômito ou anorexia. 
 
Eletrofisiologia cardíaca 
Nenhum efeito significativo de uma única dose intravenosa de tigeciclina 50 mg ou 200 mg foi detectado no intervalo QTc 
em um  estudo  randomizado, controle  ativo  e  por  placebo, cruzado  com quatro  braços do  estudo QTc  completo com 46 
indivíduos saudáveis. 
 
Referências bibliográficas 
 
1.      Ellis-Grosse  EJ,  Babinchak  T,  Dartois  N,  Rose  G,  Loh  E;  Tigecycline  300  and  305  cSSSI  Study Groups.  The 
efficacy and  safety of  tigecycline in  the  treatment of  skin and  skin structure infections: results  of  2  double-blind  phase  
3  comparison  studies  with  vancomycin-aztreonam.  Clin  Infect  Dis. 2005;41(suppl 5):S341-S353. 
2.      Babinchak  T,   Ellis-Grosse  E,   Dartois  N,   Rose  GM,  Loh  E;   Tigecycline  301  Study  Group; Tigecycline 306 
Study Group. The  efficacy and  safety of  tigecycline for  the  treatment of complicated intra-abdominal infections: analysis 
of pooled clinical trial data. Clin Infect Dis. 2005;41(suppl 5):S354- S367. 
3.      Tanaseanu C, Bergallo C, Teglia O,  et  al; 308 Study Group and 313 Study Group. Integrated results of  2  phase  3 
studies  comparing  tigecycline  and  levofloxacin  in  community-acquired  pneumonia.  Diagn  Microbiol  Infect  Dis. 
2008;61(3):329-338. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades Farmacodinâmicas  
 
Mecanismo de Ação  
A tigeciclina, um antibiótico da classe das glicilciclinas, inibe a translação proteica nas bactérias ligando-se à subunidade 
ribossômica  30S  e  bloqueando  a  entrada  de  moléculas  aminoacil-tRNA  no  sítio  A  do  ribossomo.  Com  isso,  evita  a 
incorporação de resíduos de aminoácido nas cadeias de peptídeo elongadas. A tigeciclina possui uma porção glicilamido 
ligada à posição 9 da minociclina. O padrão de substituição não está presente em nenhuma tetraciclina de ocorrência natural 
ou semi-sintética e confere algumas propriedades microbiológicas que vão além da atividade in vitro ou in vivo de qualquer 
tetraciclina conhecida. Além disso, a tigeciclina consegue atuar nos dois principais mecanismos de resistência às tetraciclinas, 
a proteção ribossomal e efluxo. No entanto, em estudos recentes, a resistência à tigeciclina foi detectada em Enterobacterales 
e outros microrganismos, determinada por um mecanismo de bomba de efluxo e por mutações em uma proteína ribossomal. 
A tigeciclina demonstrou atividade  in vitro  e in vivo  contra um amplo espectro de patógenos bacterianos. Ainda não  foi 
observada resistência cruzada entre a tigeciclina e outros antibióticos. Nos estudos in vitro, não foi observado antagonismo 
entre  a  tigeciclina  e  outros  antibióticos  frequentemente usados.  Em  geral,  a  tigeciclina é  considerada bacteriostática.  Na 
concentração 4 vezes maior que a concentração inibitória mínima (CIM), foi observada uma redução de 2 log das contagens 
de colônia com a tigeciclina contra Enterococcus spp., Staphylococcus aureus e Escherichia coli.  
 
No entanto, a tigeciclina demonstrou certa atividade bactericida e com observação de redução de 3 log contra a Neisseria 
gonorrhoeae. A tigeciclina também demonstrou atividade bactericida contra cepas respiratórias comuns de Streptococcus 
pneumoniae, Haemophilus influenzae e Legionella pneumophila.  
 
Nos testes de diluição em caldo nutritivo para microrganismos aeróbios, as CIMs devem ser determinadas utilizando meio 
que  esteja  fresco  (<  12  horas  do  preparo).  O  procedimento  de  disco  difusão  utiliza  discos  impregnados  com  15  µg  de 
tigeciclina.Os valores da CIM devem ser interpretados de acordo com os critérios fornecidos na Tabela 11.  
 
Informações de referência do EUCAST 
A concentração inibitória mínima (CIM) e os pontos de corte para interpretação da zona de inibição do disco estabelecidos 
pelo Comitê Europeu de Testes de Suscetibilidade Antimicrobiana (EUCAST) são os seguintes. Tabelas de ponto de corte 
para interpretação das CIMs e do diâmetro da zona de inibição: 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

 
 
Tabela 11. Pontos de corte estabelecidos pelo EUCAST 
 

Patógeno 

CIM (mg/L) 

Diâmetro da zona de 

inibição 

(milímetros) 

 

≤ S (Suscetível) / >R 

(Resistente) 

≥ S (Suscetível) / <R 

(Resistente) 

Enterobacterales (anteriormente 
Enterobacteriaceae): 
Escherichia  coli  e  Citrobacter 
koseri: (†) 

≤ 0,5 / > 0,5 

≥ 18 / < 18(*) 

Staphylococcus spp. 

≤ 0,5 / > 0,5 

≥ 19 / < 19 

Enterococcus faecalis 

≤ 0,25 / > 0,25 

≥ 20 / < 20 

Enterococcus faecium 

≤ 0,25 / > 0,25 

≥ 22 / < 22 

Streptococcus grupos A, B, C e G 

≤ 0,125 / > 0,125 

≥ 19 / < 19 

 

PK/PD (não relacionado à 

espécie) 

 

 

≤ 0,5 / > 0,5 

 

(†) Para outras Enterobacterales, a atividade da tigeciclina varia de insuficiente em Proteus spp., 
Morganella morganii e Providencia spp. a variável para outras espécies. 
(*) Pontos de corte do diâmetro da zona de inibição validados apenas para E. coli. Para C. koseri, use 
metodologia para determinar a CIM. 

 
Para bactérias anaeróbicas, há evidência clínica de eficácia em infecções intra-abdominais polimicrobianas, mas 
não há correlação entre valores de CIM, dados de PK/PD e desfecho clínico. Portanto, nenhum ponto de corte 
para suscetibilidade é fornecido. 
 
Os  intervalos  para  interpretação  das  cepas  de  controle  de  qualidade  para  os  testes  de  suscetibilidade  estabelecidos  pelo 
EUCAST estão na tabela a seguir. 
 
Tabela 12. Intervalos de Controle de Qualidade (CQ)Aceitáveis para o Teste de Sensibilidade (EUCAST)

 

Microrganismo 

Intervalo da CIM 

(mg/L) 

Intervalo do 

diâmetro 

da zona de 

inibição 

(mm) 

Escherichia coli ATCC 25922 

0,03-0,25 

20-27 

Staphylococcus aureus ATCC 29213 

0,03-0,25 

19-25 

Enterococcus faecalis ATCC 29212 

0,03-0,125 

20-26 

Streptococcus  pneumoniae  ATCC 
49619 

0,016-0,125 

24-30 

ATCC = Coleção de Cultura Tipo Americana 
 
Relação PK/PD 
Dados limitados em animais indicam que AUC/CIM é o índice farmacodinâmico mais bem relacionado ao 
resultado. Estudos farmacodinâmicos humanos indicam uma relação entre AUC/CIM e eficácia clínica e 
microbiológica. 
Suscetibilidade 
A prevalência da resistência adquirida pode variar com a região geográfica e com o tempo para espécies 
selecionadas, e informações locais sobre a resistência são necessárias, particularmente quando do tratamento de 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

infecções graves. As informações a seguir são apenas uma orientação aproximada da probabilidade de um 
microrganismo ser ou não sensível à tigeciclina: 
 

Patógeno 

 

Espécies Comumente Suscetíveis 

 

Aeróbios Gram-positivos:  

Listeria monocytogenes 
Staphylococcus aureus* (incluindo isolados meticilino resistentes) 
Staphylococcus epidermidis (incluindo isolados meticilino resistentes) 
Staphylococcus haemolyticus 
Streptococcus agalactiae* 
Patógeno 
Streptococcus pyogenes* 
Streptococcus pneumoniae† 
Estreptococos do grupo viridans† 
 
Aeróbios Gram-negativos 
Aeromonas hydrophila 
Citrobacter freundii* 
Citrobacter koseri 
Escherichia coli* 
Haemophilus influenzae* 
Legionella pneumophila* 
Moraxella catarrhalis* 
Neisseria gonorrhoeae 
Neisseria meningitidis 
Pasteurella multocida 
 
Anaeróbios 
Clostridioides difficile 
Clostridium perfringens* 
Peptostreptococcus spp. † 
Porphyromonas spp. 
Prevotella spp. 
 
Outros microrganismos 
Chlamydia pneumoniae12iazepam12erium abscessus 
Mycobacterium chelonae 
Mycobacterium fortuitum 
Mycoplasma pneumoniae 
Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser um problema 
Aeróbios Gram-negativos 
Acinetobacter baumannii 
Enterobacter cloacae* 
Klebsiella aerogenes 
Klebsiella oxytoca* 
Klebsiella pneumoniae* 
Morganella morganii 
Salmonella spp 
Serratia marcescens 
Shigella spp 
Stenotrophomonas maltophilia 
Anaeróbios 
Grupo Bacteroides fragilis† 
Parabacteroides distasonis 
Microrganismos inerentemente resistentes 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Aeróbios gram-negativos 
Providencia spp 
Proteus spp. 
Pseudomonas aeruginosa 
*denota espécies contra as quais se considera que a atividade foi satisfatoriamente demonstrada em 
estudos clínicos. 
† atividade em estudos clínicos foi demonstrada para Enterococcus faecalis sensível à vancomicina; 
pneumococos sensíveis à penicilina; entre os estreptococos viridans para o grupo Streptococcus 
Patógeno 
anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S. constellatus); entre Peptostreptococcus spp. para P. 
micros; entre Bacteroides spp. para B. fragilis, B. thetaiotaomicron, B. uniformis, B. ovatus e B. 
vulgatus. 

 

Propriedades Farmacocinéticas 
 
Os  parâmetros  farmacocinéticos  médios  da  tigeciclina  com  esquema  de  doses  recomendado  após  dose única e doses 
múltiplas intravenosas estão resumidos na Tabela 13. 
 
As infusões intravenosas da tigeciclina devem durar aproximadamente 30 a 60 minutos. 

 

Tabela 13. Parâmetros Farmacocinéticos Médios (CV%) da tigeciclina 

 

Dose Única 

100 mg 

Doses Múltiplasc 

50 mg a cada 12h 

Cmáx (mcg/mL)a  

1,45 (22%) 

0,87 (27%) 

Cmáx (mcg/mL)b  

0,90 (30%) 

0,63 (15%) 

AUC (mcg.h/mL)  

5,19 (36%) 

AUC0-24h(mcg.h/mL)  

4,70 (36%) 

Cmín (mcg/mL)  

0,13 (59%) 

t1/2(h)  

27,1 (53%) 

42,4 (83%) 

Cl (L/h)  

21,8 (40%) 

23,8 (33%) 

Clr (mL/min)  

38,0 (82%) 

51,0 (58%) 

Vss(L)  

568 (43%) 

639 (48%) 

a Infusão de 30 minutos  
b Infusão de 60 minutos  
c Dose inicial de 100 mg, seguida de 50 mg a cada 12 horas  
 
Absorção 
A tigeciclina é administrada por via intravenosa e, portanto, tem biodisponibilidade de 100%. 
 
Distribuição 
A taxa de ligação às proteínas plasmáticas in vitro da tigeciclina varia de aproximadamente 71% a 89% nas concentrações 
observadas em estudos clínicos (0,1 a 1,0 mcg/mL). Os estudos de farmacocinética em animais e humanos demonstraram 

que  a  tigeciclina  se  distribui rapidamente para  os  tecidos.  Em  ratos  que  receberam  doses  únicas  ou  múltiplas  da  14C-
tigeciclina, a radioatividade foi bem-distribuída na maioria dos tecidos, com a maior exposição global nos ossos, na medula 
óssea, na tireoide, no rim, no baço e nas glândulas salivares. Em humanos, o volume de distribuição da tigeciclina no estado 
de equilíbrio foi em média de 500 a 700 litros (7 a 9 L/kg), indicando que a tigeciclina é amplamente distribuída do volume 
plasmático para os tecidos humanos. 
 
Dois estudos avaliaram o perfil farmacocinético da tigeciclina no estado de equilíbrio em tecidos específicos ou fluidos de 
indivíduos  saudáveis  que  receberam  tigeciclina  100  mg  seguida  de  50  mg  a  cada  12  horas.  Em  um  estudo  em  lavado 
broncoalveolar, a  AUC

0-12h  (134  mcg.h/mL)  da  tigeciclina  nas  células  alveolares  foi  aproximadamente  77,5  vezes  mais 

elevada que a observada no soro desses indivíduos e a AUC

0-12h  (2,28  mcg.h/mL)  no  fluido  do  revestimento  epitelial  foi 

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aproximadamente 32%  maior  que  a sérica. Em um estudo em bolha cutânea, a AUC

0-12h (1,61 mcg.h/mL) da tigeciclina no 

líquido de bolha cutânea foi aproximadamente 26% menor que a AUC

0-12h sérica nesses indivíduos. 

 
Em um estudo de dose única, tigeciclina 100 mg foi administrada a indivíduos antes de se submeterem a cirurgia eletiva ou 
procedimento médico de  extração de  tecido. As concentrações teciduais em 4  horas após  a  administração  da  tigeciclina 
foram  medidas  nas  seguintes  amostras  de  tecido  e  fluido:  vesícula biliar,  pulmão,  cólon,  líquido  sinovial  e  ossos.  A 
tigeciclina atingiu concentrações maiores nos tecidos do que no soro na vesícula biliar (38 vezes, n=6), pulmão (3,7 vezes, 
n=5) e cólon (2,3 vezes, n=6). A concentração da tigeciclina nesses tecidos após doses múltiplas ainda não foi estudada. 
 
Metabolismo 
A tigeciclina não é amplamente metabolizada. Os estudos in vitro com a tigeciclina utilizando microssomos hepáticos, cortes 
de  fígado  e  hepatócitos  de  humanos  resultaram  apenas  na  formação  de traços de metabólitos. Em voluntários saudáveis 

do sexo masculino tratados com a 14C-tigeciclina, a tigeciclina  foi  a  principal  substância  marcada  com 14C  recuperada  na 
urina  e  nas  fezes,  mas  também estavam presentes um glicuronídeo, um  metabólito N-acetil e  um epímero da  tigeciclina 
(cada  um em quantidade inferior a 10% da dose administrada). 

 

Eliminação 

A recuperação da radioatividade total nas fezes e na urina após a administração da 14C-tigeciclina indica que  59%  da  dose 
é  eliminada  por  excreção  biliar/fecal e  33%,  na  urina.  De  um  modo  geral,  a  via  de eliminação primária da tigeciclina é 
a  excreção  biliar  da  tigeciclina  inalterada.  A  glicuronidação e  a excreção renal da tigeciclina inalterada representam vias 
secundárias. 
 
A tigeciclina é um substrato da P-gp com base em um estudo in vitro utilizando uma linha de células que superexpressou a 
P-gp. A contribuição potencial do transporte mediado por P-gp para a disposição in vivo da tigeciclina não é conhecida. 
 
- Populações Especiais 
 
Insuficiência Hepática 
Em um estudo que compara 10 pacientes com insuficiência hepática leve (Child Pugh A), 10 pacientes com  insuficiência 
hepática  moderada  (Child  Pugh  B)  e  cinco  com  insuficiência  hepática  grave  (Child Pugh C) a  23 indivíduos controle 
saudáveis  pareados por  idade  e  peso,  a  disposição  farmacocinética da dose única da tigeciclina não sofreu alteração nos 
pacientes com insuficiência hepática leve. No entanto, a depuração sistêmica da  tigeciclina foi  reduzida em  25%  e  a  sua 
meia-vida  prolongada  em  23%  nos  pacientes  com  insuficiência  hepática  moderada  (Child  Pugh  B).  Além  disso,  a 
depuração  sistêmica  da  tigeciclina  foi  reduzida  em  55%  e  sua  meia-vida  prolongada  em  43%  nos  pacientes  com 
insuficiência hepática grave (Child Pugh C). 
 
Com base no perfil farmacocinético da tigeciclina, não há justificativa para ajustar a dose em pacientes com insuficiência 
hepática leve a moderada (Child Pugh A e B). No entanto, em pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C), 
a dose da tigeciclina deve ser reduzida para 100 mg seguida de  25  mg  a  cada  12  horas.  Os  pacientes  com  insuficiência 
hepática  grave  (Child  Pugh  C)  devem  ser tratados com cautela e monitorados quanto à resposta ao tratamento (vide item 
“8. POSOLOGIA – MODO DE USAR - Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática”). 
 
Insuficiência renal 
Um estudo de dose única comparou seis indivíduos com insuficiência renal grave (depuração de creatinina Cl

Cr ≤ 30 mL/min), 

quatro  pacientes  com  doença  renal  em  estágio  terminal  tratados  com  a  tigeciclina  2 horas  antes da  hemodiálise, quatro 
pacientes  com doença  renal  em  estágio  terminal  tratados com  a tigeciclina após a hemodiálise e seis indivíduos controle 
saudáveis. O perfil farmacocinético da tigeciclina não  foi alterado em nenhum dos  grupos de  pacientes com insuficiência 
renal, e a tigeciclina não foi eliminada por hemodiálise. Não  é necessário ajustar a dose da tigeciclina em pacientes com 
insuficiência renal ou nos submetidos a hemodiálise (vide item “8. POSOLOGIA – MODO DE USAR - Uso em Pacientes 
com Insuficiência Renal”). 
 
 
 
 

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Idosos 
Não foram observadas diferenças globais na farmacocinética entre os indivíduos idosos saudáveis (n=15, idade de  65-75; 
n=13, idade  >75)  e  os  indivíduos mais jovens (n=18) que  receberam uma dose única de 100 mg de tigeciclina. Portanto, 
não é necessário ajustar a dose de acordo com a idade. 
 
Crianças 
A farmacocinética da tigeciclina em pacientes com menos de 18 anos ainda não foi estabelecida. 
 
Sexo 
Em uma análise agrupada de 38 mulheres e 298 homens que participaram de estudos de farmacologia clínica, não houve 
diferença significativa na  depuração média da  tigeciclina (±  DP) entre as mulheres (20,7±6,5 L/h) e os homens (22,8±8,7 
L/h). Portanto, não é necessário ajustar a dose de acordo com o sexo. 
 
Raça 
Em uma análise agrupada de 73 indivíduos asiáticos, 53 negros, 15 hispânicos, 190 brancos e 3 indivíduos classificados como 
de  “outras  raças”  que  participaram  de  estudos  de  farmacologia  clínica,  não  houve diferença significativa na depuração 
média da tigeciclina (± DP) entre os asiáticos (28,8±8,8 L/h), negros (23,0±7,8  L/h),  hispânicos  (24,3±6,5  L/h),  brancos 
(22,1±8,9  L/h)  e  de  “outras  raças”  (25,0±4,8  L/h). Portanto, não é necessário ajustar a dose de acordo com a raça. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes com hipersensibilidade conhecida à tigeciclina ou a qualquer um 
dos excipientes listados na composição. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Aumento na mortalidade 
Aumento na mortalidade foi observado nos estudos clínicos Fase III e Fase IV de pacientes tratados com tigeciclina versus 
pacientes tratados com comparador. Em uma análise conjunta de todos os 13 estudos Fase III e Fase IV que incluíram o 
comparador,  observou-se  a  ocorrência  de  morte  em  4,0%  (150/3788)  dos  pacientes  que  receberam  tigeciclina  e  3,0% 
(110/3646) dos pacientes que receberam drogas comparadoras, resultando em uma diferença de risco não ajustada de 0,9% 
(95% CI 0,1; 1,8). Em uma análise conjunta desses estudos, baseada em um modelo de efeitos randomizados com atribuição 
de peso aos estudos, a diferença de risco ajustada de mortalidade entre pacientes tratados com tigeciclina e com o comparador 
foi de 0,6% (95% CI 0,1; 1,2). A causa desse aumento não foi estabelecida. Este aumento na mortalidade deve ser considerado 
quando da seleção dentre as opções de tratamento (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). 
 
Reações anafiláticas 
Foram relatadas reações anafiláticas/reações anafilactoides, que podem ser potencialmente fatais, com praticamente todos os 
agentes antibacterianos, incluindo tigeciclina. 
Hipersensibilidade às tetraciclinas 
Os antibióticos da classe das glicilciclinas apresentam estrutura semelhante à das tetraciclinas. Assim, tigeciclina deve ser 
administrada com cautela a pacientes com hipersensibilidade conhecida aos antibióticos da classe das tetraciclinas. 
Descoloração dos dentes 
Os resultados dos estudos com a tigeciclina em ratos demonstraram descoloração dos ossos. A tigeciclina pode ser associada 
a descolorações permanentes durante o desenvolvimento dos dentes em humanos. 
Colite pseudomembranosa 
A colite pseudomembranosa já foi relatada com praticamente todos os agentes antibacterianos e sua gravidade pode variar 
de leve a potencialmente fatal. Portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia após 
a administração de qualquer agente antibacteriano. 
Pacientes com infecções intra-abdominais complicadas 
Deve-se ter cautela ao  considerar a  monoterapia de tigeciclina em pacientes com infecções intra-abdominais complicadas 
(IIAc) secundárias à perfuração intestinal clinicamente aparente. Nos estudos de Fase III e IV em IIAc (n=2775), 140/1382 
pacientes tratados com a tigeciclina e 142/1393 pacientes tratados com o comparador apresentaram perfurações intestinais. 
Desses pacientes, 8/140 tratados com tigeciclina e 8/142 tratados com o comparador desenvolveram choque séptico/sepse. 
A relação deste resultado com o tratamento não pode ser estabelecida. 
Disfunção hepática 

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Casos  isolados  de  disfunção  hepática  significante  e  falência  hepática  têm  sido  reportados  em  pacientes tratados com 
tigeciclina. 
Reações adversas às tetraciclinas 
Os antibióticos da classe das glicilciclinas são estruturalmente semelhantes aos da classe das tetraciclinas e podem ter  efeitos 
adversos  semelhantes.  Esses  efeitos  podem  incluir:  fotossensibilidade,  pseudotumor  cerebral,  pancreatite  e  ação 
antianabólica (que resulta em ureia sanguínea (BUN) aumentada, azotemia, acidose e hiperfosfatemia). 
Pancreatite aguda 
Pancreatite aguda,  que  pode  ser  fatal,  tem  ocorrido  (frequência: incomum) em associação ao  tratamento com  tigeciclina 
(vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). O diagnóstico de pancreatite aguda deve ser considerado em pacientes recebendo 
tigeciclina os quais desenvolveram sintomas clínicos, sinais ou anormalidades laboratoriais sugestivas de pancreatite aguda. 
Casos em pacientes sem fatores de risco conhecidos para pancreatite têm sido reportados. Os pacientes geralmente melhoram 
após a descontinuação de tigeciclina. Deve-se considerar a interrupção do tratamento com tigeciclina em casos de suspeita 
de desenvolvimento de pancreatite. 
Coagulação sanguínea 
Recomenda-se o monitoramento dos parâmetros de coagulação sanguínea, incluindo fibrinogênio no sangue, antes do início 
do tratamento com tigeciclina, e regularmente durante o tratamento (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”).  
Pneumonia adquirida em ambiente hospitalar 
A  segurança  e  eficácia  da  tigeciclina  em  pacientes  com  pneumonia  adquirida  em  ambiente hospitalar (PAH) não foram 
estabelecidas.  Em  um  estudo  de  pacientes  com  pneumonia  adquirida  em  ambiente  hospitalar,  os  pacientes  foram 
randomizados para  receber  tigeciclina  (100  mg  inicialmente,  seguido  por  50  mg  a  cada  12  horas)  ou  um  comparador. 
Adicionalmente, os  pacientes  poderiam receber  terapia  adjuvante  específica.  O  subgrupo  de  pacientes  com  pneumonia 
associada à ventilação mecânica (PAV) que receberam tigeciclina apresentaram taxas mais baixas de  cura  (47,9% versus 
70,1%  para  população  clinicamente  avaliável)  e  maior  mortalidade  (25/131  [19,1%]  versus  15/122  [12,3%])  que  o 
comparador. Daqueles pacientes que estavam com pneumonia associada à ventilação mecânica e bacteremia no período basal, 
aqueles que receberam tigeciclina apresentaram mortalidade maior (9/18 [50,0%] versus 1/13 [7,7%]) que o comparador. 

             
            Microrganismos resistentes 

Como ocorre com outros antibióticos, o uso desse medicamento pode resultar em crescimento exagerado de microrganismos 
resistentes,  incluindo  fungos.  Os  pacientes  devem  ser  cuidadosamente  monitorados  durante o  tratamento. Se  ocorrer 
superinfecção, medidas adequadas devem ser adotadas. 
 
Para  prevenir  o  desenvolvimento  de  bactérias  resistentes,  este  medicamento  deverá  ser  usado  somente  para  o 
tratamento de infecções causadas ou  fortemente suspeitas de serem causadas  por microrganismos  sensíveis a  este 
medicamento. 
 
Dados Pré-Clínicos de Segurança 
 
Carcinogenicidade 
Não foram realizados estudos de sobrevida em animais para avaliar o potencial carcinogênico da tigeciclina. 
 
Mutagenicidade 
Não  foi  encontrado  potencial  mutagênico  nem  clastogênico  em  uma  bateria  de  testes,  incluindo  o  teste  de  aberração 
cromossômica in vitro em células de ovário de hamster chinês (CHO), o teste de mutação em células CHO (locus HGRPT), 
os ensaios in vitro de mutação em células de linfoma de camundongos e o teste em micronúcleos in vivo. 
 
Toxicidade reprodutiva  
A tigeciclina não alterou o acasalamento nem a fertilidade de ratos nas exposições a até 4,7 vezes a dose diária humana com 
base na AUC. Em ratas, não houve efeitos relacionados ao composto sobre os ovários ou os ciclos estrais nas exposições a 
até 4,7 vezes a dose diária humana com base na AUC. 
Em estudos de segurança pré-clínica, a tigeciclina marcada com 14C cruzou a placenta e foi encontrada em tecidos fetais, 
incluindo estruturas ósseas fetais. A administração de tigeciclina foi associada a ligeiras reduções no peso fetal e um aumento 
da incidência de anomalias esqueléticas menores (atrasos na ossificação) em exposições de 4,7 e 1,1 vezes a dose diária 
humana com base na AUC em ratos e coelhos, respectivamente.  
  

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Os resultados de estudos em animais usando tigeciclina marcada com 14C indicam que a tigeciclina é excretada facilmente 
através do leite de ratas lactantes. Consistente com a biodisponibilidade oral limitada da tigeciclina, há pouca ou nenhuma 
exposição sistêmica à tigeciclina em filhotes em amamentação como resultado da exposição através do leite materno. 
 
Outros 
Foram  observadas  diminuições  de  eritrócitos,  reticulócitos,  leucócitos  e  plaquetas,  em  associação  à  hipocelularidade  da 
medula óssea, com a tigeciclina nas exposições 8,1 vezes e 9,8 vezes a dose diária humana com base na AUC em ratos e 
cães, respectivamente. Mostrou-se que essas alterações são reversíveis após duas semanas da administração. 
 
A  administração  intravenosa  em  bolus  da  tigeciclina  foi  associada  a  uma  resposta  de  histamina  nos estudos pré-
clínicos. Esses efeitos foram observados nas exposições 14,3 e 2,8 vezes a dose diária humana com base na AUC em ratos e 
cães, respectivamente. 
Não foram observadas evidências de fotossensibilidade em ratos após a administração da tigeciclina. 
 
Gravidez 
A  tigeciclina pode  causar danos ao  feto  quando administrada a  mulheres grávidas. Os  resultados dos estudos em animais 
indicam  que  a  tigeciclina  atravessa  a  placenta  e  é  encontrada  em  tecidos  fetais.  Foram  observadas  com  a  tigeciclina 
diminuição  do  peso  fetal  em  ratos  e  coelhos (associados com atrasos  na ossificação). 
 
A tigeciclina não foi teratogênica em ratos ou coelhos (vide item 3. Características Farmacológicas).   
 
Não há estudos adequados e bem-controlados de tigeciclina em mulheres grávidas. A tigeciclina deve ser usada durante a 
gravidez apenas se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais ao feto. 
 
O uso de tigeciclina ainda não foi avaliado durante o trabalho de parto e o parto. 
 
A tigeciclina é  um medicamento classificado na  categoria D  de  risco  de  gravidez, portanto, este medicamento não 
deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica.  Informe  imediatamente seu médico em caso  de 
suspeita de gravidez. 
Lactação 
 
Não  se  sabe  se  esse  medicamento  é  excretado  no  leite  materno  humano.  Os  dados  farmacodinâmicos/toxicológicos 
disponíveis em animais mostraram excreção de tigeciclina/metabólitos no leite (vide item 3. Características Farmacológicas). 
Como  muitos  medicamentos são  excretados  no  leite  materno,  deve-se  ter  cautela  ao  administrar  tigeciclina  a  mulheres 
lactantes. 
O  uso  deste  medicamento  no  período  da  lactação  depende  da  avaliação  e  acompanhamento  do  seu  médico  ou 
cirurgião-dentista. 
 
Fertilidade  
Os efeitos da tigeciclina na fertilidade em humanos não foram estudados. Os estudos não clínicos realizados com tigeciclina 
em  ratos  não  indicam  efeitos  prejudiciais  no  que  diz  respeito  à  fertilidade  ou  desempenho  reprodutivo.  (vide  item  3. 
Características Farmacológicas). 
 
Efeitos Sobre as Atividades que Requerem Concentração e Desempenho 
A tigeciclina pode causar tontura (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”), o que pode prejudicar a capacidade de dirigir 
e/ou operar máquinas. 
 
Abuso e Dependência 
O abuso e a dependência do medicamento ainda não foram demonstrados e são improváveis. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
A tigeciclina (100 mg seguidos de 50 mg a cada 12 horas) e a digoxina (0,5 mg seguido de 0,25 mg a cada 24  horas)  foram 
administradas  concomitantemente  a  indivíduos  saudáveis  em  um  estudo  de  interação  medicamentosa. A  tigeciclina 
diminuiu discretamente a Cmáx  da digoxina em 13%, mas não alterou a AUC nem a depuração da digoxina. Essa pequena 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

alteração da Cmáx não alterou os efeitos farmacodinâmicos da digoxina no estado de equilíbrio medidos pelas alterações nos 
intervalos de ECG. Além disso, a digoxina não  alterou o  perfil  farmacocinético da  tigeciclina. Portanto, não  é  necessário 
ajustar a  dose  quando a tigeciclina for administrada com a digoxina. 
 
A administração concomitante da tigeciclina (100 mg seguidos de 50 mg a cada 12 horas) com a varfarina (dose única de 25 
mg) a indivíduos saudáveis resultou em diminuição da depuração da R-varfarina e da S- varfarina de 40% e 23% e um aumento 
da AUC de 68% e 29%, respectivamente. A tigeciclina não alterou significativamente os efeitos da varfarina sobre a razão 
de  normatização internacional (International No–malized  Ratio  -  RNI)  aumentada. Além disso,  a  varfarina não  afetou o 
perfil farmacocinético da tigeciclina. No entanto, o tempo de protrombina ou outro teste de anticoagulação adequado deve 
ser monitorado caso a tigeciclina seja administrada com a varfarina. 
 
Os estudos  in vitro  em microssomos hepáticos  humanos  indicam  que a  tigeciclina não  inibe  o metabolismo mediado por 
qualquer  uma  das  6  isoenzimas do  citocromo CYP450  mencionaªas a  seguir: 1A2, 2C8, 2C9ª 2C19, 2D6 e 3A4.  Dessa 
forma, não é de se esperar que a tigeciclina  altere o metabolismo dos medicamentos metabolizados por essas enzimas. Além 
disso, como a tigeciclina não é amplamente metabolizada, não é de se esperar também que a depuração da tigeciclina seja 
afetada por medicamentos que inibem ou induzem a atividade dessas isoenzimas do CYP450. 
 
Estudos in vitro utilizando células Caco-2 indicam que a tigeciclina não inibe o fluxo de digoxina, sugerindo que a tigeciclina 
não é inibidora da  glicoproteína  P  (P-gp). Esta informação  in vitro  é consistente com a  falta  de  efeito  da  tigeciclina na 
eliminação da digoxina observada no estudo in vivo de interação medicamentosa descrita acima. 
 
A tigeciclina é um substrato da P-gp com base em um estudo in vitro utilizando uma linha de células que superexpressou a 
P-gp. A contribuição potencial do transporte mediado por P-gp para a disposição in vivo da tigeciclina não é conhecida. A 
coadministração de inibidores da P-gp (p. ex., cetoconazol ou ciclosporina) ou indutores da P-gp (p. ex., rifampicina) poderia 
afetar a farmacocinética da tigeciclina. 
 
O  uso  concomitante  de  antibióticos  e  contraceptivos  orais  pode  fazer  com  que  os  contraceptivos  orais sejam menos 
eficazes. 
 
O uso concomitante de tigeciclina e inibidores de calcineurina, como tacrolimus ou ciclosporina, pode levar a um aumento 
nas  concentrações  séricas  mínimas  dos  inibidores  de  calcineurina.  Portanto,  as  concentrações  séricas  do  inibidor  de 
calcineurina devem ser monitoradas durante o tratamento com tigeciclina para evitar a toxicidade do medicamento. 
 
Interferência com Exames Laboratoriais e Outros Exames Diagnósticos 
Não há relato de interação do medicamento com exames laboratoriais. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C).  
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Após a reconstituição, a tigeciclina deverá ser utilizada imediatamente. A solução reconstituída deve ser transferida e, depois, 
diluída para a infusão intravenosa. 
As condições informadas para o armazenamento das soluções diluídas garantem somente os aspectos físico-químicos das preparações. 
Do ponto de vista microbiológico elas devem ser utilizadas imediatamente e só poderão ser armazenadas conforme condições descritas, 
se  forem  manipuladas  com  técnicas  assépticas  controladas  e  validadas.  A  garantia  das  condições  assépticas  é  de  inteira 
responsabilidade do profissional de saúde/instituição. 
 
Características do produto: Dugar® (tigeciclina): 
 
Antes de reconstituir: Sólido alaranjado. 
Após reconstituição: Solução amarela a alaranjada. 
 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Posologia 
O esquema posológico recomendado para a tigecilina é dose inicial de 100 mg, seguida de 50 mg a cada 12 horas. As infusões 
intravenosas (IV) de tigeciclina devem ser administradas por um período de aproximadamente 30 a 60 minutos a cada 12 
horas. 
 
A duração recomendada do tratamento com  a tigeciclina para infecções de pele e partes  moles  complicadas (IPPMc) ou 
infecções intra-abdominais complicadas (IIAc) é de 5 a 14 dias. A duração recomendada do tratamento com tigeciclina para 
pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é de 7 a 14 dias. A duração da terapia deve ser definida com base na gravidade 
e no local da infecção e de acordo com o progresso clínico e bacteriológico do paciente. 
 
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal 
Não é necessário ajustar a dose da tigeciclina em pacientes com insuficiência renal ou submetidos à hemodiálise (vide item 
“3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas”). 
 
Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática 
Não é necessário ajustar a dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (Child Pugh A e B). Com base no 
perfil farmacocinético da tigeciclina em pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh C), a dose da tigeciclina 
deve ser alterada para 100 mg seguida de 25 mg a cada 12 horas. Os pacientes com insuficiência hepática grave (Child Pugh 
C) devem ser tratados com cautela e monitorados quanto à resposta ao tratamento (vide item “3. CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas”). 
 
Uso em crianças 
A segurança e a eficácia em pacientes com menos de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Portanto, não se recomenda o 
uso em pacientes com menos de 18 anos. 
 
Uso em idosos 
Em uma análise conjunta de 3.900 indivíduos que receberam tigeciclina em estudos clínicos na Fase III e IV, 1.026 tinham 
65 anos e mais. Desses, 419 tinham 75 anos ou mais. Não foram observadas diferenças inesperadas na segurança entre estes 
indivíduos e indivíduos mais jovens. Não é necessário ajustar a dose em pacientes idosos. 
 
Raça e sexo 
Não é necessário ajustar a dose de acordo com a raça ou o sexo (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
– Propriedades Farmacocinéticas”). 
 
Modo de administração 
Infusão intravenosa. 
 
Cuidados especiais de manuseio e descarte 
O pó liófilo deve ser reconstituído com 5,3 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% USP ou solução de dextrose a 5% USP 
para atingir a concentração de 10 mg/mL de tigeciclina. O frasco-ampola deve ser agitado delicadamente com movimentos 
circulares até o medicamento se dissolver. Retire 5 mL da solução reconstituída do frasco-ampola e adicione a uma bolsa 
para infusão IV de 100 mL. Para uma dose de 100 mg, reconstituir dois frascos-ampolas e transferir para uma bolsa IV de 
100 mL. (Observação: O frasco-ampola contém um excedente de 6%. Assim, 5 mL da solução reconstituída equivale a 50 
mg do medicamento). A solução reconstituída deve ter a coloração amarela a alaranjada; caso contrário, a solução deve ser 
desprezada. Os medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a material particulado e alterações 
de cor (p. ex., cor verde ou preta) antes da administração sempre que possível. Uma vez reconstituído, a tigeciclina deverá 
ser utilizada imediatamente. 
  
A tigeciclina pode ser administrada por via intravenosa através de um equipo exclusivo em Y. Se o mesmo equipo intravenoso 
for  utilizado  para  a  infusão  sequencial  de  vários  medicamentos,  o  equipo  deve  ser  lavado  antes  e  depois  da  infusão  da 
tigeciclina com solução de cloreto de sódio a 0,9% USP ou solução de dextrose a 5% USP. A infusão deve ser administrada 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

com uma solução compatível com a tigeciclina e com qualquer outro(s) medicamento(s) administrado(s) por esse equipo 
intravenoso que seja compatível (vide item a seguir). 
 
Compatibilidades, incompatibilidades 
As soluções intravenosas compatíveis incluem a solução de cloreto de sódio a 0,9% USP, a solução de dextrose a 5% USP e 
a solução de ringer lactato USP. 
 
A tigeciclina é compatível com os seguintes medicamentos ou diluentes quando utilizada como solução fisiológica 0,9% USP 
ou solução de dextrose a 5%,USP e administrados simultaneamente pelo mesmo equipo intravenoso: amicacina, dobutamina, 
cloridrato  de  dopamina,  gentamicina,  haloperidol,  solução  de  Ringer  lactato,  cloridrato  de  lidocaína,  metoclopramida, 
morfina,  norepinefrina,  piperacilina/tazobactam  (formulação  com  EDTA),  cloreto  de  potássio,  propofol,  cloridrato  de 
ranitidina, teofilina e tobramicina. 
 
Os seguintes medicamentos não devem ser administrados simultaneamente pelo mesmo equipo da tigeciclina: anfotericina 
B, complexo lipídico de a20iazepamina B, diazepam, esomeprazol e omeprazol. 
 
Dose omitida 
Use a dose esquecida o mais rápido possível. Se a dose esquecida estiver quase na hora da próxima dose programada, essa 
dose pode ser ignorada. 
Não use medicamento extra para compensar a dose esquecida. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
A  frequência  esperada  das  reações  adversas  está  apresentada  em  frequência  Council  for  International Organizations of 
Medical Sciences CIOMS nas seguintes categorias: 
 
Muito Comum: > 10%  
Comum: > 1% e < 10%  
Incomum: > 0,1% e < 1%  
Rara: > 0,01% e < 0,1%  
Muito Rara: < 0,01% 
Frequência não conhecida: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis 
 
Nos pacientes que receberam a tigeciclina, as seguintes reações adversas foram relatadas: 
 

Classe de Sistema Corpóreo  

Reação Adversa  

Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo 

 

Comum  

Tempo  de  tromboplastina  parcial  ativada  (TTPa) 
prolongado,  tempo  de  protrombina  (TP)  prolongado, 
trombocitopenia  

Incomum  

Razão de normatização internacional (RNI) aumentada  

Rara 

Hipofibrinogenemia 

Distúrbios do sistema imunológico  
Frequência não conhecida  

Reação anafilática/reação anafilactóides  

Distúrbios do sistema nutricional e metabolismo  
Comum 

Hipoproteinemia, hipoglicemia, diminuição do apetite 

Distúrbios do sistema nervoso  
Comum  

Tontura, dor de cabeça 

Distúrbios vasculares  
Comum  

Flebite  

Incomum  

Tromboflebite  

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Distúrbios do sistema respiratório, torácico e mediastino  
Comum  

Pneumonia  

Distúrbios gastrintestinais  
Muito comum  

Náuseas, vômitos, diarreia  

Comum  

Dor abdominal, dispepsia  

Incomum  

Pancreatite aguda  

Distúrbios hepatobiliares  

Comum  

Aspartato aminotransferase (AST) aumentada, alanina 
aminotransferase 

(ALT) 

aumentada*, 

hiperbilirrubinemia 

Incomum  

Icterícia  

Frequência não conhecida  

Colestase  

Distúrbios do sistema subcutâneo e pele  
Comum  

Prurido, erupções cutâneas  

Frequência não conhecida  

Reações  cutâneas  graves,  incluindo  a  síndrome  de 
Stevens-Johnson  

Distúrbios gerais e condições no local de administração  

Comum  

Cicatrização  prejudicada,  reação  no  local  da 
administração  

Incomum  

Inflamação no local da administração, dor no local da 
administração, edema no local da administração, flebite 
no local da administração  

Investigações  
Comum  

Amilase aumentada, ureia no sangue aumentada (BUN) 

* As anormalidades de AST e ALT nos pacientes tratados com a tigeciclina foram relatadas com mais frequência no período pós-terapia 
que nos pacientes tratados com o medicamento comparador, que ocorreram com maior frequência durante a terapia. 
**A tigeciclina é estruturalmente semelhante aos medicamentos antibacterianos da classe das tetraciclinas e pode ter efeitos 
adversos semelhantes. Tais efeitos podem incluir: Erupção fixa. 
Em  uma  análise  conjunta  de  todos  os  13  Estudos Fase  III  e  IV  que  incluíram um comparador, ocorreu morte  em  4,0% 
(150/3788) dos  pacientes recebendo tigeciclina e  3,0% (110/3646) dos pacientes recebendo  comparadores. Numa  análise 
conjunta  desses  estudos,  a  diferença  do  risco  da  mortalidade  foi 0,9%  (95%  CI  0,1,  1,8)  entre  pacientes tratados  com 
tigeciclina e com comparador. Em uma análise conjunta  desses  estudos,  baseada  em  um

 modelo  de  efeitos  randomizados 

com  atribuição de  peso  aos estudos, a diferença de risco ajustada de mortalidade entre pacientes tratados com tigeciclina e 
o comparador foi de 0,6% (95% CI 0,1, 1,2). 
 
Nenhuma  diferença  significante  foi  observada  entre  os  tratamentos  por  tipo  de  infecção  (veja  tabela  14).  A  causa  do 
desequilíbrio não foi estabelecida. Geralmente  as mortes  foram  resultadas  da  piora  da infecção, complicações de infecção 
ou comorbidades subjacentes. 
 
Tabela 14. Pacientes com Ocorrência de Morte por Tipo de Infecção 

 

tigeciclina 

Comparador 

Diferença de 

Risco* 

Tipo de 

Infecçã

n/N 

n/N 

% (95% CI) 

IPPMc 

12/8

34 

1,4 

6/8

13 

0,7 

0,7 (-0,5, 1,9) 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

IAIc 
IIAc 

42/1

382 

3,0 

31/

139

2,2 

0,8 (-0,4, 2,1) 

PAC 

12/4

24 

2,8 

11/

422 

2,6 

0,2 (-2,3, 2,7) 

PN 

66/4

67 

14,1 

57/

467 

12,

1,9 (-2,6, 6,4) 

Não-

VAPa 

41/3

36 

12,2 

42/

345 

12,

0,0 (-5,1, 5,2) 

VAPa 

25/1

31 

19,1 

15/

122 

12,

6,8 (-2,9, 

16,2) 

RP 

11/1

28 

8,6 

2/4

4,7 

3,9 (-9,1, 

11,6) 

DFI 

7/55

1,3 

3/5

08 

0,6 

0,7 (-0,8, 2,2) 

Global 

Não 

Ajusta

do 

150/

378

4,0 

110

/36

46 

3,0 

0,9 (0,1, 1,8) 

Global 

Ajusta

do 

150/

378

4,0 

110

/36

46 

3,0 

0,6 (0,1, 

1,2)** 

 
PAC = Pneumonia adquirida na comunidade. IIAc = Infecções intra-abdominais complicadas; IPPMc = Infecções de pele 
e  partes  moles  complicadas;  PN  =  Pneumonia  nosocomial; VAP  =  Pneumonia  associada  à  ventilação; RP  =  Patógenos 
Resistentes; DFI = infecções do pé diabético. 
* Diferença entre a porcentagem de pacientes que morreram nos grupos de  tigeciclina e do comparador. O CI de 95% foi 
calculado usando o Método de Pontuação de Wilson com correção contínua. 
** Estimativa da diferença de risco Global Ajustado (efeitos randomizados com atribuição de peso aos estudos) e 95% CI. 
a Estes são sub-grupos da população PN. 
Nota: Os estudos incluem 300, 305 e 900 (IPPMc), 301, 306, 315, 316, 400 (IIAc), 308 e 313 (PAC), 311 (PN), 307 [Estudo 
de  Patógenos  resistentes  gram-positivos  em  pacientes  com  MRSA  ou  Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE)], e 
319 (DFI com ou sem osteomielite). 
 
Os eventos adversos mais comuns decorrentes do tratamento relacionados ao  medicamento nos pacientes tratados  com  a 
tigeciclina  foram  náusea,  29,9%  (19,3%  leve;  9,2%  moderada;  1,4%  grave)  e  vômitos,  19,9%  (12,1%  leve;  6,8% 
moderado; 1,1% grave). No geral, náuseas ou vômitos ocorreram no início do tratamento (Dias 1-2). 
 
A descontinuação da tigeciclina foi mais frequentemente associada à náusea (1,6%) e vômito (1,3%). 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Não  estão  disponíveis  informações  específicas  sobre  o  tratamento  da  superdosagem  de  tigeciclina.  A  administração 
intravenosa da tigeciclina na dose única de 300 mg em infusão de 60 minutos em voluntários saudáveis resultou em aumento 
da incidência de náusea e vômito. Nos estudos de toxicidade de dose única IV conduzidos com a tigeciclina em camundongos, 
a dose letal (DL50) mediana estimada foi de 124 mg/kg em machos e 98 mg/kg em fêmeas. Em ratos, a DL50 estimada foi de 
106 mg/kg em ambos os sexos. A tigeciclina não é eliminada em quantidades significativas por hemodiálise. 
 
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
 
 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1237 
 
Produzido e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 
USO RESTRITO A ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 17/12/2024. 
 

 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

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16/05/2022 

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- Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

- publicação no 

Bulário RDC 

60/12 

VP/VPS 

Pó liofilizado 
para solução 

injetável 

50 mg 

14/07/2023 

 

0725724/23-4 

 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

publicação no 

2. Resultados e 

Eficácia  

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências e 

Precauções 

VPS 

Pó liofilizado 
para solução 

injetável 

50 mg 

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Dugar (tigeciclina)_po liof sol inj_VPS_V03 
 

Bulário RDC 

60/12 

Dizeres Legais

 

20/09/2024 

1296541240 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

publicação no 

Bulário RDC 

60/12 

5. Advertências e 

Precauções 

7. Cuidados de 

Armazenamento do 

medicamento 

Dizeres Legas 

VPS 

Pó liofilizado 
para solução 

injetável 

50 mg 

SIMILAR - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

publicação no 

Bulário RDC 

60/12 

3. Características 

farmacológicas  

4. Contraindicações  

5. Advertências e 

precauções  

8. Posologia e modo 

de usar  

9. Reações adversas 

VPS 

Pó liofilizado 
para solução 

injetável 

50 mg