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Fiprima®  

(filgrastim) 

 

 

 

 

Bula Para Profissional da Saúde 

Solução Injetável  

Seringa preenchida: 30 MU/0,5 mL  

Frasco ampola: 30 MU/1 mL 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Fiprima® 

filgrastim (G-CSF) 

Fator estimulador de colônias de granulócitos humanos metionil recombinante não glicosilado 

 
APRESENTACÕES  
Solução Injetável 30 MU/0,5 mL: embalagem com 1 ou 6 seringas preenchidas com dispositivo de segurança com 0,5 mL 
de solução injetável contendo 30 milhões de unidades (MU) ou 300 µg de filgrastim (G-CSF). 
 
Solução Injetável 30 MU/1 mL: embalagem com 1 frasco-ampola com 1 mL de solução injetável contendo 30 milhões de 
unidades (MU) ou 300 µg de filgrastim (G-CSF). 
  
VIA INTRAVENOSA OU SUBCUTÂNEA 
 
USO ADULTO (Seringa preenchida 30 MU/0,5 mL) 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (Frasco ampola 30 MU/1 mL) 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada seringa preenchida contém: 
filgrastim......................................................................................................................................30 MU (300 µg) 
excipientes* q.s.p.  .................................................................................................................................... 0,5 mL 
*Excipientes: ácido acético glacial, acetato de sódio tri-hidratado, sorbitol, polissorbato 80 e água para injetáveis. 
 

Cada frasco-ampola contém: 
filgrastim......................................................................................................................................30 MU (300 µg) 
excipientes* q.s.p.  ....................................................................................................................................... 1 mL 
*Excipientes: ácido acético glacial, acetato de sódio tri-hidratado, sorbitol, polissorbato 80 e água para injetáveis. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 

1. INDICAÇÕES  
 
Fiprima® (filgrastim) está indicado para redução na duração de neutropenia e redução na incidência de neutropenia febril 
em pacientes tratados com quimioterapia citotóxica estabelecida para malignidades (exceto leucemia mieloide crônica e 
síndrome  mielodisplásica)  e  para  redução  na  duração  de  neutropenia  em  pacientes  submetidos  à  terapia  mieloablativa 
seguida de transplante de medula óssea considerados em risco elevado de neutropenia grave prolongada. 
A  segurança  e  eficácia  de  Fiprima®  (filgrastim)  são  semelhantes  em  adultos  e  crianças  que  recebem  quimioterapia 
citotóxica. 
Fiprima® (filgrastim)  é indicado para a mobilização das células progenitoras do sangue periférico (PBPCs - Peripheral 
Blood Progenitor Cells). 
Em pacientes, pediátricos ou adultos, com neutropenia congênita, cíclica ou idiopática grave com uma contagem absoluta 
de  neutrófilos  (ANC)  de  ≤  0,5  x  109/L,  e  um  histórico  de  infecções  graves  ou  recorrentes,  a  administração  crônica  de 
Fiprima®  (filgrastim)  é  indicad  para  aumentar  as  contagens  de  neutrófilos  e  reduzir  a  incidência  e  duração  de  eventos 
relacionados à infecção. 
Fiprima® (filgrastim) está indicado para o tratamento de neutropenia persistente (ANC menor ou igual a 1,0 x 109/L) em 
pacientes com infecção avançada por HIV, para reduzir o risco de infecções bacterianas quando outras opções para controlar 
a neutropenia são inapropriadas. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Realizou-se um estudo de fase III, de não inferioridade, randomizado, multicêntrico e aberto, em pacientes portadoras de 
câncer de mama com indicação de quimioterapia em dose plena (esquemas TAC: docetaxel 75 mg/m2, doxorrubicina 50 
mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2; ou AT: docetaxel 75 mg/m2 e doxorrubicina 60 mg/m2). O desfecho primário foi taxa 
de neutropenia de grau 4 após o primeiro ciclo de quimioterapia. Os desfechos secundários foram taxa de neutropenia febril, 
taxa de neutropenia de qualquer grau, duração da neutropenia de grau 4, frequência de eventos adversos e de alterações 
laboratoriais.  
A análise primária de eficácia demonstrou a não inferioridade de Fiprima® (filgrastim) em relação ao produto biológico 
comparador¹. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à taxa de neutropenia de grau 
4  após  o  primeiro  ciclo  de  quimioterapia.  A  incidência  da  neutropenia  de  grau  4  foi  de  51,16%  no  grupo  que  recebeu 

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

Fiprima® (filgrastim) e de 51,19% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ (p=0,9971).  
A  contagem  do  número  de  leucócitos  feita  entre  o  primeiro  e  o  décimo  dia  do  estudo  demonstra  a  evolução  do 
comportamento leucocitário. A curva de recuperação dos neutrófilos pode ser visualizada no gráfico da Figura 1.  
Em relação aos desfechos secundários e à análise de segurança, os dois tratamentos do estudo mostraram-se semelhantes.  
A taxa de neutropenia febril foi definida como a razão entre o número de pacientes que apresentaram neutropenia febril e o 
número  total  de  pacientes  em  cada  grupo  do  estudo.  A  taxa  de  neutropenia  febril  foi  de  3,67%  no  grupo  que  recebeu 
Fiprima® (filgrastim) e de 2,78% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ (p=0,710).  
A taxa de neutropenia de qualquer grau foi definida como a razão entre o número de pacientes que apresentaram neutropenia 
de qualquer grau [1 a 5] e o número total de pacientes em cada grupo do estudo.  A taxa de neutropenia de qualquer grau 
foi de 90,8% no grupo que recebeu Fiprima® (filgrastim) e de 86,1% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ 
(p=0,2768).  
A  comparação  dos  dois  grupos  de  tratamento  em  relação  à  duração  da  neutropenia  de  grau  4  não  mostrou  diferença 
estatisticamente significativa entre a duração da neutropenia e a filgrastima utilizada (p=0,5436). Considerando duração de 
neutropenia até 2 dias, a taxa de duração da neutropenia de grau 4 foi de 89,1% no grupo que recebeu Fiprima® (filgrastim) 
e de 92,9% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹.  Na análise da taxa de duração da neutropenia de grau 
4 entre 2 e 4 dias, os números foram 10,9% no grupo que recebeu Fiprima® (filgrastim) e de 7,1% no grupo que recebeu o 
produto biológico comparador¹.   
Na população de segurança, 206 pacientes tiveram registro de evento adverso leve e moderado durante o estudo, sendo 
94,4% do braço Fiprima® (filgrastim) e 95,5% no grupo que recebeu o produto biológico comparador1. Os registros de 
neutropenia  não  foram  contabilizados  como  eventos  adversos,  uma  vez  que  neutropenia  era  desfecho  do  estudo  e  foi, 
portanto, analisada separadamente nas análises de eficácia. 
 
 

 

 
Figura 1: Perfis médios (±DP) da contagem absoluta de neutrófilos (CAN) em resposta a administração subcutânea do 
produto biológico comparador¹ e Fiprima® (Eurofarma) durante o primeiro ciclo de quimioterapia em pacientes com câncer 
de mama. 
Referência:  Estudo  de  Fase  III  de  Não-Inferioridade  Comparando  Duas  Preparações  de  Filgrastima  na  Prevenção  de 
Neutropenia Induzida por Quimioterapia em Câncer de Mama. Dados internos. 
 
¹Produto biológico comparador (medicamento comparador) - Granulokine® fabricado por Produtos Roche Químicos e 
Farmacêuticos S.A., registrado na ANVISA sob n° 1.0100.0541. 
 
O  uso  de  filgrastim  em  pacientes  submetidos  à  quimioterapia  citotóxica  leva  a  reduções  significativas  na  incidência, 
gravidade e duração da neutropenia e neutropenia febril. O tratamento com filgrastim reduz significativamente as durações 
de neutropenia febril, uso de antibióticos e hospitalização após a quimioterapia de indução para leucemia mieloide aguda 
ou terapia mieloablativa seguida de transplante de medula óssea. A incidência de febre e infecções documentadas não foi 
reduzida em nenhum contexto. A duração de febre não foi reduzida em pacientes submetidos à terapia mieloablativa seguida 
de transplante de medula óssea. 
 
O uso de filgrastim, isoladamente ou após a quimioterapia, mobiliza as células progenitoras hematopoiéticas no sangue 
periférico. Estas PBPCs autólogas podem ser cultivadas e infundidas após a terapia citotóxica de alta dose, seja no lugar do 
transplante de medula óssea ou em adição a este. A infusão de PBPC acelera a recuperação hematopoiética, reduzindo a 
duração do risco de complicações hemorrágicas e a necessidade de transfusões de plaquetas. 
 

Produto biológico comparador1

Fiprima

5000,0

4733,2

4357,6

20763,4

19963,5

9021,4

9351,9

3773,8

3987,7

22180,4

21354,1

0,0

VS

V2

V4

V6

V8

V10

10000,0

Visita

15000,0

20000,0

25000,0

Neutrófilos

(CAN)

1030,4

902,4

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Receptores  de  PBPCs  alogênicas  mobilizados  com  filgrastim  apresentaram  uma  recuperação  hematopoiética 
significativamente mais rápida, causando uma redução significativa no tempo para recuperação plaquetária não estimulada 
em comparação ao transplante de medula óssea alogênico. 
 
Um  estudo  retrospectivo  europeu  que  avaliou  o  uso  de  G-CSF  (fator  estimulador  de  colônias  de  granulócitos)  após 
transplante alogênico de medula óssea em pacientes com leucemias agudas sugeriu um aumento no risco de Doença do 
Enxerto  contra  Hospedeiro  (GvHD),  mortalidade  relacionada  ao  tratamento  (TRM)  e  mortalidade  quando  G-CSF  foi 
administrado. Em um estudo retrospectivo internacional separado em pacientes com leucemias mieloide aguda e crônica, 
nenhum  efeito  no  risco  de  GvHD,  TRM  e  mortalidade  foi  observado.  Uma  meta-análise  dos  estudos  de  transplante 
alogênico, incluindo resultados de nove estudos prospectivos randomizados, 8 estudos retrospectivos e 1 estudo controlado 
por caso, não detectou um efeito nos riscos de GvHD aguda, GvHD crônica ou mortalidade relacionada ao tratamento 
precoce. 

 

Risco Relativo (IC de 95%) de GvHD TRM 

Seguido de Tratamento com G-CSF após Transplante de Medula Óssea 

 

Publicação 

Período de 

Estudo 

GvHD Aguda 

Grau II-IV 

GvHD Crônica 

TRM 

Meta-Análise (2003) 

1986-2001a 

1.198 

1,08 

(0,87, 1,33) 

1,02 

(0,82, 1,26) 

0,70 

(0,38, 1,31) 

Estudo Retrospectivo 

Europeu (2004) 

1992-2002b 

1.789 

1,33 

(1,08, 1,64) 

1,29 

(1,02, 1,61) 

1,73 

(1,30, 2,32) 

Estudo Retrospectivo 

Internacional (2006) 

1995-2000b 

2.110 

1,11 

(0,86, 1,42) 

1,10 

(0,86, 1,39) 

1,26 

(0,95, 1,67) 

a Análise inclui estudos envolvendo transplante de medula óssea durante este período; alguns estudos utilizaram GM-CSF. 
b Análise inclui pacientes que receberam transplante de medula óssea durante este período. 
 
Uso de filgrastim para a mobilização de PBPCs em doadores normais antes de transplante alogênico de PBPC 
Em doadores normais, uma dose de 10 mcg/kg/dia administrada via subcutânea por 4 a 5 dias consecutivos permite uma 
coleta de ≥ 4 x 106 células CD34+/kg de peso corporal do receptor na maioria dos doadores depois de duas leucaféreses. 
 
Uso de filgrastim em pacientes, pediátricos ou adultos, com SCN (neutropenia congênita, cíclica e idiopática grave) induz 
um aumento sustentado nas contagens de neutrófilos absolutos no sangue periférico e uma redução da infecção e eventos 
relacionados. 
 
Uso  de  filgrastim  em  pacientes  com  infecção  por  HIV  mantém  contagens  de  neutrófilos  normais  para  permitir  a 
administração  agendada  de  medicação  antiviral  e/ou  outra  medicação  mielossupressora.  Não  há  evidência  de  que  os 
pacientes com infecção por HIV tratados com filgrastim mostram um aumento na replicação do HIV. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades farmacodinâmicas - 
Grupo farmacoterapêutico: Citocinas, Código ATC: L03AA02.  
Mecanismo de ação - O fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) é uma glicoproteína que regula a produção 
e  liberação  dos  neutrófilos  funcionais  da  medula  óssea.  Filgrastim  (r-metHuG-CSF),  a  substância  ativa  de  Fiprima® 
(filgrastim),  é  a  proteína  G-CSF  recombinante  humana  altamente  purificada,  não-glicosilada,  produzida  em  laboratório 
através de uma cepa de Escherichia coli manipulada geneticamente mediante a inclusão de um gene para o fator estimulador 
de colônias de granulócitos. Filgrastim provoca aumento evidente na contagem de neutrófilos no sangue periférico em vinte 
e quatro horas, com elevações mínimas dos monócitos. Em alguns pacientes com neutropenia crônica severa, pode induzir 
um leve aumento no número de eosinófilos e basófilos circulantes e, alguns destes pacientes podem também apresentar 
eosinofilia  ou  basofilia  anterior  ao  tratamento.  O  aumento  da  contagem  dos  neutrófilos  é  dose-dependente  na  dose 
recomendada.  Os  neutrófilos  produzidos  em  resposta  à  filgrastim  apresentam  função  normal  ou  aumentada  como 
demonstrado em testes de função quimiotáxica e fagocitária.  
 
Farmacocinética  
Após administração subcutânea, filgrastim é rapidamente absorvido e o pico da concentração sérica é atingido de 2 a 8 
horas após a aplicação. A meia-vida de eliminação após administração intravenosa ou subcutânea é de, normalmente, 2 e 4 
horas. Depuração e meia-vida são dependentes da dose e da contagem de neutrófilos. 
Quando a depuração mediada por neutrófilos está saturada por concentrações elevadas de filgrastim ou diminuída pela 
neutropenia, a via da depuração linear predomina, e a farmacocinética parece linear. A biodisponibilidade absoluta após 
administração de filgrastim via subcutânea é estimada em 62% para uma dose de 375 µg e 72% para uma dose de 750 µg. 
Após descontinuação da dose, concentrações de filgrastim diminuem até chegarem a concentrações endógenas dentro de 
24 horas.  

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Diminuição na concentração sérica de filgrastim é evidenciada depois de aplicações múltiplas em pacientes saudáveis e em 
pacientes com câncer, antes de quimioterapia. Este aumento da depuração de filgrastim é dose dependente e a magnitude 
do aumento parece estar intimamente relacionada ao grau de neutrofilia nos receptores, o que é consistente ao aumento da 
depuração  de  neutrófilos  pelo  aumento  de  sua  quantidade.  Em  pacientes  recebendo  filgrastim  após  quimioterapia,  a 
concentração sérica é mantida em um platô até o princípio da recuperação do número de neutrófilos. 
Existe  uma  correlação  linear  positiva  entre  a  dose  e  a  concentração  sérica  do  filgrastim,  seja  administrado  por  via 
intravenosa ou subcutânea. Após administração subcutânea das doses recomendadas, concentrações séricas acima de 10 
ng/mL foram mantidas por 8 a 16 horas, com picos séricos de concentração de 118 ng/mL. O volume de distribuição no 
sangue é de aproximadamente 150 mL/kg.  
O  clearance  do  Fiprima®  (filgrastim)  tem  mostrado  seguir  a  farmacocinética  de  primeira  ordem  após  administração 
subcutânea e intravenosa. A meia-vida de eliminação sérica de filgrastim é de aproximadamente 3,5 horas com uma taxa 
de clearance de aproximadamente 0,6 mL/kg/min.  
A infusão contínua de filgrastim por um período de até 28 dias, em pacientes recuperando-se de transplante autólogo de 
medula óssea, não resultou em evidência de acúmulo da droga e as meias-vidas de eliminação foram comparáveis. Há uma 
correlação linear positiva entre a dose e concentração sérica de filgrastim, independente se administrado via intravenosa ou 
subcutânea. Após a administração subcutânea nas doses recomendadas, as concentrações séricas foram mantidas acima de 
10 ng/mL por 8 a 16 horas. O volume de distribuição no sangue é de aproximadamente 150 mL/kg. 
 
Segurança pré-clinica
Carcinogenicidade 
O potencial de carcinogenicidade de Fiprima® (filgrastim) não foi estudado. Filgrastim não induziu mutações genéticas em 
bactérias, tanto na presença como na ausência de um sistema enzimático metabolizador do medicamento. 
Demonstrou-se que certas células malignas expressam receptores para o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-
CSF). A possibilidade de que filgrastim possa atuar como fator de crescimento de algum tipo de tumor não pode ser excluída. 
 
O filgrastim foi estudado em estudos de toxicidade de doses repetidas de até 1 ano de duração, que revelaram alterações 
atribuíveis às ações farmacológicas esperadas, incluindo aumentos nos leucócitos, hiperplasia mieloide na medula óssea, 
granulopoiese  extramedular  e  aumento  esplênico.  Estas  alterações  foram  todas  revertidas  após  a  descontinuação  do 
tratamento. 
 
Comprometimento da fertilidade 
Não foi observado efeito de filgrastim sobre a fertilidade de ratos (machos ou fêmeas) nem sobre a gravidez em doses até 
500 µg/kg. 
 
Teratogenicidade  
Efeitos de filgrastim no desenvolvimento pré-natal têm sido estudados em ratos e coelhos. A administração intravenosa (80 
mcg/kg/dia) de filgrastim em coelhos durante o período de organogênese foi maternalmente tóxica e foram observados 
aumento de aborto espontâneo, perda pós-implantação e diminuição do tamanho médio da ninhada viva e peso corporal. 
Com base nos dados relatados para outro produto de filgrastim similar ao produto biológico comparador GRANULOKINE, 
achados comparáveis e aumento das malformações fetais foram observados com 100 mcg/kg/dia, uma dose maternalmente 
tóxica que correspondeu à exposição sistêmica de aproximadamente 50 a 90 vezes as exposições observadas em pacientes 
tratados com a dose clínica de 5 mcg/kg/dia. O nível de observação sem efeito adverso para a toxicidade embriofetal neste 
estudo foi 10 mcg/kg/dia, que correspondeu a uma exposição sistêmica de aproximadamente 3 a 5 vezes as exposições 
observadas em pacientes tratados com a dose clínica. 
Em ratas prenhas, nenhuma toxicidade materna ou fetal foi observada em doses de até 575 mcg/kg/dia. Filhotes de ratas 
que  receberam  filgrastim  durante  os  períodos  pré-natal  e  de  lactação  exibiram  um  atraso  na  diferenciação  externa  e 
retardamento do crescimento (≥ 20 mcg/kg/dia) e taxa de sobrevida ligeiramente reduzida (100 mcg/kg/dia). 
 
Toxicidade aguda 
Fiprima® (filgrastim) foi submetido a testes de toxicidade aguda. O objetivo do estudo foi obter informações sobre possíveis 
efeitos  adversos  do  Fiprima®  (filgrastim)  administrado  em  dose  aguda  (10  vezes  maior  que  a  maior  dose  usada  para 
humanos)  em  duas  vias,  subcutânea  e  endovenosa.  Foram  usados  48  ratos  da  linhagem  Wistar  (Rattus  novergicus).  A 
administração não causou morte em nenhum dos animais e não foram observadas alterações macroscópicas ou histológicas.  
Dois estudos de toxicidade crônica foram realizados. Os resultados confirmaram a segurança do Fiprima® (filgrastim) em 
concentrações  até  100  vezes  maiores  que  as  doses  clínicas.  A  atividade  dos  neutrófilos  produzidos  pelo  Fiprima® 
(filgrastim) se mostrou normal.  
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Fiprima® (filgrastim) não deve ser administrado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao produto ou aos seus 
componentes.  
 

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Categoria C de risco na gravidez: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
 
Advertências e precauções especiais para todas indicações 
 
Hipersensibilidade  
Hipersensibilidade, incluindo reações anafiláticas, ocorrendo no tratamento inicial ou subsequente, tem sido relatada em 
pacientes  tratados  com  Fiprima®  (filgrastim).  Descontinuar  permanentemente  Fiprima®  (filgrastim)  em  pacientes  com 
hipersensibilidade  clinicamente  significativa.  Não  administrar Fiprima®  (filgrastim)  em  pacientes  com  um  histórico  de 
hipersensibilidade ao filgrastim ou pegfilgrastim. 
 
Eventos adversos pulmonares 
Efeitos adversos pulmonares, em particular pneumopatia intersticial, têm sido relatados após a administração de G-CSF. 
Pacientes com um histórico recente de infiltrados pulmonares ou pneumonia podem estar em maior risco. O início dos sinais 
pulmonares, como tosse, febre e dispneia em associação com sinais radiológicos de infiltrados pulmonares e deterioração 
na  função  pulmonar  podem  ser  sinais  preliminares  de  síndrome  da  angústia  respiratória  aguda  (SARA).  Fiprima® 
(filgrastim) deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser instituído. 
 
Glomerulonefrite  
Glomerulonefrite  tem  sido  relatada  em  pacientes  que  receberam  filgrastim  e  pegfilgrastim.  Geralmente,  os  eventos  de 
glomerulonefrite  são  resolvidos  após  a  redução  da  dose  ou  retirada  de  filgrastim  e  pegfilgrastim.  O  monitoramento  da 
urinálise é recomendado.  
 
Aortite  
Aortite  foi  relatada  após  administração  de  G-CSF  em  pacientes  saudáveis  e  com  câncer.  Os  sintomas  experimentados 
incluíram febre, dor abdominal, mal-estar, dor nas costas e aumento de marcadores inflamatórios (exemplo proteína c reativa 
e  contagem  de  glóbulos  brancos).  A  maioria  dos  casos  de  aortite  foi  diagnosticada  por  tomografia  computadorizada  e 
geralmente resolvido após a suspensão do G-CSF (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).  
 
Síndrome do extravasamento capilar  
Síndrome de extravasamento capilar, a qual pode apresentar risco à vida caso haja demora no tratamento, tem sido relatada 
após administração de fator estimulador de colônia de granulócitos e é caracterizada por hipotensão, hipoalbuminemia, 
edema e hemoconcentração. Os pacientes que desenvolvem sintomas de síndrome de extravasamento capilar devem ser 
monitorados rigorosamente e receber tratamento sintomático, que pode incluir uma necessidade de tratamento intensivo 
(vide “REAÇÕES ADVERSAS”).  
 
Esplenomegalia e ruptura esplênica  
Geralmente casos assintomáticos de esplenomegalia e ruptura esplênica foram relatados em pacientes e doadores saudáveis 
após a administração de Fiprima® (filgrastim). Alguns casos de ruptura esplênica foram fatais. Portanto, o tamanho do baço 
deve ser monitorado cuidadosamente (por exemplo, exame clínico, ultrassom). Um diagnóstico de ruptura esplênica deve 
ser considerado em doadores e/ou pacientes que relatam dor abdominal alta esquerda ou dor na extremidade do ombro. 
Observou-se que reduções na dose de Fiprima® (filgrastim) retardam ou param a progressão do aumento esplênico em 
pacientes com neutropenia crônica grave, e em 3% dos pacientes foi necessária esplenectomia. 
 
Crescimento de células malignas  
O  fator  estimulador  de  colônias  de  granulócitos  pode  promover  o  crescimento  de  células  mieloides  in  vitro  e  efeitos 
semelhantes podem ser observados em algumas células não mieloides in vitro.  
 
Síndrome mielodisplásica ou leucemia mieloide crônica 

 

A segurança e eficácia da administração de filgrastim em pacientes com síndrome mielodisplásica ou leucemia mielógena 
crônica ainda não foram estabelecidas.  
 
Filgrastim não está indicado para uso nestas condições. Atenção particular deve ser tomada para distinguir o diagnóstico de 
transformação de blastos da leucemia mieloide crônica a partir da leucemia mieloide aguda. 
 
Leucemia mieloide aguda 
Em  vista  dos  dados  limitados  de  segurança  e  eficácia  em  pacientes  com  leucemia  mieloide  aguda  (LMA)  secundária, 
Fiprima® (filgrastim) deve ser administrado com cautela em tais pacientes. A segurança e a eficácia da administração de 
Fiprima® (filgrastim) em pacientes com LMA de novo, com idade < 55 anos  com boa citogenética [t(8;21), t(15;17) e 

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inv(16)] ainda não foram estabelecidas. 
 
Trombocitopenia 
Trombocitopenia  foi  frequentemente  relatada  em  pacientes  recebendo  filgrastim.  Contagens  de  plaquetas  devem  ser 
monitoradas  rigorosamente,  especialmente  durante  as  primeiras  semanas  da  terapia  com  Fiprima®  (filgrastim). 
Consideração deve ser dada até descontinuação intermitente ou diminuição da dose de Fiprima® (filgrastim) em pacientes 
que desenvolvem trombocitopenia (contagem de plaquetas < 100 x 109/L). 
 
Leucocitose  
Contagens de leucócitos de 100 x 109/L ou maiores foram observadas em menos de 5% dos pacientes com câncer que 
receberam Fiprima® (filgrastim) em doses acima de 0,3 MU/kg/dia (3 mcg/kg/dia). Nenhum efeito indesejável diretamente 
atribuível a este grau de leucocitose foi relatado. No entanto, em vista dos riscos potenciais associados à leucocitose grave, 
a contagem de glóbulos brancos deve ser realizada em intervalos regulares durante a terapia com Fiprima® (filgrastim). Se 
as  contagens  de  leucócitos  excederem  50  x  109/L  após  o  nadir  esperado,  Fiprima® (filgrastim) deve  ser  descontinuado 
imediatamente. Quando administrado para mobilização de células progenitoras do sangue periférico (PBPC),  Fiprima® 
(filgrastim) deve ser descontinuado ou sua dose deve ser reduzida se as contagens de leucócitos aumentarem para > 70 x 
109/L.  
 
Imunogenicidade 

 

Como ocorre com todas as proteínas terapêuticas, há um potencial para imunogenicidade. Taxas de geração de anticorpos 
contra filgrastim são geralmente baixas. Anticorpos de ligação ocorrem conforme esperado com todos os agentes biológicos; 
entretanto, eles não são associados à atividade neutralizante no momento. 
 
Advertências e precauções especiais associadas à comorbidades 

 

Precauções especiais no traço falciforme e anemia falciforme 

 

Crises falciformes, em alguns casos fatais, têm sido relatadas com o uso de Fiprima® (filgrastim) em pacientes com traço 
falciforme ou anemia falciforme. Os médicos devem ter cautela ao prescrever Fiprima® (filgrastim)  em pacientes com traço 
falciforme ou anemia falciforme.  
 
Osteoporose 

 

Monitoramento  da  densidade  óssea  pode  ser  indicado  em  pacientes  com  doenças  ósseas  osteoporóticas  de  base  que  se 
submetem à terapia contínua com Fiprima® (filgrastim) por mais de 6 meses.  
 
Advertências e precauções especiais em pacientes com câncer 

 

Fiprima® (filgrastim) não deve ser utilizado para aumentar a dose de quimioterapia citotóxica além dos regimes de dose 
estabelecidos. 
 
Riscos associados com doses elevadas de quimioterapia  
Cuidado especial deve ser tomado ao se tratar pacientes com quimioterapia de alta dose porque a melhora do resultado do 
tumor não foi demonstrada e doses intensificadas dos agentes quimioterápicos podem levar ao aumento das toxicidades, 
incluindo efeitos cardíacos, pulmonares, neurológicos e dermatológicos (consulte as informações de prescrição dos agentes 
quimioterápicos específicos utilizados).  
 
Efeito da quimioterapia em eritrócitos e trombócitos 
O  tratamento  com  Fiprima®  (filgrastim)  isolado  não  evita  trombocitopenia  e  anemia  devido  à  quimioterapia 
mielossupressora. Por causa do potencial de receber doses maiores de quimioterapia (por exemplo, doses completas do 
cronograma prescrito) o paciente pode estar em risco maior de trombocitopenia e anemia. O monitoramento regular da 
contagem de plaquetas e hematócritos é recomendado. Deve-se ter cuidado especial ao administrar agentes quimioterápicos 
isoladamente ou em combinação que são conhecidos por causar trombocitopenia grave. 
 
O uso de PBPCs mobilizados pelo Fiprima® (filgrastim) mostrou reduzir a profundidade e a duração da trombocitopenia 
após quimioterapia mielossupressora ou mieloablativa. 
 
Síndrome mielodisplásica e leucemia mieloide aguda em pacientes com câncer de mama e pulmão  
No cenário de estudo observacional pós-comercialização, a síndrome mielodisplásica (SMD) e a leucemia mieloide aguda 
(LMA) foram associadas ao uso de pegfilgrastim, um medicamento alternativo de G-CSF, em conjunto com quimioterapia 
e/ou radioterapia em pacientes com câncer de mama e pulmão. Uma associação semelhante entre filgrastim e SMD/LMA 
não foi observada. Entretanto, pacientes com câncer de mama e pacientes com câncer de pulmão devem ser monitorados 
quanto aos sinais e sintomas de SMD/LMA. 
 
Outras precauções especiais 

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Os efeitos de Fiprima® (filgrastim) em pacientes com progenitores mieloides substancialmente reduzidos ainda não foram 
estudados. Fiprima® (filgrastim) atua principalmente nos precursores de neutrófilos para exercer seu efeito na elevação das 
contagens  de  neutrófilos.  Portanto,  em  pacientes  com  precursores  de  neutrófilos,  a  resposta  pode  ser  diminuída  (como 
aqueles tratados com radioterapia extensiva ou quimioterapia, ou aqueles com infiltração do tumor na medula óssea). 
Distúrbios vasculares, incluindo doença veno-oclusiva e distúrbios de volume de fluido, foram ocasionalmente relatados 
em pacientes submetidos a quimioterapia de alta dose seguida por transplante.  
 
Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes que recebem G-CSF após transplante alogênico de medula óssea (ver 
REAÇÕES ADVERSAS” e “RESULTADOS DE EFICÁCIA”).  
 
A atividade hematopoiética aumentada da medula óssea em resposta à terapia com fator de crescimento tem sido associada 
com exames ósseos anormais transitórios. Este fato deve ser considerado ao interpretar resultados de imagens ósseas. 
 
Precauções especiais em pacientes submetidos à mobilização de PBPC  
Mobilização  
Não  há  comparações  randomizadas  prospectivamente  dos  dois  métodos  de  mobilização  recomendados  (Fiprima® 
(filgrastim) isolado, ou em combinação com quimioterapia mielossupressora) dentro da mesma população de pacientes. O 
grau de variação entre os pacientes individuais e entre os ensaios laboratoriais de células CD34+ implica que a comparação 
direta entre diferentes estudos é difícil. Portanto, é difícil recomendar um método ideal. A escolha do método de mobilização 
deve ser considerada em relação aos objetivos gerais do tratamento para um paciente individual.  
 
Exposição anterior aos agentes citotóxicos  
Pacientes que foram submetidos à terapia mielossupressora extensiva anterior podem não mostrar mobilização suficiente 
de PBPC para atingir a produção mínima recomendada (≥ 2,0 x 106 células CD34+/kg) ou aceleração da recuperação de 
plaquetas em mesmo grau.  
 
Alguns  agentes  citotóxicos  exibem  toxicidades  particulares  ao  conjunto  progenitor  hematopoiético  e  pode  afetar 
adversamente  a  mobilização  de  progenitor.  Agentes  como  melfalano,  carmustina  (BCNU)  e  carboplatina,  quando 
administrados por períodos prolongados antes de tentativas na mobilização de progenitores podem reduzir a produção de 
progenitor. No entanto, a administração de melfalano, carboplatina ou BCNU com Fiprima® (filgrastim) mostrou ser eficaz 
para mobilização de progenitor. Quando um transplante de PBPC é previsto, é aconselhável planejar o procedimento de 
mobilização  de  células  tronco  logo  no  curso  de  tratamento  do  paciente.  Deve-se  ter  atenção  particular  ao  número  de 
progenitores  mobilizados  em  tais  pacientes  antes  da  administração  da  quimioterapia  de  alta  dose.  Se  as  produções  são 
inadequadas,  conforme  medido  pelos  critérios  acima,  formas  de  tratamento  alternativas  que  requerem  o  suporte  de 
progenitor devem ser consideradas.  
 
Avaliação da produção de células progenitoras  
Ao avaliar o número de células progenitoras coletadas em pacientes tratados com Fiprima® (filgrastim), deve-se ter atenção 
especial ao método de quantificação. Os resultados da análise de citometria de fluxo dos números de células CD34+ variam 
dependendo da metodologia precisa utilizada e recomendações dos números com base em estudos de outros laboratórios 
precisam ser interpretadas com cautela.  
 
A análise estatística da relação entre o número de células CD34+reinfundidas e a taxa de recuperação de plaquetas após a 
quimioterapia de alta dose indicam uma relação complexa, porém contínua.  
 
A recomendação de uma produção mínima de ≥ 2,0 x 106 células CD34+/kg é baseada na experiência publicada resultando 
na reconstituição hematológica adequada. Produções superiores desta recomendação parecem estar correlacionadas com 
uma recuperação mais rápida e aquelas abaixo com recuperação mais lenta.  
 
Precauções especiais em doadores normais submetidos à mobilização de PBPC  
A mobilização de PBPC não proporciona um benefício clínico direto aos doadores normais e só deve ser considerada para 
fins de transplante alogênico de células-tronco. 
 
A mobilização de PBPC deve ser considerada apenas em doadores que atendem aos critérios de elegibilidade clínica e 
laboratorial normais para doação de célula tronco com atenção especial aos valores hematológicos e doença infecciosa.  
 
A segurança e eficácia de Fiprima® (filgrastim) não foram avaliadas em doadores normais < 16 anos ou > 60 anos.  
 

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Trombocitopenia temporária (plaquetas < 100 x 109/L) após a administração de filgrastim e leucaférese foi observada em 
35% dos indivíduos estudados. Entre eles, dois casos de plaquetas < 50 x 109/L foram relatados e atribuídos ao procedimento 
de leucaférese.  
 
Se mais de uma leucaférese for necessária, deve-se ter atenção em particular aos doadores com plaquetas < 100 x 109/L 
antes da leucaférese; em geral, a aférese não deve ser realizada se as plaquetas forem < 75 x 109/L.  
 
Leucaférese não deve ser realizada em doadores que tomam anticoagulantes ou que apresentam problemas conhecidos na 
hemostasia.  
 
Doadores  que  recebem  G-CSFs  para  mobilização  de  PBPC  devem  ser  monitorados  até  que  os  índices  hematológicos 
retornem ao normal.  
 
Precauções especiais em receptores de PBPCs alogênicos mobilizados com Fiprima® (filgrastim)   
Dados atuais indicam que interações imunológicas entre o enxerto de PBPC alogênico e o receptor podem estar associadas 
a um risco aumentado de GvHD aguda e crônica em comparados com o transplante de medula óssea. 
 
Precauções especiais em pacientes com neutropenia crônica grave (SCN)  
Fiprima® (filgrastim) não deve ser administrado a pacientes com neutropenia congênita grave que desenvolveram leucemia 
ou apresentam evidências de evolução leucêmica.  
 
Hemograma  
Outras  alterações  nas  células  sanguíneas  ocorrem,  incluindo  anemia  e  aumentos  transitórios  nas  células  progenitoras 
mieloides, o que requerem monitoramento atento da contagem das células. 
  
Transformação para leucemia ou síndrome mielodisplásica  
Deve-se ter cuidado especial no diagnóstico de SCNs para distingui-los de outros distúrbios hematopoiéticos, como anemia 
aplásica, mielodisplasia e leucemia mieloide. Hemogramas completos com diferenciais e contagens de plaquetas, e uma 
avaliação da morfologia da medula óssea e cariótipo devem ser realizados antes do tratamento.  
 
Houve uma frequência baixa (aproximadamente 3%) de síndromes mielodisplásicas (MDS) ou leucemia em pacientes do 
estudo clínico com SCN tratados com Fiprima® (filgrastim). Esta observação só foi feita em pacientes com neutropenia 
congênita.  MDS  e  leucemias  são  complicações  naturais  da  doença  e  têm  relação  incerta  com  a  terapia  com  Fiprima® 
(filgrastim). Um subconjunto de aproximadamente 12% dos pacientes que apresentaram avaliações citogenéticas normais 
no  período  basal  foi  subsequentemente  encontrado  ter  anormalidades,  incluindo  monossomia  7,  na  avaliação  de  rotina 
repentina. É atualmente incerto se o tratamento crônico de pacientes com SCN predisporá os pacientes as anormalidades 
citogenéticas, MSD ou transformação leucêmica. É recomendado realizar exames morfológicos e citogenéticos da medula 
óssea em pacientes em intervalos regulares (aproximadamente a cada 12 meses).  
 
Outras precauções especiais  
Causas da neutropenia transitória, como infecções virais, devem ser excluídas.  
 
Hematúria foi comum e proteinúria ocorreu em um pequeno número de pacientes. A urinálise regular deve ser realizada 
para monitorar estes eventos.  
A segurança e eficácia em neonatos e pacientes com neutropenia autoimune ainda não foram estabelecidas. 
 
Precauções especiais em pacientes com infecção por HIV  
Hemograma  
A  contagem  de  neutrófilos  absolutos  (ANC)  deve  ser  monitorada  rigorosamente,  especialmente  durante  as  primeiras 
semanas  do  tratamento  com  Fiprima®  (filgrastim).  Alguns  pacientes  podem  responder  muito  rapidamente  e  com  um 
aumento considerável na contagem de neutrófilos à dose inicial de Fiprima® (filgrastim). É recomendado que ANC seja 
medida diariamente nos primeiros 2 a 3 dias da administração de Fiprima® (filgrastim). Depois disso, é recomendado que 
a ANC seja medida pelo menos duas vezes por semana para as primeiras duas semanas e subsequentemente uma vez por 
semana ou em semanas alternadas durante a terapia de manutenção. Durante a administração intermitente com 30 MU (300 
mcg)/dia de Fiprima® (filgrastim), pode haver grandes oscilações na ANC dos pacientes ao longo do tempo. Para determinar 
a ANC mínima ou nadir, é recomendado que amostras de sangue sejam coletadas para medição de ANC imediatamente 
antes de qualquer administração agendada com Fiprima® (filgrastim).  
 
Risco associado a doses elevadas de medicações mielossupressoras  
O  tratamento  com  Fiprima®  (filgrastim)  isolado  não  evita  a  trombocitopenia  e  anemia  devido  às  medicações 
mielossupressoras. Em consequência do potencial de receber maiores doses ou um número maior destas medicações com a 

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terapia  com  Fiprima® (filgrastim),  o  paciente  pode  estar  em  risco  maior  de  desenvolver  trombocitopenia  e  anemia.  O 
monitoramento regular do hemograma é recomendado (vide acima).  
 
Infecções e malignidades que causam mielossupressão  
A neutropenia pode ocorrer devido a infecções oportunistas que infiltram a medula óssea, como o complexo Mycobacterium 
avium,  
ou  malignidades,  como  linfoma.  Em  pacientes  com  infecções  que  infiltram  a  medula  óssea  ou  malignidade 
conhecidas, considerar a terapia apropriada para o tratamento da condição de base, além da administração de Fiprima® 
(filgrastim) para o tratamento de neutropenia. Os efeitos de Fiprima® (filgrastim) na neutropenia devido à infecção que 
infiltra a medula óssea ou malignidade ainda não foram bem estabelecidos.  
 
Todos os pacientes  
 
Atenção: contém sorbitol.  
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose não devem utilizar este medicamento.  
 
Fiprima® (filgrastim)  contém  menos  de  1  mmol  (23  mg)  de  sódio  por  0,6  mg/mL  (seringa  preenchida),  sendo  assim, 
essencialmente livre sódio.   
 
Contém menos de 1 mmol (23 mg) de sódio por frasco ampola, sendo assim, essencialmente livre de sódio. 
 
Para melhorar a rastreabilidade dos fatores de estimuladores de colônia de granulócitos (G-CSFs), o nome comercial do 
produto administrado deve ser claramente registrado no arquivo do paciente. 
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas 
Fiprima® (filgrastim)  pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir e operar máquinas. Tonturas podem ocorrer 
após a administração de Fiprima® (filgrastim) (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). 
 
Gravidez  
Há quantidade limitada ou inexistente de dados a partir do uso de filgrastim em gestantes. Estudos em animais mostraram 
toxicidade reprodutiva. Uma incidência aumentada de perda de embrião foi observada em coelhos em múltiplos altos da 
exposição clínica e na presença de toxicidade materna (vide “Segurança pré-clínica”). Há relatos na literatura em que a 
passagem transplacentária de filgrastim em gestantes tem sido demonstrada.  
 
Fiprima® (filgrastim) não é recomendado durante a gravidez.  
 
Lactação  
É desconhecido se filgrastim/metabólitos são excretados no leite materno. Um risco aos recém-nascidos/lactentes não pode 
ser  excluído.  A  decisão  deve  ser  feita  sobre  descontinuar  a  amamentação  ou  descontinuar/abster-se  do  tratamento  com 
Fiprima® (filgrastim), levando em consideração o benefício de amamentar a criança e o benefício da terapia para a mulher.  
 
Fertilidade 
 
O filgrastim não afetou o desempenho reprodutivo ou a fertilidade em ratos machos ou fêmeas (vide “Segurança pré-
clínica
”).  
 
Categoria de risco na gravidez: C 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
A segurança e eficácia de Fiprima® (filgrastim) administrado no mesmo dia da quimioterapia citotóxica mielossupressora 
não foram devidamente estabelecidas.  
 
Considerando a sensibilidade das células mieloides de rápida divisão à quimioterapia citotóxica mielossupressora, o uso de 
Fiprima® (filgrastim) não é recomendado no período de 24 horas antes até 24 horas subsequentes à quimioterapia.  
A  evidência  preliminar  a  partir  de  um  número  pequeno  de  pacientes  tratados  concomitantemente  com  filgrastim  e  5-
fluorouracil indica que a severidade da neutropenia pode ser exacerbada.  
Possíveis  interações  com  outros  fatores  de  crescimento  hematopoiéticos  e  citocinas  ainda  não  foram  investigados  nos 
estudos clínicos. 
Lítio 
Uma vez que o lítio promove a liberação de neutrófilos, o lítio é propenso a potencializar o efeito de Fiprima® (filgrastim). 
Embora esta interação não tenha sido investigada formalmente, não há evidência de que tal interação seja prejudicial. 
 

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7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Fiprima® (filgrastim) deve ser armazenado em geladeira (de 2°C a 8°C) e protegido da luz. O produto deve ser mantido 
sempre dentro de sua embalagem secundária até o momento do uso. 
Fiprima® (filgrastim)  não pode ser congelado (temperatura de congelamento do produto: -11°C).  
 
Após diluição, a solução é estável quando armazenada sob refrigeração (de 2°C a 8°C) por até 24 horas. 
Soluções 
diluídas de Fiprima® (filgrastim) não devem ser preparadas mais de 24 horas antes da administração. 
 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.   
Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Fiprima® (filgrastim) é uma solução límpida, incolor a levemente amarelada e isenta de partículas visíveis.   
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
Qualquer medicamento ou resíduo não utilizado(s) deve ser descartado de acordo com as exigências locais. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
 
O tratamento com Fiprima® (filgrastim) deve ser apenas administrado em colaboração com um centro oncológico que 
possui  experiência  no  tratamento  com  G-CSF  e  hematologia  e  que  apresenta  instalações  diagnósticas  necessárias.  Os 
procedimentos de mobilização e aférese devem ser realizados em colaboração com um centro de oncologia-hematologia 
com  experiência  aceitável  neste  campo  e  no  qual  o  monitoramento  das  células  progenitoras  hematopoiéticas  possa  ser 
realizado de forma correta
 
Fiprima® (filgrastim) deve ser administrado em injeção subcutânea diária ou em infusão intravenosa diária diluída (vide 
item “diluição”). 
A solução deve ser inspecionada visualmente antes do uso. Apenas soluções límpidas sem partículas devem ser utilizadas. 
 
A solução deve ser injetada apenas se estiver incolor a levemente amarelada e isenta de partículas visíveis. Evite agitar 
vigorosamente.  
Fiprima® (filgrastim) em frasco-ampola ou seringa preenchida é para uso único. 
 
Para administração do Fiprima® (filgrastim) pela via subcutânea, deve-se seguir as instruções de uso mencionadas abaixo. 
Verifique  a  caixa  e  a  seringa  preenchida,  para  garantir  que  a  concentração  da  dose  (número  de  microgramas  [mcg]) 
correspondente à prescrição  
• Não use a seringa preenchida depois da data de validade no rótulo.  
• Não agite a seringa preenchida.  
• Não remova a tampa da agulha da seringa preenchida, até que esteja pronto para aplicar.  
• Não use a seringa preenchida, se a caixa estiver aberta ou danificada.  
• Não use a seringa preenchida, se ela tiver sido derrubada em uma superfície rígida. Parte da seringa preenchida pode estar 
quebrada, mesmo se o dano não estiver aparente. Use uma nova seringa preenchida.  
• Não deslize a proteção de segurança sobre a agulha, antes de aplicar a injeção. Isso "ativará" ou travará a proteção de 
segurança. Use uma nova seringa preenchida que não tenha sido ativada e esteja pronta para uso.  
 
Em qualquer um dos casos acima, use uma nova seringa preenchida. 
A caixa original com as seringas preenchidas não usadas deverá permanecer na geladeira. 
 
• Não use a seringa preenchida, se a caixa estiver danificada.  
• Não tente aquecer a seringa preenchida usando uma fonte de calor como água quente ou micro-ondas.  
• Não deixe a seringa preenchida sob a luz direta do sol.  
 
Por motivos de segurança:  
• Não segure a haste do êmbolo.  
• Não segure a tampa da agulha  
 
Inspecione o medicamento e a seringa preenchida.  

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Não use a seringa preenchida, se o medicamento estiver turvo ou contiver flocos ou partículas.  
• Não use a seringa preenchida, se qualquer parte parecer rachada ou quebrada.  
• Não use a seringa preenchida, se ela tiver sido derrubada.  
• Não use a seringa preenchida, se a tampa cinza da agulha estiver ausente ou não estiver bem presa.  
• Não use a seringa preenchida se já tiver passado a data de validade no rótulo.  
Em todos os casos, use uma nova seringa preenchida. 
 
Reuna todos os materiais necessários para sua injeção.  
Lave bem suas mãos com sabão e água.  
Em uma superfície de trabalho limpa e bem iluminada, coloque a: 
• Seringa preenchida  
• Lenço com álcool  
• Chumaço de algodão ou gaze  
• Curativo adesivo  
• Recipiente para descarte de materiais perfurocortantes  
 

 

 
Prepare e limpe o local da injeção. 
 

 

 
Você pode usar: 
 
• Coxa  
• Área da barriga (abdômen), exceto por uma área de cinco cm em torno do umbigo (botão da barriga)  
• Área mais externa superior das nádegas (somente se uma outra pessoa estiver aplicando a injeção)  
• Área mais externa do antebraço (somente se uma outra pessoa estiver aplicando a injeção)  

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Limpe o local da injeção com um lenço com álcool. Deixe a pele secar.  
• Não toque essa área novamente, antes de aplicar.  
• Escolha um local diferente cada vez que aplicar uma injeção. Se quiser usar o mesmo local de injeção, certifique-se de que 
não seja o mesmo ponto na área do local de injeção que usou para uma injeção anterior.  
• Não aplique a injeção em áreas em que a pele esteja sensível, com hematomas, vermelha ou rígida. Evite aplicar a injeção em 
áreas com cicatrizes ou marcas de estrias.  
 
Segure a seringa preenchida pelo corpo da seringa. Retire cuidadosamente a tampa da agulha longe do seu corpo. 

 

 

 
Não remova a tampa da agulha, até que esteja pronto para aplicar.  
• Não torça, nem dobre a tampa da agulha  
• Não segure a seringa pela haste do êmbolo.  
• Não coloque a tampa da agulha de volta na seringa.  
Importante: Coloque a tampa da agulha no recipiente de descarte de materiais perfurocortantes.  
 
Verifique a receita, antes de aplicar a dose. 
 
Confirme se uma dose "completa" ou "parcial" da seringa foi prescrita. 
• Se uma dose completa tiver sido prescrita, você aplicará todo o medicamento da seringa preenchida. Para uma dose completa, 
vá diretamente para a Etapa: Injeção subcutânea (sob a pele). 
• Se uma dose parcial tiver sido prescrita, comece com a Etapa abaixo. 
 
Aponte a agulha para cima e bata com cuidado, até que o ar suba. 

 

 
Empurre lentamente a haste do êmbolo para cima, para a linha no corpo da seringa que corresponde à dose prescrita. 

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Conforme você empurra a haste do êmbolo para cima, ar e medicamento extra são removidos. Verifique, para garantir que o 
êmbolo se alinhe com as marcações na seringa da dose prescrita. Se você remover muito medicamento, pegue uma nova seringa 
preenchida e comece novamente. 
 
Fiprima® (filgrastim) deverá ser administrado, de preferência, com o paciente deitado. 

 

 
Faça uma prega no local da injeção para criar uma superfície firme. 

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Mantenha a prega na pele, enquanto aplica. 
 
Segure a prega. Introduza a agulha na pele entre 45 e 90 graus. 

 

 
Usando pressão lenta e constante, empurre a haste do êmbolo, até o final. 
Quando tiver concluído, retire, com cuidado, a seringa da pele. 
Importante: Ao retirar a seringa, se parecer que o medicamento ainda está no corpo da seringa, significa que o paciente não 
recebeu uma dose completa. 
 
Para acionar o mecanismo de segurança, após completar a injeção, deve-se retirar a seringa do local da aplicação e continuar 
empurrando  o  êmbolo  até  que  o  mecanismo  de  segurança  automático  seja  ativado.  O  escudo  de  segurança  irá  cobrir 
automaticamente a agulha. O mecanismo de segurança será ativado quando a seringa estiver completamente vazia, e o 
êmbolo estiver pressionado até o limite. 

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Mantenha as mãos longe da agulha o tempo todo. 
Descarte a seringa preenchida usada. 

 

Coloque a seringa preenchida usada no recipiente de descarte de materiais perfurocortantes imediatamente depois do 
uso. 
• Não reutilize a seringa preenchida. 
• Não recicle a seringa nem o recipiente de descarte de materiais perfurocortantes, nem os jogue no lixo doméstico. 
Importante: Sempre mantenha o recipiente de descarte de materiais perfurocortantes longe do alcance de crianças. 
 
Examine o local da injeção. 
Se houver sangue, pressione um chumaço de algodão ou gaze no local da injeção. Não esfregue o local da injeção. 
Aplique um curativo adesivo, se necessário. 
 
Depois de abertas, os frascos-ampolas as seringas de Fiprima® (filgrastim) devem ser utilizadas imediatamente. Se houver 
solução remanescente após o uso, descartá-la. 
 
Descarte de seringas usadas  
• Mantenha as seringas usadas fora do alcance e da visão de crianças.  
• A seringa usada deve ser descartada de acordo com os requisitos locais. Pergunte ao seu farmacêutico sobre como descartar 
seus medicamentos que não são mais necessários. Estas medidas irão ajudar a proteger o meio ambiente.  
 
DILUIÇÃO  
Se necessário, Fiprima® (filgrastim) pode ser diluído em solução glicosada a 5%.  
Para pacientes tratados com filgrastim diluído para concentrações abaixo de 1,5 MU (15 mcg) por mL, albumina sérica 
humana (HSA) deve ser adicionada para uma concentração final de 2 mg/mL.. Por exemplo, para o volume de injeção final 

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de 20 mL, doses totais de Fiprima® (filgrastim) inferiores a 30 MU (300 µg) devem ser administradas com 0,2 mL de 
solução de albumina humana a 20%.  
A diluição para uma concentração final menor que 0,2 MU (2 mcg) por mL não é recomendada em nenhum momento.  
 
Incompatibilidades
 
Fiprima® (filgrastim) não deve ser diluído em soluções salinas (soro fisiológico). 
Fiprima® (filgrastim) diluído pode ser adsorvido em materiais plásticos ou vidros. Contudo, quando diluído corretamente, 
Fiprima®  (filgrastim)  é  compatível  com  vidro  e  uma  variedade  de  materiais  plásticos,  incluindo  PVC,  poliolefina 
(copolímero do polipropileno e polietileno) e polipropileno.  
 
POSOLOGIA 
Quimioterapia citotóxica estabelecida  
A dose recomendada de Fiprima® (filgrastim) é de 0,5 MU/kg/dia (5 µg/kg/dia). A primeira dose de Fiprima® (filgrastim) 
não deve ser administrada em menos de 24 horas após a quimioterapia citotóxica. 
Fiprima® (filgrastim) deve ser administrado em injeção subcutânea diária ou em infusão endovenosa diária, diluída em 
solução glicosada a 5%, durante 30 minutos (vide “Diluição”). 
A administração diária de Fiprima® (filgrastim) deve continuar até que o nadir esperado de neutrófilos seja ultrapassado e 
a  contagem  dos  neutrófilos  tenha  retornado  a  valores  normais.  Espera-se  que  a  duração  do  tratamento  necessária  para 
preencher estes critérios seja de até 14 dias, dependendo do tipo, dose e esquema quimioterápico citotóxico utilizados.  
Em pacientes sob quimioterapia citotóxica, uma elevação transitória da contagem de neutrófilos é tipicamente observada 1 
a 2 dias após iniciada a terapêutica com Fiprima® (filgrastim). A descontinuação prematura da terapêutica com Fiprima® 
(filgrastim), antes do período do nadir neutrofílico esperado, não é recomendada. 
 
Pacientes tratados com terapia mieloablativa seguida de transplante da medula óssea  
Posologia:
 A dose inicial recomendada de Fiprima® (filgrastim) é de 1,0 MU/kg/dia (10 µg/kg/dia) administrada em 30 
minutos  ou  24  horas  por  infusão  endovenosa,  ou  1,0  MU/kg/dia  (10  µg/kg/dia)  administrada  em  24  horas,  de  maneira 
contínua,  por  via  subcutânea.  Fiprima® (filgrastim) deve  ser  diluído  em  20  mL  de  solução  glicosada  a  5%  (vide  item 
“diluição”). 
A primeira dose de Fiprima® (filgrastim) não deve ser administrada nas 24 horas seguintes à quimioterapia citotóxica, mas 
sim dentro das 24 horas após a infusão da medula óssea. A eficácia e a segurança da administração de Fiprima® (filgrastim) 
por mais de 28 dias ainda não foram estabelecidas.  
Uma vez ultrapassado o nadir neutrofílico, a dose diária de Fiprima® (filgrastim) deve ser titulada de acordo com a resposta 
neutrofílica, como segue: 
 

Contagem de neutrófilos 

Ajuste da dose de Fiprima® (filgrastim) 

> 1,0 x 109/L por 3 dias consecutivos 

Reduzir para 0,5 MU/kg/dia 

Se a CAN permanecer > 1,0 x 109/L por mais 

3 dias consecutivos 

Descontinuar Fiprima® (filgrastim) 

CAN = Contagem absoluta de neutrófilos. 
Se  a  CAN  diminuir  para  <  1,0  x  109/L  durante  o  período  de  tratamento,  a  dose  de  Fiprima® (filgrastim)  deve  ser  re-
escalonada de acordo com as etapas acima. 
 
Filgrastim tem demonstrado eficácia e boa tolerabilidade neste contexto em doses até 70 µg/kg/dia. 
 
Para a mobilização de PBPCs em pacientes submetidos a terapia mielossupressora ou mieloablativa seguida por um 
transplante de PBPC autólogo 
 
Posologia - A dose recomendada de Fiprima® (filgrastim) para mobilização PBPC quando utilizado isoladamente é 
1,0 MU (10 mcg)/kg/dia por 5 a 7 dias consecutivos. Momento da leucaférese: uma ou duas leucaféreses nos dias 5 e 
6 são geralmente suficientes. Em outras circunstâncias, leucaférese adicional pode ser necessária. A administração 
de Fiprima® (filgrastim) deve ser mantida até a última leucaférese. 
A dose recomendada de Fiprima® (filgrastim) para mobilização de PBPC após quimioterapia mielossupressora é de 
0,5 MU (5 mcg)/kg/dia do primeiro dia após a conclusão da quimioterapia até que o nadir neutrofílico esperado seja 
ultrapassado  e  a  contagem  de  neutrófilos  tenha  se  recuperado  para  os  limites  normais.  A  leucaférese  deve  ser 
realizada durante o período em que a ANC aumenta de < 0,5 x 109/L para > 5,0 x 109/L. Para pacientes que não 
receberam quimioterapia extensiva, uma leucaférese é geralmente suficiente. Em outras circunstâncias, leucaféreses 
adicionais são recomendadas. 
Método de administração – Fiprima® (filtrastim) para mobilização de PBPC quando utilizado isoladamente: 
Fiprima® (filgrastim) pode ser administrado na forma de uma infusão subcutânea contínua ou injeção subcutânea 

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em  24  horas.  Para  infusões,  Fiprima®  (filgrastim)  deve  ser  diluído  em  20  mL  de  solução  de  glicose  a  5%  (vide 
“Instruções de diluição”). 
Fiprima® (filgrastim) para mobilização de PBPC após quimioterapia mielossupresora: 
Fiprima® (filgrastim) deve ser administrado por meio de injeção subcutânea. 
 
Para a mobilização de PBPCs em doadores normais antes do transplante de PBPC alogênico 
Posologia - Para mobilização de PBPC em doadores normais, Fiprima® (filgrastim)  deve ser administrado na dose 
de 1,0 MU (10 mcg)/kg/dia por 4 a 5 dias consecutivos. A leucaférese deve ser iniciada no dia 5 e continuada até o 
dia 6, se necessário, para coleta de 4 x 106 células CD34+/kg de peso corporal do receptor. 
Método de administração Fiprima® (filgrastim) deve ser administrado por meio de injeção subcutânea. 
Em pacientes com neutropenia crônica grave (SCN) 
Posologia - Neutropenia congênita: a dose inicial recomendada é de 1,2 MU (12 mcg)/kg/dia, na forma de uma dose 
única ou em doses divididas. 
Neutropenia idiopática ou cíclica: a dose inicial recomendada é de 0,5 MU (5 mcg)/kg/dia na forma de dose única ou 
em doses divididas. 
Ajuste de dose: Fiprima® (filgrastim)  deve ser administrado diariamente por meio de injeção subcutânea, até que 
a contagem de neutrófilos seja atingida e possa ser mantida acima de 1,5 x 109/L. Quando a resposta tiver sido 
obtida,  a  dose  mínima  eficaz  para  manter  este  nível  deve  ser  estabelecida.  A  administração  diária  por  período 
prolongado é necessária para manter uma contagem de neutrófilos adequada. Depois de uma a duas semanas de 
tratamento,  a  dose  inicial  pode  ser  duplicada  ou  reduzida  pela  metade,  dependendo  da  resposta  do  paciente. 
Subsequentemente, a dose deve ser ajustada individualmente a cada 1 a 2 semanas para manter a contagem média 
de  neutrófilos  entre  1,5  x  109/L  e  10  x  109/L.  Um  esquema  mais  rápido  de  escalonamento  de  dose  pode  ser 
considerado  em  pacientes  que  apresentam  infecções  graves.  Em  estudos  clínicos,  97%  dos  pacientes  que 
responderam, apresentaram uma resposta completa com doses ≤ 24 mcg/kg/dia. A segurança da administração de 
Fiprima® (filgrastim)  por período prolongado em doses superiores a 24 mcg/kg/dia em pacientes com SCN não foi 
estabelecida. 
 
Em pacientes com infecção por HIV 
Posologia 
Para neutropenia reversa: 
A dose inicial recomendada de Fiprima® (filgrastim) é 0,1 MU (1 mcg)/kg/dia, com titulação para um máximo de 
0,4 MU (4 mcg)/kg/dia até que uma contagem de neutrófilos seja atingida e possa ser mantida (ANC > 2,0 x 109/L). 
Em estudos clínicos, > 90% dos pacientes responderam a estas doses, atingindo reversão da neutropenia em uma 
mediana de 2 dias. 
Em  um  pequeno  número  de  pacientes  (<  10%),  doses  até  1,0  MU  (10  mcg)/kg/dia  foram  exigidas  para  atingir 
reversão da neutropenia. 
Para manter contagens de neutrófilos normais: 
Quando a reversão de neutropenia for atingida, a dose efetiva mínima para manter uma contagem de neutrófilos 
normal deve ser estabelecida. O ajuste de dose inicial para alternar a administração diária com 30 MU (300 mcg)/dia 
é recomendado. O ajuste de dose adicional pode ser necessário, conforme determinado pela ANC do paciente, para 
manter a contagem de neutrófilos > 2,0 x 109/L. Em estudos clínicos, administração de 30 MU (300 mcg)/dia em 1 a 
7 dias por semana foi necessário para manter a ANC > 2,0 x 109/L, com a frequência de dose mediana sendo de 3 
dias por semana. A administração crônica pode ser necessária para manter a ANC > 2,0 x 109/L. 
Método  de  administração  -  Reversão  da  neutropenia  ou  manter  contagens  de  neutrófilos  normais:  Fiprima® 
(filgrastim) deve ser administrado por injeção subcutânea. 
 
 
Idosos 
Estudos clínicos com filgrastim incluíram número pequeno de pacientes idosos, mas estudos especiais não foram realizados 
nesse grupo, portanto, recomendações específicas de dosagem não podem ser feitas. 
 
 
Pacientes com insuficiência renal  
Estudos com filgrastim em pacientes com insuficiência grave da função renal ou hepática demonstram que a droga exibe 
um perfil farmacocinético e farmacodinâmico similar ao observado em indivíduos normais. O ajuste de dose não é exigido 
nestas circunstâncias.  
 
Uso pediátrico no caso de neutropenia crônica grave (SCN) e câncer  
Sessenta e cinco por cento dos pacientes estudados no programa de estudo clínico de SCN tinham menos de 18 anos de 
idade.  A  eficácia  do  tratamento  foi  clara  para  esta  faixa  etária,  que  incluiu  a  maioria  dos  pacientes  com  neutropenia 
congênita. Não houve diferenças nos perfis de segurança para pacientes pediátricos tratados para SCN. 

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Dados de estudos clínicos em pacientes pediátricos indicam que a segurança e eficácia de filgrastim são similares em adultos 
e crianças que recebem quimioterapia citotóxica. 
 
As recomendações de dose em pacientes pediátricos são as mesmas que aquelas em adultos que recebem quimioterapia 
citotóxica mielossupressora.   
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Resumo do perfil de segurança 
 
As  reações  adversas  mais  graves  que  podem  ocorrer  durante  o  tratamento  com  Fiprima®  (filgrastim)  incluem:  reação 
anafilática, eventos adversos pulmonares sérios (incluindo pneumonia intersticial e SARA), síndrome do extravasamento 
capilar, esplenomegalia grave/ruptura esplênica, transformação para síndrome mielodisplásica ou leucemia em pacientes 
com SCN, GvHD em pacientes a receber transplante alogênico de medula óssea ou transplante de células progenitoras do 
sangue periférico, e crise de células falciformes em pacientes com doença falciforme.  
 
As reações adversas mais comumente relatadas são pirexia, dor musculoesquelética (que inclui dor óssea, dor nas costas, 
artralgia, mialgia, dor nos membros, dor musculoesquelética, dor torácica musculoesquelética, dor no pescoço), anemia, 
vômito e náusea. Em estudos clínicos em pacientes com câncer, dor musculoesquelética foi leve ou moderada em 10% e 
grave em 3% dos pacientes.  
 
Resumo tabulado de reações adversas 
 
Os dados nas tabelas abaixo descrevem as reações adversas relatadas a partir de estudos clínicos e relato espontâneo. Dentro 
de cada grupo de frequência, os efeitos indesejáveis são apresentados na ordem decrescente de gravidade. 
 

Classe de sistema e 

órgãos do MedDRA 

 

Reações adversas 

Muito comum 

(≥ 1/10) 

Comum 

(≥ 1/100 a 

< 1/10) 

Incomum 

(≥ 1/1.000 a 

< 1/100) 

Raro 

(≥ 1/10.000 a 

< 1/1.000) 

Infecções e 
infestações 
 
 

 

Sepse  
Bronquite  
Infecção do trato 
respiratório 
inferior  
Infecção do trato 
urinário  

 

 

Distúrbios do 
sistema sanguíneo e 
linfático 
 
 

Trombocitopeni
a  
Anemiae  

Esplenomegaliaa  
Hemoglobina 
diminuídae  

Leucocitosea  
 

Ruptura esplênicaa  
Anemia falciforme com crise  
Hematopoiese extramedular 

Distúrbios do 
sistema imune 
 
 

 

 

Hipersensibilida
de à drogaa  
Doença de 
Enxerto contra 
Hospedeirob  

Reação anafilática  
 

Distúrbios 
metabólicos e 
nutricionais 
 
 

 

Apetite reduzidoe 
Lactato 
desidrogenase 
sérica aumentada  
 

Hiperuricemia  
Ácido Úrico 
sanguíneo 
aumentado  

Glicose sanguínea reduzida  
Pseudogotaa (Condrocalcinose 
pirofosfato)  
Distúrbios do volume hídrico  

Distúrbios 
psiquiátricos 
 
 

 

Insônia  
 

 

 

Distúrbios do 
sistema nervoso 
 
 

Dor de cabeçaa  
 

Tontura  
Hipoestesia  
Parestesia  

 

 

Distúrbios 
vasculares 
 
 

 

Hipertensão  
Hipotensão  

Doença veno-
oclusivad  
 

Síndrome do extravasamento 
capilara  
Aortite  

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Distúrbios 
respiratórios, 
torácicos e 
mediastinais 
 
 

 

Hemoptisee  
Dispneia  
Tossea  
Dor orofaríngeaa  
Epistaxe  

Síndrome da 
angústia 
respiratória 
agudaa  
Insuficiência 
respiratóriaa  
Edema 
pulmonara  
Hemorragia 
Pulmonar  
Pneumopatia 
intersticiala  
Infiltração 
pulmonara  
Hipóxia  

 

Distúrbios 
gastrointestinais 
 
 

Diarreiaa  
Vômitoa  
Náuseaa  

Dor oral  
Constipaçãoe  

 

 

Distúrbios 
hepatobiliares 
 
 

 

Hepatomegalia  
Fosfatase alcalina 
sanguínea elevada  

Aspartato 
aminotranferase 
elevada  
Gama glutamil 
transferase 
elevada  

 

Distúrbios do tecido 
cutâneo e 
subcutâneo 
 
 

Alopeciaa  
 

Erupção cutâneaa  
Eritema  

Erupção 
maculo-papular  
 

Vasculite cutâneaa  
Síndrome de Sweet (dermatose 
neutrofílica febril aguda)  

Distúrbios 
musculoesqueléticos 
e do tecido 
conjuntivo 
 
 

Dor 
musculoesquelét
icac  
 

Espasmos 
musculares  
 

Osteoporose  
 

Diminuição da densidade óssea  
Exacerbação da artrite reumatoide  

Distúrbios renais e 
urinários 
 
 

 

Disúria  
Hematúria  

Proteinúria  
 

Glomerulonefrite  
Anormalidade urinária  

Distúrbios gerais e 
condições no local 
de administração 
 
 

Fadigaa  
Inflamação da 
mucosaa  
Pirexia  

Dor torácicaa  
Dora  
Asteniaa  
Mal-estare  
Edema periféricoe  

Reação no local 
da injeção  
 

 

Lesões, 
envenenamento e 
complicações do 
procedimento 
 
 

 

Reação de 
Transfusãoe  
 

 

 

a Vide “Descrição das reações adversas selecionadas”.  

b Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes após transplante alogênico de medula óssea (vide “Descrição das 
reações adversas selecionadas”
).  

c  Inclui  dor  óssea,  dor  nas  costas,  artralgia,  mialgia,  dor  na  extremidade,  dor  musculoesquelética,  dor  torácica 
musculoesquelética, dor no pescoço.  

d Casos foram observados no período pós-comercialização em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea ou 
mobilização de PBPC.  

e Eventos adversos com maior incidência em pacientes de Fiprima® (filgrastim) em comparação com placebo e associado 
com as sequelas da malignidade subjacente ou quimioterapia citotóxica. 
 
Descrição de reações adversas selecionadas  
 
Hipersensibilidade  
Reações do tipo hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, erupção cutânea, urticária, angioedema, dispneia e hipotensão que 
ocorrem no tratamento inicial ou subsequente, têm sido relatadas em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização. 

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No geral, os relatos foram mais comuns após administração IV. Em alguns casos, os sintomas foram recorrentes com a 
reintrodução, sugerindo uma relação causal. Fiprima® (filgrastim)  deve ser descontinuado permanentemente em pacientes 
que apresentam reação alérgica grave.  
 
Eventos adversos pulmonares  
Nos  estudos  clínicos  e  período  de  pós-comercialização,  efeitos  adversos,  incluindo  pneumopatia  intersticial,  edema 
pulmonar e infiltração pulmonar têm sido relatados em alguns casos com um resultado de insuficiência respiratória ou 
síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), que podem ser fatais (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).  
 
Esplenomegalia e ruptura esplênica  
Casos  esplenomegalia  e  ruptura  esplênica  foram  incomumente  relatados  em  doadores  saudáveis  e  pacientes  após  a 
administração  de  filgrastim.  Alguns  casos  de  ruptura  esplênica  foram  fatais  (vide  “ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES”
).  
 
Síndrome do extravasamento capilar  
Casos de síndrome de extravasamento capilar têm sido relatados no período de pós-comercialização com o uso de fator 
estimulador de colônias de granulócitos. Estes têm ocorrido geralmente em pacientes com doenças malignas avançadas, 
sepse,  tomando  múltiplas  medicações  quimioterápicas  e  submetidas  à  aférese  (vide  “ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES”
).  
 
Vasculite cutânea  
No contexto pós-comercialização, vasculite cutânea tem sido relatada em pacientes tratados com Fiprima® (filgrastim). O 
mecanismo da vasculite em pacientes que recebem Fiprima® (filgrastim) é desconhecido. A frequência é estimada como 
incomum a partir de dados de estudos clínicos.  
 
Leucocitose  
Leucocitose (WBC > 50 x 109/L) foi observada em 41% dos doadores e trombocitopenia temporária (plaquetas < 100 x 
109/L) após filgrastim e leucaférese foi observada em 35% dos doadores (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).  
 
Síndrome de Sweet 
 
Casos de Síndrome de Sweet (dermatose febril aguda) têm sido relatados em pacientes com câncer tratados com Fiprima® 
(filgrastim).  
 
Pseudogota (condrocalcinose pirofosfato) 
 
Pseudogota (condrocalcinose pirofosfato) foi relatada em pacientes com câncer tratados com Fiprima® (filgrastim).  
 
GvHD 
 
Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes que recebem G-CSF após transplante alogênico de medula óssea (vide 
“ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” “RESULTADOS DE EFICÁCIA”).  
 
População pediátrica  
Dados de estudos clínicos em pacientes pediátricos indicam que a segurança e eficácia de Fiprima® (filgrastim) é similar 
em adultos e crianças recebendo quimioterapia citotóxica sugerindo que não há diferenças relacionadas com a idade na 
farmacocinética de filgrastim. O único evento adverso consistentemente relatado foi dor musculoesquelética, o que não é 
diferente da experiência na população adulta.  
 
Não há dados suficientes para avaliar melhor o uso de Fiprima® (filgrastim) em pacientes pediátricos 
 
Outras populações especiais 
 
 
Uso geriátrico 
 
Nenhuma diferença geral na segurança ou eficácia foi observada entre os indivíduos com mais de 65 anos de idade em 
comparação com indivíduos adultos mais jovens (> 18 anos de idade) que estão recebendo quimioterapia citotóxica e a 
experiência  clínica  não  identificou  diferenças  nas  respostas  entre  pacientes  idosos  e  adultos  mais  jovens.  Há  dados 
suficientes  para  avaliar  o  uso  de  Fiprima® (filgrastim)   em  indivíduos  geriátricos  para  outras  indicações  aprovadas  de 
Fiprima® (filgrastim).  
 
Pacientes pediátricos com SCN (Neutropenia crônica grave) 
Casos de diminuição de densidade óssea e osteoporose têm sido relatados em pacientes pediátricos com neutropenia crônica 
grave que recebem tratamento crônico com Fiprima® (filgrastim). 
 

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Os efeitos de doses excessivas de Fiprima® (filgrastim) não foram estabelecidos.  
 
A descontinuação da terapia com Fiprima® (filgrastim), geralmente em uma diminuição de 50% dos neutrófilos circulantes 
dentro de 1 a 2 dias, com um retorno aos níveis normais em 1 a 7 dias. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações

 
DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1165 
 
USO RESTRITO A ESTABELCIMENTO DE SAÚDE. 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 
 
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 13/02/2025. 
 
Registrado e produzido por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP  
CNPJ 61.190.096/0001-92  
Indústria Brasileira 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedient

No do 

expedient

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Ver

-

sões 

(VP

/VP

S) 

Apresentaçõ

es 

relacionadas 

04/01/2016 

1131839/1

6-2 

10463 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

VP 

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL  

22/04/2020 

1232296/2

0-2 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

20/03/20

19 

0253754/

19-1 

1925 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Alteração 

do Local de 

Fabricação do 

Produto a 

Granel 

23/03/2020 

9: Reações adversas 

(VIGIMED) 

Dizeres Legais 

VP

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL  

20/03/20

19 

0253768/

19-1 

1940 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Alteração 

do Local de 

Fabricação do 

Produto em 

sua 

Embalagem 

Primária 

23/03/2020 

25/03/2021 

1153177/2

1-1 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

3. Características 

farmacológicas 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

8. Posologia e modo 

de usar 

9. Reações adversas 

VP

Solução 

Injetável  

30 UM/0,5 

mL  

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

02/07/2021 

2566736/2

1-9  

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

3. Características 

farmacológicas 

8. Posologia e 

modo de usar 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL  

07/02/2022 

0468481/2

2-2 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

11/05/20

21 

1814633/

21-3 

11923 

PRODUTOS 

BIOLÓGICO

S – 36. 

Alteração da 

Descrição ou 

Composição 

do 

Produto 

Terminado - 

Moderada 

07/02/2022 

Apresentação 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL com 1 ou  

6 seringas 

27/06/2023 

0656098/2

3-6 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentação 

5. Advertências e 

Precauções 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL com 1 ou  

6 seringas 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO 

- Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentação 

1. Indicações 

2. Resultados de 

eficácia 

3. Características 

farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

VP 

Solução 

Injetável  

30 MU/0,5 

mL com 1 ou  

6 seringas 

e 30 MU/1 

mL  ampola 

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Fiprima®_sol inj_VP_V06                                                                                          VERSÃO 06 – Esta versão altera a VERSÃO 05

 

 

 

 

 
 

8. Posologia e 

modo de usar 

9. Reações 

adversas 

10. Superdose 

Dizeres Legais