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Fiprima  

(filgrastim) 

 

Bula para profissional de saúde 

Solução Injetável  

30 MU/0,5 mL 

 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fiprima_sol inj_VPS_V05 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Fiprima 

filgrastim (G-CSF) 

 

Fator estimulador de colônias de granulócitos (glóbulos brancos ou leucócitos) humanos 

 
APRESENTAÇÃO:  
 
Solução Injetável 30 MU/0,5 mL: embalagem com 6 seringas preenchidas com dispositivo de segurança com 0,5 mL de 
solução injetável contendo 30 milhões de unidades (MU) ou 300 µg de filgrastim (G-CSF). 
  
VIA INTRAVENOSA OU SUBCUTÂNEA 
 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO 
Cada seringa preenchida contém: 
filgrastim..........................................................................................................................................................30 MU (300 µg) 
excipientes* q.s.p.  ........................................................................................................................................................ 0,5 mL 
*Excipientes: ácido acético glacial, acetato de sódio tri-hidratado, sorbitol, polissorbato 80 e água para injetáveis. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 

1. INDICAÇÕES  
Fiprima (filgrastim) está indicado para redução da duração da neutropenia e da incidência da neutropenia febril em pacientes 
com neoplasias não mieloides tratados com quimioterapia citotóxica estabelecida. 
Fiprima (filgrastim) está indicado para redução da duração da neutropenia e suas sequelas clínicas em pacientes submetidos 
à terapia mieloablativa seguida de transplante de medula óssea. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Realizou-se um estudo de fase III, de não inferioridade, randomizado, multicêntrico e aberto, em pacientes portadoras de 
câncer de mama com indicação de quimioterapia em dose plena (esquemas TAC: docetaxel 75 mg/m2, doxorrubicina 50 
mg/m2 e ciclofosfamida 500 mg/m2; ou AT: docetaxel 75 mg/m2 e doxorrubicina 60 mg/m2). O desfecho primário foi taxa 
de neutropenia de grau 4 após o primeiro ciclo de quimioterapia. Os desfechos secundários foram taxa de neutropenia febril, 
taxa de neutropenia de qualquer grau, duração da neutropenia de grau 4, frequência de eventos adversos e de alterações 
laboratoriais.  
A  análise  primária  de  eficácia  demonstrou  a  não  inferioridade  de  Fiprima (filgrastim)  em  relação  ao  produto  biológico 
comparador¹. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à taxa de neutropenia de grau 
4  após  o  primeiro  ciclo  de  quimioterapia.  A  incidência  da  neutropenia  de  grau  4  foi  de  51,16%  no  grupo  que  recebeu 
Fiprima (filgrastim) e de 51,19% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ (p=0,9971).  
A  contagem  do  número  de  leucócitos  feita  entre  o  primeiro  e  o  décimo  dia  do  estudo  demonstra  a  evolução  do 
comportamento leucocitário. A curva de recuperação dos neutrófilos pode ser visualizada no gráfico da Figura 1.  
Em relação aos desfechos secundários e à análise de segurança, os dois tratamentos do estudo mostraram-se semelhantes.  
A taxa de neutropenia febril foi definida como a razão entre o número de pacientes que apresentaram neutropenia febril e 
o número total de pacientes em cada grupo do estudo. A taxa de neutropenia febril foi de 3,67% no grupo que recebeu 
Fiprima (filgrastim) e de 2,78% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ (p=0,710).  
A taxa de neutropenia de qualquer grau foi definida como a razão entre o número de pacientes que apresentaram neutropenia 
de qualquer grau [1 a 5] e o número total de pacientes em cada grupo do estudo.  A taxa de neutropenia de qualquer grau 
foi de 90,8% no grupo que recebeu Fiprima (filgrastim) e de 86,1% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹ 
(p=0,2768).  
A  comparação  dos  dois  grupos  de  tratamento  em  relação  à  duração  da  neutropenia  de  grau  4  não  mostrou  diferença 
estatisticamente significativa entre a duração da neutropenia e a filgrastima utilizada (p=0,5436). Considerando duração de 
neutropenia até 2 dias, a taxa de duração da neutropenia de grau 4 foi de 89,1% no grupo que recebeu Fiprima (filgrastim) 
e de 92,9% no grupo que recebeu o produto biológico comparador¹.  Na análise da taxa de duração da neutropenia de grau 
4 entre 2 e 4 dias, os números foram 10,9% no grupo que recebeu Fiprima (filgrastim) e de 7,1% no grupo que recebeu o 
produto biológico comparador¹.   
Na população de segurança, 206 pacientes tiveram registro de evento adverso leve e moderado durante o estudo, sendo 
94,4%  do  braço  Fiprima (filgrastim)  e  95,5%  no  grupo  que  recebeu  o  produto  biológico  comparador1.  Os  registros  de 

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neutropenia  não  foram  contabilizados  como  eventos  adversos,  uma  vez  que  neutropenia  era  desfecho  do  estudo  e  foi, 
portanto, analisada separadamente nas análises de eficácia. 
 
 

 

 
Figura  1:  Perfis  médios  (±DP)  da  contagem  absoluta  de  neutrófilos  (CAN)  em  resposta  a  administração  subcutânea  do 
produto biológico comparador¹ e Fiprima (Eurofarma) durante o primeiro ciclo de quimioterapia em pacientes com câncer 
de mama. 
Referência:  Estudo  de  Fase  III  de  Não-Inferioridade  Comparando  Duas  Preparações  de  Filgrastima  na  Prevenção  de 
Neutropenia Induzida por Quimioterapia em Câncer de Mama. Dados internos. 
 
¹Produto biológico comparador (medicamento comparador) - Granulokine

® fabricado por Produtos Roche Químicos e 

Farmacêuticos S.A., registrado na ANVISA sob n° 1.0100.0541. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
O  fator  estimulador  de  colônias  de  granulócitos  (G-CSF)  é  uma  glicoproteína  que  regula  a  produção  e  liberação  dos 
neutrófilos funcionais da medula óssea. Filgrastim (r-metHuG-CSF), a substância ativa de Fiprima

 (filgrastim), é a proteína 

G-CSF  recombinante  humana  altamente  purificada,  não-glicosilada,  produzida  em  laboratório  através  de  uma  cepa  de 
Escherichia  coli  manipulada  geneticamente  mediante  a  inclusão  de  um  gene  para  o  fator  estimulador  de  colônias  de 
granulócitos. Filgrastim provoca aumento evidente na contagem de neutrófilos no sangue periférico em vinte e quatro horas, 
com  elevações  mínimas  dos  monócitos.  Em  alguns  pacientes  com  neutropenia  crônica  severa,  pode  induzir  um  leve 
aumento no número de eosinófilos e basófilos circulantes e, alguns destes pacientes podem também apresentar eosinofilia 
ou basofilia anterior ao tratamento. O aumento da contagem dos neutrófilos é dose-dependente na dose recomendada. Os 
neutrófilos produzidos em resposta à filgrastim apresentam função normal ou aumentada como demonstrado em testes de 
função quimiotáxica e fagocitária.  
 
Farmacocinética  
Após administração subcutânea, filgrastim é rapidamente absorvido e o pico da concentração sérica é atingido de 2 a 8 
horas após a aplicação. A meia-vida de eliminação após administração intravenosa ou subcutânea é de, normalmente, 2 e 4 
horas. Depuração e meia-vida são dependentes da dose e da contagem de neutrófilos. 
Quando  a  depuração  mediada  por  neutrófilos  está  saturada  por  concentrações  elevadas  de  filgrastim  ou  diminuída  pela 
neutropenia, a via da depuração linear predomina, e a farmacocinética parece linear. A biodisponibilidade absoluta após 
administração de filgrastim via subcutânea é estimada em 62% para uma dose de 375 µg e 72% para uma dose de 750 µg. 
Após descontinuação da dose, concentrações de filgrastim diminuem até chegarem a concentrações endógenas dentro de 
24 horas.  
Diminuição na concentração sérica de filgrastim é evidenciada depois de aplicações múltiplas em pacientes saudáveis e em 
pacientes com câncer, antes de quimioterapia. Este aumento da depuração de filgrastim é dose dependente e a magnitude 
do aumento parece estar intimamente relacionada ao grau de neutrofilia nos receptores, o que é consistente ao aumento da 
depuração  de  neutrófilos  pelo  aumento  de  sua  quantidade.  Em  pacientes  recebendo  filgrastim  após  quimioterapia,  a 
concentração sérica é mantida em um platô até o princípio da recuperação do número de neutrófilos. 
Existe  uma  correlação  linear  positiva  entre  a  dose  e  a  concentração  sérica  do  filgrastim,  seja  administrado  por  via 
intravenosa ou subcutânea. Após administração subcutânea das doses recomendadas, concentrações séricas acima de 10 
ng/mL foram mantidas por 8 a 16 horas, com picos séricos de concentração de 118 ng/mL. O volume de distribuição no 
sangue é de aproximadamente 150 mL/kg.  
O  clearance  do  Fiprima  (filgrastim)  tem  mostrado  seguir  a  farmacocinética  de  primeira  ordem  após  administração 

Produto biológico comparador 1

Fiprima

5000,0

4733,2
4357,6

20763,4
19963,5

9021,4
9351,9

3773,8
3987,7

22180,4
21354,1

0,0

VS

V2

V4

V6

V8

V10

10000,0

Visita

15000,0

20000,0

25000,0

Neutrófil

o

s

(CAN)

1030,4
902,4

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subcutânea e intravenosa. A meia-vida de eliminação sérica de filgrastim é de aproximadamente 3,5 horas com uma taxa 
de clearance de aproximadamente 0,6 mL/kg/min.  
A infusão contínua de filgrastim por um período de até 28 dias, em pacientes recuperando-se de transplante autólogo de 
medula óssea, não resultou em evidência de acúmulo da droga e as meias-vidas de eliminação foram comparáveis. Há uma 
correlação linear positiva entre a dose e concentração sérica de filgrastim, independente se administrado via intravenosa ou 
subcutânea. Após a administração subcutânea nas doses recomendadas, as concentrações séricas foram mantidas acima de 
10 ng/mL por 8 a 16 horas. O volume de distribuição no sangue é de aproximadamente 150 mL/kg 
 
Segurança pré-clinica
Carcinogenicidade 
O potencial de carcinogenicidade de Fiprima (filgrastim) não foi estudado. Filgrastim não induziu mutações genéticas em 
bactérias, tanto na presença como na ausência de um sistema enzimático metabolizador do medicamento. 
Demonstrou-se que certas células malignas expressam receptores para o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-
CSF).  A  possibilidade  de  que  filgrastim  possa  atuar  como  fator  de  crescimento  de  algum  tipo  de  tumor  não  pode  ser 
excluída. 
 
O filgrastim foi estudado em estudos de toxicidade de doses repetidas de até 1 ano de duração, que revelaram alterações 
atribuíveis às ações farmacológicas esperadas, incluindo aumentos nos leucócitos, hiperplasia mieloide na medula óssea, 
granulopoiese  extramedular  e  aumento  esplênico.  Estas  alterações  foram  todas  revertidas  após  a  descontinuação  do 
tratamento. 
 
Comprometimento da fertilidade 
Não foi observado efeito de filgrastim sobre a fertilidade de ratos (machos ou fêmeas) nem sobre a gravidez em doses até 
500 µg/kg. 
 
Teratogenicidade  
Efeitos de filgrastim no desenvolvimento pré-natal têm sido estudados em ratos e coelhos. A administração intravenosa (80 
mcg/kg/dia)  de filgrastim  em coelhos  durante o  período de organogênese foi maternalmente tóxica e foram  observados 
aumento de aborto espontâneo, perda pós-implantação e diminuição do tamanho médio da ninhada viva e peso corporal. 
Com base nos dados relatados para outro produto de filgrastim similar ao produto biológico comparador GRANULOKINE, 
achados comparáveis e aumento das malformações fetais foram observados com 100 mcg/kg/dia, uma dose maternalmente 
tóxica que correspondeu à exposição sistêmica de aproximadamente 50 a 90 vezes as exposições observadas em pacientes 
tratados com a dose clínica de 5 mcg/kg/dia. O nível de observação sem efeito adverso para a toxicidade embriofetal neste 
estudo foi 10 mcg/kg/dia, que correspondeu a uma exposição sistêmica de aproximadamente 3 a 5 vezes as exposições 
observadas em pacientes tratados com a dose clínica. 
Em ratas prenhas, nenhuma toxicidade materna ou fetal foi observada em doses de até 575 mcg/kg/dia. Filhotes de ratas 
que  receberam  filgrastim  durante  os  períodos  pré-natal  e  de  lactação  exibiram  um  atraso  na  diferenciação  externa  e 
retardamento do crescimento (≥ 20 mcg/kg/dia) e taxa de sobrevida ligeiramente reduzida (100 mcg/kg/dia). 
 
Toxicidade aguda 
Fiprima (filgrastim) foi submetido a testes de toxicidade aguda. O objetivo do estudo foi obter informações sobre possíveis 
efeitos adversos do Fiprima (filgrastim) administrado em dose aguda (10 vezes maior que a maior dose usada para humanos) 
em duas vias, subcutânea e endovenosa. Foram usados 48 ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus). A administração 
não causou morte em nenhum dos animais e não foram observadas alterações macroscópicas ou histológicas.  
Dois estudos de toxicidade crônica foram realizados. Os resultados confirmaram a segurança do Fiprima (filgrastim) em 
concentrações até 100 vezes maiores que as doses clínicas. A atividade dos neutrófilos produzidos pelo Fiprima (filgrastim) 
se mostrou normal.  
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Fiprima (filgrastim)  não  deve  ser  administrado  em  pacientes  com  conhecida  hipersensibilidade  ao  produto  ou  aos  seus 
componentes.  
Fiprima  (filgrastim)  não  deve  ser  administrado  em  pacientes  portadores  de  neutropenia  congênita  grave  (Síndrome  de 
Kostman) com citogenética anormal.  
Fiprima (filgrastim) não deve ser utilizado para aumentar a dose de terapia citotóxica além do regime estabelecido. 
 
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos. 
 
Categoria C de risco na gravidez: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  

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Advertências e precauções especiais para todas indicações  
Hipersensibilidade  
Hipersensibilidade, incluindo reações anafiláticas, ocorrendo no tratamento inicial ou subsequente, tem sido relatada em 
pacientes  tratados  com  Fiprima  (filgrastim).  Descontinuar  permanentemente  Fiprima  (filgrastim)  em  pacientes  com 
hipersensibilidade  clinicamente  significativa.  Não  administrar  Fiprima  (filgrastim)  em  pacientes  com  um  histórico  de 
hipersensibilidade ao filgrastim ou pegfilgrastim. 
 
Eventos adversos pulmonares 
Efeitos adversos pulmonares, em particular pneumopatia intersticial, têm sido relatados após a administração de G-CSF. 
Pacientes  com  um  histórico recente  de  infiltrados  pulmonares  ou  pneumonia podem  estar  em  maior  risco. O  início  dos 
sinais  pulmonares,  como  tosse,  febre  e  dispneia  em  associação  com  sinais  radiológicos  de  infiltrados  pulmonares  e 
deterioração  na  função  pulmonar  podem  ser  sinais  preliminares  de  síndrome  da  angústia  respiratória  aguda  (SARA). 
Fiprima (filgrastim) deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser instituído. 
 
Glomerulonefrite  
Glomerulonefrite  tem  sido  relatada  em  pacientes  que  receberam  filgrastim  e  pegfilgrastim.  Geralmente,  os  eventos  de 
glomerulonefrite  são  resolvidos  após  a  redução  da  dose  ou  retirada  de  filgrastim  e  pegfilgrastim.  O  monitoramento  da 
urinálise é recomendado.  
 
Aortite  
Aortite  foi  relatada  após  administração  de  G-CSF  em  pacientes  saudáveis  e  com  câncer.  Os  sintomas  experimentados 
incluíram  febre,  dor  abdominal,  mal-estar,  dor  nas  costas  e  aumento  de  marcadores  inflamatórios  (exemplo  proteína  c 
reativa e contagem de glóbulos brancos). A maioria dos casos de aortite foi diagnosticada por tomografia computadorizada 
e geralmente resolvido após a suspensão do G-CSF (vide “REAÇÕES ADVERSAS”).  
 
Síndrome do extravasamento capilar  
Síndrome de extravasamento capilar, a qual pode apresentar risco à vida caso haja demora no tratamento, tem sido relatada 
após  administração  de  fator  estimulador  de  colônia  de  granulócitos  e  é  caracterizada por hipotensão, hipoalbuminemia, 
edema e hemoconcentração. Os pacientes que desenvolvem sintomas de síndrome de extravasamento capilar devem ser 
monitorados rigorosamente e receber tratamento sintomático, que pode incluir uma necessidade de tratamento intensivo 
(vide “REAÇÕES ADVERSAS”).  
 
Esplenomegalia e ruptura esplênica  
Geralmente casos assintomáticos de esplenomegalia e ruptura esplênica foram relatados em pacientes e doadores saudáveis 
após a administração de Fiprima (filgrastim). Alguns casos de ruptura esplênica foram fatais. Portanto, o tamanho do baço 
deve ser monitorado cuidadosamente (por exemplo, exame clínico, ultrassom). Um diagnóstico de ruptura esplênica deve 
ser considerado em doadores e/ou pacientes que relatam dor abdominal alta esquerda ou dor na extremidade do ombro. 
Observou-se  que  reduções  na  dose  de  Fiprima  (filgrastim)  retardam  ou  param  a  progressão  do  aumento  esplênico  em 
pacientes com neutropenia crônica grave, e em 3% dos pacientes foi necessária esplenectomia. 
 
Crescimento de células malignas  
O  fator  estimulador  de  colônias  de  granulócitos  pode  promover  o  crescimento  de  células  mieloides  in  vitro  e  efeitos 
semelhantes podem ser observados em algumas células não mieloides in vitro.  
 
Síndrome mielodisplásica ou leucemia mieloide crônica  
A segurança e eficácia da administração de filgrastim em pacientes com síndrome mielodisplásica ou leucemia mielógena 
crônica ainda não foram estabelecidas.  
 
Filgrastim não está indicado para uso nestas condições. Atenção particular deve ser tomada para distinguir o diagnóstico 
de transformação de blastos da leucemia mieloide crônica a partir da leucemia mieloide aguda. 
 
Leucemia mieloide aguda 
Em virtude da existência limitada de dados de eficácia e segurança em pacientes com LMA secundária, Fiprima (filgrastim) 
deve ser administrado com cautela nesses pacientes. A segurança e a eficácia da administração de Fiprima (filgrastim) em 
pacientes  com  LMA  de  novo,  com  idade  <  55  anos  e  citogenética  favorável  [t(8;21),  t(15;17)  e  inv(16)]  não  foram 
estabelecidas. 
 
Trombocitopenia 
Trombocitopenia  foi  frequentemente  relatada  em  pacientes  recebendo  filgrastim.  Contagens  de  plaquetas  devem  ser 
monitoradas rigorosamente, especialmente durante as primeiras semanas da terapia com Fiprima (filgrastim). Consideração 
deve ser dada até descontinuação intermitente ou diminuição da dose de Fiprima (filgrastim) em pacientes que desenvolvem 

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trombocitopenia (contagem de plaquetas < 100 x 109/l). 
 
Em pacientes recebendo quimioterapia citotóxica  
 
Leucocitose  
Contagens de  leucócitos  de  100 x  109/L ou  maiores  foram  observadas  em  menos  de 5%  dos pacientes  com  câncer  que 
receberam Fiprima (filgrastim) em doses acima de 0,3 MU/kg/dia (3 mcg/kg/dia). Nenhum efeito indesejável diretamente 
atribuível a este grau de leucocitose foi relatado. No entanto, em vista dos riscos potenciais associados à leucocitose grave, 
a contagem de glóbulos brancos deve ser realizada em intervalos regulares durante a terapia com Fiprima (filgrastim). Se 
as  contagens  de  leucócitos  excederem  50  x  109/L  após  o  nadir  esperado,  Fiprima  (filgrastim)  deve  descontinuado 
imediatamente.  Quando  administrado  para  mobilização  de  células  progenitoras  do  sangue  periférico  (PBPC),  Fiprima 
(filgrastim) deve ser descontinuado ou sua dose deve ser reduzida se as contagens de leucócitos aumentarem para > 70 x 
109/L.  
 
Imunogenicidade  
Como ocorre com todas as proteínas terapêuticas, há um potencial para imunogenicidade. Taxas de geração de anticorpos 
contra  filgrastim  são  geralmente  baixas.  Anticorpos  de  ligação  ocorrem  conforme  esperado  com  todos  os  agentes 
biológicos; entretanto, eles não são associados à atividade neutralizante no momento. 
 
Advertências e precauções especiais associadas à comorbidades  
Precauções especiais no traço falciforme e anemia falciforme  
Crises falciformes, em alguns casos fatais, têm sido relatadas com o uso de Fiprima (filgrastim) em pacientes com traço 
falciforme ou anemia falciforme. Os médicos devem ter cautela ao prescrever Fiprima (filgrastim)  em pacientes com traço 
falciforme ou anemia falciforme.  
 
Osteoporose  
Monitoramento  da  densidade  óssea  pode  ser  indicado  em  pacientes  com  doenças  ósseas  osteoporóticas  de  base  que  se 
submetem à terapia contínua com Fiprima (filgrastim) por mais de 6 meses.  
 
Advertências e precauções especiais em pacientes com câncer  
Fiprima (filgrastim)  não  deve  ser  utilizado para  aumentar  a  dose de  quimioterapia  citotóxica  além  dos  regimes  de  dose 
estabelecidos. 
 
Riscos associados com altas doses  doses elevadas de quimioterapia  
Cuidado especial deve ser tomado ao se tratar pacientes com quimioterapia de altas doses visto que uma melhor resolução 
tumoral  não  tem  sido  demonstrada;  doses  altas  de  agentes  quimioterápicos  podem  levar  a  um  aumento  de  toxicidade, 
incluindo efeitos cardíacos, pulmonares, neurológicos e dermatológicos (consultar informação sobre prescrição específica 
dos agentes quimioterápicos utilizados).  
 
Efeito da quimioterapia em eritrócitos e trombócitos 
O tratamento com Fiprima (filgrastim) isolado não exclui a possibilidade de trombocitopenia e anemia pela quimioterapia 
mielossupressora. Nestes pacientes, devido à possibilidade de receberem doses mais altas de quimioterapia (por exemplo, 
doses completas do esquema prescrito), existe maior risco de trombocitopenia e anemia. É recomendado monitoramento 
periódico  do  hematócrito  e  da  contagem  de  plaquetas.  Cautela  especial  deve  ser  adotada  quando  da  administração  de 
quimioterápicos, conhecidamente trombocitopênicos isolados ou em associação.  
 
O uso de PBPCs mobilizados pelo Fiprima (filgrastim) mostrou reduzir a profundidade e a duração da trombocitopenia após 
quimioterapia mielossupressora ou mieloablativa. 
 
Síndrome mielodisplásica e leucemia mieloide aguda em pacientes com câncer de mama e pulmão  
No cenário de estudo observacional pós-comercialização, a síndrome mielodisplásica (SMD) e a leucemia mieloide aguda 
(LMA) foram associadas ao uso de pegfilgrastim, um medicamento alternativo de G-CSF, em conjunto com quimioterapia 
e/ou radioterapia em pacientes com câncer de mama e pulmão. Uma associação semelhante entre filgrastim e SMD/LMA 
não foi observada. Entretanto, pacientes com câncer de mama e pacientes com câncer de pulmão devem ser monitorados 
quanto aos sinais e sintomas de SMD/LMA.  
 
 
 
Outras precauções especiais 
 
Não foram estudados os efeitos do Fiprima (filgrastim) em pacientes com redução substancial dos progenitores mieloides. 

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Filgrastim atua primariamente nos precursores neutrofílicos para exercer seu efeito no aumento do número dos neutrófilos. 
Portanto,  em  pacientes  com  redução  de  precursores  (nos  casos  tratados  com  radioterapia  extensa  ou  quimioterapia  ou 
aqueles com infiltração na medula óssea por tumor) a resposta neutrofílica pode estar diminuída. 
 
Distúrbios vasculares, incluindo doença veno-oclusiva e distúrbios de volume de fluido, foram ocasionalmente relatados 
em pacientes submetidos a quimioterapia de alta dose seguida por transplante.  
 
Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes que recebem G-CSF após transplante alogênico de medula óssea (ver 
REAÇÕES ADVERSAS” e “RESULTADOS DE EFICÁCIA”).  
 
A atividade hematopoiética aumentada da medula óssea em resposta à terapia com fator de crescimento tem sido associada 
com exames ósseos anormais transitórios. Este fato deve ser considerado ao interpretar resultados de imagens ósseas. 
 
Precauções especiais em pacientes submetidos à mobilização de PBPC  
Mobilização  
Não há comparações randomizadas prospectivamente dos dois métodos de mobilização recomendados (Fiprima (filgrastim) 
isolado,  ou  em  combinação  com  quimioterapia  mielossupressora)  dentro  da  mesma  população  de  pacientes.  O  grau  de 
variação entre os pacientes individuais e entre os ensaios laboratoriais de células CD34+ implica que a comparação direta 
entre diferentes estudos é difícil. Portanto, é difícil recomendar um método ideal. A escolha do método de mobilização deve 
ser considerada em relação aos objetivos gerais do tratamento para um paciente individual.  
 
Exposição anterior aos agentes citotóxicos  
Pacientes que foram submetidos à terapia mielossupressora extensiva anterior podem não mostrar mobilização suficiente 
de PBPC para atingir a produção mínima recomendada (≥ 2,0 x 106 células CD34+/kg) ou aceleração da recuperação de 
plaquetas em mesmo grau.  
 
Alguns  agentes  citotóxicos  exibem  toxicidades  particulares  ao  conjunto  progenitor  hematopoiético  e  pode  afetar 
adversamente  a  mobilização  de  progenitor.  Agentes  como  melfalano,  carmustina  (BCNU)  e  carboplatina,  quando 
administrados por períodos prolongados antes de tentativas na mobilização de progenitores podem reduzir a produção de 
progenitor. No entanto, a administração de melfalano, carboplatina ou BCNU com Fiprima (filgrastim) mostrou ser eficaz 
para mobilização de progenitor. Quando um transplante de PBPC é previsto, é aconselhável planejar o procedimento de 
mobilização  de  células  tronco  logo  no  curso  de  tratamento  do  paciente.  Deve-se  ter  atenção  particular  ao  número  de 
progenitores  mobilizados  em  tais  pacientes  antes  da  administração  da  quimioterapia  de  alta  dose.  Se  as  produções  são 
inadequadas,  conforme  medido  pelos  critérios  acima,  formas  de  tratamento  alternativas  que  requerem  o  suporte  de 
progenitor devem ser consideradas.  
 
Avaliação da produção de células progenitoras  
Ao avaliar o número de células progenitoras coletadas em pacientes tratados com Fiprima (filgrastim), deve-se ter atenção 
especial ao método de quantificação. Os resultados da análise de citometria de fluxo dos números de células CD34+ variam 
dependendo da metodologia precisa utilizada e recomendações dos números com base em estudos de outros laboratórios 
precisam ser interpretadas com cautela.  
 
A análise estatística da relação entre o número de células CD34+reinfundidas e a taxa de recuperação de plaquetas após a 
quimioterapia de alta dose indicam uma relação complexa, porém contínua.  
 
A recomendação de uma produção mínima de ≥ 2,0 x 106 células CD34+/kg é baseada na experiência publicada resultando 
na reconstituição hematológica adequada. Produções superiores desta recomendação parecem estar correlacionadas com 
uma recuperação mais rápida e aquelas abaixo com recuperação mais lenta.  
 
Precauções especiais em doadores normais submetidos à mobilização de PBPC  
A mobilização de PBPC não proporciona um benefício clínico direto aos doadores normais e só deve ser considerada para 
fins de transplante alogênico de células-tronco. 
 
A  mobilização  de  PBPC deve  ser  considerada  apenas  em  doadores que atendem  aos  critérios  de  elegibilidade  clínica  e 
laboratorial normais para doação de célula tronco com atenção especial aos valores hematológicos e doença infecciosa.  
 
A segurança e eficácia de Fiprima (filgrastim) não foram avaliadas em doadores normais < 16 anos ou > 60 anos.  
Trombocitopenia temporária (plaquetas < 100 x 109/L) após a administração de filgrastim e leucaférese foi observada em 
35% dos indivíduos estudados. Entre eles, dois casos de plaquetas < 50 x 109/L foram relatados e atribuídos ao procedimento 
de leucaférese.  
 

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Se mais de uma leucaférese for necessária, deve-se ter atenção em particular aos doadores com plaquetas < 100 x 109/L 
antes da leucaférese; em geral, a aférese não deve ser realizada se as plaquetas forem < 75 x 109/L.  
 
Leucaférese não deve ser realizada em doadores que tomam anticoagulantes ou que apresentam problemas conhecidos na 
hemostasia.  
 
Doadores  que  recebem  G-CSFs  para  mobilização  de  PBPC  devem  ser  monitorados  até  que  os  índices  hematológicos 
retornem ao normal.  
 
Anormalidades citogenéticas transitórias têm sido observadas em doadores normais após o uso de G-CSF. A significância 
destas  alterações  é  desconhecida.  Mesmo  assim,  um  risco  de  promoção  de  um  clone  mieloide  maligno  não  pode  ser 
excluído. É recomendado que o centro de aférese realize um registro sistemático e rastreamento dos doadores de células-
tronco por pelo menos 10 anos para garantir o monitoramento da segurança a longo prazo.  
 
Precauções especiais em receptores de PBPCs alogênicos mobilizados com Fiprima (filgrastim)   
Dados atuais indicam que interações imunológicas entre o enxerto de PBPC alogênico e o receptor podem estar associadas 
a um risco aumentado de GvHD aguda e crônica em comparados com o transplante de medula óssea. 
 
Precauções especiais em pacientes com neutropenia crônica grave (SCN)  
Fiprima (filgrastim) não deve ser administrado a pacientes com neutropenia congênita grave que desenvolveram leucemia 
ou apresentam evidências de evolução leucêmica.  
 
Hemograma  
Outras  alterações  nas  células  sanguíneas  ocorrem,  incluindo  anemia  e  aumentos  transitórios  nas  células  progenitoras 
mieloides, o que requerem monitoramento atento da contagem das células. 
  
Transformação para leucemia ou síndrome mielodisplásica  
Deve-se ter cuidado especial no diagnóstico de SCNs para distingui-los de outros distúrbios hematopoiéticos, como anemia 
aplásica, mielodisplasia e leucemia mieloide. Hemogramas completos com diferenciais e contagens de plaquetas, e uma 
avaliação da morfologia da medula óssea e cariótipo devem ser realizados antes do tratamento.  
 
Houve uma frequência baixa (aproximadamente 3%) de síndromes mielodisplásicas (MDS) ou leucemia em pacientes do 
estudo  clínico  com  SCN  tratados  com  Fiprima (filgrastim).  Esta  observação  só  foi  feita  em  pacientes  com  neutropenia 
congênita.  MDS  e  leucemias  são  complicações  naturais  da  doença  e  têm  relação  incerta  com  a  terapia  com  Fiprima 
(filgrastim). Um subconjunto de aproximadamente 12% dos pacientes que apresentaram avaliações citogenéticas normais 
no  período  basal  foi  subsequentemente  encontrado  ter  anormalidades,  incluindo  monossomia  7,  na  avaliação  de  rotina 
repentina. É atualmente incerto se o tratamento crônico de pacientes com SCN predisporá os pacientes as anormalidades 
citogenéticas, MSD ou transformação leucêmica. É recomendado realizar exames morfológicos e citogenéticos da medula 
óssea em pacientes em intervalos regulares (aproximadamente a cada 12 meses).  
 
Outras precauções especiais  
Causas da neutropenia transitória, como infecções virais, devem ser excluídas.  
 
Hematúria foi comum e proteinúria ocorreu em um pequeno número de pacientes. A urinálise regular deve ser realizada 
para monitorar estes eventos.  
A segurança e eficácia em neonatos e pacientes com neutropenia autoimune ainda não foram estabelecidas. 
 
Precauções especiais em pacientes com infecção por HIV  
Hemograma  
A  contagem  de  neutrófilos  absolutos  (ANC)  deve  ser  monitorada  rigorosamente,  especialmente  durante  as  primeiras 
semanas do tratamento com Fiprima (filgrastim). Alguns pacientes podem responder muito rapidamente e com um aumento 
considerável  na  contagem  de  neutrófilos  à  dose  inicial  de  Fiprima (filgrastim).  É  recomendado  que  ANC  seja  medida 
diariamente nos primeiros 2 a 3 dias da administração de Fiprima (filgrastim). Depois disso, é recomendado que a ANC 
seja medida pelo menos duas vezes por semana para as primeiras duas semanas e subsequentemente uma vez por semana 
ou em semanas alternadas durante a terapia de manutenção. Durante a administração intermitente com 30 MU (300 mcg)/dia 
de Fiprima (filgrastim), pode haver grandes oscilações na ANC dos pacientes ao longo do tempo. Para determinar a ANC 
mínima ou nadir, é recomendado que amostras de sangue sejam coletadas para medição de ANC imediatamente antes de 
qualquer administração agendada com Fiprima (filgrastim).  
 
Risco associado a doses elevadas de medicações mielossupressoras  

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O  tratamento  com  Fiprima  (filgrastim)  isolado  não  evita  a  trombocitopenia  e  anemia  devido  às  medicações 
mielossupressoras. Em consequência do potencial de receber maiores doses ou um número maior destas medicações com 
a  terapia  com  Fiprima (filgrastim),  o  paciente  pode  estar  em  risco  maior  de  desenvolver  trombocitopenia  e  anemia.  O 
monitoramento regular do hemograma é recomendado (vide acima).  
 
Infecções e malignidades que causam mielossupressão  
A neutropenia pode ocorrer devido a infecções oportunistas que infiltram a medula óssea, como o complexo Mycobacterium 
avium,  
ou  malignidades,  como  linfoma.  Em  pacientes  com  infecções  que  infiltram  a  medula  óssea  ou  malignidade 
conhecidas,  considerar  a  terapia  apropriada  para  o  tratamento  da  condição  de  base,  além  da  administração  de  Fiprima 
(filgrastim) para o tratamento de neutropenia. Os efeitos de Fiprima (filgrastim) na neutropenia devido à infecção que infiltra 
a medula óssea ou malignidade ainda não foram bem estabelecidos.  
 
Todos os pacientes  
 
Fiprima (filgrastim)    contém  sorbitol.  Pacientes  com  problemas  hereditários  raros  de  intolerância  à  frutose  não  devem 
utilizar este medicamento.  
 
Fiprima  (filgrastim)    contém  menos  de  1  mmol  (23  mg)  de  sódio  por    0,6  mg/mL  (seringa  preenchida),  sendo  assim, 
essencialmente livre sódio.  
 
Para melhorar a rastreabilidade dos fatores de estimuladores de colônia de granulócitos (G-CSFs), o nome comercial do 
produto administrado deve ser claramente registrado no arquivo do paciente. 
 
Não  foram  realizados  estudos  com  Fiprima (filgrastim) em  pacientes  com  prejuízo  severo das  funções  hepática  e  renal. 
Portanto, seu uso em pacientes destes grupos pode não ser recomendado. 
 
Uso em idosos  
Os estudos clínicos com filgrastim incluíram pequeno número de pacientes idosos. Estudos especiais não foram realizados 
neste grupo e, portanto, recomendações específicas de dosagem não podem ser feitas. 
 
Uso em crianças
 
Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Fiprima (filgrastim) em crianças. 
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas 
Fiprima (filgrastim)  pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir e operar máquinas. Tonturas podem ocorrer 
após a administração de Fiprima (filgrastim) (vide “REAÇÕES ADVERSAS”). 
 
Gravidez  
Há quantidade limitada ou inexistente de dados a partir do uso de filgrastim em gestantes. Estudos em animais mostraram 
toxicidade reprodutiva. Uma incidência aumentada de perda de embrião foi observada em coelhos em múltiplos altos da 
exposição clínica e na presença de toxicidade materna (vide “Segurança pré-clínica”). Há relatos na literatura em que a 
passagem transplacentária de filgrastim em gestantes tem sido demonstrada.  
Fiprima (filgrastim) não é recomendado durante a gravidez.  
 
Lactação  
É desconhecido se filgrastim/metabólitos são excretados no leite materno. Um risco aos recém-nascidos/lactentes não pode 
ser  excluído.  A  decisão  deve  ser  feita  sobre  descontinuar  a  amamentação  ou  descontinuar/abster-se  do  tratamento  com 
Fiprima (filgrastim), levando em consideração o benefício de amamentar a criança e o benefício da terapia para a mulher.  
 
Fertilidade 
 
O filgrastim não afetou o desempenho reprodutivo ou a fertilidade em ratos machos ou fêmeas (vide “Segurança pré-
clínica
”).  
 
Até o momento, não há informações de que Fiprima (filgrastim) possa causar doping
 
Categoria de risco na gravidez: C 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista

 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
A segurança e eficácia de Fiprima (filgrastim) administrado no mesmo dia da quimioterapia citotóxica mielossupressora 
não foram estabelecidas.  

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Tendo em vista a sensibilidade das células mieloides de rápida divisão à quimioterapia citotóxica mielossupressora, o uso 
de Fiprima (filgrastim) não é recomendado no período de 24 horas antes até 24 horas subsequentes à quimioterapia.  
Evidência  preliminar  a  partir  de  um  número  pequeno  de  pacientes  tratados  concomitantemente  com  filgrastim  e  5-
fluorouracil indica que a severidade da neutropenia pode ser exacerbada.  
Não  foram  investigadas  possíveis  interações  de  filgrastim  com  outros  fatores  de  crescimento  hematopoiéticos  e  com 
citocinas. 
 
Lítio 
Considerando que o lítio promove a liberação de neutrófilos, seu uso pode potencializar o efeito de Fiprima (filgrastim). 
Embora esta interação não tenha sido formalmente investigada, não há evidências de que seja prejudicial. 
 
A atividade hematopoiética aumentada da medula óssea em resposta à terapia com fator de crescimento tem sido associada 
a  alterações  temporárias  de  imagens  ósseas,  o  que  deve  ser  considerado  na  interpretação  dos  resultados  de  exames  de 
imagem. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Fiprima (filgrastim) deve ser armazenado sob refrigeração, entre 2°C e 8°C e protegido da luz. O produto deve ser mantido 
sempre dentro de sua embalagem secundária até o momento do uso. 
Fiprima (filgrastim)  não pode ser congelado (temperatura de congelamento do produto: -11°C).  
 
Após diluição, manter sob refrigeração entre 2°C e 8°C por até 24 horas. 
Soluções diluídas de Fiprima

 (filgrastim) não 

devem ser preparadas mais de 24 horas antes da administração. 
 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.   
Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Fiprima (filgrastim) é uma solução límpida, incolor a levemente amarelada e isenta de partículas visíveis.   
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
Qualquer medicamento ou resíduo não utilizado(s) deve ser descartado de acordo com as exigências locais. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Fiprima (filgrastim) deve ser administrado em injeção subcutânea diária ou em infusão intravenosa diária diluída (vide item 
“diluição”). 
Antes da administração, a solução deve ser inspecionada quanto à presença de partículas visíveis. 
A solução deve ser injetada apenas se estiver incolor a levemente amarelada e isenta de partículas visíveis. Evite agitar 
vigorosamente.  
Fiprima (filgrastim) em seringa preenchida é para uso único. 
 
Para administração do Fiprima (filgrastim) pela via subcutânea, deve-se seguir as instruções de uso mencionadas abaixo. 

 

1. Antes de administrar Fiprima (filgrastim), confira a embalagem com a prescrição do médico. 

 

2. Retire a capa protetora da agulha (figura A). 

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3. A seringa já está pronta para uso. Observe que existe uma pequena bolha de gás 

dentro da seringa. Este gás é inerte e esta bolha de gás não deve ser retirada de dentro da 

seringa. (Figura B). Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Caso isto ocorra, 

remova-a antes de injetar o medicamento. Para isso, aponte a agulha para baixo e dê 

batidas suaves no corpo da seringa. 

 

4. Fiprima (filgrastim) deverá ser administrado, de preferência, com o paciente deitado 

(Figura C). 

 

5. O local ideal para a injeção é no tecido subcutâneo do abdômen (altura da cintura, 

aproximadamente 5 cm do umbigo), alternando-se, a cada aplicação, o lado direito com 

o esquerdo (Figura D). 

 

6. Deve-se proceder a limpeza do local da aplicação com algodão ou gaze embebidos em 

antiséptico (álcool 70%, por exemplo). A injeção subcutânea consiste na introdução da 

agulha verticalmente em todo o seu comprimento, na espessura de uma prega cutânea 

feita entre os dedos polegar e indicador no tecido subcutâneo do abdomen (Figura E). 

 

7. Injete lentamente o conteúdo da seringa (Figura F). 

 

8. Mantenha esta prega cutânea até o final da injeção (Figura G).   

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9. Para acionar o mecanismo de segurança, após completar a injeção, deve-se retirar a 

seringa do local da aplicação e continuar empurrando o êmbolo até que o mecanismo de 

segurança automático seja ativado. O escudo de segurança irá cobrir automaticamente a 

agulha. O mecanismo de segurança será ativado quando a seringa estiver completamente 

vazia, e o êmbolo estiver pressionado até o limite (Figura H).  

10. Ao final, faça discreta compressão local sem massagear. 

Depois de abertas, as seringas de Fiprima (filgrastim) devem ser utilizadas imediatamente. Se houver solução 

remanescente após o uso, descartá-la. 

 
Descarte de seringas usadas  

•  Mantenha as seringas usadas fora do alcance e da visão de crianças.  
•  A seringa usada deve ser descartada de acordo com os requisitos locais. Pergunte ao seu farmacêutico sobre como 

descartar seus medicamentos que não são mais necessários. Estas medidas irão ajudar a proteger o meio ambiente. 

 

DILUIÇÃO  
Se necessário, Fiprima (filgrastim) pode ser diluído em solução glicosada a 5%.  
Para aqueles pacientes tratados com Fiprima (filgrastim) diluído a uma concentração entre 0,5 MU/mL (5 µg/mL) e  1,5 
MU/mL (15 µg/mL), deve-se adicionar albumina sérica humana para proteção da adsorção de materiais como  plásticos até 
a concentração final de 2 mg/mL. Por exemplo, para o volume de injeção final de 20 mL, doses totais de Fiprima (filgrastim) 
inferiores a 30 MU (300 µg) devem ser administradas com 0,2 mL de solução de albumina humana a 20%.  
Diluições a uma concentração final inferior a 5 µg/mL não são recomendadas em nenhuma eventualidade. 
 
Incompatibilidades
 
Fiprima (filgrastim) não deve ser diluído em soluções salinas (soro fisiológico). 
Fiprima (filgrastim) diluído pode ser adsorvido em materiais plásticos ou vidros. Contudo, quando diluído corretamente, 
Fiprima (filgrastim) é compatível com vidro e uma variedade de materiais plásticos, incluindo PVC, poliolefina (copolímero 
do polipropileno e polietileno) e polipropileno.  
 
POSOLOGIA 
Quimioterapia citotóxica estabelecida  
A dose recomendada de Fiprima (filgrastim) é de 0,5 MU/kg/dia (5 µg/kg/dia). A primeira dose de Fiprima

 (filgrastim) não 

deve ser administrada em menos de 24 horas após a quimioterapia citotóxica. 
Fiprima (filgrastim)  deve  ser  administrado  em  injeção  subcutânea  diária  ou  em  infusão  endovenosa  diária,  diluída  em 
solução glicosada a 5%, durante 30 minutos (vide “Diluição”). 
A administração diária de Fiprima (filgrastim) deve continuar até que o nadir esperado de neutrófilos seja ultrapassado e a 
contagem  dos  neutrófilos  tenha  retornado  a  valores  normais.  Espera-se  que  a  duração  do  tratamento  necessária  para 
preencher estes critérios seja de até 14 dias, dependendo do tipo, dose e esquema quimioterápico citotóxico utilizados.  
Em pacientes sob quimioterapia citotóxica, uma elevação transitória da contagem de neutrófilos é tipicamente observada 1 
a  2  dias  após  iniciada  a  terapêutica  com  Fiprima (filgrastim).  A  descontinuação  prematura  da  terapêutica  com  Fiprima 
(filgrastim), antes do período do nadir neutrofílico esperado, não é recomendada. 
 
Pacientes tratados com terapia mieloablativa seguida de transplante da medula óssea  
Posologia:
  A  dose  inicial  recomendada  de  Fiprima

  (filgrastim)  é de 1,0 MU/kg/dia (10 µg/kg/dia) administrada  em  30 

minutos  ou  24  horas  por  infusão  endovenosa,  ou  1,0  MU/kg/dia  (10  µg/kg/dia)  administrada  em  24  horas,  de  maneira 
contínua,  por  via  subcutânea.  Fiprima  (filgrastim)  deve  ser  diluído  em  20  mL  de  solução  glicosada  a  5%  (vide  item 
“diluição”). 
A primeira dose de Fiprima (filgrastim) não deve ser administrada nas 24 horas seguintes à quimioterapia citotóxica, mas 
sim dentro das 24 horas após a infusão da medula óssea. A eficácia e a segurança da administração de Fiprima (filgrastim) 

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por mais de 28 dias ainda não foram estabelecidas.  
Uma vez ultrapassado o nadir neutrofílico, a dose diária de Fiprima (filgrastim) deve ser titulada de acordo com a resposta 
neutrofílica, como segue: 
 

Contagem de neutrófilos 

Ajuste da dose de Fiprima

 (filgrastim) 

> 1,0 x 109/L por 3 dias consecutivos 

Reduzir para 0,5 MU/kg/dia 

Se a CAN permanecer > 1,0 x 109/L por mais 
3 dias consecutivos 

Descontinuar Fiprima (filgrastim) 

 
 
CAN = Contagem absoluta de neutrófilos. 
Se a CAN diminuir para < 1,0 x 109/L durante o período de tratamento, a dose de Fiprima (filgrastim) deve ser re-escalonada 
de acordo com as etapas acima. 
 
Filgrastim tem demonstrado eficácia e boa tolerabilidade neste contexto em doses até 70 µg/kg/dia. 
 
Instruções especiais de dosagens 
 
Idosos 
Estudos clínicos com filgrastim incluíram número pequeno de pacientes idosos, mas estudos especiais não foram realizados 
nesse grupo, portanto, recomendações específicas de dosagem não podem ser feitas. 
 
Pacientes com insuficiência hepática e renal 
Não  foram  realizados  estudos  com  Fiprima (filgrastim) em  pacientes  com  prejuízo  severo das  funções  hepática  e  renal. 
Portanto, seu uso em pacientes destes grupos pode não ser recomendado. 
 
Uso em crianças
 
Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Fiprima (filgrastim) em crianças. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
 
Resumo do perfil de segurança 
 
As  reações  adversas  mais  graves  que  podem  ocorrer  durante  o  tratamento  com  Fiprima  (filgrastim)  incluem:  reação 
anafilática, eventos adversos pulmonares sérios (incluindo pneumonia intersticial e SARA), síndrome do extravasamento 
capilar, esplenomegalia grave/ruptura esplênica, transformação para síndrome mielodisplásica ou leucemia em pacientes 
com SCN, GvHD em pacientes a receber transplante alogênico de medula óssea ou transplante de células progenitoras do 
sangue periférico, e crise de células falciformes em pacientes com doença falciforme.  
 
As reações adversas mais comumente relatadas são pirexia, dor musculoesquelética (que inclui dor óssea, dor nas costas, 
artralgia, mialgia, dor nos membros, dor musculoesquelética, dor torácica musculoesquelética, dor no pescoço), anemia, 
vômito e náusea. Em estudos clínicos em pacientes com câncer, dor musculoesquelética foi leve ou moderada em 10% e 
grave em 3% dos pacientes.  
 
Resumo tabulado de reações adversas 
 
Os dados nas tabelas abaixo descrevem as reações adversas relatadas a partir de estudos clínicos e relato espontâneo. Dentro 
de cada grupo de frequência, os efeitos indesejáveis são apresentados na ordem decrescente de gravidade. 
 

Classe de 

sistema e 

órgãos do 
MedDRA
 

 

Reações adversas 

Muito comum 

(≥ 1/10) 

Comum 

(≥ 1/100 a 

< 1/10) 

Incomum 

(≥ 1/1.000 a 

< 1/100) 

Raro 

(≥ 1/10.000 a 

< 1/1.000) 

Muito raro 

(< 1/10.000) 

Infecções 

infestações  
 

 

Sepse  
Bronquite  
Infecção  do  trato 
respiratório 
inferior  
Infecção  do  trato 

 

 

 

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urinário  

Distúrbios  do 
sistema 
sanguíneo 

linfático  
 

Trombocitopenia  
Anemiae  

Esplenomegaliaa  
Hemoglobina 
diminuídae  

Leucocitosea  
 

Ruptura 
esplênicaa  
Anemia 
falciforme  com 
crise  

 

Distúrbios  do 
sistema imune 
 
 

 

 

Hipersensibilid
ade à drogaa  
Doença 

de 

Enxerto  contra 
Hospedeirob  

Reação 
anafilática  
 

 

Distúrbios 
metabólicos  e 
nutricionais 
 
 

 

Apetite reduzidoe 
Lactato 
desidrogenase 
sérica aumentada  
 

Hiperuricemia  
Ácido 

Úrico 

sanguíneo 
aumentado  

Glicose 
sanguínea 
reduzida  
Pseudogotaa 
(Condrocalcino
se pirofosfato)  
Distúrbios 

do 

volume hídrico  

 

Distúrbios 
psiquiátricos 
 
 

 

Insônia  
 

 

 

 

Distúrbios  do 
sistema 
nervoso 
 
 

Dor de cabeçaa  
 

Tontura  
Hipoestesia  
Parestesia  

 

 

 

Distúrbios 
vasculares 
 
 

 

Hipertensão  
Hipotensão  

Doença 

veno-

oclusivad  
 

Síndrome 

do 

extravasamento 
capilara  
Aortite  

 

Distúrbios 
respiratórios, 
torácicos 

mediastinais  
 

 

Hemoptisee  
Dispneia  
Tossea  
Dor orofaríngeaa  
Epistaxe  

Síndrome 

da 

angústia 
respiratória 
agudaa  
Insuficiência 
respiratóriaa  
Edema 
pulmonara  
Hemorragia 
Pulmonar  
Pneumopatia 
intersticiala  
Infiltração 
pulmonara  
Hipóxia  

 

 

Distúrbios 
gastrointestina
is 
 
 

Diarreiaa  
Vômitoa  
Náuseaa  

Dor oral  
Constipaçãoe  

 

 

 

Distúrbios 
hepatobiliares 
 
 

 

Hepatomegalia  
Fosfatase  alcalina 
sanguínea elevada  

Aspartato 
aminotranferase 
elevada  
Gama  glutamil 
transferase 
elevada  

 

 

Distúrbios  do 
tecido  cutâneo 
e subcutâneo 
 
 

Alopeciaa  
 

Erupção cutâneaa  
Eritema  

Erupção 
maculo-papular  
 

Vasculite 
cutâneaa  
Síndrome 

de 

Sweet 
(dermatose 

 

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neutrofílica 
febril aguda)  

Distúrbios 
musculoesquel
éticos 

do 

tecido 
conjuntivo 
 
 

Dor 
musculoesqueléti
cac  
 

Espasmos 
musculares  
 

Osteoporose  
 

Diminuição  da 
densidade óssea  
Exacerbação  da 
artrite 
reumatoide  

 

Distúrbios 
renais 

urinários  
 

 

Disúria  
Hematúria  

Proteinúria  
 

Glomerulonefri
te  
Anormalidade 
urinária  

 

Distúrbios 
gerais 

condições 

no 

local 

de 

administração  
 

Fadigaa  
Inflamação 

da 

mucosaa  
Pirexia  

Dor torácicaa  
Dora  
Asteniaa  
Mal-estare  
Edema periféricoe  

Reação no local 
da injeção  
 

 

 

Lesões, 
envenenament

complicações 
do 
procedimento 
 
 

 

Reação 

de 

Transfusãoe  
 

 

 

 

a Vide “Descrição das reações adversas selecionadas”.  
b Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes após transplante alogênico de medula óssea (vide “Descrição das 
reações adversas selecionadas”
).  
c  Inclui  dor  óssea,  dor  nas  costas,  artralgia,  mialgia,  dor  na  extremidade,  dor  musculoesquelética,  dor  torácica 
musculoesquelética, dor no pescoço.  
d Casos foram observados no período pós-comercialização em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea ou 
mobilização de PBPC.  
e Eventos adversos com maior incidência em pacientes de Fiprima (filgrastim) em comparação com placebo e associado 
com as sequelas da malignidade subjacente ou quimioterapia citotóxica. 
 
Descrição de reações adversas selecionadas  
 
Hipersensibilidade  
Reações do tipo hipersensibilidade, incluindo anafilaxia, erupção cutânea, urticária, angioedema, dispneia e hipotensão que 
ocorrem no tratamento inicial ou subsequente, têm sido relatadas em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização. 
No geral, os relatos foram mais comuns após administração IV. Em alguns casos, os sintomas foram recorrentes com a 
reintrodução, sugerindo uma relação causal. Fiprima (filgrastim)  deve ser descontinuado permanentemente em pacientes 
que apresentam reação alérgica grave.  
 
Eventos adversos pulmonares  
Nos  estudos  clínicos  e  período  de  pós-comercialização,  efeitos  adversos,  incluindo  pneumopatia  intersticial,  edema 
pulmonar  e  infiltração  pulmonar  têm  sido  relatados  em  alguns  casos  com  um  resultado  de  insuficiência  respiratória  ou 
síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), que podem ser fatais (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).  
 
Esplenomegalia e ruptura esplênica  
Casos  esplenomegalia  e  ruptura  esplênica  foram  incomumente  relatados  em  doadores  saudáveis  e  pacientes  após  a 
administração  de  filgrastim.  Alguns  casos  de  ruptura  esplênica  foram  fatais  (vide  “ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES”
).  
 
Síndrome do extravasamento capilar  
Casos de síndrome de extravasamento capilar têm sido relatados no período de pós-comercialização com o uso de fator 
estimulador de colônias de granulócitos. Estes têm ocorrido geralmente em pacientes com doenças malignas avançadas, 
sepse,  tomando  múltiplas  medicações  quimioterápicas  e  submetidas  à  aférese  (vide  “ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES”
).  
 
Vasculite cutânea  

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No contexto pós-comercialização, vasculite cutânea tem sido relatada em pacientes tratados com Fiprima (filgrastim). O 
mecanismo  da  vasculite  em  pacientes  que  recebem  Fiprima (filgrastim) é  desconhecido.  A  frequência  é  estimada  como 
incomum a partir de dados de estudos clínicos.  
 
Leucocitose  
Leucocitose (WBC > 50 x 109/L) foi observada em 41% dos doadores e trombocitopenia temporária (plaquetas < 100 x 
109/L) após filgrastim e leucaférese foi observada em 35% dos doadores (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).  
 
Síndrome de Sweet 
 
Casos de Síndrome de Sweet (dermatose febril aguda) têm sido relatados em pacientes com câncer tratados com Fiprima 
(filgrastim).  
 
Pseudogota (condrocalcinose pirofosfato) 
 
Pseudogota (condrocalcinose pirofosfato) foi relatada em pacientes com câncer tratados com Fiprima (filgrastim).  
 
GvHD 
 
Houve relatos de GvHD e fatalidades em pacientes que recebem G-CSF após transplante alogênico de medula óssea (vide 
“ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” “RESULTADOS DE EFICÁCIA”).  
 
Outras populações especiais 
 
 
Uso geriátrico 
 
Nenhuma diferença geral na segurança ou eficácia foi observada entre os indivíduos com mais de 65 anos de idade em 
comparação com indivíduos adultos mais jovens (> 18 anos de idade) que estão recebendo quimioterapia citotóxica e a 
experiência  clínica  não  identificou  diferenças  nas  respostas  entre  pacientes  idosos  e  adultos  mais  jovens.  Há  dados 
suficientes para avaliar o uso de Fiprima (filgrastim)  em indivíduos geriátricos para outras indicações aprovadas de Fiprima 
(filgrastim).  
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Os efeitos de doses excessivas de Fiprima (filgrastim) não foram estabelecidos.  
Doses de até 138 µg/kg/dia de filgrastim foram administradas aos pacientes em estudos de transplante de medula óssea 
(BMT) sem efeitos tóxicos.  
A descontinuação da terapêutica com Fiprima

 (filgrastim), em geral, resulta na queda de 50% dos neutrófilos circulantes 

em 1 a 2 dias, com retorno aos níveis normais em 1 a 7 dias. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações

 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1165 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Uso restrito a hospitais.  
Venda sob prescrição médica. 
 
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em  08/08/2022. 
 
Fabricado e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi – SP 
CNPJ 61.190.096/0001-92  
Indústria Brasileira 
 

 

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Histórico de Alteração da Bula – Fiprima 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Ver-

sões 

(VP/

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

04/01/2016 

 

1131839/16-

10463 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

VP 

Solução 

Injetável  

30 UM/0,5 mL  

22/04/2020 

1232296/20-

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

 
 
 
  

20/03/2019 

0253754/1

9-1 

 

1925 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Alteração do 

Local de 

Fabricação do 

Produto a 

Granel 

23/03/2020 

9: REAÇÕES 

ADVERSAS (VIGIMED) 

DIZERES LEGAIS 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 UM/0,5 mL  

20/03/2019 

0253768/1

9-1 

1940 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Alteração do 

Local de 

Fabricação do 

Produto em sua 

Embalagem 

Primária 

23/03/2020 

25/03/2021 

1153177/21-

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

3. CARACTERÍSTICAS 

FARMACOLÓGICAS 

4. 

CONTRAINDICAÇÕES 

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

7. CUIDADOS DE 

ARMAZENAMENTO 
DO MEDICAMENTO 

8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR 

9. REAÇÕES 

ADVERSAS 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 UM/0,5 mL  

/storage/bulas_html/819-healthcare-251d7a89da79c57740ea47990f126d3c4a600cdf/-html.html
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Fiprima_sol inj_VPS_V05 

 

 
 

02/07/2021 

2566736/21-

9  

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

3. CARACTERÍSTI-

CAS 

FARMACOLÓGI-

CAS 

8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR 

VPS 

Solução 

Injetável  

30 UM/0,5 mL  

07/02/2022 

0468481222 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula - RDC 

60/12 

11/05/2021 

1814633/21-3 

11923 PRODUTOS 

BIOLÓGICOS – 

36. Alteração da 

Descrição ou 

Composição do 

Produto Terminado 

- Moderada 

07/02/2022 

APRESENTAÇÃO 

DIZERES LEGAIS 

VPS 

Solução Injetável  

30 UM/0,5 mL com 

1 ou  6 seringas 

Não aplicável 

Não aplicável 

10456 - 

PRODUTO 

BIOLÓGICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula - 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentação 

5. Advertências e 

Precauções 

 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução Injetável  

30 UM/0,5 mL com 

1 ou  6 seringas