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Síbus® 

(cloridrato de sibutramina monoidratado)  

 
 

 

 

 

 

 

 

Bula para Profissional da Saúde 

Cápsula Dura 

10 mg e 15 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

 

Síbus® 

(cloridrato de sibutramina monoidratado) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

 

APRESENTAÇÕES: 

 

Embalagens com 30 cápsulas duras contendo 10 mg de cloridrato de sibutramina monoidratado. 

Embalagens com 30 ou 60 cápsulas duras contendo 15mg de cloridrato de sibutramina monoidratado 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO: 

 

Cada cápsula dura de Síbus (cloridrato de sibutramina monoidratado) de 10 mg contém: 

cloridrato de sibutramina monoidratado.. . . .......................... ...........10 mg* 

**Excipientes................................................................ .......... q.s.p. 1 cápsula 

 

*Equivalente a 8,37 mg de sibutramina 

**Excipientes:  lactose monoidratada(1), dióxido de silício, estearato de magnésio  (vegetal),  celulose microcristalina,  

dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, gelatina, corante azul brilhante e corante vermelho allura 129. 

 

(1)

  Excipiente empregado como compensador, portanto sua quantidade pode variar de acordo com a potência da 

substância ativa lote a lote a fim de manter constante o peso médio da cápsula. 

 

Cada cápsula dura de Síbus (cloridrato de sibutramina monoidratado) de 15 mg contém: 

cloridrato de sibutramina monoidratado.............................................15 mg*  

**Excipientes........................................ .................................. q.s.p. 1 cápsula 

 

*Equivalente a 12,55 mg de sibutramina 

**Excipientes:  lactose  monoidratada(1), dióxido de silício, estearato de magnésio  (vegetal), celulose  microcristalina, 

dióxido de titânio, gelatina, corante azul brilhante e corante vermelho allura 129. 

 

(1)

  Excipiente empregado  como compensador, portanto sua quantidade pode variar de acordo com a potência da 

substância ativa lote a lote a fim de manter constante o peso médio da cápsula. 

 

 

 

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Alerta: Ler atentamente a bula para informações detalhadas. 

Esse medicamento é contraindicado em pacientes com índice de massa corpórea (IMC) menor que 30 kg/m2; 

Esse medicamento é contraindicado em pacientes com história de doença arterial coronariana, insuficiência 

cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular e 

pacientes com histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos 1 outro fator de risco, mas sem histórico de 

doença de artérias coronarianas, doença cerebrovascular, ou doença vascular periférica preexistente; 

Em um estudo conduzido após aprovação do produto, com 10.744 pacientes com sobrepeso ou obesos, 55 anos de 

idade ou mais, com alto risco cardiovascular, tratados com sibutramina, observou-se aumento de 16% no risco 

de infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal, parada cardíaca ou morte cardiovascular 

comparados com placebo [taxa de risco de 1,162 (IC95% 1,029, 1,311; p=0,015)]. 

 

 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES 

Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) é indicado como terapia adjuvante como parte de um programa de 

gerenciamento de peso para pacientes obesos com um índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2. 

 

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Em um estudo com duração de dois anos, avaliou-se a manutenção do peso em 605 pacientes com um IMC de 30 - 45 

kg/m2, os quais receberam  dieta com redução de calorias, aconselhamento de exercícios físicos e modificação 

comportamental. Durante seis meses, em  fase aberta, quando todos os pacientes receberam  diariamente 10 mg de 

sibutramina, 94% dos pacientes conseguiram perda de peso ≥ 5%. A média de perda de peso foi 11,9 kg. Pacientes que 

conseguiram perda de peso ≥ 5% durante esta fase, foram randomizados para uma fase adicional de 18 meses de estudo 

duplo-cego e placebo-controlado. 

Durante esta fase, os médicos tiveram a opção de aumentar a dose de sibutramina ou placebo para 15 mg ou 20 mg se 

ocorresse a recuperação do peso. 

Após 2 anos de tratamento, 69% dos pacientes tratados com sibutramina (comparados a 42% com placebo) mantiveram 

pelo menos 5% de redução de peso, enquanto 46% dos pacientes tratados (comparados a 20% com placebo) 

mantiveram pelo menos 10% de redução de peso. Também após 2 anos, cerca de 43% dos pacientes tratados com 

sibutramina mantiveram 80% ou mais de sua perda de peso original (i.e., sua perda de peso em 6 meses) comparado a 

16% com placebo. A perda de peso média foi de 11 kg para pacientes com sibutramina e 6 kg para pacientes com 

placebo. 

 

W Philip T James, et al. Effect of sibutramine on weight maintenance after weight loss: a randomized trial. STORM 

Study Group. Sibutramine Trial of Obesity Reduction and Maintenance. LANCET 2000;356: 2119-25. 

 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 

O  cloridrato de sibutramina monoidratado)  é administrado  via oral para o tratamento da obesidade  (E66), sendo 

identificado quimicamente como uma mistura racêmica dos enantiômeros (+) e (-) do cloridrato de 1-(4-clorofenil)-

N,N-dimetil-α-(2-metilpropil)-ciclobutanometanomina monoidratado. Sua fórmula empírica é C17H29Cl2NO. Seu peso 

molecular é 334,33. É um pó cristalino, branco a branco leitoso, com solubilidade 2,9 mg/mL em água com pH 5,2. Seu 

coeficiente de separação em octanol-água é de 30,9 em pH 5,0. 

 

Mecanismo de ação: 

A  sibutramina  exerce seus  efeitos terapêuticos através da inibição da recaptação da noradrenalina, serotonina e 

dopamina. A sibutramina e seus principais metabólitos farmacologicamente ativos  (M1  e M2) não agem através da 

liberação de monoaminas. 

 

Farmacodinâmica: 

A sibutramina exerce suas ações farmacológicas predominantemente através de seus metabólitos amino secundário (M1) 

e primário (M2), que são inibidores da recaptação de noradrenalina, serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) e dopamina. 

O composto de origem, a sibutramina, é um potente inibidor da recaptação de serotonina. Em tecido cerebral humano, 

M1 e M2 inibem também a recaptação de dopamina in vitro, mas com uma potência três vezes mais baixa do que a 

inibição da recaptação de serotonina ou noradrenalina. Amostras plasmáticas  obtidas de voluntários tratados com 

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sibutramina causaram inibição significativa tanto da recaptação de noradrenalina (73%) quanto da recaptação de 

serotonina (54%), mas sem inibição significativa da recaptação da dopamina (16%). 

A sibutramina e seus metabólitos (M1 e M2) não são agentes liberadores de monoaminas e também não são IMAOs. 

Eles não apresentam afinidade para um grande número de receptores de neurotransmissores, incluindo os receptores 

serotoninérgicos (5-HT1, 5-HT1A, 5-HT1B, 5-HT2A, 5-HT2C), adrenérgicos (β1, β2, β3, α1 e α2), dopaminérgicos (D1 e D2), 

muscarínicos, histaminérgicos (H1), benzodiazepínicos e glutamato (NMDA). Em modelos experimentais em animais 

utilizando ratos magros em crescimento e obesos, a sibutramina produziu uma redução no ganho  de peso corporal. 

Acredita-se que isto tenha resultado de um impacto sobre a ingestão de alimentos, isto é, do aumento da saciedade, mas 

a termogênese aumentada também contribuiu para a perda de peso. Demonstrou-se que estes efeitos foram mediados 

pela inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina. 

 

Farmacocinética: 

A sibutramina é bem absorvida e sofre extenso metabolismo de primeira passagem. Os níveis plasmáticos máximos 

(Cmáx) foram obtidos 1,2 horas após uma única dose oral de 20 mg de cloridrato de sibutramina monoidratado, e a meia-

vida do composto principal é de 1,1 horas. 

Os metabólitos farmacologicamente ativos M1 e M2 atingem Cmáx em 3 horas, com meia-vida de eliminação de 14 e 16 

horas, respectivamente. 

Foi demonstrada uma cinética linear nas doses entre 10 a 30 mg, sem qualquer alteração dose-dependente na meia-vida 

de eliminação, mas com um aumento nas concentrações plasmáticas proporcional à dose. 

Sob doses repetidas, as concentrações no estado de equilíbrio dos metabólitos M1 e M2 são alcançadas dentro de quatro 

dias, com um acúmulo de aproximadamente o dobro. 

A farmacocinética da sibutramina e seus metabólitos em indivíduos obesos é semelhante àquela observada em 

indivíduos de peso normal. 

O índice de  ligação às proteínas plasmáticas da  sibutramina e seus metabólitos M1  e M2  é de 97%, 94% e  94%, 

respectivamente. O metabolismo hepático é a principal via de eliminação da sibutramina e de seus metabólitos ativos 

M1 e M2. 

Outros metabólitos (inativos) M5 e M6 são excretados principalmente através da urina, com urina: fezes de 10:1. 

Estudos com microssomos hepáticos in vitro mostraram que o CYP3A4 é a principal isoenzima do sistema citocromo 

P450 responsável pelo metabolismo da sibutramina. ln vitro não houve indicação de uma afinidade com CYP2D6, que 

possui uma baixa capacidade enzimática, estando envolvido em interações farmacocinéticas com várias substâncias. 

Outros estudos in vitro mostraram que a sibutramina não apresenta efeito significativo sobre a atividade das principais 

isoenzimas P450, incluindo CYP3A4.  Foi demonstrado que as enzimas do citocromo P450 envolvidas no posterior 

metabolismo do metabólito 2 (in vitro) são CYP3A4 e CYP2C9. Embora não existam dados até o momento, é provável 

que o CYP3A4 também esteja envolvido no posterior metabolismo do metabólito M1. 

 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) é contraindicado para uso por: 

-  Pacientes com histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos 1 outro fator de risco, isto é, hipertensão 

controlada por medicação, dislipidemia, prática atual do tabagismo ou nefropatia diabética com evidência de 

microalbuminúria; 

- Pacientes com história de doença arterial coronariana (angina, história de infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca 

congestiva, taquicardia, doença arterial obstrutiva periférica, arritmia ou doença cerebrovascular (acidente vascular 

cerebral ou ataque isquêmico transitório - TIA); 

-  Pacientes com hipertensão controlada inadequadamente (> 145/90 mmHg) (ver  item 5. ADVERTÊNCIAS  E 

PRECAUÇÕES); 

- Pacientes com história ou presença de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia; 

-  Pacientes recebendo outros medicamentos de ação central para a redução de peso ou tratamento de transtornos 

psiquiátricos; 

-  Pacientes recebendo inibidores  da monoaminoxidase  (IMAO). É recomendado um intervalo de pelo menos duas 

semanas após a interrupção dos IMAOs antes de iniciar o tratamento com sibutramina (ver item 6

.  INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS); 

Síbus®

  (cloridrato de sibutramina monoidratado)  é contraindicado  a pacientes com índice de massa corpórea (IMC) 

menor que 30 kg/m2. 

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à sibutramina ou a qualquer 

outro componente da fórmula. 

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças, adolescentes e idosos acima de 65 anos. 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 

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Página 4 

Pressão Arterial e Frequência Cardíaca: A sibutramina aumenta substancialmente a pressão arterial e/ou frequência 

cardíaca em alguns pacientes.  A monitorização da  pressão arterial  e frequência cardíaca é necessária durante o 

tratamento com sibutramina. 

Nos primeiros 3 meses de tratamento, a pressão arterial e a frequência cardíaca devem ser verificadas a cada 2 semanas. 

Entre 4 e 6 meses estes parâmetros devem ser verificados uma vez por mês e em seguida, periodicamente, a intervalos 

máximos de 3 meses. O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que tenham um aumento, após duas medições 

consecutivas, da frequência cardíaca de repouso de ≥ 10 bpm ou pressão arterial sistólica/diastólica de ≥ 10 mmHg. Em 

pacientes hipertensos bem controlados, se a pressão arterial exceder a 145/90 mmHg em duas leituras consecutivas, o 

tratamento deve ser descontinuado (ver  item 9. REAÇÕES ADVERSAS). 

Em pacientes com a síndrome da apneia do sono, cuidados especiais devem ser tomados na monitorização da pressão 

arterial. 

Glaucoma: A sibutramina deve ser utilizada com cautela por pacientes com glaucoma. 

Hipertensão Pulmonar: Embora a sibutramina não tenha sido associada à hipertensão pulmonar, determinados agentes 

redutores de peso de ação central que causam a liberação de serotonina nas terminações nervosas (mecanismo de ação 

diferente da sibutramina) foram associados à hipertensão pulmonar. 

Distúrbios Psiquiátricos: Casos de psicose, mania, ideação suicida e suicídio foram relatados em pacientes tomando 

sibutramina. Se estes eventos ocorrerem, o tratamento com sibutramina deve ser descontinuado. 

Casos de depressão foram relatados em pacientes tomando sibutramina. Se este evento ocorrer durante o tratamento 

com sibutramina, a descontinuação deve ser considerada. 

Epilepsia: Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) deve ser utilizado com cautela por pacientes com epilepsia. 

Disfunção Renal: A sibutramina deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. 

A sibutramina não deve ser utilizada em pacientes com insuficiência renal grave, incluindo pacientes com insuficiência 

renal em estágio avançado e que realizam diálise (ver

  item 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  - 

Farmacocinética). 

Disfunção Hepática: Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) deve ser usado com cautela em pacientes com 

disfunção hepática leve a moderada. A sibutramina não deve ser usada em pacientes com disfunção hepática grave. 

Distúrbios Hemorrágicos: Em comum com outros agentes que inibem a recaptação de serotonina (por exemplo, 

sertralina e fluoxetina), existe um risco potencial no aumento de hemorragias em pacientes tomando sibutramina. 

A sibutramina deve ser usada com cautela em pacientes com predisposição a hemorragias e aqueles que tomam 

concomitantemente medicamentos conhecidos por afetar a hemostasia e função plaquetária. 

Interferência com o Desempenho Motor e Cognitivo: Embora a sibutramina não afete o desempenho psicomotor e 

cognitivo em voluntários sadios, qualquer medicamento de ação no SNC pode prejudicar julgamentos, pensamentos ou 

habilidade motora. 

Outras: Causas orgânicas de obesidade (como por exemplo, hipotireoidismo não tratado) devem ser excluídas antes da 

prescrição de Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado). 

Abuso: Embora os dados clínicos disponíveis não tenham evidenciado abuso com a sibutramina, os pacientes devem 

ser monitorados  cuidadosamente quanto a antecedentes de abuso de drogas e observados quanto a sinais de uso 

inadequado ou abuso. 

 

Cuidados e advertências para populações especiais 

Sexo: Os dados disponíveis até o momento são relativamente limitados e não fornecem evidências de uma diferença 

clinicamente relevante na farmacocinética em homens e mulheres. 

Pacientes idosos: Embora o perfil farmacocinético observado em indivíduos idosos sadios (idades entre 61 a 77 anos) 

não mostre diferenças que possam ser de relevância clínica em comparação ao observado em indivíduos sadios mais 

jovens, Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) é contraindicado em pacientes com idade superior a 65 anos 

(ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 

Insuficiência Renal: Estudou-se a distribuição dos metabólitos de sibutramina M1, M2, M5 e M6 em pacientes com 

diferentes graus de insuficiência renal. Este procedimento não foi realizado para a sibutramina. 

A área sobre a curva (ASC) dos metabólitos ativos M1 e M2, em geral, não foi afetada pela presença de disfunção renal. 

Em pacientes com insuficiência renal avançada que realizam diálise, a ASC do metabólito M2  era metade da 

apresentada por pacientes normais (CLcr ≥ 80 mL/min). A ASC dos metabólitos inativos M5 e M6 aumentou 2 a 3 vezes 

na presença de disfunção moderada (30 mL/min ≤CLcr ≤ 60 mL/min), 8 a 11 vezes em pacientes com disfunção grave 

(CLcr ≤ 30 mL/min) e 22 a 33 vezes em pacientes com disfunção renal em estágio avançado e que realizam diálise, 

quando comparados com indivíduos sadios. Aproximadamente 1% da dose oral é encontrada no dialisado, associado 

aos metabólitos M5 e M6 durante o processo de hemodiálise. Os metabólitos M1 e M2 não são encontrados no dialisado. 

A sibutramina deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência renal leve a moderada. A sibutramina não 

deve ser usada em pacientes com insuficiência renal grave, incluindo pacientes em estágio avançado e que realizam 

diálise. 

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Página 5 

Insuficiência Hepática: Em indivíduos com  insuficiência hepática moderada, a biodisponibilidade dos metabólitos 

ativos foi 24% mais elevada após dose única de sibutramina. 

A sibutramina deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. A sibutramina 

não deve ser usada em pacientes com insuficiência hepática grave. 

Uso em Crianças: A sibutramina não deve ser usada  em crianças e adolescentes (ver  item 

4.CONTRAINDICAÇÕES). 

 

Uso Durante a Gravidez e Lactação 

Embora os estudos em animais tenham mostrado que a sibutramina não é teratogênica, a segurança do seu uso durante a 

gestação humana não foi estabelecida e, por esta razão, o emprego de Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) 

durante a gestação não é recomendado. Mulheres com potencial para engravidar devem empregar medidas de 

contracepção adequadas durante o tratamento  com  Síbus®

  (cloridrato de sibutramina monoidratado). As pacientes 

devem ser advertidas a notificar o médico se engravidarem ou se pretenderem engravidar durante o tratamento. 

Categoria de risco na gravidez: C. 

 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

 

Período de Amamentação 

Não é conhecido se a sibutramina ou seus metabólitos são excretados no leite materno, portanto, o emprego de Síbus®

 

(cloridrato de sibutramina monoidratado) durante a lactação não é recomendado. A paciente deverá notificar seu médico 

se estiver amamentando. 

 

Este medicamento pode causar doping. 

 

Estudo SCOUT: 

SCOUT foi um estudo randomizado, duplo  cego, controlado por placebo, com fase cega inicial pré-randomização 

(período introdutório ou de lead in). O estudo foi conduzido após a aprovação da sibutramina, como um compromisso 

assumido frente às autoridades regulatórias europeias. 

No estudo foram incluídos 10.744 pacientes (dos quais foram randomizados 9.805) com sobrepeso ou obesos, 55 anos 

de idade ou mais, com alto risco de eventos cardiovasculares (sendo a maioria contraindicados a receber o tratamento 

com sibutramina). No estudo, pacientes com alto risco cardiovascular foram tratados com sibutramina apesar da perda 

de peso inadequada, o que é inconsistente com as instruções de uso. 

Os pacientes incluídos no estudo foram agrupados em 1 de 3 grupos de risco cardiovascular segundo as seguintes 

definições: 

- “Diabetes Mellitus (DM) Apenas" - participantes com histórico de DM Tipo 2 com pelo menos 1 outro fator de risco 

(i.e., hipertensão controlada por medicação, dislipidemia, prática atual do tabagismo, nefropatia diabética com evidência 

de microalbuminúria), mas sem histórico de doença de artérias coronarianas, doença  cerebrovascular, ou doença 

vascular periférica preexistente; 

- “CV Apenas” - participantes com um histórico de doença de artérias coronarianas, doença cerebrovascular, ou doença 

oclusiva arterial periférica preexistentes, mas sem histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos um outro fator 

de risco; 

- “CV + DM” - participantes com um histórico preexistente de doença de artérias coronarianas, doença cerebrovascular, 

ou doença arterial oclusiva periférica, e histórico de diabetes mellitus tipo 2 com pelo menos um outro fator de risco. 

Nos indivíduos tratados com sibutramina, observou-se aumento de 16% no risco de infarto do miocárdio não fatal, 

acidente vascular cerebral não fatal, parada cardíaca  ou morte cardiovascular (561/4906,  11,4%), comparados com 

indivíduos tratados com placebo (490/4898, 10,0%) [taxa de risco 1,162 (IC 95% 1,029, 1,311); p=0,015]. Não houve 

diferença significativa na incidência de morte CV ou mortalidade por todas as outras causas entre os grupos de 

tratamento. 

Os resultados de segurança do estudo SCOUT estão disponíveis na seguinte referência bibliográfica: Data Information 

Package For: Sibutramine Cardiovascular OUTcomes (SCOUT) Study. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  

Substâncias de ação sobre o SNC: o uso de Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) é contraindicado em 

pacientes que usam concomitantemente outras drogas de ação no SNC para redução de peso ou tratamento de distúrbios 

psiquiátricos (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 

Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs): o uso concomitante de Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) 

com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) é contraindicado. Deve haver um intervalo mínimo de 2 semanas após 

interrupção dos IMAOs antes de iniciar o tratamento com sibutramina (ver item 4. CONTRAINDICAÇÕES). 

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Página 6 

Síndrome serotoninérgica: o uso simultâneo de várias drogas que aumentam os níveis de serotonina no cérebro, pode 

originar a síndrome de serotonina. A síndrome de serotonina ocorre raramente em casos com utilização simultânea de 

um inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS) com certas drogas indicadas para o tratamento de migrânea, 

com certos opioides ou em casos de uso simultâneo de dois ISRS. 

Como a sibutramina inibe a recaptação de serotonina, não deve ser usada concomitantemente com outras drogas que 

também aumentem os níveis de serotonina no cérebro. 

Substâncias que podem aumentar a pressão arterial e/ou a frequência cardíaca: o uso concomitante de sibutramina 

e outros agentes que podem aumentar a pressão arterial e/ou a frequência cardíaca não foi sistematicamente avaliado. 

Esses agentes incluem determinados medicamentos descongestionantes, antitussígenos, antigripais e antialérgicos que 

contêm substâncias como a efedrina ou pseudoefedrina. 

Deve-se ter cautela quando prescrever Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) a pacientes que utilizam esses 

medicamentos. 

Substâncias inibidoras do metabolismo do citocromo P450 (3A4): a administração concomitante de inibidores 

enzimáticos tais como o cetoconazol, a eritromicina e a cimetidina podem aumentar as concentrações plasmáticas da 

sibutramina. Recomenda-se cautela na administração concomitante da sibutramina com outros inibidores enzimáticos 

CYP3A4. 

Álcool:  a administração concomitante de dose única de sibutramina com álcool não resultou  em interações com 

alterações adicionais do desempenho psicomotor ou funções cognitivas. Entretanto, o uso concomitante de álcool com 

Síbus®

 (cloridrato de sibutramina monoidratado) não é recomendado. 

Contraceptivos orais: a sibutramina não afeta a eficácia dos contraceptivos orais. 

Alterações laboratoriais: aumentos reversíveis das enzimas hepáticas. 

 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade. 

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data da fabricação. 

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) – 10 mg: cápsula gelatinosa de cor azul e creme contendo pó branco a 

levemente creme, isento de partículas estranhas. 

 

Síbus® (cloridrato de sibutramina monoidratado) – 15 mg:

 Cápsula gelatinosa de cor azul e branca contendo pó branco a 

levemente creme, isento de partículas estranhas.

 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  

A dose inicial recomendada é de 1 cápsula de 10 mg por dia, administrada por via oral, pela manhã, com ou sem 

alimentação, engolida por inteiro com líquido (um copo de água). 

Se o paciente não perder pelo menos 2 kg nas primeiras 4 semanas de tratamento, deve-se considerar a reavaliação do 

tratamento, que pode incluir um aumento da dose para 15 mg ou a descontinuação da sibutramina. 

O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não responderem a terapia de perda de peso após 4 semanas de 

tratamento com dose diária de 15 mg (definido como menos que 2 kg). 

No caso de titulação da dose, deve-se levar em consideração os índices de variação da frequência cardíaca e da pressão 

arterial (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). 

Doses acima de 15 mg ao dia não são recomendadas. 

A sibutramina deve ser somente administrada por período de até 2 anos. 

O tratamento deve ser descontinuado em pacientes que não atingirem a perda de peso adequada, por exemplo, aqueles 

cuja a perda de peso se estabiliza em menos de 5% do peso inicial ou cuja a perda de peso após 3 meses do início da 

terapia for menos que 5% do peso inicial. 

O tratamento deve  ser descontinuado em pacientes que readquirirem 3 kg ou mais após a perda de peso adquirida 

anteriormente. 

Em pacientes com  condições de comorbidade  associada, é recomendado que o tratamento com sibutramina somente 

seja mantido se a indução da perda de peso estiver associada com outros benefícios clínicos. 

 

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 

 

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Página 7 

9. REAÇÕES ADVERSAS  

Reações Durante Estudos Clínicos 

A maior parte dos efeitos adversos relatados ocorreu no início do tratamento com sibutramina (durante as primeiras 

quatro semanas). Sua gravidade e frequência diminuíram no decorrer do tempo. Os efeitos, em geral, não foram graves, 

não levaram a descontinuação do tratamento e foram reversíveis. Os efeitos adversos observados nos estudos clínicos de 

Fase II/III conduzidos com sibutramina são relacionados a seguir (muito comuns > 1/10; comuns > 1/100 e < 1/10): 

- Reação muito comum (>1/10): constipação, boca seca e insônia. 

- Reação comum (> 1/100 e < 1/10): taquicardia, palpitações, aumento da pressão arterial/hipertensão, vasodilatação 

(ondas de calor), náuseas, piora da hemorroida, delírios/tonturas, parestesia, cefaleia, ansiedade, sudorese e alterações 

do paladar. 

 

Aumento da Pressão Arterial e Frequência Cardíaca em Estudos Clínicos Pré-comercialização 

Foram observados um aumento médio da pressão arterial sistólica e diastólica de repouso na variação entre 2 a 3 mmHg 

e aumento médio na frequência cardíaca de 3 a 7 batimentos por minuto. Aumento superior da pressão arterial e da 

frequência cardíaca foi observado em alguns pacientes. 

Aumentos clinicamente relevantes na pressão sanguínea e frequência cardíaca tendem a ocorrer no início do tratamento 

(nas primeiras 4 a 12 semanas). A terapia deve ser descontinuada nestes casos (ver  item 5.

  ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES). 

 

Reações Observadas nos Estudos de Fase IV ou na Farmacovigilância Pós-Comercialização 

Os eventos adversos clinicamente relevantes observados nos estudos clínicos e de obesidade durante o período pós-

comercialização são listados abaixo: 

- Sistema hematológico e linfático: trombocitopenia. 

- Sistema imunológico: foram relatadas reações de hipersensibilidade alérgica variando desde leves erupções cutâneas 

e urticária até angioedema e anafilaxia. 

- Transtornos psiquiátricos: foram relatados casos de psicose, mania, ideias suicidas e suicídio em pacientes tratados 

com sibutramina. Se algum destes eventos ocorrer com o tratamento de sibutramina, o medicamento deverá ser 

descontinuado. 

Casos de depressão foram observados em pacientes tratados com sibutramina. Se este evento ocorrer durante o 

tratamento com sibutramina, deve-se considerar a descontinuação do tratamento. 

- Sistema nervoso: convulsões e alteração transitória de memória recente. 

- Distúrbios oculares: turvação visual. 

- Distúrbios cardíacos: fibrilação atrial. 

- Sistema gastrintestinal: diarreia e vômitos. 

- Pele e tecido subcutâneo: alopécia, erupções cutâneas e urticária. 

- Rins/Alterações urinárias: retenção urinária e nefrite intersticial aguda. 

- Sistema reprodutor: ejaculação anormal (orgasmo), impotência, distúrbios do ciclo menstrual, metrorragia. 

- Alterações Laboratoriais: aumentos reversíveis das enzimas hepáticas. 

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa" 

 

 

10. SUPERDOSE 

A experiência de superdose com sibutramina é limitada. 

Os efeitos adversos comumente associados à superdose são taquicardia, hipertensão, cefaleia e tontura. 

O tratamento deve consistir no emprego de medidas gerais para o manuseio da superdose: monitorização respiratória 

(caso haja necessidade), monitorização cardíaca e dos sinais vitais, além das medidas gerais de suporte. 

Os estudos realizados em pacientes com insuficiência renal em estágio avançado e que realizam diálise demonstraram 

que a hemodiálise não altera significativamente a quantidade eliminada de metabólitos da sibutramina. 

 

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações de como proceder. 

 

DIZERES LEGAIS 

 

Similar: M.S.: 1.0043.0983 

 

Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

 

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Página 8 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 

O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA 

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 03/09/2020. 

 

Fabricado e registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castel o Branco, 3565  

Itapevi – SP 

CNPJ: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Página 9 

 

             Histórico de Alteração da Bula 

 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que 

altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

12/06/2015 

 

0517167159 

10457 – 

SIMILAR 

– Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg 

 

24/06/2015 

 

0555324155 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Forma 

Farmacêutica 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg 

 

12/09/2016 

2273800/16-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg 

30/10/2020  3789677/20-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

8. Posologia e 

modo de usar 

9. Reações 

adversas 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg 

11/11/2022  4931369/22-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de Texto 

de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Composição 

Dizeres legais 

 

VP/VPS 

 

Cápsula dura 

 

10 mg e 15 mg