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Proexty_(exemestano)_com rev_Bula_Profissional 

                                                                                                      VERSÃO 00 

 

 

 

 
 

 

 

 
 

Proexty 

exemestano 

 

 

 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Comprimido revestido 

25 mg 

 

 

       

 

 

 

 

 

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Proexty_(exemestano)_com rev_Bula_Profissional 

                                                                                                      VERSÃO 00 

 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

Proexty  

exemestano 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFEÊNCIA 

 

Comprimido revestido 25 mg: Embalagens com 30 comprimidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido revestido contém: 

exemestano................................................................................................................... ......................................25 mg   

excipientes*q.s.p...............................................................................................................................................1 comprimido  

*Excipientes: polissorbato 80, crospovidona, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, celulose microcristalina, 
dióxido de silício, hipromelose, manitol, dióxido de titânio e propilenoglicol. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
 

 

1. INDICAÇÕES 
Proexty (exemestano) é indicado para o tratamento adjuvante em mulheres pós-menopausadas com câncer de mama 
inicial com receptor de estrogênio positivo ou desconhecido tendo como objetivo a redução do risco de recorrência 
(distante  e  loco-regional)  e  a  redução  do  risco  de  desenvolvimento  de  câncer  na  mama  contralateral,  após  o 
tratamento com tamoxifeno durante 2 ou 3 anos. 
O tempo total do tratamento deve ser de 5 anos (sendo 2-3 anos com tamoxifeno e 3-2 anos de exemestano, de 
modo sequencial). 
Proexty (exemestano) é indicado para o tratamento de primeira linha do câncer de mama avançado com receptor 
hormonal positivo em mulheres com pós-menopausa natural ou induzida. 
Este  medicamento  é  indicado  também  para  o  tratamento  de  segunda  linha  do  câncer  de  mama  avançado  com 
receptor  hormonal  positivo  em  mulheres  com  pós-menopausa  natural  ou  induzida  em  pacientes,  cuja  doença 
progrediu após terapia antiestrogênica. 
Proexty  (exemestano)  também  é  indicado  para  o  tratamento  de  terceira  linha  do  câncer  de  mama  avançado  em 
mulheres com pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após múltiplos tratamentos hormonais. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 

Tratamento Adjuvante de Câncer de Mama Inicial 
Em um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego [Estudo de Intergrupo do exemestano (IES)], conduzido em 
4724 pacientes  na  pós-menopausa  com  câncer  de  mama positivo  para  receptor de  estrogênio  ou  com  câncer  de 
mama primário com status hormonal desconhecido, as pacientes que haviam permanecido livres da doença após 
receberem  terapia  adjuvante  com  tamoxifeno  por  2  a  3  anos  foram  randomizadas  para  receber  3  a  2  anos  de 
exemestano (25 mg/dia) ou tamoxifeno (20 ou 30 mg/dia) para completar um total de 5 anos de terapia hormonal. 
Após  um  acompanhamento  médio  de  30,6  meses,  foram  relatados  449  eventos  iniciais  (recorrência  local  ou 
metastática,  câncer  de  mama  contralateral  ou  morte),  sendo  183  no  grupo  de  exemestano  e  266  no  grupo  de 
tamoxifeno.  Em  três  anos  após  a  randomização,  o  risco  relativo  não  ajustado  no  grupo  de  exemestano  em 
comparação com o grupo de tamoxifeno foi de 0,68 (intervalo de confiança de 95%, 0,56 a 0,82;  p < 0,001 pelo 
teste de log-rank), o que representa uma redução de 32% do risco e que corresponde a um benefício absoluto, em 
termo de sobrevida livre de doença, de 4,7% (IC 95%, 2,6 a 6,8). A sobrevida global l não foi significativamente 
diferente nos dois grupos, com 93 mortes reportadas no grupo de exemestano e 106 mortes no grupo de tamoxifeno. 
Efeitos tóxicos graves de exemestano foram raros. Câncer de mama contralateral ocorreu em 20 pacientes do grupo 

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Proexty_(exemestano)_com rev_Bula_Profissional 

                                                                                                      VERSÃO 00 

 

de tamoxifeno e 9 no grupo de exemestano (p = 0,04). A sobrevida livre da doença após terapia com exemestano 
melhorou significativamente depois de dois ou três anos em comparação com os parâmetros de cinco anos de terapia 
com tamoxifeno. 
 
Acompanhamento mediano de 35 meses (Análise de eficácia primária) 
Após uma duração mediana de terapia de 27 meses e um período de acompanhamento mediano de 35 meses, os 
resultados demonstraram que o tratamento sequencial com exemestano após 2 a 3 anos de terapia adjuvante com 
tamoxifeno foi associado a uma melhora clínica e estatisticamente significativa da sobrevida livre de doença (SLD) 
em comparação com a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o período de 
estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de câncer de mama em 31% em comparação ao 
tamoxifeno (razão de risco de 0,69; p = 0,00003). O efeito benéfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação 
à  sobrevida  livre  de  doença  foi  evidente  independentemente  do  status  nodal  ou  da  utilização  de  quimioterapia 
anterior. O exemestano também reduziu significativamente o risco de câncer de mama contralateral (razão de risco 
de 0,32, p = 0,0034) e prolongou significativamente a sobrevida livre de câncer de mama (razão de risco de 0,65; p 
< 0,00001) e a sobrevida livre de recorrência à distância (razão de risco de 0,70; p = 0,00083). No momento da 
análise, a sobrevida global não foi significativamente diferente nos dois grupos, com 116 óbitos ocorrendo no grupo 
exemestano e 137 no grupo tamoxifeno (razão de risco de 0,86; p = 0,23). Observou-se uma menor incidência de 
outros tipos de câncer (não de mama) primários diferentes em pacientes tratadas com o exemestano versus pacientes 
tratadas com o tamoxifeno (2,2% vs. 3,5%). 
 
Acompanhamento mediano de 52 meses  
Após duração mediana de terapia de cerca de 30 meses e um período de acompanhamento mediano de 52 meses, 
os resultados demonstraram que o tratamento adjuvante sequencial com exemestano após 2 a 3 anos de tamoxifeno 
foi associado a uma melhora significativa do ponto de vista estatístico e clínico da sobrevida livre de doença (SLD) 
em comparação com a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o período de 
estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de câncer de mama em 24% em comparação ao 
tamoxifeno (razão de risco de 0,76; p = 0,00015). O efeito benéfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação 
à sobrevida livre de doença foi evidente independentemente do status nodal ou de quimioterapia prévia.  
O exemestano também reduziu significativamente o risco de câncer de mama contralateral (razão de risco de 0,57; 
p  =  0,04158)  e  prolongou  significativamente  a  sobrevida  livre  de  câncer  de  mama  (razão  de  risco  de  0,76;  p  = 
0,00041) e a sobrevida livre de recorrência à distância (razão de risco de 0,83; p = 0,02621). Na população total do 
estudo, uma tendência para o aumento da sobrevida global foi observada no grupo tratado com exemestano (222 
mortes)  comparado  com  tamoxifeno  (262  mortes)  com  razão  de  risco  de  0,85  (teste  log-rank:  p  =  0,07362), 
representando uma redução de 15% no risco de morte em favor do exemestano. Entretanto, no subgrupo de pacientes 
com receptor de estrógeno positivo ou desconhecido, a razão de risco para a sobrevida global foi de 0,83 (teste log-
rank
: p = 0,04250), representando uma redução clínica e estatisticamente significativa de 17% no risco de morte. 
Na população total estudada, uma redução estatisticamente significativa de 23% no risco de morte (razão de risco 
de  sobrevida  geral  de  0,77;  teste  qui-quadrado  de  Wald:  p  =  0,0069)  foi  observada  no  grupo  tratado  com  o 
exemestano  comparado  ao  tamoxifeno  quando  ajustado  para  os  fatores  prognósticos  pré-especificados  (por 
exemplo, status do receptor de estrógeno, status nodal, quimioterapia prévia, uso de terapia de reposição hormonal 
e uso de bisfosfonatos).  
Uma incidência menor de outros tipos de tumores primários (não de mama) foi observada em pacientes tratados 
com exemestano comparado aos pacientes tratados apenas com tamoxifeno (3,6% vs. 5,3%). 
Os resultados de um subestudo endometrial indicaram que, após 2 anos de tratamento, houve uma redução mediana 
na espessura endometrial de 33% nas pacientes tratadas com exemestano, enquanto que nas pacientes tratadas com 
tamoxifeno não houve variação notável. A espessura endometrial, relatada no início do tratamento em estudo, foi 
revertida ao normal em 54% das pacientes tratadas com exemestano. 
 
Acompanhamento mediano de 87 meses 
Após duração mediana de terapia de cerca de 30 meses e um período de acompanhamento mediano de cerca de 87 
meses,  os  resultados  demonstraram  que  o  tratamento  sequencial  com  exemestano  após  2  a  3  anos  de  terapia 
adjuvante  com  tamoxifeno  foi  associado  a  uma  melhora  significativa  do  ponto  de  vista  estatístico  e  clínico  da 
sobrevida  livre  de  doença  (SLD)  em  comparação  com  a  continuidade  da  terapia  com  o  tamoxifeno.  A  análise 

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Proexty_(exemestano)_com rev_Bula_Profissional 

                                                                                                      VERSÃO 00 

 

demonstrou que durante o período de estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de câncer de 
mama em 16% em comparação ao tamoxifeno (razão de risco de 0,84; p = 0,002). O efeito benéfico do exemestano 
sobre o tamoxifeno em relação à sobrevida livre de doença foi evidente independentemente do status nodal ou de 
quimioterapia prévia. 
O exemestano também prolongou significativamente a sobrevida livre de câncer de mama (razão de risco de 0,82; 
p = 0,00263) e a sobrevida livre de recorrência à distância (razão de risco de 0,85; p = 0,02425). O exemestano 
também  reduziu  o  risco  de  câncer  de  mama  contralateral,  porém,  o  efeito  não  foi  estatisticamente  significativo 
(razão de risco de 0,74; p = 0,12983). Na população total do estudo, uma tendência para a melhora da sobrevida 
global foi observada no grupo tratado com exemestano (373 mortes) comparado com tamoxifeno (420 mortes), com 
razão de risco de 0,89 (teste log rank: p = 0,08972), representando uma redução de 11% no risco de morte em favor 
do exemestano. Entretanto, no subgrupo de pacientes com receptor de estrógeno positivo ou desconhecido, a razão 
de risco de sobrevida global não ajustado foi de 0,86 (teste  log-rank: p = 0,04262), representando uma redução 
clínica e estatisticamente significativa de 14% no risco de morte. 
Na população total estudada, uma redução estatisticamente significativa de 18% no risco de morte (razão de risco 
de  sobrevida  geral  de  0,82;  teste  qui-quadrado  de  Wald:  p  =  0,0082)  foi  observada  no  grupo  tratado  com  o 
exemestano  comparado  ao  tamoxifeno  quando  ajustado  para  os  fatores  prognósticos  pré-especificados  (por 
exemplo, status do receptor de estrógeno, status nodal, quimioterapia prévia, uso de terapia de reposição hormonal 
e uso de bisfosfonatos). 
Uma incidência menor de outros tipos de tumores primários (não de mama) foi observada em pacientes tratados 
com exemestano comparado aos pacientes tratados apenas com tamoxifeno (5,6% vs. 7,6%). 
Resultados de um subestudo de osso indicam que o tratamento com exemestano por 2 a 3 anos, após 3 a 2 anos de 
tratamento com tamoxifeno aumentou a perda óssea durante o tratamento [% média de alteração da linha de base 
para densidade mineral óssea (DMO) em 36 meses:  -3,37 (coluna), - 2,96 (total do quadril) para exemestano e -
1,29 (coluna), -2,02 (total do quadril), para o tamoxifeno]. Entretanto, até o final do período de acompanhamento 
houve diferenças mínimas entre os braços de tratamento na alteração da DMO da linha de base, com o braço do 
tamoxifeno apresentando uma redução final levemente maior na DMO em todos os locais  [% média na alteração 
da linha de base para DMO em 24 meses pós-tratamento -2,17 (coluna), -3,06 (total do quadril) para exemestano e 
-3,44 (coluna), -4,15 (total do quadril) para o tamoxifeno]. 
 
Acompanhamento final de 119 meses  
Após duração mediana de terapia de cerca de 30 meses e um período de acompanhamento mediano de 119 meses, 
os resultados demostraram que o tratamento sequencial com exemestano após 2 a 3 anos de terapia adjuvante com 
tamoxifeno foi associado a uma melhora clinicamente e estatisticamente significativa na sobrevida livre de doença 
(SLD) em comparação com a continuidade da terapia com tamoxifeno. A análise demostrou que durante o período 
de estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência do câncer de mama em 14% em comparação ao 
tamoxifeno (razão de risco de 0,86; p = 0,00393). O efeito benéfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação 
à sobrevida livre de doença foi evidente independentemente do status nodal ou quimioterapia prévia. 
O exemestano também prolongou significativamente a sobrevida livre de câncer de mama (razão de risco 0,83; p < 
0,00152) e sobrevida livre de recorrência à distância (razão de risco 0,86; p = 0,02213). O exemestano também 
reduziu o risco de câncer de mama contralateral; porém, o efeito não foi mais estatisticamente significativo (razão 
de risco de 0,75; p = 0,10707). 
Na população total do estudo, a sobrevida global não foi estatisticamente diferente entre os dois grupos com 467 
óbitos (19,9%) ocorrendo no grupo exemestano e 510 óbitos (21,5%) no grupo tamoxifeno (razão de risco 0,91; p 
= 0,15737, não ajustado para testes múltiplos). Para o subgrupo de pacientes com receptor de estrógeno positivo ou 
desconhecido, a razão de risco para a sobrevida global não ajustada foi de 0,89 (teste  log-rank: p = 0,07881) no 
grupo exemestano em relação ao grupo tamoxifeno. 
Na população total estudada, uma redução estatisticamente significativa de 14% no risco de morte (razão de risco 
de sobrevida geral de 0,86, teste qui-quadrado de Wald: p = 0,0257) foi observada para exemestano em comparação 
com tamoxifeno ao ajustar os fatores prognósticos pré-especificados (por exemplo, status do receptor de estrógeno, 
status nodal, quimioterapia prévia, uso de terapia de reposição hormonal e uso de bisfosfonatos). Uma incidência 
menor de outros tipos de tumores primários (não de mama) foi observada em pacientes tratados com exemestano 
comparado aos pacientes tratados apenas com tamoxifeno (9,9% vs. 12,4%). 

 

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                                                                                                      VERSÃO 00 

 

Tratamento de Câncer de Mama Avançado 
Em um estudo de Fase III conduzido pelo EORTC (European Organization for Research on Treatment of Cancer), 
o  exemestano  foi  comparado  ao  tamoxifeno  no  tratamento  de  primeira  linha  no  câncer  de  mama  avançado.  Os 
resultados indicam que as pacientes do grupo tratado com exemestano apresentaram uma maior sobrevida livre de 
progressão (SLP) comparado ao tamoxifeno (9,9 meses vs. 5,8 meses) com uma razão de risco de 0,84 em favor do 
exemestano (p = 0,028 pelo teste de Wilcoxon; p = 0,121 pelo teste de log-rank). Pacientes tratados com exemestano 
também tiveram uma maior taxa de resposta objetiva tumoral comparada ao tamoxifeno (44% vs. 31%). 
Em um estudo clínico controlado, randomizado, revisado por pares de segunda linha de tratamento, o exemestano 
na dose diária de 25 mg demonstrou um prolongamento estatisticamente significativo da sobrevida, do tempo para 
progressão do tumor (TPT), do tempo para falha do tratamento (TFT) em comparação com um tratamento hormonal 
padrão com acetato de megestrol em pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado que apresentaram 
progressão após, ou durante, o tratamento com tamoxifeno tanto como terapia adjuvante como no tratamento de 
primeira linha para doença avançada. 
Em  uma  análise  de  371  pacientes  em  79  locais  (182  pacientes  no  grupo  exemestano  e  189  pacientes  no  grupo 
tamoxifeno) ambos os tratamentos foram bem tolerados sem grande toxicidade. A taxa de resposta global foi maior 
para exemestano do que para o tratamento com tamoxifeno (46% vs. 31% odds ratio = 1,85; IC 95%; 1,21 a 2,82; 
p = 0,005). A mediana de sobrevida livre de progressão (PFS) foi maior com exemestano (9,9 meses; IC 95%, 8,7 
a  11,8  meses)  do  que  com  tamoxifeno  (5,8  meses;  IC  95%,  5,3  para  8,1  meses).  No  entanto,  essas  primeiras 
diferenças  (Wilcoxon  p  = 0,028) não  se  traduziu  como  um  benefício  a  longo  prazo na  PFS,  que  era  o  endpoint 
primário do estudo. Também não houve diferença na sobrevida entre os dois braços do estudo. O exemestano é um 
tratamento hormonal de primeira linha eficaz e bem tolerado para mulheres na menopausa com câncer de mama 
metastático. 
Outro  estudo  avaliou  693  mulheres  distribuídas  aleatoriamente  para  tratamento  com  fulvestranto  (n  =  351)  ou 
exemestano (n = 342). Aproximadamente 60% das pacientes receberam pelo menos duas endocrinoterapias prévias. 
O tempo médio de progressão foi de 3,7 meses em ambos os grupos (taxa de risco = 0,963; IC 95%; 0,819 a 1,133; 
p = 0,6531). A taxa global de resposta entre fulvestranto e exemestano foi relativamente similar (7,4% vs. 6,7%; p 
= 0,736) e taxa de benefício clínico (32,2% vs. 31,5%; p = 0,853) respectivamente. A duração média do benefício 
clínico  foi  de  9,3  e  8,3  meses,  respectivamente.  Ambos  os  tratamentos  foram  bem  tolerados,  sem  diferença 
significativa na incidência de evento  adverso ou qualidade de vida. O fulvestranto e exemestano são igualmente 
ativos e bem tolerados numa porção significativa de mulheres na menopausa com câncer de mama avançado que 
apresentaram progressão ou recorrência da doença durante tratamento com inibidor da aromatase não esteroidal. 
Em outro estudo, 60 pacientes que receberam anteriormente dois tratamentos hormonais foram avaliadas. A resposta 
do tumor foi atingida em 12 (20%) das pacientes (IC 95%; 9,6 - 30,4). O benefício clínico global foi de 38,3% (IC 
95%; 21,2 – 49,3), e a duração média da resposta do tumor foi de 20 meses (variação 9 - 26). O tempo médio para 
óbito  (IC  95%,  16,14  –  18,66).  O  exemestano  representou  uma  opção  de  tratamento  ativo  e  bem  tolerado  em 
pacientes com câncer de mama avançado que receberam hormonioterapia padrão de primeira e segunda linha. Ao 
estender  a  sequência  de  terapia  hormonal,  a  progressão  da  doença  e  a  necessidade  de  quimioterapia  podem  ser 
significativamente atrasadas. 
 
O  exemestano  foi  administrado  como  terapia  hormonal  de  terceira  linha  em  mulheres  pós-menopausadas  com 
metástase refratária ao tamoxifeno e acetato de megestrol. Noventa e uma pacientes foram tratadas. Ocorreram 4 
respostas  completas  (CR)  e  8  respostas  parciais  (PR),  para  uma  taxa  de  resposta  objetiva  de  13%  em  toda  a 
população tratada. A taxa de sucesso global  [CR, PR, ou doença estável  (SD) > / = 24 semanas] foi de 30%. A 
duração  média  da  resposta  e  sucesso  global  foi  de  9  e  8  meses,  respectivamente.  A  maioria  das  pacientes  com 
CR/PR (83%; 10 dos 12 pacientes) e SD > / = 24 semanas (80%; 12 dos 15 pacientes) apresentaram melhora ou 
estabilizaram em relação aos sinais e sintomas relacionados ao tumor. O exemestano é uma terapia hormonal ativa 
e de terceira linha bem tolerada que representa uma nova opção de tratamento para pacientes com câncer de mama 
avançado na pós-menopausa que se tornou refratária as terapias hormonais padrões de primeira e segunda linha. 
 

 

Referências 
1.

  Coombes  RC  et  al.  A  Randomized  trial  of  exemestane  after  two  to  three  years  of  tamoxifen  therapy  in 

postmenopausal women with primary breast cancer. N Engl J Med. 2004;350:1081–1092. 

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2.

  Paridaens RJ et al. Phase III study comparing exemestane with tamoxifen as first-line hormonal treatment of 

metastatic breast cancer in postmenopausal women: the European Organisation for Research and Treatment of 
Cancer Breast Cancer Cooperative Group. J Clin Oncol. 2008;26:4883–90. 

3.

  Chia S et al. Double-blind, randomized placebo controlled trial of fulvestrant compared with exemestane after 

prior  nonsteroidal  aromatase  inhibitor  therapy  in  postmenopausal  women  with  hormone  receptor-positive, 
advanced breast cancer: results from EFECT. J Clin Oncol. 2008;26:1664–70. 

4.

  Gennatas C et al. Third-line hormonal treatment with exemestane in postmenopausal  patients with advanced 

breast  cancer  progressing  on  letrozole  or  anastrozole.  A  phase  II  trial  conducted  by  the  Hellenic  Group  of 
Oncology (HELGO). Tumori. 2006 Jan-Feb;92(1):13-7. 

5.

  Jones S et al. Multicenter, phase II trial of exemestane as third-line hormonal therapy of postmenopausal women 

with metastatic breast cancer. Aromasin Study Group. J Clin Oncol. 1999 Nov;17(11):3418-25. 
 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 
Propriedades farmacodinâmicas 
Grupo farmacoterapêutico: inibidores esteroidais da aromatase; agente antineoplásico. 
O  exemestano  é  um  inibidor  irreversível  da  aromatase  esteroidal,  relacionado  estruturalmente  com  o  substrato 
natural  androstenediona.  Em  mulheres  pós-menopausadas,  o  estrógeno  é  produzido  principalmente  a  partir  da 
conversão de andrógeno em estrógeno por ação da enzima aromatase nos tecidos periféricos. A privação estrogênica 
por  inibição  da  aromatase  é  um  tratamento  eficaz  e  específico  do  câncer  de  mama  hormônio-dependente  em 
mulheres  pós-menopausadas.  Em  mulheres  pós-menopausadas,  o  exemestano  reduziu  significativamente  as 
concentrações séricas de estrógenos, a partir de uma dose de 5 mg atingindo a supressão máxima (> 90%) com uma 
dose de 10 - 25 mg. Em pacientes pós-menopausadas com câncer de mama tratadas com doses diárias de 25 mg, a 
aromatização em todo o corpo foi reduzida em 98%. 
O  exemestano  não  possui  atividade  progestagênica  ou  estrogênica.  Foi  observada  uma  discreta  atividade 
androgênica, provavelmente em virtude do derivado 17-hidro, principalmente em doses elevadas. Nos estudos de 
doses múltiplas diárias, o exemestano não produziu efeitos detectáveis na biossíntese de cortisol ou de aldosterona 
pela suprarrenal, medida antes ou após a provocação por ACTH, demonstrando assim sua seletividade em relação 
a outras enzimas envolvidas na via esteroidogênica. Estes achados indicam que a reposição de glicocorticoides ou 
de mineralocorticoides não é garantida. 
Um discreto aumento não dependente da dose dos níveis séricos de LH e de FSH foi observado mesmo em baixas 
doses.  Esse  efeito,  entretanto,  é  esperado  para  a  classe  farmacológica  e  provavelmente  resulta  do  feedback  na 
hipófise em virtude da redução dos níveis de estrógenos que estimulam a secreção hipofisária de gonadotrofinas 
(também em mulheres pós-menopausadas). 
 
Propriedades farmacocinéticas 
Absorção 
Após a administração oral dos comprimidos revestidos de exemestano, o fármaco é rapidamente absorvido. A fração 
da  dose  absorvida  pelo  trato  gastrintestinal  é  alta.  A  biodisponibilidade  absoluta  em  humanos  é  desconhecida, 
embora esteja previsto que seja limitada por um amplo efeito de primeira passagem. Um efeito similar resultou em 
uma biodisponibilidade absoluta em ratos e cães de 5%. Após a administração de uma dose única de 25 mg, são 
obtidos  picos  plasmáticos  máximos  de  17  ng/mL  dentro de  2  horas.  A  farmacocinética  do  exemestano  é  linear, 
independente do tempo e não demonstra um acúmulo inesperado com a administração repetida. A meia-vida de 
eliminação terminal do exemestano é de aproximadamente 24 horas. A administração concomitante com alimentos 
aumenta a biodisponibilidade do exemestano em aproximadamente 40%. 
 
Distribuição 
O volume de distribuição do exemestano, não corrigido para a biodisponibilidade oral (V/F), é de cerca de 20.000 
L. A ligação às proteínas plasmáticas é de 90% e não depende da concentração. 
O exemestano e seus metabólitos não se ligam às hemácias. 
 
Metabolismo e Excreção 

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O exemestano é metabolizado por oxidação da porção metileno na posição 6 pela CYP3A4 e/ou redução do grupo 
17-ceto  pela  aldocetoredutase  seguida  por  conjugação.  O  clearance  do  exemestano  não  corrigido  para  a 
biodisponibilidade oral (CL/F) é de cerca de 500 L/h. Os metabólitos do exemestano são inativos ou demonstram 
uma inibição acentuadamente menor da aromatase do que o composto mãe. Após a administração de uma dose de 
exemestano  radiomarcado  com  14C,  quantidades  aproximadamente  iguais  (cerca  de  40%)  de  radioatividade 
derivada  do  fármaco  foram  eliminadas  na  urina  e  fezes  em  1  semana.  Entre  0,1%  a  1%  da  dose  radioativa  foi 
excretada na urina como exemestano radiomarcado com 14C inalterado 
 
Populações especiais 
Idade
 
Não se observou correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a idade dos indivíduos. 

Insuficiência renal 
Em pacientes com insuficiência renal grave (Clcr < 30 mL/min) a exposição sistêmica ao exemestano foi 2 vezes 
maior em comparação com voluntários sadios. 
Devido ao perfil de segurança do exemestano, nenhum ajuste de dose é necessário. 
Insuficiência hepática 
Em  pacientes  com  insuficiência  hepática  moderada  ou  grave,  a  exposição  ao  exemestano  é 2-3  vezes maior  em 
comparação a voluntários sadios. Devido ao perfil de segurança do exemestano, nenhum ajuste de dose é necessário. 
 
Dados de segurança pré-clínicos 
Toxicidade aguda 
A toxicidade aguda do exemestano oral é baixa com DL50 em roedores > 2000 mg/kg e o composto foi bem tolerado 
em cães na dose de até 1000 mg/kg. 
Toxicidade crônica 
Nos estudos de toxicidade de doses repetidas, os níveis sem efeitos tóxicos após um ano de tratamento foram 50 
mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em cães, o que proporcionou uma exposição sistêmica aproximadamente 3 a 6 
vezes maior em comparação a exposição em humanos a 25 mg/dia. Em todas as espécies testadas e em ambos os 
sexos, ocorreram efeitos nos órgãos reprodutores e acessórios, que foram relacionados à atividade farmacológica 
do exemestano. Foram observados outros efeitos toxicológicos (no fígado, rins ou sistema nervoso central) apenas 
em exposições consideradas suficientemente acima da exposição máxima em humanos indicando pouca relevância 
para o uso clínico. 
Mutagenicidade 
O exemestano não foi genotóxico em bactérias (teste de Ames), em células de hamster chinês V79, em hepatócitos 
de ratos ou no ensaio de micronúcleo de camundongos. Embora o exemestano seja clastogênico em linfócitos in 
vitro, ele não foi clastogênico em 2 estudos in vivo
Carcinogenicidade 
Em  um  estudo  de  carcinogenicidade  de  2  anos  conduzido  com  ratas,  não  foi  observado  tumor  relacionado  ao 
tratamento. Em ratos machos, o estudo foi encerrado na Semana 92, devido à morte precoce por nefropatia crônica. 
Em  um  estudo  de  carcinogenicidade  de  2  anos  em  camundongos,  foi  observado  um  aumento  da  incidência  de 
neoplasias hepáticas em ambos os sexos nas doses intermediárias e altas (150 e 450 mg/kg/dia). 
Este achado foi considerado relacionado à indução de enzimas microssomais hepáticas, um efeito observado em 
camundongos, porém não observado nos estudos clínicos. Um aumento na incidência de adenomas tubulares renais 
também  foi  observado  em  camundongos  machos  com  dose  alta  (450  mg/kg/dia).  Esta  alteração  é  considerada 
espécie e sexo específica e ocorreu em uma dose que representa uma exposição 63 vezes maior do que a que ocorre 
com a dose terapêutica humana. Não foram observados efeitos clinicamente relevantes no tratamento de pacientes 
com exemestano. 
 
Toxidade reprodutiva 
Em estudos de reprodução animal em ratos e coelhos, o exemestano foi embriotóxico, fetotóxico e abortivo. 
Quando os ratos foram administrados com exemestano a partir de 14 dias antes do acasalamento até os dias 15 ou 
20  da  gestação  e  retomando  para  os  21  dias  de  lactação,  um  aumento  no  peso  da  placenta  foi  observado  em  4 
mg/kg/dia (aproximadamente 1,5 vezes a dose diária humana recomendada em uma base de mg/m2). Aumento de 
reabsorções,  redução  do  número  de  fetos  vivos,  diminuição  do  peso  fetal,  ossificação  retardada,  gestação 

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prolongada e trabalho de parto anormal ou difícil foram observados em doses iguais ou superiores a 20 mg/kg/dia 
(aproximadamente 7,5 vezes a dose diária recomendada para o ser humano em uma base de mg/m2). 
As doses diárias de exemestano administradas em coelhos durante a organogênese provocaram uma diminuição do 
peso da placenta em 90 mg/kg/dia (aproximadamente 70 vezes a dose diária humana recomendada, em uma base 
de  mg/m2),  e  na  presença  de  toxicidade  materna,  abortos,  um  aumento  nas  reabsorções  e  uma  redução  do  peso 
corporal fetal foram observados em 270 mg/kg/dia (aproximadamente 210 vezes a dose humana recomendada em 
uma base de mg/m2). Não foram observadas malformações quando o exemestano foi administrado a ratas grávidas 
ou  coelhos  durante  o  período  de  organogênese  em  doses  até  810  e  270  mg/kg/dia,  respectivamente 
(aproximadamente 320 e 210 vezes a dose humana recomendada em uma base mg/m2, respectivamente). 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES
 
Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer um de 
seus excipientes, a mulheres pré-menopausadas, as gestantes ou lactantes. 

 
Este medicamento é classificado na categoria X de risco de gravidez, portanto, este medicamento não deve 
ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
O  exemestano  não  deve  ser  administrado  a  mulheres  pré-menopausadas  devido  ao  seu  mecanismo  de  ação.  O 
exemestano não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que contêm estrógenos, pois esses 
antagonizam sua ação farmacológica. 
Como exemestano é um potente redutor da produção de estrógeno, podem ocorrer reduções na densidade mineral 
óssea. Durante o tratamento adjuvante com exemestano, mulheres com osteoporose ou com risco de osteoporose 
devem realizar avaliações da densidade mineral óssea por densitometria óssea no  início do tratamento. Pacientes 
tratadas com exemestano devem ser monitoradas cuidadosamente e tratamento para osteoporose deve ser iniciado 
quando apropriado. 
Deve ser considerada na avaliação de rotina, a dose dos níveis de 25 hidroxi-vitamina D previamente ao uso de 
inibidores  da  aromatase,  devido  à  alta  prevalência  de  deficiência  severa  em  mulheres  com  câncer  de  mama  em 
estágio precoce. Mulheres com deficiência de vitamina D devem receber suplementação de vitamina D. 
 
Este medicamento pode causar doping. 
 
Fertilidade, gravidez e lactação 
Gravidez 
O exemestano não deve ser usado em mulheres que estão ou possam ficar grávidas, pois podem ocorrer danos ao 
feto.  Estudos  em  animais  demonstraram  toxicidade  reprodutiva  (vide  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS – Dados de Segurança Pré-Clínicos). 

Lactação 
Não é conhecido se o exemestano é excretado no leite materno. O exemestano não deve ser utilizado em mulheres 
que estejam amamentando. 
 
Efeitos na capacidade de dirigir automóveis e usar máquinas 
O  efeito  de  exemestano  na  habilidade  de  dirigir  e  operar  máquinas  ainda  não  foi  sistematicamente  avaliado.  O 
exemestano  pode  comprometer  a  capacidade  das  pacientes  em  dirigir  automóveis  ou  operar  máquinas.  Foram 
relatados casos de tontura com o uso do fármaco. As pacientes devem ser advertidas de que, se ocorrerem esses 
sintomas,  sua  capacidade  física  e/ou  mental  necessária  para  operar  máquinas  ou  dirigir  automóveis  poderá  ser 
prejudicada. 

 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Evidências  in  vitro  demonstraram  que  o  fármaco  é  metabolizado  através  do  citocromo  P450  (CYP)  3A4  e 
aldocetoredutases, não inibindo qualquer das principais isoenzimas do CYP. Em um estudo farmacocinético clínico, 
a inibição específica do CYP3A4 pelo cetoconazol não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética 
de exemestano. 

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                                                                                                      VERSÃO 00 

 

A coadministração com indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, 
ou erva de São João) pode reduzir significativamente a exposição ao exemestano. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Este  medicamento  deve  ser  conservado  em  temperatura  ambiente  (entre  15  e  30ºC)  e pode  ser  utilizado  por  24 
meses a partir da data de fabricação. 

 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. 
 
Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
Características  físicas  e  organolépticas:
  comprimido  revestido  circular,  branco  e  biconvexo  com  a  letra  E 
impressa em um dos lados. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
Pacientes adultas e idosas  
A  dose  recomendada  de  exemestano  é  um  comprimido  revestido  de  25  mg,  uma  vez  ao  dia,  administrado 
preferencialmente após uma refeição. 
Em pacientes com câncer de mama inicial, o tratamento com exemestano  deve continuar até completar-se cinco 
anos de terapia endócrina adjuvante (considerando o tempo de utilização de tamoxifeno e de exemestano), ou até 
recorrência local ou distante ou novo câncer de mama contralateral. 
Em pacientes com câncer de mama avançado, o tratamento com exemestano deve ser mantido, até que a progressão 
do tumor seja evidente. 
 
Insuficiência renal ou hepática 
Não são necessários ajustes de dose em pacientes com insuficiência hepática ou renal. 
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
Dose Omitida: Caso o paciente esqueça de tomar exemestano  no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que 
lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e 
tomar a próxima.  
Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose 
pode comprometer a eficácia do tratamento. 
 

9. REAÇÕES ADVERSAS 
Estudos Clínicos 
O  exemestano  foi  geralmente  bem  tolerado  durante  todos  os  estudos  e  nos  estudos  clínicos  conduzidos  com  o 
produto na dose de 25 mg/dia, os eventos adversos foram geralmente leves a moderados. 
A taxa de descontinuação do  tratamento devido a eventos adversos nos estudos foi de 7,4 % em pacientes com 
câncer de mama inicial recebendo tratamento adjuvante com exemestano após terapia inicial com tamoxifeno. 
As reações adversas mais frequentemente relatadas incluíram fogacho (22%), artralgia (18%) e fadiga (16%). 
A taxa de descontinuação devido a eventos adversos na população total de pacientes com câncer de mama avançado 
foi de 2,8%. As reações adversas mais frequentemente relatadas foram fogacho(14%) e náusea (12%). 
A  maioria  das  reações  adversas  pode  ser  atribuída  às  consequências  farmacológicas  normais  da  privação  de 
estrógeno (por ex., fogacho). 
 
Os eventos adversos relacionados a medicamentos que ocorreram durante os ensaios clínicos estão listados abaixo. 
Os dados de vigilância pós-comercialização também estão incluídos. As reações adversas notificadas estão listadas 
abaixo em cada Classe de Sistema de Órgãos (SOC) da MedDRA por ordem decrescente de gravidade médica. 

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Tabela 1. Reações Adversas Medicamentosas (RAMs) por Classe de Sistemas de Órgãos e Categoria de 
Frequência do Conselho para Organizações Internacionais de Ciência Médica (CIOMS) Listadas por 
Ordem Decrescente da Gravidade Médica ou Importância Clínica em Cada Categoria de Frequência e SOC 
 

Classes de Sistemas de Órgãos  

Muito 

comuns 

≥ 1/10 

Comuns 

≥1/100 a < 

1/10 

Incomuns 

≥ 1/1.000 a  

< 1/100 

Raras 

≥ 1/10.000 a 

< 1/1.000 

Muito 

raras 

< 1/10.000 

Frequência 

desconhecida 
(não pode ser 

estimada a 

partir dos 

dados 

disponíveis) 

Distúrbios do sistema  
imunológico 

  

  

Hipersensibi 
lidade* 

  

  

  

Distúrbios 
metabólicos e 
nutricionais 

  

Anorexia 

  

  

  

  

 
Distúrbios psiquiátricos 

Depressão 
Insônia 

  

  

  

  

  

Distúrbios do sistema 
nervoso 

Cefaleia 
Tontura 

Síndrome do 
túnel carpal 
Parestesia* 

  

  

  

  

Distúrbios vasculares 

Fogacho 

  

  

  

  

  

DIstúrbios 
gastrointestinais 

Dor 
abdominal 
Náusea 

Vômito 
Diarreia 
Constipação 
Dispepsia 

  

  

  

  

Distúrbios 
hepatobiliares 

  

  

  

Hepatite*§ 
Hepatite 
colestática*§ 

  

  

Distúrbios da pele e 
tecidos subcutâneos 

Hiperidrose 

Erupção 
cutânea 
Alopecia 
Urticária* 
Prurido* 

  

Pustulose 
exantematos 
a aguda 
generalizada 
*§ 

  

  

Distúrbios 
musculosqueléticos e 
dos tecidos 
conjuntivos 

Dor articular 

musculosquel 
éticaa 

Fratura 
Osteoporose 

Dedo em 
gatilho* 

Tenossinovi 
te 
estenosante* 
§ 

  

  

Distúrbios gerais e 
alterações no local de 
administração 

Dor 
Fadiga 

Edema 
periférico 

  

  

  

  

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Exames laboratoriais 

Aumento das 
enzimas 
hepáticas 
Aumento da 
bilirrubina 
sanguínea 
Aumento da 
fosfatase 
alcalina 
sanguínea 

  

  

  

  

  

* Reação adversa medicamentosa (RAM) identificada após comercialização. 
§ Frequência da RAM representada pelo limite superior estimado do intervalo de confiança de 95% calculado com 
base na "Regra de 3". 
a Inclui: artralgia e dor menos frequente nos membros, osteoartrite, dor nas costas, artrite, mialgia e rigidez articular 
 
Em  pacientes  com  câncer  de  mama  avançado  foi  observada  uma  redução  ocasional  nos  linfócitos  em 
aproximadamente 20% das pacientes tratadas com exemestano, particularmente em pacientes com linfopenia pré- 
existente. Entretanto, os valores médios dos linfócitos nessas pacientes não se modificaram significativamente no 
decorrer do tempo e não foi observado aumento correspondente nas infecções virais. Nos estudos em câncer de 
mama  precoce,  a  frequência  de  eventos  cardíacos  isquêmicos  nos  braços  de  tratamento  com  exemestano  e 
tamoxifeno  foi  4,5%  vs.  4,2%,  respectivamente.  Nenhuma  diferença  significativa  foi  observada  para  qualquer 
evento cardiovascular individual incluindo hipertensão (9,9% vs. 8,4%), infarto do miocárdio (0,6% vs. 0,2%) e 
insuficiência cardíaca (1,1% vs. 0,7%). 
Nos  estudos  em  câncer  de  mama  precoce, foi  observada  uma  frequência  levemente  maior  de  úlcera  gástrica no 
braço tratado com exemestano comparado com tamoxifeno (0,7% vs. < 0,1%). A maioria das pacientes tratadas 
com  exemestano  com  úlcera  gástrica  recebeu  tratamento  concomitante  com  agentes  anti-inflamatórios  não 
esteroidais e/ou tinha um histórico prévio de doença péptica. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE 
Foram realizados estudos clínicos com exemestano, administrado em uma dose única de até 800 mg a voluntárias 
sadias e em uma dose de até 600 mg por dia a mulheres pós-menopausadas com câncer de mama avançado; essas 
doses foram bem toleradas. Em ratos e cães, foi observada letalidade após a administração de doses orais únicas 
equivalentes, respectivamente, a doses 2000 e 4000 vezes mais elevadas que a dose humana recomendada, com 
base na dose em mg/m2. Não existe um antídoto específico para a superdose e o tratamento deve ser sintomático. 
 
Pacientes Idosas 
Não foi encontrada correlação significativa entre a exposição sistêmica ao exemestano e a idade dos indivíduos. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1336 
 
Farm. Resp.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Fabricado por:  
GENEPHARM S.A.  
18th km Marathonos Ave  
Pallini Attiki, 15351, Grécia  
 

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Importado e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP   

CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 28/06/2021. 
 

 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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                                                                                                      VERSÃO 00 

 

Histórico de Alteração da Bula – Proexty (exemestano) 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

Inclusão Inicial 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

VP/VPS 

25 mg  

Comprimido 

revestido