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montelucaste de sódio 

Bula para profissional da saúde 

Granulado  

4 mg 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

montelucaste de sódio 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

APRESENTAÇÕES 

Granulado 4 mg: embalagem com 30 sachês. 
 
USO ORAL 

USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada sachê de 4 mg contém: 

montelucaste de sódio............................................................................................................................... 4,16 mg* 

excipientes q.s.p ......................................................................................................................................... 1 sachê 

Excipientes: manitol, hiprolose e estearato de magnésio. 

*Cada 4,16 mg de montelucaste de sódio equivalem a 4,0 mg de montelucaste ácido livre. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 

1. INDICAÇÕES 

montelucaste de sódio granulado é indicado para pacientes pediátricos (de 6 meses a 5 anos de idade) para profilaxia e 

tratamento crônico da asma, incluindo a prevenção de sintomas diurnos e noturnos, para a prevenção da broncoconstrição 

induzida pelo exercício e para o tratamento de pacientes com asma sensíveis à aspirina. 

montelucaste de sódio granulado também é indicado em pacientes pediátricos (de 6 meses a 5 anos de idade) para o alívio dos 

sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica, incluindo congestão nasal, rinorreia, prurido nasal, espirros; congestão nasal ao 

despertar, dificuldade de dormir e despertares noturnos; lacrimejamento, prurido, hiperemia e edema oculares. 

 

montelucaste de sódio granulado é eficaz isoladamente ou em associação a outros medicamentos utilizados no tratamento da 

asma crônica. Pode ser utilizado concomitantemente a corticosteroides inalatórios com efeitos aditivos no controle da asma ou 

para reduzir a dose do corticosteroide inalatório e manter a estabilidade clínica. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Estudos clínicos - Asma 

PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 A 14 ANOS DE IDADE 

A eficácia de montelucaste de sódio em pacientes pediátricos com idade entre 6 e 14 anos foi demonstrada em um estudo 

duplo-cego, controlado com placebo, com 8 semanas de duração e que incluiu 336 pacientes (201 foram tratados com 

montelucaste de sódio e 135 receberam placebo) que usavam β-agonistas conforme necessário. A porcentagem média prevista 

para VEF1  foi 72% no período basal (variação aproximada, 45 a 90%) e aproximadamente 36% dos pacientes usavam 

corticosteroides inalatórios1. 

Em comparação ao placebo, a dose diária de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 5 mg administrada à noite 

diminuiu significativamente a porcentagem de dias com exacerbação de asma. A avaliação global da asma feita pelos pais e a 

avaliação da qualidade de vida feita pelos pacientes pediátricos relacionada especificamente à asma (em todos os critérios, 

incluindo atividades normais diárias e sintomas de asma) foram significativamente melhores com montelucaste de sódio em 

comparação ao placebo. 

Em comparação ao placebo, houve melhora significativa do VEF1 matutino (alteração de 8,7% versus 4,2% a partir do período 

basal no grupo que recebeu placebo, p< 0,001) e diminuição significativa da necessidade do uso de β-agonista (diminuição de 

11,7% a partir do período basal versus aumento de 8,2% a partir do período basal no grupo do placebo, p≤0,050). 

Da mesma forma que ocorreu em estudos que incluíram adultos, o efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose e 

permaneceu constante durante a administração contínua diária em estudos clínicos com duração de até 6 meses2. 

 

Taxa de Crescimento de Pacientes Pediátricos: dois estudos clínicos controlados mostraram que o montelucaste não afeta a 

taxa de crescimento em pacientes pediátricos pré-puberdade com asma. No estudo que incluiu crianças com idade entre 6 e 11 

anos, a taxa de crescimento, avaliada pelo aumento do comprimento da parte inferior da perna, foi similar em pacientes tratados 

com montelucaste 5 mg uma vez ao dia por 3 semanas quando comparada ao placebo e significativamente menor em pacientes 

tratados com budesonida inalatória (200 mcg duas vezes ao dia) por 3 semanas quando comparada ao placebo3. Em um estudo 

de 56 semanas que incluiu crianças com idade entre 6 e 8 anos, a taxa de crescimento linear foi similar em pacientes que 

receberam diariamente montelucaste 5 mg e placebo (média de quadrados mínimos [QM] para o montelucaste e o placebo: 

5,67 e 5,64 cm/ano, respectivamente) e significativamente menor (média de QM, 4,86 cm/ano) em pacientes tratados com 

beclometasona inalatória (200 mcg duas vezes ao dia), em comparação ao placebo (diferença na média de QM [IC 95%]: -0,78 

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[-1,06; -0,49] cm/ano). Tanto o montelucaste quanto a beclometasona versus placebo demonstraram benefício significativo em 

relação ao uso de medicamentos de resgate para pacientes com asma leve4. 

 

PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 MESES A 5 ANOS DE IDADE 

A eficácia de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 4 mg uma vez ao dia, administrados à noite, em pacientes 

pediátricos com 2 a 5 anos de idade foi demonstrada em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, com 12 semanas e 

que incluiu 689 pacientes (461 foram tratados com montelucaste de sódio e 228 receberam placebo). O montelucaste de sódio 

melhorou significativamente vários desfechos de eficácia e melhorou os parâmetros de controle da asma5. 

O montelucaste de sódio foi significativamente melhor em comparação ao placebo nos seguintes desfechos de eficácia para os 

responsáveis por cuidar do paciente com asma diariamente: dias com sintomas diurnos de asma, escore de sintomas diurnos de 

asma (incluindo tosse, chiado, dificuldade para respirar e atividade das crianças), uso de beta-agonista, resgate com 

corticosteroides, dias sem asma e sintomas de asma durante a noite (p <0,05). Além disso, houve tendência favorável do efeito 

do tratamento para o desfecho de eficácia crises de asma (p= 0,107). 

A avaliação global feita pelos médicos e a média da avaliação global da asma feita por médicos e pelos responsáveis por cuidar 

das crianças com asma foram significativamente melhores com montelucaste de sódio em comparação ao placebo (p= 0,007 e 

0,015, respectivamente). 

O efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose. Além disso, a contagem total de eosinófilos no sangue diminuiu 

significativamente (p= 0,034). 

A eficácia de montelucaste de sódio em pacientes com 6 meses a 2 anos de idade é embasada pela extrapolação da eficácia 

demonstrada em pacientes com idade ≥2 anos com asma e baseada em dados farmacocinéticos semelhantes, bem como na 

suposição de que o curso da doença, a fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas 

populações6. 

 

Efeitos em pacientes que utilizam concomitantemente corticosteroides inalatórios 

Diferentes estudos com adultos demonstraram a propriedade aditiva de montelucaste de sódio  no efeito clínico de 

corticosteroides inalatórios, permitindo a diminuição gradual dos esteroides quando usados concomitantemente. 

Três grandes estudos com montelucaste de sódio  demonstraram benefícios adicionais a pacientes que tomavam 

corticosteroides. Um estudo randômico, controlado com placebo, de grupos paralelos (n= 226), em pacientes com asma 

controlada que recebiam dose inicial de corticosteroides inalatórios de aproximadamente 1.600 mcg por dia reduziu o uso 

desses corticosteroides em aproximadamente 37% durante o período de run in com placebo. O montelucaste de sódio propiciou 

também redução adicional de 47% na dose de corticosteroides inalatórios em comparação com 30% para o placebo ao longo 

do período de 12 semanas com tratamento ativo (p≤ 0,050)7. 

Em outro estudo randômico, controlado com placebo e de grupos paralelos (n= 642) que incluiu uma população similar de 

pacientes que recebiam corticosteroides inalatórios (400 mcg/dia de beclometasona), mas cuja asma não estava controlada, 

montelucaste de sódio comprimidos  proporcionou benefícios clínicos adicionais, quando comparado com placebo. A 

interrupção abrupta e completa da beclometasona em pacientes que receberam ambos os tratamentos causou deterioração 

clínica em alguns pacientes, indicando que a retirada gradual de corticosteroides inalatórios é mais bem tolerada do que a 

interrupção abrupta destes, sendo portanto, preferida8. 

Em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico, sendo que quase todos recebiam corticosteroides inalatórios e/ou 

orais concomitantemente, incluídos em um estudo randômico, de grupos paralelos e com duração de 4 semanas (n= 80), foi 

demonstrado que montelucaste de sódio, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros de controle da 

asma9. 

 

Efeitos na broncoconstrição induzida por exercícios físicos 

Em um estudo de grupos paralelos e com 12 semanas de duração que incluiu 110 pacientes adultos com ≥15 anos de idade, 

montelucaste de sódio 10 mg evitou a broncoconstrição induzida por exercício físico (BIE) como demonstrado pela redução 

significativa dos seguintes parâmetros, em comparação com o placebo: 

• a extensão e duração da queda no VEF1 ao longo de 60 minutos após o exercício físico (conforme avaliado pela área sob a 

curva da queda percentual no VEF1 versus tempo após o exercício físico, AUC); 

• a porcentagem de queda máxima no VEF1 após o exercício físico; 

• o tempo até recuperação de 5% do VEF1 pré-exercício. 

Esse efeito persistiu durante todo o período de tratamento de 12 semanas, indicando que não ocorreu tolerância13. Em um 

estudo cruzado separado, a proteção foi observada após duas doses administradas uma vez ao dia10. 

Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, que receberam comprimido mastigável de 5 mg, um estudo cruzado com o 

mesmo desenho demonstrou proteção semelhante que foi mantida durante o intervalo entre as doses (24 horas)11. 

 

Efeitos na inflamação causada pela asma 

Vários estudos têm mostrado que montelucaste de sódio inibe os parâmetros da inflamação causada pela asma. Em um estudo 

cruzado controlado com placebo (n= 12), montelucaste de sódio inibiu a broncoconstrição de fase imediata e tardia estimulada 

por antígeno em 75 e 57%, respectivamente12. 

Considerando que a infiltração de células inflamatórias (eosinófilos) é uma importante característica da asma, o efeito de 

montelucaste de sódio nos eosinófilos da circulação periférica e vias áreas foi estudado. Na fase IIb/III dos estudos clínicos em 

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adultos, montelucaste de sódio diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica em aproximadamente 15% 

desde o período basal, em comparação com o placebo10,13,14,15. Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, montelucaste 

de sódio  também diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica em 13% ao longo de 8 semanas de 

tratamento, em comparação com o  placebo1. 

Em um estudo clínico randômico, de grupos paralelos, com 4 semanas de duração e que incluiu adultos (n= 40), montelucaste 

de sódio diminuiu significativamente os eosinófilos nas vias aéreas (como avaliado na expectoração) em 48% a partir do 

período basal, em comparação com aumento de 23% a partir do período basal para o placebo. Nesse estudo, os eosinófilos da 

circulação periférica diminuíram significativamente e os desfechos clínicos da asma melhoraram com o tratamento com 

montelucaste de sódio. 

 

Estudos clínicos – rinite alérgica 

A eficácia de montelucaste de sódio  para o tratamento da rinite alérgica sazonal foi avaliada em estudos com desenho 

semelhante, randômicos, duplos-cegos, controlados com placebo e com duração de 2 semanas que incluíram 4.924 pacientes 

(1.751 pacientes tratados com montelucaste de sódio). Os pacientes tinham idade ≥15 anos e histórico de rinite alérgica sazonal, 

teste cutâneo positivo a pelo menos um alérgeno sazonal relevante e sintomas ativos de rinite alérgica sazonal no início do 

estudo17,18,19,20,21,22.. 

Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite de montelucaste de sódio em comprimidos de 10 

mg uma vez ao dia a 1.189 pacientes resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho primário, escore de 

sintomas nasais diurnos e componentes individuais (congestão nasal, rinorreia, prurido nasal e espirros); escore de sintomas 

noturnos e componentes individuais (congestão nasal ao despertar, dificuldade para dormir e despertares noturnos); escore de 

sintomas oculares diurnos e componentes individuais (lacrimejamento, prurido, vermelhidão e edema ocular); avaliação global 

da rinite alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas composto (composto dos escores de sintomas nasais diurnos e 

sintomas noturnos), em comparação com o placebo20,21,22.. 

Em um estudo separado de 4 semanas, no qual montelucaste de sódio foi administrado uma vez ao dia pela manhã, a eficácia 

durante as duas semanas iniciais foi significativamente diferente do placebo e consistente com os efeitos observados em estudos 

que utilizaram doses noturnas. Além disso, o efeito ao longo do período de 4 semanas foi consistente com o resultado das duas 

semanas23. 

Em pacientes com rinite alérgica sazonal e idade ≥15 anos que receberam montelucaste de sódio, notou-se diminuição mediana 

de 13% na contagem de eosinófilos na circulação periférica, em comparação com o placebo, durante os períodos de tratamento 

duplo-cego. 

A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento da rinite alérgica perene foi avaliada ainda em dois estudos semelhantes, 

randômicos, duplos-cegos, controlados com placebo, com duração de 6 semanas e que incluíram 3.235 pacientes (1.632 

pacientes tratados com montelucaste de sódio). 

Os pacientes com 15 a 82 anos de idade apresentavam histórico de rinite alérgica perene, teste cutâneo positivo para alérgenos 

presentes independentemente da estação do ano (incluindo ácaros, pelos de animais e esporos de fungos) e sintomas ativos de 

rinite alérgica perene no início do estudo24,25. 

Em um estudo, montelucaste de sódio em comprimidos de 10 mg foi administrado uma vez ao dia a 1.000 pacientes, o que 

resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho primário, escore de sintomas nasais diurnos e seus componentes 

individuais (congestão nasal, rinorreia e espirros), em comparação com o placebo. O montelucaste de sódio  também 

demonstrou melhora da rinite alérgica perceptível ao paciente, conforme avaliado pelos desfechos secundários: avaliação 

global da rinite alérgica pelo paciente e escore geral da qualidade de vida em pacientes com rinoconjuntivite (média de pontos 

para os sete critérios: atividade, sono, sintomas não relacionados aos olhos e nariz, problemas de aspecto prático, sintomas 

nasais, sintomas oculares e emocionais), em comparação com o placebo25. 

A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento de rinite alérgica em pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade é 

embasada pela extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes com rinite alérgica e idade a partir de 15 anos, assim como 

na suposição de que o curso da doença, sua fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas 

populações. 

 

Referências bibliográficas: 

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20 Philip G, Malmstrom K, Hampel F C Jr, Weinstein S F, LaForce C F, Ratner P H, Malice M P and Reiss T F for the 

Montelukast Spring Rhinitis Study Group. Montelukast for treating seasonal allergic rhinitis: a randomized, double-blind, 

placebo-controlled trial performed in the spring. Clin Exp Allergy 2002;32(7): 1020-1028. 

21 Chervinsky P, Philip G, Malice M-P, Bardelas J, Nayak A, Marchal J-L, et al. Montelukast for treating fall allergic rhinitis: 

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22 van Adelsberg J, Philip G, LaForce CF, Weinstein SF, Menten J, Malice MP, Reiss TF; Montelukast Spring Rhinitis 

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23 van Adelsberg J, Philip G, Pedinoff A J, Meltzer E O, Ratner P H, Menten J and Reiss T F for the Montelukast Fall Rhinitis 

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24 Philip G, Williams-Herman D, Patel P, Weinstein SF, Alon A, Gilles L, Tozzi CA, Dass SB, Reiss TF. Efficacy of 

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25 Patel P, Philip G, Yang W, Call R, Horak F, LaForce C, Gilles L, Garrett G C, Dass S B, Knorr B A and Reiss T F. 

Randomized, doubleblind, placebo-controlled study of montelukast for treating perennial allergic rhinitis. Ann Allergy Asthma 

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Mecanismo de Ação: os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são potentes eicosanoides inflamatórios, produtos do 

metabolismo do ácido araquidônico e liberados de várias células, incluindo mastócitos e eosinófilos. Esses importantes 

mediadores pró-asmáticos ligam-se aos receptores dos leucotrienos cisteínicos (CysLT). O receptor CysLT tipo 1 (CysLT1) 

encontra-se nas vias aéreas de humanos (inclusive células musculares lisas e macrófagos da via aérea) e em outras células pró-

inflamatórias (inclusive eosinófilos e determinadas células-tronco mieloides). Os CysLT foram correlacionados com a 

fisiopatologia da asma e da rinite alérgica. Na asma, os efeitos mediados pelos leucotrienos inclusive um número de ações nas 

vias aéreas, incluem broncoconstrição, secreção de muco, aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de eosinófilos. 

Na rinite alérgica, os CysLT são associados aos sintomas e liberados da mucosa nasal depois da exposição ao alérgeno durante 

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as fases de reação precoce e tardia. A estimulação intranasal com os CysLTs tem mostrado aumento na resistência da via nasal 

e dos sintomas de obstrução nasal. 

O montelucaste é um potente composto ativo por via oral que melhora significativamente os parâmetros da inflamação 

asmática. Com base nos bioensaios bioquímicos e farmacológicos, ele se liga com alta afinidade e seletividade ao receptor 

CysLT1  (preferindo-o a outros receptores farmacologicamente importantes das vias aéreas, tais como os receptores 

prostanoides, colinérgicos ou β-adrenérgicos). O montelucaste inibe as ações fisiológicas do LTC4, LTD4 e LTE4 no receptor 

CysLT1 sem atividade agonista. 

 

Absorção: o montelucaste é rápida e quase completamente absorvido após a administração oral. 

A concentração plasmática máxima média (Cmáx) dos comprimidos revestidos de 10 mg é atingida 3 horas (Tmáx) após a 

administração a adultos em jejum. A biodisponibilidade oral média é de 64%. A biodisponibilidade oral e a Cmáx não são 

influenciadas por uma refeição-padrão.  A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 5 mg é atingida 2 horas após a administração 

a adultos em jejum. A biodisponibilidade oral média é de 73%. A alimentação não tem influência clinicamente importante na 

administração regular. 

A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 4 mg é atingida 2 horas após a administração a pacientes pediátricos de dois a cinco 

anos de idade em jejum. 

A formulação dos grânulos de 4 mg é bioequivalente à dos comprimidos mastigáveis de 4 mg quando administrados a adultos 

em jejum. A coadministração de papinha de maçã ou de uma refeição-padrão com os grânulos orais não teve efeito significante 

na farmacocinética de montelucaste, conforme determinado pela AUC (1225,7 versus 1223,1 ng h/mL, com ou sem papinha 

de maçã, respectivamente, e 1191,8 versus 1148,5 ng h/mL, com ou sem uma refeição-padrão, respectivamente). 

A segurança e eficácia de montelucaste de sódio comprimidos revestidos foram demonstradas em estudos clínicos com a 

administração dos comprimidos de 4 mg, 5 mg e 10 mg, independentemente do horário de ingestão de alimentos. Estudos 

clínicos também demonstraram o perfil de segurança de montelucaste de sódio granulado com a administração de grânulos 

orais de 4 mg, independentemente do horário de ingestão de alimentos. 

 

Distribuição: a ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a 99%. O volume de distribuição em estado de 

equilíbrio do montelucaste é de aproximadamente 8 a 11 litros. Estudos em ratos, que utilizaram montelucaste marcado 

radioativamente, demonstraram mínima distribuição pela barreira hematoencefálica. Além disso, as concentrações do material 

radiomarcado, 24 horas após a dose, foram mínimas em todos os outros tecidos. 

 

Metabolismo: o montelucaste é amplamente metabolizado. Em estudos nos quais se utilizou doses terapêuticas, as 

concentrações plasmáticas dos metabólitos do montelucaste, em estado de equilíbrio, foram indetectáveis em  adultos e em 

pacientes pediátricos. 

Estudos in vitro em microssomos de fígado humano indicam que as isoenzimas do citocromo P450 3A4, 2C8 e 2C9 estão 

envolvidas no metabolismo do montelucaste. Resultados de estudos posteriores in vitro em microssomos de fígado humano 

demonstraram que as concentrações plasmáticas terapêuticas do montelucaste não inibem as isoenzimas 3A4, 2C9, 1A2, 2A6, 

2C19 ou 2D6 do citocromo P450. 

 

Eliminação: a depuração plasmática do montelucaste é de aproximadamente 45 mL/min em adultos saudáveis. Após uma dose 

oral de montelucaste marcado radioativamente, 86% da radioatividade foi recuperada em coletas fecais durante 5 dias e <0,2% 

foi recuperada na urina.  Considerando-se as estimativas da biodisponibilidade oral do montelucaste, isso indica que o 

montelucaste e seus metabólitos são excretados quase que exclusivamente pela bile. 

Em diversos estudos, a meia-vida plasmática média do montelucaste foi de 2,7 a 5,5 horas em jovens saudáveis. A 

farmacocinética do montelucaste é quase linear para doses de até 50 mg administradas por via oral. Nenhuma diferença na 

farmacocinética foi notada entre as doses administradas pela manhã ou à noite. Com a administração de 10 mg de montelucaste 

uma vez ao dia houve pequeno acúmulo do medicamento inalterado no plasma (aproximadamente 14%). 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

A eficácia oral de montelucaste de sódio para o tratamento das crises agudas de asma não foi estabelecida. Desta forma, 

montelucaste de sódio não deve ser usado para o tratamento das crises agudas de asma. Os pacientes devem ser aconselhados 

a ter medicamento de resgate adequado disponível. 

O montelucaste de sódio não deve ser usado como monoterapia para o tratamento e controle da broncoconstricção induzida 

pelo exercício. Pacientes que apresentam exacerbações de asma após o exercício devem continuar a utilizar seu esquema 

habitual de β-agonistas inalatórios como profilaxia e ter disponível para resgate um β-agonista inalatório de ação rápida. 

Pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico devem continuar a evitar o ácido acetilsalicílico ou outros anti-

inflamatórios não esteroides durante o tratamento com montelucaste de sódio. Embora montelucaste de sódio seja eficaz na 

melhora da função das vias aéreas de pacientes com asma e sensibilidade comprovada ao ácido acetilsalicílico, não foi 

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demonstrada a diminuição da broncoconstrição em resposta ao ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides 

em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico. 

Apesar de as doses do corticosteroide inalatório usado concomitantemente poderem ser gradualmente reduzidas sob supervisão 

médica, montelucaste de sódio não deve substituir abruptamente os corticosteroides inalatórios ou orais. 

Foram relatados eventos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam montelucaste de sódio (veja o item “9. REAÇÕES 

ADVERSAS”). Ainda que outros fatores possam contribuir com o surgimento desses eventos, não se sabe se esses são 

relacionados a montelucaste de sódio. Os médicos devem discutir esses eventos adversos com seus pacientes e/ou responsáveis 

pelo paciente. Pacientes e/ou responsáveis pelos pacientes devem ser instruídos a notificar seus médicos caso ocorra alguma 

dessas alterações. 

Em raros casos, pacientes que recebem medicamentos para o controle da asma, inclusive antagonistas do receptor de 

leucotrienos, apresentaram uma ou mais das seguintes alterações clínicas ou laboratoriais: eosinofilia, exantema vasculítico, 

agravamento de sintomas pulmonares, complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada como síndrome de 

Churg-Strauss, vasculite eosinofílica sistêmica. Estes casos foram por vezes associados a redução ou retirada da terapia oral de 

corticosteroide. Embora a relação causal com o antagonismo do receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida, 

recomenda-se cautela e monitoramento clínico em pacientes que recebem montelucaste de sódio. 

 

Gravidez e Amamentação: categoria B.  O montelucaste de sódio deve ser usado durante a gravidez somente se claramente 

necessário. Dados disponíveis de estudos de coorte prospectivos e retrospectivos publicados com uso de montelucaste em 

gestantes que avaliaram defeitos congênitos maiores não estabeleceram um risco associado ao medicamento. Os estudos 

disponíveis têm limitações metodológicas, incluindo pequeno tamanho da amostra, em alguns casos coleta de dados 

retrospectivos e grupos comparativos inconsistentes. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Não se sabe se montelucaste de sódio  é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite 

humano, deve-se ter cautela quando montelucaste de sódio for administrado a nutrizes. 

 

Crianças:  montelucaste de sódio  foi estudado em pacientes pediátricos de 6 meses a 14 anos de idade (veja o item “8. 

POSOLOGIA E MODO DE USAR”). O perfil de segurança e a eficácia em pacientes pediátricos mais jovens do que 6 meses 

de idade não foram estudados. Os estudos demonstraram que montelucaste de sódio não afeta a velocidade de crescimento dos 

pacientes pediátricos. 

Estudos farmacocinéticos mostram que o perfil plasmático dos grânulos orais de 4 mg em pacientes pediátricos de 6 meses a 

2 anos de idade foi similar ao perfil plasmático dos comprimidos revestidos de 10 mg em adultos. Os granulados grânulos orais 

de 4 mg devem ser usados em pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade. Como a formulação em grânulos orais de 4 

mg é bioequivalente à do comprimido mastigável de 4 mg, ele também pode ser usado como formulação alternativa aos 

comprimidos mastigáveis de 4 mg em pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade. 

 

Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade no perfil de segurança e eficácia de montelucaste de 

sódio. O perfil farmacocinético e a biodisponibilidade oral de uma dose oral única de 10 mg de montelucaste são semelhantes 

em idosos e adultos mais jovens. A meia-vida plasmática do montelucaste é levemente mais longa em idosos. Não é necessário 

ajuste posológico para idosos. 

 

Raça: diferenças farmacocinéticas relacionadas à raça não foram estudadas. Em estudos clínicos, não pareceu haver quaisquer 

diferenças em efeitos clinicamente importantes. 

 

Insuficiência Hepática: os pacientes com insuficiência hepática leve a moderada e evidência clínica de cirrose apresentaram 

evidência de redução do metabolismo do montelucaste, o que resultou em aumento de aproximadamente 41% da área média 

sob a curva (AUC) de concentração plasmática do montelucaste após uma dose única de 10 mg. A eliminação do montelucaste 

é ligeiramente prolongada quando comparada àquela observada em indivíduos saudáveis (meia-vida média de 7,4 horas). Não 

é necessário ajuste posológico para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados clínicos em pacientes 

com insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh >9). 

 

Insuficiência Renal: uma vez que o montelucaste e seus metabólitos não são excretados na urina, a farmacocinética do 

montelucaste não foi avaliada em pacientes com insuficiência renal. Não é recomendado ajuste posológico para esses pacientes. 

 

Dirigir veículos e operar máquinas: não há evidências que o uso de montelucaste de sódio possa afetar a capacidade de dirigir 

veículos ou operar máquinas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

O montelucaste de sódio  pode ser administrado com outros medicamentos usados rotineiramente para a profilaxia e o 

tratamento crônico da asma e para o tratamento da rinite alérgica. Em estudos de interações medicamentosas, a dose terapêutica 

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recomendada de montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes medicamentos: 

teofilina, prednisona, prednisolona, contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona 35 µg/1 mg), terfenadina, digoxina e 

varfarina. 

Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, montelucaste de sódio foi usado em estudos 

clínicos concomitantemente a uma ampla variedade de medicamentos comumente prescritos, sem evidência de interações 

clínicas adversas. 

Essas medicações incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-inflamatórios não esteroides, 

benzodiazepínicos e descongestionantes. 

A área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) do montelucaste diminuiu aproximadamente 40% em indivíduos 

para os quais foi administrado fenobarbital concomitantemente. Não é recomendado ajuste posológico para montelucaste de 

sódio. 

Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um inibidor do CYP 2C8. No entanto, os dados do estudo clínico de 

interação medicamentosa com montelucaste e rosiglitazona (representante do grupo de medicamentos metabolizados 

principalmente pelo CYP2C8) demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Portanto, não se espera que o 

montelucaste altere o metabolismo de medicamentos metabolizados por essa enzima (por exemplo, paclitaxel, rosiglitazona e 

repaglinida). 

Estudos in vitro demonstraram que montelucaste é um substrato do CYP 2C8, 2C9 e 3A4. Dados de estudo clínico de interação 

medicamentosa com montelucaste e genfibrozila (um inibidor de CYP 2C8 e 2C9) demonstraram que a genfibrozila aumenta 

a exposição sistêmica do montelucaste em 4,4 vezes. A coadministração de itraconazol, um potente inibidor do CYP 3A4, com 

genfibrozila e montelucaste não aumentou mais a exposição sistêmica do montelucaste. O efeito de genfibrozila na exposição 

sistêmica do montelucaste não é considerado clinicamente significativo com base nos dados clínicos de segurança com doses 

maiores que a dose de 10 mg aprovada para adultos (por exemplo, 200 mg/dia em pacientes adultos por 22 semanas e até 900 

mg/dia em pacientes por aproximadamente uma semana) onde eventos adversos clinicamente importantes não foram 

observados. Portanto, nenhum ajuste de dosagem de montelucaste é requerido no momento da coadministração com 

genfibrozila. Baseado em dados in vitro, as interações medicamentosas clinicamente importantes com outros inibidores 

conhecidos do CYP 2C8 (por exemplo, trimetoprima) não são esperadas. Além disso, a coadministração de montelucaste com 

itraconazol isolado resultou em aumento não significativo na exposição sistêmica do montelucaste. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da luz e da umidade. 

 

O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Após preparo, deve ser utilizado em até 15 minutos. 

 

Para informações adicionais sobre montelucaste de sódio granulado, veja o item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”. 

 

montelucaste de sódio 4 mg granulado apresenta-se como pó granulado, branco, isento de partículas estranhas. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

montelucaste de sódio deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve ser administrada à noite. Para rinite 

alérgica, o horário da administração pode ser adaptado para atender às necessidades do paciente.

 

 

Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de  um sachê de grânulos orais 

de 4 mg diariamente. 

 

Pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade com asma: a posologia é de um sachê de granulado de 4 mg diariamente. 

 

Administração do dos grânulos orais: 

Os grânulos orais de montelucaste de sódio podem ser administrados diretamente na boca, misturados em uma colher de 

alimentação leve (por exemplo, papinha de maçã), fria ou em temperatura ambiente, ou dissolvidos em uma colher de chá (5 

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mL) de fórmula para bebês ou leite materno em temperatura ambiente ou frio. O envelope não deve ser aberto até estar pronto 

para uso. Após a abertura do envelope, toda a dose de montelucaste de sódio granulado deve ser administrada imediatamente 

(em até 15 minutos). Se misturado com alimentos, ou dissolvido na fórmula para bebês ou no leite materno, montelucaste de 

sódio granulado não deve ser armazenado para uso posterior. Os grânulos de montelucaste de sódio não devem ser dissolvidos 

em nenhum líquido diferente da fórmula para bebês ou do leite materno para administração. No entanto, podem ser tomados 

líquidos após sua administração. 

 

Recomendações Gerais 

O efeito terapêutico de montelucaste de sódio nos parâmetros de controle da asma ocorre em um dia. O montelucaste de sódio 

granulado pode ser tomado com ou sem alimentos. Os pacientes devem ser aconselhados a continuar tomando montelucaste 

de sódio enquanto a asma estiver controlada, bem como durante períodos de agravamento da asma. 

Não é necessário ajuste posológico para pacientes pediátricos, idosos, pacientes com insuficiência renal ou insuficiência 

hepática leve a moderada, ou ainda ajuste com base no sexo do paciente. 

 

O Tratamento com montelucaste de sódio em Relação a Outros Tratamentos para Asma: montelucaste de sódio pode ser 

adicionado ao esquema de tratamento já existente. 

 

Redução na Terapia Concomitante

Tratamentos com Broncodilatadores: montelucaste de sódio pode ser adicionado ao esquema de tratamento dos pacientes sem 

controle adequado apenas com o uso de broncodilatadores. Quando a resposta clínica for evidente (geralmente após a primeira 

dose), o tratamento com broncodilatador poderá ser reduzido, conforme tolerado. 

Corticosteroides Inalatórios: o tratamento com montelucaste de sódio proporciona benefício clínico adicional aos pacientes 

tratados com corticosteroides inalatórios. Pode-se reduzir a dose do corticosteroide conforme tolerado. A dose deve ser reduzida 

gradualmente sob supervisão médica. Em alguns pacientes, a dose de corticosteroides inalatórios pode ser reduzida 

gradualmente, até a suspensão completa. montelucaste de sódio não deve substituir de forma abrupta os corticosteroides 

inalatórios. 

 

Conduta em caso de dose omitida: se o paciente esquecer uma dose, deve ser reiniciado o esquema habitual de um 

comprimido ou um sachê uma vez ao dia. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

O montelucaste de sódio tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as quais foram usualmente leves, geralmente 

não requereram descontinuação do tratamento. A incidência global das reações adversas relatadas com montelucaste de sódio 

foi comparável à do placebo. 

 

Adultos a partir de 15 anos de idade com asma: montelucaste de sódio comprimidos foi avaliado em estudos clínicos que 

envolveram aproximadamente 2.600 pacientes adultos com ≥15 anos de idade. Em dois estudos com desenhos semelhantes e 

controlados com placebo durante 12 semanas, as únicas experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por ≥1% dos 

pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo 

foram dor abdominal e cefaleia. A incidência desses eventos não foi significativamente diferente entre os dois grupos de 

tratamento. 

Cumulativamente, nos estudos clínicos, 544 pacientes foram tratados com montelucaste de sódio comprimidos durante 6 meses, 

no mínimo; 253, durante um ano, e 21 durante dois anos. Com o tratamento prolongado, o perfil de experiências adversas não 

se alterou significativamente. 

 

Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em aproximadamente 475 

pacientes de 6 a 14 anos de idade. O perfil de segurança em pacientes pediátricos é geralmente similar ao perfil de segurança 

em adultos e ao do placebo. 

Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 8 semanas, a única experiência adversa relacionada à medicação 

relatada por >1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes 

que receberam placebo foi cefaleia. A incidência de cefaleia não foi significativamente diferente entre os dois grupos de 

tratamento. 

Nos estudos que avaliaram a velocidade de crescimento, o perfil de segurança nesses pacientes pediátricos foi consistente com 

o perfil de segurança anteriormente descrito para montelucaste de sódio. 

Cumulativamente, 263 pacientes de 6 a 14 anos de idade foram tratados com montelucaste de sódio durante 3 meses, no 

mínimo, e 164, durante 6 meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com o tratamento prolongado. 

 

Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em 573 pacientes pediátricos de 

2 a 5 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 12 semanas, a única experiência adversa 

relacionada à medicação relatada por >1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a 

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observada em pacientes que receberam placebo foi sede. A incidência de sede não foi significativamente diferente entre os dois 

grupos de tratamento. 

Cumulativamente, 426 pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade foram tratados com montelucaste de sódio por pelo menos 

3 meses; 230, por 6 meses ou mais, e 63 pacientes por 12 meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com 

o tratamento prolongado. 

 

Pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade com asma:  montelucaste de sódio granulado foi avaliado em 175 

pacientes pediátricos de 6 meses a 2 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 6 semanas, 

as experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por >1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio 

granulado e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo foram: diarreia, hipercinesia, asma, 

dermatite eczematosa e erupção cutânea. A incidência dessas experiências adversas não foi significativamente diferente entre 

os dois grupos de tratamento. 

 

Adultos a partir de 15 anos de idade com rinite alérgica:  montelucaste de sódio comprimidos foi avaliado em 2.199 

pacientes adultos a partir de 15 anos de idade no tratamento de rinite alérgica em estudos clínicos com 2 a 4 semanas de 

duração. O montelucaste de sódio comprimidos administrado uma vez ao dia pela manhã ou à noite foi geralmente bem 

tolerado, com perfil de segurança semelhante ao do placebo. Em sete estudos clínicos, controlados com placebo e com 2 

semanas de duração, não houve relatos de experiências adversas relacionadas à medicação em ≥1% dos pacientes tratados com 

montelucaste de sódio comprimidos e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo. Em um 

estudo clínico, controlado com placebo e com 4 semanas de duração, o perfil de segurança foi consistente com o observado 

nos estudos com 2 semanas de duração. Em todos os estudos, a incidência de sonolência foi similar à do placebo. 

O montelucaste de sódio comprimidos foi avaliado em 3.235 pacientes adultos e adolescentes a partir de 15 anos com rinite 

alérgica em dois estudos clínicos controlados com placebo e com 6 semanas de duração. O montelucaste de sódio comprimidos 

administrado uma vez ao dia foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança consistente com o observado nos outros 

estudos sobre rinite alérgica e semelhante ao do placebo. Nesses dois estudos, não foram relatadas experiências adversas 

relacionadas à medicação em ≥1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio comprimidos e com incidência maior do 

que a observada em pacientes que receberam placebo. A incidência de sonolência foi similar à do placebo. 

 

Pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade com rinite alérgica: em um estudo clínico controlado com placebo com 

duração de 2 semanas, montelucaste de sódio foi avaliado em 280 pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade para o 

tratamento de rinite alérgica. O montelucaste de sódio administrado uma vez ao dia à noite foi geralmente bem tolerado, com 

perfil de segurança similar ao do placebo. Nesse estudo, não foram relatadas experiências adversas relacionadas à medicação 

em ≥1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes tratados 

com placebo. 

 

Análises agrupadas de experiências em estudos clínicos: uma análise agrupada de 41 estudos clínicos controlados com 

placebo (35 estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 6 estudos com pacientes de 6 a 14 anos de idade) foi realizada 

usando um método validado de avaliação de tendências suicidas. Entre os 9.929 pacientes que receberam montelucaste de 

sódio comprimidos e 7.780 pacientes que receberam placebo nesses estudos, houve um paciente com ideias suicidas no grupo 

que recebeu montelucaste de sódio comprimidos. Não houve nenhum suicídio consumado, tentativa de suicídio ou atos 

preparatórios relacionados a comportamento suicida em ambos os grupos de tratamento. 

Foi realizada uma análise agrupada distinta de 46 estudos clínicos controlados com placebo (35 estudos com pacientes com 

idade a partir de 15 anos, 11 estudos com pacientes de 3 meses a 14 anos de idade) para avaliar experiências adversas 

relacionadas a comportamentos (EARCs). Entre 11.673 pacientes que receberam montelucaste de sódio comprimidos e 8.827 

pacientes que receberam placebo nesses estudos, a frequência de pacientes com pelo menos uma EARC foi de 2,73% em 

pacientes que receberam montelucaste de sódio comprimidos e 2,27% em pacientes que receberam placebo; a relação de 

probabilidade foi 1,12% (95% Cl [0,93; 1,36]). 

Os estudos clínicos incluídos nessas análises agrupadas não foram designados especificamente para examinar tendências 

suicidas ou EARCs. 

 

Experiências adversas relatadas após a comercialização: as seguintes reações adversas foram relatadas após a 

comercialização de montelucaste de sódio comprimidos. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população 

de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar sua frequência de forma confiável ou estabelecer a relação causal com a 

exposição ao medicamento. 

Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior. 

Distúrbios do sangue e sistema linfático: aumento de tendência a sangramento, trombocitopenia 

Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia e, muito raramente, infiltração 

eosinofílica hepática. 

Distúrbios psiquiátricos: agitação, inclusive comportamento agressivo ou hostilidade, ansiedade, depressão, desorientação, 

distúrbio de atenção, anormalidades no sonho, disfemia (gagueira), alucinações, insônia, perda de memória, sintomas obsessivo 

compulsivos, hiperatividade psicomotora (incluindo irritabilidade, inquietação e tremor), sonambulismo, pensamento e 

comportamento suicidas, tique. 

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Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, parestesia/hipoestesia e, muito raramente, convulsão. 

Distúrbios cardíacos: palpitações. 

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: epistaxe e eosinofilia pulmonar. 

Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dispepsia, náuseas e vômitos. 

Distúrbios hepatobiliares: aumento de ALT e AST e, muito raramente, hepatite (incluindo colestática, hepatocelular, e dano 

hepático de padrão misto). 

Distúrbios cutâneos e subcutâneos: angioedema, hematoma, eritema multiforme, eritema nodoso, prurido, erupção cutânea e 

urticária. 

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia e mialgia, inclusive cãibras musculares. 

Distúrbios renais e urinários: enurese em crianças. 

Distúrbios gerais e condições relacionadas ao local da administração: astenia/fadiga, edema, febre. 

Casos muito raros de angeíte granulomatosa alérgica (Síndrome de Churg-Strauss) foram relatados durante o tratamento com 

montelucaste de pacientes com asma. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Não existem informações específicas disponíveis sobre o tratamento da superdose com montelucaste de sódio. Em estudos 

sobre asma crônica, montelucaste de sódio foi administrado em doses de até 200 mg/dia para pacientes adultos durante 22 

semanas e, em estudos de curta duração, em doses de até 900 mg/dia por aproximadamente 1 semana, sem que tenham ocorrido 

experiências adversas clinicamente importantes. 

Houve relatos de superdose aguda após a comercialização e nos estudos clínicos com montelucaste de sódio, que incluem 

relatos em adultos e crianças, com doses de até 1.000 mg. Os achados clínicos e laboratoriais foram coerentes com o perfil de 

segurança em pacientes adultos e pediátricos. Não houve experiências adversas na maioria dos relatos de superdose. Os eventos 

adversos que ocorreram mais frequentemente foram coerentes com o perfil de segurança de montelucaste de sódio e incluíram 

dor abdominal, sonolência, sede, cefaleia, vômitos e hiperatividade psicomotora. 

Não se sabe se o montelucaste é dialisável por hemodiálise ou diálise peritoneal. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

Registro: 1.0043.1311 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 25/10/2022 

 

Registrado e produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565  

Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentaç

ões 

relacionada

30/09/2020 

3351457/20-7 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

VPS 

Granulado 

4mg 

11/06/2021 

2260357/21-1 

Notificação de 

alteração de 

texto de bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3. 

CARACTERÍ

STICAS 

FARMACOL

ÓGICAS 

VPS 

Granulado 

4mg 

25/03/2022 

1378503/22 

Notificação de 

alteração de 

texto de bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. 

ADVERTÊN

CIAS E 

PRECAUÇÕ

ES 

DIZERES 

LEGAIS 

VPS 

Granulado 

4mg 

17/11/2023 

1274048/23 

17/11/202

1274048/2

3 1 

Notificação de 

alteração de 

texto de bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

1. Indicações 

2. Resultados 

e Eficácia 

3. 

Característica

Farmacológic

as 

5. 

Advertências 

e Precauções 

7. Cuidados 

de

Armazename

nto do 

medicamento 

Dizeres 

Legais 

VPS 

Granulado 

4mg 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Notificação de 

alteração de 

texto de bula 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

7. Cuidados 

de

armazenamen

to do 

medicamento 

Dizeres 

Legais 

VPS 

Granulado 

4mg