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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

 
 

 

 

 

 

Seletiv® 

(fulvestranto) 

 

Bula para paciente 

Solução Injetável 

250mg/5mL 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

Seletiv® 

(fulvestranto) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÕES 
Solução injetável 250mg/5mL: embalagem com 2 seringas preenchidas, contendo 5mL da solução injetável, acompanhada 
de 2 agulhas estéreis descartáveis. 
 
USO INTRAMUSCULAR 
USO ADULTO  
 
COMPOSIÇÃO: 
Cada seringa preenchida contendo 5mL da solução injetável contém: 
fulvestranto ................................................................................................................ ..........................................250 mg 
Excipientes q.s.p......................................................................................................................................................5 mL 
Excipientes: álcool etílico, álcool benzílico, benzoato de benzila e óleo de rícino. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
 
Monoterapia 
Seletiv® (fulvestranto) é indicado para o tratamento de câncer de mama localmente avançado ou metastático em mulheres 
de qualquer idade e que estejam na pós-menopausa que: 

•  não foram previamente tratadas com terapia endócrina, com câncer receptor hormonal (RH) positivo e receptor do 

fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2) negativo ou; 

•  previamente tratadas com terapia endócrina (terapia com antiestrógeno ou inibidor de aromatase), com câncer 

receptor hormonal (RH) positivo independente se o estado pós-menopausal ocorreu naturalmente ou foi induzido 
artificialmente. 

 
Terapia em combinação com palbociclibe  
Seletiv® (fulvestranto) é indicado em combinação com palbociclibe para o tratamento de mulheres portadoras de câncer de 
mama localmente avançado ou metastático positivo para o receptor hormonal (RH) e negativo para o receptor do fator de 
crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) previamente tratadas com terapia endócrina. 
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
Efeitos no tecido de câncer de mama in vivo 
Estudos clínicos em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama primário e com tumores com receptor de estrógeno 
(RE) positivo mostraram que o fulvestranto suprimiu significativamente a expressão dos RE, de modo dose dependente. 
Houve  também  diminuição  significativa  da  expressão  dos  receptores  de  progesterona  (RP  –  um  marcador  da  ação 
estrogênica),  consistente  com  os  dados  pré-clínicos,  que  demonstraram  que  fulvestranto  não  tem  atividade  estrogênica 
agonista intrínseca (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3396-403, Wakeling AE et al Cancer Res 1991; (51): 3867). 
Estas  alterações  nas  expressões  de  RE  e  RP  foram  acompanhadas  de  redução  na  expressão  de  Ki67,  um  marcador  de 
proliferação da célula tumoral, que também foi relacionado à dose de fulvestranto 500 mg que teve efeito melhor que a 
dose de 250 mg (Osborne CK et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3386-95). 
 
Efeitos no câncer de mama avançado 
Um estudo clínico de Fase III (Estudo D6997C00002 - CONFIRM) foi finalizado, com 736 mulheres na pós-menopausa 
com câncer de mama avançado que tiveram recorrência da doença ou após terapia endócrina adjuvante ou progrediu após 
terapia endócrina para doença avançada (Di Leo, A  et al. Cancer Res 2009;69(24 Suppl):Abs 25). O estudo incluiu 423 
pacientes,  que  apresentaram  recorrência  ou  progressão  da  doença  durante  terapia  antiestrogênio  (subgrupo  AE)  e  313 
pacientes com recorrência ou progressão durante terapia com inibidor de aromatase (subgrupo AI). Este ensaio comparou 
a eficácia e segurança de fulvestranto 500 mg (n=362) com fulvestranto 250 mg (n=374). A sobrevida livre de progressão 
(SLP) foi o desfecho primário. Os desfechos secundários de eficácia incluíram: taxa de resposta objetiva (ORR), taxa de 
benefício clínico (CBR) e sobrevida global (SG). 
A sobrevida livre de progressão para fulvestranto 500 mg foi significativamente mais longa que para fulvestranto 250 mg 
(mediana de 6,5 meses para fulvestranto 500 mg e 5,5 meses para fulvestranto 250 mg; HR=0,80; IC 95%: 0,68 a 0,94; p 
= 0,006). 

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                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

A  análise  final  da  sobrevida  global,  com  75%  de  maturidade,  demonstrou  que  fulvestranto  500  mg  foi  associado  a  um 
aumento  de  4,1  meses  na  mediana  de  sobrevida  global  e  a  uma  redução  de  19%  no  risco  de  morte,  em  comparação  à 
fulvestranto 250 mg [HR  = 0,81; 95% IC 0,69  – 0,96; p = 0,016 (valor nominal, uma vez que não foi feito ajuste para 
multiplicidade)]. Os resultados de eficácia são resumidos na Tabela 1. 
 
Tabela  1  Resumo  dos  resultados  de  desfecho  primário  (SLP)  e  desfechos  de  eficácia  secundários  no  estudo 

CONFIRM 

 

Variável  
 

Tipo de avaliação; comparação do 
tratamento
 

fulvestranto 
500 mg 
(n = 362)
 

fulvestranto 
250 mg 
(n = 374)
 

Comparação entre grupos 

(fulvestranto 500 mg/ 

fulvestranto 250 mg) 

Taxa 

de 

risco 

IC 95% 

Valor 

de p 

SLP  
 

Mediana de K-M (meses); taxa de 

risco 

 

 

 

 

 

 

Todas 
pacientes 

 

6,5 

5,5 

0,80 

0,68, 0,94 

0,006 

Subgrupo 
AE (n=423) 

 

8,6 

5,8 

0,76 

0,62, 0,94 

0,013 

Subgrupo AI 
(n = 313)a 

 

5,4 

4,1 

0,85 

0,67, 1,08 

0,195 

SG 
atualizadab  
 

Mediana de K-M (meses); taxa de 

risco 

 

 

 

 

 

 

Todas 
pacientes 
 

 

26,4 

22,3 

0,81 

0,69, 0,96 

0,016c 

Subgrupo 
AE (n=423) 
 

 

30,6 

23,9 

0,79 

0,63, 0,99 

0,038c 

Subgrupo AI 
(n = 313)a 

 

24,1 

20,8 

0,86 

0,67, 1,11 

0,241c 

Variável  
 

Tipo de avaliação; comparação 

do tratamento 

fulvestranto 
500 mg 
(n = 362)
 

fulvestranto 
250 mg 
(n = 374)
 

Comparação  entre  grupos 
(fulvestranto 

500 

mg/ 

fulvestranto 250 mg) 
Diferença 
absoluta 
(%)
 

IC 95%  

ORRd  
 

% de pacientes com OR; diferença 

absoluta (%) 

 

 

 

 

 

Todas 
pacientes 
 

 

13,8 

14,6 

-0,8 

-5,8, 6,3 

Subgrupo 
AE (n=296) 
 

 

18,1 

19,1 

-1,0 

-8,2, 9,3 

Subgrupo AI 
(n=205)a 

 

7,3 

8,3 

-1,0 

-5,5, 9,8 

CBRe  
 

% de pacientes com CB, diferença 

absoluta (%) 

 

 

 

 

 

Todas 
pacientes 

 

45,6 

39,6 

6,0 

-1,1, 13,3 

Subgrupo 
AE (n=423) 

 

52,4 

45,1 

7,3 

-2,2, 16,6 

Subgrupo AI 
(n=313)a 

 

36,2 

32,3 

3,9 

-6,1, 15,2 

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                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

 
a fulvestranto é indicado para pacientes com recorrência ou progressão da doença com terapia antiestrogênio. Os resultados 
no subgrupo AI são inconclusivos. 
b SG (Sobrevida global) é apresentada para as análises atualizada e madura de sobrevida (75%). 
c Valor nominal de p, sem ajustes para multiplicidade, entre as análises iniciais de SG a 50% de maturidade e as análises 
atualizadas de sobrevida a 75% de maturidade (acompanhamento mínimo de 50 meses). 
d ORR (taxa de resposta objetiva) foi analisada em pacientes passíveis de avaliação de resposta na linha basal, isto é, aqueles 
com  doença  mensurável  na  linha  basal:  240  pacientes  no  grupo  de  fulvestranto  500  mg  e  261  pacientes  no  grupo  de 
fulvestranto 250 mg. 
e Pacientes com a melhor resposta objetiva da resposta completa, resposta parcial ou doença estável ≥ 24 semanas.  
SLP: Sobrevida livre de progressão (tempo entre a randomização e a primeira progressão ou morte por qualquer causa. 
Duração mínima de acompanhamento de 18 meses); OR: Resposta objetiva; CBR: taxa de benefício clínico; CB: benefício 
clínico; K-M: Kaplan-Meier; IC: Intervalo de Confiança; AI: inibidor de aromatase; AE: antiestrogênio. 
 
Figura 1 representa um gráfico Kaplan-Meier dos dados atualizados de SG para o estudo CONFIRM. 
 

 

FALCON  (Estudo  D699BC00001)  foi  um  estudo  de  Fase  III  randomizado,  duplo-cego,  duplicado,  multicêntrico,  de 
fulvestranto 500 mg versus anastrozol 1 mg, conduzido em mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama metastático 
ou localmente avançado positivo para RE e/ou PR, que não foram previamente tratadas com nenhuma terapia hormonal 
(Robertson JFR et al. Lancet 2016;388(10063):2997-3005). Um total de 462 pacientes foram randomizadas 1:1 para receber 
fulvestranto  500  mg  ou  anastrozol  1  mg  como  tratamento  hormonal.  Este  estudo  comparou  a  eficácia  e  segurança  de 
fulvestranto 500 mg e de anastrozol 1 mg. 
 
A randomização foi estratificada pela definição da doença (localmente avançada ou metastática), quimioterapia prévia para 
a doença avançada e doença mensurável. 
 
O desfecho primário de eficácia do estudo foi a sobrevida livre de progressão (SLP) avaliada pelo investigador de acordo 
com RECIST 1.1 (Response Evaluation Criteria in Solid Tumors - Critérios de Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos). 
Os principais desfechos secundários de eficácia incluíram sobrevida global (SG), taxa de resposta objetiva (ORR), duração 
da resposta (DoR), duração esperada da resposta (EDoR), taxa de benefício clínico (CBR), duração do benefício clínico 
(DoCB), duração esperada do benefício clínico (EDoCB) e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). 
 
As pacientes incluídas neste estudo tinham idade mediana de 63 anos (intervalo 36-90). A maioria das pacientes (87,0%) 
apresentava doença metastática na linha basal. Cinquenta e cinco por cento (55,0%) das pacientes apresentavam metástase 
visceral na linha basal. Um total de 17,1% das pacientes receberam um regime de quimioterapia anterior para a doença 
avançada;  84,2%  das  pacientes  apresentavam  doença  mensurável.  Os  locais  de  metástase  ocorreram  conforme  segue: 
ossos/locomotor  58,7%,  linfonodos  50,2%,  respiratório  40,0%,  fígado  (incluindo  vesícula  biliar)  18,4%  e  apenas 
ossos/locomotor 10,4%. 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

 
Observou-se uma melhora estatisticamente significante na SLP para o braço fulvestranto em relação ao braço anastrozol 
[HR=0,797 (IC 95%: 0,637-0,999; 2-sided p=0,0486). A SLP mediana foi de 16,6 meses (IC 95%: 13,83-20,99) no braço 
fulvestranto e 13,8 meses (IC 95%: 11,99-16,59) no braço anastrozol. Resultados consistentes foram observados na maioria 
dos subgrupos de pacientes pré-especificados. Para o subgrupo de pacientes com doença limitada a metástase não visceral 
(n=208),  a  HR  foi  de  0,592  (IC  95%:  0,419-0,837)  para  o  braço  fulvestranto  comparado  ao  braço  anastrozol.  Para  o 
subgrupo de pacientes com metástase visceral (n=254), a HR foi de 0,993 (IC 95%: 0,740-1,331) para o braço fulvestranto 
comparado ao braço anastrozol. 
 
Tabela  2  Resumo  dos  resultados  do  desfecho  primário  de  eficácia  (SLP)  e  principais  desfechos  secundários  de 
eficácia (avaliação do investigador, população com intenção de tratar) – estudo FALCON 
 

 

fulvestranto 500mg (n=230) 

Anastrozol 1mg (n=232) 

Sobrevida Livre de Progressão 

 

Número de eventos de SLP (%) 

143 (62,2%) 

166 (71,6%) 

Taxa de Risco da SLP (IC 95%) 
e valor de p 

HR 0,797 (0,637 - 0,999) 

p = 0,0486 

Número de eventos de SG* 

67 (29,1%) 

75 (32,3%) 

Taxa de Risco da SG (IC 95%) 
e valor de p 

HR 0,875 (0,629 – 1,217) 

p = 0,4277 

ORR** 

89 (46,1%) 

88 (44,9%) 

Diferença absoluta (%) da ORR 
(IC 95%) e valor de p 

OR 1,074 (0,716 – 1,614) 

p = 0,7290 

DoR Mediana (meses) 

 

20,0 

13,2 

CBR 

180 (78,3%) 

172 (74,1%) 

Diferença absoluta (%) da 
CBR (IC 95%) e valor de p 

OR 1,253 (0,815 – 1,932) 

p = 0,3045 

*(31% maturidade) – análise de SG não final 
**para pacientes com a doença mensurável 
 
Figura 2 Gráfico de Kaplan-Meier da Sobrevida Livre de Progressão (avaliação do investigador, população com 
intenção de tratar) – estudo FALCON 
 

 

 
Estudos clínicos Fase III (9238IL/0020 e 9238IL/0021) compararam a segurança e eficácia de fulvestranto 250 mg com um 
inibidor da aromatase de terceira geração, o anastrozol. 
 
Estes dois estudos clínicos de Fase III foram finalizados com um total de 851 mulheres na pós-menopausa com câncer de 
mama avançado que tiveram recorrência da doença durante ou após terapia endócrina adjuvante ou progressão após terapia 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

endócrina para doença avançada (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3396-403, Kuter I et al. Breast Cancer Res 
Treat.  2007;106(Suppl  1):Abs  23).  No  estudo  9238IL/0021  o  tempo  para  progressão  (TTP)  para  a  comparação  entre  o 
fulvestranto 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) = 0,92 (0,74 a 1,14) p= 0,43. No estudo 
9238IL/0020 o TTP para a comparação de fulvestranto 250 mg vs anastrozol foi como se segue: taxa de risco (IC 95,14%) 
= 0,98 (0,80 a 1,21), p= 0,84 (Howell A et al. J Clin Oncol. 2002;20(16):3396-403, Kuter I et al. Breast Cancer Res Treat. 
2007;106(Suppl 1):Abs 23). 
Em geral, fulvestranto de 250 mg foi, pelo menos, tão eficaz quanto o anastrozol em termos de resposta objetiva, benefício 
clínico, tempo para progressão, tempo para falha de tratamento e qualidade de vida. 
O  fulvestranto  250  mg  mostrou  maior  duração  de  resposta  em  ambos  os  estudos.  No  estudo  norte-americano  (Estudo 
9238IL/0021), a duração mediana da resposta foi de 19,3 meses para fulvestranto 250 mg e 10,5 meses para anastrozol. No 
outro estudo (Estudo 9238IL/0020 – resto do mundo), a duração mediana da resposta foi de 14,3 e 14,0 para fulvestranto 
250 mg e anastrozol, respectivamente (Howell A. et al. J Clin Oncol 2002; 20 (16):3396; Osborne CK et al. J Clin Oncol 
2002; 20 (16): 3386). 
 
Terapia em combinação com palbociclibe  
PALOMA-3  foi  um  estudo  randomizado,  duplo-cego,  de  grupo  paralelos  e  multicêntrico  de  fulvestranto  500  mg  com 
palbociclibe  125  mg  versus  fulvestranto  500  mg  com  placebo,  conduzido  em  mulheres  portadoras  de  câncer  de  mama 
positivo para o receptor hormonal (RH), negativo para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) e 
localmente  avançado  não  passível  de  ressecção  ou  terapia  de  radiação  com  intenção  curativa  ou  metastático, 
independentemente do estado menopausal, cuja doença progrediu após terapia endócrina prévia no cenário (neo) adjuvante 
ou metastático (Cristofanilli M. et al. Lancet 2016; 17 (4):425).  
 
Um total de 521 mulheres pré/peri e pós-menopáusicas que progrediram em ou dentro de 12 meses após a conclusão da 
terapia  endócrina  adjuvante  ou  em  ou  dentro  de  1  mês  após  a  terapia  endócrina  prévia  para  doença  avançada  foram 
randomizadas  2:1  para  fulvestranto  com  palbociclibe  ou  fulvestranto  com  placebo  e  estratificadas  por  sensibilidade 
documentada à terapia hormonal prévia, estado menopausal ao entrar no estudo (pré/peri versus pós-menopausa), e presença 
de  metástases  viscerais.  As  mulheres  pré/peri-menopáusicas  receberam gosserrelina,  agonista  da  LHRH.  Pacientes  com 
disseminação visceral, sintomática, avançada/metastática que corriam o risco de complicações com risco à vida no curto 
prazo [incluindo pacientes com derrames maciços não controlados (pleural, pericárdico, peritoneal), linfangite pulmonar e 
mais de 50% de envolvimento hepático] não eram elegíveis para a inclusão no estudo. 
As pacientes continuaram a receber o tratamento atribuído até a progressão objetiva da doença, deterioração sintomática, 
toxicidade inaceitável, morte ou retirada do consentimento, o que ocorreu primeiro. Não foi permitido o cruzamento entre 
os braços de tratamento.  
 
As  pacientes  foram  bem  balanceadas  para  dados  demográficos  basais  e  características  prognósticas  entre  o  braço  de 
fulvestranto com palbociclibe e o braço fulvestranto com placebo. A idade mediana das pacientes incluídas neste estudo foi 
de  57  anos  (faixa  entre  29  e  88).  Em  cada  braço  de  tratamento  a  maioria  das  pacientes  era  branca,  tinha  sensibilidade 
documentada à terapia hormonal prévia e estava na pós-menopausa.  
Aproximadamente 20% das pacientes eram pré/perimenopáusicas. Todas as pacientes receberam terapia sistêmica prévia e 
a maioria das pacientes em cada grupo de tratamento receberam um regime de quimioterapia prévio para seu diagnóstico 
primário. Mais da metade (62%) apresentaram PSECOG igual a 0, das quais 60% apresentaram metástases viscerais, e 60% 
receberam mais de 1 regime hormonal prévio para o diagnóstico primário.  
 
O objetivo primário do estudo foi a SLP avaliada pelo investigador e analisada de acordo com o RECIST 1.1. As análises 
de suporte da SLP foram baseadas em uma Revisão Radiológica Central Independente. Os desfechos secundários incluíram 
SG, OR, resposta de benefício clínico (CBR), segurança e tempo para a deterioração no desfecho de dor.  
 
O estudo atingiu o seu objetivo primário de prolongar a SLP avaliada pelo investigador na análise interina realizada com 
82%  dos  eventos  da  SLP  planejados;  os  resultados  cruzaram  o  limite  de  eficácia  pré-especificado  de  Haybittle-Peto 
(alfa=0,00135),  demonstrando  um  prolongamento  estatisticamente  significativo  na  SLP  e  um  efeito  de  tratamento 
clinicamente significativo. Uma atualização mais madura dos dados de eficácia é relatada na Tabela 3. 
 
Tabela 3 Resultados da eficácia - Estudo PALOMA-3 (avaliação do investigador, população com intenção de tratar) 
 

 

Análise atualizada 

(cutoff de 23 de outubro 2015) 

fulvestranto com palbociclibe 

(n=347) 

fulvestranto com placebo 

(n=174) 

Sobrevida Livre de Progressão 

 

Mediana [meses (IC 95%)] 

11,2 (9,5; 12,9) 

4,6 (3,5; 5,6) 

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Taxa de Risco (IC 95%) e valor p 

0,497 (0,398; 0,620), p <0,000001 

Desfechos secundários* 
OR [% (IC 95%)] 

21,0 (16,9; 25,7) 

8,6 (4,9; 13,8) 

OR (doença mensurável) [% (IC 
95%)] 

27,3 (22,1; 33,1) 

10,9 (6,2; 17,3) 

DDR (doença mensurável) 
[meses (IC 95%)] 

10,4 (8,3; NE) 

9,0 (5,6; NE) 

CBR [% (IC 95%)] 

66,3 (61,0; 71,2) 

39,7 (32,3; 47,3) 

*Desfechos de resposta baseados nas respostas confirmadas. 
n=número de pacientes; IC=intervalo de confiança; NE=não estimável; OR=resposta objetiva; CBR=resposta de benefício 
clínico; DDR=duração da resposta; SLP=sobrevida livre de progressão. 
 
Figura  3  Gráfico  de  Kaplan-Meier  da  sobrevida  livre  de  progressão  (avaliação  do  investigador,  população  com 
intenção de tratar) – Estudo PALOMA-3 
 
 

 

FUL=fulvestranto; PAL=palbociclibe; PCB=placebo. 

 
Foi observada uma redução no risco de progressão da doença ou de morte no braço de fulvestranto com palbociclibe em 
todos os subgrupos individuais de pacientes definidos por fatores de estratificação e características de linha de base. Isso 
foi evidente para as mulheres pré/perimenopáusicas [HR de 0,46 (IC 95%: 0,28; 0,75)] e mulheres pós-menopáusicas [HR 
de 0,52 (IC 95%: 0,40; 0,66)] e pacientes com localização visceral de doença metastática [HR de 0,50 (IC 95%: 0,38; 0,65)] 
e  sítio  não  visceral  de  doença  metastática  [HR  de  0,48  (IC  95%:  0,33;  0,71)].  O  benefício  também  foi  observado 
independentemente das linhas de terapia prévias no grupo metastático, seja 0 [HR de 0,59 (IC 95%: 0,37; 0,93)], 1 [HR de 
0,46  (IC  95%:  0,32;  0,64)],  2  [HR  de  0,48  (IC  95%:0,30; 0,76)], ou ≥  3  linhas  [HR  de 0,59  (IC  95%:  0,28,  1,22)]. As 
medidas  de  eficácia  adicionais  (OR  e  TTR)  avaliadas  nos  subgrupos  de  pacientes  com  ou  sem  doença  visceral  são 
apresentadas na Tabela 4.  
  
Tabela 4 Resultados de eficácia em doenças viscerais e não viscerais do estudo PALOMA-3 (população com intenção 
de tratar) 
 

 

Doença visceral 

Doença não visceral 

 

fulvestranto com 

palbociclibe (n=206) 

fulvestranto com 

placebo (n=105) 

fulvestranto com 

palbociclibe 

(n=141) 

fulvestranto 

com 

placebo (n=69) 

OR [% (IC 95%)] 

28,0 

(21,7; 34,3) 

6,7 

(2,7; 13,3) 

11,3 

(6,6; 17,8) 

11,6 

(5,1; 21,6) 

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TTR*, Mediana 
[meses (variação)] 

3,8 

(3,5; 14,0) 

3,6 

(3,5; 7,4) 

3,7 

(1,9; 5,7) 

3,6 

(3,4; 3,7) 

*Resultados de resposta baseados nas respostas confirmadas. 
n=número de pacientes; IC=intervalo de confiança; OR= resposta objetiva; TTR= tempo para a primeira resposta do tumor. 
 
Os  sintomas  relatados  pelo  paciente  foram  avaliados  utilizando-se  o questionário  de  Qualidade  de  Vida  (QLQ)-C30 da 
Organização Europeia para Pesquisa e Tratamento do Câncer (EORTC) e seu módulo para câncer de mama (EORTC QLQ-
BR23). Um total de 335 pacientes no braço de fulvestranto com palbociclibe e 166 pacientes no braço FULVESTRANTO 
com placebo completaram o questionário na linha de base e em pelo menos 1 visita pós linha de base.  
  
O tempo para deterioração foi pré-especificado como o tempo entre a linha de base e a primeira ocorrência de ≥10 pontos 
de aumento a partir da linha de base na pontuação de sintomas de dor. A adição de palbociclibe ao fulvestranto resultou em 
um benefício de sintoma ao atrasar significativamente o tempo para deterioração do sintoma de dor em comparação ao 
fulvestranto com placebo [mediana de 8,0 meses versus 2,8 meses, HR de 0,64 (IC 95%: 0,49; 0,85); p <0,001]. 
 
Efeitos no endométrio na pós-menopausa 
Os  dados  pré-clínicos  de  fulvestranto  sugerem  que  ele  não  terá  efeito  estimulador  no  endométrio  na  pós-menopausa 
(Wakeling AE et al Cancer Res 1991; (51): 3867). 
Um estudo em voluntárias saudáveis na pós-menopausa mostrou que, em comparação ao placebo, o pré-tratamento com 
fulvestranto 250 mg resultou em significativa redução da estimulação do endométrio na pós-menopausa em voluntárias 
tratadas  com  20  mcg  por  dia  de  etinilestradiol.  Isso  demonstra  o  potente  efeito  antiestrogênico  no  endométrio  na  pós-
menopausa (Addo S, Yates RABr J Cancer. 2002;87(12):1354-9). 
Tratamento neoadjuvante de duração de até 16 semanas em pacientes com câncer de mama tratadas tanto com fulvestranto 
500 mg ou fulvestranto 250 mg não resultaram em alterações significativas na espessura do endométrio, indicando falta de 
efeito agonista (Kuter I et al. Breast Cancer Res Treat. 2007;106(Suppl 1):Abs 23). Não há evidências de efeitos adversos 
no endométrio das pacientes com câncer de mama estudadas. 
 
Efeitos nos ossos 
Tratamento neoadjuvante por até 16 semanas em pacientes com câncer de mama tratadas tanto com  fulvestranto 500 mg 
ou fulvestranto 250 mg não resultou em alterações clinicamente significativas nos marcadores séricos de recaptação de 
massa óssea. Não houve evidência de efeitos adversos ósseos nos estudos em pacientes com câncer de mama (Kuter I et al. 
Breast Cancer Res Treat. 2007;106(Suppl 1):Abs 23). 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
Propriedades Farmacodinâmicas 
Estudos de farmacologia e mecanismo de ação estabeleceram que o fulvestranto é o primeiro agente de uma nova classe de 
antiestrogênicos que leva à supressão dos receptores de estrogênio (RE), e pode, portanto, ser descrito como supressor. 
O fulvestranto exerce seus efeitos farmacológicos pela ligação de alta afinidade ao receptor de estrogênio alfa (RE-alfa) e 
possui um novo mecanismo de ação que induz uma rápida perda de proteína do RE-alfa das células de câncer de mama. 
O fulvestranto é um inibidor potente e reversível do crescimento in vitro das células de câncer de mama humano sensível 
ao estrogênio e tem maior potência e eficácia do que o tamoxifeno. 
O fulvestranto inibe o crescimento de xenoenxertos do câncer de mama humano sensível ao estrogênio no camundongo nu, 
é  mais  efetivo  que  o  tamoxifeno  na  prevenção  do  surgimento  de  tumores  das  células  de  câncer  de  mama  humano  do 
xenoenxerto e suprime o crescimento de tumores de mama por até duas vezes mais do que o tamoxifeno. O fulvestranto 
inibe o crescimento in vitro de células de câncer de mama resistentes ao tamoxifeno e in vivo de tumores de mama resistentes 
ao tamoxifeno. 
 
Propriedades Farmacocinéticas 
Após  administração  intravenosa  ou  intramuscular,  fulvestranto  é  rapidamente  depurado  a  uma  taxa  próxima  do  fluxo 
sanguíneo hepático (nominalmente 10,5 mL de plasma/min/kg). 
Entretanto, a injeção intramuscular de longa ação de fulvestranto mantém as concentrações plasmáticas de fulvestranto em 
uma faixa estreita (de até 3 vezes) por um período de pelo menos 28 dias após a injeção. 
A administração de fulvestranto 500 mg alcança níveis de exposição no ou perto do estado de equilíbrio dentro do primeiro 
mês  de  dose  [média  (CV):  ASC  475  (33,4%)  ng.dias/mL  Cmax  25,1  (35,3%)  ng/mL,  Cmin  16,3  (25,9%)  ng/mL, 
respectivamente]. 
Os resultados dos estudos de fulvestranto em dose única são preditivos da farmacocinética com múltiplas doses. 
Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de fulvestranto foi detectada com relação à idade (faixa de 33 a 89 anos). 
Nenhuma diferença no perfil farmacocinético de fulvestranto foi detectada com relação aos grupos étnicos. 
 
Absorção 
O fulvestranto não é administrado oralmente. 

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Distribuição 
O  fulvestranto  mostrou  distribuição  rápida  e  extensiva  e  o  volume  aparente  de  distribuição  no  estado  de  equilíbrio  foi 
extenso (de aproximadamente 3 a 5 L/kg), o que sugere que a distribuição do composto é, em sua maior parte, extravascular. 
O fulvestranto teve alta ligação às proteínas plasmáticas (99%) quando em concentrações maiores do que aquelas para uso 
clínico. 
Frações lipoproteicas de VLDL, LDL e HDL parecem ser os principais componentes ligantes. 
O papel da globulina de ligação do hormônio sexual, se existente, não pôde ser determinado. Nenhum estudo foi conduzido 
sobre  interações  fármaco-fármaco  de  ligação  proteica  competitiva,  como  a  maioria  das  interações  relatadas  deste  tipo, 
envolvendo a ligação de albumina e alfa-1-glicoproteína ácida. 
 
Metabolismo 
A biotransformação e a disponibilidade de fulvestranto em humanos foram determinadas após administração intramuscular 
e intravenosa de fulvestranto marcado com 14C. O metabolismo de fulvestranto parece envolver combinações de uma série 
de possíveis vias análogas de biotransformação às dos esteroides endógenos, incluindo oxidação, hidroxilação aromática e 
conjugação  com  ácido  glicurônico  e/ou  sulfato  nas  posições  2-,  3-  e  17-  dos  núcleos  esteroidais  e  oxidação  da  cadeia 
sulfóxido.  O  metabolismo  de  fulvestranto  em  humanos  apresenta  um  perfil  similar  de  metabólitos  aos  encontrados  em 
outras espécies. Os metabólitos identificados são menos ativos ou exibem atividade similar ao fulvestranto em modelos 
antiestrogênicos. Estudos usando preparações hepáticas humanas e enzimas humanas recombinadas indicam que o CYP3A4 
é a única isoenzima do citocromo P450 envolvida na oxidação de fulvestranto, entretanto, as vias não-P450 parecem ser 
mais predominantes in vivo
 
Excreção 
O  fulvestranto  foi  rapidamente  depurado  pelas  vias  hepatobiliares,  sendo  a  taxa  global  determinada  pelo  modo  de 
administração. A excreção foi por via fecal e a eliminação renal do material fármaco-relacionado foi desprezível (menor 
que 1%). 
 
Populações especiais – insuficiência hepática 
A farmacocinética do fulvestranto foi avaliada em estudos clínicos de dose única conduzidos em mulheres com insuficiência 
hepática categoria A e B de Child-Pugh devido à cirrose, usando uma alta dose de uma formulação de curta duração de 
injeção intramuscular. 
Houve uma redução 1,3 e 2 vezes na média da depuração em mulheres com insuficiência hepática categoria A e B de Child-
Pugh
,  respectivamente,  comparado  com  mulheres  sadias,  a  qual  conduziu  a  um  similar  aumento  na  ASC.  Não  foram 
avaliados pacientes com categoria C de Child-Pugh
Concentrações plasmáticas médias do estado de equilíbrio de modelos intramusculares do fulvestranto em mulheres com 
insuficiência hepática categoria A e B de Child-Pugh estão dentro da maior taxa de concentração esperada para pacientes 
com  função  hepática  normal  que  receberam  formulação  intramuscular.  Devido  ao  perfil  de  segurança  conhecido  do 
fulvestranto, o ajuste de dose não é considerado necessário. 
 
Dados de segurança pré-clínica 
Toxicidade aguda 
A toxicidade aguda de fulvestranto é baixa. Em roedores, a dose letal mediana foi maior que 70 mg/kg após administração 
intramuscular (mais que 400 vezes a dose clínica), maior que 50 mg/kg após administração intravenosa e maior que 2000 
mg/kg após administração oral. 
 
Toxicidade crônica 
O fulvestranto foi bem tolerado em todas as espécies animais nas quais foi testado. Nos estudos de toxicidade com doses 
intramusculares múltiplas em ratos e cachorros, a atividade antiestrogênica de fulvestranto foi responsável pela maioria dos 
efeitos observados, particularmente no sistema reprodutor das fêmeas, mas também em outros órgãos sensíveis a hormônios 
em ambos os sexos. Não houve evidência de outra toxicidade sistêmica em ratos com doses de até 10 mg/rato a cada 15 
dias por 6 meses ou em cachorros com doses de até 40 mg/kg a cada 28 dias por 12 meses. 
Em  estudos  com  cachorros,  após  administração  oral  e  intravenosa,  foram  observados  efeitos  no  sistema  cardiovascular 
(elevações discretas do segmento S-T no ECG com dose oral e parada sinusal em um cachorro com dose intravenosa), mas 
esses  efeitos  ocorreram  em  animais  expostos  a  doses  bem  mais  altas  de  fulvestranto  do  que  aquelas  administradas  em 
pacientes (Cmax > 15 vezes) e foram, então, consideradas insignificantes para a segurança da dose clínica em humanos. 
 
Mutagenicidade 
O fulvestranto não mostrou potencial genotóxico. 
 
Toxicologia reprodutiva 

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O fulvestranto mostrou efeitos sobre a reprodução e o desenvolvimento embrionário/fetal consistentes com sua atividade 
antiestrogênica, em doses similares à dose clínica. Em ratos, o fulvestranto causou redução reversível da fertilidade das 
fêmeas e da sobrevida do embrião em doses de 0,01 mg/kg/dia e acima, distócia e incidência aumentada de anormalidades 
fetais,  incluindo  curvatura  do  tarso.  As  coelhas  que  receberam  fulvestranto  em  dose  ≥  1  mg/kg/dia  não  mantiveram  a 
gravidez e, em doses de até 0,25 mg/kg/dia, foram observados aumento do peso placentário e perda pós-implantação, mas 
sem efeito no desenvolvimento fetal. 
 
Carcinogenicidade 
Um estudo de carcinogenicidade em ratos, por dois anos (administração intramuscular), mostrou aumento da incidência de 
células tumorais granulosas benignas de ovário em fêmeas que receberam altas doses, 10 mg/rato/15 dias. 
Em um estudo de oncogenicidade de dois anos em camundongos, a administração oral foi associada a aumento da incidência 
de tumores do estroma do cordão sexual no ovário (tanto benignos, quanto malignos) com doses de 150 mg/kg/dia e 500 
mg/kg/dia. Os níveis de exposição sem efeitos adversos observados (NOEL) para estes achados foram de 10 mg/rato/30 
dias em ratos e 20 mg/kg/dia em camundongos, respectivamente. 
A indução nestes tumores é consistente com as alterações do mecanismo regulador (feedback) endócrino farmacológico-
relacionado a níveis gonadotrópicos causados por antiestrogênico nos ciclos dos animais. Portanto, estes achados não são 
considerados relevantes para o uso de fulvestranto em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Seletiv®  (fulvestranto)  é  contraindicado  a  pacientes  com  conhecida  hipersensibilidade  ao  fulvestranto  ou  a  qualquer 
componente da fórmula. 
 
Em terapia em combinação com palboclibe:  veja as contraindicações descritas na bula de palbociclibe 
 
Categoria de risco na gravidez: D 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
O fulvestranto é metabolizado primariamente no fígado. 
Deve-se ter cuidado ao usar Seletiv®  (fulvestranto) em pacientes com insuficiência hepática, pois a depuração pode ser 
reduzida (ver itens 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR e 3.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades 
Farmacocinéticas). 
 
Deve-se ter cuidado antes de tratar os pacientes que tenham depuração de creatinina menor que 30 mL/min (ver item 3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas). 
 
Deve-se ter cuidado antes de tratar pacientes com sangramento ou trombocitopenia ou em uso de anticoagulante, devido à 
via de administração. 
 
Eventos relacionados ao local da injeção, incluindo dor ciática, neuralgia, dor neuropática, e neuropatia periférica têm sido 
relatados com a injeção de Seletiv® (fulvestranto). Deve-se tomar cuidado ao administrar Seletiv® (fulvestranto) na região 
dorsoglútea  devido  à  proximidade  ao  nervo  ciático  subjacente  (ver  itens:  8.  POSOLOGIA  E  MODO  DE  USAR  e  9. 
REAÇÕES ADVERSAS).  
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que Seletiv® (fulvestranto) interfira na 
capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, durante o tratamento com fulvestranto foi relatada astenia, e 
deve-se observar com cuidado os pacientes que apresentam esse sintoma ao dirigir veículos ou operar máquinas. 
 
Este medicamento pode causar doping
Uso durante a gravidez e a lactação: Categoria de risco na gravidez: D 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu 
médico em caso de suspeita de gravidez. 
 
Como  esperado  com  um  antiestrogênico  potente,  estudos  em  animais  têm  mostrado  toxicidade  reprodutiva (ver  item 3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Toxicologia reprodutiva). O fulvestranto é encontrado no leite de ratas em 
níveis significativamente maiores do que os níveis plasmáticos. O risco potencial para humanos é desconhecido. Portanto, 
o uso de Seletiv® (fulvestranto) deve ser evitado em gestantes ou lactantes. Pacientes com potencial para engravidar devem 
usar contraceptivo efetivo durante o tratamento com o Seletiv® (fulvestranto) e por 2 anos após receberem a última dose do 
medicamento. 
 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

Terapia em combinação com palbociclibe: vide bula do palbociclibe. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
O fulvestranto não inibe significativamente quaisquer isoenzimas principais do citocromo P450 (CYP) in vitro, e resultados 
de um estudo de farmacocinética clínica envolvendo coadministração de fulvestranto com midazolam também sugerem que 
doses  terapêuticas  de  fulvestranto  não  terão  efeito  inibitório  no  CYP3A4.  Em  adição,  embora  o  fulvestranto  possa  ser 
metabolizado  pelo  CYP3A4  in  vitro,  um  estudo  clínico  com  rifampicina  não  mostrou  alterações  na  depuração  de 
fulvestranto como um resultado da indução da CYP3A4. Resultados de um estudo clínico com cetoconazol, um potente 
inibidor do CYP3A4, também indicaram que não há alterações clinicamente relevantes na depuração de fulvestranto. Não 
é necessário ajuste de dose em pacientes recebendo inibidores ou indutores do CYP3A4. 
Devido à similaridade estrutural entre o fulvestranto e o estradiol, o fulvestranto pode interferir nos ensaios de doseamento 
de estradiol baseados em anticorpo, podendo resultar em nível de estradiol falsamente elevado.

 

 

 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2ºC e 8ºC). Proteger da luz. 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
Seletiv® (fulvestranto) é apresentado em seringa preenchida contendo uma solução oleosa, límpida, levemente amarelada. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Posologia 
Monoterapia 
Mulheres adultas (incluindo idosas): 
a dose recomendada de Seletiv

® (fulvestranto) é de 500 mg, a ser administrada por 

via intramuscular em duas injeções de 5 mL, uma em cada nádega (área dos glúteos), no intervalo de 1 mês com uma dose 
adicional de 500 mg dada 2 semanas após a dose inicial. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente.  
 
Terapia em combinação com palbociclibe  
Quando  fulvestranto  for  usado  em  combinação  com  palbociclibe,  para  fulvestranto,  seguir  as  instruções  de  dose 
recomendadas para a monoterapia. Para palbociclibe, seguir a bula do palbociclibe.  
Antes de iniciarem o tratamento com a combinação de fulvestranto com palbociclibe e ao longo de sua duração as mulheres 
pré/perimenopáusicas devem ser tratadas com agonistas de LHRH de acordo com a prática clínica local. 
 
Deve-se tomar cuidado com a injeção de Seletiv® (fulvestranto) na região dorsoglútea devido à proximidade ao nervo ciático 
subjacente.  
 
Crianças: não é recomendado o uso em crianças ou adolescentes, já que a segurança e a eficácia não foram estabelecidas 
nestes grupos etários. 
 
Pacientes com insuficiência renal: não é recomendado ajuste de dose para pacientes com depuração de creatinina maior 
que 30 mL/min. A segurança e a eficácia não foram avaliadas em pacientes com depuração de creatinina menor que 30 
mL/min (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 
 
Pacientes  com  insuficiência  hepática:  não  é  recomendado  ajuste  de  dose  para  pacientes  com  insuficiência  hepática 
categoria A e B de Child-Pugh. O uso do fulvestranto não foi avaliado em pacientes com insuficiência hepática categoria 
C de Child-Pugh (ver itens 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – 
Propriedades Farmacocinéticas). 
 
Idosos: não é necessário ajuste de dose para pacientes idosas. 
 
Interações que necessitam ajuste de dose: não existem interações medicamento-medicamento conhecidas que necessitem 
ajuste de dose. 
 
Modo de usar 
Seletiv®  (fulvestranto)  deve  ser  administrado  por  via  intramuscular  nas  nádegas,  por  um  profissional  de  saúde,  sob 
supervisão médica. É recomendado que a injeção seja administrada lentamente. 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

Administrar a injeção de acordo com as diretrizes locais para a realização de injeções de grande volume intramuscular. 
NOTA:  Devido  à  proximidade  do  nervo  ciático  subjacente,  deve-se  tomar  cuidado  ao  administrar  Seletiv® 
(fulvestranto) na região dorsoglútea (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
 
ATENÇÃO: não autoclavar a agulha com dispositivo de segurança antes do uso. As mãos devem permanecer atrás 
da agulha em todos os momentos durante o uso e descarte. 
 

Para cada seringa: 

• Remova a seringa de vidro e a agulha com dispositivo de segurança da embalagem e verifique se não está 
danificada. 

 

• Desrosqueie o protetor que cobre o conector Luer-Lok da seringa 
para remover a borracha de proteção (ver figura 1). 

 

•  Gire  para  fixar  a  agulha  com  dispositivo  de  segurança  ao 
conector Luer-Lok até que fique firmemente fixado (ver figura 2). 
Certifique-se de que a agulha está travada ao conector Luer-Lok. 
 
• Transporte a seringa preenchida até o ponto de administração. 

 

• Puxe o dispositivo de segurança para trás (ver figura 3).  

 

• Segure a seringa com uma mão e com a outra retire o protetor da 
agulha puxando-o diretamente para fora (ver figura 4). 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

 

•  Soluções  parenterais  devem  ser  inspecionadas  visualmente 
quanto  à  presença  de  partículas  e  descoloração  antes  da 
administração. 
• Retire o excesso de ar da seringa. 
•  Administrar  lentamente  por  via  intramuscular  (1-2 
minutos/injeção) na nádega. Para uso conveniente, o bisel deve ser 
orientado para cima, como mostra a figura 5. 

 

•  Após  injeção,  ative  imediatamente  o  sistema  de  proteção  da 
agulha  após  a  aplicação,  colocando o  polegar  ou  o  indicador  na 
área mais larga do apoio texturizado e empurre o dispositivo de 
segurança para cima da agulha (ver figura 6). 

NOTA:  ativar  o  sistema  de  proteção  da  agulha  longe  de  si  e  dos  outros.  Ouça  um  clique  e  confirme 
visualmente que o dispositivo está protegendo completamente a agulha. 
Seletiv®  (fulvestranto)  deve  ser  utilizado  até  o  médico  definir  quando  deve  ser  interrompido  o  uso  deste 
medicamento. 

 
Se por alguma razão o paciente não puder comparecer na data marcada para fazer uso da medicação, Seletiv® (fulvestranto) 
pode ser administrado 3 dias antes e 3 dias depois dessa data. 
Para segurança e eficácia do medicamento, Seletiv® (fulvestranto) não deve ser administrado por vias não recomendadas. 
A administração deve ser feita somente pela via intramuscular. 
Na ausência de estudos de incompatibilidade, este medicamento não deve ser misturado a outros produtos medicinais. 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
Monoterapia 
As categorias de frequências de reações adversas a medicamentos (RAMs) a seguir foram calculadas com base no grupo 
de tratamento de fulvestranto 500 mg em uma análise conjunta de segurança dos estudos que compararam fulvestranto 500 
mg com fulvestranto 250 mg [estudos CONFIRM (Estudo D6997C00002), FINDER 1 (Estudo D6997C00004), FINDER 
2 (Estudo D6997C00006), e NEWEST (Estudo D6997C00003)]

; ou do estudo FALCON (Estudo D699BC00001) isolado, 

que  comparou  fulvestranto  500  mg  com  anastrozol  1  mg.  Quando  as  frequências  diferem  entre  a  análise  conjunta  de 
segurança e o FALCON, a maior frequência é apresentada. As frequências na tabela a seguir foram baseadas em todos os 
eventos relatados, independentemente da avaliação do investigador da causalidade. 
 
Tabela 5 Resumo das Reações Adversas observadas em ensaios clínicos para fulvestranto 500 mg  

Frequência 

Sistema de Classificação de Órgãos 

Reação Adversa 

Muito comum (≥ 10%) 

Distúrbios 

gerais 

do 

local 

de 

administração 
 
 
Distúrbios hepatobiliares 
 
Distúrbios gastrintestinais 
 
Distúrbios do sistema imune 
 
Afecções musculoesqueléticas e 
dos tecidos conjuntivos  
 
Afecções da pele e tecido 
subcutâneo 
 
Distúrbios vasculares 

Reações  no  local  de  administraçãoa, 
astenia 
 
Aumento das enzimas hepáticas 
(ALT, AST, ALP)b 
 
Náusea 
 
Reações de hipersensibilidadee 
 
 
Artralgia e dor musculoesqueléticad 
 
 
Erupção cutâneae 
 
Ondas de calore 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

Comum (≥ 1 e < 10%) 

Distúrbios do sistema nervoso 
 
Distúrbios hepatobiliares 
 
Sangue e sistema linfático 
 
Distúrbios gastrintestinais 
 
Distúrbios de metabolismo e nutrição 
 
Infecções e infestações 

Cefaleia 
 
Bilirrubina elevadab 
 

Contagem reduzida de plaquetase 
 
Vômito, diarreia 
 
Anorexia 
 
Infecções do trato urinário 
  
 

Incomum  (≥  0,1%  e 
<1%) 

Distúrbios hepatobiliares 

Insuficiência hepáticac,f, hepatitef, 
gama-GT elevadaf 

a.  Incluindo  reação  ciática  mais  grave,  neuralgia  e  dor  neuropática  e  neuropatia  periférica  relacionada  com  o  local  da 
injeção. 
b. Baseado em qualquer alteração grau CTC a partir da linha basal. 
c. A reação adversa não foi observada nos estudos clínicos principais (CONFIRM, FINDER1, FINDER2, NEWEST). A 
frequência foi calculada usando o limite superior do intervalo de confiança de 95% para a estimativa pontual. Frequência 
calculada  como  3/560  (onde  560  é  o  número  de  pacientes  nos  estudos  clínicos  principais),  o  que  equivale  à  categoria 
“Incomum”. 
d. Inclui: artralgia e, menos frequentemente, dor musculoesquelética, dorsalgia, mialgia e dor nas extremidades. 

 

 e. Categoria da frequência difere entre a análise conjunta de segurança e o FALCON.  
f. RAM não observada no FALCON. 
 
Com base nos dados obtidos dos estudos clínicos, não há nenhuma evidência de uma relação causal entre  fulvestranto 
eventos relatados como incomuns ou raros. 
 
Terapia em combinação com palbociclibe: vide bula do palbociclibe. 
 
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica, e embora as pesquisas tenham 
indicado  eficácia  e  segurança  aceitáveis,  mesmo  que  indicado  e  utilizado  corretamente,  podem  ocorrer  eventos 
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
10. SUPERDOSE  
Há  casos  raros  de  superdose  de  fulvestranto  em  humanos.  Caso  ocorra  superdose,  as  pacientes  devem  ser  tratadas 
sintomaticamente. Estudos em animais não mostram outros efeitos além daqueles relacionados direta ou indiretamente à 
atividade antiestrogênica, que foram evidentes com doses altas de fulvestranto.  
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

DIZERES LEGAIS 

                                                                                          

 

 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

 
 

M.S.: 1.0043.1100 
Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 17/03/2021. 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  

USO RESTRITO A HOSPITAIS. 

 

Fabricado por:  

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 - Itapevi - SP 

 
Registrado por: 
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 

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Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expedien

te 

Assunto 

Data do 

expedien

te 

No do 

expedien

te 

Assunto 

Data de 

aprovaçã

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS

Apresentaç

ões 

relacionada

 

2/12/2015 

 

1050128

152 

10457 – 

SIMILAR 

– Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP/ 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

23/8/2016 

2207979

163 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

O que devo saber 
antes de usar este 

medicamento? 

Como devo usar 

este 

medicamento? 

Interações 

Medicamentosas 

Modo de Usar 

Dizeres Legais 

 

VP/ 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

23/02/2018 

0142227

188 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Atualização da 

bula 

para adequação a 

RDC 58/2014 

 

VP/ 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

30/10/2018 

1041701

180 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Apresentação 

 

VP/ 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

 

21/03/2019 

 

0253247/

19-6 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Indicações 

Resultados e 

Eficácia 

Características 

farmacológicas 

Posologia e 

Modo de Usar 

Reações 

Adversas 

 

VP/ 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

16/09/2019 

2182517/

19-3 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Advertências e 

precauções 

 

Superdose 

 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

20/12/2019 

3523023/
19-1 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Indicações 

Resultados de 

Eficácia 

VPS 

 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

17/11/2020 

4043846/
20-5  
 
 
 
 
 
 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9. Reações 

Adversas 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

/storage/bulas_html/151-healthcare-586a425b518b6bb53dbdb2f11c199d685d7910b2/-html.html
background image

 
 

Bula_Seletiv_V09_VPS 

 

                                VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

Histórico de Alteração da Bula - Seletiv® (fulvestranto) 

 
 
 

  

Bula – 

RDC 60/12 

03/03/2021 

0837087/
21-7 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

02/09/20

19 

2099784/

19-1  

11042 - 

RDC 

73/2016 - 

SIMILA

R - 

Inclusão 

de local 

de 

fabricaçã

o de 

medicam

ento 

estéril 

14/12/202

Apresentações 

4. 

Contraindicações 

Dizeres Legais 

VP/VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

8. Posologia e 

modo de usar 

Dizeres Legais 

VPS 

Solução 

injetável 

250 mg/ 5 

mL