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Tâmisa 30 Sem Parar®  

(gestodeno + etinilestradiol)  

  

Bula profissional de saúde  

Comprimido Revestido   

75 mcg + 30 mcg 

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO 

Tâmisa 30 Sem Parar® 

(gestodeno + etinilestradiol) 

APRESENTAÇÕES 

Comprimido Revestido 75 mcg de gestodeno + 30 mcg de etinilestradiol: embalagem com 1 ou 3 cartelas de 28 

comprimidos. 

 

USO ORAL 

 

USO ADULTO 

 

COMPOSIÇÃO 

Cada comprimido revestido contém: 

gestodeno. . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . .  75 mcg 

etinilestradiol. . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . .30mcg 

excipientes*. . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . .  q.s.p. 1 comprimido 

 

*Excipientes: lactose monoidratada, povidona, edetato dissódico, amido, estearato de magnésio, álcool etílico absoluto, 

hipromelose, macrogol e dióxido de titânio. 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

 

1. INDICAÇÕES   

Tâmisa 30 Sem Parar® está indicado para contracepção contínua.   

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Embora, até o momento estudos comparativos não tenham demonstrado aumento da eficácia contraceptiva com o regime 

de uso contínuo ou de ciclo estendido, estes regimes diferenciados podem aumentar a eficácia contraceptiva.1,2 Esta teoria 

encontra respaldo nos estudos de avaliação da atividade ovariana. Evidências sugerem que no regime convencional com 

pausa a atividade ovariana pode não ser adequadamente suprimida, o que pode aumentar o risco de desenvolvimento 

folicular e determinar escape ovulatório.3,4 Os regimes diferenciados com extensão do uso de pílulas ativas determinam 

maior supressão ovariana em comparação ao regime convencional com pausa.5-7  Um estudo retrospectivo preliminar 

demostrou menor taxa de gravidez em usuárias do regime de ciclo estendido em comparação à utilização convencional com 

pausa.8 

Estudos epidemiológicos de contraceptivos orais combinados (COCs) confirmam outros benefícios não contraceptivos: 

diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença fibrocística da mama; diminuição da incidência de doença 

inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário; 

diminuição da gravidade de acne; diminuição de cistos ovarianos funcionais; redução da anemia decorrente da deficiência 

de ferro, e dismenorreia. 

Quando utilizados em regime contínuo, os anticoncepcionais orais melhoram os sintomas relacionados à menstruação, 

como dismenorreia, enxaqueca, alteração do humor, inchaço e sensibilidade nas mamas e síndrome pré-menstrual. A 

frequência de sangramento inesperado com o regime contínuo de COCs é semelhante à do regime cíclico e diminui com o 

prolongamento do uso.9,10-13 O estudo clínico com gestodeno + etinilestradiol mostrou perfil de sangramento aceitável, com 

taxa de amenorreia crescente, atingindo 81% após seis meses de uso.13 

Evidências disponíveis mostram que em mulheres com endometriose os COCs administrados, preferencialmente, no regime 

contínuo são eficazes na redução da frequência e intensidade dos sintomas de dor associados à doença, assim como na 

diminuição da taxa de recorrência de endometriomas após o tratamento cirúrgico.14,15 

Os dados disponíveis na atualidade demonstram que o uso em regime contínuo de COCs apresenta perfil de segurança e 

tolerabilidade comparável ao regime convencional.1,2  

Referências bibliográficas 

1. EDELMAN, A.B. et al. Continuous versus cyclic use of combined oral contraceptives for contraception: systematic 

Cochrane review of randomized controlled trials. 

Hum Reprod. v.21, p.573–8, 2006. 

2. GUILBERT, E. et al. Canadian Consensus Guideline on Continuous and Extended Hormonal Contraception, 

2007. SOGC clinical practice guideline, n.195, July 2007. 

J Obstet Gynaecol. Can., v.29, 7 suppl.2, p.S1-32, 2007. 

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3.  BAERWALD, A.R. et al. Ovarian follicular development is initiated during the hormone-free interval of oral 

contraceptive use. 

Contraception, v.70, p.371–7, 2004. 

4.  SCHLAFF, W.D. et al. Manipulation of the pill-free interval in oral contraceptive pill users: the effect on follicular 

suppression. 

Am. J. Obstet. Gynecol., v.190, n.4, p.943-51, 2004. 

5.  VANDEVER, M.A. et al. Evaluation of pituitary-ovarian axis suppression with three oral contraceptive regimens. 

Contraception, v.77, p.162–70, 2008. 

6.  BIRTCH, R.L. et al. Ovarian follicular dynamics during conventional vs. continuous oral contraceptive use. 

Contraception, v.73, n.3, p.235-43, 2006. 

7.  ARCHER, D.F. et al. Ovarian activity and safety of a novel levonorgestrel/ethinyl estradiol continuous oral 

contraceptive regimen. 

Contraception. v.80, n.3, p. 245-53, 2009. 

8.  HOWARD, B. et al. Comparison of pregnancy rates in users of extended and cyclic combined oral contraceptive (COC) 

regimens in the United States: a brief report. Contraception, v.89, n.1, p.25-7, 2014. 

9.  ANDERSON, F.D.; HAIT, H. A multicenter, randomized study of an extended cycle oral contraceptive. 

Contraception, v.68, n.2, p.89-96, 2003. 

10. MILLER, L. & Hughes, J.P. Continuous combination oral contraceptive pills to eliminate withdrawal bleeding: 

a randomized trial. 

Obstet Gynecol.;v.101, p.653–61, 2003. 

11. 

MILLER, L. & Notter, K.M. Menstrual reduction with extended use of combination oral contraceptive pills: 

randomized controlled trial. 

Obstet Gynecol. v.98, p.771–8, 2001. 

12. 

KWIECIEN, M. et al. Bleeding patterns and patient acceptability of standard or continuous dosing regimens of a 

low-dose oral contraceptive: a randomized trial. 

Contraception. v.67, p.9–13, 2003. 

13. 

MACHADO, R.B. et al. Clinical and metabolic aspects of the continuous use of a contraceptive association of 

ethinyl estradiol (30 microg) and gestodene (75 microg). 

Contraception. v.70, n.5, p.365-70, 2004. 

14. 

JOHNSON, N.P. & HUMMELSHOJ, L. Consensus on current management of endometriosis. 

Hum Reprod. v.28, 

n.6, p.1552-68, 2013. 

15. 

LEYLAND, N. et al. Endometriosis: diagnosis and management. 

J Obstet Gynaecol Can. v.32, n.7 (Suppl 2), 

p.S1-32, 2010. 

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS   

Tâmisa 30 Sem Parar® é um contraceptivo oral monofásico, indicado para a prevenção da gravidez (contracepção 

contínua), que combina o componente estrogênico etinilestradiol com o componente progestagênico gestodeno. 

Farmacologia Clínica  

Tâmisa 30 Sem Parar® age primariamente inibindo a ovulação por supressão da liberação de gonadotrofinas e promove 

alterações no muco cervical (que aumentam a dificuldade de penetração do esperma no útero). Adicionalmente, alterações 

no endométrio reduzem a probabilidade de nidação. Quando correta e constantemente ingeridos, a taxa provável de falha 

dos COCs é de 0,1% por ano, entretanto, a falha durante uso típico é de 5% por ano para todos os tipos de contraceptivos 

orais. A eficácia da maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que eles são usados. A falha do método 

é mais comum se os comprimidos de COCs forem esquecidas. 

Farmacocinética 

gestodeno: 

Absorção: o gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. A concentração máxima de 4 ng/mL 

de gestodeno é atingida aproximadamente uma hora após a ingestão, e sua biodisponibilidade é de aproximadamente 99%. 

Biotransformação: o gestodeno é completamente biotransformado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-

4 e por inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo do gestodeno é conhecido. 

Distribuição: o gestodeno associa-se à albumina sérica e às SHBG. Somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno 

total está presente na forma livre, e 50% a 70% estão ligados às SHBG. O volume de distribuição aparente do gestodeno é 

de 0,7 L/kg. A farmacocinética do gestodeno é influenciada pelos níveis de SHBG, que aumentam com a coadministração 

de etinilestradiol. 

Excreção: o gestodeno é eliminado em duas fases. A fase de eliminação é caracterizada por uma meia-vida de 16-18 horas. 

O gestodeno é completamente biotransformado e eliminado pela urina e bile. Os metabólitos de gestodeno são excretados 

na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente um dia. 

etinilestradiol: 

Absorção: o etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Após administração única, os 

níveis de etinilestradiol são alcançados dentro de uma a duas horas. 

Biotransformação: sofre intensa biotransformação de primeira passagem. A biodisponibilidade média está em torno de 

45% com significante variação individual. O etinilestradiol é primariamente biotransformado por hidroxilação aromática, 

mas uma grande variedade de metabólitos hidroxilados e metilados é formada, estando presente como metabólitos livres 

ou conjugados com glicuronídios e sulfatos. Os metabólitos do etinilestradiol são farmacologicamente ativos, e a meia-vida 

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de eliminação dos metabólitos é de aproximadamente um dia. A curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas 

de uma a três horas e de dez a 20 horas aproximadamente. 

Distribuição: o etinilestradiol liga-se fortemente à albumina e induz o aumento da concentração plasmática das globulinas 

de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). Depois de repetida administração oral, a concentração sanguínea do 

etinilestradiol aumenta em torno de 30%-50%. 

Excreção: o etinilestradiol conjugado é excretado pela bile e sujeito à recirculação êntero-hepática. Cerca de 40% do 

fármaco é excretado na urina e 60%, eliminado nas fezes. A meiavida de eliminação do etinilestradiol é de 

aproximadamente 10 horas. 

4. CONTRAINDICAÇÕES 

Os COCs não devem ser utilizados por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: trombose venosa 

profunda (história anterior ou atual), tromboembolismo (história anterior ou atual), doença cerebrovascular ou arterial-

coronariana, valvulopatias trombogênicas, distúrbios trombogênicos, trombofilias hereditárias ou adquiridas, cefaleia com 

sintomas neurológicos focais tais como aura, diabetes com alterações vasculares, hipertensão não controlada, carcinoma da 

mama conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio dependente conhecida ou suspeita; adenomas ou carcinomas 

hepáticos ou doença hepática ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal de 

etiologia a esclarecer, pancreatite associada à hipertrigliceridemia severa (história anterior ou atual), gravidez confirmada 

ou suspeita e hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Tâmisa 30 Sem Parar®. 

 

Gravidez -categoria de risco X 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 
Uso contraindicado no aleitamento ou na doação de leite humano: Este medicamento é contraindicado durante o 

aleitamento ou doação de leite, pois inibe a produção de leite humano e é excretado no leite humano e pode causar 

reações indesejáveis no bebê. Seu médico ou cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu tratamento 

ou para a alimentação do bebê. 
Tâmisa 30 Sem Parar® é contraindicado para uso com o regime combinado dos medicamentos para o vírus da 

hepatite C ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir (vide item 5. ADVERTÊNCIAS E 

PRECAUÇÕES). 

 

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES   

PRECAUÇÕES 

Exame físico e acompanhamento  

Antes de iniciar o tratamento, deve ser realizado minucioso histórico individual e familiar e exame clínico, que incluirá, 

entre outros, medida de pressão arterial, pesquisa da glicosúria e, se necessário, hepatograma, além de minucioso exame 

ginecológico, incluindo mamas e citologia cervical oncológica.   

A possibilidade de gestação deve ser excluída. Em tratamento prolongado, recomenda-se controle médico semestral por 

causa das contraindicações e dos fatores de risco do medicamento. 

Efeitos sobre os carboidratos e lipídios   

Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de COCs. Por isso, pacientes com intolerância à glicose ou diabetes mellitus 

devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo COCs. (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES).   

Uma pequena parcela das usuárias de COCs pode apresentar alterações lipídicas adversas. Métodos de controle da 

natalidade não-hormonais devem ser considerados em mulheres com dislipidemias não controladas. Hipertrigliceridemia 

persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das usuárias de COCs. Elevações de triglicérides plasmáticos em usuárias 

de COCs podem resultar em pancreatite e outras complicações.   

Relatou-se aumento dos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) com o uso de estrogênios, 

enquanto que com progestogênios relatou-se diminuição dos níveis. Alguns progestogênios podem aumentar os níveis de 

lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e tornar o controle das hiperlipidemias mais difícil. O efeito resultante de um COC 

depende do equilíbrio atingido entre as doses de estrogênio e progestogênio e da natureza e quantidade absoluta dos 

progestogênios utilizados no contraceptivo. A dose dos dois hormônios deve ser levada em consideração na escolha de um 

COC.   

Mulheres em tratamento para hiperlipidemias devem ser rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de COCs.   

Sangramento genital   

Podem ocorrer, em casos isolados, sangramento de escape e spotting, principalmente durante o início da utilização de 

Tâmisa 30 Sem Parar®, mas, geralmente, estes cessam espontaneamente. A paciente deve, entretanto, continuar o tratamento 

com Tâmisa 30 Sem Parar® em caso de sangramento irregular.   

Caso o sangramento persista ou recorra, diagnóstico apropriado faz-se necessário para excluir causas orgânicas.   

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Algumas mulheres podem apresentar amenorreia pós-pílula (possivelmente com anovulação) ou oligomenorréia, 

particularmente quando essas condições são preexistentes.   

Depressão   

Mulheres utilizando COCs com história de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento, suspenso se 

a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com 

COCs devem interromper o uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar 

se o sintoma está relacionado ao medicamento.   

Outras   

As pacientes devem ser informadas que este medicamento não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças 

sexualmente transmissíveis.   

Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações séricas (vide 

itens 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

  -  Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia e 6. INTERAÇÕES 

MEDICAMENTOSAS). 

Recomenda-se a interrupção do tratamento contraceptivo com Tâmisa 30 Sem Parar® nos seguintes casos: aparecimento 

pela primeira vez de cefaleias semelhantes às da enxaqueca ou cefaleias com frequência e intensidade fora do habitual; 

repentinas perturbações visuais ou auditivas; sinais precursores de tromboflebites ou de tromboembolias; angina de peito; 

cirurgias eletivas (quatro semanas antes da data prevista); imobilização forçada (acidentes, etc.); icterícia; hepatite; prurido 

generalizado; hipertensão e gravidez. Vômito ou diarreia podem diminuir a eficácia dos contraceptivos orais.   

 

Informe ao paciente que este medicamento não protege contra infecções sexualmente transmissíveis, recomendando 

o uso de preservativo sempre que for necessário. 

   

Atenção: Contém o corante dióxido de titânio. 

 

Gravidez:  se ocorrer gravidez durante o tratamento com COC, as próximas administrações devem ser interrompidas. 

Estudos epidemiológicos abrangentes não revelaram aumento do risco de defeitos congênitos em bebês de mulheres que 

utilizaram COCs antes da gravidez. Os estudos não sugerem efeito teratogênico, especialmente no que diz respeito a 

anomalias cardíacas e defeitos de redução dos membros, quando os contraceptivos orais são tomados inadvertidamente 

durante o início da gravidez.   

Lactação:  fica a critério médico a conveniência do uso de Tâmisa 30 Sem Parar®  durante o período de lactação. Os 

contraceptivos orais administrados no período pós-parto podem interferir na lactação diminuindo a quantidade e alterando 

a composição do leite materno. Pequenas quantidades dos componentes hormonais são excretadas no leite de lactantes. 

Poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. Em geral, não deve ser 

recomendado o uso de COCs até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança. 

ADVERTÊNCIAS 

Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de COCs. Este risco aumenta 

com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado 

a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que 

tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar. 

Fumar aumenta o risco deste medicamento causar problemas no coração e vasos sanguíneos. 

•Tromboembolismo e trombose venosa e arterial   
O uso de COCs está associado ao aumento do risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos e arteriais. A 

redução da exposição a estrogênios e progestogênios está em conformidade com os bons princípios da terapêutica. Para 

qualquer combinação específica de estrogênio/progestagênio, a posologia prescrita deve ser a que contenha a menor 

quantidade de estrogênio e progestagênio compatível com baixo índice de falhas e com as necessidades individuais de cada 

paciente.   
A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com formulações com 

menos de 50 mcg de estrogênio.   
 

- Tromboembolismo e trombose venosa: o uso de COCs aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos 

venosos (como trombose venosa profunda e embolia pulmonar). Usuárias de qualquer COC apresentam risco aumentado 

de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação a não usuárias. O aumento do risco é maior durante o 

primeiro ano em que uma mulher usa um COC. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos tromboembólicos 

e trombóticos venosos associados à gravidez, estimado em 60 casos por 100.000 mulheres/ano. O tromboembolismo venoso 

(TEV) é fatal em 1% a 2% dos casos.   

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Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a incidência de tromboembolismo venoso em usuárias de contraceptivos 

orais de estrogênio de baixa concentração (<50mcg etinilestradiol) varia cerca de 20 a 40 casos por 100.000 mulheres/ano; 

esta estimativa de risco varia de acordo com o progestogênio. Isso se compara com 5 a 10 casos por 100,000 mulheres/ano 

não usuárias.   
Em estudos epidemiológicos, observou-se que mulheres usuárias de COCs com etinilestradiol, na maior parte das vezes na 

dose de 30 mcg, e um progestagênio, como gestodeno, apresentam aumento do risco de eventos tromboembólicos e 

trombóticos venosos em comparação às que usam COC com menos de 50 mcg de etinilestradiol e o progestagênio 

levonorgestrel. Os dados de alguns estudos adicionais não demonstraram aumento do risco. Para COCs com 30 mcg de 

etinilestradiol combinado com desogestrel ou gestodeno em comparação aos que contêm menos de 50 mcg de etinilestradiol 

e levonorgestrel, estimou-se que o risco relativo global de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 

e 2,0. A incidência de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos para COCs que contêm levonorgestrel com menos 

de 50 mcg de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres/ano. Para COCs contendo 30 mcg de 

etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno, a incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000 

mulheres-ano, ou seja, 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-ano.   
Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este COC e ao aconselhar uma paciente na 

escolha de métodos contraceptivos. O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres 

com condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosa. Deve-se ter cuidado ao prescrever COCs para 

pacientes que apresentam as seguintes condições: algumas trombofilias hereditárias ou adquiridas (a presença de 

trombofilia hereditária pode ser indicada pela história familiar de eventos tromboembólicos/trombóticos venosos); 

obesidade; cirurgia ou trauma com maior risco de trombose; parto recente ou aborto no segundo trimestre; imobilização 

prolongada; idade avançada.   
Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de COCs estão apresentados no item 4. 

CONTRAINDICAÇÕES.   
Relatou-se aumento de duas a quatro vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pós-operatórias com o uso 

de COCs. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é duas vezes maior do que nas que não apresentam 

essas condições. Se possível, os COCs devem ser descontinuados nas quatro semanas anteriores e nas duas posteriores à 

cirurgia eletiva associada ao aumento do risco de trombose e durante imobilização prolongada. Como o pós-parto imediato 

está associado ao aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com COCs não deve começar antes do 28° dia após 

o parto ou aborto no segundo trimestre.   
Não prescreva este medicamento para mulheres com histórico de tromboembolismo venoso associado à gravidez ou 

ao uso de estrogênios exógenos, ou mesmo de causa desconhecida, a menos que estejam usando anticoagulantes. 
- Tromboembolismo e trombose arterial
: o uso de COCs aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos 

arteriais. Entre os eventos relatados, estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVCs isquêmicos e 

hemorrágicos, ataque isquêmico transitório). Para informações sobre trombose vascular retiniana vide item 5. 

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Lesões oculares. O risco de acidente cerebrovascular pode ser maior em usuárias 

de COC que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura). Com relação à trombose arterial, seu risco relativo 

parece aumentar quando, concomitantemente, existem outros fatores, tais como tabagismo (principalmente em mulheres 

acima de 35 anos), idade avançada, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, trombofilias hereditárias e adquiridas, 

hiperlipidemias, histórico familiar de tromboembolismo arterial.   
Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de COCs estão apresentados no item 4. 

CONTRAINDICAÇÕES.   
•Lesões oculares: houve relatos de casos de trombose retiniana vascular com o uso de COCs que pode resultar em perda 

total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de proptose ou diplopia, papiledema ou 

lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o uso dos COCs e avaliar imediatamente a causa.   
•Pressão arterial: relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com COCs. Na maioria das pacientes, 

a pressão arterial volta ao valor basal com a interrupção da administração do COC e, aparentemente, não há diferença na 

ocorrência de hipertensão entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram COCs. Em mulheres com hipertensão, 

histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível 

utilizar outro método contraceptivo. Se pacientes hipertensas escolherem o tratamento com COCs, deverão ser monitoradas 

rigorosamente e, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do COC. O uso de COC é 

contraindicado em mulheres com hipertensão não controlada (vide item 4. CONTRAINDICAÇÕES).   
•Neoplasia dos órgãos reprodutores
- Carcinoma Cervical: o fator de risco mais importante para o câncer cervical é a persistente infecção por papiloma vírus 

humano. Alguns estudos sugerem que o uso de COC pode estar associado ao aumento do risco de neoplasia cervical 

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intraepitelial ou câncer cervical invasivo em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o 

grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos 

de sangramento genital não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas. 

Câncer de mama: os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da 

idade, histórico familiar, obesidade, nuliparidade e idade tardia para a primeira gravidez. Uma metanálise de 54 estudos 

epidemiológicos relatou que o risco relativo (RR = 1,24) de diagnóstico de câncer de mama é ligeiramente maior em 

mulheres que utilizam COCs do que em mulheres que nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no 

transcorrer de dez anos após a interrupção do uso de COCs. Esses estudos não fornecem evidências de relação causal. O 

padrão observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser consequência da detecção mais precoce 

desse câncer em usuárias de COCs (devido à monitoração clínica mais regular), dos efeitos biológicos dos COCs ou da 

combinação de ambos. Como o câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o número excedente de 

diagnósticos de câncer de mama em usuárias de COCs atuais e recentes é pequeno em relação ao risco de câncer de mama 

ao longo da vida. O câncer de mama diagnosticado em mulheres que já utilizaram COCs tende a ser menos avançado 

clinicamente do que o diagnosticado em mulheres que nunca os utilizaram.   
•Neoplasia hepática/doença hepática: os adenomas hepáticos, em casos muito raros, e o carcinoma hepatocelular, em 

casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de COC. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso 

do medicamento. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intraabdominal. Mulheres com 

história de colestase relacionada ao COC e as que desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a 

apresentar essa condição com o uso de COC. Se essas pacientes receberem COC, deverão ser rigorosamente monitoradas 

e, se a condição reaparecer, o tratamento com o medicamento deverá ser interrompido.   
Foi relatada lesão hepatocelular com o uso de COCs. A identificação precoce da lesão hepatocelular associada ao uso de 

COC pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade quando o contraceptivo oral combinado é descontinuado. Se a lesão 

hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper o uso do COC, utilizar um método de controle da natalidade 

não-hormonal e consultar seu médico.   
Este medicamento pode causar hepatotoxicidade. Por isso, requer uso cuidadoso, sob vigilância médica estrita e 

acompanhado por controles periódicos da função hepática durante todo o tratamento. 
•Enxaqueca/Cefaleia
: início ou exacerbação da enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia com padrão novo que seja 

recorrente, persistente ou grave exigem a descontinuação do COC e a avaliação da causa. O risco de acidente 

cerebrovascular pode ser maior em usuárias de COC que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura). Em 

qualquer uma dessas circunstâncias, o médico deverá ser informado.   
•Imune
- Angioedema: os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema, particularmente em 

mulheres com angioedema hereditário.   
 

Interações com exames laboratoriais: o uso de contraceptivos orais pode influenciar no resultado de alguns testes 

laboratoriais, incluindo parâmetros bioquímicos da função hepática (a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina), da 

tireoide (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da globulina de ligação ao hormônio tireoidiano – TBG, 

diminuição da captação de T3 livre), adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da globulina de ligação ao cortisol, 

diminuição do sulfato de desidroepiandrosterona – DHEAS), função renal (aumento da creatinina plasmática e depuração 

de creatinina), níveis plasmáticos de proteínas de ligação e fração lipídio/lipoproteica, parâmetros do metabolismo de 

carboidratos e parâmetros de coagulação (aumento da protrombina e dos fatores VII, VIII, IX e X, redução da antitrombina 

III), fibrinólise e diminuição dos níveis séricos de folato. Uma pequena parcela das usuárias de COCs pode apresentar 

hipertrigliceridemia persistente.   

Hepatite C  

Durante os ensaios clínicos com o regime combinado dos medicamentos para o vírus da hepatite C 

ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir, elevações da ALT para valores acima de 5 vezes o limite superior 

da normalidade foi significativamente mais frequente em mulheres em uso de medicamentos que contêm etinilestradiol, 

como os Anticoncepcionais Hormonais Combinados Orais (AHCOs).   
Deve-se realizar a troca dos anticoncepcionais contendo etinilestradiol por medicamentos contraceptivos apresentando 

apenas progestágeno ou métodos de contracepção não hormonais duas semanas antes de se iniciar terapia com o regime 

combinado dos medicamentos ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir (vide itens 4. 

CONTRAINDICAÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).   

Tâmisa 30 Sem Parar® pode ser reiniciado aproximadamente duas semanas após o término do tratamento deste regime 

combinado de medicamentos.   

 

Uso em idosos: Tâmisa 30 Sem Parar® não é indicado para mulheres na pós-menopausa. 

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Atenção: Contém lactose abaixo de 0,25g/comprimido. 

 

Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. 

 

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS   

Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol.   

Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e 

irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.   

Durante o uso concomitante de outros medicamentos que contenham etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as 

concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não hormonal (como preservativos 

e espermicidas) seja utilizado além da ingestão regular de Tâmisa 30 Sem Parar®. No caso de uso prolongado dessas 

substâncias, os COCs não devem ser considerados os contraceptivos primários.  Após a descontinuação das substâncias que 

podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomendase o uso de um método anticoncepcional não 

hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso prolongado do método alternativo após a descontinuação das 

substâncias que resultaram na indução das enzimas microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações 

séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente, 

dependendo da dose, duração do uso e taxa de eliminação da substância indutora.   

A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:   

− Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol. − Substâncias 

indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona, 

fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, oxcarbazepina, carbamazepina, modafinila.    

− Hypericum perforatum, também conhecido como erva-de-são-joão, e ritonavir (possivelmente por indução das enzimas 

microssomais hepáticas), pois, apesar de o ritonavir ser um inibidor do citocromo P450 3A4, diminui as concentrações de 

etinilestradiol.   

− Alguns inibidores de protease, antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas e cloranfenicol), 

por diminuição da circulação êntero-hepática de estrogênios.   

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:   

− Atorvastatina.   

− Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol 

(acetaminofeno).   

−  Substâncias  que  inibem  as  isoenzimas  3A4  do  citocromo  P450,  como  indinavir,  fluconazol  e  troleandomicina.  A 

troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com COCs.   

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem ter as concentrações séricas alteradas por causa da presença de COCs:   

− O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outros fármacos por inibição das enzimas microssomais hepáticas ou 

indução da conjugação hepática do fármaco, sobretudo a glicuronização. Consequentemente, as concentrações plasmáticas 

e teciduais podem aumentar (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroide) ou diminuir (por exemplo, a lamotrigina).   

− Os estrogênios podem aumentar os efeitos dos glicocorticoides.   

− Em pacientes tratadas com flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia.   

− Os anticoagulantes (por exemplo, hidroxicumarínicos) podem ter seu efeito reduzido com a administração de COCs.   

− Os antidepressivos tricíclicos (por exemplo, a imipramina e desmetilimipramina) podem ter seu metabolismo inibido, 

elevando as concentrações plasmáticas e causando o acúmulo destas.   

− Alterações no metabolismo oxidativo do diazepam e clordiazepóxido, resultando no acúmulo plasmático do fármaco 

inalterado. Mulheres em tratamento com esses benzodiazepínicos durante longos períodos devem ser monitoradas devido 

ao aumento dos efeitos sedativos.   

As bulas dos medicamentos usados concomitantemente devem ser consultadas para identificar possíveis interações.   

   

Durante os ensaios clínicos com o regime combinado dos medicamentos para o vírus da hepatite C 

ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir, elevações da ALT para valores acima de 5 vezes o limite superior 

da normalidade foi significativamente mais frequente em mulheres em uso de medicamentos que contêm etinilestradiol, 

como os Anticoncepcionais Hormonais Combinados Orais (AHCOs).   

Deve-se realizar a troca dos anticoncepcionais contendo etinilestradiol por medicamentos contraceptivos apresentando 

apenas progestágeno ou métodos de contracepção não hormonais duas semanas antes de se iniciar terapia com o regime 

combinado dos medicamentos ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir (vide itens 4. 

CONTRAINDICAÇÕES e 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).   

Tâmisa 30 Sem Parar® pode ser reiniciado aproximadamente duas semanas após o término do tratamento deste regime 

combinado de medicamentos. 

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO   

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.   

O prazo de validade deste medicamento é de 18 meses a partir da data de fabricação.   

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 

 

Características de Tâmisa 30 Sem Parar®: Comprimido revestido circular, branco, sem vinco. 

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   

A cartela de Tâmisa 30 Sem Parar® contém 28 comprimidos. O tratamento deve ser iniciado no primeiro dia da menstruação, 

ingerindo-se um comprimido ao dia, sempre no mesmo horário. A cartela seguinte deve ser iniciada após o término da 

cartela anterior e o tratamento deve ser mantido de forma ininterrupta. A pausa é a critério médico.   
Tâmisa 30 Sem Parar® é eficaz a partir do primeiro dia de tratamento se os comprimidos forem tomados a partir do primeiro 

dia do ciclo, como descrito.   
Como começar a tomar Tâmisa 30 Sem Parar®:  

 

Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido deve ser tomada no primeiro 

dia do ciclo natural (ou seja, no primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento entre o segundo e o 

sétimo dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não hormonal (como preservativo e espermicida) nos 

primeiros sete dias de administração durante o primeiro ciclo.   

 

Quando se passa a usar Tâmisa 30 Sem Parar® no lugar de outro contraceptivo oral: deve-se começar a tomar Tâmisa 

30 Sem Parar® de preferência no dia seguinte o último comprimido ativo do COC anterior ter sido ingerida ou, no máximo, 

no dia seguinte ao intervalo habitual sem comprimido ou com comprimido inerte do COC anterior.   

 

Quando se passa a usar Tâmisa 30 Sem Parar® no lugar de outro método com apenas progestagênio (minipílulas, 

injetável, implante): pode-se interromper a minipílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar Tâmisa 30 Sem Parar® 

no dia seguinte. Deve-se tomar Tâmisa 30 Sem Parar®  no dia da remoção do implante ou, no caso de utilização de 

contraceptivo injetável, deve-se esperar o dia programado para a próxima injeção. Em todas essas situações, a paciente 

deve ser orientada a utilizar outro método não hormonal de contracepção durante os sete primeiros dias de administração 

dos comprimidos.   

 

Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Tâmisa 30 Sem Parar® imediatamente. Não são necessários 

outros métodos contraceptivos.   

 

Após parto ou aborto no segundo trimestre: como o pós-parto imediato está associado ao aumento do risco de 

tromboembolismo, o tratamento com COCs deve começar três a seis semanas após o parto em mães não lactantes ou após 

aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não hormonal de contracepção durante os 

sete primeiros dias de administração dos comprimidos. Entretanto, se tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de 

gravidez antes do início da utilização do COC deverá ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual 

espontâneo.   

 

Esquecimento de dose: se a paciente esquecer de tomar um comprimido no horário habitual, mas o atraso for menor do 

que 12 horas, deverá tomá-lo assim que se lembrar. Os comprimidos seguintes devem ser tomadas no horário habitual.  Nos 

casos em que houver transcorrido mais de 12 horas ou se tiverem sido esquecidos mais de um comprimido, a proteção 

contraceptiva poderá estar reduzida. O comprimido esquecido deverá ser tomada tão logo seja lembrada, mesmo que isso 

signifique tomar dois comprimidos em um único dia. Os comprimidos seguintes deverão ser tomadas no horário habitual. 

Adicionalmente, devem ser empregados métodos contraceptivos de barreira (por exemplo, diafragma ou preservativo 

masculino) por sete dias. Não devem ser utilizados os métodos da tabelinha ou da temperatura.   

 

Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia: se ocorrerem vômitos ou diarreia severa dentro de quatro horas após a 

ingestão de Tâmisa 30 Sem Parar®, as substâncias ativas poderão não ser absorvidas adequadamente.  A paciente deve ser 

orientada a ingerir um comprimido adicional de Tâmisa 30 Sem Parar® e continuar o tratamento a fim de evitar 

sangramento prematuro por privação; utilizando adicionalmente um método contraceptivo não hormonal, com exceção dos 

métodos de ritmo (tabelinha) e da temperatura, durante os próximos sete dias.   

 

Proteção contraceptiva adicional: quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, devem ser 

utilizados métodos contraceptivos de barreira (por exemplo, diafragma ou preservativo masculino). Não devem ser 

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02_Bula_Profissional_Tâmisa 30 Sem Parar_com rev_V04 

 

utilizados os métodos da tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais 

modificam as variações de temperatura e do muco cervical.   
 

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.   

 

9. REAÇÕES ADVERSAS   

As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:   
 O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:   

- Eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, 

ataque isquêmico transitório, trombose venosa e embolia pulmonar;   

- Neoplasias cervical intraepitelial e câncer cervical;   

- Diagnóstico de câncer de mama;   

- Tumores hepáticos benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).   

   

Vide também item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.   

 

Reação muito comum ou muito frequente (≥ 10%): cefaleia, enxaqueca e sangramento de escape/spotting.   

Reação comum ou frequente (≥ 1% e < 10%): vaginite, candidíase, alterações de humor, depressão, alteração de libido, 

nervosismo, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal, acne, reações nas mamas (dor, sensibilidade, aumento e secreção), 

dismenorreia, alteração da secreção e ectrópio cervical, retenção hídrica/edema, alterações do peso (ganho ou perda).   

Reação incomum ou infrequente (≥ 0,1% e < 1%): alterações do apetite (aumento ou diminuição), cólicas abdominais, 

distensão, erupções cutâneas, cloasma/melasma (principalmente em mulheres com histórico de cloasma na gravidez, 

mulheres com tendência a cloasma devem evitar exposição ao sol ou à radiação ultravioleta durante o tratamento com 

COCs), que pode persistir; hirsutismo, alopecia, aumento da pressão arterial, alterações dos níveis séricos de lipídios, 

hipertrigliceridemia.   

Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%): reações anafiláticas/anafilactóides, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema 

e reações graves com sintomas respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose, intolerância a lentes de contato, icterícia 

colestática, eritema nodoso, diminuição dos níveis séricos de folato***.   
Reação muito rara (< 0,01%): exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação da porfiria, exacerbação da 

coréia, neurite óptica*, trombose vascular retiniana, piora das varizes (veias varicosas), pancreatite, colite isquêmica, 

adenomas hepáticos, carcinomas hepatocelulares, doença biliar, incluindo cálculos biliares**, eritema multiforme, 

síndrome hemolítico urêmica.   
Reações desconhecidas (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): inflamatória intestinal 

(Doença de Crohn, colite ulcerativa)

lesão hepatocelular, distúrbios gástricos, oligomenorreia.   

 

* A neurite óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão.   

** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento 

dessa doença em mulheres anteriormente assintomáticas.   

*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso pode ser 

clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais combinados.   

Tâmisa 30 Sem Parar®  é um medicamento classificado na categoria X de risco de gravidez, portanto, este 

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 

10. SUPERDOSE   

A superdose pode causar náuseas e vômitos e, em algumas mulheres, pode ocorrer sangramento por supressão. Pode-se 

considerar que os procedimentos usuais de lavagem gástrica e os tratamentos de suporte sejam adequados para os casos de 

superdose.   
Não têm sido relatados efeitos graves na ingestão aguda de grandes doses orais por crianças. 
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. 

DIZERES LEGAIS 
M.S.: 1.0043.0652 

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02_Bula_Profissional_Tâmisa 30 Sem Parar_com rev_V04 

 

Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.   
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 09/05/2025. 

 

Fabricado e Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3.565 - Itapevi - SP    

CNPJ: 61.190.096/0001-92  

Indústria Brasileira 

 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

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02_Bula_Profissional_Tâmisa 30 Sem Parar_com rev_V04 

 

 

Histórico de Alterações de Bula 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

No do 

expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões 

(VP/VPS) 

Apresenta 

ções 

relacionad 

as 

16/09/2020  3156146/20-2 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

[Inclusão Inicial 

de Texto de Bula 

(RDC 60/12) 

para as 

apresentações do 

produto 

Tâmisa 30 Sem 

Parar] 

 

VP/ 

VPS 

Drágea 75 

mcg de 

gestodeno + 

30 mcg de 

etinilestradiol 

– Sem Parar 

20/04/2021  1511147/21-4 

10450 - 

SIMILAR - 

Notificação 

de Alteração 

de Texto de 

Bula - RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

9.Reações 

Adversas 

VPS 

Drágea 75 

mcg de 

gestodeno + 

30 mcg de 

etinilestradiol 

– Sem Parar 

09/02/2022 

0489878229 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de 

Texto de Bula 

– RDC 60/12 

29/05/2019  0482765/19-

10994 - RDC 

73/2016 - 

SIMILAR - 

Mudança 

maior de 

excipiente 

para formas 

farmacêuticas 

sólidas 

17/05/2021 

Apresentações 

 

Composição; 

 

3.Características 

farmacológicas 

 

7. Cuidados de 

armazenamento 

do medicamento 

 

8. Posologia e 

modo de usar 

 

Dizeres legais 

 

VPS 

Comprimido 

Revestido 75 

mcg + 30 

mcg 

13/05/2022 

2722390/22-

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

Revestido 75 

mcg + 30 

mcg 

07/07/2023 

0699886/23-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido 

com 

20 mcg de 

etinilestradiol 

+ 75 mcg de 

gestodeno 

/storage/bulas_html/115-healthcare-8b2fd2a2dfe5edd9f469090326f24ba30978c863/-html.html
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02_Bula_Profissional_Tâmisa 30 Sem Parar_com rev_V04 

 

04/04/2024 

0420906/24-

10450 - 

SIMILAR – 

Notificação 

de 

Alteração de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

3. Características 

Farmacológicas 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

6. Interações 

medicamentosas 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do medicamento 

Dizeres Legais 

VPS 

Comprimido 

revestido com 

20 mcg de 

etinilestradiol 

+ 75 mcg de 

gestodeno 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

10450 – 

SIMILAR 

– 

Notificação 

de 

Alteração 

de 

Texto de 

Bula – RDC 

60/12 

Não 

aplicável 

Não 

aplicável 

Não aplicável 

Não 

aplicável 

4. 

Contraindicações 

5. Advertências e 

Precauções 

7. Cuidados de 

Armazenamento 

do medicamento 

Dizeres legais 

VPS 

Comprimido 

Revestido 75 

mcg + 30 mcg