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pantoprazol sódico sesqui-hidratado 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido de liberação retardada 

40 mg 

 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bula_Profissional_pantoprazol sódico sesqui-hidratado_com_rev_lib_retard                                                                        VERSÃO 00 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

pantoprazol sódico sesqui-hidratado 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido de liberação retardada 40 mg: embalagens contendo 28 ou 42 comprimidos. 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém: 

pantoprazol sódico sesqui-hidratado*......................................................45,10 mg 

excipientes** q.s.p. .................... 1 comprimido revestido de liberação retardada 

*Cada 45,10 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado equivalem à 40 mg de pantoprazol base. 

**Excipientes:  manitol,  crospovidona,  carbonato  de  sódio,  povidona,  estearato  de  cálcio,  hipromelose 

(hidroxipropilmetilcelulose  E3  LV),  dióxido  de  titânio,  óxido  de  ferro  amarelo,  propilenoglicol,  copolímero  de  ácido 

metacrílico e metacrilato de etila, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80 e citrato de trietila. 

 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 

•  Tratamento de úlcera péptica duodenal e úlcera péptica gástrica. 
•  Tratamento de esofagite de refluxo moderada ou grave em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. 
•  Erradicação do Helicobacter pylori com a finalidade de evitar a recorrência de úlcera gástrica ou duodenal causada por 

este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a dois antibióticos adequados. 

•  Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças que produzem ácido em excesso no estômago. 

 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
A  eficácia  do  pantoprazol  no  tratamento  da  doença  por  refluxo  gastroesofágico  envolvendo  os  diferentes  graus  de 
comprometimento do órgão foi demonstrada em diversos estudos clínicos mediante avaliação endoscópica e evolução dos 
sintomas durante um mesmo período de tratamento, em geral quatro e oito semanas.  
No  tratamento  da  doença  por  refluxo  gastroesofágico  moderado  a  grave,  pantoprazol  40  mg  proporcionou  em  quatro 
semanas de tratamento alívio dos sintomas significativamente mais rápido  do que esomeprazol 40 mg (Scholten, 2003). 
Estudos  comparativos  com  bloqueadores  H2  demonstraram  a  superioridade  de  pantoprazol  40  mg,  com  taxas  de 
cicatrização que variaram de 69% a 81,9% (pantoprazol) e 43,3% a 57% (bloqueador H2) em quatro semanas de tratamento, 
e de 82% a 94% (pantoprazol) e 60% a 74% ( bloqueador H2) em oito semanas. Em ambos os períodos, as diferenças foram 
significativas em todos os estudos (Duvnjak, 2000; Gallo, 1998; Dammann, 1997; Koop, 1995). O alívio da pirose após 
duas e quatro semanas de tratamento foi de 81% e 91% nos pacientes tratados com pantoprazol  versus 55% e 58% nos 
pacientes tratados com ranitidina (ambos p<0,001) em uma população brasileira (Meneghelli,2000). 
No tratamento de úlceras duodenais, as porcentagens de cicatrização alcançaram índices elevados, que variaram de 61%  
a  81%  (pantoprazol  40  mg)  versus  35%  a  53%  (bloqueador  H2)  no  tratamento  de  duas  semanas  e  de  91%  a  97% 
(pantoprazol) versus 81% a 86% (bloqueador H2) no tratamento de quatro semanas (as diferenças foram significativas  
para ambos períodos em todos os estudos) (van Rensburg,1994; Judmaier, 1994; Dibildox, 1996; Scheirle, 1997). 
Em úlceras gástricas, a terapia com pantoprazol 40 mg proporcionou taxas de cicatrização significativamente mais elevadas 
(p<0,05) do que os bloqueadores H2, variando de 82% a 87% (pantoprazol) e de 58% a 70% (bloqueador H2)  
no tratamento de quatro semanas e de 91% a 97% (pantoprazol) versus 80% a 82% (bloqueador H2) no tratamento de oito 
semanas  (Hotz,  1995;  Bosseckert,  1997).  Em  relação  ao  alívio  da  dor,  o  pantoprazol  foi  significativamente  superior  ao 
bloqueador H2: 81% versus 62% (Schepp,1995). 
A erradicação da bactéria H. pylori com pantoprazol associado a diferentes esquemas de antibióticos mostrou-se altamente 
eficaz (Bardhan, 1998;  Dajani, 1998;  Ellenrieder, 1998;  Adamek, 1998;  Luna, 1999; Dani, 2000;  Castro, 2001,  Cheer, 
2003) apresentando índices elevados de erradicação, de até 100% PP e 92,6% ITT (Adamek, 1995). 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades  farmacodinâmicas:
  pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  é  um  inibidor  da  bomba  de  prótons,  isto  é, 
promove  inibição  específica  e  dose-dependente  da  enzima  gástrica  H+K+ATPase,  responsável  pela  secreção  de  ácido 

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clorídrico pelas células parietais do estômago. Sua substância ativa é um benzimidazol substituído que, após absorção, se 
acumula no compartimento ácido das células parietais. É então convertido em sua forma ativa, uma sulfonamida cíclica, 
que se liga à H+K+ATPase (bomba protônica), causando uma potente e prolongada supressão da secreção ácida basal e 
estimulada. Tal como os outros inibidores da bomba de prótons e inibidores do receptor H2, pantoprazol causa uma redução 
da  acidez no  estômago  e,  consequentemente, um  aumento da  gastrina proporcional  à  redução da  acidez.  O  aumento de 
gastrina é reversível. Pantoprazol não atua nos receptores de histamina, de acetilcolina ou de gastrina, mas na etapa final 
da secreção ácida, independentemente do seu estímulo. A organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem 
do fato de somente exercer plenamente sua ação em meio ácido (pH <3), mantendo-se praticamente inativo em valores de 
pH mais elevados. Consequentemente, seus completos efeitos farmacológicos e terapêuticos somente podem ser alcançados 
nas células parietais secretoras de ácido (Fitton A., Wiseman L., Drugs 1996). Por meio de um mecanismo de "feedback", 
esse efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida. O efeito é o mesmo se a substância ativa for administrada por 
via intravenosa ou por via oral. O início de sua ação se dá logo após a administração da primeira dose e o efeito máximo é 
cumulativo, ocorrendo dentro de três dias. A produção ácida total é restabelecida três dias após a interrupção da medicação. 
 
Propriedades  farmacocinéticas:  Depois  da  dissolução  do  comprimido  revestido  de  liberação  retardada  no  intestino, 
pantoprazol  é  absorvido  rápida  e  completamente  e  a  concentração  plasmática  máxima  é  alcançada  mesmo  após  uma 
administração única de 40 mg. A farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dosagem de 
10  a  80  mg,  as  cinéticas  plasmáticas  de  pantoprazol  são  virtualmente  lineares  após  ambas  as  administrações,  oral  e 
intravenosa.  A  ligação  de  pantoprazol  às  proteínas  plasmáticas  é  de  aproximadamente  98%.  A  substância  é  quase 
exclusivamente  metabolizada  no  fígado.  A  excreção  renal  representa  a  principal  via  de  eliminação  (cerca  de  80%)  dos 
metabólitos de pantoprazol; o restante é excretado com asfezes. Nenhum dos metabólitos é considerado biologicamente 
ativo. O principal metabólito presente tanto na urina quanto no plasma é o desmetilpantoprazol, conjugado com sulfato. A 
meia-vida do principal metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio pantoprazol. 
 
Biodisponibilidade:  Aproximadamente  2,0  -  2,5  h  após  a  administração  são  alcançadas  concentrações  plasmáticas 
máximas  em  torno  de  2  –  3  g/mL,  sendo  que  estes  valores  permanecem  constantes  após  administrações  múltiplas.  O 
volume de distribuição situa-se em torno de 0,15 l/kg e a taxa de depuração é de aproximadamente 0,1 l/h.kg. A meia-vida 
de  eliminação  é  de  1  h.  Houve  poucos  casos  de  indivíduos  com  taxa  de  eliminação  diminuída.  Em  função  da  ativação 
específica  de  pantoprazol  nas  células  parietais,  a  sua  meia-vida  de  eliminação  não  está  relacionada  com  ação  mais 
prolongada (inibição da secreção ácida). A biodisponibilidade absoluta é de 77%. A ingestão concomitante de alimentos 
não teve nenhuma influência sobre a ASC (área sob a curva) do pantoprazol, ou sobre a Cmáx (concentração plasmática 
máxima),  e  portanto,  sobre  a  biodisponibilidade  do  pantoprazol.  Somente  a  variabilidade  do  tempo  (lag-time)  será 
aumentada pela ingestão concomitante de alimentos (Huber, 1996).  
 
Características em pacientes especiais: Quando o pantoprazol é administrado a pacientes com função renal reduzida (por 
exemplo, pacientes em diálise), não se requer nenhum ajuste de dose. Assim como em indivíduos sadios, a meia-vida do 
pantoprazol  é  curta.  Somente  pequenas  quantidades  de  pantoprazol  são  dialisáveis.  Embora  a  meia-vida  do  principal 
metabólito aumente moderadamente para 2-3 h, a excreção é ainda rápida e portanto não ocorre acúmulo. Ainda que em 
pacientes com cirrose hepática (classes A e B de acordo com a classificação de Child) os valores de meia-vida aumentem 
para  7  a  9  h  e  os  valores  da  ASC  aumentem  por  um  fator  de  5-7,  a  concentração  plasmática  máxima  aumenta  apenas 
levemente, por um fator de 1,5, comparando-se à de indivíduos sãos. Em voluntários idosos, a ASC e a Cmáx (concentração 
máxima)  aumentam  discretamente  em  comparação  com  as  de  indivíduos  jovens,  porém  estes  aumentos  não  são 
clinicamente significativos. 
 
Dados de segurança não clínicos  
Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade:
  
Os dados dos estudos não clínicos não revelaram riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de 
farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade. Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos 
em ratos observaram-se neoplasias neuroendócrinas. Além disso, foram encontrados papilomas de células escamosas no 
estômago (forestomach) do rato. O mecanismo que leva à formação de carcinoides gástricos por benzimidazois substituídos 
foi cuidadosamente investigado e pode-se concluir que se trata de uma reação secundária aos níveis séricos de gastrina 
massivamente elevados que ocorrem em ratos durante o tratamento crônico com dose elevada. Nos estudos com roedores, 
de dois anos, foi observado um aumento do número de tumores hepáticos em ratos e camundongos fêmeas e foi interpretado 
como sendo devido à alta taxa de metabolização do pantoprazol no fígado.  
 
Toxicologia  e/ou  Farmacologia  Animal:  Foi  observado  um  ligeiro  aumento  das  alterações  neoplásicas  da  tireoide  no 
grupo  de  ratos  que  receberam  a  dose  mais  elevada  (200  mg/kg).  A  ocorrência  destas  neoplasias  está  associada  com  as 
alterações  induzidas  pelo  pantoprazol  na  metabolização  da  tiroxina  no  fígado  de  rato.  Como  a  dose  terapêutica  para  o 
homem  é  baixa,  não  são  esperados  efeitos  adversos  para  a  tireoide.  Em  estudos  de  reprodução  em  animais,  sinais  de 
toxicidade  fetal  foram  observados  em  doses  acima  de  3  mg/kg.  As  investigações  não  revelaram  qualquer  evidência  de 
diminuição da fertilidade ou efeitos teratogênicos.  

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A passagem para a placenta foi investigada em ratos e observou-se que ocorre um aumento dessa com o avanço da gestação. 
Como resultado, a concentração de pantoprazol no feto é aumentada pouco antes do nascimento. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  não  deve  ser  usado  em  casos  de  hipersensibilidade  conhecida  aos  componentes da 
fórmula, ou a benzimidazois substituídos. 
Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, pantoprazol sódico sesqui-hidratado 40 mg não deve ser 
administrado  a  pacientes  com  disfunção  hepática  moderada  a  grave  ou  com  disfunção  renal,  uma  vez  que  não  existe 
experiência clínica sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada (por exemplo, amoxicilina, claritromicina) nesses 
pacientes. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  40  mg  não  é  indicado  para  distúrbios  gastrintestinais  leves,  como  por  exemplo 
dispepsia  não-ulcerosa.  Quando  prescrito  como  parte  de  uma  terapia  combinada,  as  instruções  de  uso  de  cada  um  dos 
fármacos devem ser seguidas.  
 
Malignidade gástrica 
A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de malignidade gástrica.  
Na presença de qualquer sintoma de alarme (como significativa perda de peso não intencional, vômitos recorrentes, disfagia, 
hematêmese, anemia ou melena) e quando houver suspeita ou presença de úlcera gástrica, deve-se excluir a possibilidade 
de malignidade, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. Caso os sintomas 
persistam apesar de tratamento adequado, devem-se considerar investigações adicionais.  
 
Insuficiência hepática 
Em  pacientes  com  disfunção  hepática  grave  (insuficiência  hepática),  as  enzimas  hepáticas  devem  ser  regularmente 
monitoradas  durante  o  tratamento  com  pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado,  particularmente  no  uso  a  longo  prazo;  se 
houver aumento nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. Influência na absorção de vitamina B12: O 
tratamento diário com qualquer medicação ácido-supressora por períodos prolongados (vários anos) pode levar a uma má 
absorção da cianocobalamina (vitamina B12), causada por hipo ou acloridria. A deficiência de cianocobalamina deve ser 
considerada em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias que requeiram 
tratamentos de longo prazo, pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de risco para a absorção reduzida de 
vitamina B12 (tais como idosos) em terapias de longo prazo ou se outros sintomas clínicos relevantes forem observados.  
 
Reações Cutâneas Graves  
Reações cutâneas graves, incluindo eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), necrólise epidérmica tóxica 
(NET),  reação  medicamentosa  com  eosinofilia  e  sintomas  sistêmicos  (DRESS)  e  pustulose  exantemática  generalizada 
aguda (PEGA) foram relatados em associação com o uso de IBPs  (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS). Descontinuar 
pantoprazol aos primeiros sinais ou sintomas de reações adversas cutâneas graves ou outros sinais de hipersensibilidade e 
considerar avaliação adicional.  
 
Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo (LECSA)  
Os  inibidores  da  bomba  de  prótons  estão  associados  em  casos  raros  com  a  ocorrência  de  lúpus  eritematoso  cutâneo 
subagudo. Se ocorrerem lesões, especialmente nas áreas da pele expostas ao sol, e se acompanhadas de artralgia, o paciente 
deve procurar ajuda médica prontamente e o profissional de saúde deve considerar interromper o uso do produto.  
Clostridium difficile 
O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado de infecção por  Clostridium difficile. Como todos os 
inibidores  de  bomba  de  próton,  o  pantoprazol  pode  aumentar  a  contagem  de  bactérias  normalmente  presentes  no  trato 
gastrointestinal superior. O tratamento com pantoprazol sódico sesqui-hidratado pode levar a um leve aumento do risco de 
infecções gastrointestinais causadas por bactérias como SalmonellaCampylobacter C. difficile 
 
Hipomagnesemia 
Hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos 
casos,  após  um  ano  de  terapia).  Consequências  graves  de  hipomagnesemia  incluem  tétano,  arritmia  e  convulsão.  A 
hipomagnesemia pode levar à hipocalcemia e à hipocalemia (ver item 9. REAÇÕES ADVERSAS).  
 
Inibidores da Protease do HIV 
A  coadministração  de  pantoprazol  não  é  recomendada  com  inibidores  da  protease  do  HIV  para  os  quais  a  absorção  é 
dependente do pH do ácido intragástrico, tais como atazanavir e nelfinavir, devido a uma redução significativa nas suas 
biodisponibilidades.  
 

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Metotrexato 
 O uso concomitante com alta dose de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e / ou seus 
metabólitos, levando possivelmente à toxicidade do metotrexato.  
 
Fratura óssea 
O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas à 
osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses, 
definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com IBP (um ano ou mais). Pacientes que não responderem 
ao tratamento após quatro semanas deverão ser investigados.  
 
Gravidez e lactação 
Pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  não  deve  ser  administrado  em  gestantes  e  lactantes,  a  menos  que  absolutamente 
necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. Estudos em animais 
demonstraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido. Estudos em animais mostraram a 
excreção  do  pantoprazol  no  leite  materno.  A  excreção  de  pantoprazol  no  leite  materno  tem  sido  reportada.  Portanto,  a 
decisão sobre continuar / descontinuar a amamentação ou continuar / interromper o tratamento com pantoprazol deve ser 
tomada tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento com pantoprazol às 
mulheres. Pantoprazol sódico sesqui-hidratado só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe for considerado maior 
que o risco potencial ao feto ou à criança.  
Categoria B de risco na gravidez  - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista.
  
 
Pacientes idosos 
Não  é  necessária  nenhuma  adaptação  posológica  em  indivíduos  idosos.  Pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  pode  ser 
utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia só deve ser ultrapassada nos pacientes com 
infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento.  
 
Pacientes pediátricos 
Pantoprazol sódico sesqui-hidratado está indicado para o tratamento de curta duração (até 8 semanas) da esofagite erosiva 
(EE) associada com DRGE em pacientes com mais de 5 anos de idade.  
 
Pacientes com insuficiência hepática 
Em pacientes com insuficiência hepática grave, a dose deve ser reduzida para 40 mg de pantoprazol em dias alternados. 
Nestes pacientes, os níveis de enzimas hepáticas devem ser regularmente monitorados durante a terapia, particularmente 
no uso a longo prazo; caso ocorra uma elevação desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve ser descontinuado.  
 
Pacientes com insuficiência renal 
A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida.  
 
Dirigir e operar máquinas 
Não  se  espera  que  pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  afete  adversamente  a  habilidade  de  dirigir  e  operar  máquinas. 
Reações  adversas  como  tontura  e  distúrbios  visuais  podem  ocorrer.  Se  afetado,  o paciente  não  deve  dirigir  nem operar 
máquinas. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Outros estudos de interações:  
Pantoprazol  é  extensamente  metabolizado  no  fígado  via  enzimas  do  citocromo  P450.  A  principal  via  metabólica  é  a 
desmetilação pelo CYP2C19 e outras vias metabólicas incluem a oxidação pelo CYP3A4.  
Os estudos de interação com fármacos que também são metabolizados com estas vias, como a carbamazepina, diazepam, 
glibenclamida, nifedipino, fenitoína e um contraceptivo oral contendo levonorgestrel e etinilestradiol, não se observaram 
interações clínicas significativas.  
Uma interação de pantoprazol com outros medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo mesmo sistema 
de enzima, não pode ser excluída.  
Os resultados de uma série de estudos de interação demonstraram que o pantoprazol não afeta o metabolismo de substâncias 
ativas metabolizados por CYP1A2 (tais como cafeína, teofilina), CYP2C9 (tais como piroxicam, diclofenaco, naproxeno), 
CYP2D6 (tais como metoprolol), CYP2E1 (como o etanol), e não interfere com a glicoproteína-P relacionada à absorção 
de digoxina.  
Não houve interações com administração concomitante de antiácidos.  
Estudos  de  interação  também  foram  realizados  administrando  pantoprazol  concomitantemente  com  os  respectivos 
antibióticos (claritromicina, metronidazol, amoxicilina) e nenhuma interação clinicamente relevante foi encontrada. 
 

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Efeitos de pantoprazol em outros medicamentos  
Medicamentos com farmacocinética de absorção pH-dependente:
 Pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos 
cuja  biodisponibilidade  dependa  do  pH  do  suco  gástrico,  como  o  cetoconazol.  Isto  se  aplica  também  a  medicamentos 
ingeridos pouco antes de pantoprazol sódico sesqui-hidratado.  
 
Inibidores da Protease do HIV:  
A  coadministração  de  pantoprazol  não  é  recomendada  com  inibidores  da  protease  do  HIV  para  os  quais  a  absorção  é 
dependente  do  pH  do  ácido  intragástrico,  tais  como  atazanavir  e  nelfinavir,  devido  a  redução  significativa  nas  suas 
biodisponibilidades.  
 
Metotrexato:  
O uso concomitante com altas doses de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e/ou de seus 
metabólitos, causando eventual toxicidade.  
 
Clopidogrel:  
A  administração  concomitante  do  pantoprazol  e  clopidogrel  em  indivíduos  saudáveis  não  teve  efeito  clinicamente 
importante  na  exposição  ao  metabólito  ativo  do  clopidogrel  ou  inibição  plaquetária  induzida  pelo  clopidogrel.  Não  é 
necessário qualquer ajuste da dose de clopidogrel quando administrado com uma dose aprovada de pantoprazol.  
 
Anticoagulantes cumarínicos (femprocumona ou varfarina):  
A  coadministração  de  pantoprazol  com  varfarina  ou  femprocumona  não  afeta  a  farmacocinética  da  varfarina, 
femprocumona ou o INR (tempo de protrombina do paciente/média normal do tempo de protrombina). Entretanto, foram 
reportados  aumentos  de  INR  e  no  tempo  de  protrombina  em  pacientes  recebendo  IBPs  e  varfarina  ou  femprocumona 
concomitantemente. Um aumento de INR e no tempo de protrombina pode levar a um sangramento anormal, e até mesmo 
à morte. Pacientes tratados com pantoprazol e varfarina ou femprocumona podem precisar ser monitorados para aumento 
do INR e tempo de protrombina.  
 
Ingestão com alimentos:  
A ingestão concomitante de alimentos não teve influência relevante sobre a ASC e sobre a Cmáx de pantoprazol sódico e, 
portanto,  sobre  a  biodisponibilidade.  Somente  a  variabilidade  do  tempo  (lag-time)  será  aumentada  pela  ingestão 
concomitante de alimentos. Pantoprazol sódico sesqui-hidratado pode ser administrado com ou sem alimentos. 
 
Interferência em exames de laboratório: 
Em alguns poucos casos isolados detectaram-se alterações no tempo de coagulação durante o uso de pantoprazol. Portanto, 
recomenda-se em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos a monitoração do tempo de coagulação após o início 
e o final ou durante o tratamento com pantoprazol.  
Níveis aumentados de cromogranina A (CgA) podem interferir com as investigações de tumores neuroendócrinos. Para 
evitar  essa  interferência,  o  tratamento  com  inibidores  das  bombas  de  prótons  deve  ser  interrompido  14  dias  antes  do 
doseamento de CgA.  
 
Efeito de outros medicamentos em pantoprazol  
Medicamentos  que  inibem  ou  induzem  a  CYP2C19:
  Os  inibidores  da  CYP2C19,  tais  como  a  fluvoxamina, 
provavelmente aumentam a exposição sistêmica do pantoprazol. Os indutores da CYP2C19  podem diminuir a exposição 
sistêmica a pantoprazol. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). 
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Características do produto: comprimido revestido, oblongo, amarelo e sem vinco. 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
Pantoprazol sódico sesqui-hidratado) pode ser administrado com ou sem alimentos. 
 
• Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal, úlcera péptica gástrica e das esofagites de refluxo 
moderadas ou graves: 
A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um comprimido de 40 mg ao dia 
antes,  durante  ou  após  o  café  da  manhã.  Úlceras  duodenais  normalmente  cicatrizam  completamente  em  duas 

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semanas. Para úlceras gástricas e esofagite por refluxo, em geral é adequado um período de tratamento de quatro 
semanas. Em casos individuais pode ser necessário estender o tratamento para quatro semanas (úlcera duodenal) ou 
para 8 semanas (úlcera gástrica e esofagite por refluxo). Em casos isolados de esofagite por refluxo, úlcera gástrica 
ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser aumentada para 2 comprimidos ao dia, particularmente nos casos de 
pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos. 
 
Posologia para crianças maiores de 5 anos: 
-≥40 kg : 40 mg, uma vez ao dia, por até 8 semanas. 
 
• Para erradicação do Helicobacter pyloriNos casos de úlcera gástrica ou duodenal associados à infecção por 
Helicobacter pylori, a erradicação da bactéria é obtida por meio de terapia combinada com dois antibióticos, motivo 
pelo qual se recomenda nesta condição administrar pantoprazol sódico sesqui-hidratado) em jejum nesta condição. 
Qualquer uma das seguintes combinações de pantoprazol sódico sesqui-hidratado com antibióticos é recomendada, 
dependendo do padrão de resistência da bactéria: 
 
a) um comprimido de pantoprazol sódico sesqui-hidratado 40 mg duas vezes ao dia 
+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia 
+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia 
 
b) um comprimido de pantoprazol sódico sesqui-hidratado 40 mg duas vezes ao dia 
+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia 
+ 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia 
 
c) um comprimido de pantoprazol sódico sesqui-hidratado 40 mg duas vezes ao dia 
+ 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia 
+ 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia 
 
A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por Helicobacter pylori é de sete dias, podendo ser 
prolongada  por  até  no  máximo  14  dias.  Havendo  necessidade  de  tratamento  adicional  com  pantoprazol  sódico 
sesqui-hidratado  após  esse  período  (por  exemplo  em  função  da  persistência  da  sintomatologia)  para  garantir  a 
cicatrização completa da úlcera, manter a posologia recomendada para úlceras gástricas e duodenais. 
Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de um comprimido de 40 mg não deve ser excedida, 
a não ser em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, na qual pacientes idosos também devem 
tomar durante uma semana a dose usual de dois comprimidos ao dia (80 mg/dia de pantoprazol 
sódico  sesqui-hidratado).  Em  caso  de  redução  intensa  da  função  hepática,  a  dose  deve  ser  ajustada  para  1 
comprimido de 40 mg a cada dois dias. 
 
• Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de produção exagerada de 
ácido pelo estômago:
 Os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose diária de 80 mg [dois comprimidos 
de pantoprazol sódico sesqui-hidratado 40 mg]. Em seguida, a dose pode ser alterada para uma dose maior ou menor 
conforme necessário, adotando-se medições de secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 
80 mg devem ser divididas e administradas duas vezes ao dia (dois comprimidos de  pantoprazol sódico sesqui-
hidratado 40 mg por dia). Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg de pantoprazol são 
possíveis, mas não devem  ser administrados por períodos que se prolonguem além do necessário para controlar 
devidamente  a  secreção  ácida.  A  duração  do  tratamento  da  síndrome  de  Zollinger-Ellison  e  outras  condições 
patológicas hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada conforme necessidade clínica.  
 
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido. 
Pantoprazol sódico sesqui-hidratado pode ser administrado antes, durante ou após o café da manhã, exceto quando 
associado a antibióticos para erradicação do Helicobacter pylori, quando se recomenda a administração em jejum. 
 
Pacientes idosos 
Não é necessária nenhuma adaptação posológica em indivíduos idosos. Pantoprazol sódico sesqui-hidratado pode 
ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia só deve ser ultrapassada nos pacientes 
com infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento. 
 
Pacientes pediátricos  
Pantoprazol sódico sesqui-hidratado está indicado para o tratamento de curta duração (até 8 semanas) da esofagite 
erosiva (EE) associada com DRGE em pacientes com mais de 5 anos de idade.  
 
Pacientes com insuficiência hepática  

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Em  pacientes  com  insuficiência  hepática  grave,  a  dose  deve  ser  reduzida  para  40  mg  de  pantoprazol  em  dias 
alternados. Nestes pacientes, os níveis de enzimas hepáticas devem ser regularmente monitorados durante a terapia, 
particularmente no uso a longo prazo; caso ocorra uma elevação desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve 
ser descontinuado.  
 
Pacientes com insuficiência renal 
A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida.  
 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso do produto:  
 
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sono, cefaleia, 
boca seca, diarreia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, constipação, aumento nos 
níveis de enzimas hepáticas, tontura, reações alérgicas como prurido, exantema, rash e erupções, astenia, fadiga e mal-estar.  
 
Reações  raras  (ocorrem  entre  0,01%  e  0,1%  dos  pacientes  que  utilizam  este  medicamento):  agranulocitose, 
hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), hiperlipidemias, alterações de peso, depressão, distúrbios de 
paladar,  distúrbios  visuais  (visão  turva),  aumento  nos  níveis  de  bilirrubina,  urticária,  angioedema,  artralgia,  mialgia, 
ginecomastia, elevação da temperatura corporal, edema periférico.  
 
Reações  muito  raras  (ocorrem  em  menos  de  0,01%  dos  pacientes  que  utilizam  este  medicamento):  leucopenia, 
trombocitopenia, pancitopenia, desorientação.  
 
Reações  de  frequência  desconhecida:  hiponatremia;  hipomagnesinemia;  alucinação,  confusão,  dano  hepatocelular, 
icterícia, insuficiência hepática, Nefrite tubulointersticial (com possível progressão a falência renal), síndrome de Stevens 
Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, reação ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos, 
pustulose  exantemática  generalizada  aguda,  fotossensibilidade,  fraturas  no  quadril,  punho  ou  coluna,  hipocalcemia*, 
hipocalemia*.  
*Hipocalcemia  e  /  ou  hipocalemia  podem  estar  relacionadas  à  ocorrência  de  hipomagnesemia  (ver  item  5. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Hipomagnesemia). 
 
Pacientes  Pediátricos:  A  segurança  de  pantoprazol  sódico  sesqui-hidratado  no  tratamento  da  esofagite  erosiva  (EE) 
associada com DRGE foi avaliada em pacientes com idades entre 5 e 16 anos em três estudos clínicos. Embora a EE seja 
incomum em pacientes pediátricos, também foram avaliados estudos de segurança envolvendo 249 pacientes pediátricos 
com DRGE sintomática ou endoscopicamente comprovada. Todas as reações adversas do pantoprazol em pacientes adultos 
foram  consideradas  relevantes  em  pacientes  pediátricos.  As  reações  adversas  mais  comumente  relatadas  (>  4%)  em 
pacientes com idade entre 1 e 16 anos incluem: infecção res piratória alta, cefaleia, febre, diarreia, vômito, irritação da pele 
e dor abdominal. As reações adversas adicionais relatadas em estudos clínicos com o pantoprazol em pacientes pediátricos 
com frequência ≤ 4%, por sistema orgânico, foram:  
Geral: reação alérgica, edema facial  
Gastrintestinal: constipação, flatulência, náusea  
Metabólico/Nutricional:  aumento  de  triglicerídios,  enzimas  hepáticas  elevadas  e  creatinoquinase  (CK) 
Músculoesquelético: artralgia, mialgia  
Sistema Nervoso: tontura, vertigem  
Pele e Anexos: urticária  
As  seguintes  reações  adversas  observadas  em  estudos  clínicos  com  pacientes  adultos  não  foram  relatadas  em  pacientes 
pediátricos,  mas  são  consideradas  relevantes:  reação  de  fotossensibilidade,  boca  seca,  hepatite,  trombocitopenia,  edema 
generalizado, depressão, prurido, leucopenia e visão turva.  
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa
 
10. SUPERDOSE 
Doses endovenosas de até 240 mg de pantoprazol sódico foram administradas durante 2 minutos e bem toleradas.  
Como o pantoprazol se liga extensivamente às proteínas, não é facilmente dialisável.  
No caso de ingestão de doses muito acima das preconizadas, com manifestações clínicas de intoxicação, devem-se adotar 
as medidas habituais de controle das funções vitais. 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 

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M.S.: 1.0043.1438 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete Aparecida Dias Assi – CRF-SP 41.116  
 
Fabricado e Registrado por:  

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 

CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/06/2022 

 

            

  

 

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Histórico de Alteração da Bula – pantoprazol sódico sesqui-hidratado 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões (VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– RDC 60/12 

VP/VPS 

40 mg  

comprimido revestido de 

liberação retardada