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cloridrato de duloxetina 

 

 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Cápsula dura de liberação retardada 

30 mg e 60 mg 

 

 

 

 

 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

cloridrato de duloxetina 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 
APRESENTAÇÃO  
Cápsulas de liberação retardada 30 mg: embalagens com 30 cápsulas. 
Cápsulas de liberação retardada 60 mg: embalagem com 30 cápsulas. 
 
USO ORAL 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO
 
Cada cápsula de 30 mg contém: 
cloridrato de duloxetina..................................................................................................................................................  33,69 mg* 
excipientes** ........................................................................................................................................................... q.s.p. 1 cápsula 
*Cada 33,69 mg de cloridrato de duloxetina equivalem a 30 mg de duloxetina. 
**Excipientes: esferas inertes de açúcar, hipromelose, sacarose, talco, ftalato de hipromelose, citrato de trietila, dióxido 
de titânio, vermelho allura 129, azul brilhante, amarelo de quinolina. 
 
Cada cápsula de 60 mg contém: 
cloridrato de duloxetina................................................................................................................................................. 67,350 mg* 
Excipientes q.s.p. ...............................................................................................................................................................1 cápsula 
*Cada 67,350 mg de cloridrato de duloxetina equivalem a 60 mg de duloxetina. 
Excipientes: esferas inertes de açúcar, hipromelose, sacarose, talco, ftalato de hipromelose, citrato de trietila, dióxido de 
titânio, vermelho allura 129, azul brilhante, amarelo crepúsculo, amarelo tartrazina. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
O cloridrato de duloxetina é indicado para o tratamento da depressão. O cloridrato de duloxetina é eficaz na manutenção 
da melhora clínica durante o tratamento contínuo, por até seis meses, em pacientes que apresentaram resposta ao tratamento 
inicial.  
 
Cloridrato de duloxetina é indicado para o tratamento de:  
- transtorno depressivo maior;  
- dor neuropática periférica diabética;  
- fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo maior (TDM);  
- estados de dor crônica associados à dor lombar crônica;  
- estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite de joelho em pacientes com idade superior a 40 anos e  
- transtorno de ansiedade generalizada.  
Transtorno de ansiedade generalizada é definido pelo DSM-IV como ansiedade e preocupação excessivas, presentes na 
maioria dos dias, por pelo menos seis meses. A ansiedade e preocupação excessivas devem ser difíceis de controlar e devem 
causar prejuízo as suas funções diárias. Deve estar associado a três dos seis sintomas seguintes: inquietação ou sensação de 
estar com os nervos à flor da pele, ficar facilmente cansado, dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na 
mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Transtorno depressivo maior 
 
A eficácia do cloridrato de duloxetina no tratamento do transtorno depressivo maior (DSM-IV) foi estabelecida em quatro 
estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados e com dose fixa em pacientes adultos em tratamento ambulatorial 
(18 a 83 anos). Em dois estudos, os pacientes foram randomizados para receber o cloridrato de duloxetina 60 mg, uma vez 
ao dia (n = 123 e n = 128, respectivamente) ou placebo (n = 122 e n = 139, respectivamente), por 9 semanas. No terceiro 
estudo, os pacientes foram randomizados para receber o cloridrato de duloxetina 20 ou 40 mg, duas vezes ao dia (n = 86 e 
n = 91, respectivamente) ou placebo (n = 89), por 8 semanas. No quarto estudo, os pacientes foram randomizados para 
receber o cloridrato de duloxetina 40 ou 60 mg, duas vezes ao dia (n = 95 e n = 93, respectivamente) ou placebo (n = 93), 
por 8 semanas.   

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Em todos os estudos, o cloridrato de duloxetina demonstrou superioridade sobre o placebo quanto à melhora na pontuação 
total da Escala de Hamilton de Avaliação da Depressão de 17 itens (HAMD-17).  
A análise da relação entre o resultado do tratamento em pacientes de diferentes idades, sexo e raça, não sugeriram que estes 
parâmetros possam resultar em um padrão de resposta diferente nestes pacientes.  
 
Dor neuropática periférica diabética  
A eficácia do cloridrato de duloxetina no tratamento da dor neuropática associada à neuropatia periférica diabética (NPD) 
foi estabelecida em dois estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados, com 12 semanas de duração e doses 
fixas, envolvendo pacientes adultos com diagnóstico de neuropatia periférica diabética há pelo menos 6 meses. Os dois 
estudos tiveram a participação de 791 pacientes, dos quais 592 (75%) completaram os estudos. Os pacientes participantes 
tinham diabetes mellitus tipo 1 ou 2, com diagnóstico de dor polineuropática sensório-motora distal e simétrica, há pelo 
menos 6 meses. Os pacientes tinham uma pontuação na dor ao início do estudo maior ou igual a 4 [escala de até 11 pontos, 
começando em zero (sem dor) até 10 (pior dor possível)]. Além do cloridrato de duloxetina, foi permitida uma dose de até 
4 g por dia de paracetamol, de acordo com a dor. Os pacientes registraram suas dores todos os dias em um diário.  
Os dois estudos compararam uma dose diária de cloridrato de duloxetina 60 mg/dia ou 120 mg/dia (60 mg, duas vezes ao 
dia) com placebo. Além disso, o estudo 1 comparou também o cloridrato de duloxetina 20 mg com placebo. Um total de 
457 pacientes (cloridrato de duloxetina n = 342 e placebo n = 115) participaram do estudo 1 e um total de 334 pacientes 
(cloridrato de duloxetina n = 226 e placebo n = 108) participaram do estudo 2. O tratamento com o cloridrato de duloxetina 
60 mg, uma ou duas vezes ao dia, diminuiu de forma estatisticamente significativa a pontuação média inicial da dor e 
aumentou a proporção de pacientes com uma redução de pelo menos 50% na pontuação média da dor, do início ao final do 
estudo. Alguns pacientes apresentaram uma diminuição da dor logo na primeira semana, a qual persistiu durante todo o 
estudo.  
 
Fibromialgia  
A  eficácia  do  cloridrato  de  duloxetina  no  tratamento  de  pacientes  com  fibromialgia  foi  estabelecida  em  dois  estudos 
randomizados,  duplo-cegos,  placebo-controlados,  com  doses  fixas  em  pacientes  adultos  diagnosticados  portadores  de 
fibromialgia que preencheram os critérios da American College of Rheumatology (ACR) (pacientes com histórico de dor 
generalizada há 3 meses, em 11 ou mais dos 18 lugares estabelecidos no corpo). O estudo 1 teve 3 meses de duração e 
envolveu apenas pacientes do sexo feminino. O estudo 2 teve 6 meses de duração e envolveu pacientes dos sexos feminino 
e  masculino.  Aproximadamente  25%  dos  participantes  tinham  diagnóstico  de  comorbidade  com  transtorno  depressivo 
maior (TDM). Os estudos 1 e 2 envolveram 874 pacientes, sendo que 541 (62%) completaram os estudos. Os pacientes 
tinham uma pontuação na dor de 6,5 numa escala de dor de 11 pontos, sendo 0 (sem dor) e 10 (a pior dor possível).  
Os dois estudos compararam cloridrato de duloxetina 60 mg/dia (1 vez ao dia) ou 120 mg/dia (administrado em doses 
divididas no estudo 1 e em dose única no estudo 2) com placebo. O estudo 2 também comparou o cloridrato de duloxetina 
20 mg com placebo durante os três primeiros meses de um estudo de seis meses. O estudo 1 contou com 354 pacientes 
(cloridrato de duloxetina n = 234 e placebo n = 120) e o estudo 2, com 520 pacientes (cloridrato de duloxetina n = 376 e 
placebo n = 144), sendo 5% homens e 95% mulheres. O tratamento com as doses do cloridrato de duloxetina de 60 mg ou 
120 mg diários, resultou em uma melhora estatisticamente significativa na diminuição da dor, com redução de pelo menos 
50%  na  pontuação  do  índice  de  dor.  A  redução  foi  observada  tanto  nos  pacientes  com  TDM,  quanto  nos  que  não 
apresentavam  esta  patologia.  Pacientes  que  não  completaram  o  estudo  não  tiveram  melhora  no  índice  de  dor.  Alguns 
pacientes  declararam  melhora  já  na  primeira  semana,  e  esta  persistiu  durante  o  estudo.  Nenhum  estudo  demonstrou 
vantagem em doses maiores de 60 mg.  
 
Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica  
A eficácia do cloridrato de duloxetina no tratamento da dor lombar crônica foi estabelecida em dois estudos duplo-cegos, 
placebo-controlados, randomizados, com duração de 13 semanas (estudo 1 e estudo 2), e um estudo com duração de 12 
semanas (estudo 3). Os estudos 1 e 3 demonstraram a eficácia do cloridrato de duloxetina no tratamento da dor lombar 
crônica. Pacientes em todos os estudos não tinham sinais de radiculopatia ou estenose espinal.  
O estudo 1 envolveu 236 pacientes adultos (cloridrato de duloxetina n = 115 e placebo n = 121), sendo que 182 (77%) 
completaram as 13 semanas de tratamento. Após sete semanas de tratamento, pacientes em uso do cloridrato de duloxetina 
que toleraram uma dose de 60 mg/dia ou com menos de 30% de redução média da dor, tiveram sua dose do cloridrato de 
duloxetina aumentada para 120 mg, uma vez ao dia, de modo duplo-cego, durante o restante do estudo. Os pacientes tinham 
uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). Após 13 semanas de 
tratamento, pacientes em uso do cloridrato de duloxetina 60-120 mg diariamente, tiveram uma redução significativa da dor 
comparados ao grupo placebo. A randomização foi feita com base no perfil de uso de anti-inflamatórios não esteroidais 
(AINEs) pelos pacientes. As análises do subgrupo não apresentaram diferenças nos resultados do tratamento em função do 
uso de AINEs.  
No estudo 2, 404 pacientes foram randomizados e receberam doses fixas correspondentes de cloridrato de duloxetina ou 
placebo diariamente (cloridrato de duloxetina 20 mg n = 59, cloridrato de duloxetina 60 mg n = 116, cloridrato de duloxetina 
120 mg n = 112 e placebo n = 117) e 267 (66%) completaram as 13 semanas de estudo. Após 13 semanas de tratamento, 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

nenhuma das três doses de cloridrato de duloxetina demonstrou diferenças estatisticamente significativas na redução da 
dor, comparadas com placebo.  
No estudo 3, 401 pacientes foram randomizados e receberam doses fixas de 60 mg de cloridrato de duloxetina ou placebo 
diariamente (cloridrato de duloxetina n = 198 e placebo n = 203) e 303 (76%) completaram o estudo. Os pacientes tinham 
uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). Após 12 semanas de 
tratamento, pacientes em uso de cloridrato de duloxetina 60 mg, uma vez ao dia, demonstraram diferenças significativas na 
redução da dor, comparadas com placebo.  
 
Estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite de joelho  
A eficácia de cloridrato de duloxetina no tratamento de dor devido à osteoartrite de joelho foi avaliada em dois estudos 
clínicos duplo-cegos, randomizados, placebo-controlados e com duração de 13 semanas (estudo 1 e estudo 2). Todos os 
pacientes em ambos os estudos preenchiam os critérios clínicos e radiográficos da American College of Rheumatology 
(ACR) para a classificação da osteoartrite idiopática do joelho. A randomização foi feita com base no perfil de uso de anti-
inflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos pacientes.  
Os pacientes tratados com cloridrato de duloxetina, nos dois estudos, iniciaram o tratamento com 30 mg de cloridrato de 
duloxetina, uma vez ao dia, durante uma semana. Após uma semana, aumentou-se a dose de cloridrato de duloxetina para 
60 mg, uma vez ao dia. Após sete semanas de tratamento com cloridrato de duloxetina 60 mg, uma vez ao dia, no estudo 
1, os pacientes que toleraram cloridrato de duloxetina 60 mg/dia e com redução da dor menor que 30% passaram a receber 
120  mg.  Já  no  estudo  2,  todos  os  pacientes  (independente  da  resposta  ao  tratamento  após  sete  semanas)  foram  re-
randomizados a continuar recebendo 60 mg de cloridrato de duloxetina, uma vez ao dia ou a aumentarem a dose para 120 
mg, uma vez ao dia, no restante do estudo. Os pacientes tratados com placebo em ambos os estudos receberam placebo 
durante todo o estudo. Nos dois estudos, as análises de eficácia foram realizadas com dados de pacientes que receberam 
cloridrato de duloxetina 60 mg e 120 mg, uma vez ao dia, por 13 semanas e comparados a grupos de pacientes que receberam 
placebo durante todo o tratamento.  
O estudo 1 envolveu 256 pacientes (cloridrato de duloxetina n = 128 e placebo n = 128), tendo 204 (80%) completado o 
estudo. Os pacientes tinham uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). 
Após  13  semanas  de  tratamento,  pacientes  tomando  cloridrato  de  duloxetina  tiveram  redução  significativa  da  dor.  As 
análises do subgrupo não apresentaram diferenças nos resultados do tratamento em função do uso de AINEs.  
O estudo 2 envolveu 231 pacientes (cloridrato de duloxetina n = 111 e placebo n = 120) e 173 (75%) completaram o estudo. 
Os pacientes tinham uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). Após 
13 semanas de tratamento, os pacientes tomando cloridrato de duloxetina não mostraram redução significativa da dor.  
 
Transtorno de ansiedade generalizada  
A eficácia de cloridrato de duloxetina no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi estabelecida em 
um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, com doses fixas, e em dois estudos randomizados, duplo-cegos, 
placebo-controlados com doses flexíveis, em pacientes adultos entre 18 e 83 anos de idade que preencheram os critérios do 
DSM-IV para TAG.  
Em um dos estudos de dose flexível e no estudo de dose fixa, a dose inicial foi de 60 mg, sendo possível diminuir a dose 
inicial para 30 mg, uma vez ao dia por razões de tolerabilidade, antes de aumentá-la novamente para 60 mg, uma vez ao 
dia. Quinze por cento dos pacientes tiveram a dose diminuída. O outro estudo de dose flexível teve uma dose inicial de 30 
mg, uma vez ao dia por 1 semana antes de aumentar a dose para 60 mg, uma vez ao dia.  
Os dois estudos de dose flexível envolveram titulações de dose com cloridrato de duloxetina entre 60 mg ao dia e 120 mg 
uma vez ao dia (n = 168 e n = 162), comparadas ao placebo (n = 159 e n = 161) por um período de tratamento de 10 
semanas. A dose média para os pacientes que completaram o estudo foi de 104,75 mg/dia. O estudo de dose fixa avaliou 
doses de cloridrato de duloxetina 60 mg, uma vez ao dia (n = 168) e 120 mg uma vez ao dia (n = 170), comparadas ao 
placebo (n = 175), por um período de tratamento de 9 semanas. Embora uma dose de 120 mg/dia tenha sido eficaz, não há 
evidências de que doses superiores a 60 mg/dia confiram benefícios adicionais.  
Nos três estudos, cloridrato de duloxetina demonstrou superioridade sobre o placebo, conforme avaliado na melhora da 
pontuação total da Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM-A) e pela pontuação de Prejuízo Funcional Global da Escala 
de Incapacidade de Sheehan (SDS). A escala SDS é uma escala amplamente utilizada e bem validada, que mede a extensão 
em que os sintomas emocionais perturbam o funcionamento do paciente em três domínios da vida: trabalho/escola, vida 
social/atividades de lazer e vida familiar/responsabilidades domésticas.  
As análises dos subgrupos não indicaram qualquer diferença nos resultados do tratamento em função de idade ou sexo. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Descrição: 
o cloridrato de duloxetina é um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). É apresentado em 
forma de cápsulas de liberação retardada para administração oral. Seu nome químico é (+)-(S)-N-metil-γ-(1-naftaleniloxi)-
2-cloridrato  de  tiofenopropanamina.  A  fórmula  empírica  é  C

18

H

19

NOS•HCl,  que  corresponde  a  um  peso  molecular  de 

333,88. É um sólido branco a branco levemente acastanhado e levemente solúvel em água.  
 
Propriedades farmacológicas  

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Mecanismo de ação: o mecanismo de ação presumido do cloridrato de duloxetina no tratamento da depressão está ligado 
à inibição da recaptação neuronal de serotonina e de noradrenalina, resultando em um aumento na neurotransmissão destas 
substâncias no sistema nervoso central.  
Acredita-se que a ação de inibição da dor proporcionada por cloridrato de duloxetina seja resultado da potenciação das vias 
descendentes inibitórias de dor no sistema nervoso central.  
O cloridrato de duloxetina é um inibidor potente da recaptação de serotonina e de noradrenalina, apresentando afinidade 
fraca pelos transportadores que promovem a recaptação de dopamina.  
Além disso, tem baixa ou nenhuma afinidade por receptores dopaminérgicos, histaminérgicos, colinérgicos e adrenérgicos. 
Em estudos pré-clínicos, o cloridrato de duloxetina aumentou os níveis extracelulares de serotonina e de noradrenalina, de 
forma dose-dependente, em várias áreas do cérebro de animais.  
Estudos neuroquímicos e comportamentais em animais mostraram um aumento da neurotransmissão tanto de serotonina 
quanto de noradrenalina no sistema nervoso central. O cloridrato de duloxetina também normalizou o limiar de dor em 
diversos  modelos  pré-clínicos  de  dor  inflamatória  e  dor  neuropática,  além  de  atenuar  o  comportamento  da  dor  em  um 
modelo de dor persistente.  
 
Farmacocinética  
Absorção: em humanos, o cloridrato de duloxetina é bem absorvido quando administrado por via oral e sua concentração 
plasmática  máxima  (Cmáx)  ocorre  6  horas  após  sua  administração.  Quando  administrado  com  alimento,  o  pico  de 
concentração é atingido em 6 a 10 horas, ocorrendo também uma discreta diminuição na absorção (aproximadamente 11%). 
Observa-se um atraso de 3 horas na absorção e um aumento de um terço no clearance aparente da duloxetina após uma 
dose vespertina, quando comparada à dose matinal.  
 
Distribuição:  o  volume  de  distribuição  aparente  do  cloridrato  de  duloxetina  é  de  aproximadamente  1.640  litros.  A 
duloxetina encontra-se altamente ligada (> 90%) às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina e à glicoproteína α

1

-

ácida. A ligação proteica não é afetada pelas insuficiências renal ou hepática.  
 
Metabolismo: o cloridrato de duloxetina é extensivamente metabolizado e seus metabólitos são excretados principalmente 
na urina. As principais vias de biotransformação da duloxetina envolvem a oxidação do anel naftil, seguida por conjugação 
e posterior oxidação. Tanto CYP2D6 quanto CYP1A2 catalisam a formação dos dois principais metabólitos da duloxetina, 
o conjugado glucuronídeo da 4-hidróxi duloxetina e o sulfato conjugado da 5-hidróxi-6-metóxi duloxetina. Os metabólitos 
circulantes não são farmacologicamente ativos.  
 
Excreção: a meia-vida de eliminação da duloxetina é de 12,1 horas e o clearance plasmático é de 101 L/h. A maior parte 
da duloxetina (70%) é eliminada na urina na forma de metabólitos e aproximadamente 20% é eliminada nas fezes.  
 
Farmacocinética em populações especiais  
 
Sexo: embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas entre homens e mulheres (clearance plasmático mais 
baixo em mulheres), a magnitude das alterações não é suficiente para justificar um ajuste de dose baseado apenas no sexo.  
 
Idade: embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas entre mulheres de meia-idade e idosas (≥ 65 anos) 
[ASC (área sob a curva) é mais alta e a meia-vida é mais longa em mulheres idosas], a magnitude das alterações não é 
suficiente para justificar um ajuste de dose baseado apenas na idade (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  
 
Fumantes: a biodisponibilidade do cloridrato de duloxetina parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que 
em não fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose para fumantes.  
 
Insuficiência  renal:  análises  farmacocinéticas  populacionais  sugerem  que  insuficiência  renal  de  leve  a  moderada 
(clearance de creatinina estimado de 30-80 mL/min) não tem interferência significativa sobre o clearance da duloxetina. 
Pacientes com insuficiência renal em fase terminal, recebendo diálise intermitente, tiveram os valores de Cmáx e ASC da 
duloxetina duas vezes mais altos comparados com indivíduos sadios. A meia-vida de eliminação foi similar em todos os 
grupos.  
Assim, o cloridrato de duloxetina não é recomendado para pacientes com insuficiência renal em fase terminal (necessitando 
de diálise) ou com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 30 mL/min). Entretanto, em situações em que houver 
uma avaliação médica criteriosa e os benefícios do tratamento com o cloridrato de duloxetina justificarem os potenciais 
riscos para pacientes com insuficiência renal clinicamente significativa, uma dose mais baixa do cloridrato de duloxetina 
deverá ser considerada (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  
 
Insuficiência hepática: a meia-vida da duloxetina em pacientes com cirrose hepática foi substancialmente mais longa e o 
clearance  foi  aproximadamente  15%  do  clearance  apresentado  em  indivíduos  saudáveis.  Não  é  recomendada  a 
administração  de  cloridrato  de  duloxetina  em  pacientes  com  insuficiência  hepática  crônica  ou  cirrose.  Entretanto,  em 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

situações  em  que  houver  uma  avaliação  médica  criteriosa  e  os  benefícios  do  tratamento  com  cloridrato  de  duloxetina 
justificarem os potenciais riscos para pacientes com insuficiência hepática clinicamente significativa, uma dose mais baixa 
de cloridrato de duloxetina deverá ser considerada (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Este medicamento é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à duloxetina ou a qualquer um dos seus 
excipientes. O cloridrato de duloxetina não deve ser administrado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase 
(IMAO) e deve ser administrado, no mínimo, 14 dias após a interrupção do tratamento com um IMAO. Com base na meia-
vida do cloridrato de duloxetina, deve-se aguardar, no mínimo, 5 dias após a interrupção do tratamento com cloridrato de 
duloxetina, antes de se iniciar o tratamento com um IMAO. 
 
Atenção diabéticos: contém açúcar. 
 
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. 
 
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem 
estar prejudicadas. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com insuficiência de sacarose-isomaltase. 
 
Atenção: Deve ser usado com cautela por portadores de Diabetes. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Suicídio: 
a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente ao transtorno depressivo maior e a outros transtornos 
psiquiátricos  e  pode  persistir  até  que  ocorra  uma  remissão  significativa  dos  sintomas  depressivos.  Deve  ser  feito 
acompanhamento estreito de pacientes com alto risco, no início do tratamento com a droga. Como com quaisquer outros 
medicamentos com ação farmacológica similar [inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) ou inibidores da 
recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN)], casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados 
durante o tratamento com cloridrato de duloxetina ou logo após sua interrupção.  
Embora não tenha sido estabelecida relação causal de cloridrato de duloxetina em induzir alguns efeitos, na análise de 
alguns  estudos  agrupados  de  antidepressivos  em  transtornos  psiquiátricos,  observou-se  um  aumento  no  risco  de 
pensamentos e/ou comportamentos suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (< 25 anos de idade), em comparação 
com  o  grupo  placebo.  Os  médicos  devem  incentivar  seus  pacientes  a  relatar,  a  qualquer  momento,  quaisquer  tipos  de 
pensamentos ou sentimentos aflitivos.  
 
Ativação  de  mania/hipomania:  
da  mesma  forma  que  com  outras  drogas  similares  com  atividade  no  sistema  nervoso 
central (SNC), o cloridrato de duloxetina deve ser usado com cuidado em pacientes com histórico de mania.  
 
Convulsões: 
da mesma forma que com outras drogas similares com atividade no SNC, o cloridrato de duloxetina deve ser 
usado com cuidado em pacientes com histórico de convulsão.  
 
Midríase: 
foi relatada midríase com o uso de cloridrato de duloxetina. Portanto, deve-se tomar cuidado ao se prescrever 
cloridrato de duloxetina para pacientes com aumento da pressão intraocular ou para aqueles com risco de glaucoma de 
ângulo fechado.  
 
Insuficiência  renal  ou  hepática:  
foram  descritas  concentrações  plasmáticas  elevadas  de  cloridrato  de  duloxetina  em 
pacientes  com  insuficiência  renal  grave  (clearance  de  creatinina  <  30  mL/min)  ou  com  insuficiência  hepática  grave. 
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica criteriosa e os benefícios do tratamento com cloridrato de 
duloxetina justificarem os potenciais riscos para esses grupos de pacientes, uma dose mais baixa de cloridrato de duloxetina 
deverá ser considerada (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e item 8. POSOLOGIA E MODO DE 
USAR).  
 
Elevação  das  enzimas  hepáticas:  elevações  nas  enzimas  hepáticas  foram  vistas  em  alguns  pacientes  tratados  com 
cloridrato  de  duloxetina  em  estudos  clínicos.  Estas  foram  geralmente  transitórias  e  autolimitadas  ou  resolvidas  com  a 
descontinuação de cloridrato de duloxetina. Elevações graves das enzimas hepáticas (acima de dez vezes o limite superior 
do normal) ou dano hepático com um padrão colestático ou misto foram raramente relatadas, em alguns casos associadas 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

com uso excessivo de álcool ou doença hepática pré-existente. Portanto, o cloridrato de duloxetina deve ser usado com 
cautela em pacientes que façam uso considerável de álcool ou que tenham evidência de doença hepática preexistente.  
 
Aumento da pressão sanguínea: 
o cloridrato de duloxetina está associado ao aumento da pressão sanguínea em alguns 
pacientes. Em pacientes com hipertensão conhecida e/ou outra doença cardíaca, recomenda-se o monitoramento da pressão 
arterial como apropriado.  
 
Hiponatremia: 
casos de hiponatremia (índice sérico de sódio menor que 110 mmol/L) foram relatados muito raramente. 
A maioria dos casos ocorreu em pacientes idosos, especialmente quando houve histórico recente de alterações no balanço 
hídrico,  ou  predisposição  a  ela.  Hiponatremia  pode  estar  presente  sem  sinais  ou  sintomas  específicos  (como  tontura, 
fraqueza, náusea, vômito, confusão mental, sonolência e letargia). Sinais e sintomas associados a casos graves incluíram 
episódios de síncopes, quedas e convulsão.  
 
Sangramento anormal: 
o cloridrato de duloxetina, assim como outros inibidores seletivos e não seletivos da recaptação 
de  serotonina  e  noradrenalina,  pode  aumentar  o  risco  de  sangramentos,  incluindo  sangramentos  gastrintestinais  e 
hemorragia pós-parto. Por isso, deve-se ter cuidado ao se administrar o cloridrato de duloxetina em pacientes que façam 
uso  de  anticoagulantes  e/ou  substâncias  que  afetem  a  coagulação  (por  exemplo:  Aspirina

® 

e  anti-inflamatórios  não 

esteroidais - AINEs) e em pacientes que tenham tendência a sangramentos.  
 
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade  
Carcinogênese: o cloridrato de duloxetina foi administrado na dieta de ratos e camundongos por 2 anos. Em ratos, não 
causou qualquer aumento na incidência de neoplasias esperadas ou não usuais ou diminuição na latência para qualquer tipo 
de tumor. Em camundongos fêmeas recebendo cloridrato de duloxetina, houve um aumento da incidência de adenoma 
hepatocelular e de carcinomas, somente em dose mais alta (144 mg/kg/dia). No entanto, considerou-se que estas alterações 
eram secundárias à indução de enzimas hepáticas, levando à hipertrofia centrolobular e vacuolização. É desconhecida a 
relevância destas informações obtidas em estudos com camundongos, em humanos.  
 
Mutagênese: 
em uma bateria de testes de genotoxicidade in vitro in vivo, o cloridrato de duloxetina não demonstrou 
nenhum potencial mutagênico.  
 
Danos  à  fertilidade:  
o  desempenho  reprodutivo  não  foi  afetado  em  ratos  recebendo  45  mg/kg/dia  de  cloridrato  de 
duloxetina  por  via  oral.  Em  ratas  recebendo  45  mg/kg/dia  de  cloridrato  de  duloxetina  por  via  oral,  foi  demonstrada 
toxicidade reprodutiva manifestada por uma diminuição no consumo de alimentos e no peso corporal materno, interrupção 
do ciclo de estro, diminuição na sobrevivência da ninhada e nos índices de nascidos vivos e retardo no crescimento da 
ninhada. Em um estudo de fertilidade em fêmeas, o nível sem efeito observável (NOEL) para toxicidade materna, toxicidade 
reprodutiva e toxicidade relativa ao desenvolvimento foi de 10 mg/kg/dia.  
 
Gravidez (categoria C): 
não houve estudos bem controlados e adequados em mulheres grávidas. Este medicamento deve 
ser usado em gestantes somente se o benefício potencial justificar o risco para o feto. Sintomas de descontinuação (por 
exemplo: hipotonia, tremor, nervosismo, dificuldade de alimentação, desconforto respiratório e convulsões) podem ocorrer 
no recém-nascido caso a mãe use cloridrato de duloxetina próximo ao parto. A maioria dos casos ocorreu no nascimento 
ou poucos dias após. Utilizando dados observacionais, há evidências de um risco aumentado (menor que 2 vezes) para 
hemorragia pós-parto após exposição à duloxetina próximo a data do parto. Em um estudo observacional, a exposição 
materna à duloxetina durante a gravidez esteve associada a um risco aumentado de parto prematuro (menor que 2 vezes). 
A maioria dos partos prematuros ocorreram entre a 35ª e a 36ª semana de gestação. Não houve evidência de teratogenicidade 
em estudos em animais.  
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Lactação:  
a  duloxetina  é  excretada  no  leite  materno.  A  dose  infantil  diária  estimada,  baseada  em  mg/kg,  é  de 
aproximadamente 0,14% da dose materna. Devido à segurança de cloridrato de duloxetina em crianças ser desconhecida, 
não é recomendável amamentar durante o tratamento com cloridrato de duloxetina.  
 
Trabalho de parto e no parto: o efeito de cloridrato de duloxetina sobre o trabalho de parto e no parto em humanos é 
desconhecido. O cloridrato de duloxetina deve ser usado durante o trabalho de parto e no parto somente se o benefício 
justificar o risco potencial para o feto.  
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do 
cirurgião-dentista. 
 
 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Efeitos não teratogênicos: recém-nascidos expostos a ISRS ou IRSN no final do 3º trimestre desenvolveram complicações, 
exigindo  hospitalização  prolongada,  suporte  respiratório  e  alimentação  via  sonda.  Tais  complicações  podem  surgir 
imediatamente após o parto. Na conclusão dos relatórios clínicos, foram descritos: dificuldade respiratória, cianose, apneia, 
convulsões, temperatura instável, dificuldade de alimentação, vômito, hipoglicemia, hipotonia, hipertonia, hiper-reflexia, 
tremor, nervosismo, irritabilidade e choro constante. Estas características são consistentes com os efeitos tóxicos diretos de 
ISRS  e  IRSN  ou  possivelmente  com  uma  síndrome  de  interrupção  de  drogas.  Em  alguns  casos,  o  quadro  clínico  é 
consistente  com  uma  síndrome  serotoninérgica.  O  médico  deve  considerar  cuidadosamente  a  relação  entre  riscos  e 
benefícios do tratamento com cloridrato de duloxetina em gestantes no 3º trimestre.  
 
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: embora estudos clínicos controlados com cloridrato de duloxetina 
não tenham demonstrado qualquer prejuízo do desempenho psicomotor, memória ou função cognitiva, seu uso pode estar 
associado à sedação e tontura. Portanto, pacientes que estiverem sob tratamento com cloridrato de duloxetina devem ter 
cuidado ao operar máquinas perigosas, incluindo automóveis.  
 
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem 
estar prejudicadas.  
 
Avaliação  de  pacientes  quanto  ao  transtorno  bipolar:  um  episódio  de  depressão  maior  pode  ser  indicação  de  um 
transtorno bipolar. Embora não haja estudos clínicos estabelecidos sobre o assunto, acredita-se que o tratamento de tais 
episódios com um antidepressivo isolado possa aumentar a probabilidade de antecipação de um evento maníaco/misto em 
pacientes com risco para desenvolverem o transtorno bipolar. Não se sabe se os sintomas de ansiedade, agitação, ataques 
de pânico, insônia, irritabilidade, hostilidade, agressividade, impulsividade, acatisia (agitação psicomotora), hipomania, 
mania e alterações anormais no comportamento, representam uma conversão para o transtorno bipolar. Entretanto, antes de 
iniciar o tratamento com um antidepressivo, os pacientes com sintomas para depressão devem ser adequadamente avaliados 
para  determinar  se  estes  possuem  risco  para  o  transtorno  bipolar,  sendo  que  essa  avaliação  deve  incluir  um  histórico 
detalhado do paciente, histórico familiar de suicídio, transtorno bipolar e depressão.  
 
Deve-se observar que o cloridrato de duloxetina não está aprovado para o tratamento de depressão bipolar.  
 
Síndrome serotoninérgica: o desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica com potencial risco de vida ao paciente 
pode ocorrer com o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina e com inibidores de recaptação de serotonina e 
noradrenalina,  incluindo  o  tratamento  com  cloridrato  de  duloxetina,  em  particular  com  o  uso  concomitante  de  drogas 
serotoninérgicas (incluindo triptanos) e com drogas que prejudicam o metabolismo da serotonina (incluindo IMAOs).  
Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem incluir alterações no estado mental do paciente (por exemplo: agitação, 
alucinações,  delírio  e  coma),  instabilidade  autonômica  (por  exemplo:  taquicardia,  pressão  sanguínea  instável,  tontura, 
sudorese, rubor e hipertermia), sintomas neuromusculares (por exemplo: tremor, rigidez, mioclonia, hiper-reflexia e falta 
de coordenação), convulsões e/ou sintomas gastrointestinais (por exemplo: náusea, vômito e diarreia).  
Portanto, aconselha-se cautela quando o cloridrato de duloxetina for coadministrado com outras drogas que possam afetar 
o  sistema  de  neurotransmissores  serotoninérgicos,  tais  como  triptanos,  linezolida,  lítio,  tramadol  ou  Erva  de  São  João 
(Hypericum  perforatum).  Não  é  recomendado  o  uso  concomitante  de  cloridrato  de  duloxetina  com  outros  inibidores 
seletivos de recaptação de serotonina (por exemplo: fluoxetina e paroxetina), inibidores da recaptação da serotonina e da 
noradrenalina ou triptofano.  
Houve  raros  relatos  pós-lançamento  de  síndrome  serotoninérgica  com  o  uso  de  inibidores  seletivos  da  recaptação  de 
serotonina e um triptano. Se o tratamento concomitante de cloridrato de duloxetina com uma outra droga serotoninérgica 
for clinicamente indicado, aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início do tratamento 
e aumentos na dose (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
 
Uso pediátrico: o cloridrato de duloxetina não é indicado para uso em pacientes menores de 18 anos.  
 
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. 
 
Uso geriátrico: embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas entre mulheres de meia-idade e idosas (≥ 65 
anos) [ASC (área sob a curva) é mais alta e a meia-vida é mais longa em mulheres idosas], a magnitude das alterações não 
é suficiente para justificar um ajuste de dose baseado apenas na idade (vide item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  
 
Atenção diabéticos: contém açúcar. 
 
Atenção: Contém sacarose (tipo de açúcar). 
 
30 mg: 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Atenção: Contém os corantes vermelho allura 129, azul brilhante, amarelo de quinolina que podem, eventualmente, 
causar reações a lérgicas. 
 
60 mg: 
Atenção:  Contém  os  corantes  vermelho  allura  129,  azul  brilhante,  amarelo  crepúsculo,  amarelo  tartrazina  que 
podem, eventualmente, causar reações alérgicas. 
 
Este produto contém amarelo de TARTRAZINA, que pode causar reações alérgicas, como a asma, especialmente 
em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico. 
 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): houve relatos de reações graves, as vezes fatais, em pacientes recebendo um 
inibidor  da  recaptação  de  serotonina  em  combinação  com  um  IMAO.  Estes  relatos  incluíam  os  seguintes  sintomas: 
hipertermia, rigidez, mioclonia, instabilidade autonômica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais e alterações do 
estado mental, incluindo agitação extrema, progredindo para delírio e coma. Estas reações também foram relatadas em 
pacientes que haviam suspendido há pouco tempo um inibidor de recaptação de serotonina antes de iniciar um IMAO. 
Alguns  pacientes  apresentaram  quadro  semelhante  à  síndrome  neuroléptica  maligna.  Os  efeitos  do  uso  combinado  de 
cloridrato de duloxetina e IMAOs não foram avaliados em humanos ou em animais. No entanto, em razão do cloridrato de 
duloxetina ser um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina, recomenda-se que não seja usado em combinação 
com um IMAO ou dentro de, no mínimo, 14 dias após a suspensão do tratamento com um IMAO. Com base na meia-vida 
da  duloxetina,  devem-se  passar,  no  mínimo,  cinco  dias  da  interrupção  de  cloridrato  de  duloxetina  até  o  início  de  um 
tratamento com um IMAO (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  
 
Antidepressivos  tricíclicos  (ATC):  
deve-se  ter  cuidado  com  a  administração  simultânea  de  antidepressivos  tricíclicos 
(ATC) e duloxetina, pois esta pode inibir o metabolismo dos ATC.  
Pode  haver  a  necessidade  de  redução  da  dose  e  monitoramento  das  concentrações  plasmáticas  do  ATC,  caso este  seja 
administrado simultaneamente a duloxetina.  
 
Drogas metabolizadas pela CYP1A2: em um estudo clínico, a farmacocinética da teofilina, um substrato da CYP1A2, 
não foi afetada de forma significativa pela coadministração com cloridrato de duloxetina (60 mg, duas vezes ao dia). Estes 
resultados  sugerem  que  é  improvável  que  cloridrato  de  duloxetina  cause  um  efeito  clinicamente  significativo  no 
metabolismo de substratos da CYP1A2.  
 
Inibidores da CYP1A2: 
devido ao fato da CYP1A2 estar envolvida com o metabolismo da duloxetina, o uso concomitante 
de cloridrato de duloxetina com inibidores potentes da CYP1A2 provavelmente resultará em concentrações mais altas da 
duloxetina. A fluvoxamina (100 mg, uma vez ao dia), um potente inibidor da CYP1A2, reduziu o clearance plasmático 
aparente da duloxetina em cerca de 77%. Aconselha-se cautela ao se administrar cloridrato de duloxetina com inibidores 
da CYP1A2 (por exemplo: alguns antibióticos à base de quinolona), e nesse caso, uma dose mais baixa de cloridrato de 
duloxetina deve ser usada.  
 
Drogas  metabolizadas  pela  CYP2D6:  
o  cloridrato  de  duloxetina  é  um  inibidor  moderado  da  CYP2D6.  Quando 
administrado  na  dose  de  60  mg,  duas  vezes  ao  dia  em  associação  a  uma  dose  única  de  desipramina,  um  substrato  da 
CYP2D6, o cloridrato de duloxetina aumentou em três vezes a ASC da desipramina. A coadministração de cloridrato de 
duloxetina (40 mg, duas vezes ao dia) aumentou em 71% o estado de equilíbrio da ASC da tolterodina (2 mg, duas vezes 
ao dia), mas não afetou a farmacocinética do metabólito 5-hidroxil. Portanto, deve-se ter cuidado quando se administrar 
cloridrato de duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e com índice terapêutico 
estreito.  
 
Inibidores da CYP2D6: 
o uso concomitante de cloridrato de duloxetina com inibidores potentes da CYP2D6 pode resultar 
em concentrações mais altas de duloxetina, já que a CYP2D6 está envolvida em seu metabolismo. A paroxetina (20 mg, 
uma vez ao dia) diminuiu em cerca de 37% o clearance plasmático aparente da duloxetina. Aconselha-se cuidado ao se 
administrar cloridrato de duloxetina com inibidores da CYP2D6 (por exemplo: ISRS).  
 
Drogas metabolizadas pela CYP3A: 
resultados de estudos in vitro demonstram que cloridrato de duloxetina não inibe ou 
induz a atividade catalítica da CYP3A. Desta forma, não se espera um aumento ou diminuição no metabolismo de substratos 
da CYP3A (por exemplo: contraceptivos orais ou outras drogas esteroidais) associado ao tratamento com cloridrato de 
duloxetina. No entanto, estudos clínicos ainda não foram realizados para avaliar este parâmetro.  
 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Drogas metabolizadas pela CYP2C9: resultados de estudos in vitro demonstram que a duloxetina não inibe a atividade 
enzimática  da  CYP2C9.  Em  um  estudo  clínico,  a  farmacocinética  da  S-varfarina,  um  substrato  da  CYP2C9,  não  foi 
significativamente afetada pela duloxetina.  
 
Álcool: 
quando cloridrato de duloxetina e o álcool foram administrados em tempos diferentes, de forma que seus picos de 
concentração coincidissem, notou-se que cloridrato de duloxetina não aumentou o prejuízo das habilidades mental e motora 
causado  pelo  álcool.  No  banco  de  dados  de  estudos  clínicos  com  cloridrato  de  duloxetina,  três  pacientes  tratados  com 
cloridrato de duloxetina tiveram lesões hepáticas manifestadas através da elevação de ALT e bilirrubina total, com evidência 
de obstrução. Em todos estes casos, foi descrito uso concomitante significativo de álcool, o que pode ter contribuído para 
as anormalidades constatadas.  
 
Antiácidos  e  antagonistas  H2:  
o  cloridrato  de  duloxetina  tem  um  revestimento  entérico  que  resiste  à  dissolução  no 
estômago até alcançar um segmento do trato gastrintestinal onde o pH excede 5,5. Em condições extremamente ácidas, o 
cloridrato  de  duloxetina,  desprotegido  pelo  revestimento  entérico,  pode  sofrer  uma  hidrólise,  formando  naftol.  É 
aconselhável  cuidado  ao  se  administrar  o  cloridrato  de  duloxetina  para  pacientes  que  possam  apresentar  retardo  no 
esvaziamento  gástrico  (por  exemplo:  alguns  pacientes  diabéticos).  Medicamentos  que  aumentam  o  pH  gastrintestinal 
podem  promover  uma  liberação  precoce  de  duloxetina.  Entretanto,  a  coadministração  de  cloridrato  de  duloxetina  com 
antiácidos que contenham alumínio ou magnésio (51 mEq) ou de cloridrato de duloxetina com famotidina não causou efeito 
significativo nas taxas ou na quantidade absorvida de duloxetina após a administração de uma dose de 40 mg. Não há 
informações  se  a  administração  concomitante  de  inibidores  da  bomba  de  prótons  afeta  a  absorção  de  cloridrato  de 
duloxetina.  
 
Fitoterápicos: 
a ocorrência de eventos indesejáveis pode ser mais comum durante o uso concomitante de cloridrato de 
duloxetina  com  preparações  fitoterápicas  que  contenham  a  Erva  de  São  João  (Hypericum  perforatum)  (vide  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
Drogas do SNC: 
devido aos efeitos primários de cloridrato de duloxetina serem sobre o SNC, deve-se tomar cuidado 
quando este for usado em combinação com outras drogas que agem no SNC. O uso concomitante de outras drogas com 
atividade  serotoninérgica  (por  exemplo:  ISRS  e  IRSN,  triptanos  ou  tramadol)  podem  resultar  numa  síndrome 
serotoninérgica (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
Drogas  com  altas  taxas  de  ligação  a  proteínas  plasmáticas:  
a  duloxetina  encontra-se  altamente  ligada  a  proteínas 
plasmáticas (> 90%). Portanto, a administração de cloridrato de duloxetina a pacientes tomando outra droga que esteja 
altamente ligada a proteínas plasmáticas pode causar aumento das concentrações livres da outra droga.  
 
Lorazepam: 
sob condições de estado de equilíbrio, o cloridrato de duloxetina não teve nenhum efeito sobre a cinética do 
lorazepam e o lorazepam não teve nenhum efeito sobre a cinética de cloridrato de duloxetina.  
 
Triptanos: 
houve raros relatos pós-lançamento de síndrome serotoninérgica com o uso de inibidores seletivos da 
recaptação de serotonina e um triptano. Se o tratamento concomitante de cloridrato de duloxetina com um triptano for 
clinicamente indicado, aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início do tratamento e 
aumentos na dose (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
Exames laboratoriais e não laboratoriais: 
em estudos clínicos para o tratamento da dor neuropática periférica diabética, 
observou-se  um  pequeno  aumento  na  glicemia  de  jejum  e  no  colesterol  total  dos  pacientes  que  usaram  cloridrato  de 
duloxetina. Já em estudos clínicos para transtorno depressivo maior, observou-se pequenos aumentos médios nos exames 
para dosagem de TGP (ALT), TGO (AST), CK (CPK) e fosfatase alcalina. Foram obtidos eletrocardiogramas de pacientes 
tratados com cloridrato de duloxetina e de pacientes tratados com placebo em estudos clínicos de até 13 semanas. Não 
foram observadas diferenças clinicamente significativas nos intervalos QTC, QT, PR e QRS entre os pacientes tratados 
com cloridrato de duloxetina e aqueles tratados com placebo.  
 
Nicotina: 
a biodisponibilidade de cloridrato de duloxetina parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que em 
não fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose para fumantes.  
 
Alimentos: 
o cloridrato de duloxetina pode ser administrado independentemente das refeições. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Armazenar em temperatura ambiente (de 15ºC a 30ºC). 
O cloridrato de duloxetina 30 mg tem o prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação. 
O cloridrato de duloxetina 60 mg tem o prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação. 
 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
O cloridrato de duloxetina apresenta-se em cápsula dura de corpo verde e tampa azul, contendo microgrânulos esféricos de 
coloração branca a quase branca. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
 
Todo medicamento deve se mantido fora do alcance das crianças.  
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Modo de uso: o cloridrato de duloxetina deve ser administrado por via oral, independentemente das refeições.  
Não administrar mais que a quantidade total de cloridrato de duloxetina recomendada para períodos de 24 horas. Caso o 
paciente se esqueça de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que lembrar. Entretanto, se for quase a hora da próxima dose, 
o paciente deverá pular a dose esquecida e tomar imediatamente a dose planejada.  
 
Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.  
 
Tratamento inicial  
Transtorno depressivo maior  
O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para 
alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de 
forma a permitir que os pacientes se adaptem à medicação, antes de aumentar a dose para 60 mg, administrada uma vez ao 
dia.  
Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima 
de 120 mg por dia, administrada em duas tomadas diárias. Não há evidências de que doses acima de 60 mg confiram 
benefícios adicionais. A segurança de doses acima de 120 mg não foi adequadamente avaliada.  
 
Dor neuropática periférica diabética  
O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Não 
há evidência de que doses acima de 60 mg confiram benefícios adicionais significativos e a dose mais alta é claramente 
bem  menos  tolerada.  Para  pacientes  cuja  tolerabilidade  seja  uma  preocupação,  uma  dose  inicial  mais  baixa  pode  ser 
considerada.  
 
Fibromialgia  
O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para 
alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de 
forma a permitir que os pacientes se adaptem à medicação, antes de aumentar a dose para 60 mg, administrada uma vez ao 
dia.  
Não há evidência que doses maiores que 60 mg/dia confiram benefícios adicionais, mesmo em pacientes que não respondem 
a uma dose de 60 mg, e doses mais altas estão associadas a uma taxa maior de reações adversas.  
 
Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e a dor devido à osteoartrite de joelho  
O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia. Para 
alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de 
forma a permitir que os pacientes se adaptem à medicação, antes de aumentar a dose para 60 mg, administrada uma vez ao 
dia.  
Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima 
de 120 mg ao dia.  
 
Transtorno de ansiedade generalizada  
O tratamento com cloridrato de duloxetina deve ser iniciado com uma dose de 60 mg, administrada uma vez ao dia.  
Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, 
de forma a permitir que os pacientes se adaptem à medicação, antes de aumentar a dose para 60 mg, administrada uma vez 
ao dia. Embora tenha sido mostrado que uma dose diária de 120 mg é eficaz, não há evidências de que doses superiores a 
60 mg/dia confiram benefícios adicionais. No entanto, nos casos em que a decisão tomada seja de aumentar a dose acima 
de 60 mg, uma vez ao dia, o aumento da dose deve ser em incrementos de 30 mg, uma vez ao dia. A segurança de doses 
acima de 120 mg, uma vez ao dia, não foi adequadamente avaliada.  
 
Tratamento prolongado/manutenção/continuação  
Transtorno depressivo maior 
 

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VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

É  consenso  que  os  episódios  agudos  do  transtorno  depressivo  maior  necessitam  de  uma  terapia  farmacológica  de 
manutenção, geralmente por vários meses ou mais longa.  
O cloridrato de duloxetina deve ser administrado em uma dose total de 60 mg, uma vez ao dia. Os pacientes devem ser 
periodicamente reavaliados para determinar a necessidade da manutenção do tratamento com cloridrato de duloxetina e a 
dose apropriada para tal.  
 
Dor neuropática periférica diabética  
A eficácia do cloridrato de duloxetina deve ser avaliada individualmente, já que a progressão da dor neuropática periférica 
diabética  é  bastante  variável  e  o  controle  da  dor  é  empírico.  A  eficácia  de  cloridrato  de  duloxetina  não  foi  avaliada 
sistematicamente em estudos placebo-controlados por períodos superiores a 12 semanas.  
 
Fibromialgia 
 
A  fibromialgia  é  reconhecida  como  uma  condição  crônica.  A  eficácia  do  cloridrato  de  duloxetina  no  tratamento  da 
fibromialgia foi demonstrada em estudos placebo-controlados por até 3 meses. A eficácia do cloridrato de duloxetina não 
foi demonstrada em estudos mais longos; entretanto, o tratamento contínuo deve ser baseado na resposta individual do 
paciente.  
 
Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e a dor devido à osteoartrite de joelho  
A eficácia de cloridrato de duloxetina não foi estabelecida em estudos placebo-controlados além de 13 semanas.  
 
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)  
É comumente aceito que o transtorno de ansiedade generalizada requer terapias farmacológicas por vários meses ou até 
tratamentos mais longos. A manutenção da eficácia do tratamento do TAG foi estabelecida com o uso de cloridrato de 
duloxetina como monoterapia. O cloridrato de duloxetina deve ser administrado numa dose de 60-120 mg, uma vez ao dia. 
Os pacientes devem ter acompanhamento médico periódico, para assim avaliar se a terapia deve continuar e em qual dose.  
 
Interrupção do tratamento  
Foram relatados sintomas associados à interrupção do tratamento com o cloridrato de duloxetina, tais como náusea, tontura, 
dor  de  cabeça,  fadiga,  parestesia,  vômito,  irritabilidade,  pesadelos,  insônia,  diarreia,  ansiedade,  hiperidrose,  vertigem, 
sonolência e mialgia. Os pacientes devem ser monitorados em relação a estes sintomas quando se optar pela interrupção do 
tratamento. Quando o tratamento com o cloridrato de duloxetina precisar ser interrompido é recomendável que se faça uma 
redução gradual de sua dose (devendo ser reduzida pela metade ou administrada em dias alternados) por um período, de no 
mínimo, 2 semanas antes da interrupção completa do tratamento. O regime ideal a ser seguido deverá levar em consideração 
as características individuais, tais como a duração do tratamento, dose no momento da interrupção, dentre outros. Se após 
a diminuição da dose de cloridrato de duloxetina, ou sua suspensão, surgirem sintomas intoleráveis, deve-se considerar 
retornar à dose de cloridrato de duloxetina usada antes dos sintomas serem descritos. Posteriormente, a interrupção poderá 
ser novamente instituída, mas com uma diminuição mais gradual da dose.  
 
Populações especiais  
Dose  para  pacientes  com  insuficiência  renal:  o  cloridrato  de  duloxetina  não  é  recomendado  para  pacientes  com 
insuficiência renal em fase terminal (necessitando de diálise) ou com insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 
30 mL/min). Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica criteriosa e os benefícios do tratamento com o 
cloridrato de duloxetina justificarem os potenciais riscos para pacientes com insuficiência renal clinicamente significativa, 
recomenda-se  uma  dose  inicial  de  30  mg  de  cloridrato  de  duloxetina,  administrada  uma  vez  ao  dia  (vide  item  3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
Dose para pacientes com insuficiência hepática: não é recomendada a administração de cloridrato de duloxetina em 
pacientes  com  insuficiência  hepática.  Entretanto,  em  situações  em  que  houver  uma  avaliação  médica  criteriosa  e  os 
benefícios do tratamento com o cloridrato de duloxetina justificarem os potenciais riscos para pacientes com insuficiência 
hepática clinicamente significativa (principalmente com relação a pacientes com cirrose), uma dose mais baixa e menos 
frequente de cloridrato de duloxetina deverá ser considerada (vide item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e 
item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
Dose para pacientes idosos: para transtorno da ansiedade generalizada, o tratamento com o cloridrato de duloxetina deve 
iniciar  com  a  dose  de  30  mg,  uma  vez  ao  dia,  durante  duas  semanas,  antes  de  aumentar  a  dose  para  60  mg. 
Consequentemente, pacientes podem se beneficiar de doses acima de 60 mg, uma vez ao dia. A dose máxima estudada é 
de 120 mg por dia. Para todas as outras indicações, nenhum ajuste de dose é recomendado para pacientes idosos.  
 
Dose para pacientes pediátricos: o cloridrato de duloxetina não é indicado para uso em pacientes menores de 18 anos.  
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Durante os estudos para o tratamento do transtorno depressivo maior, os seguintes eventos adversos foram descritos com 
o uso de cloridrato de duloxetina (n = 3.779):  
 
Reação muito comum (> 10%): boca seca, náusea e dor de cabeça.  
 
Reação comum (> 1% e < 10%): palpitação, zumbido no ouvido, visão borrada, constipação, diarreia, vômito, dispepsia, 
dor abdominal

3

, flatulência, fadiga

5

, queda

6

, diminuição de peso, aumento da pressão sanguínea

7

, diminuição do apetite

9

rigidez  muscular

10

,  dor  musculoesquelética

11

,  espasmo  muscular,  tontura,  sonolência

12

,  tremor,  parestesia

13

,  insônia

14

alteração do orgasmo

15

, diminuição da libido

16

, ansiedade, agitação

17

, sonhos anormais

19

, alteração da frequência urinária, 

distúrbio da ejaculação

20

, disfunção erétil, retardo na ejaculação, dor orofaríngea, bocejo, hiperidrose, suores noturnos, 

prurido e rubor

21

.  

 
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): 
taquicardia, vertigem, dor de ouvido, midríase, distúrbio visual, ressecamento ocular, 
eructação,  gastroenterite,  gastrite,  hemorragia  gastrintestinal4,  disfagia,  sensação  de  anormalidade,  sensação  de  frio, 
sensação de calor, mal-estar, sede, calafrio, laringite, achados laboratoriais relacionados à alterações de enzimas hepáticas8, 
aumento  de  peso,  contração  muscular,  distúrbio  de  atenção,  letargia,  disgeusia,  mioclonia,  baixa  qualidade  do  sono, 
distúrbios do sono, bruxismo, desorientação18, apatia, noctúria, hesitação urinária, retenção urinária, disúria, diminuição do 
fluxo urinário, dor testicular, disfunção sexual, distúrbio menstrual, reação de fotossensibilidade, suor frio, dermatite de 
contato, maior tendência à contusão, extremidades frias e hipotensão ortostática.

  

 
Reação  rara  (>  0,01%  e  <  0,1%):  hipotireoidismo,  estomatite,  halitose,  distúrbio  da  marcha,  aumento  do  colesterol 
sanguíneo, desidratação, discinesia, odor urinário anormal, poliúria, sintomas da menopausa e constrição da orofaringe.  
 
Durante  os  estudos  para  o  tratamento  da  dor  neuropática  periférica  diabética,  os  seguintes  eventos  adversos  foram 
relatados com o uso de cloridrato de duloxetina (n = 906):  
 
Reação muito comum (> 10%): náusea, fadiga

5

, diminuição do apetite

9

, tontura, dor de cabeça e sonolência

12

.  

 
Reação comum (> 1% e < 10%): palpitações, vertigem, visão borrada, constipação, boca seca, diarreia, vômito, dispepsia, 
dor  abdominal

3

,  quedas

6

,  diminuição  de  peso,  aumento  da  pressão  sanguínea

7

,  achados  laboratoriais  relacionados  à 

alterações de enzimas hepáticas

8

, dor musculoesquelética

11

, espasmo muscular, letargia, tremor, disgeusia, parestesia

13

insônia

14

, agitação

17

, disúria, alteração da frequência urinária, distúrbios da ejaculação

20

, disfunção erétil, dor orofaríngea, 

hiperidrose, prurido e rubor

21

.  

 
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): taquicardia, dor de ouvido, zumbido no ouvido, distúrbio visual, flatulência, eructação, 
gastroenterite,  gastrite,  hemorragia  gastrintestinal

4

,  estomatite,  disfagia,  sensação  de  anormalidade,  sensação  de  frio, 

sensação  de  calor,  mal-estar,  sede,  calafrio,  distúrbio  da  marcha,  laringite,  aumento  de  peso,  aumento  do  colesterol 
sanguíneo, desidratação, rigidez muscular

10

, contração muscular, distúrbio de atenção, discinesia, baixa qualidade do sono, 

alteração do orgasmo

15

, diminuição da libido

16

, ansiedade, distúrbio do sono, desorientação

18

, sonhos anormais

19

, noctúria, 

hesitação urinária, retenção urinária, poliúria, diminuição do fluxo urinário, retardo na ejaculação, dor testicular, disfunção 
sexual,  bocejo,  constrição  da  orofaringe,  suores  noturnos,  reação  de  fotossensibilidade,  suor  frio,  maior  tendência  à 
contusão e extremidades frias.  
 
Eventos  não  relatados:  hipotireoidismo,  midríase,  ressecamento  ocular,  halitose,  mioclonia,  bruxismo,  apatia,  odor 
urinário anormal, sintomas da menopausa, distúrbio menstrual, dermatite de contato e hipotensão ortostática.  
 
Durante  os  estudos  para  o  tratamento  da  fibromialgia,  os  seguintes  eventos  adversos  foram  relatados  com  o  uso  de 
cloridrato de duloxetina (n = 1.294):  
Reação muito comum (> 10%): constipação, boca seca, náusea, diarreia, fadiga

5

, tontura, dor de cabeça, sonolência

12 

insônia

14

.  

 
Reação comum (> 1% e < 10%): palpitação, visão borrada, vômito, dispepsia, dor abdominal

3

, flatulência, quedas

6

, sede, 

calafrios, diminuição ou aumento de peso, aumento da pressão sanguínea

7

, diminuição do apetite

9

, rigidez muscular

10

, dor 

musculoesquelética

11

,  espasmo  muscular,  distúrbio  de  atenção,  letargia,  tremor,  disgeusia,  parestesia

13

,  alteração  do 

orgasmo

15

,  diminuição  da  libido

16

,  ansiedade,  distúrbio  do  sono,  agitação

17

,  bruxismo,  sonhos  anormais

19

,  alteração  da 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

frequência  urinária,  distúrbios  da  ejaculação

20

,  disfunção  erétil,  dor  orofaríngea,  bocejo,  hiperidrose,  suores  noturnos, 

prurido e rubor

21

.  

 
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): taquicardia, vertigem, dor de ouvido, zumbido no ouvido, hipotireoidismo, midríase, 
distúrbio visual, ressecamento ocular, eructação, gastroenterite, gastrite, hemorragia gastrintestinal

4

, estomatite, disfagia, 

sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, laringite, achados laboratoriais relacionados à 
alterações de enzimas hepáticas

8

, contração muscular, discinesia, baixa qualidade do sono, desorientação

18

, apatia, noctúria, 

hesitação  urinária,  retenção  urinária,  disúria,  poliúria,  disfunção  sexual,  distúrbio  menstrual,  constrição  da  orofaringe, 
reação de fotossensibilidade, suor frio, dermatite de contato, maior tendência à contusão e extremidades frias.  
 
Reação rara (> 0,01% e < 0,1%): halitose, distúrbio da marcha, desidratação e odor urinário anormal.  
 
Eventos não relatados: aumento do colesterol sanguíneo, mioclonia, diminuição do fluxo urinário, retardo na ejaculação, 
dor testicular, sintomas de menopausa e hipotensão ortostática.  
 
Durante os estudos para o tratamento dos estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e a dor devido à 
osteoartrite de joelho

2

os seguintes eventos adversos foram descritos com o uso de cloridrato de duloxetina (n = 1.103):  

 
Reação muito comum (> 10%): náusea.  
 
Reação  comum  (>  1%  e  <  10%):  vertigem,  visão  borrada,  constipação,  boca  seca,  diarreia,  vômito,  dispepsia,  dor 
abdominal

3

,  flatulência,  fadiga

5

,  aumento  da  pressão  sanguínea

7

,  achados  laboratoriais  relacionados  às  alterações  de 

enzimas  hepáticas

8

,  diminuição  do  apetite

9

,  dor  musculoesquelética

11

,  tontura,  dor  de  cabeça,  sonolência

12

,  disgeusia, 

parestesia

13

, insônia

14

, diminuição da libido

16

, ansiedade, distúrbio de ejaculação

20

, disfunção erétil, retardo na ejaculação, 

hiperidrose e rubor

21

.  

 
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): palpitações, taquicardia, zumbido no ouvido, midríase, distúrbio visual, eructação, 
gastroenterite, gastrite, hemorragia gastrintestinal

4

, halitose, quedas

6

, sensação de anormalidade, sede, calafrio, aumento ou 

diminuição de peso, rigidez muscular

10

, contração muscular, espasmo muscular, distúrbio da atenção, letargia, tremor, baixa 

qualidade  do  sono,  alteração  do  orgasmo

15

,  distúrbio  do  sono,  agitação

17

,  desorientação

18

,  apatia,  sonhos  anormais

19

noctúria, hesitação urinária, retenção urinária, disúria, diminuição do fluxo urinário, alteração da frequência urinária, dor 
testicular, disfunção sexual, dor orofaríngea, bocejo, suores noturnos, dermatite de contato, prurido e maior tendência à 
contusão.  
 
Reação  rara  (>  0,01%  e  <  0,1%):  dor  de  ouvido,  estomatite,  disfagia,  mal-estar,  aumento  do  colesterol  sanguíneo, 
desidratação, discinesia, bruxismo, odor urinário anormal, poliúria, reação de fotossensibilidade, suor frio, extremidades 
frias e hipotensão ortostática.  
 
Eventos não relatados: hipotireoidismo, ressecamento ocular, sensação de calor, sensação de frio, distúrbio da marcha, 
laringite, mioclonia, sintomas da menopausa, distúrbio menstrual e constrição da orofaringe.  
 
Durante os estudos para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, os seguintes eventos adversos foram 
relatados com o uso de cloridrato de duloxetina (n = 1.018):  
Reação muito comum (> 10%): boca seca, náusea, fadiga

5

, tontura, dor de cabeça e sonolência

12

.  

Reação comum (> 1% e < 10%): palpitações, zumbido no ouvido, visão borrada, midríase, constipação, diarreia, vômito, 
dispepsia, dor abdominal

3

, achados laboratoriais relacionados à alterações de enzimas hepáticas

8

, diminuição de apetite

9

dor  musculoesquelética

11

,  tremor,  parestesia

13

,  insônia

14

,  alteração  do  orgasmo

15

,  diminuição  da  libido

16

,  ansiedade, 

agitação

17

,  bruxismo,  sonhos  anormais

19

,  hesitação  urinária,  disúria,  alteração  da  frequência  urinária,  distúrbio  da 

ejaculação

20

, disfunção erétil, retardo na ejaculação, bocejo, hiperidrose e rubor

21

.  

 
Reação  incomum  (>  0,1%  e  <  1%):  taquicardia,  vertigem,  distúrbio  visual,  ressecamento  ocular,  flatulência, 
gastroenterite, disfagia, sensação de anormalidade, sensação de frio, mal-estar, calafrio, aumento ou diminuição de peso, 
aumento da pressão sanguínea

7

, rigidez muscular

10

, contração muscular, espasmo muscular, distúrbio de atenção, letargia, 

disgeusia, discinesia, distúrbio do sono, apatia, poliúria, dor testicular, disfunção sexual, dor orofaríngea, constrição da 
orofaringe, suores noturnos, prurido e extremidades frias.  

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

 
Reação  rara  (>  0,01%  e  <  0,1%):  dor  de  ouvido,  gastrite,  halitose,  sensação  de  calor,  sede,  laringite,  desidratação, 
mioclonia, desorientação

18

, odor urinário anormal, retenção urinária, suor frio, dermatite de contato e hipotensão ortostática.  

Eventos não relatados: hipotireoidismo, eructação, hemorragia gastrintestinal

4

, estomatite, quedas

6

, distúrbio da marcha, 

aumento do colesterol sanguíneo, baixa qualidade do sono, noctúria, diminuição do fluxo urinário, sintomas da menopausa, 
distúrbio menstrual, reação de fotossensibilidade e maior tendência à contusão.  
 
A seguir são descritos os eventos adversos provenientes de estudos clínicos com cloridrato de duloxetina para todas as 
indicações

(n = 12.722):  

 
Reação muito comum (> 10%): boca seca, náusea e dor de cabeça.  
 
Reação comum (> 1% e < 10%): palpitações, visão borrada, constipação, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal

3

flatulência, fadiga

5

, diminuição de peso, aumento da pressão sanguínea

7

, diminuição do apetite

9

, dor musculoesquelética

11

espasmo  muscular,  tontura,  letargia,  sonolência

12

,  tremor,  disgeusia,  parestesia

13

,  insônia

14

,  alteração  do  orgasmo

15

diminuição  da  libido

16

,  ansiedade,  distúrbio  do  sono,  agitação

17

,  sonhos  anormais

19

,  alteração  da  frequência  urinária, 

distúrbio de ejaculação

20

, disfunção erétil, retardo na ejaculação, dor orofaríngea, bocejo, hiperidrose, prurido e rubor

21

.  

 
Reação incomum (> 0,1% e < 1%): taquicardia, vertigem, dor de ouvido, zumbido no ouvido, midríase, distúrbio visual, 
ressecamento ocular, eructação, gastroenterite, gastrite, hemorragia gastrintestinal

4

, halitose, disfagia, quedas

6

, sensação de 

anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, sede, calafrio, laringite, achados laboratoriais relacionados à 
alterações  de  enzimas  hepáticas

8

,  aumento  de  peso,  desidratação,  rigidez  muscular

10

,  contração  muscular,  distúrbio  da 

atenção,  discinesia,  baixa  qualidade  do  sono,  bruxismo,  desorientação

18

,  apatia,  noctúria,  hesitação  urinária,  retenção 

urinária, disúria, poliúria, diminuição do fluxo urinário, dor testicular, disfunção sexual, sintomas da menopausa, constrição 
da orofaringe, suores noturnos, reação de fotossensibilidade, suor frio, dermatite de contato, maior tendência à contusão, 
extremidades frias e hipotensão ortostática.  
 
Reação rara (> 0,01% e < 0,1%): hipotireoidismo, estomatite, distúrbio da marcha, aumento do colesterol sanguíneo, 
mioclonia, odor urinário anormal e distúrbio menstrual.  
Legenda:  
1. Esta categoria contém dados agrupados de estudos placebo-controlados. Estes incluem estudos para indicações aprovadas 
e para outras condições que estão sendo estudadas.  
2. Inclui estudos para dor lombar crônica e estudos para osteoartrite.  
3.  Inclui  dor  abdominal  na  região  superior,  dor  abdominal  na  região  inferior,  sensibilidade  abdominal,  desconforto 
abdominal e dor gastrintestinal.  
4.  Também  inclui  diarreia  hemorrágica,  hemorragia  gastrintestinal  inferior,  hematêmese,  hematoquezia,  hemorragia 
hemorroidal, melena, hemorragia retal e úlcera.  
5. Também inclui astenia.  
6. Quedas foram mais comuns em pacientes idosos (≥ 65 anos).  
7. Inclui aumento da pressão sanguínea sistólica, aumento da pressão sanguínea diastólica, hipertensão sistólica, hipertensão 
diastólica, crise hipertensiva, hipertensão essencial e hipertensão.  
8. Inclui aumento da alanina aminotransferase, aumento da enzima hepática, aumento da aspartato aminotransferase, teste 
de  função  hepática  anormal,  aumento  da  gama-glutamiltransferase,  aumento  da  fosfatase  alcalina  sanguínea,  enzima 
hepática anormal e aumento da bilirrubina sanguínea.  
9. Inclui anorexia. Listado previamente sob anorexia e diminuição do apetite.  
10. Inclui rigidez musculoesquelética.  
11. Inclui mialgia e dor no pescoço.  
12. Também inclui hipersonia e sedação.  
13. Inclui hipoestesia, hipoestesia facial, hipoestesia genital e parestesia oral.  
14. Também inclui insônia moderada, insônia terminal e insônia inicial.  
15. Também inclui anorgasmia. 
16. Também inclui perda da libido.  
17. Também inclui sensação de tremor, nervosismo, cansaço, tensão e hiperatividade psicomotora.  
18. Inclui estado de confusão.  
19. Inclui pesadelos.  
20. Também inclui falha na ejaculação.  
21. Também inclui fogachos.  
 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Alterações  laboratoriais:  em  estudos  clínicos  placebo-controlados,  o  tratamento  com  cloridrato  de  duloxetina  foi 
associado  com  pequenos  aumentos  médios  nos  valores  de  TGP  (ALT),  TGO  (AST),  CK  (CPK)  e  fosfatase  alcalina. 
Adicionalmente,  o  tratamento  com  cloridrato  de  duloxetina  foi  associado  às  alterações  pouco  frequentes,  discretas  e 
transitórias nos exames descritos acima e potássio quando comparados ao placebo.  
 
Controle da glicemia: em três estudos clínicos de cloridrato de duloxetina no tratamento da dor neuropática periférica 
diabética, a duração média da história de diabetes nos pacientes era de aproximadamente 12 anos, a glicemia basal média 
em jejum foi de 176 mg/dL e a hemoglobina glicada HbA

1c 

basal média foi de 7,81%. Nas 12 semanas de tratamento da 

fase aguda desses estudos, foi observado um pequeno aumento da glicemia de jejum em pacientes tratados com cloridrato 
de duloxetina. A hemoglobina glicada HbA

1c 

foi estável em pacientes tratados com cloridrato de duloxetina e pacientes 

tratados com placebo. Na fase de extensão desses estudos, que durou até 52 semanas, houve um aumento na HbA

1c 

no grupo 

tratado com cloridrato de duloxetina e no grupo de tratamento de rotina, mas o aumento médio foi 0,3% maior no grupo 
tratado com cloridrato de duloxetina. Também houve um pequeno aumento na glicemia em jejum e no colesterol total em 
pacientes tratados com cloridrato de duloxetina, enquanto seus testes laboratoriais mostraram uma pequena diminuição no 
grupo de rotina.  
Sintomas da descontinuação foram relatados quando a duloxetina foi interrompida. Nos estudos clínicos, a maioria dos 
sintomas normalmente relatados após a descontinuação abrupta ou gradual da duloxetina incluíram tontura, náusea, dor de 
cabeça, parestesia, fadiga, vômito, irritabilidade, pesadelos, insônia, diarreia, ansiedade, hiperidrose, vertigem, sonolência 
e mialgia.  
A  seguinte  lista  de  eventos  indesejáveis  (reações  adversas)  é  baseada  em  relatos  espontâneos  pós-lançamento  
correspondem à frequência de relatos fornecidos:  
 
Reação rara (> 0,01% e < 0,1%): alucinações, retenção urinária e erupção cutânea.  
 
Reação muito rara (< 0,01%): arritmia supraventricular, zumbido no ouvido após interrupção do tratamento, síndrome 
de secreção inapropriada de hormônio antidiurético, glaucoma, colite microscópica, hepatite, icterícia, reação anafilática, 
hipersensibilidade,  aumento  da  alanina  aminotransferase,  aumento  da  fosfatase  alcalina,  aumento  da  aspartato 
aminotransferase, aumento da bilirrubina, hiponatremia, hiperglicemia (relatada especialmente em pacientes diabéticos), 
trismo,  distúrbios  extrapiramidais,  parestesia  (incluindo  sensação  de  choque  elétrico)  devido  à  descontinuação  do 
tratamento, síndrome das pernas inquietas, síndrome serotoninérgica, convulsões, convulsões após a descontinuação do 
tratamento, mania, agressão e raiva (particularmente no início do tratamento ou após a descontinuação do tratamento), 
sangramento ginecológico, galactorreia, hiperprolactinemia, edema angioneurótico, contusão, vasculite cutânea (algumas 
vezes com envolvimento sistêmico),

 equimose, síndrome de Stevens-Johnson, urticária, hipotensão ortostática e síncope 

(especialmente no início do tratamento) e crises hipertensivas.  
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  
 
10. SUPERDOSE  
Experiência em humanos: nos estudos clínicos, nenhum dos casos de ingestão aguda acima de 3.000 mg de duloxetina 
administrada isoladamente ou em combinação com outras drogas foram relatados como fatais. No entanto, em experiências 
pós-lançamento, casos fatais foram relatados para doses agudas, primariamente com superdoses misturadas, mas também 
com duloxetina isolada, para doses baixas como de aproximadamente 1.000 mg. Sinais e sintomas de superdose (duloxetina 
isolada ou com drogas misturadas) incluem sonolência, coma, síndrome serotoninérgica, convulsões, vômito e taquicardia. 
Experiência em animais: nos estudos em animais, os principais sinais de toxicidade com superdose estavam relacionados 
a manifestações dos sistemas nervoso central e gastrintestinal, incluindo tremores, convulsões crônicas, ataxia, vômito e 
diminuição do apetite. 
Tratamento da superdose: não há antídoto específico para cloridrato de duloxetina. Porém, se a síndrome serotoninérgica 
persistir, um tratamento específico (tal como ciproeptadina e/ou controle de temperatura) pode ser considerado. No caso de 
superdose aguda, o tratamento deve consistir daquelas medidas gerais empregadas no manejo da superdose com qualquer 
droga. São recomendados o estabelecimento de ventilação e oxigenação das vias aéreas adequadas e monitoramento dos 
sinais vitais e cardíacos, junto com medidas de suporte e sintomáticas apropriadas. Indução de vômito não é recomendada. 
Lavagem gástrica pode ser indicada se realizada logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos. Carvão ativado pode 
ser útil para diminuir a absorção. Diurese forçada, diálise, hemoperfusão, suporte dialítico e transfusão provavelmente não 
serão benéficas, uma vez que cloridrato de duloxetina tem grande volume de distribuição. 
No tratamento da superdose, considerar a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas. 
Cuidado específico envolve os pacientes que estão tomando ou tomaram recentemente cloridrato de duloxetina e possam 
ter ingerido quantidade excessiva de um antidepressivo tricíclico. Neste caso, o acúmulo do antidepressivo tricíclico e/ou 
dos  seus  metabólitos  ativos  pode  aumentar  a  possibilidade  de  sequelas  clinicamente  significativas  e  estender  o  tempo 
necessário de observação clínica cuidadosa (vide item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1239 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 20/12/2021. 
 
Registrado e produzido por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO DA BULA 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

 

N° expediente 

 

Assunto 

 

Data do 

expediente 

 

N° 

expediente 

 

Assunto 

 

Data da 

aprovação 

 

Itens de bula 

 

Versões 

(VP/VPS) 

 

Apresentações 

relacionadas 

 

03/08/2018 

0771098/18-4 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula - RDC 

60/12 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

15/03/2019 

0230624/19-7 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

O que devo saber 
antes de usar este 

medicamento?  

VP 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

14/04/2020 

1125775/20-0 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

Identificação do 

medicamento 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

08/10/2020 

3461413/20-3 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

4. O que devo saber 

antes de usar este 

medicamento? 

 

6. Como devo usar 

este 

medicamento? 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

21/04/2014 

1522714/21-6 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

NA 

VP 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

20/09/2022 

4713145/22-0 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

Dizeres legais 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 60mg 

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cloridrato de duloxetina_cap_lib_retard_VPS_V07 

                                          

VERSÃO 07 – Esta versão altera a versão 06 

 

09/05/2023 

0465234/23-2  

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

20/12/2019 

3519828/19-

11115 - 

RDC 

73/2016 - 

GENÉRI

CO - 

Inclusão 

de nova 

concentra

ção 

25/10/2021 

Apresentação 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 30mg 

10452 - GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto de 

Bula – RDC 60/12 

 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

Dizeres Legais 

VP/VPS 

Cápsulas de 

liberação retardada 

- 30mg