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espironolactona 

 

 
 
 
 

Bula para profissional de saúde 

Comprimidos 

25 mg e 50 mg 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

espironolactona 

 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

 

APRESENTAÇÕES 
Comprimido de 25 mg ou 50 mg: embalagens com 30 comprimidos. 
 
USO ORAL 
  
USO ADULTO E PEDIÁTRICO 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido de espironolactona 25 mg contém: 
espironolactona.............................................................................................................. ........25 mg 
excipientes ......................................................................................................... ...................q.s.p.1 comprimido 
Excipientes: sulfato de cálcio di-hidratado, amido, povidona e estearato de magnésio. 
 
Cada comprimido de espironolactona 50 mg contém:  
espironolactona ..................................................................................................................... 50 mg 
excipientes ................................................................................................................. ........... q.s.p.1 comprimido 
Excipientes: sulfato de cálcio di-hidratado, amido, povidona e estearato de magnésio. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
A espironolactona é indicado para: 
•  hipertensão essencial;  
•  distúrbios edematosos, tais como: edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica;  
•  edema idiopático;  
•  terapia auxiliar na hipertensão maligna;  
•  hipopotassemia quando outras medidas forem consideradas impróprias ou inadequadas;  
•  profilaxia  da  hipopotassemia  e  hipomagnesemia  em  pacientes  tomando  diuréticos,  ou  quando  outras  medidas  forem 

inadequadas ou impróprias.  

•  diagnóstico  e  tratamento  do  hiperaldosteronismo  primário  e  tratamento  pré-operatório  de  pacientes  com 

hiperaldosteronismo primário. 

 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Insuficiência  cardíaca  grave
:  O  Estudo  Randomizado  de  Avaliação  de  espironolactona  (RALES1,)  foi  um  estudo 
multinacional, duplo-cego, em pacientes com fração de ejeção ≤ 35%, história de insuficiência cardíaca classe IV da  New York 
Heart Association (
NYHA,) de 6 meses e insuficiência cardíaca de classe III-IV na época da randomização. Todos os pacientes 
deveriam estar tomando um diurético de alça e, se tolerado, um inibidor da ECA. Pacientes com creatinina >2,5 mg/dL na linha 
de base ou um aumento recente de 25% ou com potássio sérico >5,0 mEq/L na linha de base foram excluídos. 
Os pacientes foram randomizados 1:1 para 25 mg de espironolactona por via oral uma vez ao dia ou ao placebo correspondente. 
Consultas  de  seguimento  e  avaliações  laboratoriais  (incluindo  potássio  sérico  e  creatinina)  foram  realizadas  a  cada  quatro 
semanas durante as primeiras 12 semanas, a seguir a cada 3 meses durante o primeiro ano e depois a cada 6 meses. A dosagem 
poderia  ser  retida  para  hipercalemia  grave  ou  se  a  creatinina  no  soro  aumentar  para  >  4,0  mg/dL.  Os  pacientes  que  eram 
intolerantes  ao  regime  de  dosagem  inicial  tiveram  a  sua  dose  reduzida  para  um  comprimido  a  cada  dia  de  uma  a  quatro 
semanas.  Os  pacientes  tolerantes  a  um  comprimido  diário  em  8  semanas  poderiam  ter  sua  dose  aumentada  para  dois 
comprimidos diários a critério do investigador.  
 
O  RALES  envolveu  1663  pacientes  em  195  centros  em  15  países  entre  24  de  março  de  1995  e  31  de  dezembro  de  1996.  A 
população  do  estudo  foi  principalmente  de  brancos  (87%,  com  7%  de  negros,  2%  de  asiáticos  e  4%  de  outros),  do  sexo 

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masculino (73%) e idosos (idade média de 67 anos). A fração de ejeção média foi de 0,26. Setenta por cento eram de classe 
NYHA  III  e  29%  da  classe  IV.  A  etiologia  presumida  de  insuficiência  cardíaca  foi  isquêmica  em  55%  e  não-isquêmica  em 
45%. Havia histórico de infarto do miocárdio em 28%, de hipertensão em 24% e diabetes em 22%. A creatinina sérica basal 
mediana foi de 1,2 mg/dL e o clearance médio de creatina de base era de 57 mL/min. A dose diária média no final do estudo 
para os pacientes randomizados foi de 26 mg de espirolactona.  
 
Medicações  concomitantes  incluíram  um  diurético  de  alça  em  100%  dos  pacientes  e  uma  ACE  de  inibidor  em  97%.  Outros 
medicamentos  usados  em  qualquer  momento  durante  o  estudo  inclui  digoxina  (78%),  anticoagulantes  (58%),  ácido 
acetilsalicílico  (43%)  e  beta-bloqueadores  (15%).  O  desfecho  primário  do  estudo  RALES  foi  o  tempo  até  o  evento  fatal  de 
todas  as  causas.  O  RALES  foi  concluído  antecipadamente,  após  um  acompanhamento  médio  de  24  meses,  por  causa  do 
benefício  sobre  a  mortalidade  detectado  em  uma  análise  intermediária  planejada.  As  curvas  de  sobrevida  por  grupo  de 
tratamento são mostradas na Figura 1. 
 

Figura 1. Sobrevida por grupo de tratamento no estudo RALES 

 

 
A espironolactona reduziu o risco de morte em 30% comparado ao placebo (p<0,001; intervalo de confiança  de 95% entre 18% 
a  40%).  A  espironolactona  reduziu  o  risco  de  morte  cardíaca,  a  morte  primariamente  súbita  e  a  morte  por  insuficiência 
cardíaca progressiva em 31% comparado ao placebo (p<0,001; intervalo de confiança de 95%, entre 18% a 42%). 
 
A  espironolactona  também  reduziu  o  risco  de  hospitalização  por  causas  cardíacas  (definidas  como  piora  da insuficiência 
cardíaca,  angina,  arritmias  ventriculares  ou  infarto  do  miocárdio)  em 30%  (p<0,001,  intervalo  de confiança 95%, entre 18% - 
41%). Alterações na classe NYHA foram mais favoráveis com a espironolactona: no grupo de espironolactona, a classe NYHA 
no  final  do  estudo  melhorou em  41%  dos  pacientes  e  piorou  em  38%  comparado  com melhora  em 33%  e  piora  em 48%  no 
grupo placebo (p< 0,001). 
 
Os  índices  de  risco  de  mortalidade  para  alguns  subgrupos  são  mostrados  na  Figura  2.  O  efeito  favorável  da 
espironolactona na mortalidade se mostrou semelhante em ambos os sexos e em todos os grupos etários,  exceto em  pacientes 
abaixo  de  55  anos;  não  havia  não  brancos  em  número  suficiente  no  estudo  RALES  para  obter qualquer  conclusão  sobre 
efeitos  diferenciais  por  raça.  O  benefício  da  espironolactona  se  mostrou  maior  em pacientes  com  níveis  de  potássio  sérico 
baixos  na  linha  de  base  e  menor  em  pacientes  com  frações  de  ejeção  <0,2.  Estas  análises  de  subgrupo  devem  ser 
interpretadas com cautela. 
 
Figura 2. Índices de risco de mortalidade por todas as causas por subgrupos no RALES 
 
 

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Figura  2:  o  tamanho  de  cada  caixa  é  proporcional  ao  tamanho  da  amostra  e  à frequência  do  evento.    LVEF  significa 
fração de ejeção ventricular esquerda, Cr Clearance
 significa clearance de creatina e ser Creatinine significa creatinina 
sérica e ACEI significa inibidor da enzima conversora de angiotensina. 
A eficácia e tolerância de longo prazo de espironolactona na hipertensão essencial foram avaliadas entre 20.812 pacientes em 
um  estudo  prospectivo  conduzido  por  Jeunemaitre  e  cols2.  Em  pacientes  tratados  com  espironolactona  sozinha  durante  um 
período de acompanhamento médio de 23 meses, uma dose média de 96,5 mg reduziu a pressão sistólica e a pressão diastólica 
em respectivamente, 18 e 10 mmHg abaixo dos níveis pré-tratamento. A redução da pressão arterial foi maior com doses de 75 
a 100 mg (12,4% e 12,2%) do que com doses de 25 a 50 mg (5,3 e 6,5%, p <0,001). O nível de creatinina plasmática aumentou 
modestamente (8,3 µmol/litro), assim como o nível de potássio plasmático (0,6 mmol/litro) (ambos p<0,001); o nível de ácido 
úrico aumentou, mas não significativamente (10,5 µmol/litro). Os níveis de glicose em jejum e de colesterol total não mudaram, 
os níveis de triglicérides aumentaram ligeiramente (0,1 mmol/litro, p  <0,05). Estas alterações foram semelhantes em ambos os 
sexos e não foram influenciadas pela duração do acompanhamento. Os autores concluíram que a espironolactona administrada 
na prática diária reduziu a pressão arterial sem induzir efeitos adversos metabólicos. 
 
Nishizaka e cols3 avaliaram o benefício anti-hipertensivo de adição de baixas doses de espironolactona a regimes de múltiplos 
fármacos,  que  incluíram  um  diurético  e  um  inibidor  da  enzima  conversora  de  angiotensina  (ECA)  ou  um  bloqueador  do 
receptor  de  angiotensina  (BRA)  em  pacientes  com  hipertensão  resistente  com  e  sem  aldosteronismo  primário.  A 
espironolactona em baixas doses foi associada com uma redução média adicional da pressão arterial de 21 ± 21/10 ± 14 mmHg 
após 6 semanas e 25 ± 20/12 ± 12 mmHg no acompanhamento de 6 meses. A redução da pressão arterial foi semelhante em 
pacientes  com  e  sem  aldosteronismo  primário  e  foi  aditiva  ao  uso  de  inibidores  da  ECA,  BRAs  e  diuréticos.    Os  autores 
concluíram  que  baixas  doses  de  espironolactona  proporcionam  uma  redução  aditiva  significativa  da  pressão  arterial  em 
pacientes afro-americanos e brancos com hipertensão resistente, com e sem aldosteronismo primário. 
 
Saruta  e  cols  4  avaliaram  40  pacientes  pré-operatoriamente  com  aldosteronismo  primário  devido  a  adenoma  examinando  a 
gravidade  da  hipertensão,  história  familiar  de  hipertensão,  idade  dos  pacientes,  duração  da  hipertensão,  atividade  da  renina 
plasmática,  concentração  da  aldosterona  plasmática  e  eficácia  de  espironolactona  (100  mg  por  dia  por  10  dias)  na  pressão 
arterial.  Em  30  dos  40  pacientes  a  pressão  arterial  foi  reduzida  para  menos  de  160/95  mmHg  dentro  de  um  ano  após 
adrenalectomia (respondedores). Em outros 10 pacientes, a pressão arterial não foi reduzida marcadamente e permaneceu acima 
de 160/95 mm Hg (não- respondedores). 
 
Foi observada uma redução da pressão arterial média de mais de 15 mmHg após administração de espironolactona em 29 dos 
30  respondedores.  O  outro  único  paciente  apresentou  uma  redução  de  11  mmHg  da  pressão  arterial  média.  Por  outro  lado, 
nenhum dos não-respondedores mostrou uma redução da pressão arterial média de mais de 15 mmHg após a administração de 

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espironolactona.  A  partir  destes  resultados  os  autores  concluíram  que  a  resposta  pré-operatória  da  pressão  arterial  à 
administração de 100 mg por dia de espironolactona por 10 dias representa um indicador útil para o prognóstico pós-operatório 
de hipertensão em pacientes com aldosteronismo primário devido a adenoma. 
 
Referências  
 
1. Pitt B, Zannad F, Remme WJ, Cody R, Castaigne A, Perez A, Palensky J, Wittes J.The effect of spironolactone on morbidity 
and mortality in patients with severe heart failure RALES study.N Engl J Med 1999;341:709-17.  
2. Jeunemaitre X(1), Chatellier G, Kreft-Jais C, Charru A. Efficacy and tolerance of spironolactone in essential hypertension. 
Am J Cardiol. 1987 Oct 1;60(10):820-5.  
3. Nishizaka M K, Zaman MA, Calhoun DA. Efficacy of low-dose spironolactone in subjects with resistant hypertension. AJH 
2003;16:925-930.  
4.  Saruta  T,  Suzuki  H,  Saito  I,  Murai  M,  Tazaki  H.  Pre-operative  evaluation  of  the  prognosis  of  hypertension  in  primary 
aldosteronism owing to adenoma. Acta Endocrinol (Copenh) 1987;116:229- 234. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades Farmacodinâmicas
 
Mecanismo de Ação

A  espironolactona  é  um  antagonista  farmacológico  específico  da  aldosterona,  atuando  principalmente  no  local  de  troca  de 
íons  sódio-potássio  dependente  de  aldosterona,  localizado  no  túbulo  contornado  distal  do  rim.  A  espironolactona  causa 
aumento  das  quantidades  de  sódio  e  água  a  serem  excretados,  enquanto  o  potássio  é retido.  A  espironolactona  atua  como 
diurético  e  como  anti-hipertensivo  por  este  mecanismo.  Ela  pode  ser  administrada  sozinha  ou  com outros  agentes  diuréticos 
que atuam mais proximamente no túbulo renal. 
 
Atividade antagonista da aldosterona

Níveis aumentados do  mineralocorticoide,  aldosterona,  estão presentes  no  hiperaldosteronismo  primário  e secundário. Estados 
edematosos em que o aldosteronismo secundário é usualmente envolvido incluem a insuficiência  cardíaca  congestiva,  cirrose 
hepática  e  síndrome  nefrótica.  Pela  competição  com  a  aldosterona pelos receptores, a espironolactona promove uma terapia 
eficaz  no  tratamento  de  edema  e  ascites  nestas  condições.  A  espironolactona  atua  contra  o  aldosteronismo  secundário 
induzido  pelo  volume  de  depleção  e associado com a perda de sódio causado pela terapia diurética. 

 
A  espironolactona  é  efetiva  na  diminuição  da  pressão  sanguínea  sistólica  e  diastólica  em  pacientes  com  hiperaldosteronismo 
primário. É também efetiva na maioria dos casos de hipertensão essencial apesar do fato da secreção de aldosterona estar dentro 
dos limites normais no início da hipertensão essencial. 
 
A  espironolactona  não  demonstrou  elevar  as  concentrações  séricas  de  ácido  úrico,  precipitar  crises  de  gota,  ou  alterar  o 
metabolismo dos carboidratos. 
 
Propriedades Farmacocinéticas 

A  espironolactona  é  rápida  e  extensamente  metabolizada.  Produtos  contendo  enxofre  constituem  os  principais metabólitos e 
acredita-se  serem  os  principais  responsáveis,  junto  à  espironolactona,  pelos  efeitos  terapêuticos  do  medicamento.  Os  dados 
farmacocinéticos  foram  obtidos  de  12  voluntários  saudáveis  que  receberam  100  mg  de  espironolactona  diariamente  por  15 
dias. No 15º dia, a espironolactona apresentou  resultados imediatamente na coleta de sangue após um café da manhã de baixa 
caloria. 
 

 

Fator de Acumulação:  

AUC (0-24h, dia 15)/AUC (0-

24h, Dia 1) 

Pico Médio na 

Concentração Sérica 

Média (SD) da Meia-vida 

Pós-Estado de Repouso 

7-α-(tiometil) 
espironolacto
na 

1,25 

391 ng/mL às 

3,2 horas 

13,8 horas 

(6,4) (terminal) 

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6-β-hidroxi-7-
α-(tiometil) 
espironolacto
na 

1,50 

125 ng/mL às 

5,1 horas 

15,0 horas 

(4,0) (terminal) 

canrenona 

1,41 

181 ng/mL às 

4,3 horas 

16,5 horas 

(6,3) (terminal) 

espironolacto
na 

1,30 

80 ng/mL às 

2,6 horas 

Aproximadame

nte 1,4 horas 

(0,5) (β meia-

vida) 

 

A  atividade  farmacológica  dos  metabólitos  da  espironolactona  no  homem  não  é  conhecida.  Contudo,  em  ratos 
adrenalectomizados,  as  atividades  antimineralocorticoides  dos  metabólitos  canrenona  (C),  7-α-(tiometil)  espironolactona 
(TMS)  e  6-β-hidroxi-7-α-(tiometil)  espironolactona  (HTMS),  relativos  à  espironolactona,  foram  1,10;  1,28  e  0,32, 
respectivamente. Relativo à espironolactona, sua afinidade de ligação ao receptor  de aldosterona em lâmina de rim de rato foi 
0,19; 0,86 e 0,06, respectivamente. 

 

Em  humanos,  a  potência  do  TMS  e  do  7-α-tioespironolactona  na  reversão  dos  efeitos  do  mineralocorticoide  sintético, 
fludrocortisona,  na  composição  eletrolítica  urinária  foram  0,33  e  0,26  respectivamente,  relativo  à  espironolactona.  Contudo, 
visto  que  as  concentrações  séricas  deste  esteroide  não  foram  determinadas,  sua  incompleta  absorção  e/ou  metabolismo  de 
primeira passagem não poderia ser excluído como uma razão para  sua reduzida atividade in vivo. 
 
A  espironolactona  e  seus  metabólitos  são  mais  de  90%  ligados  a  proteínas  plasmáticas.  Os  metabólitos  são  excretados 
primariamente na urina e secundariamente na bile. 
 
O efeito de alimentos na absorção da espironolactona foi avaliado em estudo de dose única em nove  voluntários saudáveis que 
não  fazem  uso  de  medicação.  O  alimento  aumentou  a  biodisponibilidade  da  espironolactona  não  metabolizada  por 
aproximadamente 100%. A importância clínica deste achado não é conhecida. 
 
Dados de Segurança Pré-Clínicos 

Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade: 

A espironolactona administrada oralmente demonstrou ser um tumorígeno em estudos de administração na dieta realizados com 
ratos, com seus efeitos proliferativos manifestados nos órgãos endócrinos e no fígado. Em estudo de 18 meses utilizando doses 
de espironolactona de 50,  150 e 500 mg/kg/dia, houve um aumento estatisticamente  significativo  em  adenomas  benignos  de 
tireoide  e  testículos  e,  em  ratos  machos,  um  aumento  relacionado  à  dose  nas  alterações  proliferativas  no  fígado  (incluindo 
hepatomegalia  e  nódulos  hiperplásicos).  Em  estudos  de  24  meses  nos  quais  ratos  receberam  doses  de  10,  30,  100  e  150 
mg/kg/dia  de  espironolactona,  a  faixa  de  efeitos  proliferativos  incluíram  um  aumento  significativo  de  adenomas 
hepatocelulares  e  células  de  tumor  intersticial  testicular  em  machos,  e  um  aumento  significativo  de  células  de  adenoma 
folicular na tireoide e carcinomas em ambos os sexos. Há aumento estatisticamente significativo também, em pólipos estroma 
endometrial uterino em fêmeas. 
 
Foi  observada  incidência  de  leucemia  mielocística  relacionada  à  dose  (acima  de  30  mg/kg/dia),  em  ratos  alimentados 
diariamente  com  doses  de  canrenoato  de  potássio  (um  componente  quimicamente  similar  à  espironolactona  e  cujo  principal 
metabólito,  canrenona,  é  também  um  principal  produto  da  espironolactona  no homem), por um período de 1 ano. Em estudos 
de 2 anos em ratos, a administração oral de canrenoato de potássio foi associada com leucemia mielocística e hepática, tireoide 
e tumores testiculares e mamários. 
 
Nem  espironolactona  ou  canrenoato  de  potássio  produziram  efeitos  mutagênicos  em  testes  utilizando  bactérias ou leveduras. 
Na  ausência  de  ativação  metabólica,  nem  espironolactona  ou  canrenoato  de  potássio  se  mostraram  mutagênicos  em  testes 
mamários  in vitro. Na presença de ativação metabólica, foi relatado que a espironolactona apresenta resultados negativos em 
alguns testes mutagênicos mamários in vitro e inconclusivos  (mas ligeiramente positivo) para mutagenicidade em outros testes 
mamários  in  vitro.  Na  presença  de  ativação  metabólica,  canrenoato  de  potássio  tem  sido  reportado  resultados  positivos  para 
mutagenicidade em alguns testes mamários in vitro, inconclusivo em alguns e negativo em outros. 

 
Em  um  estudo  de  reprodução  de  3  ninhadas  no  qual  ratas  fêmeas  receberam  doses  diárias  de  15  e  50  mg/kg/dia  de 

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espironolactona,  não  houve  efeitos  no  acasalamento  e  fertilidade,  mas  houve  um  pequeno  aumento  na  incidência  de  filhotes 
natimortos com doses de 50 mg/kg/dia. Quando injetado em ratas fêmeas [100  mg/kg/dia por  7  dias  via  intraperitoneal  (i.p.)] 
de  espironolactona,  parece  aumentar  o  comprimento  do  ciclo  estral  pelo  prolongamento  diestro  durante  o  tratamento  e 
induzindo constante diestro durante o período de observação pós-tratamento de duas semanas. Estes efeitos foram associados ao 
retardo do desenvolvimento do folículo ovariano e uma redução dos níveis de estrógeno circulantes, que poderia ser esperado 
prejudicar  o  acasalamento,  fertilidade  e  fecundidade.  A  espironolactona  (100  mg/kg/dia),  administrada  via  i.p.  em 
camundongos  fêmeas  durante  um  período  de  duas  semanas  de  coabitação  com  machos  não  tratados,  diminuiu  o  número  de 
concebimentos  do  acasalamento  (este  efeito  mostrou  ser  causado  pela  inibição  da  ovulação)  e  diminuição  do  número  de 
embriões  implantados  e  daqueles  que  se  tornaram  uma  gravidez  (este  efeito  mostrou  ser  causado  por  uma  inibição  da 
implantação), e dose de 200 mg/kg, também aumentou o período de latência para  o acasalamento. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
A espironolactona é contraindicada a pacientes com: 

•  insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria; 
•  doença de Addison; 
•  hipercalemia; 
•  hipersensibilidade conhecida à espironolactona  
•  uso concomitante de eplerenona. 

 
A espironolactona é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este medicamento não 
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
  
O uso concomitante de espironolactona e outros diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA (enzima conversora de 
angiotensina),  medicamentos  anti-inflamatórios  não-esteroides,  antagonistas  da  angiotensina  II,  bloqueadores  da  aldosterona, 
heparina,  heparina  de  baixo  peso  molecular,  ou  outras  drogas  ou  condições  conhecidas  que  possam  causar  hiperpotassemia, 
suplementos  de  potássio,  uma  dieta  rica  em  potássio  ou  substitutos  do  sal  contendo  potássio  podem  levar  à  hiperpotassemia 
grave. 
 
É  aconselhável  realizar  uma  avaliação  periódica  dos  eletrólitos  séricos,  tendo  em  vista  a  possibilidade  de  hiperpotassemia, 
hiponatremia  e  uma  possível  elevação  transitória  da  ureia  sérica  especialmente  em  pacientes  idosos  e/ou  com  distúrbios 
preexistentes da função renal ou hepática. 
 
Acidose  metabólica  hiperclorêmica  reversível,  usualmente  em  associação  com  hiperpotassemia,  foi  relatada  em  alguns 
pacientes com cirrose hepática descompensada, mesmo quando a função renal é normal. 
 
Hiperpotassemia em pacientes com Insuficiência Cardíaca Grave 
Hiperpotassemia  pode  ser  fatal.  É  crítico  monitorar  e  controlar  os  níveis  séricos  de  potássio  em  pacientes  com  insuficiência 
cardíaca grave recebendo espironolactona. Evitar o uso de outros diuréticos poupadores de potássio. Evitar uso de suplementos 
orais de potássio em pacientes com o potássio sérico >3.5 mEq/L. A recomendação de monitoramento de potássio e creatinina é 
uma  semana  após  início  ou  aumento  da  dose  de  espironolactona,  mensalmente  após  os  três  primeiros  meses  e  a  cada  quatro 
meses,  por  um  ano  e  após,  a  cada  6  meses.  Descontinuar  ou  interromper  o  tratamento  se  potássio  sérico  >5  mEq/L  ou  se  a 
creatinina sérica >4 mg/dL. 
 
Fertilidade, Gravidez e Lactação 
A  espironolactona  não  apresentou  efeitos  teratogênicos  em  camundongos.  Coelhos  que  receberam  espironolactona 
apresentaram taxa de concepção reduzida, aumento da taxa de reabsorção e número menor de nascimentos vivos. 
Nenhum  efeito  embriotóxico  foi  observado  em  ratos  aos  quais  houve  administração  de  altas  doses  de  espironolactona,  no 
entanto, houve relato de hipoprolactinemia limitada e relacionada à dose, assim como diminuição dos pesos da próstata ventral 
e da vesícula seminal em machos e aumento da secreção de hormônio luteinizante e dos pesos ovariano e uterino em fêmeas. 
Feminização da genitália externa em fetos masculinos foi relatada em outro estudo em ratos. 
 

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Não há estudos em mulheres grávidas.  A espironolactona deve ser usada durante a gravidez somente se o potencial benéfico 
justificar o risco potencial para o feto. 
 
A canrenona, um metabólito ativo e principal da espironolactona, aparece no leite materno. Devido a muitos fármacos serem 
excretados no leite materno e devido ao desconhecido potencial para eventos adversos sobre o lactante, uma decisão deve ser 
tomada em relação à descontinuação do tratamento levando-se em conta a importância do fármaco para a mãe.  
 
A espironolactona é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este medicamento não 
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
 
 
Efeitos na Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas
 
Sonolência e tontura ocorrem em alguns pacientes. É recomendada precaução ao dirigir ou operar máquinas até que a resposta 
inicial ao tratamento seja determinada. 
 
Este medicamento pode causar doping. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
O  uso  concomitante  de  medicamentos  conhecidos  por  causar  hiperpotassemia  com  espironolactona  pode  resultar  em 
hiperpotassemia grave. 
 
A  espironolactona  pode  ter  um  efeito  aditivo  quando  administrada  concomitantemente  com  outros  diuréticos  e  anti-
hipertensivos. A dose desses fármacos deverá ser reduzida quando a espironolactona for incluído ao tratamento. 
 
A espironolactona reduz a resposta vascular à norepinefrina. Devem ser tomados  cuidados com a administração em pacientes 
submetidos à anestesia enquanto esses estiverem sendo tratados com espironolactona. 
 
Foi demonstrado que espironolactona aumenta a meia-vida da digoxina. 
 
Medicamentos  anti-inflamatórios  não-esteroides  tais  como  ácido  acetilsalicílico  indometacina  e  ácido  mefenâmico  podem 
atenuar a eficácia natriurética dos diuréticos devido à inibição da síntese intrarrenal de prostaglandinas e foi demonstrado  que 
atenuam o efeito diurético da espironolactona. 
 
A espironolactona aumenta o metabolismo da antipirina. 
 
A espironolactona pode interferir na análise dos exames de concentração plasmática de digoxina.  
 
Acidose  metabólica  hipercalêmica  foi  relatada  em  pacientes  que  receberam  espironolactona  concomitantemente  a  cloreto  de 
amônio ou colestiramina. 
 
Coadministração de espironolactona e carbenoxolona pode resultar em eficácia reduzida de qualquer uma dessas medicações. 
 
A  espironolactona  se  liga  ao  receptor  androgênico  e  pode  aumentar  os  níveis  de  antígeno  prostático  específico  (PSA)  em 
pacientes com câncer de próstata tratados com abiraterona. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.  
Caso  a  utilização  do  produto  requeira  a  formação  de  suspensão,  o  ideal  é  administrá-la  logo  após  o  preparo.  Se  isto  não  for 
possível, desde que preparada conforme orientado nesta bula, a suspensão deve ser armazenada em ambiente refrigerado (2°C a 
8°C) por até, no máximo, 30 dias. O prazo de validade destes medicamentos é de 24 meses. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. 
Guarde-o em sua embalagem original.  

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Características do produto: Comprimido circular biconvexo, liso de cor branco a quase branco, sem vinco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Para adultos, a dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose única. 

 
Hipertensão  Essencial:   

Dose usual de 50 mg/dia a 100 mg/dia, que nos casos resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 
2 semanas, até 200 mg/dia. O tratamento deve ser mantido por no mínimo 2 semanas para  garantir uma resposta adequada do 
tratamento. A dose deverá ser ajustada conforme necessário. 

 
Doenças Acompanhadas por Edema 

A dose diária pode ser administrada tanto em doses fracionadas como em dose única. 

 
Insuficiência Cardíaca Congestiva:  
É  recomendado  administrar  uma  dose  inicial  diária  de  100mg  de  espironolactona,  administrada  em  dose  única  ou  dividida, 
podendo variar entre 25 mg e 200 mg diariamente. 
A dose habitual de manutenção deve ser determinada para cada paciente. 

 
Cirrose Hepática:  
Se a relação sódio urinário/potássio urinário (Na+ / K+) for maior que 1 (um), a dose usual  é de  100  mg/dia.  Se  essa  relação 
for  menor  do  que  1  (um),  a  dose  recomendada  é  de  200  mg/dia  a  400  mg/dia.  A dose de manutenção deve ser determinada 
para cada paciente. 

 
Síndrome Nefrótica:  
A  dose  usual  em  adultos  é  de  100  mg/dia  a  200  mg/dia.  A  espironolactona  não  demonstrou  afetar  o  processo  patológico 
básico, e seu uso é aconselhado somente se outra terapia for ineficaz. 

 
Edema Idiopático:  
A dose habitual é de 100 mg por dia. 
 

Edema em Crianças:  

A  dose  diária  inicial  é  de  aproximadamente  3,3  mg  por  kg  de  peso  administrada  em  dose  fracionada.  A  dosagem  deverá  ser 
ajustada  com  base  na  resposta  e  tolerabilidade  do  paciente.  Se  necessário,  pode  ser  preparada  uma  suspensão  desintegrando 
(triturando) os comprimidos de espironolactona da seguinte maneira: 

-  A  espironolactona  25  mg:  desintegrar  1  comprimido  em  2,5  mL  de  água  filtrada  ou  potável  ou  em  2  gotas  de  glicerina 
adicionada  de  2,5  mL  de  água  filtrada  ou  potável,  formando  uma  suspensão  de  10  mg/mL.  Esta  suspensão  pode  ser 
administrada adicionada de líquido com sabor no momento da ingestão pelo paciente. 

-  A  espironolactona  50  mg:  desintegrar  1  comprimido  em  5  mL  de  água  filtrada  ou  potável  ou  em  2  gotas  de  glicerina 
adicionada de 5 mL água filtrada ou potável, formando uma suspensão de 10 mg/mL. Esta suspensão pode ser 

administrada adicionada de líquido com sabor no momento da ingestão pelo paciente. 

A dose (em mL) a ser administrada ao paciente deverá ser estabelecida de acordo com a indicação médica. 

Tal suspensão é estável por 30 dias quando mantida em local refrigerado (2°C a 8°C). 

 

Hipopotassemia / hipomagnesemia  

25  mg/dia  a  100  mg/dia  é  útil  no  tratamento  da  hipopotassemia  e/ou  hipomagnesemia  induzida  por  diuréticos,  quando 
suplementos orais de potássio e/ou magnésio forem considerados inadequados. 

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Diagnóstico e Tratamento do Hiperaldosteronismo Primário 

A  espironolactona  pode  ser  empregado  como  uma  medida  diagnóstica  inicial  para  fornecer  evidência  presuntiva  de 
hiperaldosteronismo primário enquanto o paciente estiver em dieta normal. 
Teste  a  Longo  Prazo:  dose  diária  de  400 mg  por  3 ou  4  semanas.  A  correção da  hipopotassemia  e  da  hipertensão  revelam  a 
evidência presuntiva ou o diagnóstico de hiperaldosteronismo primário. 
Teste  a  Curto  Prazo:  dose  diária  de  400  mg  por  4  dias.  Se  o  potássio  sérico  se  eleva  durante  a  administração  de 
espironolactona,  porém  diminui  quando  é  descontinuado,  o  diagnóstico  presuntivo  de  hiperaldosteronismo  primário  deve  ser 
considerado. 
 
Tratamento Pré-operatório de Curto Prazo de Hiperaldosteronismo Primário 

Quando  o  diagnóstico  de  hiperaldosteronismo  for  bem  estabelecido  por  testes  mais  definitivos,  a  espironolactona  pode  ser 
administrado em doses diárias de 100 mg a 400 mg como preparação para a  cirurgia. Para pacientes considerados inaptos para 
cirurgia, a espironolactona pode ser empregado como  terapia de manutenção em longo prazo, com o uso da menor dose efetiva 
individualizada para cada paciente. 

 
Hipertensão Maligna 

Somente como terapia auxiliar e quando houver excesso de secreção de aldosterona, hipopotassemia e alcalose metabólica. A 
dose inicial é de 100 mg/dia, aumentada quando necessário a intervalos de duas semanas para até 400 mg/dia. A terapia inicial 
pode  incluir  também  a  combinação  de  outros  fármacos  anti-hipertensivos  à  espironolactona.  Não  reduzir  automaticamente  a 
dose dos outros medicamentos como recomendado na hipertensão essencial. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 
Dose omitida: Caso o paciente esqueça-se de tomar espironolactona no horário estabelecido,  deve fazê-lo  assim  que  lembrar. 
Entretanto,  se  já  estiver  perto  do  horário  de  administrar  a  próxima  dose,  deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a 
próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada  para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose 
pode comprometer a eficácia do tratamento.  
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 

As seguintes reações adversas foram relatadas em associação com o tratamento com espironolactona: 

 
Reações adversas por categoria de frequência de Sistema de Classe de Órgãos e CIOMS listadas em ordem  decrescente 
de gravidade médica ou importância clínica e dentro de cada Sistema de Classe de Órgãos e categoria de frequência. 
 

Sistema de Classe 
de Orgãos 

Muito 
Comum 
 1/10 

Comum 
 1/100 a < 
1/10 

Incomum 
 1/1.000 

< 1/100 

Raro 
 
1/10.000 

< 1/1.000 

Muito 
Raro 

1/10.000 

Frequência 
Desconhecida (não 
pode ser estimada 
a partir dos dados 
disponíveis) 

Neoplasmas 
benignos, malignos 
e não específicos 
(incluindo cistos e 
pólipos) 

--- 

--- 

Neoplasma 
benigno de 
mama 
(masculino) 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios do 
sistema sanguíneo 
e linfático 

--- 

--- 

--- 

--- 

--- 

Agranulocitose, 
leucopenia, 
trombocitopenia 

Distúrbios 
metabólicos e 
nutricionais 

Hiperpotassemia 

--- 

Distúrbios 
eletrolíticos 

--- 

--- 

--- 

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Distúrbios 
psiquiátricos 

--- 

Estado de 
confusão 
mental 

--- 

--- 

--- 

Alteração na libido 

Distúrbios do 
sistema nervoso 

--- 

Tontura 

--- 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios 
gastrointestinais 

--- 

Náusea 

--- 

--- 

--- 

Distúrbio 
gastrointestinal 

Distúrbios 
hepatobiliares 

--- 

--- 

Função 
hepática 
anormal 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios da pele 

tecidos 
subcutâneos 

--- 

Prurido, rash 

Urticária 

--- 

--- 

Necrólise 
epidérmica tóxica 
(NET), síndrome 
de Stevens-Johnson 
(SJS), erupção ao 
medicamento com 
eosinofilia e 
sintomas sistêmicos 
(DRESS), alopecia, 
hipertricose 

Distúrbios 
musculoesquelético 
e tecidos 
conjuntivos 

--- 

Espasmos 
musculares 

--- 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios renal e 
urinário 

--- 

Insuficiência 
renal aguda 

--- 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios do 
sistema 
reprodutivo 
e mamário 

--- 

Ginecomastia, 
dor nas 
mamas 
(masculino)a 

Distúrbios 
menstruais, 
dor nas 
mamas 
(feminino)b 

--- 

--- 

--- 

Distúrbios gerais e 
condição no local 
de administração 

--- 

Mal-estar 

--- 

--- 

--- 

--- 

 
Abreviações: CDS = Core Data Sheet; CIOMS = Conselho de Organizações Internacionais de Ciências 
Médicas; F = feminino; LLT = termo do nível mais baixo; M = masculino; TP = termo preferido; WHO-ART = 
Terminologia de Reações Adversas a Medicamentos da Organização Mundial da Saúde. 
a O termo dor mamária é mapeado a partir do CDS e a frequência é derivada do termo dor mamária (M) da 
WHO-ART, no entanto, a dor mamária no homem é o LLT. 
b A dor mamária é o TP do CDS, e a frequência é derivada do termo dor mamária (F) da WHO-ART. 

 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 

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10. SUPERDOSE 

Superdosagem  aguda  poderá  ser  manifestada  por  náusea,  vômitos,  sonolência,  confusão  mental,  erupção  cutânea 
maculopapular  ou  eritematosa  ou  diarreia.  Podem  ocorrer  desequilíbrios  eletrolíticos  e  desidratação.  Não  existe  nenhum 
antídoto  específico.  O uso  de  espironolactona  deve  ser descontinuado  e  a  ingestão  de  potássio  (incluindo  fontes  alimentares) 
restringida. 

 
Em  caso  de  intoxicação  ligue  para  0800  722  6001,  se  você  precisar  de  mais  orientações  sobre  como proceder. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 

 1.0043.0952 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116 

 

  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 07/04/2022.  
 

Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565  
Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

 

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background image

 
 

 
 
espironolactona_com_VPS_V12 

 

          

 

Histórico de Alteração da Bula  

 

 

Dados da submissão eletrônica 

 

Dados da petição/notificação que altera bula 

 

Dados das alterações de bulas 

 

Data do 
expediente 

 

No do 

expediente 

 

Assunto 

 

Data do 

expedien

 

te 

 

No do 

expediente 

 

Assunto 

 

Data de 

aprovação 

 

Itens de bula 

 

Versões 

(VP/VPS) 

 

Apresentações 
relacionadas 

 

 

 

25/07/2013 

 

 

 

0603944138 

 

10459 –

 

GENÉRICO – 

 

Inclusão 

Inicial de 
Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

02/06/2015 

 

 

 

0485002155 

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

2. Resultados de eficácia 3. 
Características 
farmacológicas 4. 
Contraindicações 

 

5. Advertências e precauções 6. 
Interações medicamentosas 

 

8. 

Posologia  e  modo  de 

usar  
9. 

Reações adversas  

 

 

VPS 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

24/06/2015 

 

 

 

0556374157 

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Dizeres Legais 

 

 

 

VPS 

 

 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

08/10/2015 

 

 

 

0894840152 

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

 

 

 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

 

 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

14/07/2016 

 

 

 

2076387165 

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

2. Resultados de eficácia 6. 
Interações 
medicamentosas  

 

8. 

Posologia  e  modo  de 

usar   
9. 

Reações adversas  

10. 

Superdose   

Dizeres legais 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

24/11/2016 

 

 

 

2521840169 

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

7. 

Cuidados 

de 

armazenamento 

do 

medicamento.  
8. 

Posologia  e  modo  de 

usar.  

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

20/03/2017 

 

 

 

0445984/17-

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

  

 

Correção ortográfica 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

 

 

06/08/2018 

 

 

 

0774690/18-

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres Legais 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

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espironolactona_com_VPS_V12 

 

          

20/12/2019 

 

3522286/19-

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

4. Contraindicações 

 

9. Reações adversas 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

05/10/2020

 

3416724/20-

2

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

2. Resultados de eficácia 

 

3. Características 
farmacológicas 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

14/04/2021

 

1431212/21-

3

 

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

9. Reações adversas

 

VPS

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg

 

12/07/2021 

2702822/21-

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

2. Resultados de eficácia 

 

3. Características 
farmacológicas 

 

Dizeres Legais

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

 

 

 

25 e 50 mg 

 

Não 

 

aplicável  

Não 

aplicável  

10452 –

 

GENÉRICO – 

 

Notificação 

de 

 

Alteração de 

 

Texto de Bula 

– RDC 60/12  

Não 

 

aplicável  

Não 

 

aplicável  

Não 

 

aplicável  

Não 

 

aplicável  

6. Interações medicamentosas

 

7. Cuidados de 
armazenamento do 
medicamento

 

Dizeres Legais 

VPS  

Comprimido 

 

25 e 50 mg