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olmesartana medoxomila 

 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Bula para Profissional de Saúde 

 

Comprimido revestido 

 

20 mg ou 40 mg 

 
 
 

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olmesartana medoxomila_comprimido_V01_VPS 

 

VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

olmesartana medoxomila 

Medicamento genérico  Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÕES 

Comprimido revestido de 20 mg ou 40 mg: embalagens com 30 comprimidos. 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS 

 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido de 20 mg contém: 
olmesartana medoxomila.....................................................................................................20 mg 
excipientes* q.s.p.........................................................................................................1 comprimido  
 
Cada comprimido revestido de 40 mg contém: 
olmesartana medoxomila.............................................................................................................40 mg 
excipientes* q.s.p................................................................................................................1 comprimido  
 
*lactose,  celulose  microcristalina,  hiprolose,  hipromelose,  estearato  de  magnésio,  macrogol,  álcool  polivinílico, 
dióxido de silício, copovidona, caulim, laurilsulfato de sódio, dióxido de titânio. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 
1. INDICAÇÕES 
A olmesartana medoxomila é indicado para o tratamento da hipertensão essencial (primária). Pode ser usado como 
monoterapia ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Os  efeitos  anti-hipertensivos  de  olmesartana  medoxomila  foram  demonstrados  em  sete  estudos  clínicos 
randomizados,  duplos-cegos  e  paralelos,  controlados  com  placebo  nas  Fases  2  e  3.  Esses  estudos  envolveram 
pacientes  com  hipertensão,  que  receberam  doses  crescentes  de  2,5  a  80  mg  por  seis  a  12  semanas,  e  mostraram 
reduções  estatisticamente  significativas  da  pressão  arterial.  Foram  analisados  2.693  pacientes  com  hipertensão, 
sendo 2.145 no grupo tratado com olmesartana medoxomila e 548 no grupo tratado com placebo. A administração 
de olmesartana medoxomila uma vez ao dia provocou redução da pressão arterial (PA) de maneira dose-dependente 
e  superior  àquela  obtida  com  placebo.  Para  a  dose de  20 mg  ao  dia,  a redução  de  PA  sistólica  (PAS)  e  diastólica 
(PAD), além do efeito do placebo, foi de 10/6 mm Hg, respectivamente (em valores absolutos -15,1 mm Hg e -12,2 
mm Hg). Para a dose de 40 mg, a redução da PA sistólica e diastólica, além do efeito do placebo, foi de 12/7 mm 
Hg, respectivamente (-17,6 mm Hg e -13,1 mm Hg). 
O  percentual  de  pacientes  com  PAD  controlada  no  grupo  olmesartana  medoxomila  (variando  de  38%  a  51%)  foi 
significativamente  maior  (p  <  0,001)  do  que  o  observado  com  placebo  (23%).  O  controle  da  PAS  também  foi 
significativamente maior (p < 0,001) para a olmesartana medoxomila (35% a 42%) em comparação com o placebo 
(16%). Os índices de resposta nos grupos olmesartana medoxomila para a PAD casual (56% a 72%) e para a PAS 
casual (56% a 68%)  foram  significativamente  maiores (p  <  0,001)  do que os  observados nos grupos tratados com 
placebo  (37%  e  30%).  O  efeito  anti-hipertensivo  se  manteve  por  um  período  de  24  horas,  com  picos  de  resposta 
entre 57% e 70%. Doses de olmesartana superiores a 40 mg não apresentaram resultados adicionais significativos. 
O  início  do  efeito  anti-hipertensivo  ocorreu  dentro  de  uma  semana  e  se  manifestou  amplamente  depois  de  duas 
semanas de tratamento. 
Em  pacientes  tratados  durante  um  ano  ou  mais,  o  efeito  redutor  da  pressão  arterial  provocado  pela  olmesartana 
medoxomila,  associada  ou  não  à  hidroclorotiazida,  se  manteve.  Não  houve  evidência  de  taquifilaxia  durante  o 
período de tratamento nem de efeito rebote com a retirada abrupta do medicamento após esse mesmo período. 

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olmesartana medoxomila_comprimido_V01_VPS 

 

VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

O  efeito  anti-hipertensivo  foi  similar  em  ambos  os  sexos  e  em  idosos  acima  de  65  anos.  Em  pacientes  negros 
(usualmente  população  com  baixo  nível  de  renina),  o  efeito  foi  menor,  assim  como  já  foi  observado  para  outros 
agentes  anti-hipertensivos,  tais  como  inibidores  da  ECA  (enzima  conversora  de  angiotensina),  bloqueadores  de 
receptor de angiotensina e betabloqueadores. 
A  olmesartana  medoxomila  apresenta  efeito  adicional  na  redução  da  pressão  arterial  quando  associada  à 
hidroclorotiazida. 
Em  um  estudo  duplo-cego,  controlado  com  placebo  de  olmesartana  medoxomila  (20  mg/dia)  em  199  pacientes 
constatou-se redução significativa dos marcadores de inflamação após seis semanas de tratamento no grupo tratado 
com olmesartana medoxomila, independente de seu efeito anti-hipertensivo. As reduções foram: proteína C-reativa 
ultrassensível  15,1%  (p  <  0,05),  fator  de  necrose  tumoral-alfa  8,9%  (p  <  0,02),  interleucina-6  14%  (p  <  0,05)  e 
proteína quimiotática do monócito-1 6,5% (p < 0,01). O acréscimo de pravastatina (20 mg/dia) aos dois grupos de 
tratamento  não  alterou  o  resultado  dos  marcadores  de  inflamação  no  grupo  placebo  apesar  de  baixar 
significativamente o colesterol em todos os pacientes. 
Em um estudo duplo-cego, comparativo de olmesartana medoxomila (40 mg/dia) com atenolol (100 mg/dia) em 100 
pacientes  não  diabéticos  constatou-se,  após  um  ano  de  tratamento,  redução  significativa  da  razão  parede/luz  de 
artérias da gordura subcutânea da região glútea (p < 0,001) apenas no grupo tratado com olmesartana medoxomila, 
independente de seu efeito anti-hipertensivo. 
O estudo conduzido para avaliar a segurança e eficácia clínica da olmesartana medoxomila em população pediátrica 
foi um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego, de grupos paralelos e prospectivo. O estudo randomizou 302 
pacientes entre 6 a 16 anos de idade com hipertensão primária ou secundária. Os pacientes poderiam completar 17 
anos durante o período de estudo. Os participantes foram divididos no grupo A de etnia mista com aproximadamente 
15% de negros e o grupo B em que todos eram negros. 
O estudo foi dividido em 4 períodos. No período 1, os indivíduos selecionados passavam por um período de wash-
out
 de no máximo 14 dias. No período 2 ocorreu a randomização, os pacientes dentro de cada grupo (A ou B) foram 
randomizados conforme o peso corporal para doses baixas (2,5 ou 5 mg) e altas de olmesartana medoxomila (20 ou 
40 mg), com tratamento ativo de 3 semanas de duração. No período 3, os pacientes foram novamente randomizados, 
para  receber  placebo  ou  manter  com  a  dose  de  olmesartana  medoxomila  do  período  anterior  por  no  máximo  2 
semanas. O período 4 foi um período de extensão em regime aberto de 46 semanas de duração em que os pacientes 
poderiam receber olmesartana medoxomila 20 ou 40 mg. 
As principais mudanças na PAS e PAD casual, considerando a administração de olmesartana medoxomila 20 e 40 
mg  foram:  no grupo  A  -12,6  mm  Hg  e  -9,5  mm  Hg  e  no  grupo  B  -10,7  mm  Hg  e  -7,6  mm  Hg, respectivamente, 
demonstrando reduções de PA semelhantes às observadas na população adulta. No período 3, o controle da pressão 
arterial diminui nos pacientes que receberam placebo, mas foi mantido nos pacientes tratados com olmesartana. Ao 
analisarmos  os  grupos  A  +  B,  a  análise  de  covariância  demonstrou  uma  variação  de  -3,16  mmHg  na  PAS  entre 
olmesartana  e  placebo.  No  período  4,  no  geral,  as  duas  doses  (altas  e  baixas)  de  olmesartana  promoveram  uma 
redução na PAS/PAS de -9,7/-6,6 mmHg ao fim do estudo em comparação aos valores basais. 
 
Estudos clínicos comparativos 
A eficácia da olmesartana medoxomila foi avaliada em estudos comparativos competitivos diretos com outros anti-
hipertensivos:  bloqueadores  de  receptores  de  angiotensina  II,  inibidores  da  enzima  conversora  de  angiotensina, 
bloqueadores  de  canais  de  cálcio  e  betabloqueadores,  nos  quais  se  observou  uma  eficácia  favorável  para  a 
olmesartana medoxomila. 
Em  um  estudo  multicêntrico,  randomizado,  duplo-cego  com  duração  de  8  semanas,  comparou-se  a  eficácia  anti-
hipertensiva  em  578  pacientes  com  hipertensão  leve  a  moderada.  Esses  pacientes  receberam  a  dose  inicial  de 
olmesartana medoxomila 20 mg/dia (n = 145), ou losartana potássica 50 mg/dia (n = 146), ou valsartana 80 mg/dia 
(n = 142), ou irbesartana 150 mg/dia (n = 145). A redução da PAD casual obtida com olmesartana medoxomila (-
11,5 mm Hg) foi significativamente  superior à  obtida com losartana potássica (-8,2 mm Hg), valsartana (-7,9  mm 
Hg)  ou  irbesartana  (-9,9  mm  Hg).  As  reduções  da  PAS  casual  com  olmesartana  medoxomila  (-11,3  mm  Hg), 
losartana  potássica  (-9,5  mm  Hg),  valsartana  (-8,4  mm  Hg)  ou  irbesartana  (-11,0  mm  Hg)  não  foram 
significativamente diferentes. Na avaliação feita pela MAPA, a redução na PAD com olmesartana (-8,5 mm Hg) foi 
significativamente maior do que as reduções obtidas com losartana potássica (-6,2 mm Hg) e valsartana (-5,6 mm 
Hg),  apresentando  uma  tendência  à  significância  em  comparação  com  a  irbesartana  (-7,4  mm  Hg;  p=0,087).  A 
redução da PAS na MAPA obtida com olmesartana (-12,5 mm Hg) foi significativamente maior do que as reduções 
com  losartana  potássica  e  valsartana  (-9,0  e  -8,1  mm  Hg,  respectivamente)  e  equivalente  à  redução  obtida  com 
irbesartana (-11,3 mm Hg). Uma revisão de eficácia com base no alcance das metas de PA revelou que 32,4% dos 
pacientes do grupo da olmesartana medoxomila alcançou a meta de PA<140/90 mm Hg e 12,5% alcançou a meta 

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olmesartana medoxomila_comprimido_V01_VPS 

 

VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

mais rigorosa de PA<130/85 mm Hg. Esses resultados são, respectivamente, de duas a quatro vezes maiores do que 
os obtidos com a losartana potássica e valsartana. 
Em  outro  estudo,  pacientes  com  hipertensão  leve  a  moderada  foram  distribuídos  para  receber  a  dose  inicial  de 
olmesartana medoxomila 20 mg/dia (n = 293) ou de candesartana cilexetila 8 mg/dia (n = 311). Na oitava semana de 
tratamento, as reduções da PA média pela MAPA em 24 horas com a olmesartana medoxomila [-9,1 mm Hg (PAD) 
e  -12,7  mm  Hg  (PAS)]  foram  superiores  às  da  candesartana  [-7,7  mm  Hg  (PAD)  e  -11,0  mm  Hg  (PAS)].  Houve 
significância estatística na redução da PAD média em 24 horas em favor da olmesartana medoxomila (p = 0,0143). 
Em  outra  comparação  entre  olmesartana  medoxomila  40  mg,  losartana  potássica  100  mg,  valsartana  160  mg  e 
placebo (oito semanas de tratamento), o decréscimo na PAD  casual foi significativamente maior com olmesartana 
medoxomila comparado à losartana potássica e à valsartana. A eficácia da olmesartana medoxomila na redução da 
PAS foi estatisticamente superior à da valsartana (reduções de -16,2 mm Hg e -13,2 mm Hg, respectivamente). 
Na  comparação  com  besilato  de  anlodipino  e  placebo  (oito  semanas  de  tratamento,  n  =  397),  a  redução  na  PAD 
casual  além  do  efeito  do  placebo  foi  de  7,2  mm  Hg  para  olmesartana  medoxomila  (20  mg)  e  6,5  mm  Hg  para 
besilato  de  anlodipino  (5  mg/dia).  A  porcentagem  de  pacientes  que  alcançaram  as  metas  mais  exigentes  (PA< 
130/85 mm Hg na MAPA) foi significativamente superior no grupo tratado com olmesartana medoxomila (PAD = 
48%  e  PAS  =  33,9%)  em  comparação  àqueles  tratados  com  o  besilato  de  anlodipino  [PAD  =  34,3%  (p  =  0,01)  e 
PAS = 17,4% (p < 0,001)]. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
A  olmesartana  medoxomila,  substância  ativa  deste  medicamento,  é  descrita  quimicamente  como  2,3-diidroxi-2-
butenil-4-(1-hidroxi-1-metiletil)-2-propil-1-[p-(o-1H-tetrazol-5-il-fenil)benzil]imidazol-5-carboxilato,  2,3-carbonato 
cíclico. Sua fórmula empírica é C29H30N606. 
Trata-se  de  um  pró-fármaco  que,  durante  a  absorção  pelo  trato  gastrintestinal,  é  hidrolisado  para  olmesartana,  o 
composto biologicamente ativo. É um antagonista seletivo do receptor de angiotensina II subtipo AT1. 
A  angiotensina  II  é  formada  a  partir  da  angiotensina  I  em  uma  reação  catalisada  pela  enzima  conversora  da 
angiotensina  (ECA,  cininase  II).  A  angiotensina  II  é o  principal  agente pressórico  do sistema  renina-angiotensina, 
com efeitos que incluem vasoconstrição, estimulação da síntese e liberação de aldosterona, estimulação cardíaca e 
reabsorção  renal  de  sódio.  A  olmesartana  liga-se  de  forma  competitiva  e  seletiva  ao  receptor  AT1  e  impede  os 
efeitos vasoconstritores da angiotensina II, bloqueando seletivamente sua ligação ao receptor AT1 no músculo liso 
vascular. Sua ação é independente da via de síntese da angiotensina II. 
O  bloqueio  do  receptor  AT1  de  angiotensina  II  inibe  o  feedback  negativo  regulador  sobre  a  secreção  de  renina, 
entretanto,  o  aumento  resultante  na  atividade  de  renina  plasmática  e  nos  níveis  de  angiotensina  II  circulante  não 
suprime o efeito da olmesartana sobre a pressão arterial. 
Não  é  esperado  o  aparecimento  de  tosse  devido  à  alteração  da  resposta  à  bradicinina  pelo  fato  da  olmesartana 
medoxomila não inibir a ECA. 
Receptores AT2 também são encontrados em outros tecidos, mas se desconhece a sua associação com a homeostasia 
cardiovascular.  A  olmesartana  tem  uma  afinidade  12.500  vezes  superior  ao  receptor  AT1  quando  comparada  ao 
receptor AT2. 
 
Farmacocinética 
Absorção, distribuição, metabolismo e excreção: 
a olmesartana medoxomila é rápida e completamente bioativada 
por  hidrólise  do  éster  para  a  olmesartana  durante  a  absorção  pelo  trato  gastrintestinal.  Parece  ser  eliminada  de 
maneira bifásica, com uma meia-vida de eliminação de seis a 15 horas. A farmacocinética da olmesartana é linear 
após  doses  orais  únicas  e  doses  orais  múltiplas  maiores  do  que  as  doses  terapêuticas.  Os  níveis  no  estado  de 
equilíbrio  são  atingidos  após  as  primeiras  doses,  e  não  ocorre  nenhum  acúmulo  no  plasma  com  a  administração 
única diária. 
Após  a  administração,  a  biodisponibilidade  absoluta  da  olmesartana  é  de  aproximadamente  26%.  A  concentração 
plasmática  máxima (Cmax)  após a administração oral é atingida depois de  aproximadamente 2 horas. Os alimentos 
não afetam a biodisponibilidade da olmesartana. 
Após  a  rápida  e  completa  conversão  da  olmesartana  medoxomila  em  olmesartana  durante  a  absorção,  não  há, 
virtualmente nenhum metabolismo adicional. O clearance plasmático total é de 1,3 L/h, com um clearance renal de 
0,5-0,7  L/h.  Aproximadamente  de  30%  a  50%  da  dose  absorvida  é  recuperada  na  urina,  enquanto  o  restante  é 
eliminado nas fezes, pela bile. 
O  volume  de  distribuição  é  de  16-29  litros.  Possui  alta  ligação  a  proteínas  plasmáticas  (99%)  e  não  penetra  nos 
glóbulos  vermelhos.  A  ligação  proteica  é  constante  mesmo  com  concentrações  plasmáticas  de  olmesartana  muito 
acima da faixa atingida com as doses recomendadas. 

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VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

Estudos em ratos mostraram que a olmesartana atravessa a barreira hematoencefálica em quantidade mínima e pela 
barreira placentária, alcança o feto. É detectada no leite materno em níveis baixos. 
 
Populações especiais 
Pediatria:  
a  farmacocinética  da  olmesartana  foi  estudada  em  pacientes  pediátricos  hipertensos  de  1  a  17  anos  de 
idade. O clearance da olmesartana em pacientes pediátricos foi similar ao de pacientes adultos quando ajustado pelo 
peso corporal. 
 
Geriatria:  
a  farmacocinética  da  olmesartana  foi  estudada  em  idosos  com  65  anos  ou  mais.  Em  geral,  as 
concentrações  plasmáticas  máximas  foram  similares  entre  os  adultos  jovens  e  os  idosos.  Em  idosos  foi  observado 
um  pequeno  acúmulo  com  a  administração  de  doses  repetidas  (a  ASCss-τ  foi  33%  maior  em  pacientes  idosos, 
correspondendo a aproximadamente 30% de redução no clearance renal). 
 
Sexo:  foram  observadas  diferenças  mínimas  na  farmacocinética  de  olmesartana  nas  mulheres  em  comparação  aos 
homens. A ASC e Cmax foram de 10 a 15% maiores nas mulheres do que nos homens avaliados. 
 
Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, as concentrações séricas de olmesartana foram elevadas, 
quando comparadas a indivíduos com função renal normal. Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance 
de  creatinina  <  20  mL/min),  a  ASC  foi  aproximadamente  triplicada  após  doses  repetidas.  A  farmacocinética  de 
olmesartana em pacientes sob hemodiálise ainda não foi estudada. 
 
Insuficiência  hepática:  em  comparação  a  voluntários  sadios,  observou-se um  aumento  de  aproximadamente 48% 
em  ASC0-∞  em  pacientes  com  insuficiência  hepática  moderada,  e  em  comparação  aos  controles  equivalentes, 
observou-se aumento na ASC0-∞ de cerca de 60%. 
 
Pacientes  utilizando  sequestradores  de  ácidos  biliares:  
a  administração  concomitante  de  40  mg  de  olmesartana 
medoxomila  e  3,750  mg  de  colesevelam  em  pacientes  saudáveis  resultou  em  28%  de  redução  do  Cmax  e  39%  de 
redução da ASC da olmesartana. Efeitos mais brandos, 4% e 15% de redução em Cmax e ASC respetivamente, foi 
observado  quando  a  olmesartana  é  administrada  4  horas  antes  do  colesevelam  (ver  item  6.  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). 
 
Farmacodinâmica 
Doses orais de 2,5 a 40 mg de olmesartana medoxomila inibem o efeito pressórico da infusão de angiotensina I. A 
duração do efeito inibitório está relacionada com a dose. Com doses maiores que 40 mg obtêm-se mais de 90% de 
inibição  em  24  horas.  As  concentrações  plasmáticas  de  angiotensina  I,  angiotensina  II  e  a  atividade  de  renina 
plasmática  aumentaram  após  a  administração  única  e  repetida  de  olmesartana  medoxomila  a  indivíduos  sadios  e 
pacientes hipertensos. A administração repetida de até 80 mg teve influência mínima sobre os níveis de aldosterona 
e nenhum efeito sobre o potássio sérico. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Este medicamento é contraindicado a pacientes hipersensíveis aos componentes da fórmula e durante a gravidez. 
 
A coadministração de olmesartana medoxomila e alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes (ver item 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). 
O uso de drogas que agem diretamente no sistema renina-angiotensina durante o segundo e o terceiro trimestres de 
gravidez, foi associado com dano fetal e até morte. 
 
Pacientes  do  sexo  feminino  em  idade  fértil  devem  ser  informadas  sobre  as  consequências  da  exposição  a  esses 
fármacos  durante  esses  trimestres  de  gravidez  e  devem  ser  orientadas  a  relatar  a  ocorrência  de  gravidez 
imediatamente.  
 
Quando for diagnosticada  a gravidez,  olmesartana medoxomila  deve  ser  descontinuado o  mais breve possível,  e a 
medicação para a gestante deve ser substituída. 
 
Caso  olmesartana  medoxomila  seja  utilizado  durante  a  gravidez,  ou  caso  a  paciente  engravide  durante  o  tratamento  com 
olmesartana  medoxomila,  a  paciente  deve  ser  alertada  dos  potenciais  riscos  ao  feto.  Caso  ocorra  exposição  ao  olmesartana 
medoxomila  em  mulheres  grávidas  a  partir  do  segundo  trimestre  de  gravidez,  recomenda-se  realização  de  ultrassom  de  função 

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olmesartana medoxomila_comprimido_V01_VPS 

 

VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

renal  e  do  crânio.  Neonatos  que  tenham  sido  expostos  no  útero  a  antagonistas  da  angiotensina  II  devem  ser  constantemente 
monitorados quanto à ocorrência de hipotensão, oligúria e hiperpotassemia.

 

 
Não há experiência clínica de olmesartana medoxomila em mulheres grávidas. 
 
Categoria de risco na gravidez: C (primeiro trimestre) 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião-
dentista. 
 
Categoria de risco na gravidez: D (segundo e terceiro trimestres) 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica.  Informe 
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Gerais 
Função renal: 
em pacientes cuja função renal possa depender predominantemente da atividade do sistema renina-
angiotensina-aldosterona  (por  exemplo,  pacientes  com  insuficiência  cardíaca  congestiva  grave),  o  tratamento  com 
drogas que afetam esse sistema (inibidores da enzima conversora da angiotensina e antagonistas dos receptores de 
angiotensina) é associado com oligúria e/ou azotemia e (raramente) insuficiência renal aguda. Resultados similares 
podem ocorrer em pacientes tratados com olmesartana medoxomila. 
Quando pacientes com estenose unilateral ou bilateral de artéria renal são tratados com drogas que afetam o sistema 
renina-angiotensina-aldosterona há risco aumentado do desenvolvimento de insuficiência renal. Apesar de não haver 
estudos  relacionados  ao  uso  prolongado  de  olmesartana  medoxomila  nesse  grupo  de  pacientes,  resultados 
semelhantes podem ser esperados. 
 
Hipotensão em pacientes  com  depleção de volume ou sal:  em  pacientes cujo sistema renina-angiotensina  esteja 
ativado, como aqueles com depleção de volume e/ou sal (por exemplo, pacientes em tratamento com doses altas de 
diuréticos), pode ocorrer hipotensão sintomática após o início do tratamento com olmesartana medoxomila. 
 
Enteropatia semelhante à doença celíaca: foi reportada diarreia crônica severa com perda de peso substancial em 
pacientes  tomando  olmesartana  medoxomila  meses  ou  anos  após  o  início  do  tratamento.  Biopsias  intestinais  de 
pacientes  frequentemente  revelaram  atrofia  das  vilosidades.  Se  o  paciente  apresentar  esses  sintomas  durante  o 
tratamento  com  olmesartana  medoxomila  considere  descontinuar  o  tratamento  em  casos  em  que  nenhuma  outra 
etiologia seja identificada. 
 
Desequilíbrio eletrolítico: olmesartana medoxomila contém olmesartana, um composto inibidor do sistema renina-
angiotensina (BRA). Moléculas inibidoras do sistema renina-angiotensina podem causar hiperpotassemia. Os níveis 
eletrolíticos séricos devem ser monitorados periodicamente. 
 
Estudos  Clínicos:  
Dados  de  um  estudo  clínico  controlado  –  ROADMAP  (Randomised  Olmesartan  And  Diabetes 
Microalbuminuria Prevention) 
- e de um estudo epidemiológico conduzido nos EUA sugeriram que altas doses de 
olmesartana  podem  aumentar  o  risco  cardiovascular  em  pacientes  diabéticos,  mas  os  dados  gerais  não  são 
conclusivos. 
O  estudo  clínico  ROADMAP  incluiu 4447  pacientes com diabetes tipo 2, normoalbuminúricos e com pelo menos 
um risco cardiovascular adicional. Os pacientes foram randomizados com olmesartana 40 mg, uma vez ao dia, ou 
placebo. 
O estudo alcançou seu desfecho primário, o aumento no tempo para o início de microalbuminúria. Para os desfechos 
secundários, os quais o estudo não foi desenhado para avaliar formalmente, eventos cardiovasculares ocorreram em 
96  pacientes  (4,3%)  com  olmesartana  e  em  94  pacientes  (4,2%)  com  placebo.  A  incidência  de  mortalidade 
cardiovascular foi maior com olmesartana comparada com o tratamento utilizando placebo [15 pacientes (0,67%) vs. 
3 pacientes (0,14%) (HR = 4,94, IC 95% = 1,43-17,06)], mas o risco para infarto do miocárdio não fatal foi menor 
com olmesartana (HR = 0,64, IC 95% = 0,35-1,18). 
O  estudo  epidemiológico  incluiu  pacientes  com  65  anos ou mais,  com  exposição  geral  de  >300.000 pacientes  por 
ano. No subgrupo de pacientes diabéticos recebendo altas doses de olmesartana (40 mg/dia) por 6 meses ou mais, 
houve um aumento no risco de morte (HR = 2,0, IC 95% = 1,1-3,8) em comparação aos pacientes que receberam 
outros bloqueadores do receptor de angiotensina. Por outro lado, o uso de altas doses de olmesartana em pacientes 
não diabéticos está associado a um menor risco de morte (HR = 0,46, IC 95% = 0,24-0,86) comparado a pacientes 

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VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

em condições semelhantes tomando outros bloqueadores do receptor de angiotensina. Não foi observada diferença 
entre os grupos que receberam doses inferiores de olmesartana em comparação com outros bloqueadores do receptor 
de angiotensina ou entre os grupos que receberam a terapia por menos de 6 meses. 
 
Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade 
Estudos em animais demonstraram que a olmesartana medoxomila não é um agente carcinogênico. 
A  olmesartana  medoxomila  não  se  mostrou  clastogênica  nem  mutagênica  in  vivo  (teste  de  micronúcleo  em 
camundongos  e  teste  de  reparo  de  DNA  não  programado  em  ratos).  A  avaliação  dos  estudos  in  vitro  com 
olmesartana e olmesartana medoxomila não revelou nenhum risco clinicamente significativo de mutagenicidade. 
A fertilidade em ratos não foi afetada pela administração de olmesartana medoxomila. 
 
Uso durante a lactação 
A olmesartana é secretada em concentração baixa no leite de ratas lactantes, mas não se sabe se é excretada no leite 
humano.  Devido  ao  potencial  para  eventos  adversos  sobre  o  lactente,  cabe  ao  médico  decidir  entre  interromper  a 
amamentação ou o uso da olmesartana medoxomila, levando em conta a importância do medicamento para a mãe
 
Uso  pediátrico:  
os  efeitos  anti-hipertensivos  de  olmesartana  medoxomila  foram  avaliados  em  um  estudo  clínico 
randomizado, duplo-cego em pacientes pediátricos de 1 a 17 anos de idade. Olmesartana medoxomila foi geralmente 
bem tolerado em pacientes pediátricos e o perfil de segurança foi similar ao descrito em adultos. 
A olmesartana medoxomila não deve ser utilizada em pacientes com menos de 35 kg. 
 
Uso  geriátrico:  
do  número  total  de  pacientes  hipertensos  tratados  com  olmesartana  medoxomila  em  estudos 
clínicos, mais de 20% tinham 65 anos de idade ou mais, enquanto que mais de 5% tinham 75 anos de idade ou mais. 
Nenhuma diferença geral na eficácia ou na segurança foi observada entre pacientes idosos e os mais jovens. Outras 
experiências clínicas relatadas não identificaram diferenças nas respostas entre os idosos e os pacientes mais jovens, 
porém uma sensibilidade maior de alguns indivíduos não pode ser excluída. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Nenhuma  interação  medicamentosa  significativa  foi  relatada  em  estudos  nos  quais  a  olmesartana  medoxomila  foi 
coadministrada  com  digoxina  ou  varfarina  em  voluntários  sadios.  A  biodisponibilidade  da  olmesartana  não  foi 
significativamente alterada pela coadministração de antiácidos (hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio). A 
olmesartana  medoxomila  não  é  metabolizada  pelo  sistema  do  citocromo  P450  e  não  tem  nenhum  efeito  sobre  as 
enzimas P450. Assim, não são esperadas interações com fármacos que inibem, induzem ou são metabolizados por 
essas enzimas. 
 
-  Lítio:  foi  relatado  aumento  nas  concentrações  de  lítio  sérico  e  toxicidade  ocasionada  por  lítio  durante  o  uso 
concomitante  com  bloqueadores  dos  receptores  de  angiotensina  II,  incluindo  olmesartana.  Aconselha-se  o 
monitoramento do lítio sérico durante o uso concomitante. 
 
- Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina (SRA): o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina com o uso 
de bloqueadores dos receptores de angiotensina II, inibidores da ECA e alisquireno está associado a maior risco de 
hipotensão,  hiperpotassemia  e  alterações  na  função  renal  (incluindo  insuficiência  renal  aguda)  comparado  à 
monoterapia.  Aconselha-se  o  monitoramento  da  pressão  arterial,  função  renal  e  eletrólitos  em  pacientes  sendo 
tratados com olmesartana ou outros medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina. 
 
- Alisquireno: o alisquireno não deve ser coadministrado com olmesartana medoxomila em pacientes diabéticos. O 
uso concomitante foi associado a um aumento no risco de hipotensão, hiperpotassemia, e alterações na função renal 
(incluindo insuficiência renal aguda) quando comparada à monoterapia. 
 
-  Anti-inflamatórios  não  esteroidais  (AINES):  bloqueadores  do  receptor  de  angiotensina  II  (BRA)  podem  agir 
sinergicamente com AINES e reduzir a filtração glomerular. O uso concomitante desses medicamentos pode levar a 
um  maior  risco  de  piora  da  função  renal.  Adicionalmente,  o  efeito  anti-hipertensivo  dos  BRAs,  incluindo  a 
olmesartana, pode ser atenuado pelos AINES, inclusive inibidores seletivos da COX-2. 
 
-  Colesevelam:  o  uso  concomitante  com  o  sequestrador  dos  ácidos  biliares,  colesevelam,  reduz  a  exposição 
sistêmica e concentração de pico plasmático da olmesartana. 
 

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olmesartana medoxomila_comprimido_V01_VPS 

 

VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

A administração de olmesartana por no mínimo 4 horas antes do colesevelam reduz a interação medicamentosa. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
A olmesartana medoxomila deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e 
da umidade. 
 
Desde que observados os cuidados de conservação, o prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da 
data de fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
A olmesartana medoxomila

 apresenta-se como comprimido circular revestido, branco, biconvexo, sem vinco. 

 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS DE IDADE 
Normalmente, a dose  inicial recomendada  de  olmesartana medoxomila  é de 20 mg uma vez  ao dia  para pacientes 
com mais de 6 anos de idade e que possuem mais que 35 kg. Para pacientes que precisam de redução adicional da 
pressão arterial depois de 2 semanas de tratamento, a dose pode ser aumentada para até 40 mg por dia. 
 
USO ADULTO 
Normalmente, a dose inicial recomendada de  olmesartana medoxomila é de 20 mg uma vez ao dia, quando usado 
como  monoterapia.  Para  pacientes  que  necessitam  de  redução  adicional  da  pressão  arterial,  a  dose  pode  ser 
aumentada para até 40 mg uma vez ao dia. 
Doses acima de 40 mg não aparentaram ter efeito superior. 
Os pacientes devem engolir o comprimido inteiro com um pouco de água potável. 
O início do efeito anti-hipertensivo usualmente se manifesta dentro de uma semana e a redução máxima da pressão 
arterial em geral é obtida com duas a quatro semanas de tratamento com olmesartana medoxomila. 
Nenhum ajuste da dose inicial é necessário para idosos, pacientes com insuficiência renal leve a moderada ou com 
disfunção hepática leve a moderada. Para pacientes com possível depleção de volume intravascular (por exemplo: 
pacientes  tratados  com  diuréticos,  particularmente  aqueles  com  função  renal  diminuída),  insuficiência  renal  grave 
(CLCR < 40 mL/min) ou insuficiência hepática grave, o tratamento deve ser iniciado sob cuidadosa supervisão e uma 
dose inicial inferior deve ser considerada. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Nos diversos estudos realizados o tratamento com olmesartana medoxomila foi bem tolerado, com uma incidência 
de  eventos  adversos  similar  à  do  placebo.  Os  eventos  geralmente  foram  leves,  transitórios  e não  tinham  nenhuma 
relação com a dose de olmesartana medoxomila. A frequência geral de eventos adversos não teve nenhuma relação 
com a dose administrada. 
 
Seguem as reações adversas observadas nos estudos clínicos de acordo com a sua frequência:  
Reação comum (>1% e < 10%): tontura.  
Nenhuma diferença relevante foi identificada entre o perfil de segurança em pacientes pediátricos de 1 a 17 anos de idade e o que 
foi reportado anteriormente em pacientes adultos.  
 
Seguem as reações adversas observadas após a comercialização de acordo com a sua frequência:  
 
Reação muito rara (incidência < 0,01%):  
 
Aparelho digestório: dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, enteropatia semelhante à doença celíaca e aumento das enzimas 
hepáticas;  
Sistema respiratório: tosse;  

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VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

Sistema urinário: insuficiência renal aguda, aumento dos níveis de creatinina sérica 
Pele e apêndices: rash cutâneo, prurido, edema angioneurótico e edema periférico;  
Inespecífico: cefaleia, mialgia, astenia, fadiga, letargia, indisposição e reação anafilática;  
Metabólico/nutricional: hiperpotassemia. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Os dados disponíveis com relação à superdose em seres humanos são limitados. A manifestação mais provável de 
superdose é a hipotensão. Se ocorrer hipotensão sintomática, o tratamento de suporte deve ser iniciado. Não se sabe 
ainda se a olmesartana medoxomila é passível de remoção por diálise
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1290 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 15/05/2020. 
 

Fabricado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP   

 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 

 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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VERSÃO 02 - Esta versão altera a VERSÃO 01 

Histórico de alterações 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N° do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens da bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

22/05/2020 

1609873201 

10459 - 

GENÉRICO 

- Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

VP/VPS 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg ou 40 

mg 

01/10/2020 

3364907203 

 

10452 - 

GENÉRICO 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

2. Resultados de 

eficácia 

3. Características 

farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências 

e precauções 
6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg ou 40 

mg 

10452 - 

GENÉRICO 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg ou 40 

mg