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Flusan® 

(fluoruracila) 

 

Bula para profissional da saúde 

Solução injetável 

50mg/mL 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  

 

Flusan® 

 (fluoruracila) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÕES 

Solução injetável com 500 mg: embalagens com 50 frascos-ampola com 10mL. 

Solução injetável com 1g: embalagens com 20 frascos-ampola com 20mL. 

 

USO INTRAVENOSO 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada 1 mL da solução injetável contém: 

fluoruracila.......................................................................................................................................................................50 mg 

excipientes................................................................................................................................................................q.s.p. 1 mL 

Excipientes: hidróxido de sódio e água para injetáveis. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES  

Este medicamento é destinado ao tratamento paliativo de tumores malignos, especialmente: 

- neoplasia maligna do reto; 

- neoplasia maligna do cólon; 

- neoplasia maligna da mama; 

- neoplasia maligna do estômago; 

- neoplasia maligna do pâncreas; 

- carcinoma de células hepáticas; 

- neoplasia maligna da vesícula e das vias biliares; 

- neoplasia maligna do colo do útero; 

- neoplasia maligna do ovário; 

- neoplasia maligna da bexiga. 

 

Flusan® (fluoruracila) não substitui cirurgia ou outras formas reconhecidas de tratamento e deve ser utilizada apenas quando 

estas medidas não forem possíveis, ou tenham sido tentadas sem sucesso. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Neoplasia maligna do cólon e do reto 

Terapia adjuvante 

A administração de fluoruracila juntamente com ácido folínico, para pacientes com carcinoma colorretal, em estágios B 

(T3-4N0M0), ou C (TxN1-2M0) de Dukes se mostrou capaz de reduzir o risco de recorrência após ressecção radical, em vários 

estudos clínicos. 

Uma análise multinacional de três estudos Fase III sobre a terapia adjuvante do carcinoma colorretal, com fluoruracila (370-

400 mg/m2) e ácido folínico (200 mg/m2) em doses diárias, por 5 dias, repetidas a cada 28 dias por 6 ciclos, teve seus 

resultados mostrados no estudo IMPACT (International Multicentre Pooled Analysis of Colon Cancer Trials)1. Um total 

de 1526 pacientes com carcinoma colorretal, em estágios B e C de Dukes, foram selecionados e randomizados para 

tratamento adjuvante, com fluoruracila/ácido folínico (n=736), ou observação (n=757). No grupo fluoruracila/ácido 

folínico, observou-se redução na mortalidade de 22% (p=0,029) e de recorrência de 35% (p<0,0001). 

No estudo realizado por O’Connell e cols.2, 337 pacientes com carcinoma colorretal, em estágios II de alto risco, ou estágio 

III foram randomizados para tratamento adjuvante com 6 ciclos de fluoruracila, em bolus (425 mg/m2) e ácido folínico 

(20mg/m2) por 5 dias, ou observação clínica. Os ciclos se iniciavam 3 -  4 semanas após a cirurgia. Após um 

acompanhamento médio de 72 meses, observaram-se 62/151 recidivas no grupo controle (41%), contra 43/158 recidivas, 

no grupo fluoruracila/ácido folínico (27%; p=0,004); a taxa de mortalidade foi de 60/151 no grupo controle (40%) contra 

44/158 no grupo fluoruracila/ácido folínico (28%, p=0,02). Estes achados representam uma redução de recorrência de 34% 

e de mortalidade de 30%. 

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André e cols.3 compararam o esquema adjuvante com fluoruracila e ácido folínico, com a associação de fluoruracila, ácido 

folínico e oxaliplatina, num grande estudo Fase III randomizado e controlado, envolvendo 2.246 pacientes com carcinoma 

colorretal estágios II e III. Após um seguimento médio de 37,9 meses, 293/1123 pacientes apresentaram recidivas no grupo 

fluoruracila/ácido folínico (26,1%) contra 237/1123 recidivas no grupo fluoruracila/ácido folínico/oxaliplatina (21,1%). 

Esta diferença foi estatisticamente significativa e representou uma redução de risco relativo de 23% (p=0,002). 

 

Tratamento do carcinoma colorretal disseminado 

A fluoruracila faz parte dos principais esquemas terapêuticos para o carcinoma colorretal avançado, os quais foram 

avaliados em diversos estudos clínicos. 

Petrelli e cols4.compararam três esquemas terapêuticos em 74 pacientes com carcinoma colorretal metastático, sem 

tratamento quimioterápico prévio: (1) fluoruracila; (2) metotrexato + fluoruracila; (3) ácido folínico + fluoruracila. 

Observou-se superioridade em eficácia do esquema fluoruracila + ácido folínico, com resposta de 48% contra 11%, no 

grupo fluoruracila isoladamente e 5%, no grupo metotrexato + fluoruracila (p = 0,0009). 

Esquemas contendo fluoruracila e ácido folínico associados à oxaliplatina ou ao irinotecano mostraram-se eficazes em 

pacientes com doença disseminada, em primeira e segunda linha. 

Maindrault-Goebel e cols5.realizaram um estudo Fase II que avaliou o esquema FOLFOX6 (fluoruracila em bolus de 400 

mg/m2 seguido de infusão em 46 horas de 2,4-3,0 g/m2 associado à oxaliplatina 100 mg/m2 e a ácido folínico 400 mg/m2, 

ambos em infusão no D1 em 2 horas como tratamento de segunda linha do carcinoma colorretal disseminado. Dos 60 

pacientes tratados, observou-se resposta completa (RC) e parcial (RP) em 30% dos casos e estabilização da doença em 45%. 

O tempo médio para progressão foi 5,3 meses e o tempo médio de sobrevida foi de 10,2 meses. 

O mesmo grupo de pesquisadores avaliou a resposta ao esquema FOLFIRI (fluoruracila 400 mg/m2 em bolus seguido por 

2,4-3,0 mg/m2, em infusão contínua por 46 horas associado a irinotecano 180 mg/m2 e ao ácido folínico 400 mg/m2, ambos 

em infusão no D1 durante 90 minutos e 2 horas, respectivamente), em pacientes previamente tratados6. A taxa de RC e RP 

foi de 6%, enquanto estabilização de doença se observou em 61%. O tempo médio para progressão foi de 4,5 meses e o 

tempo médio de sobrevida foi de 10,7 meses. 

De Gramont e cols7.estudaram o tratamento de 1ª linha com fluoruracila, oxaliplatina e ácido folínico em um estudo Fase 

III, com 420 participantes. Os pacientes alocados para o braço que recebeu fluoruracila, ácido folínico e oxaliplatina tiveram 

maior sobrevida livre de doença que o grupo controle, tratado com fluoruracila e ácido folínico (9 meses versus 6,2 meses, 

p = 0,0003). A taxa de resposta completa e parcial também foi superior naquele grupo (50,7% versus 22,3%, p = 0,0001). 

Douillard e cols8.avaliaram, em um estudo aberto randomizado, 387 pacientes com carcinoma colorretal metastático sem 

tratamento quimioterápico prévio. A taxa de resposta no grupo tratado com fluoruracila, ácido folínico e irinotecano foi 

superior àquela encontrada no grupo tratado com fluoruracila e ácido folínico (49% versus 31%, p < 0,001). O tempo para 

progressão também foi maior no grupo tratado com fluoruracila, ácido folínico e irinotecano (6,7 meses) em relação ao 

grupo controle (4,4 meses, p < 0,001). 

 

Neoplasia maligna do estômago 

O tratamento paliativo do carcinoma gástrico avançado se baseia em diversos esquemas terapêuticos que incluem a 

fluoruracila com um ou mais agentes quimioterápicos. 

Wils e cols9  avaliaram 213 (duzentos e treze) pacientes com carcinoma gástrico avançado randomizados para um dos 

seguintes esquemas terapêuticos: (1) fluoruracila, metotrexato e adriamicina [FAMTX]; e (2) fluoruracila, adriamicina e 

mitomicina [FAM]. Observou-se superioridade da resposta no grupo FAMTX (41% versus 9%, p < 0,001), assim como 

maior sobrevida (42 semanas versus 29 semanas, p = 0,004). 

Vanhoefer e cols10  realizaram um estudo Fase III com 399 pacientes, com carcinoma gástrico avançado que foram 

randomizados para um dos seguintes esquemas, contendo fluoruracila: (1) fluoruracila, ácido folínico e etoposídeo [ELF]; 

(2) fluoruracila e cisplatina [FUP] e (3) fluoruracila, metotrexato e adriamicina [FAMTX]. As taxas de resposta foram de 

9% com ELF, 20% com FUP e 12% com FAMTX, sem atingir diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. 

O tempo médio de sobrevida global foi de 7,2 meses para os grupos ELF e FUP, e 6,7 meses com FAMTX (p = NS). 

Ross e cols11.compararam dois esquemas, contendo fluoruracila no tratamento de primeira linha de pacientes, com 

carcinoma gastroesofágico avançado. Um total de 580 pacientes foram randomizados para um dos seguintes esquemas: (1) 

fluoruracila, epirrubicina e cisplatina [ECF] e (2) fluoruracila, mitomicina e cisplatina [MCF]. As taxas de resposta foram 

de 42,4% no grupo ECF e 44,1% no grupo MCF (p = 0,692), e a sobrevida global média foi de 9,4 meses para o grupo ECF 

e 8,7 meses para o grupo MCF (p = 0,315). 

 

Neoplasia maligna do pâncreas 

O uso da fluoruracila na terapia adjuvante, após ressecção cirúrgica e no tratamento paliativo do adenocarcinoma de 

pâncreas metastático foi avaliado em vários estudos clínicos. 

 

 

 

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Tratamento adjuvante 

Kalser e cols12 avaliaram os efeitos da radioterapia (4000 cGy em duas sessões) associada à quimioterapia com fluoruracila 

(500 mg/m2 em cada sessão de radioterapia seguida por uma dose semanal por até 2 anos), em pacientes submetidos à 

pancreatoduodectomia por adenocarcinoma de pâncreas. Observou-se aumento do tempo para progressão de 11 para 20 

meses e aumento da sobrevida global (43% no grupo com tratamento adjuvante versus 18% no grupo dos pacientes sem 

tratamento adjuvante, p<0,001). 

Neoptolemos e cols13.realizaram o estudo ESPAC-1 (European Study Group for Pancreatic Cancer), um estudo 

multicêntrico que comparou duas modalidades de tratamento adjuvante em 289 pacientes com adenocarcinoma de pâncreas, 

a quimiorradioterapia (20 Gy + fluoruracila) e a quimioterapia isolada (fluoruracila). A taxa de sobrevida em cinco anos 

nos pacientes que receberam quimioterapia com fluoruracila foi significativamente maior que aquela dos pacientes que não 

receberam o tratamento (20% versus 8%, p = 0,009). 

No estudo realizado por Regine e cols14, a terapia adjuvante com fluoruracila foi comparada com a capecitabina. Apesar de 

ter sido demonstrada maior sobrevida no subgrupo de pacientes com tumores da cabeça do pâncreas tratado com 

capecitabina (sobrevida média de 20,6 meses versus  16,9 meses no grupo fluoruracila, p=0,047), não se observaram 

diferenças entre os grupos, quando os 442 pacientes do estudo foram avaliados em conjunto. 

 

Quimioterapia para doença localmente avançada 

Moertel e cols15.compararam a radioterapia isolada com a radioterapia associada à quimioterapia com fluoruracila, em 194 

pacientes com adenocarcinoma de pâncreas. Observou-se aumento da sobrevida média em quase duas vezes, no grupo 

tratado com fluoruracila mais radioterapia (42,2 meses versus 22,9 meses, p <0,01). 

 

Carcinoma de células hepáticas, Carcinoma de vias biliares intrahepáticas, Neoplasia maligna da vesícula biliar e 

Neoplasia maligna de outras partes, e de partes não especificadas das vias biliares. 

Esquemas terapêuticos, contendo fluoruracila foram avaliados no tratamento do carcinoma hepatocelular e de carcinomas 

da vesícula e vias biliares. 

Yeo e cols16.compararam um esquema com fluoruracila, doxorrubicina, cisplatina e alfainterferona 2b [PIAF] com 

doxorrubicina isolada em um estudo Fase III, com pacientes, com carcinoma hepatocelular irressecável. Observou-se uma 

taxa de resposta de 20,9% e um tempo médio de sobrevida de 8,67 meses nos pacientes tratados com o esquema contendo 

fluoruracila. 

Dois esquemas terapêuticos, contendo fluoruracila foram comparados em um estudo Fase III randomizado, com pacientes 

com carcinoma de vias biliares que não haviam recebido quimioterapia prévia17. Vinte e sete pacientes foram alocados para 

o tratamento com fluoruracila, epirrubicina e cisplatina [ECF], e outros 27 receberam fluoruracila, etoposídeo e ácido 

folínico [FELV]. A sobrevida média foi semelhante entre os dois grupos (ECF: 9,02 meses; FELV: 12,03 meses, p = 0,206), 

assim como a taxa de resposta (ECF: 19,2%; FELV 15%, p = 0,72). 

Kobayashi e cols18.avaliaram, num estudo não-comparativo, a resposta clínica a um esquema contendo fluoruracila e 

cisplatina em pacientes com neoplasias biliares avançadas. A taxa de resposta foi de 42,9% e o tempo médio de sobrevida 

foi de 225 dias. 

O estudo realizado por Albert e cols19.avaliou a eficácia de um esquema contendo fluoruracila, gencitabina e ácido folínico 

em 42 pacientes com carcinomas irressecáveis, ou metastáticos de vesícula ou vias biliares. Observou-se taxa de resposta 

de 9,5% e tempo médio de sobrevida de 9,7 meses. 

 

Neoplasia maligna da mama 

A fluoruracila foi estudada como parte de esquemas quimioterápicos em pacientes com carcinoma de mama avançado. 

Italian Multicentre Breast Cancer Study with Epirubicin20 foi um estudo de Fase III que comparou dois esquemas contendo 

fluoruracila, o FEC (fluoruracila, epirrubicina e ciclofosfamida) e o FAC (fluoruracila, doxorrubicina e ciclofosfamida). As 

taxas de resposta completa + parcial foram semelhantes entre os grupos (53,6% para FEC e 56,5% para FAC, p = NS), 

assim como a sobrevida livre de progressão (273 dias para FEC e 314 dias para FAC, p = NS) e a sobrevida global (591 

dias para FEC e 613 dias para FAC, p = NS). 

O estudo Fase III realizado por Zielinski e cols21.avaliou dois esquemas quimioterápicos para tratamento de primeira linha 

de carcinoma de mama metastático. Um total de 259 pacientes foram randomizadas para o esquema FEC fluoruracila, 

epirrubicina e ciclofosfamida) ou GET (gencitabina, epirrubicina e paclitaxel). Após um seguimento médio de 20,4 meses, 

o tempo para progressão de doença foi de 9,1 meses para o grupo GET e 9,0 meses para FEC (p = 0,557). As taxas de 

resposta foram de 62,3% no grupo GET e 51,2% no grupo FEC (p = 0,093). 

A fluoruracila também foi avaliada como parte de esquema quimioterápico associado à hormonioterapia em pacientes com 

carcinomas de mama. Torrisi e cols22.estudaram 36 pacientes com carcinoma de mama T2 - T4a-d.  N0 -2, M0 com receptores 

de estrógeno positivo, que foram submetidas a tratamento com fluoruracila, epirrubicina, cisplatina e análogo de GnRH. 

Observou-se resposta clínica em 75% dos casos e resposta patológica completa em 11%. 

 

 

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Neoplasia maligna do ovário 

A fluoruracila foi avaliada em esquemas quimioterápicos de primeira e segunda linha, no carcinoma de ovário. 

Louvet e cols23.estudaram 20 pacientes com carcinoma de ovário não-responsivo à terapia com cisplatina. As pacientes 

foram tratadas com fluoruracila (bolus de 400 mg/m2seguido de infusão 600 mg/m2 por dois dias) e ácido folínico (200 

mg/m2). Observou-se resposta de 19%. 

O estudo feito por Rosa e cols24 avaliou 14 pacientes com carcinoma de ovário refratário à cisplatina tratados com o esquema 

FOLFOX, que compreende fluoruracila (infusão de 2.600 mg/m2  durante 46 horas), ácido folínico (200 mg/m2) e 

oxaliplatina (85 mg/m2). Observou-se RC em 14,5%, RP em 14,5%, estabilização da doença em 29% e progressão em 43% 

dos casos. 

Sundar e cols25.estudaram o esquema FOLFOX em 27 pacientes com carcinoma de ovário refratário à cisplatina e 

encontraram uma taxa de resposta radiológica em 25% dos casos e redução do CA-125 em 50% dos casos, com duração 

média de resposta de 4 meses e sobrevida média de 10 meses. 

 

Neoplasia maligna da bexiga 

Esquemas quimioterápicos, contendo fluoruracila associada à radioterapia se mostraram úteis em reduzir o risco de recidiva 

após cistectomia por carcinoma invasivo de bexiga, possibilitando assim a preservação vesical. 

Housset e cols26.avaliaram 54 pacientes com tumores invasivos de bexiga (T2-4) submetidos inicialmente à ressecção 

transuretral, seguida de quimioterapia com fluoruracila e cisplatina e depois irradiação externa. Observou-se RC 

documentada histologicamente em 74% dos pacientes, após 6 semanas do tratamento. 

Resultados semelhantes foram obtidos por Zietman e cols27, que avaliaram 18 casos de carcinoma de bexiga invasivo (T2-
4a

). 

Após a ressecção transuretral do tumor, os pacientes foram submetidos à radioterapia e quimioterapia com fluoruracila e 

cisplatina. Após três semanas, a cistoscopia mostrou ausência de lesão residual em 77,8% dos casos. 

A fluoruracila também foi estudada como parte de esquemas quimioterápicos para pacientes, com carcinoma de bexiga 

metastático. Di Lorenzo e cols28, avaliaram o esquema FOLFOX4 [fluoruracila, ácido folínico e oxaliplatina] em 16 

pacientes previamente tratados com quimioterapia. Observou-se taxa de resposta de 19%. 

Logothetis e cols29, avaliaram a resposta à fluoruracila e alfainterferona 2A em 30 pacientes, com carcinomas uroteliais 

refratários à quimioterapia baseada em cisplatina e metotrexato. Observou-se resposta em 30% dos casos, com duração 

média de resposta de 5,2 meses. 

 

Neoplasia maligna do colo do útero 

Esquemas quimioterápicos com fluoruracila foram estudados no tratamento do carcinoma de colo uterino irressecável ou 

metastático. 

Whitney e cols30.compararam dois esquemas no tratamento de pacientes com carcinoma de colo uterino em estágios IIB, 

III ou IVA, sem linfonodos paraórticos acometidos. Um total de 368 pacientes foram randomizadas para radioterapia 

associada à hidroxiureia, ou fluoruracila associada à cisplatina. Observou-se progressão da doença em 53% das pacientes 

tratadas com radioterapia e hidroxiuréia e em 43% daquelas tratadas com fluoruracila e cisplatina (p = 0,033). 

 

Referências bibliográficas 

1. Efficacy of adjuvant fluorouracil and folinic acid in colon cancer. International Multicentre Pooled Analysis of Colon 

Cancer Trials (IMPACT) investigators. Lancet 1995;345:939-44. 

2. O'Connell MJ, Mailliard JA, Kahn MJ, et al. Controlled trial of fluorouracil and low-dose leucovorin given for 6 months 

as postoperative adjuvant therapy for colon cancer. J Clin Oncol 1997;15:246-50. 

3. Andre T, Boni C, Mounedji-Boudiaf L, et al. Oxaliplatin, fluorouracil, and leucovorin as adjuvant treatment for colon 

cancer. N Engl J Med 2004;350:2343-51. 

4. Petrelli N, Herrera L, Rustum Y, et al. A prospective randomized trial of 5-fluorouracil versus 5-fluorouracil and high-

dose leucovorin versus 5-fluorouracil and methotrexate in previously untreated patients with advanced colorectal 

carcinoma. J Clin Oncol 1987;5:1559-65. 

5. Maindrault-Goebel F, Louvet C, Andre T, et al. Oxaliplatin added to the simplified bimonthly leucovorin and 5-

fluorouracil regimen as second-line therapy for metastatic colorectal cancer (FOLFOX6). GERCOR. Eur J Cancer 

1999;35:1338-42. 

6. Andre T, Louvet C, Maindrault-Goebel F, et al. CPT-11 (irinotecano) addition to bimonthly, high-dose leucovorin and 

bolus and continuous-infusion 5-fluorouracil (FOLFIRI) for pretreated metastatic colorectal cancer. GERCOR. Eur J 

Cancer 1999;35:1343-7. 

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20. Phase III randomized study of fluorouracil, epirubicin, and cyclophosphamide v fluorouracil, doxorubicin, and 

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  

A fluoruracila inibe a divisão celular mediante bloqueio de síntese do DNA (inibição enzimática) e, em menor extensão, do 

RNA. 

Um evidente efeito inibitório sobre o crescimento de vários tumores transplantados foi observado em animais. Na prática 

clínica, remissões temporárias e parciais associadas a uma melhora subjetiva e alívio da dor, podem ser alcançadas em 

certos tipos de tumores. 

 

Farmacodinâmica 

A fluoruracila é um medicamento antineoplásico, análogo da pirimidina. O metabolismo da fluoruracila bloqueia a reação 

de metilação do ácido desoxiuridílico a ácido timidílico, interferindo na síntese de DNA e, em menor extensão, inibindo a 

formação de RNA. Os efeitos da redução da síntese de DNA e RNA ocorrem principalmente nas células que se proliferam 

mais rapidamente e, portanto, captam mais fluoruracila. 

O mecanismo de ação exato de fluoruracila não está bem determinado, mas se acredita que a substância aja como 

antimetabólico mediante de pelo menos três vias diferentes. 

As ações bioquímicas que podem explicar a citotoxicidade do composto são as seguintes: a fluoruracila é convertida à sua 

correspondente ribosefosfato (5-FUTP), que por sua vez é incorporada ao RNA, inibindo o processamento e a função deste 

último; um segundo metabólito, o 5-FdUMP, liga-se à timidilato sintetase, inibindo a formação de dTTP, um dos quatro 

precursores necessários para a síntese do DNA. Assim, o composto interfere com a síntese dos dois ácidos nucleicos, o que 

explica a sua citotoxicidade. Em terceiro lugar, a fluoruracila inibe a utilização da uracila pré-formada na síntese do RNA, 

bloqueando a uracila fosfatase. A degradação catabólica do composto ocorre em células normais, porém não em células 

cancerosas, explicando assim sua ação antineoplásica. 

Foi demonstrado que fluoruracila administrada por via parenteral inibe o crescimento de tumores em humanos, e estes 

efeitos terapêuticos são maiores sobre as células da medula óssea, mucosa intestinal e determinados tumores de mama, reto 

e cólon. 

 

Farmacocinética 

A absorção da fluoruracila a partir do trato  gastrintestinal é imprevisível e incompleta, pois ocorre degradação 

principalmente hepática: assim, seu emprego se dá exclusivamente por via parenteral. 

Após administração intravenosa, a fluoruracila se dispersa rapidamente a partir do plasma e é distribuída por tumores, 

mucosa intestinal, medula óssea, fígado e outros tecidos. Apesar da lipossolubilidade limitada, a substância atravessa 

rapidamente a barreira hematoencefálica e se distribui para os tecidos cerebrais e líquor. Os estudos de distribuição em 

animais e em humanos mostraram que as maiores concentrações do fármaco, ou de seus metabólitos são encontradas nos 

tumores em relação aos tecidos adjacentes, ou aos tecidos normais. Demonstrou-se, também, que existe maior permanência 

da fluoruracila em alguns tumores, em relação aos tecidos normais do hospedeiro, talvez devido ao catabolismo alterado da 

uracila. A fluoruracila atravessa a placenta em ratos. Não se sabe se a medicação é excretada no leite humano. A sua meia 

vida de eliminação do plasma é de aproximadamente 16 minutos (com uma variação entre 8 - 20 minutos) e é dose-

dependente. O composto desaparece do plasma em cerca de 3 horas. A conversão da fluoruracila em metabólitos ativos se 

dá dentro de células específicas. 

Cerca de 7% a 20% da dose total injetada é excretada inalterada na urina, em aproximadamente 6 horas. O restante é 

metabolizado principalmente no fígado e catabolizado como dióxido de carbono respiratório, ureia e a-fluoro-ß-alanina. Os 

metabólitos inativos são excretados na urina, em 3-4 horas. 

O emprego de fluoruracila se dá em vários tipos de tumores. O esquema terapêutico pode utilizar o medicamento 

isoladamente, ou em combinação com outros agentes. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES  

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao Flusan® (fluoruracila) e/ou aos 

demais componentes da formulação. 

Também é contraindicado em casos de insuficiência hepática, ou renal graves; casos de depressão de medula óssea; 

pacientes apresentando comprometimento do estado nutricional; pacientes com problemas hematológicos comprovados e 

graves; durante o primeiro trimestre de gravidez; em pacientes com quadros graves de infecções; em pacientes submetidos 

a grandes cirurgias. 

A fluorouracila não deve ser administrada em combinação com brivudina, sorivudina e seus análogos.  

A Brivudina, sorivudina e seus análogos são inibidores potentes da enzima metabolizadora de fluoruracila, a di-

hidropirimidina desidrogenase (DPD) (Veja o item 5

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e o item 6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS). 

 

CATEGORIA RISCO NA GRAVIDEZ D 

 

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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Deficiência da Di-hidropirimidina Desidrogenase (DPD): Pacientes com certas variantes homozigotas ou heterozigotas 

compostas no gene DPYD  tem risco aumentado para toxicidades agudas de início precoce e reações adversas graves, 

incluindo fatais, relacionadas a fluoruracila (como: mucosites, diarreia, neutropenia e neurotoxicidade). 

Flusan® não é 

recomendado para uso em pacientes sabidamente portadores de certas variantes homozigotas ou heterozigotas compostas 

no gene DPYD  que resultem na ausência completa da atividade da DPD. Suspenda ou descontinue permanentemente 

baseado na avaliação clínica. Nenhuma dose de fluoruracila foi provada como segura em pacientes com ausência completa 

da atividade da DPD.  

Considerar testagem para variantes genéticas do DPYD previamente ao início da fluoruracila para reduzir o risco de reações 

adversas graves, se o estado clínico do paciente permitir e baseado na avaliação clínica. Reações adversas graves podem 

ocorrer mesmo se nenhuma variante no DPYD for identificada. Testes disponíveis para identificar variantes no DPYD 

podem variar em acurácia e metodologia. Deve-se considerar as diretrizes clínicas aplicáveis.  

A função renal comprometida pode levar a níveis elevados de uracila no sangue, resultando em um risco aumentado de 

diagnóstico incorreto em pacientes com deficiência de DPD que apresentam comprometimento renal moderado ou grave.  

 

- Flusan® (fluoruracila) é um fármaco de alta toxicidade com uma pequena margem de segurança. Durante o tratamento o 

acompanhamento laboratorial deve ser feito, relativo a contagens de células da série branca do sangue. Estas contagens 

devem ser feitas diariamente durante o tratamento, e este deve ser imediatamente interrompido se as contagens de leucócitos 

atingirem um nível abaixo de 3500 células/mm3, ou se a contagem plaquetária atingir um nível abaixo de 100.000 

células/mm3.

 

-  O tratamento com Flusan®  (fluoruracila) também deve ser interrompido se ocorrer algum dos seguintes sintomas: 

estomatite (estomatite e lesões correlatas como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos), ou ao primeiro sinal de 

esofaringite [esofagite ou faringite aguda não especificada como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos, vômito 

constante (náuseas e vômitos como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos)], diarréias persistentes (alteração do 

hábito intestinal como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos), ulcerações e/ou hemorragias gastrintestinais 

(hemorragia gastrintestinal sem outras especificações) ou hemorragias em outros locais (hemorragia não classificada em 

outra parte). 

-  Pacientes portadores de comprometimento hepático e/ou renal de leve a moderada intensidade devem receber um 

acompanhamento mais cuidadoso. 

 

- Hepatotoxicidade: Várias formas de hepatotoxicidade foram associadas à terapia com fluoruracila. Elevações séricas das 

transaminases ocorrem em até 70% dos pacientes tratados com cursos cíclicos de fluoruracila, sendo a taxa de 

anormalidades parcialmente relacionada à dose. As elevações das transaminases são geralmente transitórias e leves, não 

costumam ultrapassar 5 vezes o limite superior do normal e raramente estão associadas a sintomas. As elevações podem 

estar associadas à esteatose hepática, o que pode ser demonstrado por imagens hepáticas e confirmado por biópsias hepáticas 

que mostram graus variáveis de esteatose macrovesicular e inflamação portal. A lesão raramente leva a lesão hepática 

clinicamente aparente. Foram publicados relatos de casos isolados de lesão hepática aguda clinicamente aparente com 

icterícia atribuída ao fluoruracila, mas tais casos são raros e a relação com a fluoruracila permanece obscura.  

Este medicamento pode causar hepatotoxicidade. Por isso, requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e 

acompanhado por controles periódicos da função hepática durante todo o tratamento

 

- Já foram relatadas interferências provocadas pelo emprego da fluoruracila sobre as dosagens laboratoriais de tiroxina total 

e triiodotironina total; esta possibilidade deve, portanto, ser considerada. 

-  A administração da medicação foi associada à ocorrência da síndrome de eritrodisestesia palmar-plantar, também 

conhecida como síndrome mão-pé, que melhora após a interrupção do tratamento, dentro de 5 (cinco) -7 (sete) dias. 

-  Pode ocorrer vasoespasmo coronariano com episódios de angina, em pacientes tratados com Flusan®  (fluoruracila), 

iniciando-se desde alguns minutos até 7 dias (em geral 6 horas), após o início da administração da terceira dose (variação 

de 1 a 13 doses). Os pacientes com doença coronariana preexistente, podem apresentar risco aumentado de angina durante 

o tratamento com Flusan® (fluoruracila). A administração de nitratos, ou morfina parece ser eficaz na melhora da dor. O 

pré-tratamento com bloqueadores dos canais de cálcio também pode ser eficiente. 

- Os efeitos depressores de Flusan® (fluoruracila) sobre a medula óssea (hipoplasia medular como efeito adverso de outros 

fármacos antineoplásicos) podem resultar em aumento da incidência de infecções, retardo na cicatrização e sangramento 

gengival. 

- Mesmo após seleção meticulosa dos pacientes e ajuste cuidadoso das doses, podem ocorrer reações adversas graves e até 

óbito do paciente após tratamento com Flusan® (fluoruracila). Embora a toxicidade grave seja mais provável em pacientes 

de maior risco, foram observadas, ocasionalmente, fatalidades em pacientes em condições relativamente boas. 

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Os agentes antineoplásicos devem ser utilizados apenas em casos nos quais o benefício apresentado compense o risco 

envolvido, pois, imunossupressão e depressão da medula óssea, são consequências do emprego da maioria destes agentes. 

Caso alguma infecção apareça, o emprego destes agentes deve ser suspenso. Há também indícios que a imunossupressão 

prolongada possa vir a estimular o desenvolvimento de neoplasias; assim, o paciente submetido à terapia antineoplásica 

com imunossupressores deve ser sempre acompanhado, seja clínica, ou laboratorialmente, e a administração de tais 

fármacos apenas deve ser feita sob a responsabilidade e o acompanhamento de médicos oncologistas habituados à terapia 

com estes compostos. 

O paciente deve ser sempre advertido dos riscos, envolvendo a terapia com estes produtos, devendo ser usado com extrema 

precaução nos seguintes casos: 

- herpes zoster (há risco de induzir a doença generalizada); 

- insuficiência hepática (reduz a biotransformação, sendo recomendado nesse caso a redução das doses); 

- insuficiência renal (reduz a excreção, sendo recomendado, nesse caso, a redução das doses); 

- infiltração de células tumorais na medula; 

- extrema atenção deve ser tomada em pacientes que receberam previamente terapia citostática com agentes alquilantes, ou 

altas doses de radiação. 

 

Mutagenicidade / carcinogenicidade: Níveis elevados de fluoruracila produzem conversões oncogênicas em células 

embrionárias cultivadas de ratos e foram observados efeitos positivos no teste micronuclear, em células da medula óssea de 

camundongos, e quebra cromossômica em fibroblastos de hamsters in vitro. A fluoruracila também se mostrou mutagênica 

nas cepas de Salmonella thyphimurium ta 1533, ta 1537 e ta 1538, e, de Saccharomyces cerevisae

Não foram realizados estudos de longo prazo em animais, para determinar o potencial carcinogênico de fluoruracila. No 

entanto, não foram observados efeitos carcinogênicos em estudos em animais com duração de até 1 (um) ano, após 

administração oral, ou intravenosa da fluoruracila. Não é conhecido o risco carcinogênico em humanos. 

Teratogenicidade: A fluoruracila pode causar danos fetais quando administrada em gestantes. Foi demonstrado que o 

fármaco é teratogênico para animais de laboratório, em doses cerca de 1 (uma) - 3 (três) vezes maiores que a dose terapêutica 

máxima recomendada em humanos. As malformações fetais observadas incluíram: fenda palatina, defeitos no esqueleto, 

deformidades nos apêndices, patas e cauda. 

 

Toxicidade: A brivudina, sorivudina e seus análogos afetam a atividade da DPD, podem causar aumento das concentrações 

plasmáticas e aumento da toxicidade das fluoropirimidinas (ver o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Portanto, 

um intervalo de pelo menos 4 semanas entre a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina ou análogos deve ser 

mantido. No caso de administração acidental dos análogos de nucleósidos em pacientes tratados com fluoruracila, devem 

ser tomadas medidas eficazes para reduzir a toxicidade do fluorouracila. Recomenda-se hospitalização imediata. Qualquer 

medida para prevenir infecções sistêmicas e desidratação deve ser iniciada. 

 

Efeitos sobre o desenvolvimento peri e pós-natal: Não foram realizados estudos com a fluoruracila para avaliar os efeitos 

peri e pós-natais deste medicamento. No entanto, a fluoruracila atravessa a placenta e penetra na circulação fetal em ratos. 

A administração de fluoruracila resultou em reabsorção e morte fetal em ratos. Em macacos, as doses maternas acima de 

40 mg/kg resultaram em abortos de todos os embriões expostos à fluoruracila. 

 

Efeitos sobre a fertilidade e reprodução: Supressão gonadal, resultando em amenorréia ou azoospermia pode ocorrer em 

pacientes que recebem terapêutica antineoplásica, especialmente com agentes alquilantes. Geralmente estes efeitos parecem 

estar relacionados com as doses e duração da terapêutica e podem ser irreversíveis. O prognóstico do grau de insuficiência 

da função testicular, ou ovariana é dificultado pelo uso comum de combinações de vários antineoplásicos, o que torna difícil 

determinar os efeitos dos agentes individualmente. Flusan®  (fluoruracila) produz toxicidade reversível das células 

germinativas. 

Efeitos sobre a dentição: Os efeitos depressores de Flusan® (fluoruracila) sobre a medula óssea podem resultar no aumento 

da incidência de infecções microbianas, demora na cicatrização e hemorragia gengival. 

Sempre que possível o tratamento dentário deve ser completado anteriormente ao início da terapêutica ou ser postergado 

até que o hemograma retorne aos valores normais. 

Deve-se orientar o paciente para uma adequada higiene oral durante o tratamento com Flusan® (fluoruracila); a medicação 

também pode produzir estomatite ulcerativa. 

 

Interferência sobre exames laboratoriais: Pode ocorrer aumento das concentrações de fosfatase alcalina, transaminases, 

bilirrubinas e desidrogenase lática. Pode ocorrer, ainda, aumento da excreção urinária do ácido 5-hidroxi-indol acético 

(resultado falso positivo). As concentrações de albumina plasmática podem estar diminuídas, porque Flusan® (fluoruracila) 

induz à má absorção proteica. 

 

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO 

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Uso durante a gravidez: 

Categoria de risco D: O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano; no entanto os benefícios 

potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves ou que 

ameaçam a vida e para as quais não existam outros fármacos mais seguros. 

Não há estudos adequados utilizando Flusan® (fluoruracila) em gestantes e este medicamento apenas deve ser utilizado 

durante a gravidez em situações de risco de vida, ou doenças graves para as quais medicações mais seguras não podem ser 

utilizadas ou são ineficazes. Mulheres em idade fértil com potencial para engravidar não devem iniciar o tratamento com 

Flusan® (fluoruracila) antes de afastar a possibilidade de gravidez e devem ser advertidas para os riscos graves para o feto 

no caso de engravidarem durante o tratamento. 

Primeiro trimestre - é recomendado que o uso de antineoplásico, especialmente o uso combinado, seja evitado no primeiro 

trimestre de gravidez. Embora as informações sejam limitadas, os potenciais mutagênico, teratogênico e carcinogênico 

devem ser considerados. 

O uso de contraceptivos é recomendado durante a terapia com fármacos citotóxicos. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica. Informe imediatamente 

seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Uso durante a lactação: Não se sabe se Flusan® (fluoruracila) é excretado no leite humano. Considerando que Flusan® 

(fluoruracila) inibe a síntese de proteínas, do DNA e do RNA, a amamentação deve ser evitada durante o tratamento devido 

aos riscos para as crianças (vide "efeitos adversos, mutagênese e carcinogênese"). 

 

Uso contraindicado no aleitamento ou na doação de leite humano. Este medicamento é contraindicado durante o 

aleitamento ou doação de leite, pois é excretado no leite humano e pode causar reações indesejáveis no bebê. Seu 

médico ou cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu tratamento ou para a alimentação do bebê. 

 

Uso em pediatria: Não foram realizados estudos relacionados aos efeitos de Flusan® (fluoruracila) na população pediátrica 

e deste modo a segurança e eficácia deste uso não estão estabelecidas. 

 

Uso em pacientes idosos: Não foram realizados estudos específicos dos efeitos de Flusan® (fluoruracila) na população 

geriátrica, no entanto, pacientes idosos possuem maior probabilidade de apresentar disfunções renais relacionadas com a 

idade, necessitando nesse caso de reduções da dose. 

 

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas: Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas 

durante todo o tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  

Metotrexato:  Os estudos experimentais indicam que o metotrexato quando administrado conjuntamente com Flusan® 

(fluoruracila) inibe o efeito antitumoral da fluoruracila. Esta interação, entretanto, não ocorre quando do emprego dos dois 

fármacos em esquema sequencial. 

A administração concomitante de compostos que causem sobrecarga hepática ou renal não deve ser efetuada, assim como 

administração conjunta com substâncias que induzam hemorragias ou aumento do tempo de coagulação (analgésicos, 

anticoagulantes e outros). 

Folinato de cálcio: O folinato de cálcio pode aumentar a toxicidade de Flusan® (fluoruracila). O uso concomitante de 

Flusan® (fluoruracila) com folinato de cálcio pode resultar em aumento dos efeitos terapêuticos e por isso os dois fármacos 

podem ser usados concomitantemente com vantagens terapêuticas sendo, neste caso, necessário o ajuste das doses. 

Vacinas de vírus mortos: Considerando que o mecanismo de defesa normal pode ser suprimido pelo Flusan® (fluoruracila), 

a resposta de anticorpos do paciente à vacina pode ser diminuída. O intervalo entre a descontinuação do tratamento que 

causa imunossupressão e recuperação da capacidade de resposta do paciente à vacina depende da intensidade e do tipo de 

medicamento imunossupressor utilizado, da doença de base e de outros fatores. As estimativas variam de 3 (três) meses a 

1(um) ano. 

Vacinas de vírus vivos: Considerando-se que o mecanismo de defesa normal pode ser suprimido pelo Flusan® 

(fluoruracila), o uso concomitante com vacinas de vírus vivos pode potencializar a replicação do vírus da vacina, pode 

aumentar os eventos adversos da vacina e/ou pode diminuir a resposta de anticorpos do paciente à vacina. A imunização 

desses pacientes deve ser considerada apenas com extrema cautela após cuidadosa revisão das condições hematológicas do 

paciente e apenas com o conhecimento e consentimento do médico que está controlando a administração de Flusan® 

(fluoruracila). O intervalo entre a descontinuação do tratamento que causa imunossupressão e a recuperação da capacidade 

do paciente em responder à vacina depende da intensidade e do tipo do medicamento imunossupressor utilizado, da doença 

de base e de outros fatores. As estimativas variam entre 3 (três) meses a 1 (um) ano. 

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Análogos nucleosídeos antivirais (brivudina e sorivudina): A enzima diidropirimidina desidrogenase (DPD) 

desempenha um papel importante no metabolismo do fluorouracila. Os análogos dos nucleosídeos antivirais brivudina e 

sorivudina podem induzir um aumento nas concentrações plasmáticas de fluoruracila ou outras fluoropirimidinas, 

acompanhadas de reações toxicológicas. Portanto, deve ser mantido um intervalo de tempo de no mínimo 4 semanas entre 

a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina e análogos.

 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  

Armazenar em temperatura ambiente inferior a 25ºC.  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.  
 
Caso um precipitado se formar devido ao armazenamento a baixas temperaturas, convém aquecer cuidadosamente os frascos-ampola 
até 60ºC, agitando-os em seguida. 
Flusan® (fluoruracila) pode ser diluído nas seguintes soluções: cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%) e glicose 5%.  
Após diluição em  cloreto de sódio 0,9% a solução é estável por 7 dias em temperatura ambiente (15 a 30ºC). 
Após diluição em glicose 5% a solução é estável por 7 dias em temperatura ambiente (15 a 30ºC). 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Características do produto: Líquido incolor a levemente amarelado. 
Obs: Pode haver formação de um precipitado quando exposto à baixas temperaturas. Redissolver o precipitado a 60º C e com vigorosa 
agitação. Esfriar a temperatura ambiente.  
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  

A administração de Flusan® (fluoruracila) é exclusivamente intravenosa, podendo ser aplicada por injeção ou infusão. Na 

administração parenteral a dose diária total não deve exceder 1 g. Flusan® (fluoruracila) é um antineoplásico e para seu 

manuseio devem ser tomadas as seguintes precauções: 

− Somente deve ser manuseado por pessoal treinado e em local apropriado. Mulheres grávidas não devem manusear o 

produto. 

− É recomendado o uso de luvas, máscaras, roupas apropriadas e óculos de proteção. 

− Se a solução de Flusan® (fluoruracila) entrar em contato com a pele, deve-se lavar a região com água e sabão, sem esfregar, 

imediata e completamente. Se houver o contato com membranas mucosas, deve-se enxaguar as mesmas com água ou soro 

fisiológico. 

− Todo material descartável, utilizado ou não, que tiver entrado em contato com o produto deve ser descartado/incinerado 

apropriadamente. 

− Flusan® (fluoruracila) pode ser usado em combinação com outros antineoplásicos. 

− Pacientes em tratamento com fluoruracila que precisarem utilizar brivudina, sorivudina e seus análogos, devem respeitar 

um intervalo mínimo de 4 semanas, entre a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina ou análogos. 

 

Obs.: As pessoas que preparam e administram os antineoplásicos estão sujeitas a alguns riscos em função do potencial 

mutagênico, carcinogênico e teratogênico do fármaco; portanto, devem ser tomadas medidas adequadas de segurança a fim 

de minimizar estes riscos. 

Quando ocorrerem sintomas de toxicidade resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 –  15 

mg/kg/semana, não devendo exceder 1 g/semana. 

 

Primeiros socorros: 

Contato com os olhos: lave imediatamente com água e entre em contato com um médico. 

Cuidado com a pele: lave com água e sabão e remova toda a roupa contaminada. 

Inalação e/ou ingestão: procure um médico imediatamente. 

 

Posologia 

- A dose usualmente empregada é a de 12 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 800 mg por dia, durante 3 (três) a 4 (quatro) dias. 
Se não ocorrer toxicidade, a dose de 6 mg/kg de peso é administrada por 4 (quatro) dias alternados. A dose de manutenção geralmente 
varia entre 5 e 15 mg/kg de peso, administrada semanalmente. Caso seja utilizada a infusão, deve-se diluir o medicamento em 300 a 

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500 mL de glicose 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%), este último especialmente no caso de pacientes 
diabéticos. 

− Estas doses são genéricas e deve-se lembrar que a dose pode variar de paciente para paciente. 

− Cuidados devem ser tomados na aplicação, para evitar extravasamento. 

− Pacientes com comprometimento do estado nutricional devem iniciar o tratamento, utilizando uma dose de 6 mg/kg de 

peso durante os 3 (três) primeiros dias; se não ocorrer toxicidade, pode-se utilizar, durante 3 (três) dias alternados, 3 mg/kg 

de peso. 

A dose diária, nestes casos, não deve exceder 400 mg. 

− Se ocorrer desenvolvimento de sinais de toxicidade, o tratamento deverá ser suspenso (vide item 5. PRECAUÇÕES E 

ADVERTÊNCIAS), e uma revisão da terapêutica deverá ser efetuada. 

− Manutenção. Pode-se seguir os seguintes esquemas: 

 

Repetir a dose inicial a cada 30 (trinta) dias contados a partir do último dia do tratamento anterior. 

 

Quando ocorrerem sintomas de toxicidade resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 a 

15 mg/kg/semana, não devendo exceder 1g/semana. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS  

Muitos efeitos adversos da terapêutica antineoplásica são inevitáveis; representam a ação farmacológica da medicação e 

auxiliam na titulação individual das doses. 

As reações adversas associadas com o uso prolongado da cateterização arterial incluem: isquemia arterial, trombose, 

hemorragia no local do cateter, obstrução do cateter, embolia, fibromiosite, infecção no local do cateter, abcesso e 

tromboflebite. 

As seguintes reações adversas foram agrupadas com base na frequência de aparecimento:

 

 

Reações comuns (1-10%) 

Trato gastrintestinal: anorexia, náuseas e vômitos, estomatite, mucosite (outras lesões e as não-especificadas da mucosa 

oral), diarreia (alteração do hábito intestinal). 

Pele: alopecia.  

Sistema hematopoiético: leucopenia c/ neutropenia, anemia, trombocitopenia.

 

 

Reações raras (0,01-0,1%) 

Trato gastrintestinal: úlcera, sangramento (hemorragia gastrintestinal sem outra especificação), prejuízo hepatocelular 

(doença hepática induzida por drogas). 

Pele: exantema (erupção cutânea generalizada devido a drogas e medicamentos), dermatite, eritema palmo-plantar, 

hiperpigmentação  (transtorno de pigmentação, não especificado), fotossensibilidade (resposta fototóxica a drogas), 

urticária. 

Sistema nervoso central: ataxia, disartria, nistagmo, confusão, agitação e inquietação e neurite óptica. 

Sistema hematopoético: anemia hemolítica não imune, agranulocitose, pancitopenia (hipoplasia medular). 

Olhos: lacrimejamento (pode representar estenose do ducto lacrimal). 

Outras: Raros: Broncoespasmo, choque anafilático. 

 

Reações muito raras (<0,01%): 

Trato gastrintestinal: necrose hepática fatal (doença hepática tóxica com necrose hepática). 

Pele: casos isolados de alterações ungueais (distrofia ungueal), incluindo perda das unhas, foram relatados. 

Sistema cardiovascular: dor torácica isquêmica, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, isquemia e insuficiência cardíaca, 

resultando em óbito em raros episódios. 

Sistema nervoso central: casos de disfunção cerebelar, extrapiramidal (distonias induzidas por drogas) e cortical, os quais 

são sempre reversíveis, foram relatados. 

 

Reações desconhecidas (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):  

Metabolismo: hipertrigliceridemia, deficiência de vitamina B1.  

Sistema nervoso central: encefalopatia de Wernicke.  

Trato gastrintestinal: enterocolite.  

Distúrbios gerais: reação local causada por extravasamento (dor, inchaço, eritema). 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

 

 

10. SUPERDOSE  

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A possibilidade de superdose com Flusan® (fluoruracila) é incomum, em virtude do modo de administração. Não obstante, 

as manifestações previstas poderiam ser náuseas e vômito, diarreia, ulceração (úlcera péptica de localização não 

especificada) e sangramento gastrintestinal (hemorragia gastrintestinal sem outra especificação), depressão da medula óssea 

(hipoplasia medular), incluindo trombocitopenia, leucopenia e agranulocitose. Não existe nenhuma terapia com antídoto 

específico. 

Pacientes que foram expostos à superdose de Flusan® (fluoruracila) devem ser monitorados hematologicamente, por pelo 

menos 4 (quatro) semanas. Se aparecerem anormalidades, deve-se instituir o tratamento apropriado.

 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro: 1.0043.1041 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO.  

USO RESTRITO A ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 16/12/2024.  

 
Registrado e Produzido e por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP  

 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 

 

 

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high dose (6000 rads) radiation alone, moderate dose radiation (4000 rads + 5-fluorouracil), and high dose radiation + 5-

fluorouracil: The Gastrointestinal Tumor Study Group. Cancer 1981;48:1705-10. 

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/storage/bulas_html/102-healthcare-5cf3de57f5e28c02143d1c9d01e4b959d7a31e8f/-html.html
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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

28/12/2015 

 

1119296/15-8 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

 

25/07/2016 

 

2114319/16-6 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

Posologia e modo de 

usar 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

 

19/06/2018 

 

0490754180 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Ampliação de prazo 

de validade de 18 

meses para 24 meses 

Dizeres legais 

Atualização de 

Farmacêutico 

Responsável 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

25/04/2019 

0370986/19-8 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

4.CONTRAINDICA

ÇÕES 

5. ADVERTÊNCIAS 

E PRECAUÇÕES 

8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

22/11/2019 

3223729/19-4 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

Dizeres legais 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

07/04/2021 

1331984/21-1 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações Adversas 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

12/05/2022 

4201312/22-7 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Dizeres legais 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

Não aplicável  Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentações 

2. Resultados de 

eficácia 

5. Advertências e 

precauções 

9. Reações Adversas 

Dizeres legais 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL