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Flusan® 

(fluoruracila) 

 

Bula para profissional da saúde 

Solução injetável 

50mg/mL 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  
 

Flusan® 

 (fluoruracila) 

 
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÕES 
Solução injetável com 500 mg: embalagens com 1 frascos-ampola com 10mL. 
Solução injetável com 1g: embalagens com 1 frascos-ampola com 20mL. 
 
USO INTRAVENOSO 
 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada 1 mL da solução injetável contém: 
fluoruracila.......................................................................................................................................................................50 mg 
excipientes...................................................................................................................................... ..........................q.s.p. 1 mL 
Excipientes: hidróxido de sódio e água para injetáveis. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Este medicamento é destinado ao tratamento paliativo de tumores malignos, especialmente: 
- neoplasia maligna do reto; 
- neoplasia maligna do cólon; 
- neoplasia maligna da mama; 
- neoplasia maligna do estômago; 
- neoplasia maligna do pâncreas; 
- carcinoma de células hepáticas; 
- neoplasia maligna da vesícula e das vias biliares; 
- neoplasia maligna do colo do útero; 
- neoplasia maligna do ovário; 
- neoplasia maligna da bexiga. 
 
Flusan®  (fluoruracila)  não  substitui  cirurgia  ou  outras  formas  reconhecidas  de  tratamento  e  deve  ser  utilizada  apenas 
quando estas medidas não forem possíveis, ou tenham sido tentadas sem sucesso. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Neoplasia maligna do cólon e do reto 
Terapia adjuvante 
A administração de fluoruracila juntamente com ácido folínico, para pacientes com carcinoma colorretal, em estágios B 
(T3-4N0M0), ou C (TxN1-2M0) de Dukes se mostrou capaz de reduzir o risco de recorrência após ressecção radical, em vários 
estudos clínicos. 
Uma análise multinacional de três estudos Fase III sobre a terapia adjuvante do carcinoma colorretal, com fluoruracila (370-
400  mg/m2)  e  ácido folínico  (200  mg/m2)  em doses  diárias,  por  5  dias,  repetidas  a  cada 28 dias  por  6  ciclos,  teve  seus 
resultados mostrados no estudo IMPACT (International Multicentre Pooled Analysis of Colon Cancer Trials)1. Um total 
de  1526  pacientes  com  carcinoma  colorretal,  em  estágios  B  e  C  de  Dukes,  foram  selecionados  e  randomizados  para 
tratamento  adjuvante,  com  fluoruracila/ácido  folínico  (n=736),  ou  observação  (n=757).  No  grupo  fluoruracila/ácido 
folínico, observou-se redução na mortalidade de 22% (p=0,029) e de recorrência de 35% (p<0,0001). 
No estudo realizado por O’Connell e cols.2, 337 pacientes com carcinoma colorretal, em estágios II de alto risco, ou estágio 
III foram randomizados para tratamento adjuvante com 6 ciclos de fluoruracila, em  bolus (425 mg/m2) e ácido folínico 
(20mg/m2)  por  5  dias,  ou  observação  clínica.  Os  ciclos  se  iniciavam  3  -  4  semanas  após  a  cirurgia.  Após  um 
acompanhamento médio de 72 meses, observaram-se 62/151 recidivas no grupo controle (41%), contra 43/158 recidivas, 
no grupo fluoruracila/ácido folínico (27%; p=0,004); a taxa de mortalidade foi de 60/151 no grupo controle (40%) contra 
44/158 no grupo fluoruracila/ácido folínico (28%, p=0,02). Estes achados representam uma redução de recorrência de 34% 
e de mortalidade de 30%. 

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André e cols.3 compararam o esquema adjuvante com fluoruracila e ácido folínico, com a associação de fluoruracila, ácido 
folínico e oxaliplatina, num grande estudo Fase III randomizado e controlado, envolvendo 2.246 pacientes com carcinoma 
colorretal estágios II e III. Após um seguimento médio de 37,9 meses, 293/1123 pacientes apresentaram recidivas no grupo 
fluoruracila/ácido  folínico  (26,1%)  contra  237/1123  recidivas  no  grupo  fluoruracila/ácido  folínico/oxaliplatina  (21,1%). 
Esta diferença foi estatisticamente significativa e representou uma redução de risco relativo de 23% (p=0,002). 
 
Tratamento do carcinoma colorretal disseminado 
A  fluoruracila  faz  parte  dos  principais  esquemas  terapêuticos  para  o  carcinoma  colorretal  avançado,  os  quais  foram 
avaliados em diversos estudos clínicos. 
Petrelli  e  cols4.compararam  três  esquemas  terapêuticos  em  74  pacientes  com  carcinoma  colorretal  metastático,  sem 
tratamento  quimioterápico  prévio:  (1)  fluoruracila;  (2)  metotrexato  +  fluoruracila;  (3)  ácido  folínico  +  fluoruracila. 
Observou-se  superioridade  em  eficácia do  esquema fluoruracila  +  ácido  folínico,  com  resposta  de  48%  contra  11%, no 
grupo fluoruracila isoladamente e 5%, no grupo metotrexato + fluoruracila (p = 0,0009). 
Esquemas  contendo  fluoruracila  e  ácido  folínico  associados  à  oxaliplatina  ou  ao  irinotecano  mostraram-se  eficazes  em 
pacientes com doença disseminada, em primeira e segunda linha. 
Maindrault-Goebel e cols5.realizaram um estudo Fase II que avaliou o esquema FOLFOX6 (fluoruracila em bolus de 400 
mg/m2 seguido de infusão em 46 horas de 2,4-3,0 g/m2 associado à oxaliplatina 100 mg/m2 e a ácido folínico 400 mg/m2, 
ambos  em  infusão  no  D1  em  2  horas  como  tratamento  de  segunda  linha  do  carcinoma  colorretal  disseminado.  Dos  60 
pacientes tratados, observou-se resposta completa (RC) e parcial (RP) em 30% dos casos e estabilização da doença em 
45%. O tempo médio para progressão foi 5,3 meses e o tempo médio de sobrevida foi de 10,2 meses. 
O mesmo grupo de pesquisadores avaliou a resposta ao esquema FOLFIRI (fluoruracila 400 mg/m2 em bolus seguido por 
2,4-3,0 mg/m2, em infusão contínua por 46 horas associado a irinotecano 180 mg/m2 e ao ácido folínico 400 mg/m2, ambos 
em infusão no D1 durante 90 minutos e 2 horas, respectivamente), em pacientes previamente tratados6. A taxa de RC e RP 
foi de 6%, enquanto estabilização de doença se observou em 61%. O tempo médio para progressão foi de 4,5 meses e o 
tempo médio de sobrevida foi de 10,7 meses. 
De Gramont e cols7.estudaram o tratamento de 1ª linha com fluoruracila, oxaliplatina e ácido folínico em um estudo Fase 
III, com 420 participantes. Os pacientes alocados para o braço que recebeu fluoruracila, ácido folínico e oxaliplatina tiveram 
maior sobrevida livre de doença que o grupo controle, tratado com fluoruracila e ácido folínico (9 meses versus 6,2 meses, 
p = 0,0003). A taxa de resposta completa e parcial também foi superior naquele grupo (50,7% versus 22,3%, p = 0,0001). 
Douillard e cols8.avaliaram, em um estudo aberto randomizado, 387 pacientes com carcinoma colorretal metastático sem 
tratamento quimioterápico prévio. A taxa de resposta no grupo tratado com fluoruracila, ácido folínico e irinotecano foi 
superior àquela encontrada no grupo tratado com fluoruracila e ácido folínico (49% versus 31%, p < 0,001). O tempo para 
progressão também foi maior no grupo tratado com fluoruracila, ácido folínico e irinotecano (6,7 meses) em relação ao 
grupo controle (4,4 meses, p < 0,001). 
 
Neoplasia maligna do estômago 
O  tratamento  paliativo  do  carcinoma  gástrico  avançado  se  baseia  em  diversos  esquemas  terapêuticos  que  incluem  a 
fluoruracila com um ou mais agentes quimioterápicos. 
Wils  e  cols9  avaliaram  213  (duzentos  e  treze)  pacientes  com  carcinoma  gástrico  avançado  randomizados  para  um  dos 
seguintes esquemas terapêuticos: (1) fluoruracila, metotrexato e adriamicina [FAMTX]; e (2) fluoruracila, adriamicina e 
mitomicina [FAM]. Observou-se superioridade da resposta no grupo FAMTX (41%  versus 9%, p < 0,001), assim como 
maior sobrevida (42 semanas versus 29 semanas, p = 0,004). 
Vanhoefer  e  cols10  realizaram  um  estudo  Fase  III  com  399  pacientes,  com  carcinoma  gástrico  avançado  que  foram 
randomizados para um dos seguintes esquemas, contendo fluoruracila: (1) fluoruracila, ácido folínico e etoposídeo [ELF]; 
(2) fluoruracila e cisplatina [FUP] e (3) fluoruracila, metotrexato e adriamicina [FAMTX]. As taxas de resposta foram de 
9% com ELF, 20% com FUP e 12% com FAMTX, sem atingir diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. 
O tempo médio de sobrevida global foi de 7,2 meses para os grupos ELF e FUP, e 6,7 meses com FAMTX (p = NS). 
Ross  e  cols11.compararam  dois  esquemas,  contendo  fluoruracila  no  tratamento  de  primeira  linha  de  pacientes,  com 
carcinoma gastroesofágico avançado. Um total de 580 pacientes foram randomizados para um dos seguintes esquemas: (1) 
fluoruracila, epirrubicina e cisplatina [ECF] e (2) fluoruracila, mitomicina e cisplatina [MCF]. As taxas de resposta foram 
de 42,4% no grupo ECF e 44,1% no grupo MCF (p = 0,692), e a sobrevida global média foi de 9,4 meses para o grupo ECF 
e 8,7 meses para o grupo MCF (p = 0,315). 
 
Neoplasia maligna do pâncreas 
O  uso  da  fluoruracila  na  terapia  adjuvante,  após  ressecção  cirúrgica  e  no  tratamento  paliativo  do  adenocarcinoma  de 
pâncreas metastático foi avaliado em vários estudos clínicos. 
 
 
 

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Tratamento adjuvante 
Kalser e cols12 avaliaram os efeitos da radioterapia (4000 cGy em duas sessões) associada à quimioterapia com fluoruracila 
(500  mg/m2 em  cada  sessão  de  radioterapia  seguida por  uma  dose  semanal  por  até  2  anos),  em  pacientes  submetidos  à 
pancreatoduodectomia por adenocarcinoma de pâncreas. Observou-se aumento do tempo para progressão de 11 para 20 
meses e aumento da sobrevida global (43% no grupo com tratamento adjuvante versus 18% no grupo dos pacientes sem 
tratamento adjuvante, p<0,001). 
Neoptolemos  e  cols13.realizaram  o  estudo  ESPAC-1  (European  Study  Group  for  Pancreatic  Cancer),  um  estudo 
multicêntrico que comparou duas modalidades de tratamento adjuvante em 289 pacientes com adenocarcinoma de pâncreas, 
a quimiorradioterapia (20 Gy + fluoruracila) e a quimioterapia isolada (fluoruracila). A taxa de sobrevida em cinco anos 
nos pacientes que receberam quimioterapia com fluoruracila foi significativamente maior que aquela dos pacientes que não 
receberam o tratamento (20% versus 8%, p = 0,009). 
No estudo realizado por Regine e cols14, a terapia adjuvante com fluoruracila foi comparada com a capecitabina. Apesar de 
ter  sido  demonstrada  maior  sobrevida  no  subgrupo  de  pacientes  com  tumores  da  cabeça  do  pâncreas  tratado  com 
capecitabina  (sobrevida  média  de  20,6  meses  versus  16,9  meses  no  grupo  fluoruracila,  p=0,047),  não  se  observaram 
diferenças entre os grupos, quando os 442 pacientes do estudo foram avaliados em conjunto. 
 
Quimioterapia para doença localmente avançada 
Moertel e cols15.compararam a radioterapia isolada com a radioterapia associada à quimioterapia com fluoruracila, em 194 
pacientes  com  adenocarcinoma  de  pâncreas.  Observou-se  aumento  da  sobrevida  média  em  quase  duas  vezes,  no  grupo 
tratado com fluoruracila mais radioterapia (42,2 meses versus 22,9 meses, p <0,01). 
 
Carcinoma de células hepáticas, Carcinoma de vias biliares intrahepáticas, Neoplasia maligna da vesícula biliar e 
Neoplasia maligna de outras partes, e de partes não especificadas das vias biliares. 
Esquemas terapêuticos, contendo fluoruracila foram avaliados no tratamento do carcinoma hepatocelular e de carcinomas 
da vesícula e vias biliares. 
Yeo  e  cols16.compararam  um  esquema  com  fluoruracila,  doxorrubicina,  cisplatina  e  alfainterferona  2b  [PIAF]  com 
doxorrubicina isolada em um estudo Fase III, com pacientes, com carcinoma hepatocelular irressecável. Observou-se uma 
taxa de resposta de 20,9% e um tempo médio de sobrevida de 8,67 meses nos pacientes tratados com o esquema contendo 
fluoruracila. 
Dois esquemas terapêuticos, contendo fluoruracila foram comparados em um estudo Fase III randomizado, com pacientes 
com carcinoma de vias biliares que não haviam recebido quimioterapia prévia17. Vinte e sete pacientes foram alocados para 
o  tratamento  com  fluoruracila,  epirrubicina  e  cisplatina  [ECF],  e  outros  27  receberam  fluoruracila,  etoposídeo  e  ácido 
folínico [FELV]. A sobrevida média foi semelhante entre os dois grupos (ECF: 9,02 meses; FELV: 12,03 meses, p = 0,206), 
assim como a taxa de resposta (ECF: 19,2%; FELV 15%, p = 0,72). 
Kobayashi  e  cols18.avaliaram,  num  estudo  não-comparativo,  a  resposta  clínica  a  um  esquema  contendo  fluoruracila  e 
cisplatina em pacientes com neoplasias biliares avançadas. A taxa de resposta foi de 42,9% e o tempo médio de sobrevida 
foi de 225 dias. 
O estudo realizado por Albert e cols19.avaliou a eficácia de um esquema contendo fluoruracila, gencitabina e ácido folínico 
em 42 pacientes com carcinomas irressecáveis, ou metastáticos de vesícula ou vias biliares. Observou-se taxa de resposta 
de 9,5% e tempo médio de sobrevida de 9,7 meses. 
 
Neoplasia maligna da mama 
A fluoruracila foi estudada como parte de esquemas quimioterápicos em pacientes com carcinoma de mama avançado. 
Italian Multicentre Breast Cancer Study with Epirubicin
20 foi um estudo de Fase III que comparou dois esquemas contendo 
fluoruracila, o FEC (fluoruracila, epirrubicina e ciclofosfamida) e o FAC (fluoruracila, doxorrubicina e ciclofosfamida). As 
taxas de resposta completa + parcial foram semelhantes entre os grupos (53,6% para FEC e 56,5% para FAC, p = NS), 
assim como a sobrevida livre de progressão (273 dias para FEC e 314 dias para FAC, p = NS) e a sobrevida global (591 
dias para FEC e 613 dias para FAC, p = NS). 
O estudo Fase III realizado por Zielinski e cols21.avaliou dois esquemas quimioterápicos para tratamento de primeira linha 
de  carcinoma  de  mama  metastático.  Um  total  de  259  pacientes  foram  randomizadas  para  o  esquema  FEC  fluoruracila, 
epirrubicina e ciclofosfamida) ou GET (gencitabina, epirrubicina e paclitaxel). Após um seguimento médio de 20,4 meses, 
o tempo para progressão de doença foi de 9,1 meses para o grupo GET e 9,0 meses para FEC (p = 0,557). As taxas de 
resposta foram de 62,3% no grupo GET e 51,2% no grupo FEC (p = 0,093). 
A fluoruracila também foi avaliada como parte de esquema quimioterápico associado à hormonioterapia em pacientes com 
carcinomas de mama. Torrisi e cols22.estudaram 36 pacientes com carcinoma de mama T2 - T4a-d.  N0 -2, M0 com receptores 
de estrógeno positivo, que foram submetidas a tratamento com fluoruracila, epirrubicina, cisplatina e análogo de GnRH. 
Observou-se resposta clínica em 75% dos casos e resposta patológica completa em 11%. 
 
 

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Neoplasia maligna do ovário 
A fluoruracila foi avaliada em esquemas quimioterápicos de primeira e segunda linha, no carcinoma de ovário. 
Louvet e cols23.estudaram 20 pacientes com carcinoma de ovário não-responsivo à terapia com cisplatina. As pacientes 
foram tratadas com fluoruracila (bolus de 400 mg/m2seguido de infusão 600 mg/m2 por dois dias) e ácido folínico (200 
mg/m2). Observou-se resposta de 19%. 
O estudo feito por Rosa e cols24 avaliou 14 pacientes com carcinoma de ovário refratário à cisplatina tratados com o esquema 
FOLFOX,  que  compreende  fluoruracila  (infusão  de  2.600  mg/m2  durante  46  horas),  ácido  folínico  (200  mg/m2)  e 
oxaliplatina (85 mg/m2). Observou-se RC em 14,5%, RP em 14,5%, estabilização da doença em 29% e progressão em 43% 
dos casos. 
Sundar  e  cols25.estudaram  o  esquema  FOLFOX  em  27  pacientes  com  carcinoma  de  ovário  refratário  à  cisplatina  e 
encontraram uma taxa de resposta radiológica em 25% dos casos e redução do CA-125 em 50% dos casos, com duração 
média de resposta de 4 meses e sobrevida média de 10 meses. 
 
Neoplasia maligna da bexiga 
Esquemas quimioterápicos, contendo fluoruracila associada à radioterapia se mostraram úteis em reduzir o risco de recidiva 
após cistectomia por carcinoma invasivo de bexiga, possibilitando assim a preservação vesical. 
Housset  e  cols26.avaliaram  54  pacientes  com  tumores  invasivos  de  bexiga  (T2-4)  submetidos  inicialmente  à  ressecção 
transuretral,  seguida  de  quimioterapia  com  fluoruracila  e  cisplatina  e  depois  irradiação  externa.  Observou-se  RC 
documentada histologicamente em 74% dos pacientes, após 6 semanas do tratamento. 
Resultados semelhantes foram obtidos por Zietman e cols27, que avaliaram 18 casos de carcinoma de bexiga invasivo (T2-

4a). 
Após a ressecção transuretral do tumor, os pacientes foram submetidos à radioterapia e quimioterapia com fluoruracila e 
cisplatina. Após três semanas, a cistoscopia mostrou ausência de lesão residual em 77,8% dos casos. 
A fluoruracila também foi estudada como parte de esquemas quimioterápicos para pacientes, com carcinoma de bexiga 
metastático.  Di  Lorenzo  e  cols28,  avaliaram  o  esquema  FOLFOX4  [fluoruracila,  ácido  folínico  e  oxaliplatina]  em  16 
pacientes previamente tratados com quimioterapia. Observou-se taxa de resposta de 19%. 
Logothetis e cols29, avaliaram a resposta à fluoruracila e alfainterferona 2A em 30 pacientes, com carcinomas uroteliais 
refratários à quimioterapia baseada em cisplatina e metotrexato. Observou-se resposta em 30% dos casos, com duração 
média de resposta de 5,2 meses. 
 
Neoplasia maligna do colo do útero 
Esquemas quimioterápicos com fluoruracila foram estudados no tratamento do carcinoma de colo uterino irressecável ou 
metastático. 
Whitney e cols30.compararam dois esquemas no tratamento de pacientes com carcinoma de colo uterino em estágios IIB, 
III  ou  IVA,  sem  linfonodos  paraórticos  acometidos.  Um  total  de  368  pacientes  foram  randomizadas  para  radioterapia 
associada à hidroxiureia, ou fluoruracila associada à cisplatina. Observou-se progressão da doença em 53% das pacientes 
tratadas com radioterapia e hidroxiuréia e em 43% daquelas tratadas com fluoruracila e cisplatina (p = 0,033). 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
A fluoruracila inibe a divisão celular mediante bloqueio de síntese do DNA (inibição enzimática) e, em menor extensão, 
do RNA. 
Um evidente efeito inibitório sobre o crescimento de vários tumores transplantados foi observado em animais. Na prática 
clínica,  remissões  temporárias  e  parciais  associadas  a  uma melhora  subjetiva  e  alívio da dor,  podem  ser  alcançadas  em 
certos tipos de tumores. 
 
Farmacodinâmica 
A fluoruracila é um medicamento antineoplásico, análogo da pirimidina. O metabolismo da fluoruracila bloqueia a reação 
de metilação do ácido desoxiuridílico a ácido timidílico, interferindo na síntese de DNA e, em menor extensão, inibindo a 
formação de RNA. Os efeitos da redução da síntese de DNA e RNA ocorrem principalmente nas células que se proliferam 
mais rapidamente e, portanto, captam mais fluoruracila. 
O  mecanismo  de  ação  exato  de  fluoruracila  não  está  bem  determinado,  mas  se  acredita  que  a  substância  aja  como 
antimetabólico mediante de pelo menos três vias diferentes. 
As ações bioquímicas que podem explicar a citotoxicidade do composto são as seguintes: a fluoruracila é convertida à sua 
correspondente ribosefosfato (5-FUTP), que por sua vez é incorporada ao RNA, inibindo o processamento e a função deste 
último; um segundo metabólito, o 5-FdUMP, liga-se à timidilato sintetase, inibindo a formação de dTTP, um dos quatro 
precursores necessários para a síntese do DNA. Assim, o composto interfere com a síntese dos dois ácidos nucleicos, o que 
explica a sua citotoxicidade. Em terceiro lugar, a fluoruracila inibe a utilização da uracila pré-formada na síntese do RNA, 
bloqueando a uracila fosfatase. A degradação catabólica do composto ocorre em células normais, porém não em células 
cancerosas, explicando assim sua ação antineoplásica. 

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Foi  demonstrado  que  fluoruracila  administrada  por  via  parenteral  inibe  o  crescimento  de  tumores  em  humanos,  e  estes 
efeitos terapêuticos são maiores sobre as células da medula óssea, mucosa intestinal e determinados tumores de mama, reto 
e cólon. 
 
Farmacocinética 
A  absorção  da  fluoruracila  a  partir  do  trato  gastrintestinal  é  imprevisível  e  incompleta,  pois  ocorre  degradação 
principalmente hepática: assim, seu emprego se dá exclusivamente por via parenteral. 
Após  administração  intravenosa,  a  fluoruracila  se  dispersa  rapidamente  a  partir  do  plasma  e  é  distribuída  por  tumores, 
mucosa  intestinal,  medula  óssea,  fígado  e  outros  tecidos.  Apesar  da  lipossolubilidade  limitada,  a  substância  atravessa 
rapidamente a barreira hematoencefálica e se distribui para os tecidos cerebrais e líquor. Os estudos de distribuição em 
animais e em humanos mostraram que as maiores concentrações do fármaco, ou de seus metabólitos são encontradas nos 
tumores em relação aos tecidos adjacentes, ou aos tecidos normais. Demonstrou-se, também, que existe maior permanência 
da fluoruracila em alguns tumores, em relação aos tecidos normais do hospedeiro, talvez devido ao catabolismo alterado 
da uracila. A fluoruracila atravessa a placenta em ratos. Não se sabe se a medicação é excretada no leite humano. A sua 
meia vida de eliminação do plasma é de aproximadamente 16 minutos (com uma variação entre 8 - 20 minutos) e é dose-
dependente. O composto desaparece do plasma em cerca de 3 horas. A conversão da fluoruracila em metabólitos ativos se 
dá dentro de células específicas. 
Cerca  de  7%  a  20%  da  dose  total  injetada  é  excretada  inalterada  na  urina,  em  aproximadamente  6  horas.  O  restante  é 
metabolizado principalmente no fígado e catabolizado como dióxido de carbono respiratório, ureia e a-fluoro-ß-alanina. Os 
metabólitos inativos são excretados na urina, em 3-4 horas. 
O  emprego  de  fluoruracila  se  dá  em  vários  tipos  de  tumores.  O  esquema  terapêutico  pode  utilizar  o  medicamento 
isoladamente, ou em combinação com outros agentes. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
O uso deste medicamento é contraindicado em caso  de hipersensibilidade conhecida ao  Flusan® (fluoruracila) e/ou aos 
demais componentes da formulação. 
Também  é  contraindicado  em  casos  de  insuficiência  hepática,  ou  renal  graves;  casos  de  depressão  de  medula  óssea; 
pacientes apresentando comprometimento do estado nutricional; pacientes com problemas hematológicos comprovados e 
graves; durante o primeiro trimestre de gravidez; em pacientes com quadros graves de infecções; em pacientes submetidos 
a grandes cirurgias. 
A fluorouracila não deve ser administrada em combinação com brivudina, sorivudina e seus análogos.  
A  Brivudina,  sorivudina  e  seus  análogos  são  inibidores  potentes  da  enzima  metabolizadora  de  fluoruracila,  a  di-
hidropirimidina desidrogenase (DPD) (Veja o item 5ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e o item 6. INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). 
 
CATEGORIA RISCO NA GRAVIDEZ D 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
- A fluoruracila é um irritante e o contato com a pele e membranas mucosas deve ser evitado. 
- Flusan® (fluoruracila) é um fármaco de alta toxicidade com uma pequena margem de segurança. Durante o tratamento o 
acompanhamento laboratorial deve ser feito, relativo a contagens de células da série branca do sangue. Estas contagens 
devem ser feitas diariamente durante o tratamento, e este deve ser imediatamente interrompido se as contagens de leucócitos 
atingirem  um  nível  abaixo  de  3500  células/mm3,  ou  se  a  contagem  plaquetária  atingir  um  nível  abaixo  de  100.000 
células/mm3. 
-  O  tratamento  com  Flusan®  (fluoruracila)  também  deve  ser  interrompido  se  ocorrer  algum  dos  seguintes  sintomas: 
estomatite (estomatite e lesões correlatas como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos), ou ao primeiro sinal de 
esofaringite [esofagite ou faringite aguda não especificada como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos, vômito 
constante (náuseas e vômitos como efeito adverso de outros fármacos antineoplásicos)], diarréias persistentes (alteração do 
hábito  intestinal  como  efeito  adverso  de  outros  fármacos  antineoplásicos),  ulcerações  e/ou  hemorragias  gastrintestinais 
(hemorragia gastrintestinal sem outras especificações) ou hemorragias em outros locais (hemorragia não classificada em 
outra parte). 
-  Pacientes  portadores  de  comprometimento  hepático  e/ou  renal  de  leve  a  moderada  intensidade  devem  receber  um 
acompanhamento mais cuidadoso. 
- Já foram relatadas interferências provocadas pelo emprego da fluoruracila sobre as dosagens laboratoriais de tiroxina total 
e triiodotironina total; esta possibilidade deve, portanto, ser considerada. 

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-  A  administração  da  medicação  foi  associada  à  ocorrência  da  síndrome  de  eritrodisestesia  palmar-plantar,  também 
conhecida como síndrome mão-pé, que melhora após a interrupção do tratamento, dentro de 5 (cinco) -7 (sete) dias. 
-  Pode  ocorrer  vasoespasmo  coronariano  com  episódios  de  angina,  em  pacientes  tratados  com  Flusan®  (fluoruracila), 
iniciando-se desde alguns minutos até 7 dias (em geral 6 horas), após o início da administração da terceira dose (variação 
de 1 a 13 doses). Os pacientes com doença coronariana preexistente, podem apresentar risco aumentado de angina durante 
o tratamento com Flusan® (fluoruracila). A administração de nitratos, ou morfina parece ser eficaz na melhora da dor. O 
pré-tratamento com bloqueadores dos canais de cálcio também pode ser eficiente. 
- Os efeitos depressores de Flusan® (fluoruracila) sobre a medula óssea (hipoplasia medular como efeito adverso de outros 
fármacos antineoplásicos) podem resultar em aumento da incidência de infecções, retardo na cicatrização e sangramento 
gengival. 
- Mesmo após seleção meticulosa dos pacientes e ajuste cuidadoso das doses, podem ocorrer reações adversas graves e até 
óbito do paciente após tratamento com Flusan® (fluoruracila). Embora a toxicidade grave seja mais provável em pacientes 
de maior risco, foram observadas, ocasionalmente, fatalidades em pacientes em condições relativamente boas. 
Os  agentes  antineoplásicos  devem  ser  utilizados  apenas  em  casos  nos  quais  o  benefício  apresentado  compense  o  risco 
envolvido, pois, imunossupressão e depressão da medula óssea, são consequências do emprego da maioria destes agentes. 
Caso alguma infecção apareça, o emprego destes agentes deve ser suspenso. Há também indícios que a imunossupressão 
prolongada possa vir a estimular o desenvolvimento de neoplasias; assim, o paciente submetido à terapia antineoplásica 
com  imunossupressores  deve  ser  sempre  acompanhado,  seja  clínica,  ou  laboratorialmente,  e  a  administração  de  tais 
fármacos apenas deve ser feita sob a responsabilidade e o acompanhamento de médicos oncologistas habituados à terapia 
com estes compostos. 
O paciente deve ser sempre advertido dos riscos, envolvendo a terapia com estes produtos, devendo ser usado com extrema 
precaução nos seguintes casos: 
- herpes zoster (há risco de induzir a doença generalizada); 
- insuficiência hepática (reduz a biotransformação, sendo recomendado nesse caso a redução das doses); 
- insuficiência renal (reduz a excreção, sendo recomendado, nesse caso, a redução das doses); 
- infiltração de células tumorais na medula; 
- extrema atenção deve ser tomada em pacientes que receberam previamente terapia citostática com agentes alquilantes, ou 
altas doses de radiação. 
 
Mutagenicidade  /  carcinogenicidade:  Níveis  elevados  de  fluoruracila  produzem  conversões  oncogênicas  em  células 
embrionárias cultivadas de ratos e foram observados efeitos positivos no teste micronuclear, em células da medula óssea 
de  camundongos,  e  quebra  cromossômica  em  fibroblastos  de  hamsters  in  vitro.  A  fluoruracila  também  se  mostrou 
mutagênica nas cepas de Salmonella thyphimurium ta 1533, ta 1537 e ta 1538, e, de Saccharomyces cerevisae
Não foram realizados estudos de longo prazo em animais, para determinar o potencial carcinogênico de fluoruracila. No 
entanto,  não  foram  observados  efeitos  carcinogênicos  em  estudos  em  animais  com  duração  de  até  1  (um)  ano,  após 
administração oral, ou intravenosa da fluoruracila. Não é conhecido o risco carcinogênico em humanos. 
Teratogenicidade:  A  fluoruracila  pode  causar  danos  fetais  quando  administrada  em  gestantes.  Foi  demonstrado  que  o 
fármaco é teratogênico para animais de laboratório, em doses cerca de 1 (uma) - 3 (três) vezes maiores que a dose terapêutica 
máxima recomendada em humanos. As malformações fetais observadas incluíram: fenda palatina, defeitos no esqueleto, 
deformidades nos apêndices, patas e cauda. 
 
Toxicidade: A brivudina, sorivudina e seus análogos afetam a atividade da DPD, podem causar aumento das concentrações 
plasmáticas e aumento da toxicidade das fluoropirimidinas (ver o item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). Portanto, 
um intervalo de pelo menos 4 semanas entre a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina ou análogos deve ser 
mantido. No caso de administração acidental dos análogos de nucleósidos em pacientes tratados com fluoruracila, devem 
ser tomadas medidas eficazes para reduzir a toxicidade do fluorouracila. Recomenda-se hospitalização imediata. Qualquer 
medida para prevenir infecções sistêmicas e desidratação deve ser iniciada. 
 
Efeitos sobre o desenvolvimento peri e pós-natal: Não foram realizados estudos com a fluoruracila para avaliar os efeitos 
peri e pós-natais deste medicamento. No entanto, a fluoruracila atravessa a placenta e penetra na circulação fetal em ratos. 
A administração de fluoruracila resultou em reabsorção e morte fetal em ratos. Em macacos, as doses maternas acima de 
40 mg/kg resultaram em abortos de todos os embriões expostos à fluoruracila. 
 
Efeitos sobre a fertilidade e reprodução: Supressão gonadal, resultando em amenorréia ou azoospermia pode ocorrer em 
pacientes que recebem terapêutica antineoplásica, especialmente com agentes alquilantes. Geralmente estes efeitos parecem 
estar relacionados com as doses e duração da terapêutica e podem ser irreversíveis. O prognóstico do grau de insuficiência 
da função testicular, ou ovariana é dificultado pelo uso comum de combinações de vários antineoplásicos, o que torna difícil 
determinar  os  efeitos  dos  agentes  individualmente.  Flusan®  (fluoruracila)  produz  toxicidade  reversível  das  células 
germinativas. 

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Efeitos sobre a dentição: Os efeitos depressores de Flusan® (fluoruracila) sobre a medula óssea podem resultar no aumento 
da incidência de infecções microbianas, demora na cicatrização e hemorragia gengival. 
Sempre que possível o tratamento dentário deve ser completado anteriormente ao início da terapêutica ou ser postergado 
até que o hemograma retorne aos valores normais. 
Deve-se orientar o paciente para uma adequada higiene oral durante o tratamento com Flusan® (fluoruracila); a medicação 
também pode produzir estomatite ulcerativa. 
 
Interferência sobre exames laboratoriais: Pode ocorrer aumento das concentrações de fosfatase alcalina, transaminases, 
bilirrubinas  e  desidrogenase  lática.  Pode  ocorrer,  ainda,  aumento  da  excreção  urinária  do  ácido  5-hidroxi-indol  acético 
(resultado falso positivo). As concentrações de albumina plasmática podem estar diminuídas, porque Flusan® (fluoruracila) 
induz à má absorção proteica. 
 
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO 
 
Uso durante a gravidez: 
Categoria  de  risco  D
:  O  fármaco  demonstrou  evidências  positivas  de  risco  fetal  humano;  no  entanto  os  benefícios 
potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves ou que 
ameaçam a vida e para as quais não existam outros fármacos mais seguros. 
Não há estudos adequados utilizando  Flusan® (fluoruracila) em gestantes e este medicamento apenas deve ser utilizado 
durante a gravidez em situações de risco de vida, ou doenças graves para as quais medicações mais seguras não podem ser 
utilizadas ou são ineficazes. Mulheres em idade fértil com potencial para engravidar não devem iniciar o tratamento com 
Flusan® (fluoruracila) antes de afastar a possibilidade de gravidez e devem ser advertidas para os riscos graves para o feto 
no caso de engravidarem durante o tratamento. 
Primeiro trimestre - é recomendado que o uso de antineoplásico, especialmente o uso combinado, seja evitado no primeiro 
trimestre  de  gravidez.  Embora  as  informações  sejam  limitadas,  os  potenciais  mutagênico,  teratogênico  e  carcinogênico 
devem ser considerados. 
O uso de contraceptivos é recomendado durante a terapia com fármacos citotóxicos. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica. Informe imediatamente 
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
 
 
Uso durante a lactação: Não se sabe se Flusan® (fluoruracila) é excretado no leite humano. Considerando que Flusan® 
(fluoruracila) inibe a síntese de proteínas, do DNA e do RNA, a amamentação deve ser evitada durante o tratamento devido 
aos riscos para as crianças (vide "efeitos adversos, mutagênese e carcinogênese"). 
 
Uso em pediatria: Não foram realizados estudos relacionados aos efeitos de Flusan® (fluoruracila) na população pediátrica 
e deste modo a segurança e eficácia deste uso não estão estabelecidas. 
 
Uso em pacientes idosos:  Não foram realizados estudos específicos dos efeitos de  Flusan® (fluoruracila) na população 
geriátrica, no entanto, pacientes idosos possuem maior probabilidade de apresentar disfunções renais relacionadas com a 
idade, necessitando nesse caso de reduções da dose. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Metotrexato:  
Os  estudos  experimentais  indicam  que  o  metotrexato  quando  administrado  conjuntamente  com  Flusan® 
(fluoruracila) inibe o efeito antitumoral da fluoruracila. Esta interação, entretanto, não ocorre quando do emprego dos dois 
fármacos em esquema sequencial. 
A administração concomitante de compostos que causem sobrecarga hepática ou renal não deve ser efetuada, assim como 
administração  conjunta  com  substâncias  que  induzam  hemorragias  ou  aumento  do  tempo  de  coagulação  (analgésicos, 
anticoagulantes e outros). 
Folinato  de  cálcio:  O  folinato  de  cálcio  pode  aumentar  a  toxicidade  de  Flusan®  (fluoruracila).  O  uso  concomitante  de 
Flusan® (fluoruracila) com folinato de cálcio pode resultar em aumento dos efeitos terapêuticos e por isso os dois fármacos 
podem ser usados concomitantemente com vantagens terapêuticas sendo, neste caso, necessário o ajuste das doses. 
Vacinas de vírus mortos: Considerando que o mecanismo de defesa normal pode ser suprimido pelo Flusan® (fluoruracila), 
a resposta de anticorpos do paciente à vacina pode ser diminuída. O intervalo entre a descontinuação do tratamento que 
causa imunossupressão e recuperação da capacidade de resposta do paciente à vacina depende da intensidade e do tipo de 
medicamento imunossupressor utilizado, da doença de base e de outros fatores. As estimativas variam de 3 (três) meses a 
1(um) ano. 
Vacinas  de  vírus  vivos:  Considerando-se  que  o  mecanismo  de  defesa  normal  pode  ser  suprimido  pelo  Flusan® 
(fluoruracila), o uso  concomitante  com  vacinas de vírus  vivos  pode potencializar  a  replicação  do  vírus  da  vacina,  pode 

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aumentar os eventos adversos da vacina e/ou pode diminuir a resposta de anticorpos do paciente à vacina. A imunização 
desses pacientes deve ser considerada apenas com extrema cautela após cuidadosa revisão das condições hematológicas do 
paciente  e  apenas  com  o  conhecimento  e  consentimento  do  médico  que  está  controlando  a  administração  de  Flusan® 
(fluoruracila). O intervalo entre a descontinuação do tratamento que causa imunossupressão e a recuperação da capacidade 
do paciente em responder à vacina depende da intensidade e do tipo do medicamento imunossupressor utilizado, da doença 
de base e de outros fatores. As estimativas variam entre 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
Análogos  nucleosídeos  antivirais  (brivudina  e  sorivudina):  A  enzima  diidropirimidina  desidrogenase  (DPD) 
desempenha um papel importante no metabolismo do fluorouracila. Os análogos dos nucleosídeos antivirais brivudina e 
sorivudina  podem  induzir  um  aumento  nas  concentrações  plasmáticas  de  fluoruracila  ou  outras  fluoropirimidinas, 
acompanhadas de reações toxicológicas. Portanto, deve ser mantido um intervalo de tempo de no mínimo 4 semanas entre 
a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina e análogos. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente inferior a 25ºC.  

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.  

 

Caso  um  precipitado  se  formar  devido  ao  armazenamento  a  baixas  temperaturas,  convém  aquecer  cuidadosamente  os 

frascos-ampola até 60ºC, agitando-os em seguida. 

Flusan® (fluoruracila) pode ser diluído nas seguintes soluções: cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%) e glicose 5%.  

Após diluição em  cloreto de sódio 0,9% a solução é estável por 7 dias em temperatura ambiente (15 a 30ºC). 

Após diluição em glicose 5% a solução é estável por 7 dias em temperatura ambiente (15 a 30ºC). 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

Características do produto: Líquido incolor a levemente amarelado. 

Obs: Pode haver formação de um precipitado quando exposto à baixas temperaturas. Redissolver o precipitado a 60º C e 

com vigorosa agitação. Esfriar a temperatura ambiente.  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 

 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
A administração de Flusan® (fluoruracila) é exclusivamente intravenosa, podendo ser aplicada por injeção ou infusão. Na 
administração parenteral a dose diária total não deve exceder 1 g.  Flusan® (fluoruracila) é um antineoplásico e para seu 
manuseio devem ser tomadas as seguintes precauções: 
− Somente deve ser manuseado por pessoal treinado e em local apropriado. Mulheres grávidas não devem manusear o 
produto. 
− É recomendado o uso de luvas, máscaras, roupas apropriadas e óculos de proteção. 
−  Se  a  solução  de  Flusan®  (fluoruracila)  entrar  em  contato  com  a  pele,  deve-se  lavar  a  região  com  água  e  sabão,  sem 
esfregar, imediata e completamente. Se houver o contato com membranas mucosas, deve-se enxaguar as mesmas com água 
ou soro fisiológico. 
− Todo material descartável, utilizado ou não, que tiver entrado em contato com o produto deve ser descartado/incinerado 
apropriadamente. 
− Flusan® (fluoruracila) pode ser usado em combinação com outros antineoplásicos. 
− Pacientes em tratamento com fluoruracila que precisarem utilizar brivudina, sorivudina e seus análogos, devem respeitar 
um intervalo mínimo de 4 semanas, entre a administração de fluorouracila e brivudina, sorivudina ou análogos. 
 
Obs.:  As  pessoas  que  preparam  e  administram  os  antineoplásicos  estão  sujeitas  a  alguns riscos  em  função do potencial 
mutagênico, carcinogênico e teratogênico do fármaco; portanto, devem ser tomadas medidas adequadas de segurança a fim 
de minimizar estes riscos. 
Quando  ocorrerem  sintomas  de  toxicidade  resultantes  da  terapia  inicial,  a  dose  de  manutenção  deverá  ser  de  10  –  15 
mg/kg/semana, não devendo exceder 1 g/semana. 
 
Primeiros socorros: 
Contato com os olhos: lave imediatamente com água e entre em contato com um médico. 
Cuidado com a pele: lave com água e sabão e remova toda a roupa contaminada. 

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Inalação e/ou ingestão: procure um médico imediatamente. 
 
Posologia 
- A dose usualmente empregada é a de 12 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 800 mg por dia, durante 3 (três) a 4 

(quatro) dias. Se não ocorrer toxicidade, a dose de 6 mg/kg de peso é administrada por 4 (quatro) dias alternados. A dose 

de manutenção geralmente varia entre 5 e 15 mg/kg de peso, administrada semanalmente. Caso seja utilizada a infusão, 

deve-se diluir o medicamento em 300 a 500 mL de glicose 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico 0,9%), 

este último especialmente no caso de pacientes diabéticos. 
− Estas doses são genéricas e deve-se lembrar que a dose pode variar de paciente para paciente. 
− Cuidados devem ser tomados na aplicação, para evitar extravasamento. 
− Pacientes com comprometimento do estado nutricional devem iniciar o tratamento, utilizando uma dose de 6 mg/kg de 
peso durante os 3 (três) primeiros dias; se não ocorrer toxicidade, pode-se utilizar, durante 3 (três) dias alternados, 3 mg/kg 
de peso. 
A dose diária, nestes casos, não deve exceder 400 mg. 
− Se ocorrer desenvolvimento de sinais de toxicidade, o tratamento deverá ser suspenso (vide item 5. PRECAUÇÕES E 
ADVERTÊNCIAS), e uma revisão da terapêutica deverá ser efetuada. 
− Manutenção. Pode-se seguir os seguintes esquemas: 

• 

Repetir a dose inicial a cada 30 (trinta) dias contados a partir do último dia do tratamento anterior. 

• 

Quando ocorrerem sintomas de toxicidade resultantes da terapia inicial, a dose de manutenção deverá ser de 10 a 

15 mg/kg/semana, não devendo exceder 1g/semana. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Muitos efeitos adversos da terapêutica antineoplásica são inevitáveis; representam a ação farmacológica da medicação e 
auxiliam na titulação individual das doses. 
As  reações  adversas  associadas  com  o  uso  prolongado  da  cateterização  arterial  incluem:  isquemia  arterial,  trombose, 
hemorragia  no  local  do  cateter,  obstrução  do  cateter,  embolia,  fibromiosite,  infecção  no  local  do  cateter,  abcesso  e 
tromboflebite. 
As seguintes reações adversas foram agrupadas com base na frequência de aparecimento: 
 
Reações comuns (1-10%) 
Trato gastrintestinal: anorexia, náuseas e vômitos, estomatite, mucosite  (outras lesões e as não-especificadas da mucosa 
oral), diarreia (alteração do hábito intestinal). 
Pele: alopecia.  
Sistema hematopoiético: leucopenia c/ neutropenia, anemia, trombocitopenia. 
 
Reações raras (0,01-0,1%) 
Trato  gastrintestinal:  úlcera,  sangramento  (hemorragia  gastrintestinal  sem  outra  especificação),  prejuízo  hepatocelular 
(doença hepática induzida por drogas). 
Pele:  exantema  (erupção  cutânea  generalizada  devido  a  drogas  e  medicamentos),  dermatite,  eritema  palmo-plantar, 
hiperpigmentação  (transtorno  de  pigmentação,  não  especificado),  fotossensibilidade  (resposta  fototóxica  a  drogas), 
urticária. 
Sistema nervoso central: ataxia, disartria, nistagmo, confusão, agitação e inquietação e neurite óptica. 
Sistema hematopoético: anemia hemolítica não imune, agranulocitose, pancitopenia (hipoplasia medular). 
Olhos: lacrimejamento (pode representar estenose do ducto lacrimal). 
Outras: Raros: Broncoespasmo, choque anafilático. 
 
Reações muito raras (<0,01%): 
Trato gastrintestinal: necrose hepática fatal (doença hepática tóxica com necrose hepática). 
Pele: casos isolados de alterações ungueais (distrofia ungueal), incluindo perda das unhas, foram relatados. 
Sistema cardiovascular: dor torácica isquêmica, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, isquemia e insuficiência cardíaca, 
resultando em óbito em raros episódios. 
Sistema nervoso central: casos de disfunção cerebelar, extrapiramidal (distonias induzidas por drogas) e cortical, os quais 
são sempre reversíveis, foram relatados. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
 
 

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10. SUPERDOSE  
A possibilidade de superdose com Flusan® (fluoruracila) é incomum, em virtude do modo de administração. Não obstante, 
as  manifestações  previstas  poderiam  ser  náuseas  e  vômito,  diarreia,  ulceração  (úlcera  péptica  de  localização  não 
especificada) e sangramento gastrintestinal (hemorragia gastrintestinal sem outra especificação), depressão da medula óssea 
(hipoplasia medular), incluindo trombocitopenia, leucopenia e agranulocitose. Não existe nenhuma terapia com antídoto 
específico. 
Pacientes que foram expostos à superdose de Flusan® (fluoruracila) devem ser monitorados hematologicamente, por pelo 
menos 4 (quatro) semanas. Se aparecerem anormalidades, deve-se instituir o tratamento apropriado. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1041 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
USO RESTRITO A HOSPITAIS. 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 22/03/2019.  
 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 
Referências bibliográficas 
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dose  leucovorin  versus  5-fluorouracil  and  methotrexate  in  previously  untreated  patients  with  advanced  colorectal 
carcinoma. J Clin Oncol 1987;5 :1559-65. 
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fluorouracil  regimen  as  second-line  therapy  for  metastatic  colorectal  cancer  (FOLFOX6).  GERCOR.  Eur  J  Cancer 
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bolus  and  continuous-infusion  5-fluorouracil  (FOLFIRI)  for  pretreated  metastatic  colorectal  cancer.  GERCOR.  Eur  J 
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8. Douillard J, Cunningham D, Roth A, et al. Irinotecano combined with fluorouracil compared with fluorouracil alone as 
firstline treatment for metastatic colorectal cancer: a multicentre randomised trial. Lancet 2000; 355:1041-7. 

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Cancer Gastrointestinal Tract Cooperative Group. J Clin Oncol 1991;9:827-31. 
10.  Vanhoefer  U,  Rougier  P,  Wilke  H,  et  al.  Final  Results  of  a  Randomized  Phase  III  Trial  of  Sequential  High-Dose 
Methotrexate,  Fluorouracil,  and  Doxorubicin  Versus  Etoposide,  Leucovorin,  and  Fluorouracil  Versus  Infusional 
Fluorouracil and Cisplatin in Advanced Gastric Cancer: A Trial of the European Organization for Research and Treatment 
of Cancer Gastrointestinal Tract Cancer Cooperative Group. J Clin Oncol 2000;18:2648-57. 
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Protracted  Venous-Infusion  Fluorouracil  (PVI  5-FU)  With  Epirubicin,  Cisplatin,  and  PVI  5-FU  in  Advanced 
Esophagogastric Cancer. J Clin Oncol 2002; 20:1996-2004. 
12. Kaiser MH, Ellenberg SS. Pancreatic Cancer: Adjuvant Combined Radiation and Chemotherapy Following Curative 
Resection. Arch Surg 1985;120:899-903. 
13.  Neoptolemos  JP,  Stocken  DD,  Friess  H,  et  al.  A  Randomized  Trial of  Chemoradiotherapy  and  Chemotherapy  after 
Resection of Pancreatic Cancer. N Engl J Med 2004;350: 1200-10. 
14. Regine WF, Winter KW, Abrams R, et al. RTOG 9704 a phase III study of adjuvant pre and post chemoradiation (CRT) 
5-FU vs. gemcitabine (G) for resected pancreatic adenocarcinoma. J Clin Oncol (Meeting Abstracts) 2006; 24:4007. 
15. Moertel C, Frytak S, Hahn R, et al. Therapy of locally unresectable pancreatic carcinoma: a randomized comparison of 
high dose (6000 rads) radiation alone, moderate dose radiation (4000 rads + 5-fluorouracil), and high dose radiation + 5-
fluorouracil: The Gastrointestinal Tumor Study Group. Cancer 1981;48:1705-10. 
16. Yeo W, Mok TS, Zee B, et al. A Randomized Phase III Study of Doxorubicin Versus Cisplatin/Interferon {alpha}-
2b/Doxorubicin/Fluorouracil  (PIAF)  Combination  Chemotherapy  for  Unresectable  Hepatocellular  Carcinoma.  J  Natl 
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BMC Cancer 2006;6:121. 
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Oncology Group International, Multicenter, Prospective, Randomized Phase III Trial. J Clin Oncol 2005;23:1401-8. 
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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

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aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

28/12/2015 

 

1119296/15-8 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

 

25/07/2016 

 

2114319/16-6 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

Posologia e modo de 

usar 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

 

19/06/2018 

 

0490754180 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Ampliação de prazo 

de validade de 18 

meses para 24 meses 

Dizeres legais 

Atualização de 

Farmacêutico 

Responsável 

 

VPS 

 

Solução injetável 

50 mg/mL 

25/04/2019 

0370986/19-8 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

4.CONTRAINDICA

ÇÕES 

5. ADVERTÊNCIAS 

E PRECAUÇÕES 

8. POSOLOGIA E 
MODO DE USAR 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

22/11/2019 

3223729/19-4 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

Dizeres legais 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

07/04/2021 

1331984/21-1 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações Adversas 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL 

Não aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Dizeres legais 

VPS 

Solução injetável 

50 mg/mL