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Riss® 

(risperidona) 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido 

1 mg, 2 mg e 3 mg 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Riss® 

(risperidona) 

 
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDCAMENTO DE REFERÊNCIA 
 
APRESENTAÇÕES 
Comprimido revestido 1 mg ou 2 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos revestidos. 
Comprimido revestido 3 mg: embalagem com 30 comprimidos revestidos. 
 
USO ORAL 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS 
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada comprimido revestido contém: 
risperidona ........................................................................................................................................................... 1 mg 
excipientes* ................................................................................................................................. q.s.p.1 comprimido 
*Excipientes:  lactose,  celulose  microcristalina,  amido,  dióxido  de  silício,  laurilsulfato  de  sódio,  estearato  de 
magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 
 
risperidona ........................................................................................................................................................ 2 mg 
excipientes* ................................................................................................................................. q.s.p. 1 comprimido 
*Excipientes:  lactose,  celulose  microcristalina,  amido,  dióxido  de  silício,  laurilsulfato  de  sódio,  estearato  de 
magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, corante laca de alumínio amarelo crepúsculo.  
 
risperidona......................................................................................................................................................... 3 mg 
excipientes* .................................................................................................................................q.s.p. 1 comprimido 
*Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, 
macrogol, dióxido de silício, dióxido de titânio, e corante appeal amarelo AL-019B - BC002 laca. 
 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES  
Riss® (risperidona) é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo: 
- A primeira manifestação da psicose; 
- Exacerbações esquizofrênicas agudas; 
- Psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais 
como  alucinações,  delírios,  distúrbios  do  pensamento,  hostilidade,  desconfiança),  e/ou  negativos  (tais  como 
embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes; 
-  Alívio  de  outros  sintomas  afetivos  associados  à  esquizofrenia  (tais  como  depressão,  sentimento  de  culpa, 
ansiedade); 
- Tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizofrênicos 
crônicos. 
A risperidona é indicada para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com 
transtorno bipolar I. 
Riss® (risperidona) é indicado, por até 12 semanas, para o tratamento de transtornos de agitação, agressividade ou 
sintomas psicóticos em pacientes com demência do tipo Alzheimer moderada a grave. 
Riss® (risperidona) também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em 
crianças e adolescentes, incluindo desde sintomas de agressividade até outros, como autoagressão deliberada, crises 
de raiva e angústia e mudança rápida de humor. 
 
 

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2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Esquizofrenia 
A  evidência  de eficácia de  curto prazo  com  risperidona  oral  no  tratamento de  esquizofrenia  é  proveniente  de  3 
estudos  clínicos  duplo-cegos,  comparados  com  ativo,  que  no  total  envolveram  mais  de  2.200  pacientes  com 
esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo. A eficácia da risperidona oral no tratamento 
de manutenção da esquizofrenia foi demonstrada em 2 estudos duplo-cegos, comparados com ativo: 1 estudo com 
uma duração de 12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos. Para estabelecer a segurança e a eficácia do 
tratamento com risperidona oral em um regime de dose única diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um 
destes 3 estudos incluiu um braço placebo. Um total de 815 pacientes nestes estudos foram tratados com risperidona, 
dos quais 328 receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um regime posológico de uma dose 
diária. Ambos os estudos de curta e longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única diária, incluíram 
pacientes adultos com um diagnóstico de esquizofrenia de acordo com o critério do Manual Diagnóstico e Estatístico 
de Transtornos Mentais. Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a segurança e tolerabilidade da 
risperidona oral em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico DSM de esquizofrenia. Os 
estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos instrumentos para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos, 
incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), 
a  Escala  de  Impressão  Clínica  Global  de  Mudança  (CGI-C)  e  Gravidade  (CGI-S),  e  a  Escala  de  Avaliação  de 
Sintomas Negativos (SANS). 
 
Transtorno bipolar I 
A evidência da eficácia e segurança da risperidona em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar I 
é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo. Dois destes estudos 
foram estudos de 3 semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da risperidona versus placebo. Todos os 
pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo de extensão, aberto, de 9 semanas. 
Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas (risperidona, haloperidol ou placebo), seguido 
por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto duplo-cego (risperidona ou haloperidol) quanto 
aberto (risperidona). Um braço de haloperidol foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos: a 
fase aguda de três semanas e o período de manutenção consecutivo de nove semanas. O desenho do estudo RIS-
INT-69  para  estabelecer  a  manutenção  do  efeito  seguiu  de  maneira  próxima  o  desenho  que  consistiu  em  uma 
comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e comparador ativo) cobrindo um período de 12 
semanas. Os pacientes do grupo placebo que permaneceram no período duplo-cego após três semanas receberam 
risperidona.  As  comparações  estatísticas  de  12  semanas  incluíram  apenas  aqueles  pacientes  randomizados 
destinados  à  risperidona  ou  ao  haloperidol  no  início  do  estudo.  Pacientes  do  grupo  placebo  que  mudaram  para 
risperidona não foram incluídos nesta análise. Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a segurança 
da risperidona em combinação com estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e carbamazepina) 
versus placebo em combinação com estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios de mania 
do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de haloperidol apenas como uma referência interna para 
avaliar a validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos resultados dos estudos. Ambos os estudos 
incluíram um fase duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não controlada, de dez semanas. 
Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios 
do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição (DSM-IV). Os estudos RIS-INT- 69 e RIS-
USA-239 incluíram apenas pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102 e RIS-INT-
46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou seja, episódios de mania com sintomas concomitantes de 
depressão maior por ao menos sete dias. Em todos os estudos clínicos, a risperidona foi administrada em uma faixa 
de dose flexível de 1 a 6 mg. 
 
Transtornos do comportamento em pacientes com demência 
A  risperidona demonstrou  sua  segurança  e  eficácia  no  tratamento  de  um  ou mais  Sintomas  Comportamentais  e 
Psicológicos de Demência (BPSD) em três estudos duplo-cegos, controlados por placebo, em pacientes idosos com 
demência. A análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de 1.150 pacientes idosos internados em 
instituição (722 tratados com risperidona). Dados de segurança de longo prazo (até 12 meses) com risperidona em 
pacientes idosos com demência também estão disponíveis. A população em cada um destes estudos era de pacientes 
que estavam internados em uma casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios comportamentais que foram 
pelo menos problemas moderados para os cuidadores ou perigosos para eles próprios. 

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Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD, baseado na pontuação total na BEHAVE-AD; o 
estudo  RIS-AUS-5  especificamente  considerou  pacientes  exibindo  comportamento  agressivo,  baseado  em  uma 
pontuação  mínima  de  agressão  total  na  subscala  do  Inventário  de  Agitação  de  Cohen-Mansfield  (CMAI).  Os 
pacientes  foram  recrutados  de  um  espectro  completo  de  gravidade  de  demência  e  debilitação  cognitiva  e 
apresentavam demência de Alzheimer, demência vascular ou diagnóstico misto de acordo com os critérios do DSM-
IV. Pacientes com demências de Lewy-body foram excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou 
outras condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas, foram excluídos de todos os estudos, assim 
como pacientes com outros distúrbios psicológicos. 
Nos  estudos  controlados  de  Fase  3,  a  eficácia  foi  avaliada  por  meio  da  BEHAVE-AD  e  CMAI  para  avaliar  a 
gravidade e a frequência dos sintomas, respectivamente. A relevância das mudanças na escala de comportamento 
foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos adicionais, controlados por placebo, duplo-cegos, foram conduzidos 
em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com psicose na Doença de Alzheimer. 
 
Autismo em crianças e adolescentes 
A  evidência  de  eficácia  de  risperidona  oral  em  crianças  e  adolescentes  diagnosticadas  com  autismo,  conforme 
definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois estudos duplo-cego, controlados por placebo, 
com  duração  de  8  semanas,  em  crianças  e  adolescentes  com  autismo  ou  outros  Transtornos  Invasivos  do 
Desenvolvimento (TID).  Um dos estudos era randomizado, duplo-cego,  com grupo-paralelo, dose flexível, com 
duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de risperidona em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17 anos 
e  2  meses)  com  autismo.  O  estudo  foi  conduzido  por  uma  rede  de  unidades  de  pesquisa  de  psicofarmacologia 
pediátrica e patrocinado pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais. Outro estudo era duplo-cego, randomizado, 
com grupo-paralelo, controlado por placebo, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e eficácia da risperidona em 
crianças com idade entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária de eficácia em ambos estudos 
foi a mudança frente a linha de base no desfecho final na subescala de irritabilidade da ABC, como preenchida pelo 
pai  ou  cuidador  sob orientação  de  um  clínico.  A  resposta CGI-C  foi  uma  variável  coprimária  ou  secundária  de 
eficácia nestes estudos. 
Os  estudos  demonstraram  que  a  risperidona,  a  uma  dose  oral  mediana  modal  de  2,0  mg/dia,  melhora 
significativamente os sintomas de autismo em crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada 
na semana 2 e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo indicaram que uma dose oral mediana 
modal de 0,04 mg/kg/dia de risperidona melhora  significativamente os sintomas de autismo ou  outros TIDs em 
crianças com idade de 5 a 12 anos. 
Uma melhora clinicamente significativa com risperidona foi observada nas subescalas ABC que correspondem aos 
sintomas do autismo, incluindo os sintomas principais de prejuízo na interação social, prejuízo na comunicação, 
comportamentos repetitivos e esteriotipados, interesses e atividades associadas aos sintomas de hiperatividade, falta 
de  atenção,  agressividade  para  com  os  outros  e  consigo  mesmo,  e  acessos  de  raiva.  A  eficácia  foi  observada 
independente  dos  subgrupos  demográficos  (idade/raça/sexo),  presença/ausência  de  sonolência  como  um  evento 
adverso, ou quociente de inteligência. A risperidona oral foi significativamente superior ao placebo para reduzir 
irritabilidade  e  melhorou  significativamente  os  sintomas  de  autismo,  conforme  demonstrado  por  alterações  nas 
diferenças dos quadrados mínimos da linha de base para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia e reclusão 
social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em 
autismo  (irritabilidade,  letargia  e  reclusão  social,  comportamento  estereotipado,  hiperatividade).  Os  resultados 
clínicos mensurados pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos pais ou cuidador) são 
clinicamente relevantes e a porcentagem de pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou “extrema 
melhora”) foi significativa com a risperidona – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo) pacientes 
foram CGI-C responsivos com risperidona do que com placebo. Aproximadamente mais 40,1% e 26,1% (subgrupo 
autismo) pacientes foram ABC responsivos com risperidona do que com o placebo (diminuição ou melhora ≥ 50% 
da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).  
 
Referências 
1. Borison RL, Pathiraja AP, Diamond BI, Meibach RC. Risperidone: clinical safety and efficacy in schizophrenia. 
Psychopharmacol Bull. 1992; 28(2):213. 
2. Chouinard G, Jones B, Remington G, Bloom D, Addington D, MacEwan GW, Labelle . A Beauclair L, Arnott 
W. A Canadian multicenter placebo-controlled study of fixed doses of risperidone and haloperidol in the treatment 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

of  chronic  schizophrenic  patients.    .  J  Clin  Psychopharmacol.  1993  Feb;  13(1):25-40.  Erratum  in:  J  Clin 
Psychopharmacol. 1993 Apr; 13(2):149. 
3. Marder SR, Meibach RC. Risperidone in the Treatment of Schizophrenia. Am J Psychiatry. 1994; 151(6): 825-
835. 
4. Peuskens J. Risperidone in the treatment of patients with chronic schizophrenia: a multi-national, multi-centre 
double-blind, parallel-group study versus haloperidol. Risperidone Study Group. Br J Psychiatry. 1995; 166:712–
26. [discussion 727-733]. 
5. Marder SR, Davis JM, Chouinard G. The effects of risperidone on the five dimensions of schizophrenia derived 
by factor analysis: combined results of the North American trials. J Clin Psychiatry. 1997; 58: 538–546. 
6. Csernansky J, Mahmoud  et al. A Comparison of Risperidone vs Haloperidol for the Prevention of Relapse in 
patients with Schizophrenia. N Engl J Med. Jan 2002; 346(1): 16-22. 
7. Sachs, Grossman, Ghaemi Okamoto, Bowden.. Combination of a mood stabilizer with RIS or HAL for treatment 
of acute mania: a double-blind, placebo-controlled comparison of efficacy and safety. Am J Psychiatry. 2002, 159: 
1146-1154. 
8. Hirschfeld R, Keck P., Kramer M, Karcher K, Canuso C, Eerdekens, M, Grossman F. Rapid antimanic effect of 
risperidone  monotherapy:  A  3-week,  multicenter,  randomized,  double-blind,  placebo-controlled  trial.  Am  J 
Psychiatry. 2004 Jun; 161(6):1057-65. 
9. Khanna S, Vieta E, Lyons B, Grossman F, Eerdekens M, Kramer M. An open-label extension trial of risperidone 
monotherapy in the treatment of bipolar I disorder. Br J Psychiatry. 2005 Sep; 187: 229-234. 
10. Smulevich A, Khanna S, Eerdekens M, Karcher K, Kramer M, Grossman F.Acute and continuation risperidone 
monotherapy in bipolar mania: a 3-week placebo-controlled trial. Eur Neuropsychopharmacol. 2005 Jan; 15(1): 75-
84. 
11. Brodaty H, Grossman F., Ames D, Snowdon J,. Woodward M., Kirwan J., Clarnette R., Lee E., Lyons B. A 
randomized  placebo-controlled  trial  of  risperidone  for  the  treatment  of  aggression,  agitation,  and  psychosis  of 
dementia. J Clin Psychiatry. 2003; 64(2):134-143. 
12. Katz IR, Napolitano J, Jeste D, Mintzer J, Clyde C., Brecher M. Comparison of risperidone -and placebo for 
psychosis  and  behavioral  disturbances  associated  with  dementia:  a  randomized,  double-blind  trial.  Risperidone 
Study Group. J Clin Psychiatry. 1999; 60(2):107-115. 
13. De Deyn PP, Rabheru K, Rasmussen A, Bocksberger JP, Dautzenberg PL, Eriksson S., Lawlor BA A randomized 
trial of risperidone, placebo, and haloperidol for behavioral symptoms of dementia. Neurology. 1999; 53(5):946-55. 
14.  McCracken  JT,  McGough  J,  Shah  B,  Cronin  P,  Hong  D,  Aman  MG,  et  al.  (Research  Units  on  Pediatric 
Psychopharmacology Autism Network): A double-blind,  placebo-controlled trial of risperidone in children with 
autistic disorder. N Engl J Med. 2002; 347:314–321. 
15.    Sarah  Shea,  Atilla  Turgay,  Alan  Carroll  ,  Miklos  Schulz,  Herbert  Orlik,  Isabel  Smith,  and  Fiona  Dunbar. 
PEDIATRICS Vol. 114 No. 5 November 2004.Risperidone in the treatment of disruptive behavioral symptoms in 
children with autistic and other pervasive developmental disorders.  
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades Farmacodinâmicas 
Mecanismo de ação 
A risperidona é um antagonista monoaminérgico seletivo, com propriedades  únicas. Ela tem uma alta afinidade 
pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa-
1 adrenérgicos, e com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e adrenérgicos alfa-2. A risperidona não 
tem  afinidade  pelos  receptores  colinérgicos.  Apesar  de  a  risperidona  ser  um  antagonista  D2  potente,  o  que  é 
considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da 
atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos. 
O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver 
efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia. 
 
Propriedades Farmacocinéticas 
Absorção 
A  risperidona  é  completamente  absorvida  após  administração  oral,  alcançando  um  pico  de  concentrações 
plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e portanto, a risperidona pode ser ingerida 
durante as refeições ou não. 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

 
Distribuição 
A risperidona é rapidamente distribuída. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a risperidona se liga à 
albumina e à alfa1 glicoproteína ácida. A ligação da risperidona à proteína plasmática é de 88% e 77% para a 9-
hidróxi-risperidona. 
Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na urina e 14% nas fezes. Na urina, a risperidona mais 
9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos inativos. 
 
Metabolismo 
A risperidona é metabolizada pela CYP2D6 em 9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica 
similar à risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela risperidona e pela 9- hidróxi-risperidona 
juntas. Outra via metabólica da risperidona é a N-desalquilação. 
 
Eliminação 
Após administração oral a pacientes psicóticos, a risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia-
vida de eliminação da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de 24 horas. 
 
Proporcionalidade de dose 
O estado de equilíbrio é alcançado em um dia na maioria dos pacientes. O estado de equilíbrio é alcançado em 4-5 
dias para a 9-hidróxi-risperidona. 
As concentrações plasmáticas de risperidona são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica. 
 
Populações especiais 
Pacientes pediátricos 
A  farmacocinética  da  risperidona, da 9-hidróxi-risperidona  e  da  fração  antipsicótica  ativa  em  crianças  é  similar 
àquela em adultos. 
 
Insuficiência renal e hepática 
Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição na depuração 
plasmática  da  fração  antipsicótica  ativa  de  30%  em  idosos  e  60%  em  pacientes  com  insuficiência  renal.  As 
concentrações plasmáticas de risperidona foram normais em pacientes com insuficiência hepática, mas a média da 
fração livre de risperidona no plasma aumentou em cerca de 35%. 
 
Dados pré-clínicos 
Em estudos de toxicidade (sub)crônica, nos quais a administração foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, 
efeitos dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e fêmeas e na glândula mamária. Estes efeitos 
estavam  relacionados  com  os  níveis  aumentados  de prolactina  sérica,  resultantes  da  atividade  da  risperidona  de 
bloqueio do receptor dopaminérgico D2. Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, observou-se o aumento na 
mortalidade dos filhotes e o atraso no desenvolvimento físico. Em um  estudo de 40 semanas em  cães jovens, a 
maturação  sexual  foi  atrasada  em  cães  jovens.  O  crescimento  de  ossos  longos  não  foi  afetado  em  uma  dose 
semelhante à dose máxima para adolescentes humanos (6 mg/dia). Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes 
(com base na ASC) ou 7 vezes (com base em mg/m2) a dose máxima em adolescentes humanos. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Riss® (risperidona) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao produto. 
 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião-
dentista. 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Pacientes idosos com demência 
- Mortalidade geral 

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Pacientes idosos com demência tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade quando 
comparado  com  placebo  em  uma  metanálise  de  17  estudos  controlados  de  antipsicóticos  atípicos,  incluindo 
risperidona.  Em  estudos  clínicos  de  risperidona  controlados  por  placebo  nesta  população,  a  incidência  de 
mortalidade foi 4,0%  para  pacientes  tratados  com risperidona  comparado  com  3,1%  em  pacientes  tratados  com 
placebo. A idade média de pacientes que vieram a óbito era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos). 
 
- Uso concomitante de furosemida 
Em estudos controlados por placebo em pacientes idosos com demência, uma maior incidência de mortalidade foi 
observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média de 89 anos, intervalo de 75 a 97 
anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média de 84 anos, intervalo 
de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média de 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na 
mortalidade em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos. 
O mecanismo fisiopatológico não foi identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a 
causa do óbito. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão 
de  uso.  Não  houve  aumento  na  incidência  de  mortalidade  entre  pacientes  recebendo  outros  diuréticos 
concomitantemente  com  risperidona.  Independente  do  tratamento,  desidratação  foi  um  fator  geral  de  risco  para 
mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência. 
 
- Eventos adversos vasculares cerebrais 
Estudos clínicos controlados por placebo realizados em pacientes idosos com demência mostraram uma incidência 
maior de eventos adversos vasculares cerebrais (acidentes vasculares cerebrais e episódios de isquemia transitória), 
incluindo óbitos, em pacientes tratados com risperidona comparado aos que receberam placebo (idade média de 85 
anos, intervalo de 73 a 97 anos). 
 
- Hipotensão ortostática 
Devido à atividade de bloqueio alfa-adrenérgico da risperidona, pode ocorrer hipotensão (ortostática), especialmente 
durante  o  período  inicial  de  adequação  posológica.  Hipotensão  clinicamente  significativa  foi  observada,  após  a 
comercialização, com o uso concomitante da risperidona e de tratamento anti-hipertensivo. 
Riss® (risperidona) deve ser usada com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência 
cardíaca, infarto do miocárdio, distúrbios da condução, desidratação, hipovolemia ou doença vascular cerebral), e a 
dose deve ser adaptada gradualmente, como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão. 
O  uso  deste  medicamento  pode  causar  tontura,  desmaios  ou  perda  da  consciência,  expondo  o  paciente  a 
quedas ou acidentes. 
 
- Leucopenia, neutropenia e agranulocitose 
Eventos  de  leucopenia,  neutropenia  e  agranulocitose  foram  relatados  com  agentes  antipsicóticos,  incluindo 
risperidona.  Agranulocitose  foi  relatada  muito  raramente  (<  1/10.000  pacientes)  durante  a  vigilância  pós-
comercialização. 
Pacientes com histórico de contagem baixa e clinicamente significativa de leucócitos ou leucopenia/neutropenia 
induzida por medicamento devem ser monitorados durante os primeiros meses de tratamento e deve-se considerar a 
descontinuação de Riss® (risperidona) ao primeiro sinal de queda clinicamente significativa na contagem de células 
brancas na ausência de outros fatores causadores. 
Pacientes com neutropenia clinicamente significativa devem ser cuidadosamente monitorados para febre ou outros 
sintomas  ou  sinais  de  infecção  e  tratados  imediatamente  se  tais  sintomas  ou  sinais  ocorrerem.  Pacientes  com 
neutropenia grave (contagem absoluta de neutrófilos < 1 x 109/L) devem descontinuar Riss® (risperidona) e ter as 
contagens de leucócitos acompanhadas até sua recuperação. 
 
- Tromboembolismo venoso 
Casos de tromboembolismo venoso foram relatados com medicamentos antipsicóticos. Já que pacientes tratados 
com antipsicóticos frequentemente apresentam fatores de risco adquiridos para tromboembolismo venoso, todos os 
possíveis fatores de risco para tromboembolismo venoso devem ser identificados antes e durante o tratamento com 
risperidona e medidas preventivas devem ser tomadas. 
 
- Discinesia tardia / Sintomas extrapiramidais 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discinesia tardia, 
caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua e/ou da face. No entanto, foi 
descrito  que  o  aparecimento  de  sintomas  extrapiramidais  representa  um  fator  de  risco  no  desenvolvimento  de 
discinesia tardia. A risperidona tem um potencial menor para induzir sintomas extrapiramidais em comparação aos 
neurolépticos clássicos. Assim, a risperidona deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos clássicos na 
indução  de  discinesia  tardia.  Se  sinais  e  sintomas  de  discinesia  tardia  aparecerem  em  pacientes  tratados  com 
risperidona, a descontinuação do medicamento deve ser considerada. 
 
- Sintomas extrapiramidais e psicoestimulantes 
É  necessário  ter  precaução  com  pacientes  que  recebam  simultaneamente  psicoestimulantes  (por  exemplo, 
metilfenidato) e risperidona, uma vez que podem surgir sintomas extrapiramidais quando se ajusta um ou ambos os 
medicamentos.  A  retirada  gradual  de  um  ou  ambos  os  tratamentos,  deve  ser  considerada  (vide  INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS). 
 
- Síndrome Neuroléptica Maligna 
A  ocorrência  de  Síndrome  Neuroléptica  Maligna,  caracterizada  por  hipertermia,  rigidez  muscular,  instabilidade 
autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso 
de antipsicóticos. Outros sinais podem incluir mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. Neste caso, 
todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo Riss® (risperidona), devem ser interrompidos. 
 
- Doença de Parkinson e Demência de Corpos de Lewy 
O risco-benefício deve ser avaliado pelo médico ao prescrever antipsicóticos, incluindo Riss® (risperidona), para 
pacientes com Doença de Parkinson ou Demência de Corpos de Lewy (DCL), em razão do possível aumento do 
risco  de  Síndrome  Neuroléptica  Maligna  nestes  pacientes,  bem  como  um  aumento  na  sensibilidade  aos 
antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação,  instabilidade 
postural com quedas frequentes em adição aos sintomas extrapiramidais. 
 
- Hiperglicemia e diabetes mellitus 
Hiperglicemia, diabetes mellitus e exacerbação de diabetes preexistente têm sido relatadas durante o tratamento com 
risperidona. A avaliação da relação entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades da glicose é intrincada pela 
possibilidade  de  um  aumento  do  risco  preexistente  para  diabetes  mellitus  em  pacientes  com  esquizofrenia  e  a 
incidência crescente do diabetes mellitus na população em geral. Considerando estes múltiplos fatores, a relação 
entre  o  uso  de  antipsicóticos  atípicos  e  os  eventos  adversos  relacionados  à  hiperglicemia  não  é  totalmente 
compreendida. Qualquer paciente tratado com antipsicóticos atípicos, incluindo risperidona, deve ser monitorado 
para sintomas de hiperglicemia e diabetes mellitus. 
 
- Ganho de peso 
Um aumento significativo de peso foi relatado. Aconselha-se monitoramento do aumento de peso durante o uso de 
Riss® (risperidona). 
 
- Intervalo QT 
Assim como com outros antipsicóticos, deve-se ter cuidado ao prescrever Riss® (risperidona) em pacientes com 
história  de  arritmias  cardíacas,  em  pacientes  com  síndrome  do  intervalo  QT  prolongado  congênita  e  em  uso 
concomitante de medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT. 
Este medicamento pode potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de 
arritmias ventriculares graves do tipo “torsades de pointes”, que é potencialmente fatal (morte súbita). 
 
- Priapismo 
Há relatos de priapismos induzidos por medicamentos com efeitos bloqueadores alfa-adrenérgicos. Priapismo foi 
relatado com risperidona durante a vigilância pós-comercialização. 
 
- Regulação da temperatura corporal 
O comprometimento da capacidade de reduzir a temperatura corporal central foi atribuído a agentes antipsicóticos. 
Recomenda-se cuidado adequado ao prescrever Riss® (risperidona) a pacientes que apresentarem condições que 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

podem contribuir para a elevação da temperatura corporal central, como por exemplo a realização de exercícios 
extenuantes,  exposição  a  calor  intenso,  uso  de  medicação  concomitante  com  atividade  anticolinérgica  ou  estar 
sujeito à desidratação. 
 
 
 
- Efeito Antiemético 
Nos estudos pré-clínicos com a risperidona, foi observado efeito antiemético. Esse efeito, se ocorrer em humanos, 
pode mascarar os sinais e sintomas da superdosagem com certos medicamentos ou de condições como obstrução 
intestinal, síndrome de Reye e tumor cerebral. 
 
- Convulsões 
Como ocorre com outros antipsicóticos, Riss® (risperidona) deve ser usado com cautela em pacientes com história 
de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzem o limiar de convulsão 
 
- Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória 
Síndrome de Íris Flácida Intraoperatória (IFIS) foi observada durante cirurgia de catarata em pacientes tratados com 
medicamentos com efeitos antagonistas alfa 1a-adrenérgicos, incluindo Riss® (risperidona). 
A IFIS pode aumentar o risco de complicações oftálmicas durante e após a cirurgia. O cirurgião oftalmologista deve 
ser informado, previamente à cirurgia, sobre o uso atual ou anterior de medicamentos com efeitos antagonistas alfa 
1a-adrenérgicos. Os benefícios potenciais da interrupção do tratamento de bloqueio de receptores alfa 1 previamente 
à cirurgia de catarata não foram estabelecidos e devem ser considerados contra o risco de interromper o tratamento 
antipsicótico. 
 
- Gravidez (Categoria C) 
A segurança de risperidona para uso durante a gravidez não foi estabelecida em seres humanos. Um estudo de coorte 
observacional retrospectivo baseado em um banco de dados de sinistros nos Estados Unidos comparou o risco de 
malformações congênitas  de nascidos vivos entre mulheres com e sem uso de antipsicóticos durante  o primeiro 
trimestre  da  gravidez.  O  risco  de  malformações  congênitas  com  risperidona,  após  ajuste  para  as  variáveis  de 
confusão disponíveis no banco de dados, foi elevado em comparação a nenhuma exposição a antipsicóticos (risco 
relativo = 1,26, IC 95%: 1,02-1,56). Nenhum mecanismo biológico foi identificado para explicar esses achados e 
não  foram  observados  efeitos  teratogênicos  nos  estudos  pré-clínicos.  Com  base  nos  achados  deste  estudo 
observacional  único,  não  foi  estabelecida  uma  relação  causal  entre  a  exposição  intrauterina  à  risperidona  e  as 
malformações congênitas. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade direta da risperidona 
sobre a reprodução, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina e pelo SNC, foram observados.  
 
Recém-nascidos  expostos  a  medicamentos  antipsicóticos  (incluindo  risperidona)  durante  o  terceiro  trimestre  de 
gravidez correm o risco de apresentar sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência, que podem variar em gravidade 
após o parto. Estes sintomas em recém-nascidos podem incluir agitação, hipertonia, hipotonia, tremor, sonolência, 
dificuldade respiratória ou transtornos alimentares. 
Riss® (risperidona) só deve ser usado durante a gravidez se os benefícios superarem os riscos. 
 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião-
dentista. 
 
- Lactação 
Em  estudos  em  animais,  a  risperidona  e  a  9-hidróxi-risperidona  são  excretadas  no  leite.  Demonstrou-se  que  a 
risperidona e a 9-hidróxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo Riss® 
(risperidona) não devem amamentar. 
Uso criterioso no aleitamento ou na doação de leite humano: O uso deste medicamento no período da lactação 
depende da avaliação e acompanhamento do seu médico ou cirurgião-dentista.Assim, mulheres recebendo 
risperidona não devem amamentar. 
 
- Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Risperidona pode interferir com as atividades que exigem uma boa vigilância.  
Oriente seu paciente a não dirigir veículos ou operar máquinas durante o tratamento até que sua suscetibilidade 
individual seja conhecida, pois sua habilidade e capacidade de reação podem estar prejudicadas. 
 
1mg: 
Atenção: Contém 60,00 mg de lactose /comprimido revestido. 
2mg: 
Atenção: Contém o corante amarelo crepúsculo laca de alumínio que pode, eventualmente, causar reações 
alérgicas. 
Atenção: Contém 60,00 mg de lactose /comprimido revestido. 
3mg: 
Atenção: Contém o corante amarelo de quinolina laca de alumínio que pode, eventualmente, causar reações 
alérgicas. 
Atenção: Contém 81,00 mg de lactose /comprimido revestido. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Interações relacionadas à farmacodinâmica 
- Medicamentos com ação central e álcool 
Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, risperidona deve ser administrado com cautela em associação com 
outros medicamentos com ação central ou álcool. 
 
- A levodopa e agonistas dopaminérgicos 
Risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. 
 
- Psicoestimulantes 
O uso combinado de psicoestimulantes (por exemplo, metilfenidato) com a risperidona pode levar ao surgimento 
de sintomas extrapiramidais após a mudança de um ou ambos os tratamentos (vide ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES). 
 
- Medicamentos com efeito hipotensor 
Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a comercialização, com o uso concomitante da risperidona 
e de tratamento anti-hipertensivo. 
 
- Medicamentos que prolongam o intervalo QT 
Recomenda-se cuidado ao prescrever risperidona com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo QT. 
 
Interações relacionadas à farmacocinética 
 
- Interação com alimentos 
Os alimentos não afetam a absorção de risperidona. 
A risperidona é metabolizada principalmente através da CYP2D6, e em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto 
a risperidona como seu metabólito ativo 9-hidróxi-risperidona são substratos da glicoproteína-P (P-gp). As 
substâncias que modificam a atividade da CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a atividade 
da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a farmacocinética da fração antipsicótica da risperidona. 
 
- Inibidores potentes da CYP2D6 
A administração concomitante de risperidona e de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações 
plasmáticas  da  risperidona,  mas  menos  da  fração  antipsicótica  ativa.  Doses  maiores  de  um  inibidor  potente  da 
CYP2D6 podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona (por exemplo, paroxetina; veja 
a seguir). Quando a paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em doses altas, forem iniciados 
concomitantemente ou descontinuados, o médico deve reavaliar a posologia da risperidona. 
 
- Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp 
A  administração  concomitante  de  risperidona  e  de  um  inibidor  potente  da  CYP3A4  e/ou  P-gp  pode  aumentar 
substancialmente as concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o 
médico deve reavaliar a posologia de risperidona. 
 
- Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp 
A  administração  concomitante  de  risperidona  e de  um  indutor  potente  da  CYP3A4  e/ou  P-gp pode diminuir  as 
concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da risperidona. Quando a administração concomitante de 
carbamazepina  ou  outro  indutor  potente  da  CYP3A4  e/ou  P-gp  for  iniciada  ou  descontinuada,  o  médico  deve 
reavaliar a posologia de risperidona. 
 
- Medicamentos com alta ligação às proteínas 
Quando  Riss®  (risperidona)  é  tomada  junto  a  medicamentos  com  alto  índice  de  ligação  proteica,  não  há  um 
deslocamento  das proteínas  plasmáticas  clinicamente  relevantes  em  nenhum deles.  Quando  estes  medicamentos 
forem administrados concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de metabolismo e a possível 
necessidade de ajustar as doses. 
 
- População pediátrica 
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A relevância dos resultados destes estudos para os 
pacientes pediátricos é desconhecida. 
 
-  Exemplos  de  medicamentos  com  potencial  para  interação  ou  que  não  apresentaram  interação  com  a 
risperidona: 
- Antibacterianos: 
A  eritromicina,  um  inibidor  moderado  da  CYP3A4,  não  altera  a  farmacocinética  da  risperidona  e  da  fração 
antipsicótica ativa. 
A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp, diminuiu as concentrações plasmáticas da risperidona 
e da fração antipsicótica ativa. 
 
- Inibidores da colinesterase: 
A galantamina e a donepezila, ambas os  substratos de CYP2D6  e CYP3A4, não  mostraram efeito clinicamente 
relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. 
 
- Antiepiléticos: 
A  carbamazepina,  um  indutor  forte  da  CYP3A4  e  indutor  da  P-gp,  diminui  os  níveis  plasmáticos  da  fração 
antipsicótica ativa de risperidona. 
O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. 
Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica. 
A risperidona não demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do valproato ou do topiramato. 
 
- Antifúngicos: 
O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações 
plasmáticas da fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de risperidona de 2 mg/dia a 8 mg/dia. 
O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp, na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações 
plasmáticas da risperidona e diminuiu as concentrações plasmáticas da 9-hidróxi-risperidona. 
 
- Antipsicóticos: 
Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica 
ativa. 
O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4: a risperidona, na forma de comprimidos ou injetável, não afetou 
a farmacocinética da soma do aripiprazol e de seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol. 
 
- Antivirais: 
Inibidores de protease: não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o ritonavir é um inibidor 
forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com 
ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da risperidona. 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

 
- Betabloqueadores: 
Alguns  betabloqueadores  podem  aumentar  as  concentrações  plasmáticas  da  risperidona,  mas  não  da  fração 
antipsicótica ativa. 
 
- Bloqueadores de canal de cálcio: 
O verapamil, um  inibidor moderado de CYP3A4  e um inibidor de P-gp, aumenta a concentração plasmática de 
risperidona e da fração antipsicótica ativa. 
 
- Glicosídeos digitálicos: 
A risperidona não demonstra efeito clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina. 
 
- Diuréticos: 
Furosemida: veja no item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES. O aumento da mortalidade em pacientes idosos 
com demência que estão recebendo tratamento concomitante com furosemida. 
 
- Medicamentos gastrintestinais: 
Antagonistas  de  receptor  H2:  a  cimetidina  e  a  ranitidina,  ambos  inibidores  fracos  de  CYP2D6  e  CYP3A4, 
aumentaram a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica ativa. 
 
- Lítio: 
A risperidona não demonstra efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio. 
 
- Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina: 
A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas menos da fração 
antipsicótica ativa. 
A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a concentração plasmática da risperidona, mas, em doses de 
até  20  mg/dia,  menos  da  fração  antipsicótica  ativa.  Entretanto,  doses  maiores  de  paroxetina  podem  elevar  a 
concentração da fração antipsicótica ativa da risperidona. 
Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não aquelas da 
fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa. 
A sertralina, um inibidor fraco de CYP2D6 e a fluvoxamina, um inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 
mg/dia, não estão associadas com alterações clinicamente significativas da fração antipsicótica ativa da risperidona. 
Entretanto, doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem aumentar as concentrações da fração 
antipsicótica ativa da risperidona. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Armazenar em temperatura ambiente (de 15 ºC a 30ºC). Proteger da umidade.  
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Aspecto físico:  
1 mg: Comprimido revestido, oblongo, de cor branca, com vinco em um dos lados e liso do outro lado. 
2 mg: Comprimido revestido, oblongo, de cor salmão, biconvexo, com vinco em um dos lados e liso do outro lado. 
3 mg: Comprimido revestido, oblongo, de cor amarela, biconvexo, com vinco em um dos lados e liso do outro lado. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Riss® (risperidona) está disponível sob a forma de comprimidos. 
As apresentações de Riss® (risperidona) estão disponíveis nas doses de 1 mg, 2 mg ou 3 mg.  

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

A  dose  de  Riss®  (risperidona)  deve  ser  individualizada  de  acordo  com  as  necessidades  e  a  resposta  do 
paciente. 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
- Esquizofrenia 
Adultos 
Riss® (risperidona) pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A 
dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser 
posteriormente individualizada, se necessário. 
A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes, uma titulação mais lenta ou 
uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada. 
Doses  acima  de  10  mg/dia  não  se  mostraram  superiores  em  eficácia  em  relação  a  doses  mais  baixas,  e  podem 
provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada, e portanto, 
não devem ser usadas. 
Um benzodiazepínico pode ser associado à Riss® (risperidona) quando uma sedação adicional for necessária. 
 
- Populações especiais 
Pacientes idosos (65 anos ou mais) 
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, 
duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia. 
 
Pacientes pediátricos (13 a 17 anos) 
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se 
indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 
mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 
mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas. 
Os  pacientes  que  apresentarem  sonolência  persistente  podem  se  beneficiar  da administração  de metade da  dose 
diária, duas vezes por dia. 
Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças menores de 13 anos de idade.  
 
Transferência de outros antipsicóticos para risperidona 
Quando  medicamente  apropriado,  é  recomendado  que  seja  feita  uma  descontinuação  gradativa  do  tratamento 
anterior, quando a terapia com Riss® (risperidona) é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a 
terapia com Riss® (risperidona) no lugar da próxima injeção programada de antipsicóticos “depot”. A manutenção 
de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada. 
 
- Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência do tipo Alzheimer 
A dose inicial recomendada é de 0,25 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com 
incrementos de 0,25 mg, duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg, 
duas vezes ao dia, para a maioria dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 
1 mg, duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser 
considerada. Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Riss® (risperidona) deve ser avaliado 
e justificado periodicamente. 
 
- Transtorno do humor bipolar: Mania 
Adultos 
Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de risperidona de 2 mg, uma vez ao 
dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. 
A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia. 
Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de Riss® (risperidona) de 2 ou 3 mg, uma vez ao dia. Se 
necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose 
de 2-6 mg/dia. 
Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Riss® (risperidona) deve ser avaliado e justificado 
periodicamente. 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

 
- Populações especiais 
Pacientes pediátricos (10 a 17 anos) 
Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se 
indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de, no mínimo, 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 
mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 
mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas. 
Os  pacientes  que  apresentarem  sonolência  persistente  podem  se  beneficiar  da administração  de metade da  dose 
diária, duas vezes por dia. 
Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Riss® (risperidona) deve ser avaliado e justificado 
constantemente. 
Não existem estudos sobre risperidona

 no tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade. 

 
- Autismo 
Pacientes pediátricos (5 a 17 anos) 
A dose de Riss® (risperidona) deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente. 
O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com 
peso ≥ 20 kg. 
No Dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes 
com peso ≥ 20 kg. 
Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não 
obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados. Os aumentos da dose 
devem ser realizados em intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para 
pacientes ≥ 20 kg.  
Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em pacientes < 20 kg, 
2,5 mg em pacientes ≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses inferiores a 0,25 mg/dia não se mostraram 
efetivas nos estudos clínicos. 
 
Doses de risperidona em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia) 

Peso 

Dias 1-3 

Dias 4-14+ 

Incrementos quando for necessário 

aumentar a dose 

Intervalo 

Posológico 

< 20kg 

0,25 mg 

0,5 mg 

+0,25 mg em intervalos ≥ 2 semanas 

0,5 mg – 1,5 mg 

≥ 20 kg 

0,5 mg 

1,0 mg 

+0,5 mg em intervalos ≥ 2 semanas 

1,0 mg – 2,5 mg* 

* pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia. 
 
Riss® (risperidona)

 pode ser administrada uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. 

 
Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na administração de uma vez ao 
dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se. 
Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a redução gradual da 
dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança. 
Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade. 
 
- Insuficiência renal ou hepática 
Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa 
do  que  adultos  normais.  Pacientes  com  disfunção  hepática  apresentam  aumento  na  concentração  plasmática  da 
fração livre da risperidona. 
Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose 
deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática. 
A risperidona deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Ao  longo  deste  item,  são  apresentadas  as  reações  adversas.  Reações  adversas  são  eventos  adversos  que  foram 
considerados razoavelmente associados com o uso de risperidona baseado em avaliação abrangente das informações 
disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas 
observadas de reações adversas em ensaios clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a 
taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica. 
 
Dados de Estudos Clínicos 
A  segurança  de  risperidona  foi  avaliada  a  partir  de  um  banco  de  dados  de  estudos  clínicos  de  9.803  pacientes 
expostos  a  uma  ou  mais  doses  de  risperidona  para  o  tratamento  de  vários  transtornos  psiquiátricos  em  adultos, 
pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. Desses 9.803 pacientes, 2.687 eram pacientes que receberam 
risperidona durante a sua participação em estudos duplo-cegos, controlados por placebo. As condições e a duração 
do tratamento com  risperidona variaram muito e incluíram (em  categorias sobrepostas) estudos  duplo-cegos, de 
doses fixas e flexíveis, controlados por placebo ou medicamento ativo e fases abertas dos estudos, em regime de 
internação e ambulatorial, e exposição de curto prazo (até 12 semanas) e longo prazo (até 3 anos). 
A maioria de todas as reações adversas foi de intensidade leve a moderada. 
 
Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes adultos 
As reações adversas relatadas em ≥ 1% de pacientes adultos tratados com risperidona em nove estudos controlados 
por placebo, duplo-cegos de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 1. 
 
 

Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com risperidona em estudos 

duplo-cegos e controlados por placebo  

 

risperidona 

≤ 8 mg/dia 

risperidona 

> 8-16 mg/dia 

PLACEBO 

Classe de Sistema/Órgão 
Reação adversa 

(n=853) 

(n=198) 

(n=687) 

Infecções e Infestações 
Nasofaringite 
Infecção do trato respiratório superior 
Sinusite 
Infecção do trato urinário 

 

2,1 
1,5 
0,7 
0,5 

 

4,0 
2,5 
1,5 
2,5 

 

1,7 
1,5 
0,6 
0,1 

Distúrbios do Sangue e do Sistema 
Linfático 
Anemia 

 

0,1 

 

1,0 

 

0,1 

Distúrbios do Sistema Imunológico 
Hipersensibilidade 

 

0,1 

 

1,0 

 

0,1 

Distúrbios Psiquiátricos 
Insônia 
Ansiedade 
Nervosismo 

 

16,2 

7,7 
0,5 

 

25,3 
11,1 

1,0 

 

13,2 

4,4 
0,1 

Distúrbios do Sistema Nervoso 
Parkinsonismo* 
Acatisia* 
Sonolência 
Tontura 
Sedação 
Tremor* 
Distonia* 
Letargia 
Tontura postural 
Discinesia* 
Síncope 

 

19,3 

9,8 
6,8 
6,3 
4,6 
4,2 
3,8 
2,6 
1,2 
1,2 
0,4 

 

17,2 
10,1 

1,5 
3,5 
3,0 
2,5 
3,5 


2,0 
1,0 

 

7,9 
2,7 
2,0 
3,9 
1,3 
2,5 
1,0 
1,3 
0,1 
0,9 

Distúrbios Oftalmológicos 
Visão turva 

 

2,1 

 

1,0 

 

0,7 

Distúrbios Auditivos e do Labirinto 
Dor de ouvido 

 

0,1 

 

1,0 

 

0,3 

Distúrbios Cardíacos 
Taquicardia 

 

1,1 

 

2,5 

 

0,1 

Distúrbios Vasculares 
Hipotensão ortostática 

 

1,3 

 

0,5 

 

0,1 

/storage/bulas_html/153-healthcare-b1643e5f68c35e0253ee2edbca4d4f7c78a661e0/-html.html
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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Hipotensão 

0,2 

1,0 

0,3 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do 
Mediastino 
Congestão nasal 
Dispneia 
Epistaxe 
Congestão sinusal 

 
 

2,0 
0,8 
0,5 
0,5 

 
 

6,1 
2,0 
1,5 
1,0 

 
 

1,3 

0,1 
0,6 

Distúrbios Gastrintestinais 
Náusea 
Constipação 
Dispepsia 
Vômitos 
Diarreia 
Hipersecreção salivar 
Boca seca 
Desconforto abdominal 
Dor abdominal 
Desconforto estomacal 
Dor abdominal superior 

 

6,4 
4,6 
4,3 
3,9 
2,3 
2,3 
2,1 
1,5 
1,1 
1,1 
0,7 

 

4,0 
9,1 
6,1 
4,5 
0,5 
1,0 

1,0 
0,5 
1,0 
1,0 

 

2,6 
3,6 
2,6 
3,8 
1,9 
0,4 
1,0 
0,9 
0,7 
0,6 
0,1 

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo 
Erupção cutânea 
Pele seca 
Caspa 
Dermatite seborreica 
Hiperqueratose 

 

0,8 
0,5 
0,2 
0,2 

 

3,5 
2,5 
1,0 
1,0 
1,0 

 

0,9 
0,3 


0,3 

Distúrbios Musculoesqueléticos e do 
Tecido 
Conjuntivo 
Dor nas costas 
Artralgia 
Dor nas extremidades 

 
 

2,5 
1,5 
1,2 

 
 

1,0 
2,5 
1,0 

 
 

1,6 
0,6 
2,2 

Distúrbios Renais e Urinários 
Incontinência urinária 

 

0,2 

 

1,0 

 

0,3 

Distúrbios do Sistema Reprodutor e das 
Mamas 
Falha na ejaculação 

 

0,4 

 

1,0 

 

Distúrbios Gerais 
Fadiga 
Astenia 
Pirexia 
Dor torácica 

 

2,3 
1,3 
1,3 
0,8 

 

1,0 
0,5 
1,0 
1,5 

 

1,0 
0,6 
0,7 
0,4 

Testes 
Creatina fosfoquinase sanguínea aumentada 
Frequência cardíaca amentada 

 

0,4 
0,2 

 

1,5 
1,5 

 

0,1 
0,1 

*  Parkinsonismo  inclui  distúrbio  extrapiramidal,  rigidez  musculoesquelética,  Parkinsonismo,  rigidez  em  roda 
dentada, acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson. Acatisia 
inclui  acatisia  e  agitação.  Distonia  inclui  distonia,  espasmos  musculares,  contrações  musculares  involuntárias, 
contratura  muscular,  oculogiração,  paralisia  da  língua.  Tremores  incluem  tremores  e  tremor  Parkinsoniano  de 
repouso. Discinesia inclui discinesia, espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose. 
 
Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes idosos com demência 
As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência tratados com risperidona em seis estudos 
duplo-cegos, controlados por placebo de 4 a 12 semanas são apresentadas na Tabela 2. A Tabela 2 inclui apenas as 
reações adversas que não estão mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas ≥ 2 vezes a frequência 
das reações adversas mencionadas na Tabela 1. 
 

Tabela 2. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência tratados com risperidona 
em estudos duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas na Tabela 1 ou 
relatadas ≥ 2 vezes a frequência das reações adversas mencionadas na Tabela 1.  
 

risperidona 

PLACEBO 

Classe de Sistema/Órgão 
Reação Adversa 

(n=1.009) 

(n=712) 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Infecções e Infestações 
Infecção do trato urinário 
Pneumonia 
Celulite 

 

12,9 

3,1 
1,1 

 

10,3 

2,4 
1,3 

Distúrbios Nutricionais e do Metabolismo 
Diminuição do apetite 

 

2,3 

 

1,4 

Distúrbios Psiquiátricos 
Estado confusional 

 

2,7 

 

0,1 

Distúrbios do Sistema Nervoso 
Letargia 
Ataque isquêmico transitório 
Nível deprimido de consciência 
Hipersalivação 
Acidente vascular cerebral 

 

7,6 
1,6 
1,3 
1,3 
1,1 

 

2,2 
0,6 
0,3 

0,4 

Distúrbios Oftalmológicos 
Conjuntivite 

 

2,7 

 

1,1 

Distúrbios Vasculares 
Hipotensão 

 

2,2 

 

1,4 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do 
Mediastino 
Tosse 
Rinorreia 

 
 

4,6 
1,5 

 
 

3,1 
0,8 

Distúrbios Gastrintestinais 
Disfagia 
Fecaloma 

 

1,5 
1,1 

 

1,3 
0,4 

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo 
Eritema 

 

4,0 

 

4,6 

Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido 
Conjuntivo 
Postura anormal 
Inchaço articular 

 
 

1,8 
1,5 

 
 

0,8 
0,3 

Distúrbios Gerais 
Edema periférico 
Febre 
Distúrbios de marcha 
Edema depressível 

 

7,7 
4,0 
3,5 
1,5 

 

3,9 
1,8 
1,5 
0,3 

Testes 
Aumento da temperatura corpórea 

 

2,6 

 

0,8 

 
Dados duplo-cegos, controlados por placebo – Pacientes pediátricos 
As reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona em oito estudos duplo-
cegos e controlados por placebo de 3 a 8 semanas são apresentadas na Tabela 3. A Tabela 3 inclui apenas as reações 
adversas não mencionadas na Tabela 1 ou as reações adversas ocorridas em frequência ≥ 2 vezes a das reações 
adversas mencionadas na Tabela 1. 
 

Tabela 3. Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona em estudos 
duplo-cegos e controlados por placebo: reações adversas não mencionadas ou não relatadas com frequência ≥ 
2 vezes a das reações adversas mencionadas na Tabela 1.  
 
 
Classe de Sistema/Órgão 
Reação Adversa 

risperidona 

≤ 3 mg/dia 

(n=344) 

risperidona 

> 3-6 mg/dia 

(n=95) 

PLACEBO 

 

(n=349) 

Infecções e Infestações 
Infecção do trato respiratório superior 
Rinite 
Gripe 

 

5,2 
3,5 
1,7 

 

2,1 
1,1 

 

3,4 
3,2 
1,7 

Distúrbios Nutricionais e do 
Metabolismo 
Apetite aumentado 

 

17,2 

 

3,2 

 

7,2 

Distúrbios Psiquiátricos 
Insônia de manutenção 

 

1,7 

 

 

0,9 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Apatia 

0,9 

1,1 

Distúrbios do Sistema Nervoso 
Sonolência 
Cefaleia 
Sedação 
Tontura 
Tremores 
Hipersalivação 
Disartria 
Distúrbios de atenção 
Distúrbios de equilíbrio 
Hipersonia 

 

26,5 
22,4 
20,1 

8,1 
6,1 
4,9 
1,5 
0,9 
0,9 
0,6 

 

15,8 
21,1 
14,7 
13,7 

8,4 
2,1 
1,1 
1,1 
1,1 
1,1 

 

7,7 

14,9 

4,0 
2,3 
1,1 
1,1 

0,6 

0,9 

Distúrbios Cardíacos 
Palpitações 

 

0,6 

 

2,1 

 

Distúrbios Respiratórios, Torácicos 
e do Mediastino 
Tosse 
Rinorreia 
Epistaxe 
Dor faringolaringeana 
Congestão pulmonar 

 
 

8,7 
4,9 
3,8 
3,8 
0,3 

 
 

3,2 
2,1 
4,2 
2,1 
1,1 

 
 

6,6 
3,4 
1,7 
1,7 
0,3 

Distúrbios Gastrintestinais 
Vômitos 
Dor abdominal superior 
Diarreia 
Hipersecreção salivar 
Desconforto estomacal 
Dor abdominal 

 

13,7 

8,4 
6,7 
3,5 
2,9 
2,3 

 

8,4 
6,3 
2,1 
6,3 

2,1 

 

9,2 
4,6 
6,0 
0,9 
1,4 
0,6 

Distúrbios da Pele e do Tecido 
Subcutâneo 
Prurido 
Acne 

 
 

1,2 
0,9 

 
 

1,1 

 
 


Distúrbios Musculoesqueléticos e do 
Tecido Conjuntivo 
Mialgia 
Dor no pescoço 

 
 
 

1,2 
0,3 

 
 
 

1,1 
1,1 

 
 
 

0,9 
0,3 

Distúrbios Renais e Urinários 
Enurese 
Incontinência urinária 
Polaciúria 

 

6,4 
2,0 
1,5 

 

1,1 

1,1 

 

5,2 
1,4 
0,3 

Distúrbios do Sistema Reprodutor e 
das Mamas 
Galactorreia 

 
 

0,6 

 
 

2,1 

 
 

Distúrbios Gerais 
Fadiga 
Pirexia 
Sensação anormal 
Letargia 
Desconforto torácico 

 

19,2 

8,4 
1,2 
0,9 
0,3 

 

18,9 

3,2 

1,1 
1,1 

 

4,9 
6,3 



Testes 
Aumento do peso 
Prolactina sanguínea aumentada 

 

4,9 
3,8 

 

2,1 

 

0,9 
0,3 

 
Outros dados de Estudos Clínicos 
A  paliperidona  é  o  metabólito  ativo  da  risperidona,  portanto  os  perfis  de  reações  adversas  destes  componentes 
(incluindo  formulações  orais  e  injetáveis)  são  relevantes  uns  aos  outros.  Este  subitem  inclui  reações  adversas 
adicionais relatadas com risperidona e/ou paliperidona em estudos clínicos, por ≥ 1% de pacientes tratados com 
risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo  
(9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos), as quais são mostradas na  
Tabela 4.  
 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

Tabela 4. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por ≥ 1% de pacientes tratados com 
risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por 
placebo – 9 em adultos, 6 em pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos (Os termos de cada 
Classe de Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente). 
Classe de Sistema/Órgão 
Reação Adversa 
Distúrbios Psiquiátricos 
Agitação, insônia* 
 
Distúrbios do Sistema Nervoso 
Acatisia*, discinesia*, distonia*, parkinsonismo* 
 
Distúrbios Vasculares 
Hipertensão 
 
Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo 
Dor musculoesquelética 
 
Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração 
Marcha anormal, edema*, dor 
 
Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento 
Queda 

*Insônia  inclui:  insônia  inicial,  insônia  média;  Acatisia  inclui:  hipercinesia,  síndrome  das  pernas  inquietas, 
inquietação;  Discinesia  inclui:  atetose,  coreia,  coreoatetose,  distúrbio  do  movimento,  contração  muscular, 
mioclonia;  Distonia  inclui:  blefaroespasmo,  espasmo  cervical,  emprostótono,  espasmo  facial,  hipertonia, 
laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, 
pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo, trismo; 
Parkinsonismo inclui: acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, hipersalivação, sintomas extrapiramidais, 
reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética; 
Edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema depressível. 
 
Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona por < 1% de pacientes tratados com risperidona em 
uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais duplo-cegos, controlados por placebo (9 em adultos, 6 em 
pacientes idosos com demência, e 8 em pacientes pediátricos) são mostradas na Tabela 5. 
 

Tabela 5. Reações adversas com risperidona e/ou paliperidona por < 1% de pacientes tratados com risperidona 
em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, duplo-cegos, controlados por placebo – 9 em 
adultos,  6  em  pacientes  idosos  com  demência,  e  8  em  pacientes  pediátricos  (Os  termos  de  cada  Classe  de 
Sistema/Órgão estão ordenados alfabeticamente).  
Classe de Sistema/Órgão 
Reação Adversa 
Infecções e Infestações 
Acarodermatite,  bronquite,  cistite,  infecção  de  ouvido,  infecção  no  olho,  infecção,  infecção  localizada, 
onicomicose, infecção no trato respiratório, tonsilite, infecção viral 
 
Distúrbios do Sangue e Sistema Linfático 
Contagem aumentada de eosinófilos, redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos 
 
Distúrbios Endócrinos 
Presença de glicose na urina, hiperprolactinemia 
 
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais 
Anorexia, aumento do colesterol sanguíneo, aumento dos triglicérides sanguíneo, hiperglicemia, polidipsia, 
diminuição do peso 
 
Distúrbios Psiquiátricos 
Embotamento afetivo, depressão, redução da libido, pesadelo, distúrbio do sono 
 
Distúrbios do Sistema Nervoso 
Distúrbio  vascular  cerebral,  convulsão*,  coordenação  anormal,  coma  diabético,  hipoestesia,  perda  da 
consciência, parestesia, hiperatividade psicomotora, discinesia tardia, ausência de resposta a estímulos 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

 
Distúrbios Oftalmológicos 
Olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma, aumento do lacrimejamento, hiperemia 
ocular 
 
Distúrbios do Ouvido e Labirinto 
Tinido, vertigem 
 
Distúrbios Cardíacos 
Bloqueio atrioventricular, bradicardia, distúrbio  de condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma 
com QT prolongado, arritmia sinusal 
 
Distúrbios Vasculares 
Rubor 
 
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino 
Disfonia, hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do trato 
respiratório, chiado 
 
Distúrbios Gastrintestinais 
Queilite, incontinência fecal, flatulência, gastroenterite, inchaço da língua, dor de dente 
 
Distúrbios Hepatobiliares 
Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento das transaminases 
 
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo 
Eczema, descoloração da pele, distúrbio da pele, lesão da pele 
 
Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e Conjuntivo 
Rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise 
 
Distúrbios Renais e Urinários 
Disúria 
 
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas 
Amenorreia,  secreção  das  mamas,  distúrbio  da  ejaculação,  disfunção  erétil,  ginecomastia,  distúrbio  da 
menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal 
 
Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração 
Redução da temperatura corpórea, calafrios, desconforto, síndrome de retirada do medicamento, edema de face, 
mal-estar, frieza nas extremidades, sede 
 
Lesões, Envenenamento e Complicações do Procedimento 
Dor do procedimento 

*Convulsão  inclui:  convulsão  do  tipo  grande  mal;  Distúrbio  da  menstruação  inclui:  menstruação  irregular, 
oligomenorreia. 
 
Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por 
pacientes  tratados  com  risperidona  em  uma  combinação  de  dados  de  23  estudos  clínicos  pivotais,  duplo-cegos, 
controlados por placebo são mostradas na Tabela 6. 
 

Tabela 6. Reações adversas relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não 
relatadas por pacientes tratados com risperidona em uma combinação de dados de 23 estudos clínicos pivotais, 
duplo-cegos,  controlados  por  placebo  (Os  termos  de  cada  Classe  de  Sistema/Órgão  estão  ordenados 
alfabeticamente). 
Classe de Sistema/Órgão 
Reação Adversa 
Distúrbios do Sistema Imunológico 
Reação anafilática 
 
Distúrbios Metabólicos e Nutricionais 
Hiperinsulinemia 

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Distúrbios Psiquiátricos 
Anorgasmia 
 
Distúrbios do Sistema Nervoso 
Instabilidade da cabeça, síndrome neuroléptica maligna 
 
Distúrbios Oftalmológicos 
Distúrbio do movimento dos olhos, fotofobia 
 
Distúrbios Cardíacos 
Síndrome da taquicardia postural ortostática 
 
Distúrbios Gastrintestinais 
Obstrução intestinal 
 
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo 
Erupção medicamentosa, urticária 
 
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas 
Desconforto das mamas, ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na menstruação 
 
Distúrbios Gerais e Condições no Local de Administração 
Endurecimento 

 
Reações  adversas  geralmente  observadas  em  estudos  clínicos  duplo-cegos,  controlados  por  placebo  – 
transtorno autista 
A  Tabela  7  apresenta  as  reações  adversas  relatadas  em  5%  ou  mais  dos  pacientes  pediátricos  tratados  com 
risperidona  para  irritabilidade  associada  ao  transtorno  autista  em  dois  estudos  de  8  semanas,  duplo-cegos, 
controlados por placebo e um estudo de 6 semanas, duplo-cego, controlados por placebo. 
 

Tabela 7. Reações adversas em ≥ 5% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona (e maior do que placebo) 
para irritabilidade associada ao transtorno autista em estudos clínicos duplo-cegos controlados por placebo. 
 

Porcentagem dos Pacientes que Relataram Reação

 

 

 

 

Classe de Sistema/Órgão

 

risperidona  

0,5 – 4,0 mg/dia

 

Placebo  
(n=115)

 

 

 (n=107) 

 

 

 

 

Distúrbio Gastrintestinal

 

 

 

Vômito

 

20

 

17

 

Constipação

 

17

 

6

 

Boca seca

 

10

 

4

 

Náusea

 

8

 

5

 

Hipersecreção salivar

 

7

 

1

 

Distúrbios Gerais e Condições no Local da

   

 

Administração

 

 

 

Fadiga

 

31

 

9

 

Pirexia

 

16

 

13

 

Sede

 

7

 

4

 

Infecções e Infestações

 

 

 

Nasofaringite

 

19

 

9

 

Rinite

 

9

 

7

 

Infecção do trato respiratório superior 

Investigações 

 

 

Aumento de peso 

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Distúrbios do Metabolismo e Nutrição 

 

 

Aumento de apetite 

44 

15 

Distúrbios do Sistema Nervoso 

 

 

Sedação 

63 

15 

Incontinência salivar 

12 

Cefaleia 

12 

10 

Tremor 

Tontura 

Parkinsonismo* 

Distúrbios Renal e Urinário 

 

 

Enurese 

16 

10 

Distúrbios Respiratório, Torácico e do 

 

 

Mediastino 

 

 

Tosse 

17 

12 

Rinorreia 

12 

10 

Congestão nasal 

10 

Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo 

 

 

Erupção cutânea 

 

 

 

 
*  Parkinsonismo  inclui  rigidez  musculoesquelética,  distúrbio  extrapiramidal,  rigidez  muscular,  rigidez  em  roda 
denteada e tensão muscular. 
 
Dados pós-comercialização 
Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização 
com a risperidona e/ou paliperidona por categoria de frequência estimada a partir das taxas de relatos espontâneos 
com risperidona, estão descritos a seguir. 
 
Reação muito rara (<1/10.000), incluindo relatos isolados: 
 
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose, trombocitopenia; 
Distúrbios endócrinos: secreção inapropriada do hormônio antidiurético; 
Distúrbios  metabólicos  e  nutricionais:  diabetes  mellitus,  cetoacidose  diabética,  hipoglicemia,  intoxicação  por 
água; 
Distúrbios psiquiátricos: catatonia, mania, sonambulismo, transtorno alimentar relacionado ao sono; 
Distúrbios do sistema nervoso: disgeusia; 
Distúrbios oftalmológicos: síndrome de íris flácida (intraoperatória); 
Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial; 
Distúrbios vasculares: trombose venosa profunda, embolia pulmonar; 
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: síndrome da apneia do sono; 
Distúrbios gastrintestinais: pancreatite; íleo; 
Distúrbios hepatobiliares: icterícia; 
Distúrbios  da  pele  e  do  tecido  subcutâneo:  angioedema,  alopecia,  síndrome  de  Stevens-Johnson/  Necrólise 
epidérmica tóxica; 
Distúrbios renais e urinários: retenção urinária; 
Gravidez, puerpério e condições perinatais: síndrome de abstinência neonatal; 
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas: priapismo; 
Distúrbios gerais: hipotermia. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Sinais e sintomas 
Em geral os sinais e sintomas foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do 
medicamento. Estes incluem sonolência e sedação, taquicardia, hipotensão e sintomas extrapiramidais. Em situações 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

de superdose, prolongamento do intervalo QT e convulsões foram relatados. Torsade de Pointes foi relatado em 
associação a superdosagem associada de paroxetina e risperidona oral.  
 
Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de vários medicamentos deve ser considerada. 
 
Tratamento 
Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação com oxigenação adequada. Administração de 
carvão ativado com laxantes devem ser consideradas. Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e 
deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias. 
Não existe antídoto específico contra o Riss® (risperidona). Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A 
hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como infusão de líquidos e/ou 
agentes  simpaticomiméticos.  Em  caso  de  sintomas  extrapiramidais  severos,  anticolinérgicos  devem  ser 
administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1002 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO COM RETENÇÃO DA RECEITA 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/12/2024. 
 
Registrado e produzido por:  
 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 - Itapevi - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO DE BULA 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 
expedie

nte 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expedient

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

25/04/2

012 

0341126125 

1808 - 

SIMILAR - 
Notificação 

da Alteração 

de Texto de 

Bula 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

 

26/05/2

015 

 

0462683154 

10457 – 

SIMILAR – 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

07/07/2

015 

0598362152 

10457 - 

SIMILAR - 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Erro ao 

converter os 

arquivos das 

bulas do 

medicamento 

em 

questão do 

formato Word 

para o formato 

PDF, na petição 

anterior 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

 

25/11/2

015 

 

1026784151 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Nova data de 

publicação 

medicamento 

referência 

Alteração de 
Responsável 

Técnico 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

 

13/12/2

016 

 

2593384161 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Indicações 

Reações 

Adversas 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

05/04/2

018 

0261741182 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Posologia e 

modo de usar 

Reações 

adversas 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

03/08/2

018 

0764474184 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Advertências e 

precauções 

Interações 

medicamentosa

Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

04/08/2

020 

2574535202 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

23/04/2

021 

1554886214 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

/storage/bulas_html/153-healthcare-b1643e5f68c35e0253ee2edbca4d4f7c78a661e0/-html.html
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Riss® (risperidona)_com ver_VPS_V10 

 
 

14/09/2

022 

4690727/22-8 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

26/09/2

023 

1023949/23-7 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

2. Resultados e 

Eficácia  

5. Advertências 

e Precauções 

6. Interações 

medicamentosa

8. Posologia e 

modo de usar 

10. Superdose 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg 

Não 

aplicáve

Não aplicável 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicaçõ

es  

5. Advertências 

e Precauções 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do 

medicamento 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

 

1 mg, 2 mg e 

3 mg