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temozolomida 

Bula para o profissional de saúde 

Cápsula dura 

5 mg, 20 mg, 100 mg, 140 mg, 180 mg e 250 mg 

 

 

 

       

 

 

 

 

 

  
 
  

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO  

 

  

temozolomida  

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999  

  

APRESENTAÇÕES   

  

Cápsula dura de 5 mg, 20 mg, 100 mg, 140 mg, 180 mg ou 250 mg: Embalagens contendo 5 cápsulas duras   

  

USO ORAL  

  

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS  

  

COMPOSIÇÃO:  
Cada cápsula de 5 mg contém:  
temozolomida................................................................................................................. .....................................5  mg 

excipientes* q.s.p.........................................................................................................................................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.   
  

Cada cápsula de 20 mg contém:  
temozolomida.......................................................................................................................................... ..........20  mg 

excipientes* q.s.p................................................................................................. ........................................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.   
  

Cada cápsula de 100 mg contém:  
temozolomida..................................................................................................................................................100  mg 

excipientes* q.s.p........................................................................................................... ..............................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.   
  

Cada cápsula de 140 mg contém:  
temozolomida................................................................................................................. .................................140  mg 

excipientes* q.s.p.........................................................................................................................................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.   
  

Cada cápsula de 180 mg contém:  
temozolomida................................................................................................................. .................................180  mg 

excipientes* q.s.p.........................................................................................................................................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.   
  

Cada cápsula de 250 mg contém:  
temozolomida..................................................................................................................................................250  mg 

excipientes* q.s.p........................................................................................................... ..............................1 cápsula  

* lactose, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, ácido tartárico e ácido esteárico.  
  
  
  
  

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INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE  

 

  

1. INDICAÇÕES  

Este medicamento é indicado no tratamento de pacientes com:  

• 

glioblastoma  multiforme  recém-diagnosticado  concomitantemente  à  radioterapia  e  em  adjuvância 
posterior.  

• 

glioma maligno, tal como glioblastoma multiforme ou astrocitoma anaplásico, recidivante ou progressivo 
após terapia padrão.  

A temozolomida também é indicada no tratamento de pacientes com melanoma maligno metastático em estágio 

avançado.  

O número necessário para tratar (NNT) para a temozolomida é de 25 em 6 meses, 6,7 em 12 meses, 5,3 em 18 

meses e 5,9 em 24 meses. A redução de risco absoluto (RRA) para sobrevivência, comparando a temozolomida vs 
não usar quimioterapia foi de 1,05 (95% IC 0,98-1,03) em 6 meses, 1,32 (95% IC 1,15, 1.53) em 12 meses, 1,98 
(95% IC 1,53, 2,56) em 18 meses. E 2,84 (95% IC 1,93, 4,17) em 24 meses.  

  

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA  

Glioblastoma multiforme recém-diagnosticado1  
Foram randomizados 573 pacientes para receber temozolomida + radioterapia [T+RT] (n = 287) ou radioterapia 

isoladamente [RT] (n = 286). Os pacientes do grupo T+RT receberam temozolomida concomitante (75 mg/m2) 
uma vez ao dia, iniciando no primeiro e indo até o último dia de RT, durante 42 dias (com o máximo de 49 dias). 
Este esquema foi seguido por temozolomida em monoterapia (150 a 200 mg/m2) nos dias 1 a 5 de cada ciclo de 
28 dias durante até 6 ciclos, iniciando 4 semanas após o final da RT. Os pacientes do grupo controle receberam 
apenas RT. A profilaxia de pneumonia por Pneumocystis carinii (PCP) foi necessária durante os dois esquemas de 
tratamento.  A  temozolomida  foi  utilizada  como  tratamento  de  resgate  nas  fases  de  acompanhamento  em  161 
pacientes dos 282 (57%) no grupo da RT isoladamente e em 62 pacientes dos 277 (22%) pacientes no grupo da T 
+ RT. O risco relativo (hazard ratio = HR) para sobrevida global foi 1,59 (95% IC para HR=1,33  – 1,91) com 
logrank p<0,0001 a favor do grupo da temozolomida. A probabilidade estimada de sobrevida de 2 anos ou mais 
(26% vs 10%) foi maior para o grupo RT + T. A adição da temozolomida concomitante à radioterapia, seguida por 
monoterapia com temozolomida no tratamento de pacientes com glioblastoma multiforme recém-diagnosticados, 
proporcionou  melhora  da  sobrevida  global  estatisticamente  significativa  em  comparação  com  a  radioterapia 
isoladamente.  

 
Glioma maligno recorrente ou progressivo2, 3  
Os  dados  de  eficácia  em  pacientes  com  glioblastoma  multiforme  recorrente  ou  progressivo,  após  cirurgia  e 

radioterapia, se basearam em dois estudos clínicos. Um foi um estudo não comparativo em 138 pacientes (29% 
receberam  quimioterapia  previamente)  e  o  outro  foi  um  estudo  randomizado,  ativamente  controlado  de 
temozolomida e procarbazina em um total de 225 pacientes (67% receberam tratamento prévio com quimioterapia 
baseada em nitrosoureia).  

Em ambos os estudos, o parâmetro principal de avaliação final foi sobrevida livre de progressão (SLP) definida 

por imagens de ressonância magnética ou piora neurológica. No estudo não comparativo, a SLP em 6 meses foi 
de 19%, o tempo para progressão livre de doença foi de 2,1 meses e a sobrevida global média foi de 5,4 meses. O 
índice de resposta objetiva baseado nas imagens de ressonância magnética foi de 8%.  

No  estudo  randomizado,  ativamente  controlado,  a  SLP  em  6  meses  foi  significativamente  maior  para  a 

temozolomida do que para a procarbazina (21% vs 8%, respectivamente, qui-quadrado, p = 0,008) com sobrevida 
livre de progressão média de 2,89 meses e 1,88 meses, respectivamente (log rank p = 0,0063). A sobrevida média 
foi de 7,34 e 5,66 meses (para temozolomida e procarbazina, respectivamente) (log rank p = 0,33). Em 6 meses a 
fração de pacientes sobreviventes foi significativamente maior no grupo da temozolomida (60%) em comparação 

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VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

com o grupo da procarbazina (44%) (qui-quadrado, p = 0,019). Nos pacientes com quimioterapia prévia o benefício 
foi apontado naqueles com estado de desempenho de Karnofsky [KPS] de 80 ou melhor.  

Os dados sobre o tempo até a piora do quadro neurológico favoreceram a temozolomida em relação à procarbazina, 

conforme os dados sobre o tempo até a piora do estado de desempenho (diminuição para KPS de < 70 ou uma 
diminuição de, pelo menos, 30 pontos). Os tempos médios para progressão nesses resultados finais variaram de 
0,7 a 2,1 meses, mais longos para a temozolomida do que para a procarbazina (log rank p = < 0,01 a 0,03).  

 
Astrocitoma anaplásico4  
Em um estudo de Fase II, multicêntrico, prospectivo, avaliando a segurança e eficácia da temozolomida oral no 

tratamento de pacientes com astrocitoma anaplásico na primeira recidiva, a sobrevida livre de progressão em 6 
meses foi de 46%. A sobrevida livre de progressão média foi de 5,4 meses. A sobrevida global média foi de 14,6 
meses. O índice de resposta, baseado na avaliação do revisor central do estudo, foi de 35% para a população com 
intenção de tratar [ITT]. Em 43 pacientes foi relatada doença estável. A sobrevida livre de eventos em 6 meses 
para a população ITT foi de 44% com uma sobrevida livre de eventos de 4,6 meses, a qual foi semelhante aos 
resultados para a sobrevida livre de progressão. Para a população elegível quanto à histologia, os resultados de 
eficácia  foram  semelhantes.  A  obtenção  de  resposta  objetiva  radiológica  ou  manutenção  do  estado  livre  de 
progressão foi fortemente associada com melhora ou manutenção da qualidade de vida.  

  

Referências bibliográficas:  

-  Concomitant  and  Adjuvant  Temozolomide  (SCH  52365)  and  Radiotherapy  for  Newly  Diagnosed 

Glioblastome  Multiforme:  A  Randomized  Phase  3  Study  Protocol  No.  P00458  -  Section  11.4.1.1  Analysis  of 
Efficacy/Survival, pages 73-79 

- I94-122. A Phase II study of temozolomide in the treatment of patients with glioblastoma multiforme at 

first relapse. Kenilworth (NJ): Schering-Plough Research Institute; 1997 November.  

- C/I94-091. A randomized, multicenter, open-label phase II study of temozolomide (SCH 52365) and 

reference  agent  (procarbazine)  in  the  treatment  of  patients  with  glioblastoma  multiforme  at  first  relapse. 
Kenilworth (NJ): Schering-Plough Research Institute; 1998 August.  

- C/I94-123. A Phase II study of temozolomide in the treatment of patients with anaplastic astrocytoma 

at first relapse. Kenilworth (NJ): Schering-Plough Research Institute; 1997 November.  

  
  

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Farmacodinâmica  
A temozolomida pertence ao grupo farmacoterapêutico dos agentes antineoplásicos – Outros agentes alquilantes. 

A  temozolomida  é  um  triazeno,  que  é  submetido  a  uma  rápida  conversão  química  em  pH  fisiológico  à 
monometiltriaceno-imidazol-carboxamida ativa (MTIC).  

Considera-se que a citotoxicidade do MTIC seja decorrente principalmente da alquilação na posição O6 da guanina, 

ocorrendo também alquilação adicional na posição N7. Acredita-se que as lesões citotóxicas que se desenvolvem 
posteriormente impliquem uma reparação anômala do adutor metílico.  

 
Farmacocinética 
 
A  molécula  da  temozolomida  é  estável  em  pH  ácido  (<  5)  e,  portanto,  pode  ser  administrada  por  via  oral.  A 

temozolomida é rapidamente hidrolisada ao seu metabólito ativo 5-(3-metiltriazeno-1-il) imidazol-4-carboxamida 
(MTIC) em valores de pH neutro, com a hidrólise ocorrendo ainda mais rápido em pH alcalino.  

 
Absorção 
 
Após a administração oral em pacientes adultos a temozolomida é absorvida rápida e completamente, com picos 

de concentração alcançados cerca de 20 minutos após a dose (tempo médio entre 0,5 e 1,5 hora). Em um estudo 
com temozolomida marcada com C14, a média fecal de C14 após 7 dias foi de 0,8%, indicando absorção completa.  

 
Distribuição  

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A  concentração  plasmática  de  temozolomida  aumenta  de  acordo  com  a  dose.  O  volume  aparente  médio  de 

distribuição em pacientes adultos e pediátricos após uma dose única de temozolomida variou entre 0,35  – 0,63 
L/kg e 0,35 – 0,41 L/kg, respectivamente. A depuração plasmática, o volume de distribuição e a meia-vida são 
independentes da dose, têm coeficientes de variação muito baixos, são previsíveis e reprodutíveis. A temozolomida 
é  rapidamente  eliminada  e  não  se  acumula  no  plasma  após  múltiplas  doses  diárias.  Pacientes  pediátricos 
apresentaram uma maior área sob a curva (ASC) para uma dose comparável (por m2 da área de superfície corpórea) 
do que pacientes adultos.  

Foi demonstrado que temozolomida apresenta baixa ligação protéica (12% a 16%) e, portanto, não se espera que 

interaja com agentes altamente ligados às proteínas plasmáticas.  

 
Metabolismo e Eliminação 
 
As  principais  vias  de  eliminação  da  temozolomida  do  plasma  foram  as  hidrólises  não-enzimáticas  a  MTIC  e 

excreção renal da droga base. Após a administração oral, aproximadamente 5% da dose é recuperada inalterada na 
urina em 24 horas e o restante do C14 recuperado é excretado como 5-aminoimidazol-4-carboxamida (AIC), ácido 
carboxílico de temozolomida (TMA) ou metabólitos polares não-identificados.  

O ácido carboxílico de temozolomida (TMA) foi o único metabólito de importância e sua excreção renal responde 

por menos que 3% da dose de temozolomida. O metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP450) avaliado 
pela medida dos níveis de TMA não contribuiu significativamente para a eliminação plasmática de temozolomida; 
assim, a eliminação de temozolomida não deve ser afetada em grau clinicamente significante pela interação com 
medicamentos, e a administração de temozolomida não deve alterar o metabolismo de outros fármacos. A análise 
da  população  baseada  em  dados  farmacocinéticos  de  temozolomida  revelou  que  a  depuração  plasmática  de 
temozolomida foi independente da idade, função renal e hepática, consumo de tabaco ou uso de dexametasona, 
proclorperazina,  fenitoína,  carbamazepina,  ondansetrona,  antagonistas  dos  receptores  H2,  ou  fenobarbital.  A 
depuração  de  temozolomida  foi  significativamente  relacionada  ao  tamanho  do  corpo,  mais  precisamente  à 
superfície corpórea.  

Mulheres tiveram uma importância estatística, mas a depuração menor não foi clinicamente significante comparada 

à dos homens.  

Em um estudo farmacocinético aberto e duplamente cruzado de temozolomida oral e injetável em pacientes com 

tumores malignos primários do SNC, foi demonstrado que temozolomida pó liofilizado para injeção administrado 
por  90  minutos  é  bioequivalente  quanto  à  Cmáx  e  ASC  de  temozolomida  e  MTIC  quando  comparado  a 
temozolomida  cápsulas,  após  uma  dose  de  150  mg/m2.  Após  90  minutos  de  infusão  intravenosa,  a  média  dos 
valores de Cmáx para temozolomida e MTIC foi 7,4 mcgg/mL e 320 ng/mL, respectivamente. A média dos valores 
de ASC para temozolomida e MTIC foi 25 mcgg.h/mL e 1.004 mcgg•h/mL, respectivamente.  

 
Dados de segurança pré-clínica 
 
O  perfil  toxicológico  da  temozolomida  para  administração  intravenosa  é  comparável  à  da  formulação  oral 

(cápsulas)  e  consistente  com  o  de  outros  agentes  anticancerígenos  comercializados.  Embora  a  formulação 
intravenosa  tenha  produzido  irritação  no  local  de  aplicação,  tanto  em  coelhos  quanto  em  ratos,  a  irritação  foi 
transitória e não associada a danos teciduais permanentes.  

  
4. CONTRAINDICAÇÕES  
Este  medicamento  é  contraindicado  para  uso  por  pacientes  com  histórico  de  hipersensibilidade  a  seus 
componentes, bem como a pacientes  com histórico de hipersensibilidade à dacarbazina (DTIC), uma vez 
que ambas as drogas são metabolizadas em MTIC. 
 

 
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas e lactantes (ver item 5. 
 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Uso durante a gravidez e lactação).  
 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe 

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.  

  

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5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES  

Advertências  
Pacientes  que  foram  tratados  em  um  estudo  piloto  com  tratamento  prolongado  de  42  dias  com  temozolomida 

administrada concomitante à radioterapia apresentaram um risco particular de desenvolvimento de pneumonia por 
Pneumocystis  carinii.  Assim,  é  necessária  profilaxia  contra  pneumonia  por  Pneumocystis  carinii  para  todos  os 
pacientes  recebendo  tratamento  prolongado  de  42  dias  de  temozolomida  concomitante  à  radioterapia  (em  um 
período máximo de 49 dias).  

Quando a temozolomida é administrada sob um regime de doses mais prolongado há uma grande possibilidade de 

desenvolvimento de pneumonia por Pneumocystis carinii.  

Adicionalmente,  todos  os  pacientes  recebendo  temozolomida,  particularmente  aqueles  recebendo  esteróides, 

devem  ser  cuidadosamente  observados  quanto  à  possibilidade  de  desenvolvimento  de  pneumonia  por 
Pneumocystis carinii.  

 
Terapia antiemética: 
Náusea e vômito são muito comumente associados com temozolomida e, portanto, alguns 

procedimentos são adotados:  

Pacientes com glioblastoma multiforme recém-diagnosticado:  
- é recomendada profilaxia antiemética antes da dose inicial de temozolomida na fase concomitante; - 

a profilaxia antiemética é fortemente recomendável durante a fase adjuvante.  

Pacientes com glioma recorrente ou progressivo: Pacientes que apresentam vômitos graves (Grau 3 ou 4) podem 

necessitar de terapia antiemética antes de iniciar os ciclos de tratamento.  

 
Parâmetros  laboratoriais  para  a  modificação  da  dose  nos  casos  de  glioma  maligno  progressivo  ou 

recorrente, ou melanoma maligno: Pacientes tratados com temozolomida podem ter mielossupressão, incluindo 
pancitopenia prolongada, que pode resultar em anemia aplástica, que em alguns casos resultou em desfecho fatal. 
Em  alguns  casos,  a  exposição  a  medicamentos  concomitantes  associados  com  anemia  aplástica,  incluindo 
carbamazepina, fenitoína e sulfametazol/trimetoprima, complica a avaliação. Antes da administração, devem-se 
satisfazer aos seguintes parâmetros laboratoriais: contagem absoluta de neutrófilos (CAN) ≥ 1,5 x 109/L e plaquetas 
≥ 100 x 109/L. Deve-se realizar hemograma completo no dia 22 (21 dias depois da administração da primeira dose) 
ou  dentro  de  48  horas  deste  dia  e  semanalmente,  até  se  obter  uma  CAN  que  tenha  ultrapassado  1,5  x  109/L  e 
contagem de plaquetas que exceda 100 x 109/L. Se o valor da CAN cair para menos de 1,0 x 109/L ou a contagem 
de plaquetas for < 50 x 109/L durante qualquer ciclo, o nível posológico deverá ser reduzido em 50 mg/m2 no ciclo 
seguinte. A menor dose recomendada é de 100 mg/m2 (ver item 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).  

 
Efeito da função renal: 
A função renal determinada pela estimativa de creatinina depurada não afeta a depuração 

da temozolomida.  

 
Efeito da função hepática: 
Não foram observadas diferenças quando a curva de depuração de temozolomida foi 

comparada a de parâmetros individuais da função hepática. Isto inclui albumina sérica e proteína total, bem como 
indicadores de doenças hepatocelulares como fosfatase alcalina, ALAT, AST e bilirrubina. A farmacocinética da 
temozolomida em pacientes com doença hepática leve a moderada (classificação 1 e 2 de Child-Pugh) foi similar 
à  observada  em  pacientes  sem  doença  hepática.  A  farmacocinética  não  foi  bem  definida  em  pacientes  com 
insuficiência hepática grave. Com base na farmacocinética da temozolomida, não são necessárias reduções de dose 
em paciente com insuficiência hepática leve a moderada.  

Foi reportado muito raramente dano hepático, incluindo insuficiência hepática fatal, em pacientes tratados com 

temozolomida. Devem ser realizados testes de função hepática basal antes do início do tratamento. Em caso de 
anormalidade,  os  médicos  deverão  avaliar  o  benefício/risco  antes  do  início  do  tratamento  com  temozolomida, 
incluindo o  potencial  para  dano  hepático fatal.  Para  pacientes  em  um  ciclo  de  tratamento  de  42  dias,  testes  de 
função hepática devem ser repetidos na metade do ciclo. Para todos os pacientes, testes de função hepática devem 
ser  realizados  após  cada  ciclo  de  tratamento.  Os  médicos  deverão  avaliar  o  benefício/risco  de  continuar  o 
tratamento para pacientes com anormalidades significativas da função hepática. A toxicidade hepática pode ocorrer 
várias semanas ou mais após o último tratamento com temozolomida.  

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Além  disto,  foram  reportados  casos  de  hepatite  devido  a  reativação  do  vírus  da  hepatite  B,  em  alguns  casos 

resultando  em  morte.  Os  pacientes  devem  ser  investigados  para  a  infecção  por  hepatite  B  antes  do  início  do 
tratamento.  Pacientes  com  evidências  anteriores  de  infecção  por  hepatite  B  devem  ser  monitorados  para  sinais 
clínicos e laboratoriais de hepatite ou de reativação de hepatite B durante e por alguns meses após o tratamento 
com  temozolomida.  A  terapia  deverá  ser  descontinuada  para  pacientes  com  evidências  de  infecção  ativa  por 
hepatite B.  

 
Uso pediátrico: 
Não se dispõe de experiência clínica com o uso de temozolomida em crianças menores de 3 anos 

de idade.  

 
Uso em pacientes idosos: 
Em estudos clínicos o uso de temozolomida em pacientes idosos (acima de 70 anos) 

parece aumentar o risco de neutropenia e trombocitopenia, se comparado com o uso em pacientes jovens.  

 
Uso durante a gravidez e lactação: 
 
Categoria D.  
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.  
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.  
Em  estudos  pré-clínicos  com  ratas  e  coelhas  que  receberam  150  mg/m2,  demonstrou-se  teratogenicidade  e/ou 

toxicidade fetal. Não foram realizados estudos em mulheres grávidas.   

A temozolomida somente deve ser usada durante a gravidez caso o benefício justificar o risco potencial ao feto. É 

importante  aconselhar  as  mulheres  com  potencial  de  gravidez  que  evitem  engravidar  enquanto  estiverem 
recebendo  temozolomida.  Caso  o  medicamento  seja  administrado  a  mulheres  grávidas,  elas  devem  ser 
conscientizadas do risco potencial ao feto.   

  

Não se sabe se a temozolomida é excretada no leite humano, razão pela qual se deve decidir sobre a descontinuação 

do aleitamento ou de temozolomida em mães que estejam amamentando.  

Os efeitos sobre os testículos em ratos e cães sugerem uma forte possibilidade de efeitos adicionais no sistema 

reprodutivo, incluindo infertilidade nos descendentes, resultando em danos genéticos nas células germinativas (há 
a  possibilidade  de  uma  mutação  nas  células  germinativas  que  pode  ser  transmitida  à  prole).  Considerando que 
estudos  de  múltiplos  ciclos  indicaram  toxicidade  testicular,  deve  ser  utilizada  uma  contracepção  efetiva  por 
homens e mulheres que estejam utilizando temozolomida.  

  

Considerando  que  a  temozolomida  é  prontamente  convertida  em  MTIC,  seu  potencial  tumorigênico  não  é 

inesperado. Isto é consistente com o que se tem observado com outros agentes alquilantes, incluindo aqueles que 
produzem MTIC. O potencial carcinogênico geral de temozolomida em ratos parece ser específico da espécie e 
não significativamente diferente quando comparado com outras drogas citotóxicas.  

A cápsula de temozolomida não deve ser aberta ou mastigada, devendo ser administrada inteira com um copo de 

água. Se a cápsula for danificada, o paciente deve ser orientado a evitar o contato do seu conteúdo com a pele ou 
com as mucosas. Em caso de contato com o pó, as mãos devem ser lavadas.  

  
  

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  
Em um estudo randomizado, aberto e duplamente cruzado, pacientes com câncer receberam temozolomida 150 

mg/m2/dia  com  e  sem  tratamento  concomitante  com  ranitidina.  Nenhuma  alteração  na  farmacocinética  de 
temozolomida  ou  MTIC  foi  observada  devido  à  ranitidina  e  a  aumento  no  pH  gástrico.  A  administração  de 
temozolomida  com  alimentos  resultou  em  um  decréscimo  estatisticamente  significativo  de  33%  na  Cmáx,  um 
atraso  no  Tmáx  e  um  pequeno,  mas  estatisticamente  significativo,  decréscimo  de  9%  na  ASC  (0-24).  Como  a 
atividade de temozolomida está mais relacionada com a ASC do que com os picos de concentração, o efeito do 
alimento não tem relevância clínica. A administração concomitante de dexametasona, proclorperazina, fenitoína, 
carbamazepina,  ondansetrona,  antagonistas  de  receptores  H2  ou  fenobarbital  não  altera  a  depuração  de 

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VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

temozolomida. A administração concomitante com ácido valpróico está associada a uma redução pequena, mas 
estatisticamente significativa, na depuração da temozolomida.  

O  uso  de  temozolomida  em  associação  a  outros  agentes  mielossupressores  pode  aumentar  a  probabilidade  de 

ocorrência de mielossupressão.  

  

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO  
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).   
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.  

  

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.  
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.  

  

As cápsulas de 5 mg são de cor verde, as de 20 mg são de cor amarela, as de 100 mg são de cor rosa, as de 140 mg 

são de cor azul, as de 180 mg são de cor laranja e marrom e as de 250 mg são inteiramente brancas.  

  

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.   
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.  

  

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR   
A temozolomida deve ser prescrita por médicos com experiência no tratamento oncológico de tumores cerebrais.  

  

Pacientes adultos com glioblastoma multiforme recém-diagnosticado  
A  temozolomida  é  administrada  em  combinação  com  radioterapia  focal  (fase  concomitante)  seguida  por  até  6 

ciclos de temozolomida em monoterapia. A dose mínima diária é de 75 mg/m2 e a dose máxima pode chegar a 200 
mg/m2 de superfície corporal.  

  

Fase concomitante  
Para o tratamento de glioblastoma multiforme recém-diagnosticado, a temozolomida deve ser administrada por via 

oral na dose de 75 mg/m2 ao dia por 6 semanas (42 dias), concomitantemente à radioterapia (60 Gy administrados 
em 30 frações) seguida de administração adjuvante de temozolomida por 6 ciclos. Não é recomendada a redução 
da dose; entretanto, uma interrupção na administração poderá ocorrer baseando-se na tolerabilidade do paciente. 
O tratamento concomitante com temozolomida poderá ser continuado durante os 42 dias até 49 dias, caso todas as 
seguintes condições sejam preenchidas: contagem absoluta de neutrófilos ≥ 1,5 x 109/L; contagem de plaquetas ≥ 
100 x 109/L; toxicidade não-hematológica pelos Critérios Comuns de Toxicidade [CTC] ≤ Grau 1 (exceto para 
alopecia, náusea e vômitos). Durante o tratamento, um hemograma completo deverá ser realizado semanalmente. 
O  tratamento  com  a  temozolomida  deverá  ser  interrompido  ou  descontinuado durante  a Fase  Concomitante  de 
acordo com os critérios de toxicidade hematológicos e não-hematológicos descritos na Tabela 1.  

  

Tabela 1: Interrupção ou descontinuação da administração de temozolomida durante tratamento 

concomitante de temozolomida com radioterapia  

Toxicidade  

Interrupção da temozolomida(a)  

Descontinuação da 

temozolomida  

Contagem absoluta de 

neutrófilos  

≥ 0,5 e < 1,5 x 109 /L  

< 0,5 x 109/L  

Contagem de plaquetas  

≥ 10 e < 100 x 109/L  

< 10 x 109/L  

Toxicidade não-hematológica  

CTC (exceto para alopecia, 

náusea e vômito)  

Grau 2 CTC  

Grau 3 e 4 CTC  

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VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

(a)  O  tratamento  concomitante  com  temozolomida  poderá ser  continuado  quando  todas  as  seguintes  condições 

forem  preenchidas:  contagem  absoluta  de  neutrófilos  ≥  1,5  x  109/L  e  contagem  de  plaquetas  ≥  100  x  109/L, 
toxicidade não-hematológica pelos Critérios Comuns de Toxicidade (CTC) ≤ Grau 1 (exceto para alopecia, náusea 

e vômitos).   

CTC = Critério de Toxicidade Comum  

  

Fase adjuvante  
Quatro semanas após completar a Fase temozolomida + radioterapia, a temozolomida deve ser administrada por 6 

ciclos adicionais em tratamento adjuvante. A dosagem no Ciclo 1 (adjuvante) é de 150 mg/m2 uma vez ao dia por 
5 dias, seguidos por 23 dias sem tratamento. No início do Ciclo 2 a dose deve ser aumentada para 200 mg/m2, se 
toxicidade  não-hematológica  pelos  Critérios  Comuns  de  Toxicidade  para  o  Ciclo  1  for  Grau  ≤  2  (exceto  para 
alopecia, náusea e vômito), contagem absoluta de neutrófilos (CAN) for ≥ 1,5 X 109/L e contagem de plaquetas 
for ≥ 100 X 109/L. Se a dose não for aumentada no Ciclo 2, o aumento poderá ser realizado nos ciclos subsequentes. 
A  dose  permanece  em  200  mg/m2  por  dia  nos  primeiros  5  dias  de  cada  ciclo  subsequente,  exceto  se  ocorrer 
toxicidade. Redução da dose durante a fase adjuvante poderá ser adotada conforme as  Tabelas 2 e 3. Durante o 
tratamento,  um  hemograma  completo  deverá  ser  realizado  no  dia  22  (21  dias  após  a  primeira  dose  de 
temozolomida). A dose de temozolomida poderá ser reduzida ou descontinuada conforme a Tabela 3.  

  

Tabela 2: Níveis de dosagem de temozolomida para o tratamento adjuvante  

Nível da dose  

Dose (mg/m2/dia)  

Comentário  

-1  

100  

Redução para toxicidade prévia  

0  

150  

Dose durante o Ciclo 1  

1  

200  

Dose durante os Ciclos 2-6 na 

ausência de toxicidade  

  

Tabela 3: Redução ou descontinuação da dose de temozolomida durante o tratamento adjuvante  

Toxicidade  

Redução de temozolomida por 1  

nível de dose(a)  

Descontinuar a temozolomida  

Contagem absoluta de neutrófilos  

< 1 x 109/ L  

(b)  

Contagem de plaquetas  

< 50 x 109/ L  

(b)  

Toxicidade não-hematológica  

CTC (exceto para alopecia, 

náusea e vômito)  

Grau 3 CTC  

Grau 4 CTC (b)  

(a) Os níveis da dose de temozolomida estão listados na Tabela 2.   
(b) A  temozolomida  deverá  ser  descontinuado,  se  for  necessária  a  redução  da  dose  para  <  100  mg/m2  ou  caso 

ocorra toxicidade não-hematológica Grau 3 (exceto alopecia, náusea e vômito) após a redução da dose.  CTC 
= Critério de Toxicidade Comum  

  

Pacientes adultos com glioma maligno recorrente ou progressivo ou melanoma maligno:  
Em pacientes não tratados anteriormente com quimioterapia, a temozolomida deve ser administrada na dose de 

200 mg/m2, uma vez ao dia, durante 5 dias, em ciclos de 28 dias. Para os pacientes anteriormente tratados com 
quimioterapia, a dose inicial é de 150 mg/m2 uma vez ao dia, que é aumentada no segundo ciclo para 200 mg/m2 
diariamente, contanto que a contagem absoluta de neutrófilos (CAN) seja ≥ 1,5 x 109/L e de plaquetas ≥ 100 x 
109/L  no  dia  1  do  ciclo  seguinte.  A  modificação  de  dose  para  temozolomida  deverá  ser baseada  na  toxicidade 
conforme o nível mais baixo de CAN ou da contagem de plaquetas.  

  

Pacientes pediátricos com glioma recorrente ou progressivo:  

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VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Em pacientes com idade ≥ 3 anos, a temozolomida deve ser administrada na dose de 200 mg/m2, uma vez ao dia, 

durante 5 dias, em ciclos de 28 dias. Os pacientes pediátricos anteriormente tratados com quimioterapia devem 
receber uma dose inicial de 150 mg/m2, uma vez por dia, durante 5 dias, aumentando até 200 mg/m2, uma vez ao 
dia, nos 5 dias no ciclo seguinte, se não for observada toxicidade hematológica.  

As cápsulas de temozolomida podem ser ingeridas independentemente da alimentação; entretanto, a administração 

uma hora antes da refeição pode auxiliar na redução de náuseas. Um antiemético pode ser administrado antes ou 
depois de temozolomida (ver “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”)  

 
Duração do tratamento 
 
O tratamento pode continuar até que ocorra progressão da doença por, no máximo, 2 anos.  
 
Conduta em caso de esquecimento 
 
O paciente deve ser instruído a tomar a dose esquecida assim que se lembrar, durante o mesmo dia, não devendo 

tomar dose dupla em um mesmo dia.  

Se ocorrer vômito após a dose administrada, não se deve administrar uma segunda dose no mesmo dia.  
 
Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.  

  

9. REAÇÕES ADVERSAS   
Reações adversas da experiência em estudos clínicos em pacientes tratados com temozolomida cápsulas  

Pacientes com glioblastoma multiforme recém-diagnosticado:  

Tabela 4 apresenta os eventos adversos que surgiram durante o tratamento (causalidade não determinada durante 

os  ensaios  clínicos)  em  pacientes  com  glioblastoma  multiforme  recém-diagnosticado  durante  as  fases  de 
tratamento concomitante e adjuvante.  

  

Tabela 4: temozolomida e radioterapia:  

Eventos que surgiram durante o tratamento nas fases concomitante e adjuvante de tratamento  

Muito comum (≥ 1/10); Comum (> 1/100, < 1/10); Incomum (> 1/1000, < 1/100)  

  

 

Sistema Corporal  

Fase concomitante  

(temozolomida + Radioterapia) n 

= 288*  

Fase adjuvante n = 224  

Infecções e infestações  

  
Comum:  

  

  
  
Candidíase  oral,  herpes  simples, 
infecção, 

faringite, 

feridas 

infectadas  
  

  
  
Candidíase oral, infecção  

  

Incomum:  

 

Herpes   simples   ou   zóster,  
sintomas gripais  

Distúrbios sanguíneos e do 

sistema linfático  

  
Comum:  

  

  

Leucopenia, linfopenia,  
neutropenia, trombocitopenia  
  

  

Anemia,  

neutropenia  

febril,  

leucopenia, trombocitopenia  
  

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VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Incomum:  

Anemia, neutropenia febril  

Linfopenia, petéquias  

  

Distúrbios endócrinos  

  
Incomum:  

  

  
Síndrome de Cushing  

  

  
Síndrome de Cushing  

Distúrbios metabólicos e 

nutricionais  

  
Muito comum:  
  

  

  
Anorexia  
  

  

  
Anorexia  
  

Comum:  

Hiperglicemia, perda de peso  

Perda de peso  

  
Incomum:  

  
Hipocalemia,  aumento  da  fosfatase 
alcalina, aumento do peso  

  
Hiperglicemia, aumento do peso  

Distúrbios psiquiátricos  

  
Comum:  

  

  
  
Ansiedade, labilidade emocional, 
insônia  
  

  
  
Ansiedade,  depressão,  labilidade 
emocional, insônia  
  

Incomum:  

Agitação, 

apatia, 

alterações 

comportamentais, depressão,  
alucinação  

Alucinação, amnésia  

Distúrbios do sistema nervoso  
  
Muito comum:  
  

  
  
Cefaleia  

  
  
Cefaleia, convulsão  

 

Comum:  

  

Tontura, 

afasia, 

alteração 

no 

equilíbrio, 

dificuldade 

de 

concentração,  confusão,  perda  da 
consciência, convulsão, dificuldade 
de 

memorização, 

neuropatia, 

parestesia, sonolência, distúrbios da 
fala, tremores  

  

Tontura,  afasia,  alteração  no 
equilíbrio, 

dificuldade 

de 

concentração,  confusão,  disfagia, 
hemiparesia, 

dificuldade 

de 

memorização, 

distúrbios 

neurológicos, 

neuropatia, 

neuropatia  periférica,  parestesia, 
sonolência,  distúrbios  da  fala, 
tremores  
  

Incomum:  

Ataxia,  dificuldade  de  cognição, 
disfagia, distúrbios extrapiramidais, 
marcha 

anormal, 

hemiparesia, 

hiperestesia, hipoestesia, desordens 
neurológicas, neuropatia periférica, 
epilepsia  

Ataxia,  coordenação  anormal, 
marcha 

anormal, 

hemiplegia, 

hiperestesia, distúrbio sensorial.  

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Distúrbios oftálmicos  

  
Comum:  

  
  
Visão turva  

  
  
Visão  turva,  diplopia,  defeito  do 
campo visual  

Incomum:  

Dor  ocular,  hemiopia,  distúrbio 
visual, redução na acuidade visual, 
defeito do campo visual  

Dor  ocular,  olho  seco,  redução  na 
acuidade visual  

Distúrbios do ouvido e do 

labirinto  

  
Comum:  

  

Dificuldade na audição  

  

Dificuldade na audição, tinido  

  
Incomum:  

Otalgia, hiperacusia, tinido, otite 
média  

Surdez, otalgia, vertigem  

Distúrbios cardíacos  

  
Incomum:  

  

Palpitação  

  

  

Alterações Vasculares  

  

Comum:  

  

Edema, edema de membro inferior, 
hemorragia  

  

Edema  de  membro  inferior, 
hemorragia, 

trombose 

venosa 

profunda  

  
Incomum:  

  
Hipertensão, hemorragia cerebral  

  
Edema, edema periférico, embolia  
pulmonar  

Distúrbios pulmonares, 

torácicos e do mediastino  

  
Comum:  
  

  

Tosse, dispneia  

  

Tosse, dispneia  

 

Incomum:  

Pneumonia,  

infecção 

 

do  

trato respiratório 

 

superior, 

 

congestão nasal  

Pneumonia,  sinusite,  infecção  do 
trato 

respiratório 

superior, 

bronquite  

Distúrbios gastrintestinais  

  
Muito comum:  

  

Constipação, náusea, vômito  

  

Constipação, náusea, vômito  

  
Comum:  
  
  

Dor  abdominal,  diarreia,  dispepsia, 
disfagia, estomatite  
  

Diarreia,  dispepsia,  disfagia,  boca 
seca, estomatite  
  

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Incomum:  

 

Distensão  

abdominal, 

incontinência  

fecal, 

 

transtorno gastrintestinal, 

 

gastroenterite, 

hemorroidas  

Distúrbios cutâneos e do tecido 

subcutâneo  

  
Muito comum:  

  

Alopecia, exantema  

  

Alopecia, exantema  

Comum:  
  

Dermatite,  

pele  

seca, 

 

eritema, prurido  

Pele seca, prurido  

  
Incomum:  

Reação   de  

fotossensibilidade, 

pigmentação anormal, esfoliação da 
pele  

Eritema, pigmentação anormal, 
aumento da transpiração  

Distúrbios musculoesqueléticos 

e do tecido conjuntivo  

  
Comum:  
  
  

  

Artralgia, fraqueza muscular  

  

Artralgia,  dor  musculoesquelética, 
mialgia, fraqueza muscular  

Incomum:  

Dor 

nas 

costas, 

dor 

musculoesquelética, 

mialgia, 

miopatia  

Dor nas costas, miopatia  

Distúrbios renais e urinários  

  
Comum:  
  

  

Micção frequente, incontinência 
urinária  

  

Incontinência urinária  

  
Incomum:  

  

Disúria  

Distúrbios do sistema 

reprodutivo e das mamas  

  
  

  

  

Incomum:  

Impotência  

Amenorreia, 

dor 

mamária, 

menorragia,  hemorragia  vaginal, 
vaginite  

Distúrbios gerais e no local da 

administração  

  

Muito comum:  

  

Fadiga  

  

Fadiga  

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

  
Comum:  
  
  
  

Febre,  dor,  reação  alérgica,  lesão 
por  radioterapia,  edema  de  face, 
distúrbio do paladar  

Febre,  dor,  reação  alérgica,  lesão 
por  radioterapia,  distorção  do 
paladar  

Incomum:  

Eritema,  rubor,  agravamento  da 
astenia,  calafrios,  alteração  da 
coloração da língua, parosmia, sede  

Agravamento  da  astenia,  dor, 
calafrios, 

alteração 

dentária, 

edema facial, perversão do paladar  

Investigação  

  
Comum:  

  

Aumento de TGPs  

  

Aumento de TGPs  

Incomum:  

Aumento  de  Gama-GT,  aumento 
das enzimas hepáticas, aumento de 
TGOs  

  

(*) Um paciente que foi randomizado para receber apenas RT, recebeu temozolomida + RT  

  

Resultados Laboratoriais: Foi observada mielossupressão (neutropenia e trombocitopenia) que sabidamente são 

toxicidades  limitantes  da  dose  para  a  maioria  dos  agentes  citotóxicos,  incluindo  temozolomida.  Quando  as 
anormalidades laboratoriais e os eventos adversos encontrados nas fases de tratamento concomitante e adjuvante 
foram constantes, observou-se anormalidades em neutrófilos Grau 3 e Grau 4, incluindo eventos neutropênicos, 
em 8% dos pacientes.  

Anormalidades em plaquetas Grau 3 e Grau 4, incluindo eventos trombocitopênicos, foram observadas em 14% 

dos pacientes que receberam temozolomida.  

  

Pacientes adultos com glioma maligno recorrente ou progressivo ou melanoma maligno:  
Em estudos clínicos, os eventos indesejáveis que ocorreram com maior frequência foram distúrbios gastrintestinais, 

principalmente náuseas (43%) e vômitos (36%). Foram, em geral, considerados de Grau 1 a 2 (leve a moderado) 
e tiveram resolução espontânea ou foram facilmente controlados com antieméticos de uso comum. A incidência 
de náuseas e vômitos graves foi de 4%. Mielossupressão grave, predominantemente trombocitopenia, foi o evento 
adverso limitante da dose e ocorreu em 9% do total de pacientes. Foram relatadas anemia, neutropenia, leucopenia, 
linfopenia e pancitopenia. Mielossupressão foi geralmente previsível e ocorreu mais frequentemente nos primeiros 
ciclos, com nível mais baixo de plaquetas e neutrófilos ocorrendo no final do ciclo (geralmente entre os dias 21 a 
28) e recuperação rápida (geralmente dentro de 1-2 semanas). Nenhuma evidência de mielossupressão cumulativa 
foi observada.  

  

Outras  reações  adversas  relatadas  com  frequência  incluíram  fadiga  (22%),  obstipação  (17%)  e  cefaleia  (14%). 

Também foram relatadas: anorexia (11%), diarreia (8%), erupção cutânea, febre, astenia e sonolência (6% cada 
um). Menos frequentes (2% a 5%) e em ordem decrescente de frequência: dor abdominal, dor, tontura, perda de 
peso, dispneia, alopecia, rigidez, prurido, mal-estar, dispepsia, alteração do paladar, parestesia e petéquias.  

  

Em uma análise farmacocinética de uma população de um estudo clínico, havia 101 mulheres e 169 homens para 

os quais estava disponível o nível mais baixo de contagem de neutrófilos e 110 mulheres e 174 homens para os 
quais estava disponível o nível mais baixo de contagem de plaquetas. No primeiro ciclo de terapia, houve índices 
mais elevados de neutropenia Grau 4 (CAN < 500 células/mcgL), 12%  versus 5%, e trombocitopenia (< 20.000 
células/mcgL), 9% versus 3%, em mulheres vs homens, respectivamente. Em dados envolvendo 400 indivíduos 
com glioma recorrente, a neutropenia Grau 4 ocorreu em 8% das mulheres vs 4% dos homens e a trombocitopenia 
Grau 4 em 8% das mulheres vs 3% dos homens no primeiro ciclo da terapia.  

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

Em um estudo envolvendo 288 indivíduos com glioblastoma multiforme recém-diagnosticado, a neutropenia Grau 

4 ocorreu em 3% das mulheres  vs 0% de homens e a trombocitopenia Grau 4 em 1% das mulheres  vs 0% dos 
homens no primeiro ciclo da terapia.  

  
  

Pós-comercialização de temozolomida  
Durante  a  comercialização  de  temozolomida,  foram  relatados  muito  raramente  casos  de  eritema  multiforme, 

necrólise  epidérmica  tóxica,  síndrome  de  Stevens-Johnson  e  reações  alérgicas,  incluindo  anafilaxia.  Casos  de 
hepatotoxicidade,  incluindo  elevações  de  enzimas  hepáticas,  hiperbilirrubinemia,  colestase  e  hepatite  foram 
relatados. Foi reportado muito raramente dano hepático, incluindo insuficiência hepática fatal (ver item 5.  

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).  
Foram reportados, casos raros de infecções oportunistas incluindo pneumonia por  Pneumocystis carinii (PCP) e 

infecções primárias e reativadas por citomegalovírus (CMV). Também foram reportados casos de reativação de 
infecção pelo vírus da hepatite B, incluindo alguns casos com desfechos fatais (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E 
PRECAUÇÕES). Casos de encefalite por herpes simplex, incluindo casos com desfechos fatais, também foram 
reportados.  Casos  de  pneumonite/pneumonite  intersticial  e  fibrose  pulmonar  foram  relatados  muito  raramente. 
Casos muito raros de síndrome mielodisplásica e malignidades secundárias, incluindo leucemia mielóide também 
foram observados. Pancitopenia prolongada, que pode resultar em anemia aplástica, foi relatada, e em alguns casos 
resultou em um desfecho fatal. Diabetes insípido também tem sido relatado.  

  

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.  

  

10. SUPERDOSE   
Doses  de  500,  750,  1.000  e  1.250  mg/m2  (dose  total  por  ciclo)  foram  avaliadas  clinicamente  em  pacientes.  A 

toxicidade hematológica foi dose-limitante e relatada em algumas doses; porém, espera-se que seja mais grave em 
doses mais elevadas. Foi administrada a um paciente uma superdose de 10.000 mg/dia em um único ciclo, durante 
5 dias, e os eventos adversos relatados foram: pancitopenia, pirexia, falência múltipla dos órgãos e óbito. Há relatos 
de  pacientes  que  foram  submetidos  a  mais  de  5  dias  de  tratamento  (acima  de  64  dias)  cujos  eventos  adversos 
relatados incluíram supressão da medula óssea, com ou sem infecção, que, em alguns casos, foi grave e prolongada, 
e resultou em óbito. Em caso de superdose, é necessária avaliação hematológica. Medidas de suporte devem ser 
providenciadas, se necessário.  

  

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.  

  

DIZERES LEGAIS  

  

M.S.: 1.0043.1275  
Farm. Resp. subst: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116  

  

Fabricado por:   
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi – SP  

  

Registrado por:  
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.  
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP   
CNPJ: 61.190.096/0001-92  
Indústria Brasileira  

  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.   

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temozolomida_Cap_Dura_VPS_V1 

  

VERSÃO 01 - Esta versão altera a VERSÃO 00  

 

  

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 08/02/2021.  
 

     

         

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Histórico de Alterações da Bula  

  

Dados da submissão eletrônica  

Dados da petição / notificação que altera bula  

Dados das alterações de bulas  

Data do 

expediente  

  

N° 

expediente  

  

Assunto  

  

Data do 

expediente  

  

N° 

expediente  

  

Assunto  

  

Data da 

aprovação  

  

Itens de bula  

  

Versões  

(VP/VPS)  

  

Apresentações 

relacionadas  

  

20/08/2019    2015187190 Inclusão Inicial de  

Texto de Bula - 

RDC 60/12  

-  

-  

-  

-  

-  

VP/VPS  

5 mg, 20 mg, 100 mg, 140 

mg, 180 mg e 250 mg  

 

Não aplicável 

 

Não 

aplicável 

10452 - 

GENÉRICO - 

Notificação de 

Alteração de 

Texto de Bula – 

RDC 60/12 

 

Não 

aplicável 

 

Não 

aplicável 

 

Não aplicável 

 

Não aplicável 

 

9. Reações Adversas 

 

VPS 

 

5 mg, 20 mg, 100 mg, 140 

mg, 180 mg e 250 mg