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Prysma® 

(eszopiclona) 

 

 

Bula para o profissional da saúde  

Comprimido revestido 

1 mg, 2 mg, 3 mg 

 

 

 

 

 

       

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Prysma® 

(eszopiclona) 

APRESENTAÇÕES 

Comprimidos revestidos 1 mg, 2 mg ou 3 mg: embalagem com 20 comprimidos. 

USO ORAL 

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS 

 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada  comprimido  revestido  de  1  mg  contém:   
eszopiclona ......................................................................................................................................................................... 1 mg 
excipientes* q.s.p ................................................................................................................................................... 1 comprimido 

 
Cada  comprimido  revestido  de  2  mg  contém:   
eszopiclona ......................................................................................................................................................................... 2 mg 
excipientes* q.s.p ................................................................................................................................................... 1 comprimido 
 

Cada  comprimido  revestido  de  3  mg  contém:   
eszopiclona ......................................................................................................................................................................... 3 mg 
excipientes * q.s.p .................................................................................................................................................. 1 comprimido 
 

*Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, lactose, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de magnésio, 
hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e água purificada. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 

 

1.INDICAÇÕES 

Prysma® (eszopiclona) é indicado para o tratamento de insônia em adultos. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 

O efeito da eszopiclona em reduzir a latência do sono e melhorar a manutenção do sono foi verificado em 5 estudos 

clínicos fase III controlados com placebo em 1664 indivíduos (idades 18-85 anos), com insônia crônica.2-6 Os estudos 

de fase III descritos a seguir mostram que a eszopiclona diminuiu significativamente a latência do sono e melhorou a 

fase de manutenção do sono em adultos (em doses de 2 a 3 mg) e idosos (em doses de 1 a 2 mg), quando comparada 

ao placebo. Adicionalmente, não houve relato de insônia rebote após a descontinuação do tratamento. 

 

Adultos 

 

Um estudo multicêntrico de fase III, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, avaliou 308 pacientes adultos 

portadores de insônia primária crônica, com idade entre 21 e 64 anos, que receberam eszopiclona nas doses de 2 mg (n 

= 104) ou 3 mg (n = 105) ou placebo (n = 99) por 44 noites consecutivas, seguidos de duas noites de administração 

cega de placebo (para avaliar a ocorrência de insônia rebote). A administração de eszopiclona em ambas as doses 

reduziu significativamente a latência média para o sono comparada ao placebo (p < 0,001) durante todo o tratamento. 

Observou-se também melhora significativa da eficiência do sono com ambas as doses de eszopiclona em relação ao 

placebo (p < 0,001) e melhora significativa da eficiência do sono (p < 0,001 para a dose de 3mg e p < 0,01 para a dose 

de 2 mg). Adicionalmente, 68% dos pacientes que receberam 3mg de eszopiclona (p < 0,001 versus placebo) e 53% 

dos pacientes no grupo eszopiclona 2 mg (p < 0,03 versus placebo) apresentaram à polissonografia, em média, um 

tempo total de sono ≥ 7 horas comparado a 37% dos pacientes do grupo placebo. Quando administrada na dose de 3 

mg (mas não na dose de 2 mg), a eszopiclona reduziu significativamente o tempo acordado após o início do sono em 

relação ao placebo (p < 0,01). Não houve evidências de tolerância ou insônia rebote após a descontinuação do 

tratamento. Não se observou redução de resposta psicomotora em relação ao período basal, sendo que os resultados 

dos grupos que receberam eszopiclona não foram diferentes dos resultados do grupo que recebeu placebo. O evento 

adverso mais comum relacionado ao tratamento do estudo foi gosto desagradável na boca, cuja frequência foi maior 

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no grupo tratado com eszopiclona na dose de 3 mg. A incidência de tontura e sonolência foi semelhante nos grupos 

eszopiclona 3 mg e placebo. Nestes dois grupos, nenhum paciente descontinuou o tratamento devido à ocorrência de 

eventos adversos, sendo que três pacientes do grupo que recebeu eszopiclona na dose de 2 mg descontinuaram o 

tratamento por eventos adversos relacionados ou não ao tratamento do estudo. 1 

 

Administração a longo prazo 

A indicação da eszopiclona para utilização por tempo prolongado baseou-se nos resultados obtidos em estudo de fase 

III, duplo-cego, placebo-controlado, que demonstrou sua eficácia na dose de 3 mg quando administrada a 788 

pacientes adultos com idade entre 21 e 69 anos, portadores de insônia crônica. Neste estudo, os pacientes receberam 

doses noturnas de 3 mg de eszopiclona (n = 593) ou placebo (n = 195) durante seis meses. Comparada ao placebo, a 

eszopiclona associou-se à melhora significativamente superior (p < 0,05) dos parâmetros polissonográficos estudados 

(latência e duração do sono e número de despertares noturno) desde a primeira semana de tratamento. Durante os seis 

meses de tratamento, foram relatados eventos adversos, relacionados ou não ao tratamento do estudo, em 81,1% dos 

pacientes que receberam eszopiclona e em 70,8% dos que receberam placebo. Os eventos adversos mais frequentes 

foram gosto desagradável na boca, cefaleia, infecção, dor, náusea e faringite. Cefaleia foi o único evento adverso 

relatado em mais de 10% dos pacientes em ambos os grupos de tratamento. Durante os seis meses do estudo, a taxa de 

descontinuação devida a eventos adversos foi de 12,8% no grupo eszopiclona e de 7,1% no grupo placebo (p < 0,05), 

sendo as causas mais frequentes a ocorrência de sonolência (2,2% no grupo eszopiclona e 1,5% no grupo placebo), 

depressão (2,0% e 0%), gosto ruim na boca (1,7% e 0,5%), cefaleia (0% e 2%), astenia (1,0% e 1,5%) e insônia (0% e 

1,5%). Após a descontinuação do tratamento, a taxa global de eventos diferentes dos observados durante o período de 

tratamento (ou piora daqueles eventos) foi semelhante nos grupos eszopiclona e placebo (11,2% e 10,7%, 

respectivamente). Não houve relatos de crises convulsivas, alucinações ou distúrbios de percepção, sintomas 

comumente relatados após a descontinuação de medicamentos hipnóticos. Não houve relatos de ansiedade no grupo 

tratado com eszopiclona. .2 

 

Um estudo de extensão aberto foi conduzido envolvendo 471 pacientes adultos, com idade entre 21 e 64 anos, que 

participaram do estudo de seis meses apresentado acima, dos quais 360 haviam recebido eszopiclona e 111 haviam 

recebido placebo no estudo inicial. Os resultados mostraram que os pacientes que receberam placebo durante o 

período duplo-cego do estudo e que passaram a receber eszopiclona no período aberto de extensão relataram redução 

da latência do sono, do tempo acordado durante o sono e do número de despertares noturnos, além de aumento do 

tempo total e da qualidade do sono. Observou-se também melhora dos escores de capacidade funcional, alerta e 

sensação de bem-estar em relação à avaliação basal (que correspondeu à avaliação final da fase duplo-cega do estudo) 

(p ≤ 0,0001). Não houve evidências de tolerância em qualquer das medidas aferidas em ambos os grupos. Para os 

indivíduos que receberam placebo durante o período duplo-cego do estudo, a melhora dos parâmetros do sono obtida 

ao final do tratamento foi mantida durante os seis meses de tratamento aberto3 

 

Idosos 

Em estudo multicêntrico de fase III, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, 231 pacientes idosos de 

ambos os sexos receberam 1 mg (n = 72) ou 2 mg (n = 79) de eszopiclona ou placebo (n = 80) durante duas semanas. 

O grupo que recebeu eszopiclona na dose de 2 mg apresentou latência para o sono significativamente menor 

comparada ao placebo (p = 0,034), com um tempo total de sono significativamente maior (p = 0,0003). Este grupo 

também apresentou menor tempo acordado durante o sono e cochilos diurnos mais curtos e menos frequentes, com 

melhores escores em relação a qualidade e profundidade do sono, alerta diurno e sensação de bem-estar comparado ao 

placebo (p < 0,05). O grupo que recebeu eszopiclona na dose de 1 mg não mostrou diferença significativa em relação 

ao placebo. O tratamento com eszopiclona foi bem tolerado, sendo que o evento adverso mais frequente considerado 

relacionado ao tratamento do estudo foi sensação de gosto desagradável na boca (8,3% no grupo eszopiclona 1 mg, 

11,4% no grupo eszopiclona 2 mg e 15,0% no grupo placebo). Não foram relatados eventos adversos de quedas 

acidentais, amnésia ou alucinações. .4 

 

Outro estudo randomizado de fase III, duplo-cego e placebo-controlado avaliou idosos tratados com eszopiclona na 

dose de 2 mg (n = 136) ou placebo (n = 128), analisando seus efeitos por meio de polissonografia e de avaliações 

realizadas pelos próprios pacientes. Após duas semanas de tratamento, observou-se redução da latência e do tempo 

acordado após o início do sono, com aumento da duração, do tempo total, da eficiência e da qualidade e profundidade 

do sono, com superioridade significativa da eszopiclona em relação ao placebo. O número de despertares noturnos, 

entretanto, não diferiu entre os grupos de tratamento. Diferentemente do estudo anterior, não houve melhora nas 

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medidas de alerta e bem-estar no grupo tratado com eszopiclona. O número e a duração dos cochilos diurnos 

diminuíram nos pacientes tratados com eszopiclona. O tratamento com eszopiclona na dose de 2 mg foi bem tolerado, 

sendo que os eventos adversos relatados foram gosto desagradável na boca, boca seca, sonolência e torpor, mais 

frequentes do que no grupo tratado com placebo. .5 

 

Um estudo clínico de fase III de não inferioridade, duplo-cego, randomizado, de grupos paralelos, foi conduzido em 

pacientes ambulatoriais com idade entre 20 e 64 anos com insônia primária sintomática há pelo menos 3 meses. Foram 

randomizados 262 pacientes, dos quais 199 foram considerados elegíveis (população por protocolo). Os indivíduos 

receberam eszopiclona 3 mg (n = 102) ou zopiclona 7,5 mg (n = 97) por 4 semanas. A análise primária de eficácia foi 

efetuada por meio da avaliação da não-inferioridade da eszopiclona (Eurofarma) perante a zopiclona (Imovane) em 

relação ao Índice de Gravidade da Insônia (IGI) ao final do tratamento na população PP. A análise primária de eficácia 

demonstrou a não inferioridade entre os dois grupos de tratamento; não foi possível observar diferenças 

estatisticamente significativas entre eszopiclona e zopiclona (p = 0,588). O Índice de Pittsburgh de Qualidade do Sono 

(IPQS) foi avaliado como desfecho secundário e mostrou semelhança entre os medicamentos devido à não 

significância estatística apresentada (p = 0,248). No entanto, a análise secundária de eficácia por polissonografia 

demonstrou que o grupo tratado com eszopiclona apresentou maior tempo total de sono (p = 0,039) e de eficiência do 

sono (p = 0018) quando comparado com o grupo de pacientes que recebeu zopiclona. O perfil de segurança de ambos 

os tratamentos foi semelhante, e os eventos adversos mais comuns em ambos os grupos de tratamento foram disgeusia, 

dor de cabeça, tontura, irritabilidade e náusea.6. 

 

1. 

Zammit GK, McNabb LJ, Caron J et al. Efficacy and safety of eszopiclone across 6-weeks of treatment for 

primary insomnia. Curr Med Res Opin 2004; 20:1979-91. 

2. 

Krystal AD, Walsh JK, Laska E et al. Sustained efficacy of eszopiclone over 6 months of nightly 

treatment: results of a randomized, double-blind, placebo-controlled study in adults with chronic insomnia. 

Sleep 2003; 26:793-9. 

3. 

Roth T, Walsh JK, Krystal A et al. An evaluation of the efficacy and safety of eszopiclona over 12 months 

in patients with chronic and primary insomnia. Sleep Med 2005; 6:487-95. 

4. 

Scharf M, Erman M, Roseberg R et al. A 2-week efficacy and safety study of eszopiclona in elderly 

patients with primary insomnia. Sleep 2005; 28:720-7. 

5. 

McCall WV, Erman M, Krystal AD et al. A polysomnography study of eszopiclone in elderly patients with 

insomnia. Curr Med Res Opin 2006; 22:1633-1642. 

6. 

Pinto Jr LR, Bittencourt LR, Treptow EC, Braga LR, Tufik S. Eszopiclone versus zopiclone in the 

treatment of insomnia. Clinics. 2016;71(1):5-9 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

Propriedades Farmacodinâmicas 

A eszopiclona é um fármaco não benzodiazepínico hipnótico derivado da classe das ciclopirrolonas. O mecanismo de 

ação da eszopiclona como um hipnótico não é completamente esclarecido. Seu efeito hipnótico resulta da interação 

com os receptores gama-aminobutírico (GABA) em domínios de ligação localizados perto ou alostericamente 

acoplados a receptores benzodiazepínicos. 

 

Propriedades Farmacocinéticas 

A farmacocinética da eszopiclona foi investigada em indivíduos saudáveis (adultos e idosos) e em pacientes com 

doença hepática e com doença renal. Em indivíduos saudáveis, o perfil farmacocinético foi examinado após doses 

únicas de até 7,5 mg e depois uma vez por dia administração de 1, 3 e 6 mg durante 7 dias. A eszopiclona é 

rapidamente absorvida após administração por via oral, com tempo para atingir a concentração máxima (Tmáx) de 

aproximadamente 1 hora. A meia vida de eliminação terminal (t1/2) foi de aproximadamente 6 horas. Em adultos 

saudáveis, a eszopiclona não se acumula quando administrada uma vez por dia. 

 

Absorção e distribuição 

A eszopiclona é rapidamente absorvida após a administração oral. As concentrações plasmáticas máximas são 

atingidas dentro de cerca de 1 hora após a administração oral. A eszopiclona está fracamente ligada às proteínas 

plasmáticas (52- 59%). A alta fração de fármaco livre no plasma sugere que sua distribuição não seja afetada por 

interações com outros medicamentos relacionados à ligação com proteínas plasmáticas. 

 

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Metabolismo 

Após a administração oral, a eszopiclona é amplamente metabolizada por oxidação e desmetilação. Os metabólitos 

plasmáticos primários são (S) -zopiclona-N-óxido e (S) -N-desmetil zopiclona; o último composto liga-se aos 

receptores GABA com uma potência substancialmente inferior que a eszopiclona, e o composto anterior mostra 

ligação não significativa a este receptor. Estudos in vitro mostraram que as enzimas CYP3A4 e CYP2E1 estão 

envolvidas no metabolismo da eszopiclona. Eszopiclona não mostrou qualquer potencial inibitório em CYP450 1A2, 

2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4 em hepatócitos humanos criopreservados. 

 

Eliminação 

Após a administração oral, a eszopiclona é eliminada com uma t1/2 média de aproximadamente 6 horas. Até 75% de 

uma dose oral de zopiclona racêmica é excretada na urina, principalmente como metabólitos. Um perfil de excreção 

semelhante seria esperado para a eszopiclona, o isômero S da zopiclona racêmica. Menos de 10% da dose de 

eszopiclona administrada por via oral é excretada na urina como medicamento original. 

 

Efeito dos Alimentos 

A administração de 3 mg de eszopiclona a indivíduos adultos sadios após a ingestão de uma refeição com alto teor de 

gorduras não alterou a área sob a curva (ASC) de concentração versus tempo e nem sua t1/2; observou-se, entretanto, 

redução da concentração plasmática máxima (Cmáx) em 21% e aumento da Tmáx em cerca de 1 hora. 

 

Farmacocinética em grupos especiais de pacientes Idade 

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso de Prysma® (eszopiclona) em pacientes acima de 65 anos. Com 

base 

em estudos anteriores realizados com eszopiclona, pacientes idosos devem iniciar o tratamento com doses de 1 mg, 

não ultrapassando os 2 mg. 

 

Gênero 

A farmacocinética da eszopiclona em homens e mulheres é semelhante. 

 

Raça 

A análise de dados de todos os indivíduos participantes de estudo fase 1 com eszopiclona, não mostrou alteração da 

farmacocinética. 

 

Pacientes com Insuficiência hepática 

Pacientes com insuficiência hepática grave tiveram exposição duas vezes maior em relação a voluntários sadios com 

doses de 2 mg de eszopiclona, embora não tenham sido observadas alterações na Cmáx e no Tmáx. A farmacocinética 

de Prysma® (eszopiclona) não foi avaliada em pacientes com disfunção hepática. 

 

Pacientes com Insuficiência renal 

Não foram observadas diferenças significativas na farmacocinética de pacientes com insuficiência renal de qualquer 

grau, não havendo necessidade de ajuste de dose para estes pacientes. 

 

Pacientes pediátricos 

A segurança e eficácia de Prysma® (eszopiclona) em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. 

 

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade 

Em um estudo de carcinogenicidade em ratos, a administração oral de eszopiclona para 97 (machos) ou 104 (fêmeas) 

semanas não resultou em aumentos nos tumores; Os níveis plasmáticos (AUC) de eszopiclona com a dose mais alta 

testada (16 mg/Kg/dia) são aproximadamente 80 (fêmeas) e 20 (machos) vezes as doses em humanos na dose humana 

máxima recomendada de 3 mg/dia. No entanto, em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos, a 

administração oral de zopiclona racêmica (1, 10 ou 100 mg/Kg/dia) resultou em aumentos nos adenocarcinomas de 

glândula mamária (fêmeas) e adenomas e carcinomas de células foliculares da glândula tireoide (machos) na dose 

mais alta testada. Os níveis plasmáticos de eszopiclona nesta dose são aproximadamente 150 (fêmeas) e 70 (machos) 

vezes aquelas em humanos na dose humana máxima recomendada de eszopiclona. O mecanismo para o aumento dos 

adenocarcinomas mamários é desconhecido. Pensa-se que o aumento nos tumores da tireoide é devido ao aumento dos 

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níveis de TSH secundário ao aumento do metabolismo dos hormônios circulantes da tireoide, um mecanismo não 

considerado relevante para os seres humanos. 

Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos, a administração oral de zopiclona racêmica (1, 10 ou 100 

mg/Kg/dia) produziu aumento nos carcinomas e nos carcinomas mais adenomas pulmonares (fêmeas) e fibromas e 

sarcomas da pele (machos) na maior dose testada. Os tumores cutâneos foram devidos a lesões cutâneas induzidas 

pelo comportamento agressivo, um mecanismo não relevante para os seres humanos. Um estudo de carcinogenicidade 

de eszopiclona foi realizado em camundongos em doses orais até 100 mg/Kg/dia. Embora este estudo não tenha 

atingido uma dose máxima tolerada e, portanto, foi inadequado para a avaliação geral do potencial carcinogênico, 

nenhum aumento em tumores pulmonares ou cutâneos foi observado em doses que produzem níveis plasmáticos de 

eszopiclona aproximadamente 90 vezes aqueles na dose humana máxima recomendada de eszopiclona (e 12 vezes a 

exposição no estudo racemate. 

A eszopiclona não aumentou os tumores em um bioensaio com ratos transgênicos para p53 com doses orais até 300 

mg/Kg/dia. 

 

Mutagênese 

A eszopiclona foi clastogênica em ensaios in vitro (linfoma de ratos e aberrações cromossômicas) em células de 

mamífero. A eszopiclona foi negativa no teste de mutação do gene bacteriano in vitro (Ames) e em um teste de 

micronúcleo in vivo. 

 

(S) -N-desmetil zopiclona, um metabólito da eszopiclona, foi positivo em ensaios de aberração cromossômica in vitro 

em células de mamífero. (S) -N-desmetil zopiclona foi negativo no teste de mutação do gene bacteriano in vitro 

(Ames) e em um teste in vivo de aberração cromossômica e de micronúcleo. 

 

Reprodução 

A administração oral de eszopiclona a ratos antes e durante o acasalamento, e continuando no sexo feminino até o dia 

7 da gestação (doses até 45 mg/Kg/dia em machos e fêmeas ou até 180 mg/Kg/dia apenas em fêmeas) resultou em 

diminuição da fertilidade, sem gravidez na maior dose testada quando ambos machos e fêmeas foram tratados. Nas 

fêmeas, houve um aumento nos ciclos estrais anormais na dose mais alta testada. Nos machos, foram observadas 

diminuições no número e na motilidade dos espermatozoides e aumentos nos espermatozoides morfologicamente 

anormais nas doses média e alta. A dose sem efeito para efeitos adversos na fertilidade (5 mg/Kg/dia) é 16 vezes a 

dose humana máxima recomendada em mg/m2. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Prysma® (eszopiclona) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à eszopiclona ou a algum 

componente da fórmula. 

 

Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica (menores de 18 anos) 

Deve-se ter cautela no uso do produto em crianças e jovens com menos de 18 anos, uma vez que não foram 

estabelecidas a segurança e eficácia do uso de eszopiclona para esses pacientes. 

 

Precauções e Advertências: 

Pacientes idosos acima de 65 anos 

Este medicamento é contraindicado na faixa etária acima de 65 anos, uma vez que não foram estabelecidas a 

segurança e eficácia do uso de Prysma® (eszopiclona) para esses pacientes. 

 

Associação com Álcool e/ou outros medicamentos 

Prysma® (eszopiclona) não deve ser ingerido junto com álcool e/ou outros medicamentos que possam causar 

sonolência. 

Prysma® (eszopiclona) não deve ser usado por pacientes com doença hepática grave e com história de abuso de álcool 

e drogas. 

 

Gravidez e lactação 

Categoria de risco na gravidez C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas e no período 

de aleitamento sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

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Habilidade para dirigir e operar máquinas 

Devido a suas propriedades farmacológicas e seus efeitos no sistema nervoso central (SNC), Prysma® (eszopiclona) 

pode afetar adversamente a habilidade para dirigir ou operar máquinas, sendo que este risco pode ser aumentado com 

a ingestão concomitante de álcool. Não se deve, portanto, dirigir veículos ou operar máquinas quando da ingestão 

concomitante de Prysma® (eszopiclona) e álcool. 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção 

podem estar prejudicadas. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

Advertências 

Avaliação de comorbidades associadas 

Os distúrbios do sono podem ser a manifestação física de alguma outra patologia. O tratamento sintomático da insônia 

só deve ser iniciado após avaliação cuidadosa do paciente. 

A falha no tratamento da insônia após 07 a 10 dias pode indicar a presença de doença psiquiátrica primária e/ou outra 

doença, que deve ser avaliada. 

O agravamento da insônia e/ou o aparecimento de outros sinais de alteração do comportamento pode ser consequência 

de distúrbio psiquiátrico. Tais alterações podem surgir no curso do tratamento com sedativo/hipnóticos, incluindo a 

eszopiclona. 

Uma vez que alguns dos efeitos adversos importantes de Prysma® (eszopiclona) parecem estar relacionados com a 

dose, é importante utilizar a dose eficaz mais baixa possível, especialmente em pacientes idosos. 

 

Reações anafiláticas e anafilactoides sérias 

Foram relatados casos raros de angioedema envolvendo a língua, glote ou laringe em pacientes após ter tomado a 

primeira ou subsequente dose de sedativos-hipnóticos, incluindo eszopiclona. Alguns pacientes tiveram sintomas 

adicionais como dispneia, fechamento da garganta ou náuseas e vômitos que sugerem anafilaxia. Alguns pacientes 

necessitaram de terapia 

 

médica no departamento de emergência. Se o angioedema envolver a língua, glote ou laringe, a obstrução das vias 

aéreas pode ocorrer e ser fatal. Os pacientes que desenvolvem angioedema após o tratamento com eszopiclona não 

devem ser expostos ao medicamento

 

Anormalidades de pensamento e mudanças comportamentais 

Ampla variedade de alterações anormais de pensamento e comportamento foi relatada com o uso de eszopiclona em 

associação com sedativos / hipnóticos. Algumas dessas alterações podem ser caracterizadas por diminuição da 

inibição (por exemplo, agressividade e extroversão que pareçam fora de habitual), similar aos efeitos produzidos pelo 

álcool e outros depressores do Sistema Nervoso Central (SNC). Outros relataram mudança comportamental como 

comportamento bizarro, agitação, alucinações e despersonalização. A amnésia e outros sintomas neuropsiquiátricos 

podem ocorrer de forma imprevisível. Em pacientes deprimidos, o agravamento da depressão, incluindo pensamentos 

e ações suicidas (incluindo suicídios concluídos), foi relatado em associação com o uso de sedativos / hipnóticos. 

 

Comportamentos complexos, como sonambulismo e “dirigir dormindo” (ou seja, dirigir enquanto não totalmente 

acordado após a ingestão de um sedativo hipnótico, com amnésia para o evento) foram relatados. Esses eventos podem 

ocorrer em pessoas previamente virgens de tratamento com sedativos-hipnóticos e naquelas que já fazem uso de 

sedativos-hipnóticos. Embora comportamentos como dirigir dormindo possam ocorrer com eszopiclona sozinha em 

doses terapêuticas, o uso de álcool e outros depressores do SNC em conjunto com eszopiclona parece aumentar o risco 

de tais comportamentos, assim como o uso de eszopiclona em doses que excedam a dose máxima recomendada. 

Devido ao risco para o paciente e para a comunidade, a descontinuação de Prysma® (eszopiclona) deve ser fortemente 

considerada para os pacientes que relatam um episódio de “dirigir dormindo”. 

 

Informe os pacientes e seus familiares que os hipnóticos sedativos podem causar pensamentos anormais e mudanças 

de comportamento, incluindo "dirigir dormindo" e outros comportamentos complexos, enquanto não completamente 

acordados (preparar e comer alimentos, fazer chamadas telefônicas ou fazer sexo). Diga aos pacientes que entrem em 

contato imediatamente caso desenvolvam algum desses sintomas. 

 

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Outros comportamentos complexos (por exemplo, preparar e comer alimentos, fazer chamadas telefônicas ou ter 

relações sexuais) foram relatados em pacientes que não estão totalmente acordados depois de tomar um 

sedativo/hipnótico. Tal como acontece com a condução do sono, os pacientes geralmente não se lembram desses 

eventos. Estes eventos geralmente não são lembrados pelos pacientes. A amnésia anterógrada e outros sintomas 

neuropsiquiátricos podem ocorrer de forma imprevisível, principalmente em pacientes deprimidos. 

O agravamento da depressão, incluindo pensamentos e ações suicidas (incluindo suicídios concluídos), é relatado em 

associação com o uso de sedativos / hipnóticos. 

Os comportamentos anormais acima citados podem ser induzidos por drogas, de origem espontânea ou ainda resultado 

de um distúrbio físico ou psiquiátrico subjacente. No entanto, o surgimento de qualquer novo sinal ou comportamento 

exige avaliação cuidadosa e imediata. 

 

Efeitos de retirada abrupta 

Após a diminuição ou a retirada abrupta do uso de sedativos / hipnóticos, há relatos de sinais e sintomas semelhantes 

aos associados com a retirada de outros medicamentos depressores do SNC (ver abuso e dependência). 

 

Associação de álcool e outros depressores do SNC 

Devido aos efeitos potencialmente aditivos, podem ser necessários ajustes de dose quando Prysma® é combinado com 

outros medicamentos depressores do SNC. Pode ocorrer aumento do efeito depressivo central em caso de ingestão 

concomitante com neurolépticos, hipnóticos, ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos, analgésicos narcóticos, 

medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. No caso dos analgésicos narcóticos, o aumento 

da euforia também pode ocorrer levando a um aumento na dependência psíquica. Prysma® não deve ser administrado 

com bebidas alcoólicas, devido ao aumento do efeito sedativo da eszopiclona. 

 

Efeitos depressores do SNC e deterioração de desempenho no dia seguinte 

A eszopiclona, como outros hipnóticos, apresenta efeitos depressores do SNC. Devido ao rápido início de ação, a 

eszopiclona, só deve ser ingerida imediatamente antes de ir para a cama ou após o paciente ter ido para a cama. 

Os pacientes em uso de eszopiclona devem ser advertidos a não realizarem atividades perigosas que requeiram pronta 

e completa coordenação motora ou agilidade mental (por exemplo, operar máquinas ou dirigir automóvel). Após a 

ingestão do fármaco, os pacientes devem ser avisados quanto a possível deterioração do desempenho de tais atividades 

no dia seguinte à ingestão de eszopiclona. 

A eszopiclona, como outros hipnóticos, pode produzir depressão do SNC, principalmente quando associado com 

outros medicamentos psicotrópicos depressores do SNC como benzodiazepínicos, opioides, antidepressivos tricíclicos, 

anticonvulsivantes, anti-histamínicos, etanol e outras drogas, incluindo o uso diário. Pode ser necessária a redução de 

dose de Prysma® (eszopiclona) e outros depressores do SNC. 

 

Esse medicamento não deve ser administrado com bebida alcóolica. A administração de Prysma® (eszopiclona) 

com outros sedativos hipnóticos na hora de dormir ou no meio da noite não é recomendada. 

 

A deterioração de desempenho no dia seguinte pode ocorrer em alguns pacientes com as doses mais elevadas de 

Prysma® (2 mg ou 3 mg), mesmo quando administrado como prescrito. Os prescritores devem monitorar os efeitos 

depressivos em excesso, mas o comprometimento pode ocorrer na ausência de sintomas (ou mesmo com melhora 

subjetiva), e o comprometimento pode não ser detectado de forma confiável pelo exame clínico normal (ou seja, 

menos do que o teste psicomotor formal). O risco de comprometimento psicomotor no próximo dia é aumentado se 

Prysma® (eszopiclona) for tomado com menos de uma noite completa de sono restante (7 a 8 horas); se for superior à 

dose recomendada; se coadministrado com outros depressores do SNC; ou coadministrado com outras drogas que 

aumentam os níveis sanguíneos de eszopiclona. 

 

Precauções 

Prysma® (eszopiclona) deve ser tomado imediatamente antes de deitar-se. Pacientes que não vão para a cama após a 

ingesta de eszopiclona podem apresentar amnésia anterógrada, tontura e náuseas. 

A eszopiclona deve ser usada com cautela em pacientes com patologias que afetam a resposta metabólica e 

hemodinâmica. Como o uso de hipnóticos pode causar depressão respiratória, eszopiclona deve ser usada com cautela 

em pacientes apresentando doenças respiratórias. 

 

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Cuidados e advertências para populações especiais: 

Adequação da Dose em Pacientes Idosos até 65 anos 

Devido a alguns eventos adversos importantes da eszopiclona estarem relacionados com a dose, é importante utilizar a 

menor dose eficaz possível, especialmente no idoso. Em pacientes até 65 anos é recomendada a dose inicial de 

eszopiclona de 1 mg, não ultrapassando 2 mg. 

 

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática 

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso de Prysma® (eszopiclona) em pacientes com doenças 

hepáticas, cirrose ou insuficiência hepática. 

 

Uso na insuficiência renal sem ajuste de dose 

Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com algum grau de insuficiência renal, uma vez que menos de 

10% de eszopiclona é excretada inalterada na urina. 

 

Adequação da dose no uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 e depressores do SNC 

A dose de eszopiclona deve ser reduzida em pacientes em uso de inibidores potentes do CYP3A4, tais como 

cetoconazol. Também é recomendada a diminuição da dose quando Prysma® (eszopiclona) é administrado com 

agentes depressores do SNC. 

 

Uso em pacientes com depressão 

Os sedativos/hipnóticos são medicamentos que devem ser administrados com precaução em doentes que apresentem 

sinais e sintomas de depressão. Tendências suicidas podem estar presentes nestes pacientes, e medidas protetoras 

podem ser necessárias. A superdosagem intencional é mais comum neste grupo de pacientes. 

Portanto, deverá ser utilizada a menor dose eficaz possível. 

 

Pacientes grávidas 

A eszopiclona pertence à categoria C da classificação de risco (este medicamento não deve ser utilizado por 

mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista). 

O uso de Prysma® (eszopiclona) não é recomendado durante a gravidez. Não existem estudos bem controlados da 

eszopiclona em mulheres grávidas. A eszopiclona deve ser usada durante a gravidez apenas se o benefício justificar o 

risco potencial ao feto. 

A administração oral de eszopiclona a ratas grávidas (62,5, 125 ou 250 mg/Kg/dia) e coelhas (4, 8 ou 16 mg/Kg/dia) 

durante a organogênese não apresentou evidência de teratogenicidade até altas doses testadas. Em ratos, o peso fetal 

reduzido e o aumento da incidência de variações esqueléticas e/ou ossificação retardada foram observados nas doses 

média e alta. A dose de efeito não observado para eventos adversos no desenvolvimento embriofetal é 200 vezes a 

dose humana máxima recomendada (MRHD) de 3 mg/dia numa base de mg/m2. Não foram observados efeitos sobre o 

desenvolvimento embriofetal em coelhos; a dose mais alta testada é de aproximadamente 100 vezes a MRHD em 

mg/m2. A administração oral de eszopiclona (60, 120 ou 180 mg/Kg/dia) a ratas grávidas durante a gravidez e a 

lactação resultou em aumento da perda pós-implantação, diminuição do peso pós-parto e da sobrevivência dos 

filhotes, e aumento da resposta de sobressalto dos filhotes em todas as doses. A dose mais baixa testada é 

aproximadamente 200 vezes a MRHD em mg/m2. A eszopiclona não teve efeitos sobre outras medidas de 

desenvolvimento ou função reprodutiva na prole. A dose mais baixa testada é 

 

aproximadamente 200 vezes a MRHD em mg/m2. A eszopiclona não teve efeitos sobre outras medidas de 

desenvolvimento ou função reprodutiva na prole. 

 

Lactantes 

Não se sabe se eszopiclona é excretada no leite humano. Prysma® (eszopiclona) não deve ser utilizado por mulheres 

durante o período de lactação. 

 

Uso pediátrico 

A segurança e a eficácia de eszopiclona em crianças com idade inferior a 18 anos não foi estabelecida. 

 

Este medicamento pode causar doping. 

 

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Este medicamento contém LACTOSE. Pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose, 

deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glucose-galactose não devem utilizar este medicamento. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 

Depressores do SNC 

Pode ocorrer aumento do efeito depressivo central em caso de ingestão concomitante com neurolépticos, hipnóticos, 

ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos, analgésicos narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e anti- 

histamínicos sedativos. A redução de dose de Prysma® (eszopiclona) e depressores do SNC concomitantes deve ser 

considerada. O uso de Prysma® (eszopiclona) com outros sedativos / hipnóticos na hora de dormir ou no meio da 

noite não é recomendado. 

 

Etanol: potencialização do efeito sobre o desempenho psicomotor foi observada com a administração concomitante de 

eszopiclona e etanol 0,70 g/Kg, até 4 horas após a administração de etanol. 

 

Paroxetina: a administração de doses únicas de eszopiclona 3 mg e 20 mg de paroxetina diária por 7 dias não 

produziu nenhuma interação farmacocinética ou farmacodinâmica. 

 

Lorazepam: a administração de doses únicas de eszopiclona 3 mg e 2 mg de lorazepam não teve efeitos clinicamente 

relevantes sobre a farmacodinâmica ou farmacocinética de cada droga. 

 

Olanzapina: a administração de eszopiclona 3 mg e 10 mg de olanzapina produziu uma diminuição na pontuação 

DSST score (The Digital Symbol Substitution Test score), que é uma escala utilizada para avaliação de habilidades. A 

interação foi farmacodinâmica, não havendo alteração na farmacocinética de qualquer droga. 

 

Drogas que inibem o CYP3A4 (cetoconazol) 

A redução da dose de eszopiclona é necessária quando em uso concomitante com inibidor potente de CYP3A4. 

CYP3A4 é a principal via metabólica para eliminação da eszopiclona. A exposição da eszopiclona foi aumentada de 

2,2 vezes pela coadministração de cetoconazol, um inibidor potente de CYP3A4, na dose de 400 mg por dia durante 5 

dias. Cmáx e t1/2 foram aumentadas de 1,4 vezes e 1,3 vezes, respectivamente. Outros inibidores potentes do 

CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, claritromicina, diclofenaco, imatinibe, inibidores de protease, isoniazida, 

nefazodona, nicardipina, propofol, quinidina, telitromicina, verapamil, troleandomicina, ritonavir, nelfinavir) devem 

comportar-se de forma semelhante. 

 

Drogas que induzem o CYP3A4 (rifampicina)A exposição da zopiclona racêmica foi diminuída de 80% pelo uso 

concomitante de rifampicina, um potente indutor do CYP3A4. Efeito semelhante é esperado com eszopiclona. Outros 

medicamentos indutores da CYP3A4 que tem potencial para interação com a eszopiclona são carbamazepina, 

fenobarbital, fenitoína. 

 

Fitoterápicos e suplementos nutricionais 

Pode ocorrer aumento do efeito depressivo central em caso de ingestão concomitante com Erva-de-São-João, Kava 

kava, Centella asiatica e Valeriana. A redução de dose de Prysma® (eszopiclona) e depressores do SNC 

concomitantes deve ser considerada. O uso de Prysma® (eszopiclona) com outros sedativos / hipnóticos na hora de 

dormir ou no meio da noite não é recomendado. Pode ocorrer redução do efeito depressivo central em caso de ingestão 

concomitante com Erva-de-São- João. 

 

Erva-de-São-João (Hypericum perforatum): potente indutor da CYP3A4. 

 

Kava kava (Piper methysticum): inibidor da CYP 2E1

 

Centella asiatica (Centella asiatica): Extratos de Centella asiatica e os constituintes ativos inibem as atividades de 

CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4 com potência variável, sendo a CYP2C9 a isoforma mais susceptível à inibição. 

 

Valeriana (Valeriana officinalis): pode aumentar a sonolência causada pela eszopiclona. 

 

Outros medicamentos 

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PRYSMA_com_rev_VPS_05_V05 

                                                                                                    

Quando a eszopiclona foi administrada junto com a digoxina e varfarina, nenhuma interação farmacocinética foi 

observada. 

 

Tolerância 

A perda da eficácia do efeito sedativo/hipnótico de benzodiazepínicos e não benzodiazepínicos, como a eszopiclona, 

pode estar presente com o uso prolongado por algumas semanas. 

 

Abuso e dependência 

Em estudo realizado em indivíduos com histórias conhecidas de abuso a benzodiazepínico, a eszopiclona com doses 

de 6 e 12 mg produziram efeitos eufóricos similares aos de diazepam 20 mg. Neste mesmo estudo, em doses de 2 

vezes ou mais que o máximo recomendado de doses, um aumento dose-dependente de relatos de amnésia e 

alucinações foi observado tanto para eszopiclona quanto para diazepam. 

Após 48h a retirada abrupta de eszopiclona foram relatados sintomas como ansiedade, sonhos anormais, náuseas e dor 

de estômago. 

A utilização de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar à dependência física e psicológica. O risco de abuso 

e dependência aumenta com a dose e duração do tratamento e uso concomitante de outras drogas psicoativas. O risco 

também é maior para os pacientes que têm história de uso de álcool ou drogas, ou histórico de distúrbios psiquiátricos. 

Estes pacientes devem estar sob vigilância cuidadosa quando receberem eszopiclona ou qualquer outro hipnótico. 

 

Referência: Monti JM. Eszopiclone: its use in the treatment of insomnia. Neuropsychiatric Disease and Treatment 

2007:3(4) 441-453). 

 

Testes Laboratoriais 

Este medicamento não interfere em testes laboratoriais. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Prysma® (eszopiclona) deve ser conservado em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC e protegido da umidade. O 

prazo de validade do Prysma® (eszopiclona) 2 mg e 3 mg é de 24 meses. 

O prazo de validade do Prysma® (eszopiclona) 1 mg é de 36 meses. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Aspecto físico: Prysma® (eszopiclona) apresenta-se na forma de comprimido revestido, circular, branco, 

biconvexo e liso. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcançe de crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 

Prysma® (eszopiclona) deve ser administrado por via oral. Deve ser administrado imediatamente antes de se deitar e 

apenas se houver disponibilidade de 7 a 8 horas de sono. 

 

Adultos acima de 18 anos: 

A dose de Prysma® (eszopiclona) deve ser individualizada. 

A dose inicial recomendada de Prysma® (eszopiclona) é de 1 mg. A dose pode ser aumentada para 2 mg ou 3 mg, se 

clinicamente indicado. 

A dose total de Prysma® (eszopiclona) não deve exceder 3 mg, uma vez ao dia, antes de deitar-se para dormir. 

A dose de manutenção de Prysma® (eszopiclona) na maioria das pessoas é de 2-3 mg e deve ser tomada 

imediatamente antes de ir para a cama e apenas se o paciente tiver disponível 7-8 horas de sono. 

Prysma® (eszopiclona) não deve ser administrado concomitantemente com álcool ou com outros medicamentos 

sedativos. A tomada de Prysma® (eszopiclona) com ou imediatamente após refeição copiosa e rica em gordura pode 

reduzir a sua absorção e reduzir seu efeito. 

 

Populações especiais: 

Este medicamento não deve ser usado por menores de 18 anos e nem por mulheres grávidas. 

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Em pacientes até 65 anos é recomendada a dose inicial de eszopiclona de 1 mg, não ultrapassando 2 mg. 

 

Recomenda-se que em pacientes idosos com até 65 anos ou debilitados e naqueles em uso de inibidores CYP3A4 

potentes, a dose total de Prysma® (eszopiclona) não deve exceder 2 mg. 

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com Insuficiência Renal. 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 

 

9. REAÇÕES ADVERSAS 

Dados provenientes do estudo EF097: 

Muito comuns (>10%): 

Cefaleia, Disgeusia e Tonturas. 

Comuns (frequentes) (>1% e ≤ 10%): 

Acufenos, Tosse, Apetite diminuído, Boca seca, Defeito de memória, Diarreia, Dispepsia, Dor, Dor abdominal, Dor 

abdominal alta, Dor cervical, Dor orofaríngea, Dorsalgia, Edema das extremidades inferiores, Estado gripal, Fadiga, 

Hipostesia, Irritabilidade, Náuseas, Nervosismo, Obstipação, Pesadelo, Rinorreia, Vômito, Xerose cutânea, Agitação, 

Cor da urina anormal, Herpes oral, Hipertensão, Lesão da pele e Parestesia. 

Incomuns (infrequentes) (>0,1% e ≤1%): 

Apatia, Dispneia, Edema das extremidades, Estado confusional, Hipoestesia oral, Labilidade emotiva, Obstrução das 

vias respiratórias superiores e Sede. 

Dados oriundos da revisão de estudos clínicos: 

 

Muito comuns (>10%): 

Dor de cabeça, gosto desagradável, 

 

Comuns (frequentes) (>1% e ≤ 10%): 

Infecção viral, boca seca, dispepsia, náusea, vômito, ansiedade, confusão, depressão, tontura, alucinação, nervosismo, 

sonolência, infecção do trato respiratório, rash, libido diminuída, dismenorreia, ginecomastia, infecção do trato 

urinário, lesão acidental, dor no peito, migrânea e edema periférico. 

 

Incomuns (infrequentes) (> 0,1% e ≤1%): 

Reação alérgica, celulite, edema facial, febre, halitose, onda de calor, hérnia, mal-estar, rigidez do pescoço, 

fotosensibilidade, hipertensão, anorexia, colelitíase, aumento do apetite, melena, ulceração bucal, sede, estomatite 

ulcerativa, anemia, linfadenopatia, hipercolesterolemia, aumento de peso, perda de peso, artrite, bursite, transtorno da 

articulação (principalmente inchaço, rigidez e dor), cãibras nas pernas, miastenia, espasmos, agitação, apatia, ataxia, 

labilidade emocional, hostilidade, hipertonia, hipestesia, incoordenação, insônia, comprometimento da memória, 

neurose, nistagmo, parestesia, reflexos diminuídos, pensamento anormal (principalmente dificuldade de 

concentração), vertigem, asma, bronquite, dispneia, epistaxis, soluço, laringite, acne, alopecia, dermatite de contato, 

pele seca, eczema, descoloração da pele, transpiração, urticária, conjuntivite, olhos secos, dor nas orelhas, otite 

externa, otite média, zumbido, distúrbio vestibular, amenorreia, ingurgitamento de mama, aumento de mama, 

neoplasia de mama, dor de mama, cistite, disúria, galactorreia em mulheres, hematúria, cálculos renais, dor nos rins, 

mastite, menorragia, metrorragia, freqüência urinária, incontinência urinária, hemorragia uterina, hemorragia vaginal, 

vaginite. 

 

Raras (<0,1%): 

Tromboflebite, colite, disfagia, gastrite, hepatite, hepatomegalia, danos ao fígado, úlcera do estômago, estomatite, 

edema da língua, hemorragia retal, desidratação, gota, hiperlipemia, hipocalemia, artrose, miopatia, ptose, marcha 

anormal, euforia, hiperestesia, hipocinesia, neurite, neuropatia, estupor, tremor, eritema multiforme, furunculose, 

herpes zoster, hirsutismo, erupção maculopapular, erupção vesiculobolhosa, hiperacusia, irite, midríase, fotofobia, 

oligúria, pielonefrite, uretrite. 

 

Dados oriundos de experiência pós-comercialização: 

Além das reações adversas observadas durante os ensaios clínicos, disosmia, uma disfunção olfativa caracterizada por 

distorção do sentido do olfato, foi relatada durante a vigilância pós-comercialização com eszopiclona. Como este 

evento é relatado espontaneamente de uma população de tamanho desconhecido, não é possível estimar a freqüência 

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deste evento. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa 

 

10. SUPERDOSE 

Sintomas relacionados à superdose são: sintomas característicos de depressão do SNC, como sonolência, confusão, 

letargia, ataxia, hipotonia, hipotensão, meta-hemoglobinemia, depressão respiratória e coma. 

O tratamento em casos de superdose é sintomático e de suporte em ambiente clínico adequado, com atenção especial 

às funções respiratórias e cardiovasculares. A lavagem gástrica ou carvão ativado é útil somente quando realizada 

imediatamente após a ingestão. Em todos os casos de superdose, o flumazenil pode ser um antídoto útil pela sua ação 

em bloquear os efeitos da eszopiclona em sistema nervoso central através da interação competitiva nos receptores 

 

benzodiazepínicos. Os efeitos dos agonistas não benzodiazepínicos (como a eszopiclona) nos receptores 

benzodiazepínicos, também são bloqueados pelo flumazenil. 

A possibilidade de ingestão múltipla de drogas deve ser considerada. A respiração, o pulso, a pressão sanguínea e 

outros sinais apropriados devem ser monitorados e as medidas gerais de suporte devem ser empregadas. A hipotensão 

e a depressão do SNC devem ser monitoradas e tratadas por meio de intervenção médica apropriada. O valor da diálise 

no tratamento de sobredosagem não foi determinado. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

 

DIZERES LEGAIS 

Registro - 1.0043.1248 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. 

 

Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 19/05/2021. 

 

Produzido por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, Km 3565 Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N° expediente 

Assunto 

Itens de bula 

Versões (VP/VPS) 

Apresentações relacionadas 

 
 

07/02/2019 

 
 

0117094/19-5 

 

10458 - MEDICAMENTO 

NOVO - Inclusão Inicial de 

Texto de Bula - RDC 60/12 

 
 

Não aplicável 

 
 

VP/VPS 

 

Comprimido revestido  2mg 

e 3mg 

 

 

14/06/2019 

 

 

0528404/19-0 

 

10451 - MEDICAMENTO 

NOVO - Notificação de 

Alteração de Texto de Bula - 

RDC 60/12 

 

“4. O que devo saber 

antes de tomar este 

medicamento?” 

(sonambulismo) 

 

 

VP/VPS 

 
 

Comprimido revestido  2mg 

e 3mg 

 

 

21/04/2021 

 

 

1524030214 

 

10451 - MEDICAMENTO 

NOVO - Notificação de 

Alteração de Texto de Bula - 

RDC 60/12 

 

 

Não aplicável 

 

 

VP 

 
 

Comprimido revestido  2mg 

e 3mg 

 

 

 

19/05/2021 

 

 

 

1931820211 

 

10451 - MEDICAMENTO 

NOVO - Notificação de 

Alteração de Texto de Bula – 

publicação 

no Bulário RDC 60/12 

 

 

 

Dizeres legais 

 

 

 

VP 

 

 

Comprimido revestido  2mg 

e 3mg 

 

 

Não aplicável 

 

 

Não aplicável 

10451 - MEDICAMENTO 

NOVO - Notificação de 

Alteração de Texto de Bula – 

publicação 

no Bulário RDC 60/12 

 

Apresentações 

Composição 

Dizeres legais 

 

 

VP/VPS 

 
 

Comprimido revestido  1 

mg, 2mg e 3mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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