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Ebastel_V6_VPS                                          VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 
 

 

 

 

 

Ebastel ® 

(ebastina) 

 

 

 

Bula profissional de saúde 

Xarope e comprimido revestido 

1 mg/mL e 10 mg 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

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Ebastel_V6_VPS                                          VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  

Ebastel

® 

ebastina 

 
 
APRESENTAÇÕES 

Embalagens com 10 comprimidos revestidos contendo 10 mg de ebastina. 
Xarope: embalagem com 1 frasco de vidro com 60 mL contendo 1 mg/mL de ebastina. 
 
USO ORAL 
 
Comprimido 
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS 
 
Xarope 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
 
 
COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido contém: 
ebastina ……………..........................................………....…….10 mg 
Excipientes q.s.p …..........……………...............…........1 comprimido 
Excipientes: celulose microcristalina, amido, lactose monoidratada, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, 

hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 

 

Cada mL de xarope contém: 
ebastina ……….…..................................................………...…1,020 mg 
Excipientes q.s.p ……………...............................................…1,0 mL 
Excipientes: ácido lático, óleo de rícino hidrogenado, neohesperidina, anetol, metilparabeno, propilparabeno, 

glicerol, sorbitol, simeticona, hidróxido de sódio, água. 

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1.  INDICAÇÕES  
Ebastel® (ebastina) é indicado para o tratamento e alívio dos sintomas da rinite alérgica (intermitente e persistente), como 
secreção nasal, espirros, coceira e entupimento nasal, associados ou não à conjuntivite alérgica. No tratamento de urticária 
idiopática, Ebastel® (ebastina) alivia os sintomas de coceira e ardor
 
2.  RESULTADOS DE EFICÁCIA  

•  Rinite alérgica intermitente 

Em  um  estudo  duplo-cego,  placebo-controlado,  randomizado  e  de  grupos  paralelos,  565  pacientes  com  rinite  alérgica 
intermitente, entre 12 e 70 anos de idade, receberam ebastina nas doses de 10 e 20 mg, loratadina, na dose de 10 mg, ou 
placebo uma vez ao dia durante quatro semanas. Os pacientes registraram os escores para rinorreia, congestão nasal [outras 
anormalidades da respiração], espirros, prurido e sintomas oculares pela manhã e à noite. A ebastina na dose de  20 mg 
promoveu  reduções  significantemente  maiores  que  a  loratadina  em  relação  ao  basal  ao  longo  de  todo  o  período  de 
tratamento  no  escore  total  de  sintomas  diários  (42,5%  vs  36,3%)  e  matinais  (40,3%  vs  31,3%),  além  de  reduções 
significantemente superiores nos itens individuais: rinorreia, congestão nasal e espirro (p<0,05). Os efeitos da ebastina na 
dose  de  10  mg  foram  semelhantes  aos  efeitos  da  loratadina  10  mg  e  superiores  aos  efeitos  do  placebo  i  .  Resultados 
semelhantes  foram  obtidos  por  Hampel  Jr  e  cols,  que  em  um  estudo  duplo-cego  randomizado  de  4  semanas  (N=749), 
compararam ebastina 20 mg, ebastina 10 mg, loratadina 10 mg e placebo. A dose de 20 mg foi superior à loratadina e ao 
placebo na redução dos escores de sintomas diários e matinais, e a ebastina 10 mg foi superior à loratadina e ao placebo na 
redução dos sintomas matinais de rinite. Outro estudo duplo-cego (N= 343), que comparou doses diárias de cetirizina 10 
mg, ebastina 10 mg e ebastina 20 mg, mostrou que os três tratamentos foram eficazes no controle dos sintomas de rinite, 
sendo que  a  ebastina  na  dose  de  20  mg  foi  mais  eficaz  que  a de 10  mg  em  casos  com sintomatologia  mais  intensa.  A 
eficácia da ebastina também foi demonstrada em crianças, com rinite alérgica intermitente, em um estudo duplo-cego de 

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duração de três semanas no qual 173 crianças entre seis e 11 anos de idade apresentaram melhora significantemente maior 
no escore global de sintomas de alergia, com a ebastina na dose de 5 mg ao dia em relação ao placebo (p = 0,049) ii.  

•  Rinite alérgica persistente 

Dois  estudos  em  pacientes  com  rinite  alérgica  persistente  compararam  a  ebastina  na dose  de  20  mg  com  o placebo  em 
pacientes, com idade superior a 12 anos de idade. Nesses estudos, os pacientes apresentavam um escore total de sintomas 
de rinite (rinorreia, espirros e prurido nasal) mínimo de 32 de possíveis 63 pontos ao longo do período de rastreamento de 
três dias mais a manhã do dia basal, bem como um teste de pele positivo para um alérgeno e um esfregaço nasal, para 
eosinófilos positivos. No primeiro estudo, no qual 223 pacientes foram incluídos na análise de eficácia, a redução média 
no escore total de sintomas, em relação ao basal, foi de –2,39,–2,23 e –1,65 para ebastina 10 mg duas vezes ao dia, ebastina 
20 mg uma vez ao dia e placebo, respectivamente. Ambos os esquemas posológicos tiveram eficácia superior ao placebo 
ao final de 3 semanas. No segundo estudo, no qual 194 pacientes foram considerados na análise de eficácia, a ebastina 20 
mg reduziu significantemente os sintomas de rinite em relação ao placebo: as alterações médias ajustadas no “Perennial 
Index”  foram  –2,06  e  –1,51  para  ebastina  20  mg  e  placebo,  respectivamente  (p  =  0,024)  iii.  Um  estudo  multicêntrico, 
randomizado  (N=317),  com  duração  de  4  semanas,  demonstrou  a  eficácia  da  ebastina  no  tratamento  da  rinite  alérgica 
persistente,  nas  doses  de  10  e  20  mg,  sendo  ambas  igualmente  eficazes  e  superiores  à  loratadina  10  mg  na  redução do 
"Perennial Index", com alterações médias de -2,02 para ebastina 10mg (p<0,05 vs loratadina), -2,12 para ebastina 20 mg 
(p<0,01 vs loratadina) e -1,50 para loratadina 10 mg. 
 

•  Urticária idiopática 

 A  eficácia  da  ebastina  em  pacientes  com  urticária  idiopática  foi  avaliada  em  dois  estudos  randomizados,  duplo-cegos, 
controlados. Em um estudo duplo-cego que incluiu 204 pacientes, com duração de 2 semanas, Peyri e cols. demonstraram 
que ebastina na dose de 10 mg reduziu significantemente o prurido, o número e o tamanho das pápulas em comparação ao 
placebo. A eficácia global considerada pelos pacientes e médicos como boa/moderada foi significantemente maior com 
ebastina que com placebo (80–83% vs 51–55%) (p<0,001). No segundo estudo (N=211), com 12 semanas de duração, a 
eficácia da ebastina 10 mg foi semelhante à da terbinafina na dose de 60 mg administrada duas vezes ao dia, no alívio dos 
sintomas e na avaliação global do médico e do paciente e ambos os medicamentos foram superiores ao placebo iv. 
 
3.  CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Farmacodinâmica 
A  ebastina  determina  inibição  rápida  e  de  longa  duração  dos  efeitos  induzidos  pela  histamina,  além  de  possuir  forte 
afinidade  pelos  receptores  H1.  A  ebastina  e  seus  metabólitos  não  atravessam  a  barreira  hematoencefálica  após 
administração por via oral, o que explica o pequeno efeito sedativo encontrado nos estudos que avaliaram os efeitos da 
ebastina  sobre  o  sistema  nervoso  central  (SNC).  Dados  in  vitro  e  in  vivo  demonstram  que  a  ebastina  exerce  potente 
antagonismo dos receptores H1, de longa duração e altamente seletivo, não apresentando efeitos sobre o SNC, ou efeitos 
anticolinérgicos. Dados in vitro mostraram que a ebastina inibe a liberação de prostaglandinas e leucotrienos induzida por 
IgE, bem como a liberação de fator estimulador de colônias de macrófagos e granulócitos  (GM-CSF). A ebastina reduz 
também a liberação de GM-CSF e de eosinófilos nas secreções nasais.  
Estudos relatados de indução de pápula por histamina mostraram que a ebastina apresenta efeito anti-histamínico estatística 
e clinicamente significante, com início de ação após uma hora da administração por via oral e com duração de 48 horas. 
Observou-se também que, com a interrupção da administração da ebastina após tratamento durante cinco dias, a atividade 
anti-histamínicas persiste por mais do que 72 horas. Esta atividade é devida aos níveis plasmáticos do principal metabólito 
ácido  ativo,  a  carebastina.  Após  administrações  repetidas,  a  inibição  dos  receptores  periféricos  permanece  em  nível 
constante,  sem  taquifilaxia.  Estes  resultados  sugerem  que  a  administração  da  dose  diária  mínima  de 10 mg  de  ebastina 
produz inibição rápida, intensa e de longa duração dos receptores histamínicos H1 periféricos. 
Em estudos nos quais a sedação foi avaliada por meio de eletroencefalograma, desempenho cognitivo, testes de coordenação 
visual-motora e estimativas subjetivas, não houve aumento significante da sedação na dose recomendada. Estes dados são 
compatíveis com os resultados dos estudos clínicos duplo-cegos nos quais a incidência de sedação com ebastina mostrou-
se comparável ao placebo. 
Nos estudos clínicos realizados em adultos e crianças não se observaram efeitos cardíacos causados pela administração de 
ebastina nas doses recomendadas, incluindo prolongamento do intervalo QT. 
Com a administração da dose de 60 mg/dia de ebastina, não se observou efeito sobre o intervalo QT. Com a administração 
da dose de 100 mg/dia, observou-se um aumento estatisticamente significante de 10 mseg (2,7%), que não foi contudo, 
clinicamente significante. Após a administração de dose diária de 15 mg de ebastina em crianças com idade entre seis e 11 
anos, durante 6 dias, não foram observadas diferenças no intervalo QT médio, entre os grupos tratados com ebastina, ou 
placebo, no primeiro e sexto dia do tratamento. 
 
 Farmacocinética 
Após administração por via oral, a ebastina é rapidamente absorvida, sofrendo extenso metabolismo de primeira passagem. 
A ebastina é quase completamente convertida a seu metabólito ácido farmacologicamente ativo, a carebastina. 

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Após a administração de dose única de 10 mg de ebastina, as concentrações plasmáticas máximas de 80 a 100 ng/mL do 
metabólito ocorrem dentro de 2,6 a 4 horas. A meia-vida do metabólito ácido é de 15-19 horas, sendo que 66% do fármaco 
é  excretado  na  urina,  principalmente  na  forma  de  metabólito  conjugado.  Após  administrações  repetidas  de  10  mg  de 
ebastina, uma vez ao dia, o estado de equilíbrio é atingido em três a cinco dias, com concentrações plasmáticas máximas, 
variando entre 130 a 160 ng/mL.  
Os parâmetros farmacocinéticos da carebastina se mostraram linear e dose independentes após a administração de 5 e 10 
mg  de  ebastina  na  forma  de  xarope  com  obtenção  de  concentrações  plasmáticas  máximas  de  108  e  209  ng/mL  de 
carebastina dentro de 2,8 e 3,4 horas, respectivamente. A meia-vida de eliminação da carebastina variou entre 10 e 14 horas.  
Os estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos mostraram que a ebastina é metabolizada em desalquilebastina 
via CYP3A4 e em hidroxiebastina via CYP2J2, sendo esta última convertida em carebastina por carboxilação, via CYP3A4 
e CYP2J2.   A administração simultânea de ebastina com cetoconazol, itraconazol  ou eritromicina (ambos inibidores  da 
CYP3A4)  em  voluntários  sadios  foi  associada  ao  aumento  significante  das  concentrações  plasmáticas  de  ebastina  e 
carebastina. O aumento do nível sérico de carebastina associado ao uso de itraconazol não é suficiente para potencializar o 
efeito clínico anti-histamínico. A administração da ebastina com rifampicina em voluntários sadios diminuiu os níveis de 
ebastina e carebastina.  (Vide “INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).  
A ligação às proteínas plasmáticas, tanto da ebastina, quanto da carebastina é alta, > 95%.  
Não foram observadas alterações estatisticamente significantes da farmacocinética da ebastina em idosos, em comparação 
à farmacocinética, em voluntários adultos jovens.  
A administração de ebastina com alimentos não modifica seus efeitos. A ebastina não apresenta interação com o álcool. 
A meia-vida de eliminação da carebastina aumentou para 23  – 26 horas e 27 horas, respectivamente, em pacientes com 
insuficiência renal e em pacientes com insuficiência hepática. 
 
4.  CONTRAINDICAÇÕES  
Ebastel®  (ebastina)  é  contraindicado  para  pacientes  com  hipersensibilidade  conhecida  à  ebastina,  ou  aos  demais 
componentes da formulação. 
 
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave.  
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
5.  ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Ebastel®  (ebastina) não  deve ser  administrado  em  caso de  reação  anafilática  que necessite  de  atenção  urgente,  já  que o 
efeito terapêutico aparece 1a 3 horas após a administração. 
Ebastel® (ebastina) não deve ser administrado em crianças menores de 2 anos de idade, pois a segurança não foi estabelecida 
nesta faixa etária.  
Como acontece com outros anti-histamínicos, deve-se ter cautela quando do uso de Ebastel® (ebastina) em pacientes com 
síndrome do intervalo QT longo (resultados anormais de estudos da função cardiovascular, eletrocardiograma anormal), 
hipopotassemia, tratamento com qualquer medicamento que provoque aumento do intervalo QT, ou inibição dos sistemas 
enzimáticos CYP3A4, tais como antifúngicos azois e antibióticos macrolídeos (vide “interações medicamentosas”).  
Ebastel® (ebastina) deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal ou hepática de intensidade leve a 
moderada (vide “posologia” e “propriedades farmacocinéticas”). 
 
Efeitos sobre a habilidade para dirigir e operar máquinas 
A  função  psicomotora  foi  extensivamente  estudada  em  humanos,  sendo  que  não  foram  encontrados  efeitos  nas  doses 
terapêuticas recomendadas. Um estudo realizado para avaliar a habilidade para dirigir indicou que a ebastina não provoca 
prejuízo da capacidade para dirigir, mesmo na dose de 30 mg. Com base nestes resultados, a administração de ebastina nas 
doses terapêuticas recomendadas não afeta a habilidade para dirigir, ou operar máquinas.  
 
Categoria de risco na gravidez: C 
A  segurança  da  administração  de  ebastina  durante  a  gravidez  humana  ainda  não  foi  estabelecida.  Estudos  em  ratos  e 
camundongos  não  indicaram  qualquer  efeito  nocivo  direto,  ou  indireto  sobre  o  desenvolvimento  embrionário,  ou  fetal, 
durante a gestação, ou desenvolvimento peri e pós-natal. Não foram identificados efeitos teratogênicos em animais; porém, 
não  existem  estudos  bem-controlados  em  mulheres  grávidas  e  estudos  reprodutivos  nem  sempre  são  demonstrativos  da 
resposta humana. Portanto, a ebastina só deve ser utilizada durante a gravidez, em caso de necessidade evidente. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Lactação 
Não se conhece a respeito da excreção da ebastina no leite materno; portanto, Ebastel® (ebastina) não deve ser utilizado por 
mulheres que estejam amamentando. 

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6.  INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
A ebastina pode potencializar o efeito de outros anti-histamínicos.  
Foram  observadas  interações  farmacocinéticas  e  farmacodinâmicas  com  as  associações  ebastina  e  cetoconazol,  ou 
eritromicina (ambos  conhecidos  por  prolongar o  intervalo QT),  relatando-se  um  aumento  de  18-19  mseg (4,7  -  5%) no 
intervalo QT. O itraconazol pode aumentar os níveis séricos de ebastina e carebastina, enquanto a rifampicina pode diminuir 
os níveis de ebastina e carebastina, bem como interferir no resultado de testes alérgicos cutâneos. 
A ebastina não apresenta interação com teofilina, varfarina, cimetidina, diazepam ou álcool.  
 
Interferência em exames laboratoriais 
A ebastina pode interferir no resultado de testes alérgicos cutâneos, sendo prudente não realizá-los no período de cinco a 
sete dias após a suspensão do tratamento. 
 
7.  CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Ebastel®  (ebastina)  comprimido  revestido  deve  ser  mantido  em  sua  embalagem  original,  conservado  em  temperatura 
ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade. 
 
Ebastel® (ebastina) xarope deve ser mantida em sua embalagem original, conservado em temperatura ambiente (entre 15°C 
e 30°C), protegido da luz. 
 
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade do produto é de 24 meses, contados a partir 
da data de fabricação impressa em sua embalagem externa. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.  Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Ebastel® (ebastina) é um comprimido circular revestido, biconvexo, sem vinco. Branco.  
Ebastel® (ebastina) líquido límpido, incolor, isento de sedimentação  
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8.  POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Posologia 
Ebastel® (ebastina) comprimido revestido: 
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 
Rinite alérgica: um comprimido de 10 mg, administrado uma vez ao dia, é eficaz no alívio dos sintomas da rinite alérgica. 
Em pacientes com sintomas mais intensos, incluindo rinite alérgica intermitente, a dose de 20 mg (dois comprimidos de 10 
mg) administrada uma vez ao dia promove maior alívio dos sintomas. 
Urticária idiopática: um comprimido de 10 mg, administrado uma vez ao dia. 
 
Ebastel® (ebastina) xarope: 
Crianças com idade entre 2 e 5 anos: 
 2,5 mL de xarope (correspondente a 2,5 mg de ebastina) administrados uma vez ao dia. 
Crianças com idade entre 6 a 11 anos:  
5 mL de xarope (correspondente a 5 mg de ebastina) administrados uma vez ao dia. 
Crianças acima de 12 anos e adultos: 
10 mL de xarope (correspondente a 10 mg de ebastina) administrados uma vez ao dia. 
 
A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico que prescreveu Ebastel® (ebastina). 
 
Populações especiais: 
Em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, não se deve exceder a dose de 10 mg. 
 
Ebastel® xarope (ebastina) vem acompanhado de uma seringa graduada e de um adaptador. Deve-se acoplar este adaptador 
à boca do frasco, antes de administrar o produto. A função deste adaptador é permitir que o paciente consiga retirar, com o 
auxílio da seringa graduada, a quantidade exata de xarope a ser administrada mesmo quando o conteúdo do frasco estiver 
no final. 

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Ebastel_V6_VPS                                          VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

Ebastel®  xarope  (ebastina)  deve  ser  administrado,  por  via  oral,  com  o  auxílio  da  seringa  graduada  que  acompanha  o 
medicamento. Veja figura explicativa a seguir: 
 

 

 
Ebastel® (ebastina) comprimido revestido não deve ser partido ou mastigado.   
 
9.  REAÇÕES ADVERSAS  
Os eventos adversos da ebastina são apresentados em ordem de frequência decrescente a seguir:  
Comuns (frequentes) > 1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%): cefaleia, tontura e boca seca.  
Incomuns  (infrequentes),  >  1/1.000  e  <  1/100  (>  0,1%  e  <  1%):  dor  abdominal,  dispepsia,  epistaxe,  rinite,  sinusite, 
náusea, insônia, faringite, astenia. 
Muito raros, < 1/10.000 (< 0,01%): taquicardia, sonolência, nervosismo, urticária.  
Frequência desconhecida: aumento de apetite, aumento de peso. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10.  SUPERDOSE 
Em  estudos  realizados  com  a  administração  diária  de  doses  <  100  mg,  não  foram  observados  sinais  ou  sintomas 
significantes.  Não  existe  antídoto  específico  para  a  ebastina.  Em  caso  de  superdose,  deve-se  realizar  lavagem  gástrica, 
monitorização das funções vitais, incluindo eletrocardiograma e tratamento dos sintomas observados. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.0760 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica. 
 
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 20/04/2021.  
 

Marca registrada sob licença de: 
ALMIRALL S.A. 
Barcelona – Espanha 
 
Fabricado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 – Itapevi –SP 
 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

Referências bibliográficas  
 

 

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Ebastel_V6_VPS                                          VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 

i Ratner PH, Lim JC, Georges GC, and the Ebastine Study Group. Comparison of once-daily ebastine 20 mg, ebastine 10 
mg, loratadine 10 mg, and placebo in the treatment of seasonal allergic rhinitis. Allergy Clin Immunol 2000;105:1101-7. 
 
ii  Ostrom N, Welch M, Morris R, et al. Evaluation of ebastine (Eba), a new non-sedating antihistamine in children with 
seasonal allergic rhinitis (SAR) [abstract no. 261586]. J Allergy Clin Immunol 1994; 93 (1 Pt 2): 163 APUD Hurst M & 
Spencer CM. Ebastine, An Update of its Use in Allergic Disorders. Drugs 2000; 59: 981-1006. 
 
iii Luria X. Comparative Clinical Studies with Ebastine.  Efficacy and Tolerability. Drug Safety 1999; 21 Suppl. 1: 63-7. 
 
iv Sastre J. Ebastine in allergic rhinitis and chronic idiopathic urticaria. Allergy 2008: 63 (89): 1–20.  

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Ebastel_V6_VPS                                          VERSÃO 06 - Esta versão altera a VERSÃO 05 

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaçõ

es 

relacionadas 

 

24/06/2014 

 

0492516/14-5 

10458 - 

MEDICAME

NTO NOVO 

- Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 
 

 

VPS 

 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg 

 

16/08/2016 

 

2186868/16-9 

10451 – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Dizeres Legais 

 
 

 

VPS 

 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg 

 

26/12/2016 

 

2653393/16-6 

10451 – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Dizeres legais 

 

 

VPS 

 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg 

 

30/11/2017 

 

2249329/17-8 

10451 – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

1. INDICAÇÕES 
 
Dizeres legais 

 

 

VP  

 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg 

 

05/06/2019 

0501075/19-6 

 

10451 – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

9. Reações 

Adversas 

 

Dizeres Legais 

VP/VPS 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg 

 

Não 

aplicável 

 
Não aplicável 

10451 – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

9. Reações 

Adversas 

 

VP/VPS 

Xarope e 

comprimido 

revestido 

 

1 mg/mL e 10 

mg