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olanzapina 

 
 
 

Bula para Profissionais da Saúde 

Comprimido 

2,5 mg, 5 mg e 10 mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

olanzapina 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 

APRESENTAÇÕES 

Comprimidos 2,5 mg, 5 mg ou 10 mg: embalagens com 30 comprimidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO   

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido contém: 

 

olanzapina 

2,5 mg 

5,0 mg 

10,0 mg 

lactose monoidratada 

17,20 mg 

34,40 mg 

68,79 mg 

 

Outros excipientes q.s.p. um comprimido: celulose microcristalina, crospovidona e estearato de magnésio. 

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

A olanzapina é indicado para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outras psicoses em adultos, nas quais 

sintomas positivos (exemplo: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas 

negativos (exemplo: afeto diminuído, isolamento emocional/social e pobreza de linguagem) são proeminentes. A 

olanzapina  alivia também os sintomas afetivos secundários, comumente associados com esquizofrenia e transtornos 

relacionados. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes adultos 

que responderam ao tratamento inicial. 

A olanzapina é indicado, em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato, para o tratamento de episódios de 

mania aguda ou mistos do transtorno bipolar em pacientes adultos, com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem 

rápida. A olanzapina é indicado para prolongar o tempo de eutimia e reduzir as taxas de recorrência dos episódios de mania, 

mistos ou depressivos no transtorno bipolar. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Esquizofrenia 

A eficácia da olanzapina oral no tratamento da esquizofrenia foi estabelecida em 2 estudos controlados de curto prazo (6 

semanas) de pacientes internados que preenchiam os critérios do DSM III-R (Manual Diagnóstico e Estatístico de 

Transtornos Mentais) para esquizofrenia. Em um dos dois estudos, o medicamento comparador em um dos braços foi o 

haloperidol, mas no estudo não foram comparadas todas as doses clinicamente relevantes para ambos. 

Vários instrumentos foram usados para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos nesses estudos, entre eles a Escala Breve 

de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), um questionário com múltiplos itens de psicopatologia geral, usado tradicionalmente 

para avaliar os  efeitos do tratamento na esquizofrenia. O fator de psicose da BPRS (desorganização conceitual, 

comportamento alucinatório, desconfiança e alteração do conteúdo do pensamento) é considerado um instrumento 

particularmente útil para avaliar os pacientes esquizofrênicos. Uma segunda avaliação tradicional, a Impressão Clínica 

Global (CGI), reflete a impressão de um observador hábil, completamente familiarizado com manifestações de 

esquizofrenia, sobre o estado clínico geral do paciente. Além disso, mais duas escalas foram empregadas: a Escala das 

Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), na qual estão enquadrados os 18 itens da BPRS e a Escala para Avaliação dos 

Sintomas Negativos (SANS). Os resumos de estudos clínicos apresentados abaixo focam nos seguintes parâmetros: PANSS 

total e/ou BPRS total; fator de psicose na BPRS; subescala negativa da PANSS ou SANS e gravidade da CGI. Os resultados 

dos estudos são os seguintes: 

(1) Em um estudo clínico placebo-controlado de 6 semanas (n=149), envolvendo duas doses fixas de 1 e 10 mg/dia de 

olanzapina, a dose de 10 mg/dia (mas não a dose de 1 mg/dia) foi superior ao placebo na PANSS total (também na BPRS 

total extraída), no fator de psicose da BPRS, na subescala negativa da PANSS e na gravidade da CGI. 

(2) Em um estudo clínico placebo-controlado de 6 semanas (n=253), envolvendo 3 intervalos de doses fixas (5,0 ± 2,5 

mg/dia; 10,0 ± 2,5 mg/dia e 15,0 ± 2,5 mg/dia), os grupos de dose mais alta de olanzapina (doses médias efetivas de 12 e 

16 mg/dia, respectivamente) foram superiores ao placebo no resultado da BPRS total, fator de psicose da BPRS e no 

resultado de gravidade da CGI. O grupo de dose mais alta de olanzapina foi superior ao placebo na SANS. Não houve 

vantagem evidente para o grupo de dose alta sobre o grupo de dose média. 

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(3) Em um estudo de longo prazo com pacientes adultos ambulatoriais que reuniam predominantemente os critérios do 

DSM-IV para esquizofrenia e que permaneceram estáveis durante o tratamento aberto com a olanzapina por pelo menos 8 

semanas, 326 pacientes foram randomizados para continuar com as doses de olanzapina (intervalo de 10 a 20 mg/dia) ou 

com placebo. O período de acompanhamento para observar os pacientes quanto à recidiva, definida como o aumento dos 

sintomas positivos na BPRS ou hospitalização, foi planejado para 12 meses. Contudo, ocorreu a interrupção antecipada do 

estudo devido a um excesso das recidivas com placebo, comparadas às recidivas com olanzapina. A olanzapina foi superior 

ao placebo no período para recidiva, o principal desfecho clínico avaliado neste estudo. Portanto, a olanzapina foi mais 

efetiva do que o placebo na manutenção da eficácia em pacientes estabilizados por aproximadamente 8 semanas, e seguidos 

por um período de observação de até 8 meses. 

O exame dos grupos de população (raça e sexo) não revelou qualquer resposta diferencial com base nesses subgrupos. 

 

Mania (mania pura ou mista) 

Monoterapia: A eficácia da olanzapina oral no tratamento dos episódios maníacos agudos ou mistos foi estabelecida em 

dois estudos de curto prazo (um de 3 semanas e um de 4 semanas), placebo-controlados, em pacientes que reuniram os 

critérios para Transtorno Bipolar tipo I com episódios maníacos ou mistos. Estes estudos incluíram pacientes com ou sem 

sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida. 

O instrumento primário usado para avaliar os sintomas maníacos foi a Escala de Mania Young (Y-MRS), uma escala de 11 

itens preenchida pelo médico, tradicionalmente usada para avaliar o grau de sintomatologia maníaca (irritabilidade, 

comportamento agressivo/disruptivo, sono, elevação do humor, fala elevada, atividade aumentada, aumento da libido, 

transtorno da fala/pensamento, conteúdo de pensamento, aparência e discernimento) em uma escala de 0 (sem 

características de mania) a 60 (pontuação máxima). O principal desfecho clínico foi a redução da pontuação da Y-MRS ao 

longo do estudo. Os resultados desses estudos são os seguintes: 

(1) No estudo placebo-controlado de 3 semanas (n=67), que envolveu um intervalo de dose de olanzapina de 5-20 mg/dia, 

iniciando com 10 mg/dia), a olanzapina foi superior ao placebo na redução da pontuação total da Y-MRS. 

(2) Em um estudo placebo-controlado de 4 semanas (n=115), que envolveu um intervalo de dose de olanzapina de 5-20 

mg/dia, iniciando com 15 mg/dia, a olanzapina foi superior ao placebo na redução da pontuação total da Y-MRS. 

(3) Em outro estudo, 361 pacientes que preenchiam os critérios do DSM-IV para mania ou episódio misto de transtorno 

bipolar e que apresentaram resposta clínica à olanzapina de 5 a 20 mg/dia na fase inicial aberta do tratamento (duração 

média aproximada de duas semanas), foram randomizados para continuar o tratamento com olanzapina na mesma dose 

(n=225) ou para realizar o tratamento com placebo (n=136), com o objetivo de observar as taxas de recaída dos pacientes. 

Na fase duplo-cego do estudo, aproximadamente 50% dos pacientes do grupo recebendo olanzapina interromperam o 

tratamento até o 59º dia e 50% dos pacientes do grupo 4 tratados com placebo interromperam o tratamento até o 23º dia. 

As respostas durante a fase aberta foram definidas como a diminuição da pontuação total da escala Y-MRS < 12 e da escala 

de Hamilton de Avaliação da Depressão (HAM-D 21) < 8. As recaídas durante a fase duplocego foram definidas como o 

aumento na pontuação das escalas Y-MRS ou HAM-D 21 > 15, ou a hospitalização em caso de mania ou depressão. Na 

fase randomizada, os pacientes que continuaram recebendo olanzapina apresentaram um significativo aumento no tempo 

do aparecimento de uma recaída. 

 

Terapia em combinação com lítio ou valproato: A eficácia do uso de olanzapina oral concomitantemente com lítio ou 

valproato no tratamento dos episódios maníacos agudos foi estabelecida em dois estudos controlados em pacientes que 

preenchiam os critérios do DSM-IV para Transtorno Bipolar  tipo I com episódios maníacos ou mistos. Esses estudos 

incluíram pacientes com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem curso de ciclagem rápida. Os resultados desses estudos 

são os seguintes:

 

(1) Em um estudo de combinação, placebo-controlado, de 6 semanas, 175 pacientes ambulatoriais em tratamento com lítio 

ou valproato, inadequadamente controlados com relação aos sintomas maníacos ou mistos, foram randomizados para 

receber olanzapina ou placebo, em combinação com o tratamento original. A olanzapina (em intervalo de dose de 5-20 

mg/dia, iniciando com 10 mg/dia) combinada com lítio ou valproato (em intervalo terapêutico de 0,6 mEq/L a 1,2 mEq/L 

ou 50 mcg/mL a 125 mcg/mL, respectivamente) foi superior ao lítio ou valproato isolados na redução da pontuação total 

da Y-MRS. (2) Em um segundo estudo de combinação, placebo-controlado, de 6 semanas, 169 pacientes ambulatoriais em 

tratamento com lítio ou valproato, inadequadamente controlados com relação aos sintomas maníacos ou mistos (Y-MRS ≥ 

16), foram randomizados para receber olanzapina ou placebo, em combinação com o seu tratamento original. A olanzapina 

(em intervalo de dose de 5-20 mg/dia, iniciando com 10 mg/dia) combinada com lítio ou valproato (em intervalo terapêutico 

de 0,6 mEq/L a 1,2 mEq/L ou 50 mcg/mL a 125 mcg/mL, respectivamente) foi superior ao lítio ou valproato isolados na 

redução da pontuação total da Y-MRS. 

 

Prevenção de recorrência no transtorno bipolar  

A eficácia e a segurança da olanzapina na prevenção da recorrência no transtorno bipolar foram investigadas em quatro 

estudos randomizados, duplo-cegos e controlados. Em cada estudo, a olanzapina foi administrada por via oral, na forma de 

comprimidos ou cápsulas, em dose de 5 a 20 mg/dia. As doses de lítio (300 a 1.800 mg/dia) e de valproato (500 a 2.500 

mg/dia) foram ajustadas para manter níveis terapêuticos plasmáticos seguros. 

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O primeiro estudo procurou estabelecer a não inferioridade da olanzapina versus lítio em termos de incidência da 

recorrência sintomática para pacientes em remissão sintomática de mania e depressão. 

Pela definição de recorrência (incluindo hospitalização), os pacientes tratados com olanzapina tiveram uma incidência 

estatisticamente inferior de recorrência bipolar (31,3% versus 42,5%; p=0,02) e de recorrência de mania (13,8% versus 

26,6%; p=0,001), quando comparados aos pacientes tratados com lítio. Os pacientes tratados com olanzapina também 

demonstraram um período estatisticamente mais longo até a recorrência de transtorno bipolar ou mania do que os pacientes 

tratados com lítio. Além disso, a olanzapina foi tão eficaz quanto o lítio em prolongar o período de uma recorrência 

depressiva. A taxa de recorrência e o período até sua ocorrência foram estatisticamente mais favoráveis para os pacientes 

tratados com olanzapina do que para os pacientes tratados com lítio. 

O segundo estudo, de 47 semanas, procurou estabelecer a superioridade da olanzapina versus placebo em termos do tempo 

até a recorrência sintomática para pacientes em remissão sintomática de mania e depressão. Esse estudo mostrou que o 

tempo até uma recorrência para mania ou depressão foi estatisticamente maior para a olanzapina do que para o placebo 

(174 dias para olanzapina e 22 dias para placebo). Os pacientes tratados com olanzapina tiveram taxas estatisticamente 

menores de recorrência para mania (16,4%)  quando comparadas ao placebo (41,2%), e para depressão (34,7% para 

olanzapina versus 47,8% para o placebo). 

O terceiro estudo procurou estabelecer a superioridade da olanzapina mais um estabilizador do humor (lítio ou valproato) 

versus placebo mais um estabilizador do humor, em termos do tempo até a recorrência sindrômica para pacientes em 

remissão sindrômica de mania e depressão. Para 5 as análises usando a definição comum de recorrência sintomática, a 

incidência de recorrência de mania isolada foi estatisticamente menor para o grupo de tratamento com olanzapina mais 

estabilizador do humor do que para o grupo de  tratamento com placebo mais estabilizador do humor. Esses dados 

demonstram a utilidade da olanzapina não apenas em monoterapia, mas também em combinação com lítio ou valproato, 

para tratamento de prevenção da recorrência no transtorno bipolar. 

O quarto estudo, duplo-cego, randomizado, de 47 semanas, comparou a olanzapina ao divalproato. Nesse estudo, a 

olanzapina mostrou-se estatisticamente mais eficaz do que o divalproato em reduzir a sintomatologia maníaca (p=0,002). 

Além disso, o tempo até a remissão sintomática de mania foi significativamente menor para a olanzapina do que para o 

divalproato (14 dias para olanzapina e 62 dias para divalproato; p=0,047). 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Descrição: A olanzapina é uma droga antipsicótica atípica que pertence à classe das tienobenzodiazepinas. A designação 

química é 2-metil-4-(4-metil-1-piperazinil)-10H-tieno[2,3-b] [1,5]benzodiazepina.  A fórmula molecular da olanzapina é 

C17H20N4S e tem um peso molecular de 312,44. Apresenta

-se como um sólido cristalino amarelo, que é praticamente 

insolúvel em água. 

 

Propriedades Farmacológicas: 

Farmacodinâmica: A olanzapina é uma droga antipsicótica com perfil farmacológico amplo, através da ação em vários 

sistemas de receptores. Em estudos pré

-clínicos, a olanzapina demonstrou afinidade pelos receptores de serotonina 5HT2A/C, 

5HT3, 5HT6; dopamina D1, D2, D3, D4, D5; muscarínicos M1-5; α1-adrenérgico e histamina H1. 

Os estudos de comportamento em animais sobre os efeitos da olanzapina indicaram antagonismo aos receptores 5HT, 

dopaminérgicos e colinérgicos, consistente com o perfil de ligação a esses receptores. A olanzapina demonstrou maior 

afinidade in vitro ao receptor da serotonina 5HT2, bem como maior atividade in vivo, comparada à afinidade e atividade 

para o receptor da dopamina D2. Os estudos eletrofisiológicos demonstraram que a olanzapina reduziu seletivamente a 

ativação dos neurônios dopaminérgicos mesolímbicos (A10), enquanto demonstrou pouco efeito sobre as vias estriatais 

(A9) envolvidas na função motora. A olanzapina reduziu uma resposta condicionada de aversão, que é um teste indicativo 

de atividade antipsicótica, em doses abaixo das que produzem catalepsia, que é um resultado indicativo de efeitos motores 

adversos. Ao contrário de outras drogas antipsicóticas, a olanzapina aumenta a resposta em um teste “ansiolítico”. 

Em dois dos dois estudos controlados com placebo e em dois dos três estudos controlados comparativos, com mais de 2.900 

pacientes esquizofrênicos com sintomas positivos e negativos, a olanzapina foi associada a melhoras significativamente 

maiores, tanto dos sintomas negativos quanto dos positivos. 

 

Farmacocinética: A olanzapina é bem absorvida após administração oral, atingindo concentrações plasmáticas máximas 

em 5 a 8 horas. A absorção não é afetada por alimentos. As concentrações plasmáticas de olanzapina foram lineares e 

proporcionais à dose em estudos clínicos nas doses de 1 a 20 mg. 

A olanzapina é metabolizada no fígado pelas vias conjugativa e oxidativa. O maior metabólito circulante é o 10-N-

glucuronida, que em teoria não ultrapassa a barreira hematoencefálica. As isoenzimas CYP1A2 e CYP2D6 do citocromo 

P450 contribuem para a formação dos metabólitos N-desmetil e 2

-hidroximetil, ambos exibindo significativamente menor 

atividade farmacológica in vivo do que a olanzapina em estudos animais. A atividade farmacológica predominante é a da 

olanzapina original. 

Embora o tabagismo, sexo e, em menor extensão, idade possam afetar o clearance e a meia-vida da olanzapina, a magnitude 

do impacto desses fatores isolados é pequena em comparação à variabilidade geral entre indivíduos. A ligação da olanzapina 

às proteínas plasmáticas foi cerca de 93% em uma faixa de concentração de 7 a 1.000 ng/mL. A olanzapina está ligada 

predominantemente à albumina e à α1-glicoproteína ácida. 

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Após administração oral a indivíduos sadios, a meia

-vida média de eliminação da olanzapina foi de 33 horas (21 a 54h para 

o 5º a 95º percentil) e o clearance plasmático médio foi de 26 L/h (12 a 47 L/h para o 5º ao 95º percentil). A farmacocinética 

da olanzapina variou em função do tabagismo, da idade e do sexo, conforme tabela abaixo: 

 

Características do paciente 

Meia-vida (horas) 

Clearance 

plasmático (L/h) 

Não fumante 

38,6 

18,6 

Fumante 

30,4 

27,7 

Mulheres 

36,7 

18,9 

Homens 

32,3 

27,3 

Idosos (65 anos ou mais) 

51,8 

17,5 

Não idosos 

33,8 

18,2 

 

Não houve diferença significativa na meia

-vida média de eliminação ou no clearance da olanzapina em pacientes com 

insuficiência renal grave, comparando

-se aos pacientes com função renal normal. Aproximadamente 57% da olanzapina 

radioativamente marcada é excretada na urina, principalmente como metabólitos. 

Indivíduos fumantes com disfunção hepática leve apresentaram diminuição do clearance comparado aos indivíduos não 

fumantes sem disfunção hepática. 

Em um estudo com indivíduos caucasianos, japoneses e chineses, não houve diferenças entre os parâmetros 

farmacocinéticos da olanzapina entre as três populações. O estado da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 não afeta o 

metabolismo da olanzapina. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

A olanzapina  é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da 

formulação do medicamento. 

 

Atenção: Este medicamento contém LACTOSE e não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de 

glicose-galactose. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Síndrome neuroléptica maligna (SNM): a SNM é um conjunto de sintomas complexos e potencialmente fatais, associada 

aos medicamentos antipsicóticos, incluindo a olanzapina. As manifestações clínicas da SNM são hiperpirexia, rigidez 

muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou pressão arterial irregular, taquicardia, 

diaforese e arritmia cardíaca). Sinais adicionais podem incluir: elevação da creatinofosfoquinase, mioglobinúria 

(rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. As manifestações clínicas da SNM ou presença inexplicada de febre alta sem 

manifestações clínicas da SNM requerem a descontinuação de todas as drogas antipsicóticas, incluindo a olanzapina. 

 

Discinesia tardia: em estudos comparativos com haloperidol por mais de 6 semanas, a olanzapina foi associada a uma 

incidência menor, mas estatisticamente significativa, de discinesia proveniente do tratamento. Contudo, como o risco de 

discinesia tardia aumenta com a exposição a longo prazo às medicações antipsicóticas, deve-se considerar a redução da 

dose ou a interrupção da droga se sinais ou sintomas de discinesia tardia aparecerem. Esses sintomas podem piorar 

temporariamente ou aparecerem após a interrupção do tratamento. 

 

Síndrome DRESS (Reação à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos): a síndrome tem sido relatada com exposição 

à olanzapina, consistindo de uma combinação de três ou mais dos seguintes eventos: reação cutânea (por exemplo, rash 

cutâneo ou dermatite esfoliativa), eosinofilia, febre, linfadenopatia e uma ou mais complicações sistêmicas, tais como 

hepatite, nefrite, pneumonite, miocardite e pericardite. Em caso de suspeita de DRESS, descontinuar o tratamento com 

olanzapina.

 

 

Provas de função hepática: ocasionalmente, têm sido observadas, especialmente na fase inicial do tratamento, elevações 

assintomáticas e transitórias das transaminases hepáticas TGP e TGO. Raros casos de hepatite foram relatados no período 

pós-comercialização, bem como casos muito raros de insuficiência hepática mista ou colestática. 

 

Hiperglicemia e diabetes mellitusem pacientes com esquizofrenia, ocorre aumento na prevalência de diabetes. Assim 

como com outros antipsicóticos, alguns sintomas como hiperglicemia, diabetes, exacerbação de diabetes preexistente, 

cetoacidose e coma diabético 7 foram relatados. Recomenda-se monitoramento clínico apropriado em todos os pacientes, 

particularmente em pacientes com diabetes e que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes (ver seção 

REAÇÕES ADVERSAS). 

 

Alterações dos lipídios: em estudos clínicos placebo-controlados, alterações indesejáveis dos lipídios foram observadas 

em pacientes tratados com olanzapina. Elevações significantes e, às vezes, muito altas (> 500 mg/dL) nos níveis de 

triglicérides foram observadas com o uso da olanzapina. Aumentos médios moderados no colesterol total também foram 

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observados com o uso da olanzapina. Portanto, recomenda-se monitoramento clínico adequado (ver seção REAÇÕES 

ADVERSAS). 

 

Morte cardíaca:  em um estudo retrospectivo observacional, pacientes tratados com antipsicóticos atípicos (incluindo 

olanzapina) ou antipsicóticos típicos tiveram aumento semelhante, dose-relacionada, de morte súbita cardíaca presumida 

(MSC), comparado com os não usuários de antipsicóticos (aproximadamente duas vezes o risco do que para não usuários). 

Em dados pós-comercialização relatados com olanzapina, o evento MSC foi muito raramente relatado. 

 

Eventos adversos cerebrovasculares (EAC), incluindo acidente vascular cerebral, em pacientes idosos com 

demência:  eventos adversos cerebrovasculares (exemplo: acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório), 

incluindo morte, foram relatados em estudos com pacientes idosos com psicose associada à demência. Em estudos placebo-

controlados, houve uma maior incidência de EAC em pacientes tratados com olanzapina comparados aos pacientes tratados 

com placebo (1,3% versus 0,4%, respectivamente). Todos os pacientes que apresentaram eventos cerebrovasculares tinham 

fatores de risco preexistentes conhecidos relacionados ao risco elevado de EAC (exemplo: histórico de EAC ou ataque 

isquêmico transitório, hipertensão e tabagismo) e apresentaram condições médicas concomitantes e/ou medicamentos 

concomitantes tendo associação temporal com os EAC.

 

A olanzapina não está aprovada para o tratamento de pacientes com psicose associada à demência. 

 

Convulsões: a olanzapina deve ser usada cuidadosamente em pacientes com histórico de convulsões ou que estão sujeitos 

a fatores que possam diminuir o limiar convulsivo. Convulsões foram raramente relatadas em tais pacientes, quando tratados 

com olanzapina. 

 

Atividade anticolinérgica: a experiência durante os estudos clínicos mostrou baixa incidência de eventos anticolinérgicos. 

Contudo, como a experiência clínica com olanzapina em pacientes com doença concomitante é limitada, devem ser tomadas 

precauções quando for prescrita para pacientes com hipertrofia prostática, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito ou 

condições relacionadas clinicamente significativas. 

 

Antagonismo dopaminérgico: a olanzapina exibe antagonismo à dopamina in vitro e, em teoria, pode antagonizar os 

efeitos da levodopa e dos agonistas da dopamina, assim como outras drogas antipsicóticas. 

 

Atividade geral no sistema nervoso central (SNC): devido aos efeitos primários da olanzapina serem no SNC, deve-se 

tomar cuidado adicional quando for administrada em combinação com outras drogas que atuem centralmente, incluindo o 

álcool. 

 

Efeitos cardiovasculares: as comparações entre os grupos olanzapina/placebo, provenientes dos resultados agrupados de 

estudos clínicos placebo-controlados, mostraram que não há diferenças estatisticamente significativas na proporção de 

pacientes recebendo olanzapina/placebo que apresentaram alterações potencialmente importantes nos parâmetros do 

eletrocardiograma (ECG), incluindo intervalos QT, QTC (correção Fridericia) e PR. O uso de olanzapina foi associado ao 

aumento médio na frequência cardíaca (adulto: mais de 2,4 batimentos por minuto, comparado a nenhuma alteração em 

pacientes que utilizaram placebo). Esta pequena tendência à taquicardia pode estar relacionada ao potencial da olanzapina 

em induzir alterações ortostáticas. 

 

Hipotensão ortostática: a olanzapina pode induzir hipotensão ortostática associada a vertigem, taquicardia, bradicardia e, 

em alguns pacientes, síncope, especialmente durante o período inicial de titulação da dose, provavelmente refletindo suas 

propriedades de antagonista α-1 adrenérgico. Os riscos de hipotensão ortostática e síncope podem ser minimizados ao se 

adotar uma terapia inicial com 5 mg de olanzapina administrada uma vez ao dia. Se ocorrer hipotensão, uma titulação mais 

gradual para a dose-alvo deve ser considerada. 

 

Uso em idosos e outros grupos de risco 

Pacientes com acometimento hepático de diversas naturezas: devem ser tomadas precauções em pacientes com TGP 

e/ou TGO elevadas, com sinais e sintomas de insuficiência hepática, com doenças preexistentes associadas com reserva 

funcional hepática limitada e em pacientes que estejam sendo tratados com medicamentos potencialmente hepatotóxicos. 

No caso de elevação da TGP e/ou TGO durante o tratamento, é necessário acompanhamento cuidadoso e deve-se considerar 

a redução da dose. 

 

Pacientes com acometimento hematológico de diversas naturezas:  como com outras drogas antipsicóticas, deve-se 

tomar cuidado quando usar olanzapina nos seguintes tipos de pacientes: 

- aqueles que, por qualquer razão, tenham contagens baixas de leucócitos e/ou neutrófilos; 

 - com história de depressão/toxicidade da medula óssea, induzida por drogas; 

 - com depressão da medula óssea causada por doença concomitante, radioterapia ou quimioterapia, e com hipereosinofilia 

ou doença mieloproliferativa. 

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Uso geriátrico: dos 2.500 pacientes que participaram dos estudos clínicos com olanzapina pré-comercialização, 11% (263) 

tinham 65 anos ou mais. Em pacientes esquizofrênicos, não há indícios de diferença de tolerabilidade à olanzapina entre 

pacientes idosos e jovens. Os pacientes idosos com psicose relacionada à demência, tratados com olanzapina, têm risco 

aumentado de morte quando comparado ao placebo. Em um estudo clínico placebo-controlado com pacientes com psicose 

relacionada à demência, houve maior incidência de eventos adversos cerebrovasculares (exemplo: acidente vascular 

cerebral e ataque isquêmico transitório) nos pacientes tratados com olanzapina comparados aos tratados com placebo. A 

olanzapina não está aprovada para o tratamento de pacientes com psicose relacionada à demência. Também, na presença 

de fatores que possam diminuir o clearance farmacocinético ou aumentar a resposta farmacodinâmica à olanzapina, deve-

se levar em consideração uma dose inicial mais baixa para os pacientes idosos. 

 

Segurança em pacientes idosos com psicose associada à demência:  em pacientes idosos, com psicose associada à 

demência, não foi estabelecida a eficácia da olanzapina. Em estudos clínicos placebo-controlados em pacientes idosos com 

psicose associada à demência, a incidência de morte foi significativamente maior nos pacientes tratados com a olanzapina 

em comparação aos tratados com placebo (3,5% versus 1,5%, respectivamente). Os fatores de risco que podem predispor 

ao aumento da mortalidade nestes pacientes tratados com olanzapina incluem: faixa etária ≥  80 anos, sedação,  uso 

concomitante de benzodiazepínicos ou presença de condições respiratórias (exemplo: pneumonia, com ou sem aspiração). 

 

Atenção: Este medicamento contém LACTOSE e não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de 

glicose-galactose. 

 

Carcinogênese, mutagênese, danos à fertilidade e toxicidade animal: baseando-se nos resultados de estudos em ratos e 

camundongos, conclui-se que a olanzapina não é carcinogênica. Achados significantes em estudos de oncogenicidade foram 

limitados ao aumento da incidência de adenocarcinomas mamários em ratas e fêmeas de camundongo. Esse é um achado 

comum em roedores tratados com agentes que aumentam a secreção de prolactina e não tem significância direta para 

humanos. 

A olanzapina não foi mutagênica em uma extensa bateria de testes padrão, que incluíram testes de mutação bacteriana e 

testes in vitro e in vivo em mamíferos. 

Nos estudos em animais, a olanzapina não apresentou efeitos teratogênicos. A sedação afetou o desempenho no 

acasalamento dos ratos machos. Os ciclos estrais foram afetados com doses de 1,1 mg/Kg (3 vezes a dose máxima humana) 

e os parâmetros de reprodução foram influenciados em ratos que receberam 3 mg/Kg (9 vezes a dose máxima humana). Na 

ninhada de ratos que receberam olanzapina foram observados atrasos no desenvolvimento fetal e diminuições transitórias 

dos níveis de atividade da prole.

 

Em estudos animais com olanzapina, os principais achados hematológicos foram citopenias periféricas reversíveis em cães 

que receberam altas doses de olanzapina (24 a 30 vezes a dose diária máxima humana), diminuições dose-relacionadas nos 

linfócitos e neutrófilos em camundongos e linfopenia secundária ao estado nutricional comprometido em ratos. Poucos cães 

tratados com doses 24 a 30 vezes a dose diária máxima humana desenvolveram 9 neutropenia reversível ou anemia 

hemolítica reversível entre 1 e 10 meses de tratamento. Efeitos nos parâmetros hematológicos em cada espécie envolveram 

células sanguíneas circulantes e nenhuma evidência de citotoxicidade da medula óssea foi encontrada em todas as espécies 

estudadas. 

 

Gravidez (categoria C): não há estudos adequados e bem controlados com olanzapina em mulheres grávidas. As pacientes 

devem ser avisadas para notificarem seu médico se ficarem grávidas ou se pretenderem engravidar durante o tratamento 

com olanzapina. Dado que a experiência em humanos é limitada, esta droga deve ser usada na gravidez somente se os 

potenciais benefícios para a gestante justificarem os riscos potenciais para o feto. 

 

Lactação: em um estudo em mulheres saudáveis e lactantes, a olanzapina foi excretada no leite materno. A média de 

exposição infantil (mg/kg) no estado de equilíbrio foi estimada ser 1,8% da dose materna de olanzapina (mg/kg). As 

pacientes devem ser aconselhadas a não amamentar no caso de estarem recebendo olanzapina.

 

 

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do 

cirurgião-dentista. 

 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: devido ao fato da olanzapina poder causar sonolência, os 

pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas, incluindo veículos motorizados, enquanto estiverem em 

tratamento com olanzapina.

 

 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem 

estar prejudicadas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

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Potencial de interação de outras drogas com a olanzapina: o metabolismo da olanzapina pode ser afetado pelos 

inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo P450, especificamente a atividade da CYP1A2. O clearance  da 

olanzapina foi aumentado pelo tabagismo e coadministração de carbamazepina. Tabagismo e carbamazepina induzem a 

atividade da CYP1A2. Inibidores potentes da atividade da CYP1A2 podem diminuir o clearance  da olanzapina. A 

olanzapina não é um potente inibidor da atividade da CYP1A2. A farmacocinética da teofilina, uma droga principalmente 

metabolizada pela CYP1A2, não é alterada pela olanzapina 

Também foram estudados os efeitos de drogas que provavelmente alterariam a absorção da olanzapina oral. 

Doses únicas de um antiácido contendo alumínio e magnésio ou cimetidina não afetaram a biodisponibilidade oral da 

olanzapina. Porém, a administração concomitante de carvão ativado reduziu a biodisponibilidade oral da olanzapina de 50 

a 60%. 

A fluoxetina (dose única de 60 mg ou 60 mg diárias por 8 dias) causa um aumento médio de 16% na concentração máxima 

de olanzapina e uma diminuição média de 16% no clearance de olanzapina. A magnitude do impacto deste fator é pequena 

em relação à variabilidade entre os indivíduos e, portanto, a alteração da dose não é rotineiramente recomendada. 

A fluvoxamina, um inibidor da CYP1A2, diminui o clearance de olanzapina. Isto resulta no aumento médio da Cmáx da 

olanzapina após a fluvoxamina em 54% das mulheres não fumantes e em 77% de homens fumantes. O aumento médio da 

AUC da olanzapina é 52% e 108%, respectivamente. Doses menores de olanzapina devem ser consideradas em pacientes 

em tratamento concomitante com fluvoxamina.

 

 

Potencial de interação da olanzapina com outras drogas: em estudos clínicos com doses únicas de olanzapina, não foi 

evidente a inibição do metabolismo de imipramina ou seu metabólito desipramina (CYP2D6 ou CYP3A/1A2), varfarina 

(CYP2C19), teofilina (CYP1A2) ou diazepam (CYP3A4 e CYP2C19). A olanzapina também não mostrou interação quando 

coadministrada com lítio ou biperideno. 

Em estudos in vitro  com microssomos hepáticos humanos, a olanzapina demonstrou pequeno potencial de inibir as 

isoenzimas do citocromo P450: CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A. 

Estudos in vitro usando microssomos hepáticos humanos mostraram que a olanzapina tem pequeno potencial de inibir a 

glucuronidação do valproato, que é a sua maior via de metabolização. Além disso, o valproato mostrou ter pouco efeito no 

metabolismo da olanzapina in vitro. A administração diária e concomitante in vivo de 10 mg de olanzapina e valproato por 

2 semanas não afetou a concentração de equilíbrio de valproato no plasma. Portanto, a administração concomitante de 

olanzapina e valproato não requer ajuste na dose de valproato. 

A absorção da olanzapina não é afetada por alimentos. 

As concentrações de equilíbrio de olanzapina não têm efeito na farmacocinética do etanol. No entanto, podem ocorrer 

efeitos farmacológicos aditivos, como o aumento de sedação, quando o etanol é ingerido junto com a olanzapina. 

O paciente deve ser aconselhado a informar seu médico caso esteja utilizando, planeja utilizar ou tenha parado de utilizar 

medicamento sob prescrição médica ou não, incluindo fitoterápicos, uma vez que existe potencial de interação. 

Nenhum estudo clínico foi conduzido para avaliar possíveis interações entre olanzapina e testes laboratoriais e não 

laboratoriais. Não há conhecimento de interações entre olanzapina e testes laboratoriais e não laboratoriais. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Armazenar em temperatura ambiente (15 a 30 ºC). Proteger da umidade. 

O produto deve ser mantido dentro de sua embalagem até o momento do uso. O prazo de validade do produto nestas 

condições de armazenamento é de 18 meses. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características físicas e organolépticas do produto 

Olanzapina 2,5 mg, 5 mg e 10 mg: comprimido circular, amarelo, liso dos dois lados. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

A olanzapina deve ser administrado por via oral, independentemente das refeições. 

 

Esquizofrenia e transtornos relacionados em adultos: A  dose inicial recomendada de olanzapina  é de 10 mg 

administrada uma vez ao dia, independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária 

deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose acima da dose 

diária de rotina de 10 mg só é recomendado após avaliação clínica apropriada

 

 

Mania aguda associada ao transtorno bipolar em adultos: A dose inicial recomendada de olanzapina  é de 15 mg 

administrada uma vez ao dia em monoterapia, ou de 10 mg administrada uma vez ao dia em combinação com lítio ou 

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valproato, independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A dose diária deve ser ajustada 

de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose acima da dose diária sugerida 

só é recomendado após avaliação clínica apropriada e geralmente deve ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas.

 

 

Prevenção de recorrência do transtorno bipolar em adultos: Pacientes que já estavam recebendo olanzapina para 

tratamento de mania aguda devem inicialmente continuar o tratamento com a mesma dose, para a manutenção do tratamento 

de transtorno bipolar. A dose inicial recomendada é de 10 mg/dia para os pacientes que já estão em remissão. A dose diária 

pode ser subsequentemente ajustada com base na condição clínica individual, dentro da variação de 5 a 20 mg/dia. 

olanzapina  pode ser administrado independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento.

 

 

Considerações gerais sobre posologia oral em populações especiais: 

Dose para pacientes idosos: Uma dose inicial mais baixa (5 mg/dia) pode ser considerada para pacientes idosos ou quando 

fatores clínicos justificarem. 

 

Dose para pacientes com disfunção hepática ou renal: Uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada para pacientes 

com disfunção hepática moderada ou renal grave. O aumento da dose deve ser feito com cautela. 

Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes que exibem uma combinação de fatores (sexo feminino, 

idosos, não tabagista) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina. 

O uso de olanzapina oral em monoterapia não foi estudado em pacientes menores de 13 anos de idade 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Peso 

Em estudos clínicos, o ganho de peso médio foi maior em pacientes tratados com olanzapina do que com placebo. Foi 

observado um ganho de peso clinicamente significativo em todas as categorias de índice de massa corporal (IMC) basal. 

Em estudos de longo prazo (no mínimo 48 semanas) com olanzapina, tanto a magnitude de ganho de peso quanto a 

proporção de pacientes tratados com olanzapina que apresentaram ganho de peso clinicamente significativo foram maiores 

do que em estudos de curta duração. A porcentagem de pacientes que ganharam ≥ 25% do peso corporal basal em exposição 

por longo período foi muito comum (> 10%). 

 

Glicemia 

Nos estudos clínicos (de até 52 semanas) em adultos, a olanzapina foi associada a uma alteração média maior na glicemia 

em relação ao placebo. 

A diferença nas alterações médias entre os grupos olanzapina e placebo foi maior em pacientes com evidências de 

desregulação da glicemia na avaliação inicial basal (incluindo aqueles diagnosticados com diabetes mellitus ou com quadro 

sugestivo de hiperglicemia), e estes pacientes tiveram um aumento maior na HbA1c quando comparados ao placebo. 

A proporção de pacientes que apresentaram alteração no nível da glicemia basal de normal ou limítrofe para elevado 

aumentou ao longo do tempo. Em uma análise dos pacientes que completaram 9-12 meses da terapia com olanzapina, a 

taxa de aumento da glicose sanguínea média reduziu depois de aproximadamente 6 meses. 

 

Lipidemia 

Nos estudos clínicos de até 12 semanas de duração em adultos, os pacientes tratados com olanzapina tiveram um aumento 

médio nos níveis de colesterol total, colesterol LDL e triglicérides de jejum, comparados aos pacientes tratados com 

placebo. 

Os aumentos médios nos valores da lipidemia de jejum (colesterol total, colesterol LDL e triglicérides) foram maiores em 

pacientes sem evidência de desregulação lipídica na avaliação inicial basal. 

Com relação ao colesterol HDL de jejum, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre pacientes tratados 

com olanzapina e pacientes tratados com placebo. 

A proporção de pacientes com alterações no colesterol total, colesterol LDL ou triglicérides, de normal ou limítrofe para 

elevado, ou alterações no colesterol HDL, de normal ou limítrofe para baixo, foi maior nos estudos de longa duração (no 

mínimo 48 semanas) quando comparado aos estudos de curta duração. Em uma análise dos pacientes que completaram 12 

meses de terapia, o colesterol total médio fora do jejum não aumentou mais depois de aproximadamente 4-6 meses. 

 

Prolactina 

Em um estudo clínico controlado (mais de 12 semanas), elevações na prolactina foram observadas em 30% dos pacientes 

tratados com olanzapina quando comparados a 10,5% dos tratados com placebo. Na maioria desses pacientes, a elevação 

foi leve. 

Em pacientes com esquizofrenia, eventos adversos relacionados à menstruação, potencialmente associados ao aumento1 de 

prolactina, foram comuns (< 10% e > 1%), enquanto os eventos adversos relacionados à função sexual e à mama foram 

incomuns (< 1% e > 0,1%). Durante o 

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tratamento de pacientes com outras doenças mentais2, eventos adversos relacionados à função sexual, potencialmente 

associados à elevação da prolactina, foram comuns (< 10% e > 1%), enquanto os eventos adversos relacionados à 

menstruação e à mama foram incomuns (<1% a > 0,1%). 

(1) Análises dos tratamentos dos eventos adversos emergentes - até 52 semanas de tratamento. 

(2) Depressão Bipolar, Depressão Psicótica, Transtorno de Personalidade Limítrofe e Mania Bipolar. 

 

Transaminases hepáticas 

Elevações transitórias e assintomáticas das transaminases hepáticas TGP e TGO foram observadas ocasionalmente. 

 

Eosinofilia 

Eosinofilia assintomática foi ocasionalmente observada. 

 

Efeitos adversos em populações especiais: 

Pacientes idosos com psicose associada à demência: 

Nos estudos clínicos com pacientes idosos com psicose associada à demência, os efeitos indesejáveis muito comuns (> 

10%) relacionados ao uso da olanzapina foram marcha anormal e queda. Os efeitos indesejáveis comuns (< 10% e > 1%) 

associados ao uso da olanzapina foram incontinência urinária e pneumonia. 

 

Pacientes com psicose induzida por droga (agonista da dopamina) associada com doença de Parkinson: 

Nos estudos clínicos envolvendo pacientes com psicose induzida por droga (agonista da dopamina) associada à doença de 

Parkinson, a piora dos sintomas parkinsonianos (o termo COSTART é síndrome extrapiramidal) foi relatada muito 

comumente (> 10%) e com maior frequência do que com o placebo. Alucinações também foram muito comumente relatadas 

(> 10%) e com maior frequência do que com o placebo. Nesses estudos, foi necessário que os pacientes estivessem estáveis 

à dose eficaz mais baixa de medicamentos antiparkinsonianos (agonista da dopamina) antes do início do estudo e 

permanecessem com as mesmas doses e medicações antiparkinsonianas ao longo do estudo. A olanzapina foi iniciada na 

dose de 2,5 mg/dia e titulada até a dose máxima de 15 mg/dia, baseada no julgamento do investigador. 

As informações a seguir resumem as reações adversas relevantes, com suas respectivas frequências, identificadas durante 

os estudos clínicos e/ou durante a experiência obtida após a comercialização das formas farmacêuticas de uso oral e 

intramuscular de olanzapina. 

 

Reação muito comum (> 10%): ganho de peso1,9,10, ganho de peso ≥ 7% do peso corporal basal1, 11, hipotensão ortostática1, 

sonolência2 e aumento da prolactina1,9,10. 

Colesterol total de jejum1,11: limítrofe a elevado (≥ 200 mg/dL e < 240 mg/dL a ≥ 240 mg/dL). 

Triglicérides de jejum1: limítrofe a elevado (≥ 150 mg/dL e < 200 mg/dL a ≥ 200 mg/dL). 

Glicemia de jejum1: limítrofe a elevada (≥ 100 mg/dL e < 126 mg/dL a ≥ 126 mg/dL). 

 

Reação comum (> 1% e < 10%): astenia2, pirexia2, ganho de peso ≥ 15% do peso corporal basal1,12, fadiga2,9, constipação2, 

boca seca2, aumento do apetite2, edema periférico2, artralgia2, acatisia2, tontura2,9, aumento da TGO1, aumento da TGP1, 

aumento da fosfatase alcalina1, glicosúria1, aumento da γ-glutamiltransferase (U/L)1, aumento do ácido úrico (µmol/L)1, 

eosinofilia1 e leucopenia1 (incluindo neutropenia). 

Colesterol total de jejum1: normal a elevado (< 200 mg/dL a ≥ 240 mg/dL) 

Triglicérides de jejum1,10: normal a elevado (< 150 mg/dL a ≥ 200 mg/dL). 

Glicemia de jejum1: normal a elevada (< 100 mg/dL a ≥ 126 mg/dL). 

 

Reação incomum (> 0,1% e < 1%): reação de fotossensibilidade2, bradicardia2, distensão abdominal2,  hipersecreção 

salivar13, amnésia2, síndrome das pernas inquietas13, epistaxe2, gagueira3,14. 

 

Reação rara (> 0,01% e < 0,1%): hepatite3, hiperglicemia3, convulsão3 e erupção cutânea (rash)3. 

 

Reação muito rara (< 0,01%): reação alérgica3,6, reação de descontinuação do medicamento3,7, tromboembolismo venoso3 

(incluindo embolismo pulmonar e trombose venosa profunda), pancreatite3, trombocitopenia3, icterícia3, coma diabético3, 

cetoacidose diabética3,4,  hipercolesterolemia3,8, hipertrigliceridemia3,5,8, rabdomiólise3, alopecia3, reação à droga com 

eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS)3  , priapismo3  , incontinência urinária3  , retenção urinária3  , aumento da 

bilirrubina total3 e aumento dos níveis de creatinofosfoquinase sanguínea3. 

 

1

 Conforme avaliado pelos valores mensurados dentro da base de dados dos estudos clínicos. 

2

 Evento adverso identificado na base de dados dos estudos clínicos. 

3

 Evento adverso identificado a partir de relatos espontâneos pós-comercialização. 

4

 O termo COSTART é acidose diabética. 

5

 O termo COSTART é hiperlipidemia. 

6

 Por exemplo: reação anafilactoide, angioedema, prurido ou urticária. 

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7

 Por exemplo: diaforese, náusea ou vômito. 

8

 Níveis esporádicos de colesterol ≥ 240 mg/dL e níveis esporádicos de triglicérides ≥ 1.000 mg/dL foram muito raramente 

relatados. 

9

 Diferenças estatisticamente significantiva entre os 3 grupos de dose foram observadas em um único estudo de 8 semanas, 

randomizado, duplo

-cego, de dose-fixa, comparando as doses de 10, 20 e 40 mg/dia de olanzapina oral em pacientes com 

esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. 

10

 Diferença estatisticamente significante entre grupos de dose foram observadas nas 24 semanas de dose fixa comparando 

150 mg/2 semanas, 405 mg/4 semanas e 300 mg/2 semanas de embonato de olanzapina em pacientes com esquizofrenia. 

Para triglicerídeos, esta diferença de doses comparadas foi observada para níveis normais de colesterol que aumentaram 

para alto nível (< 150 mg/dL a ≥ 200 mg/dL). 

11

 Duração média de exposição de 8 semanas. 

12

 Duração média de exposição de 12 semanas. 

13

 Evento adverso identificado a partir de relatos espontâneos pós-comercialização com a frequência determinada usando a 

base de dados dos estudos clínicos de olanzapina 

14 

Gagueira foi estudada apenas em formulações oral e injeção de longa ação. 

Eventos adversos observados durante os estudos clínicos em pacientes com mania bipolar recebendo terapia 

combinada com lítio ou valproato. 

Reação muito comum (> 10%): ganho de peso, boca seca, aumento de apetite e tremores. 

Reação comum (> 1% e < 10%): distúrbio da fala. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Sinais e Sintomas: Os sintomas mais comumente relatados (> 10% de incidência) em caso de superdosagem com 

olanzapina incluem: taquicardia, agitação/agressividade, disartria, vários sintomas extrapiramidais e redução do nível de 

consciência, variando da sedação ao coma. Outras consequências significativas do ponto de vista médico incluem delirium

convulsão, possível síndrome neuroléptica maligna, depressão respiratória, aspiração, hipertensão ou hipotensão, arritmias 

cardíacas (< 2% dos casos de superdosagem) e parada cardiorrespiratória. Casos fatais foram descritos com superdosagens 

agudas tão baixas quanto 450 mg de olanzapina por via oral, porém também foram relatados casos de sobrevida após 

superdosagem aguda de aproximadamente 2 g de olanzapina por via oral

 

 

Tratamento:  Não existe antídoto específico para olanzapina. A indução de êmese não é recomendada. Alguns 

procedimentos padrões podem ser usados no caso de superdosagem, como lavagem gástrica e administração de carvão 

ativado. A administração concomitante de carvão ativado mostrou reduzir a biodisponibilidade oral da olanzapina de 50 a 

60%. 

O tratamento sintomático e a monitoração das funções orgânicas vitais devem ser instituídos de acordo com o quadro 

clínico, incluindo o tratamento da hipotensão e do colapso circulatório e o suporte da função respiratória. Não usar 

adrenalina, dopamina ou outros agentes simpatomiméticos com atividade beta-agonista, pois a estimulação beta pode piorar 

a hipotensão.

 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

 

 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Registro:  1.0043.1057 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA

 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 11/05/2021. 

 

 

Registrado e Produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula  

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expedient

e

 

No do 

expediente

 

Assunto

 

Data do 

expedient

e

 

No do 

expedient

e

 

Assunto

 

Data de 

aprovaçã

o

 

Itens de bula

 

Versõe

s (VP/ 

VPS) 

Apresentaçõe

relacionadas

 

 

25/7/2013

 

 

060473913

4

 

10459 - 

GENÉRIC

O - 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não aplicável 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

 

 

01/11/201

6

 

 

 

244282016

5

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

1. Indicação 

2. Resultados de 

Eficácia 

3. Características 

Farmacológicas 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

8. Posologia e modo de 

usar 

9. Reações adversas 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

 

24/04/201

7

 

 

069578217

0

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações adversas 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

09/08/201

7

 

166959017

9

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

- Uso

 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

 

 

11/06/201

8

 

 

 

0464175/18

-2

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

9. Reações adversas 

 

- Responsável técnico

 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

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Olanzapina_com_VPS_V10        

 

                                                                                                       

 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

17/12/201

9

 

 

3480692/19

-0

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicáve

l

 

 

Não 

aplicável

 

Identificação do 

medicamento 

 

9. Reações adversas 

 

Dizeres legais

 

 

VPS

 

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

20/04/202

1

 

1508023/21

-4

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicáve

l

 

Não 

aplicável

 

9. Reações adversas 

 

VPS

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

26/05/202

1

 

202740121

7

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicáve

l

 

Não 

aplicável

 

Não houve alteração 

(alteração forma 

farmacêutica na capa) 

VPS

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

07/07/202

1

 

2639038/21

-4

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicáve

l

 

Não 

aplicável

 

8. Posologia e modo de 

usar 

Dizeres legais 

VPS

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

22/02/202

0650566/22

-0 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicáve

l

 

Não 

aplicável

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

Dizeres legais

 

VPS

 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg

 

10452 – 

GENÉRIC

O - 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicáve

Não 

aplicável 

4. 

CONTRAINDICAÇÕE

5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES 

VPS 

Comprimido 

 

2,5 mg, 5 mg 

e 10 mg