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PantoCal® 

(pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 

 
 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido de liberação retardada 

20 mg e 40 mg 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

PantoCal 

(pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido de liberação retardada 20 mg ou 40 mg: Embalagens contendo 7, 14 ou 28 comprimidos. 
 

USO ORAL 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS DE IDADE 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido revestido de liberação retardada 20 mg contém: 

pantoprazol sódico sesqui-hidratado*.................................................................................................................................22,55 mg 

excipientes**..................................................................................................q.s.p. 1 comprimido revestido de liberação retardada 

*Cada 22,55 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado equivalem à 20 mg de pantoprazol base. 

**Excipientes: manitol, crospovidona, carbonato de sódio, povidona, estearato de cálcio, hipromelose, macrogol, hiprolose, 

dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, hidróxido de sódio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, polissorbato 

80, citrato de trietila, simeticona e talco. 

 

Cada comprimido revestido de liberação retardada 40 mg contém: 

pantoprazol sódico sesqui-hidratado*.................................................................................................................................45,10 mg 

excipientes**.............................................................................................. . .q.s.p. 1 comprimido revestido de liberação retardada 

*Cada 45,10 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado equivalem à 40 mg de pantoprazol base. 

**Excipientes: manitol, crospovidona, carbonato de sódio, povidona, estearato de cálcio, hipromelose 

(hidroxipropilmetilcelulose E3 LV), dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, copolímero de ácido metacrílio 

e metacrilato de etila, laurilsulfato de sódio, polissorbato, e citrato de trietila. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg é indicado para: 

• Tratamento das lesões gastrintestinais leves. 

• Alívio dos sintomas gastrintestinais decorrentes da secreção ácida gástrica. 

• Gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas e dispepsias não-ulcerosas. 

• Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico sem esofagite, das esofagites leves e de manutenção de pacientes com 

esofagite de refluxo cicatrizada para prevenção de recidivas em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. 

• Profilaxia das lesões agudas da mucosa gastroduodenal induzidas por medicamentos como os anti-inflamatórios não hormonais. 

 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg é indicado para: 

• Tratamento de úlcera péptica duodenal e úlcera péptica gástrica. 

• Tratamento de esofagite de refluxo moderada ou grave em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites 

leves, recomenda-se PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg comprimidos revestidos de liberação retardada.  

• Erradicação do Helicobacter pylori com a finalidade de evitar a recorrência de úlcera gástrica ou duodenal causada por este 

microorganismo. Neste caso, deve ser associado a dois antibióticos adequados. 

• Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças que produzem ácido em excesso no estômago. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

A eficácia do pantoprazol no  tratamento da doença por refluxo gastroesofágico envolvendo os diferentes graus de 

comprometimento do órgão foi demonstrada em diversos estudos clínicos mediante avaliação endoscópica e evolução dos 

sintomas durante um mesmo período de tratamento, em geral quatro e oito semanas. 

Com pantoprazol 20 mg, as porcentagens de cicatrização e alívio dos sintomas na doença por refluxo gastroesofágico de grau 

leve e sem erosão variaram entre 80% e 89,7% em tratamento de quatro semanas de duração, e entre 90% a 96% em tratamento 

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de 8 semanas. Comparativamente, os resultados com ranitidina 300 mg foram de 55% a 74,4% em tratamento de quatro semanas 

e de 73% a 88,4% em tratamento de 8 semanas. As diferenças entre a eficácia dos fármacos foram estatisticamente significativas 

(van Zyl, 2000; Ramirez-Barba,1998; Dettmer, 1998). O alívio da pirose em doença por refluxo gastroesofágico sem esofagite, 

ocorreu em 80% dos pacientes após duas semanas de tratamento com pantoprazol 20 mg e em 46% do grupo placebo (p < 0,001) 

(Moola, 1999).  

No tratamento da doença por refluxo gastroesofágico moderado a grave, pantoprazol 40 mg proporcionou em quatro semanas de 

tratamento alívio dos sintomas significativamente mais rápido do que esomeprazol 40 mg  (Scholten,  2003). Estudos 

comparativos com bloqueadores H2 demonstraram a superioridade de pantoprazol 40 mg, com taxas de cicatrização que variaram 

de 69% a 81,9% (pantoprazol) e 43,3% a 57% (bloqueador H2) em quatro semanas de tratamento, e de 82% a 94% (pantoprazol) 

e 60% a 74% (bloqueador H2) em oito semanas. Em ambos os períodos, as diferenças foram significativas em todos os estudos 

(Duvnjak, 2000; Gallo, 1998; Dammann, 1997; Koop, 1995). O alívio da pirose após duas e quatro semanas de tratamento foi 

de 81% e 91% nos pacientes tratados com pantoprazol versus 55% e 58% nos pacientes tratados com ranitidina (ambos p < 

0,001) em uma população brasileira (Meneghelli,2000). 

No tratamento de úlceras duodenais, as porcentagens de cicatrização alcançaram índices elevados, que variaram de 61% a 81% 

(pantoprazol 40 mg) versus 35% a 53% (bloqueador H2) no tratamento de duas semanas e de 91% a 97% (pantoprazol) versus 

81% a 86% (bloqueador H2) no tratamento de quatro semanas (as diferenças foram significativas para ambos períodos em todos 

os estudos) (van Rensburg, 1994; Judmaier, 1994; Dibildox, 1996; Scheirle, 1997).  

Em úlceras gástricas, a terapia com pantoprazol 40 mg proporcionou taxas de cicatrização significativamente mais elevadas (p 

< 0,05) do que os bloqueadores H2, variando de 82% a 87% (pantoprazol) e de 58% a 70% (bloqueador H2) no tratamento de 

quatro semanas, e de 91% a 97% (pantoprazol) versus 80% a 82% (bloqueador H2) no tratamento de oito semanas (Hotz, 1995; 

Bosseckert, 1997). Em relação ao alívio da dor, o pantoprazol foi significativamente superior ao bloqueador H2: 81% versus 

62% (Schepp, 1995).  

A erradicação da bactéria H. pylori com pantoprazol associado a diferentes esquemas de antibióticos mostrou-se altamente eficaz 

(Bardhan, 1998; Dajani, 1998; Ellenrieder, 1998; Adamek, 1998; Luna, 1999; Dani, 2000; Castro, 2001; Cheer, 2003) 

apresentando índices elevados de erradicação, de até 100% PP e 92,6% ITT (Adamek, 1995).  

Na dispepsia funcional, a melhora dos sintomas no grupo tratado com pantoprazol 20 mg durante 28 dias foi de 58%, em 

comparação com 47% nos tratados com placebo pelo mesmo período (OR 0,646) (Rensburg, 2002) 

Para a profilaxia do desenvolvimento de lesões gastrintestinais devido ao uso contínuo de anti-inflamatórios não hormonais, 

pantoprazol 20 mg demonstrou ser mais eficaz e bem tolerado que misoprostol 400 μg/dia (p < 0,001), com taxas de 93% e 89% 

(pantoprazol) e 79% e 70 % (misoprostol) na análise ITT após três e seis meses de tratamento, respectivamente. A diferença foi 

significativa aos seis meses. Em relação à melhora dos sintomas, com pantoprazol as taxas aos três e seis meses foram de 99% e 

com misoprostol foram de 92% (p = 0,005 aos 3 meses e p = 0,002 aos 6 meses) (Stupnicki, 2003). 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Propriedades farmacodinâmicas: O pantoprazol é um inibidor da bomba de prótons, isto é, promove inibição específica e 

dose-dependente da enzima gástrica H+K+ATPase,  responsável pela secreção de ácido clorídrico pelas células parietais do 

estômago. Sua substância ativa é um benzimidazol substituído que, após absorção, se acumula no compartimento ácido das 

células parietais. É então convertido em sua forma ativa, uma sulfonamida cíclica, que se liga à H+K+ATPase (bomba protônica), 

causando uma potente e prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada. Tal como os outros inibidores da bomba de 

prótons e inibidores do receptor H2, pantoprazol causa uma redução da acidez no estômago, e consequentemente, um aumento 

da gastrina proporcional à redução da acidez. O aumento de gastrina é reversível. O pantoprazol não atua nos receptores de 

histamina, de acetilcolina ou de gastrina, mas na etapa final da secreção ácida, independentemente do seu estímulo. A 

organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem do fato de somente exercer plenamente sua ação em meio ácido 

(pH  <  3), mantendo-se praticamente inativo em valores de pH mais elevados. Consequentemente, seus completos efeitos 

farmacológicos e terapêuticos somente podem ser alcançados nas células parietais secretoras de ácido (Fitton A, Wiseman L, 

Drugs 1996). Por meio de um mecanismo de feedback, esse efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida. O efeito é o 

mesmo se a substância ativa for administrada  por via intravenosa ou por via oral. O início de sua ação se dá logo após a 

administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo, ocorrendo dentro de três dias. A produção ácida total é 

restabelecida três dias após a interrupção da medicação. 

 

Propriedades farmacocinéticas: Depois da dissolução do comprimido revestido de liberação retardada no intestino, pantoprazol 

é absorvido rápida e completamente e a concentração plasmática máxima é alcançada mesmo após uma administração única de 

40 mg. A farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dose de 10 a 80 mg, as cinéticas 

plasmáticas de pantoprazol são virtualmente lineares após ambas as administrações, oral e intravenosa. A ligação de pantoprazol 

às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 98%. A substância é quase exclusivamente metabolizada no fígado. A excreção 

renal representa a principal via de eliminação (cerca de 80%) dos metabólitos de pantoprazol; o restante é excretado com as 

fezes. Nenhum dos metabólitos é considerado biologicamente ativo. O principal metabólito presente tanto na urina quanto no 

plasma é o desmetilpantoprazol, conjugado com sulfato. A meia-vida do principal metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior 

do que a do próprio pantoprazol. 

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Biodisponibilidade: Aproximadamente 2,0 - 2,5 h após a administração são alcançadas concentrações plasmáticas máximas em 

torno de 2 – 3 μg/mL, sendo que estes valores permanecem constantes após administrações múltiplas. O volume de distribuição 

situa-se em torno de 0,15 L/kg e a taxa de depuração é de aproximadamente 0,1 L/h. kg. A meia-vida de eliminação é de 1 h. 

Houve poucos casos de indivíduos com taxa de eliminação diminuída. Em função da ativação específica de pantoprazol nas 

células parietais, a sua meia-vida de eliminação não está relacionada com ação mais prolongada (inibição da secreção ácida). A 

biodisponibilidade absoluta é de 77%. 

A ingestão concomitante de alimentos não teve nenhuma influência sobre a ASC (área sob a curva) do pantoprazol, ou sobre a 

Cmáx (concentração plasmática máxima), e portanto, sobre a biodisponibilidade do pantoprazol. Somente a variabilidade do tempo 

(lag-time) será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos (Huber, 1996).  

 

Características em pacientes especiais: Quando o pantoprazol é administrado a pacientes com função renal reduzida (por 

exemplo, pacientes em diálise), não se requer nenhum ajuste de dose. Assim como em indivíduos sadios, a meia-vida do 

pantoprazol é curta. Somente pequenas quantidades de pantoprazol são dialisáveis. Embora a meia-vida do principal metabólito 

aumente moderadamente para 2 - 3 h, a excreção é ainda rápida, e, portanto, não ocorre acúmulo. Ainda que em pacientes com 

cirrose hepática (classes A e B de acordo com a classificação de Child) os valores de meia-vida aumentem para 7 a 9 h e os 

valores da ASC aumentem por um fator de 5 - 7, a concentração plasmática máxima aumenta apenas levemente, por um fator de 

1,5, comparando-se à de indivíduos sãos. Em voluntários idosos, a ASC e a Cmáx (concentração máxima) aumentam discretamente 

em comparação com as de indivíduos jovens, porém estes aumentos não são clinicamente significativos. 

 

Dados de segurança não clínicos 

Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade: 

Os dados dos estudos não clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de 

farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade. 

Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos observaram-se neoplasias neuroendócrinas. Além disso, foram 

encontrados papilomas de células escamosas no estômago (forestomach) do rato. O mecanismo que leva à formação de 

carcinoides gástricos por benzimidazois substituídos foi cuidadosamente investigado e pode-se concluir que se trata de uma 

reação secundária aos níveis séricos de gastrina massivamente elevados que ocorrem em ratos durante o tratamento crônico com 

dose elevada. Nos estudos com roedores, de dois anos, foi observado um aumento do número de tumores hepáticos em ratos e 

camundongos fêmeas e foi interpretado como sendo devido à alta taxa de metabolização do pantoprazol no fígado. 

 

Toxicologia e/ou Farmacologia Animal: 

Foi observado um ligeiro aumento das alterações neoplásicas da tireoide no grupo de ratos que receberam a dose mais elevada 

(200 mg/kg). A ocorrência destas neoplasias está associada com as alterações induzidas pelo pantoprazol na metabolização da 

tiroxina no fígado de rato. Como a dose terapêutica para o homem é baixa, não são esperados efeitos adversos para a tireoide. 

Em estudos de reprodução em animais, sinais de toxicidade fetal foram observados em doses acima de 3 mg/kg. As investigações 

não revelaram qualquer evidência de diminuição da fertilidade ou efeitos teratogênicos. 

A passagem para placenta foi investigada em ratos e observou-se que ocorre um aumento dessa com o avanço da gestação. Como 

resultado, a concentração de pantoprazol no feto é aumentada pouco antes do nascimento. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) não deve ser usado em casos de hipersensibilidade conhecida aos componentes 

da fórmula, ou a benzimidazois substituídos. 

Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg não 

deve ser administrado a pacientes com disfunção hepática moderada a grave ou com disfunção renal, uma vez que não existe 

experiência clínica sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada (por exemplo, amoxicilina, claritromicina) nesses 

pacientes. 

Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos. 

Categoria B de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica 

ou do cirurgião-dentista. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg não é indicado para distúrbios gastrintestinais leves, como por exemplo, 

dispepsia não-ulcerosa. Nestes casos recomenda-se PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg. 

Quando prescrito como parte de uma terapia combinada, as instruções de uso de cada um dos fármacos devem ser seguidas. 

 

Malignidade gástrica: 

A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de malignidade gástrica. 

Na presença de qualquer sintoma de alarme (como significativa perda de peso não intencional, vômitos recorrentes, disfagia, 

hematêmese, anemia ou melena) e quando houver suspeita ou presença de úlcera gástrica, deve-se excluir a possibilidade de 

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malignidade, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. Caso os sintomas persistam 

apesar de tratamento adequado, devem-se considerar investigações adicionais. 

 

Insuficiência hepática: 

Em pacientes com disfunção hepática grave (insuficiência hepática), as enzimas hepáticas devem ser regularmente monitoradas 

durante o tratamento com PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado), particularmente no uso a longo prazo; se houver 

aumento nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. 

 

Influência na absorção de vitamina B12: 

O tratamento diário com qualquer medicação ácido supressora por períodos prolongados (vários anos) pode levar a uma má 

absorção da cianocobalamina (vitamina B12), causada por hipo ou acloridria. A deficiência de cianocobalamina deve ser 

considerada em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias que requeiram 

tratamentos de longo prazo, pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de risco para a absorção reduzida de vitamina 

B12 (tais como idosos) em terapias de longo prazo ou se outros sintomas clínicos relevantes forem observados. 

 

Reações Cutâneas Graves 

Reações cutâneas graves, incluindo eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), necrólise epidérmica tóxica (NET), 

reação medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) e pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) 

foram relatados em associação com o uso de IBPs (veja seção 9. Reações Adversas). Descontinuar pantoprazol aos primeiros 

sinais ou sintomas de reações adversas cutâneas graves ou outros sinais de hipersensibilidade e considerar avaliação adicional. 

 

Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo (LECSA): 

Os inibidores da bomba de prótons estão associados em casos raros com a ocorrência de lúpus eritematoso cutâneo subagudo. 

Se ocorrerem lesões, especialmente nas áreas da pele expostas ao Sol, e se acompanhadas de artralgia, o paciente deve procurar 

ajuda médica prontamente e o profissional de saúde deve considerar interromper o uso do produto. 

 

Clostridium difficile

O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado de infecção por Clostridium difficile.  

Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias normalmente presentes no 

trato gastrintestinal superior. O tratamento com PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) pode levar a um leve aumento 

do risco de infecções gastrintestinais causadas por bactérias como Salmonella, Campylobacter C. difficile. 

 

Hipomagnesemia: 

Hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos casos, 

após um ano de terapia). Consequências graves de hipomagnesemia incluem tétano, arritmia e convulsão. A hipomagnesemia 

pode levar à hipocalcemia e à hipocalemia (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

 

Inibidores da Protease do HIV: 

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores da protease do HIV para os quais a absorção é dependente 

do pH do ácido intragástrico, tais como atazanavir e nelfinavir, devido a uma redução significativa nas suas biodisponibilidades.  

 

Metotrexato:  

O uso concomitante com alta dose de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e/ou seus metabólitos, 

levando possivelmente à toxicidade do metotrexato. 

Fratura óssea: 

O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas à 

osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses, definidas 

como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com IBP (um ano ou mais). 

Pacientes que não responderem ao tratamento após quatro semanas deverão ser investigados. 

 

Gravidez e lactação: PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) não deve ser administrado em gestantes e lactantes, a 

menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. 

Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido. Estudos em animais 

mostraram a excreção do pantoprazol no leite materno. A excreção de pantoprazol no leite materno tem sido reportada. Portanto, 

a decisão sobre continuar/descontinuar a amamentação ou continuar/interromper o tratamento com pantoprazol deve ser tomada 

tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento com pantoprazol às mulheres. 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe for considerado maior que 

o risco potencial ao feto ou à criança. 

 

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PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

Categoria B de risco na gravidez - 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica 

ou do cirurgião-dentista. 

 

Pacientes idosos: Não é necessária nenhuma adaptação posológica em indivíduos idosos. PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-

hidratado) pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia só deve ser ultrapassada nos 

pacientes com infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento. 

Pacientes pediátricos: PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) está indicado para o tratamento de curta duração (até 8 

semanas) da esofagite erosiva (EE) associada com DRGE em pacientes com mais de 5 anos de idade. 

Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com insuficiência hepática grave, a dose deve ser reduzida para 40 mg de 

pantoprazol em dias alternados. Nestes pacientes, os níveis de enzimas hepáticas devem ser regularmente monitorados durante 

a terapia, particularmente no uso a longo prazo; caso ocorra uma elevação desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve ser 

descontinuado. 

Pacientes com insuficiência renal: A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida. 

Dirigir e operar máquinas: Não se espera que PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) afete adversamente a habilidade 

de dirigir e operar máquinas. Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente não deve 

dirigir nem operar máquinas. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Outros estudos de interações: 

Pantoprazol é extensamente metabolizado no fígado via enzimas do citocromo P450. A principal via metabólica é a desmetilação 

pelo CYP2C19 e outras vias metabólicas incluem a oxidação pelo CYP3A4. 

Os estudos de interação com fármacos que também são metabolizados com estas vias, como a carbamazepina, diazepam, 

glibenclamida, nifedipino, fenitoína e um contraceptivo oral contendo levonorgestrel e etinilestradiol, não se observaram 

interações clínicas significativas. 

Uma interação de pantoprazol com outros medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo mesmo sistema de 

enzima, não pode ser excluída. 

Os resultados de uma série de estudos de interação demonstraram que o pantoprazol não afeta o metabolismo de substâncias 

ativas metabolizados por CYP1A2 (tais como cafeína, teofilina), CYP2C9 (tais como piroxicam, diclofenaco, naproxeno), 

CYP2D6 (tais como metoprolol), CYP2E1 (como o etanol), e não interfere com a glicoproteína-P relacionada à absorção de 

digoxina. 

Não houve interações com administração concomitante de antiácidos. 

Estudos de interação também foram realizados administrando pantoprazol concomitantemente com os respectivos antibióticos 

(claritromicina, metronidazol, amoxicilina) e nenhuma interação clinicamente relevante foi encontrada. 

 

Efeitos de pantoprazol em outros medicamentos 

Medicamentos com farmacocinética de absorção pH-dependente: 

Pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade dependa do pH do suco gástrico, como o 

cetoconazol. Isto se aplica também a medicamentos ingeridos pouco antes de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado).  

 

Inibidores da Protease do HIV: 

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores da protease do HIV para os quais a absorção é dependente 

do pH do ácido intragástrico, tais como atazanavir e nelfinavir, devido a redução significativa nas suas biodisponibilidades. 

 

Metotrexato:  

O  uso  concomitante  com  altas  doses  de  metotrexato  pode elevar  e  prolongar os  níveis séricos  de  metotrexato  e/ou  de  seus 

metabólitos, causando eventual toxicidade. 

 

Clopidogrel: A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel em indivíduos saudáveis não teve efeito clinicamente 

importante na exposição ao metabólito ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida pelo clopidogrel. Não é necessário 

qualquer ajuste da dose de clopidogrel quando administrado com uma dose aprovada de pantoprazol. 

 

Anticoagulantes cumarínicos (femprocumona ou varfarina): A coadministração de pantoprazol com varfarina ou 

femprocumona não afeta a farmacocinética da varfarina, femprocumona ou o INR (tempo de protrombina do paciente/média 

normal do tempo de protrombina). Entretanto, foram reportados aumentos de INR e no tempo de protrombina em pacientes 

recebendo IBPs e varfarina ou femprocumona concomitantemente. Um aumento de INR e no tempo de protrombina pode levar 

a um sangramento anormal, e até mesmo à morte. Pacientes tratados com pantoprazol e varfarina ou femprocumona podem 

precisar ser monitorados para aumento do INR e tempo de protrombina. 

 

Ingestão com alimentos: A ingestão concomitante de alimentos não teve influência relevante sobre a ASC e sobre a Cmáx de 

pantoprazol sódico, e portanto, sobre a biodisponibilidade. Somente a variabilidade do tempo (lag-time) será aumentada pela 

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PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

ingestão concomitante de alimentos. PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado)  pode ser administrado com ou sem 

alimentos. 

 

Interferência em exames de laboratório: Em alguns poucos casos isolados detectaram-se alterações no tempo de coagulação 

durante o uso de pantoprazol. Portanto, recomenda-se em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos a monitoração do 

tempo de coagulação após o início e o final ou durante o tratamento com pantoprazol. 

Níveis aumentados de cromogranina A (CgA) podem interferir com as investigações de tumores neuroendócrinos. Para evitar 

essa interferência, o tratamento com inibidores das bombas de prótons deve ser interrompido 14 dias antes do doseamento de 

CgA. 

 

Efeito de outros medicamentos em pantoprazol 

Medicamentos que inibem ou induzem a CYP2C19: 

Os inibidores da CYP2C19, tais como a fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição sistêmica do pantoprazol. Os 

indutores da CYP2C19 podem diminuir a exposição sistêmica a pantoprazol. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC).  

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características dos produtos:  

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg: comprimido revestido circular, amarelo e liso em ambas as faces. 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg: comprimido revestido oblongo, amarelo e sem vinco. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) pode ser administrado com ou sem alimentos. 

 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg 

A posologia habitualmente recomendada é de um comprimido de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 20 mg uma 

vez ao dia. 

A duração do tratamento fica a critério médico e dependente da indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é 

rápido. Na esofagite por refluxo leve basta em geral um tratamento de quatro a oito semanas. 

 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg 

• 

Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal, úlcera péptica gástrica e esofagites de refluxo moderadas ou 

graves: A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um comprimido de 40 mg ao dia antes, durante ou após o 

café da manhã. Úlceras duodenais normalmente cicatrizam completamente em duas semanas. Para úlceras gástricas e esofagite 

por refluxo, em geral é adequado um período de tratamento de quatro semanas. Em casos individuais pode ser necessário estender 

o tratamento para quatro semanas (úlcera duodenal) ou para 8 semanas (úlcera gástrica e esofagite por refluxo). Em casos isolados 

de esofagite por refluxo, úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser aumentada para 2 comprimidos ao dia, 

particularmente nos casos de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos

. 

 

Posologia para crianças maiores de 5 anos

- ≥ 15 kg a ≤ 40 kg de peso corporal: 20 mg, uma vez ao dia, por até 8 semanas. 

- ≥ 40 kg: 40 mg, uma vez ao dia, por até 8 semanas. 

 

• 

Para erradicação do Helicobacter pylori: Nos casos de úlcera gástrica ou duodenal associadas à infecção por Helicobacter 

pylori, a erradicação da bactéria é obtida por meio da terapia combinada com dois antibióticos, motivo pelo qual se recomenda 

administrar PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) em jejum nesta condição. Qualquer uma das seguintes combinações 

de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) com antibióticos é recomendada, dependendo do padrão de resistência da 

bactéria: 

a) um comprimido de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg duas vezes ao dia 

+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia 

+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia  

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PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

b) um comprimido de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg duas vezes ao dia 

+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia 

+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia  

c) um comprimido de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg duas vezes ao dia 

+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia 

+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia 

A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por Helicobacter pylori é de sete dias, podendo ser prolongada por 

até no máximo 14 dias. Havendo necessidade de tratamento adicional com PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) após 

esse período (por exemplo em função da persistência da sintomatologia) para garantir a cicatrização completa da úlcera, manter 

a posologia recomendada para úlceras gástricas e duodenais. 

Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de um comprimido de 40 mg não deve ser excedida, a não ser na 

terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, na qual pacientes idosos também devem receber, durante uma 

semana, a dose usual de 2 comprimidos ao dia [80 mg/dia de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado)]. Em caso de 

redução intensa da função hepática, a dose deve ser ajustada para um comprimido de 40 mg a cada dois dias ou um comprimido 

de 20 mg ao dia. 

• 

Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo 

estômago: Os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose diária de 80 mg [2 comprimidos de PantoCal® (pantoprazol 

sódico sesqui-hidratado) 40 mg]. Em seguida, a dose pode ser alterada para uma dose maior ou menor conforme necessário, 

adotando-se medições de secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80 mg devem ser divididas e 

administradas duas vezes ao dia [dois comprimidos de PantoCal®  (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg por dia]. 

Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser 

administrados por períodos que se prolonguem além do necessário para controlar devidamente a secreção ácida. A duração do 

tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada 

conforme necessidade clínica. 

 

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido. 

PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) pode ser administrado antes, durante ou após o café da manhã, exceto quando 

associado a antibióticos [PantoCal®  (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) 40 mg]  para erradicação do Helicobacter pylori, 

quando se recomenda a administração em jejum. 

 

Pacientes idosos: Não é necessária nenhuma adaptação posológica em indivíduos idosos. PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-

hidratado) pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia só deve ser ultrapassada nos 

pacientes com infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento. 

 

Pacientes pediátricos: PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) está indicado para o tratamento de curta duração (até 

8 semanas) da esofagite erosiva (EE) associada com DRGE em pacientes com mais de 5 anos de idade. 

 

Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com insuficiência hepática grave, a dose deve ser reduzida para 40 mg de 

pantoprazol em dias alternados. Nestes pacientes, os níveis de enzimas hepáticas devem ser regularmente monitorados durante 

a terapia, particularmente no uso a longo prazo; caso ocorra uma elevação desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve ser 

descontinuado. 

 

Pacientes com insuficiência renal: A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida. 

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso do produto: 

 

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios do sono, cefaleia, boca 

seca, diarreia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, constipação, aumento nos níveis de 

enzimas hepáticas, tontura, reações alérgicas como prurido, exantema, rash e erupções, astenia, fadiga e mal-estar. 

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): agranulocitose, hipersensibilidade 

(incluindo reações e choque anafilático), hiperlipidemias, alterações de peso, depressão, distúrbios de paladar, distúrbios visuais 

(visão turva), aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, angioedema, artralgia, mialgia, ginecomastia, elevação da temperatura 

corporal, edema periférico. 

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia, trombocitopenia, 

pancitopenia, desorientação. 

Reações de frequência desconhecida: hiponatremia, hipomagnesinemia, alucinação, confusão, dano hepatocelular, icterícia, 

insuficiência hepática, nefrite tubulointersticial (com possível progressão a falência renal)

síndrome de Stevens-Johnson, eritema 

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PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

multiforme, necrólise epidérmica tóxica, reação ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos, pustulose exantemática 

generalizada aguda,  fotossensibilidade, fraturas no quadril, punho ou coluna, hipocalcemia*, hipocalemia*. 

*Hipocalcemia e / ou hipocalemia podem estar relacionadas à ocorrência de hipomagnesemia (veja item 5. 

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Hipomagnesemia). 

 

Pacientes Pediátricos: A segurança de PantoCal® (pantoprazol sódico sesqui-hidratado) no tratamento da esofagite erosiva (EE) 

associada com DRGE foi avaliada em pacientes com idades entre 5 e 16 anos em três estudos clínicos. Embora a EE seja incomum 

em pacientes pediátricos, também foram avaliados estudos de segurança envolvendo 249 pacientes pediátricos com DRGE 

sintomática ou endoscopicamente comprovada. Todas as reações adversas do pantoprazol em pacientes adultos foram 

consideradas relevantes em pacientes pediátricos. As reações adversas mais comumente relatadas (> 4%) em pacientes com idade 

entre 1 e 16 anos incluem: infecção respiratória alta, cefaleia, febre, diarreia, vômito, irritação da pele e dor abdominal. 

As reações adversas adicionais relatadas em estudos clínicos com o pantoprazol em pacientes pediátricos com frequência < 4%, 

por sistema orgânico, foram: 

Geral: reação alérgica, edema facial; 

Gastrintestinal: constipação, flatulência, náusea; 

Metabólico/Nutricional: aumento de triglicerídeos, enzimas hepáticas elevadas e creatinoquinase (CK); 

Musculoesquelético: artralgia, mialgia; 

Sistema Nervoso: tontura, vertigem; 

Pele e Anexos: urticária. 

As seguintes reações adversas observadas em estudos clínicos com pacientes adultos não foram relatadas em pacientes 

pediátricos, mas são consideradas relevantes: reação de fotossensibilidade, boca seca, hepatite, trombocitopenia, edema 

generalizado, depressão, prurido, leucopenia e visão turva. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Doses endovenosas de até 240 mg de pantoprazol sódico foram administradas durante 2 minutos e bem toleradas. 

Como o pantoprazol se liga extensivamente às proteínas, não é facilmente dialisável. 

No caso de ingestão de doses muito acima das preconizadas, com manifestações clínicas de intoxicação, devem-se adotar as 

medidas habituais de controle das funções vitais. 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

M.S.: 1.0043.0634 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/06/2022. 

 
Registrado e Fabricado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castel o Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/171-healthcare-89154ec102e00618241f6e07ac1957b6862e24b7/-html.html
background image

 

 

PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versõ

es 

(VP/V

PS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

07/11/2013 

 

0937884137 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

 

28/07/2015 

 

0663005157 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

 

14/12/2015 

 

1084421150 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

29/07/2016 

2130840163 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

01/12/2016 

2547823161 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

 

04/05/2017 

 

0786275170 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20 mg / 40 mg 

 

18/07/2017 

 

1484855/17-4 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Apresentação de 

texto de bula 

apenas para a 

forma farmacêutica 

comprimido 

revestido, já que as 

apresentações de 

forma farmacêutica 

pó liofilizado para 

solução injetável 

foram convertidas 

em clone do 

medicamento 

matriz pantoprazol 

sódico sesqui-

hidratado. 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

40 mg 

 

27/04/2018 

 

 

0337258188 

 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

4. Contraindicações 

5. Advertências e 

precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

8. Posologia 

9. Reações adversas 

10. Superdose 

Dizeres legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

20mg/40 mg 

 

22/05/2019 

 

0452292/19-3 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

 

23/01/2019 

 

0066453/19

-7 

 

1895 - 

SIMILAR - 

Solicitação 

de 

 

25/03/2019 

Identificação do 

Medicamento (forma 

farmacêutica) 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

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background image

 

 

PantoCal_(pantoprazol)_com rev lib retard_VPS_V14 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Correção 

de Dados 

na Base 

 

20mg/40 mg 

05/12/2019 

3361303/19-6 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3. Características 

farmacológicas 

9. Reações adversas 

(VIGIMED) 

VPS 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

 

20mg/40 mg 

27/07/2020 

2456199201 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

 

5. Advertências e 

precauções 

 

9. Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

 

20mg/40 mg 

 

12/03/2021 

 

0970934217 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações adversas  VPS 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

 

20mg/40 mg 

23/06/2022 

4329719223 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

17/12/2019 

3494615/19

-2 

10994 - 

RDC 

73/2016 - 

SIMILAR - 

Mudança 

maior de 

excipiente 

para formas 

farmacêutic

as sólidas 

10/05/2022 

Composição 

 

7. Cuidados de 

armazenamento do 

medicamento 

 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

 

20mg/40 mg 

3494923/19

-2 

10973 - 

RDC 

73/2016 - 

SIMILAR - 

Alteração 

maior de 

sulco de 

medicamen

to de 

liberação 

modificada 

Não aplicável 

Não aplicável 

10450 – 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

5. Advertências e 

precauções 

 

9. Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido de 

liberação 

retardada 

 

20mg/40 mg