PraIVA _sol inf_VPS_V2 VERSÃO 02 – Esta versão altera a VERSÃO 01
PraIVA
(cloridrato de moxifloxacino)
Bula para Profissional da Saúde
Solução para infusão
1,6 mg/mL
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PraIVA
cloridrato de moxifloxacino
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
Solução para infusão
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
SISTEMA FECHADO
APRESENTAÇÃO
Embalagem com 1 bolsa plástica estéril de 250 mL de solução para infusão contendo 436,4 mg de cloridrato de
moxifloxacino correspondente a 400 mg de moxifloxacino em 5 % de glicose monoidratada.
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução para infusão contém:
cloridrato de moxifloxacino*.......................................................................................................................1,746 mg
excipientes** ....................................................................................................................................................1 mL
*Cada 1,000 mg de moxifloxacino base equivale a 1,091 mg de cloridrato de moxifloxacino.
**Excipientes: glicose monoidratada e água para injetáveis.
Conteúdo eletrolítico:
252,3 mmol/L de glicose
Osmolaridade:
260,3 mOsm/L
Conteúdo calórico:
170 Kcal/L
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) solução para infusão é indicado para o tratamento das seguintes infecções
bacterianas causadas por cepas sensíveis:
• pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por cepas multirresistentes*;
• infecções complicadas de pele e anexos (inclusive infecções do pé diabético);
• infecções intra-abdominais complicadas, incluindo infecções polimicrobianas como abscessos.
* Streptococcus pneumoniae multirresistente, incluindo isolados conhecidos como S. pneumoniae resistente a penicilina,
e cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 µg/mL), cefalosporinas de 2ª geração
(por exemplo, cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima/sulfametoxazol.
Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso apropriado de agentes antibióticos.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Dados de sensibilidade in vitro
Sensível
Intermediário
Resistente
Bactérias Gram-positivas
Gardnerella vaginalis
Streptococcus pneumoniae*
inclusive cepas de Streptococcus
pneumoniae multirresistentes [MDRSP],
incluindo cepas conhecidas como PRSP
(S. pneumoniae penicilino-resistente) e
cepas resistentes a dois ou mais dos
seguintes antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2
µg/mL), cefalosporinas de 2ª geração
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(p.ex. cefuroxima), macrolídeos,
tetraciclinas e
trimetoprima/sulfametoxazol
Streptococcus pyogenes (grupo A)*
Grupo Streptococcus milleri
(S.anginosus*, S. constellatus*, e S.
intermedius*)
Grupo Streptococcus viridans (S.viridans,
S. mutans, S. mitis, S. sanguinis, S.
salivarius, S. thermophilus, S.
constellatus)
Streptococcus agalactiae
Streptococcus dysgalactiae
Staphylococcus aureus (cepas sensíveis à
meticilina)*
Staphylococcus aureus
(cepas resistentes a
meticilina/ofloxacino)+
Staphylococci coagulase negativa (S.
cohnii, S. epidermidis, S. haemolyticus, S.
hominis, S. saprophyticus, S. simulans)
cepas sensíveis à meticilina
Staphylococci coagulase
negativa (S. cohnii, S.
epidermidis, S. haemolyticus,
S. hominis, S. saprophyticus,
S. simulans) cepas resistentes
à meticilina
Enterococcus faecalis*
(somente cepas sensíveis à
vancomicina/gentamicina)
Enterococcus avium*
Enterococcus faecium*
* A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.
+ O cloridrato de moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções S. aureus resistente à meticilina (MRSA).
Em casos de suspeita ou confirmação de infecção devido à MRSA, deve–se iniciar um tratamento com antibiótico
apropriado.
Sensível
Intermediário
Resistente
Bactérias Gram-negativas
Haemophilus influenzae (incluindo cepas
β -lactamase negativas e positivas)*
Haemophilus parainfluenzae*
Moraxella catarrhalis (incluindo cepas β-
lactamase negativas e positivas)*
Bordetella pertussis
Legionella pneumophilia
Escherichia coli*
Acinetobacter baumanii
Klebsiella pneumoniae*
Klebsiella oxytoca
Citrobacter freundii*
Enterobacter species (E.
aerogenes, E. intermedius, E.
sakazaki)
Enterobacter cloacae*
Pantoea agglomerans
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Pseudomonas aeruginosa
Pseudomonas fluorescens
Burkholderia cepacia
Stenotrophomonas maltophilia
Proteus mirabilis*
Proteus vulgaris
Morganella morganii
Neisseria gonorrhoeae**
Providencia species (P. rettgeri, P.
stuartii)
*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.
Sensível
Intermediário
Resistente
Anaeróbios
Bacteroides sp (B. fragilis*, B.
distasoni*, B. thetaiotaomicron*,
B. ovatus*, B. uniformis*, B.
vulgaris*)
Fusobacterium spp
Peptostreptococcus spp*
Porphyromonas spp
Prevotella spp
Propionibacterium spp
Clostridium sp*
* A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.
Sensível
Intermediário
Resistente
Atípicos
Chlamydia pneumoniae*
Chlamydia trachomatis**
Mycoplasma pneumoniae*
Mycoplasma hominis
Mycoplasma genitalium
Legionella pneumophila*
Coxiella burnettii
*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas aprovadas.
A frequência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para certas espécies. Informações
locais sobre a resistência de microrganismos são desejáveis, particularmente no tratamento de infecções graves. A
informação acima é fornecida como guia sobre a probabilidade de um microrganismo ser sensível ao moxifloxacino.
Comparação dos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica para administração intravenosa e oral de uma dose
única de 400 mg de cloridrato de moxifloxacino.
Em pacientes que necessitam de hospitalização os parâmetros de ASC/CIM90 maiores que 125 e Cmax/CIM90 de 8 - 10 são
preditivos a cura clínica (Schentag). Em pacientes ambulatoriais estes parâmetros indiretos geralmente são menores, ou
seja, ASC/CIM90 maior que 30 - 40 (Dudley e Ambrose).
A tabela a seguir indica os respectivos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica para administração intravenosa e
oral de 400 mg de moxifloxacino calculados a partir de dados de dose única:
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Modo de administração
Intravenoso
Oral
Parâmetro
(mediana)
ASCI [h]
Cmax/CIM90a)
ASCI [h]
Cmax/CIM90
CIM90 0,125
mg/L
313
32,5
279
23,6
CIM90 0,25
mg/L
156
16,2
140
11,8
CIM90 0,5
mg/L
78
8,1
70
5,9
a) infusão de 1 hora
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
• Propriedades Farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação: O moxifloxacino é um agente antibacteriano 8-metóxi-fluoroquinolônico de amplo espectro e
ação bactericida com atividade in vitro frente a uma ampla gama de microrganismos gram-positivos e gram-negativos,
anaeróbios, bactérias resistentes a ácidos e atípicos, como por exemplo, Chlamydia spp, Mycoplasma spp e Legionella
spp.
A ação bactericida resulta da interferência nas topoisomerases II e IV. As topoisomerases são enzimas essenciais que
controlam a topologia do DNA e estão envolvidas na replicação, reparo e transcrição do mesmo.
O moxifloxacino exibe ação bactericida dependente da concentração. As concentrações bactericidas mínimas são
geralmente similares às concentrações inibitórias mínimas.
O moxifloxacino é eficaz frente a bactérias resistentes aos antibióticos ß-lactâmicos e macrolídeos. Estudos em modelos
animais infectados demonstraram alta atividade in vivo.
- Resistência: Os mecanismos de resistência que inativam penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos, macrolídeos e
tetraciclinas não interferem na atividade antibacteriana do moxifloxacino. Não há resistência cruzada entre o
moxifloxacino e estes agentes. Até o momento, não se observou resistência mediada por plasmídeos.
Parece que o grupamento C8-metoxi contribui para a atividade aumentada e a menor seleção de mutantes resistentes de
bactérias Gram-positivas comparado ao grupamento C8-H. A presença do substituinte bicicloamina volumoso na posição
C-7 impede o efluxo ativo, um mecanismo da resistência a fluoroquinolonas.
Os estudos in vitro demonstraram que a resistência ao moxifloxacino se desenvolve lentamente, por mutações de fases
múltiplas. Demonstrou-se uma frequência de resistência muito baixa (10-7 a 10-10). A exposição seriada de
microrganismos a concentrações abaixo da concentração inibitória mínima (CIM) demonstrou apenas um pequeno
aumento dos valores da CIM.
Foi observada resistência cruzada entre quinolonas. Contudo, alguns microrganismos gram-positivos e anaeróbios
resistentes a outras quinolonas são sensíveis ao moxifloxacino.
- Efeito sobre a flora intestinal em humanos: Em dois estudos com voluntários, foram observadas as seguintes
alterações na flora intestinal após a administração oral de moxifloxacino. E. coli, Bacillus spp., Bacteroides vulgatus,
Enterococci e Klebsiella spp. foram reduzidos, bem como os anaeróbios Bifidobacterium, Eubacterium e
Peptostreptococcus. Estas alterações voltaram ao normal dentro de duas semanas. A toxina de Clostridium difficile não
foi encontrada.
• Propriedades Farmacocinéticas
- Absorção e biodisponibilidade: Após a administração oral o moxifloxacino é rápida e quase completamente
absorvido.
A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 91%.
A farmacocinética é linear em doses únicas na faixa de 50 - 1200 mg e até 600 mg administrados uma vez ao dia durante
10 dias. O estado de equilíbrio é alcançado dentro de 3 dias. Após uma dose oral de 400 mg são alcançadas
concentrações máximas de 3,1 mg/L dentro de 0,5 - 4 h após a administração. As concentrações plasmáticas máxima e
mínima no estado de equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) foram de 3,2 e 0,6 mg/L, respectivamente.
A administração concomitante de moxifloxacino com alimentos prolonga ligeiramente o tempo para alcançar as
concentrações máximas em aproximadamente 2 horas e reduz ligeiramente as concentrações máximas em
aproximadamente 16%. A extensão da absorção permaneceu inalterada. Como a ASC/CIM prevê melhor a eficácia
antimicrobiana de quinolonas, este efeito não é clinicamente relevante. Portanto, cloridrato de moxifloxacino pode ser
administrado independentemente das refeições.
Após uma única infusão intravenosa de 400 mg de 1 hora foram alcançadas concentrações plasmáticas máximas de
aproximadamente 4,1 mg/L no final da infusão, o que corresponde a um aumento médio de aproximadamente 26% com
relação à administração oral. A exposição ao fármaco em termos de ASC em um valor de aproximadamente 39 mg.h/L é
somente um pouco maior comparado com a exposição após administração oral (35 mg.h/L) de acordo com a
biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 91%.
Após administração intravenosa múltipla (infusão de 1 h), as concentrações plasmáticas máxima e mínima no estado de
equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) estavam entre 4,1 a 5,9 e 0,43 a 0,84 mg/L, respectivamente. No estado de equilíbrio a
exposição ao fármaco dentro do intervalo de administração é aproximadamente 30% maior do que após a primeira dose.
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Em pacientes foram observadas concentrações médias no estado de equilíbrio de 4,4 mg/L no final da infusão de 1 h.
- Distribuição: O moxifloxacino é distribuído muito rapidamente para o espaço extravascular. A exposição ao fármaco em
termos de ASC (ASCnorm = 6 Kg.h/L) é elevada, com um volume de distribuição no estado de equilíbrio (Vss) de
aproximadamente 2 L/Kg. Na saliva podem ser alcançadas concentrações máximas maiores do que no plasma. Em
experimentos in vitro e ex vivo foi determinada uma ligação a proteínas de aproximadamente 45% numa faixa de 0,02 a 2
mg/L independente da concentração do fármaco. O moxifloxacino se liga principalmente à albumina sérica. Em
decorrência deste valor baixo são observadas concentrações livres máximas > 10 x CIM.
O moxifloxacino alcança concentrações elevadas em tecidos como pulmões (fluido epitelial, macrófagos alveolares,
tecido biótico), nos seios (seio maxilar e etmoide, pólipos nasais) e lesões inflamadas (fluido de vesículas por cantáridas),
onde são obtidas concentrações totais que ultrapassam as concentrações plasmáticas. Concentrações altas do fármaco
livre são medidas no líquido corporal intersticial (saliva, intramuscular, subcutânea). Além disto, foram detectadas altas
concentrações do fármaco nos tecidos e fluidos abdominais e no trato genital feminino. As concentrações máximas e as
razões de concentração local vs. plasmática para vários tecidos-alvo forneceram resultados comparáveis para ambos os
modos de administração após uma dose única de 400 mg de moxifloxacino.
- Metabolismo: O moxifloxacino sofre biotransformação de Fase II e é excretado pelas vias renal e biliar/fecal na forma
de fármaco inalterado, bem como na forma de sulfo-composto (M1) e um glicuronídeo (M2). M1 e M2 são os únicos
metabólitos relevantes em humanos e ambos são microbiologicamente inativos. Não foram observadas interações
farmacocinéticas metabólicas in vitro ou em estudos clínicos de Fase I com outros fármacos que sofrem
biotransformação de Fase I envolvendo as enzimas do citocromo P-450.
Independente da via de administração, os metabólitos M1 e M2 são encontrados no plasma em concentrações mais baixas
do que o composto-mãe. Pesquisas pré-clínicas estudaram adequadamente ambos os metabólitos excluindo deste modo,
potenciais implicações com relação à segurança e tolerabilidade.
- Eliminação: O moxifloxacino é eliminado do plasma com uma meia-vida terminal média de aproximadamente 12
horas. A depuração média aparente total do organismo todo após doses de 400 mg varia entre 179 e 246 mL/min. A
depuração renal foi de 24 - 53 mL/min, sugerindo reabsorção tubular parcial do fármaco nos rins. A administração
concomitante de ranitidina e probenecida não alterou a depuração renal do fármaco.
O balanço de massa do composto-mãe e dos metabólitos de Fase II de moxifloxacino forneceu uma recuperação quase
completa de 96 - 98%, independente da via de administração, sem indicação de metabolismo oxidativo.
- Pacientes Geriátricos: A farmacocinética do moxifloxacino não é afetada pela idade.
- Sexo: Houve uma diferença de 33% na farmacocinética (ASC, Cmax) do moxifloxacino entre homens e mulheres. A
absorção do fármaco não foi afetada pelo sexo. Estas diferenças na ASC e na Cmax foram atribuídas mais a diferenças no
peso corporal do que ao sexo.
Elas não são consideradas clinicamente relevantes.
- Diferenças étnicas: Foram examinadas possíveis diferenças étnicas em caucasianos, japoneses, negros e outros grupos
étnicos. Não puderam ser detectadas diferenças interétnicas clinicamente relevantes no perfil farmacocinético.
- Crianças e adolescentes: A farmacocinética do moxifloxacino não foi estudada em pacientes pediátricos.
- Pacientes com alteração renal: A farmacocinética do moxifloxacino não é alterada significativamente pela alteração
renal (inclusive para depuração de creatinina < 30 mL/min/1,73 m2) e em pacientes em diálise crônica, ou seja,
hemodiálise e diálise peritoneal ambulatorial contínua.
- Pacientes com alteração hepática: As concentrações plasmáticas de moxifloxacino de pacientes com alteração
hepática leve a grave (Child-Pugh A a C) não revelaram diferenças clinicamente relevantes comparado com voluntários
saudáveis ou pacientes com função hepática normal, respectivamente (veja o item 5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES para uso em pacientes com cirrose hepática).
• Dados de segurança pré-clínicos
Em um estudo de tolerabilidade local realizado em cães, não foram observados sinais de intolerância local quando
moxifloxacino foi administrado intravenosamente. Após injeção intra-arterial foram observadas alterações inflamatórias
envolvendo o tecido mole peri-arterial, sugerindo que a administração intra-arterial de moxifloxacino deve ser evitada.
- Carcinogenicidade, mutagenicidade: Apesar de estudos convencionais de longo prazo para determinar o potencial
carcinogênico do moxifloxacino não terem sido realizados, o fármaco foi submetido a vários testes genotóxicos in vitro e
in vivo. Além disto, foi realizado um bioensaio acelerado para carcinogênese humana (ensaio de iniciação/promoção) em
ratos. Foram obtidos resultados negativos em 4 linhagens do teste de Ames, no ensaio de mutação HPRT em células de
ovário de hamster chinês e no ensaio UDS em hepatócitos primários de ratos. Como com outras quinolonas, o teste de
Ames com TA 102 foi positivo e o teste in vitro nas células v79 de hamster chinês apresentaram anormalidades
cromossômicas em altas concentrações (300 mcg/mL). Entretanto, no teste de micronúcleos no camundongo foi negativo.
Um ensaio in vivo adicional, o ensaio letal dominante no camundongo, também foi negativo. Conclui-se que os
resultados in vivo negativos refletem adequadamente a situação in vivo em termos de genotoxicidade.
Nenhuma evidência de carcinogenicidade foi encontrada em um ensaio de iniciação/promoção em ratos.
- ECG: O moxifloxacino em concentrações elevadas inibe a corrente de potássio retificadora tardia do coração e pode,
consequentemente, prolongar o intervalo QT. Estudos toxicológicos realizados em cães usando doses orais de ≥ 90 mg/Kg
levando a concentrações plasmáticas ≥ 16 mg/L causaram prolongamentos do intervalo QT, mas não arritmias. Somente
após administração intravenosa cumulativa muito alta de mais de 50 vezes a dose humana (> 300 mg/Kg), levando a
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concentrações plasmáticas de ≥ 200 mg/L (mais de 30 vezes o nível terapêutico após administração intravenosa), foram
observadas arritmias ventriculares reversíveis, não fatais.
- Artrotoxicidade: É conhecido que as quinolonas causam lesões na cartilagem das maiores articulações diartrodiais em
animais imaturos. A menor dose oral de moxifloxacino causando toxicidade articular em cães jovens foi quatro vezes maior
que a dose terapêutica máxima recomendada (400 mg/pessoa de 50 Kg) numa base de mg/Kg, com concentrações
plasmáticas duas a três vezes maiores que aquelas na dose terapêutica recomendada.
- Toxicidade reprodutiva: Estudos reprodutivos realizados em ratos, coelhos e macacos indicam que ocorre
transferência placentária do moxifloxacino. Estudos em ratos (oral e IV) e macacos (oral) não apresentaram evidências de
teratogenicidade ou comprometimento da fertilidade após a administração de moxifloxacino. Malformações esqueléticas
foram observadas em coelhos que foram tratados com uma dose intravenosa de 20 mg/Kg. Este resultado de estudo é
consistente com os efeitos conhecidos das quinolonas sobre o desenvolvimento esquelético (veja o item 5.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Gravidez e lactação). Houve um aumento da incidência de abortos em macacos e
coelhos em concentrações terapêuticas humanas.
Em ratos, pesos fetais reduzidos, aumento de perda pré-natal, duração da gestação ligeiramente aumentada e atividade
espontânea aumentada de alguns filhotes machos e fêmeas foram observados em doses que foram 63 vezes maiores que a
dose máxima recomendada numa base de mg/Kg com concentrações plasmáticas na faixa da dose terapêutica humana.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida ao moxifloxacino ou a qualquer componente da fórmula ou a outras quinolonas.
Gravidez e lactação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de hipersensibilidade após a primeira administração, e nesse
caso o médico deve ser imediatamente contatado.
Em casos muito raros, reações anafiláticas podem progredir até o choque, potencialmente letal, algumas vezes
após a primeira administração. Nesses casos, o tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser
interrompido e o tratamento médico instituído (por exemplo, para choque).
O cloridrato de moxifloxacino mostrou prolongar o intervalo QT do eletrocardiograma de alguns pacientes.
Uma vez que mulheres tendem a apresentar um intervalo QTc basal mais longo em relação aos homens, elas
podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolongam QTc. Pacientes idosos também podem ser mais
suscetíveis aos medicamentos associados a efeitos sobre o intervalo QT.
Uma vez que a magnitude do prolongamento do intervalo QT pode aumentar com aumento da concentração do
fármaco, a dose e a velocidade de infusão (400 mg em 60 minutos) recomendadas não devem ser excedidas.
Entretanto, em pacientes com pneumonia não foi observada nenhuma correlação entre as concentrações
plasmáticas de moxifloxacino e o prolongamento do intervalo QTc. O prolongamento do intervalo QT pode causar
aumento do risco de arritmias ventriculares, inclusive torsades de pointes. Nenhum caso de morbidade ou
mortalidade cardiovascular por prolongamento do intervalo QTc ocorreu com o tratamento com cloridrato de
moxifloxacino em estudos clínicos com mais de 9.000 pacientes; entretanto, certas condições predisponentes
podem elevar o risco de arritmias ventriculares.
Portanto, o tratamento com cloridrato de moxifloxacino deve ser evitado, por falta de experiência clínica com o
fármaco, nas seguintes populações de pacientes: em pacientes com conhecido prolongamento do intervalo QT,
pacientes com hipocalemia não tratada e naqueles em uso de substâncias antiarrítmicas da classe IA (por
exemplo, quinidina, procainamida) ou da classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol).
PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações, uma vez que um
efeito aditivo de moxifloxacino sobre o intervalo QT não pode ser excluído: em pacientes tratados
concomitantemente com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como cisaprida, eritromicina,
antipsicóticos e antidepressivos tricíclicos; em pacientes com condições vigentes pró-arrítmicas, como bradicardia
clinicamente significativa, isquemia miocárdica aguda; em pacientes com cirrose hepática, uma vez que não se
pode excluir o prolongamento do intervalo QT pré-existente nestes pacientes; em mulheres e pacientes idosos,
uma vez que ambos são mais suscetíveis a medicamentos que prolongam o intervalo QTc.
Casos de hepatite fulminante potencialmente levando à insuficiência hepática (incluindo casos fatais) foram
relatados com cloridrato de moxifloxacino (veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS). Os pacientes devem ser
orientados a contatar seu médico imediatamente antes de continuar o tratamento com PraIVA (cloridrato de
moxifloxacino) em caso de ocorrência de sintomas relacionados à insuficiência hepática.
Foram relatados casos de reações bolhosas de pele como síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica
tóxica com o uso de cloridrato de moxifloxacino (veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS).
Os pacientes devem ser orientados a consultarem seus médicos imediatamente antes de continuar o tratamento em
caso de ocorrência de reações cutâneas e/ou da mucosa.
O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas. As quinolonas devem ser utilizadas com cautela em
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pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos do SNC que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar
convulsivo.
A ocorrência de colite associada a antibiótico foi registrada com o uso de antibióticos de amplo espectro, incluindo
cloridrato de moxifloxacino; portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes com diarreia grave
associada ao uso de cloridrato de moxifloxacino. Nessa situação clínica, medidas terapêuticas adequadas devem ser
iniciadas imediatamente. Medicamentos inibidores da peristalse são contraindicados em pacientes que apresentem
diarreia grave.
O cloridrato de moxifloxacino deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia grave, pois os sintomas
podem ser exacerbados.
O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode produzir inflamação e ruptura de tendões,
particularmente em pacientes idosos e nos pacientes em tratamento concomitante com corticosteroides; foram
relatados casos que ocorreram até vários meses após o término do tratamento. Ao primeiro sinal de dor ou
inflamação, os pacientes devem interromper o tratamento e manter em repouso a(s) extremidade(s) afetada(s).
Quinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em pacientes. No entanto, em estudos pré-clínicos
e estudos clínicos de fotossensibilidade especialmente desenvolvidos, não foi observada fotossensibilidade com
cloridrato de moxifloxacino. Além disso, desde o início da comercialização, não houve evidência clínica de que
cloridrato de moxifloxacino cause reações de fotossensibilidade. No entanto, pacientes devem ser orientados a
evitar exposição tanto à irradiação UV quanto à luz solar.
Não é recomendado o tratamento com comprimidos revestidos de 400 mg de cloridrato de moxifloxacino em
pacientes com doença inflamatória pélvica complicada (por exemplo, associada a abscesso tubo-ovariano ou
pélvico), quando o tratamento intravenoso for considerado necessário.
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções MRSA (Staphylococcus aureus resistente à
meticilina). Em casos de infecção por MRSA confirmada ou suspeita, deve-se iniciar um tratamento com um
agente antibacteriano apropriado (veja o item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Propriedades
Farmacodinâmicas).
O moxifloxacino pode interferir em testes de cultura (atividade in vitro) de Mycobacterium spp. por supressão do
crescimento da micobactéria, levando a resultados falso negativo em amostras de pacientes que estejam tomando
cloridrato de moxifloxacino.
Casos de polineuropatia sensorial ou sensório-motora resultando em parestesia, hipoestesia, disestesia ou fraqueza
foram relatados em pacientes que receberam quinolonas incluindo cloridrato de moxifloxacino. Pacientes em
tratamento com PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) devem ser orientados a informar ao médico antes de
continuar o tratamento se sintomas de neuropatia como dor, sensação de queimação, formigamento, dormência
ou fraqueza se desenvolverem (veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS).
Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira administração de fluoroquinolonas, incluindo
moxifloxacino. Em casos muito raros, depressão ou reações psicóticas podem evoluir para pensamentos suicidas
ou comportamento autodestrutivo como tentativas de suicídio (veja o item 9. REAÇÕES ADVERSAS). Casos em
que o paciente desenvolve estas reações, cloridrato de moxifloxacino deve ser descontinuado e medidas
apropriadas devem ser instituídas. Recomenda-se cautela, caso cloridrato de moxifloxacino seja utilizado em
pacientes psicóticos ou em pacientes com histórico de doença psiquiátrica.
Devido à prevalência generalizada e crescente de infecções por Neisseria gonorrhoeae resistente à
fluoroquinolonas, a monoterapia com moxifloxacino deve ser evitada em pacientes com doença inflamatória
pélvica, salvo se N. gonorrhoeae resistente a fluoroquinolonas puder ser excluída. Caso N. gonorrhoeae resistente à
fluoroquinolonas não estiver excluída, deve-se considerar a adição de um antibiótico apropriado que é
regularmente ativo contra N. gonorrhoeae (por exemplo, cefalosporina) para à terapia empírica com
moxifloxacino.
Os pacientes devem ser orientados a procurar um oftalmologista imediatamente em caso de alterações na visão ou
algum outro sintoma ocular.
Este medicamento é diluído em solução glicosada a 5%. Desta forma, deve-se considerar para fins de
administração, dados clínicos e laboratoriais como níveis glicêmicos e glicosúria. A monitoração frequente de
concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de potássio no plasma faz-se necessária antes, durante e
após a administração da solução de glicose. As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em
pacientes com Diabetes mellitus subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos. A administração de
soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar
hiperglicemia, assim como em pacientes mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância e carboidratos,
septicemia. A administração intravenosa da glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do
complexo B pode precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.
As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal e após ataque isquêmico.
Disglicemia
Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose sanguínea, incluindo tanto hipoglicemia quanto
hiperglicemia, foram relatados com cloridrato de moxifloxacino.
PraIVA _sol inf _VPS_V2 VERSÃO 02 – Esta versão altera a VERSÃO 01
Em pacientes tratados com cloridrato de moxifloxacino, ocorreu disglicemia principalmente em pacientes diabéticos
idosos recebendo tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com
insulina. Em pacientes diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da glicose sanguínea (veja o item 9.
REAÇÕES ADVERSAS).
• Gravidez e lactação
- Gravidez: o uso seguro de cloridrato de moxifloxacino em mulheres grávidas não foi estabelecido.
Foram descritas lesões articulares reversíveis em crianças tratadas com algumas quinolonas, mas este efeito não
foi observado entre fetos expostos. Estudos em animais demonstraram toxicidade na reprodução. O risco
potencial em humanos é desconhecido.
Consequentemente, o uso de PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) durante a gravidez é contraindicado.
- Lactação: assim como outras quinolonas, cloridrato de moxifloxacino demonstrou causar lesões na cartilagem
das articulações que suportam peso em animais imaturos. Dados pré-clínicos indicam que pequenas quantidades
de moxifloxacino podem ser secretadas no leite humano. Não existem dados disponíveis sobre lactação ou
lactantes. Portanto, o uso de cloridrato de moxifloxacino em lactantes é contraindicado.
- Uso geriátrico: no geral, o uso de soluções com glicose para um paciente idoso deverá ser mais criterioso. Sabe-se
que a glicose é excretada substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das soluções de glicose pode ser
maior nos pacientes com função renal comprometida. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter a função renal
diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado no uso de soluções glicosadas, e pode ser útil monitorar a função
renal.
• Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
Fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino, podem resultar em uma alteração da habilidade do paciente para
dirigir veículos ou operar máquinas devido a reações do SNC e distúrbios na visão (veja o item 9. REAÇÕES
ADVERSAS).
Gravidez: categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente relevante com cloridrato de
moxifloxacino: atenolol, ranitidina, suplementos de cálcio, teofilina, ciclosporina, contraceptivos orais,
glibenclamida, itraconazol, digoxina, morfina, probenecida. Não são necessários ajustes de dose para estes
compostos.
- varfarina - Não se observou interação durante o tratamento concomitante com varfarina sobre a
farmacocinética, o tempo de protrombina e outros parâmetros da coagulação.
- Alterações na RNI (Razão Normativa Internacional): São descritos casos de aumento da atividade
anticoagulante em pacientes recebendo anticoagulantes concomitantemente com antibióticos, incluindo cloridrato
de moxifloxacino. A infecção (e o processo inflamatório que a acompanha), a idade e o estado geral do paciente
são fatores de risco. Embora os estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma interação entre o cloridrato
de moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar a RNI e, se necessário, ajustar a dose do anticoagulante oral de
modo apropriado.
- digoxina - A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada pelo moxifloxacino (e vice-versa).
Após administração repetida a voluntários saudáveis, o moxifloxacino aumentou a Cmax da digoxina em
aproximadamente 30% no estado de equilíbrio sem afetar a ASC ou os níveis mínimos.
- Carvão ativo - A administração concomitante de carvão ativo e 400 mg de moxifloxacino oral reduziu a
disponibilidade sistêmica do fármaco em mais de 80% impedindo a sua absorção in vivo. A aplicação de carvão
ativo na fase de absorção inicial impede aumentos adicionais da exposição sistêmica em casos de superdose.
Após a administração intravenosa do fármaco, o carvão ativado apenas reduz ligeiramente a exposição sistêmica
(aproximadamente 20%).
• Interações com álcool e nicotina
Não são conhecidas interações entre cloridrato de moxifloxacino e álcool ou nicotina.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) é uma solução límpida, amarela e isenta de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Dose (adultos): A dose recomendada de PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) é de 400 mg uma vez por dia (250 mL de
solução para infusão) para as indicações mencionadas nesta bula e não deve ser ultrapassada.
Duração do tratamento: a duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade da indicação ou pela resposta
clínica. São feitas as seguintes recomendações gerais para o tratamento de infecções:
A terapia pode ser iniciada por administração intravenosa, seguida de administração oral dos comprimidos revestidos,
quando clinicamente indicado.
Pneumonia adquirida na comunidade: a duração total do tratamento recomendada para a administração sequencial
(intravenosa seguida por oral) é de 7-14 dias.
Infecções complicadas de pele e anexos: duração total do tratamento para a administração sequencial (intravenosa
seguida por oral), 7 - 21 dias.
Infecções intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para a administração sequencial (intravenosa
seguida por oral), 5 - 14 dias.
O período de tratamento recomendado para a respectiva indicação não deve ser excedido.
O cloridrato de moxifloxacino 400 mg comprimidos e cloridrato de moxifloxacino 400 mg solução para infusão
intravenosa foram avaliados em estudos clínicos em esquema de até 21 dias de tratamento (em infecções complicadas de
pele e anexos).
Modo de administração: A solução para infusão deve ser aplicada por via intravenosa durante 60 minutos.
A solução para infusão pode ser administrada diretamente ou através de um tubo T juntamente com soluções para infusão
compatíveis. As seguintes soluções para infusão mostraram-se estáveis por um período de 24 horas, à temperatura
ambiente, quando misturadas a PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) solução para infusão, podendo ser consideradas
como compatíveis: água para injeção, cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 1 M, glicose 5%, 10% ou 40%, xilitol 20%,
solução de Ringer, solução de Ringer lactato.
Se for necessário, aplicar outras medicações associadas a PraIVA (cloridrato de moxifloxacino) solução para infusão,
cada medicação deve ser administrada separadamente (vide também incompatibilidades).
Somente soluções límpidas poderão ser usadas.
Armazenar na embalagem original.
Incompatibilidades: As soluções de cloreto de sódio 10% e 20% e de bicarbonato de sódio 4,2% e 8,4% mostraram ser
incompatíveis com a solução de infusão de cloridrato de moxifloxacino.
- Informações adicionais para populações especiais:
Crianças e Adolescentes - A eficácia e a segurança do moxifloxacino em crianças e adolescentes não foram
estabelecidas (veja também o item 4. CONTRAINDICAÇÕES).
Pacientes Geriátricos- Não é necessário ajuste de dose em idosos.
Diferenças étnicas - Não é necessário ajuste de dose em grupos étnicos.
Pacientes com alteração hepática - Não é necessário ajuste de dose em pacientes com a função hepática alterada (veja
também o item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES com relação ao uso em pacientes com cirrose hepática).
Pacientes com alteração renal - Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com alteração da função renal
(inclusive para depuração da creatinina ≤ 30 mL/min/1,73m²) e em pacientes em diálise crônica, isto é, hemodiálise e
diálise peritoneal contínua ambulatorial.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Seguem abaixo as reações adversas ao medicamento baseadas em todos os estudos clínicos com moxifloxacino 400
mg (oral e sequencial [IV/oral]/ somente administração intravenosa) classificadas por categoria de frequência
CIOMS III (total de n = 17.951, incluindo n = 4583 de estudos de terapia sequencial/ intravenosa; posição de
maio/2010). As reações adversas classificadas como “comuns” foram observadas com frequência inferior a 3%,
com exceção de náusea e diarreia.
As reações adversas baseadas em relatos pós-comercialização (posição: maio/2010) estão impressas em negrito e
em letras maiúsculas.
As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de acordo com cada grupo de
frequência. As frequências são definidas como comum (≥1/100 a <1/10), incomum (≥1/1.000 a <1/100), rara
(≥1/10.000 a <1/1.000) e muito rara (<1/10.000).
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Classificação
por sistema
corpóreo
(MedDRA)
Comum
Incomum
Rara
Muito rara
Infecções e
Infestações
Superinfecções
micóticas
Distúrbios do
Sistema
Linfático e
Sanguíneo
Anemia
Leucopenia(s)
Neutropenia
Trombocitopenia
Trombocitemia
Tempo de
protrombina
aumentado /
aumento de RNI
Nível anormal de
tromboplastina
Nível de protrombina
aumentado/ diminuição
de RNI
Anomalias no valor de
protrombina/ RNI
Distúrbios do
Sistema
Imunológico
Reação alérgica
Prurido
Rash
Urticária
Eosinofilia
sanguínea
Reação anafilática/
anafilactoide
Edema alérgico/
angioedema (incl.
edema laríngeo, com
potencial risco para a
vida)
Choque anafilático/
anafilactoide (com
potencial risco para a
vida)
Distúrbios
Metabólicos e
Nutricionais
Hiperlipidemia
Hiperglicemia
Hiperuricemia
Hipoglicemia
Distúrbios
Psiquiátricos
Reações de
ansiedade
Hiperatividade
psicomotora/
agitação
Labilidade emocional
Depressão (EM
CASOS MUITO
RAROS
POTENCIALMENTE
CULMINANDO EM
COMPORTAMENTO
AUTODESTRUTIVO,
COMO IDEAÇÃO DE
SUICÍDIO/
PENSAMENTOS
SUICIDAS OU
TENTATIVAS DE
SUICÍDIO)
Alucinações
Despersonalização
Reações psicóticas
(POTENCIALMENTE
CULMINANDO EM
COMPORTAMENTO
AUTODESTRUTIVO,
COMO IDEAÇÃO DE
SUICÍDIO/
PENSAMENTOS
SUICIDAS OU
TENTATIVAS DE
SUICÍDIO)
Distúrbios do
Sistema
Nervoso
Cefaleia
Tontura
Parestesia e
disestesia
Distúrbios do
paladar (incl.
ageusia em casos
muito raros)
Confusão e
desorientação
Distúrbios do sono
Tremor
Vertigens
Sonolência
Hipoestesia
Distúrbios do olfato
(incl. anosmia)
Sonhos anormais
Distúrbio da
coordenação (incl.
distúrbio da marcha,
espec. devido à tontura
ou vertigem; EM
CASOS MUITO
RAROS LEVANDO A
QUEDA COM
LESÕES, ESPEC. EM
IDOSOS)
Convulsões com
diferentes
manifestações clínicas
(incl. convulsões de
Hiperestesia
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grande mal)
Distúrbio de atenção
Distúrbios da fala
Amnésia
Neuropatia periférica e
polineuropatia
Distúrbios
Oculares
Distúrbios visuais
(especialmente o
curso de reações do
SNC)
Perda transitória da
visão (especialmente no
curso de reações do
SNC)
Distúrbios do
Ouvido e
Labirinto
Zumbido
Deficiência auditiva,
incluindo surdez
(geralmente reversível)
Distúrbios do
Sistema
Cardiovascular
Prolongament
o do intervalo
QT em
pacientes com
hipocalemia
Prolongamento do
intervalo QT
Palpitações
Taquicardia
Vasodilatação
Taquiarritmias
ventriculares
Síncope
Hipertensão
Hipotensão
Arritmias inespecíficas
TORSADES DE
POINTES*
PARADA
CARDÍACA*
*(ESPECIALMENTE
NOS PACIENTES
COM CONDIÇÕES
PRÓ-ARRÍTMICAS
SUBJACENTES
GRAVES TAIS
COMO:
BRADICARDIA
CLINICAMENTE
SIGNIFICATIVA,
ISQUEMIA
MIOCÁRDICA
AGUDA)
Distúrbios
respiratórios,
torácicos e
mediastinais
Dispneia (incluindo
condições
asmáticas)
Distúrbios
Gastrintestinais
Náuseas
Vômitos
Dores
gastrintestinais
e abdominais
Diarreia
Diminuição de
apetite e de ingestão
de alimentos
Constipação
Dispepsia
Flatulência
Gastroenterite
(exceto
gastroenterite
erosiva)
Aumento da
amilase
Disfagia
Estomatite
Colite associada a
antibiótico (em casos
muito raros associada
a complicações com
risco para a vida)
Distúrbios
Hepatobiliares
Aumento de
transaminases
Alteração hepática
(incl. aumento de
LDH)
Aumento de
bilirrubina
Aumento da gama-
glutamil-
transferase
Aumento da
fosfatase alcalina
Icterícia
Hepatite
(predominantemente
colestática)
HEPATITE
FULMINANTE
POTENCIALMENTE
LEVANDO À
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA COM
RISCO PARA A VIDA
DO PACIENTE
(INCLUINDO CASOS
FATAIS)
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sérica
Distúrbios da
Pele e Tecido
Subcutâneo
REAÇÕES DE PELE
BOLHOSA COMO
SÍNDROME DE
STEVENS-JOHNSON
OU NECRÓLISE
EPIDÉRMICA
TÓXICA
(POTENCIAL RISCO
PARA A VIDA)
Distúrbios
Musculoesquelé
ticos, do Tecido
Conjuntivo e
dos Ossos
Artralgia
Mialgia
Tendinite
Aumento do tônus
muscular e câimbras
Fraqueza muscular
RUPTURA DO
TENDÃO
Artrite
DISTÚRBIO DA
MARCHA (CAUSADO
POR SINTOMAS
MUSCULARES, DOS
TENDÕES OU
ARTICULARES)
EXACERBAÇÃO DOS
SINTOMAS DE
MIASTENIA GRAVIS
Distúrbios
Renais e
Urinários
DESIDRATAÇÃO
(CAUSADA POR
DIARREIA OU
INGESTÃO
REDUZIDA DE
LÍQUIDOS)
Alteração renal
Insuficiência renal
(devida à desidratação
espec. em idosos com
distúrbios renais pré-
existentes)
Distúrbios
Gerais e
Condições do
Local de
Administração
Reações no
local da
injeção e
infusão
Mal-estar
Dor inespecífica
Sudorese
(Trombo-) flebite
no local da infusão
Edema
As reações adversas a seguir têm uma frequência maior nos pacientes tratados sequencialmente por via i.v. e oral:
Comum: aumento de gama-glutamil-transferase.
Incomum: taquiarritmias ventriculares, hipotensão, edema, colite associada a antibióticos (em casos muito raros
associada a complicações com risco para a vida), convulsões com diferentes manifestações clínicas (incluindo
convulsões de grande mal), alucinações, alteração renal e insuficiência renal (devido à desidratação, especialmente
em idosos com distúrbios renais pré-existentes).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Os dados de superdose disponíveis são limitados. Doses únicas de até 1.200 mg e doses múltiplas de 600 mg de
moxifloxacino durante 10 dias foram administradas a voluntários sadios, sem que fossem registrados efeitos adversos
significativos. Em caso de superdose, recomenda-se tratamento sintomático adequado incluindo medidas do ECG de
acordo com a condição clínica do paciente.
O emprego de carvão ativado precocemente após administração oral pode ser de utilidade na prevenção de aumento
excessivo de exposição sistêmica ao moxifloxacino, em casos de superdose.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
M.S.: 1.0043.1160
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116
Uso restrito a hospitais.
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VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Avenida Presidente Castello Branco, 1385 - Ribeirão Preto – SP
Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92 - Indústria Brasileira
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 28/03/2016.
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Histórico de Alteração da Bula
Dados da submissão eletrônica
Dados da petição/notificação que altera
bula
Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
N
o do expediente
Assunto
Data do
expediente
N
o do
expediente
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Vers
ões
(VP/
VPS)
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relacionadas
03/02/2017
0185444175
10457 –
SIMILAR –
Inclusão
Inicial de
Texto de Bula
– RDC 60/12
Não
aplicável
Não
aplicável
Não
aplicável
Não
aplicável
Não aplicável
VPS
Solução para
infusão
1,6 mg/mL
Não
aplicável
Não aplicável
10450 –
SIMILAR –
Notificação de
Alteração de
Texto de Bula
– RDC 60/12
Não
aplicável
Não
aplicável
Não
aplicável
Não
aplicável
7. Cuidados de
armazenamento
do medicamento
Dizeres legais
VPS
Solução para
infusão
1,6 mg/mL