background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

 
 

 

 

 

Tâmisa 20®  

(gestodeno + etinilestradiol)  

  

Bula para profissional de saúde 

Comprimido Revestido   

20 mcg + 75 mcg 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 
 

Tâmisa 20®  

(gestodeno + etinilestradiol)  

 

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENDO DE REFERÊNCIA  

 

APRESENTAÇÕES   
Comprimido revestido 75 mcg de gestodeno + 20 mcg de etinilestradiol: embalagens contendo blíster calendário com 21 
ou 63 comprimidos.  

  

USO ORAL   
USO ADULTO   

  

COMPOSIÇÃO:  
Cada comprimido revestido contém:  
 

gestodeno 

75mcg 

etnilestradiol 

20 mcg 

excipientes* q.s.p 

1 comprimido 

 
* Excipientes: amido, copovidona, estearato de magnésio, lactose monoidratada, povidona, corante laca eritrosina, 
hipromelose, macrogol, sacarina sódica, talco e dióxido de titânio.  

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

  
1. INDICAÇÕES   

Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) é indicado para contracepção oral.  

  
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA   

Os contraceptivos orais combinados (COCs) são utilizados para prevenir a gravidez.  
Quando usados corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano. O índice de falha pode aumentar quando 
há esquecimento de tomada dos comprimidos ou quando estes são tomados incorretamente, ou ainda em casos de vômito 
dentro  de  3  a  4  horas  após  a  ingestão  de  um  comprimido  ou  diarreia  intensa,  bem  como  na  vigência  de  interações 
medicamentosas.  

  
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS  

Farmacodinâmica  
O efeito anticoncepcional dos contraceptivos orais combinados (COCs) baseia-se na interação de diversos fatores, sendo 
que os mais importantes são inibição da ovulação e alterações na secreção cervical.  
Estudos  de  segurança  de  pós-comercialização  (PASS)  demonstraram  que  a  frequência  de  diagnóstico  de  TEV 
(Tromboembolismo  Venoso)  varia  entre  7  e  10  por  10.000  mulheres  por  ano  que  utilizam  COC  com  baixa  dose  de 
estrogênio (< 0,05 mg de etinilestradiol).  
Dados mais recentes sugerem que a frequência de diagnóstico de TEV é de aproximadamente 4 por 10.000 mulheres por 
ano em não usuárias de COCs e não grávidas. Essa faixa está entre 20 a 30 por 10.000 mulheres grávidas ou no pós-parto.  
O risco aumentado de TEV associado ao uso de COC é atribuído ao componente estrogênico. Ainda há discussão científica 
referente  a  qualquer  efeito  modulador  do  componente  progestogênico  dos  COCs  sob  o  risco  de  TEV.    Estudos 
epidemiológicos que compararam o risco de TEV associado ao uso de COCs contendo etinilestradiol/gestodeno ao risco 
com o uso de COCs contendo levonorgestrel relataram resultados diferentes. Alguns estudos mostraram um risco maior de 
etinilestradiol/gestodeno, enquanto outros não encontraram diferença no risco.   
Além da ação contraceptiva, os COCs apresentam diversas propriedades positivas. O ciclo menstrual torna-se mais regular, 
a menstruação apresenta-se frequentemente menos dolorosa e o sangramento menos intenso, o que, neste último caso, pode 
reduzir  a  ocorrência  de  deficiência  de  ferro.  Além  disso,  há  evidência  da  redução  do  risco  de  ocorrência  de  câncer  de 
endométrio e de ovário. Os COCs de dose mais elevada (0,05 mg de etinilestradiol) demonstraram diminuir a incidência 
de  cistos  ovarianos,  doença  inflamatória  pélvica,  doença  benigna  de  mama  e  gravidez  ectópica.  Ainda  não  existe 
confirmação de que isto também se aplique aos contraceptivos orais de dose mais baixa.  

  

Farmacocinética  
-gestodeno  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

  

Absorção:  
O  gestodeno  é  rápida  e  completamente  absorvido  quando  administrado  por  via  oral.  Picos  de  concentração  sérica  de 
aproximadamente  3,5  ng/mL  são  atingidos  1  hora  após  ingestão  única  de  gestodeno  +  etinilestradiol.  Sua 
biodisponibilidade é de aproximadamente 99%.  

  

Distribuição:  
O  gestodeno  liga-se  à  albumina  sérica  e  à  globulina  de  ligação  aos  hormônios  sexuais  (SHBG).  Apenas  1,3%  da 
concentração  sérica  total  da  substância  está  presente  como  esteroide  livre,  69%  ligam-se  especificamente  à  SHBG.  O 
aumento  da  SHBG  induzido  pelo  etinilestradiol  influencia  a  proporção  de  gestodeno  ligado  às  proteínas  séricas, 
promovendo  aumento  da  fração  ligada  à  SHBG  e  diminuição  da  fração  ligada  à  albumina.  O  volume  aparente  de 
distribuição do gestodeno é de 0,7 L/kg.  

  

Metabolismo:  
O gestodeno é completamente metabolizado pelas vias conhecidas do metabolismo de esteroides. A taxa de depuração 
sérica  do  gestodeno  é  de  0,8  mL/min/kg.  Não  foi  encontrada  interação  direta  quando  o  gestodeno  foi  administrado 
concomitantemente com etinilestradiol.  

  

Eliminação:  
Os  níveis  séricos  de  gestodeno  diminuem  em  2  fases.  A  fase  de  disposição  terminal  é  caracterizada  por  meia-vida  de 
aproximadamente 12 horas. O gestodeno não é excretado na forma inalterada. Seus metabólitos são excretados pelas vias 
urinária e biliar na proporção de aproximadamente 6:4. A meia-vida de eliminação dos metabólitos é de aproximadamente 
1 dia.  

  

Condições no estado de equilíbrio:  
A farmacocinética do gestodeno é influenciada pelos níveis de SHBG, os quais aumentam aproximadamente duas vezes 
quando o gestodeno é administrado concomitantemente com o etinilestradiol. Após a ingestão diária, os níveis séricos do 
gestodeno aumentam em aproximadamente quatro vezes, alcançando o estado de equilíbrio durante a segunda metade de 
um ciclo de utilização.  

  

-etinilestradiol  
Absorção:  
O  etinilestradiol  administrado  por  via  oral  é  rápida  e  completamente  absorvido.  Picos  de  concentração  sérica  de 
aproximadamente 65 pg/mL são atingidos dentro de 1,7 horas. Durante absorção e metabolismo de primeira passagem, o 
etinilestradiol é metabolizado extensivamente, resultando em biodisponibilidade oral média de aproximadamente 45% com 
ampla variação interindividual de aproximadamente 20 – 65%.  

  

Distribuição:  
O etinilestradiol liga-se em grande proporção (aproximadamente 98%) e de forma inespecífica à albumina sérica e induz 
aumento nas concentrações séricas de SHBG. Foi determinado o volume aparente de distribuição de aproximadamente 2,8 
– 8,6 L/kg.  

  

Metabolismo:  
O  etinilestradiol  está  sujeito  à  conjugação  pré-sistêmica  tanto  na  mucosa  do  intestino  delgado  como  no  fígado.  É 
metabolizado primariamente por hidroxilação aromática, com formação de diversos metabólitos hidroxilados e metilados 
que estão presentes nas formas livre e conjugada com glicuronídios e sulfato. A taxa de depuração do etinilestradiol é de 
aproximadamente 2,3 - 7 mL/min/kg.  

  

Eliminação:  
Os níveis séricos do etinilestradiol diminuem em 2 fases de disposição, caracterizadas por meias-vidas de aproximadamente 
1  hora  e  10  –  20  horas,  respectivamente.  O  etinilestradiol  não  é  excretado  na  forma  inalterada.  Seus  metabólitos  são 
excretados  pelas  vias  urinária  e  biliar  na  proporção  de  4:6.  A  meia-vida  de  eliminação  dos  metabólitos  é  de 
aproximadamente 1 dia.  

  

Condições no estado de equilíbrio:  
Considerando  a  variação  da  meia-vida  da  fase  de  disposição  terminal  do  soro  e  a  ingestão  diária,  os  níveis  séricos  de 
etinilestradiol no estado de equilíbrio são alcançados após aproximadamente uma semana.  

  

Dados de segurança pré-clínica  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

Os  dados  pré-clínicos  obtidos  através  de  estudos  convencionais  de  toxicidade  de  dose  repetida,  genotoxicidade, 
potencial carcinogênico e toxicidade para a reprodução mostraram que não há risco especialmente relevante para 
humanos.  
No entanto, deve-se ter em mente que esteroides sexuais podem estimular o crescimento de determinados tecidos e tumores 
dependentes de hormônio.  

  

4. CONTRAINDICAÇÕES   
Os  contraceptivos  orais  combinados  (COCs)  não  devem  ser  utilizados  na  presença  de  qualquer  uma  das  seguintes 
condições:  

- presença  ou  história  de  processos  trombóticos/tromboembólicos  (arteriais  ou  venosos)  como,  por  exemplo,  trombose 

venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; ou de acidente vascular cerebral;  

- presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (por exemplo, ataque isquêmico transitório, angina 

pectoris);  

- alto risco de trombose arterial ou venosa (veja item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”);  
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais;  
diabetes mellitus com alterações vasculares;  
- doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal;  
- uso  de  medicamentos  antivirais  de  ação  direta  contendo  ombitasvir,  paritaprevir  ou  dasabuvir  e  combinações  destes 

medicamentos (veja item “Interações medicamentosas”).  

- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos);  
- diagnóstico ou suspeita de neoplasias malignas dependentes de esteroides sexuais (por exemplo, dos órgãos genitais ou 

das mamas);  

- sangramento vaginal não diagnosticado;  
- suspeita ou diagnóstico de gravidez;  
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto.  

Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante o uso de COCs, a sua utilização 
deve ser descontinuada imediatamente.  

 

Categoria  X  (Em  estudos  em  animais  e mulheres  grávidas,  o  fármaco  provocou anomalias  fetais,  havendo  clara 
evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente). 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.  

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES   
Em caso de ocorrência de qualquer uma das condições ou fatores de risco mencionados a seguir, os benefícios da utilização 
de COCs devem ser avaliados frente aos possíveis riscos para cada usuária individualmente e discutidos antes de optar 
pelo início de sua utilização. Em casos de agravamento, exacerbação ou aparecimento pela primeira vez de qualquer uma 
dessas condições ou fatores de risco, a usuária deve entrar em contato com seu médico. Nesses casos, a continuação do uso 
do produto deve ficar a critério médico.  

  

Distúrbios circulatórios  
Estudos  epidemiológicos  sugerem  uma  associação  entre  a  utilização  de  COCs  e  um  aumento  do  risco  de  distúrbios 
tromboembólicos  e  trombóticos  arteriais  e  venosos,  como  infarto  do  miocárdio,  trombose  venosa  profunda,  embolia 
pulmonar e acidentes vasculares cerebrais. A ocorrência destes eventos é rara.  
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é mais elevado durante o primeiro ano de uso do contraceptivo 
hormonal. Este risco aumentado está presente após iniciar pela primeira vez o uso de COC ou ao reiniciar o uso (após um 
intervalo de 4 semanas ou mais sem uso de pílula) do mesmo COC ou de outro COC. Dados de um grande estudo coorte 
prospectivo, de 3 braços, sugerem que este risco aumentado está presente principalmente durante os 3 primeiros meses.  O 
risco geral de TEV em usuárias de contraceptivos orais contendo estrogênio em baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol) 
é duas a três vezes maior que em não usuárias de COCs que não estejam grávidas e continua a ser menor do que o risco 
associado à gravidez e ao parto.  
O TEV pode provocar risco para a vida da usuária ou pode ser fatal (em 1 a 2% dos casos).  
O tromboembolismo venoso (TEV) se manifesta como trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar, e pode ocorrer 
durante o uso de qualquer COC.  
Em casos extremamente raros, tem sido relatada a ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos como, por exemplo, 
em veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas em usuárias de COCs.   
Sintomas de trombose venosa profunda (TVP) podem incluir: inchaço unilateral em membro inferior ou ao longo da veia 
da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando se está em pé ou andando, calor aumentado na 
perna afetada, descoloração ou hiperemia da pele da perna.  
Sintomas de embolia pulmonar (EP) podem incluir: início súbito e inexplicável de dispneia ou taquipneia; tosse de início 
abrupto que pode levar a hemoptise; dor torácica intensa e aguda que pode aumentar com a respiração profunda; ansiedade; 
tontura severa ou vertigem; taquicardia ou arritmia cardíaca. Alguns destes sintomas (por exemplo, dispneia, tosse) não 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

são  específicos  e  podem  ser  erroneamente  interpretados  como  eventos  mais  comuns  ou  menos  graves  (por  exemplo, 
infecções do trato respiratório).   
Um evento tromboembólico arterial pode incluir acidente vascular cerebral, oclusão vascular ou infarto do miocárdio (IM). 
Sintomas de um acidente vascular cerebral podem incluir: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de 
forma  súbita  a  face,  braço  ou  perna,  especialmente  em  um  lado  do  corpo,  confusão  súbita,  dificuldade  para  falar  ou 
compreender; dificuldade repentina para enxergar com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, 
perda  de  equilíbrio  ou  de  coordenação;  cefaleia  repentina,  intensa  ou  prolongada,  sem  causa  conhecida;  perda  de 
consciência ou desmaio, com ou sem convulsão. Outros sinais de oclusão vascular podem incluir: dor súbita; inchaço e 
cianose de uma extremidade; abdome agudo.  
Sintomas de infarto do miocárdio (IM) podem incluir: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou estufamento 
no peito, braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta, braços, estômago; 
saciedade,  indigestão  ou  sensação  de  asfixia;  sudorese,  náuseas,  vômitos  ou  tontura;  fraqueza  extrema,  ansiedade  ou 
dispneia, taquicardia ou arritmia cardíaca.   
Eventos tromboembólicos arteriais podem provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais.  
O  potencial  para  um  risco  sinérgico  aumentado  de  trombose  deve  ser  considerado  em  mulheres  que  possuem  uma 
combinação de fatores de risco ou  apresentem  um fator de risco individual mais grave.  Este risco  aumentado pode ser 
maior  que  um  simples  risco  cumulativo  de  fatores.  Um  COC  não  deve  ser  prescrito  em  caso  de  uma  avaliação  risco-
benefício negativa (veja item “4. CONTRAINDICAÇÕES”).  
O risco de eventos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, ou de acidente vascular cerebral, aumenta com:  

- idade;  
- obesidade (índice de massa corpórea superior a 30 kg/m2);  
- história  familiar  positiva  (isto  é,  tromboembolismo  venoso  ou  arterial  detectado  em  um(a)  irmão(ã)  ou  em  um  dos 

progenitores em idade relativamente jovem). Se há suspeita ou conhecimento de predisposição hereditária, a usuária deve 
ser encaminhada a um especialista antes de decidir pelo uso de qualquer COC;  

- imobilização  prolongada,  cirurgia  de  grande  porte,  qualquer  intervenção  cirúrgica  em  membros  inferiores  ou  trauma 

extenso. Nestes casos, é aconselhável descontinuar o uso do COC (em casos de cirurgia programada com pelo menos 4 
semanas de antecedência) e não reiniciá-lo até duas semanas após o total restabelecimento;  

- tabagismo  (com  consumo  elevado  de  cigarros  e  aumento  da  idade,  o  risco  torna-se  ainda  maior,  especialmente  em 

mulheres com idade superior a 35 anos);  

- dislipoproteinemia;  
- hipertensão;  
- enxaqueca;  
- valvopatia;  
- fibrilação atrial.  
  

Não  há  consenso  quanto  à  possível  influência  de  veias  varicosas  e  de  tromboflebite  superficial  na  gênese  do 
tromboembolismo venoso.  
Deve-se considerar o aumento do risco de tromboembolismo no puerpério (para informações sobre gravidez e lactação 
veja item “Gravidez e lactação”).  
Outras condições clínicas que também têm sido associadas aos eventos adversos circulatórios são: diabetes mellitus, lúpus 
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítico-urêmica, patologia intestinal inflamatória crônica (doença de Crohn ou colite 
ulcerativa) e anemia falciforme.  
O  aumento  da  frequência  ou  da  intensidade  de  enxaquecas  durante  o  uso  de  COCs  pode  ser  motivo  para  a  suspensão 
imediata, dada a possibilidade deste quadro representar o início de um evento vascular cerebral.   
Os fatores bioquímicos que podem indicar predisposição hereditária ou adquirida para trombose arterial ou venosa incluem: 
resistência à proteína C ativada (PCA), hiper-homocisteinemia, deficiências de antitrombina III, de proteína C e de proteína 
S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina, anticoagulante lúpico).  
Na avaliação da relação risco-benefício, o médico deve considerar que o tratamento adequado de uma condição clínica 
pode reduzir o risco associado de trombose e que o risco associado à gestação é mais elevado do que aquele associado ao 
uso de COCs de baixa dose (menor que 0,05 mg de etinilestradiol).  

  

Tumores  
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a infecção persistente por HPV (papilomavírus humano). Alguns 
estudos epidemiológicos indicaram que o uso de COCs por período prolongado pode contribuir para este risco aumentado, 
mas continua existindo controvérsia sobre a extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos efeitos concorrentes, 
por exemplo, da realização de citologia cervical e do comportamento sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de 
barreira.  
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos demonstrou que existe pequeno aumento do risco relativo (RR = 1,24) 
para câncer de mama diagnosticado em mulheres que estejam usando COCs. Este aumento desaparece gradualmente nos 
10 anos subsequentes à suspensão do uso do COC. Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior 
a 40 anos, o aumento no número de diagnósticos de câncer de mama em usuárias atuais e recentes de COCs é pequeno, se 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

comparado ao risco total de câncer de mama. Estes estudos não fornecem evidências de causalidade. O padrão observado 
de  aumento  do  risco  pode  ser  devido  ao  diagnóstico  precoce  de  câncer  de  mama  em  usuárias  de  COCs,  aos  efeitos 
biológicos dos COCs ou à combinação de ambos. Os casos de câncer de mama diagnosticados em usuárias que já utilizaram 
alguma  vez  os  COCs  tendem  a  ser  clinicamente  menos  avançados  do  que  os  diagnosticados  em  mulheres  que  nunca 
utilizaram COCs.  
Foram relatados, em casos raros, tumores hepáticos benignos e, mais raramente, malignos em usuárias de COCs. Em casos 
isolados, estes tumores provocaram hemorragias intra-abdominais com risco para a vida da usuária. A possibilidade de 
tumor hepático deve ser  considerada no diagnóstico  diferencial de usuárias de COCs que apresentarem dor  intensa em 
abdome  superior,  aumento  do  tamanho  do  fígado  ou  sinais  de  hemorragia  intra-abdominal.  Tumores  malignos  podem 
provocar risco para a vida da usuária ou podem ser fatais.  

  

Outras condições  
Mulheres com hipertrigliceridemia, ou com história familiar da mesma, podem apresentar risco aumentado de desenvolver 
pancreatite  durante  o  uso  de  COCs.  Embora  tenham  sido  relatados  discretos  aumentos  da  pressão  arterial  em  muitas 
usuárias  de  COCs,  os  casos  de  relevância  clínica  são  raros.  Entretanto,  no  caso  de  desenvolvimento  e  manutenção  de 
hipertensão clinicamente significativa, é prudente que o médico descontinue o uso do produto e trate a hipertensão. Se for 
considerado apropriado, o uso do COC pode ser reiniciado, caso os níveis pressóricos se normalizem com o uso de terapia 
anti-hipertensiva.  
Foi descrita a ocorrência ou agravamento das seguintes condições, tanto durante a gestação quanto durante o uso de COC, 
no entanto, a evidência de uma associação com o uso de COC é inconclusiva: icterícia e/ou prurido relacionados à colestase; 
formação de cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica; coreia de Sydenham; 
herpes gestacional; perda da audição relacionada com a otosclerose.   
Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. 
Os  distúrbios  agudos  ou  crônicos  da  função  hepática  podem  requerer  a  descontinuação  do  uso  de  COC,  até  que  os 
marcadores da função hepática retornem aos valores normais. A recorrência de icterícia colestática que tenha ocorrido pela 
primeira vez durante a gestação, ou durante o uso anterior de esteroides sexuais, requer a descontinuação do uso de COCs.  
Embora  os  COCs  possam  exercer  efeito  sobre  a  resistência  periférica  à  insulina  e  sobre  a  tolerância  à  glicose,  não  há 
qualquer evidência da necessidade de alteração do regime terapêutico em usuárias de COCs de baixa dose (menor que 0,05 
mg de etinilestradiol) que sejam diabéticas. Entretanto, deve-se manter monitoramento cuidadoso enquanto estas usuárias 
estiverem utilizando COCs.  
O  uso  de  COCs  tem  sido  associado  à  doença  de  Crohn  e  a  colite  ulcerativa.  Ocasionalmente,  pode  ocorrer  cloasma, 
sobretudo em usuárias com história de cloasma gravídico. Mulheres predispostas ao desenvolvimento de cloasma devem 
evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta enquanto estiverem usando COCs.  

  

Consultas/exames médicos  
Antes de iniciar ou retomar o uso do COC, é necessário obter história clínica detalhada e realizar exame clínico completo, 
considerando  os  itens  descritos  em  “4.  CONTRAINDICAÇÕES”  e  “5.  ADVERTÊNCIAS  E  PRECAUÇÕES”;  estes 
acompanhamentos devem ser repetidos periodicamente durante o uso de COCs. A avaliação médica periódica é igualmente 
importante porque as contraindicações (por exemplo, ataque isquêmico transitório, etc.) ou fatores de risco (por exemplo, 
história  familiar  de  trombose  arterial  ou  venosa)  podem  aparecer  pela  primeira  vez  durante  a  utilização  do  COC.  A 
frequência  e  a  natureza  destas  avaliações  devem  ser  baseadas  nas  condutas  médicas  estabelecidas  e  adaptadas  a  cada 
usuária, mas, em geral,  devem  incluir  atenção  especial à pressão arterial, mamas,  abdome e órgãos pélvicos,  incluindo 
citologia cervical.  
As usuárias devem ser informadas de que os contraceptivos orais não protegem contra infecções causadas pelo HIV (AIDS) 
e outras doenças sexualmente transmissíveis.  

  

Redução da eficácia  
A  eficácia  dos  COCs  pode  ser  reduzida  nos  casos  de  esquecimento  de  tomada  dos  comprimidos  (veja  subitem 
“Comprimidos esquecidos”), distúrbios gastrintestinais ou tratamento concomitante com outros medicamentos (veja itens  
“8. POSOLOGIA E MODO DE USAR e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).  

  

Redução do controle do ciclo  
Como  ocorre  com  todos  os  COCs,  pode  surgir  sangramento  irregular  (gotejamento  ou  sangramento  de  escape), 
especialmente durante os primeiros meses de uso. Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular somente será 
significativa após um intervalo de adaptação de cerca de três ciclos.  
Se o sangramento irregular persistir ou ocorrer após ciclos anteriormente regulares, devem ser consideradas causas não 
hormonais e, nestes casos, são indicados procedimentos diagnósticos apropriados para exclusão de neoplasia maligna ou 
gestação. Estas medidas podem incluir a realização de curetagem.  
É possível que em algumas usuárias não ocorra o sangramento por privação durante o intervalo de pausa. Se a usuária 
ingeriu os comprimidos segundo as instruções descritas no item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”, é pouco provável 
que esteja grávida. Porém, se o COC não tiver sido ingerido corretamente no ciclo em que houve ausência de sangramento 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

por privação, ou se não ocorrer sangramento por privação em dois ciclos consecutivos, deve-se excluir a possibilidade de 
gestação antes de continuar a utilização do COC.  

  
  

Gravidez e lactação  
Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) é contraindicado durante a gravidez. Caso a usuária engravide durante o uso de 
Tâmisa  20®  (gestodeno  +  etinilestradiol),  deve-se  descontinuar  o  seu  uso.  Entretanto,  estudos  epidemiológicos 
abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações congênitas em crianças nascidas de mulheres que tenham 
utilizado COCs antes da gestação. Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão acidental 
de COCs no início da gestação.  

  

Categoria  X  (Em  estudos  em  animais  e mulheres  grávidas,  o  fármaco  provocou anomalias  fetais,  havendo  clara 
evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente). 
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.  

  

-Lactação  
Os  COCs  podem  afetar  a  lactação,  uma  vez  que  podem  reduzir  a  quantidade  e  alterar  a  composição  do  leite  materno. 
Portanto, em geral não é recomendável o uso de COCs até que a lactante tenha suspendido completamente a amamentação 
do seu filho. Pequenas quantidades dos esteroides contraceptivos e/ou de seus metabólitos podem ser excretadas com leite.  

  

Alterações em exames laboratoriais:  
O uso de esteroides presentes nos contraceptivos pode influenciar os resultados de certos exames laboratoriais, incluindo 
parâmetros bioquímicos das funções hepática, tiroidiana, adrenal e renal; níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras), 
por  exemplo,  globulina  de  ligação  a  corticosteroides  e  frações  lipídicas/lipoproteicas;  parâmetros  do  metabolismo  de 
carboidratos  e  parâmetros  da  coagulação  e  fibrinólise.  As  alterações  geralmente  permanecem  dentro  do  intervalo 
laboratorial considerado normal.  

  

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas  
Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.  

 

Atenção: Contém lactose (tipo de açúcar).  
Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 
 
Atenção: Contém o corante vermelho de eritrosina laca de alumínio que pode, eventualmente, causar reações alérgicas. 
 
Este medicamento não protege contra as doenças transmitidas por relações sexuais, inclusive a AIDS. Para essa proteção é 
recomendado que você ou seu parceiro use preservativo (camisinha) em cada relação sexual.  
  
Atenção: Fumar aumenta o risco deste medicamento causar problemas no coração e vasos sanguíneos  
  

Se você já teve trombose, não use este medicamento. 
 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS   
- Efeitos de outros medicamentos sobre Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol)  
As interações medicamentosas podem ocorrer com fármacos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar em 
aumento  da  depuração  dos  hormônios  sexuais  e  pode  produzir  sangramento  de  escape  e/ou  diminuição  da  eficácia  do 
contraceptivo oral.   
A indução enzimática já pode ser observada após alguns dias de tratamento.  
Geralmente, a indução enzimática máxima é observada dentro de poucas semanas. Após a interrupção da administração 
do medicamento a indução enzimática pode ser mantida por cerca de 4 semanas.  
Usuárias  sob  tratamento  com  qualquer  uma  destas  substâncias  deve  utilizar,  temporária  e  adicionalmente,  método 
contraceptivo  de  barreira  ou  escolher  um  outro  método  contraceptivo.  O  método  de  barreira  deve  ser  usado 
concomitantemente, assim como nos 28 dias posteriores à sua descontinuação. Se o período de utilização do método de 
barreira estender-se  além do  final  da  cartela do  COC,  a usuária deverá  iniciar  a  cartela seguinte imediatamente  após o 
término da cartela em uso, sem proceder ao intervalo de pausa habitual.  

  

Substâncias  que  aumentam  a  depuração  dos  COCs  (eficácia  dos COCs  diminuída  por  indução enzimática),  por 
exemplo:
 fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e também, possivelmente, com oxcarbazepina, 
topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João.  

  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

Substâncias com efeito variável na depuração dos COCs, por exemplo:  
Quando  coadministrados  com  COCs,  muitos  inibidores  das  HIV/HCV  proteases  e  inibidores  não  nucleosídios  da 
transcriptase reversa  podem  aumentar  ou  diminuir  as  concentrações  plasmáticas  de  estrogênios  e progestógenos. Essas 
alterações podem ser clinicamente relevantes em alguns casos.  

  
- Substâncias que reduzem a depuração dos COCs (inibidores enzimáticos):   

Inibidores  potentes  e  moderados  do  CYP3A4,  tais  como  antifúngicos  azólicos  (por  exemplo,  itraconazol,  voriconazol, 
fluconazol), verapamil, antibióticos macrolídeos (por exemplo, claritromicina, eritromicina), diltiazem e suco de toronja 
(“grapefruit”) podem aumentar as concentrações plasmáticas de estrogênio ou de progestógeno, ou de ambos.   
Doses de 60 a 120 mg/dia de etoricoxibe demonstraram aumentar as concentrações plasmáticas de etinilestradiol 1,4 a 1,6 
vezes, respectivamente, quando administradas concomitantemente com um contraceptivo hormonal combinado contendo 
0,035 mg de etinilestradiol.      

  
- Efeitos dos COCs sobre outros medicamentos:   

Contraceptivos  orais  podem  afetar  o  metabolismo  de  alguns  outros  fármacos.  Consequentemente,  as  concentrações 
plasmática e tecidual podem aumentar (por exemplo, ciclosporina) ou diminuir (por exemplo, lamotrigina).  
O etinilestradiol, in vitro, é um inibidor reversível do CYP2C19, CYP1A1 e CYP1A2, assim como inibidor baseado no 
mecanismo  do  CYP3A4/5,  CYP2C8  e  CYP2J2.  Em  estudos  clínicos,  a  administração  de  contraceptivos  hormonais 
contendo etinilestradiol não levou a qualquer aumento ou, somente um discreto aumento das concentrações plasmáticas 
dos substratos do CYP3A4 (por exemplo, midazolam), enquanto as concentrações plasmáticas dos substratosdo CYP1A2 
podem aumentar discretamente (por exemplo, teofilina) ou moderadamente (por exemplo, melatonina e tizanidina).   

  

Interaçãoes farmacodinâmicas  
A  coadministração  de  medicamentos  contendo  etinilestradiol  com  medicamentos  antivirais  de  ação  direta  contendo 
ombitasvir, paritaprevir ou dasabuvir, e combinações desses, tem demonstrado estar associada ao aumento dos níveis de 
ALT em mais de 20 vezes do limite superior normal em usuárias sadias e usuárias infectadas por HCV (veja item “4. 
Contraindicações).  
Deve-se avaliar também as informações contidas na bula do medicamento utilizado concomitantemente a fim de identificar 
interações em potencial.  

  
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO   

Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30°C). Proteger da luz e umidade.   
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.  

  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original   

  

Características físicas: Comprimido revestido, circular, biconvexo e de cor rosa.  

  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   

Os  comprimidos  devem  ser  ingeridos  na  ordem  indicada  na  cartela,  por  21  dias  consecutivos,  mantendo-se 
aproximadamente o mesmo horário e, se necessário, com pequena quantidade de líquido. Cada nova cartela é iniciada após 
um intervalo de pausa de 7 dias sem a ingestão de comprimidos, durante o qual deve ocorrer sangramento por privação 
hormonal (em 2 – 3 dias após a ingestão do último comprimido). Este sangramento pode não haver cessado antes do início 
de uma nova cartela.  

  

Início do uso de Tâmisa 20®  

- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior  

No caso da usuária não ter utilizado contraceptivo hormonal no mês anterior, a ingestão deve ser iniciada no 1º dia do ciclo 
(1º dia de sangramento menstrual).  

  
- Mudando  de  outro  contraceptivo  oral  combinado,  anel  vaginal  ou  adesivo  transdérmico  (contraceptivo)  para 

Tâmisa 20®.  

A usuária deve começar o uso de Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) preferencialmente no dia posterior à ingestão 
do  último  comprimido  ativo  (último  comprimido  contendo  hormônio)  do  contraceptivo  utilizado  anteriormente  ou,  no 
máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou de tomada de comprimidos inativos (sem hormônio).   

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

Se estiver mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no dia da retirada do último 
anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a próxima aplicação.  

  

- Mudando de um método contraceptivo contendo somente progestógeno (minipílula, injeção, implante) ou Sistema 
Intrauterino (SIU) com liberação de progestógeno para Tâmisa 20®
  
A usuária poderá iniciar o uso de Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) em qualquer dia no caso da minipílula ou no 
dia da retirada do implante ou do SIU ou no dia previsto para a próxima injeção. Em todos esses casos (uso anterior de 
minipílula, injeção, implante ou Sistema Intrauterino com liberação de progestógeno), recomenda-se usar adicionalmente 
um método de barreira nos 7 primeiros dias da ingestão de Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol).  

  
- Após abortamento de primeiro trimestre  

Pode-se  iniciar  o  uso  de  Tâmisa  20®  (gestodeno  +  etinilestradiol)  imediatamente,  sem  necessidade  de  adotar  medidas 
contraceptivas adicionais.  

  
- Após parto ou abortamento no segundo trimestre  
Para amamentação, veja o item “Gravidez e lactação”.  

Após parto ou abortamento no segundo trimestre, é recomendável iniciar o COC no período entre o 21º e o 28º dia após o 
procedimento. Se começar em período posterior, deve-se aconselhar o uso adicional de um método de barreira nos 7 dias 
iniciais de ingestão. Se já tiver ocorrido relação sexual, deve certificar-se de que a mulher não esteja grávida antes de iniciar 
o uso do COC ou, então, aguardar a primeira menstruação.  

  
- Comprimidos esquecidos  

Se houver transcorrido menos de 12 horas do horário habitual de ingestão, a proteção contraceptiva não será reduzida. A 
usuária deve tomar imediatamente o comprimido esquecido e continuar o restante da cartela no horário habitual.  
Se houver transcorrido mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode estar reduzida neste ciclo. Neste caso, deve-se ter 
em  mente duas  regras  básicas:  1)  a  ingestão  dos  comprimidos  nunca  deve  ser  interrompida por  mais  de  7  dias;  2)  são 
necessários 7 dias de ingestão contínua dos comprimidos para conseguir supressão adequada do eixo hipotálamo-hipófise-
ovário. Consequentemente, na prática diária, pode-se usar a seguinte orientação:  

  
- Esquecimento na 1ª semana  

A usuária deve ingerir imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea 
de dois comprimidos. Os comprimidos restantes devem ser tomados no horário habitual. Adicionalmente, deve-se adotar 
um método de barreira (por exemplo, preservativo) durante os 7 dias subsequentes. Se tiver ocorrido relação sexual nos 7 
dias anteriores, deve-se considerar a possibilidade de gravidez. Quanto mais comprimidos forem esquecidos e mais perto 
estiverem do intervalo normal sem tomada de comprimido (pausa), maior será o risco de gravidez.  

  

- Esquecimento na 2ª semana  
A usuária deve ingerir imediatamente o último comprimido esquecido, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea 
de dois comprimidos e  deve continuar  tomando o restante da  cartela no horário habitual.  Se nos 7 dias precedentes  ao 
primeiro comprimido esquecido, todos os comprimidos tiverem sido tomados conforme as instruções, não é necessária 
qualquer medida contraceptiva adicional. Porém, se isto não tiver ocorrido, ou se mais do que um comprimido tiver sido 
esquecido, deve-se aconselhar a adoção de precauções adicionais por 7 dias.  

  

- Esquecimento na 3ª semana  
O risco de redução da eficácia é iminente pela proximidade do intervalo sem ingestão de comprimidos (pausa). No entanto, 
ainda se pode minimizar a redução da proteção contraceptiva ajustando o esquema de ingestão dos comprimidos. Se nos 7 
dias anteriores ao primeiro comprimido esquecido, a ingestão foi feita corretamente, a usuária poderá seguir qualquer uma 
das duas opções abaixo, sem precisar usar métodos contraceptivos adicionais. Se não for este o caso, ela deve seguir a 
primeira opção e usar medidas contraceptivas adicionais durante os 7 dias seguintes.  

1) 

Tomar o último comprimido esquecido imediatamente, mesmo que isto signifique a ingestão simultânea de dois 

comprimidos e continuar tomando os comprimidos seguintes no horário habitual. A nova cartela deve ser iniciada assim 
que acabar a cartela atual, isto é, sem o intervalo de pausa habitual entre elas. É pouco provável que ocorra sangramento 
por privação até o final da segunda cartela, mas pode ocorrer gotejamento ou sangramento de escape durante os dias de 
ingestão dos comprimidos.  

2) 

Suspender a ingestão dos comprimidos da cartela atual, fazer um intervalo de pausa de até 7 dias sem ingestão de 

comprimidos (incluindo os dias em que se esqueceu de tomá-las) e, a seguir, iniciar uma nova cartela.  

  

Se  não  ocorrer  sangramento  por  privação  no  primeiro  intervalo  normal  sem  ingestão  de  comprimido  (pausa),  deve-se 
considerar a possibilidade de gravidez.  

  

Procedimento em caso de distúrbios gastrintestinais  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

No caso de distúrbios gastrintestinais graves, a absorção pode não ser completa e medidas contraceptivas adicionais devem 
ser tomadas.  

  

Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de um comprimido, deve-se seguir o mesmo procedimento usado 
no subitem “Comprimidos esquecidos”. Se a usuária não quiser alterar seu esquema habitual de ingestão, deve retirar o(s) 
comprimido(s) adicional(is) de outra cartela.  

  

Informações adicionais para populações especiais  

- Usuárias pediátricas  

Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) é indicado apenas para uso após a menarca.  

  
- Usuárias idosas  

Não aplicável. Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) não é indicado para uso após a menopausa.  

  
- Usuárias com insuficiência hepática  

Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja item  
“4. CONTRAINDICAÇÕES”.  

  
- Usuárias com insuficiência renal  

Tâmisa 20® (gestodeno + etinilestradiol) não foi estudado especificamente em usuárias com insuficiência renal. Dados 
disponíveis não sugerem alteração no tratamento desta população de usuárias.  

  

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.    

  

9. REAÇÕES ADVERSAS   

- Resumo do perfil de segurança:  

As  reações  adversas  mais  frequentemente  relatadas  com  Tâmisa  20®  (gestodeno  +  etinilestradiol)  são  náuseas,  dor 
abdominal, aumento de peso, cefaleia, humor deprimido, alterações de humor, dor nas mamas, hipersensibilidade dolorosa 
nas mamas. Elas ocorrem em ≥ 1% das usuárias. As reações adversas graves são tromboembolismo arterial e venoso.   

  
- Reações adversas:  

Foram observadas as seguintes reações adversas em usuárias de COCs, sem que a exata relação de causalidade tenha sido 
estabelecida*:  

  

Classificação por sistema 

corpóreo (MedDRA)  

Comum  

(1/100 a <1/10)  

Incomum  

(1/1.000 a <1/100)  

Rara  

(1/10.000 a <1/1.000)  

Distúrbios nos olhos  

  

  

intolerância a lentes de 

contato  

Distúrbios gastrintestinais  

náuseas, dor  

abdominal  

vômitos, diarreia  

  

Distúrbios no sistema 
imunológico
  

  

  

hipersensibilidade  

Investigações  

aumento de peso 

corporal  

  

  diminuição   de  

peso  

corporal  

Distúrbios metabólicos e 
nutricionais
  

  

retenção de líquido  

  

Distúrbios no sistema nervoso  

cefaleia  

enxaqueca  

  

Distúrbios psiquiátricos  

estados depressivos, 
alterações de humor  

diminuição da libido  

aumento da libido  

Distúrbios no sistema 
reprodutivo e nas mamas
  

dor e 

hipersensibilidade 

dolorosa nas mamas  

hipertrofia  

mamária  

corrimento vaginal, 

secreção das mamas  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

Distúrbios cutâneos e nos 
tecidos subcutâneos
  

  

erupção cutânea, 

urticária  

 

eritema  

nodoso,  

eritema multiforme  

Distúrbios vasculares  

  

  

eventos  

tromboembólicos 
arteriais e venosos**  

*Foi utilizado o termo MedDRA (versão 12.0) mais apropriado para descrever uma determinada reação. Sinônimos ou 
condições relacionadas não foram listados, mas também devem ser considerados.  
**Frequência estimada de estudos epidemiológicos compreendendo um grupo de contraceptivos orais combinados.   

“Eventos  tromboembólicos  venosos  e  arteriais”  resume  as  seguintes  entidades  médicas:  oclusão  de  veia  profunda 

periférica,  trombose  e  embolia/oclusão  vascular  pulmonar,  trombose,  embolia  e  infarto/infarto  do  miocárdio/infarto 
cerebral e AVC não especificado como hemorrágico.   

  
- Descrição das reações adversas selecionadas:  

As reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas que são consideradas relacionadas ao 
grupo de contraceptivos orais combinados estão listadas a seguir (ver também os itens “4. CONTRAINDICAÇÕES” e  
“5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”) :   

  

Tumores:   

a frequência de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias de CO. Como o câncer de mama é raro 

em mulheres abaixo de 40 anos, o aumento do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade 
com uso de COC é desconhecida.   

tumores hepáticos (benignos e malignos).   
  

Outras condições:  

mulheres com hipertrigliceridemia (risco aumentado de pancreatite em usuárias de COCs);   
hipertensão;   
ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não é conclusiva: icterícia e/ou prurido 

relacionado  à  colestase;  formação  de  cálculos  biliares,  porfiria,  lúpus  eritematoso  sistêmico,  síndrome  hemolítico-
urêmica, coreia de Sydenham, herpes gestacional, perda de audição relacionada à otosclerose;   

em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar sintomas de angioedema;   
distúrbios das funções hepáticas;   
alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina;   
- doença de Crohn, colite ulcerativa;   
- cloasma.   
  

Interações:  
Sangramento de escape e/ou diminuição da eficácia contraceptiva podem ser resultado de interações medicamentosas entre 
contraceptivos orais e outros fármacos (indutores enzimáticos), (veja item “Interações medicamentosas”).   

  
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
 

10. SUPERDOSE   
Não há relatos de efeitos deletérios graves decorrentes da superdose.  Os sintomas que podem ocorrer nestes casos são: 
náuseas,  vômitos  e  sangramento  por  privação,  que  pode  ocorrer  até  em  meninas  antes  da  menarca,  se  elas  ingerirem 
acidentalmente o medicamento. Não existe antídoto e o tratamento deve ser sintomático.  

  
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 
 

DIZERES LEGAIS  

  

Registro.: 1.0043.0652   

  

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  

  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO  

  

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 04/01/2024.  

  

Produzido e Registrado por:   
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 
Itapevi - SP  
CNPJ: 61.190.096/0001-92   
Indústria Brasileira  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

 

Histórico de Alteração da Bula 

  

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

16/12/2014 

1125460/14-

10457 - 

SIMILAR - 

Inclusão 

Inicial de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

22/04/2015 

0345830/15-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3.Características 

farmacológicas 

6. Interações 

medicamentosas 

9. Reações 

adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

02/10/2017 

2066532/17-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicações 

6. Interações 

medicamentosas 

10. Superdose 

 
 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

25/04/2018 

0326745/18-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

16/09/2020 

3156146/20-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

- Identificação do 

medicamento 

5. Onde, como e 

por quanto tempo 

posso guardar este 

medicamento? 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

20/04/2021 

1511147/21-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9.Reações 

Adversas 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

07/06/2021 

2198142/21-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4.Contraindicações 

10. Superdose 

 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

/storage/bulas_html/116-healthcare-07e8c58729042a9f5ce2ad1c620f253a22849bff/-html.html
background image

 
 

Tâmisa 20_com rev_VPS_V10 

                    

 

 

 

              

 

09/02/2022 

0489878229 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4.Contraindicações 

 

- Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

13/05/2022 

2722390/22-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Dizeres legais 

VPS

 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno

 

07/07/2023 

0699886/23-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicações 
5. Advertências e 

Precauções 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

Não 

aplicável

 

3. Características 

Farmacológicas 

4. 

Contraindicações 
5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do medicamento 

Dizeres Legais 

VPS

 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol + 

75 mcg de 

gestodeno