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Piemonte® 

(montelucaste de sódio) 

 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido mastigável 

4 mg e 5 mg 

Comprimido revestido 

10 mg 

 

 

        

 

 

 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Piemonte

® 

montelucaste de sódio 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 
APRESENTAÇÕES: 
Comprimido mastigável 4 mg ou 5 mg : embalagens com 10, 30 ou 60 comprimidos. 
Comprimido revestido 10 mg: embalagens com 10, 30 ou 60 comprimidos. 

4 mg - USO PEDIÁTRICO DE 2 A 5 ANOS DE IDADE. 

 

5 mg - USO PEDIÁTRICO DE 6 A 14 ANOS DE IDADE. 

 

10 mg -  USO ADULTO ACIMA DE 15 ANOS. 

 

Uso oral 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido mastigável de 4 mg contém: 

montelucaste de sódio .................................................................................................................................................. 4,2 mg* 

excipientes q.s.p ..................................................................................................................................... ............ 1 comprimido 

Excipientes:  lactose  monoidratada,  acetato  de  polivinila,  povidona,  crospovidona,  croscarmelose  sódica,  óxido  de  ferro 

vermelho, sucralose, aroma de cereja, manitol, estearato de magnésio. 

* Cada 4,2 mg de montelucaste de sódio equivalem a 4,0 mg montelucaste ácido livre.  

 

Cada comprimido mastigável de 5 mg contém: 

montelucaste de sódio ................................................................................................................................................ 5,2 mg** 

excipientes q.s.p. ................................................................................................................................................ 1 comprimido 

Excipientes:  lactose  monoidratada,  acetato  de  polivinila,  povidona,  crospovidona,  croscarmelose  sódica,  óxido  de  ferro 

vermelho, sucralose, aroma de cereja, manitol, estearato de magnésio. 

** Cada 5,2 mg de montelucaste de sódio equivalem a 5,0 mg montelucaste ácido livre. 

 

Cada comprimido revestido de 10 mg contém: 

montelucaste de sódio ................................................................................................................................. ........... 10,4 mg*** 

excipientes q.s.p. ................................................................................................................................ ................ 1 comprimido 

Excipientes: celulose microcristalina, lactose, hiprolose, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, 

álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo. 

*** Cada 10,4 mg de montelucaste de sódio equivalem a 10 mg de montelucaste ácido livre. 

INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) é indicado em pacientes adultos e pediátricos (a partir de 2 anos de idade) para a 

profilaxia  e  o  tratamento  crônico  da  asma,  incluindo  a  prevenção  de  sintomas  diurnos  e  noturnos,  para  a  prevenção  da 
broncoconstrição induzida pelo exercício e para o tratamento de pacientes com asma sensíveis à ácido acetilsalicílico. 
 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) é eficaz isoladamente ou em associação a outros medicamentos utilizados no tratamento 

da asma crônica. Piemonte

® (montelucaste de sódio) pode ser utilizado concomitantemente a corticosteroides inalatórios 

com efeitos aditivos no controle da asma ou para reduzir a dose do corticosteroide inalatório e manter a estabilidade clínica.  

Piemonte

® (montelucaste de sódio) é indicado em pacientes adultos e pediátricos (a partir de 2 anos de idade) para o alívio 

dos sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica, incluindo congestão nasal, rinorreia, prurido nasal, espirros; congestão 
nasal ao despertar, dificuldade de dormir e despertares noturnos; lacrimejamento, prurido, hiperemia e edema oculares. 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
Estudos Clínicos – Asma 
ADULTOS (IDADE A PARTIR DE 15 ANOS) 
A  eficácia  de  montelucaste  de  sódio  no  tratamento  crônico  da  asma  em  adultos,  com  idade  superior  a  15  anos,  foi 
demonstrada em dois estudos duplos-cegos, controlados com placebo, com desenhos semelhantes, duração de 12 semanas 
e que incluíram 1.325 pacientes (795 foram tratados com montelucaste de sódio e 530 receberam placebo)¹˒². 
Os pacientes eram sintomáticos e utilizavam aproximadamente 5  puffs de β-agonistas por dia, conforme necessário. No 
período  basal,  a  média  preestabelecida  para  o  volume  expiratório  forçado  em  1  segundo  (VEF1)  foi  de  66%  (variação 
aproximada  40 a  90%). Nesses estudos, os sintomas relacionados à  asma, a  função respiratória  e  o uso de  β-agonistas 
conforme necessário foram mensurados. Os desfechos foram avaliados em cada estudo e em uma análise combinada de 
acordo com um plano pré-especificado de análise dos dados. A seguir serão mostrados os resultados clínicos observados:  
 
Sintomas de asma e parâmetros relativos à asma: a dose diária de 10 mg de montelucaste de sódio, administrada uma 
vez à noite, melhorou significativamente a avaliação de sintomas diurnos e despertares noturnos relatados pelo paciente em 
cada estudo, em uma análise combinada, quando comparada ao placebo. Em pacientes com despertares noturnos em pelo 
menos duas noites por semana, montelucaste de sódio reduziu os despertares noturnos em 34% a partir do período basal, 
significativamente mais que a redução de 14% ocorrida no grupo placebo (análise combinada).  
O montelucaste de sódio, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros avaliados relativos à asma. 
Em uma análise combinada, montelucaste de sódio, comparado com placebo, diminuiu as crises de asma em 37%, o uso de 
corticosteroides de resgate em 39%, a descontinuação causada por agravamento da asma em 65%, as exacerbações da asma 
em 38% e aumentou a quantidade de dias sem asma em 42%.  
A avaliação global da asma e a avaliação da asma especificamente relacionada à qualidade de vida, feitas por médicos e 
pacientes  (em  todos  os  critérios,  incluindo  atividades  diárias  e  sintomas  de  asma),  foi  significativamente  melhor  com 
montelucaste de sódio em comparação ao placebo em cada estudo e na análise combinada. 
 
Função  respiratória:  comparado  ao  placebo,  montelucaste  de  sódio  de  sódio  demonstrou  significativa  melhora  nos 
parâmetros da função respiratória (VEF1 e TPFE, taxa do pico do fluxo expiratório) em cada estudo e na análise combinada. 
 
Efeito de montelucaste de sódio, 10 mg ao dia, parâmetros da função respiratória em adultos a partir de 15 anos de 
idade (análise combinada) 
 

 

montelucaste de 

sódio 

n = 795 

placebo 

 

n = 530 

VEF1 matinal (% alteração a partir do 

período basal) 

10,4* 

2,7 

TPFE no período da manhã (L/min – 

alteração a partir do período basal) 

24,5* 

3,3 

TPFE no período da tarde (L/min - 

alteração a partir do período basal) 

17,9* 

2,0 

             * Significativamente melhor que o placebo (p ≤ 0,001) 
 
Uso de β-agonista: comparado com o placebo, montelucaste de sódio diminuiu significativamente a necessidade do uso de 
β-agonista  em 26,1%  a  partir  do  período  basal  em  comparação  com  4,6%  no  grupo placebo, na  análise  combinada. A 
diminuição também foi significativa em cada um dos estudos (p ≤ 0,001).  
 
Início  de  ação  e  manutenção  de  benefícios:
  em  cada  estudo  e  na  análise  combinada,  o  efeito  do  tratamento  com 
montelucaste de sódio, avaliado por meio de parâmetros estabelecidos em um cartão-diário que incluía o escore de sintomas, 
o uso de β-agonistas conforme necessário e a medição da TPFE, foi atingido após a primeira dose e mantido durante o 
intervalo entre as doses (24 horas). O efeito do tratamento também se manteve durante a administração contínua uma vez 
ao dia, em estudos de extensão de até um ano³. A descontinuação de montelucaste de sódio em pacientes com asma após 
12  semanas  de  uso  contínuo,  não  causou  efeito  rebote  em  relação  ao  agravamento  da  asma¹˒²  (veja  também  efeitos  da 
broncoconstrição induzida por exercícios físicos).  
 
Efeitos relativos aos corticosteroides inalatórios
: em um dos dois estudos duplos-cegos com 12 semanas de duração que 
incluíram adultos (multinacional), montelucaste de sódio foi comparado com beclometasona inalatória (200 µg duas vezes 
ao dia, com uso de espaçador).  

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

O montelucaste de sódio demonstrou resposta inicial mais rápida, embora na duração total do estudo a beclometasona tenha 
proporcionado  efeito  de  tratamento  em  média  melhor.  Entretanto,  uma  alta  porcentagem  de  pacientes  tratados  com 
montelucaste de sódio atingiu respostas clínicas similares em comparação à beclometasona inalatória². 
 
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 A 14 ANOS DE IDADE 
A eficácia de montelucaste de sódio em pacientes pediátricos com idade entre 6 e 14 anos foi demonstrada em um estudo 
duplo-cego,  controlado  com  placebo,  com  8  semanas  de  duração  e  que  incluiu  336  pacientes  (201  foram  tratados  com 
montelucaste  de  sódio  e  135  receberam  placebo)  que  usavam  β-agonistas  conforme  necessário.  A  porcentagem  média 
prevista  para  VEF1  foi  72%  no  período  basal  (variação  aproximada  45  a  90%)  e  aproximadamente  36%  dos  pacientes 
usavam corticosteroides inalatórios4. 
Em comparação ao placebo, a dose diária de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 5 mg, administrada à 
noite, diminuiu significativamente a porcentagem de dias com exacerbação de asma. A avaliação global da asma feita pelos 
pais e a avaliação da qualidade de vida feita pelos pacientes pediátricos relacionada especificamente à asma (em todos os 
critérios, incluindo atividades normais diárias e sintomas de asma) foram significativamente melhores com montelucaste 
de sódio em comparação ao placebo. 
Em comparação ao placebo, houve melhora significativa do VEF1 matutino (alteração de 8,7% versus 4,2% a partir do 
período basal no grupo que recebeu placebo, p < 0,001) e diminuição significativa da necessidade do uso de β-agonista 
(diminuição de 11,7% a partir do período basal versus aumento de 8,2% a partir do período basal no grupo placebo, p ≤ 
0,050). 
Da mesma forma que ocorreu em estudos que incluíram adultos, o efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose e 
permaneceu constante durante a administração contínua diária em estudos clínicos com duração de até 6 meses5. 
 
Taxa  de  Crescimento  de  Pacientes  Pediátricos
:  dois  estudos  clínicos  controlados  mostraram  que  o  montelucaste  não 
afeta a taxa de crescimento em pacientes pediátricos pré-puberdade com asma. No estudo que incluiu crianças com idade 
entre 6 e 11 anos, a taxa de crescimento, avaliada pelo aumento do comprimento da parte inferior da perna, foi similar em 
pacientes  tratados  com  montelucaste  5  mg,  uma  vez  ao  dia  por  3  semanas,  quando  comparada  ao  placebo  e 
significativamente  menor  em pacientes  tratados  com  budesonida  inalatória  (200  mcg  duas  vezes  ao dia)  por  3  semanas 
quando comparada ao placebo6. Em um estudo de 56 semanas que incluiu crianças com idade entre 6 e 8 anos, a taxa de 
crescimento linear foi similar em pacientes que receberam diariamente montelucaste 5 mg e placebo [média de quadrados 
mínimos (QM) para o montelucaste e o placebo: 5,67 e 5,64 cm/ano, respectivamente] e significativamente menor (média 
de QM, 4,86 cm/ano) em pacientes tratados com beclometasona inalatória (200 mcg duas vezes ao dia), em comparação ao 
placebo [diferença na média de QM (IC 95%): -0,78 (-1,06; -0,49) cm/ano]. Tanto o montelucaste quanto a beclometasona 
versus placebo, demonstraram benefício significativo em relação ao uso de medicamentos de resgate para pacientes com 
asma leve7.  
 
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE  2 ANOS A 5 ANOS DE IDADE 
A  eficácia  de  montelucaste  de  sódio  em  comprimidos  mastigáveis  de  4  mg  uma  vez  ao  dia,  administrados  à  noite,  em 
pacientes pediátricos com 2 a 5 anos de idade foi demonstrada em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, com 12 
semanas  e  que  incluiu  689  pacientes  (461  foram  tratados  com  montelucaste  de  sódio  e  228  receberam  placebo).  O 
montelucaste de sódio melhorou significativamente vários desfechos de eficácia e melhorou os parâmetros de controle da 
asma8. 
O montelucaste de sódio foi significativamente melhor em comparação ao placebo nos seguintes desfechos de eficácia para 
os responsáveis por cuidar do paciente com asma diariamente: dias com sintomas diurnos de asma, escore de sintomas 
diurnos de asma (incluindo tosse, chiado, dificuldade para respirar e atividade das crianças), uso de beta-agonista, resgate 
com corticosteroides, dias sem asma e sintomas de asma durante a noite (p < 0,05). Além disso, houve tendência favorável 
do efeito do tratamento para o desfecho de eficácia crises de asma (p = 0,107). 
A avaliação global feita pelos médicos e a média da avaliação global da asma feita por médicos e pelos responsáveis por 
cuidar das crianças com asma foram significativamente melhores com montelucaste de sódio em comparação ao placebo 
(p = 0,007 e 0,015, respectivamente). O efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose. Além disso, a contagem total 
de eosinófilos no sangue diminuiu significativamente (p = 0,034). 
 
Efeitos em pacientes que utilizam concomitantemente corticosteroides inalatórios  
Diferentes  estudos  com  adultos  demonstraram  a  propriedade  aditiva  de  montelucaste  de  sódio  no  efeito  clínico  de 
corticosteroides inalatórios, permitindo a diminuição gradual dos esteroides quando usados concomitantemente.  
Três  grandes  estudos  com  montelucaste  de  sódio  demonstraram  benefícios  adicionais  a  pacientes  que  tomavam 
corticosteroides. Um estudo randômico, controlado com placebo, de grupos paralelos (n = 226), em pacientes com asma 
controlada que recebiam dose inicial de corticosteroides inalatórios de aproximadamente 1.600 mcg por dia reduziu o uso 
desses  corticosteroides  em  aproximadamente  37%  durante  o  período  de  run  in  com  placebo.  O  montelucaste  de  sódio 
propiciou  também  redução  adicional  de  47%  na  dose  de  corticosteroides  inalatórios  em  comparação  com  30%  para  o 
placebo ao longo do período de 12 semanas com tratamento ativo (p ≤ 0,050)10. 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

Em outro estudo randômico, controlado com placebo e de grupos paralelos (n = 642) que incluiu uma população similar de 
pacientes que recebiam corticosteroides inalatórios (400 mcg/dia de beclometasona) – mas cuja asma não estava controlada, 
montelucaste de sódio proporcionou benefícios clínicos adicionais, quando comparado com placebo. A interrupção abrupta 
e completa da beclometasona em pacientes que receberam ambos os tratamentos causou deterioração clínica em alguns 
pacientes, indicando que a retirada gradual de corticosteroides inalatórios é mais bem tolerada do que a interrupção abrupta 
destes, sendo, portanto, preferida11. 
Em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico, sendo que quase todos recebiam corticosteroides inalatórios e/ou 
orais concomitantemente, incluídos em um estudo randômico, de grupos paralelos e com duração de 4 semanas (n = 80), 
foi  demonstrado  que  montelucaste  de  sódio,  comparado  com  placebo,  melhorou  significativamente  os  parâmetros  de 
controle da asma12. 
 
Efeitos na broncoconstrição induzida por exercícios físicos  
Em um estudo de grupos paralelos e com 12 semanas de duração que incluiu 110 pacientes adultos com ≥ 15 anos de idade, 
montelucaste de sódio 10 mg evitou a broncoconstrição induzida por exercício físico (BIE) como demonstrado pela redução 
significativa dos seguintes parâmetros, em comparação com o placebo: 

•  a extensão e duração da queda no VEF

1 ao longo de 60 minutos após o exercício físico (conforme avaliado pela 

área sob a curva da queda percentual no VEF1 versus tempo após o exercício físico, ASC); 

•   a porcentagem de queda máxima no VEF

1 após o exercício físico; 

•  o tempo até recuperação de 5% do VEF

1 pré-exercício. 

Esse efeito persistiu durante todo o período de tratamento de 12 semanas, indicando que não ocorreu  tolerância13. Em um 
estudo cruzado separado, a proteção foi observada após duas doses administradas uma vez ao dia14.  
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, que receberam comprimido mastigável de 5 mg, um estudo cruzado com 
o mesmo desenho demonstrou proteção semelhante que foi mantida durante o intervalo entre as doses (24 horas)15. 
 
Efeitos na inflamação causada pela asma  
Vários estudos têm mostrado que montelucaste de sódio inibe os parâmetros da inflamação causada pela asma. Em um 
estudo cruzado controlado com placebo (n = 12), montelucaste de sódio inibiu a broncoconstrição de fase imediata e tardia 
estimulada por antígeno em 75 e 57%, respectivamente16. 
Considerando que a infiltração de células inflamatórias (eosinófilos) é uma importante característica da asma, o efeito de 
montelucaste de sódio nos eosinófilos da circulação periférica e vias áreas foi estudado. Na fase IIb/III dos estudos clínicos 
em adultos, montelucaste de sódio diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica em aproximadamente 
15% desde o período basal, em comparação com o placebo1, 2, 13, 17 ,18, 19. 
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, montelucaste de sódio também diminuiu significativamente os eosinófilos 
na circulação periférica em 13% ao longo de 8 semanas de tratamento, em comparação com o placebo4. 
Em  um  estudo  clínico  randômico,  de  grupos  paralelos,  com  4  semanas  de  duração  e  que  incluiu  adultos  (n  =  40), 
montelucaste de sódio diminuiu significativamente os eosinófilos nas vias aéreas (como avaliado na expectoração) em 48% 
a partir do período basal, em comparação com aumento de 23% a partir do período basal para o placebo. Nesse estudo, os 
eosinófilos  da  circulação  periférica  diminuíram  significativamente  e  os  desfechos  clínicos  da  asma  melhoraram  com  o 
tratamento com montelucaste de sódio19. 
 
Estudos clínicos – rinite alérgica  
A  eficácia  de  montelucaste  de  sódio  para  o  tratamento  da  rinite  alérgica  sazonal  foi  avaliada  em  estudos  com  desenho 
semelhante,  randômicos,  duplos-cegos,  controlados  com  placebo  e  com  duração  de  2  semanas  que  incluíram  4.924 
pacientes (1.751 pacientes tratados com montelucaste de sódio). Os pacientes tinham idade ≥ 15 anos e histórico de rinite 
alérgica sazonal, teste cutâneo positivo a pelo menos um alérgeno sazonal relevante e sintomas ativos de rinite alérgica 
sazonal no início do estudo20, 21, 22, 23, 24, 25. 
Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite de montelucaste de sódio em comprimidos  de 
10 mg uma vez ao dia a 1.189 pacientes, resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho primário, escore 
de  sintomas  nasais  diurnos  e  componentes  individuais  (congestão  nasal,  rinorreia,  prurido  nasal  e  espirros);  escore  de 
sintomas  noturnos  e  componentes  individuais  (congestão  nasal  ao  despertar,  dificuldade  para  dormir  e  despertares 
noturnos); escore de sintomas oculares diurnos e componentes individuais (lacrimejamento, prurido, vermelhidão e edema 
ocular); avaliação global da rinite alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas composto (composto dos escores 
de sintomas nasais diurnos e sintomas noturnos), em comparação com o placebo23, 24, 25.  
Em um estudo separado de 4 semanas, no qual montelucaste de sódio foi administrado uma vez ao dia pela manhã, a eficácia 
durante as duas semanas iniciais foi significativamente diferente do placebo e consistente com os efeitos observados em 
estudos  que  utilizaram  doses  noturnas.  Além  disso,  o  efeito  ao  longo  do  período  de  4  semanas  foi  consistente  com  o 
resultado das duas semanas26. 
Em pacientes com rinite alérgica sazonal e idade ≥ 15 anos que receberam montelucaste de sódio, notou-se diminuição 
mediana de 13% na contagem de eosinófilos na circulação periférica, em comparação com o placebo, durante os períodos 
de tratamento duplo-cego.  

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

A  eficácia  de  montelucaste  de  sódio  para  o  tratamento  da  rinite  alérgica  perene  foi  avaliada  ainda  em  dois  estudos 
semelhantes,  randômicos,  duplos-cegos,  controlados  com  placebo,  com  duração  de  6  semanas  e  que  incluíram  3.235 
pacientes (1.632 pacientes tratados com montelucaste de sódio). 
Os  pacientes  com  15  a  82  anos  de  idade  apresentavam  histórico  de  rinite  alérgica  perene,  teste  cutâneo  positivo  para 
alérgenos  presentes  independentemente  da  estação  do  ano  (incluindo  ácaros,  pelos  de  animais  e  esporos  de  fungos)  e 
sintomas ativos de rinite alérgica perene no início do estudo27, 28. 
Em um estudo, montelucaste de sódio em comprimidos de 10 mg foi administrado uma vez ao dia a 1.000 pacientes, o que 
resultou  em  melhora  estatisticamente  significativa  do  desfecho  primário,  escore  de  sintomas  nasais  diurnos  e  seus 
componentes individuais (congestão nasal, rinorreia e espirros), em comparação com o placebo. O montelucaste de sódio 
também demonstrou melhora da rinite alérgica perceptível ao paciente, conforme avaliado pelos desfechos secundários: 
avaliação  global  da  rinite  alérgica  pelo  paciente  e  escore  geral  da qualidade  de  vida  em pacientes  com rinoconjuntivite 
(média de pontos para os sete critérios: atividade, sono, sintomas não relacionados aos olhos e nariz, problemas de aspecto 
prático, sintomas nasais, sintomas oculares e emocionais), em comparação com o placebo28. 
A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento de rinite alérgica em pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade 
é embasada pela extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes com rinite alérgica e idade a partir de 15 anos, assim 
como na suposição de que o curso da doença, sua fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes 
nessas populações. 
 
Referências bibliográficas: 
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inhaled beclomethasone for adults and children 6 years and older. Clinical & Experimental Allergy 2001;31:845-54. 
4 Knorr B, Matz J, Bernstein JA, Nguyen H, Seidenberg BC, Reiss TF, Becker A. Montelukast for chronic asthma in 6- to 
14-year-old children. JAMA 1998;279:1181-1186. 
5 Williams B, Noonan G, Reiss TF, Knorr B, Guerra J, White R, et al. Long-term asthma control with oral montelukast and 
inhaled beclomethasone for adults and children 6 years and older. Clinical & Experimental Allergy 2001;31:845-54. 
6 Pedersen S, Agertoft L, Williams-Herman D, Kuznetsova O, Reiss TF, Knorr B, Dass S B and Wolthers OD. Placebo-
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7 Becker AB, Kuznetsova O, Vermeulen J, Soto-Quiros ME, Young B, Reiss TF, Dass SB and Knorr BA for the Pediatric 
Montelukast  Linear  Growth  Study  Group.  Linear  growth  in  prepubertal  asthmatic  children  treated  with  montelukast, 
beclomethasone, or placebo: a 56week randomized double-blind study. Ann Allergy Asthma Immunol 2006;96(6): 800-
807. 
8 Knorr B, Franchi LM, Bisgaard H, Vermeulen JH, LeSouef P, Santanello N, Michele TM, Reiss TF, Nguyen HH, 
Bratton DL.Montelukast, a leukotriene receptor antagonist, for the treatment of persistent asthma in children aged 2 to 5 
years. Pediatrics 2001;108: e48 (1-10). 
9 Migoya E, Kearns GL, Hartford A, Zhao  J, van Adelsberg J, Tozzi CA, Knorr B and Deutsch P. Pharmacokinetics of 
montelukast in asthmatic patients 6 to 24 months old. J Clin Pharmacol 2004;44(5): 487-494. 
10  Löfdahl  CG,  Reiss  TF,  Leff  JA,  Israel  E,  Noonan  MJ,  Finn  AF,  Seidenberg  BC,  Capizzi  T,  Kundu  S,  Godard  P. 
Randomised,  placebo  controlled  trial  of  effect  of  a  leukotriene  receptor  antagonist,  montelukast,  on  tapering  inhaled 
corticosteroids in asthmatic patients. BMJ 1999;19:87-90. 
11 Laviolette M, Malmstrom K, Lu S, Chervinsky P, Pujet JC, Peszek I, Zhang J, Reiss Tf. Montelukast added to inhaled 
beclomethasone in treatment of asthma. Am J Respir Crit Care Med 1999;160(6):1862-1868. 
12 Dahlen SE, Malmstrom K, Nizankowska E, Dahlen B, Kuna P, Kowalski M, Lumry WR, Picado C, Stevenson DD, 
Bousquet J, Pauwels R, Holgate ST, Shahane A, Zhang J, Reiss TF, Szczeklik A. Improvement of aspirin-intolerant asthma 
by montelukast, a leukotriene antagonist: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Am J Respir Crit Care Med 
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13 Leff JA, Busse WW, Pearlman D, Bronsky EA, Kemp J, Hendeles L, Dockhorn R, Kundu S, Zhang J, Seidenberg BC, 
Reiss  TF.  Montelukast,  a  leukotriene-receptor  antagonist,  for  the  treatment  of  mild  asthma  and  exercise-induced 
bronchoconstriction. N Engl J Med 1998;339:147-152. 
14  Bronsky  EA,  Kemp  JP,  Zhang  J,  Guerreiro  D,  reiss  TF.  Dose-related  protection  of  exercise  broncoconstriction  by 
montelukast, a cysteinyl leukotriene-receptor antagonist, at the end of a once-daily dosing interval. Clin Pharmacol Ther 
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15 Kemp JP, Dockhorn RJ, Shapiro GG, Nguyen HH, Reiss TF, Seidenberg BC, Knorr B. Montelukast once daily inhibits 
exercise-induced bronchoconstriction in 6- to 14-year-old children with asthma. J Pediatr 1998;133:424-428. 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

16 Diamant Z, Grootendorst DC, Veselic-Charvat M, et al. The effect of montelukast (MK-0476), a cysteinyl leukotriene 
receptor antagonist, on allergen-induced airway responses and sputum cell counts in asthma. Clin Exp Allergy 1999;29:42-
51. 
17 Altman LC, Munk Z, Seltzer J, Noonan N, Shingo S, Zhang J, Reiss TF. A placebo-controlled, dose-ranging study of 
montelukast, a cysteinyl leukotriene-receptor antagonist. J Allergy Clin Immunol 1998;102:50-56. 
18 Noonan MJ, Chervinsky P, Brandon M, Zhang J, Kundu S, McBurney J, Reiss TF. Montelukast, a potent leukotriene 
receptor antagonist, causes dose-related improvements in chronic asthma. Eur Respir J 1998;11:1232-1239. 
19 Pizzichini E, Leff JA, Reiss TF, Hendele L, Wei LX, Efthimiadis AE, et al. Montelukast reduces airway eosinophilic 
inflammation in asthma: a randomized, controlled trial. Eur Respir J 1999;14:12-8. 
20 Meltzer EO, Malmstrom K, Lu S, Prenner BM, Wei LX, Weinstein SF, Wolfe JD, Reiss TF. Concomitant montelukast 
and loratadine as treatment for seasonal allergic rhinitis: A randomized, placebo-controlled clinical trial. J Allergy Clin 
Immunol 2000;105(5):917-922. 
21  Lu  S,  Malice  MP,  Dass  SB,  Reiss  TF.  Clinical  studies  of  combination  montelukast  and  loratadine  in  patients  with 
seasonal allergic rhinitis. J Asthma 2009;46:878-883. 
22  Nayak  AS,  Philip  G,  Lu  S,  Malice  MP,  Reiss  TF  and  Montelukast  Fall  Rhinitis  Investigator  Group.  Efficacy  and 
tolerability of montelukast alone or in combination with loratadine in seasonal allergic rhinitis: a multicenter, randomized, 
double-blind, placebo controlled trial performed in the fall. Ann Allergy Asthma Immunol 2002;88(6):592-600. 
23  Philip  G,  Malmstrom  K,  Hampel  FC  Jr,  Weinstein  SF,  LaForce  CF,  Ratner  PH,  Malice  M  P  and  Reiss  T  F  for  the 
Montelukast Spring Rhinitis Study Group. Montelukast for treating seasonal allergic rhinitis: a randomized, double-blind, 
placebo-controlled trial performed in the spring. Clin Exp Allergy 2002;32(7): 1020-1028. 
24 Chervinsky P, Philip G, Malice M-P,  Bardelas J, Nayak A, Marchal J-L, et al. Montelukast for treating fall allergic 
rhinitis: effect of pollen exposure in 3 studies. Ann Allergy Asthma Immunol 2004;92:367-73. 
25 van Adelsberg J, Philip G, LaForce CF, Weinstein SF, Menten J, Malice MP, Reiss TF; Montelukast Spring Rhinitis 
Investigator Group. Randomized controlled trial evaluating the clinical benefit of montelukast for treating spring seasonal 
allergic rhinitis. Ann Allergy Asthma Immunol 2003;90:214-222. 
26 van Adelsberg J, Philip G, Pedinoff A J, Meltzer E O, Ratner P H, Menten J and Reiss T F for the Montelukast Fall 
Rhinitis Study Group. Montelukast improves symptoms of seasonal allergic rhinitis over a 4-week treatment period. Allergy 
2003;58(12):1268-1276. 
27 Philip G, Williams-Herman D, Patel P,  Weinstein SF,  Alon A, Gilles L, Tozzi  CA,  Dass  SB,  Reiss TF. Efficacy  of 
montelukast for treating perennial allergic rhinitis. Allergy Asthma Proc. 2007 May-Jun;28(3):296-304. 
28 Patel P, Philip G, Yang W, Call R, Horak F, LaForce C, Gilles L, Garrett G C, Dass S B, Knorr B A and Reiss T F. 
Randomized,  doubleblind,  placebo-controlled  study  of  montelukast  for  treating  perennial  allergic  rhinitis.  Ann  Allergy 
Asthma Immunol 2005;95(6): 551-557. 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Mecanismo de Ação
: os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são potentes eicosanoides inflamatórios, produtos 
do metabolismo do ácido araquidônico e liberados de várias células, incluindo mastócitos e eosinófilos. Esses importantes 
mediadores pró-asmáticos ligam-se aos receptores dos leucotrienos cisteínicos (CysLT). O receptor CysLT tipo 1 (CysLT1) 
encontra-se nas vias aéreas de humanos (inclusive, células musculares lisas e macrófagos da via aérea) e em outras células 
pró-inflamatórias (inclusive, eosinófilos e determinadas células-tronco mieloides). Os CysLT foram correlacionados com 
a fisiopatologia da asma e da rinite alérgica. Na asma, os efeitos mediados pelos leucotrienos, inclusive um número de 
ações nas vias aéreas, incluem broncoconstrição, secreção de muco, aumento da permeabilidade vascular e recrutamento 
de eosinófilos. Na rinite alérgica, os CysLT são associados aos sintomas e liberados da mucosa nasal depois da exposição 
ao alérgeno durante as fases de reação precoce e tardia. A estimulação intranasal com os CysLTs tem mostrado aumento 
na resistência da via nasal e dos sintomas de obstrução nasal. 
O montelucaste é um potente composto ativo por via oral que melhora significativamente os parâmetros da inflamação 
asmática. Com base nos bioensaios bioquímicos e farmacológicos, ele se liga com alta afinidade e seletividade ao receptor 
CysLT1  (preferindo-o  a  outros  receptores  farmacologicamente  importantes  das  vias  aéreas,  tais  como  os  receptores 
prostanoides,  colinérgicos  ou  β-adrenérgicos).  O  montelucaste  inibe  as  ações  fisiológicas  do  LTC4,  LTD4  e  LTE4  no 
receptor CysLT1 sem atividade agonista.  
 
Absorção:
    O  montelucaste  é  rápida  e  quase  completamente  absorvido  após  a  administração  oral.  A  concentração 
plasmática máxima média (Cmáx) dos comprimidos revestidos de 10 mg é atingida 3 horas (Tmáx) após a administração a 
adultos em jejum. A biodisponibilidade oral média é de 64%. A biodisponibilidade oral e a Cmáx não são influenciadas por 
uma refeição padrão. 
A  Cmáx  dos  comprimidos  mastigáveis  de  5  mg  é  atingida  2  horas  após  a  administração  a  adultos  em  jejum.  A 
biodisponibilidade  oral  média  é  de  73%.  A  alimentação  não  tem  influência  clinicamente  importante  na  administração 
regular. 
A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 4 mg é atingida 2 horas após a administração a pacientes pediátricos de dois a 
cinco anos de idade em jejum. 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

A  segurança  e  eficácia  de  montelucaste  de  sódio  foram  demonstradas  em  estudos  clínicos  com  a  administração  dos 
comprimidos de 4 mg, 5 mg e 10 mg, independentemente do horário de ingestão de alimentos. 
 
Distribuição: a ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a 99%. O volume de distribuição em estado de 
equilíbrio do montelucaste é de aproximadamente 8 a 11 litros. Estudos em ratos, que utilizaram montelucaste marcado 
radioativamente,  demonstraram  mínima  distribuição  pela  barreira  hematoencefálica.  Além  disso,  as  concentrações  do 
material radiomarcado, 24 horas após a dose, foram mínimas em todos os outros tecidos. 
 
Metabolismo
:  o  montelucaste  é  amplamente  metabolizado.  Em  estudos  nos  quais  se  utilizou  doses  terapêuticas,  as 
concentrações plasmáticas dos metabólitos do montelucaste, em estado de equilíbrio, foram indetectáveis em adultos e em 
pacientes pediátricos.  
Estudos in vitro em microssomos de fígado humano indicam que as isoenzimas do citocromo P450 3A4, 2C8 e 2C9 estão 
envolvidas no metabolismo do montelucaste. Resultados de estudos posteriores in vitro em microssomos de fígado humano 
demonstraram que as concentrações plasmáticas terapêuticas do montelucaste não inibem as isoenzimas 3A4, 2C9, 1A2, 
2A6, 2C19 ou 2D6 do citocromo P450. 
 
Eliminação: a depuração plasmática do montelucaste é de aproximadamente 45 mL/min em adultos saudáveis. Após uma 
dose oral de montelucaste marcado radioativamente, 86% da radioatividade foi recuperada em coletas fecais durante 5 dias 
e < 0,2% foi recuperada na urina. Considerando-se as estimativas da biodisponibilidade oral do montelucaste, isso indica 
que o montelucaste e seus metabólitos são excretados quase que exclusivamente pela bile. 
Em  diversos  estudos,  a  meia-vida  plasmática  média  do  montelucaste  foi  de  2,7  a  5,5  horas  em  jovens  saudáveis.  A 
farmacocinética do montelucaste é quase linear para doses de até 50 mg administradas por via oral. Nenhuma diferença na 
farmacocinética  foi  notada  entre  as  doses  administradas  pela  manhã  ou  à  noite.  Com  a  administração  de  10  mg  de 
montelucaste uma vez ao dia, houve pequeno acúmulo do medicamento inalterado no plasma (aproximadamente 14%). 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
A eficácia oral de montelucaste de sódio para o tratamento das crises agudas de asma não foi estabelecida. Desta forma, 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) não deve ser usado para o tratamento das crises agudas de asma. Os pacientes devem 

ser aconselhados a ter medicamento de resgate adequado disponível.  

Piemonte

® (montelucaste de sódio) não deve ser usado como monoterapia para o tratamento e controle da broncoconstrição 

induzida pelo exercício. Pacientes que apresentam exacerbações de asma após o exercício devem continuar a utilizar seu 
esquema habitual de β-agonistas inalatórios como profilaxia e ter disponível para resgate um β-agonista inalatório de ação 
rápida. 
Pacientes  com  asma  sensíveis  ao  ácido  acetilsalicílico  devem  continuar  a  evitar  o  ácido  acetilsalicílico  ou  outros  anti-

inflamatórios não esteroides durante o tratamento com Piemonte

® (montelucaste de sódio). Embora montelucaste de sódio 

seja eficaz na melhora da função das vias aéreas de pacientes com asma e sensibilidade comprovada ao ácido acetilsalicílico, 
não foi demonstrada a diminuição da broncoconstrição em resposta ao ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não 
esteroides em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico.  
Apesar  de  as  doses  do  corticosteroide  inalatório  usado  concomitantemente  poderem  ser  gradualmente  reduzidas  sob 

supervisão médica, Piemonte

® (montelucaste de sódio) não deve substituir abruptamente os corticosteroides inalatórios ou 

orais.  
Foram relatados eventos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam montelucaste de sódio (veja item “9. REAÇÔES 
ADVERSAS”). Ainda que outros fatores possam contribuir com o surgimento desses eventos, não se sabe se esses são 
relacionados  ao  montelucaste  de  sódio.  Os  médicos  devem  discutir  esses  eventos  adversos  com  seus  pacientes  e/ou 
responsáveis pelo paciente. Pacientes e/ou responsáveis pelos pacientes devem ser instruídos a notificar seus médicos caso 
ocorra alguma dessas alterações. 
Em  raros  casos  pacientes  que  recebem  medicamentos  para  o  controle  da  asma,  inclusive  antagonistas  do  receptor  de 
leucotrienos, apresentaram uma ou mais das seguintes alterações clínicas ou laboratoriais: eosinofilia, exantema vasculítico, 
agravamento de sintomas pulmonares, complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada como síndrome de 
Churg-Strauss, vasculite eosinofílica sistêmica. Estes casos foram por vezes associados a redução ou retirada da terapia 
oral de corticosteroide. Embora a relação causal com o antagonismo do receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida, 
recomenda-se cautela e monitoramento clínico em pacientes que recebem montelucaste de sódio. 
 
Gravidez e Amamentação: categoria B.  

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) deve ser usado durante a gravidez somente se claramente necessário. Dados disponíveis 

de estudos de coorte prospectivos e retrospectivos publicados com uso de montelucaste em gestantes que avaliaram defeitos 
congênitos  maiores  não  estabeleceram  um  risco  associado  ao  medicamento.  Os  estudos  disponíveis  têm  limitações 
metodológicas,  incluindo  pequeno  tamanho  da  amostra,  em  alguns  casos  coleta  de  dados  retrospectivos  e  grupos 
comparativos inconsistentes. 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.  
 
Não se sabe se montelucaste de sódio é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite 

humano, deve-se ter cautela quando Piemonte

® (montelucaste de sódio) for administrado a nutrizes. 

 
Crianças:  montelucaste  de  sódio  foi  estudado  em  pacientes  pediátricos  de  2  anos  a  14  anos  de  idade  (veja  item  “8. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR”). O perfil de segurança e a eficácia em pacientes pediátricos mais jovens do que 6 
meses  de  idade  não  foram  estudados.  Os  estudos  demonstraram  que  montelucaste  de  sódio  não  afeta  a  velocidade  de 
crescimento dos pacientes pediátricos. 
O  perfil  da  concentração  plasmática  de  montelucaste  após  a  administração  de  um  comprimido  revestido  de  10  mg  é 
semelhante  em  adolescentes  com  idade  a  partir  de  15  anos  e  em  adultos  jovens.  O  comprimido  revestido  de  10  mg  é 
recomendado para pacientes com idade a partir de 15 anos. 
Estudos farmacocinéticos mostram que o perfil plasmático dos comprimidos mastigáveis de 4 mg em pacientes pediátricos 
de 2 a 5 anos de idade e dos comprimidos mastigáveis de 5 mg em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade foi similar 
ao perfil plasmático de comprimidos revestidos de 10 mg em adultos. O comprimido mastigável de 5 mg deve ser usado 
em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade e o comprimido mastigável de 4 mg, em pacientes pediátricos de 2 a 5 
anos de idade.  
 
Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade no perfil de segurança e eficácia de montelucaste 
de  sódio.  O  perfil  farmacocinético  e  a  biodisponibilidade  oral  de  uma  dose  oral  única  de  10  mg  de  montelucaste  são 
semelhantes em idosos e adultos mais jovens. A meia-vida plasmática do montelucaste é levemente mais longa em idosos. 
Não é necessário ajuste posológico para idosos.  
 
Raça:  diferenças  farmacocinéticas  relacionadas  à  raça  não  foram  estudadas.  Em  estudos  clínicos,  não  pareceu  haver 
quaisquer diferenças em efeitos clinicamente importantes.  
 
Insuficiência  Hepática:  os  pacientes  com  insuficiência  hepática  leve  a  moderada  e  evidência  clínica  de  cirrose 
apresentaram evidência de redução do metabolismo do montelucaste, o que resultou em aumento de aproximadamente 41% 
da área média sob a curva (ASC) de concentração plasmática do montelucaste após uma dose única de 10 mg. A eliminação 
do montelucaste é ligeiramente prolongada quando comparada àquela observada em indivíduos saudáveis (meia-vida média 
de 7,4 horas). Não é necessário ajuste posológico para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados 
clínicos em pacientes com insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh > 9). 
 
Insuficiência Renal: uma vez que o montelucaste e seus metabólitos não são excretados  na urina, a farmacocinética do 
montelucaste  não  foi  avaliada  em  pacientes  com  insuficiência  renal.  Não  é  recomendado  ajuste  posológico  para  esses 
pacientes.  
 
Dirigir e operar máquinas:
 não há evidências que o uso de montelucaste de sódio possa afetar a capacidade de dirigir 
veículos ou operar máquinas. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Piemonte

®  (montelucaste  de  sódio)  pode  ser  administrado  com  outros  medicamentos  usados  rotineiramente  para  a 

profilaxia e o tratamento crônico da asma e para o tratamento da rinite alérgica. Em estudos de interações medicamentosas, 
a dose terapêutica recomendada de montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes 
medicamentos:  teofilina,  prednisona,  prednisolona,  contraceptivos  orais  (etinilestradiol/noretindrona  35  µg/1  mg), 
terfenadina, digoxina e varfarina. 
Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, montelucaste de sódio foi usado em estudos 
clínicos concomitantemente a uma ampla variedade de medicamentos comumente prescritos, sem evidência de interações 
clínicas adversas. Essas medicações incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-inflamatórios não 
esteroides, benzodiazepínicos e descongestionantes. 
A  área  sob  a  curva  de  concentração  plasmática-tempo  (ASC)  do  montelucaste  diminuiu  aproximadamente  40%  em 
indivíduos  para  os  quais  foi  administrado  fenobarbital  concomitantemente.  Não  é  recomendado  ajuste  posológico  para 
montelucaste de sódio. Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um inibidor do CYP2C8. No entanto, os dados 
do estudo clínico de interação medicamentosa com montelucaste e rosiglitazona (representante do grupo de medicamentos 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

metabolizados principalmente pelo CYP2C8) demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Portanto, não 
se  espera  que  o  montelucaste  altere  o  metabolismo  de  medicamentos  metabolizados  por  essa  enzima  (por  exemplo, 
paclitaxel, rosiglitazona e repaglinida).  
Estudos  in  vitro demonstraram  que  montelucaste  é  um  substrato  do  CYP  2C8,  2C9  e  3A4.  Dados  de  estudo  clínico de 
interação  medicamentosa  com  montelucaste  e  genfibrozila  (um  inibidor  de  CYP  2C8  e  2C9)  demonstraram  que  a 
genfibrozila aumenta a exposição sistêmica do montelucaste em 4,4 vezes. A coadministração de itraconazol, um potente 
inibidor do CYP 3A4, com genfibrozila e montelucaste não aumentou mais a exposição sistêmica do montelucaste. O efeito 
de genfibrozila na exposição sistêmica do montelucaste não é considerado clinicamente significativo com base nos dados 
clínicos de segurança com doses maiores que a dose de 10 mg aprovada para adultos (por exemplo, 200 mg/dia em pacientes 
adultos  por  22  semanas  e  até  900  mg/dia  em  pacientes  por  aproximadamente  uma  semana)  onde  eventos  adversos 
clinicamente  importantes  não  foram  observados.  Portanto,  nenhum  ajuste  de  dosagem  de  montelucaste  é  requerido  no 
momento da coadministração com genfibrozila. Baseado em dados in vitro, as interações medicamentosas clinicamente 
importantes com outros inibidores conhecidos do CYP 2C8 (por exemplo, trimetoprima) não são esperadas. Além disso, a 
coadministração de montelucaste com itraconazol isolado resultou em aumento não significativo na exposição sistêmica do 
montelucaste. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15-30°C). Proteger da luz e umidade.  
 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) 4 mg e 5 mg:   

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.  

Piemonte

® (montelucaste de sódio) 10 mg: 

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Aparência: 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) 4 mg e 5 mg: comprimido circular biconvexo de cor rosa claro com vinco. 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) 10 mg: comprimido revestido, circular biconvexo liso, alaranjado. 

 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve ser administrada à noite. 

Para rinite alérgica, o horário da administração pode ser adaptado para atender às necessidades do paciente. 
Pacientes com ambas asma e rinite alérgica devem tomar diariamente apenas um comprimido à noite.  
Adultos  a  partir  de  15  anos  de  idade  com  asma  e/ou  rinite  alérgica:  a  posologia  é  de  1  comprimido  de  10  mg 
diariamente. 
Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1 comprimido mastigável 
de 5 mg diariamente. 
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1 comprimido mastigável 
de 4 mg diariamente.  
 
Recomendações Gerais 

O  efeito  terapêutico  de  montelucaste  de  sódio  nos  parâmetros  de  controle  da  asma  ocorre  em  um  dia.  Piemonte

® 

(montelucaste de sódio) comprimidos e comprimidos mastigáveis pode ser tomado com ou sem alimentos. Os pacientes 

devem ser aconselhados a continuar tomando Piemonte

® (montelucaste de sódio) enquanto a asma estiver controlada, bem 

como durante períodos de agravamento da asma. 
Não é necessário ajuste posológico para pacientes pediátricos, idosos, pacientes com insuficiência renal ou insuficiência 
hepática leve a moderada, ou ainda ajuste com base no sexo do paciente.  
 

O  tratamento  com  Piemonte

®  (montelucaste  de  sódio)  em  relação  a  outros  tratamentos  para  asma:  Piemonte® 

(montelucaste de sódio) pode ser adicionado ao esquema de tratamento já existente.  
 
Redução na Terapia Concomitante 
  

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

Tratamentos com Broncodilatadores: Piemonte

® (montelucaste de sódio) pode ser adicionado ao esquema de tratamento 

dos  pacientes  sem  controle  adequado  apenas  com  o  uso  de  broncodilatadores.  Quando  a  resposta  clínica  for  evidente 
(geralmente após a primeira dose), o tratamento com broncodilatador poderá ser reduzido, conforme tolerado. 
 

Corticosteroides  Inalatórios:  o  tratamento  com  Piemonte

®  (montelucaste  de  sódio)  proporciona  benefício  clínico 

adicional  aos  pacientes  tratados  com  corticosteroides  inalatórios.  Pode-se  reduzir  a  dose  do  corticosteroide  conforme 
tolerado. A dose deve ser reduzida gradualmente sob supervisão médica. Em alguns pacientes, a dose de corticosteroides 

inalatórios  pode  ser  reduzida  gradualmente,  até  a  suspensão  completa.  Piemonte

®  (montelucaste  de  sódio)  não  deve 

substituir de forma abrupta os corticosteroides inalatórios.  
 
Conduta  em  caso  de  dose  omitida:  se  o  paciente  esquecer  uma  dose,  deve  ser  reiniciado  o  esquema  habitual  de  um 
comprimido uma vez ao dia. 
 
Comprimido revestido: 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 

Piemonte

® (montelucaste de sódio) tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as quais foram usualmente 

leves, geralmente não requereram descontinuação do tratamento. A incidência global das reações adversas relatadas com 
montelucaste de sódio foi comparável à do placebo. 
 
Adultos a partir de 15 anos de idade com asma
: o montelucaste de sódio foi avaliado em estudos clínicos que envolveram 
aproximadamente  2.600  pacientes  adultos  com  ≥  15  anos  de  idade.  Em  dois  estudos  com  desenhos  semelhantes  e 
controlados com placebo durante 12 semanas, as únicas experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por ≥ 1% 
dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam 
placebo  foram  dor  abdominal  e  cefaleia.  A  incidência  desses  eventos  não  foi  significativamente  diferente  entre  os  dois 
grupos de tratamento.  
Cumulativamente,  nos  estudos  clínicos,  544  pacientes  foram  tratados  com  montelucaste  de  sódio  durante  6  meses,  no 
mínimo; 253, durante um ano, e 21 durante dois anos. Com o tratamento prolongado, o perfil de experiências adversas não 
se alterou significativamente. 
 
Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em aproximadamente 475 
pacientes de 6 a 14 anos de idade. O perfil de segurança em pacientes pediátricos é geralmente similar ao perfil de segurança 
em adultos e ao do placebo.  
Em  um  estudo  clínico  controlado  com  placebo  com  duração  de  8  semanas,  a  única  experiência  adversa  relacionada  à 
medicação relatada por > 1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada 
em pacientes que receberam placebo foi cefaleia. A incidência de cefaleia não foi significativamente diferente entre os dois 
grupos de tratamento. 
Nos estudos que avaliaram a velocidade de crescimento, o perfil de segurança nesses pacientes pediátricos foi consistente 
com o perfil de segurança anteriormente descrito para montelucaste de sódio. 
Cumulativamente, 263 pacientes de 6 a 14 anos de idade foram tratados com montelucaste de sódio durante 3 meses, no 
mínimo, e 164, durante 6 meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com o tratamento prolongado. 
 
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em 573 pacientes pediátricos 
de 2 a 5 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 12 semanas, a única experiência 
adversa relacionada à medicação relatada por > 1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência 
maior do que a observada em pacientes que receberam placebo foi sede. A incidência de sede não foi significativamente 
diferente entre os dois grupos de tratamento.  
Cumulativamente, 426 pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade foram tratados com montelucaste de sódio por pelo 
menos 3 meses; 230, por 6 meses ou mais, e 63 pacientes por 12 meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se 
alterou com o tratamento prolongado.  
 
 
Adultos a partir de 15 anos de idade com rinite alérgica: o montelucaste de sódio foi avaliado em 2.199 pacientes adultos 
a  partir  de  15  anos  de  idade  no  tratamento  de  rinite  alérgica  em  estudos  clínicos  com  2  a  4  semanas  de  duração.  O 
montelucaste de sódio administrado uma vez ao dia pela manhã ou à noite, foi geralmente bem tolerado, com perfil de 
segurança semelhante ao do placebo. Em sete estudos clínicos, controlados com placebo e com 2 semanas de duração, não 
houve relatos de experiências adversas relacionadas à medicação em ≥ 1% dos pacientes tratados com montelucaste de 
sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo. Em um estudo clínico controlado 

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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

com placebo e com 4 semanas de duração, o perfil de segurança foi consistente com o observado nos estudos com 2 semanas 
de duração. Em todos os estudos, a incidência de sonolência foi similar à do placebo.  
O montelucaste de sódio foi avaliado em 3.235 pacientes adultos e adolescentes a partir de 15 anos com rinite alérgica em 
dois estudos clínicos controlados com placebo e com 6 semanas de duração. O montelucaste de sódio administrado uma 
vez ao dia, foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança consistente com o observado nos outros estudos sobre 
rinite alérgica e semelhante ao do placebo. Nesses dois estudos, não foram relatadas experiências adversas relacionadas à 
medicação em ≥ 1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em 
pacientes que receberam placebo. A incidência de sonolência foi similar à do placebo. 
 
Pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade com rinite alérgica: em um estudo clínico controlado com placebo com 
duração de 2 semanas, montelucaste de sódio foi avaliado em 280 pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade para o 
tratamento de rinite alérgica. O montelucaste de sódio administrado uma vez ao dia à noite foi geralmente bem tolerado, 
com  perfil  de  segurança  similar  ao do  placebo.  Nesse  estudo, não foram  relatadas  experiências  adversas  relacionadas à 
medicação em ≥ 1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em 
pacientes tratados com placebo. 
 
Análises agrupadas de experiências em estudos clínicos: uma análise agrupada de 41 estudos clínicos controlados com 
placebo (35 estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 6 estudos com pacientes de 6 a 14 anos de idade) foi 
realizada  usando  um  método  validado  de  avaliação  de  tendências  suicidas.  Entre  os  9.929  pacientes  que  receberam 
montelucaste de sódio e 7.780 pacientes que receberam placebo nesses estudos, houve um paciente com ideias suicidas no 
grupo  que  recebeu  montelucaste  de  sódio.  Não  houve  nenhum  suicídio  consumado,  tentativa  de  suicídio  ou  atos 
preparatórios relacionados a comportamento suicida em ambos os grupos de tratamento.  
Foi realizada uma análise agrupada distinta de 46 estudos clínicos controlados com placebo (35 estudos com pacientes com 
idade  a  partir  de  15  anos,  11 estudos  com  pacientes  de  3 meses  a  14  anos de  idade)  para  avaliar  experiências  adversas 
relacionadas a comportamentos (EARCs). Entre 11.673 pacientes que receberam montelucaste de sódio e 8.827 pacientes 
que receberam placebo nesses estudos, a frequência de pacientes com pelo menos uma EARC foi de 2,73% em pacientes 
que receberam montelucaste de sódio e 2,27% em pacientes que receberam placebo; a relação de probabilidade foi 1,12% 
[IC 95% (0,93; 1,36)]. 
Os estudos clínicos incluídos nessas análises agrupadas não foram designados especificamente para examinar tendências 
suicidas ou EARCs. 
 
Experiências  adversas  relatadas  após  a  comercialização:
  as  seguintes  reações  adversas  foram  relatadas  após  a 
comercialização  de  montelucaste  de  sódio.  Como  essas  reações  são  relatadas  voluntariamente  por  uma  população  de 
tamanho incerto, nem sempre é possível estimar sua frequência de forma confiável ou estabelecer a relação causal com a 
exposição ao medicamento. 
 
Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior. 
Distúrbios do sangue e sistema linfático: aumento de tendência a sangramento, trombocitopenia. 
Distúrbios  do  sistema  imunológico:  reações  de  hipersensibilidade  incluindo  anafilaxia,  e  muito  raramente,  infiltração 
eosinofílica hepática. 
Distúrbios psiquiátricos: agitação, inclusive comportamento agressivo ou hostilidade, ansiedade, depressão, desorientação, 
distúrbio  de  atenção,  anormalidades  no  sonho,  disfemia  (gagueira),  alucinações,  insônia,  perda  de  memória,  sintomas 
obsessivo-compulsivos,  hiperatividade  psicomotora  (incluindo  irritabilidade,  inquietação  e  tremor),  sonambulismo, 
pensamento e comportamento suicidas, tique. 
Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, parestesia/hipoestesia, e muito raramente, convulsão. 
Distúrbios cardíacos: palpitações. 
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: epistaxe, eosinofilia pulmonar. 
Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dispepsia, náuseas, vômitos. 
Distúrbios hepatobiliares: aumento de ALT e AST, e muito raramente, hepatite (incluindo colestática, hepatocelular e dano 
hepático de padrão misto). 
Distúrbios cutâneos e subcutâneos: angioedema, hematoma, eritema multiforme, eritema nodoso, prurido, erupção cutânea, 
urticária. 
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia e mialgia, inclusive cãibras musculares. 
Distúrbios renais e urinários: enurese em crianças. 
Distúrbios gerais e condições relacionadas ao local da administração: astenia/fadiga, edema, febre. 
Casos muito raros de angeíte granulomatosa alérgica (Síndrome de  Churg-Strauss) foram relatados durante o tratamento 
com montelucaste de pacientes com asma. 
 
 Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 

/storage/bulas_html/19424-healthcare-a3ec911ff965893c42d666199574af73b8ddfb61/-html.html
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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

Não existem informações específicas disponíveis sobre o tratamento da superdose com Piemonte

® (montelucaste de sódio). 

Em estudos sobre asma crônica, montelucaste de sódio foi administrado em doses de até 200 mg/dia para pacientes adultos 
durante 22 semanas, e em estudos de curta duração, em doses de até 900 mg/dia por aproximadamente 1 semana, sem que 
tenham ocorrido experiências adversas clinicamente importantes. 
Houve relatos de superdose aguda após a comercialização e nos estudos clínicos com montelucaste de sódio, que incluem 
relatos em adultos e crianças, com doses de até 1.000 mg. Os achados clínicos e laboratoriais foram coerentes com o perfil 
de segurança em pacientes adultos e pediátricos. Não houve experiências adversas na maioria dos relatos de superdose. Os 
eventos adversos que ocorreram mais frequentemente foram coerentes com o perfil de segurança de montelucaste de sódio 
e incluíram dor abdominal, sonolência, sede, cefaleia, vômitos e hiperatividade psicomotora.  
Não se sabe se o montelucaste é dialisável por hemodiálise ou diálise peritoneal. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
DIZERES LEGAIS 

M.S.: 1.0043.1068 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 

Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 28/07/2022. 

 

 

 
 
 
 
 
 

 

 

 

/storage/bulas_html/19424-healthcare-a3ec911ff965893c42d666199574af73b8ddfb61/-html.html
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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

Histórico de Alteração da Bula 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

13/08/2013 

 

0666645131 

SIMILAR 

- Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

13/08/2013 

 

0666645131 

 

SIMILAR - 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

13/08/2013 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

 

15/04/2015 

 

0327592152 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

8. Quais os males 

que este 

medicamento 

pode me causar? 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

 

19/05/2015 

 

0437731151 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

8. Quais os males 

que este 

medicamento 

pode me causar? 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

 

06/07/2015 

 

0595612159 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

9. Reações 

adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

 

06/08/2015 

 

Não 

aplicável 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Frase de 

intercambialidade 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

06/08/2015 

06965921 

50 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

23/11/20 

16 

25191621 

64 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

Advertências e 

Precauções 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

28/12/20 

16 

26618351 

64 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

Inclusão bulas 

para forma 

farmacêutica 

comprimido 

revestido 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

/storage/bulas_html/19424-healthcare-a3ec911ff965893c42d666199574af73b8ddfb61/-html.html
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Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

1/02/20 

17 

01726001 

75 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

Advertências e 

Precauções 

 

VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg 

16/03/20 

18 

204713186 

SIMILAR 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Resultados de 

eficácia 

Unificação das 

bulas de 

comprimido 

mastigável e 

comprimido 

revestido 

VPS 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg e 

Comprimido 

revestido 10mg 

11/10/2018

  

0990422181 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Composição 

Indicações  

Resultados e 

eficácia 

Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg e 

Comprimido 

revestido 10mg 

15/03/2019

 

0230648/19-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12

 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Reações adversas 

VPS 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg e 

Comprimido 

revestido 10mg 

10/02/2021 

0548108212 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Apresentação 

VPS 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg e 

Comprimido 

revestido 10mg 

16/06/2021 

2328688/21-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados de 

eficácia 

9. Reações 

adversas 

Dizeres Legais 

VP / VPS 

 

Comprimido 

mastigável 4 mg 

e 5 mg e 

comprimido 

revestido 10 mg 

08/07/2021 

2649718/21-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

20/10/2020 

n° 

3635771/20-

SIMILAR - 

Substituição de 

fabricante do 

IFA 

10/05/2021 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

 

VP 

Comprimido 

revestido 10 mg 

23/12/2021 

8449018/21-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados de 

eficácia 

 

5. Advertências e 

precauções 

 

Dizeres legais 

VP 

Comprimido 

revestido 10 mg 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados e 

Eficácia  

5. Advertências e 

Precauções 

9. Reações 

adversas 

VP 

Comprimido 

revestido 10 mg 

/storage/bulas_html/19424-healthcare-a3ec911ff965893c42d666199574af73b8ddfb61/-html.html
background image

 
 

Piemonte_(montelucaste de sódio)_com rev mast_VPS_V17 

                                 

 

 
 
 
 
 
 
 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Dizeres Legais