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oxaliplatina 

 
 

Bula para o profissional de saúde 

Pó liofilizado para solução injetável 

50 mg / 100 mg 

 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

oxaliplatina 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 

 

APRESENTAÇÕES 

 

Pó liofilizado para solução injetável 50 mg: Embalagem com 1 frasco-ampola. 

Pó liofilizado para solução injetável 100 mg: Embalagem com 1 frasco-ampola. 

 

USO INTRAVENOSO 

 

USO ADULTO 

COMPOSIÇÃO: 

Cada frasco-ampola (50 mg) contém: 

oxaliplatina ......................................................................................................................................................................50 mg 

excipientes*............................................................................................................................................ q.s.p. 1 frasco-ampola 

*Excipiente: lactose 

 

Cada frasco-ampola (100 mg) contém: 

oxaliplatina.....................................................................................................................................................................100 mg 

excipientes*............................................................................................................................................ q.s.p. 1 frasco-ampola 

*Excipiente: lactose 

 

 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

A oxaliplatina  para injeção é destinada ao tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático, e como adjuvante no 

tratamento de pacientes no estágio III de câncer colorretal após completa ressecção do tumor primário usado em combinação com 

5-fluouracil/ácido folínico. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Estudo multicêntrico comparando a associação de 5-fluouracil (5-FU) ácido folínico (FA), irinotecano e oxaliplatina em pacientes 

com câncer de colón metastático nunca tratados anteriormente, mostrou que os pacientes que receberam a oxaliplatina em conjunto 

com 5-fluouracil e ácido folínico, tiveram uma maior taxa de resposta ao tratamento e uma maior sobrevida média. Apresentaram 

também um maior intervalo livre de doença quando comparados ao tratamento controle. 

Foram estudados 795 pacientes entre maio de 1999 e abril de 2001, que foram separados em três grupos: 264 pacientes no grupo 

controle receberem irinotecano, 5-fluouracil e ácido folínico (IFL); 267 pacientes receberam a oxaliplatina, 5-fluouracil e ácido 

folínico (FOLFOX4) e 264 pacientes receberam a oxaliplatina e irinotecano (IROX). 

Os regimes administrados foram os seguintes: 

• IFL = 125 mg/m² de irinotecano, bolus de 5-FU 500mg/m² e 20 mg/m2 de FA nos dias 1, 8,15, 22, a cada 6 semanas; 

• FOLFOX4 = 85 mg/m² de oxaliplatina no dia 1 e bolus de 5-FU 400 mg/m² + 200 mg/m² de FA seguidos de 600 mg/m² de 5-FU 

em após as 22 horas nos dias 1 e 2, repetidos a cada duas semanas; 

• IROX = 85 mg/m² de oxaliplatina e 200 mg/m2 de irinotecano a cada duas semanas. 

 

Os resultados demonstraram que os pacientes que receberam o regime FOLFOX tiveram um intervalo maior entre o  tempo de 

progressão da doença (média, 8,7 meses; p=0,0014) em relação aos pacientes recebendo IFL (média de 6,9 meses). Em relação 

aos pacientes que receberam IROX também foi significante (média de 6,5 meses). 

 

A média de sobrevida dos pacientes recebendo IFL foi de 15 meses comparado a 19,5 meses nos pacientes tratados no regime 

FOLFOX (p=0,001) e 17,4 meses para os que receberem IROX (p=0,04 comparado ao controle). Não houve diferença na média 

de sobrevida entre os pacientes recebendo FOLFOX e IROX (p=0,09). 

A taxa de resposta em pacientes recebendo FOLFOX (45%) foi maior que os pacientes que receberam IFL (32% p=0,002) ou 

IROX (35% p=0,03). A taxa de resposta não diferiu entre os pacientes dos grupos controle e IROX (p=0,034). 

 

Um estudo internacional, multicêntrico, aberto, randomizado avaliou a eficácia e segurança da oxaliplatina em combinação com 

5-FU/FA em comparação com 5-FU/FA isolado, em pacientes com câncer cólon estágio II (Dukes B2) ou câncer de cólon estágio 

III (Dukes C) que haviam sido submetidos à ressecção completa do tumor primário. O principal objetivo do estudo foi comparar 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

o intervalo de sobrevida livre de doença em 3 anos em pacientes recebendo a oxaliplatina em associação a 5-FU/FA, com aqueles 

que recebem apenas 5-FU/FA. O objetivo secundário de eficácia foi a sobrevivência global. 

 

Os pacientes foram tratados por um total de 6 meses (ou seja, 12 ciclos). Foram randomizados, no total de 2246 pacientes, 1123 

em cada grupo do estudo. Pacientes no estudo tinham idades entre 18 e 75 anos, histologicamente comprovadas estágio II (T3-T4 

N0 M0; Dukes B2) ou III (qualquer T N1-2 M0; Dukes C) de carcinoma de cólon (com o polo inferior do tumor acima da reflexão 

peritoneal, isto é, ≥ 15 cm da margem anal) e (dentro de 7 semanas antes da randomização) submetidos a ressecção completa do 

tumor primário sem evidências macro ou microscópica da doença residual. 

Os pacientes não haviam recebido tratamento quimioterápico prévio. 

 

Os regimes terapêuticos foram os seguintes: 

• 

A oxaliplatina + 5-FU/FA (FOLFOX4) (n =1123): esquema realizado a cada duas semanas por 12 ciclos no total. 

Dia 1: oxaliplatina: 85 mg/m² (infusão em 2 horas) + FA: 200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5- FU: 400 mg/m² (bolus), 

600 mg/m² (infusão após as 22 horas). 

Dia 2: FA: 200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m² (bolus). 

• 

5-FU/FA (n=1123): esquema realizado a cada duas semanas por 12 ciclos no total. 

Dia 1: FA: 200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m² (bolus), 600 mg/m² (infusão após as 22 horas); 

Dia 2: FA: 200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m² (bolus). 

 

O intervalo de sobrevida livre de doença em 3 anos foi estatisticamente significante na população global e nos pacientes em estágio 

III da doença tratados com a oxaliplatina em combinação com 5-FU/FA (78,2% versus 72,9% p=0,002; 72,2% versus 65,3% 

p=0,005) em comparação com o grupo que recebeu apenas com 5-FU/FA. Esse achado não foi significativamente estatístico nos 

pacientes em estágio II da doença (87,0% versus 84,3% p=0,23). 

 

Um estudo europeu multicêntrico de Fase III avaliou a eficácia da oxaliplatina como tratamento de primeira linha no câncer 

colorretal metastático. Foram estudados 420 pacientes de agosto de 1995 a julho de 1997. Todos tinham diagnóstico 

histopatológico confirmado de adenocarcinoma de colón ou reto, metástases inoperáveis e sem tratamento quimioterápico prévio, 

além de ao menos uma lesão mensurável a exames de imagem (ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada). 

 

Pacientes randomizados para o grupo controle foram tratados com ácido folínico 200 mg/m2 IV por 2 horas, seguido de 5-FU 400 

mg/m² administrado como um bolus IV, seguido de uma infusão após as 22 horas de 600 mg/m² nos dias 1 e 2 a cada 2 semanas. 

Os pacientes randomizados para o grupo experimental receberam, nos mesmos horários, 5-FU e ácido folínico, com a oxaliplatina 

85 mg/m2 IV por 2 horas em um único dia. Os pacientes foram avaliados quanto o intervalo de sobrevivência livre de doença. 

Como objetivo secundário, foram avaliados a taxa de resposta ao tratamento, avaliada por exame de imagem após 4 semanas, a 

sobrevida total, qualidade de vida e segurança dos regimes. 

 

A associação de oxaliplatina com 5-FU/FA melhorou significativamente o intervalo de sobrevivência livre de doença quando 

comparada 5-FU/FA (8,2 meses versus 6,0 meses; p =0,0003). Em relação à taxa de resposta avaliada radiologicamente confirmou 

taxa de resposta significativamente maior no grupo experimental do que no controle, 50,0% versus 21,9%; p = 0, 0001.Embora 

tenha sido observada uma tendência para uma maior sobrevida no grupo tratados com a oxaliplatina, 16,2 versus 14,7 meses, essa 

diferença não alcançou significância estatística (p = 0,12). 

 

Referências: 

1.  GOLDBERG, R.M. A randomized controlled trial of fluorouracil plus leucovorin, irinotecan, and oxaliplatin combinations in 

patients with previously untreated metastatic colorectal cancer. J Clin Oncol, v. 22, n. 1, p. 23-30, 2004. 

2.  ANDRÉ, T. et al. Oxaliplatin, Fluorouracil, and Leucovorin as Adjuvant Treatment for Colon Cancer. N Engl J Med, v. 350, 

p. 2343-51, 2004. 

3.  GRAMONT de, A. et al. Oxaliplatin/5FU/LV in the adjuvant treatment of stage II and stage III colon cancer: Efficacy results 

with a median follow-up of 4 years. Journal of Clinical Oncology, v. 23, n. 16 S (Junho 1 Suplemento), 2005: 3501 [Abstract only]. 

4.  ROTHENBERG, M.L. Efficacy of oxaliplatin in the treatment of colorectal cancer. Oncology, v.14, supl. 11, p. 9-14, 2000. 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

 

A oxaliplatina pertence a uma nova classe de sais da platina, na qual o átomo central de platina é envolvido por um oxalato e um 

1,2-diaminociclohexano (“dach”) em posição trans. A oxaliplatina é um estéreo-isômero. 

 

Assim como outros derivados da platina, a oxaliplatina atua sobre o DNA, formando ligações alquil que levam à formação de 

pontes inter e intrafilamentos, inibindo a síntese e posterior formação de novas moléculas nucléicas de DNA. 

 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

A cinética de ligação da oxaliplatina com o DNA é rápida, ocorrendo no máximo em 15 minutos, enquanto que com a cisplatina 

essa ligação é bifásica, com uma fase tardia após 4 a 8 horas. 

 

No homem, observou-se presença dos complexos de inclusão nos leucócitos 1 hora após a administração. 

A replicação e posterior separação do DNA são inibidas, da mesma forma que, secundariamente, é inibida a síntese do RNA e das 

proteínas celulares. 

 

A oxaliplatina é eficaz sobre certas linhas de tumores resistentes à cisplatina. 

 

Farmacocinética 

O pico plasmático de platina total é de 5,1 ± 0,8 mcg/mL e a área sob a curva de 0 a 48 horas é de 189 ± 45 mcg/mL/h, após 

administração por 2 horas de perfusão venosa de 130 mg/m2 de oxaliplatina. 

 

Ao final da perfusão, 50% da platina estão fixados nos eritrócitos e 50% se encontram no plasma, sendo que 25% na forma livre e 

75% ligados às proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas aumenta progressivamente, estabilizando-se em 95% no quinto dia 

após a administração. 

A eliminação é bifásica, com meia-vida terminal de cerca de 40 horas. Um máximo de 50% da dose administrada é eliminado na 

urina em 48 horas, e 55% ao fim de 6 dias. A excreção fecal é pequena (5% da dose ao final de 11 dias). 

 

Não há necessidade de adaptação posológica nos pacientes com insuficiência renal moderada, pois apenas a depuração da platina 

ultrafiltrável se mostrou diminuída nesses pacientes, não ocorrendo portanto, aumento da toxicidade. 

A eliminação da platina dos eritrócitos é bastante lenta, no 22° dia o nível de platina intraeritrocitária corresponde a 50% da 

concentração plasmática máxima, sendo que a maior parte da platina plasmática já foi eliminada nesse período. Ao longo do curso 

de ciclos sucessivos de tratamento, observou-se que não há aumento significativo dos níveis plasmáticos de platina total e 

ultrafiltrável, enquanto que há um acúmulo nítido e precoce da platina eritrocitária. 

Em animais de laboratório, a oxaliplatina demonstra o perfil de toxicidade geral característica dos complexos de platina. Entretanto, 

nenhum órgão-alvo em particular foi identificado, a não ser a cardiotoxicidade no cão, própria desta espécie animal. Digno de nota 

é que a oxaliplatina não apresenta a nefrotoxicidade da cisplatina nem a mielotoxicidade da carboplatina. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Este medicamento é contraindicado a pacientes que apresentem antecedentes alérgicos à oxaliplatina ou a outros medicamentos 

contendo platina ou manitol. 

Não deve ser empregado em pacientes com supressão medular (neutrófilos < 2x109/L e/ou contagem de plaquetas < 100x109/L) 

antes do primeiro ciclo de tratamento, sangramento severo ou insuficiência renal grave (clearance de creatinina ClCr < 30 mL 

/min), neutrófilos < 2x109/L e/ou contagem de plaquetas < 100x109/L) antes do primeiro ciclo de tratamento. Como qualquer 

citostático, a oxaliplatina pode ser tóxica para o feto e para o lactente; portanto, não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes pediátricos. 

 

Categoria de risco na gravidez: D. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico 

em caso de suspeita de gravidez. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Este medicamento somente deve ser utilizado em unidades especializadas na administração de medicamentos oncológicos, e deve 

ser administrado sob a supervisão de um médico capacitado, com experiência no uso de quimioterapia antineoplásica. 

A oxaliplatina não demonstrou ser nefrotóxica, entretanto, não foi estudada em pacientes com insuficiência renal grave. É, portanto, 

contraindicada em pacientes com insuficiência renal grave. As informações quanto à segurança em pacientes com insuficiência 

renal moderada são limitadas, e o uso da oxaliplatina nestes pacientes deve ser considerado após uma avaliação de risco e benefício, 

porém, o tratamento pode ser iniciado na dose usualmente recomendada. Nesta situação, a função renal deve ser monitorada e a 

dose, ajustada em função da toxicidade. 

 

Os pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos contendo platina devem ser monitorados quanto aos sintomas alérgicos. 

Reações alérgicas podem ocorrer durante qualquer ciclo. No caso de ocorrer reações do tipo anafilactoides em decorrência do uso 

de oxaliplatina, deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar tratamento sintomático apropriado. A reintrodução de 

oxaliplatina nestes pacientes é contraindicada. 

 

No caso de extravasamento, a infusão deve ser interrompida imediatamente e deve ser implementado tratamento sintomático local 

padrão. Evite o uso de compressas frias em caso de extravasamento de oxaliplatina. 

 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

A neurotoxicidade sensorial periférica de oxaliplatina  deve ser cuidadosamente monitorada, especialmente se administrado 

concomitantemente com outros medicamentos com toxicidade neurológica específica. Uma avaliação neurológica deve ser 

realizada antes de cada administração e depois, periodicamente. No caso de ocorrer sintomas neurológicos (parestesia, disestesia), 

deve ser realizada a seguinte recomendação de ajuste na dose de oxaliplatina, baseado na duração e gravidade destes sintomas: 

• se os sintomas persistirem por mais de 7 dias e forem desagradáveis, ou se a parestesia sem insuficiência funcional persistir até 

o próximo ciclo, a dose subsequente de oxaliplatina deve ser reduzida em 25%; 

• se a parestesia com insuficiência funcional persistir até o próximo ciclo, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido; 

• se os sintomas melhorarem após a interrupção do tratamento com oxaliplatina, a reintrodução do tratamento pode ser considerada. 

 

Para pacientes que desenvolvem disestesia faringolaríngea aguda (vide REAÇÕES ADVERSAS), durante ou algumas horas após 

uma infusão de duas horas, a próxima infusão com oxaliplatina deve ser administrada durante um período de seis horas. 

 

Para prevenir disestesia, instrua o paciente a evitar exposição ao frio e a ingestão de alimentos e bebidas geladas ou frias durante 

ou algumas horas após a administração de oxaliplatina. 

 

Sinais e sintomas de Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível (RPLS, também conhecida como Síndrome de 

Encefalopatia Posterior Reversível - PRES) podem ser dor de cabeça, funcionamento mental alterado, convulsões, visão anormal, 

desde turva até cegueira, associados ou não com hipertensão (vide REAÇÕES ADVERSAS). O diagnóstico da Síndrome de 

Leucoencefalopatia Posterior Reversível é embasado mediante confirmação imagiológica do cérebro. 

 

A toxicidade gastrintestinal, que se manifesta como náuseas e vômitos, permite uma terapia profilática e/ou terapêutica antiemética 

(vide REAÇÕES ADVERSAS). A desidratação, íleo paralítico, obstrução intestinal, hipocalemia, acidose metabólica e até 

distúrbios renais podem estar associados com diarreia/êmese severa, particularmente quando oxaliplatina é utilizada em associação 

com 5-fluorouracil (5-FU). Casos de isquemia intestinal, incluindo desfechos fatais, foram relatados no tratamento com 

oxaliplatina. Em caso de isquemia intestinal, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido e medidas apropriadas adotadas 

(vide REAÇÕES ADVERSAS). 

 

Se ocorrer toxicidade hematológica (evidenciados por valores de contagem sanguínea no estado basal, por exemplo: neutrófilos < 

1,5 x 109/L ou plaquetas < 75 x 109/L) após um ciclo de tratamento, ou se mielossupressão estiver presente antes do início da 

terapia (1° ciclo), a administração do próximo ciclo ou do  primeiro ciclo de tratamento deve ser adiada até que a contagem 

sanguínea retorne a níveis aceitáveis. Um hemograma completo com contagem diferencial de glóbulos brancos deve ser realizado 

antes de iniciar o tratamento e antes de cada ciclo subsequente. 

 

Os pacientes devem ser adequadamente informados quanto ao risco de diarreia/êmese e neutropenia após administração 

concomitante de oxaliplatina  e 5-fluorouracil (5-FU), de modo que contatem imediatamente seu médico para uma conduta 

apropriada. 

Para administração concomitante de oxaliplatina e 5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose usuais para as 

toxicidades associadas ao 5-fluorouracil devem ser aplicados. 

 

Se ocorrer diarreia severa/com risco de vida, neutropenia severa (neutrófilos < 1,0 x 109/L), neutropenia febril (febre de origem 

desconhecida sem infecção clinicamente ou microbiologicamente documentada com uma contagem absoluta de neutrófilos <1,0 

x 109/ L, uma única temperatura > 38,3°C ou uma temperatura constante > 38°C durante mais de uma hora), ou trombocitopenia 

severa (plaquetas < 50 x 109/L), o tratamento com oxaliplatina deve ser descontinuado até a melhora ou a recuperação, e a dose 

reduzida em 25% nos ciclos subsequentes, além de quaisquer reduções necessárias na dose do 5-fluorouracil. 

 

Caso ocorram sintomas respiratórios inexplicados, tais como: tosse não produtiva, dispneia, estertores crepitantes ou infiltrados 

pulmonares radiológicos, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido até que as investigações pulmonares tenham 

eliminado a possibilidade de doença pulmonar intersticial (vide REAÇÕES ADVERSAS). 

 

No caso dos resultados de testes de função hepática anormais ou hipertensão portal que não resulte evidentemente de metástase 

hepática, casos muito raros de distúrbios vasculares hepáticos induzidos pelo fármaco devem ser considerados. 

 

O prolongamento do intervalo QT pode levar a um aumento do risco de arritmias ventriculares, incluindo Torsade de Pointes, que 

pode ser fatal (vide REAÇÕES ADVERSAS). Devem ser tomadas precauções em pacientes com história ou predisposição para 

prolongamento do intervalo QT, com aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT, e aqueles 

com distúrbios eletrolíticos tais como hipocalemia, hipocalcemia ou hipomagnesemia. Em caso de prolongamento do intervalo 

QT, o tratamento com oxaliplatina deve ser interrompido (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS e REAÇÕES 

ADVERSAS). 

 

Incompatibilidades 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

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Não misture com qualquer outro produto na mesma bolsa de infusão ou não administre simultaneamente pela mesma linha de 

infusão. 

Não utilize em associação com soluções ou produtos alcalinos, em particular 5-fluorouracil (5-FU), soluções básicas, preparações 

de ácido folínico (FA) contendo trometamol como excipiente e sais de trometamol de outras substâncias ativas. Soluções ou 

produtos alcalinos afetarão desfavoravelmente a estabilidade da oxaliplatina. 

Não use agulhas ou equipamentos contendo partes de alumínio que podem entrar em contato com a solução. O alumínio pode 

degradar combinações de platina. 

Não use solução de cloreto de sódio ou outra solução contendo cloreto para diluir oxaliplatina. 

 

Pacientes Pediátricos 

A segurança e efetividade do tratamento não foram estabelecidas em pacientes pediátricos. 

Pacientes Idosos 

Existem poucos estudos sobre a utilização do medicamento em idosos, entretanto, estes parecem ser mais suscetíveis ao 

medicamento. 

 

Gravidez e lactação 

Até o momento não existem dados disponíveis com relação à segurança de oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado em dados 

pré-clínicos, o uso de oxaliplatina é provavelmente letal e/ou teratogênico ao feto humano na dose terapêutica recomendada e, 

portanto, não é recomendado durante a gravidez e deve ser somente considerado depois que a paciente for  informada 

apropriadamente sobre os riscos ao feto e com consentimento da paciente. Assim como com outros agentes citotóxicos, medidas 

contraceptivas efetivas devem ser tomadas em pacientes potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico com 

oxaliplatina. 

Não foi estudada a passagem da oxaliplatina para o leite materno. A amamentação é contraindicada durante o tratamento com 

oxaliplatina. 

 

Categoria de risco na gravidez: D. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico 

em caso de suspeita de gravidez. 

 

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

Nenhum estudo sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas foi realizado. Entretanto, o tratamento com 

oxaliplatina, por resultar em um aumento no risco de tontura, náusea e vômito, e outros sintomas neurológicos que afetam a marcha 

e o equilíbrio, pode levar a uma influência pequena ou moderada na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. 

As anormalidades na visão, em particular perda de visão transitória (reversível após a descontinuação do tratamento), podem afetar 

a habilidade do paciente de dirigir veículos ou operar máquinas. Portanto, os pacientes devem ser prevenidos quanto ao potencial 

efeito destes eventos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Interação Medicamento-Medicamento 

 Não foram observadas interações medicamentosas entra a oxaliplatina com outros medicamentos. 

 Devido à incompatibilidade com cloreto de sódio e com soluções básicas (em particular a 5-fluoruracil, ácido folínico e o 

trometamol), a oxaliplatina não deve ser misturada com essas substâncias ou administrado pela mesma via venosa.

 

 Vacinas de vírus vivos ou bactérias não devem ser administradas em pacientes que recebem tratamento com agente quimioterápico. 

 In vitro, não foi observado deslocamento significativo da ligação da oxaliplatina às proteínas plasmáticas com os seguintes agentes: 

eritromicina, salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio.

 

Interação Medicamento-substância química 

Grave: A oxaliplatina não dever ser administrada com materiais que contenham alumínio. 

Efeito da interação: degradação dos componentes da platina. 

 

Interação Medicamento - exame laboratorial 

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência da oxaliplatina em exames laboratoriais. 

 

Interação Medicamento - alimento 

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e a oxaliplatina. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

A oxaliplatina deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), proteger da luz e umidade. 

 

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de 

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sua fabricação que está impressa na embalagem. 

 

Após reconstituição com água para injetáveis ou solução de glicose 5%, a solução se mantém estável por até 48 horas se 

armazenada sob refrigeração (2ºC – 8ºC). 

Após diluição com solução de glicose 5%, a estabilidade física e química da solução foi demonstrada por 48 horas se armazenada 

sob refrigeração (2ºC – 8ºC) e por até 24 horas se armazenada em temperatura ambiente (15ºC – 30ºC). Após este período despreze 

qualquer solução não utilizada. 

 

As condições informadas para o armazenamento das soluções reconstituídas e diluídas garantem somente os aspectos físico-

químicos das preparações. 

Do ponto de vista microbiológico elas devem ser utilizadas imediatamente e só poderão ser armazenadas conforme condições 

descritas, se forem manipuladas com técnicas assépticas controladas e validadas. 

A garantia das condições assépticas é de inteira responsabilidade do profissional de saúde/instituição. 

 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 

Características do produto 

A oxaliplatina apresenta-se como massa liofilizada de cor branca contida em frasco ampola. 

Após reconstituição, a oxaliplatina apresenta-se como uma solução límpida e incolor. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

A dose recomendada é de 130 mg/m2, seja em monoterapia ou em associação bevacizumabe e capecitabina. Essa dose deve ser 

repetida em intervalos de três semanas, caso não ocorram sinais e sintomas de toxicidade importante. 

Quando em combinação com 5-FU/FA, a oxaliplatina deve ser administrada a cada duas semanas. 

 

Para a doença metastática, o tratamento é recomendado até a progressão da doença ou toxicidade inaceitável. A dose recomendada 

de oxaliplatina para câncer de colorretal metastático/avançado é de 85 mg/m2 intravenosamente repetido a cada 2 semanas em 

associação com fluoropirimidinas por 12 ciclos (6 meses). 

 

A oxaliplatina é geralmente administrada em infusão venosa de curta duração (2 a 6 horas), diluída em 250 a 500 mL de glicose a 

5%. A dose pode ser modificada em função da tolerabilidade, particularmente neurológica. 

 

A oxaliplatina deve ser administrada antes das fluoropirimidinas. 

 

Atenção: 

A oxaliplatina para injeção deve ser administrada sob a supervisão de um médico qualificado e experiente no uso de agentes 

quimioterápicos. Manuseio apropriado  (da terapia e complicações) é possível somente quando facilidades de um tratamento 

adequado estão rapidamente disponíveis. Ao se manipular e reconstituir a oxaliplatina deve-se adotar precauções indispensáveis 

para todo agente citotóxico. Os procedimentos de manipulação e de destruição apropriados devem ser respeitados, tanto para 

oxaliplatina, como para todos os objetos que entrem em contato com este medicamento. Estes procedimentos devem seguir as 

recomendações vigentes para o tratamento dos resíduos citotóxicos. 

 

Cuidados de administração 

Recomenda-se não administrar em injeção intravenosa direta. 

Nunca utilizar solução salina como diluente. 

Não misturar com outros medicamentos. 

Não misturar com solução salina como 5-fluoruracil na mesma ampola ou no mesmo frasco de infusão. 

O alumínio reage com a oxaliplatina formando precipitados e levando à perda da potência; portanto, agulhas ou instrumentos de 

uso intravenoso contendo partes em alumínio que possam entrar em contato com o fármaco não devem ser usados para preparação 

ou administração do medicamento. 

Como em toda preparação de solução citotóxica, certas precauções especiais devem ser seguidas para segurança no manuseio e 

descarte: 

• A preparação do fármaco deverá ser feita em área restrita; o ideal é manipulá-lo em um fluxo laminar vertical identificado 

(Biologycal Safety Cabinet - Class II). A superfície de trabalho deverá estar coberta com plástico descartável revestida por papel 

absorvente. 

• Devem ser utilizadas roupas protetoras adequadas, tais como: luvas descartáveis, óculos de segurança, vestimentas e máscaras 

descartáveis. Em caso de contato com os olhos, lavar com grande quantidade de água ou solução fisiológica. 

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• Todos os instrumentos e seringas a serem usados devem possuir acessórios Luer-Lock. Uma possível formação de aerossóis pode 

ser reduzida pelo uso de agulhas de largo calibre e/ou agulhas hipodérmicas com abertura de escape. 

 

No caso de extravasamento, a infusão deve ser interrompida e instituído tratamento sintomático no local. Inutilizar soluções com 

sinais de precipitação. 

 

Reconstituição da oxaliplatina: 

A reconstituição da solução de oxaliplatina e sua manipulação devem obedecer aos cuidados especiais indispensáveis para todos 

os medicamentos citotóxicos. Mulheres grávidas devem evitar o contato com agentes citotóxicos. 

Os solventes a serem utilizados são a água para preparações injetáveis ou a solução de glicose a 5%. A concentração do soluto não 

deve ser menor que 0,2 mg/mL. 

 

oxaliplatina 50 mg: adicionar ao medicamento liofilizado 10 a 20 mL de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 

2,5 a 5,0 mg/mL. 

oxaliplatina 100 mg: adicionar ao medicamento liofilizado 20 a 40 mL de solvente, para obter concentração de oxaliplatina de 

2,5 a 5,0 mg/mL. 

 

As soluções assim reconstituídas podem ser conservadas no frasco original por até 48 horas, sob refrigeração (entre 2°C a 8°C). 

Para infusão venosa, essas soluções devem ser subsequentemente diluídas em 250 mL a 500 mL de glicose a 5%. Após diluição, 

o produto pode ser utilizado em até 6 horas (mantido em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C). A inutilização das sobras do 

medicamento e de todo o material que entre em contato com o mesmo deve obedecer às recomendações vigentes para o tratamento 

de resíduos citotóxicos. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

 

A incidência das reações adversas está classificada conforme segue: Reação muito comum (> 1/10), Reação comum (> 1/100 

≤ 1/10), Reação incomum (> 1/1.000 e  1/100), Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1.000), Reação muito rara (≤ 1/10.000) e 

reações sem frequência conhecida, relatadas no período pós-comercialização. 

 

Cardiovasculares 

Reação Muito Comum (>1/10): Edema (5% monoterapia; 15% terapia combinada). 

Reação Comum (> 1/100 e ≤ 1/10): Taquicardia (2% a 5%). 

Reação sem frequência conhecida: Vasoespasmo Coronariano (síndrome de Kounis), Intervalo QT prolongado, Torsales de 

pointes, Angioedema. 

 

Dermatológicas 

Reação Muito Comum (>1/10): Alopecia (3% monoterapia; 67% terapia combinada), Síndrome mão-pé (1% monoterapia; 13% 

terapia combinada). 

 

Gastrintestinais 

Reação Muito Comum (>1/10): Dor abdominal (monoterapia, 31%; terapia combinada, até 39%), Constipação (terapia combinada, 

até 32%), Diarreia (monoterapia, 46%; terapia combinada, 76%), Diarreia graus 3 e 4 (monoterapia, 4%; terapia combinada, 11% 

a 25%), Perda de apetite (monoterapia, 20%; terapia combinada, até 35%), Náusea (monoterapia, 64%; terapia combinada 83%), 

Estomatite (monoterapia, 14%; terapia combinada, até 42%), Vômito (monoterapia, 37%; terapia combinada, até 64%), 

Leucopenia (Monoterapia, 13%; terapia combinada, até 85%). 

Reações sem frequência conhecida, relatadas durante período de vigilância pós comercialização: Obstrução íleo intestinal, Colite 

(incluindo diarreia associada ao Clostridum difficile), Pancretatite aguda. 

 

Hematológicas 

Reação muito comum (>1/10): Anemia (monoterapia, 64%; terapia combinada, até 81%), Neutropenia (todos os graus) 

(monoterapia, 7%; terapia combinada, até 81%), Neutropenia, graus 3 e 4 (pacientes adultos, terapia combinada, até 53%), 

Neutropenia febril (terapia combinada, até 12%), Distúrbio granulocitopênico graus 3 e 4 (39-45%), Esplenomegalia (67%), 

Trombocitopenia (monoterapia, 30%; terapia combinada, até 85%), Leucopenia (todos os graus) (monoterapia, 13%; terapia 

combinada, até 77%), Leucopenia (grau 3 ou 4) (terapia combinada, 13% a 24%). 

Reação Comum (> 1/100 e ≤ 1/10): Anemia, graus 3 ou 4 (monoterapia, 1%; terapia combinada, até 3%); Trombocitopenia, graus 

3 e 4 (monoterapia, 3%; terapia combinada, até 5%). 

Reações sem frequência conhecida: Anemia hemolítica imunoalérgica, Trombocitopenia imunoalérgica. 

 

Hepáticas 

Reação muito comum (>1/10): Fosfatase alcalina anormal (pacientes adultos, terapia combinada, 14 a 16%), Bilirrubina anormal 

(monoterapia, 13%; terapia combinada, até 20%), ALT/TGP anormal (monoterapia, 36%; terapia combinada, 5 a 31%), AST/TGP 

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anormal (monoterapia, 54%; terapia combinada, 11 a 47%), Aumento da função hepática (pacientes adultos, terapia combinada, 

42 a 57%). 

Reações sem frequência conhecida: hipertensão portal, doença veno-oclusiva hepática (Síndrome da obstrução sinusoidal). 

 

Imunológicas 

Reação muito comum (>1/10): Reação de hipersensibilidade - erupções cutâneas, urticária, eritema, prurido, rubor da face, diarreia 

associada à perfusão, falta de ar, sudorese, dor no peito, desorientação, síncope, hipotensão e broncoespasmo (monoterapia, graus 

3 e 4, 1 a 3%; terapia combinada, todos os graus, 6 a 12%). 

Reação sem frequência conhecida: reação à infusão. 

 

Musculoesqueléticas 

Reação muito comum (>1/10): Dor nas costas (monoterapia, 11%; terapia combinada, 19%). 

Reações sem frequência conhecida: rabdomiólise. 

 

Neurológicas 

Reação muito comum (>1/10): Disestesia faringolaringeal (1 a 38%), Neuropatia aguda ou persistente (neuropatia geral, 69 a 92%; 

neuropatia aguda, 56%; neuropatia persistente, 21 a 60%); neuropatias periféricas sensitivas agravadas pelo frio, parestesia (62 a 

77%). 

Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000): Síndrome de leucoencefalopatia posterior reversível (< 0,1%). 

Reação sem frequência conhecida: Ataque isquêmico transitório. 

 

Respiratórias 

Reação muito comum (>1/10): Tosse (monoterapia, 11%; terapia combinada, 35%), dispneia (monoterapia, 13%; terapia 

combinada, até 20%). 

Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100): Fibrose pulmonar. 

Reação sem frequência conhecida: Pneumonite grave. 

 

Renais 

Reação comum (1/100 e ≤ 1/10): nefrotoxicidade (5 a 10%). 

Reação sem frequência conhecida: Insuficiência renal aguda, Síndrome hemolítico urêmica, nefrite intersticial aguda, acidose 

tubular renal. 

 

Outras 

Reação muito comum (>1/10): Fadiga (monoterapia, 61%; terapia combinada, até 70%), Febre (monoterapia, 25%; terapia 

combinada, até 29%). 

Reação comum (>1/100 e ≤ 1/10): Visão anormal (5 a 6%). 

Reação sem frequência conhecida: Perda de visão transitória, Perda de audição, Sepse. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Não se conhece um antídoto específico para a oxaliplatina. Deve ser esperada uma exacerbação das reações adversas, em caso de 

superdose. O tratamento é sintomático e deve ser realizado o monitoramento dos parâmetros hematológicos. Nos casos de 

nefrotoxicidade, deve-se administrar de 3 a 4 litros de fluidos diários pela via intravenosa (normalmente salinos). Em intoxicações 

mais severas, o volume deve ser aumentado para 5 a 6 litros diários. Têm sido usados manitol e furosemida para melhorar a diurese. 

Reações alérgicas suaves a moderadas devem ser tratadas com anti-histamínicos associados ou não a beta-agonistas, 

corticosteróides ou epinefrina. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 
 

 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.0822 

 

Farm. Resp. subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

USO RESTRITO A HOSPITAIS 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 25/01/2023. 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 

Itapevi - SP   

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Vers

ões 

(VP/

VPS) 

Apresentaçõe

s relacionadas 

 

21/08/2015 

 

0745123/15-7 

10459 – 

GENÉRICO – 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

 

22/07/2016 

 

2106916/16-6 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Dizeres Legais 

 

VPS 

 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

 

17/05/2019 

 

0440622/19-2 

 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Identificação do 

Medicamento; 

1. Indicação; 

2. Resultados de 

Eficácia; 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

Medicamentosas; 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do Medicamento; 

9. Reações 

Adversas 

Dizeres Legais 

 

 

VPS 

 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

 

12/05/2020 

 

1485427/20-9 

 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

09/04/2019 

 

22/04/2019 

 

0322581/19-0 

 

0354214/19-9 

Inclusão de 

local de 

fabricação de 

medicamento 

estéril 

 

Ampliação dos 

limites de 

especificação 

 

13/04/2020 

 

13/04/2020 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do Medicamento; 

 

Dizeres legais. 

 

VPS 

 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

11/01/2021 

0126236/21-0 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 

Adversas 

Dizeres Legais 

VPS 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

12/05/2022 

2716187/22-3 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentações 

Dizeres legais 

VPS 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10452 – 

GENÉRICO – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

1. Indicações 

2. Resultados e 

Eficácia  

3. Características 

Farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

VPS 

Pó liofilizado 

para solução 

injetável 

50 mg/100 mg 

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Bula profissional_oxaliplatina 

 

                                                                                           VERSÃO 06 

 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do medicamento 

8. Posologia e 

modo de usar 

Dizeres Legais