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Tada Diário 

(tadalafila) 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido  

5 mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  
 

Tada Diário 

(tadalafila) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido 5 mg: embalagem com 30 comprimidos. 

 

VIA ORAL  

  

USO ADULTO  

 

COMPOSIÇÃO:  
Cada comprimido revestido contém:   
tadalafila ..........................................................................................................................................................................5 mg  
Excipientes* q.s.p............................................................................................................................................... 1 comprimido  
*lactose monoidratada, lactose, hiprolose, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de 

silício, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio.  

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

 

1.INDICAÇÕES  

Tada Diário (tadalafila) é indicado para o tratamento da disfunção erétil (DE). 

Tada  Diário (tadalafila)  é indicado para  o tratamento dos  sinais e sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB) em 

homens adultos incluindo aqueles com disfunção erétil.  

  

2.RESULTADOS DE EFICÁCIA   
Efeitos da tadalafila sobre a função erétil: a tadalafila administrada na dose de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg, uma vez ao dia, 

foi avaliada em 3 estudos clínicos envolvendo 853 pacientes de várias faixas etárias (de 21 a 82 anos) e etnias, com vários 
graus de etiologia e de gravidade de disfunção erétil (leve, moderado e grave). Nos dois principais estudos de eficácia na 
população  geral,  76  e  85%  dos  pacientes  relataram  que  a  tadalafila  administrada  uma  vez  ao  dia  melhorou  a  ereção, 
comparado a 29 e 30% dos pacientes do grupo placebo. Além disso, os pacientes de todas as categorias de gravidade de 
disfunção  erétil  relataram  melhora  na  ereção,  enquanto  tomavam  tadalafila  uma  vez  ao  dia.  Nos  estudos  principais  de 
eficácia 62 e 69% da população estudada tratada com tadalafila 5 mg obtiveram sucesso nas tentativas de ter relação sexual, 
comparado a 34 e 39% do grupo placebo. A dose de 5 mg de tadalafila melhora significativamente a função erétil por um 
período superior a 24 horas entre as doses.   

Efeitos da tadalafila sobre sinais e sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna: A tadalafila administrada na dose de 

5 mg, uma vez ao dia, foi avaliada em 2 estudos clínicos envolvendo 749 pacientes com idade acima de 45 anos (40% 
acima de 65 anos) portadores de sinais e sintomas de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), e 1 estudo clínico envolvendo 
408 pacientes com sintomas de HPB e disfunção erétil associada. O objetivo primário nos 3 estudos foi a melhora do índice 
Internacional  de  Sintomas  da  Próstata  (IPSS,  na  sigla  em  inglês)  após  12  semanas  de  tratamento,  sendo  demonstrada 
melhora estatisticamente significativa (p<0,005) do uso de tadalafila 5 mg comparado com placebo nos sintomas de HPB 
ao fim deste período.    

Eficácia na Disfunção Erétil de Pacientes com diabetes mellitus: A tadalafila administrada uma vez ao dia mostrou-se 

eficaz no tratamento da disfunção erétil em pacientes com diabetes. Pacientes com diabetes foram incluídos em todos os 7 
estudos de eficácia primária com população geral com disfunção erétil (n = 235) e um estudo que avaliou especificamente 
tadalafila  apenas  em  pacientes  diabéticos  (Tipo  1  ou  Tipo  2)  com  disfunção  erétil  (n  =  216).  Um  estudo  randomizado, 
multicêntrico,  duplo-cego,  placebo-controlado  e  de  braço  paralelo  demonstrou  melhora  clínica  consistente  e 
estatisticamente significativa na função erétil de pacientes diabéticos com o uso de tadalafila administrada uma vez ao dia.  

  

3.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Descrição: Tada Diário (tadalafila), um tratamento oral para disfunção erétil, é um inibidor reversível, potente e seletivo 

da guanosina monofosfato cíclica (GMPc) - fosfodiesterase específico tipo 5 (PDE5). A tadalafila tem fórmula empírica 
C22H19N3O4  representando  um  peso  molecular  de  389,41.  O  nome  químico  é  pirazino[1’,2’:1,6]pirido[3,4-b]indol1,4-
diona,6-(1,3-benzodioxol-5-il)-2,3,6,7,12,12a-hexahidro-2-metil-,  (6R,12aR).  É  um  sólido  cristalino  praticamente 
insolúvel em água e muito pouco solúvel em etanol.  

  

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Propriedades farmacodinâmicas:   
Disfunção Erétil: Quando a estimulação sexual causa a liberação local de óxido nítrico, a inibição da PDE5 pela tadalafila 

produz  níveis  elevados  de  GMPc  no  corpo  cavernoso.  Isso  resulta  no  relaxamento  da  musculatura  lisa  e  na  entrada  de 
sangue nos tecidos penianos, produzindo uma ereção. A tadalafila não tem efeito na ausência de estimulação sexual.    

Hiperplasia Prostática Benigna: O efeito da inibição da PDE5 na concentração de GMPc no corpo cavernoso e nas artérias 
pulmonares  é  também  observado  na  musculatura  lisa  da  próstata,  da  bexiga  e  de  seus  suprimentos  vasculares.    O 
relaxamento vascular resulta no aumento da perfusão sanguínea e pode reduzir os sintomas da HPB. O relaxamento  da 
musculatura lisa da próstata e da bexiga podem complementar estes efeitos vasculares.  

Estudos  in  vitro  mostraram  que  tadalafila  é  um  inibidor  seletivo  da  PDE5,  encontrada  na  musculatura  lisa  do  corpo 

cavernoso, próstata e bexiga, bem como em musculatura lisa vascular e visceral, tecido musculoesquelético, plaquetas, rins, 
pulmões,  cerebelo  e  pâncreas.  O  efeito  da  tadalafila  é  mais  potente  sobre  a  PDE5  que  sobre  outras  fosfodiesterases.  A 
tadalafila é mais que 10.000 vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE1, PDE2, PDE4 e PDE7, enzimas que são 
encontradas no coração, cérebro, vasos sanguíneos, fígado, leucócitos, musculoesquelético e outros órgãos. A tadalafila é 
mais que 10.000 vezes mais potente para PDE5 que para PDE3, uma enzima encontrada no coração e vasos sanguíneos. 
Esta seletividade para a PDE5 sobre PDE3 é importante porque PDE3 é uma enzima envolvida na contratilidade cardíaca. 
Adicionalmente, a tadalafila é aproximadamente 700 vezes mais potente para PDE5 que para PDE6, uma enzima encontrada 
na retina e que é responsável pela fototransdução. A tadalafila é também mais que 9.000 vezes mais potente sobre a PDE5 
que sobre a PDE 8, 9, e 10; e 14 vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE11. A distribuição nos tecidos e os 
efeitos fisiológicos da inibição da PDE8 até PDE11 não foram esclarecidos.  

Propriedades farmacocinéticas:  
Absorção:  A  tadalafila  é  rapidamente  absorvida  após  administração  oral  e  a  concentração  plasmática  máxima  média 

observada  (Cmáx)  é  atingida  em  um  tempo  médio  de  2  horas  após  a  administração.  A  biodisponibilidade  absoluta  da 
tadalafila após dose oral não foi determinada.  

A velocidade e extensão da absorção da tadalafila não são influenciadas pela alimentação; portanto, Tada Diário (tadalafila), 

a pode ser tomado com ou sem alimento. O período da administração (manhã versus noite) não teve efeitos clinicamente 
relevantes sobre a velocidade e extensão da absorção.  

Distribuição: O volume de distribuição médio é de aproximadamente 63 litros, indicando que tadalafila é distribuída nos 

tecidos. Em concentrações terapêuticas, 94% da tadalafila está ligada às proteínas plasmáticas. Menos de 0,0005% da dose 
administrada aparece no sêmen de indivíduos sadios.  

Metabolismo:  A  tadalafila  é  predominantemente  metabolizada  pelo  citocromo  P450  (CYP)  isoforma  3A4.  O  maior 

metabólito  circulante  é  a  glucuronida  metilcatecol.  Este  metabólito  é  pelo  menos  13.000  vezes  menos  potente  que  a 
tadalafila para PDE5. Consequentemente, não é esperado que seja clinicamente ativo nas concentrações observadas dos 
metabólitos.  

Eliminação: clearance oral médio para a tadalafila é 2,5 L/h e a meia-vida média é de 17,5 horas em indivíduos sadios. 

A tadalafila é excretada predominantemente como metabólitos, principalmente nas fezes (aproximadamente 61% da dose) 
e, em menor extensão, na urina (aproximadamente 36% da dose).  

Num intervalo de dose de 2,5 a 20 mg, a exposição (área sob a curva - ASC) aumenta proporcionalmente com a dose em 

indivíduos saudáveis. As concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são alcançadas dentro de 5 dias de dose única 
diária. A farmacocinética determinada em uma população de pacientes com disfunção erétil é similar à farmacocinética em 
indivíduos sem disfunção erétil.  

  

Farmacocinética em populações especiais:  
Idosos: Indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram um clearance menor de tadalafila, resultando em uma exposição 

(ASC) 25% maior em  relação  a  indivíduos sadios de  idade  entre 19 e 45 anos. Este efeito da idade não é clinicamente 
significativo e não exige um ajuste de dose.  

Pediátricos: A tadalafila não foi avaliada em indivíduos com menos de 18 anos.  
Insuficiência Hepática: A exposição à tadalafila (ASC) em indivíduos com insuficiência hepática leve a moderada (Child-

Pugh Classes A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios. Não existem dados disponíveis em pacientes com 
insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C).  

Insuficiência Renal: Em indivíduos com insuficiência renal, incluindo aqueles em hemodiálise, a exposição à tadalafila 

(ASC) foi maior que em indivíduos sadios.  

Pacientes com Diabetes: A exposição à tadalafila (ASC) em pacientes com diabetes foi aproximadamente 19% menor que 

o valor de ASC para indivíduos sadios. Esta diferença na exposição não exige um ajuste de dose. 

Estudos da tadalafila  na  Frequência  Cardíaca e Pressão Arterial: a  tadalafila administrada a indivíduos  sadios não 

produziu diferença significativa, comparando-se ao grupo placebo na pressão sanguínea sistólica e diastólica em decúbito 
horizontal (diminuição máxima média de 1,6/0,8 mmHg, respectivamente), na pressão sanguínea sistólica e diastólica em 
pé  (diminuição  máxima  média  de  0,2/4,6  mmHg,  respectivamente),  e  não  houve  alteração  significativa  na  frequência 
cardíaca.  Efeitos  maiores  foram  relatados  entre  indivíduos  recebendo  nitratos  concomitantemente  (ver  item  4.  
CONTRAINDICAÇÕES).  

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Interação com nitratos: Um estudo foi realizado para avaliar o nível de interação entre nitratos e a tadalafila. O objetivo 

do estudo foi determinar em qual período, após a administração de tadalafila, não iria ocorrer uma interação aparente na 
pressão arterial. Os pacientes envolvidos no estudo (incluindo pacientes diabéticos e/ ou hipertensos com a pressão arterial 
controlada) receberam diariamente doses de 20 mg de tadalafila ou placebo durante 7 dias quando, então, receberam uma 
única dose de 0,4 mg de nitroglicerina sublingual em períodos pré-determinados após a última administração de tadalafila. 
O resultado deste estudo demonstrou que não foi detectada interação após 48 horas da última administração de tadalafila.  

A administração concomitante de Tada Diário (tadalafila) com nitratos é contraindicada. Quando a administração de nitratos 

for extremamente necessária em paciente que tomaram Tada Diário (tadalafila), deve ser considerado o intervalo de pelo 
menos 48 horas após a última administração de Tada Diário (tadalafila) para administrar nitratos. Nestas circunstâncias, a 
administração de nitratos deve ser realizada sob estreita supervisão médica com um monitoramento adequado das funções 
hemodinâmicas.  

Efeitos nas características do esperma: Não houve efeitos clinicamente relevantes nas características do esperma.  
(ver item 5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
Estudos da tadalafila sobre a Visão: Em um estudo para avaliar os efeitos da tadalafila sobre a visão, não foi detectada 

dificuldade de discriminação de cor (azul/verde) usando o teste de coloração de Farnsworth-Munsell 100. Este achado é 
consistente  com  a  baixa  afinidade  da  tadalafila  pelo  PDE6  comparado  ao  PDE5  (ver  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS - Propriedades farmacodinâmicas). Além disso, não foram observados efeitos na acuidade visual, 
eletrorretinogramas, pressão intraocular ou pupilometria. Cruzando todos os estudos clínicos, os registros de alterações na 
visão de cor foram raros (< 0,1%).  

Estudos em Espermatogênese: Três estudos foram conduzidos em homens para avaliar o efeito potencial da tadalafila 10 

mg (um estudo de 6 meses) e 20 mg (um estudo de 6 meses e um estudo de 9 meses), administrada diariamente, sobre a 
espermatogênese. Não houve efeitos adversos sobre a morfologia ou motilidade do espermatozoide em qualquer dos três 
estudos. No estudo de 6 meses na dose diária de 10 mg de tadalafila e no estudo de 9 meses na dose diária de 20 mg de 
tadalafila, os resultados mostraram uma diminuição na concentração espermática média em relação ao placebo. Este efeito 
não  foi  visto  no  estudo  de  20  mg  de  tadalafila  administrada  por  6  meses.  No  estudo  de  9  meses,  a  diminuição  na 
concentração espermática foi associada à uma frequência ejaculatória mais alta. A frequência de ejaculação não foi avaliada 
nos estudos de 6 meses. Além disso, não houve efeito adverso sobre as concentrações médias dos hormônios reprodutivos 
(testosterona, hormônio luteinizante ou hormônio folículo estimulante) com ambas as doses de 10 mg ou 20 mg de tadalafila 
comparadas ao placebo.  

  

4.CONTRAINDICAÇÕES  
Em estudos clínicos, a tadalafila mostrou aumentar os efeitos hipotensivos dos nitratos. Supõe-se que isto seja resultado 

dos  efeitos  combinados  dos  nitratos  e  tadalafila  na  via  óxido  nítrico/GMPc.  Portanto,  a  administração  de  Tada  Diário 
(tadalafila) a pacientes que estão usando qualquer forma de nitrato orgânico é contraindicada. Tada Diário (tadalafila) não 
deve ser usada em pacientes com conhecida hipersensibilidade à tadalafila ou a qualquer componente do comprimido. Tada 
Diário (tadalafila) não é indicada para homens que não apresentam disfunção erétil e/ou sinais e sintomas de Hiperplasia 
Prostática Benigna (HPB).  

  

 

5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
A  avaliação  da  disfunção  erétil  deve  incluir  a  determinação  de  suas  causas  potenciais  e  a  identificação  do  tratamento 

apropriado após uma avaliação médica adequada.  

Priapismo  foi  relatado  com  os  inibidores  da  PDE5,  incluindo  tadalafila.  Pacientes que apresentem  ereções  com  

duração  de  4  horas  ou  mais  devem  ser  instruídos  para  procurar assistência médica imediata. Se o priapismo não for 
tratado imediatamente, pode  resultar  em  lesão do  tecido peniano  e perda permanente da potência. A tadalafila deve  ser 
usada com cautela em pacientes que têm condições que possam predispô-los ao priapismo (tais como anemia falciforme, 
mieloma  múltiplo  ou  leucemia),  ou  em  pacientes  com  deformação  anatômica  do  pênis  (tais  como  angulação,  fibrose 
cavernosa ou doença de Peyronie).  

A  neuropatia  óptica  isquêmica  anterior  não  arterítica  (caracterizada  pela  diminuição  da  visão,  implicando  em  perda  

permanente  da  visão)  foi  um  evento  pós-comercialização  relatado raramente  em associação  temporal  com o  uso  de  
medicamentos  inibidores  da  PDE5.  Um aumento no risco de neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica aguda 
foi sugerido a partir da análise de dados observacionais em homens com DE, dentro de 1 a 4 dias do episódio de uso do 
inibidor da PDE5. A maioria desses pacientes, porém não todos, tinham fatores de riscos basais anatômicos ou vasculares 
para desenvolverem a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, incluindo, mas não necessariamente limitada à: 
baixa relação entre o diâmetro da escavação e o diâmetro da papila (cup to disc – “crowded disc”), idade acima dos 50 
anos, diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana, hiperlipidemia e tabagismo. Não é possível determinar se estes 
eventos  estão  diretamente  relacionados  ao  uso  dos  inibidores  da  PDE5,  aos  fatores  de  risco  basais  vasculares,  defeitos 
anatômicos  do  paciente,  à  combinação  desses  fatores  ou  a  outros  fatores.  Os  médicos  devem  orientar  os  pacientes  a 
interromper o uso de Tada Diário (tadalafila) e procurar auxílio médico no caso de perda repentina da visão. Os médicos 

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devem informar seus pacientes que indivíduos que já apresentaram neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica têm 
um risco maior em apresentar esses eventos.  

Os  médicos  devem  recomendar  aos  pacientes  que  interrompam  o  uso  de  inibidores da  PDE5,  incluindo  tadalafila,  bem 

como a procurar uma orientação especializada em casos de diminuição ou perda repentina da audição. Estes eventos, que 
podem estar acompanhados de zumbido e vertigem, foram relatados em associação temporal à introdução de inibidores da 
PDE5, incluindo tadalafila. Não é possível determinar se estes eventos estão diretamente relacionados ao uso de inibidores 
PDE5 ou a outros fatores.  

Pacientes  com  suspeita  de  Hiperplasia  Prostática  Benigna  (HPB)  devem  ser  examinados  para  descartar  a  presença  de 

carcinoma  prostático.  A  tadalafila  deve  ser  usada  com  cautela  quando  prescrita  para  pacientes  que  tomam  alfa-
bloqueadores, como a doxazosina, pois a administração simultânea pode levar a uma hipotensão sintomática em alguns 
pacientes. Em um estudo com homens sadios, tadalafila foi administrada com doxazosina 8 mg e houve um aumento do 
efeito  hipotensor  da  doxazosina.  Doses  menores  de  doxazosina  não  foram  testadas.  Quando  tadalafila  é  administrada 
concomitantemente com um alfa-bloqueador, os pacientes devem estar estáveis com a terapia com alfa-bloqueadores antes 
de iniciar o tratamento com Tada Diário (tadalafila) (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). A combinação 
de  tadalafila  e  estimuladores  da  guanilato  ciclase,  como  o  riociguate,  não  é  recomendada,  pois  pode  causar  hipotensão 
sintomática.  

Assim como outros inibidores da PDE5, tadalafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas que podem resultar em uma 

diminuição transitória da pressão sanguínea. Antes de prescrever tadalafila, os médicos  devem  considerar  cuidadosamente  
se    seus    pacientes    com    doença  cardiovascular  preexistente  podem  ser  afetados  desfavoravelmente  por  tais  efeitos 
vasodilatadores.  

Carcinogênese, Mutagênese, Danos à Fertilidade: A tadalafila não foi carcinogênica em ratos ou camundongos quando 

administrada por 24 meses.  

A tadalafila não foi mutagênica ou genotóxica em ensaios bacterianos in vitro e com células de mamíferos, e em linfócitos 

humanos in vitro e ensaios com micronúcleo de rato in vivo.  

Não houve diminuição da fertilidade em ratos machos e fêmeas em doses até 400 mg/kg por 2 anos. Em cães recebendo 

tadalafila diariamente por 6 a 12 meses em doses de 25 mg/kg/dia e acima, houve alterações no epitélio do túbulo seminífero 
que resultaram numa diminuição da espermatogênese em alguns cães.  

Gravidez  (Categoria  B):  Tada  Diário  (tadalafila)  não  é  indicada  para  uso  em  mulheres.  Não  houve  evidência  de 

teratogenicidade, embriotoxicidade ou fetotoxicidade em ratos e camundongos que receberam até 1.000 mg/kg/dia. Em um 
estudo de desenvolvimento pré e pós-natal em ratos, a dose de efeito não observado foi de 30 mg/kg/dia. Na rata prenha, a 
ASC para droga livre calculada nessa dose foi aproximadamente 18 ou 6 vezes a ASC humana em uma dose de 20 ou 40 
mg. Não há estudos de tadalafila em mulheres grávidas.  

Efeito sobre a Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas: Nenhum relato.  
Uso Pediátrico: Tada Diário (tadalafila) não é indicado para o uso em recém-nascidos e crianças.  
Uso Geriátrico: Indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram uma diminuição do clearance de tadalafila, resultando 

em uma alta de 25% de exposição à droga (ASC), quando comparados a indivíduos saudáveis, de idades entre 19 e 45 anos. 
Este efeito da idade não é clinicamente significativo e não exige um ajuste da dose.  

Pacientes com Doença Cardiovascular: A atividade sexual possui um risco cardíaco potencial para pacientes com doença 

cardiovascular  preexistente.  Portanto,  tratamentos  para  disfunção  erétil,  incluindo  tadalafila,  não  devem  ser  usados  em 
homens com doença cardíaca, para os quais a atividade sexual é desaconselhável. Os seguintes grupos de pacientes com 
doença cardiovascular não foram incluídos nos estudos clínicos:  

- Pacientes com infarto do miocárdio nos últimos 90 dias;  
- Pacientes com angina instável ou angina ocorrida durante uma relação sexual;  
- Pacientes com insuficiência cardíaca classe 2 ou maior da “New York Heart Association” nos últimos 6 meses; - Pacientes 

com arritmias não controladas, hipotensão (< 90/50 mmHg), ou hipertensão não controlada e  

- Pacientes com acidente vascular cerebral nos últimos 6 meses.  

Os  médicos  devem  considerar  o  risco  cardíaco  potencial  da  atividade  sexual  em  pacientes  com  doença  cardiovascular 

preexistente. Pacientes que apresentem sintomas durante a atividade sexual devem ser aconselhados a absterem-se de novas 
atividades sexuais e relatarem o episódio ao médico.  

Pacientes com Insuficiência Hepática: A exposição à tadalafila (ASC) em indivíduos com insuficiência hepática leve a 

moderada (Child-Pugh Classes A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios. Não existem dados disponíveis em 
pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C). Portanto, Tada Diário (tadalafila), deve ser usado com 
cautela quando prescrito para pacientes deste grupo. A administração de tadalafila uma vez ao dia não foi extensivamente 
avaliada  em  pacientes  com  insuficiência  hepática.  Se  Tada  Diário  (tadalafila)  for  prescrito,  o  médico  prescritor  deverá 
avaliar cuidadosamente a relação risco-benefício individualmente.  

Pacientes com Insuficiência Renal: Devido ao aumento da exposição da tadalafila (AUC), da experiência clínica limitada 

e  pela  pouca  influência  do  clearance  na  diálise,  não  é  recomendada  a  administração  de  tadalafila  uma  vez  ao  dia  em 
pacientes com insuficiência renal grave.  

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Combinação com outras Terapias para Disfunção Erétil: A segurança e eficácia de combinações de tadalafila e outros 

inibidores da PDE5 ou tratamentos para disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso de tais combinações não é 
recomendado.  

 
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente. 
 

  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Não é esperado que a tadalafila cause inibição ou indução clinicamente significativa do clearance de drogas metabolizadas 

pelas isoformas do CYP450. Estudos confirmaram que a tadalafila não inibe ou induz as isoformas do CYP450, incluindo 
CYP1A2, CYP3A4, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP2E1.  

Cetoconazol: A tadalafila é principalmente metabolizada pelo CYP3A4. Um inibidor seletivo do CYP3A4, cetoconazol 

(400 mg diariamente), aumentou a exposição (ASC) da dose única de tadalafila em 312% e a Cmáx em 22%, e cetoconazol 
(200 mg diariamente) aumentou a exposição (ASC) da dose única de tadalafila em 107% e Cmáx em 15% com relação aos 
valores de ASC e Cmáx para tadalafila isoladamente.  

Ritonavir: Ritonavir (200 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP3A4, CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6, aumentou a 

exposição (ASC) da dose única de tadalafila em 124% sem alteração na Cmáx. Embora interações específicas não tenham 
sido  estudadas,  outros  inibidores  de  protease  do  HIV,  como  o  saquinavir  e  outros  inibidores  da  CYP3A4,  tais  como 
eritromicina e itraconazol, provavelmente também aumentariam a exposição da tadalafila.  

Rifampicina: Um indutor do CYP3A4, rifampicina (600 mg diariamente), reduziu a exposição (ASC) da dose única de 

tadalafila em 88% e Cmáx em 46%, com relação aos valores de ASC e Cmáx para tadalafila isolada. Pode-se esperar que a 
administração  concomitante  de  outros  indutores  CYP3A4  também  possa  diminuir  as  concentrações  plasmáticas  de 
tadalafila. A redução da exposição de tadalafila com a coadministração de rifampicina pode ser antecipada e diminuir a 
eficácia de tadalafila administrada uma vez ao dia. A magnitude da diminuição da eficácia é desconhecida. Pode-se esperar 
que  com  a  administração  concomitante  de  outros  indutores  do  CYP3A4  também  haverá  diminuição  nas  concentrações 
plasmáticas de tadalafila.  

Agentes  Anti-hipertensivos:  Tadalafila  tem  propriedades  vasodilatadoras  sistêmicas  e  pode  aumentar  os  efeitos 

hipotensores dos agentes anti-hipertensivos. Adicionalmente, em pacientes tomando múltiplos agentes anti-hipertensivos, 
cuja hipertensão não foi bem controlada, foram observadas reduções maiores na pressão sanguínea. Estas reduções não 
foram associadas com sintomas hipotensivos na grande maioria dos pacientes. Um apropriado aconselhamento médico deve 
ser  dado  aos  pacientes  quando  estes  são  tratados  com  medicamentos  anti-hipertensivos  e  tadalafila.  Em  estudos  de 
farmacologia  clínica,  o  potencial  para  a  tadalafila  aumentar  os  efeitos  hipotensivos  dos  agentes  anti-hipertensivos  foi 
examinado. As classes principais de agentes anti-hipertensivos foram estudadas, incluindo bloqueadores de canais de cálcio 
(amlodipina),  inibidores  da  enzima  conversora  de  angiotensina  (ECA)  (enalapril),  bloqueadores  do  receptor  beta-
adrenérgico (metoprolol), diuréticos tiazídicos (bendrofluazida) e bloqueadores do receptor de angiotensina II (vários tipos 
e  doses,  sozinhos  ou  em  combinação  com  tiazidas,  bloqueadores  de  canal  de  cálcio,  beta-bloqueadores  e/ou  alfa-
bloqueadores). Tadalafila não tem interação clinicamente significativa com nenhuma dessas classes. A análise dos estudos 
clínicos  Fase  3  também  não  mostrou  diferenças  nos  eventos  adversos  em  pacientes  tomando  tadalafila  com  ou  sem 
medicação anti-hipertensiva.  

Agentes Bloqueadores Alfa-adrenérgicos: Em dois estudos de farmacologia clínica nenhuma diminuição significativa na 

pressão sanguínea foi observada quando a tadalafila foi coadministrada em indivíduos tomando tansulosina, um bloqueador 
seletivo  alfa-adrenérgico.  Quando  tadalafila  foi  coadministrada  em  indivíduos  sadios  tomando  doxazosina  (4-8  mg 
diariamente), um bloqueador alfa-adrenérgico, houve um aumento dos efeitos hipotensores da doxazosina. O número de 
indivíduos  com  diminuição  da  pressão  sanguínea  em  pé,  potencialmente  clinicamente  significativa,  foi  maior  para  esta 
combinação. Nestes estudos de farmacologia clínica houve sintomas associados com a diminuição da pressão sanguínea 
incluindo síncope. Quando tadalafila é administrada concomitantemente com um alfa-bloqueador, os pacientes devem estar 
estáveis com a terapia com alfa-bloqueador antes de iniciar o tratamento com Tada Diário (tadalafila).  

Álcool: Tadalafila não afetou as concentrações alcoólicas e o álcool não afetou as concentrações plasmáticas de tadalafila. 

Em altas doses de álcool (0,7 g/kg), a adição de tadalafila não induziu diminuição estatisticamente significativa na pressão 
sanguínea média. Em alguns indivíduos, foram observadas tontura postural e hipotensão ortostática. Quando tadalafila foi 
administrada com baixas doses de álcool (0,6 g/kg), hipotensão não foi observada e tonturas ocorreram com frequência 
similar ao álcool administrado isoladamente.  

Antagonistas H2: Um aumento no pH gástrico resultante da administração de nizatidina não teve efeito significativo na 

farmacocinética de tadalafila.  

Antiácidos (Hidróxido de Magnésio/ Hidróxido de Alumínio): A administração simultânea de um antiácido (hidróxido 

de magnésio/ hidróxido de alumínio) e tadalafila reduziu a velocidade aparente de absorção da tadalafila sem alterar a sua 
exposição (ASC).  

Aspirina®: Tadalafila não potencializou o aumento do tempo de sangramento causado pela Aspirina®.  
Varfarina  (Substrato  do  CYP2C9):  Tadalafila  não  teve  efeito  clinicamente  significativo  na  exposição  (ASC)  à  S-

varfarina ou R-varfarina, nem afetou as alterações no tempo de protrombina induzidas pela varfarina.  

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Teofilina  (Substrato  do  CYP1A2):  Tadalafila  não  teve  efeito  clinicamente  significativo  na  farmacocinética  ou 

farmacodinâmica da teofilina.  

Não  foram  conduzidos  estudos  clínicos  com  o  propósito  de  investigar  possíveis  interações  entre  tadalafila  e  plantas 

medicinais, nicotina, testes laboratorais e não laboratoriais.  

  

7.CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Tada Diário (tadalafila) deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15°C a 30°C).   
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  
 
Aspecto físico: Comprimido revestido branco e sem vinco.  
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  

8.POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Modo de usar  
Tada Diário (tadalafila) deve ser administrada por via oral independente das refeições.  
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  
Posologia  
Disfunção Erétil:A dose recomendada de Tada Diário (tadalafila) é de 5 mg, administrada uma vez ao dia, aproximadamente 

no mesmo horário.  

A duração do tratamento deve ocorrer a critério médico.  
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): A dose recomendada de Tada Diário (tadalafila) é de 5 mg, administrada uma vez 

ao dia, aproximadamente no mesmo horário.  

Homens com insuficiência renal: Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. 

A  administração  de  Tada  Diário  (tadalafila)  uma  vez  ao  dia  não  é  recomendada  para  pacientes  com  insuficiência  renal 
grave.  

  

9.REAÇÕES ADVERSAS   
A tadalafila foi administrada a mais de 6.550 homens durante os estudos clínicos ao redor do mundo. Em estudos clínicos 

com tadalafila administrada uma vez ao dia, um total de 716, 389 e 115 pacientes foram tratados por, pelo menos, 6 meses, 
1 e 2 anos respectivamente. Em três estudos clínicos placebo-controlados de Fase 3, de 12 ou 24 semanas de duração, a 
idade média dos pacientes era de 58 anos (variando de 21 a 82 anos) e a taxa de descontinuação devido a eventos adversos 
em pacientes tratados com tadalafila foi de 4,1%, comparada a 2,8% de pacientes tratados com placebo.  

Durante os estudos clínicos para o tratamento de disfunção erétil, os seguintes eventos adversos foram relatados com o uso 

de Tada Diário (tadalafila):  

Reação Comum (> 1% e < 10%): Dor lombar, dispepsia, rubor facial, mialgia e congestão nasal.  
Reação Incomum (> 0,1% e < 1%): Dispneia.  
Durante  os  estudos  clínicos  para  o  tratamento  de  Hiperplasia  Prostática  Benigna  (HPB),  os  seguintes  eventos  adversos 

foram relatados com o uso de Tada Diário (tadalafila):  

Reação Comum (> 1% e < 10%): Cefaleia, dispepsia, mialgia, dor nas extremidades e refluxo gastroesofágico.  

Reação incomum (> 0,1% e < 1%): dispneia.  

No acompanhamento pós-comercialização, os seguintes eventos adversos que foram relatados em associação temporal nos 

pacientes usando Tada Diário (tadalafila) incluíram: 

Reação Muito Rara (< 0,01%):  

Corpo  como  um  todo:  Reações  de  hipersensibilidade,  incluindo  erupção  cutânea,  urticária,  edema  facial,  síndrome  de 

Stevens-Johnson e dermatite esfoliativa.  

Cardiovascular  e  Cerebrovascular:  Eventos  cardiovasculares  graves,  incluindo  infarto  do  miocárdio,  morte  súbita 

cardíaca,  acidente  vascular  cerebral,  dor  torácica,  palpitações  e  taquicardia  foram  relatados  pós-comercialização  em 
associação temporal com o uso de tadalafila. A maioria dos pacientes que relataram estes eventos tinha fatores de risco 
cardiovascular  preexistentes.  Entretanto,  não  se  pode  determinar  definitivamente  se  estes  eventos  são  relacionados 
diretamente a estes fatores de risco, à tadalafila, à atividade sexual, ou à combinação destes e outros fatores. Hipotensão 
(mais  comumente  relatada  quando  a  tadalafila  é  usada  por  pacientes  que  já  estão  tomando  agentes  anti-hipertensivos), 
hipertensão e síncope.  

Gastrintestinal: Dor abdominal e refluxo gastroesofágico.  
Pele e Tecidos Subcutâneos: Hiperidrose.  
Sentidos  especiais:  Visão  borrada,  neuropatia  óptica  isquêmica  anterior  não  arterítica,  oclusão  da  veia  retiniana  e 

diminuição (alteração) do campo visual.  

Urogenital: Priapismo e ereção prolongada.  

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Sistema nervoso: Enxaqueca.  
Sistema respiratório: Epistaxe.  
Otológicos:  na  pós-comercialização  foram  relatados  casos de  diminuição  ou  perda  repentina  da  audição  em  associação 

temporal com o uso de inibidores PDE5, incluindo tadalafila. Em alguns casos, foram relatadas condições médicas e outros 
fatores  que  podem  igualmente  ter  causado  eventos  adversos  otológicos.  Em  muitos  casos,  a  informação  no 
acompanhamento médico foi limitada. Não é possível determinar se estes eventos estão relacionados diretamente ao uso de 
tadalafila, a fatores de risco subjacentes do paciente para a perda de audição, uma combinação destes fatores ou a outros 
fatores.  

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 

10.SUPERDOSE  
Doses únicas de até 500 mg de tadalafila foram administradas a indivíduos sadios e doses múltiplas diárias de até 100 mg 

de tadalafila, foram administradas a pacientes. Os eventos adversos foram similares àqueles observados com doses mais 
baixas. Em casos de superdose, medidas de suporte padrão devem ser adotadas conforme necessário.  

Hemodiálise contribui de modo não significativo para a eliminação da tadalafila.  
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.   
 

DIZERES LEGAIS 
 

 

 

 
 
 
 
 

 

 

  
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 

M.S.: 1.0043.1112 
 
Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 15/03/2022.  
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA  
 
Fabricado e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 - Itapevi – SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92  

Industria brasileira 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresenta

ções 

relacionad

as 

27/2/2015 

0176327150 

10457 - 

SIMILAR - 

Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

– RDC 60/12 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

 

16/9/2016 

 

2292214168 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Advertências e 

Precauções 

Dizeres Legais 

 

VP/VPS 

 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

28/08/2017 

1821274/17-3 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Apresentações 

4.O que devo 

saber antes de 

usar este 

medicamento? 

6.Como devo usar 

este 

medicamento? 

8.Quais os males 

que este 

medicamento 

pode me causar? 

Dizeres legais 

VP/VPS 

 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

17/12/2019 

3483115/19-1 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Identificação 

 

O que fazer se 

alguém usar uma 

quantidade maior 

do que a indicada 

deste 

medicamento? 

 

Dizeres Legais 

VP/VPS 

 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

21/04/2021 

1525637/21-5 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

9. Reações 

Adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

5 mg 

 

      

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Tada  

(tadalafila) 

 

 

Bula para profissional de saúde 

Comprimido revestido  

20 mg 

 

 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  
 

Tada  

(tadalafila) 

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 

 

APRESENTAÇÃO 

Comprimido revestido 20 mg: embalagem com 2 comprimidos. 

 

VIA ORAL  

  

USO ADULTO  

 

Composição:  
Cada comprimido revestido contém:   
tadalafila ......................................................................................................................................................................... 20 mg  
excipientes* q.s.p................................................................................................................................................ 1 comprimido  
*lactose monoidratada, lactose, hiprolose, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, dióxido de 

silício, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina e dióxido de titânio.   

  

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

  

1. INDICAÇÕES  

Tada (tadalafila) é indicado para o tratamento da disfunção erétil.  

  
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Desenho do Estudo: a eficácia e a segurança da tadalafila no tratamento da disfunção erétil foram avaliadas em 22 estudos 

clínicos de até 24 semanas de duração. Os estudos envolveram mais de 4.000 pacientes, tendo sido estudadas as doses de 2 
a 100 mg, tomadas quando necessário, até uma vez ao dia. A tadalafila mostrou ser eficaz na melhora da função erétil em 
homens com disfunção erétil (DE).  

Vários instrumentos de avaliação foram usados para estudar o efeito da tadalafila na função erétil. Questões de Avaliação 

Global (QAG) foram feitas para determinar se o tratamento melhorou as ereções dos pacientes. Durante os estudos clínicos, 
os  pacientes  e  suas  parceiras  completaram  diários  de  Perfil  de  Encontro  Sexual  (PES),  avaliando  a  função  erétil  e  a 
satisfação de cada tentativa sexual. O Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) também foi completado pelos pacientes. 
O IIFE fornece medidas globais de função erétil e satisfação sexual, bem como a gravidade da DE.  

  

Efeitos  da  tadalafila  Sobre  a  Função  Erétil:  em  todos  os  estudos,  a  tadalafila  demonstrou  melhora  consistente  e 

estatisticamente significante comparada ao placebo, em todos os objetivos primários e secundários avaliados. O efeito do 
tratamento não diminuiu com o tempo. A tadalafila, nas doses de 2 a 100 mg, foi avaliada em 16 estudos clínicos envolvendo 
3.250 pacientes, incluindo pacientes com disfunção erétil de vários níveis de gravidade (leve, moderada e grave), etiologias 
(incluindo pacientes com diabetes), idades (21 a 86 anos), etnias e duração da disfunção erétil. Nos estudos de eficácia 
primária de populações em geral, 81% dos pacientes relataram que tadalafila melhorou suas ereções. Também, pacientes 
com DE, em todas as categorias de gravidade, relataram ereções melhores enquanto tomavam tadalafila (86%, 83%e 72% 
para leve, moderada e grave, respectivamente). A tadalafila mostrou melhora estatisticamente significante na capacidade 
dos pacientes em obter  uma  ereção  suficiente  para  a  relação  sexual  e de  manter  a  ereção  para  uma relação  satisfatória, 
medida pelos diários de PES. Nos estudos de eficácia primária, 75% das tentativas de relações sexuais foram bem sucedidas 
em pacientes tratados com tadalafila.  

A tadalafila também demonstrou melhora estatisticamente significante na função erétil medida pelo Domínio de Função 

Erétil  do  IIFE.  Adicionalmente,  nos  estudos  de  eficácia  primária,  na  dosagem  de  20  mg,  aproximadamente  60%  dos 
pacientes tratados com tadalafila atingiram a função erétil normal durante o tratamento.  

  

Período de Resposta: três estudos clínicos foram conduzidos em 1054 pacientes em ambiente domiciliar, para definir o 

período  de  resposta  à  tadalafila.  A  tadalafila  demonstrou  melhora  estatisticamente  significante  na  função  erétil  e  na 
capacidade de ter relação sexual satisfatória até 36 horas após a dose, assim como na capacidade dos pacientes de atingir e 
manter ereções para relações satisfatórias, se comparados ao grupo placebo, a partir de 30 minutos após a dose.  

  

Confiança do Paciente e Satisfação Sexual: o IIFE também mede a confiança que os pacientes podem atingir e manter 

uma ereção suficiente para uma relação sexual. A tadalafila melhorou a confiança do paciente de modo estatisticamente 

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significante. A análise dos domínios de Satisfação na Relação Sexual e Satisfação Global do IIFE mostrou que o tratamento 
com  a  tadalafila  resulta  em  aumento  estatisticamente  significante  da  satisfação  sexual,  medida  por  ambos  os  domínios. 
Adicionalmente,  tadalafila  melhorou  a  proporção  dos  encontros  sexuais  que  foram  satisfatórios  para  o  paciente  e  sua 
parceira.  

  

Eficácia na Disfunção Erétil de Pacientes com diabetes mellitusa tadalafila é eficaz no tratamento da disfunção erétil 

em pacientes com diabetes. Pacientes com diabetes (n= 451) foram incluídos em todos os estudos de eficácia primária, um 
dos quais avaliou especificamente a tadalafila apenas em pacientes diabéticos (Tipo 1 ou Tipo 2) com disfunção erétil. A 
tadalafila produziu melhora estatisticamente significante na disfunção erétil e na satisfação sexual. Nestes estudos, 68% 
dos pacientes com diabetes tratados com tadalafila, na dose de 20 mg, relataram ereções melhores.  

  

Eficácia  na  Disfunção  Erétil  de  Pacientes  que  sofreram  Prostatectomia  Radical:  a  tadalafila  mostrou  ser  eficaz  no 

tratamento  de  pacientes  que  desenvolveram  disfunção  erétil  devido  à  prostatectomia  radical  com  preservação  nervosa 
bilateral. Em um estudo randomizado, placebo-controlado, duplo-cego, paralelo, prospectivo nesta população (n= 303), a 
tadalafila  demonstrou  uma  melhora  clinicamente  significante  da  função  erétil,  sendo  que  62%  dos  pacientes  relataram 
melhora das ereções com o uso de tadalafila 20 mg.  

  

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Descrição:  Tada  (tadalafila),  um  tratamento  oral  para  disfunção  erétil,  é  um  inibidor  reversível,  potente  e  seletivo  da 

guanosina  monofosfato  cíclica  (GMPc)  -  fosfodiesterase  específica  tipo  5  (PDE5).  A  tadalafila  tem  fórmula  empírica 
C22H19N3O4  representando  um  peso  molecular  de  389,41.  O  nome  químico  é  pirazino[1’,2’:1,6]pirido[3,4-b]indol1,4-
diona,6-(1,3-benzodioxol-5-il)-2,3,6,7,12,12a-hexahidro-2-metil-,  

(6R,12aR).  

É  

um  

sólido 

 cristalino praticamente insolúvel em água e muito pouco solúvel em etanol.  

  

Propriedades Farmacodinâmicas: Quando a estimulação sexual causa a liberação local de óxido nítrico, a inibição da 

PDE5 pela tadalafila produz níveis elevados de GMPc no corpo cavernoso. Isso resulta no relaxamento da musculatura lisa 
e na entrada de sangue nos tecidos penianos, produzindo uma ereção. A tadalafila não tem efeito na ausência de estimulação 
sexual.  

Estudos  in  vitro  mostraram  que  tadalafila  é  um  inibidor  seletivo  da  PDE5,  encontrada  na  musculatura  lisa  do  corpo 

cavernoso,  próstata  e  bexiga,  bem  como  em  musculatura  lisa  vascular  e  visceral,  musculoesquelético,  plaquetas,  rins, 
pulmões,  cerebelo  e  pâncreas.  O  efeito  da  tadalafila  é  mais  potente  sobre  a  PDE5  que  sobre  outras  fosfodiesterases.  A 
tadalafila é mais que 10.000 vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE1, PDE2, PDE4 e PDE7, enzimas que são 
encontradas no coração, cérebro, vasos sanguíneos, fígado, leucócitos, musculoesquelético e outros órgãos. A tadalafila é 
mais que 10.000 vezes mais potente para PDE5 que para PDE3, uma enzima encontrada no coração e vasos sanguíneos. 
Esta seletividade para a PDE5 sobre PDE3 é importante porque PDE3 é uma enzima envolvida na contratilidade cardíaca. 
Adicionalmente, a tadalafila é aproximadamente 700 vezes mais potente para PDE5 que para PDE6, uma enzima encontrada 
na retina e que é responsável pela fototransdução. A tadalafila é também mais que 9.000 vezes mais potente sobre a PDE5 
que sobre a PDE 8, 9, e 10; e 14 vezes mais potente sobre a PDE5 que sobre a PDE11. A distribuição nos tecidos e os 
efeitos fisiológicos da inibição da PDE8 até PDE11 não foram esclarecidos.  
  

Propriedades Farmacocinéticas:  

  

Absorção:  a  tadalafila  é  rapidamente  absorvida  após  administração  oral  e  a  concentração  plasmática  máxima  média 

observada (Cmáx) é atingida num tempo médio de 2 horas após a administração. A biodisponibilidade absoluta da tadalafila 
após dose oral não foi determinada.  

A  velocidade  e  extensão  da  absorção  da  tadalafila  não  são  influenciadas  pela  alimentação,  portanto  tadalafila  pode  ser 

tomado com ou sem alimento. O período da administração (manhã versus noite) não teve efeitos clinicamente relevantes 
sobre a velocidade e extensão da absorção.  
  

Distribuição: O volume de distribuição médio é de aproximadamente 63 litros, indicando que tadalafila é distribuída nos 

tecidos. Em concentrações terapêuticas, 94% da tadalafila está ligada às proteínas plasmáticas. Menos de 0,0005% da dose 
administrada aparece no sêmen de indivíduos sadios.  
  

Metabolismo:  A  tadalafila  é  predominantemente  metabolizada  pelo  citocromo  P450  (CYP)  isoforma  3A4.  O  maior 

metabólito  circulante  é  a  glucuronida  metilcatecol.  Este  metabólito  é  pelo  menos  13.000  vezes  menos  potente  que  a 
tadalafila para PDE5. Consequentemente, não é esperado que seja clinicamente ativo nas concentrações observadas dos 
metabólitos.  
  

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Eliminação: clearance oral médio para a tadalafila é 2,5 L/h, e a meia-vida média é de 17,5 horas em indivíduos sadios. 

A tadalafila é excretada predominantemente como metabólitos, principalmente nas fezes (aproximadamente 61% da dose) 
e, em menor extensão, na urina (aproximadamente 36% da dose).  

Os  parâmetros  farmacocinéticos  da  tadalafila  em  indivíduos  sadios  são  lineares  com  respeito  ao  tempo  e  à  dose.  Num 

intervalo  de  dose  de  2,5  a  20  mg,  a  exposição  (área  sob  a  curva  -  ASC)  aumenta  proporcionalmente  com  a  dose.  As 
concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são alcançadas dentro de 5 dias de dose única diária. A farmacocinética 
determinada em uma população de pacientes com disfunção erétil é similar à farmacocinética em indivíduos sem disfunção 
erétil.  
  

Farmacocinética em populações especiais:  

  

Idosos:  indivíduos  idosos  sadios  (65  anos ou  mais)  tiveram um  clearance oral  menor de  tadalafila,  resultando  em  uma 

exposição  (ASC)  25%  maior  em  relação  a  indivíduos  sadios  de  idade  entre  19  e  45  anos.  Este  efeito  da  idade  não  é 
clinicamente significante e não exige um ajuste de dose.  
  

Pediátricos: a tadalafila não foi avaliada em indivíduos com menos de 18 anos.  

  

Insuficiência Hepática: a exposição à tadalafila (ASC) em indivíduos com insuficiência hepática leve a moderada (Child-

Pugh Classe A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios. Não existem dados disponíveis em pacientes com 
insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C).  
  

Insuficiência Renal: em indivíduos com insuficiência renal, incluindo aqueles em hemodiálise, a exposição à tadalafila 

(ASC) foi maior que em indivíduos sadios.  
  

Pacientes com Diabetes: A exposição à tadalafila (ASC) em pacientes com diabetes foi aproximadamente 19% menor que 

o valor de ASC para indivíduos sadios. Esta diferença na exposição não exige um ajuste de dose.  
  

Estudos  da  tadalafila  na  Frequência  Cardíaca  e  Pressão  Arterial:  tadalafila  administrada  a  indivíduos  sadios  não 

produziu diferença significativa, comparando-se ao grupo placebo na pressão sangüínea sistólica e diastólica em decúbito 
horizontal (diminuição máxima média de 1,6/0,8 mmHg, respectivamente), na pressão sanguínea sistólica e diastólica em 
pé  (diminuição  máxima  média  de  0,2/4,6  mmHg,  respectivamente)  e  não  houve  alteração  significante  na  frequência 
cardíaca.  Efeitos  maiores  foram  relatados  entre  indivíduos  recebendo  nitratos  concomitantemente.  (ver  item  4. 
CONTRAINDICAÇÕES).  
  

Interação com nitratos: Um estudo foi realizado para avaliar o nível de interação entre nitratos e a tadalafila. O objetivo 

do  estudo foi determinar qual o  período,  após  a administração  de  tadalafila,  não  iria ocorrer uma interação  aparente na 
pressão arterial. Os pacientes envolvidos no estudo (incluindo pacientes diabéticos e/ ou hipertensos com a pressão arterial 
controlada) receberam diariamente doses de 20 mg de tadalafila ou placebo durante 7 dias, quando então receberam uma 
única dose de 0,4 mg de nitroglicerina sublingual em períodos pré-determinados após a última administração de tadalafila. 
O resultado deste estudo demonstrou que não foi detectada interação após 48 horas da última administração de tadalafila.  

A administração concomitante de Tada (tadalafila) com nitratos é contraindicada. Quando a administração de nitratos for 

extremamente necessária em paciente que tomaram Tada (tadalafila), deve ser considerado o intervalo de pelo menos 48 
horas após a última administração de Tada (tadalafila) para administrar nitratos. Nestas circunstâncias, a administração de 
nitratos deve ser realizada sob estreita supervisão médica com um monitoramento adequado das funções hemodinâmicas.  
  

Efeitos nas Características do Esperma: não houve efeitos clinicamente relevantes nas características do esperma.  
(ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  

  

Estudos da tadalafila Sobre a Visão: em um estudo para avaliar os efeitos da tadalafila sobre a visão, não foi detectada 

dificuldade de discriminação de cor (azul/verde) usando o teste de coloração de Farnsworth-Munsell 100. Este achado é 
consistente  com  a  baixa  afinidade  da  tadalafila  pelo  PDE6  comparado  ao  PDE5  (ver  item  3.  CARACTERÍSTICAS 
FARMACOLÓGICAS, Propriedades farmacodinâmicas). Além disso, não foram observados efeitos na acuidade visual, 
eletrorretinogramas, pressão intraocular ou pupilometria. Cruzando todos os estudos clínicos, os registros de alterações na 
visão de cor foram raros (< 0,1%).  
  

Estudos em Espermatogênese: três estudos foram conduzidos em homens para avaliar o efeito potencial de tadalafila 10 

mg (um estudo de 6 meses) e 20 mg (um estudo de 6 meses e um estudo de 9 meses), administrada diariamente, sobre a 
espermatogênese. Não houve efeitos adversos sobre a morfologia ou motilidade do espermatozoide em qualquer dos três 
estudos. No estudo de 6 meses na dose diária de 10 mg de tadalafila e no estudo de 9 meses na dose diária de 20 mg de 
tadalafila, os resultados mostraram uma diminuição na concentração espermática média em relação ao placebo, embora 

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estas diferenças não sejam clinicamente significantes. Este efeito não foi visto no estudo de 20 mg de tadalafila administrada 
por 6 meses. No estudo de 9 meses, a diminuição na concentração espermática foi associada à uma frequência ejaculatória 
mais alta. A frequência de ejaculação não foi avaliada nos estudos de 6 meses. Além disso, não houve efeito adverso sobre 
as  concentrações  médias  dos  hormônios  reprodutivos  (testosterona,  hormônio  luteinizante  ou  hormônio  folículo-
estimulante) com ambas as doses de 10 mg ou 20 mg de tadalafila comparadas ao placebo.  

  

4. CONTRAINDICAÇÕES  

Em estudos clínicos, a tadalafila mostrou aumentar os efeitos hipotensivos dos nitratos. Supõe-se que isto seja resultado 

dos efeitos combinados dos nitratos e tadalafila na via óxido nítrico/GMPc. Portanto, a administração de Tada (tadalafila) 
a pacientes que estão usando qualquer forma de nitrato orgânico é contraindicada. Tada (tadalafila) não deve ser usada em 
pacientes com conhecida hipersensibilidade à tadalafila ou a qualquer componente do comprimido. Tada (tadalafila) não é 
indicada para homens que não apresentam disfunção erétil.  
  

Este medicamento é contraindicado para o uso por mulheres.  

  

  

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  

A  avaliação  da  disfunção  erétil  deve  incluir  a  determinação  de  suas  causas  potenciais  e  a  identificação  do  tratamento 

apropriado após uma avaliação médica adequada.  

Priapismo foi relatado com os inibidores da PDE5, incluindo a tadalafila. Pacientes que apresentem ereções com duração 

de  4  horas  ou  mais  devem  ser  instruídos  para  procurarem  assistência  médica  imediata.  Se  o  priapismo  não  for  tratado 
imediatamente, pode resultar em lesão do tecido peniano e perda permanente da potência.  

A tadalafila deve ser usada com cautela em pacientes que têm condições que possam predispô-los ao priapismo (tais como 

anemia  falciforme,  mieloma  múltiplo  ou  leucemia),  ou  em  pacientes  com  deformação  anatômica  do  pênis  (tais  como 
angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie).  

A  neuropatia  óptica  isquêmica  anterior  não  arterítica  (caracterizada  pela  diminuição  da  visão,  implicando  em  perda  

permanente  da  visão)  foi  um  evento  pós-comercialização  relatado raramente  em associação  temporal  com o  uso  de  
medicamentos  inibidores  da  PDE5.  Um aumento no risco de neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica aguda 
foi sugerido a partir da análise de dados observacionais em homens com DE, dentro de 1 a 4 dias do episódio de uso do 
inibidor da PDE5. A maioria desses pacientes, porém não todos, tinham fatores de riscos basais anatômicos ou vasculares 
para desenvolverem a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, incluindo, mas não necessariamente limitada à: 
baixa relação entre o diâmetro da escavação e o diâmetro da papila (cup to disc – “crowded disc”), idade acima dos 50 
anos, diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana, hiperlipidemia e tabagismo. Não é possível determinar se estes 
eventos  estão  diretamente  relacionados  ao  uso  dos  inibidores  da  PDE5,  aos  fatores  de  risco  basais  vasculares,  defeitos 
anatômicos  do  paciente,  à  combinação  desses  fatores  ou  a  outros  fatores.  Os  médicos  devem  orientar  os  pacientes  a 
interromperem o uso de Tada (tadalafila) e procurarem auxílio médico no caso de perda repentina da visão. Os médicos 
devem informar seus pacientes que indivíduos que já apresentaram neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica têm 
um risco maior em apresentar esses eventos. 

Os  médicos  devem  recomendar  aos  pacientes  que  interrompam  o  uso  de  inibidores  da  PDE5,  incluindo  tadalafila,  bem 

como a procurar uma orientação especializada em casos de diminuição ou perda repentina de audição. Estes eventos, que 
podem  estar  acompanhados  de  zumbido  e  vertigem,  foram  relatados  na  associação  temporal  à  introdução  de  inibidores 
PDE5, incluindo tadalafila. Não é possível determinar se estes eventos estão diretamente relacionados ao uso de inibidores 
PDE5 ou a outros fatores.  

A tadalafila deve ser usada com cautela quando prescrita para pacientes que tomam alfa-bloqueadores, como a doxazosina, 

pois a administração simultânea pode levar a uma hipotensão sintomática em alguns pacientes. Em um estudo com homens 
sadios, tadalafila foi administrada com doxazosina 8 mg e houve um aumento do efeito hipotensor da doxazosina. Doses 
menores de doxazosina não foram testadas. Quando tadalafila é administrada concomitantemente com um alfa-bloqueador, 
os pacientes devem estar estáveis com a terapia com alfa-bloqueadores antes de iniciar o tratamento com Tada (tadalafila). 
Em  um  estudo  de  farmacologia  clínica  com  18  voluntários  sadios  que receberam  uma  dose única de  tadalafila,  não  foi 
observada  hipotensão  sintomática  com  a  administração  simultânea  de  tansulosina,  um  alfa  bloqueador  (ver  item  6. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). A combinação de tadalafila e estimuladores da guanilato ciclase, como riociguate, 
não é recomendada, pois pode causar hipotensão sintomática. 

Assim como outros inibidores da PDE5, tadalafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas que podem resultar em uma 

diminuição transitória da pressão sanguínea. Antes de prescrever tadalafila, os médicos devem considerar cuidadosamente 
se  seus  pacientes  com  doença  cardiovascular  preexistente  podem  ser  afetados  desfavoravelmente  por  tais  efeitos 
vasodilatadores.  

  

Carcinogênese, mutagênese, danos à fertilidade: a tadalafila não foi carcinogênica em ratos ou camundongos quando 

administrada por 24 meses.  

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A tadalafila não foi mutagênica ou genotóxica em ensaios bacterianos in vitro e com células de mamíferos, e em linfócitos 

humanos in vitro e ensaios com micronúcleo de rato in vivo.  

Não houve diminuição da fertilidade em ratos machos e fêmeas em doses até 400 mg/kg por 2 anos. Em cães recebendo 

tadalafila diariamente por 6 a 12 meses em doses de 25 mg/kg/dia e acima, houve alterações no epitélio do túbulo seminífero 
que resultaram numa diminuição da espermatogênese em alguns cães.   

  

Gravidez (categoria B): Tada (tadalafila) não é indicado para uso em mulheres. Não houve evidência de teratogenicidade, 

embriotoxicidade  ou  fetotoxicidade  em  ratos  e  camundongos  que  receberam  até  1.000  mg/kg/dia.  Em  um  estudo  de 
desenvolvimento pré e pós- natal em ratos, a dose de efeito não observado foi de 30 mg/kg/dia. Na rata prenha, a ASC para 
droga livre calculada nessa dose foi aproximadamente 18 ou 6 vezes a ASC humana numa dose de 20 ou 40mg. Não há 
estudos de tadalafila em mulheres grávidas.  

  

Efeito Sobre a Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas: nenhum relato.  

  

Uso Pediátrico: Tada (tadalafila) não é indicado para o uso em recém-nascidos e crianças.  

  

Uso Geriátrico: indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram uma diminuição do clearance de tadalafila, resultando 

em uma alta de 25% de exposição à droga (ASC), quando comparados a indivíduos saudáveis, de idades entre 19 e 45 anos. 
Este efeito da idade não é clinicamente significativo e não exige um ajuste da dose.  

  

Pacientes com Doença Cardiovascular: a atividade sexual possui um risco cardíaco potencial para pacientes com doença 

cardiovascular  preexistente.  Portanto,  tratamentos  para  disfunção  erétil,  incluindo  tadalafila,  não  devem  ser  usados  em 
homens com doença cardíaca, para os quais a atividade sexual é desaconselhável. Os seguintes grupos de pacientes com 
doença cardiovascular não foram incluídos nos estudos clínicos:  

pacientes com infarto do miocárdio nos últimos 90 dias;  

pacientes com angina instável ou angina ocorrida durante uma relação sexual;  

pacientes com insuficiência cardíaca classe 2 ou maior da “New York Heart Association” nos últimos 6 meses; - 

pacientes com arritmias não controladas, hipotensão (< 90/50 mmHg), ou hipertensão não controlada e  

 pacientes com acidente vascular cerebral nos últimos 6 meses.  

Os  médicos  devem  considerar  o  risco  cardíaco  potencial  da  atividade  sexual  em  pacientes  com  doença  cardiovascular 

preexistente. Pacientes que apresentem sintomas durante a atividade sexual devem ser aconselhados a absterem-se de novas 
atividades sexuais e relatarem o episódio ao médico.  

  

Pacientes com Insuficiência Hepática: a exposição à tadalafila (ASC) em indivíduos com insuficiência hepática leve a 

moderada (Child-Pugh Classe A e B) é comparável à exposição em indivíduos sadios. Não existem dados disponíveis em 
pacientes com insuficiência hepática grave (Child-Pugh Classe C). Portanto, Tada (tadalafila) deve ser usado com cautela 
quando prescrito para pacientes deste grupo.  

  

Pacientes com Insuficiência Renal: em um estudo de farmacologia clínica, usando dose única de tadalafila (5 a 10 mg), a 

exposição  à  tadalafila  (ASC)  duplicou  em  pacientes  com  clearance  de  creatinina  30  a  80  mL/min.  Em  um  estudo  de 
farmacologia  clínica  com  dose  de  10  mg,  a  dor  lombar  foi  relatada  como  um  evento  adverso  limitante  em  pacientes 
masculinos com clearance de creatinina 30 a 50 mL/min. Em uma dose de 5 mg, a incidência e severidade de dor lombar 
não foi significativamente diferente que em indivíduos sadios. Pacientes em hemodiálises tomando  

10  ou  20  mg  de  tadalafila,  não  relataram  dor  lombar.  Em  indivíduos  com  insuficiência  renal,  incluindo  aqueles  em 

hemodiálise, a exposição à tadalafila (ASC) foi maior que em indivíduos saudáveis.  

  

Combinação com Outras Terapias para Disfunção Erétil: a segurança e eficácia de combinações de tadalafila e outros 

inibidores da PDE5 ou tratamentos para disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso de tais combinações não é 
recomendado.  

 
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.  

  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  

Não é esperado que a tadalafila cause inibição ou indução clinicamente significante do clearance de drogas metabolizadas 
pelas isoformas do CYP450. Estudos confirmaram que a tadalafila não inibe ou induz as isoformas do CYP450, incluindo 
CYP3A4, CYP1A2, CYP2D6, CYP2E1, CYP2C9 e CYP2C19.  
  

Cetoconazol: tadalafila é principalmente metabolizada pelo CYP3A4. Um inibidor seletivo do CYP3A4, cetoconazol (400 

mg diariamente), aumentou a exposição (ASC) da dose única de tadalafila em 312% e a Cmáx em 22%, e cetoconazol (200 

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mg diariamente) aumentou a exposição (ASC) da dose única de tadalafila em 107% e Cmáx em 15% com relação aos valores 
de ASC e Cmáx para tadalafila isoladamente.  
  

Ritonavir: ritonavir (200 mg duas vezes ao dia), um inibidor do CYP3A4, 2C9, 2C19, E 2D6, aumentou a exposição (ASC) 

da dose única de  tadalafila em 124%  sem alteração na  Cmáx. Embora interações específicas não tenham sido estudadas, 
outros  inibidores  de  protease  do  HIV,  como  o  saquinavir  e  outros  inibidores  da  CYP3A4,  tais  como  eritromicina  e 
itraconazol, provavelmente também aumentariam a exposição da tadalafila.  
  

Rifampicina:  um  indutor  do  CYP3A4,  rifampicina  600  mg  diariamente,  reduziu  a  exposição  (ASC)  da  dose  única  de 

tadalafila em 88% e Cmáx em 46%, com relação aos valores de ASC e  Cmáx para tadalafila isolada. Pode-se esperar que a 
administração  concomitante  de  outros  indutores  CYP3A4  também  possa  diminuir  as  concentrações  plasmáticas  de 
tadalafila.  

  

Agentes  anti-hipertensivos:  tadalafila  tem  propriedades  vasodilatadoras  sistêmicas  e  pode  aumentar  os  efeitos 

hipotensores dos agentes anti-hipertensivos. Adicionalmente, em pacientes tomando múltiplos agentes antihipertensivos, 
cuja hipertensão não foi bem controlada, reduções maiores na pressão sanguínea foram observadas. Estas reduções não 
foram associadas com sintomas hipotensivos na grande maioria dos pacientes. Um apropriado aconselhamento médico deve 
ser  dado  aos  pacientes  quando  estes  são  tratados  com  medicamentos  anti-hipertensivos  e  tadalafila.  Em  estudos  de 
farmacologia  clínica,  o  potencial  para  a  tadalafila  aumentar  os  efeitos  hipotensivos  dos  agentes  antihipertensivos  foi 
examinado. As classes principais de agentes anti-hipertensivos foram estudadas, incluindo bloqueadores de canais de cálcio 
(amlodipina),  inibidores  da  enzima  conversora  de  angiotensina  (ECA)  (enalapril),  beta-bloqueadores  (metoprolol), 
diuréticos tiazídicos (bendrofluazida) e bloqueadores do receptor de angiotensina II (vários tipos e doses, sozinhos ou em 
combinação com tiazidas, bloqueadores de canal de cálcio, beta-bloqueadores, e/ou alfa-bloqueadores). A tadalafila não 
tem interação clinicamente significante com nenhuma dessas classes. A análise dos estudos clínicos Fase 3 também não 
mostrou diferença nos eventos adversos em pacientes tomando tadalafila com ou sem medicação anti-hipertensiva.  
  

Agentes  bloqueadores  alfa-adrenérgicos:  em  2  estudos  de  farmacologia  clínica,  nenhuma  diminuição  significante  na 

pressão sanguínea foi observada quando a tadalafila foi administrada em indivíduos tomando tansulosina, um bloqueador 
seletivo  alfa-adrenérgico.  Quando  tadalafila  foi  coadministrada  em  indivíduos  sadios  tomando  doxazosina  (4-8  mg 
diariamente), um bloqueador alfa-adrenérgico, houve um aumento dos efeitos hipotensores da doxazosina. O número de 
pacientes  com  diminuição  da  pressão  sanguínea  em  pé,  potencialmente  clinicamente  significativa,  foi  maior  para  esta 
combinação.  Nestes  estudos  de  farmacologia  clínica  houve  sintomas  associadas  com  a  diminuição  da  pressão  arterial 
incluindo  síncope.  Doses  mais  baixas  de  doxazosina  não  foram  estudadas.  Quando  tadalafila  é  administrada 
concomitantemente com um alfa-bloqueador, os pacientes devem estar estáveis com a terapia com alfa-bloqueador antes 
de iniciar o tratamento com Tada (tadalafila).  
  

Álcool: tadalafila não afetou as concentrações alcoólicas e o álcool não afetou as concentrações plasmáticas de tadalafila. 

Em altas doses de álcool (0,7 g/kg), a adição de tadalafila não induziu diminuição estatisticamente significativa na pressão 
sanguínea.  Em  alguns  indivíduos,  foram  observadas  tontura  postural  e  hipotensão  ortostática.  Quando  a  tadalafila  foi 
administrada com baixas doses de álcool (0,6 g/kg), hipotensão não foi observada e tonturas ocorreram com frequência 
similar ao álcool administrado isoladamente.   
  

Antagonistas  H2:  um  aumento  no  pH  gástrico  resultante  da  administração  de  nizatidina  não  teve  efeito  significante  na 

farmacocinética de tadalafila.  
  

Antiácidos (hidróxido de magnésio/hidróxido de alumínio): a administração simultânea de um antiácido (hidróxido de 

magnésio/hidróxido  de  alumínio)  e  tadalafila  reduziu  a  velocidade  aparente  de  absorção  da  tadalafila  sem  alterar  a  sua 
exposição (ASC).  
  

Aspirina®: tadalafila não potencializou o aumento do tempo de sangramento causado pela Aspirina®.  

  

Varfarina (substrato do CYP2C9): tadalafila não teve efeito clinicamente significativo na exposição (ASC) à S-varfarina 

ou R-varfarina, nem afetou as alterações no tempo de protrombina induzidas pela varfarina.  
  

Teofilina  (substrato  da  CYP1A2):  tadalafila  não  teve  efeito  clinicamente  significante  na  farmacocinética  ou 

farmacodinâmica da teofilina.  

Não  foram  conduzidos  estudos  clínicos  com  o  propósito  de  investigar  possíveis  interações  entre  tadalafila  e  plantas 

medicinais, nicotina, testes laboratoriais e não laboratoriais.  

 

  

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7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30°C).   
O prazo de validade do produto nestas condições de armazenagem é de 24 meses a partir da data da fabricação. 
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

  

Aspecto Físico: Tada (tadalafila) apresenta-se na forma de comprimido revestido, branco e sem vinco.  

  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Modo de Usar: Tada (tadalafila) deve ser administrada por via oral, independente das refeições.  

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.  

Posologia: a dose máxima recomendada de Tada (tadalafila) é 20 mg, tomada antes da relação sexual e independente das 
refeições. A frequência máxima de dose recomendada é uma vez ao dia. Tada (tadalafila) provou ser eficaz a partir de 30 
minutos  após  sua  administração,  por  até  36  horas.  Pacientes  podem  iniciar  a  atividade  sexual  em  tempos  variáveis  em 
relação à administração, de maneira a determinar seu próprio intervalo ótimo de resposta.  

  

9. REAÇÕES ADVERSAS   

Mais de 1.000 pacientes foram tratados por mais de um ano e mais de 1.300 pacientes foram tratados por mais de 6 meses.  
Em  estudos  clínicos  placebo-controlados  de  Fase  3,  a  taxa  de  descontinuação  devido  a  eventos  adversos  em  pacientes 

tratados  com  tadalafila  foi  de  3,1%,  comparada  a  1,4%  de  pacientes  tratados  com  placebo.  Nestes  estudos,  os  eventos 
adversos relatados com tadalafila foram geralmente leves ou moderados, transitórios e diminuíram com a continuação do 
tratamento.  

Nos estudos clínicos, os seguintes eventos adversos foram relatados:  

Reação Muito Comum (>10%): dor de cabeça.  
Reação  Comum  (>1%  e  <10%):  dor  lombar,  tontura,  dispepsia,  rubor  facial,  mialgia  e  congestão  nasal,  diarreia  em 

pacientes idosos (> 65 anos), náusea e fadiga.  

Reação Incomum (> 0,1% e < 1%): hiperemia conjuntival, sensações descritas como dor no olho, inchaço das pálpebras 

e dispneia, vômitos e edema periférico.  

No  acompanhamento  pós-comercialização,  os  seguintes  eventos  adversos  que  foram  relatados  muito  raramente  em 

associação temporal nos pacientes usando Tada (tadalafila) incluíram:  

Reação Muito Rara (< 0,01%):  
Corpo  como  um  todo:  reações  de  hipersensibilidade,  incluindo  erupção  cutânea,  urticária,  edema  facial,  síndrome  de 

Stevens-Johnson e dermatite esfoliativa.  

Cardiovascular  e  cerebrovascular:  eventos  cardiovasculares  graves,  incluindo  infarto  do  miocárdio,  morte  súbita 

cardíaca,  acidente  vascular  cerebral,  dor  torácica,  palpitações  e  taquicardia  foram  relatados  pós-  comercialização  em 
associação temporal com o uso de tadalafila. A maioria dos pacientes que relataram estes eventos tinham fatores de risco 
cardiovascular  preexistentes.  Entretanto,  não  se  pode  determinar  definitivamente  se  estes  eventos  são  relacionados 
diretamente a estes fatores de risco, à tadalafila, à atividade sexual, ou à combinação destes e outros fatores. Hipotensão 
(mais  comumente  relatada  quando  a  tadalafila  é  usada  por  pacientes  que  já  estão  tomando  agentes  anti-hipertensivos), 
hipertensão e síncope.  

Gastrintestinal: dor abdominal e refluxo gastroesofágico.  
Pele e tecidos subcutâneos: hiperidrose.  
Sentidos  especiais:  visão  borrada,  neuropatia  óptica  isquêmica  anterior  não  arterítica,  oclusão  da  veia  retiniana  e 

diminuição (alteração) do campo visual.  

Urogenital: priapismo e ereção prolongada.  
Sistema nervoso: enxaqueca.  
Sistema respiratório: epistaxe.  
Otológicos:  na  pós-comercialização  foram  relatados  casos de  diminuição  ou perda  repentina  da  audição  em  associação 

temporal com o uso de inibidores da PDE5, incluindo tadalafila. Em alguns casos, foram relatadas condições médicas e 
outros  fatores  que  podem  igualmente  ter  causado  eventos  adversos  otológicos.  Em  muitos  casos,  a  informação  no 
acompanhamento médico foi limitada. Não é possível determinar se estes eventos estão relacionados diretamente ao uso de 
tadalafila, a fatores de risco subjacentes do paciente para a perda de audição, uma combinação destes fatores ou a outros 
fatores.  

 

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Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 

10. SUPERDOSE  
Doses únicas de até 500 mg de tadalafila foram administradas a indivíduos sadios, e doses múltiplas diárias de até 100 mg 

de tadalafila foram administradas a pacientes. Os eventos adversos foram similares àqueles observados com doses mais 
baixas. Em casos de superdose, medidas de suporte padrão devem ser adotadas conforme necessário. Hemodiálise contribui 
de modo não significativo para a eliminação da tadalafila.   
  

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1112 

Farm. Resp. Subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 15/03/2022.  
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
 
Fabricado e Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 - Itapevi – SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92  

Indústria Brasileira 

 

 
 
 
 
 
                        

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Histórico de Alteração da Bula 

 

  
 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição / notificação que altera a bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

Nº do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

Nº do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

VP/VPS 

Apresentações          

relacionadas 

 

27/02/2015 

 

0176327/15-0 

Inclusão 

inicial de 

texto de 

bula 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

VP 

 

Comprimido 

revestido 5mg e 

20mg 

 

16/09/2016 

 

2292214/16-8 

10450 - 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

Advertências e 

Precauções 

Quais os males 

que este 

medicamento 

pode me 

causar? 

 

VP 

 

Comprimido 

revestido 5mg e 

20mg 

25/08/2017 

1821274/17-3 

10450 - 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Quando não devo 

usar este 

medicamento? 

O que devo saber 
antes de usar este 

Medicamento? 

Contraindicações 

VP 

Comprimido 

revestido 

20mg 

17/12/2019 

3483115/19-1 

10450 - 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Identificação 

Reações Adversas 

Superdose 

VPS 

Comprimido 

revestido 

20mg 

21/04/2021 

1525637/21-5 

10450 - 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

9.Reações 

Adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido 

20mg 

Não aplicável  Não aplicável 

10450 - 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Não aplicável 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

20mg