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pitavastatina cálcica 

 
 
 
 
 
 
 

bula para o profissional da saúde 

 

comprimido revestido 

 

2mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

pitavastatina cálcica 

Medicamento genérico lei nº 9.787, de 1999 

APRESENTAÇÕES 

Comprimido revestido 2mg: embalagem com 30 comprimidos. 
 
USO ORAL. 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido de 2 mg contém: 
pitavastatina cálcica........................................................................................................................................................2,09 mg* 
**Excipientes q.s.p..................................................................................................................................................1 comprimido 
revestido 
*Cada 2,09 mg de pitavastatina cálcica equivale a 2 mg de pitavastatina em base livre. 
**Excipientes: lactose monoidratada, lactose anidra, celulose microcristalina, hipromelose, dióxido de silício, óxido de 
alumínio, óxido de magnésio, sal de sulfato, sal de cloreto, hiprolose, estearato de magnésio, dióxido de titânio, citrato de 
trietila. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 

1. INDICAÇÕES 

Pitavastatina  cálcica  é  indicada  como  terapia  adjunta  à  dieta  para  reduzir  os  níveis  elevados  de  colesterol  total  (CT), 
lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), apolipoproteína B (Apo-B), triglicérides (TG) e para aumentar os níveis de 
lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) em pacientes adultos com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista. A 
terapia medicamentosa deve ser um componente da intervenção para múltiplos fatores de risco em indivíduos que requerem 
modificações no perfil lipídico. Agentes que alteram os lipídeos só devem ser usados em adição à dieta restrita de gorduras 
saturadas e colesterol quando a resposta à dieta e a outras medidas não farmacológicas forem inadequadas. 

2. RESULTADOS E EFICÁCIA 
Pitavastatina cálcica não foi estudada especificamente em pacientes com dislipidemias de Fredrickson Tipo I, III e V.  

Hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista 
Estudo de variação de dose: foi realizado um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de variação 
de dose para avaliar a eficácia de pitavastatina cálcica comparado com placebo em 251 pacientes com hiperlipidemia primária. 
Pitavastatina cálcica administrada como uma dose única diária por 12 semanas reduziu significativamente o LDL-C, CT, TG e 
Apo-B plasmáticos comparado com placebo e foi associado com aumentos variáveis no HDL-C na variação de dose. 
  

Resposta à Dose em Pacientes com Hipercolesterolemia Primária 

(Alteração % Média Ajustada em Relação ao Basal na Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Placebo 

53 

-3 

-2 

-2 

Pitavastatina 

cálcica 1mg 

52 

-32 

-25 

-23 

-15 

Pitavastatina 

cálcica 2mg 

49 

-36 

-30 

-26 

-19 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

51# 

-43 

-35 

-31 

-18 

# O número de indivíduos para Apo-B foi 49. 

Estudos com comparadores ativos: todos os estudos de pitavastatina cálcica com comparadores ativos foram randomizados, 
multicêntricos, duplo-cegos, duplo-mascaramentos, com controle ativo, Fase 3 de não inferioridade. Em todos os estudos, os 
pacientes participaram de um período introdutório de 6 a 8 semanas de eliminação/dieta e depois foram randomizados para uma 
dose uma vez ao dia de pitavastatina cálcica ou o comparador ativo por 12 semanas. A não-inferioridade de pitavastatina foi 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

considerada demonstrada se o limite inferior do IC (intervalo de confiança) 95% para a diferença média de tratamento foi maior 
que -6% para a alteração percentual média no LDL-C. 

Estudo com comparador ativo - atorvastatina (NK-104-301): pitavastatina cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-
CoA  redutase,  a  atorvastatina,  em  um  estudo  com  817  pacientes  com  hiperlipidemia  primária  ou  dislipidemia  mista.  Os 
resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: pitavastatina cálcica 2 mg versus 
atorvastatina 10 mg e pitavastatina cálcica 4 mg versus atorvastatina 20 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) 
foram 0% (-3%, 3%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente. 

Resposta por Dose de pitavastatina cálcica e Atorvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia 

Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Não-HDL-C 

Pitavastatina 

cálcica 2mg 

diariamente 

315 

-38 

-30 

-28 

-14 

-35 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

diariamente 

298 

-45 

-35 

-32 

-19 

-41 

Atorvastatina 

10mg 

diariamente 

102 

-38 

-29 

-28 

-18 

-35 

Atorvastatina 

20mg 

diariamente 

102 

-44 

-36 

-33 

-22 

-41 

Atorvastatina 

40mg 

diariamente 

Não estudado 

Atorvastatina 

80mg 

diariamente 

Não estudado 

 

Estudo com comparador ativo - sinvastatina (NK-104-302): pitavastatina cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-
CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 843 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista. Os resultados 
lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: pitavastatina cálcica 2 mg versus sinvastatina 
20 mg e pitavastatina cálcica 4 mg versus sinvastatina 40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 4% (1%, 
7%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente. 

Resposta por Dose de pitavastatina cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária 

ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Não-HDL-C 

Pitavastatina 

cálcica 2mg 

diariamente 

307 

-39 

-30 

-28 

-16 

-36 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

diariamente 

319 

-44 

-35 

-32 

-17 

-41 

Sinvastatina 

20mg 

diariamente 

107 

-35 

-27 

-25 

-16 

-32 

Sinvastatina 

40mg 

diariamente 

110 

-43 

-34 

-31 

-16 

-39 

Sinvastatina 

80mg 

diariamente 

Não estudado 

 
Estudo com comparador ativo, pravastatina, em idosos (NK-104-306): pitavastatina cálcica foi comparada com o inibidor 
da HMG-CoA redutase, a pravastatina, em um estudo com 942 pacientes idosos (≥ 65 anos) com hiperlipidemia primária ou 
dislipidemia mista. Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina cálcica reduziu significativamente o 
LDL-C comparado à pravastatina como demonstrado pelas seguintes comparações pareadas da dose: pitavastatina cálcica 1 mg 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

versus pravastatina 10 mg, pitavastatina cálcica 2 mg versus pravastatina 20 mg e pitavastatina cálcica 4 mg versus pravastatina 
40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 9% (6%, 12%), 10% (7%, 13%) e 10% (7%, 13%), respectivamente. 

Resposta por Dose de pitavastatina cálcica e Pravastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária 

ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Não-HDL-C 

Pitavastatina 

cálcica 1mg 

diariamente 

207 

-31 

-25 

-22 

-13 

-29 

Pitavastatina 

cálcica 2mg 

diariamente 

224 

-39 

-31 

-27 

-15 

-36 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

diariamente 

210 

-44 

-37 

-31 

-22 

-41 

Pravastatina 

10mg 

diariamente 

103 

-22 

-17 

-15 

-5 

-20 

Pravastatina 

20mg 

diariamente 

96 

-29 

-22 

-21 

-11 

-1 

-27 

Pravastatina 

40mg 

diariamente 

102 

-34 

-28 

-24 

-15 

-32 

Pravastatina 

80mg 

diariamente 

Não estudado 

 

Estudo com comparador ativo, sinvastatina, em pacientes com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca 
(NK-104-304): pitavastatina cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 
351 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca. 
Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina cálcica 4 mg foi não-inferior à sinvastatina 40 mg para a 
alteração percentual do basal até o desfecho no LDL-C. A diferença média de tratamento (IC 95%) foi 0% (-2%, 3%). 

Resposta por Dose de pitavastatina cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia 

Mista com ≥ 2 Fatores de Risco para Doença Coronariana Cardíaca (Alteração % Média em Relação ao Basal na 

Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Não-HDL-C 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

diariamente 

233 

-44 

-34 

-31 

-20 

-40 

Sinvastatina 

40mg 

diariamente 

118 

-44 

-34 

-31 

-15 

-39 

Sinvastatina 

80mg 

diariamente 

Não estudado 

 
Estudo com comparador ativo, atorvastatina, em pacientes com diabetes mellitus tipo II (NK-104- 305): pitavastatina 
cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em um estudo com 410 indivíduos com diabetes 
mellitus tipo II e dislipidemia concomitantes. Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. A diferença de tratamento 
(IC 95%) para a alteração percentual no LDL-C em relação ao basal foi -2% (-6,2%, 1,5%). Os dois grupos de tratamento não 
foram estatisticamente diferentes para o LDL-C. Contudo, o limite inferior do IC foi -6,2%, excedendo levemente o limite de 
não-inferioridade de -6%, assim o objetivo de não inferioridade não foi atingido. 
 

Resposta por Dose de pitavastatina cálcica e Atorvastatina em Pacientes com diabetes mellitus Tipo II e Dislipidemia 

Combinada (Alteração % Média em Relação ao Basal na Semana 12) 

Tratamento 

LDL-C 

Apo-B 

CT 

TG 

HDL-C 

Não-HDL-C 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

Pitavastatina 

cálcica 4mg 

diariamente 

274 

-41 

-32 

-28 

-20 

-36 

Atorvastatina 

20mg 

diariamente 

136 

-43 

-34 

-32 

-27 

-40 

Atorvastatina 

40mg 

diariamente 

Não estudado 

Atorvastatina 

80mg 

diariamente 

Não estudado 

 

As diferenças de tratamento na eficácia na alteração do LDL-C em relação ao basal entre pitavastatina cálcica e os controles 
ativos nos estudos Fase 3 são resumidas na Figura abaixo. 

 

Diferença do Tratamento na Alteração Percentual Média Ajustada no LDL-C 

 

 

NL = limite de não inferioridade. 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Descrição: pitavastatina cálcica, um agente redutor de lipídeos sintético para administração oral, é um inibidor da HMG-CoA 
redutase. O nome químico da pitavastatina é (+) monocálcio bis{(3R, 5S, 6E)-7-[2-ciclopropil-4-(4-fluorofenil)-3-quinolil]-
3,5-dihidroxi-6-heptenoato}.  A  fórmula  empírica  da  pitavastatina  é  C50H46CaF2N2O8  e  o  peso  molecular  é  880,98.  A 
pitavastatina é inodora e apresentada como um pó branco a amarelo claro. É muito solúvel em piridina, clorofórmio, ácido 
clorídrico  diluído  e  tetrahidrofurano,  solúvel  em  etilenoglicol,  moderadamente  solúvel  em  octanol,  levemente  solúvel  em 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

metanol, muito pouco solúvel em água ou etanol e praticamente insolúvel em acetonitrila ou éter dietílico. A pitavastatina é 
higroscópica e levemente instável na luz.  
Propriedades  farmacodinâmicas:  a  pitavastatina  inibe  competitivamente  a  HMG-CoA  redutase,  que  é  uma  enzima 
determinante da velocidade de reação envolvida na biossíntese do colesterol, numa forma de competição com o substrato, 
inibindo assim a síntese de colesterol no fígado. Como resultado, a expressão dos receptores de LDL seguida pela captação de 
LDL do sangue para o fígado é acelerada e depois o CT plasmático diminui. Além disso, a inibição contínua da síntese de 
colesterol no fígado diminui as concentrações das lipoproteínas de densidade muito baixa. Em um estudo randomizado, duplo-
cego,  placebo-controlado,  de  4  vias  paralelas  com  comparador  ativo  com  moxifloxacina  em  174  participantes  saudáveis, 
pitavastatina  cálcica  não  foi  associado  com  prolongamento  clinicamente  significativo  do  intervalo  QTc  ou  da  frequência 
cardíaca em doses diárias de até 16 mg (4 vezes a dose diária máxima recomendada). 
Propriedades farmacocinéticas: 
Absorção: as concentrações plasmáticas máximas de pitavastatina são atingidas cerca de 1 hora após a administração oral. 
Tanto a Cmáx quanto a ASC0-inf aumentaram de forma quase proporcional à dose com as doses únicas de pitavastatina cálcica 
de  1  a  24  mg  uma  vez  ao  dia.  A  biodisponibilidade  absoluta  da  pitavastatina  solução oral  é  de  51%.  A  administração  de 
pitavastatina cálcica com uma refeição rica em gordura (50% de conteúdo de gordura) reduz a Cmáx de pitavastatina em 43% 
mas não reduz significativamente a ASC de pitavastatina. A Cmáx e a ASC da pitavastatina não diferiram após a administração 
da medicação à noite ou pela manhã. Em voluntários sadios recebendo 4 mg de pitavastatina, a alteração percentual do basal 
para o LDL-C após a administração à noite foi levemente maior do que após a administração pela manhã. A pitavastatina foi 
absorvida no intestino delgado, mas muito pouco no cólon. 
 Distribuição:  a  pitavastatina  é  ligada  a  mais  de  99%  das  proteínas  no  plasma  humano,  principalmente  à  albumina  e  à 
glicoproteína alfa 1-ácida, e o volume de distribuição médio é de aproximadamente 148 litros. A associação de pitavastatina 
e/ou seus metabólitos com as células sanguíneas é mínima.  
Metabolismo: a pitavastatina é marginalmente metabolizada pelo CYP2C9 e em menor extensão pelo CYP2C8. O principal 
metabólito no plasma humano é a lactona, que é formada através de um conjugado glucuronida da pitavastatina tipo éster pela 
uridina 5'-difosfato (UDP) glucuronosiltransferase (UGT1A3 e UGT2B7).  
Excreção: uma média de 15% da radioatividade da dose única administrada oralmente de 32 mg de pitavastatina 14C-marcado 
foi excretada na urina, enquanto uma média de 79% da dose foi excretada nas fezes dentro de 7 dias. A meia-vida de eliminação 
plasmática média é de aproximadamente 12 horas.  
Farmacocinética em populações especiais:  
Etnia: em estudos de farmacocinética, a Cmáx e ASC da pitavastatina foram 21% e 5% mais baixas, respectivamente nos negros 
ou afro-americanos voluntários sadios comparados aos voluntários sadios caucasianos. Na comparação farmacocinética entre 
voluntários caucasianos e japoneses, não houve nenhuma diferença significativa na Cmáx e ASC.  
Sexo: em um estudo farmacocinético que comparou voluntários sadios homens e mulheres, a Cmáx e a ASC da pitavastatina 
foram  60%  e  54%  mais  altas,  respectivamente  nas  mulheres.  Isso  não  teve  nenhum  efeito  na  eficácia  ou  segurança  de 
pitavastatina cálcica em mulheres nos estudos clínicos.  
Idosos:  em  um  estudo  farmacocinético  que  comparou  voluntários  jovens  e  idosos (≥  65  anos)  sadios,  a  Cmáx  e  a  ASC  da 
pitavastatina foram 10% e 30% mais altas, respectivamente, nos idosos. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança 
de pitavastatina cálcica nos indivíduos idosos nos estudos clínicos.  
Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular de 30 - 59 mL/min/1,73 m2 
) e doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, a ASC0- inf da pitavastatina é 102% e 86% mais alta do que a de 
voluntários sadios, respectivamente, enquanto a Cmáx da pitavastatina é 60% e 40% mais alta do que a de voluntários sadios, 
respectivamente. Os pacientes receberam hemodiálise imediatamente antes da administração de pitavastatina e não fizeram 
hemodiálise durante o estudo farmacocinético. Os pacientes em hemodiálise têm aumentos de 33% e 36% na fração média não 
ligada de pitavastatina comparados com voluntários sadios e pacientes com insuficiência renal moderada, respectivamente. Em 
outro estudo de farmacocinética, pacientes com insuficiência renal severa (taxa de filtração glomerular de 15 - 29 mL/min/1,73 
m2 ) não recebendo hemodiálise, foi administrada dose única de pitavastatina cálcica 4 mg. A ASC0-inf e a Cmáx foram 36% e 
18%  mais  alto,  respectivamente,  quando  comparado  com  a  dos  voluntários  sadios.  Para  ambos  os  pacientes,  os  com 
insuficiência  renal  severa  e  os  voluntários  sadios,  a  porcentagem  média  da  fração  não  ligada  de  pitavastatina  é  de 
aproximadamente 0,6%.  
O efeito da insuficiência renal leve na exposição da pitavastatina não foi estudado.  
Insuficiência hepática: a disposição da pitavastatina foi comparada em voluntários sadios e pacientes com vários graus de 
insuficiência hepática. A razão da Cmáx da pitavastatina entre pacientes com insuficiência hepática moderada (Doença Child-
Pugh B) e voluntários sadios foi de 2,7. A razão da ASCinf de pitavastatina entre pacientes com insuficiência hepática moderada 
e voluntários sadios foi de 3,8. A razão da Cmáx da pitavastatina entre pacientes com insuficiência hepática leve (Doença Child-
Pugh A) e voluntários sadios foi de 1,3. A razão da ASCinf da pitavastatina entre pacientes com insuficiência hepática leve e 
voluntários sadios foi de 1,6. O tempo de meia-vida médio da pitavastatina para insuficiência hepática moderada, insuficiência 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

hepática leve e indivíduos sadios foi de 15, 10 e 8 horas, respectivamente.  
Interação droga-droga: a principal via de metabolismo da pitavastatina é a glucuronidação via UGTs hepáticas com formação 
subsequente de lactona de pitavastatina. Há apenas um metabolismo mínimo pelo sistema do citocromo P450.  
Varfarina: a farmacodinâmica em estado de equilíbrio [razão internacional normalizada (INR) e o tempo de protrombina (PT)] 
e a farmacocinética da varfarina em voluntários sadios não foram afetadas pela coadministração de pitavastatina cálcica 4 mg 
diariamente. Contudo, os pacientes  recebendo varfarina devem ter seu PT ou INR monitorados quando a pitavastatina for 
adicionada ao seu tratamento.  
Atazanavir: com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a 
pitavastatina e o atazanavir.  
Enalapril e diltiazem: também com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente 
significante entre pitavastatina e enalapril ou pitavastatina e diltiazem. 
 

Efeito das Medicações Coadministradas na Exposição Sistêmica de Pitavastatina 

Medicamento 

coadministrado 

Esquema posológico 

Alteração na 

ASC* 

Alteração na 

Cmáx* 

Ciclosporina 

Pitavastatina 2 mg QD por 6 dias + 

ciclosporina 2 mg/kg no Dia 6 

↑ 4,6 vezes † 

↑ 6,6 vezes † 

Eritromicina 

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + 

eritromicina 500 mg 4 vezes ao dia por 6 dias 

↑ 2,8 vezes † 

↑ 3,6 vezes † 

Rifampina 

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg 

QD por 5 dias 

↑ 29% 

↑ 2,0 vezes 

Atazanavir 

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg 

diariamente por 5 dias 

↑ 31% 

↑ 60% 

Darunavir/Ritonavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 12 – 

16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD 

nos dias 6 - 16 

↓ 26% 

↓ 4% 

Lopinavir/Ritonavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 20 – 

24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID 

nos dias 9 - 24 

↓ 20% 

↓ 4% 

Genfibrozila 

Pitavastatina 4 mg QD + genfibrozila 600 mg 

BID por 7 dias 

↑ 45% 

↑ 31% 

Fenofibrato 

Pitavastatina 4 mg QD + fenofibrato 160 mg 

QD por 7 dias 

↑ 18% 

↑ 11% 

Ezetimiba 

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 

7 dias 

↓ 2% 

↓ 0,2% 

Enalapril 

Pitavastatina 4 mg QD + enalapril 20 mg 

diariamente por 5 dias 

↑ 6% 

↓ 7% 

Digoxina 

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg 

por 7 dias 

↑ 4% 

↓ 9% 

Diltiazem AP 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 

15 e diltiazem AP 240 mg nos dias 6 – 15 

↑ 10% 

↑ 15% 

Suco de Grapefruit 

Pitavastatina 2 mg dose única no Dia 3 + 

suco de grapefruit por 4 dias 

↑ 15% 

↓ 12% 

Itraconazol 

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + 

itraconazol 200 mg diariamente por 5 dias 

↓ 23% 

↓ 22% 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

* Os dados apresentados como alteração em x vezes representam a razão entre a coadministração e a pitavastatina sozinha (ou 
seja, 1 vez = sem alteração). Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à pitavastatina 
sozinha (ou seja, 0% = sem alteração). † Considerado clinicamente significativo (ver item 8.POSOLOGIA E MODO DE USAR 
e item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
BID: duas vezes ao dia; QD: uma vez ao dia; AP: Ação Prolongada 
 

Efeito da Coadministração de Pitavastatina na Exposição Sistêmica a Outros Medicamentos 

Medicamento 

coadministrado 

Esquema posológico 

Alteração na 

ASC* 

Alteração na 

Cmáx* 

Atazanavir 

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg 

diariamente por 5 dias 

↑ 6% 

↑ 13% 

Darunavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + 

darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 

↑ 3% 

↑ 6% 

Lopinavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + 

lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 

↓ 9% 

↓ 7% 

Ritonavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + 

lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 

↓ 11% 

↓ 11% 

Ritonavir 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + 

darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 

↑ 8% 

↑ 2% 

Enalapril 

Pitavastatina 4 mg 

QD + enalapril 20 

mg diariamente por 

5 dias 

Enalapril 

↑ 12% 

↑ 12% 

Enalaprilato 

↓ 1% 

↓ 1% 

Varfarina 

Dose de manutenção 

Individualizada de 

varfarina (2 - 7 mg) 

por 8 dias + 

pitavastatina 4 mg 

QD por 9 dias 

R-varfarina 

↑ 7% 

↑ 3% 

S-varfarina 

↑ 6% 

↑ 3% 

Ezetimiba 

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 7 dias 

↑ 9% 

↑ 2% 

Digoxina 

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg por 7 dias 

↓ 3% 

↓ 4% 

Diltiazem AP 

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 15 e 

diltiazem AP 240 mg nos dias 6 - 15 

↓ 2% 

↓ 7% 

Rifampina 

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg QD por 5 

dias 

↓ 15% 

↓ 18% 

* Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à droga investigada sozinha (ou seja, 0% = 
sem alteração).  
BID: duas vezes ao dia; QD: uma vez ao dia; AP: Ação Prolongada 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Pitavastatina cálcica é contraindicada nas seguintes condições:  
•  Pacientes  com  hipersensibilidade  conhecida  a  qualquer  componente  desse  produto.  Foram  relatadas  reações  de 
hipersensibilidade  incluindo  erupção  da  pele,  prurido  e  urticária  com  pitavastatina  cálcica  (ver  item  9.  REAÇÕES 
ADVERSAS).  
• Pacientes com doença hepática ativa que pode incluir elevações persistentes inexplicáveis das concentrações de transaminase 
hepática (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
• Mulheres grávidas (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
• Mulheres amamentando. Não se sabe se a pitavastatina é excretada no leite materno humano, contudo, foi demonstrado que 
uma outra droga dessa classe passa para o leite materno. Uma vez que os inibidores da HMG-CoA redutase tem o potencial de 
causar reações adversas sérias em bebês lactentes, mulheres que requerem tratamento com pitavastatina cálcica não devem 
amamentar seus bebês (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  

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• Coadministração com ciclosporina (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
• Coadministração com eritromicina (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 
Este medicamento é contraindicado durante o aleitamento ou doação de leite, pois é excretado no leite humano e pode 
causar reações indesejáveis no bebê. Seu médico ou cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu 
tratamento ou para a alimentação do bebê.   

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Efeitos no músculo esquelético: casos de miopatia e rabdomiólise com insuficiência renal aguda secundária à mioglobinúria 
foram  relatados  com  inibidores  da  HMG-CoA  redutase,  incluindo  pitavastatina  cálcica.  Esses  riscos  podem  ocorrer  com 
qualquer nível de dose, mas aumentam de forma dependente da dose.  
Pitavastatina cálcica deve ser prescrita com cautela para pacientes com fatores de predisposição para miopatia. Esses fatores 
incluem  idade  avançada  (≥  65  anos),  insuficiência  renal  e  hipotireoidismo  tratado  inadequadamente.  O  risco  de  miopatia 
também pode ser aumentado com a administração concomitante de fibratos ou doses de niacina modificadoras de lipídeos. 
Pitavastatina cálcica deve ser administrada com cautela para pacientes com função renal comprometida, pacientes idosos ou 
quando usado concomitantemente com fibratos ou doses de niacina modificadoras de lipídeos (ver item 6. INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS).  
Casos de miopatia, incluindo rabdomiólise, foram relatados com os inibidores da HMG-CoA redutase coadministrados com 
colchicina, portanto pitavastatina cálcica deve ser prescrito com cautela quando usado concomitantemente com colchicina (ver 
item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
Foram relatados casos raros de miopatia necrotizante imunomediada (MNI), uma miopatia autoimune, associada com o uso de 
estatinas. MNI é caracterizada por: fraqueza do músculo proximal e elevação da creatinaquinase sérica, que persiste mesmo 
após  a  descontinuação  do  tratamento  com  estatinas;  biópsia  muscular  mostrando  miopatia  necrotizante  sem  inflamação 
significativa; melhoras com agentes imunossupressores.  
O  tratamento  com  pitavastatina  cálcica  deve  ser  descontinuado  se  ocorrerem  concentrações  marcantemente  elevadas  de 
creatinaquinase (CK), se for diagnosticada ou houver suspeita de miopatia. O tratamento com pitavastatina cálcica também 
deve  ser  temporariamente  suspenso  em  todos  os  pacientes  com  uma  condição  séria  aguda  sugestiva  de  miopatia,  ou 
predisposição  para  o  desenvolvimento  de  insuficiência  renal  secundária  à  rabdomiólise  (por  exemplo:  sepse,  hipotensão, 
desidratação, cirurgia maior, trauma, distúrbios metabólicos, endócrinos e eletrolíticos severos ou convulsões não controladas). 
Todos  os  pacientes  devem  ser  avisados  para  relatar  prontamente  dor,  sensibilidade  ou  fraqueza  muscular  inexplicáveis, 
particularmente se acompanhadas por mal-estar, febre ou se os sinais e sintomas musculares persistirem depois de descontinuar 
o tratamento com pitavastatina cálcica. 
Em alguns casos, estatinas podem induzir ou agravar a miastenia gravis ou miastenia ocular (ver item “9. Reações Adversas”). 
Há inclusive relatos de recorrência quando a mesma estatina ou uma diferente é administrada. Pivast®  deve ser usado com 
cautela em pacientes com essas condições e deve ser descontinuado se quadros de miastenia forem induzidos ou agravados 
com o uso desse medicamento.    
Insuficiência hepática: foram relatados aumentos nas transaminases séricas [aspartato aminotransferase (AST)/transaminase 
glutâmica-oxaloacética sérica ou alanina aminotransferase (ALT)/transaminase glutâmica-pirúvica sérica] com inibidores da 
HMG-CoA redutase, incluindo pitavastatina cálcica. Na maior parte dos casos, as elevações foram transitórias e se resolveram 
ou melhoraram com a continuação do tratamento ou após uma breve interrupção do tratamento. Nos estudos de Fase 2 placebo-
controlados, a ALT > 3 vezes o limite superior de normalidade não foi observado nos grupos de placebo, pitavastatina cálcica 
1 mg ou pitavastatina cálcica 2 mg. Um dos 202 pacientes (0,5%) que recebeu pitavastatina cálcica 4 mg teve ALT > 3 vezes 
o  limite  superior  de  normalidade.  É  recomendado  que  os  testes  de  enzimas  hepáticas  sejam  realizados  antes  do  início  do 
pitavastatina cálcica e se aparecerem sinais e sintomas de insuficiência hepática. Houve relatos raros, pós-comercialização, de 
casos  de  insuficiência  hepática  fatal  e  não  fatal  nos  pacientes  que  tomam  estatinas,  incluindo  pitavastatina.  Se  uma  lesão 
hepática grave, com sintomas clínicos e/ou hiperbilirrubinemia, ou icterícia ocorrer durante o tratamento com pitavastatina 
cálcica, interromper o tratamento imediatamente. Se uma etiologia alternativa não for encontrada, não reiniciar pitavastatina 
cálcica.  
Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, pitavastatina cálcica deve ser usado com cautela em pacientes que 
consomem quantidades substanciais de álcool. Doença hepática ativa, que pode incluir elevações inexplicáveis persistentes da 
transaminase, é uma contraindicação para o uso de pitavastatina cálcica (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  
Alterações das funções endócrinas: aumento nos níveis de HbA1c e glicemia em jejum foram relatados com os inibidores da 
HMG-CoA redutase, incluindo pitavastatina cálcica.  
Insuficiência renal: a dose de pitavastatina deve ser individualizada em pacientes com insuficiência renal moderada e severa 
(taxa de filtração glomerular 30 - 59 mL/min/1,73 m2 e 15 - 29 mL/min/1,73 m2 não recebendo hemodiálise, respectivamente) 
bem como em doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

Sistema cardiovascular: o efeito de pitavastatina cálcica na morbidade e mortalidade cardiovascular não foi determinado.  
Gravidez categoria X efeitos teratogênicos: pitavastatina cálcica é contraindicado em mulheres grávidas pois a segurança 
em mulheres grávidas não foi determinada e não há benefício aparente da terapia com pitavastatina cálcica durante a gravidez. 
Como os inibidores da HMG-CoA redutase diminuem a síntese de colesterol e, possivelmente a síntese de outras substâncias 
biologicamente ativas derivadas do colesterol, pitavastatina cálcica pode causar dano fetal quando administrado em mulheres 
grávidas. Pitavastatina cálcica deve ser descontinuado se a paciente engravidar (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES). Os 
dados publicados sobre o uso de pitavastatina cálcica são limitados e insuficientes para determinar um risco associado à droga 
de malformações  congênitas maiores ou  aborto espontâneo. Em estudos de reprodução em animais, não foram observadas 
toxicidade embrio-fetal ou malformações congênitas quando ratas e coelhas grávidas foram submetidas à administração oral 
de pitavastatina durante a organogênese, sob exposições  correspondentes, respectivamente, a 22 e 4 vezes a dose máxima 
humana  recomendada  (MRHD).  O  risco  estimado  de  maiores  defeitos  congênitos  e  aborto  espontâneo  para  a  população 
indicada  é  desconhecido.  Efeitos  adversos  na  gravidez  ocorrem  independentemente  da  saúde  da  mãe  ou  do  uso  de 
medicamentos.  Dados  limitados  publicados  de  pitavastatina  cálcica  não  reportaram  um  risco  associado  à  droga  de 
malformações  congênitas  maiores  ou  aborto  espontâneo.  Raros  relatos  de  anomalias  congênitas  foram  recebidos  após 
exposição intrauterina a inibidores da HMG-CoA redutase. Em uma revisão que acompanhou prospectivamente cerca de 100 
gestações de mulheres expostas a outros inibidores da HMG-CoA redutase, as incidências de anomalias congênitas, abortos 
espontâneos e mortes fetais/natimortos não excederam a taxa esperada na população geral. O número de casos é adequado para 
excluir um aumento de anomalias congênitas maior ou igual do que 3 a 4 vezes a incidência histórica. Em 89% das gestações 
acompanhadas prospectivamente, o tratamento medicamentoso foi iniciado antes da gravidez e suspenso durante o primeiro 
trimestre  quando  a  gravidez  foi  identificada.  Estudos  de  toxicidade  reprodutiva  mostraram  que  a  pitavastatina  atravessa  a 
placenta em ratos e é detectada nos tecidos fetais a ≤ 36% das concentrações plasmáticas maternas, após uma dose única de 1 
mg/kg/dia durante a gestação. Foram realizados estudos de desenvolvimento embriofetal em ratas prenhas tratadas com 3, 10 
e 30 mg/kg/dia de pitavastatina, por sonda oral, durante a organogênese. Não foram observados efeitos adversos a 3 mg/kg/dia, 
exposições sistêmicas 22 vezes a exposição sistêmica humana a 4 mg/dia com base na ASC. Estudos de desenvolvimento 
embriofetal foram realizados em coelhas prenhas tratadas com 0,1; 0,3 e 1 mg/kg/dia de pitavastatina, por sonda oral, durante 
o período de organogênese fetal. Toxicidade materna, consistindo de peso corporal reduzido e aborto, foi observada em todas 
as doses testadas (4 vezes a exposição sistêmica humana a 4 mg/dia com base na ASC). Em estudos perinatais/pós-natais em 
ratas prenhas recebendo doses por sonda oral  de pitavastatina de 0,1; 0,3; 1; 3; 10 e 30 mg/kg/dia da organogênese até o 
desmame, a toxicidade materna consistindo de mortalidade com ≥ 0,3 mg/kg/dia e a lactação comprometida em todas as doses 
contribuiu  para  a  redução  na  sobrevivência  dos  neonatos  em  todos  os  grupos  de  dose  (0,1  mg/kg/dia  representa 
aproximadamente 1 vez a exposição sistêmica humana na dose de 4 mg/dia com base na ASC).  
Lactação: pitavastatina cálcica é contraindicada durante a amamentação. Não há informação disponível sobre os efeitos do 
medicamento no bebê amamentado ou sobre os efeitos na produção do leite materno. Contudo, foi demonstrado que uma outra 
droga dessa classe passa para o leite materno. Devido ao risco potencial de reações adversas sérias no bebê amamentando as 
pacientes devem ser aconselhadas de que a amamentação não é recomendada durante o tratamento com pitavastatina cálcica 
(ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  
Contracepção: pitavastatina cálcica pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. Mulheres com potencial 
reprodutivo devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento com pitavastatina cálcica.  
Uso pediátrico: a segurança e a eficácia de pitavastatina cálcica em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.  
Uso geriátrico: dos 2.800 pacientes randomizados para pitavastatina cálcica 1 mg a 4 mg nos estudos clínicos controlados, 
1.209 (43%) tinham 65 anos de idade ou mais. Não foram observadas diferenças significativas na eficácia ou segurança entre 
os pacientes idosos e os mais jovens. Contudo, a maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos não pode ser excluída.  
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: em um estudo de carcinogenicidade de 92 semanas em camundongos 
recebendo pitavastatina, na dose máxima tolerada de 75 mg/kg/dia, com exposições sistêmicas máximas (ASC) 26 vezes a 
exposição  clínica  máxima  a  4  mg/dia,  houve  ausência  de  tumores  relacionados  com  a  droga.  Em  um  estudo  de 
carcinogenicidade de 92 semanas em ratos recebendo pitavastatina a 1, 5 e 25 mg/kg/dia por sonda oral, houve um aumento 
significativo na incidência de tumores da célula folicular da tireoide a 25 mg/kg/dia, que representa 295 vezes as exposições 
sistêmicas humanas com base na ASC da dose máxima para humanos de 4 mg/dia. Em um estudo de carcinogenicidade de 26 
semanas em camundongos transgênicos (Tg rasH2), onde os animais receberam pitavastatina a 30, 75 e 150 mg/kg/dia por 
sonda oral, não foram observados tumores clinicamente significativos. A pitavastatina não foi mutagênica no teste de Ames 
com Salmonella typhimurium e Escherichia coli com e sem ativação metabólica, no teste de micronúcleo após a administração 
única em camundongos e administrações múltiplas em ratos, no teste de síntese de DNA não programada em ratos e no ensaio 
de Comet em camundongos. No teste de aberração cromossômica, foi observada clastogenicidade nas doses mais altas testadas 
que também induziram altos níveis de citotoxicidade. A pitavastatina não teve efeitos adversos na fertilidade dos ratos machos 
e fêmeas nas doses orais de 10 e 30 mg/kg/dia, respectivamente, em exposições sistêmicas 56 e 354 vezes a exposição clínica 
a  4  mg/dia  com  base  na  ASC.  O  tratamento  com  pitavastatina  em  coelhos  resultou  em  mortalidade  em  machos  e  fêmeas 
recebendo 1 mg/kg/dia (30 vezes a exposição sistêmica clínica a 4 mg/dia com base na ASC) e recebendo uma dose mais alta 
durante um estudo de fertilidade. Apesar da causa da morte não ter sido determinada, os coelhos tinham sinais macroscópicos 
de toxicidade renal (rins esbranquiçados), indicativo de possível isquemia. Doses mais baixas (15 vezes a exposição sistêmica 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

em  humanos)  não  mostraram  toxicidade  significativa  em  adultos  machos  e  fêmeas.  Contudo,  foi  observada  redução  nas 
implantações, aumento nas reabsorções e redução na viabilidade dos fetos.  
Toxicidade no sistema nervoso central (SNC): lesões vasculares no SNC, caracterizadas por hemorragias perivasculares, 
edema e infiltração celular mononuclear dos espaços perivasculares, foram observadas em cães tratados com vários outros 
membros  dessa  classe  de  droga.  Uma  droga  quimicamente  semelhante  nessa  classe  produziu  degeneração  do  nervo  ótico 
dependente da dose (degeneração Walleriana das fibras retino-geniculadas) em cães, numa dose que produziu concentrações 
plasmáticas da droga cerca de 30 vezes mais altas do que a concentração média da droga em humanos tomando a dose mais 
alta  recomendada.  Não  foi  observada  degeneração  Walleriana  com  pitavastatina.  Foi  observada  catarata  e  opacidade  do 
cristalino nos cães tratados por 52 semanas ao nível de dose de 1 mg/kg/dia (9 vezes a exposição clínica na dose máxima para 
humanos de 4 mg/dia com base nas comparações da ASC).  
Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: não existe um padrão nos eventos adversos que sugira que os 
pacientes  utilizando  pitavastatina  cálcica  não  apresentem  nenhum  comprometimento  na  capacidade  de  dirigir  e  utilizar 
máquinas  perigosas,  mas  deve-se  levar  em  consideração  que  há  relatos  de  tontura  e  sonolência  durante  o  tratamento  com 
pitavastatina cálcica.  
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez. 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 

Atenção: contém 112,57 mg de lactose (tipo de açúcar) /comprimido revestido. 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Ciclosporina: a ciclosporina aumentou significantemente a exposição à pitavastatina. A coadministração de ciclosporina com 
pitavastatina cálcica é contraindicada (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  

Eritromicina: a eritromicina aumentou significantemente a exposição à pitavastatina. A coadministração de eritromicina com 
pitavastatina cálcica é contraindicada (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES).  

Rifampina: a rifampina aumentou significativamente a exposição à pitavastatina. Em pacientes tomando rifampina, a dose de 
pitavastatina cálcica 2 mg uma vez ao dia não deve ser excedida (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  

Genfibrozila:  devido  a  um  risco  aumentado  de  miopatia/rabdomiólise  quando  os  inibidores  da  HMG-CoA  redutase  são 
coadministrados com genfibrozila, a administração concomitante de pitavastatina cálcica com genfibrozila deve ser evitada.  

Outros  fibratos:  como  sabe-se  que  o  risco  de  miopatia  durante  o  tratamento  com  inibidores  da  HMG-CoA  redutase  é 
aumentado  com  a  administração  concomitante  de  outros  fibratos,  pitavastatina  cálcica  deve  ser  administrado  com  cautela 
quando usado concomitantemente com outros fibratos (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  

Niacina: o risco de efeitos no músculo esquelético pode aumentar quando pitavastatina cálcica é usada em combinação com 
niacina; deve-se levar em consideração a redução na dose de pitavastatina cálcica nesse grupo (ver item 5. ADVERTÊNCIAS 
E PRECAUÇÕES).  

Colchicina:  casos  de  miopatia,  incluindo  rabdomiólise,  foram  relatados  com  os  inibidores  da  HMG-CoA  redutase 
coadministrados  com  colchicina,  portanto,  pitavastatina  cálcica  deve  ser  prescrito  com  cautela  quando  usado 
concomitantemente com colchicina (ver item 5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  

Varfarina: pitavastatina cálcica não teve nenhuma interação farmacocinética significativa com R- e S- varfarina. Pitavastatina 
cálcica não teve nenhum efeito significativo no tempo de protrombina (TP) e na razão normalizada internacional (INR) quando 
administrado em pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina. Contudo, os pacientes recebendo varfarina devem ter 
seus TP e INR monitorados quando a pitavastatina é adicionada ao seu tratamento.  

Atazanavir: com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a 
pitavastatina e o atazanavir.  

Enalapril e diltiazem: com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante 
entre a pitavastatina e enalapril ou pitavastatina e diltiazem.  

Não foram realizados estudos para investigar a possível interação entre pitavastatina e plantas medicinais ou nicotina. Além 
disso, não há dados disponíveis da interação com testes laboratoriais. Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, 
pitavastatina cálcica deve ser usado com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool. 

 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Armazenar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da umidade. O prazo de validade do produto nestas condições 
de armazenagem é de 24 meses.  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
A pitavastatina cálcica 2 mg apresenta-se na forma de comprimido revestido circular, biconvexo, sem vinco, branco. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
A variação de dose para pitavastatina cálcica é de 2 a 4 mg, por via oral, uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, com ou sem 
alimento. A dose inicial recomendada é de 2 mg, e a dose máxima é de 4 mg. A dose inicial e as doses de manutenção de 
pitavastatina cálcica devem ser individualizadas, de acordo com as características do paciente, tal como o objetivo da terapia e 
da resposta.  

Doses de pitavastatina cálcica acima de 4 mg uma vez ao dia foram associadas com aumento no risco de miopatia severa nos 
estudos clínicos realizados antes da comercialização. Não exceder a dose de 4 mg de pitavastatina cálcica, uma vez ao dia.  

Após o início ou após a titulação de pitavastatina cálcica, as concentrações de lipídeos devem ser analisadas após 4 semanas, e 
a dose deve ser ajustada de acordo.  

Em pacientes com insuficiência renal: a dose de pitavastatina deve ser individualizada em pacientes com insuficiência renal 
moderada e severa (taxa de filtração glomerular 30 - 59 mL/min/1,73 m2 e 15 - 29 mL/min/1,73 m2 não recebendo hemodiálise, 
respectivamente), bem como em pacientes com doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, sendo a dose máxima 
de pitavastatina cálcica 2 mg, uma vez ao dia.  

Uso com rifampina: em pacientes tomando rifampina, a dose de pitavastatina cálcica de 2 mg, uma vez ao dia, não deve ser 
excedida (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

9. REAÇÕES ADVERSAS 
As seguintes reações adversas sérias são discutidas em maiores detalhes em outras seções da bula:  

Reação muito rara (< 1/10.000): rabdomiólise com mioglobinúria e insuficiência renal aguda e miopatia (incluindo miosite) 
(ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES) e anormalidades das enzimas hepáticas (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES).  Dos  4.798  pacientes  admitidos  em  10  estudos  clínicos  controlados  e  4  estudos  com  extensão  aberta 
subsequente, 3.291 pacientes receberam pitavastatina 1 mg a 4 mg diariamente. A exposição contínua média de pitavastatina (1 
mg a 4 mg) foi de 36,7 semanas (mediana 51,1 semanas). A idade média dos pacientes foi de 60,9 anos (variação: 18 anos – 89 
anos)  e  a  distribuição  por  sexo  foi  de  48%  de  homens  e  52%  de  mulheres.  Aproximadamente  93%  dos  pacientes  eram 
caucasianos, 7% eram asiáticos/indianos, 0,2% eram afro-americanos e 0,3% eram hispânicos e de outras etnias.  

Experiência nos estudos clínicos: como os estudos clínicos sobre pitavastatina cálcica são realizados em várias populações e 
vários desenhos de estudo, a frequência das reações adversas observadas nos estudos clínicos de pitavastatina cálcica não pode 
ser  diretamente  comparada  com  a  dos  estudos  clínicos  de  outros  inibidores  da  HMG-CoA  redutase,  e  pode  não  refletir  a 
frequência das reações adversas observadas na prática. As reações adversas relatadas em ≥ 2% dos pacientes nos estudos clínicos 
controlados  e  com  uma  taxa  maior  ou  igual  à  vista  com  placebo  são  mostradas  abaixo.  Esses  estudos  tiveram  duração  do 
tratamento de até 12 semanas.  

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): dor nas costas, constipação, diarreia, mialgia, artralgia, cefaleia, gripe e nasofaringite.  

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): dor nas extremidades, elevação da creatina fosfoquinase e transaminases (ALT e 
AST).  

Reação muito rara (< 1/10.000): elevação da fosfatase alcalina, bilirrubina e glicose. Nos estudos clínicos controlados e suas 
extensões abertas, 3,9% (1 mg), 3,3% (2 mg) e 3,7% (4 mg) dos pacientes tratados com pitavastatina foram retirados do estudo 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

devido a reações  adversas. As reações adversas  mais comuns (>  1/10) que levaram à  descontinuação do tratamento foram: 
creatina  fosfoquinase  elevada  (0,6%  recebendo  4  mg)  e  mialgia  (0,5%  recebendo  4  mg).  Reações  de  hipersensibilidade 
incluindo erupções cutâneas, prurido e urticária foram relatadas com pitavastatina cálcica.  

Relatos pós-comercialização: As seguintes reações adversas foram identificadas durante a utilização de pitavastatina cálcica 
após aprovação.  Por estas reações  serem relatadas voluntariamente por uma população de dimensão incerta, nem sempre é 
possível estimar sua frequência ou estabelecer um relacionamento causal à exposição da droga. As reações adversas relatadas 
associadas  ao  tratamento  com  pitavastatina  cálcica,  desde  sua  introdução  no  mercado,  independentemente  da  avaliação  de 
causalidade, incluem as seguintes: 

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): náusea, mal-estar, tontura, hipoestesia e espasmos musculares.  

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): desconforto abdominal, dor abdominal, dispepsia, astenia, fadiga e insônia.  

Reação  muito  rara  (<  1/10.000):  hepatite,  icterícia,  insuficiência  hepática  fatal  e  não  fatal,  depressão,  doença  intersticial 
pulmonar e disfunção erétil.  

Reação com frequência desconhecida: neuropatia periférica. Houve relatos pós-comercialização de casos raros (> 1/10.000 e 
< 1/1.000) de comprometimento cognitivo (por exemplo: perda de memória, esquecimento, amnésia, deterioração da memória 
e confusão) e miopatia necrotizante imunomediada (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES) associados com o uso 
de  estatina.  Estes  problemas  cognitivos  têm  sido  relatados  para  todas  as  estatinas.  Os  relatos  são  geralmente  não  graves  e 
reversíveis  com  a  descontinuação  da  estatina,  com  tempos  variáveis  para  o  início  (1  dia  a  anos)  e  resolução  dos  sintomas 
(mediana de 3 semanas).  

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da Anvisa.  

10.  SUPERDOSE 
Não há um tratamento específico conhecido no caso de superdose de pitavastatina. No caso de superdose, o paciente deve ser 
tratado  sintomaticamente  e  devem  ser  instituídas  as  medidas  de  suporte  necessárias.  É  improvável  que  a  hemodiálise  seja 
benéfica devido à alta proporção de ligação proteica da pitavastatina.  

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO. 

Registro: 1.0043.1110 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 19/12/2024. 

Registrado e produzido por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

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Pitavastatina cálcica_VPS                                                              Versão 03 – Esta versão altera a versão 02 
 

 

 

Histórico de Mudanças da Bula – pitavastatina cálcica 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N° 

expediente 

 

Assunto 

Data da 

aprovação

 

 

Itens de bula 

Vers

ões 

(VP/

VPS) 

Apresentações      

relacionadas 

 

17/05/2019 

 

0440061/19-5 

10459 - 

GENÉRICO - 

Inclusão Inicial 

de Texto de 
Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Todos os itens 

VPS 

Comprimido 

revestido 2mg 

 

23/10/2020 

 

3682375/20-9 

10452 – 

GENÉRICO-

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula - RDC 

60/12

 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

 Apresentações; 

Item 2; Item 7; 

Item 9 e Dizeres 

legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 2mg 

05/01/2023 

 

0013921/23-1 

 

10452 – 

GENÉRICO-

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

 Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 2mg 

Não aplicável Não aplicável 

10452 – 

GENÉRICO-

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicações 

 

5.Advertências e 

Precauções 

 

9. Reações 

Adversas 

  

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 2mg