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Proazitax® 

 

Bula para profissional da saúde 

Solução Injetável  

40 mg/1,0 mL e 60 mg/1,5 mL 

 
 
 
 

 
 

 
 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Proazitax® 

cabazitaxel 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÕES 

Concentrado para infusão: 

 

40 mg/1,0 mL (solução para administração parenteral após diluição): embalagem com 1 frasco ampola com 1,0 mL de 

solução injetável + 1 frasco ampola com 3,0 mL de solução diluente. Dose única. 

 

60 mg/1,5 mL (solução para administração parenteral após diluição): embalagem com 1 frasco ampola com 1,5 mL de 

solução injetável + 1 frasco ampola com 4,5 mL de solução diluente. Dose única. 

 

 

USO INTRAVENOSO (IV) 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO 

 

Frasco ampola concentrado 40 mg/1,0 mL+ frasco ampola diluente 3,0 mL: 

Cada frasco ampola do concentrado 40 mg/1,0 mL para solução para infusão contém: 

cabazitaxel .............................................................................................................................................................. 40 mg* 

excipientes** q.s.p. ................................................................................................................................................. 1,0 mL 

*40 mg de cabazitaxel (livre de solvente e anidro) em um volume nominal de 1,0 mL (volume de envase: 1,22 mL 

por 48,8 mg de cabazitaxel). 

Este volume de envase foi estabelecido durante o desenvolvimento de Proazitax®  (cabazitaxel) para compensar as 

perdas de líquido durante a preparação da pré-mistura. Este excesso garante que, após a diluição com o conteúdo 

TOTAL do diluente (3,78 mL) que acompanha cabazitaxel, resulte em um volume mínimo extraível da pré-mistura de 

4 mL contendo 10 mg/mL de cabazitaxel, correspondendo a quantidade rotulada de 40 mg de cabazitaxel por frasco 

ampola. 

Cada mL do produto concentrado para infusão contém 40 mg de cabazitaxel. 

**Excipientes: polissorbato 80 e ácido cítrico. 

Cada frasco ampola do diluente contém um volume nominal de 3,0 mL (volume de envase: 3,78 mL) de solução 

de álcool etílico absoluto e água para injetáveis. 

Este volume de envase foi estabelecido durante o desenvolvimento, e o excesso garante que após a adição de TODO o 

conteúdo do fraco-ampola do diluente (3,78 mL) ao frasco ampola do concentrado de 40 mg/1,0 mL de cabazitaxel, 

resulte em uma solução de pré-mistura de 10 mg/mL de cabazitaxel. 

 

Frasco ampola concentrado 60 mg/1,5mL+ frasco ampola diluente 4,5 mL : 

Cada frasco ampola do concentrado da solução para infusão contém: 

cabazitaxel .............................................................................................................................................................. 60 mg* 

excipientes** q.s.p. ................................................................................................................................................. 1,5 mL 

*60 mg de cabazitaxel (livre de solvente e anidro) em um volume nominal de 1,5 mL (volume de envase: 1,83 mL 

por 73,2 mg de cabazitaxel). 

Este volume de envase foi estabelecido durante o desenvolvimento de Proazitax®  (cabazitaxel) para compensar as 

perdas de líquido durante a preparação da pré-mistura. Este excesso garante que, após a diluição com o conteúdo 

TOTAL do diluente (5,67 mL) que acompanha cabazitaxel, resulte em um volume mínimo extraível da pré-mistura de 

6 mL contendo 10 mg/mL de cabazitaxel, correspondendo a quantidade rotulada de 60 mg de cabazitaxel por frasco 

ampola. 

Cada mL do produto concentrado para infusão contém 40 mg de cabazitaxel. 

**Excipientes: polissorbato 80 e ácido cítrico. 

Cada frasco ampola do diluente contém um volume nominal de 4,5 mL (volume de envase: 5,67 mL) de solução 

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de álcool etílico absoluto e água para injetáveis. 

Este volume de envase foi estabelecido durante o desenvolvimento, e o excesso garante que após a adição de TODO o 

conteúdo do fraco-ampola do diluente (5,67 mL) ao frasco ampola do concentrado de 60 mg/1,5 mL de cabazitaxel, 

resulte em uma solução de pré-mistura de 10 mg/mL de cabazitaxel. 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
 

1. INDICAÇÕES 

O Proazitax® (cabazitaxel) em associação com prednisona ou prednisolona é indicado para o tratamento de pacientes 

com câncer de próstata metastático resistente à castração, previamente tratados com um regime contendo docetaxel. 

 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

Pacientes adultos 

A eficácia e a segurança de cabazitaxel em associação com prednisona ou prednisolona foram avaliadas em um estudo 

randomizado, aberto, internacional, multicêntrico de Fase III, em pacientes com câncer de próstata metastático resistente 

à castração, previamente tratado com um regime contendo docetaxel. 

Sobrevida global (OS) foi o desfecho primário de eficácia do estudo. 

Desfechos secundários incluíram Sobrevida Livre de Progressão [SLP (definida como o tempo da randomização até a 

progressão do tumor, progressão do Antígeno Prostático Específico (PSA), progressão da dor ou morte por qualquer 

causa, o que ocorrer primeiro)], Taxa de Resposta Tumoral baseada nos Critérios de Avaliação da Resposta em Tumores 

Sólidos (RECIST), progressão do Antígeno Prostático Específico (definida como um aumento ≥ 25% ou > 50% em 

pacientes não responsivos ou responsivos ao PSA, respectivamente), resposta do Antígeno Prostático Específico 

(redução dos níveis de PSA sérico de pelo menos 50%), progressão da dor [avaliada através da escala de Intensidade 

da Dor Presente (PPI) do questionário McGill-Melzack e um Escore de Analgesia (AS)] e resposta à dor (definida como 

redução de mais de 2 pontos do basal mediano da PPI sem aumento concomitante no AS, ou redução ≥ 50% do uso de 

analgésicos do basal do AS médio sem aumento concomitante da dor). 

Um total de 755 pacientes foram randomizados para receber cabazitaxel 25 mg/m2 intravenosamente a cada 3 semanas, 

por um máximo de 10 ciclos com prednisona ou prednisolona oral 10 mg diariamente (n=378), ou para receber 

mitoxantrona  12  mg/m2  intravenosamente a cada 3 semanas por um máximo de 10 ciclos com prednisona ou 

prednisolona oral 10 mg diariamente (n=377). 

Este estudo incluiu pacientes com mais de 18 anos de idade com câncer de próstata metastático resistente à castração 

mensurável pelos critérios RECIST ou doença não mensurável com níveis de PSA em elevação ou aparecimento de 

novas lesões, e status de performance do Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) entre 0 e 2. Os pacientes 

deveriam ter neutrófilos > 1500/mm3, plaquetas > 100.000/mm3, hemoglobina > 10g/dL, creatinina < 1,5 x LSN (Limite 

Superior da Normalidade), bilirrubina total < 1 x LSN, AST/TGO < 1,5 LSN, e ALT/TGP < 1,5 LSN. 

Pacientes com histórico de insuficiência cardíaca congestiva ou infarto do miocárdio nos 6 meses anteriores, ou 

pacientes com arritmias cardíacas descontroladas, angina pectoris e/ou hipertensão não foram incluídos no estudo. 

Dados demográficos, incluindo idade, raça e status de performance do ECOG (0 a 2) foram balanceados entre os braços 

de tratamento. No grupo tratado com cabazitaxel, a idade média foi na faixa de 68 anos (46-92) e a distribuição racial 

foi 83,9% Caucasianos, 6,9% Asiáticos, 5,3% Negros e 4% Outros. 

O número mediano de ciclos foi 6 no grupo tratado com cabazitaxel e 4 no grupo da mitoxantrona. O número de 

pacientes que completaram o tratamento do estudo (10 ciclos) foi, respectivamente, 29,4% e 13,5% no grupo tratado 

com cabazitaxel e no grupo comparador. 

A sobrevida global foi mais longa no braço do cabazitaxel, com pacientes tratados com cabazitaxel tendo 30% de 

redução do risco de morte, em comparação à mitoxantrona [hazard ratio = 0,70, IC 95% (0,59-0,83)]. 

 
Tabela 1 - Eficácia de cabazitaxel no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à 

castração (análise de Intenção de Tratamento - ITT) - Desfecho primário 

 

 

cabazitaxel + prednisona 

n=378 

mitoxantrona + prednisona 

n=377 

Sobrevida Global 

 

 

Número de pacientes com mortes (%) 

234 (61,9 %) 

279 (74%) 

Sobrevida mediana (meses) 

(IC 95%) 

15,1 (14,1-16,3) 

12,7 (11,6-13,7) 

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Hazard Ratio (HR)1 (IC 95%) 

0,70 (0,59-0,83) 

 

Valor de p 

< 0,0001 

 

1

HR estimado utilizando o modelo de Cox; um hazard ratio menor que 1 favorece o cabazitaxel 

 

Houve uma melhora da SLP no braço do cabazitaxel em comparação ao braço da mitoxantrona, 2,8 (2,4-3,0) meses 

versus 1,4 (1,4-1,7) respectivamente, HR (IC 95%) 0,74 (0,64-0,86), p < 0,0001. 

Houve uma taxa mais elevada significante de resposta tumoral de 14,4% (IC 95%: 9,6-19,3) em pacientes no braço do 

cabazitaxel comparado a 4,4% (IC 95%: 1,6-7,2) nos pacientes no braço da mitoxantrona, p = 0,0005. 

Os desfechos secundários de PSA foram positivos no braço do cabazitaxel. Houve uma progressão mediana do PSA de 

6,4 meses (IC 95%: 5,1-7,3) para pacientes no braço do cabazitaxel, em comparação a 3,1 meses (IC 95%: 2,2-4,4) no 

braço da mitoxantrona, HR 0,75 meses (IC 95%: 0,63-0,90), p = 0,0010. A resposta do PSA foi 39,2% em pacientes do 

braço do cabazitaxel (IC 95%: 33,9-44,5) versus 17,8% em pacientes tratados com mitoxantrona (IC 95%: 13,7-22,0), 

p = 0,0002. 

Mitoxantrona é utilizada como quimioterapia inicial para o tratamento de pacientes com dor relacionada ao câncer de 

próstata metastático resistente à castração. Não houve diferença estatística entre os dois braços de tratamento quanto à 

progressão da dor e resposta à dor. 

 

Em um estudo Fase III de não inferioridade, randomizado, aberto, multicêntrico, multinacional,’ (estudo EFC11785), 

1200 pacientes com câncer da próstata metastático resistente à castração, previamente tratados com um regime contendo 

docetaxel, foram randomizados para receber cabazitaxel 25 mg/m2 (n = 602) ou 20 mg/m2 (n = 598). A sobrevida global 

(OS) foi o desfecho primário de eficácia. 

O estudo cumpriu o seu objetivo primário demonstrando a não inferioridade do cabazitaxel 20 mg/m2 em comparação 

a 25 mg/m2 (vide tabela 2). Uma porcentagem maior de pacientes no grupo de 25 mg/m2 (42,9%) em comparação com 

o grupo de 20 mg/m2 (29,5%), mostraram uma resposta de PSA estatisticamente significativa (p < 0,001). 

Foi observado um risco estatístico significativamente maior de progressão do PSA nos pacientes com a dose de 20 

mg/m2 frente a dose de 25 mg/m2 (HR 1,195; IC 95%: 1,025-1,393). Não houve diferença estatística em relação aos 

outros desfechos secundários (PFS, resposta tumoral e resposta da dor, progressão do tumor e da dor e quatro 

subcategorias de FACT-P). 

 

Tabela 2 - Sobrevida global no estudo EFC 11785 comparando o braço de cabazitaxel 25 mg/m2 versus o braço 

cabazitaxel 20 mg/m2 (análise de Intenção de Tratamento) - Desfecho primário de eficácia 

 

 

CBZ20+PRED 

n = 598  

CBZ25+PRED 

n = 602  

Sobrevida Global 

 

 

Número de pacientes mortos (%) 

497 (83,1 %) 

501 (83,2%) 

Sobrevida mediana (meses) 

(IC 95%) Hazard ratio (HR)1 

13,4 (12,19 - 14,88) 

14,5 (13,47 - 15,28) 

Versus cabazitaxel 25 + prednisona  

1,024 

1-lado 98,89% LSIC 

1,184 

2-lado 95% LIIC 

0,922 

 

 

CBZ20=cabazitaxel 20 mg/m2, CBZ25=cabazitaxel 25 mg/m2, PRED = prednisona/prednisolona. 

IC = intervalo de confiança, LIIC = limite inferior do intervalo de confiança, LSIC = limite superior do intervalo de 

confiança. 

1

HR estimado utilizando o modelo de regressão Cox Hazard Proporcional. Um hazard ratio < 1 indica um risco menor 

do cabazitaxel 20 mg/m2 em relação ao 25 mg/m2.  

 

O estudo EFC11785 demonstrou um melhor perfil de segurança para a dose de cabazitaxel 20 mg/m2. O perfil de 

segurança de cabazitaxel 25 mg/m2 observado neste estudo foi qualitativamente e quantitativamente semelhante ao 

observado no estudo EFC6193. Os pacientes no grupo 20 mg/m2, receberam uma média de 6 ciclos (duração média de 

18 semanas), enquanto que os pacientes no grupo de 25 mg/m2 receberam uma média de 7 ciclos (duração média de 21 

semanas). No grupo 25 mg/m2, 128 pacientes (21,5%) tiveram a dose reduzida de 25 para 20 mg/m2, 19 pacientes 

(3,2%) tiveram dose reduzida de 20 para 15 mg/m2 e 1 paciente (0,2%) teve dose reduzida de 15 para 12 mg/m2. No 

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grupo de 20 mg/m2, 58 pacientes (10,0%) tiveram dose reduzida de 20 para 15 mg/m2 e 9 pacientes (1,6%) tiveram dose 

reduzida de 15 para 12 mg/m2. Todos os graus de reações adversas com uma incidência superior a 10% foram maiores 

em pacientes tratados com 25 mg/m2 do que em pacientes tratados com 20 mg/m2: diarreia (39,8% versus 30,7%), 

náusea (32,1% versus 24,5%), fadiga (27,1% versus 24,7%), hematúria (20,8% versus 14,1%), astenia (19,7% versus 

15,3%),  diminuição  do  apetite  (18,5%  versus  13,1%),  vômitos  (18,2%  versus  14,5%),  constipação  (18,0%  versus 

17,6%), dor nas costas (13,9% versus 11,0%), neutropenia clínica (10,9% versus 3,1%), infecção do trato urinário 

(10,8% versus 6,9%), neuropatia sensorial periférica (10,6% versus 6,6%) e disgeusia (10,6% versus 7,1%). Reações 

adversas grau ≥ 3 com uma incidência mais elevada que 5% foram observadas somente em pacientes tratados com 25 

mg/m2: neutropenia clínica (9,6% a 25 mg/m2 versus 2,4% a 20 mg/m2) e neutropenia febril (9,2% a 25 mg/m2 versus 

2,1% a 20 mg/m2). Houve menos anormalidades hematológicas relatadas em pacientes tratados com 20 mg/m2 em 

comparação com pacientes tratados com 25 mg/m2, com base nos valores laboratoriais: 73,3% para 25 mg/m2 versus 

41,8%, para 20 mg/m2 para neutropenia grau ≥ 3; 13,7% versus 9,9%, respectivamente, para anemia grau ≥ 3; 4,2% 

versus 2,6%, respectivamente, para trombocitopenia grau ≥ 3. 

 
Pacientes pediátricos 

O cabazitaxel foi avaliado em um estudo aberto, multicêntrico, conduzido em duas fases, em um total de 39 pacientes 

pediátricos. A Fase 1 de escalonamento de dose estabeleceu a dose máxima tolerada (DMT) de cabazitaxel em pacientes 

pediátricos (com idades entre 4-18 anos) com tumores sólidos recorrentes ou refratários com base na dose limitante de 

toxicidade (DLTs). A Fase 2 avaliou a atividade e a segurança de cabazitaxel na DMT em pacientes pediátricos (com 

idades entre 3-16 anos) com glioma de alto grau (HGG) recorrente ou refratário ou glioma pontino intrínseco difuso 

(GPID). Os desfechos primários na Fase 2 foram a taxa de resposta objetiva e a duração da resposta. 

Todos os pacientes receberam profilaxia com G-CSF. Na Fase 1, foram incluídos 23 pacientes tratados com doses entre 

20 mg/m2 e 35 mg/m2. A dose máxima tolerada (DMT) foi estabelecida em 30 mg dose/m2.  

Na Fase 2, foram incluídos 16 pacientes e tratados com 30 mg/m2. Foram avaliados 11 pacientes para eficácia. Não 

houve resposta objetiva em pacientes com GPID ou HGG. 

Os Eventos Adversos Emergentes de Tratamento (TEAEs) mais frequentes (≥25%) em qualquer grau, foram fadiga 

(39,1%), dor de cabeça, diarreia, náuseas (todos em 34,8%), vômitos (30,4%) e constipação (26,1%) nos pacientes da 

Fase 1; e diarreia (43,8%), disfagia (37,5%), náusea (31,3%), vômitos e dor de cabeça (ambos 25,0%) nos pacientes da 

Fase 2. 

Os eventos adversos graves (SAEs) relatados em mais de 2 pacientes em qualquer parte do estudo incluíram neutropenia 

febril em 5 pacientes (21,7%) na Fase 1; e neutropenia febril, reação anafilática e progressão da doença, todos relatados 

em 3 pacientes (18,8%) na Fase 2. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Mecanismo de ação 

O cabazitaxel é um agente antineoplásico que age interrompendo a rede de microtúbulos nas células. O cabazitaxel se 

liga à tubulina e promove a agregação da tubulina em microtúbulos, ao passo que inibe, simultaneamente, sua 

desagregação. Isto leva à estabilização dos microtúbulos, que resulta na inibição das funções celulares de mitose e 

interfase. 

 

Propriedades farmacodinâmicas 

O cabazitaxel demonstrou um amplo espectro de atividade antitumoral contra tumores humanos avançados 

xenotransplantados em camundongos, incluindo glioblastomas humanos intracranianos. cabazitaxel é ativo em tumores 

sensíveis ao docetaxel. Adicionalmente, cabazitaxel demonstrou atividade em modelos tumorais insensíveis à 

quimioterapia, incluindo docetaxel. 

 

Propriedades farmacocinéticas 

Uma análise farmacocinética populacional foi realizada em 170 pacientes incluindo pacientes com tumores sólidos 

avançados (n = 69), câncer de mama metastático (n = 34) e câncer de próstata metastático (n = 67). Esses pacientes 

receberam doses de cabazitaxel variando de 10 a 30 mg/m2 semanalmente ou a cada 3 semanas. 

 

• Absorção 

Após 1 hora de administração IV de cabazitaxel em uma dose de 25 mg/m2, em pacientes com câncer de próstata 

metastático (n = 67), a Cmáx média foi de 226 ng/mL (coeficiente de variação, CV 107%) e foi alcançada ao final da 

infusão de 1 hora (Tmáx). A ASC média foi 991 ng.h/mL (CV: 34%). 

Não foi observado desvio significativo para a proporcionalidade de dose de 10 para 30 mg/m2 em pacientes com tumores 

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sólidos avançados (n = 126). 

 

• Distribuição 

O volume de distribuição (Vss) foi 4870 L [2640 L/m2 para um paciente com uma área de superfície corporal (BSA) 

mediana de 1,84 m2] no estado de equilíbrio. 

In vitro, a ligação do cabazitaxel a proteínas plasmáticas humanas foi de 89 a 92% e não foi saturável até 50.000 ng/mL, 

que cobre a concentração máxima observada em estudos clínicos. cabazitaxel é ligado principalmente à albumina 

humana plasmática (82,1%) e lipoproteínas (87,9% para HDL, 69,8% para LDL e 55,8% para VLDL). In vitro, a taxa 

de concentração sangue/plasma no sangue humano variou de 0,90 a 0,99 indicando que cabazitaxel foi igualmente 

distribuído entre sangue e plasma. 

 

• Metabolismo 

O cabazitaxel é extensivamente metabolizado no fígado (≥ 95%), principalmente pela isoenzima CYP3A4 (80 a 90%). 

O cabazitaxel é o principal componente circulante no plasma humano. Sete metabólitos foram detectados no plasma 

(incluindo 3 metabólitos ativos gerados a partir da O-desmetilação), com o principal representando 5% da exposição 

original. Cerca de 20 metabólitos de cabazitaxel são excretados na urina e fezes humanas. 

Com base nos estudos in vitro, o risco potencial de inibição por cabazitaxel em concentrações clinicamente relevantes 

é possível com relação a drogas que são principais substratos do CYP3A. O cabazitaxel não inibe outras enzimas CYP. 

Além disso, o cabazitaxel não induz isoenzimas CYP (CYP1A, CYP2C e CYP3A) in vitro

Estudos de interação em humanos têm demonstrado que cabazitaxel (25mg/m2 administrado como infusão simples de 

1 hora) não modificou os níveis plasmáticos de midazolam, um substrato de CYP3A. Portanto, cabazitaxel não é um 

inibidor da CYP3A in vivo

 

• Eliminação 

Após 1 hora de infusão IV de [14C]-cabazitaxel em uma dose de 25 mg/m2 em pacientes, aproximadamente 80% da 

dose administrada foi eliminada em 2 semanas. cabazitaxel é excretado principalmente nas fezes na forma de numerosos 

metabólitos (76% da dose), enquanto a excreção renal de cabazitaxel e metabólitos representa menos de 3,7% da dose 

(2,3% como droga inalterada na urina). Após 1 hora de infusão intravenosa a concentração plasmática do cabazitaxel 

pode ser descrita pelo modelo farmacocinético de três compartimentos, com meias-vidas α, β e γ de 4 minutos, 2 horas 

e 95 horas, respectivamente. 

O cabazitaxel tem um elevado clearance plasmático de 48,5 L/h (26,4 L/h/m2 para um paciente com BSA mediana de 

1,84 m2). 

 

• Interações medicamentosas 

O cabazitaxel é principalmente metabolizado pela CYP3A. 

A  administração  repetida  de cetoconazol  (400  mg  uma  vez  ao  dia),  um  forte  inibidor da  CYP3A,  resultou  em  um 

decréscimo de 20% no clearance do cabazitaxel, correspondente a um aumento de 25% na AUC. A administração 

concomitante com aprepitanto, um inibidor moderado da CYP3A, não teve efeito sobre o clearance ou exposição do 

cabazitaxel. A administração repetida de rifampicina (600 mg uma vez por dia), um forte indutor da CYP3A, resultou 

em um aumento de 21% no clearance do cabazitaxel, correspondendo a um decréscimo de 17% na AUC. 

A prednisona/prednisolona administrada na dose de 10 mg diariamente não afetou a farmacocinética de cabazitaxel. 

In vitro, cabazitaxel não inibiu a proteína de múltipla resistência a drogas (MRP): MRP1 e MRP2 ou os transportadores 

de cátions orgânicos (OCT1). O cabazitaxel inibiu o transporte da glicoproteína-P [(P-gp) (digoxina, vinblastina)], das 

proteínas resistente ao câncer de mama [(BCRP) (metotrexato)] e dos polipeptídeos transportadores de ânions orgânicos 

[(OATP1B3) (CCK8)], em concentrações pelo menos 15 vezes o que foi observado na prática clínica, ao mesmo tempo 

que inibiu o transporte de OATP1B1 (estradiol-17β-glucoronida) em concentrações de apenas 5 vezes o que foi 

observado na prática clínica. Portanto, o risco de interação com substratos da MRP, OCT1, P-gp e OATP1B3, é 

improvável in vivo na dose de 25 mg/m2. O risco de interação com o transportador OATP1B1 é possivelmente notado 

durante a duração da infusão (1 hora) e até 20 minutos após o término da infusão. 

 

• Populações especiais 

Idosos: na análise de farmacocinética populacional não foi observada diferença significativa na farmacocinética do 

cabazitaxel entre pacientes ≤ 65 anos de idade (n=100) e mais velhos (n=70). 

 

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Pacientes pediátricos: Os parâmetros farmacocinéticos para o cabazitaxel foram determinados em um estudo Fase 1 e 

2 em pacientes pediátricos com tumores sólidos usando um modelo de população desenvolvido de PK em população 

pediátrica. 

Após a administração de cabazitaxel 20-35 mg/m2 com uma infusão de 1 hora a cada 3 semanas em 31 pacientes com 

idade de 3 a 18 anos, as concentrações plasmáticas de cabazitaxel puderam ser descritas por um modelo farmacocinético 

de três compartimentos com meias-vidas α-,β- e γ- de 3,5 minutos, 1,1 hora e 59,0 horas, respectivamente. 

O cabazitaxel teve uma depuração plasmática elevada de 37,7 L/h (35,6 L/h/m² para um paciente com uma área de 

superfície corporal mediana de 1,06 m²) e um grande volume de distribuição em estado estacionário de 1889 L (1782 

L/m2, para um paciente com área de superfície corporal mediana de 1,06 m²). 

Na dose máxima tolerada de 30 mg/m², a Cmáx média foi de 331 ng/mL (CV de 54%, n = 14) e a AUC média foi de 863 

ng.h/mL (CV: 36%, n = 20) em pacientes pediátricos. 

 

Insuficiência hepática: O cabazitaxel é eliminado principalmente via metabolismo hepático. 

Um estudo específico com 43 pacientes com câncer não apresentou influência na farmacocinética de cabazitaxel em 

pacientes com insuficiência hepática leve (bilirrubina total > 1 a ≤ 1,5 x LSN ou AST > 1,5 x LSN) ou moderada 

(bilirrubina  total  >  1,5  a  ≤  3,0  x  LSN).  A  dose  de  cabazitaxel  máxima  tolerada  (DMT)  foi  de  20  e  15  mg/m2, 

respectivamente. Em 3 pacientes com insuficiência hepática severa (bilirrubina total > 3 x LSN), uma redução de 39% 

na depuração foi observada quando comparados a pacientes com insuficiência hepática leve, indicando algum efeito da 

insuficiência hepática severa sobre a farmacocinética do cabazitaxel. A DMT de cabazitaxel em pacientes com 

insuficiência hepática severa não foi estabelecida. 

Com base em dados de segurança e tolerabilidade, a dose de cabazitaxel deve ser reduzida em doentes com insuficiência 

hepática leve (vide item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”). O cabazitaxel é contraindicado em pacientes com 

insuficiência hepática severa (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”).  

 

Insuficiência renal: cabazitaxel é minimamente excretado através dos rins (2,3% da dose). A análise farmacocinética 

populacional realizada em 170 pacientes incluindo 14 pacientes com insuficiência renal moderada (clearance  de 

creatinina na faixa de 30 a 50 mL/min) e 59 pacientes com insuficiência renal leve (clearance de creatinina na faixa de 

50 a 80 mL/min) demonstrou que insuficiência renal leve a moderada não tem efeitos significativos na farmacocinética 

de cabazitaxel. 

Isto foi confirmado por um estudo farmacocinético comparativo específico em pacientes com câncer sólido com função 

renal normal (8 pacientes), moderada (8) e insuficiência renal severa (9), que receberam vários ciclos de cabazitaxel em 

infusão IV única de até 25 mg/m². 

 

Efeito no eletrocardiograma 

Em um estudo multicêntrico, aberto, de braço único, foram avaliados 94 pacientes com tumores sólidos que receberam 

cabazitaxel na dose de 25 mg/m2 a cada 3 semanas. Avaliações durante o Ciclo 1 no Dia 1 até 24 horas, não mostraram 

alterações > 10 ms no intervalo QTc médio em relação ao basal. No entanto, pequenos aumentos no intervalo QTc (por 

exemplo < 10 ms) devido ao cabazitaxel não pode ser excluído devido a limitações do desenho do estudo. 

 
Dados de segurança pré-clínica 

 

• Toxicologia geral 

 

Efeitos no fígado 

Hiperplasia do ducto biliar, necrose arteriolar/periarteriolar e/ou necrose hepatocelular foram observadas em cães após 

dose única [0,25 mg/kg (5 mg/m2), administração de 5 dias [0,2 mg/kg (4 mg/m2)] e administração semanal [(0,325 

mg/kg  (6,5 mg/m2)]. Foi demonstrada em fígado de ratos, pigmentação das células de Kupffer  

degeneração/regeneração de ductos biliares na maior dose letal de 10 mg/kg (60 mg/m2), em um estudo de 10 ciclos. 

 

Neurotoxicidade 

Neurotoxicidade periférica irreversível caracterizada histopatologicamente por degeneração nos nervos ciáticos e nas 

raízes dos nervos lombossacrais foi observada em camundongos após 10 ou 20 semanas após uma administração única. 

O nível de efeito não observável (NOEL) foi 15 mg/kg (45 mg/m2) após administração intravenosa única com duração 

de 1 hora. 

Neurotoxicidade central caracterizada histopatologicamente por necrose neuronal e/ou vacuolização no cérebro, 

tumefação axonal, e degeneração na coluna cervical foram observadas em camundongos após uma  administração 

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intravenosa única, com duração de 1 hora, de 15 mg/kg (45 mg/m2) considerada suficientemente excessiva com relação 

à máxima exposição humana. O NOEL foi de 10 mg/kg [(30 mg/m2) (aproximadamente 7 vezes a ASC em pacientes 

com câncer, na dose recomendada para humanos)] após administração intravenosa única com duração superior a 1 hora. 

 
Distúrbios oculares 

Edema/degeneração da fibra subcapsular do cristalino foi observada em ratos durante um estudo de toxicidade de 10 

ciclos com 10-20  mg/kg  [(60-120  mg/m2  (aproximadamente  2  vezes  a  ASC  em  pacientes  com  câncer,  na  dose 

recomendada para humanos)]. O NOEL para achados microscópicos no cristalino foi 5 mg/kg [(30 mg/m2 

(aproximadamente a ASC em pacientes com câncer, na dose recomendada para humanos)]. Estes efeitos não foram 

reversíveis após 8 semanas. 

 

Carcinogenicidade 

Não foram realizados estudos de longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico de cabazitaxel. 

 

Mutagenicidade 

O cabazitaxel demonstrou resultado negativo no teste de mutação reversa bacteriana (teste de Ames). 

 

Genotoxicidade 

O cabazitaxel não se mostrou clastogênico em um teste in vitro em linfócitos humanos (não houve indução de aberração 

cromossômica estrutural, porém ocorreu aumento do número de células poliploides) e induziu um aumento de 

micronúcleos no teste in vivo  em  ratos  em  doses  ≥  0,5  mg/kg.  No  entanto,  estes  achados  de  genotoxicidade  (por 

mecanismo aneugênico)  são  inerentes à atividade farmacológica do componente (inibição da despolimerização da 

tubulina). 

 

Teratogenicidade 

Estudos pré-clínicos em ratas e coelhas mostraram que o cabazitaxel é embriotóxico, fetotóxico e abortivo. Quando 

ratas receberam cabazitaxel intravenosamente uma vez por dia do 6º ao 17º dia de gestação, toxicidade embriofetal foi 

observada em exposições menores do que aquela observada em humanos que receberam doses clinicamente relevantes 

de cabazitaxel consistindo em mortes fetais e redução do peso médio fetal associada com retardo na ossificação do 

esqueleto. O cabazitaxel não produziu anomalias fetais em ratos e coelhos. cabazitaxel atravessou a barreira placentária 

em ratos. Após uma única administração intravenosa de [14C]-cabazitaxel na dose de 0,08 mg/kg para ratas lactantes, 

menos de 1,5% da dose foi encontrada no leite materno após 24 horas. 

 

Comprometimento da fertilidade 

O cabazitaxel não afetou o desempenho de acasalamento nem a fertilidade de ratos machos tratados com a dose de 0,05; 

0,1 e 0,2 mg/kg/dia. No entanto, em estudos de múltiplos ciclos, foram observadas degeneração da vesícula seminal e 

atrofia dos túbulos seminíferos nos testículos de ratos tratados intravenosamente com cabazitaxel na dose de 5 mg/kg e 

degeneração testicular mínima em cães (necrose mínima de célula epitelial única no epidídimo) tratados na dose de 0,5 

mg/kg.  Exposições em animais foram semelhantes  ou inferiores às observadas em humanos recebendo doses 

clinicamente relevantes de cabazitaxel. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

O cabazitaxel está contraindicado em pacientes com: 

• Histórico de reações severas de hipersensibilidade ao cabazitaxel ou outras drogas formuladas com polissorbato 80; 

• Contagem neutrofílica < 1.500/mm3; 

• Insuficiência hepática severa (bilirrubina total > 3 LSN); 

• Uso concomitante com vacina contra febre amarela. 

 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática severa. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Supressão da medula óssea 

Pode ocorrer supressão da medula óssea manifestada como neutropenia, anemia, trombocitopenia ou pancitopenia (vide 

informações adicionais abaixo de precauções na neutropenia e anemia). 
 

Neutropenia 

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Pacientes tratados com cabazitaxel podem receber G-CSF profilático, conforme diretrizes da American Society of 

Clinical Oncology  (ASCO) e/ou diretrizes institucionais atuais, para reduzir o risco ou gerenciar complicações 

decorrentes de neutropenia (neutropenia febril, neutropenia prolongada ou infecção neutropênica). 

A profilaxia primária com G-CSF deve ser considerada em pacientes com características clínicas de alto risco (idade > 

65 anos, condição de desempenho ruim, episódios anteriores de neutropenia febril, extenso campo de radiação prévio, 

estado nutricional ruim ou outras comorbidades graves) que os predispõem ao aumento das complicações da neutropenia 

prolongada. 

O uso de G-CSF demonstrou limitar a incidência e severidade da neutropenia. 

Neutropenia é a reação adversa mais comum de cabazitaxel (vide item "9. REAÇÕES ADVERSAS”). Monitorização 

da contagem sanguínea total é essencial, com frequência semanal, durante o primeiro ciclo e antes de cada ciclo de 

tratamento subsequente, de modo que a dosagem possa ser ajustada, se necessário (vide item "8. POSOLOGIA E 

MODO DE USAR”). 

Reduza a dose em caso de neutropenia febril ou neutropenia prolongada, apesar de tratamento apropriado (vide item "8. 

POSOLOGIA E MODO DE USAR”). 

Reinicie  o  tratamento  somente  quando  os  neutrófilos  recuperarem  o  nível  ≥  1.500/mm3  (vide item "4. 

CONTRAINDICAÇÕES”). 

 

Reações de hipersensibilidade 

Todos os pacientes devem receber pré-medicação antes do início da infusão de cabazitaxel (vide item "8. POSOLOGIA 

E MODO DE USAR”).Os pacientes devem ser rigorosamente monitorizados para reações de hipersensibilidade, 

especialmente durante a primeira e segunda infusão. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em poucos minutos 

após o início da infusão de cabazitaxel; portanto, recursos e equipamentos para o tratamento de hipotensão e 

broncoespasmo devem estar disponíveis. 

Reações severas podem ocorrer e podem incluir rash/eritema generalizados, hipotensão e broncoespasmo. Reações 

severas de hipersensibilidade requerem descontinuação imediata do cabazitaxel e terapia apropriada. Pacientes com 

histórico de reações severas de hipersensibilidade não devem receber cabazitaxel (vide item "4. 

CONTRAINDICAÇÕES”). 

 

Sintomas gastrintestinais 

Pacientes que apresentarem diarreia após administração de cabazitaxel devem ser tratados com medicação antidiarreica 

comumente utilizada. Medidas apropriadas devem ser tomadas para reidratar os pacientes. Adiar o tratamento ou reduzir 

a dose pode ser necessário em casos de diarreia de grau ≥ 3 (vide item "8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”). 

Pacientes que apresentarem náusea ou vômito devem ser tratados com antieméticos comumente utilizados. 

Casos de hemorragia e perfuração gastrintestinal, íleo paralítico, colite, incluindo desfecho fatal, foram relatados em 

pacientes tratados com cabazitaxel. Recomenda-se  cautela no tratamento de pacientes com maior risco de 

desenvolvimento de complicações gastrintestinais: pacientes com neutropenia, idosos, sob uso concomitante de AINE, 

em terapia antiplaquetária ou anticoagulante e pacientes com histórico de radioterapia pélvica, doença gastrintestinal, 

tais como ulceração e sangramento gastrintestinal. 

Os sintomas tais como dor e sensibilidade abdominal, febre, constipação persistente, diarreia, com ou sem neutropenia, 

podem ser manifestações precoces de toxicidade intestinal grave e devem ser avaliadas e prontamente tratadas. Se 

necessário, o tratamento com cabazitaxel deve ser adiado ou descontinuado. 

 

Neuropatia periférica 

Casos de neuropatia periférica, neuropatia sensorial periférica (por exemplo, parestesias disestesias e neuropatia motora 

periférica) foram observados em pacientes que receberam cabazitaxel. Os pacientes em tratamento com cabazitaxel 

devem ser aconselhados a informar o seu médico antes de continuar o tratamento, caso desenvolvam sintomas de 

neuropatia, como dor, ardor, formigueiro, dormência ou fraqueza. Os médicos devem avaliar a presença ou agravamento 

da neuropatia antes de cada tratamento. O tratamento deve ser postergado até a melhora dos sintomas. A dose de 

cabazitaxel deve ser reduzida de 25 mg/m2 para 20 mg/m2  para neuropatia periférica de grau > 2 persistente. 

 

Anemia 

Anemia foi observada em pacientes que receberam cabazitaxel (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). Hemoglobina 

e hematócrito devem ser verificados antes do tratamento com cabazitaxel e se o paciente apresenta sinais ou sintomas 

de anemia ou perda de sangue. Recomenda-se  precaução  em  pacientes  com  hemoglobina  <  10 g/dL e medidas 

apropriadas devem ser tomadas, se clinicamente indicado. 

 

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Distúrbios renais 

Distúrbios renais foram relatados em associação com sepse, desidratação severa decorrente de diarreia, vômito e 

uropatia obstrutiva. Insuficiência renal, incluindo casos com desfecho fatal, foi observada. Medidas apropriadas devem 

ser tomadas para identificar a causa e os pacientes devem ser tratados intensivamente se isso ocorrer. A função renal 

deve ser monitorada. 

 

Distúrbios urinários 

Cistite devido ao fenômeno de radiation recall foi relatada com a terapia com cabazitaxel em pacientes que receberam 

anteriormente radioterapia pélvica e regime contendo docetaxel (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). Devem ser 

iniciadas medidas apropriadas. Pode ser necessário interromper ou descontinuar a terapia com cabazitaxel. 

A hidratação adequada deve ser realizada durante todo o tratamento com cabazitaxel. O paciente deve ser aconselhado 

a relatar qualquer alteração significativa no volume urinário diário. A creatinina sérica deve ser medida no início do 

tratamento, a cada hemograma e sempre que o paciente relatar uma alteração no débito urinário. 

 
Distúrbios respiratórios 

Pneumonia intersticial/pneumonite, doença intersticial pulmonar e síndrome da angústia respiratória aguda foram 

relatadas e podem estar associadas com desfecho fatal (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). 

Se ocorrerem novos ou agravamento de sintomas pulmonares, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados, 

prontamente investigados e adequadamente tratados. Interrupção da terapia com cabazitaxel é recomendada até que o 

diagnóstico esteja disponível. O início precoce de medidas de suporte pode ajudar a melhorar a condição. O benefício 

de retomar o tratamento com cabazitaxel deve ser cuidadosamente avaliado. 

 

Arritmias cardíacas 

Foram relatadas arritmias cardíacas, mais frequentemente taquicardia e fibrilação atrial (vide item  “9.  REAÇÕES 

ADVERSAS”). 

 

Gravidez e lactação 

Devido a potencial exposição através do líquido seminal, homens com parceiras com potencial de engravidar devem 

utilizar contracepção confiável ao longo do tratamento e recomenda-se que tais medidas continuem sendo utilizadas por 

até 6 meses após a última dose de cabazitaxel. 

Não existem dados do uso de cabazitaxel em mulheres grávidas. Cabazitaxel demonstrou ser genotóxico por um 

mecanismo aneugênico. Em estudos pré-clínicos em ratas e coelhas, o cabazitaxel também demonstrou ser 

embriotóxico, fetotóxico e abortivo em exposições significativamente menores do que aquelas esperadas no nível de 

dose recomendada para humanos. O cabazitaxel atravessa a barreira placentária (vide item “3. CARACTERÍSTICAS 

FARMACOLÓGICAS - Dados de segurança pré-clínica”). 

Proazitax® (cabazitaxel) não é recomendado durante a gravidez. 

 

Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem 

orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 

 

Dados de farmacocinética disponíveis em animais demonstraram excreção de cabazitaxel e seus metabólitos no leite 

(vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Dados de segurança pré-clínica”). 

Proazitax® (cabazitaxel) não deve ser utilizado durante a lactação. 

 

Fertilidade 

O efeito de cabazitaxel na fertilidade humana é desconhecido. Estudos em animais demonstraram que cabazitaxel afetou 

o sistema reprodutivo masculino em ratos e cães (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Dados 

de segurança pré-clínica”). 

Antes do tratamento com cabazitaxel, é aconselhado que homens procurem orientação sobre a conservação do esperma. 

 

Populações especiais 

 

Pacientes idosos 

Pacientes idosos (≥ 65 anos de idade) podem estar mais sujeitos a apresentar certas reações adversas, incluindo 

neutropenia ou neutropenia febril (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). 

 

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Pacientes com insuficiência hepática 

O cabazitaxel é extensivamente metabolizado no fígado (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

– Propriedades farmacocinéticas - metabolismo”). 

Proazitax® (cabazitaxel) é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática severa [(bilirrubina total > 3 x 

LSN) (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”)].  

A dose deve ser reduzida para 20 mg/m2 em pacientes com insuficiência hepática leve [(bilirrubina total > 1 a ≤ 1,5 x 

LSN  ou  AST  >  1,5  x  LSN)  (vide  item  “3.  CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS –  Propriedades 

farmacocinéticas – Populações especiais” e item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”.)]. 

 
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, com base no 

perfil de segurança, cabazitaxel pode ter influência moderada na habilidade de dirigir e operar máquinas, uma vez que 

pode causar fadiga e tontura. Pacientes devem ser aconselhados a não dirigir ou operar máquinas se apresentarem essas 

reações adversas durante o tratamento. 

 

Apresentação de 40 mg/ 1,0 mL + 3,0 diluente: 

Este medicamento contém ÁLCOOL na quantidade de 359,9 mg [o diluente de Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução 

12,04 % (v/v) de álcool etílico absoluto em água para injetáveis]. 

 

 

Apresentação de 60 mg/ 1,5 mL + 4,5 diluente: 

Este medicamento contém ÁLCOOL na quantidade de 539,8 mg [o diluente de Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução 

12,04 % (v/v) de álcool etílico absoluto em água para injetáveis]. 

 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Medicamento-medicamento 

O metabolismo de cabazitaxel é modificado pela administração concomitante de substâncias conhecidas como fortes 

inibidores (ex: cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, 

saquinavir, telitromicina, voriconazol) ou fortes indutores (ex: rifampicina, carbamazepina ou fenitoína) da CYP3A. 

Portanto, a coadministração de cabazitaxel com fortes inibidores da CYP3A deve ser evitada. No entanto, se esta 

coadministração não puder ser evitada, um monitoramento cuidadoso quanto à toxicidade e uma redução da dose do 

cabazitaxel devem ser considerados. 

A coadministração com fortes indutores da CYP3A deve ser também evitada, uma vez que podem diminuir a 

exposição do cabazitaxel (vide item “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). 
In vitro, cabazitaxel também tem demonstrado inibir o transporte de proteínas dos polipeptídeos transportadores de 

ânions orgânicos OATP1B1. O risco de interação com substratos de OATP1B1 (ex: estatinas, valsartana, repaglinida) 

é possivelmente notado durante a infusão (1 hora) ou até 20 minutos após o final da infusão, e pode conduzir a um 

aumento na exposição dos substratos de OATP1B1. 

Prednisona/prednisolona administrada na dose de 10 mg diariamente não afetou a farmacocinética de cabazitaxel. 

A administração de vacinas com vírus vivo ou vivo-atenuado em pacientes imunocomprometidos por agentes 

quimioterápicos pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com uma vacina de vírus vivo-atenuado deve 

ser evitada em pacientes que receberam cabazitaxel. As vacinas de vírus morto ou inativado podem ser administradas, 

no entanto, a resposta a tais vacinas pode estar diminuída. 

 

Medicamento-alimento 

Pelo fato de cabazitaxel ser um medicamento de uso exclusivamente intravenoso, não foram realizados estudos clínicos 

formais de interação medicamento-alimento. 

 

Medicamento-exames laboratoriais e não-laboratoriais 

Baseado nos resultados do estudo pivotal Fase III, não há evidências de quaisquer interações de cabazitaxel com exames 

laboratoriais e não-laboratoriais. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Não refrigerar. 

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 

 

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Estabilidade da solução após diluição inicial no frasco-ampola 

Após diluição inicial do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL com o diluente que 

acompanha o produto, em condições assépticas e sob responsabilidade do profissional de saúde, a mistura concentrado-

diluente resultante  deve ser utilizada imediatamente para evitar contaminação microbológica (por bactérias, vírus e 

fungos), sendo que sua estabilidade física e química foi demonstrada por até 1 hora e 30 minutos se armazenada em 

temperatura ambiente. 

 

Estabilidade da solução após diluição final na bolsa de infusão 

Após diluição final na bolsa/frasco de infusão, a solução para infusão apresenta estabilidade física e química de até 12 

horas em temperatura ambiente (incluindo 1 hora de infusão) e até 60 horas quando armazenada sob refrigeração 

(incluindo 1 hora de infusão) e a estabilidade microbiológica está diretamente relacionada com o diluente utilizado, 

sendo de responsabilidade do profissional de saúde assegurá-la por meio de procedimentos assépticos internos. 

Uma vez que a solução para infusão é supersaturada, pode ocorrer cristalização com o tempo. Neste caso, a solução não 

deve ser utilizada e deve ser descartada. 

 

As condições informadas para o armazenamento das soluções reconstituídas e diluídas garantem somente os aspectos 

físico-químicos das preparações. 

Do ponto de vista microbiológico elas devem ser utilizadas imediatamente e só poderão ser armazenadas conforme 

condições descritas, se forem manipuladas com técnicas assépticas controladas e validadas. 

A garantia das condições assépticas é de inteira responsabilidade do profissional de saúde/instituição. 

 
Características do medicamento 

Antes da diluição, Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução oleosa límpida, de coloração amarela a amarela acastanhada. 

O diluente é um líquido límpido incolor. 

Após diluição com 3,0 mL ou 4,5 mL de diluente, Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução transparente de coloração 

levemente amarelada. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

 

INSTRUÇÕES DE PREPARO 

 

• Informações gerais acerca de incompatibilidades 

Proazitax® (cabazitaxel) não deve ser misturado com outros medicamentos. 

Sempre dilua Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL concentrado para solução para infusão com o 

diluente fornecido juntamente com o produto antes de adicioná-lo às soluções de infusão. 

O Proazitax® (cabazitaxel) contém polissorbato 80, que é conhecido por aumentar a taxa de extração de [di-(2-etilhexil) 

ftalato (DEHP)] do cloreto de polivinila (PVC). 

Não use recipientes para infusão contendo PVC ou kits de infusão de poliuretano para o preparo e administração da 

solução para infusão. 

 

• Recomendações para o manuseio seguro 

Assim como para qualquer outro agente antineoplásico, deve-se ter cautela no manuseio e preparo de soluções de 

Proazitax® (cabazitaxel). O uso de luvas é recomendado. 

Se  Proazitax®  (cabazitaxel), em qualquer etapa do manuseio, entrar em contato com a pele,  lave imediata e 

completamente com sabão e água. Caso o produto entre em contato com membranas mucosas, lave imediata e 

completamente com água. 

Proazitax® (cabazitaxel) deve ser preparado e administrado somente por profissionais treinados no manuseio de agentes 

citotóxicos. 

Profissionais grávidas não devem manusear o produto. 

 

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• Etapas para o Preparo da solução para administração intravenosa 

Leia cuidadosamente TODAS as etapas para preparo das soluções para a administração intravenosa de Proazitax® 

(cabazitaxel) ANTES de misturar e diluir o produto. 

Proazitax® (cabazitaxel) necessita de DUAS diluições antes da sua administração. Siga as instruções de preparo da 

solução fornecidas abaixo. 

 

Note que tanto o frasco-ampola do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL (volume de envase: 48,8 mg 

de cabazitaxel/1,22 mL) quanto do diluente (volume de envase: 3,78 mL) ou 60 mg/1,5 mL (volume de envase: 73,2 

mg de cabazitaxel/1,83 mL) quanto do diluente (volume de envase: 5,67 mL) contêm um excesso de volume para 

compensar as perdas de líquido durante a preparação. Este excesso garante que, após a diluição com o conteúdo TOTAL 

do diluente que acompanha o produto, resulte em uma solução inicial diluída de Proazitax® (cabazitaxel), 10 mg/mL. 

O seguinte processo de diluição envolvendo DUAS ETAPAS deve ser realizado sob condições assépticas para a 

preparação da solução para infusão. 

 

ETAPA 1: PRIMEIRA DILUIÇÃO 

Etapa 1.1 

Inspecione o frasco-ampola do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL e o frasco-ampola 

do diluente. O concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução oleosa de coloração amarela a amarela acastanhada 

e deve estar límpida. 

Etapa 1.2 

De forma asséptica, utilizando uma seringa acoplada a uma agulha, retire TODO 

conteúdo do diluente fornecido, invertendo parcialmente o frasco- ampola. 

 

Etapa 1.3 

Injete  TODO  o conteúdo da seringa dentro do frasco-ampola do concentrado de 

Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL. 

Para limitar o máximo possível a formação de espuma quando da injeção do diluente, 

direcione a agulha para a parede interna do frasco-ampola da solução concentrada e 

injete o diluente lentamente. 

Uma vez reconstituída, a solução resultante contém 10 mg/mL de Proazitax® 

(cabazitaxel). 

 

Etapa 1.4 

Remova a seringa e a agulha e misture manualmente e suavemente através de 

inversões repetidas do frasco-ampola, até que se obtenha uma solução límpida e 

homogênea. Este procedimento pode levar, aproximadamente, 45 segundos. 

 

Etapa 1.5 

Deixe a solução em repouso por aproximadamente 5 minutos e verifique, então, se a 

solução está límpida e homogênea. 

É normal que a espuma persista após este período. 

Esta mistura resultante de concentrado-diluente contém 10 mg/mL de Proazitax® 

(cabazitaxel) (no mínimo 5 mL de volume disponível quando diluir o frasco-ampola 

de 40 mg/1,0 mL e no mínimo 6 mL de volume disponível, quando diluir o frasco-

ampola 60 mg/1,5 mL). A segunda diluição deve ser realizada imediatamente 

para evitar contaminação microbológica, sendo a estabilidade física e química 

demonstrada em até 1 hora e 30 minutos se armazenada em temperatura 

ambiente, conforme detalhado na Etapa 2 a seguir. 

 

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Mais do que um frasco-ampola da solução inicialmente diluída pode ser necessário para administrar a dose prescrita. 

Por exemplo, uma dose de 45 mg de Proazitax® (cabazitaxel) requer 4,5 mL da mistura concentrado-diluente preparada na 

Etapa 1. 

ETAPA 2: SEGUNDA DILUIÇÃO (FINAL) PARA INFUSÃO 

Etapa 2.1 

De forma asséptica retire a quantidade necessária da solução inicialmente diluída 

(Etapa 1) de [Proazitax® (cabazitaxel) (10 mg/mL de cabazitaxel)] com uma seringa 

graduada acoplada a uma agulha. 

Considerando que a espuma pode persistir na parede do frasco-ampola da solução 

inicialmente diluída (ETAPA 1) de [Proazitax®  (cabazitaxel)  (10 mg/mL)], é 

preferível posicionar a agulha da seringa no meio da solução, para extraí-la do frasco-

ampola. 

 

Etapa 2.2 

Injete o conteúdo em um recipiente estéril livre de PVC, contendo solução 

glicosilada a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9% para infusão. A concentração 

da solução para infusão deve estar entre 0,10 mg/mL e 0,26 mg/mL. 

 

Etapa 2.3 

Remova a seringa e misture manualmente o conteúdo da bolsa ou frasco de infusão, 

utilizando movimentos oscilantes. 

 

Etapa 2.4 

Assim como todos os produtos de uso parenteral, a solução para infusão resultante 

deve ser inspecionada visualmente antes do uso. Soluções contendo precipitados 

devem ser descartadas

 

 
Preparo e administração 

• O Proazitax® (cabazitaxel) é administrado por uma infusão de 1 hora. 

• Não use recipientes para infusão contendo PVC. 

• Não use kits de infusão de poliuretano. 

 

Utilize um filtro em linha com tamanho de poro nominal de 0,22 micrômetros (também conhecido com 0,2 micrômetros) 

durante a administração. 

A solução para infusão de Proazitax®  (cabazitaxel)  deve ser utilizada imediatamente. Entretanto, o tempo de 

armazenamento em uso pode ser prolongado sob condições específicas (vide item "7. CUIDADOS DE 

ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO”). 

Uma vez que a solução para infusão é supersaturada, pode ocorrer cristalização ao longo do tempo. Neste caso, a solução 

não deve ser utilizada e deve ser descartada. 

Quaisquer materiais não utilizados ou resíduos de produto devem ser descartados de acordo com os requerimentos 

locais. 

O Proazitax® (cabazitaxel) não deve ser misturado com quaisquer outros medicamentos. 

 

Posologia 

O uso de Proazitax® (cabazitaxel) deve ser exclusivo a unidades especializadas na administração de produtos citotóxicos 

e o produto deve ser administrado sob a supervisão de um médico experiente no uso de quimioterapia contra o câncer. 

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• Pré-medicação 

Utilize como pré-medicação, antes da administração de Proazitax® (cabazitaxel), as seguintes medicações intravenosas 

para reduzir a incidência e severidade de reação de hipersensibilidade: 

- Anti-histamínico (dexclorfeniramina 5 mg ou difenidramina 25 mg ou equivalente), 

- Corticosteroide (dexametasona 8 mg ou equivalente) e 

- Antagonista H2 [(ranitidina ou equivalente) (vide item "5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”)]. 

Profilaxia antiemética é recomendada e pode ser dada por via oral ou por via intravenosa, como necessário. 

Durante todo o tratamento, a hidratação adequada do paciente precisa ser assegurada, a fim de evitar complicações 

como insuficiência renal. 

 

• Posologia 

A dose recomendada de Proazitax® (cabazitaxel) é 25 mg/m2, administrada como infusão intravenosa de 1 hora a cada 

3 semanas, em associação com 10 mg prednisona (ou prednisolona) oral administrada diariamente durante todo o 

tratamento com Proazitax® (cabazitaxel). 

 

Ajustes de doses 

Modificações na dose devem ser feitas se o paciente apresentar as seguintes reações adversas: 

 
Tabela 2: Modificações de dose recomendadas para reações adversas em pacientes tratados com Proazitax® 

(cabazitaxel) 

 

Reações adversas 

Modificações na dose 

Neutropenia prolongada (mais de 1 semana)  grau  ≥  3, 

apesar de medicação apropriada incluindo G-CSF 

Retarde o tratamento até que a contagem neutrofílica seja 

> 1500 células/mm3, então reduza a dose de Proazitax® 

(cabazitaxel) de 25 mg/m2 para 20 mg/m2. 

Neutropenia febril ou infecção neutropênica 

Retarde o tratamento até melhora ou resolução e até que a 

contagem  neutrofílica  seja  >  1500  células/mm3, então 

reduza a dose de Proazitax®  (cabazitaxel)  de  25  mg/m2 

para 20 mg/m2. 

Diarreia  grau  ≥  3  ou  diarreia  persistente, apesar de 

medicação apropriada, reposição de fluidos e eletrólitos 

Retarde o tratamento até melhora ou resolução, então 

reduza a dose de Proazitax®  (cabazitaxel)  de  25  mg/m2 

para 20 mg/m2. 

Neuropatia periférica grau > 2 

Retarde o tratamento até melhora, então considere a 

redução da dose. 

 

Descontinue o tratamento com Proazitax® (cabazitaxel) se o paciente continuar apresentando quaisquer destas reações 

na dose de 20 mg/m2. 

Não há estudos dos efeitos de cabazitaxel administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para 

garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa. 

 

Populações especiais 

 

Pacientes pediátricos 

A segurança e eficácia de Proazitax®  (cabazitaxel)    em crianças não foram estabelecidas. O uso de  Proazitax® 

(cabazitaxel)  não é recomendado nesta população. 

 
Pacientes idosos 

Não é recomendado ajuste específico de dose de Proazitax®  (cabazitaxel)  em pacientes idosos (vide item “3. 

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas”). 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

 

Pacientes com insuficiência hepática 

O cabazitaxel é extensivamente metabolizado no fígado. Pacientes com insuficiência hepática leve (bilirrubina total > 

1 a ≤ 1,5 x LSN ou AST > 1,5 x LSN), devem ter a dose reduzida para 20 mg/m2. A administração de cabazitaxel 

em pacientes com insuficiência hepática leve deve ser realizada com cautela e estreito acompanhamento de segurança. 

Dados limitados de eficácia estão disponíveis para recomendar cabazitaxel a 15 mg/m2, dose máxima tolerada em 

pacientes com insuficiência hepática moderada (bilirrubina  total  >  1,5  a  ≤  3,0  x  LSN)  (vide item “3. 

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas – Populações Especiais”). 

 

Proazitax® (cabazitaxel) não deve ser administrado a pacientes com insuficiência hepática severa [(bilirrubina total > 3 

x LSN) (vide item  “4. CONTRAINDICAÇÕES”;  item  “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e item “3. 

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas – Populações Especiais”)].  

 

Pacientes com insuficiência renal 

Proazitax® (cabazitaxel) é minimamente excretado através dos rins. Não é necessário ajuste de dose em pacientes com 

insuficiência renal que não necessitam de hemodiálise. Pacientes com doença renal em estágio final (CLCR  <  15 

mL/min/1,73m2), em razão da sua condição e limitação de dados disponíveis, devem ser tratados com cautela e 

monitorizados cuidadosamente durante o tratamento (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – 

Propriedades farmacocinéticas”). 

 

Uso concomitante de medicamentos 

Deve-se evitar o uso concomitante de medicamentos que sejam fortes indutores ou inibidores da CYP3A. No entanto, 

se o paciente necessitar da coadministração de um forte inibidor da CYP3A, deve-se considerar uma redução de 25% 

da dose de cabazitaxel (vide item “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”). 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

A seguinte taxa de frequência CIOMS é utilizada para as reações adversas a seguir: 

Reação muito comum (≥1/10), comum (≥ 1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1.000), 

muito rara (< 1/10.000), desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). 

 

Estudos Clínicos 

A segurança de cabazitaxel em associação com prednisona ou prednisolona foi avaliada em 371 pacientes com câncer 

de próstata metastático resistente à castração, em um estudo randomizado, aberto, controlado de Fase III. Os pacientes 

receberam uma duração mediana de 6 ciclos de cabazitaxel ou 4 de mitoxantrona. 

 

As reações adversas muito comuns (≥ 10%) de grau 1 - 4 foram anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, 

diarreia, fadiga, náusea, vômito, constipação, astenia, dor abdominal, hematúria, dor nas costas, anorexia, neuropatia 

periférica (incluindo neuropatia periférica sensorial e motora), pirexia, dispneia, disgeusia, tosse, artralgia e alopecia. 

 

As reações adversas comuns (≥ 5%) de grau ≥ 3 ocorridas em pacientes que receberam cabazitaxel foram neutropenia, 

leucopenia, anemia, neutropenia febril, diarreia, fadiga e astenia. 

 

Ocorreu descontinuação do tratamento devido a reações adversas à droga em 68  pacientes  (18,3%)  no  grupo  do 

cabazitaxel e em 31 pacientes (8,4%) no grupo tratado com mitoxantrona. A reação adversa mais comum que levou à 

descontinuação do tratamento no grupo tratado com cabazitaxel foi neutropenia e insuficiência renal. 

 

Foram relatadas mortes por outras causas que não a progressão da doença dentro de 30 dias da última dose do 

medicamento  estudado  em  18  pacientes  (4,9%)  tratados  com  cabazitaxel  e  em  3  pacientes  (<  1%)  tratados  com 

mitoxantrona. A reação adversa fatal mais comum em pacientes tratados com cabazitaxel foi devido a infecções (n = 

5). A maioria (4 de 5 pacientes) das reações adversas fatais relacionada à infecção no TROPIC ocorreu após uma única 

dose de cabazitaxel. 

 

Tabela 3 - Incidência de reações adversas relatadas e anormalidades hematológicas em pacientes recebendo 

cabazitaxel em associação com prednisona e pacientes recebendo mitoxantrona em associação com prednisona 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

 

cabazitaxel 25 mg/m2 a cada 3 semanas 

em associação com prednisona 10 mg 

diariamente  

n=371 

mitoxantrona 12 mg/m2 a cada 3 

semanas em associação com prednisona 

10 mg diariamente 

n=371  

Sistema corporal / 

Termo preferido 

Todos os graus 

n (%)  

Graus 3/4  

n (%)  

Todos os graus 

n (%)  

Graus 3/4  

n (%)  

Distúrbios do sangue e sistema linfático 
Anemia

a  

361 (97,3%) 

39 (10,5%) 

302 (81,4%) 

18 (4,9%) 

Leucopenia

a  

355 (95,7%) 

253 (68,2%) 

343 (92,5%) 

157 (42,3%) 

Neutropenia

a  

347 (93,5%) 

303 (81,7%) 

325 (87,6%) 

215 (58,0%) 

Trombocitopenia

a  

176 (47,4%) 

15 (4%) 

160 (43,1%) 

6 (1,6%) 

Neutropenia febril 

--- 

28 (7,5%) 

--- 

5 (1,3%) 

Distúrbios gastrintestinais 
Diarreia  

173 (46,6%) 

23 (6,2%) 

39 (10,5%) 

1 (0,3%) 

Náusea  

127 (34,2%) 

7 (1,9%) 

85 (22,9%) 

1 (0,3%) 

Vômito 

84 (22,6%) 

7 (1,9%) 

38 (10,2%) 

0  

Constipação  

76 (20,5%) 

4 (1,1%) 

57 (15,4%) 

2 (0,5%) 

Dor abdominal 

43 (11,6%) 

7 (1,9%) 

13 (3,5%) 

0  

Dispepsia 

25 (6,7%) 

0  

6 (1,6%) 

0  

Dor abdominal superior 

20 (5,4%) 

0  

5 (1,3%) 

0  

Hemorroida 

14 (3,8%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Refluxo gastroesofágico   12 (3,2%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Hemorragia retal 

8 (2,2%) 

2 (0,5%) 

4 (1,1%) 

0  

Boca seca  

8 (2,2%) 

1 (0,3%) 

1 (0,3%) 

0  

Distensão abdominal 

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

3 (0,8%) 

0  

Distúrbios gerais  
Fadiga  

136 (36,7%) 

18 (4,9%) 

102 (27,5%) 

11 (3,0%) 

Astenia 

76 (20,5%) 

17 (4,6%) 

46 (12,4%) 

9 (2,4%) 

Pirexia 

45 (12,1%) 

4 (1,1%) 

23 (6,2%) 

1 (0,3%) 

Inflamação de mucosa  

22 (5,9%) 

1 (0,3%) 

10 (2,7%) 

1 (0,3%) 

Dor 

20 (5,4%) 

4 (1,1%) 

18 (4,9%) 

7 (1,9%) 

Dor no peito  

9 (2,4%) 

2 (0,5%) 

6 (1,6%) 

1 (0,3%) 

Edema  

7 (1,9%) 

1 (0,3%) 

2 (0,5%) 

0  

Calafrios 

6 (1,6%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Mal-estar 

5 (1,3%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo 
Dor nas costas 

60 (16,2%) 

14 (3,8%) 

45 (12,1%) 

11 (3,0%) 

Artralgia 

39 (10,5%) 

4 (1,1%) 

31 (8,4%) 

4 (1,1%) 

Dor nas extremidades 

30 (8,1%) 

6 (1,6%) 

27 (7,3%) 

4 (1,1%) 

Espasmos musculares 

27 (7,3%) 

0  

10 (2,7%) 

0  

Mialgia 

14 (3,8%) 

1 (0,3%) 

10 (2,7%) 

0  

Dor torácica 

musculoesquelética  

11 (3%) 

1 (0,3%) 

10 (2,7%) 

0  

Dor no flanco  

7 (1,9%) 

3 (0,8%) 

2 (0,5%) 

0  

Distúrbios do metabolismo e nutricionais 
Anorexia 

59 (15,9%) 

3 (0,8%) 

39 (10,5%) 

3 (0,8%) 

Desidratação 

18 (4,9%) 

8 (2,2%) 

10 (2,7%) 

3 (0,8%) 

Hiperglicemia 

4 (1,1%) 

3 (0,8%) 

1 (0,3%) 

1 (0,3%) 

Hipocalemia  

4 (1,1%) 

2 (0,5%) 

3 (0,8%) 

0  

Distúrbios psquiátricos 
Ansiedade  

11 (3%) 

0  

4 (1,1%) 

0  

Estado confusional 

5 (1,3%) 

0  

4 (1,1%) 

3 (0,8%) 

Distúrbios renais e do trato urinário  

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

Hematúria  

62 (16,7%) 

7 (1,9%) 

14 (3,8%) 

2 (0,5%) 

Disúria 

25 (6,7%) 

0  

5 (1,3%) 

0  

Incontinência urinária 

9 (2,4%) 

0  

1 (0,3%) 

0  

Insuficiência renal 

aguda 

8 (2,2%) 

6 (1,6%) 

0  

0  

Cólica renal 

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

0  

0  

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino  
Dispneia 

44 (11,9%) 

5 (1,3%) 

17 (4,6%) 

3 (0,8%) 

Tosse 

40 (10,8%) 

0  

22 (5,9%) 

0  

Dor orofaríngea 

13 (3,5%) 

0  

10 (2,7%) 

0  

Infecção do trato 

respiratório superior 

10 (2,7%) 

0  

5 (1,3%) 

0  

Pneumonia 

9 (2,4%) 

6 (1,6%) 

2 (0,5%) 

2 (0,5%) 

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo 
Alopecia  

37 (10,0%) 

0  

18 (4,9%) 

0  

Pele seca  

9 (2,4%) 

0  

4 (1,1%) 

0  

Eritema 

5 (1,3%) 

0  

2 (0,5%) 

0  

Infecções 
Infecção do trato urinário   27 (7,3%) 

4 (1,1%) 

11 (3,0%) 

3 (0,8%) 

Gripe 

11 (3%) 

0  

6 (1,6%) 

1 (0,3%) 

Cistite 

10 (2,7%) 

1 (0,3%) 

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

Celulite infecciosa 

6 (1,6%) 

2 (0,5%) 

3 (0,8%) 

3 (0,8%) 

Herpes zoster 

5 (1,3%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Candidiase  

4 (1,1%) 

0  

2 (0,5%) 

Distúrbios do sistema nervoso  
Disgeusia 

41 (11,1%) 

0  

15 (4,0%) 

0  

Neuropatia periférica  

30 (8,1%) 

2 (0,5%) 

4 (1,1%) 

1 (0,3%) 

Vertigem 

30 (8,1%) 

0  

21 (5,7%) 

2 (0,5%) 

Cefaleia  

28 (7,5%) 

0  

19 (5,1%) 

0  

Neuropatia sensorial 

periférica  

20 (5,4%) 

1 (0,3%) 

5 (1,3%) 

0  

Parestesia  

17 (4,6%) 

0  

12 (3,2%) 

0  

Letargia  

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

3 (0,8%) 

1 (0,3%) 

Hipoastesia 

5 (1,3%) 

0  

3 (0,8%) 

0  

Distúrbios oculares 
Conjuntivite 

5 (1,3%) 

0  

2 (0,5%) 

0  

Lacrimação aumentada  

5 (1,3%) 

0  

4 (1,1%) 

0  

Distúrbios do ouvido e labirinto 
Zumbido 

5 (1,3%) 

0  

2 (0,5%) 

0  

Distúrbios cardíacos 
Taquicardia  

6 (1,6%) 

0  

0  

0  

Fibrilação atrial  

4 (1,1%) 

2 (0,5%) 

3 (0,8%) 

1 (0,3%) 

Distúrbios vasculares  
Hipotensão  

20 (5,4%) 

2 (0,5%) 

9 (2,4%) 

1 (0,3%) 

Trombose venosa 

profunda 

8 (2,2%) 

7 (1,9%) 

5 (1,3%) 

3 (0,8%) 

Hipertensão 

6 (1,6%) 

1 (0,3%) 

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

Hipotensão ortostática 

5 (1,3%) 

1 (0,3%) 

1 (0,3%) 

0  

Ondas de calor 

5 (1,3%) 

0  

2 (0,5%) 

0  

Investigacionais 
Perda de peso 

32 (8,6%) 

0  

28 (7,5%) 

1 (0,3%) 

Aumento de aspartato 

aminotransferase  

4 (1,1%) 

0  

3 (0,8%) 

1 (0,3%) 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

Aumento de 

transaminase  

4 (1,1%) 

0  

1 (0,3%) 

0  

a Baseado em valores laboratoriais 

 

 

Descrição das reações adversas selecionadas: 

Distúrbios gerais e condições no local da administração 

Edema periférico foi observado com incidência de 9,2% em todos os graus e em uma incidência de 0,5% e 0,3% em 

grau ≥ 3 no braço do cabazitaxel e no braço da mitoxantrona, respectivamente. 

Foi observada dor com incidência de 5,4% e 4,9% em todos os graus e 1,1% e 1,9% nos graus ≥ 3 no braço do cabazitaxel 

e no braço da mitoxantrona, respectivamente. 

 

Neutropenia e eventos clínicos associados 

Incidência de neutropenia grau ≥ 3 baseada em dados laboratoriais foi de 81,7%. As incidências de reações adversas 

grau ≥ 3 de neutropenia clínica e neutropenia febril foram respectivamente 21,3% e 7,5%. Neutropenia foi a reação 

adversa  mais  comum  levando  à  descontinuação  da  droga  (2,4%).  Complicações  neutropênicas  incluíram  infecções 

neutropênicas (0,5%), sepse neutropênica (0,8%) e choque séptico (1,1%), que em alguns casos resultou em desfecho 

fatal. 

O uso de G-CSF demonstrou limitar a incidência e severidade da neutropenia (vide item “8. POSOLOGIA E MODO 

DE USAR” e item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). 

 

Distúrbios cardíacos e arritmias 

Todos os graus de eventos relacionados a distúrbios cardíacos foram mais comuns no grupo do cabazitaxel, no qual 6 

pacientes (1,6%) tiveram arritmias cardíaca de grau ≥ 3. A incidência de taquicardia no grupo do cabazitaxel foi de 

1,6%, nenhuma de grau ≥ 3. A incidência de fibrilação atrial foi de 1,1% no grupo do cabazitaxel. 

 

Distúrbios renais e do trato urinário 

Foi observada insuficiência renal em 2,2% em todos os graus e 1,6% nos graus ≥ 3 no braço do cabazitaxel. 

Foi observada hematúria em todos os graus em 20,8% no estudo EFC11785. Causas diversas, como a progressão da 

doença, instrumentação, infecção ou terapia de anticoagulação /AINE/ aspirina foram identificados em quase dois terços 

dos casos. 

 

Distúrbios gastrintestinais 

Foram observadas colite, enterocolite, gastrite e enterocolite neutropenica. Também foram relatadas hemorragia e 

perfuração gastrintestinal, obstrução do íleo e intestino. 

 

Distúrbios respiratórios 

Casos de pneumonia intersticial/pneumonite, doença intersticial pulmonar e síndrome da angústia respiratória aguda, 

incluindo casos com desfecho fatal foram relatados (vide item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”). 

 
Investigações 

A incidência de anemia grau ≥ 3, AST/TGO aumentada, ALT/TGP aumentada e bilirrubina aumentada, baseadas em 

anormalidades laboratoriais foram 10,6%, 0,9%, 1,1% e 0,6%, respectivamente. 

Foi observada perda de peso de todos os graus em 8,6% e 7,5% e de grau ≥ 3, em 0% e 0,3% no grupo do cabazitaxel 

e no grupo da mitoxantrona, respectivamente. 

 

Pacientes idosos 

Dos 371 pacientes tratados com cabazitaxel no estudo de câncer de próstata, 240 pacientes tinham 65 anos de idade ou 

mais, incluindo 70 pacientes com mais de 75 anos. As seguintes reações adversas foram relatadas em taxas ≥ 5% mais 

elevadas  em  pacientes  com  65  anos  ou  mais  em  comparação  a  pacientes  mais  jovens:  fadiga  (40,4%  vs  29,8%), 

neutropenia clínica (24,2% vs 17,6%), astenia (23,8% vs 14,5%), pirexia (14,6% vs 7,6%), vertigem (10,0% vs 4,6%), 

infecção do trato urinário (9,6% vs 3,1%) e desidratação (6,7% vs 1,5%), respectivamente. 

A  incidência  das  seguintes  reações  adversas  grau  ≥  3  foi  mais  elevada  em  pacientes  ≥  65  anos  em  comparação  a 

pacientes  mais  jovens:  neutropenia  baseada  em  anormalidades  laboratoriais  (86,3%  vs  73,3%),  neutropenia  clínica 

(23,8% vs 16,8%) e neutropenia febril (8,3% vs 6,1%) (vide item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ”) . 

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Dos 595 pacientes tratados com cabazitaxel 25 mg/m2 com câncer de próstata no estudo EFC 11785, 420 pacientes 

tinham 65 anos ou mais. As reações adversas relatadas com taxas ao menos 5% mais elevadas em pacientes com 65 

anos de idade ou mais em comparação com pacientes mais jovens foram diarreia (42,9% vs 32,6%), fadiga (30,2% vs 

19,4%), astenia (22,4% vs. 13,1%), constipação (20,2% vs 12,6%), neutropenia clínica (12,9% vs 6,3%), neutropenia 

febril (11,2% vs 4,6%) e dispneia (9,5% vs 3,4%). 

 

Experiência Pós-Comercialização 

 

Distúrbios renais e urinários 

Cistite devido ao fenômeno radiation recall foi relatada com frequência incomum (vide item “5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES ”). 

 

Atenção: este produto é um medicamento novo, e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança 

aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou 

desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

 

10. SUPERDOSE 

Não existe antídoto conhecido para cabazitaxel. No caso de superdose, o paciente deve ser mantido em unidade 

especializada e ser rigorosamente monitorizado. Pacientes devem receber G-CSF terapêutico tão logo quanto possível 

após descoberta da superdose. Outras medidas sintomáticas apropriadas devem ser tomadas. 

As complicações antecipadas decorrentes da superdose podem ser exacerbação de reações adversas, tais como supressão 

da medula óssea e distúrbios gastrintestinais. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Reg. M.S.: 1.0043.1198 

 

Farm. Resp. Subs.: Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116 

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 

USO RESTRITO A HOSPITAIS. 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 12/12/2022. 

 
Fabricado e Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castel o Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

 

INSTRUÇÕES DE PREPARO PARA UTILIZAR CABAZITAXEL 40 MG/1,0 ML  OU 60 MG/1,5 ML 

CONCENTRADO PARA INFUSÃO E O FRASCO-AMPOLA DILUENTE. É IMPORTANTE QUE SE LEIA 

ATENTAMENTE ESTA INSTRUÇÃO NA SUA TOTALIDADE ANTES DO PREPARO DA MISTURA 

CONCENTRADO-DILUENTE DE PROAZITAX® (CABAZITAXEL) OU DA SOLUÇÃO PARA INFUSÃO 

DE PROAZITAX® (CABAZITAXEL) 

 

1. FÓRMULA Proazitax® (cabazitaxel) concentrado para infusão é uma solução oleosa límpida, de coloração amarela 

a amarela acastanhada, contendo 40 mg/mL de cabazitaxel em polissorbato 80 e ácido cítrico. O diluente de Proazitax® 

(cabazitaxel) é uma solução a 12,04% (v/v) de álcool etílico absoluto em água para injetáveis. 

 

2. APRESENTAÇÃO Proazitax® (cabazitaxel) é apresentado em frascos-ampola com doses unitárias. 

Cada embalagem contém um frasco-ampola de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL e um frasco-

ampola  diluente.  Proazitax®  (cabazitaxel)  deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), não 

refrigerar. Nesta condição, o prazo de validade é de 24 meses para Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 

mL a partir da data da fabricação. 

 

2.1.1. Frasco-ampola de 40 mg/1,0 mL 

O frasco-ampola de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL é de vidro incolor de 15 mL, fechado com tampa de borracha 

cinza, lacre de alumínio e tampa verde. 

O frasco-ampola de Proazitax® (cabazitaxel) contém 40 mg de Proazitax® (cabazitaxel) por 1,0 mL de polissorbato 80 

e ácido citríco. 

 

2.1.2. Frasco-ampola de 60 mg/1,5 mL 

O frasco ampola de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL é de vidro incolor de 15 mL, fechado com tampa de borracha 

cinza, lacre de alumínio e tampa verde. 

O frasco ampola de Proazitax® (cabazitaxel) contém 60 mg de Proazitax® (cabazitaxel) por 1,5 mL de polissorbato 80 

e ácido citríco. 

 

2.1.1. Frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL 

• O frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL é de vidro incolor de 15 mL, fechado com tampa 

de borracha cinza, lacre de alumínio e tampa branca. 

• O diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL é uma solução a 12,04 % (v/v) de álcool etílico absoluto em 

água para injetáveis. 

• Cada frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL contém 3,0 mL (volume de envase: 5,67 mL). 

A adição de TODO o conteúdo do frasco-ampola do diluente (3,78 mL) ao conteúdo do frasco-ampola do concentrado 

de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL deve ser realizada para assegurar a concentração de 10 mg/mL de Proazitax® 

(cabazitaxel) após a mistura concentrado-diluente. 

 
2.2.2. Frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL 

• O frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL é de vidro incolor de 15 mL, fechado com tampa 

de borracha cinza, lacre de alumínio e tampa branca. 

• O diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL é uma solução a 12,04 % (v/v) de álcool etílico absoluto em 

água para injetáveis. 

• Cada frasco-ampola diluente de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL contém 4,5 mL (volume de envase: 5,67 mL). 

A adição de TODO o conteúdo do frasco-ampola do diluente (5,67 mL) ao conteúdo do frasco-ampola do concentrado 

de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL deve ser realizada para assegurar a concentração de 10 mg/mL de Proazitax® 

(cabazitaxel) após a mistura concentrado-diluente. 

 
3. RECOMENDAÇÕES PARA O MANUSEIO SEGURO 

Assim como para qualquer outro agente antineoplásico, deve-se ter cautela no manuseio e preparo de soluções de 

Proazitax® (cabazitaxel). O uso de luvas é recomendado. 

Se  Proazitax®  (cabazitaxel), em qualquer etapa do manuseio, entrar em contato com a pele, lave imediata e 

completamente com sabão e água. Caso o produto entre em contato com membranas mucosas, lave imediata e 

completamente com água. 

O  Proazitax®  (cabazitaxel) deve ser preparado e administrado somente por profissionais treinados no manuseio de 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

agentes citotóxicos. 

Profissionais grávidas não devem manusear o produto. 

 

4. PREPARO DA SOLUÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA 

Leia cuidadosamente TODAS as etapas para preparo das soluções para a administração intravenosa de Proazitax® 

(cabazitaxel) ANTES de misturar e diluir o produto. 

O Proazitax® (cabazitaxel) necessita de DUAS diluições antes da sua administração. Siga as instruções de preparo da 

solução fornecidas abaixo. 

 

Note que tanto o frasco-ampola do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL (volume de envase: 48,8 mg 

de cabazitaxel/1,22 mL) quanto do diluente (volume de envase: 3,78 mL) contêm um excesso de volume para compensar 

as perdas de líquido durante a preparação. Este excesso garante que, após a diluição com o conteúdo TOTAL do 

diluente que acompanha o produto, resulte em uma solução inicial diluída de Proazitax® (cabazitaxel), 10 mg/mL. 

Note que tanto o frasco-ampola do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 60 mg/1,5 mL (volume de envase: 73,2 mg 

de cabazitaxel/1,83 mL) quanto do diluente (volume de envase: 5,67 mL) contêm um excesso de volume para compensar 

as perdas de líquido durante a preparação. Este excesso garante que, após a diluição com o conteúdo TOTAL do 

diluente que acompanha o produto, resulte em uma solução inicial diluída de Proazitax® (cabazitaxel), 10 mg/mL. 

 

O seguinte processo de diluição envolvendo DUAS ETAPAS deve ser realizado sob condições assépticas para a 

preparação da solução para infusão. 

 

ETAPA 1: PRIMEIRA DILUIÇÃO 

Etapa 1.1 

Inspecione o frasco-ampola do concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL e o frasco- 

ampola do diluente. O concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) é uma solução oleosa de coloração amarela a amarela 

acastanhada e deve estar límpida. 

Etapa 1.2 

De forma asséptica, utilizando uma seringa acoplada a uma agulha, retire 

TODO o conteúdo do diluente fornecido, invertendo parcialmente o frasco- 

ampola. 

 

Etapa 1.3 

Injete  TODO  o conteúdo da seringa dentro do frasco-ampola  do 

concentrado de Proazitax® (cabazitaxel) 40 mg/1,0 mL ou 60 mg/1,5 mL. 

Para limitar o máximo possível a formação de espuma quando da injeção 

do diluente, direcione a agulha para a parede interna do frasco-ampola da 

solução concentrada e injete o diluente lentamente. 

Uma vez reconstituída, a solução resultante contém 10 mg/mL de 

Proazitax® (cabazitaxel). 

 

Etapa 1.4 

Remova a seringa e a agulha e misture manualmente e suavemente através 

de inversões repetidas do frasco-ampola, até que se obtenha uma solução 

límpida e homogênea. Este procedimento pode levar, aproximadamente, 45 

segundos. 

 

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Etapa 1.5 

Deixe a solução em repouso por aproximadamente 5 minutos e verifique, 

então, se a solução está límpida e homogênea. 

É normal que a espuma persista após este período. 

Esta mistura resultante de concentrado-diluente contém 10 mg/mL de 

Proazitax® (cabazitaxel) (no mínimo 5 mL de volume disponível, quando 

diluir o frasco-ampola de 40 mg/mL e  no mínimo 6 mL de volume 

disponível, quando diluir o frasco-ampola 60 mg/1,5 mL).  A segunda 

diluição deve ser realizada imediatamente para evitar contaminação 

microbológica, sendo a estabilidade física e química demonstrada em 

até 1 hora e 30 minutos se armazenada em temperatura ambiente, 

conforme detalhado na Etapa 2 a seguir. 

 

Mais do que um frasco-ampola da solução inicialmente diluída pode ser necessário para administrar a dose prescrita. 

Por exemplo, uma dose de 45 mg de Proazitax®  (cabazitaxel)  requer 4,5 mL da mistura concentrado-diluente 

preparada na Etapa 1. 

ETAPA 2: SEGUNDA DILUIÇÃO (FINAL) PARA INFUSÃO 

Etapa 2.1 

De forma asséptica retire a quantidade necessária da solução inicialmente 

diluída (Etapa 1) de [Proazitax® (cabazitaxel) (10 mg/mL de cabazitaxel)] 

com uma seringa graduada acoplada a uma agulha. 

Considerando que a espuma pode persistir na parede do frasco-ampola da 

solução inicialmente diluída (ETAPA 1) de [Proazitax® (cabazitaxel) (10 

mg/mL)], é preferível posicionar a agulha da seringa no meio da solução, 

para extraí-la do frasco-ampola. 

 

Etapa 2.2 

Injete o conteúdo em um recipiente estéril livre de PVC, contendo solução 

glicosilada a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9% para infusão. A 

concentração da solução para infusão deve estar entre 0,10 mg/mL e 0,26 

mg/mL. 

 

Etapa 2.3 

Remova a seringa e misture manualmente o conteúdo da bolsa ou frasco de 

infusão, utilizando movimentos oscilantes. 

 

Etapa 2.4 

Assim como todos os produtos de uso parenteral, a solução para infusão 

resultante deve ser inspecionada visualmente antes do uso. Soluções 

contendo precipitados devem ser descartadas

 

 

Preparo e administração 

• Proazitax® (cabazitaxel) é administrado por uma infusão de 1 hora. 

• Não use recipientes para infusão contendo PVC. 

• Não use kits de infusão de poliuretano. 

 

Utilize um filtro em linha com tamanho de poro nominal de 0,22 micrômetros (também conhecido com 0,2 micrômetros) 

durante a administração. 

A solução para infusão de Proazitax®  (cabazitaxel)  deve ser utilizada imediatamente. Entretanto, o tempo de 

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armazenamento em uso pode ser prolongado sob condições específicas (vide item  “7. CUIDADOS DE 

ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO”). 

Uma vez que a solução para infusão é supersaturada, pode ocorrer cristalização ao longo do tempo. Neste caso, a solução 

não deve ser utilizada e deve ser descartada. 

 

5. INUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS 

Quaisquer materiais não utilizados ou resíduos de produto devem ser descartados de acordo com os requerimentos 

locais. 

O Proazitax® (cabazitaxel) não deve ser misturado com quaisquer outros medicamentos. 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

02/12/2016 

 

2550736/16-2 

10457 - 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

 

 

VPS 

 

Solução 

injetável 

 

60 mg/1,5mL 

 

12/05/2017 

 

0872884/17-4 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

5. Advertências e 

Precauções 

 

9. Reações 

Adversas 

 

 

VPS 

 

Solução 

injetável 

 

60 mg/1,5mL 

 

30/11/2018 

 

1130414/18-6 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

3. Características 

Farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

8. Posologia e 

Modo de Usar 

Dizeres Legais 

 

 

VPS 

 

 

Solução 

injetável 

 

60 mg/1,5mL 

 

15/07/2019 

 

0616474/19-9 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

08/03/2019 

 

0206686/19-6 

Modificação 

Pós-registro - 

CLONE 

10/06/2019 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

9. Reações 

adversas 

 

VPS 

 

 

Solução 

injetável 

 

60 mg/1,5mL 

 

07/08/2019 

1942070/19-6 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

 

VPS 

 

 

Solução 

injetável 

 

60 mg/1,5mL 

15/07/2020 

 

2291245/20-2 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

24/10/2019 

 

2579446/19-9 

Modificação 

Pós-Registro 

– CLONE 

(nova 

apresentação) 

 

06/04/2020 

Identificação 

5. Advertências e 

precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

8. Posologia e 

modo de usar 

Dizeres legais 

Instruções de 

preparo 

VPS 

Solução 

injetável 

60 mg/1,5mL e 

40 mg/1,0mL 

21/06/2019 

0547455/19-8 

Modificação 

Pós-Registro 

– CLONE 

(alteração do 

local de 

fabricação -

Itapevi) 

15/06/2020 

23/03/2021 

1116355/21-1 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Solução 

injetável 

60 mg/1,5mL e 

40 mg/1,0mL 

22/11/2022   4967986/22-6 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

VPS 

Solução 

injetável 

60 mg/1,5mL e 

40 mg/1,0mL 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

10450 - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

3. Características 

Farmacológicas 

5. Advertências e 

Precauções 

VPS 

Solução 

injetável 

 

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Proazitax_bula_VPS_V8 

 

 

 

Bula – RDC 

60/12 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do medicamento 

Dizeres Legais 

 

60 mg/1,5mL e 

40 mg/1,0mL