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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

 
 

 

 

 

 

Holmes H   

(olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida)  

      

Bula para profissional de saúde 

Comprimidos revestidos  

20 mg + 12,5 mg  
40 mg + 12,5 mg  

40 mg + 25 mg  

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  

 

Holmes H  

(olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida)  

  

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO REFERÊNCIA  

  

APRESENTAÇÃO  

Comprimidos  revestidos  de  20  mg  +  12,5  mg,  40  mg  +  12,5  mg  ou  40  mg  +  25  mg  de  olmesartana  medoxomila  + 

hidroclorotiazida: Embalagens com 10 ou 30 comprimidos.  

  

USO ORAL  

  

USO ADULTO  

  

COMPOSIÇÃO  

Cada comprimido revestido de 20 mg + 12,5 mg contém:  
olmesartana medoxomila................................................................................................................... ..............20, 00 mg  

hidroclorotiazida..................................................................................................................................................12,5 mg 
excipientes* q.s.p. ......................................................................................................... .............................1 comprimido  

*Excipientes:  lactose,  celulose  microcristalina,  hiprolose,  hipromelose,  estearato  de  magnésio,  macrogol,  álcool 

polivinílico, dióxido de silício, copovidona, caulim, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido 
de ferro vermelho.  

  

Cada comprimido revestido de 40 mg + 12,5 mg contém:  
olmesartana medoxomila....................................................................................................... ............................ 40, 00 mg  

hidroclorotiazida....................................................................................................................................................12,5 mg 
excipientes* q.s.p. ......................................................................................................... ...............................1 comprimido  

*Excipientes:  lactose,  celulose  microcristalina,  hiprolose,  hipromelose,  estearato  de  magnésio,  macrogol,  álcool 

polivinílico, dióxido de silício, copovidona, caulim, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido 
de ferro vermelho.  

  

Cada comprimido revestido de 40 mg + 25 mg contém:  
olmesartana  medoxomila....................................................................................................... .............................  40,  00  mg  

hidroclorotiazida............................................................................................................ ......................................25,00 mg  

excipientes* q.s.p. ........................................................................................................................................1 comprimido  
*Excipientes:  lactose,  celulose  microcristalina,  hiprolose,  hipromelose,  estearato  de  magnésio,  macrogol,  álcool 

polivinílico, dióxido de silício, copovidona, caulim, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, óxido 
de ferro vermelho.  

  

Contém lactose.  

  

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

 

  

INDICAÇÃO   
Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida)  é  indicado  para  o  tratamento da  hipertensão  arterial  essencial 

(primária). Essa associação em dose fixa não é indicada para o tratamento inicial.  

  

RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Em um estudo matricial a eficácia de olmesartana medoxomila associada à hidroclorotiazida (OM/HCT) foi avaliada em 

502 pacientes com hipertensão (PA diastólica casual média entre 100 e 115 mm Hg). Foram utilizadas as doses de OM/HCT 
respectivamente de 20 mg ou 40 mg e/ou 12,5 mg ou 25 mg e placebo. As reduções observadas na PA diastólica casuais 
foram de -8,2 mm Hg no placebo, -16,4 mm Hg na dose de 20/12,5 mg, -17,3 mm Hg na dose de 40/12,5 mg e de -21,9 
mmHg  na  dose  máxima  de  40/25  mg.  As  reduções  na  PA  sistólica  nas  mesmas  doses  citadas  anteriormente  foram 
respectivamente: -3,3 mm Hg, -20,1 mm Hg, -20,6 mm Hg e -26,8 mm Hg. Nesse mesmo estudo o tratamento dos grupos 

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

com OM em monoterapia confirmou os dados de estudos anteriores, ou seja, reduções de PAD (pressão arterial diastólica) 
de -13,8 mm Hg e PAS (pressão arterial sistólica) -15,5 mm Hg (OM 20 mg/dia) e PAD de  

-14,6 mm Hg e PAS -16,0 mm Hg (OM 40 mg/dia). Em outro estudo de desenho aberto, não comparativo, de escalonamento 

de dose (total de 24 semanas) testou-se a eficácia da olmesartana medoxomila em monoterapia (20 mg e 40 mg), associada 
à hidroclorotiazida (12,5 mg e 25 mg) e com adição de besilato de anlodipino à associação OM/HCT (5 mg e 10 mg). A 
cada quatro semanas os pacientes que não alcançaram a meta de PA ≤ 130/85 mm Hg passaram para a fase seguinte. Ao 
final das oito semanas de monoterapia, observou-se uma redução de -10,7 e -17,7 mmHg na PAD e PAS, respectivamente. 
Na  fase  de  terapia  combinada,  a  redução  na  PAD  foi  de  -16,1  mm  Hg  e  na  PAS  de  -29,3  mm  Hg.  Após  a  adição  de 
anlodipino, observou-se uma maior redução na PAD de -18,2 mm Hg e na PAS de -33,7 mm Hg.  

Nesse mesmo estudo, avaliou-se o alcance das metas de PA em dois grupos distintos de pacientes pela classificação da  
JNC VI-E.U.A: estágio I=PAS entre 140-159 mm Hg ou PAD 90-99 mm Hg e estágio II = PAS ≥ 160 mm Hg ou PAD  
≥ 100 mm Hg. No estágio I, 89% e no estágio 2, 54% dos pacientes alcançaram a meta rigorosa (PA ≤ 130/85 mm Hg) após 

16 semanas de tratamento, ou seja, partindo da monoterapia com OM 20 mg até a associação OM/HCT 40/25 mg.  

A mesma análise para a meta de PA≤ 140/90 mm Hg mostrou, respectivamente, o alcance por 94% e 75% dos pacientes. 

Em estudos de longo prazo por até dois anos, o efeito redutor da pressão arterial da associação foi mantido. O efeito anti-
hipertensivo foi independente da idade ou sexo e a resposta global à combinação foi semelhante para pacientes negros e 
não negros. Não foram observadas mudanças significativas na frequência cardíaca com o tratamento em combinação no 
estudo controlado por placebo.  

  

O aparecimento do efeito anti-hipertensivo ocorreu em uma semana e foi máximo após quatro semanas.  
Após administração oral de hidroclorotiazida, o aumento de diurese ocorreu nas primeiras duas horas e foi máximo em 

aproximadamente quatro horas. A duração da ação diurética foi de seis a 12 horas.   

  

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Farmacodinâmica  
Olmesartana medoxomila: é um pró-fármaco que, durante a absorção pelo trato gastrintestinal, é convertido por hidrólise 

em olmesartana, o composto biologicamente ativo. É um bloqueador seletivo do receptor de angiotensina II do subtipo  

AT1.  
A angiotensina II é formada a partir da angiotensina I em uma reação catalisada pela enzima conversora da angiotensina 

(ECA,  cininase  II).  A  angiotensina  II  é  o  principal  agente  pressórico  do  sistema  renina-angiotensina-aldosterona,  com 
efeitos que incluem vasoconstrição, estimulação da síntese e liberação de aldosterona, estimulação cardíaca e reabsorção 
renal de sódio. A olmesartana liga-se de forma competitiva e seletiva ao receptor AT1 e impede os efeitos vasoconstritores 
da angiotensina II, bloqueando seletivamente sua ligação ao receptor AT1 no músculo liso vascular. Sua ação é independente 
da via de síntese da angiotensina II.  

O bloqueio do receptor AT1 de angiotensina II inibe o feedback negativo regulador sobre a secreção de renina, entretanto, 

o aumento resultante na atividade de renina plasmática e nos níveis de angiotensina II circulante não suprime o efeito da 
olmesartana sobre a pressão arterial.  

Não é esperado o aparecimento de tosse devido à alteração da resposta à bradicinina pelo fato de a olmesartana medoxomila 

não inibir a ECA.  

Receptores  AT2  também  são  encontrados  em  outros  tecidos,  mas  se  desconhece  a  sua  associação  com  a  homeostasia 

cardiovascular. A olmesartana tem uma afinidade 12.500 vezes superior ao receptor AT1 quando comparada ao receptor  

AT2.  
Doses orais de 2,5 a 40 mg de olmesartana medoxomila inibem o efeito pressórico da infusão de angiotensina I. A duração 

do efeito inibitório está relacionada com a dose. Com doses de olmesartana medoxomila maiores que 40 mg obtêm-se mais 
de 90% de inibição em 24 horas.  

As  concentrações  plasmáticas  de  angiotensina  I,  angiotensina  II  e  a  atividade  de  renina  plasmática  aumentaram  após  a 

administração única e repetida de olmesartana medoxomila a indivíduos sadios e pacientes hipertensos. A administração 
repetida de até 80 mg de olmesartana medoxomila teve influência mínima sobre os níveis de aldosterona e nenhum efeito 
sobre o potássio sérico.  

Hidroclorotiazida:  é  um  diurético  tiazídico,  que  atua  nos  mecanismos  de  reabsorção  de  eletrólitos  nos  túbulos  renais, 

aumentando diretamente a excreção de sódio e cloreto em quantidades aproximadamente equivalentes. Indiretamente, a 
ação diurética da hidroclorotiazida reduz o volume do plasma, com consequente aumento na atividade da renina plasmática, 
na secreção de aldosterona, na perda urinária de potássio e bicarbonato e redução do potássio sérico. A ativação do sistema 
renina-aldosterona  é  mediada  pela  angiotensina  II  e,  portanto,  a  coadministração  de  um  antagonista  do  receptor  de 
angiotensina II tende a reverter a perda de potássio associada a esses diuréticos. O mecanismo da ação anti-hipertensiva 
dos diuréticos tiazídicos não é totalmente conhecido.  

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

A combinação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida resulta em efeito anti-hipertensivo aditivo que aumenta em 

função da dose. A interrupção da terapia com olmesartana medoxomila isolada ou associada com hidroclorotiazida não 
resultou em efeito rebote.  

  

Farmacocinética Absorção, distribuição, metabolismo e excreção  

Olmesartana  medoxomila:  olmesartana  medoxomila  é  rápida  e  completamente  bioativada  por  hidrólise  do  éster  para 

olmesartana durante a absorção pelo trato gastrintestinal. A olmesartana parece ser eliminada de maneira bifásica, com uma 
meia-vida de eliminação de 6-15 horas. A farmacocinética da olmesartana é linear após doses orais únicas e doses orais 
múltiplas maiores que as doses terapêuticas. Os níveis no estado de equilíbrio são atingidos após as primeiras doses e não 
ocorre nenhum acúmulo no plasma com a administração única diária.  

Após a administração, a biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 26%. A concentração plasmática máxima (Cmax) 

após administração oral é atingida após aproximadamente 2 horas. Os alimentos não afetam a sua biodisponibilidade.  

Após a rápida e completa conversão da olmesartana medoxomila em olmesartana durante a absorção não há aparentemente 

nenhum metabolismo adicional da olmesartana. O clearance plasmático total é de 1,3 L/h, com um clearance renal de 0,5-
0,7 L/h. Aproximadamente de 30% a 50% da dose absorvida é recuperada na urina, enquanto o restante é eliminado nas 
fezes, por intermédio da bile.  

O  volume  de  distribuição da olmesartana  é  de  16  a  29  litros.  A  olmesartana  possui  alta  ligação  a proteínas plasmáticas 

(99%) e não penetra nas hemácias. A ligação proteica é constante mesmo com concentrações plasmáticas de olmesartana 
muito acima da faixa atingida com as doses recomendadas.  

Estudos em ratos mostraram que a olmesartana atravessa a barreira hematoencefálica em quantidade mínima, e alcança o 

feto através da barreira placentária. É detectada no leite materno em níveis baixos.  

Hidroclorotiazida: a concentração máxima de hidroclorotiazida é atingida após 1,5-2 horas de sua administração oral em 

associação à olmesartana medoxomila. A ligação de hidroclorotiazida às proteínas plasmáticas é de 68%, e seu volume 
aparente de distribuição é de 0,83-1,14 L/kg. Quando os níveis plasmáticos de hidroclorotiazida foram acompanhados por, 
no mínimo, 24 horas, a meia-vida variou entre 5,6 e 14,8 horas. Não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo 
rim. No mínimo, 60% da dose oral é eliminada em estado inalterado dentro de 48 horas. O clearance renal está entre 250-
300 mL/min e a meia-vida de eliminação é de 10-15 horas. Cruza a barreira placentária, mas não a hematoencefálica, e é 
excretada no leite materno.  

A  administração  concomitante  de  olmesartana  medoxomila  e  hidroclorotiazida  não  resultou  em  alterações  clinicamente 

significantes na farmacocinética das duas substâncias em indivíduos saudáveis.  

  

Populações especiais  

Pediatria: a farmacocinética da olmesartana não foi investigada em menores de 18 anos.  
Geriatria:  a  farmacocinética da  olmesartana  foi  estudada  em  idosos  com  65  anos  ou  mais.  Em  geral,  as  concentrações 

plasmáticas  máximas  foram  similares  entre  os  adultos  jovens  e  os  idosos,  sendo  que  nestes  foi  observado  um  pequeno 
acúmulo  com  a  administração  de  doses  repetidas  (a  ASC  foi  33%  maior  em  pacientes  idosos,  correspondendo  a 
aproximadamente 30% de redução no clearance renal).  

Sexo: foram observadas diferenças mínimas na farmacocinética da olmesartana nas mulheres em comparação aos homens. 

A ASC e a Cmax foram de 10 a 15% maiores em mulheres do que em homens.  

Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, as concentrações séricas de olmesartana mostraram-se elevadas 

quando  comparadas  a  indivíduos  com  função  renal  normal.  Em  pacientes  com  insuficiência  renal  grave  (clearance  de 
creatinina < 20 mL/min), a ASC foi aproximadamente triplicada após doses repetidas. A farmacocinética da olmesartana 
em pacientes sob hemodiálise ainda não foi estudada.  

Insuficiência hepática: um aumento de aproximadamente 48% na ASC0-∞ foi observado em pacientes com insuficiência 

hepática moderada em comparação com controles saudáveis e, em comparação com os controles equivalentes, foi observado 
um aumento na ASC de cerca de 60%.  

Pacientes  utilizando  sequestradores  de  ácidos  biliares:  A  administração  concomitante  de  40  mg  de  olmesartana 

medoxomila e 3,750mg de colesevelam em indivíduos saudáveis resultou em 28% de redução do Cmax e 39% de redução 
da ASC da olmesartana. Efeitos mais brandos, 4% e 15% de redução em Cmax e ASC respetivamente, foi observado quando 
a olmesartana é administrada 4 horas antes do colesevelam. (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS)  

  

CONTRAINDICAÇÕES  
Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) é contraindicado nos seguintes casos: em pacientes hipersensíveis 

aos componentes da fórmula ou a outros medicamentos derivados da sulfonamida; durante a gestação; em pacientes com 
insuficiência renal grave (clearance de creatinina menor que 30 mL/min) ou com anúria.  

A coadministração de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) e alisquireno é contraindicada em pacientes 

com diabetes (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

  

Quando for diagnosticada a gravidez, Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) deve ser descontinuado o 

mais breve possível.   

  

Caso  Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida)  seja  utilizado  durante  a  gravidez,  ou  caso  a  paciente 

engravide  durante  o  tratamento  com  o  Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida)  ,  a  paciente  deve  ser 
alertada dos potenciais riscos ao feto. Caso ocorra exposição ao Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) 
em mulheres grávidas a partir do segundo trimestre de gravidez, recomenda-se realização de ultrassom de função renal e 
do  crânio.  Neonatos  que  tenham  sido  expostos  no  útero  a  antagonistas  da  angiotensina  II  devem  ser  constantemente 
monitorados quanto à ocorrência de hipotensão, oligúria e hiperpotassemia.  

  

Categoria de risco na gravidez: C (primeiro trimestre)  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  

Categoria de risco na gravidez: D (segundo e terceiros trimestres)  

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 

médico em caso de suspeita de gravidez.  

  

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Hipotensão em pacientes com depleção de volume ou de sal:
 em pacientes cujo sistema renina-angiotensina (SRA) esteja 

ativado,  como  aqueles  com  depleção  de  volume  e/ou  sal  (por  exemplo:  pacientes  em  tratamento  com  doses  altas  de 
diuréticos), pode ocorrer hipotensão sintomática após o início do tratamento com Holmes H (olmesartana medoxomila + 
hidroclorotiazida).  

Função renal diminuída: em pacientes cuja função renal possa depender predominantemente da atividade do SRA (por 

exemplo,  pacientes  com  ICC),  o  tratamento  com  inibidores  da  ECA  e  bloqueadores  dos  receptores  de  angiotensina  é 
associado com azotemia, oligúria ou, raramente, com insuficiência renal aguda.  

Há um risco elevado de insuficiência renal quando pacientes com estenose unilateral ou bilateral de artéria renal são tratados 

com medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina.  

Os diuréticos tiazídicos são contraindicados a pacientes com doença renal grave. Em pacientes com doença renal, podese 

precipitar a azotemia.  

Miopia  aguda  e  Glaucoma  secundário  de  ângulo  fechado:  A  hidroclorotiazida,  uma  sulfonamida,  pode  causar  uma 

reação  idiossincrática,  resultando  em  miopia  aguda  transitória  e  glaucoma  agudo de  ângulo  fechado.  Sintomas  incluem 
início agudo da diminuição da acuidade visual ou dor ocular e ocorrem tipicamente após algumas horas ou semanas após o 
início do uso do medicamento. A falta de tratamento do glaucoma agudo de ângulo fechado pode levar a perda permanente 
da visão. O tratamento primário é a descontinuação da hidroclorotiazida o mais rápido possível. Intervenção médica ou 
cirúrgica pode ser necessária caso a pressão intraocular permaneça descontrolada. Fatores de risco para o desenvolvimento 
de  glaucoma  agudo  de  ângulo  fechado  incluem  história  de  alergia  a  sulfonamida  ou  penicilina.  Câncer  de  pele  não-
melanoma:
 foi observado um risco aumentado de câncer de pele não-melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma de 
células  escamosas)  com  o  aumento  da  dose  cumulativa  de  hidroclorotiazida.  Ações  fotossensibilizadoras  da 
hidroclorotiazida  poderiam  atuar  como  um  possível  mecanismo  para  a  doença.  Pacientes  em  tratamento  com 
hidroclorotiazida  devem  ser  informados  sobre  o  risco  de  câncer  de  pele  não-melanoma  e  aconselhados  a  verificar 
regularmente a sua pele quanto a novas lesões e a notificar imediatamente quaisquer lesões cutâneas suspeitas. Medidas 
preventivas tais como limitação da exposição à luz solar e aos raios UV podem ser aconselhadas aos pacientes no intuito 
de minimizar o risco de câncer de pele. Lesões cutâneas suspeitas devem ser prontamente examinadas, incluindo exame 
histológico  de  biópsias.  O  uso  de hidroclorotiazida pode  ser  revisto  em  pacientes  com histórico  de  câncer de  pele não-
melanoma.  

Insuficiência  hepática:  os  diuréticos  tiazídicos  devem  ser  usados  com  cuidado  em  pacientes  com  função  hepática 

prejudicada ou doença hepática progressiva, visto que pequenas alterações no equilíbrio hidroeletrolítico podem precipitar 
coma hepático.  

Reações de hipersensibilidade: pacientes com histórico de alergia ou bronquite asmática são mais propensos a apresentar 

reações de hipersensibilidade à hidroclorotiazida, no entanto, essas reações também podem ocorrer em pacientes sem tal 
histórico.  

Lúpus  eritematoso  sistêmico:  os  diuréticos  tiazídicos  podem  exacerbar  ou  ativar  a  manifestação  do  lúpus  eritematoso 

sistêmico.  

Lítio:  não  se  recomenda o  uso  concomitante  de  lítio  e diuréticos.  (ver  item  6.  INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS). 

Efeitos metabólicos e endócrinos: pode ocorrer hiperglicemia com o uso de diuréticos tiazídicos. Em pacientes diabéticos, 
pode  ser  necessário  um  ajuste  na  dose  de  insulina  ou  dos  hipoglicemiantes  orais.  Diabetes  melittus  latente  pode  se 
manifestar durante a terapia com diuréticos tiazídicos.  

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                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

Também pode ocorrer aumento nos níveis de colesterol e triglicérides durante o tratamento com diuréticos tiazídicos.  O 

tratamento com diuréticos tiazídicos pode precipitar a ocorrência de hiperuricemia ou crises de gota em alguns pacientes.  

Desequilíbrio  eletrolítico:  todos  os  pacientes  em  tratamento  com  diuréticos  devem  realizar,  em  intervalos  adequados, 

determinações dos eletrólitos séricos.  

Os  diuréticos  tiazídicos,  incluindo  a  hidroclorotiazida,  podem  provocar  desequilíbrio  hidroeletrolítico  incluindo 

hipopotassemia, hiponatremia e alcalose hipoclorêmica. Os sinais e sintomas de desequilíbrio hidroeletrolítico, consistem 
em boca seca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, inquietação, dores musculares ou cãibras, fadiga muscular, hipotensão, 
oligúria, taquicardia e distúrbios gastrintestinais como náuseas e vômitos. Geralmente, a hipocloremia é leve, não sendo 
necessário nenhum tratamento de suporte.  

Demonstrou-se que os diuréticos tiazídicos aumentam a excreção urinária de magnésio, resultando em hipomagnesemia, e 

que podem reduzir a excreção urinária de cálcio, além de provocar elevação discreta e inconstante do cálcio sérico, sem 
alteração prévia da calcemia. A hipercalcemia significativa pode ser evidência de hiperparatireoidismo. O uso de tiazídicos 
deve ser interrompido antes da dosagem dos hormônios das paratireoides.  

Pode ocorrer hipopotassemia com o uso de diuréticos tiazídicos, especialmente em pacientes com cirrose hepática, diurese 

excessiva, que estejam recebendo reposição inadequada de eletrólitos e em pacientes que estejam em terapia concomitante 
com corticosteroides ou hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).  

Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida)  contém  olmesartana,  um  composto  inibidor  do  sistema 

reninaangiotensina (BRA). Moléculas inibidoras do sistema renina-angiotensina podem causar hiperpotassemia. Os níveis 
eletrolíticos séricos devem ser monitorados periodicamente.  

Morbidade e mortalidade fetal/neonatal: os medicamentos que agem diretamente sobre o sistema reninaangiotensina-

aldosterona podem causar morbidade e morte fetal e neonatal quando administrados a gestantes, assim como os diuréticos 
tiazídicos.  Os  diuréticos  tiazídicos  atravessam  a  barreira  placentária  e  aparecem  no  cordão  umbilical.  Podem  causar 
distúrbios eletrolíticos e, possivelmente, outros efeitos observados em adultos. Casos de trombocitopenia neonatal e icterícia 
fetal ou neonatal foram relatados com o uso de diuréticos tiazídicos em mulheres grávidas. Não foram observados efeitos 
teratogênicos quando o olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida foi administrado a camundongos e ratas prenhes, mas 
evidenciou-se  toxicidade  fetal  pela  redução  de  peso  dos  fetos  após  a  administração  de  olmesartana  medoxomila  + 
hidroclorotiazida a ratas prenhes.  

Lactantes: a olmesartana é secretada em concentração baixa no leite de ratas lactantes, mas não se sabe se é excretada no 

leite  humano.  Os  diuréticos  tiazídicos  aparecem  no  leite  humano.  Devido  ao  potencial  para  eventos  adversos  sobre  o 
lactente,  cabe  ao  médico  decidir  entre  interromper  a  amamentação  ou  interromper  o  uso  de  Holmes  H  (olmesartana 
medoxomila + hidroclorotiazida), levando em conta a importância do medicamento para a mãe.  

Enteropatia  semelhante  à  doença  celíaca:  Foi  reportada  diarreia  crônica  severa  com  perda  de  peso  substancial  em 

pacientes tomando olmesartana medoxomila meses ou anos após o início do tratamento. Biopsias intestinais de pacientes 
frequentemente  revelam  atrofia  das  vilosidades.  Se  o  paciente  apresentar  esses  sintomas  durante  o  tratamento  com 
olmesartana medoxomila considere descontinuar o tratamento em casos em que nenhuma outra etiologia seja identificada.  

Estudos  Clínicos:  Dados  de  um  estudo  clínico  controlado  –  ROADMAP  (Randomised  Olmesartan  And  Diabetes 

Microalbuminuria  Prevention),  e  de  um  estudo  epidemiológico  conduzido  nos  EUA,  sugeriram  que  altas  doses  de 
olmesartana podem aumentar o risco cardiovascular em pacientes diabéticos, mas os dados gerais não são conclusivos. O 
estudo clínico ROADMAP incluiu 4447 pacientes com diabetes tipo 2, normoalbuminúricos e com pelo menos um risco 
cardiovascular adicional. Os pacientes foram randomizados para olmesartana 40mg, uma vez ao dia, ou placebo. O estudo 
alcançou seu desfecho primário, o aumento no tempo para o início de microalbuminúria. Para os desfechos secundários, os 
quais o estudo não foi desenhado para avaliar formalmente, eventos cardiovasculares ocorreram em 96 pacientes (4,3%) 
com  olmesartana  e  em  94  pacientes  (4,2%)  com  placebo.  A  incidência  de  mortalidade  cardiovascular  foi  maior  com 
olmesartana comparada com o tratamento utilizando placebo [15 pacientes (0,67%) vs. 3 pacientes (0,14%) (HR=4,94, IC 
95% = 1,43-17,06)], mas o risco para infarto do miocárdio não fatal foi menor com olmesartana (HR 0,64, IC 95% =0,35, 
1,18).  

O estudo epidemiológico incluiu pacientes com 65 anos ou mais, com exposição geral de >300.000 pacientes por ano. No 

subgrupo de pacientes diabéticos recebendo altas doses de olmesartana (40mg/dia) por 6 meses ou mais, houve um aumento 
no risco de morte (HR 2,0, IC 95% = 1,1, 3,8) em comparação aos pacientes que receberam outros bloqueadores do receptor 
de angiotensina. Por outro lado, o uso de altas doses de olmesartana em pacientes não diabéticos está associado a um menor 
risco  de  morte  (HR  0,46,  IC  95%  =  0,24,  0,86)  comparado  a  pacientes  em  condições  semelhantes  tomando  outros 
bloqueadores do receptor de angiotensina. Não foi observada diferença entre os grupos que receberam doses inferiores de 
olmesartana  em  comparação com  outros  bloqueadores  do  receptor  de  angiotensina  ou  entre  os  grupos  que  receberam a 
terapia por menos de 6 meses.  

  

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Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade  

Olmesartana  medoxomila-hidroclorotiazida:  não  foram  realizados  estudos  de  carcinogenicidade  com  olmesartana 

medoxomila associada à hidroclorotiazida visto que as duas substâncias isoladas não apresentaram evidências de efeitos 
carcinogênicos relevantes.  

A associação de olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, na proporção de 20:12,5, foi negativa no teste de mutação 

reversa de microssomo de mamífero/Salmonella-Escherichia coli até a concentração de placa máxima recomendada para 
os ensaios-padrão. As substâncias também foram testadas individualmente e em proporções de combinação de 40:12,5, 
20:12,5 e 10:12,5, quanto à atividade clastogênica no ensaio de aberração cromossômica em pulmão de hamster chinês  in 
vivo
. Foi observada uma resposta positiva para cada componente e proporção de combinação. Entretanto, não foi detectado 
nenhum  sinergismo  na  atividade  clastogênica  entre  ambos  os  medicamentos  em  qualquer  proporção.  A  combinação  de 
olmesartana  medoxomila  e  hidroclorotiazida  (20:12,5),  administrada  por  via  oral,  teve  teste  negativo  no  ensaio  de 
micronúcleo de eritrócito de medula espinhal de camundongo in vivo, em doses de 1935 mg/kg de olmesartana medoxomila 
e 1209 mg/kg de hidroclorotiazida.  

Não foram realizados estudos de redução da fertilidade com olmesartana medoxomila combinada à hidroclorotiazida, pois 

os estudos demonstraram que os dois fármacos isolados não afetam a fertilidade em roedores.  

  

Uso em crianças e idosos  

Não foram estabelecidas a segurança nem a eficácia em crianças.  
Do número total de pacientes em todos os estudos clínicos de hipertensão com a associação, 18,3% tinham 65 anos ou mais. 

Não  foram  observadas  diferenças  na  eficácia  nem  na  segurança  entre  os  idosos  e  os  mais  jovens,  porém,  não  pode  ser 
descartada a maior sensibilidade de alguns indivíduos mais idosos.  

  

Este medicamento pode causar doping.  

  

Categoria  de  risco  na  gravidez:  C  (primeiro  trimestre)  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres 

grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Categoria de risco na gravidez: D (segundo e terceiros 
trimestres)  Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica.  Informe 
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez
  

  

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Gerais:
 o uso concomitante de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) com outros medicamentos anti-

hipertensivos pode resultar em efeito aditivo ou potencialização.  

Olmesartana  medoxomila:  não  foram  relatadas  interações  medicamentosas  significativas  em  estudos  nos  quais  a 

olmesartana medoxomila foi coadministrada com digoxina ou varfarina em voluntários saudáveis. A biodisponibilidade da 
olmesartana não foi significativamente alterada pela coadministração de antiácidos (hidróxido de alumínio e hidróxido de 
magnésio). A olmesartana medoxomila não é metabolizada pelo sistema do citocromo P450, portanto, não são esperadas 
interações com medicamentos que inibem, induzem ou são metabolizados por essas enzimas.  

  

Lítio:  foi  relatado  aumento  nas  concentrações  de  lítio  sérico  e  toxicidade  ocasionada  por  lítio  durante  o  uso 

concomitante com bloqueadores dos receptores de angiotensina II, incluindo olmesartana. Aconselha-se o monitoramento 
do lítio sérico durante o uso concomitante.  

Bloqueio duplo do sistema renina angiotensina (SRA): o bloqueio duplo do sistema renina angiotensina com o uso 

de bloqueadores dos receptores de angiotensina II, inibidores da enzima conversora de angiotensina ECA e alisquireno está 
associado a maior risco de hipotensão, hiperpotassemia e alterações na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) 
comparado à monoterapia. Aconselha-se o monitoramento da pressão arterial, função renal e eletrólitos em pacientes sendo 
tratados  com  olmesartana  ou  outros  medicamentos  que  afetam  o  sistema  renina  angiotensina.  -  Alisquireno:  não 
coadministrar o alisquireno com olmesartana medoxomila em pacientes diabéticos. O uso concomitante foi associado a um 
aumento no risco de hipotensão, hiperpotassemia, e alterações na função renal (incluindo insuficiência renal aguda) quando 
comparado à monoterapia.  

Anti-inflamatórios  não  esteroidais  (AINEs):  bloqueadores  do  receptor  de  angiotensina  II  (BRA)  podem  agir 

sinergicamente com AINEs e reduzir a filtração glomerular. O uso concomitante desses medicamentos pode levar a um 
maior risco de piora da função renal. Adicionalmente, o efeito anti-hipertensivo dos BRAs, incluindo a olmesartana, pode 
ser atenuado pelos AINEs, inclusive inibidores seletivos da COX-2.  

Colesevelam: uso concomitante com o sequestrador dos ácidos biliares, colesevelam reduz a exposição sistêmica 

e  concentração  de  pico  plasmático  da  olmesartana.  A  administração  de  olmesartana  por  no  mínimo  4  horas  antes  do 
colesevelam reduz a interação medicamentosa.  

  

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Hidroclorotiazida:  quando  administrados  simultaneamente,  os  fármacos  abaixo  podem  interagir  com  os  diuréticos 

tiazídicos:  

Álcool, barbituratos ou narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática;  
Medicamentos  antidiabéticos  (agentes  orais  e  insulina):  pode  ser  necessário  o  ajuste  de  dose  do  medicamento 

antidiabético (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES)  

Resinas  (colestiramina  e  colestipol):  a  absorção  da  hidroclorotiazida  é  prejudicada  na  presença  de  resinas  de  troca 

aniônica;  

Corticosteroides e ACTH: aumento do risco de hipopotassemia (ver item 5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES);  
Aminas vasopressoras (por exemplo, norepinefrina): possível resposta diminuída a aminas vasopressoras; Relaxantes 

de musculatura esquelética, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina) - possível resposta aumentada ao relaxante 
muscular;  

Lítio: de maneira geral, não deve ser administrado com diuréticos, pois estes reduzem a depuração renal do lítio e provocam 

um alto risco de toxicidade por lítio. Caso seja necessário o tratamento concomitante, o monitoramento cauteloso dos níveis 
de lítio séricos é recomendado.  

Anti-inflamatórios  não  esteroides  (AINEs):  em  alguns pacientes,  a  administração de um  agente  anti-inflamatório não 

esteroide pode reduzir os efeitos diuréticos, natriuréticos e anti-hipertensivos dos diuréticos tiazídicos.  

  

Alterações em exames laboratoriais  

Em  estudos  clínicos  controlados,  mudanças  clinicamente  importantes  nos  parâmetros  laboratoriais  raramente  foram 

associadas à administração da combinação.  

Foi observada pequena diminuição nos valores de hematócrito e hemoglobina e, raramente, pequenos aumentos das enzimas 

hepáticas e/ou bilirrubina sérica; ácido úrico, ureia e creatinina sérica.  

  

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses, contados a partir da data da fabricação.  

  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

  

Holmes  H  (olmesartana medoxomila  + hidroclorotiazida)  20  mg  +  12,5  mg  é  um  comprimido  revestido  circular  de  cor 

alaranjada, biconvexo e sem vinco.  

Holmes  H  (olmesartana medoxomila  + hidroclorotiazida)  40  mg  +  12,5  mg  é  um  comprimido  revestido  circular  de  cor 

alaranjada, biconvexo e sem vinco.  

Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida)  40  mg  +  25  mg  é  um  comprimido  revestido  circular  cor 

avermelhada, biconvexo e sem vinco.  

  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  

POSOLOGIA E MODO DE USAR   
Em  pacientes  cuja  pressão  arterial  estiver  inadequadamente  controlada  por  olmesartana  medoxomila  ou  por 

hidroclorotiazida  em  monoterapia,  pode-se  substituir  por  Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida) 
conforme a titulação da dose, de forma individualizada.  

O efeito anti-hipertensivo de Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) é crescente na seguinte ordem de 

concentrações dos princípios ativos, olmesartana medoxomila e hidroclorotiazida, respectivamente: 20 mg e 12,5 mg; 40 
mg e 12,5 mg; 40 mg e 25 mg. Dependendo da resposta da pressão arterial, a dose pode ser titulada a intervalos de duas a 
quatro semanas.  

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) deve ser administrado uma vez ao dia, com ou sem alimentos e 

pode ser associado a outros anti-hipertensivos conforme a necessidade. Não se recomenda a administração de mais de um 
comprimido ao dia.  

Substituição: a associação pode ser substituída por seus princípios ativos isolados. A dose diária máxima recomendada de 

olmesartana medoxomila é de 40 mg e de hidroclorotiazida de 50 mg.  

Pacientes com insuficiência renalas doses recomendadas podem ser seguidas, contanto que o clearance de creatinina seja 

maior que 30 mL/min.  

Pacientes com insuficiência hepática: não é necessário ajuste de dose inicial.  

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                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

Holmes H (olmesartana medoxomila + hidroclorotiazida) deve ser administrado por via oral, devendo o comprimido ser 

engolido inteiro, com água, uma vez ao dia.  

  

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  

  

REAÇÕES ADVERSAS   
Olmesartana  medoxomila-hidroclorotiazida:  em  estudos  clínicos  a  incidência  de  eventos  adversos  foi  semelhante  à  do 

placebo.  A  taxa  de  descontinuação  por  eventos  adversos  em  todos  os  estudos  foi  baixa  (2%)  e  não  maior  do  que  a  do 
placebo.   

A  seguir  estão  listados  os  eventos  adversos  observados  nos  estudos  clínicos  feitos  com  a  combinação  de  olmesartana 

medoxomila e hidroclorotiazida.  

Reações comuns (> 1% e < 10%): tontura e fadiga.  
Reações incomuns (>0,001% e <0,01%): hiperuricemia, hipertrigliceridemia, síncope, palpitações, hipotensão, hipotensão 

ortostática, erupção cutânea, eczema, fraqueza, hiperlipidemia, aumento de ureia no sangue e alterações de sais no sangue 
(potássio e cálcio).  

Com relação às drogas isoladas observou-se:  
Olmesartana medoxomila: o evento adverso mais frequente relatado nos estudos clínicos foi tontura (incidência  > 1% e 

<10%).  

Após a comercialização da olmesartana medoxomila, muito raramente (incidência < 0,01%) foram relatados:  
Aparelho digestório: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, enteropatia semelhante à doença celíaca e aumento das 

enzimas hepáticas; Sistema respiratório: tosse;  

Sistema urinário: insuficiência renal aguda, aumento dos níveis de creatinina sérica;  
Pele  e  apêndices:  rash  cutâneo,  prurido,  edema  angioneurótico  e  edema  periférico; 

Inespecífico:  cefaleia,  mialgia,  astenia,  fadiga,  letargia  e  indisposição  e  reação  anafilática; 
Metabólico/nutricional: hiperpotassemia.  

  

Hidroclorotiazida:  abaixo  estão  outros  eventos  adversos  relatados  com  a  hidroclorotiazida  por  ordem  de  frequência: 

Reações  comuns  (>  0,01%  e  <  0,1%):  hiperglicemia,  glicosúria,  hiperuricemia,  desequilíbrio  eletrolítico  (incluindo 
hiponatremia e hipopotassemia), hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, gastrite e fraqueza.  

Reações incomuns (> 0,001% e < 0,01%): fotossensibilidade e urticária.  
Reações  raras  (>  0,0001%  e  <  0,001%):  sialoadenite,  leucopenia,  agranulocitose,  trombocitopenia,  anemia  aplástica, 

anemia hemolítica, inquietação, visão embaçada (transitória), xantopsia, angeíte necrosante (vasculite e vasculite cutânea), 
dificuldades  respiratórias  (incluindo  pneumonite  e  edema  pulmonar),  pancreatite,  icterícia  (icterícia  colestática  intra-
hepática),  reações  anafiláticas,  necrólise  epidérmica  tóxica,  espasmos  musculares,  febre,  edema  periférico,  diarreia, 
disfunção renal e nefrite intersticial.  

Reações  de  frequência  desconhecida:  Câncer  de  pele  não-melanoma  (carcinoma  basocelular  e  carcinoma  de  células 

escamosas).  

Reações  de  hipersensibilidade  à  hidroclorotiazida  podem  ocorrer  em  pessoas  com  ou  sem  histórico  de  alergia  ou  asma 

brônquica, mas são mais prováveis naquelas com tal histórico.  

  
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

SUPERDOSE   
Não há informação disponível sobre os efeitos ou tratamento em casos de superdose após a administração do olmesartana 

medoxomila + hidroclorotiazida.  

Os dados disponíveis com relação à superdose em seres humanos após a administração de olmesartana medoxomila isolada 

são limitados. A manifestação mais provável de superdose é a hipotensão.  

A  superdose  após  a  administração  de  hidroclorotiazida  está  associada  à  depleção  de  eletrólitos  (hipopotassemia, 

hipocloremia) e desidratação resultante da diurese excessiva. Os sinais e sintomas mais comuns são náuseas e sonolência. 
A hipopotassemia pode acentuar o risco de arritmias cardíacas no caso de uso concomitante de digitálicos glicosídicos.  

No  caso  de  superdose  com  Holmes  H  (olmesartana  medoxomila  +  hidroclorotiazida),  o  tratamento  de  suporte  deve  ser 

iniciado.  

Não se sabe se a olmesartana e/ou a hidroclorotiazida são passíveis de remoção por diálise.  

  

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 

  

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

DIZERES LEGAIS  

  

M.S.: 1.0043.1095  

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP: 41.116   

  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.   

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 26/11/2020.  

  

Fabricado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP  

  

Registrado por:  

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP   

CNPJ: 61.190.096/0001-92  

Indústria Brasileira  
 
 

  

  

Histórico de Alteração da Bula Marca – Holmes H  

  

Dados da submissão eletrônica  

Dados da petição/notificação que 

altera bula  

Dados das alterações de bulas  

Data do 

expediente 

 

No do 

expediente 

 

Assunto 

 

Data do 

expedient

 

 

No do 

expedient

 

 

Assunto 

 

Data de 

aprovação 

 

Itens de bula 

 

Versões 

 

(VP/VPS

 

 

Apresentações 

relacionadas 

 

04/06/2014 

 

 

 

04409551

 

48 

 

 

 

10457 –

 

SIMILAR – 

 

Inclusão 

 

Inicial de 

 

Texto de Bula 

 

– RDC 60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

 

 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

 

40 mg+25 mg 

 

 

 

30/07/2015 

 

06722841 

59 

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

5. Advertências e 
precauções 

 

9. Reações adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

 

40 mg+25 mg 

 

 

 

06/09/2016 

 

22577551 

66 

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

5. Advertência e 
precauções 7. Cuidados 
de armazenamento do 
medicamento dizeres 

 

legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

 

40 mg+25 mg 

 

 

 

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Holmes H_VPS_V07 

 

                                VERSÃO 07 - Esta versão altera a VERSÃO anterior06 

 

28/08/2017 

 

18233371 

76 

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Composição 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

40 mg+25 mg 

 

 

 

20/02/2019 

 

0159307/1 

9-2 

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

5. ADVERTÊNCIAS 

 

E PRECAUÇÕES 

 

 

 

9. REAÇÕES 

 

ADVERSAS 

 

 

 

DIZERES LEGAIS 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

 

40 mg+25 mg 

 

 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

Não 

 

aplicável 

 

2. 

Resultados  de 

eficácia 

 

3. 

Características 

farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

 

5. 

Advertências e 

 

Precauções 

 

6. 

Interações 

 

Medicamentosas  

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

40 mg+25 mg 

 

 

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

10450 – 

SIMILAR – 

 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

 

Bula – RDC 

 

60/12

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

Não 

 

aplicável

 

 9. REAÇÕES 

 

ADVERSAS 

 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

 

 

20 mg+12,5 mg 

 

40 mg+12,5 mg  

40 mg+25 mg