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Tamiram® 

(levofloxacino) 

 

 

Bula para profissional de saúde  

Comprimido revestido 

750 mg 

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 
 

 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 
INFORMAÇÕES DO MEDICAMENTO 

 

Tamiram® 

levofloxacino 

 

 
USO ADULTO 
 
USO ORAL 
 
APRESENTAÇÕES  
Embalagens com 5 ou 7 comprimidos revestidos. 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada comprimido revestido contém: 
 
levofloxacino hemi-hidratado..............................................................................................................768,67 mg* 
Excipientes q.s.p. ............................................................................................................................... 1 comprimido 
* Cada 768,67 mg de levofloxacino na forma hemi-hidratada correspondem a 750 mg de levofloxacino base. 
Excipientes:  lactose,  povidona,  amidoglicolato  de  sódio,  croscarmelose  sódica,  dióxido  de  silício,  talco, 
estearilfumarato de sódio, copolímero de álcool polivinílico e macrogol, copovidona, dióxido de titânio, caulim, 
laurilsulfato de sódio, óxido de ferro vermelho e óxido de ferro amarelo. 
 
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
 
 
1.  INDICAÇÕES  
Tamiram® (levofloxacino) 750 mg é indicado para o tratamento de pacientes com função renal normal acometidos 
pelas afecções abaixo, quando causadas por cepas susceptíveis dos seguintes patógenos: 
 

1)  Sinusite  aguda  bacteriana  (SAB):  Streptococcus  pneumoniae,  Haemophilus  influenza,  e  Moraxella 

catarrhalis. 
 

2)  Pneumonia adquirida na comunidade (PAC): Streptococcus pneumoniae (excluindo as cepas multidrogas 

resistentes),  Haemophilus  influenzae,  Haemophilus  parainfluenza,  Mycoplasma  pneumonia,  e 
Chlamydophila pneumoniae
 

3)  Infecções  do  trato  urinário  (ITU)  complicadas:  Escherichia  coli,  Klebsiella  pneumoniae  e  Proteus 

mirabilis. 
 

4)   Pielonefrite aguda (PA): Escherichia coli.  

 
2.  RESULTADOS DE EFICÁCIA  
Dados de segurança pré-clínica 
 
Toxicidade aguda  
Os valores da dose letal média (DL 50) obtidos em camundongos e ratos após administração oral de levofloxacino 
foram de 1500-2000 mg/kg. A administração de 500 mg/kg, por via oral em macacos induziram poucos efeitos além 
de vômito.  
 
Toxicidade em doses repetidas  
Foram conduzidos estudos com gavagem em ratos e macacos com duração de um e seis meses. As doses foram de 
50, 200, 800 mg/kg/dia e 20, 80, 320 mg/kg/dia durante 1 e 6 meses em ratos e 10, 30, 100 mg/kg/dia e 10, 25, 62,5 
mg/kg/dia durante 1 e 6 meses em macacos.  
Os  sinais  de  reações  ao  tratamento  foram  discretos  em  ratos,  com  efeitos  leves  principalmente  na  dose  de  200 
mg/kg/dia ou mais, com discreta redução no consumo de alimentos e alteração leve dos parâmetros hematológicos 
e bioquímicos. Foi concluído nesse estudo que o NOEL (Nível de Efeito Adverso Não Observado) foi de 200 e 20 
mg/kg/dia após 1 e 6 meses, respectivamente.  

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

A toxicidade após dose oral em macacos foi mínima com redução no peso corpóreo de 100 mg/kg/dia concomitante 
com salivação, diarreia e diminuição do pH urinário em alguns animais nesta dose. Não foi observada toxicidade no 
estudo de 6 meses. Os NOELS foram definidos como sendo 30 e 62,5 mg/kg/dia após 1 e 6 meses, respectivamente.  
No estudo de seis meses, o NOEL foi definido como sendo 20 e 62,5 mg/kg/dia em ratos e macacos, respectivamente.  
 
Carcinogenicidade 
 
Não foi observada nenhuma indicação de potencial carcinogênico em estudo de 2 anos, em ratos com administração 
dietética (0, 10, 30 e 100 mg/kg/dia).  
 
Genotoxicidade 
 
Na ausência de ativação metabólica, o levofloxacino não induziu mutações gênicas em células bacterianas ou de 
mamíferos,  porém  induziu  aberrações  cromossômicas  em  células  de  pulmão  de  hamster  chinês  in  vitro  em 
concentrações iguais ou superiores a 100 μg/mL. Testes in vivo (micronúcleos, alteração de cromátides irmãs, síntese 
de DNA não programada e testes letais dominantes) não mostraram qualquer potencial genotóxico.  
 
Teratogenicidade 
 
O  levofloxacino  não  foi  teratogênico  em  ratos,  em  doses  orais  tão  altas  quanto  810  mg/kg/dia.  Nenhuma 
teratogenicidade foi observada em coelhos em dose oral de 50 mg /kg/dia.  
 
Toxicidade reprodutiva 
 
O levofloxacino não causou dano na fertilidade ou no desenvolvimento reprodutivo em ratos com doses orais tão 
altas quanto 360 mg/kg/dia. O levofloxacino não apresentou efeito na fertilidade, e seu único efeito no feto foi a 
maturação retardada como resultado de toxicidade materna.  
 
Fototoxicidade 
 
Estudos em ratos após administração oral mostraram que o levofloxacino apresenta atividade fototóxica apenas em 
doses  muito  elevadas.  O  levofloxacino  não  demonstrou  qualquer  potencial  genotóxico  nos  ensaios  de 
fotomutagenicidade e reduziu o potencial de desenvolvimento de tumor nos ensaios de fotocarcinogenicidade.  
 
Toxicidade nas articulações 
 
Em comum com outras fluorquinolonas, o levofloxacino mostrou efeito na cartilagem (vesículas e cavidades) em 
ratos e cães. Estes efeitos foram mais característicos em animais jovens.  
 
Estudos Clínicos 
 
A eficácia de levofloxacino oral/venoso 750 mg 1x/dia por 5 dias em adultos com PAC, SAB, ITU complicada e 
PA foi avaliada em alguns estudos publicados, originados a partir de protocolos de não inferioridade randomizados, 
duplo-cegos, multicêntricos, comparativos conduzidos nos EUA. Os desfechos primários destes estudos foram a 
taxa  de  sucesso  clínico  (proporção  de  pacientes  que  apresentaram  melhora  ou  cura)  7-14  dias  após  o  fim  do 
tratamento (7) ou entre os dias 17-24 do estudo (8), ou a taxa de erradicação microbiológica entre os dias 15-22 do 
estudo (9-10). Os detalhes das populações analisadas nos diferentes estudos estão mostrados nas tabelas 1 e 2. As 
definições de resposta clínica e microbiológica variaram entre os estudos. Cura clínica foi definida como a resolução 
de  sintomas  e  sinais  clínicos,  sem  a  necessidade  de  tratamento  antimicrobiano  adicional.  Melhora  clínica  foi 
caracterizada uma redução significativa de sinais e sintomas, mas sem resolução completa, ainda que não houvesse 
necessidade de tratamento antimicrobiano adicional. Falha clínica ocorreu na ausência de resposta a terapia (ou 
resposta incompleta), e a necessidade de tratamento antimicrobiano adicional. As respostas microbiológicas foram 
determinadas em culturas de espécimes respiratórios ou sanguíneos e incluíram a erradicação (todos os patógenos 
identificados  em  amostras  na  entrada  do  estudo  foram  erradicados),  persistência  (pelo  menos  um  patógeno 
identificado na entrada do estudo persistiu) ou desconhecida (incluindo os que perderam seguimento) (7,8-10). Em 
pacientes  portadores  de  ITU  complicada  ou  PA,  a  erradicação  foi  baseada  na  redução  de  patógenos  para  ≤  104 
unidades/mL  formadoras  de  colônias  (9,  10).  A  classificação  de  erradicação  presumida  (7,  8)  ou  persistente 
presumida (7-9) foi utilizada quando os pacientes consideraram sucesso clínico ou falha clínica, mas a cultura não 
estava disponível para teste.  As análises estatísticas destes estudos foram conduzidas com as variáveis clínicas ou 
microbiológicas (7, 9-12) ou com a intenção de tratar as diferentes populações (9, 10, 13, 14). 
 
TABELA 1: Eficácia de levofloxacino (LEV) venoso/oral 750 mg uma vez diaa (1x) por 5 dias versus LEV 500 mg 
(1x) por 10 dias em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade (PAC) ou sinusite aguda bacteriana (SAB). 
Dados  de  estudos  prospectivos  de  não  inferioridade,  randomizados,  duplo-cegos  e  multicêntricos  (7,  8)  e  de 
subanálises retrospectivas de PAC (11-13). Adaptado da referência 1. 
 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

Estudos 

Tratamento 

dose(1x) / mg 

(duração / dias) 

Resposta 

Clinica % 

(n) b,c 

Intervalo 

Confiança 

95% 

Resposta 

Microbiológica % 

(n) b,c,d 

Intervalo 

Confiança 

95% 

Prospectivos 

 

 

 

 

 

Pacientes PACe 

LEV 750 (5) 

92,4 (198) 

-7,0/4,4f 

93,2 (103) 

-8,6/7,0 

 

LEV 500 (10) 

91,1 (192) 

 

92,4 (92) 

 

Pacientes SABg 

LEV 750 (5) 

91,4 (152) 

-10,0/4,2f 

91,5 (153) 

NR 

 

LEV 500 (10) 

88,6 (149) 

 

89,4 (151) 

 

Retrospectivos 

 

 

 

 

 

Pacientes PAC    

(bact. atípicas)e 

LEV 750 (5) 

95,5 (66) 

-6,8/8,8 

NR 

NR 

 

LEV 500 (10) 

96,5 (57) 

 

 

 

Pacientes PAC 

gravee 

LEV 750 (5) 

90,8 (76) 

-15,9/5,4 

88,9 (36) 

-18,3/15,6 

 

LEV 500 (10) 

85,5 (83) 

 

87,5 (32) 

 

Pacientes PAC ≥ 

65 anosh 

LEV 750 (5) 

89 (73) 

-7,1/12,7 

90,3 (31) 

NR 

 

LEV 500 (10) 

91,9(86) 

 

87,5 (16) 

 

(a)  Pacientes em uso de 750 mg/dia 5 dias e placebo por mais 5 dias; 
(b)  Resposta  clinica  (sucesso)  definida  como  cura  e/ou  melhora  sintomas;  resposta  microbiológica  definida  como 

erradicação ou erradicação presumida de todos os patógenos identificados no início do estudo;  

(c)  Desfecho primário foi a resposta clínica (taxa) após 7-14 dias tratamento ou entre os dias 17 e 24 do estudo; 
(d)  Pacientes avaliados com resposta clínica e com patógenos identificados no início do estudo, excluindo-se a culturas 

bacteriológicas inapropriadas; 

(e)   População para analise clínica primária: intenção de tratar pacientes excluindo-se os diagnósticos não confirmados, 

desvio ou violação de protocolo, perda de dados ou de seguimento, ou ainda uso de terapia efetiva concomitante; 

(f)  A não inferioridade da 

levofloxacino 750 mg 1x/dia por 5 dias foi estabelecida como o limite superior do intervalo 

de confiança 95% para a diferença da taxa de resposta entre os grupos  < 15%;  

(g)  População  para  análise  microbiológica  primária:  pacientes  que  seguiram  o  protocolo  e  tiveram  diagnóstico 

microbiológico confirmado; 

(h)  População para análise primária: intenção de tratar pacientes que receberam uma ou mais doses da medicação de estudo. 
NR=Não relatado

 

TABELA 2: Eficácia de levofloxacino venoso/oral (LEV) 750 mg uma vez dia (1x) por 5 dias versus ciprofloxacino 
(CIP) 400 mg venoso/500 mg oral duas vezes/dia (2x) por 10 dias em pacientes (pctes) com infecção do trato urinária 
complicada (ITUc) ou pielonefrite aguda (PA). Dados de estudo prospectivo de não inferioridade, randomizado, 
duplo-cego e multicêntrico (9) e de análise separada de pacientes com PA(10). Adaptado da referência 1. 

 

Estudo (população 

análise primária) 

Tratamento 

dose/mg 

(duração/dias) 

Resposta 

Clínica % 

(n) a 

Intervalo 

Confiança 

95% 

Resposta 

Microbiológica % 

(n) b 

Intervalo 

Confiança 

95% 

Estudo principal 

 

 

 

 

 

Pctes ITUc ou PA 

população  ITT 

modificadoc

 

LEV 750 1x (5) 

81,1 (317) 

-7,2/5,3 

79,8 (317) 

-6,3/6,3d 

 

CIP 400/500 2x 

(10) 

80,1 (302) 

 

79,8 (302) 

 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

Pcts avaliação 

microbiológica 

LEV 750 1x (5) 

86,4 (265) 

-3,9/7,8 

86,0 (265) 

-2,5/8,9d 

 

CIP 400/500 2x 

(10) 

88,6 (241) 

 

89,2 (241) 

 

Análise separada 

 

 

 

 

 

Pctes PA 

população  ITT 

modificadoc

 

LEV 750 1x (5) 

86,2 (94) 

-16,0/4,9 

83,0 (94) 

-14,4/7,6d 

 

CIP 400/500 2x 

(10) 

80,6 (98) 

 

79,6 (98) 

 

Pcts avaliação 

microbiológica 

LEV 750 1x (5) 

92,5 (80) 

-12,0/6,0 

92,5 (80) 

-7,1/8,9d 

 

CIP 400/500 2x 

(10) 

89,5 (76) 

 

93,4 (76) 

 

(a)  Resposta  clínica  (sucesso)  definida  como  cura  e/ou  melhora  sintomas;  resposta  microbiológica  definida  como 

erradicação ou erradicação presumida de todos os patógenos identificados no inicio do estudo;  

(b)  Desfecho primário foi a erradicação microbiológica (taxa) entre os dias 15 e 22 do estudo (visita após tratamento). 
(c)  População  ITT  modificado  (desfecho  co-primário):  intenção  de  tratar  pacientes  com  diagnostico  microbiológico, 

urocultura positiva com ≥ 105 UFC/mL e um ou mais patógenos urinários no início do estudo; 

(d)  A não inferioridade de levofloxacino 750 mg 1xdia por 5 dias foi estabelecida como o limite superior do intervalo de 

confiança 95% para a diferença da taxa de resposta entre os grupos <15%  

(e)  Pacientes com avaliação microbiológica

 (desfecho co-primário): intenção de tratar modificado de pacientes que não 

perderam o seguimento, tinham dados de avaliação após o tratamento e seguiram o protocolo de estudo. 

 
As conclusões destes estudos são: 

1.  O levofloxacino 750 mg uma vez ao dia por 5 dias foi tão efetiva quanto 500 mg uma vez ao dia por 10 

dias  no  tratamento  da  PAC  na  totalidade  da  população  estudada,  assim  como  em  pacientes  com  PAC 
causada por organismos atípicos, em pacientes com PAC grave e nos acima de 65 anos (Tabela 1); 

2.  No tratamento da SAB em adultos, levofloxacino 750 mg uma vez ao dia por 5 dias foi igualmente tão 

efetiva quanto 500 mg uma vez ao dia por 10 dias (Tabela 2); 

3.  O levofloxacino 750 mg uma vez ao dia por 5 dias foi tão efetiva quanto o ciprofloxacino 400 ou 500 mg 

duas vezes ao dia por 10 dias no tratamento de adultos com ITU complicada ou PA (Tabela 2). 

 

A utilização de tratamento antimicrobiano para exacerbações de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) está 
indicada  em  várias  diretrizes  nacionais  e  internacionais  (15),  em  particular  nos  pacientes  que  se  apresentam 
clinicamente como portadores de bronquite crônica. Estudo randomizado, cego, de grupos paralelos realizado em 
portadores  de  exacerbação  de  bronquite  crônica,  comparou  dois  esquemas  distintos  em  portadores  de  bronquite 
crônica não complicada (VEF1 ≥ 50% previsto e < 4 exacerbações/ano) e bronquite crônica complicada (VEF1≤ 
50% previsto ou entre 50 e 65% + presença co-morbidades ≥ 4 exacerbações/ano). O primeiro grupo de pacientes 
recebeu levofloxacino 750 mg via oral, uma vez ao dia por 3 dias ou azitromicina 500mg/dia no primeiro dia seguido 
de 250mg/dia entre o dia 2 e 5 do tratamento. No segundo grupo de pacientes (exacerbação por bronquite crônica 
complicada) os pacientes receberam levofloxacino 750 mg via oral, uma vez ao dia, por 5 dias ou amoxacilina 875 
mg+clavulanato 125 mg, duas vezes ao dia, por 10 dias.  Sucesso na avaliação de parâmetros clínicos (melhora de 
sintomas  e  retorno  a  condição  basal)  foi  similar  na  comparação levofloxacino/azitromicina  (93,0  versus  90,1%, 
respectivamente)  e  levofloxacino/amoxa-clavulanato  (79,  2  versus  81,7%,  respectivamente).  Para  pacientes  que 
realizaram avaliação microbiológica, a resposta clínica com levofloxacino por 3 dias foi superior que azitromicina 
por 5 dias (96,3 versus 87,4%, respectivamente), e similar na comparação entre levofloxacino por 5 dias em relação 
a  amoxacilina-clavulanato  por  10  dias  nos  portadores  de  bronquite  crônica  complicada  (81,4  versus  80,9%, 
respectivamente). A erradicação microbiológica foi superior com levofloxacino por 3 dias comparada a azitromicina 
por 5 dias (93,8 versus 82,8%, respectivamente), e similar na comparação levofloxacino 5 dias com amoxacilina-
clavulanato 10 dias (81,4 versus 79,8%, respectivamente). (16)  
Em  análise  post-hoc  deste  mesmo  estudo  (17),  341  patógenos  foram  isolados,  41,9%  deles  flora  tradicional  de 
exacerbações  de  bronquite  crônica,  53,1%  outros  microorganismos  Gram-negativos  e  5%  Gram-positivos.  A 
suscetibilidade geral dos patógenos à levofloxacino foi de 97,1% e 90,6% à amoxacilina/clavulanato (p<0,001). Os 
eventos adversos foram semelhantes entre os grupos.  Os autores concluem pela similaridade dos tratamentos para 
as diferentes gravidades de exacerbação de bronquite crônica. 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 
Estudo clínico publicado em 2002 verificou a eficácia do levofloxacino na dose de 750 mg para o tratamento de 
infecções  de  pele  e  subcutâneo  complicadas.  339  pacientes  foram  randomizados  na  proporção  1:1  para  receber 
levofloxacino 750mg 1X/dia endovenoso, oral ou endovenoso/oral, ou tircacilina-clavulanato 3,1g endovenoso a 
cada  4  a  6  horas,  que  pode  ser  seguido  por  amoxicilina-clavulanato  875mg  a  cada  12  horas.  Na  população 
clinicamente avaliável, os dois regimes mostraram equivalência terapêutica (taxas de sucesso de 84,1% e 80,3%, 
respectivamente). Na população microbiologicamente avaliável, a taxa de erradicação foi de 83,7% nos tratados 
com levofloxacino, e de 71,4% nos tratados com tircacilina-clavulanato (intervalo de confiança de 95%: -24,3 a -
0,2). Ambos os tratamentos foram bem tolerados. Este estudo demonstra que levofloxacino (750mg 1X/dia) é seguro 
e pelo menos tão efetivo que tircacilina-clavulanato para o tratamento de infecção de pele e subcutâneo complicada. 
(19) 
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  
Propriedades farmacodinâmicas 
Mecanismo de ação
 
O Tamiram® (levofloxacino) é um agente antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração oral ou 
infusão intravenosa. Quimicamente, o levofloxacino é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacina, um 
agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana da ofloxacina deve-se basicamente ao isômero-L. O 
mecanismo de ação do levofloxacino e de outros antibacterianos quinolônicos envolve a inibição da DNA-girase 
(topoisomerase  bacteriana  II),  uma  enzima  necessária  à  replicação,  transcrição,  restauração  e  recombinação  do 
DNA. Nesse sentido, o isômero-L produz mais ligações de hidrogênio e, portanto, complexos mais estáveis com a 
DNA-girase do que o isômero-D. Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana 25 a 40 vezes 
maior para o isômero-L, o levofloxacino, do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem rápida e 
especificamente a síntese do DNA bacteriano. 
 
Microbiologia 
O levofloxacino apresenta atividade in vitro contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas gram-
positivas e gram-negativas. 
A atividade bactericida do levofloxacino é rápida e frequentemente ocorre em níveis próximos da Concentração 
Inibitória Mínima (CIM). 
O levofloxacino exibe atividade in vitro contra a maioria das cepas dos microrganismos citados a seguir: 
• Aeróbios Gram-negativo 
Acitnetobacter baumannii* 
Citrobacter freudii* 
Eikenella corrodens 
Enterobacter aerogenes 
Enterobacter agglomerans 
Enterobacter cloacae* 
Escherichia coli* 
Haemophilus influenzae 
ampi-S/R* 
Haemophilus para-influenzae* 
Klebsiella oxytoca 
Klebsiella pneumoniae* 
Moraxella catarrhalis 
b+/ b
Morganella morganii* 
Pasteurella multocida 
Proteus mirabilis* 
Proteus vulgaris 
Providencia rettgeri 
Providencia stuartii 
Pseudomonas aeruginosa* 
Serratia marcescens* 
 
• Microrganismos com suscetibilidade intermediária 

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  Aeróbios Gram-positivos
  Staphylococcus haemolyticus methi – R 
  Aeróbios Gram-negativos
  Burkholderia cepacia 
  AnaeróbiosBacteroides ovatus 
  Bacteroides thetaiotamicron 
  Bacteroides vulgatus Clostridium difficile
 
• Microrganismos resistentes 
  Aeróbios Gram-positivos

  Staphylococcus aureus methi – R 
  *
 A eficácia clínica foi comprovada 
 

através de estudos clínicos. 

• Aeróbios Gram-positivos 
Enterococcus faecalis* 
Staphylococcus aureus 
methi-S 
Staphylococcus haemolyticus 
methi-S 
Staphylococcus saprophyticus 
Streptococcus, 
grupo C e G 
Streptococcus agalactiae 
Streptococcus pneumoniae 
peni-l/S/R* 
Streptococcus pyogenes* 
 
• Anaeróbios 
Bacteroides fragilis  
Clostridium perfingens 
Peptostreptococcus 
 
• Outros microrganismos 
Chlamydia pneumoniae* 
Chlamydia psittaci 
Legionella pneumophila* 
Mycoplasma pneumoniae* 
 
A eficácia clínica foi comprovada através de estudos clínicos.  
 
O levofloxacino é ativo contra as cepas produtoras de beta-lactamase dos microorganismos listados anteriormente. 
O levofloxacino não é ativo contra o Treponema pallidum
Resistência ao levofloxacino devido à mutação espontânea in vitro é um fenômeno muito raro. Embora tenha sido 
observada  resistência  cruzada  entre  levofloxacino  e  outras  fluorquinolonas,  alguns  microrganismos  resistentes  a 
outras quinolonas, como o ofloxacino, podem ser sensíveis ao levofloxacino. Na falta de um teste de sensibilidade 
ao levofloxacino, a sensibilidade do microrganismo ao ofloxacino pode ser utilizada para predizer a sensibilidade 
ao levofloxacino. Contudo, embora microrganismos sensíveis ao ofloxacino possam ser considerados sensíveis ao 
levofloxacino, o contrário nem sempre é verdadeiro. 
 
Propriedades farmacocinéticas 
O  levofloxacino  é  rápido  e  quase  completamente  absorvido  após  a  administração  oral.  O  pico  de  concentração 
plasmática é obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade absoluta de uma dose oral de 500 mg 
de  levofloxacino  é  de  aproximadamente  99%.  A  ingestão  de  alimentos  não  altera  de  maneira  clinicamente 
significativa a absorção do levofloxacino. 
A atividade do levofloxacino depende de sua concentração, e o preditor mais utilizado para medir sua eficácia clinica 
e microbiológica é a relação entre a área sob a curva de tempo da concentração plasmática (ASC) dividida pela 

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concentração inibitória mínina (MIC). Uma razão ASC/MIC maior que 30 é utilizada em alguns estudos para prever 
a atividade in vivo, particularmente contra o pneumococo, mas uma razão mais elevada (>100) parece indicar um 
efeito bactericida, reduzindo o potencial de ocorrer mutação bacteriana. Em análises farmacodinâmicas simuladas 
com levofloxacino 750 mg, a probabilidade de uma relação ASC/MIC ≥ 30 ser obtida no plasma foi ≥ 97%. (1) após 
a administração oral, o levofloxacino é rapidamente absorvido e concentrações plasmáticas máximas são alcançadas 
em 1 a 2 horas. 
As concentrações plasmáticas do levofloxacino após a administração intravenosa são semelhantes e comparáveis, 
em extensão (ASC), às obtidas após a administração oral, quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg). Portanto, 
a via oral e a via intravenosa podem ser consideradas intercambiáveis. A farmacocinética do levofloxacino é linear 
e previsível após a administração de doses únicas e doses múltiplas de 50 a 600 mg. As concentrações plasmáticas 
aumentam proporcionalmente com o aumento das doses orais, numa faixa de 250 a 1.000 mg. O estado de equilíbrio 
é atingido em período de 3 dias. 
O volume médio de distribuição do levofloxacino varia, em geral, de 89 a 112 litros após doses únicas ou múltiplas 
de 500 mg, indicando ampla distribuição pelos tecidos. 
As concentrações máximas do levofloxacino na mucosa brônquica e fluído epitelial após a administração de 500 mg 
foram de 8,3 mcg/g e 10,8 mcg/mL, respectivamente. Estas concentrações foram alcançadas em aproximadamente 
uma hora após a administração. A concentração nos tecidos pulmonares após a administração de 500 mg por via 
oral foi de aproximadamente 11,3 mcg/g e foi alcançada 4 a 6 horas após a administração. As concentrações nos 
pulmões constantemente excederam às do plasma. Nos fluídos vesicais as concentrações máximas de levofloxacino 
foram de 4,0 e 6,7 mcg/mL, 2 - 4 horas após a administração, após 3 dias com doses de 500 mg, uma ou duas vezes 
ao dia, respectivamente. 
O levofloxacino possui baixa penetração no fluído cérebro-espinhal. 
A penetração do levofloxacino na bile é rápida e completa. O levofloxacino também penetra rapidamente no tecido 
ósseo, tanto na cabeça do fêmur quanto na sua parte distal. Os picos de concentração tissular variam de 2,4 a 15 
mcg/g e são obtidos cerca de 2 a 3 horas após a administração oral. A ligação do levofloxacino às proteínas séricas, 
é de aproximadamente 30 a 40%. 
O levofloxacino é esterioquimicamente estável no plasma e na urina e não se converte metabolicamente no seu 
enantiômero, a D-ofloxacina. A biotransformação do levofloxacino é limitada, uma vez que a droga é basicamente 
excretada inalterada na urina. Após a administração oral, aproximadamente 87% da dose administrada é recuperada 
inalterada, na urina, num período de 48 horas, enquanto que menos de 4% da dose é recuperada nas fezes, num 
período de 72 horas. As concentrações urinárias médias, 8 - 12 horas após a administração de uma dose oral única 
de 150 mg, 300 mg ou 500 mg de levofloxacino foram 44 mg/L, 91 mg/L e 200 mg/L, respectivamente. Menos de 
5%  da  dose  administrada  é  recuperada  na  urina  como  desmetil  e  N-óxido  metabólitos,  os  únicos  metabólitos 
identificados no homem. Estes metabólitos não apresentam atividade farmacológica relevante. 
A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do levofloxacino varia de 6 a 8 horas, após a administração 
de doses únicas ou de doses múltiplas. 
A farmacocinética do levofloxacino fica alterada em pacientes com insuficiência renal, portanto é necessário o ajuste 
da dose (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). 
Não há diferenças significativas na cinética do levofloxacino entre jovens e idosos, a não ser as diferenças associadas 
ao clearance de creatinina. 
A análise separada de indivíduos do sexo feminino e masculino demonstrou diferenças variando de pequenas à não 
significativas  da  farmacocinética  do  levofloxacino  com  relação  ao  sexo.  O  significado  clínico  destas  diferenças 
ainda não está claro. 
 
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Tamiram® (levofloxacino) 750 mg não deve ser utilizado em:  
- pacientes com hipersensibilidade ao levofloxacino, a outras quinolonas ou a quaisquer outros componentes da 
fórmula do produto;  
- pacientes com epilepsia;  
- pacientes com história de problemas no tendão relacionadas à administração de fluorquinolona;  
- crianças ou adolescentes;  
- durante a gravidez e  
- mulheres lactantes. 
 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

O uso em crianças e adolescentes, durante a gravidez e em mulheres lactantes está contraindicado porque, a julgar 
pelos experimentos em animais, o risco de danos causados na cartilagem de organismos em crescimento, não pode 
ser excluído completamente. 
 
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.  
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião-
dentista. 
 
 
Categoria de risco na gravidez: categoria C. 
 
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  
Pacientes predispostos à convulsão 
 
Como  com  qualquer  outra  quinolona,  o  levofloxacino  deve  ser  utilizado  com  extrema  cautela  em  pacientes 
predispostos à convulsão.  
Estes pacientes podem estar com lesão pré-existente do sistema nervoso central, ou em tratamento concomitante 
com fenbufeno e anti-inflamatórios não-esteroidais similares ou com fármacos que diminuem o limiar da convulsão 
cerebral, como a teofilina (ver item 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).  
 
Colite pseudomembranosa 
 
A ocorrência de diarreia, particularmente grave, persistente e/ou com sangue, durante ou após o tratamento com 
levofloxacino pode ser indicativa de colite pseudomembranosa devido a Clostridium dificile. Na suspeita de colite 
pseudomembranosa, a administração de Tamiram® (levofloxacino) deve ser interrompida imediatamente.  
O tratamento com antibiótico específico apropriado deve ser iniciado imediatamente (por exemplo: vancomicina 
oral, teicoplanina oral ou metronidazol). Produtos que inibem o peristaltismo são contraindicados nesta situação.  
 
Tendinite 
 
A tendinite, raramente observada com quinolonas, pode ocasionalmente levar a ruptura envolvendo particularmente 
o tendão de Aquiles. Este efeito indesejado pode ocorrer nas 48 horas do início do tratamento e pode ser bilateral. 
Os  pacientes  idosos  estão  mais  predispostos  à  tendinite.  O  risco  de  ruptura  de  tendão  pode  ficar  aumentado  na 
administração  concomitante  de  corticosteroides.  Na  suspeita  de  tendinite,  o  tratamento  com  Tamiram® 
(levofloxacino)  deve  ser  interrompido  imediatamente    e  trocado  para  antibiótico  de  classe  diferente  das 
fluoroquinolonas , a fim de que o tratamento do paciente seja finalizado. 
O tratamento apropriado (por exemplo: imobilização) deve ser iniciado no tendão afetado.  
 
Gravidez 
 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião-
dentista. 
 
Categoria de risco na gravidez: categoria C. 
 
Estudos  de  reprodução  em  animais  não  levantaram  qualquer  preocupação  específica.  Entretanto,  esta 
contraindicação é baseada na ausência de dados humanos e devido ao risco de danos em estudos experimentais 
utilizando fluorquinolonas, incluindo o levofloxacino, nas cartilagens de organismos em crescimento.  
 
Lactação  
Tamiram® (levofloxacino) não deve ser utilizado por mulheres lactantes. Na ausência de dados humanos e devido 
ao risco de danos demonstrado em estudos experimentais, causados por fluorquinolonas, incluindo o levofloxacino, 
nas cartilagens de organismos em crescimento, esta atitude restritiva é justificada. (Ver item 2. RESULTADOS DE 
EFICÁCIA – “Dados de segurança pré-clínica” e item. 4 CONTRAINDICAÇÕES).  
 
Precauções 
 
 
Idosos  
Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes não tenham alterações na função renal. (Ver item 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – “Prolongamento do Intervalo QT”).  
 
Crianças e adolescentes 
 
O uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos está contraindicado devido ao risco de danos causados na 
cartilagem  de  organismos  em  crescimento,  o  que  não  pode  ser  excluído  completamente,  considerando  os 
experimentos em animais.  
 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

Restrições a grupos de risco  
 
Pacientes com insuficiência do fígado 
 
Não é necessário ajuste de dose, uma vez que levofloxacino não é extensivamente metabolizado pelo fígado, sendo 
sua principal via excreção a renal.  
 
Pacientes com insuficiência renal 
 
A dose de levofloxacino deve ser ajustada nos pacientes com insuficiência renal, uma vez que o levofloxacino é 
excretado principalmente pelos rins.  
 
Prevenção da fotossensibilização 
 
Embora a fotossensibilização seja muito rara com levofloxacino, é recomendado que os pacientes não se exponham 
desnecessariamente à excessiva luz solar direta ou aos raios U.V. artificiais (por exemplo: luz ultravioleta, solarium
a fim de prevenir a fotossensibilização.  
 
 
Superinfecção 
 
Como outros antibióticos, o uso de Tamiram® (levofloxacino), especialmente se prolongado, pode resultar em um 
crescimento  excessivo  de  organismos  não  suscetíveis.  Avaliações  repetidas  das  condições  dos  pacientes  são 
essenciais. Devem ser tomadas medidas apropriadas, caso ocorra superinfecção durante o tratamento.  
 
Prolongamento do Intervalo QT 
 
Foram  relatados  casos  muito  raros  de  prolongamento  do  intervalo  QT  em  pacientes  utilizando  fluorquinolonas, 
incluindo  levofloxacino.  Deve-se  ter  precaução  quando  do  uso  de  fluorquinolonas,  incluindo  levofloxacino,  em 
pacientes com fatores de risco conhecidos para o prolongamento do intervalo QT, tais como: 

•  Idosos  

•  Distúrbio eletrolítico (hipocalemia, hipomagnesemia).  

•  Síndrome QT longo congênito  

•  Doença cardíaca (por exemplo: insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, bradicardia).  

•  Uso  concomitante  de  medicamentos  que  são  conhecidos  por  prolongar  o  Intervalo  QT  (por  exemplo: 

antiarrítmica  classe  IA  e  III,  antidepressivos  tricíclicos,  macrolídeos).  (Ver  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES  “Pacientes  Idosos”;  item  6.  INTERAÇÕES  MEDICAMENTOSAS;  item  9.  REAÇÕES 
ADVERSAS e item 10. SUPERDOSE).

  

 
Pacientes com deficiência na enzima glicose-6-fosfato desidrogenase  
Pacientes com defeito latente ou atual na atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase podem estar predispostos a 
reações  hemolíticas  quando  tratados  com  agentes  antibacterianos  quinolônicos,  e  isto  tem  que  ser  levado  em 
consideração quando da utilização do levofloxacino.  
 
Hipoglicemia 
 
Como com todas as quinolonas, foi relatada hipoglicemia, geralmente em pacientes diabéticos recebendo tratamento 
concomitante  com  agentes  hipoglicemiantes  orais  (p.ex.  glibenclamida)  ou  com  insulina.  Nesses  pacientes 
diabéticos é recomendada monitorização cuidadosa da glicose sanguínea.  As fluoroquinolonas tem o potencial de 
interferir na homeostase da glicose, acarretando hiper ou hipoglicemia. Estudos mostram que esse risco é maior com 
o  gatifloxacino  e  com  o  levofloxacino,  em  especial  hipoglicemia  em  pacientes  idosos  diabéticos  recebendo 
tratamento  com  agentes  hipoglicemiantes  orais  ou  com  insulina.  Nesse  grupo  de  pacientes,  é  recomendada 
monitorização  cuidadosa  da  glicose  sanguínea  pelo  potencial  risco  de  coma.  Além  disso,  o  paciente  deve  ser 
informado  quanto  aos  sintomas  da  hipoglicemia  (sudorese,  fraqueza,  palidez,  confusão  mental,  entre  outros)  e 
quanto à possibilidade destes sintomas aparecerem com apenas uma dose. 
 
Neuropatia periférica  
Foi  relatada  neuropatia  periférica  sensorial  ou  sensorimotora,  a  qual  pode  ser  de  início  rápido,  em  pacientes 
recebendo fluorquinolonas, incluindo levofloxacino.  
Caso o paciente apresente sintomas de neuropatia, levofloxacino deve ser suspenso, isso minimizará o possível risco 
de desenvolvimento de uma condição irreversível.  
 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas 
 
Algumas  reações  adversas  (por  exemplo:  tontura/vertigem,  sonolência,  distúrbios  visuais)  podem  prejudicar  a 
habilidade dos pacientes em se concentrar e reagir; portanto, podem constituir um risco em situações onde essas 
habilidades são de extrema importância (por exemplo: dirigir veículos ou operar máquinas).  
 
Abuso e dependência 
 

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Provavelmente, não há risco de ocorrência de abuso ou dependência com o uso de levofloxacino.  
 
Risco de uso por via de administração não recomendada 
 
Não há estudos dos efeitos de Tamiram® (levofloxacino) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por 
segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral. 
 
Estudos  epidemiológicos  relatam  um  aumento  do  risco  de  aneurisma  e  dissecção  da  aorta  após  a  ingestão  de 
fluoroquinolonas, particularmente na população idosa. Portanto, as fluoroquinolonas devem ser usadas apenas após 
avaliação cuidadosa do benefício-risco e após consideração de outras opções terapêuticas em pacientes com história 
familiar positiva de aneurisma, ou em pacientes diagnosticados com aneurisma aórtico pré-existente e /ou dissecção 
aórtica, ou na presença de outros fatores de risco ou condições predisponentes para aneurisma e dissecção da aorta 
(por exemplo, síndrome de Marfan, síndrome de Ehlers-Danlos vascular, arterite de Takayasu, arterite de células 
gigantes, doença de Behcet, hipertensão, aterosclerose conhecida). Em caso de dor súbita abdominal, no peito ou 
nas costas, os pacientes devem ser aconselhados a consultar imediatamente um médico. (23, 24) 
 
Este  medicamento  não  deve  ser  utilizado  por  mulheres  grávidas  sem  orientação  médica  ou  do  cirurgião- 
dentista. 
Para prevenir o desenvolvimento de bactérias resistentes, este medicamento deverá ser usado somente para 
o  tratamento  ou  prevenção  de  infecções  causadas  ou  fortemente  suspeitas  de  serem  causadas  por 
microrganismos sensíveis a este medicamento. 
Atenção: Contém 110,00 mg de lactose/comprimido revestido 
Atenção: contém os corantes óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho que podem, eventualmente, 
causar reações alérgicas. 
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Alimentos 
 
Não  existe  interação  clinicamente  significativa  de  Tamiram®  (levofloxacino)  comprimidos  com  alimentos. 
Tamiram® (levofloxacino)  comprimidos  pode,  portanto,  ser  administrado  concomitante  a  alimentos  (ver  item  3. 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - “Propriedades farmacocinéticas”).  
 
Sais de ferro ou antiácidos contendo magnésio ou alumínio 
 
É  recomendado  que  preparações  contendo  cátions  bivalentes  ou  trivalentes  como  sais  de  ferro  ou  antiácidos 
contendo magnésio ou alumínio não sejam administradas duas horas antes ou depois da administração de Tamiram® 
(levofloxacino) comprimidos. Não foi observada interação com carbonato de cálcio.  
 
Sucralfato 
 
A biodisponibilidade de Tamiram® (levofloxacino) comprimidos é significativamente reduzida na administração 
concomitante com sucralfato. Caso o paciente esteja recebendo sucralfato e Tamiram® (levofloxacino) comprimidos, 
é recomendável administrar o sucralfato 2 horas após a administração de Tamiram® (levofloxacino) comprimidos.  
 
Teofilina, fenbufeno ou anti-inflamatórios não-esteroidais similares 
 
Nos estudos clínicos, não houve interação farmacocinética com Tamiram® (levofloxacino) e teofilina. Entretanto, 
pode  ocorrer  uma  redução  pronunciada  no  limiar  da  convulsão  cerebral  na  administração  concomitante  de 
quinolonas  e  teofilina,  fármacos  anti-inflamatórios  não-esteroidais  ou  outros  agentes  que  diminuem  o  limiar  da 
convulsão. As concentrações de levofloxacino foram cerca de 13% mais altas na presença de fenbufeno do que 
quando administrados separadamente.  
 
Probenecida e cimetidina 
 
Deve-se ter cautela na administração concomitante de levofloxacino com drogas que afetam a secreção tubular renal, 
como probenecida e cimetidina, especialmente em pacientes com insuficiência renal. A probenecida e cimetidina 
causaram  um  efeito  estatisticamente  significativo  na  eliminação  do  levofloxacino.  O  clearance  renal  do 
levofloxacino foi reduzido pela cimetidina (24%) e probenecida (34%). Isto ocorre porque ambas as drogas são 
capazes de bloquear a secreção tubular renal de levofloxacino. Entretanto, nas doses testadas no estudo, as diferenças 
cinéticas estatisticamente significativas não têm relevância clínica.  
 
Ciclosporina 
 
A meia-vida da ciclosporina é aumentada em 33% quando administrada concomitantemente a levofloxacino. Não é 
requerido o ajuste de dose da ciclosporina, uma vez que este aumento não é clinicamente relevante.  
 
Antagonistas da vitamina K 
 
Tem-se relatado em pacientes tratados concomitantemente com levofloxacino e antagonistas da vitamina K (ex.: 
varfarina), alteração nos testes de coagulação (tempo de protrombina corrigido) e/ou sangramento, os quais podem 

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ser graves. Portanto, os parâmetros de coagulação devem ser monitorados em pacientes tratados com antagonistas 
da vitamina K.  
 
Medicamentos conhecidos por prolongar o Intervalo QT 
 
O  levofloxacino,  como  outras  fluorquinolonas,  devem  ser  utilizados  com  precaução  em  pacientes  recebendo 
medicamentos conhecidos por prolongar o Intervalo QT (por exemplo: antiarrítmica classe IA e III, antidepressivos 
tricíclicos, macrolídeos). (Ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – “Prolongamento do Intervalo QT”).  
 
Outros 
 
Foram  conduzidos  estudos  clínicos  farmacológicos  para  investigar  possíveis  interações  farmacocinéticas  entre 
levofloxacino  e  algumas  drogas  comumente  prescritas.  A  farmacocinética  do  levofloxacino  não  foi  afetada  em 
qualquer proporção clinicamente significante quando esta foi administrada concomitantemente às seguintes drogas: 
carbonato de cálcio, digoxina, glibenclamida, ranitidina e varfarina.  
 
Testes laboratoriais 
 
O levofloxacino pode inibir o crescimento do microrganismo Mycobacterium tuberculosis e, portanto, pode fornecer 
resultados falso-negativos nos diagnósticos bacteriológicos da tuberculose.  
Em pacientes tratados com levofloxacino, a determinação de opioides na urina pode apresentar resultados falso-
positivos. Pode ser necessário confirmar exames de opioides através de métodos mais específicos. 
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Tamiram® (levofloxacino) deve ser armazenado em temperatura ambiente (de 15º a 30º C). Proteger da umidade. 
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto. 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
O produto apresenta-se como comprimido revestido, oblongo, biconvexo, rosa e sem vinco.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR  
Adultos: 
A posologia recomendada é de 1 comprimido uma vez ao dia de acordo com a indicação médica: 

1)  Sinusite aguda bacteriana (SAB): 1 comprimido uma vez ao dia por 5 dias; 
2)  Pneumonia adquirida na comunidade (PAC): 1 comprimido uma vez ao dia por 5 dias; 
3)  Infecções do trato urinário (ITU) complicadas: 1 comprimido uma vez ao dia por 5 dias; 
4)  Pielonefrite aguda (PA): 1 comprimido uma vez ao dia por 5 dias. 

Nos  pacientes  com  função  renal  comprometida  (clearance  de  creatinina  <50mL/min),  o  ajuste  da  posologia  é 
necessária para evitar o acúmulo de levofloxacino devido à diminuição da depuração. 

•  Depuração da creatinina entre 20 e 49 mL/min: a dose é de 1 comprimido de 750mg a cada 48 horas. 
•  Depuração da creatinina entre 10 e 19 mL/min: a dose inicial é de 1 comprimido de 750mg e depois de 1 

comprimido de 500mg a cada 48 horas. 

•  Hemodiálise ou diálise peritoneal crônica: a dose inicial é de 1 comprimido de 750mg e depois continuar 

com 1 comprimido de 500mg a cada 48 horas. 

•  Pacientes com infecção pelo HIV e doença renal crônica ou doença renal em estágio terminal: Clearance 

de Creatinina <50mL/min devem receber uma dose de 500mg, seguida de 250mg a cada 48 horas. Pacientes 
com Clearance de Creatinina entre 50 e 80 mL/min devem receber uma dose inicial de 500mg, seguidas 
de 250mg a cada 24 horas; Pacientes com Clearance de creatinina < 30mL/min devem receber 750 a 1000 
mg 3X/semana

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.   
 
9. REAÇÕES ADVERSAS  
As informações fornecidas abaixo estão baseadas nos dados de estudos clínicos, em 5244 pacientes tratados com 
levofloxacino e em extensa experiência pós-comercialização internacional desta molécula nesta concentração. De 
acordo com as recomendações da CIOMS, têm-se utilizado os seguintes índices de frequência: 
 
Muito Comum: Acima de 10%  
Comum: de 1% a 10%  

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Incomum: de 0,1% a 1%  
Raro: de 0,01% a 0,1%  
Muito raro: menos que 0,01%  
Casos isolados  
 
- Reações anafiláticas/anafilactóides, reações cutâneas  
Comum: rash, prurido. 
Incomum: erupção cutânea, flebite, reação de hipersensibilidade.  
Raro: urticária, broncospasmo/dispneia, necrólise epidermal tóxica (Síndrome de Lyell), Reação medicamentosa 
com eosinofilia e sintomas sistémicos (DRESS) 
Muito raro: angioedema, hipotensão, fotossensibilização.  
Casos  Isolados:  erupções  bolhosas  graves  como  Síndrome  de  Stevens  Johnson,  eritema  multiforme  exsudativo, 
fototoxicidade, choque anafilático / anafilactóide.  
Algumas vezes, as reações anafiláticas/anafilactóides e muco-cutâneas podem ocorrer mesmo após a primeira dose.  
 
- Gastrintestinal, metabolismo  
Comum: náusea, vômito, diarreia, indigestão, constipação, dor abdominal. 
Incomum:  anorexia,  dispepsia,  hiperglicemia,  hipoglicemia,  hipercalemia,  pancreatite,  estomatite,  diarreia  com 
sangue, que em casos muito raros pode ser indicativa de enterocolite, incluindo colite pseudomembranosa.  
 
- Neurológica/Psiquiátrica  
Comum: tontura / vertigem, cefaleia, insônia. 
Incomum: sonolência, desordens do sono, pesadelos, confusão, convulsões, tremor, ansiedade, depressão.  
Raro: reações psicóticas (por exemplo: alucinações), parestesia, agitação.  
Muito raro: neuropatia periférica sensorial ou sensório-motora, distúrbios visuais (diplopia) e auditivos, distúrbios 
no paladar e olfato.  
Casos isolados: desordens psicóticas com comportamentos de autorrisco, incluindo atos ou idealizações suicidas
encefalopatia, neuropatia periférica, pseudotumor cerebral, hipertensão intracraniana, delirium, paranoia. 
 
- Cardiovascular  
Comum: dor torácica, edema. 
Incomum: arritmia ventricular, taquicardia ventricular, parada cardíaca. 
Raro: taquicardia, hipotensão, vasculite.  
Muito raro: choque (anafilático/anafilactóide).  
Casos  isolados:  Torsaide  de  pointes,  prolongamento  do  intervalo  QT.  (Ver  item  5.  ADVERTÊNCIAS  E 
PRECAUÇÕES – “Advertências - Prolongamento do Intervalo QT”).  
 
- Musculoesquelética  
Incomum: alterações na marcha, artralgia, artrite, artropatia, mialgia, tendinite. 
  
Muito raro: fraqueza muscular.  
Casos isolados: rabdomiólise, lesões musculares, exacerbação de miastenia gravis, ruptura do tendão (por exemplo: 
tendão de Aquiles). 
 
- Problemas hepáticos e renais  
Incomum: aumento de enzimas hepáticas, aumentos da bilirrubina e creatinina sérica, alteração da função hepática, 
insuficiência renal aguda.  
Raro: necrose hepática, hepatite, icterícia. 
Muito raro: reações hepáticas  
Casos isolados: nefrite intersticial, insuficiência hepática com casos fatais.  
 
- Distúrbios Hematológicos  
Incomum: anemia, leucopenia, distúrbios granolucitopênicos, trombocitopenia.  
Raro:  neutropenia,  leucopenia,  pancitopenia,  anemia  aplástica,  anemia  hemolítica,  agranulocitose,  púrpura 
trombocitopênica.  
Casos isolados: eosinofilia, aumento do tempo de protrombina.  
 
- Outros  
Comum: candidíase urogenital, vaginite, dispneia. 
Incomum: astenia, supercrescimento de fungos e proliferação de outros microrganismos resistentes. 
Raro: febre, pirexia, doença do soro. 
Muito raro: pneumonite alérgica.  

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Casos isolados: alveolite extrínseca alérgica. 
 
- Outros efeitos indesejáveis possivelmente relacionados à classe das fluorquinolonas  
Muito raro: sintomas extrapiramidais e outras alterações na coordenação muscular, vasculite de hipersensibilidade 
e crises de porfiria em pacientes com porfiria. 
 
Atenção:  este  produto  é  um  medicamento  que  possui  nova  concentração  no  país  e,  embora  as  pesquisas 
tenham  indicado  eficácia  e  segurança  aceitáveis,  mesmo  que  indicado  e  utilizado  corretamente,  podem 
ocorrer  eventos  adversos  imprevisíveis  ou  desconhecidos.  Nesse  caso,  notifique  pelo  Sistema  VigiMed, 
disponível no Portal da Anvisa.  
 
10. SUPERDOSE  
De acordo com estudos de toxicidade em animais, os sinais mais importantes após a ocorrência de superdose oral 
aguda  com  Tamiram®  (levofloxacino)  são:  sintomas  no  Sistema  Nervoso  Central  como  confusão,  vertigens, 
alterações de consciência e convulsões. Podem ocorrer reações gastrintestinais como náuseas e erosões da mucosa.  
Em estudos de farmacologia clínica realizados com superdoses foram observados aumento do intervalo QT. 
 
Tratamento 
 
Em  caso  de  superdose,  o  paciente  deve  ser  observado  cuidadosamente  (incluindo  monitorização  do  ECG)  e 
tratamento sintomático deve ser implementado.  
Se ocorrer superdose aguda, deve-se considerar também a lavagem gástrica e podem-se utilizar antiácidos para a 
proteção da mucosa gástrica.  
A hemodiálise, incluindo diálise peritoneal e CAPD (diálise peritoneal ambulatorial contínua) não são efetivas em 
remover o levofloxacino do corpo. Não existe antídoto específico. 
 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Bacterial Infection. Drugs 2008; 68: 535-565.  
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Drugs 2003; 63: 2769-802.  
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treatment community-acquired pneumonia. Curr Med Res Opin 2004; 20: 1473-81.  

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Tamiram 750mg_com rev_VPS 

 

                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

15.  GOLD.  Global  strategy  for  the  diagnosis,  management,  and  prevention  of  chronic  obstructive  pulmonary 
disease. Uptodate 2008. www.goldcopd.com. Acessado em setembro 2009.  
16.  Martinez  FJ,  Grossman  FR,  Zadeikis  N,  et  al.  Patient  stratification  in  the  management  of  acute  bacterial 
exacerbation of chronic bronchitis: the role of levofloxacin 750 mg. Eur Respir J 2005; 25: 1001–1010.  
17.  Grossman  RF,  Ambrusz  ME,  Fisher  AC,  et  al.  Levofloxacin  750  mg  QD  for  five  days  versus 
amoxicillin/clavulanate 875 mg/125 mg BID for ten days for treatment of acute bacterial exacerbation of chronic 
bronchitis: a post hoc analysis of data from severely ill patients. Clin Ther. 2006; 28:1175-80.  
18. Frei CR, Jaso TC, Mortensen EM, et.al. Oramasionwu CU, Ruiz AD, Makos BR, Ruiz JL, Attridge RT, Mody 
SH,  Fisher  A,  Schein  JR.  Medical  resource  utilization  among  community-acquired  pneumonia  patients  initially 
treated with levofloxacin 750 mg daily versus ceftriaxone 1000 mg plus azithromycin 500 mg daily: a US-based 
study. Curr Med Res Opin. 2009;25:859-68. 
19. Aspinall SL, Good CB, Jiang R, et.al. Cunningham FE. Severe dysglycemia with the fluoroquinolones: a class 
effect? Clin Infect Dis. 2009 Aug 1;49(3):402-8. 
20. Park-Wyllie LY, Juurlink DN, Kopp A, et.al. Outpatient gatifloxacin therapy and dysglycemia in older adults. 
N Engl J Med. 2006 Mar 30;354(13):1352-61. 
21.  Chou  HW,  Wang  JL,  Chang  CH,  et.  Al.  Risk  of  severe  dysglycemia  among  diabetic  patients  receiving 
levofloxacin, ciprofloxacin, or moxifloxacin in Taiwan. Clin Infect Dis. 2013 Oct;57(7):971-80. 
22.  SAFETY  ALERTS  FOR  HUMAN  MEDICAL  PRODUCTS,  U.S  FOOD  &.  DRUG 
ADMINISTRATION. Fluoroquinolone Antibiotics: FDA Requires Labeling Changes Due to Low Blood Sugar 
Levels and Mental Health Side Effects.: Safety Alerts for Human Medical Products
. 2018. Disponível em:< 
https://www.fda.gov/>. Acesso em: 20 dez. 2018. 
23. Pasternak B, et al. Fluoroquinolone use and risk of aortic aneurysm and dissection: nationwide cohort study. 
BMJ 2018; 360: k678. 
24. Daneman N, et al. Fluoroquinolones and collagen associated severe adverse events: a longitudinal cohort study. 
BMJ Open 2015; 5: e010077. 
 
DIZERES LEGAIS 
 
Registro: 1.0043.1111 
 
 
Registrado e produzido por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 
Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 
CNPJ: 61.190.096/0001-92 
Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DA RECEITA 
 
 
Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 11/03/2025. 
 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
 

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                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

 

            HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO DA BULA 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera 

bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

23/02/2015 

 

0162488/15-1 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

750 g 

 

02/03/2015 

 

0183795/15-8 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 

60/12– RDC 60/12  

 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Composição 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

750 g 

 

10/08/2015 

 

0705358/15-4 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Frase de 

intercambialidade 

 

VPS 

 

Comprimido 

revestido 

750 g 

 

31/03/2016 

 

1434472/16-6  

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável

 

 

Não 

aplicável

 

 

Exclusão da frase 

de 

intercambialidade 

Dizeres Legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g 

 

27/10/2016 

 

2430039/16-0 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável

 

Não 
aplicável

 

 

Apresentações 

Nomenclatura 

DCB 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g 

28/12/2018 

121441018-0 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável 

Não 
aplicável 

 
Adequação à 
DCB 
Advertências e 
precauções 
Dizeres Legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g 

23/04/2021 

1553785/21-4 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

– RDC 60/12  

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável 

Não 
aplicável 

 
9. Reações 
adversas 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g 

 

13/06/2023 

 

0600170/23-3 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável 

Não 
aplicável 

 
Dizeres Legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g 

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Tamiram 750mg_com rev_VPS 

 

                                                 VERSÃO 09 - Esta versão altera a VERSÃO 08 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

 

10451 - 

MEDICAMENTO 

NOVO - 

Notificação de 

Alteração de Texto 

de Bula – 

publicação no 

Bulário RDC 60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 
aplicável 

Não 
aplicável 

4. 
Contraindicações  
5. Advertências e 
precauções 
7. Cuidados de 
armazenamento 
do medicamento 
9. Reações 
adversas  
Dizeres Legais 

 

VPS 

Comprimido 

revestido 

750 g