background image

 
 
 
 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

cloridrato de tansulosina 

 

 

Bula para profissional da saúde 

Cápsula dura de liberação prolongada 

0,4 mg 

 

 

 

 

 

 

 

 

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 

Bula_Profissional_cloridrato_de_tansulosina_cap_dura_lib_prol_V0_Rev00   

                                                                

VERSÃO 00 

 

 
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
 
 

cloridrato de tansulosina 

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. 

 

APRESENTAÇÃO  

Cápsulas gelatinosas duras de liberação prolongada: embalagens com 30 cápsulas. 
 
USO ORAL 
 
USO ADULTO 
 
COMPOSIÇÃO 
Cada cápsula dura de liberação prolongada contém: 
cloridrato de tansulosina.................................................................................................................. .. 0,4mg* 
excipientes** qsp........................................................................................................ ....................1 cápsula 
*correspondentes a 0,37 mg de tansulosina. 
**Excipientes: celulose microcristalina, Eudragit® L30 D-55 (copolímero de ácido metacrílico-etilacrilato (1:1), dispersão 
a 30%), citrato de trietila, estearato de cálcio, talco. 
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
 
1. INDICAÇÃO 
Cloridrato  de  tansulosina  é  indicado  para  o  tratamento  dos  sintomas  do  trato  urinário  inferior  associados  à  hiperplasia 
prostática benigna (HPB).  
 
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
 
Quatro  estudos  placebo-controlados  e  um  com  controle  ativo  incluíram  2296  pacientes  (1003  receberam  cloridrato  de 
tansulosina em cápsulas de 0,4 mg ao dia, 491 receberam 0,8 mg de cloridrato de tansulosina ao dia e 802 pacientes em 
grupo controle) nos Estados Unidos e na Europa.  
Nos dois estudos multicêntricos, duplo-cego realizados nos Estados Unidos por 13 semanas (US92-03ª) e o estudo (US93-
01), incluíram–se 1486 homens com sinais e sintomas de HPB. Em ambos os estudos, os pacientes foram randomizados 
para  o  grupo  que  tomou  0,4  mg  de  cloridrato  de  tansulosina  e  para  o  outro  grupo  que  usou  0,8  mg  de  cloridrato  de 
tansulosina uma vez ao dia. Os parâmetros primários de eficácia incluíram a pontuação total de sintomas do questionário 
da  Associação  Americana  de  Urologia,  que  avaliou  sintomas  irritativos  (frequência,  urgência  e  noctúria)  e  obstrutivos 
(hesitação, esvaziamento vesical incompleto, intermitência, intensidade do jato urinário). Uma diminuição na pontuação 
total revela-se como uma melhora do estado clínico. Outro parâmetro considerado foi o índice de pico de fluxo urinário, 
cuja melhora revela uma diminuição no fator obstrutivo. Mudanças nas médias em relação aos níveis basais da pontuação 
da escala da Associação Americana de Urologia verificada na 13ª semana foram significativamente maiores nos grupos 
tratados com cápsulas de 0,4 e 0,8 mg de cloridrato de tansulosina uma vez ao dia do que no grupo placebo em ambos os 
estudos americanos. As mudanças nos índices de pico do fluxo urinário verificadas na 13ª semana em comparação com os 
valores basais foram significativamente melhores para os grupos que utilizaram a cloridrato de tansulosina. No geral, não 
se observaram diferenças significativas na pontuação total da escala da AAU e nos valores de pico de fluxo urinário entre 
as concentrações de 0,4 e 0,8 mg de cloridrato de tansulosina. No entanto, no estudo 1 observou-se uma melhor resposta 
do  grupo  que  usou  0,8mg  de  cloridrato  de  tansulosina  em  relação  ao  que  usou  0,4mg  em  relação  à  pontuação  total  de 
melhora na escala da AAU. 
 
Tabela 1 – Variação média (± DP) em relação aos níveis basais na 13ª semana na pontuação total da escala da AAU* e no 
índice de pico do fluxo urinário (mL/segundo) 
 

  

Pontuação Total da escala AAU 

Taxa de Pico do fluxo urinário 

Média Basal 

Variação Média 

Média Basal 

Variação Média 

ESTUDO 1 

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 

Bula_Profissional_cloridrato_de_tansulosina_cap_dura_lib_prol_V0_Rev00   

                                                                

VERSÃO 00 

 

cloridrato de tansulosina 
cápsulas 0,8mg uma vez ao dia 

19,9±4,9 

n=247 

-9,6*± 6,7 

n= 237 

9,57 ± 2,51 

n= 247 

1.78* ± 3.35 

n= 247 

cloridrato de tansulosina 
cápsulas 0,4mg uma vez ao dia 

19,8±5,0 

n=254 

-8,3*± 6,5 

n= 246 

9,46 ± 2,49 

n= 254 

1.75* ± 3.57 

n= 254 

Placebo 

19,6±4,9 

n=254 

-5,5* ± 6,6 

n= 246 

9,75 ± 2,54 

n= 254 

0.52 ± 3.39 

n= 253 

ESTUDO 2 

cloridrato de tansulosina 
cápsulas 0,8mg uma vez ao dia 

18,2±5,6 

n=244 

-5,8* ± 6,4 

n= 238 

9,96 ± 3,16 

n= 244 

1.79* ± 3.36 

n= 237 

cloridrato de tansulosina 
cápsulas 0,4mg uma vez ao dia 

17,9±5,8 

n=248 

-5,1* ± 6,4 

n= 244 

9,94 ±3,14 

n= 248 

1.52 ± 3.64 

n= 244 

Placebo 

19,2±6,0 

n=239 

-3,6* ± 5,7 

n= 235 

9,95 ± 3,12 

n= 239 

0.93* ± 3.28 

n= 235 

*Diferença estatisticamente significativa em relação ao placebo (valor-p maior ou igual 0,050; Bonferroni- Holm teste   
de múltiplos procedimentos) 

** Pontuação total da escala AAU variando de 0 a 35 pontos 

Estudo 1 Taxa de pico do fluxo urinário medindo de 4 a 8 horas após a dose diária na 13ª semana 

Estudo 2 Taxa de pico do fluxo urinário medida da 24 a 27 horas após a dose diária na 13ª semana: 
quatro pacientes não completaram a 13ª semana. 

 
A média total da escala de pontuação de sintomas da AAU para ambas as concentrações de cloridrato de tansulosina 0,4 e 
0,8mg uma vez ao dia mostraram um rápido início na diminuição da pontuação que se manteve ao longo das 13 semanas 
do estudo.  
No estudo 1400 pacientes (53% do grupo randomizado originalmente) foram eleitos para continuar no estudo com extensão 
de 40 semanas, dos quais 138 pacientes foram randomizados no grupo cloridrato de tansulosina 0,4mg; 135 pacientes no 
grupo cloridrato de tansulosina 0,8 mg e 127 no grupo placebo. Trezentos e trinta e três pacientes (43% do grupo original) 
completaram  um  ano.  Desses,  81%  (97  pacientes)  no  grupo  0,4  mg;  74%  (75  pacientes)  no  grupo  0,8  mg  e  56%  (57 
pacientes) no grupo placebo tiveram uma resposta maior ou igual 25% sobre o nível basal na pontuação total de sintomas 
da escala AAU em um ano.  
 
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
 
Farmacodinâmica  
A tansulosina é um antagonista dos receptores alfa-1 adrenérgicos. Fixa-se seletiva e competitivamente aos receptores alfa-
1  pós-sinápticos,  em  particular  aos  dos  subtipos  alfa-1A  e  alfa-1D,  promovendo  o  relaxamento  da  musculatura  lisa  da 
próstata e da uretra.  
O cloridrato de tansulosina melhora os sintomas urinários obstrutivos e aumenta o fluxo urinário máximo, pois diminui a 
obstrução ao fluxo urinário através do relaxamento da musculatura lisa na próstata e na uretra.  
O  cloridrato  de  tansulosina  também  melhora  os  sintomas  irritativos,  nos  quais  a  instabilidade  da  bexiga  tem  um  papel 
importante. 
Estes efeitos sobre os sintomas obstrutivos e irritativos são mantidos durante a terapia a longo prazo. A necessidade de 
cirurgia ou cateterização é significativamente retardada.  
Os antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos podem diminuir a pressão arterial pela redução da resistência vascular 
periférica. Entretanto, durante estudos com o cloridrato de tansulosina, não se observou redução clinicamente importante 
da pressão arterial.  
 
Farmacocinética 
 
Absorção  
A  tansulosina  é  absorvida  no  intestino  e  sua  biodisponibilidade  é  quase  total.  A  ingestão  recente  de  alimentos  reduz  a 
absorção de tansulosina.  

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 

Bula_Profissional_cloridrato_de_tansulosina_cap_dura_lib_prol_V0_Rev00   

                                                                

VERSÃO 00 

 

Pode-se  obter  absorção  uniforme  se  o  paciente  ingerir  o  cloridrato  de  tansulosina  habitualmente  após  o  desjejum.  A 
tansulosina tem uma cinética linear.  
Após dose única de tansulosina no estado pós-prandial, as concentrações plasmáticas máximas de tansulosina são atingidas 
dentro de aproximadamente 6 horas. No estado de equilíbrio, que se instala no 5º dia de tratamento, a Cmáx nos pacientes 
é cerca de 2/3 vezes superior à que se obtém após uma dose única.  
Embora esses dados tenham sido obtidos em pacientes idosos, espera-se que sejam os mesmos para pacientes jovens.  
Há uma variação individual considerável nos níveis plasmáticos tanto após dose única como após múltiplas doses.  
 
Distribuição 
 
Em humanos, a tansulosina liga-se aproximadamente 99% às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é pequeno 
(aproximadamente 0,2 L/kg).  
 
Metabolismo 
 
A tansulosina é metabolizada lentamente, com baixo efeito de primeira passagem. A maior parte da tansulosina é encontrada 
no plasma na forma inalterada. A metabolização ocorre no fígado.  
Em ratos verificou-se que a tansulosina dificilmente causa indução das enzimas hepáticas microssomais.  
Nenhum dos metabólitos é mais ativo que o composto original.  
Resultados in vitro sugerem que CYP3A4 e CYP2D6 e, em menor contribuição outras enzimas CYP, estão envolvidas na 
biotransformação do cloridrato de tansulosina. A inibição das enzimas metabolizadoras CYP3A4 e CYP2D6 pode levar a 
aumento da exposição ao cloridrato de tansulosina.  
 
Excreção 
 
A eliminação da tansulosina e de seus metabólitos ocorre principalmente pela urina. Estima-se que aproximadamente 9% 
da dose administrada seja excretada na forma inalterada.  
A meia-vida de eliminação situa-se ao redor de 10 horas após uma dose única no estado pós-prandial e cerca de 13 horas 
no estado de equilíbrio.  
 
4. CONTRAINDICAÇÕES 
 
- Hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de tansulosina, e/ou demais componentes da formulação;  

- Histórico de hipotensão ortostática;  

- Insuficiência hepática grave  

- Uso concomitante com inibidores potentes da CYP3A4, como o cetoconazol.  
 
Este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática grave.  
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres.  
Este medicamento é contraindicado para menores de 16 anos.  
 
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
 
Este medicamento é destinado para uso apenas por homens.  
Assim como ocorre com outros antagonistas de receptores alfa-1 adrenérgicos, durante o tratamento com  cloridrato de 
tansulosina 
pode ocorrer diminuição da pressão arterial que, em casos excepcionais, pode levar a ocorrência de síncope. 
Aos primeiros sinais de hipotensão ortostática (tontura, fraqueza), o paciente deve sentar ou deitar-se até o desaparecimento 
dos sintomas.  
Antes de se iniciar o tratamento com cloridrato de tansulosina, o paciente deve ser submetido a exames, a fim de excluir a 
presença de outras condições que possam originar os mesmos sintomas da hiperplasia prostática benigna. O exame de toque 
retal e, quando necessário, a determinação do antígeno prostático específico (PSA) devem ser realizados antes do tratamento 
e após este, em intervalos regulares.  
Em alguns pacientes em tratamento, ou que haviam sido tratados anteriormente com cloridrato de tansulosina, durante a 
realização da cirurgia de catarata, foi observada a ocorrência da Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), que é uma 
variante da Síndrome da Pupila Pequena. A IFIS pode aumentar o risco de complicações oculares durante e após a cirurgia 
de catarata. A descontinuação do tratamento com cloridrato de tansulosina de 1 a 2 semanas antes da cirurgia de catarata 
pode ajudar, no entanto, o benefício da interrupção do tratamento ainda não foi estabelecido. Também foram reportados 
casos de IFIS em pacientes que tiveram seu tratamento com tansulosina interrompido por um período maior de antecedência 
à cirurgia.  
Não é recomendado iniciar o tratamento com cloridrato de tansulosina em pacientes que serão  submetidos à cirurgia de 
catarata. Durante a avaliação pré-operatória, cirurgiões e oftalmologistas devem levar em consideração se os pacientes que 
serão operados estão em tratamento ou foram tratados com tansulosina, de modo a assegurar que medidas apropriadas sejam 
tomadas durante a cirurgia.  

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 

Bula_Profissional_cloridrato_de_tansulosina_cap_dura_lib_prol_V0_Rev00   

                                                                

VERSÃO 00 

 

O cloridrato de tansulosina deve ser usado com precaução em combinação com inibidores moderados da enzima CYP3A4, 
por exemplo, a eritromicina (vide item “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).  
 
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas 
 
Não  foram  realizados  estudos  sobre  o  efeito  na  capacidade  de  dirigir  veículos  ou  de  operar  máquinas.  Entretanto,  os 
pacientes devem ser conscientizados sobre a possibilidade de ocorrência de tontura.  
 
Insuficiência renal grave (depuração de creatinina <10 mL/min) ou insuficiência hepática grave: 
o tratamento deve 
ser feito com cautela, uma vez que não há estudos com tais pacientes.  
 
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
 
Não foram observadas interações na administração concomitante com atenolol, enalapril, nifedipina ou teofilina.  
A administração concomitante de cimetidina eleva os níveis plasmáticos de tansulosina, enquanto que a furosemida causa 
redução. Porém, como os níveis se mantêm dentro dos limites da normalidade, não há necessidade de ajuste posológico.  
In  vitro,  nem  diazepam,  propranolol,  triclormetiazida,  clormadinona,  amitriptilina,  diclofenaco,  glibenclamida  ou 
sinvastatina e varfarina modificam a fração livre de tansulosina no plasma humano. Tampouco a tansulosina modifica as 
frações livres de diazepam, propranolol, triclormetiazida e clormadinona.  
Contudo, o diclofenaco e a varfarina podem aumentar a taxa de eliminação da tansulosina.  
A  administração  concomitante  de  cloridrato  de  tansulosina  com  inibidores  potentes  da  enzima  CYP3A4  pode  levar  ao 
aumento da exposição ao cloridrato de tansulosina. A administração concomitante de cetoconazol (conhecido como potente 
inibidor da CYP3A4) resultou em um aumento da AUC e Cmax de cloridrato de tansulosina de 2,8 e 2,2, respectivamente. 
O cloridrato de tansulosina não deve ser administrado em combinação com inibidores potentes da CYP3A4, uma vez que 
indivíduos com baixa metabolização do CYP2D6 não podem ser facilmente identificados, e existe o potencial para aumento 
significativo da exposição ao cloridrato de tansulosina quando este é coadministrado com inibidores potentes da CYP3A4 
em indivíduos com baixa metabolização da CYP2D6. O cloridrato de tansulosina deve ser administrado com precaução em 
associação com inibidores moderados da CYP3A4.  
A administração concomitante de cloridrato de tansulosina com paroxetina, um potente inibidor da CYP2D6, resultou em 
um aumento de 1,3 e 1,6 respectivamente na Cmax e AUC, entretanto, esses aumentos não são considerados clinicamente 
relevantes.  
A administração concomitante de outros antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos pode levar a efeitos hipotensores.  
 
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
 
Manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da luz e umidade.  
O prazo de validade de cloridrato de tansulosina é de 48 meses a partir da data de fabricação.  
 
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 
 
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. 
 
As cápsulas de liberação prolongada de cloridrato de tansulosina possuem tampa na cor marrom e corpo na cor bege. As 
cápsulas contêm grânulos de coloração branca a quase branca.  
 
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.  
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 
 
 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
 
A dose diária recomendada de cloridrato de tansulosina é de 0,4 mg (uma cápsula) após o café da manhã.  
A cápsula deve ser ingerida inteira, por via oral, sem abrir ou mastigar, com um pouco de líquido.  
A presença de insuficiência hepática leve a moderada não necessariamente requer ajuste posológico, assim como a presença 
de insuficiência renal.  
Não há uma indicação relevante para o uso de cloridrato de tansulosina em crianças.  
 
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. 
 
 
9. REAÇÕES ADVERSAS 
 
- Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura, distúrbios da ejaculação.  
-  Reações  incomuns  (ocorre  entre  0,1%  e  1%  dos  pacientes  que  utilizam  este  medicamento):  cefaleia,  palpitações, 
hipotensão ortostática, rinite, constipação, diarreia, náusea e vômitos, rash, prurido, urticária e astenia.  
- Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): síncope, edema angioneurótico.  
- Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): priapismo, Síndrome de 
Stevens-Johnson.  

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 

Bula_Profissional_cloridrato_de_tansulosina_cap_dura_lib_prol_V0_Rev00   

                                                                

VERSÃO 00 

 

Existem relatos de ocorrência da Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS), na qual a pupila deixa de dilatar-se, durante 
a realização da cirurgia de catarata em pacientes em tratamento com tansulosina (vide item 5. “Advertências e Precauções”).  
 
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. 
 
 
10. SUPERDOSE 
 
Sintomas  
A  superdosagem  de  cloridrato  de  tansulosina  pode  potencialmente  resultar  em  efeitos  hipotensivos.  Graves  efeitos 
hipotensores têm sido observados em diferentes níveis de superdosagens.  
 
Tratamento 
 
Se ocorrer hipotensão aguda após superdose, administrar suporte cardiovascular. A pressão arterial pode ser restaurada e a 
frequência cardíaca normalizada deitando-se o paciente. Se estas medidas não forem suficientes, podem ser empregados 
expansores de volume e, se necessário, vasopressores.  
Deve-se monitorar a função renal e aplicar medidas de suporte geral. Não é provável que a diálise ajude, uma vez que a 
tansulosina liga-se em elevado grau às proteínas plasmáticas.  
Podem ser tomadas medidas como êmese para impedir a absorção. Quando grandes quantidades estão envolvidas, pode-se 
realizar lavagem gástrica e administrar-se carvão ativado assim como um laxante osmótico, como o sulfato de sódio. 
 
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  
 
DIZERES LEGAIS 
 
M.S.: 1.0043.1432 
 
Farm. Resp. Subst.: Dra. Ivanete Aparecida Dias Assi – CRF-SP 41.116  
 
Fabricado por: 

S.C. Gedeon Richter Romania S.A. 

Str. Cuza-Vodã nr. 99-105. Târgu-Mures. Jud Mures. cod. 540306. Romênia. 

 

Importado por: 

Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. 

Av. Paulo Ayres, 280 - Taboão da Serra – SP. CEP 06767-220 

CNPJ 49.475.833/0001-06 - Indústria brasileira 

 

Registrado por: 

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. 

Rod. Pres. Castello Branco, 3565 – Itapevi – SP 

CNPJ do titular do registro: 61.190.096/0001-92 

Indústria Brasileira 
 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  
 
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 14/03/2022. 

 

 

/storage/bulas_html/635-healthcare-ecce18552b794d2b92138a00ce700c340153b4e4/-html.html
background image

 
 
 

 

 

Histórico de Alteração da Bula – cloridrato de tansulosina 

 

Dados da submissão eletrônica 

Dados da petição/notificação que altera bula 

Dados das alterações de bulas 

Data do 

expediente 

N

o do expediente 

Assunto 

Data do 

expediente 

N

o do expediente 

Assunto 

Data de 

aprovação 

Itens de bula 

Versões (VP/ 

VPS) 

Apresentações 

relacionadas 

 

 

10459 - GENÉRICO - 

Inclusão Inicial de 

Texto de Bula – 

publicação no Bulário 

RDC 60/12 

VP/VPS 

0,4 mg 

Cápsula dura de 

liberação prolongada