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STUB

Actavis Farmacêutica Ltda. 

Cápsula gelatinosa dura de liberação prolongada 

0,4 mg 

®

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I)   IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

STUB

® 

cloridrato de tansulosina 
 
 
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA  
 
APRESENTAÇÕES 
 
Embalagens contendo 20 ou 30 cápsulas gelatinosas duras de liberação prolongada de 0,4 mg. 
 
USO ORAL 
 
 
USO ADULTO 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
Cada cápsula de 0,4 mg contém: 
cloridrato de tansulosina...................................................................................................................................................................................................0,4 mg* 
*correspondentes a 0,37 mg de tansulosina.  
Excipientes:  celulose  microcristalina,  Eudragit®  L30  D-55  (copolímero  de  ácido  metacrílico-etilacrilato  (1:1),  dispersão  a  30%),  citrato  de  trietila, 
estearato de cálcio, talco. 
 
II)   INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÕES 
 
STUB

®  (cloridrato  de  tansulosina)  é  indicado  para  o  tratamento  dos  sintomas  do  trato  urinário  inferior  associados  à  hiperplasia  prostática  benigna 

(HPB).  
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
A eficácia de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada foi avaliada em dois estudos duplo-cegos, randomizados e controlados, de fase 2b

1 e 3a2 

que incluíram cerca de 3.000 pacientes com sintomas do trato urinário inferior por HPB (I-PSS total de aproximadamente 18, taxa máxima de fluxo de 10 
mL/s e volume prostático entre 41 e 45 mL). Cerca de 1.700 pacientes receberam cloridrato de tansulosina de liberação prolongada nas doses de 0,4, 0,8 e 
1,2 mg 1x/dia, cerca de 600 pacientes receberam placebo e cerca de 700 pacientes receberam cloridrato de tansulosina em cápsulas de 0,4 mg 1x/dia. Das 
3 doses de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada avaliadas, a dose de 0,4 mg apresentou a proporção mais favorável de eficácia/tolerabilidade 
(Tabela 1) sendo a dose proposta para cloridrato de tansulosina de liberação prolongada.  
 
Em ambos os estudos, cloridrato de tansulosina de liberação prolongada 0,4 mg reduziu os sintomas urinários segundo medição realizada com a utilização 
do  I-PSS  total  em  grau  maior  que  o  placebo,  de  forma  constante  e  estatisticamente  significativa.  Além  disso,  o  estudo  de  fase  2b  demonstrou  que 
cloridrato de tansulosina de liberação prolongada tem rápido início de ação sendo que após duas semanas foi atingido 60% da melhora total do I-PSS e 
após 4 semanas foi atingida 80% da melhora total do I-PSS.  
No estudo de fase 3a a eficácia de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada 0,4 mg foi comparável à de cloridrato de tansulosina em cápsulas de 
0,4 mg. (Tabela 1).   
 
Tabela 1. Eficácia de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada e de cloridrato de tansulosina em cápsulas de 0,4 mg nos estudos de fase 2b

1 e 3a2 

controlados por placebo  

 

Placebo 

cloridrato de 

tansulosina 0,4 mg de 

liberação prolongada 

cloridrato de 

tansulosina 0,8 mg de 

liberação prolongada 

cloridrato de 

tansulosina 1,2 mg de 

liberação prolongada 

cloridrato de 

tansulosina cápsula 

0,4 mg 

Estudo 

2b 

3a 

2b 

3a 

2b 

3a 

2b 

3a 

2b 

3a 

N (ITT) 

211 

350 

203 

354 

206 

707 

210 

NA 

NA 

700 

I-PSS total 

basal 

17,8 

18,3 

18,0 

18,5 

17,7 

18,6 

18,2 

NA 

NA 

18,5 

variação no 
desfecho 

-6,0 

-5,8 

-7,6* 

-7,7* 

-8,1* 

-8,0

-8,2* 

NA 

NA 

-8,0* 

% de variação 
no desfecho 

-35% 

-32% 

-42% 

-42% 

-47% 

-42% 

-45% 

NA 

NA 

-43% 

* Estatisticamente significativo vs. placebo; @ sem teste estatístico vs. placebo; NA: não aplicável  
 
Além disso, um estudo de fase 3b duplo-cego, randomizado e controlado por placebo realizado durante 8 semanas, com 117 pacientes com sintomas do 
trato  urinário  inferior  por  HPB  que  sofriam  de  noctúria  com  comprometimento  do  sono,  avaliou  o  efeito  de  cloridrato  de  tansulosina  de  liberação 
prolongada 0,4 mg 1x/dia cedo sobre a noctúria, a qualidade do sono e a QV e evidenciou que  cloridrato de tansulosina de liberação prolongada 0,4 mg 
melhorou de modo estatisticamente significativo a noctúria e a QV dos pacientes comparado ao placebo.

3  

Assim  sendo,  cloridrato  de  tansulosina  de  liberação  prolongada  0,4  mg  proporciona  uma  concentração  plasmática  estável  por  24  horas,  assegurando  o 
controle diurno e noturno dos sintomas e, portanto, uma redução eficaz da noctúria, um dos sintomas mais incômodos para os pacientes com sintomas do 
trato urinário inferior por HPB, melhorando desta forma a QV destes pacientes.  
 
Bibliografia: 
1.  Chapple  CR,  Lorenz  J,  Mortensen  R,  Pauthner  H,  Reis  MO,  Schulman  CC,  van  der  Putten-Slob  I  Tamsulosin  oral  controlled  absorption  system 

(OCAS) in patients with lower urinary tract symptoms suggestive of benign prostatic hyperplasia (LUTS/BPH): efficacy and tolerability in a phase 2b 
dose-response study Eur Urol Suppl 2005;4(2):25-32; 

2.  Chapple  CR,  Al-Shukri  SH,  Gattegno  B,  Holmes  S,  Martίnez-Sagarra  JM,  Scarpa  RM,  vanVierssen  Trip  OB,  Vik  V,  van  der  Putten-Slob  I 

Tamsulosin  oral  controlled  absorption  system  (OCAS)  in  patients  with  lower  urinary  tract  symptoms  suggestive  of  benign  prostatic  hyperplasia 
(LUTS/BPH): efficacy and tolerability in a placebo and active comparator controlled phase 3a study Eur Urol Suppl 2005;4(2):33-44; 

3.  Djavan B, Milani S, Davies J, Bolodeoku J The impact of tamsulosin oral controlled absorption system (OCAS) on nocturia and the quality of sleep: 

preliminary results of a pilot study Eur Urol Suppl 2005;4(2):61-8. 

 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Farmacodinâmica  

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A tansulosina é um antagonista dos receptores alfa-1 adrenérgicos. Fixa-se seletiva e competitivamente aos receptores alfa-1 pós-sinápticos, em particular 
aos dos subtipos alfa-1A e alfa-1D, promovendo o relaxamento da musculatura lisa da próstata e da uretra.  
O  cloridrato  de  tansulosina  melhora  os  sintomas  urinários  obstrutivos  e  aumenta  o  fluxo  urinário  máximo,  pois  diminui  a  obstrução  ao  fluxo  urinário 
através do relaxamento da musculatura lisa na próstata e na uretra.  
O cloridrato de tansulosina também melhora os sintomas irritativos, nos quais a instabilidade da bexiga tem um papel importante.  
Estes  efeitos  sobre  os  sintomas  obstrutivos  e  irritativos  são  mantidos  durante  a  terapia  a  longo  prazo.  A  necessidade  de  cirurgia  ou  cateterização  é 
significativamente retardada.  
Os antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos podem diminuir a pressão arterial pela redução da resistência vascular periférica. Entretanto, durante 
estudos com o cloridrato de tansulosina, não se observou redução clinicamente importante da pressão arterial.  
 
Pacientes pediátricos  
Um estudo de determinação de dose, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo foi realizado em crianças com bexiga neuropática. Um total de 
161 crianças (com idade entre 2 a 16 anos) foram randomizadas e tratadas para uma das três doses de tansulosina (baixo [0,001 a 0,002 mg/kg], médio 
[0,002 a 0,004 mg/kg] e alto [0,004 a 0,008 mg/kg]), ou placebo. O desfecho primário foi o número de pacientes que reduziu a  pressão do detrusor para 
perda  urinária  (LPP  -  detrusor  leak  point  pressure)  para  <  40  cm  H2O  com  base  em  duas  avaliações  no  mesmo  dia.  Os  desfechos  secundários  foram: 
alteração  real  e  percentual  desde  o  período  basal  da  pressão  do  detrusor  para  perda  urinária,  melhora  ou  estabilização  de  hidronefrose  e  hidroureter  e 
alteração nos volumes urinários obtidos por cateterização ou número de vezes em que o paciente estava molhado no momento da cateterização conforme 
registrado nos diários de cateterização. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre o grupo placebo e os três grupos de doses de 
tansulosina para os desfechos primário e secundário. Nenhuma resposta à dose foi observada em qualquer nível de dose. 
 
Farmacocinética 
 
Absorção  
STUB

® (cloridrato de tansulosina) é uma cápsula de liberação prolongada. Sua formulação permite liberação lenta e constante de tansulosina, resultando 

em uma exposição adequada, com pouca flutuação, durante 24 horas.  
O cloridrato de tansulosina administrado como cápsula de liberação prolongada é absorvido no intestino e estima-se que 57% da dose administrada seja 
absorvida quando em condição de jejum. A taxa e a extensão da absorção de cloridrato de tansulosina administrado como cápsula de liberação prolongada 
não são afetadas por uma refeição pobre em gorduras. A extensão da absorção sofre um aumento de 64% e 149% (AUC e Cmáx respectivamente) por uma 
refeição rica em gordura em comparação ao jejum.  
A tansulosina apresenta uma cinética linear.  
Após  a  administração  em  jejum  de  dose  única  de  cloridrato  de  tansulosina,  as  concentrações  plasmáticas  de  tansulosina  atingem  o  pico  em 
aproximadamente  6  horas.  No  estado  de  equilíbrio,  que  é  alcançado  aproximadamente  no  4º  dia  de  tratamento,  as  concentrações  plasmáticas  de 
tansulosina  atingem  o  pico  em  4  a  6  horas,  tanto  em  jejum  como  no  estado  pós-prandial.  As  concentrações  plasmáticas  máximas  aumentam 
aproximadamente de 6 ng/mL após a primeira dose para 11 ng/mL no estado de equilíbrio.  
Como  resultado  da  característica  de  liberação  prolongada de  cloridrato de  tansulosina, a  concentração  plasmática  mínima de  tansulosina  corresponde  a 
40% da concentração plasmática máxima, tanto no estado de jejum quanto no pós-prandial.  
Existe uma considerável variação individual nos níveis plasmáticos, tanto após administração de dose única como após administração de múltiplas doses.  
 
Distribuição  
Em humanos, a tansulosina liga-se aproximadamente 99% às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é pequeno (aproximadamente 0,2 L/kg).  
 
Metabolismo 
 
A  tansulosina  é  metabolizada  lentamente,  com  baixo  efeito  de  primeira  passagem.  A  maior  parte  da  tansulosina  é  encontrada  no  plasma  na  forma 
inalterada. A metabolização ocorre no fígado.  
Em ratos verificou-se que a tansulosina dificilmente causa indução das enzimas hepáticas microssomais.  
Nenhum dos metabólitos é mais ativo que o composto original.  
Resultados in vitro sugerem que CYP3A4 e CYP2D6 e, em menor contribuição outras enzimas CYP, estão envolvidas na biotransformação do cloridrato 
de tansulosina. A inibição das enzimas metabolizadoras CYP3A4 e CYP2D6 pode levar a aumento da exposição ao cloridrato de tansulosina.  
 
Excreção 
 
A eliminação da tansulosina e de seus metabólitos ocorre principalmente pela urina. Estima-se que aproximadamente 4 a 6% da dose administrada seja 
excretada na forma inalterada.  
Após administração de dose única de cloridrato de tansulosina e no estado de equilíbrio, foram medidas meias-vidas de eliminação de aproximadamente 
19 e 15 horas, respectivamente.  
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
 

 Hipersensibilidade ao cloridrato de tansulosina, incluindo angioedema induzido pelo medicamento,  ou a qualquer componente da fórmula;  

 Histórico de hipotensão ortostática;  
 Insuficiência hepática grave  

 Uso concomitante com inibidores potentes da CYP3A4, como o cetoconazol.  
 
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave.  
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
 
Assim  como  ocorre  com  outros  antagonistas  de  receptores  alfa-1  adrenérgicos,  durante  o  tratamento  com  STUB

®  (cloridrato  de  tansulosina)    pode 

ocorrer  diminuição  da  pressão  arterial  que,  em  casos  excepcionais,  pode  levar  a  ocorrência  de  síncope.  Aos  primeiros  sinais  de  hipotensão  ortostática 
(tontura, fraqueza), o paciente deve sentar ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas.  
Antes de se iniciar o tratamento com STUB

® (cloridrato de tansulosina), o paciente deve ser submetido a exames, a fim de excluir a presença de outras 

condições que possam causar os mesmos sintomas que a hiperplasia prostática benigna. O exame de toque retal e, quando necessário, a determinação do 
antígeno prostático específico (PSA) devem ser realizados antes do tratamento e após este, em intervalos regulares.  
O  tratamento  de  pacientes  com  insuficiência  renal  grave  (depuração  de  creatinina  <  10  mL/min)  deve  ser  abordado  com  precaução,  uma  vez  que  tais 
pacientes não foram estudados. 
Em alguns pacientes em tratamento, ou que haviam sido tratados anteriormente com cloridrato de tansulosina, durante a realização da cirurgia de catarata 
e glaucoma, foi observada a ocorrência da Síndrome  Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), que é uma variante da Síndrome da Pupila Pequena. A  IFIS 
pode aumentar o risco de complicações oculares durante e após a cirurgia de catarata. A descontinuação do tratamento com cloridrato de tansulosina de 1 
a  2  semanas  antes  da  cirurgia  de  catarata  ou  glaucoma  pode  ajudar,  no  entanto,  o  benefício  da  interrupção  do  tratamento  ainda  não  foi  estabelecido. 
Também foram reportados casos de IFIS em pacientes que tiveram seu tratamento com tansulosina interrompido por um período maior de antecedência à 
cirurgia.  
Não é recomendado iniciar o tratamento com cloridrato de tansulosina em pacientes que serão submetidos à cirurgia de catarata ou glaucoma. Durante a 
avaliação pré-operatória, cirurgiões e oftalmologistas devem levar em consideração se os pacientes que serão operados de catarata ou glaucoma estão em 
tratamento ou foram tratados com tansulosina, de modo a assegurar que medidas apropriadas sejam tomadas para o manejo da IFIS durante a cirurgia.  
O cloridrato de tansulosina deve ser usado com precaução em combinação com inibidores moderados da enzima CYP3A4, por exemplo, a eritromicina 
(vide item “Interações Medicamentosas”).  

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Não foram realizados estudos sobre o efeito na capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Entretanto, os pacientes devem ser conscientizados 
sobre a possibilidade de ocorrência de tontura.  
 
Este medicamento não é indicado para uso em mulheres. 
 
Transtornos de ejaculação são observados em estudos clínicos com tansulosina de curto e longo prazo. Eventos de transtornos de ejaculação, ejaculação 
retrógrada e falha na ejaculação são relatados na fase pós-comercialização. 
 
Insuficiência  renal  grave  (depuração  de  creatinina  <  10  mL/min):  
o  tratamento  deve  ser  feito  com  cautela,  uma  vez  que  não  há  estudos  com  tais 
pacientes.  
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 
Estudos de interação medicamentosa foram realizados somente com adultos.  
Não foram observadas interações na administração concomitante com atenolol, enalapril ou teofilina.  
A administração concomitante de cimetidina eleva os níveis plasmáticos de tansulosina, enquanto que a furosemida causa redução. Porém, como os níveis 
se mantêm dentro dos limites da normalidade, não há necessidade de ajuste posológico.  
In vitro, diazepam, propranolol, triclormetiazida, clormadinona, amitriptilina, diclofenaco, glibenclamida, sinvastatina e nem varfarina modificam a fração 
livre de tansulosina no plasma humano. Tampouco a tansulosina modifica as frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinona.  
Contudo, o diclofenaco e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina.  
A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com inibidores potentes da enzima CYP3A4 pode levar ao aumento da exposição ao cloridrato 
de tansulosina. A administração concomitante de cetoconazol (conhecido como potente inibidor da CYP3A4) resultou em um aumento da AUC e Cmáx de 
cloridrato de tansulosina de 2,8 e 2,2, respectivamente. O cloridrato de tansulosina não deve ser administrado em combinação com inibidores potentes da 
CYP3A4,  uma  vez  que  indivíduos  com  baixa  metabolização  do  CYP2D6  não  podem  ser  facilmente  identificados,  e  existe  o  potencial  para  aumento 
significativo  da  exposição  ao  cloridrato  de  tansulosina  quando  este  é  coadministrado  com  inibidores  potentes  da  CYP3A4  em  indivíduos  com  baixa 
metabolização da CYP2D6. O cloridrato de tansulosina deve ser administrado com precaução em associação com inibidores moderados da CYP3A4.  
A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com paroxetina, um potente inibidor da CYP2D6, resultou em um aumento de 1,3 e 1,6 na Cmáx 
e AUC da tansulosina, respectivamente. Entretanto, esses aumentos não são considerados clinicamente relevantes.  
A administração concomitante de outros antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos pode levar a efeitos hipotensores.  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
 
Manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da luz e umidade. 
 
O prazo de validade de STUB

® (cloridrato de tansulosina) é de 24 meses a partir da data de fabricação. 

 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
 
 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
 
Características do produto 
As cápsulas de liberação prolongada  de STUB

® (cloridrato de tansulosina)  possuem tampa na cor marrom e corpo na cor bege. As cápsulas  contêm 

grânulos de coloração branca a quase branca. 
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
 
 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
 
A dose diária recomendada de STUB

® (cloridrato de tansulosina)  é de 0,4 mg (uma cápsula de liberação prolongada).  

A  cápsula  de  liberação  prolongada  deve  ser  ingerida  inteira,  por  via  oral,  sem  abrir  ou  mastigar,  pois  isto  pode  interferir  na  liberação  prolongada  do 
princípio ativo.  
A administração do medicamento pode ser feita independentemente do horário das refeições.  
A presença de insuficiência hepática leve a moderada não necessariamente requer ajuste posológico, assim como a presença de insuficiência renal. 
 
Pacientes Pediátricos 
Não há uma indicação relevante para o uso de STUB

® (cloridrato de tansulosina)  em crianças. 

A segurança e eficácia de tansulosina em crianças menores de 18 anos de idade não foram estabelecidas. Dados atualmente disponíveis estão descritos no 
item 3. “Características Farmacológicas – Farmacodinâmica”.   
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
 

 Reações comuns (> 1/100 e <1/10): tontura, distúrbios da ejaculação, incluindo ejaculação retrógrada e falha na ejaculação.  

 Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): cefaleia, palpitações, hipotensão ortostática, rinite, constipação, diarreia, náusea e vômitos, erupção cutânea, 

prurido, urticária e astenia.  

 Reações raras (>1/10.000 e < 1/1000): síncope, edema angioneurótico. 
 Reações muito raras (<1/10.000): priapismo, Síndrome de Stevens-Johnson. 

 Desconhecida  (não  pode  ser  estimada  a  partir  dos  dados disponíveis):  Visão  turva*, deficiência  visual*,  epistaxis*,  eritema  multiforme*,  dermatite 

esfoliativa*, boca seca*. 

*observadas no período pós-comercialização 
 
Existem relatos de ocorrência da Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), na qual a pupila deixa de dilatar-se, durante a realização da cirurgia de 
catarata e glaucoma em pacientes em tratamento com tansulosina (vide item 5. “Advertências e Precauções”). 
 
Experiência  pós-comercialização:  além  dos  eventos  adversos  listados,  têm  sido  reportados  casos  de  fibrilação  atrial,  arritmia,  taquicardia  e  dispneia, 
associados ao uso da tansulosina. Esses eventos são relatados espontaneamente em todo o mundo a partir da experiência pós-comercialização e por essa 
razão a frequência desses eventos e o papel da tansulosina em sua causalidade não pode ser determinado com segurança.  
 
Atenção:  este  produto  é  um  medicamento  que  possuí  nova  forma  farmacêutica  no  país  e,  embora  as  pesquisas  tenham  indicado  eficácia  e 
segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, 
notifique 

os 

eventos 

adversos 

pelo 

Sistema 

de 

Notificações 

em 

Vigilância 

Sanitária 

NOTIVISA, 

disponível 

em 

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.  
 

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10. SUPERDOSE  
Sintomas  
A superdose de cloridrato de tansulosina pode potencialmente resultar em efeitos hipotensores graves.  Graves  efeitos hipotensores têm sido observados 
em diferentes níveis de superdosagens.  
Tratamento  
Se  ocorrer  hipotensão  aguda  após  superdose,  administrar  suporte  cardiovascular.  A  pressão  arterial  pode  ser  restaurada  e  a  frequência  cardíaca 
normalizada deitando-se o paciente. Se estas medidas não forem suficientes, podem ser empregados expansores de volume e, se necessário, vasopressores.  
Deve-se monitorar a função renal e aplicar medidas de suporte geral. Não é provável que a diálise ajude, uma vez que a tansulosina liga-se em elevado 
grau às proteínas plasmáticas.  
Podem  ser  tomadas  medidas  como  êmese  para  impedir  a  absorção.  Quando  grandes  quantidades  estão  envolvidas,  pode-se  realizar  lavagem  gástrica  e 
administrar-se carvão ativado assim como um laxante osmótico, como o sulfato de sódio.  
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
III)   DIZERES LEGAIS 
 
Reg. MS nº - 1.0492.0211 
Farm. Resp.: Luis Carlos de Oliveira - CRF-RJ nº 7796 
 
Fabricado e embalado por:  
S.C. Gedeon Richter România S.A
Str. Cuza-Vodã nr. 99-105. Târgu-Mures. Jud Mures. cod. 540306. Romênia.  
 

 

Importado e registrado por: 
Actavis Farmacêutica Ltda.  
Rua Barão de Petrópolis, 311 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20.251-061  
CNPJ 33.150.764/0001-12 
 

 

Comercializado por: 
Eurofarma Laboratórios S.A. 
Av. Ver. José Diniz, 3465 - São Paulo - SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. 

 
 
 

 
 
 
 
 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/02/2014. 
 
B2/EUR/STB/GED/VPS/002